Maxx 3

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<Maxx Lancaster> *Maxx vibrava a cada golpe dado pelo espadachim. Seria a segunda maior vibração do confronto, se Maxx não ficasse surpreso e boquiaberto quando o homem conseguiu derrubar a espada do seu adversário. Um movimento impressionante. Com aquele golpe o homem tinha ganhado a admiração dele. O respeito já tinha pelo simples fato de querer lutar no lugar de Maxx e mais ainda, iria lutar duas vezes. Isso não era para qualquer um e Maxx sabia que não necessário só habilidade para aceitar um desafio daqueles. A segunda luta deixou Maxx mais tenso, pedindo pela a vitória do seu represente várias vezes, sempre que se preparava para fazer um golpe, ficou quase mudo quando viu que ele estava sendo mais acertado que o contrário, mas logo ele iniciou uma sequência de bons ataques, e no último, Maxx perdeu a compostura, ignorando a presença de nobres e outras pessoas importantes ali, com um grito de comemoração, levantou-se de onde estava sentado, gritando ao mesmo que tempo que em um pulo socava o ar, e em seguida um abraço apertado em Kall. Com a adrenalina, Maxx ficou alguns minutos em pé, observando tudo, como se ainda não tivesse a certeza que iria ficar vivo e ainda estava livre de seus crimes, isso era praticamente perfeito. Somente quando a adrenalina baixou que conseguiu se sentar de novo* <Narradora> Kall fora abraçado por Maxx e poucas vezes o garoto sentiu o garoto fazer tanta força, ainda mais num gesto de afeto, estralando as costas do menino tamanha a força empregada. Kall, depois de ter desmaiado, não acreditava no que havia acontecido, o espadachim havia vencido. Assim, ele e Maxx estavam livres de seus crimes e mesmo com os olhares frios dos homens Kastark, do outro lado do salão, eles comemorava com o garoto, sem nenhuma vergonha de estar diante de um salão de batalhas da casa Bolton. Lorde Roose, ao longe, parecia não ligar para a exultação dos meninos e assim que os guardas foram se realinhando, os meninos foram voltando ao normal.... Foi do altar de batalha que Lorde Roose Bolton fez um discurso breve, retirando formalmente os crimes dos jovens, já que ele tinha este poder diante das leis que foram cumpridas. O espadachim, que lutara pela vida dos meninos, havia sobrevivido, mas precisava agora de cuidados emergenciais. Assim que o discurso acabou, os Kastark se retiraram, assim como a maioria dos convidados da disputa. Kall e Maxx foram enviados, ambos, para seus respectivos lugares e, voltando para o celeiro, acompanhado de um guarda, o garoto percebeu uma sensação nova dentro dele. Parecia que o destino havia lhe livrado, finalmente, daquele peso enorme de ter cometido um ato impensado, em legítima defesa. Lua parecia feliz ao ver seu dono e tudo parecia estar melhorando na vida do garoto. <Maxx Lancaster> *Maxx realmente estava feliz, pela primeira vez a sensação de estar ali por que queria, fazendo as coisas que ele gostava, sem ser obrigado a matar e torturar as pessoas, apesar de passar na sua cabeça por um momento, que a sua retribuição do grande favor que Roose Bolton tinha feito até agora iria passar por isso, Maxx não queria pensar nesse assunto por enquanto. Pensar no que iria comer em cerca de 10 minutos era muito melhor. Maxx brincou um pouco com Lua, mas não por muito tempo, ou pelo menos não proporcional ao quanto estava feliz. Se apressou em pegar a sua loba, encher outra bolsa de palha, para se aquecer e ter mais conforto, avisou ao guarda que pedisse para que lhe servissem no depósito, e para lá Maxx partiu. Queria acostumar de qualquer jeito Noite com usa presença e de sua loba, e se fosse para comemorar algo, que fosse também com o seu novo animal.


<Narradora> O garoto talvez tenha tido uma das melhores refeições de sua vida e estava com todo fôlego, como se sua vida tivesse engrandecido de alguma forma e suas energias não acabassem com facilidade. Indo até onde o Shadowcat estava, Maxx nem precisou de permissão para ter o portão aberto e, quando se deparou com o animal, percebeu que ele parecia respeitá-lo mais, de alguma forma. Maxx tinha consciência de que a sensibilidade dos animais era infinitamente maiores do que as dos homens e sentia que "Noite" percebia seu estado. Maxx não teve trabalho algum para fazê-lo sentar e correr... saltar e atacar e, impressionantemente, não precisou de nenhum esforço para fazer seus animais interagirem. Lua também venceu seu desafio de se livrar da corrente e tudo parecia dar certo naquele dia. Maxx sentia que o destino lhe sorria pela primeira vez e que ele poderia ter um descanso tranquilo ao lado dos dois animais. O garoto teve sonhos com uma ave, na verdade uma água, como ele queria. Imaginou como seria interessante ter a precisão daquele olhar a sua volta, do faro incrível de Lua e do poder de ataque de Noite. Ele se via enfrentando homens duros, que queriam algo que era dele, mas nos sonhos as coisas não ficavam tão claras... Maxx não acordou durante a noite e nem despertou repentinamente depois de um golpe inimigo em seus devaneios... ele acordou no outro dia, mais disposto do que nunca e o homem que sempre trazia comida a ele e a Lua, dessa vez tinha uma lebre nas mãos... ele esperou Maxx vir até ele... <Maxx Lancaster> *Maxx se aproximou do homem. Mais disposto, mas ainda sim sonolento, estranhou o fato de ser somente uma lebre, aquilo não mataria a fome de nenhum dos três caso fosse necessário dividir, mas Maxx aceitou de bom grado. Talvez ainda contagiado pelo sonho com o animal, pensar em voar era algo fantástico, mas impossível. Mas ter um animal que voasse ao seu lado, seria como sentir o gosto de algo impossível de realizar. Maxx pegou a lebre, a segurando penas patas traseiras, de cabeça para baixo, para que não fosse arranhado ou ela conseguisse escapar, e falando com uma felicidade fora do comum, disse ao homem* --Não sei se uma lebre seria o suficiente. Eu ficaria feliz com um animal maior. Que pudesse dividir entre os três...*Maxx falou para o homem e ficou pensativo, pensando em qual animal poderia servir para o feito* <Narradora> Maxx mal terminara sua sentença e viu algo que o desagradou, que não estava na mão do homem mas sim ao seu lado. Enquanto o garoto segurava a lebre, o portão foi aberto somente para que aquele homem empurrasse para dentro um saco ensanguentado. Maxx soube na hora do que se tratava e o cheio de carne fresca lhe fez ter um pouco de náuseas, não que ele tivesse um mal estar com isso, mas porque se recordou de que já havia feito aquilo, um dia. Depois, de maneira natural, o homem disse: -- A lebre é para você, garoto. Se virando de costas e deixando que o portão fosse fechado. Mesmo com todo aquele ar agressivo, a felicidade que Maxx sentira pelos últimos resultados o deixaram mais tranquilo... cabia a ele agora alimentar seus dois animais selvagens, que vinham calmamente.... passo ante passo, na direção do garoto, perto do saco ensanguentado, agora.


<Maxx Lancaster> --Droga... *Maxx queria um animal grande o suficiente para fazer os dois comerem juntos, mas não imaginou que seria um ser humano. Para eles não iria fazer muita diferença, mas parecia que a morte e o sangue humano tinha um cheiro diferente, muito pior que o de um animal. Maxx tampou o nariz e saiu de perto, respirando ar puro durante algum tempo, antes de prender todo ar que conseguiu, para poder chegar perto do homem morto sem se enjoar de novo. Rapidamente pegou a ponta do saco como se o fosse virar de cabeça para baixo, o puxou para cima para que o homem caísse. E deixou ele lá, saiu de perto rapidamente se sentando em um lugar afastado. Precisou de alguns minutos para esquecer o cheiro. Precisou também matar a lebre. Coisa que fazia quando caçava. Com a faca um golpe rápido em seu pescoço, para depois começar a "descasca-la", tirando o seu pelo. Mesmo para a Maxx não era algo agradável de fazer, mas evitou olhar para trás para não ver seus animais comendo tripas humanas* <Narradora> Os animais ficaram satisfeitos com a farta refeição e Maxx pode ver que os dois estavam bem. Em seguida, ele gastou seu tempo para se alimentar, da maneira que costumava fazer quando precisava sobreviver. O garoto então voltou a treinar "noite" e "lua" a qual já dominava quase todos os seus comandos e foi então que Maxx notou que ela não era um lobo tão comum assim. Seu pelo começava a ganhar um tom de azul incrivelmente bonito e ela agora apresentava uma pinta branca na cabeça, algo como um losango branco, onde o pelo parecia ser mais rígido ali. Maxx foi notando aquela diferença durante aquele dia, que terminou logo e mais alguns que se seguiram, com ele se esforçando ao máximo para deixar aqueles animais bem treinados. Lord Roose Bolton pareceu esquecer do garoto durante esse tempo e Maxx notou um crescimento de sua loba que jamais imaginara que pudesse acontecer. Assim, depois de alguns dias, já de volta ao celeiro, onde "noite" já ficava mais livre para se locomover, embora sempre vigiado pelos guardas armados, Maxx recebeu a visita de Kall, que parecia querer lhe trazer uma notícia. ** NPC: <Kall Ryswell> -- Acorde Maxx! E ele falou de fora do celeiro, pois o shadowcat ainda não tinha-o conhecido. O sol nem havia raiado ainda. -- Recebi uma mensagem da torre da fortaleza... partiremos amanhã para o oeste. Partiremos Maxx! E no instante seguinte, ele ficou um pouco menos contente. -- Claro que não... definitivamente... mas já estou feliz por sair um pouco... olhe, encontrei um livro que fala de venenos, mas como estava em outro idioma, eu transcrevi algumas coisas para você ir lendo... E ele retira um rolo de pergaminho, mas espera que Maxx cuide para que "Noite" não avance nele. <Maxx Lancaster> *Maxx acordava esfregando os olhos. Na verdade demorou a perceber que ele estava com medo de Noite. Assim que percebeu, Maxx olhou procurando por Lua e por ele, lhe chamou e assoviou duas vezes, batendo no chão ao seu lado para que ele deitasse ali. Maxx sonolento nem se levantou da cama de palha que ele estava deitado, permanecendo sentado, com as pernas esticadas e os braços para trás, apoiando as costas, pelo sono que estava não se mostrou muito empolgado, mas sim curioso* --Entra Kall. E me conta. Lord Bolton tinha me dito que iríamos. Mas não sei o que vamos fazer.


** NPC: <Kall Ryswell> Ele tentou não demonstrar medo, pois parecia que a cada passo lento, o shadowcat rosnava para ele, mas ante ao comando de Maxx, o animal foi para seu canto, roer um osso enorme que lá havia, se deliciando com ele. Lua era mais afetiva com Kall, embora ela tivesse crescido muito nesse pouco tempo, algo que ambos não esperavam. A loba realmente parecia um animal diferente agora e Kall até esqueceu de conversar com Maxx para admirá-la um pouco. Assim que percebeu que estava perdendo tempo, ele disse. -- Ah.. sim, claro... Lorde Roose pretende nos levar à Sea Dragon Point. Acho que pegaremos um barco para uma região bem perigosa... mas estou confiante... seus animais parecem estar muito bem treinados. E ele esboçou um sorriso, voltando a admirar Lua, mas perdeu o sorriso quando Noite o encarou e mordeu o osso enquanto fazia isso, arrancando parte deste para mastigar. <Maxx Lancaster> --Nós vamos de barco? Nunca andei de barco... *Maxx comentava, ainda sonolento, logo notava que Noite não estava sendo amigável com Kall, o que não era de agrado de Maxx, mas também ele não poderia exigir muito dele. Maxx pegou o pergaminho de Kall, deu uma lida por cima apenas para saber se era muito difícil ou extremamente difícil o que Maxx tinha inventado de aprender. Maxx o enrolou novamente e o guardou junto com outros pertences seus* --Sea Dragon Point...é..foi esse nome mesmo que ele me falou. Não me disse como é e nem o que vamos fazer lá Kall. Isso era uma das coisas que eu queria te perguntar. *Maxx falou em seguida dava um bocejo ao mesmo tempo que se espreguiçava, sinal de que estava despertando, mudou a posição, ficando sentado e abraçando os joelhos, se aquecendo mais dessa forma, mais desperto ele aproveitou para chamar Noite* --Noite.Vem. ** NPC: <Kall Ryswell> Kall ficou branco, depois amarelo e depois voltou a sua cor original quando Maxx chamou o Shadowcat para junto deles. Noite largou o osso e veio, espreitando Kall com seus olhos amarelos, ofensivos e estidiosos, analisando as reações do garoto que tentava evitar sequer fitar o animal. Antes disso, Maxx tinha lido por cima o pergaminho e não entendido quase nada. Teria de se emprenhar de verdade para conseguir aprender alguma coisa e, se tivesse tempo para se dedicar àquilo. No tempo que Noite ainda estava mais longe, Kall comentou. -Bem é... sim... vamos de barco, mas só quando chegarmos lá... será uma longa jornada até o porto... porque precisa chamá-lo, Maxx...?E acrescentou. -- a companhia de Lua já está ótima... <Maxx Lancaster> --Preciso que ele se acostume a ver pessoas. Não sei se ele vai gostar de andar de barco. Então, acho que preciso torna-lo menos...assassino. *Maxx comentava demorando para achar a palavra certa, na verdade não achou, essa provavelmente iria assustar Kall, mais ainda. Maxx fez um carinho na cabeça de Noite, esperando ele relaxar para então pedir a Kall* --Acha que consegue fazer carinho nele? *Maxx falava como se fosse algo simples, continuando a alisar seu Shadowcat, deixando que Kall brincasse com Lua, e continuava a conversar* -A Lua tá diferente. Ela tá ficando azul. Já ouviu falar nisso Kall? Lobos azuis. E ela tem alguma coisa na teste, não sei se é uma cicatriz. Mas é alguma marca...


** NPC: <Kall Ryswell> Ante a primeira pergunta, Kall engoliu a seco, não respondendo nem que sim e nem que não, deixand Maxx ter a impressão de que ele não se arriscaria tão cedo a passar a mão no shadowcat. Em seguida, quando a coloração de Lua foi mencionada, bem como a marca que era agora bem vista na testa, ele comentou. -Ela está diferente mesmo... ainda não sei sobre lobos tão azulados assim, somente uma coloração azul cinzenta, talvez... mas não desse jeito. Ela parece tão luminosa... bonita... E enquanto falava de Lua, olhando para a loba, nem reparou que Noite o encarava bem de perto. Kall pareceu sentiu seu coração no pescoço, pois sentiu dificuldades de respirar... não disse uma palavra e nem piscava, mas o animal não fez nada e, depois de girar em torno de Maxx, ele sentou-se ao lado do garoto, demonstrando, com o olhar e com a cauda, estar em alerta. <Maxx Lancaster> --É verdade. Ela está muito bonita... *Maxx ria um pouco do medo de Kall. Por mais que Noite parecesse sempre tão desafiador. Ele tinha um olhar de fato de dar medo, mas a cena não deixava de ser engraçada. Maxx brincava agora com Lua, deixando que ela mordesse fraquinho o seu punho. Maxx com o outro braço puxou Kall para baixo para poder sussurrar e ele continuar lhe escutando* - Me veio a cabeça aquele portão. Na verdade o que tem atrás da montanha. Aqui é maior local perto da montanha, tem tantos livros, será que nenhum falam disso, ou como atravessar aquilo? ** NPC: <Kall Ryswell> Kall ponderou a situação, mais aliviado pelo animal ter se afastado dele e por Maxx ter rido da situação, o que deixou o ar mais descontraído. Kall pensou um pouco sobre as palavras de Maxx e disse: -- Bom, eu achei que jamais voltaríamos lá.. sabe... aquelas aranhas... Ele pareceu se recordar do pesadelo daquele dia... foi uma adrenalina que Kall parecia querer esquecer. -- Maxx, aquele é o local mais perigoso que eu já estive... tirando é claro, a sala de tortura... E essa última parte ele disse num sussurro, completando. -- Não acho prudente que voltemos lá... temo... pelos antigos, Maxx, aquele lugar era terrivelmente perigoso! E nessa parte, até os vigias ouviram, voltando a atenção aos meninos, onde Kall teve de mudar o tom. -- Mas posso pesquisar, agora que disse... não havia pensado nessa possibilidade... <Maxx Lancaster> --Quando eu voltar lá vai ser para passar por aquele portão de qualquer jeite. Com algumas pessoas podemos fazer as aranhas fugirem. Me lembro que elas tem medo de fogo...ah.. *Maxx dava um tapa na sua testa, fraco, ele tinha se lembrado de uma coisa, bem portante na verdade* Você se lembra que me disse que iria ver se dava pra fazer modelos de armadura para Lua. Acho que não irão ficar prontas para amanhã certo? *Maxx falava tranquilamente, nas verdade ainda tinha um pingo de esperança que sim, seria útil para o que quer que fosse fazer em Sea Dragon Point. Tornaria seu animal menos vulnerável*


Kall sorriu ante a última pergunta de Maxx e explicou que esse era um dos motivos pelo que veio conversar com o garoto. Durante todo esse tempo, Kall disse ter conversado bastante com os senhores da fortaleza, tentando convencê-los de que Lua era tão importante quanto Maxx, nos propósitos que eles tinham. Se luta pudesse ser protegida de alguma forma que ela não perdesse sua mobilidade, já seria de grande valia. Kall também acrescentou que a Armadura já estava pronta, mas que ele não tinha autorização para trazê-la. Ele avisou que, de acordo com esses dias que se passaram, os homens fizeram ajustes nela e, talvez esta noite ainda, trariam para que Maxx a pusesse em sua Loba. Quando ao Shadowcat, sua proteção ainda estava sendo providenciada, não tento ainda material para se adequar perfeitmamente a criatura. Kall conversou bastante com Maxx sobre a ida até as minas esquecidas e sobre aquele imenso portão metálico dentro dela... prometendo que iria estudar sobre ele o quanto pudesse, embora revelasse a Maxx que aquilo deveria ser um segredo no norte. Assim, depois da conversa e com o sol já raiando, Kall se despediu dos três e prometeu estar bem até o dia seguinte. Foi então que água e comida foram sendo trazidas pelo menos homem, que agora usava um carrinho para transportar tudo, já que agora, Noite fazia parte do ambiente que Maxx aprendera a conviver. <Maxx Lancaster> *Maxx agradecia a Kall e se despedia. Havia lhe tomado algumas horas de sono, mas valeu apenas. O tempo que tinha para conversar com seu amigo sempre era útil. Maxx iria perguntar quando iria partir para o porto ao guarda, mas depois de Lorde Roose lhe dizer que por causa de sua língua sua vida foi posta a julgamento, decidiu escolher melhor onde falar cada coisa, já que não sabia a importância do que iria fazer. Maxx agradeceu ao homem serviu seus animais e pegou a sua parte para comer e matar a sua sede. Maxx ainda precisava limpar o local. Talvez pela ansiosidade da viagem, e também para poupar os dois, resolveu não treina-los. Os deixou descansar do desjejum enquanto Maxx tentava se concentrar na leitura do pergaminho, enquanto aguardava a visita do Lord Bolton e talvez do homem que fosse aprontar a armadura de Lua* <Narradora> O garoto passou o tempo necessário para comer, ler um pouco, fazer sua higiene, cuidar dos animais e limpar o local, algo que já começava a lhe consumir bastante, deixando-o cansado. Nos dias em que treinava o shadowcat era que Maxx ficava ainda mais exausto, tendo cada vez mais que ponderar esses momentos para não sucumbir de vez ao cansaço. Depois que a tarde passou, voanto feito um falcão das terras do céu, o Lorde Roose foi se aproximando, juntamente de um homem forte e careca, que trazia o que parecia ser a armadura de lua. Assim que eles se aproximaram, o Lorde Bolton indicou que o homem deveria entregar a peça a Maxx, para que o garoto colocasse nela, de maneira mais adequada. Obedecendo o lorde, o homem entregou as tiras de couro com proteção maleável, tendo nos entremeios de tecido e algodão, tiras finas metálicas, para proteger o dorso. No pescoço a proteção era mais parcial, para permitir que ela ainda mantesse total mobilidade, assim como nas patas, deixando as dobras livres para um movimento completo. Quando terminou, Maxx pareceu satisfeito em como Lua estava agora, tão imponente que Noite resmungou, lá de longe, como se ele reprovasse aquela proteção. Depois de todo o trabalho, Lorde Roose Bolton, comunicou.


** NPC: <Roose Bolton> -- Espero que os animais estejam prontos para amanhã. Partiremos bem cedo e não quero demoras ou atrasos. E Maxx notou que ele não demonstrava preocupação alguma se os animais fossem se manter tranquilos com a companhia dos homens. -- Iremos em comitiva simples, poucos homens, você e seu amigo, mais os dois animais. Sei que demonstrou interesse em ter um animal que pudesse voar, mas se atenha a estes. Meus guardas já relatam sobre sua fadiga... deixe que estes fiquem prontos o suficiente para não lhe exigir tantos treinos. Daí sim, pensaremos num próximo. E depois das ordens, ele se virou, deixando Maxx e seus animais selvagens no local, sendo que o shadowcat parecia querer estranhar Lua. Todos partiriam no dia seguinte, certamente para um local perigoso... conhecendo como conhecia os Boltons, Maxx sabia que sua vida e a de seus animais estariam em risco.... Maxx sentiu novamente sua mente trabalhar e um receio repentino começou a tomar conta do garoto... Era uma viagem perigosa, para os propósitos da fortaleza... Seus dias de tranquilidade acabavam de terminar. <Maxx Lancaster> *A viagem realmente seria perigosa, mas Maxx agora tinha uma grande dívida com os Boltons. E ele estava disposto a paga-la. Sem Myrela ele tinha casa, comida e proteção. Coisas que Maxx passou sua vida lutando para ter, e provavelmente iria morrer sem ter isso garantido e sem a mesma qualidade que tinha naquela fortaleza. Maxx resolveu tirar o dia para descansar, e acostumar noite com a presença de humanos. Esperou Roose sair, enquanto tentava voltar se concentrar na leitura, mas acaba a maior parte do tempo imaginando como seria a viagem e o local para onde iriam, e principalmente o que Maxx iria fazer lá. Maxx ficou lendo, esperando que Noite se acostumasse com a presença de Lua com a armadura. Foi quando o chamou, junto a Lua para caminhar, não era bem um exercício, tanto que Maxx levava o pergaminho para ler enquanto andava. E apenas caminhava um pouco com Noite, passando pelos soldados e fazendo com que o animal se acostumasse com eles* <Narradora> O Shadowcat era um esplêndido animal, mas o que tinha de beleza, também tinha de orgulho. Por mais que Maxx utilizasse seu melhor treinamento, tanto ele não tolerava coleira quanto não fazia questão de se acostumar com os guardas, sempre lançando seu olhar felino de assassino de prontidão, como se qualquer descuido fosse crucial para ele atacar a jugular de um deles. Maxx fez seu passeio de rotina com os dois animais e sua loba, Lua, estava começando a se adaptar bem com aquela armadura, feita especialmente para ela. Depois de todo o treinamento simples, todos voltaram ao celeiro na hora da refeição e Kall acabou não vindo durante a noite, de certo porque deveria ter tido algum imprevisto. Então, Maxx se pôs a descansar, já que teria um longo dia pela frente... Foi de madrugada que os cavalos fizeram o shadowcat acordar Maxx com seus rosnados altos, seguido pelos movimentos de sua loba. O garoto percebeu que os homens não só lhe trouxeram montaria, mas também uma roupa mais pesada de inverno, bem como equipamentos de viagem, como cordas, mochila, cantil, ração, e um saco de dormir, todos presos ao alforje do cavalo. Lorde Roose Bolton explicou que todos comeriam no caminho e que deveriam partir logo. Kall parecia animado, em seu cavalo, junto de mais quatro homens fortemente equipados.


<Maxx Lancaster> *Maxx se aproximava do cavalo, montar era divertido para o garoto, apesar de quase ter sido morto na última vez. Ele se aproximou do reservado para si e lhe deu um tapa com pouco força no couro, como se tivesse cumprimentando sua montaria. Maxx prestou atenção nas instruções de Roose, apesar de ainda estar sonolento, fazia todo o esforço possível para parecer que não. Maxx pegou também o equipamento que costumava usar normalmente, sua faca e seu arco. Carregando-os consigo. Antes de subir cumprimentava Kall, e após estar em cima de sua montaria ele ficava olhando para Noite e Lua, imaginando que os cavalos não seguiriam a ritmo completamente acelerado para não cansar, mas ficava imaginando se os dois conseguiriam seguir junto do grupo sem se cansar* ** NPC: <Roose Bolton> Depois que Maxx subiu em seu cavalo e os animais se posicionaram atrás da comitiva, Roose falou: -- Seguiremos na direção de Holdfast, tendo uma longa jornada pela frente. Quero que todos se mantenham juntos na marcha, sem exigir tanto dos animais. Quero concentração absoluta, pois ainda estamos sob vigília dos últimos acontecimentos. Garoto... E nessa hora ele olhou diretamente para Maxx. -- Comande seus animais para que nos ajudem com possíveis ameaças, já que eles podem farejar a grandes distâncias... teremos de cortar caminho pela Wolfswood e acho que eles serão cruciais nesta etapa... E voltando sua voz, agora para todos, ele disse: -- Quero que façam uma corredor para que os dois jovens permaneçam seguros. Que a viagem longa não nos traga a visita da morte. <Narradora> A partida da fortaleza de Dreadfort foi calma e muitas pessoas faziam reverência ao Lord Bolton, assim que este cruzava o caminho delas, junto da comitiva. Ao saírem pelos portões do oeste, seguiram pelas planícies de Sheepshead Hills na direção do grande rio. A viagem teve duas paradas, até o grande descanso, quando os homens desmontaram dos cavalos e os permitiram descansar junto a grama branca do norte, queimada pela neve. Maxx e Kall dormiriam na mesma barraca e os animais davam certo trabalho ao garoto, devido ao Bolton ter trazido apenas lebres para que eles comessem. O garoto começou a notar que o Shadowcat parecia farto deste animal, sabendo disto apenas no momento que viu que ele não perseguiu sua presa. Lorde Roose Bolton pareceu um tanto curioso com o comportamento do animal, indagando à Maxx se estava tudo bem. Em contrapartida, Lua esbanjava felicidade com sua comida, capturada viva. Kall parecia querer que Maxx aprendesse alguma coisa com o pergaminho que ele teve imensa dificuldade para transcrever, mas o garoto agora tinha de decidir entre tantas coisas para priorizar... Era de noite e todos já estavam recolhidos em suas barracas, com exceção dos homens que faziam turnos de vigília e o animal de Maxx ainda nem sequer tinha comido algo, rosnando na direção de um dos homens e agora parecendo mais agressivo.


<Maxx Lancaster> *Maxx sabia que essa seria uma das partes mais complicadas da viagem: Tratar dos seus animais. Em especial Noite. Maldita hora para ele enjoar de lebre. Logo quando só tinham lebres. Maxx pensou em deixar o animal com fome, mas isso poderia torna-lo ainda mais agressivo, o que não era bom. O garoto se levantou saindo de sua barraca, avisando a Kall que logo voltaria e chamando Lua e Noite para ficar junto dele, se ele aproximou de um dos guardas, como quem não quisesse nada, o observando em uma vigília, imaginando que se não fosse os animais, uma flecha de algum lugar poderia acabar com a viagem, após chegar perto, fez algum barulho para que o homem lhe notasse e então perguntou* --Sabe quanto tempo mais teremos de descanso? Se tiver algum tempo, gostaria que avisasse para Lorde Bolton que irei sair para caçar. Noite rejeitou a comida... <Narradora> O guarda pareceu não gostar da ideia, mas Maxx sabia que ele era importante na viagem, do contrário ficaria na fortaleza, como sempre, mantendo o treinamento. Porém, antes mesmo que o guarda pudesse sequer se levantar de sua posição de Vigia, Noite disparou na direção da planície, sem nenhuma cerimônia e, devido a sua cor de pele, sua furtividade o fez desaparecer na paisagem. O homem pareceu apreensivo quanto aquela situação e foi avisar Lorde Roose, pedindo que Maxx aguardasse. Lua se aproximou do garoto, como se já soubesse que ela seria necessária... Só depois de um tempo que o homem voltou, um tanto quanto chateado, pois teria de ir de escolta para Maxx ... <Maxx Lancaster> --Droga... *Maxx não fez questão nenhuma de esconder a sua decepção. Assim que recebeu a autorização ele partiu em velocidade na direção da barraca, pegando o seu arco e sua faca, falou para Kall, caso ainda estivesse acordado que iria sair, mas voltava logo. Maxx então chamava Lua, apesar de viver pouco tempo livre, onde teria tempo e naturalmente iria aprender a caçar e seguir rastros, sabia que ela seria útil. Maxx precisou também de uma tocha, caçar Noite no escuro seria algo praticamente impossível, se não tivesse nenhuma acesa, iria ter que gastar um tempo preparando uma. Um pouco envergonhado e decepcionado por não conseguir controlar o próprio animal, Maxx não falava nada, apenas seguia por onde Noite tinha ido. Pela sua velocidade, provavelmente teria deixado marcar no chão, que Maxx fez questão de encontrar para só depois partir em velocidade* <Narradora> A "caça ao Noite" foi difícil, no começo, mas combinando o faro de Lua com o rastreio de Maxx, eles conseguiram seguir o rastro do animal pela imensidão das planícies. O escuro apenas cortado pelas tochas dos dois, dificultava muito a visibilidade e Maxx Lancaster tinha plena convicção de que, se seu animal quisesse, ele fugiria para sempre deles, devido a sua imensa furtividade. Porém, muito mais adiante deles, o garoto ouviu um baixo rosnado, denotando que o animal poderia estar lá... foi então que, depois deles seguirem naquela direção, utilizando dos mesmos artifícios de rastreamento e faro da loba de Maxx, eles viram o Shadowcat a distância, próximo de algumas ovelhas dilaceradas... porém, antes que o garoto pensasse em repreende-lo, de alguma forma, ele notou que a grama tinha uma imensa falha, numa extensa trajetória... foi então que o Homem que acompanhava o garoto deu mais alguns passos adiante, e pela luz da tocha dele, Maxx viu uma imensa abertura no chão, medindo quase dois metros de diâmetro...


<Maxx Lancaster> -Pelos deuses..O que é isso? *Maxx falava baixo, mas silêncio da noite, poderia facilmente ser ouvido, se esquecendo até da raiva que estava de Noite*. O buraco dava um certo medo a Maxx, só de pensar no que poderia ter feito aquilo, talvez não fosse nada e ele já estivesse ali a bastante tempo, sendo uma deformação inexplicável do terreno, como montanhas só que ao contrário. Maxx pegou um pedaço de galho ou qualquer coisa que pegue fogo rápido para poder ascende-lo, se aproximou cuidadosamente daquela coisa estranha, receoso por algo sair em velocidade e lhe puxar ou alguma outra coisa. Apenas o suficiente para ver a parte de dentro, e arremessar o galho flamejante para facilitar a visão do que tinha por dentro* <Narradora> Maxx jogou o graveto flamejante ali e viu a extensão da cratera, que não somente espiralava para baixo e diagonal, mas tinha marcas distintas, como se algo tivesse pontilhado a terra várias vezes. A luz fez com que ele visse o rastro de sangue que, o que fez aquilo, deixou e depois de alguns segundos, ele sentiu um tremor vindo debaixo da terra. Temeroso, o homem pediu que eles voltassem imediatamente ao acampamento, mas era tarde demais... entrepondo-se no caminho deles, depois do chão parecer que iria ceder, totalmente, um enorme buraco surgiu em meio a neve, revelando uma criatura centopliada de patas de inseto gigante, com um dorso inteiramente reptitiliano, mas com escamas azuladas metálicas, ao invés de um couro comum. Porém, o mair aterrador, era a cabeça, totalmente insetóide, com quatro pinças de besouro gigantes e cerrilhadas, tendo ao menos quatro olhos visíveis e vermelhos. A pele metálica azulada se mesclava a cor do ambiente, tornando-a mais escura e só então, quando ele abriu suas garras na mandíbula, é que se pode ver a abertura imensa que ela possuía, podendo engolir, facilmente, qualquer um dos presentes ali, com exceção do cavalo, num único bote. Somente quando ela se posicionou de forma serpêntica diante deles, tendo patas de pinças maiores na dianteira, é que uma membrana que ia da lateral da cabeça até parte do corpo, ficou aberta e eriçada, de maneira a fornecer imensa proteção para aquela região... Em meio aos rosnados corajosos de Noite, Maxx e o guerreiro ao seu lado, começaram a imaginar que estavam imersos num pesadelo... o mais terrível deles... <Maxx Lancaster> *Maxx até que tentou sair dali. Andou de costas com passos largos para trás, enquanto o tremor ia aumentando ele até se virou para correr, mais a criatura saindo da toca lhe fez para, o medo se juntou ao terreno acidentado e a já falta de equilíbrio pelos tremores e Maxx tropeçou nas própria pernas, sua agilidade ao menos lhe fizeram girar o corpo e cair de bunda, de frente para a criatura, com o seu arco caído no chão, entre as suas duas pernas. E Maxx ficou algum tempo paralisado, imaginando qual das mil formas aquela criatura iria usar para lhe matar, olhando para Lua e pensando o mesmo. Foi quando viu Noite o avançando para lhe proteger, parecia que todo aquele orgulho e instinto assassino dentro dele tinha um lado bom, e aquilo de certa forma inspirou o garoto, mesmo que não o livrando por completo do pavor. Maxx conseguiu se levantar, pegando o seu arco consigo, ele ergueu os braços o balançando acima da cabeça chamando a atenção da criatura, e em uma ideia completamente maluca, ele pensou e falou rápido, sem dar tempo de se questionar se estava certo ou errado* --Corre comigo! *Então Maxx começou a correr, se afastando e ao mesmo tempo circulando a criatura, ficando sempre entre ela e o escudo do guarda, tentando a deixar de costas para Lua e Noite, dando de vez em quando alguns gritos para chamar sua atenção, enquanto carregava uma flecha para usar no seu arco*


<Narradora> Maxx fez o que tinha de fazer, que era distrair a criatura para que os animais conseguissem uma boa posição para o ataque e ante a grandeza da aberração, o guarda tremia, assim como o garoto... Logo no primeiro ataque, Maxx viu-a mergulhar sobre seu aliado e o prender com suas garras mortíferas, fazendo-o gritar de dor como nunca viu antes alguém o fazer. Tentando não se preocupar com isso, Maxx flexionou os joelhos, esperando mais reações, enquanto fazia tenção na corda de seu arco, achando uma boa mira para atingi-la em cheio. A criatura se movia de forma serpentica na neve e suas muitas pinças em forma de patas davam uma mobilidade incrível para ela. O garoto notou, em meio ao desespero do homem que as membranas metálicas de seu dorso ficaram avermelhadas e antes que o shadowcat pudesse saltar sobre ela, o dorso dela se moveu, tentando atingir o felino, mas devido a alta agilidade da criatura, ele conseguiu escapar do ataque, correndo pelo corpo do monstro abissal e mordendo uma região menos protegida daquela pele de inseto gigante ... Lua também tentou fazer seu ataque, mas ela não escapou do movimento do dorso espinhoso e sentiu o ferimento, ficando um pouco lenta... Maxx suspeitou de veneno, mas não podia fazer muita coisa, a não ser se mover mais próximo do acampamento e atacar a criatura, tentando fazer com que ela soltasse o guerreiro... mas mesmo o tiro certeiro, perfurando parcialmente a pele rígida e metálica da criatura não foi suficiente para, no instante seguinte, ela dividir ao meio o homem e engolir a metade de cima deste, emitindo um som hediondo na sequência, causando arrepios de medo no garoto. Os ataques se mantinham coordenados e noite tentava se manter sobre a criatura o máximo que conseguia, enquanto esta tentava atingir Maxx com um ataque certeiro, mas por três vezes o jovem conseguiu se esquivar. A vida de Maxx corria diante de seus olhos, em meio a ataques com flechas, gritos e suor, além de desespero intenso. O shadowcat ainda buscava se posicionar no dorso réptil e insetóide da criatura, usando o máximo de sua agilidade para conseguir morder sempre no mesmo ponto, até que conseguiu arrancar sangue da criatura. Lua também achou um espaço no corpo do monstro em que pudesse cravar suas garras e dentes, evitando os ataques do dorso espinhosos e, quando Maxx achava que estava começando a ser eficientes, a cauda espinhosa da criatura emergiu da neve e atacou de maneira crítica sua loba, que rolou na grama branca, sentindo todo os ferimentos que possuía. Para a sorte dela, eles haviam colocado uma armadura para a loba, embora ela não fosse durar mais tempo, se fosse atingida mais uma vez. Noite era o que mais agredia a criatura, conseguindo se manter sobre ela e machucá-la cada vez mais... Foi então que Maxx Lancaster viu o acampamento bem distante e começou a gritar por socorro e nessa hora a criatura tentou cercá-lo com o corpo, para que não avançasse... O jovem teve, então, de utilizar toda a sua agilidade acrobática para dar impulso no corpo do monstro abissal e chegar do outro lado, sem ser atingido, mas foi então que ele ficou bem na mira do próximo ataque dela, que atingiu em cheio as costas do garoto, prendendo-o nas garras mortais. A força delas era imensa e Maxx pensou que iria morrer ... e de fato iria se o Shadowcat não fosse ágil o suficiente para subir até a cabeça da criatura, escapando daquele movimento sinuoso e cravando seus dentes nos olhos do monstro....


<Narradora> Soltando um guinchado monstruoso, Maxx caiu dali, mas logo foi atingido pela cauda, enquanto estava no ar, sentindo um impacto forte que o jogou para longe... Nesse momento, enquanto ainda estava com o rosto na neve, sentiu uma oscilação que não vinha da criatura. Eram os homens, vindo a cavalo do acampamento chegando, mas antes que ele pudesse comemorar, ele viu sua loba ser mais uma vez atingida... Sentindo raiva e sabendo que Lua poderia estar morta, Maxx continuou tentando se esquivar e novamente foi atingido por mais uma mordida da criatura, que lhe causou tanta dor que ele não imagina como suportou... Esse rápido bote fez com que o Shadowcat caísse e Maxx morreria no próximo ataque... Com os olhos fechados, esperando que o desconhecido o engolfasse e a escuridão chegasse de vez, Maxx ouviu um rosnado e não um chamado e seus olhos abriram no momento que ele viu o grande felino mordendo a mandíbola de besouro gigante da criatura, que mais uma vez guinchou de dor e soltou o Jovem, que foi atingido no ar, novamente, caindo semi inconsciente no chão... Era seu fim ... ele levantaria cambaleante ... pode ouvir Noite ser arremessado pra longe e a criatura guinchando, vindo abocanhá-lo ... Sangue e medo faziam o jovem fechar os olhos, mas ele não viu que o animal conseguiu ser mais rápido que a criatura e antes que ela matasse Maxx, noite saltou para empurrar o jovem, sendo ele o atingido ... Enquanto erguia o felino na mandíbula sangrenta de inseto gigante, os homens finalmente chegaram, usando flechas e tochas para fazê-la recuar ... foi por um milagre que a criatura soltou o Shadowcat, mas mergulhou no solo, na direção de Lua, levando a loba consigo até sumir na neve, para as profundezas daquela terra... Maxx não sabia se estava vivo, mas acreditava que sim... Lorde Roose Bolton ordenou que, imediatamente, os dois fossem tratados... Noite parecia bem, mas apresentava um grande ferimento devido ao último ataque e Maxx sabia como era difícil lidar com ele... Por sorte Kall estava ali e foi ele que veio ao encontro de Maxx, que quase desmaiou de dor, se entregando ao cansaço e aos ferimentos... ** NPC: <Kall Ryswell> -- Vai ficar tudo bem... meu amigo .... <Maxx Lancaster> - Kall... *Maxx até que tentou falar, mas os ferimentos não deixaram, por mais que se esforçasse, não iria conseguir te forças para ir atrás da criatura, se tivesse faria sem pensar, para não ter tempo de desistir. Deitado de barriga para cima, devido a sequência de golpes que quase o mataram, Maxx tentou inutilmente se arrastar na direção da criatura que ia ficando cada vez mais longe, conseguiu sentir mais dor e mover-se alguns centímetros inúteis, ergueu o tronco mesmo deitado, na tentativa de se levantar, mas além de tirar o tronco no chão só teve forças para erguer os braços enquanto aquele monstro sumia levando a sua loba consigo. Quando Maxx percebeu que ela saiu de sua visão seu corpo todo caiu como se toda sua energia estivesse acabado naquele momento, bateu com o rosto e os braços no chão já completamente fraco e aos poucos foi perdendo os sentidos, não conseguindo pensar em mais nada e nem entender o pouco que estava pensando, a dor aos poucos foi sumindo, fugindo temporariamente de Maxx que apagou inconsciente ao mesmo tempo que sua esperança sofria um nocaute também*


<Narradora> Maxx não sabe quanto tempo ficou desacordado, mas quanto ele abriu os olhos, sentia na boca um gosto balsâmico e amargo e várias dores pelo corpo, que parecia amortecido e desgastado. Demorou até seus olhos se acostumarem com a escuridão, mas pelo visto estava numa barraca e embora estivesse deitado no saco de dormir, ainda que por cima deste, Maxx imaginou não estar tão longe daquele local, onde certamente travara a batalha mais difícil de sua vida... A última visão que teve foi a da criatura engolindo o chão onde Lua estava e sumindo na neve, antes dele ser socorrido por Kall ... Aquilo poderia ter sido um pesadelo, não fossem as inúmeras marcas reais que haviam por todo seu corpo, sendo de perfuração, dos espinhos da cauda da criatura hedionda ou da mandíbula desta, que o lesionou gravemente. A dor parecia estável, embora ele se sentisse flutuante, ainda não tento tanta firmeza nos membros, se recuperando aos poucos. Foi então que seu Shadowcat, noite, adentrou a barraca mancando, lançando um olhar solene pra Maxx que então sentiu toda a verdade o engolindo... a batalha contra o monstro foi verdadeira... e ao custo da vida do guerreiro e, sobretudo de Lua, eles tinham vencido... [Continua ...]


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