Milenna

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<Narradora>Havia passado poucos anos desde o nascimento do pequeno e belo Gerold, que tinha bastante de sua mãe e da descendência dos Florent e, embora isso tivesse causado pouca admiração no jovem John Beesbury, esposo de Milenna Florent, o Lorde, primogênito em herança as terras, já que se irmão mais velho havia morrido em batalha, estava mais tranquilo em relação a sua posição e seu filho lhe trouxe mais segurança, tanto como homem, tanto para assegurar sua propriedade em Honeyholt. O fato que é Gerold serviu para aproximar mais John e Milenna, que já não via a jovem mais como um objeto de prazer e luxúria, tampouco a via somente como mãe de seu filho, mas agora ele buscava o alento de seus braços e de sua conversa um tanto quanto enigmática para os padrões da pequena cidade, algo que o reconfortasse. Sor John Beesbury, filho do velho Ben Beesbury, não era o filho que todo pai gostaria de ter, pois ele se envolvia pouco nas questões militares, embora entendesse muito de estratégias de batalha, sendo apenas um modesto combatente. Nesse tempo que os dois estiveram juntos, Milenna e John acabaram se acertando e ele passou a ter mais gosto de sua presença, de seu corpo e de sua conversa. Incentivou bastante Milenna a de desprender um pouco do filho, agora que ele já tinha as primeiras lições com as outras crianças, para viajar com ele para Oldtown, de forma que ela aprendesse algo com os Meistres de lá. Milenna, um pouco a contragosto, levou com ela seu filho e sua ama, para que pudesse vê-lo, vez ou outra, pois os laços ainda eram fortes. Lá, Milenna pode conhecer aos poucos a velha cidade, de beleza ímpar, com labirintos intrincados e vielas cruzadas. Não havia pobreza naquelas terras, pelo menos não que pudesse ser vista, e depois de um ano completo, Milenna, que tivera instruções de Meistre Raylar Frey, um homem sábio de meia idade, que colocou um pouco de juízo na cabeça da moça, chegara a hora de mais uma encontrar com John, na saída do enorme templo de pedra dos Septões do mar poente. Depois de descer as escadas de mais de 70 degraus, ela viu seu marido, com sua pele clara e cabelos castanhos ao vento, seus olhos verdes brilhando com o entardecer. Ao lado dele a ama de seu filho e este, impaciente, vindo correndo para os braços de Milenna, como se não a visse a pelo menos um ano (embora a visse todas as semanas)...

<Lady Milenna Beesbury> “Filhote, quanto tempo, já está mais alto do que a última vez”. Seu sorriso sempre alegra meu coração. “Mesmo tendo o mesmo sorriso de meu irmão”. Estudar com todos esses homens sábios, ficar reclusa em uma sala por tanto, parece o cair lento da areia em uma ampulheta. Na verdade, já não via a hora de tudo isso acabar, foi uma experiência edificante, mas maçante. Não que eu desgoste de estudar, pelo contrário, estuda muito com os velhos meistrês em Dorne, adorava. Só que não neste nível. Muito Estudo. “Eles perdem toda a beleza do mundo, presos em suas salas de pedras”. Abraçar o pequeno Gerold já basta para me alegrar, mas preciso sair daqui. -- John, finalmente. Já preparou todos os detalhes para nossa partida? Quero usar o que aprendi em HoneyHolt" “Claro que não quero usar, não ainda. Só sair daqui!” Digo em meu tom tradicional e piscando os olhos, esperando que ele não reconheça minhas verdadeiras intenções. “Ele sempre cai nessa”.


** NPC: <John Beesbury> Observa sua esposa abraças seu filho com carinho e dá alguns passos na direção dela, enquanto sorri para a cena entre mãe e filho. -- Ainda não partiremos, querida. Existem alguns assuntos para tratar aqui em Oldtown. Mas creio quem em dois dias estaremos de volta a nosso palacete, em Morros claros. Ele termina de se aproximar de Milenna, segura em sua mão e beija-lhe a testa. -- Enfim teremos mais tempo para conversarmos e darmos um rumo definitivo a nossa família. Deseja passar em algum lugar antes de ir para nossa estalagem? Ele pergunta de forma educada, enquanto cavalos já se aproximavam deles, com uma carruagem de grande requinte. <Lady Milenna Beesbury> " Ah, ele quer conversar. Pensando bem não há razão pra pressa. Conversar em um dos belos jardins daqui é melhor do que conversar na carruagem, com todos nos escutando. No Jardim teremos espaços para brincar com Gerold." -- Pois bem, já que insiste em permanecer aqui. Repousar um momento em um dos Jardins não será um sacrifício. Ainda quero brincar com minha ra-po-si-nha. Dizia para John enquanto beliscava o pequenino, em seguida, erguendo minha mãe esquerda para John me guiar até a carruagem. “Isso, me guie. Homem”. <Narradora>John guiou sua esposa até a carruagem, sendo o cocheiro o responsável por abrir-lhe a porta. Em seguida, seu filho Gerold entrou e os demais logo depois. John ficou de frente para sua esposa, apenas com um sorriso modesto, não demonstrando tanto afeto, talvez por estar cansado de resolver assuntos nada agradáveis de herança e sucessão. No caminho, Gerold não parava de falar das histórias de batalhas e dragões que sua ama contava, o que deixava a jovem enrubescida e mantendo a discrição, talvez esperando ser recriminada, coisa que John não fazia. Jeren de Rio Claro estava na família desde que Gerold nascera mas ela fazia de tudo para que o pequeno apenas a tratasse como uma "responsável amiga", sem nenhum laço adicional e o menino havia compreendido o recado, o que agradava John. Após alguns longos minutos percorrendo a trilha do pescador até a ponte do horizonte, a carruagem deu a volta numa grande praça, quase um bosque de primaveras e Ipês de muitas cores. O lugar era calmo e tranquilo e tinha um ar especial aos finais de tarde. Ao parar, John desceu e ajudou Milenna a sair da Carruagem, deixando que ela brincasse com seu filho que já não via a uma semana... <Lady Milenna Beesbury> "Ah! Com quantos estou? Não faz nem vinte minutos e já estou morrendo de cansaço! Esse menino não cansa também!" *Recuando um pouco passo a responsabilidade de entreter a pequena raposa para Jeren, afinal, adoro o jeito que ela lida com meu filho. Está o tornando um sonhador.* "Agora é hora de saber o que John tem a dizer, será que ele conseguiu as respostas para as perguntas hereditárias que continha?" *Seguindo a sua localidade, aonde ele nos observava à distância, me posto ao seu lado, encostada ombro à ombro ao grande homem.* -- Então, conseguiu suas respostas?


** NPC: <John Beesbury> Envolveu-a com um braço por cima dos seus ombros para trazê-la mais próximo dele e deixou que as palavras dela ecoassem dentro de sua mente. Só então, ele disse: -- Consegui e cada vez mais percebo que as coisas são mais difíceis do que eu imaginava. Estudar para ser um estrategista é muito mais pesado do que para um combatente... mas não é hora para lamentos. Ele virou o rosto de sua esposa para si e lhe deu um beijo na boca suave e quando ele fazia isso, Milenna tinha certeza de que a próxima frase não seria tão agradável. Era um sinal de hesitação de John. -- Terei ainda de resolver questões de aliança e de investimentos... com a decaída dos Hightowers, teremos de tomar medidas um tanto drásticas, minha querida. <Lady Milenna Beesbury> -- Questões de aliança e investimentos? Tão cedo assim, John?. “Ai, não creio” -- E já começou a mexer seus pauzinhos sem me consultar. John, não desvie o olhar. O contexto é importante. Sangue dos Hightower corres em minhas veias, e nas veias de nosso filho. Meu irmão é herdeiro disso tudo, isso não basta para nós? ** NPC: <John Beesbury> Ele analisa com um sorriso as palavras de sua esposa, embora claramente dê a entender que as coisas não eram tão simples quanto cuidas de uma colônia de abelhas na ala nobre de Honeyholt. -- Como eu disse, precisei tomar minhas medidas, já que tivemos notícias do leste, onde nos informaram sobre a fuga de herdeiros da família real (Falando dos Targaryen) e sobre conflitos vindos das ilhas de ferro. Ele ajeita seus cabelos que bagunçaram com o vento e toca o rosto de Milenna. -- A posição neutra de Highgarden não tem favorecido nossas terras, minha querida. Coisas ruins estão por vir... mas pretendo falar disso depois. Ele a beijou com mais calma agora e prosseguiu. -- Talvez depois de nossa noite, eu tenha mais tranquilidade para raciocinar no que possamos fazer... <Lady Milenna Beesbury> “Aí não acredito, esperou tanto pra falar apenas isso, já está pensando naquilo!” "Temo por sua pressa em conquistar. O Reino está instável sim, porém acabou de sair de um período longo de batalhas sangrentas, não devia se preocupar tanto em pensamentos sobre terras e guerra. As montanhas protegem nossos flancos, Jardim de Cima está a nosso norte. Se algo aparecer, saberemos rapidamente. Bem que o mesitrê disse, nesses tempos, a guerra ocorre nas sombras, e parece, que John não percebe isso tão bem." -- Se os Targaryen fugiram, já estão bem longe. Se Highgarden está passivo, o tempo nos garantirá terras por vínculos familiares. Questão de tempo. Construir vínculos não familiares é o foco a ser seguido. *Deixo as palavras ecoarem um pouco pelo vento, até voltar a falar* -- Então, estalagem, comer, dormir, ir pra casa?


** NPC: <John Beesbury> -- Dois dias querida... E ele fez um sinal para que Jeren levasse seu filho de volta a carruagem, pois a noite chegara e apareceram no local para acender os archotes da praça e das ruas. -- Dois dias... Ele repetiu, guiando Milenna até dentro da cabina. <Narradora>A carruagem logo partiu, indo na direção da outra ala da cidade, passando pelas ruas mais largas que haviam, de modo a não atrapalhar o trânsito dos poucos cavalos, principalmente naquela hora. Geralmente a cidade era vigiada por sua guarda montada, levando o brasão dos Hightowers na túnica. Chegando na estalagem, todos desceram quase na mesma ordem de outrora e John pagou dois cervos de prata pelo serviço do cocheiro. A estalagem "Do Mar Poente" era a principal construção para visitantes, sendo também a mais imponente e cara de Oldtown. Com a base de pedra clara trabalhada na base e de madeira de Bétula branca na estrutura, o local tinha um requinte real e logo que eles se alimentaram no salão principal e foram para seus quartos, depois de se despedir de seu filho Gerald e esperar Milenna fazer o mesmo, John parecia não ver a hora de ter sua esposa nos braços, abrindo a porta para a mesma, demonstrando cavalheirismo, o que era raro naqueles tempos. Em seguida ele tirou sua roupa para tomar um banho, chamando para si Milenna, para que dividissem a grande banheira de madeira. O silêncio se manteve entre carícias e banho, apenas algo para relaxar. Assim que ele saiu e se enxugou, John aguardou Milenna na cama, já preparado para livrar-se de todo estresse que pudesse possuir, olhando para ela de modo admirável e desejoso... <Lady Milenna Beesbury> "Camisolas curtas de Seda semitransparente, do jeito que Nymeria fazia com tão pouca idade. Para conseguir o que quer é preciso fazer o que os outros querem primeiro. Tentando manter a voz mais suave possível e andando vagarosamente, dirijo a palavra ao garanhão. --Percebi que hoje você não poupou despesas, sempre ostentando, não sei pra quem. Mas já que cervos de pratas escorrem pelos seus dedos fortes, tratar de enviar um ou dois potes do nosso melhor mel para a família de Jeren em Rio Claro, tenho alguns planos com ela.. * Colocando os joelhos na cama e fechando os braços em forma de X sobre o tronco, tampando a visão do que ele tanto procura* --Também de garantir que um de nossos melhores escribas mantenha contato com meu tutor Frey, sobre minha supervisão, ele será importante. Um aliado aqui será de alto valor, entendeu?.... Agora, quem vai provar do melhor mel de Westeros será você, descobrirá que essa delícia não compõe apenas meus cabelos e olhos. Hoje...Eu fico por cima....John.


<Narradora>John assentiu e posicionou sua mulher em cima dele, iniciando o sexo com calma, para aproveitar o máximo dos momentos com Milenna. O homem gostava do corpo de sua esposa e se esbaldava com o prazer que ela podia lhe proporcionar, deixando que ela escolhesse suas posições prediletas, de modo que ele se sentisse viril dando o máximo de prazer a ela também. Demorou muito para John aprender a satisfazê-la por completo, talvez por ele ser muito jovem quando se casaram, sendo apenas um ano mais velho do que ela. Agora os dois se entretinham conforma a vontade fosse clara e o prazer vinha de forma avassaladora. Após mais de uma hora de sexo, John colocou a cabeça de sua esposa perto de seu peito, acariciando lhe os cabelos... retomando a conversa... ** NPC: <John Beesbury> -- Farei o que me pede, minha querida, mas temo que tardei demais ao noticiar a ti que meus antepassados lidavam com uma guilda de Oldtown. Sua voz carregava certo pesar e preocupação. -- Sinto lhe dizer isso, mas teremos de fazer de tudo para que Selyse se case o mais depressa possível com Stannis Baratheon. Sei que os preparativos já se iniciaram mas... isso não pode falhar... <Lady Milenna Beesbury> --Entendi. Não perderei mais nenhum casamento de minha família.... Obrigada, Senhor Beesbury. "Sim, tomarei conta disso." -- Não esqueça do escriba sob minha supervisão...ah...agora, você acabou comigo. Vamos dormir.... * Apertando suavemente a pele molhada de meu Senhor, procurar imagens dos Jardim onde passei a infância, o sono sempre vem em seguida delas...Me acalma* <Narradora>John ficou grato pela noite maravilhosa que tiveram e mais ainda que sua esposa era compreensiva com os fatos que se desenrolavam como um novelo emaranhado que fora esquecido dentro de um velho baú. O casal teve uma noite tranquila e sem nenhuma intervenção que pudesse atrapalhar ou estragar aquela noite. Pela manhã, se reuniram novamente no salão de refeições da estalagem e logo depois do desjejum, um homem de cabelos negros abaixo dos ombros, sem barba, trajando uma roupa de tecido nobre preto com uma rosa prateada no ombro, surgiu no hall e fez um sinal para John, que pediu licença a Milenna e foi falar com o rapaz no lado de fora... <Lady Milenna Beesbury> *Alcançando os ombros de Jeren, pronuncio" -- O Céu está tão lindo hoje, por que não passa em frente um dos jardim para verificar se estão habitáveis? "Tomara que ela entenda. Não tenho tempo para encher meu marido agora, até o tenho, mas é bom deixar uma impressão de que ele têm segredos sobre mim." *Observo Gerold enrolar com a tigela ainda cheia do seu café da manhã. Não quer comer? Pois bem, não reclame depois.* -- Ei, Gerold. Está com saudades da vovô e do vovó maluco? Estou pensando em levá-lo junto comigo antes de voltarmos para casa...Mamãe quer você perto, quer me acompanha?


** NPC: <Gerold Beesbury> Jeren entendeu o recado e saiu, deixando o garoto brincando com a comida, ele finge entender o que sua mãe acabara de dizer e olha para ela com um pouco de irritação. -- Viajem mamãe... viajamos bastante... papai vai com a gente? E ele olha para Milenna com um ar carente, pois John parecia sempre ocupado demais nesses últimos dias. <Lady Milenna Beesbury> -- Não Filho, provavelmente não. Papai tem assuntos para resolver, é melhor ele ficar concentrado em suas ações. Assim que chegarmos em Honeyholt passaremos um boom tempo juntos, que tal? Deixo até mesmo você recolher favos de mel com os homens em casa! Meu bravo guerreiro cercado de abelhas perigosas! Mas para isso você tem que comigo para Brightwater Keep e passar um tempo com os avós, você não se lembra, lá tem um lago maravilhoso para nadar. "Sim, se meus pais estão em Brightwater Keep há sem sombra de dúvidas conversações políticas, caso contrário não haveria necessidade de consultar Alester Florent. Se John não tivesse me encarregado disso certamente esqueceria." *Agora é acreditar nos contatos não familiares formados por meu marido. Isso é vital. Tomara que ele tome os cuidados necessários. Esses Meistrês detêm muito conhecimento útil, e perverso. <Narradora>O garoto pareceu ficar encantado com a proposta dos favos de mel e achou interessante visitar o lago em Brightwater Keep, embora tivesse tido pouco contato com os avós. Pensando por um momento, ele aceitou enfim, voltando a comer sem muita vontade a comida requintada daquele café da manhã. Jeren voltou em seguida e se sentou, fazendo menção de que John viria em breve... Não tardou muito e o Lorde Beesbury voltou a mesa, dando um mínimo de atenção a Gerold. Trazia consigo um envelope aberto, com a cera indicando um sinete em forma de rosa. Discretamente ele passou para Milenna, enquanto distraia o garoto e vendo rapidamente o conteúdo, a jovem conseguiu ler: "Nosso aliado, Barrans Tyrell está com o senhor de Casterly Rock e convocaremos uma reunião com a aliança dos Rosas Negras no final do mês. Requisitamos aos Arautos e Lordes que compareçam. É chegada a hora dos Leões serem domados". <Narradora> Milenna pareceu perplexa ante a exposição dos fatos ali naquela carta, como se de nenhuma maneira aquilo pudesse ser colocado, de forma tão explícita e ainda não entendia como estavam envolvidos em algo daquela natureza. Imediatamente se retirou da mesa, pedindo a Jeren que cuidasse do pequeno Gerold, para refletir consigo mesma no quarto, mas percebeu que seu marido veio no seu encalço, talvez para tentar dar uma explicação mais plausível. John Beesbury era do tipo que não discutia com sua esposa e depois de trocar algumas palavras destemperadas com a mesma, alterada com toda aquela situação, ele se deu por vencido, se retirando dali.


<Narradora> Milenna ficou um tempo pensando com suas vozes e personalidades mentais distintas, até que decidiu descer para desfazer o pequeno desentendimento, mas encontrou uma Jaren preocupada, dizendo que John estava bem diferente e que o lorde havia ido para um lugar que ela desconhecia, o que deixou Gerold triste por ter sido deixado de lado pelo pai. Depois de receber um pouco de atenção de Milenna, que sabia bem como deixar sua “raposinha” contente, a Lady pediu para que a ama do garoto cuidasse dele, enquanto ela iria se aconselhar com seu meistrê, o qual nos últimos tempos tinha acabado sendo uma pessoa influente na sua vida de estudos. Depois de partir para a sede dos septões de Oldtown, na carruagem guiada por Maelar, cocheiro da família, ela adentrou o templo e foi na direção do homem sábio. Milenna não soube precisar se ela estava muito alterada ou se os homens naquele dia não conseguiam compreender suas palavras, pois parecia que ela falara línguas distintas. Acontece que ela acabou se desentendendo com seu meistrê também e teve de contornar a situação cessando o assunto que ela tanto queria respostas. Embora fosse algo pessoal, ela tinha certo vínculo em Dorne e não queria que eles se extinguissem, mas por algum motivo as pessoas a desencorajavam sobre esse assunto. Decidida a procurar seu marido, ela voltou a carruagem, depois de sair do templo, mas no lugar de Maelar viu um homem de bela aparência, vestido com um traje que deixava claro que pertencia a ordem dos rosas negras. Depois de uma breve conversa, o homem pediu que ela visse com ele, pois fora John que fizera o pedido para ele lesse-a até onde o lorde Beesbury estava. <Lady Milenna Beesbury> "Ele novamente não! Da última vez ele só estragou, os homens hoje estão a fim de me tirar do sério! Isso não vai ficar assim não, não é hoje que eles me quebrarão!'' **Chegando ao fim da escada, colando as mãos na cintura e levantando as sobrancelhas pronuncio: -- Você quer um estandarte Rosa e uma capa em chamas para chamar mais atenção, Senhor ''...'' ?

** NPC: <Homem> Ele levanta a sobrancelha e sorri, mas aparentemente não entende o motivo daquele comentário. -- Bom, Milady, não entendo o motivo do escárnio, mas todos andamos assim em Oldtown... E ele aponta para a porta da carruagem e diz: -Agora, milady prefere entrar de bom grado ou vou precisar carregá-la no colo? E com uma expressão mais séria, ele aguardou até que a jovem se movesse. Ele parecia apressado. <Lady Milenna Beesbury> --Contra entrar não tenho oposição, só gostaria de saber o nome daquele que guia antes de adentrar em minha carruagem com um estranho sem meu cocheiro de confiança. **Andando lentamente enquanto pronuncio rumo à carruagem porém não adentrando. "Modos aqui, modos acolá, quando o cobram não o mostram!''


** NPC: <Joran Bower> Ele faz uma leve mesura para a jovem, dizendo. -- Não sabia que fazia questão, Milady. Me chamo Joran Bower, dos rosas negras como milady mesmo já percebeu. E ele volta a postura de maneira mecânica e aponta para a portinhola. -Realmente estou com pressa, milady. Espero que compreenda... E ele se dispôs de lado da entrada, aguardando que a jovem entrasse com expressão mais simpática que conseguiu fazer. <Lady Milenna Beesbury> "Um Bower." *A tentativa de Joran de parecer formal me faz rir, com um sorriso seguro sua mão erguida indicando para ele que não era apenas pra indicar a entrada da carruagem, mas para me ajudar à adentrá-la, afinal, sei muito bem o que é para ser feito. -- Ah, não seja por isso! Então, aonde está meu marido? Já avisara minha ama que fui extraviada? ** NPC: <Joran Bower> Ajudando-a a adentrar a carruagem ele respondeu: -- Ela sabe de minha vinda para cá, procurando-a, milady... E ajudando ela a se posicionar dentro do veículo ele espera que seu vestido esteja todo na parte de dentro, para então começar a fechar a porta com cuidado. -- Seu marido está na sede e chegando lá eu te explico. E ele fez uma mesura rápida para então subir no cocho para guiar a carruagem numa direção diferente a qual Milenna já havia ido naquela cidade. A paisagem fugia um pouco do que ela havia visto e os muros que ladeavam as ruas não tinham mais os arbustos e flores do centro da cidade, e na ala mais antiga da cidade, a sudoeste, as casas eram cada vez mais escuras, em partes devido ao trabalho de forjaria que havia naquela região, sendo esta mais militarizada. Milenna percebeu que o fato do homem usar aquele traje não parecia importar em nada para os cidadãos que cruzavam o caminho, pelo contrário, as pessoas até faziam uma leve reverência quando Joran Bower passava, guiando a carruagem. Quando enfim eles desceram uma ladeira e passaram por debaixo de uma ponte, eles seguiram por uma rua estreita, até chegar num local subterrâneo, onde pararam diante de um portão de ferro. O local era bem escuro, pouco iluminado apenas pela pouca luminosidade do sol do dia e de algumas tochas já acesas. Joran desceu do cocho e retirou do pescoço um colar com uma chave, a qual usou para abrir os portões. Depois disso ele veio até Milenna, abrindo a porta e oferecendo a mão para ela se apoiar. -- Pode descer, milady. <Lady Milenna Beesbury> "Más lembranças esse cenário me trás. Como lapsos imagens semelhantes veem à minha mente como memórias de um passado longínquo. Já passou por essas partes negras e cheias de pedras. Essa é minha Cidade de Pedra, Cidade Velha. A população o cumprimenta, então os rosas negras não têm motivo para esconder suas ações nessa cidade? Meu pai faz um trabalho tão bom assim se protegendo de espiões? Seria tal detalhes imprudência ou Segurança?." *Descendo me apoiando, agora acertadamente, na mão de Joran. -- Nos lugares obscuros os segredos Estão, Joran? Porque não me avisou, não gosto de brilhar em um lugar sem luz!


<Lady Milenna Beesbury> -- Eu poderia ter vestido algo mais bruto de manhã. Quer dizer que minha presença aqui foi decidida posteriormente? ** NPC: <Joran Bower> Ele aguarda até que Milenna desça e ele fecha a portinhola, respondendo em seguida as perguntas da mesma. -- Sim, milady. Na verdade isso foi decidido a pouco... não sabíamos que seu marido iria adiantar uma reunião e como ele faz questão de sua presença, então tivemos de agir logo. Ele vai na direção do portão metálico e espera a jovem passar. -- Por aqui, Milady... E ele aguarda que ela venha, mas parece esperar que ela faça mais perguntas, enquanto fecha o portão de grades metálicas. <Lady Milenna Beesbury> "Que bom John...Está aprendendo a lidar comigo, mesmo eu me perdendo hoje de manhã novamente. Vou me esforçar também. Sua visão e audição aguçarei.* Atravessando e não ligando para a sujeira agarrando ao meu vestido lindo lanço olhares para o Bower me guiar. -- O que? Isso aqui é para eu aprender a não usar vestidos tão lindos, agora pare de olhar desse jeito porque mel é grudento! Para que direção ir? Mal vejo algo... <Narradora>Joran não demonstrou muito interesse no comentário de Lady Milenna e apenas a guiou por três corredores escuros, apenas iluminados por tochas, virando uma vez para a esquerda e outra para a direita, passando por 3 portas de madeira reforçadas com barras metálicas até chegar em uma no final do corredor. Batendo duas vezes na porta, a pequena janela da mesma se abriu, revelando olhos castanhos, que reconheceram Joran e deram uma olhada para a jovem, para só então abrir. Após o homem loiro guiar Milenna para dentro da sala, ela pode perceber uma ampla sala hexagonal, onde uma mesa de pedra, no mesmo formato, ocupava o centro desta. Lá havia quatro homens sentados, dentre os quais um deles era John Beesbury. Ao ver sua esposa, o homem se levantou, arrastando a cadeira para que ela se sentasse. Joran se sentou em outra cadeira que estava vaga. A sala era iluminada por candelabros espalhados pelos cantos da sala e na mesa havia um castiçal com 5 velas acesas. Ainda haviam 3 portas em outras direções e ao se sentar, Milenna percebeu homens distintos, a maioria deles bem mais velhos do que John ou Joran, todos com exceção de Milenna estavam vestidos com a roupa negra com a rosa prateada nos ombros. <Lady Milenna Beesbury> "Ótimo. Primeira vez no coração da intriga. Desconfortável." *Andando rapidamente em direção a cadeira que John indicava lutava internamente para não demonstrar nenhum afeto com John. "Quero falar com ele, me desculpar. Não posso na frente deles. Não sei quem são, mostrarei para eles que John não me controla..." *Com os olhos tento mostrar afeto para John enquanto me assento. "Será que meu pai sabe disso tudo? Ou ele está ignorando isso também... Olhando, já sentada, para cada um dos velhos...tentando reconhecer algum por meio de boatos e histórias... "Aí que droga! Não sei como me comportar nessas situações!"


<Narradora>John a recebeu com um tenro olhar, como era característico deles nos últimos anos, ainda mais que a aversão ao destempero de Milenna, na visão dele, já havia passado. Pelo visto ele estava querendo adiantar alguma coisa e por isso uma reunião, daquele porte, de última hora. Milenna não identificou ninguém, tampouco conhecia Joran Bower, se é que aquele era mesmo o nome dele e, depois que a jovem se sentou e seu marido também, os homens começaram a discussão pelo que estava ao lado de Joran, do lado oposto de Milenna. ** NPC: <Homem (1)> -- Bom, sua esposa já se encontra aqui, John. Como o senhor bem nos pediu... pode começar seus intentos... E ele passou a palavra para John ** NPC: <John Beesbury> -- Certo senhores... Ele segurou a mão de Milenna, tentando passar para ela a impressão de que era apenas para ela prestar atenção, olhando para ela antes de continuar, como se não quisesse que ela usasse seu ímpeto verbal, como era comum dela fazer. -- ... Sabemos da posição delicada de Barrans e quero dizer que por mais aliado que ele seja desta sociedade, pouco podemos fazer por ele dentro dos muros de Casterly Rock. Se caso quisermos atrair a atenção do Lorde Lannister, devemos ter o cuidado para fazê-lo de modo sutil e usando um dos postos mais avançados. Como o pupilo de nosso aliado falhou e deu a Stannis a vantagem costeira, seria muito suspeito atuarmos nas terras da coroa, já que os Rosby são apenas tolerados por lá e logo poderão cair em desgraça, se as suspeitas forem comprovadas... ficaremos sem peões... em breve... ** NPC: <Homem (2)> Outro homem, sentado do outro lado de John, de barba mais rala e sem bigode, de cabelos e olhos castanhos claros, falou a todos em resposta ao nobre. -Fique tranquilo John, sabemos que você tem que constituir e se firmar nas terras da campina ainda... precisamos sim de alguém tão capaz como você em tratar com a corte, mas não temos mais cavaleiros bem nascidos para isso. Barrans usou o último cavaleiro Hightowers disponível e justamente o filho do touro branco, a quem tínhamos um pouco de esperança... ** NPC: <Joran Bower> -- Eu senti que as coisas vão acabar tendendo para minhas aptidões. Disse ele se manifestando logo em seguida. -- Me entristece saber que não tive a sorte de arrumar um bom casamento, como meu amigo John, e estou "disponível" para este fardo, mesmo sabendo dos dogmas da ordem. Mas gostaria de ouvir de nossa convidada se ela gostaria de passar um tempo com seu marido nas terras da coroa. Estou disposto a oferecer minha parte inteira para que John Beesbury vá a King's Landing. De nós, ele é o melhor para se infiltrar na corte real. E no final da conversa, John tentou apertar a mão levemente de Milenna, esperando que ela entendesse o que aquilo significava.


<Lady Milenna Beesbury> "Peões? Chamar atenção do Lord Lannister? Pelos setes! Não entendo nada de estratégia militar, mas mesmo assim sei que chamar a atenção desse homem não é indicado! O melhor é chegar pela sombra, sorrateiramente. Como peguei a conversa no meio não me colocarei sobre esse assunto, a final, não sou boa nisso. John, que saiba bem o que esteja planejando com esses homens, que chamam servos de peões! **Enquanto vários pensamentos nebulosos passam pela mente tento concentrar nas ações e opiniões desses homens distintos, identificar o estilo de cada é importante, né Meistrê Raylar?“ <Lady Milenna Beesbury> "Agora, passar um tempo em King's Landing? Lidando com a alta corte, com as melhores damas, com os melhores cavalheiros, com aqueles que comandam o reino....Será que estou preparada para isso? Será que John os informou que não consigo substituir minhas atitudes por comportamentos padrões de Westeros? Ai quantas perguntas e ninguém para responder! Se bem que é para isso que estudei tanto....Nunca quis chegar a essa posição, nunca quis ter a ganância ao meu lado. Mas cresci circundada de cobras. Uma raposa ao meio de cobrar. Minha ida para lá acarretaria mais problemas para John? Não. Pelo o que ouvi há personalidades marcantes na Corte Real, nada que eu não consiga suportar. John e eu somos um casal jovem, não pragmático, carismático e único em sua essência. Mesmo lidando com os mas perigosos, podemos nos envolver saudavelmente com os integrantes, apenas não fuçar aonde não devemos. John!" <Lady Milenna Beesbury> **Sem saber como pronunciar sem ser indelicada prefiro guardar as palavras, sendo o mais objetiva possível. -- Passar um tempo em King's Landing seria uma experiência enriquecedora para nós, e principalmente, para nosso filho. Vínculos criados pelas crianças duram anos, e é algo que sempre buscamos que nosso filho vivencia-se. "Droga! Porque colocar o Gerold nessa. Sua bocuda!" **Sem pausar a voz continuo. -- A Corte Real não nos seria um problema. "Essa emenda talvez não resolva, mas talvez os mostrem que não tememos aqueles que regem. Coragem é algo que se precisa para tal. Coragem é algo que jovens possuem. Coragem é algo que falta em uma mãe. Coragem é algo que move uma mãe para um futuro melhor para seu filho. Desculpe John, mas farei isso por Gerold, não por nós.“ ** NPC: <Joran Bower> Ele sorriu e todos os outros homens assentiram, ante ao comentário de Milenna. Balançando a cabeça, como se tivesse discordando de algo, mas mais como uma maneira de não acreditar naquelas palavras, como se o que Milenna disse não fosse a coisa mais comum de se ouvir, ele disse: -- John, seu filho da mãe... onde você encontrou essa preciosidade na campina? E riu, tirando um pequeno saco de couro do cinto e despejando três esmeraldas bem lapidadas sobre a mesa, para só então olhar para Milenna e dizer. -- Milady acabou de me falir... mas livrou também meu pescoço... E finalmente ele olhou para John, se levantando em seguida dizendo. -Obrigado John... estou te devendo... E cumprimentando todos, com reverências, inclusive para Milenna, ele saiu por outra porta, deixando a reunião.


** NPC: <John Beesbury> Pegou as esmeraldas e as deixou nas mãos de suas esposa, para então dizer aos homens. -- Estarei disposto a levar adiante este plano. Eu e minha esposa vamos nos dedicar para mantermos o mais absoluto sigilo e pretendemos contar com o apoio da sede. Ele fechou o punho em cima da mesa e todos os outros, com exceção de Milenna o fizeram. -- Mantenham Tywin Lannister distante e continuem encorajando os conflitos na costa real. Precisaremos de um posto avançado e comigo e minha esposa, bem como nosso herdeiro, teremos grandes chances de adquiri-lo muito em breve. Precisaremos ter boas ofertas para o rei para sermos dignos de alguma posição... Ele se levanta e todos o fazem e John estende a mão para que ela se levante também, mantendo-a junto dele, ao lado. -- Nós não falharemos... agora se me dão licença, preciso passar um tempo com minha família antes da partida e, por favor, minha esposa solicita o melhor de seus escribas para que ela mantenha contato sigiloso com parentes e pessoas aliadas. Esse pedido é inquestionável para que tudo saia como planejado. E os homens fizeram uma breve reverência, concordando com tudo o que John havia dito e nos olhos dele havia orgulho e felicidade, Milenna pode sentir que ele não a deixaria sossegada de noite. <Narradora> Depois que a reunião terminou, os outros dois homens seguiram para portas distintas, um indo para a o norte da sala e o outro para a esquerda, deixando apenas Milenna e John ali próximos da mexa hexagonal, além do vigia da porta, mais afastado. John olhou para sua esposa com olhar de alegria e sorria, de fato, mas discretamente. Parecia querer agarrá-la e despi-la, ali menos, jogando-a sobre a mesa e tendo momentos de luxúria, mesmo que diante do homem ao longe, mas se conteve, apenas lhe dando um abraço apertado e um beijo na testa. Ele pareceu querer se expressar de muitas maneiras, pois somente com as três esmeraldas na mão de Milenna, eles já tinham conquistado um tesouro para a nova família. Respirando mais calmamente ele disse: ** NPC: <John Beesbury> -- Desculpe, minha querida... e obrigado. Segurando uma das mãos dela, a que não estava com as esmeraldas. <Lady Milenna Beesbury> "Não estraguei tudo. O contexto e os acontecimentos ainda estão girando em minha cabeça. De manhã tudo dava errado, tudo o que fazia despertava reações adversas, parecia que apenas ia piorar, agora John está aqui. Feliz comigo. Será que os deuses continuam me agraciando com um dia ruim camuflado com um véu de ilusão?'' **Retribuindo o abraço, sem o responder, o aperto com toda força que tenho. "Não devia ter me colocado nessa posição dessa maneira...John seu..." **Pressiono com um dos saltos do meu sapato um dos pés do John enquanto afundo meu rosto em seu tronco. -- Desculpe e...''disponha'' também, Senhor Beesbury. Tenho tanto a conversar contigo.


** NPC: <John Beesbury> -- Eu também... Disse ele com um sorriso mais aberto, enquanto ele começava a conduzi-la para fora do local, passando em seguida pelo vigia da porta, que permitiu a passagem dos dois, até começarem a andar naqueles corredores escuros iluminados por tochas. Quando sentiu que estavam mais a sós, ele retomou a conversa. -- Espero que você não esteja muito descontente com minha atitude. Sei que ficou tempo demais aqui e quis apressar nossa ida para Honeyholt, mas depois daquela mensagem eu sabia que abriria uma brecha para algo muito maior... você foi deliciosamente incrível, minha Milenna. E ele fez questão de beija-la, demoradamente. -oh, sim... sua vez de falar... <Lady Milenna Beesbury> -- Como assim ''deliciosamente'' incrível? Falei apenas uma frase! Na defensiva! Não os conhecia, fiquei perdida! "Droga! Estou falando alto demais." *Diminuindo a voz e aproximando meu rosto ao dele digo: -- Não quero conversar aqui, e sim em uma graaaande banheira com água quente, enquanto me limpo desse chão imundo. Você me deve uma massagem executada de forma im-pe-cá-vel. <Narradora>John sorriu e foi na direção dos portões metálicos, onde a carruagem os aguardava. Ele, retirando também um colar com uma chave, abriu-o e depois que estavam do outro lado, tornou a trancá-lo, tendo de usar as rédeas para primeiro manobrar os cavalos na outra direção e só então abrir a portinhola para que Milenna entrasse. Ele mesmo subiu ao cocho, já que Maelar foi deposto temporariamente de suas funções, desde o templo dos Septões. John não ligou de ser um lorde guiando uma carruagem. Sua felicidade em agora ter três preciosas esmeraldas era grande demais para se preocupar com um ato simplório. Depois de seguir para a estalagem onde estavam hospedados, ele parou na viela de traz e ajudou Milenna a descer. Antes de irem para o quarto, ele disse a sua esposa: ** NPC: <John Beesbury> -- Vou ver como está Gerold... mas antes pedirei a camareira que prepare a água quente para um bom banho. Ele piscou, descontraído, para ela. -Chegarei o quanto antes no quarto para... conversarmos... <Lady Milenna Beesbury> **Arregalando os olhos e pronuncio vagarosamente. --Para conversarmos. "John sempre com o libido nas alturas, mal espera que pelo conteúdo da conversa ele não vai querer nada depois..." *Sem ter muitas opções para fazer enquanto aguardo o banho permaneço como estátua no Hall. "Não quero estragar esse momento dos meninos, Gerold não gostará de partir para King's Landing. Quando o tinha convencido a ir para BrightWater Keep ele já estava desanimado, imagina ir para um lugar totalmente desconhecido. Pensando nisso, provavelmente tudo que tinha planejado anteriormente terá que sofrer grandes alterações, como vou arranjar o casamentos de Selyse com Stannis tão longe de minha família?'‘


<Narradora>Milenna viu a camareira trazendo, depois de um tempo, dois baldes com água quente, usando uma haste de madeira para que facilitasse serem carregados. No quarto ela viu a jovem esvaziá-los na banheira feita de madeira de cambará escura e assim que o fez ela disse que traria mais em breve. John ainda deveria estar com Gerold e era bom que os dois passassem um tempo juntos, quando tudo ficou pronto, depois da segunda ida da camareira ao quarto, Milenna pode relaxar um pouco, embora um turbilhão de pensamentos lhe passasse pela cabeça. John chegou quase no final do banho de sua esposa e ficou contente ao vê-la ali. Não querendo parecer apressado, ele aguardou que ela terminasse, mantendo a compostura, deixando somente as botas próximas a soleira da porta. Depois, ele ficou sentado, feliz, observando o corpo da mulher que aprender a gostar, e muito. Não parecia imaginar qualquer comentário que pudesse estragar os pensamentos que estava tendo. <Lady Milenna Beesbury> -- Tá olhando o quê? Perdeu alguma coisa? Nem pense nisso....é sua hora de tomar banho, nada de homem fedendo a catacumbas do meu lado. Entre. *Digo tentando afastar todos os pensamentos indecentes que vejo por meio de seus olhos, procurando algo para me secar continuo com o dedo indicando a banheira. ** NPC: <John Beesbury> Tirou toda sua roupa, deixando-a na cabeceira da cama e foi andando para a banheira, entrando nela e se banhando calmamente. -- As vezes parece que você esquece que eu tenho cuidados de um lorde, minha querida. Não vejo motivos para seu alarde, sabendo de como eu lhe trato, mas... um dia ainda me acostumo com seu jeito também. Disse ele num tom bem calmo e pacífico, deixando uma brecha para ela conversar se quisesse. Iria aproveitar bastante tempo ali, na água morna. Queria mesmo se livrar de toda a sujeira que tinha, não que seu corpo precisasse, mas era devido a todas as conspirações que ele agora fazia parte. <Lady Milenna Beesbury> "Tivemos tempo suficiente pra nos conhecer, apenas não queríamos. Talvez um dia ele entenda que por muitos anos me senti apenas usada, só agora as coisas estão mudando." *Procurando um leve vestido enquanto belisco um pedaço de pão largado do dia anterior no quarto finalmente posso perguntar tudo que quero. --John, quem eram aqueles velhos? Que envolvimento é esse seu com as rosas negras...Envolvimento com gente que denomina vassalos de ''peões''....de Objetos... Não se esqueça que somos vassalos também!


** NPC: <John Beesbury> E então ele esperou pacientemente todas as perguntas e explicou: -- Querida... somos de casas secundárias, sim e temos nossos suseranos, é verdade. Mas de nada valeria nossa posição em Honeyholt se não tivermos alguma ambição. Sei que isso pode-lhe parecer tedioso, toda essa conversa de intrigas e jogos dos tronos, mas agora eu sou um "rosa negra" e pretendo continuar sendo pelo tempo que eu viver. depois dessa primeira parte, ele começa a se enxugar, continuando. -- Desde que pedi que viesse para cá, já tinha essa intenção e quando consegui me firmar na ordem, me senti importante e as coisas começaram a dar certo. Aqueles homens são meistrês de outras cidades, sobretudo de Blackcrown e Bandallon. Estamos no eixo da antiga coroa e queremos ter mais influência nos reinos e para isso devemos dar passos bem lentos, com muita cautela. Esses peões são representações apenas, minha querida. Significa que não é uma peça chave para a estratégia... temos outros nomes também... Ele terminou de se enxugar e foi na direção de Milenna, nu. -- Eles me julgam importante querida e tenho certeza de que King's Landing fará muito bem a nós dois... não acha? <Lady Milenna Beesbury> "Calma" --Talvez eles o julgam importante para a estratégia deles. Pra quem denomina vassalos de peões, mesmo sendo um nomenclatura usual, pode muito bem utilizar um cavaleiro para melhorar sua posição...Se você confia neles, tudo bem, mas esteja ciente que eu estarei lhe protegendo dos inimigos declarados e dos ocultos. "Esse é meu papel agora". -- King's Landing será bom em muitos aspectos, sim. Mas também nos afastará imensamente de nossos domínios, perderemos o contato próximo com o nosso povo...não saberemos bem o que está acontecendo em Honeyholt. Nesse tempo que estudei fiz tantos planos para melhorar nossa situação econômica, agora parece que não teremos tempo para por quase nada em prática... A final, qual a data de nossa partida? Gerold ficará desolado. ** NPC: <John Beesbury> Ele deixou que ela explanasse sua preocupação, que era deveras plausível. Então, com tranquilidade, ele passou as costas da jovem, fazendo-a sentar-se na cama para massagear seus ombros com suas mãos fortes, dizendo em seguida: -- Sim, mas não se esqueça que você, minha doce querida, poderia ter ido contra essa ideia. Vai ficar tudo bem, ainda tenho meus pais em Honeyholt como você tem os seus, em Brightwater Keep. Teremos o melhor escriba conosco e só teremos que tomar cuidado para que nossos corvos não sejam interceptados de alguma forma. Ele dá uns beijos na nuca de Milenna e próximo de sua orelha, falando em seguida com uma voz mais "quente". -- E o que eu faço para que você esqueça esse assunto por uma hora, querida?


<Lady Milenna Beesbury> -- Me dando respostas decentes, é claro. Senhor Beesbury, poderia muito bem ter dito não, seria até bom para nós ao curto-prazo, mas pensando em nosso filho decidi que sim...Não há como negar King's Landing para o desenvolvimento de uma criança sonhadora. Mesmo estando preocupada com a humildade e caráter futuro dele.... Falando nisso, já tinha pensado em passar em Brightwater Keep para ver em quantas andam o Casório de Selyse com Stannis, agora gostaria ainda mais, por Gerold, ele precisa saber, e bem, quem ele é e de onde ele vem....Temo que nos apressar mesmo? **A massagem de John começa a aliviar meus músculos tensos, mas ele ainda é capaz de bem mais. ** NPC: <John Beesbury> Passando dos ombros a movimentos circulares com pressão as costas de Milenna, para aliviar ainda mais a tensão, ele abusou um pouco de suas carícias, indo de vez em quando até os peitos cheios da jovem, sincronizando com um beijo na nuca demorado, para voltar a massagem novamente, trabalhando a região próxima dos ombros até perto da cintura dela. -- Temos ainda uma semana, querida... está tudo sob controle. E será uma oportunidade única para que Stannis pense que sua prima é bela como você. Estaremos bem próximos dele... quando ele te ver, não vai nem cogitar em inspecionar Selyse que, me desculpe toda a sinceridade, não chega nem nem a sua sombra em beleza. Ele a abraçou por traz, fazendo carícias mais ousadas, agora também próximas a coxa e o quadril, subindo suas mãos pelo tronco quase todo. -- Essa viagem será cansativa e por isso precisarei muito de você queria... muito mesmo... <Lady Milenna Beesbury> **Forçando os braços pesados de John de volta às minhas costas continuo. -- E os Lannisters John? Ouvi algo sobre estratégia militar, de chamar a atenção, não gostei disso. É sério. Chamar a atenção do homem mais perigoso de Westeros não é bom...Me explique isso! Não gosto de ficar no escuro. ** NPC: <John Beesbury> Ele tentou manter os movimentos o mais tranquilo possível, tentando de fato relaxar Milenna, embora ele sempre tentasse algo com segundas ou mais intenções. Depois da pergunta, ele explicou. -- Chamar a atenção para longe de nós, Milenna.. E ele disse de um jeito todo sensual, pois gostava do nome de sua esposa. -- Barrans Tyrell está com ele e certamente terá de voltar à Campina. Só por isso já sabemos que os cães de Tywin poderão vir com ele, como espiões. Se mantivermos o lorde Lannister ocupado e os conflitos nas terras da coroa, poderemos ter passagem livre pela trilha da rosa, sem levantar suspeitas. Caso não esbarremos em espiões Tully, é claro. Estou tomando todos os cuidados, minha querida... não quero o algoz de Castamere como nosso inimigo e tampouco quero seu desafeto.


<Lady Milenna Beesbury> --Isso mesmo, cuide desses assuntos chaaatos. Agora, porque o jovem Bower mencionou que salvamos o pescoço dele? Além disso...ele pareceu bem interessado em mim...Apenas alguns momentos em minha presença ele já queria provar de meu mel. " Ele mal consegue se controlar. Tais assuntos são totalmente desconhecido por mim...atenção militar, passagem livre, conflitos em trilhas...Não entendo nada." **meu corpo passa a ficar mais sensível com a massagem, o esforço que faço para manter a conversa no rumo certo está cada vez maior. " Vamos lá John, responda logo...“ ** NPC: <John Beesbury> Ele deixou que ela sentisse toda sua mão, percorrendo seu corpo, enquanto ela falava e questionava sobre coisas que não sabia. Quando ela citou sobre Joran, ele riu discretamente, mordiscando o lóbulo da orelha de Milenna e respondeu. -- Joran é um Lorde regente de Blackcrown e é claro que ele ficaria interessado em você, minha querida. Quem pode resistir a esse corpo, esses olhas e essa boca, que é capaz de tantas maravilhas? E beijou o pescoço dela, roçando seu rosto próximo a nuca dela. -- Nos o salvamos sim, pois ele já teve um grande desentendimento com a guarda real, quando na batalha do Usurpador ele feriu um homem de Robert Baratheon, por capricho. Isso o deixou marcado na época. Agora, dois anos depois, é capaz que isso tenha ficado na história, mas ele jamais quer arriscar sua cabeça acreditando nisso... E ele muda novamente seu tom de voz. -- Mas por falar em mel... eu terei o meu, agora? <Lady Milenna Beesbury> "...Assim não dá pra manter a seriedade."**Virando de barriga para cima e colocando meus pés no peito largo de John digo com um sorriso malicioso. -Gerold não poderá saber disso antes da hora certa, deixe-o maturar a ideia de passar muito tempo em King's Landing durante da viagem. *Colocando meus braços rentes ao meu torso, destacando meus seios, falo pausadamente. -- Eu tenho coisas a fazer aqui em Campina por enquanto...mas agora...quem precisa ser salva sou eu....de você. ** Em um movimento súbito coloco minhas coxas ao redor da face do Lorde Herdeiro de Beesbury. "Que se dane essa Chatice... Farei ele nunca desejar mais nenhuma mulher." <Narradora> Milenna teve uma excelente noite e disso ela não podia se queixar. Não deveria haver nos sete reinos marido tão dedicado, tampouco tão resistente ao sexo, como era John Beesbury... Além de dormir com toda a sua alma leve depois do prazer da noite, ela sonhou com muitas coisas, sendo uma delas aquela reunião dos rosas negras, nos salões escuros de Oldtown. Pela manhã, ela recebeu mais um mimo de seu esposo, que deveria ter descido no salão da estalagem e lhe trazer uma bandeja de frutas, pão e leite para o desjejum, além de um queijo especial da cidade e geleia de amora e damasco. Ele já estava bem preparado para a partida, que queria adiantar tão logo fosse possível, mas ainda não sabia para onde sua esposa gostaria de partir e por isso resolveu esperar ela acordar e comer, para só interrompê-la depois.


NPC: <John Beesbury> -- Bom dia querida... estava pensando em te acordar mais cedo, pois são tantas as responsabilidades que temos que me sinto perdido as vezes. Gostaria de saber se você partirá sozinha para Brightwater Keep ou se irá comigo para Honeyholt. Ele diz de maneira pouco pausada, tornando mais difícil o entendimento da frase e, percebendo isso, ele completa. -- Sei que estou devendo mais tempo para com nosso filho, mas posso ir com ele para a fortaleza em minhas terras, enquanto você vê a quantas anda o casamento de sua prima. Quero que tudo fique pronto a tempo de nossa partida e gostaria de consultá-la, antes que eu faça algo impetuosamente, como da última vez... Lembre-se, o tempo é apertado e devemos partir em breve para King's Landing. <Lady Milenna Beesbury> "É, preciso ver como está as preparações do casamento de minha prima. Ontem estava tão imersa em meus pensamentos que não conseguia permanecer alguns segundos em meditação ou relaxar, mas agora, depois de John, estou tão calma que acabo por me esquecer de assuntos tão relevantes. Estás a me surpreender, homem." *Passando geleia na última fruta, e digo última fruta Millena, volto minha atenção ao Senhor Beesbury. -- Bom ter me lembrado, você acabou comigo ontem....O casamento é de suma importância, se não fosse por ele, não estaríamos rumando à King's Landing. Por mais que gostaria de Gerold tivesse um tempo com seus avós maternos antes de viajar novamente, meu coração pesa em dizer que ele precisa de sua imagem paterna. Então... **Repousando o que restou da bandeja no espaço da cama, sento-me e fito suavemente o rosto de meu marido. -- Gostaria que você tivesse a mesma dedicação que tem na cama comigo no momento de lidar com seu filho. Faça-o lembrar daquele castelo. "Aliás, ele só atrapalharia em Brightwater Keep, desde minha volta minha relação com meus pais não passa de amistosa, se surgisse alguma faísca John provavelmente me defenderia sem pensar nas consequência. Porque ele é meu agora. Porém...seria tão bom ver meu filho no lugar em que cresci...brincando...*Estudando a fisionomia dele pergunto: -- Promete?

** NPC: <John Beesbury> E ele nem bem deixou que Milenna terminasse a pergunta, para responder. -- Prometo. Vou cuidar muito bem dele, fique sossegada e aproveite para rever seus familiares. Gerold ainda precisa conhecer melhor as terras de sua família, mas ele tem gostado da convivência em Honeyholt. De toda forma, ele terá tempo para isso e esperemos que ele se adapte bem em qualquer que seja o local onde estiver. Ele é um filho da campina... E ele não completou o comentário, guardando-o para si, mudando de assunto em seguida. -- O escriba solicitado já está a disposição e ele se instalou na estalagem no terceiro quarto à esquerda, no final deste corredor, caso precise de seus serviços... Eu pretendo ir com Gerold aproveitar o restante do dia e, claro, seria imensamente melhor se você fosse, embora eu tenha convicção de que tenha seus intentos. E fazendo o jogo de mudar de assunto rápida e naturalmente, ele o fez novamente. -- Gostou das geleias?


<Lady Milenna Beesbury> "Bla bla filho da campina....ele é NOSSO filho! Qual ideia degenerada é esta em sua cabeça, John? Terei que descobrir mais adiante.-- Deliciosas, não aguento um bom doce! Maaas, já que CUIDARÁ muuuito bem do Gerold, e ele estará sempre com você, não vejo porquê deixar Jeren com ele então, ela precisa de espaço também. "E isso evita que você fuje da responsabilidade enquanto brinca de soldadinho." -- Verificarei o escriba assim que der tempo. ** Sem dar tempo para John se esquivar e começar a falar que a Jeren deve sempre estar com Gerold, chego ao seu lado, colocando a mão em seus cotovelos e o abraçando por trás. Meus seios despidos pressionando as costas de John. -- Posso partir hoje rumo à Brightwater Keep? ** NPC: <John Beesbury> Deixou que ela o provocasse, mas do jeito que falou não esperava mesmo que Jeren estivesse junto deles, pois queria conversar com o garoto... devia isso a ele. -- Mas é claro que pode... estaremos na praça do templo, tem um bom espaço para o garoto correr por lá, mas estarei sempre próximo deles pois espiões querendo resgate por filhos de lordes estão em todo lugar. E ele se virou rápido para abraçá-la e beijá-la, se excitando rápido com sua esposa. -- Mas acho que você não vai querer me provocar agora não é? Sabe que dou conta de você um dia inteiro, se você conseguir... E depois de mais um beijo, agora demorado, com carícias mais quentes, ele se afastou um pouco dela, pois já sabia onde ele iria parar se continuasse. -- Passe por lá quando for partir... deixo Jeren aos seus cuidados. E ele piscou para sua esposa, indo na direção da porta, mas aguardando para ver se ela diria mais alguma coisa. <Lady Milenna Beesbury> *Cobrindo os seios com as mãos observo, me divertindo, as expressões de John e com um simples sorriso digo: -Vá logo, seu Zangão. "Preciso aproveitar minha futura estadia em Brightwater Keep e treinar um pouco aquele sorriso de meu irmão, vendo-o desempenhar deve ser mais fácil. É tão natural, quando na verdade deveria ser tão falso...a não ser que ele se diverte com o mundo, tudo deve ser uma grande piada para ele. **Rodopiando pelo quarto tento procurar um vestido simples, nada muito colorido, algo que posso colocar sem chamar a atenção. Afinal, quem sabe quando me guiarão a uma câmara secreta imunda novamente? "Não posso esquecer da carta, estou tão avoada hoje que esquecerei...certeza.. mas não é tão grave assim, não posso confiar cegamente em qualquer escriba que jogam para mim...John pode se dar o luxo para isso. Eu não. Jeren, preciso me aproximar mais dela. AAAH DROGA, lembrei que esqueci de dizer tanta coisa ao meu homem! Não poderei me demorar, quanto mais cego ir e voltar à Honeyholt melhor, não quero atormentar mais o John com minhas dúvidas e ideias... -- Prendendo o cabelo em um simples rabo de cavalo me dirijo ao final do corredor, local aonde o escrita está alojado, e bato três vezes na porta. "Vamos ver como ele reage a uma Lady que não se parece uma Lady."


<Narradora> Após se despedir de John e se arrumar, da maneira que julgou interessante, Milenna ajeitou apenas o necessário o quarto para que não ficasse tão desordenado, pois a noite havia sido bem agitada. Saindo pela porta e a encostando, ela rumou para o quarto no final do corredor, à esquerda. A porta estava semi cerrada e Milenna pensou ver a silhueta de um homem à escrivaninha, mas não era. Vendo direito, era um casaco sobre o encosto de uma cadeira e só então resolveu parar logo de agir como uma espiã, coisa que pouco sabia, para bater na porta, chamando atenção de quem quer que estivesse lá dentro... Alguns segundos depois, um rapaz apareceu à porta, um jovem de não mais do que dezesseis anos, cabelos curtos lisos castanhos e olhos da mesma cor, um pouco mais escuros que os de Milenna. Tinha a tez clara e um jeito um pouco afeminado, embora pudesse só impressão, já que ele não era tão alto. NPC: <Jovem> -- Pois não... E quando olhou para Milenna, ele pareceu saber quem ela era. -- Ah, perdão milady... entre, por favor. E ele abriu a porta, permitindo que ela pudesse entrar, se assim desejasse. <Lady Milenna Beesbury> "Ah...Então já sabe de mim. E parece que alguém passou muito bem informações sobre minha aparência e meu estilo, só resta saber quem o fez. Lembro que John pediu aos velhos para arranjar um escriba para mim, então, ele tem a influência de um deles...e isso é ruim, preciso de alguém totalmente confiável. * Adentro ao quarto procuro algum sinal de bagagem ou corvos do jovem antes de virar e dirigir minha atenção totalmente a seu rosto. <Lady Milenna Beesbury> -- Por favor, me chame de Milenna. Como você sabe muito bem sou a jovem senhora de Honeyholt, sou proveniente da casa Florent e passei muitos anos em Dorne, praticamente toda minha infância. Sou loouca por doces e não gosto de machismo! Agora, quem ser meu jovem escriba? "Espero que ele se sinta confortável em ser sincero comigo agora.“ ** NPC: <Adrian Serry> Ele fez uma breve reverência, quando ela se apresentou e depois de fechar a porta, ele respondeu a pergunta de Milenna, se apresentando também. -- Me chamo Adrian Serry, Lady Milenna, e estou a disposição para que meus serviços lhes sejam úteis. E manteve a reverência, sendo ainda bem mais educado do que Milenna gostaria. -- Também sou poeta, Milenna... Ele teve um pouco de dificuldade de tratá-la tão informalmente e prosseguiu. -- Além de ler e escrever em algumas línguas, o que é de praxe do meu ofício... Ainda não digo que sei tocar uma levada, pois estou aprendendo algumas notas a mais no meu alaúde. Mas posso focar mais nisso, se lhe aprouver.


<Lady Milenna Beesbury> *Ficando aliviada ao ver ele finalmente voltando a um postura normal continuo. -- Adrian, Por Favor, sem reverências demais à minha pessoa, não sou a rainha. Pelo menos não de Westeros..." Rainha Soberana do Reino de John Beesbury já sou". -- No entanto, saber ''algumas'' línguas na sua idade é impressionante! E ter alguém e saiba música do meu lado sempre será bom! Agora, deixe de formalismo, me diga um pouco sobre você... De onde você, aonde você quer chegar. Preciso conhecer um pouco melhor aquele que será minha sombra a partir de hoje! *Com um sorriso ao final tento deixá-lo mais a vontade em minha presença. "Não quero que aqueles ao me redor me tratem como uma Dama de Digníssima ordem, isso só degrada os vínculos afetivos no final. <Narradora> Adrian ficou feliz em ser tão bem tratado e permitiu-se alongar na conversa e, enquanto ele caminhava de um lado a outro, se mostrando bem sociável e divertido, Milenna pode observar a bagagem simples que ele carregava, porém percebeu que suas roupas eram de boa costura e se foram conseguidas com o próprio esforço ou se foram dadas a ele, devido a sua importância na comitiva, ela ainda não conseguia precisar, embora desconfiasse levemente que eram dele de fato e não presentes. Assim, o jovem foi contando que aprendeu alguns idiomas em Highgarden, sendo as de domínio o Comum, o Valyrian, Myrish e o Braavosi. Enquanto ele falava de sua vinda a Oldtown, para se especializar na arte da escrita e da poesia, Milenna foi reparando nos poucos objetos que ele tinha ali. Um estojo com o instrumento musical, um porta pergaminhos muito requintado, três livros sobre temas diferentes, sendo que dois ela não conseguiu sequer ler o título, dado que era em idioma desconhecido e um era sobre "As ilhas de Ferro". Adrian se manteve comunicativo, não deixando a conversa se tornar monótona, e revelou ter sido convidado a participar dos Rosas Negras, já que ele sempre se destacou por sua discrição e por suas mensagens enigmáticas. Foi quando algo realmente surpreendeu Milenna e, vindo de algum lugar dos céus lá fora, um falcão apareceu e pousou no beiral da janela. Adrian então interrompeu a conversa, dizendo: ** NPC: <Adrian Serry> -- Ah sim, esse é meu companheiro. Ele apontou para um falcão castanho, com pintas brancas e negras nas pontas das asas. -- Chamo-o de Luit, que na língua de Myr significa, Dardo. E ele parou um tempo admirando o animal, tirando de um dos bolsos uma semente longa e jogando na direção dele para que ele comece. <Lady Milenna Beesbury> "Um jovem cheio de sonhos, assim como eu fui um dia. Um jovem que não pode, pelas amarras sociais, falar e agir do jeito que realmente é, assim como sou hoje em dia. Pelo menos ele é homem, porém...Origina-se de Highgarden, convidado a ser um membro dos Rosas Negras, logo, ele é uma Rosa Negra antes de ser meu escriba. Não se se estou paranoica ou teimando com a parte não perigosa, mas agora sei, tudo o que farei poderá ser repassado a um daqueles velhos nojentos. John, porque não pegou alguém de Honeyholt?. Ele é perfeito, inteligente e sem precedentes. E de uma maneira ou outra, me completa nas áreas em que sou leiga..." *Chegando lentamente perto do Falcão digo em voz incerta, nunca gostei muito de animais, mas sei que falcões não entregam cartas. --Esse Dardo entrega cartas?


<Lady Milenna Beesbury> -Porque não vejo nenhum corvo aqui. Adrian, também não há necessidades de desfazer sua bagagem, em breve partiremos para Brightwater Keep e quero que você vá comigo. Teremos muito que fazer nas terras de minha família, e teremos também a oportunidade de aprender muito um com o outro! Ah, preciso ir para arranjar a viagem, antes disso, há alguma coisa do qual você considere imprescindível nas suas tarefas? Se precisar de algo é só me avisar...além de corvos.. ** NPC: <Adrian Serry> Ele balançou a cabeça negativamente, com um sorriso sincero. -Não precisa, Milenna. Luit é um bom correspondente e menos óbvio que os corvos. É bem treinado para entregas especiais e sigilosas. Fique sossegada quanto a qualquer item. Tenho tudo que preciso e já adianto que será imensamente prazeroso, com todo o meu respeito, viajar convosco. Ajeitarei minhas coisas então e ficarei esperando o seu retorno... E ele foi até a porta fazer as honras e abri-la para que a mulher pudesse passar. -- Agradeço pela conversa, Milenna. Espero que seu marido não mande me decapitar pelo trato tão informal que eu estou lhe tratando. E mesmo parecendo falar sério, soava como uma piada leve, permitindo a ele levantar levemente a sobrancelha e esboçar um sorriso. <Narradora> Milenna nem teve tempo de ver a porta se fechando direito, pois seus olhos se concentraram única e exclusivamente num homem loiro aparecendo no corredor, lá adiante. De imediato, ela soube quem era, visto pelo porte nobre que possuía e pela bela fronte que, mesmo de longe, já denotava a imponência das terras de Blackcrown. Milenna não imagina o porque, mas seus instintos lhe diziam que ela deveria sair dali, o mais rápido que conseguisse... Seria mais uma armadilha de seus inúmeros pensamentos? Ela não parecia querer arriscar e sentiu vontade de gritar, por um motivo ainda oculto, mas não o fez. O homem estava longe, mas era alguém real e que ela já conhecia. Tivera uma leve suspeita dele há pouco tempo e até citara-o numa conversa com John, antes de seu marido mostrar no que era realmente bom. Joran vinha a passos lentos, tranquilos, usando ainda o traje dos rosas negras. Seu sorriso podia ser visto de longe e Milenna só podia ler uma coisa nele... Perigo <Lady Milenna Beesbury> *Presenciar o Bulwer subir as escadas da outra ponta do corredor desperta um gelo que percorre toda a extensão da minha coluna. Petrificada na frente da porta de Adrian o observo com olhos igualmente paralisados. "MERDA! Segunda vez que ele me assusta desse jeito! "O que ele quer aqui? Não faz sentido...Se ele quisessem repassar uma informação iria direto falar com John e não com sua esposa. Será que ele quer as esmeraldas? Nem sei onde elas estão! Será que ele está atrás de mim? Não há como saber, sei que não quero falar com ele!" **Com esforço tento virar o corpo e a cabeça para a direção oposta do Bulwer, batendo três vezes na porta de Adrian Rezo para a Mãe por ajuda. "ABRE LOGO ADRIAN! Que sorte que estou com essas roupas simples, da próxima vez vou é me vestir de homem! Comporte-se normalmente Milenna!"


<Narradora> Milenna bate à porta, desejando que ela se abrisse a seu toque, mas não foi o que aconteceu. Para aumentar sua adrenalina, Joran Bulwer arremessou um dardo na direção dela e acertou em cheio seu braço, perto do ombro, fazendo Milenna se sentir sonolenta e dar um passo vacilante para traz. Foi nesse momento que ela viu a porta se abrir e Adrian aparecer diante de seus olhos semicerrados, onde ela conseguiu apenas pronunciar "John" e depois de muito esforço, "Bulwer". O garoto ficou surpreso e só então arregalou os olhos quando viu que no braço da jovem havia um dardo e que passos rápidos vinham correndo na direção deles. Milenna teve que se encostar na parede oposta a porta para não cair de uma vez e Adrian, tomado de surpresa ao ver aquela cena, pois quem corria para eles era um membro dos rosas negras, ele juntou as forças que tinha para puxar Milenna e jogá-la sem cerimônia para dentro do quarto. A lady Beesbury conseguiu usar suas mãos para evitar bater o rosto no chão e conseguiu ouvir, mesmo que como se tudo emitisse um eco reverberante, a porta do quarto do escriba se fechar abruptamente. Além da chave, cujo o giro fez tanto barulho como um sino de templo, Adrian usou uma cadeira para travar a porta e foi na direção de Milenna, que agora ficava mais tonta, ouvindo o eco de algo querendo derrubar a porta. Nem um rinoceronte faria tanto barulho e ela tinha certeza que estava quase fora de si. Adrian, preocupado, tirou o dardo do braço da jovem, mas já era tarde. Sem grandes conhecimentos de cura de ferimentos, ele disse. ** NPC: <Adrian Serry> -- Mila...dy... calma... vai dar tudo certo... vou tirá-la daqui... fique calma. E enquanto a porta estava quase vindo abaixo, ele abriu a janela e, com um pouco de força que tinha, começou a colocá-la no ombro, se desculpando com a falta de habilidade de combate para salvá-la. <Lady Milenna Beesbury> "Toro ávido maldito, não sabe tratar uma mulher mesmo." *Sono toma conta do corpo e da mente, o pensamento é lento e confuso, segurando o jovem com o máximo de força que ainda tinha e se esforçando para retardar o efeito do remédio digo balbuciando à Adrian: - Fuja pela janela...vá à praça do tempo e busque John...Fuja.. "Lutar contra o efeito é inútil, aceite e seja criativa Milenna, só palavras me salvarão dessa vez" *Como última resistência ao sonífero pronuncio algumas palavras antes de me entregar totalmente ao chão e ao sono. --Não se preocupe...comigo....diga pro....pato...me seguir...fu..ja. <Narradora> Adrian sabia que não conseguiria ser forte o suficiente para carregá-la pela janela a tempo daquela porta ser estourada. Ele mal ouviu as coisas que Milenna dizia, mas guardou as essenciais. Depois de um "Sinto muito milady", ele pegou sua bolsa e saiu, deixando a jovem ali a própria sorte... Milenna ficou com a visão escura, começando a perder a audição também, além dos outros sentidos que foram sumindo. Sua mente interna brigava com ela pela displicência em sucumbir tão depressa, mas ela mesma não tinha controle sobre sua perseverança. Adormeceu, como se o sono fosse o motivo de sua existência, sendo este tão pesado que sua mente trabalhava lentamente em sonhos e flashes de eventos recentes e passados...


<Narradora> A jovem então sonhou com alguns dias que esteve em Dorne, mas tudo estava mudado... ela não se lembrava das filhas de areia serem tão próximas dela e nem que poderia comer junto delas numa mesa de argila trabalhada. As ervas que ela ingeriu tinha um gosto horrível... gosto... seus sentidos estavam voltando e ela começou a se sentir presa... literalmente presa, como se algo a agarrasse com força... não era um agarrão, eram cordas... e bem presas. Milenna abriu os olhos e sentiu sua boca amordaçada. Era um cômodo escuro, aparentemente um quarto, muito longe de ser luxuoso. Estava escuro e havia uma janela do lado oposto que mostrava uma noite sem estrelas. A pouca luminosidade não permitia ela ver com precisão os outros móveis do local, mas parecia haver uma mesa e uma cadeira, além de uma porta próxima da cama. Pés, mãos e tronco amarrados. Um recomeço nada agradável para uma Lady da Campina. <Lady Milenna Beesbury> "Droga seu....Para que tudo isso? Não entendo essa reação, se ele quisesse que eu fizesse alguma coisa era só falar, o que ele quer comigo? NÃO FAZ SENTIDO!" * Logo que acordo a raiva toma conta de minha mente, o pensamento antes nebuloso clareia levemente enquanto o sentimento é repassado às cordas e cadeiras, enquanto me balanço de um lado pro outro sem procurar nada além de expelir esse ódio. "MALDITO! BULWER MALDITO! Se ele está pensando em me usar contra John ele verá só....AH VERÁ SÓ... Vou mostrar que essa raposa tem veneno...da próxima vez serei eu quem mandará!" **Como um lapso de memória Gerold aparece em minha mente como uma imagem indefesa, os movimentos cessam tarde demais para evitar machucados no rosto quando me debatia contra o chão. "Gerold....você está bem? Seu pai lhe protegeu, filho? Raposinha?" **Lágrimas escorrem por meu rosto enquanto imagino uma vida sem Gerold, com Gerold lesionado, com Gerold agredido pelos velhos fedorentos das salas de pedras....PEDRAS, MALDITAS PEDRAS!... Bulwer...é melhor...uma boa razão.. trazer.. aqui... verás!" **Olho para porta desejando ter a capacidade de conjurar o maldito o quanto antes. "Sei que você pretende jogar intrigas para cima de mim...você e sua mente limitadas apenas não sabem como proceder..." **A lembrança do sonho começa a perturbar minha mente...Seria aquele o gosto do veneno? Seria aquele o gosto do abandono? Novamente abandonada... <Narradora> Milenna foi recobrando os sentidos pouco a pouco e agora ela conseguia sentir seu braço arder como fogo no local onde o dardo a atingiu. Assim que ela se balançou um pouco, ela ouviu algo na parede do outro lado da sala e, se movendo um pouco pode ouvir alguns gemidos... ela teve dificuldades em conseguir discernir o que poderia ser, mas em seguida ela ouviu choro e estalidos de tapas, e gemidos de dor. Seus sentidos foram se alinhando e ela logo soube o que era, tendo agora convicção de que faziam sexo forçado do outro lado. Sua mente ainda quase entrou em colapso quando ela conseguiu ouvir um "Por favor... não senhor... por favor" e aquela voz...


<Narradora> Milenna tinha certeza de que ela não era a única capturada e, pior, a voz só podia ser de Jeren, a jovem ama que sempre cuidou de seu filho, estava nas garras de seu inimigo, sofrendo em seu lugar. Leal como era, jamais ela permitiria que John, Milenna e principalmente Gerold sofressem, se sacrificando sempre por eles... Não demorou muito para que a porta se abrisse e Jeren fosse jogada lá dentro, apenas com uma coberta fina para cobrir o corpo. Suas lágrimas reluziam na pouca luz da noite. Milenna ainda não conseguia discernir o sentimento que tinha, pois eram muitos e as escalas de ódio iam aumentando dentro de sua mente. A doce Jeren se ajoelhou, enrolada na coberta, enquanto a porta se fechava com força. Lentamente, ela se aproximou da cama, sentando de lado no chão, dizendo: ** NPC: <Jeren> -- Vai ficar... tudo bem... My Lady... <Lady Milenna Beesbury> --...Minha linda Jeren...Sinto muitíssimo...Sinto.. Não queria...não sei o porquê....disso. *Inevitável não chorar. Os olham de Jeren resplandeciam o sofrimento, um dos piores sofrimentos que uma mulher pode passar, a humilhação, a invasão, o desrespeito...o Estupro. Apenas o olhar de Jeren me fazia sentir uma dor aguda no coração, como se uma adaga perfurasse eternamente o local. "É tudo culpa minha, descontaram em você Jeren. Não queria nada disso para ti...estava prestes a lhe presentear assim que a visse de manhã, pelo contrário, lhe amaldiçoei para sempre. **Buscando encostar meu rosto contra a face de jeren tento demonstrar afeto, tento amenizar a dor dela. Quando na realidade não está claro quem está confortando quem. "Se Jeren está aqui ela chegou antes ou tentou me achar após meu sequestro, qual é verdade?" - Sinto muito Jeren....Me diga, você já estava aqui? ** NPC: <Jeren> -- Lorde John disse que era pra eu... tirar o dia para... E na verdade Milenna sabia que aquilo não tinha a menor importância e por isso ela evitou dizer coisas desnecessárias e se preocupou em limpar o sangue da boca cortada e secar as lágrimas dos olhos. -- Bom... eu voltei para lhe perguntar se queria algo... vi o homem no corredor derrubando uma porta e corri para o meu quarto, mas algo me atingiu na cabeça... deve ter sido um porrete. Eu acordei faz um tempo... E ela precisou de muita força pra continuar, mas Jeren não era só delicada e bonita, era forte... demonstrara isso. -- E eles me bateram buscando respostas sobre John... que eu não dei... mas eles sabiam que eu era a ama de Gerold... Perguntaram coisas sobre... esmeraldas... cuspi sangue na cara deles e, então eles ameaçaram te matar... Ela ficou um pouco cabisbaixa, mas revelou o final. -- Disse que se não tocassem em você e não a agredisse, eu serviria a eles da maneira que desejassem... que eles seriam mais felizes negociando você intacta, avisando da força e influência de John... que eles já haviam sido vistos na estalagem e que isso os pouparia de terem as cabeças espetadas em lanças na entrada da cidade... eles riram de mim, My Lady, mas concordaram. E ela foi desamarrando Milenna com extrema dificuldade. Mesmo a noite era visível que algumas partes do corpo dela, como joelho e cotovelos, sangravam. -- Vou te soltar... vai ficar tudo bem... E ela já não parecia mais triste... embora Milenna pudesse sentir a dor que ela guardava dentro dela.


<Lady Milenna Beesbury> *Escutando sem interromper procurei entender todas a sílabas que Jeren pronunciava, em todas elas a dor era visível... Não era dor física. "Sua lealdade e pro atividade a condenaram....porque tais características tinham que ser tão má retribuídas? Parece que não há lugar para mulheres em Westeros, resta-nos apenas a servidão. Não importa a casta, a servidão apenas muda de estilo." *Assim que Jeren começa a me soltar a ajudo, a final, quem precisa de conforto aqui é ela...Não eu. "Se o Bulwer estava atrás de mim pelas Esmeraldas não era mais fácil simplesmente pegá-las de volta e desfazer o trato do que me raptar e arriscar a vida patética dele. Será ele um mero fantoche daqueles velhos? Ai John, sabia que minha preocupação não era em vão, ligar com eles não seria um mar de rosas, na verdade não sei se essa metáfora é válida para a Campina, está mais para uma praga tais rosas." **Quando finalmente me solto procuro reconfortar a Jovem, abraçando-a com ternura, pronunciando palavras de apoio. -- Tudo bem Jeren, você cuidou de meu filho por muito tempo...Agora eu cuidarei de você, vamos sair dessa. Juntas. **Enquanto a abraço procuro quaisquer utensílios que possam estancar os ferimentos dela, se não partes de minha roupa irão servir para isso. -Jeren, querida, não procure falar...Vamos nos concentrar, apenas nossas mentes nos tiraram desse impasse...Antes que eles voltem.... <Lady Milenna Beesbury> **Assim que Jeren demonstrar aceitação, vou em direção à janela. "Me localizar na cidade ou encontrar aquele pato é primordial." <Narradora> Jeren permitiu ser ajudada e era esperta também no auxílio aos cuidados com os ferimentos, sendo também uma das funções das amas - Reparar Machucados das Crianças dos Lordes, ao menos o essencial. Depois de cuidar de Jeren, Milenna foi até a janela e, enquanto sua mente tentava montar aquele quebra-cabeça, com muitas peças faltando, ela observou o local, percebendo que estava no segundo andar de um casarão, onde as janelas tinham trancas de chave e ela não poderia sair por ali, a menos que quebrasse o vidro. Do alto ela também pode ver o que parecia ser a ala sul de Oldtown, muito oposto de onde eles estavam anteriormente. Havia movimento na sala ao lado, mas como Jeren se referia sempre no plural - "Eles" - seria arriscado tentar fazer algo, principalmente pela fragilidade da jovem. Esperar poderia ser uma opção, mas até quando? Será que Adrian havia conseguido fugir para avisar seu amor, para que ele pudesse vir resgatá-la de uma vez por todas? Ela desejava avidamente que sim... e enquanto pensava, ali encostada na janela, vendo a cidade velha e escura naquela noite sem brilho, onde só sofrimento a acometia, Milenna não conseguia raciocinar no porque de estar ali, até que aporta novamente se abriu e um homem alto e muito forte, entrou com um porrete na mão. Ele olhou para Milenna com um olhar lânguido, mas não se demorou muito, voltando sua atenção para Jeren, dizendo.


** NPC: <Homem> -- Vamos, rapariga... agora é minha de brincar com você. E Jeren, com dificuldades, começou a se levantar. <Lady Milenna Beesbury> "Droga! Tão cedo assim... Monstros. Preciso agir rápido, preciso pensar rápido. VAMOS MILENNA, PENSE. Fugir não dá, ele é o Dobro de mim e estou zonza, sem contar que matarei a Jeren...Jeren, ela é resposta." **Juntando toda coragem que tenho restando respiro fundo e pronuncio em voz alta e clara: -- Não seria muito recomendável usá-la para seu prazer! Deverias pensar com a cabeça de cima antes de realizar tais ações espontâneas inundadas de luxúria! Jeren é doente e já deixou seu amigo infectado! Agora vá antes que seu mestre descubra da inteligência de vocês dois! E o traga rápido para cá, sei que ele quer falar comigo. <Lady Milenna Beesbury> "Salvar Jeren é crucial, não posso deixar ela sofrer mais sob minha guarda. Sou responsável por ela. Preciso ganhar tempo e descobrir um jeito de chamar a atenção para essa residência...“ ** NPC: <Homem> Observou com certa relutância, não entendendo muito o que Milenna queria dizer, mas não se contentando com aquelas palavras, ele entrou no quarto e segurou a força o braço da jovem Jeren, que disse que não precisava de agressão, pois ela iria de qualquer forma. Mesmo assim o homem insistiu, dando um empurrão nela que quase a fez cair. -- Vamos logo sua cadela... se quiser pode ir rastejando, desde que saia deste quarto logo... não queremos que "sua lady" veja você pulando no meu colo. E ele sorriu de maneira devassa, debochando de toda aquela situação. Jeren assentiu para Milenna, como se pedisse para ela não fazer nenhuma bobagem. <Lady Milenna Beesbury> "Essa brutamontes tem menos cérebro do que se posse imaginar! Existe um jeito de mudar a mente de um bárbaro estranho?" -- ESCUTE AQUI! Ao usá-la a única coisa que você introduzirá nela é a dor, o seu prazer momentâneo será curto e fraco.... "É isso...não há jeito de raciocinar com um bárbaro, mas há como influenciá-lo!" **Mudando o tom de voz, aproveitando o momento de clareza do qual meu próprio comentário criou, continuo mais maliciosa. "Hora de fazer minha aposta" -Isso, USE-A PARA SEU DELEITE! Mal sabe que alguns dias após esse breve momento seu membro viril está branco, sua urina está vermelha, seu membro não mais levantará...e em poucos dias uma bolha nojenta de pus e sangue crescerá nele...até o momento em que ela exploda e leve seu orgulho machista com ela....Isso...Possua ela, e tenha bem em mente, que essa será a última vez que será ativo em uma relação sexual. "Isso Milenna, lembre-o do desgaste social." -- Nada me fará mais feliz do que ver aquele que ignorou meus conselhos sendo apelidado de Eu-nu-co. Deveria prestar mais atenção àquelas que têm Psoríase.


<Lady Milenna Beesbury> "Se ele raciocina apenas com a cabeça acéfala, que o influencia por ela.“ ** NPC: <Homem> Ele ouviu cada palavra de Milenna com muita atenção e ora ou outra chegou a olhar para a região de sua virilha sentindo todas as alfinetadas que a Lady Beesbury cuspia em sua direção. Jeren empalideceu, torcendo junto de Milenna para as palavras darem certo... e deram... e o homem troglodita olhou com desprezo e nojo para a jovem machucada. Então, ele a puxou pelos cabelos, fazendo ela gritar de dor... Ele enlaçou o pescoço dela com o braço, segurando de forma violenta o pescoço dela, fazendo as veias começarem a saltar e ela começar a perder o ar, tentando arranhá-lo de todas as formas... Mas o movimento seguinte foi o último e ele afundou a cabeça dela na parede, empurrando a testa da jovem com tudo, usando toda sua força... Depois que o corpo dela ficou ali, solto e sem vida em suas mãos pesadas e monstruosas, ele permitiu que ela tombasse no chão, sorrindo para Milenna de maneira quase demoníaca, dizendo: -- Espero que você, sua cadela, não esteja suja como essa aqui. E deu dois passos na direção de Milenna. <Lady Milenna Beesbury> "Falhei." ** Os músculos das penas travam. No pescoço retificado o sangue percorre com dificuldade pulsando fortemente ao meio de músculos enrijecidos. O ar é exalado rapidamente, mas nada é inspirado. O peito lateja pela falta de ar. A tentativa sem sucesso de pronunciar é satirizada por um sopro de voz inaudível, como um pesadelo. Ver o bárbaro esmagar a Jeren...Querida Jeren...Me petrifica como jamais imaginasse que fosse possível. Quaisquer movimentos são inúteis, o impulso de buscar qualquer instrumento como armamento é substituído por uma única torrente de lágrimas. Nunca havia sentido o peito tão vazio... O coração tão preenchido de terror. "Jeren, me desculpe...por falhar com você, por não te proteger, por não cumprir a promessa que lhe fiz a alguns segundos atrás.". **A visão do bárbaro aproximando-se com olhos ávidos por prazer mundano me faz buscar forças aonde não existem, aonde só uma pessoa nesse mundo é capaz de alcançar, aonde eu nunca tinha antes utilizado. "Não posso...não posso... Tenho que sair dessa, tenho que me esforças... Tenho que lutar para encontrar uma saída, tenho que lutar para nunca mais...nunca mais falhar com alguém novamente. Se desistir Jeren terá morrido em vão. Mereço a morte por matá-la por preciosismo de meu ímpeto verbal, porém, ele é o único capaz de me tirar dessa....Mesmo tendo falhado miseravelmente. Jeren...**Inundando os pulmões vazios de ar frio da noite, com olhos lacrimejantes de dor e raiva torno novamente meus esforços para converter a mente bárbara à minha frente: --- USE-ME E TENHA CERTEZA DE QUE ESSES SERÃO OS SEUS ÚLTIMOS MOMENTOS NESSE MUNDO! [§4]"Não posso falhar, caso sofra essa agressão o que resta dentro de mim será destruído.". -- Seus maus tratos com uma refém de nascimento nobre será severamente punido! Nenhum prazer no mundo se igualará a dor que seu mestre infligirá em ti! E tudo o que deixará em mim é o vazio que há em seu ser! O reflexo de sua alma corrompida! O reflexo que seu mestre queimará ATÉ CINZAS POR DESTRUIR A ÚNICA CHANCE DELE DE TER SUCESSO!...


<Narradora> O homem de mais de dois metros cerrou os punhos e arfou, abaixando o tronco pra lançar um olhar intimidador na jovem, mas as palavras dela traziam tanto rancor e ódio que ele titubeou e pensou um momento antes de preparar um tapa com suas mãos espalmadas, que mais pareciam um mangual de espinhos. Milenna não mudou sua compostura, quase se abrindo para que ele a usasse de toda maneira que ele quisesse, mas seus gritos irromperam pela porta entreaberta e chamou atenção de outros que estavam na sala ao lado. "O que está acontecendo aqui?!" Disse um homem da altura de Milenna, com feições finas e de olhar cínico, ao que o gigante quase descarregou sua raiva nele, socando a parede ao lado de seus rosto. -- "Não te interessa!", disse o gigante, que quis tirá-lo dali para que ele possuísse Milenna, mas o outro se mostrou mais insistente e agora um pouco agressivo. -- Seu gigante retardado, você acabou com a nossa diversão seu imbecil... Mas ele nem terminou a frase, recebendo um soco do homem maior e mais forte, que o jogou a mais de 3 metros, fazendo-o cair sobre a cama no fundo do quarto. -- Já falei para calar a boca! E foi na direção do homem para agredilo ainda mais... Milenna sabia que não teria muitas chances de sair dali, mesmo com a briga dos dois, tendo ciência de que deveria haver mais pessoas, mas era o momento de fazer algo... e isso poderia mudar a história de sua vida <Lady Milenna Beesbury> ** Só de observar o bárbaro mudando de alvo por alguns segundo tira a carga pesada que sustentava em meus corpo com dificuldade. As penas, doloridas, dormentes, movem-se em direção ao cadáver de Jeren. "Esse bárbaro nenhuma massa encefálica mesmo. É minha chance. Jeren.... Me desculpe eternamente por ter falhado. ** Inclinando meu corpo enrijecido em direção à jovem busco sua face, face que na maioria das vezes em que a via era bela e tranquila, sempre apreensiva. Dando um beijo de despedida em seus lábios gélidos meus olhos voltam a lacrimejarem, como se tivessem lembrado que meu coração está despedaçado. "O andar debaixo. Tenho que ser rápida." ** Passando as mãos ao entorno do rosto de Jeren faço daquele movimento minha despida eterna à jovem que dedicara a vida pela segurança de meu filho...e pela minha. <Narradora> Milenna se agachou rapidamente para dar sua despedida aquela que sempre a serviu bem e cuidou de seu pequeno, dando a ele o maior carinho que fosse possível e aproximou seus lábios de raposa para próximos da jovem de Honeyholt, e foi então que ela sentira um ar quente saindo desta, sabendo imediatamente que Jeren estava viva. Os homens ainda não se importavam com a posição de Milenna e o gigante fazia os lençóis da cama adquirirem pingos de sangue a cada soco que atingia a face do menor. Era um tanque perto do pequeno, que sofria golpes cada vez mais violentos... Milenna agora tinha a vida da jovem nas mãos, embora ainda não soubesse o estado dela... Jeren tinha um corte perto da têmpora, e sua boca havia sangue, mas ela chegou a ver os olhos da jovem se mexerem, em reflexo, quase uma breve convulsão, e a porta para a outra sala estava quase aberta, o que foi o suficiente para que ela visse um homem que se aproximava dali... ele ainda estava distante, o que permitiria que ela chegasse a outra sala... mas ela sabia que não tinha forças para carregar Jeren com ela.


<Lady Milenna Beesbury> "JEREN! PELOS SETE DEUSES! OBRIGADA DEUSES!" Não falharei novamente com você! Pensarei em um jeito de nós tirar dessa com vida." **Olhando em direção ao homem no corredor percebo que logo ele estará aqui. "Droga..se tivesses forças para te carregar Jeren... como te tirarei daqui? Terei que arriscar novamente." **Levantando e indo em direção à outra sala, procurando manter minha postura abaixada, tento me esgueirar sem ser vista, como se estivesse fugindo das reuniões familiares de Dorne. "Se ele me ver, me passarei pela Jeren, e a tirarei do quarto“ <Narradora> Milenna não havia sido bem furtiva, mas a proximidade do homem a levou crer que ele a havia notado. Pareciam ser homens experientes afinal, ao menos prestavam para alguma coisa. Milenna já estava com o plano traçado em mente e embora aquele homem pudesse ser outro daqueles que estupraram Jeren, já que o gigante ainda não tinha tido "a diversão dele", ela julgou que ele não cairia em sua lábia e mais, ao olhar para a mão do homem, notou que ele carregava uma adaga e que estar estava pingando sangue, como se estivesse sido recém usada... ele se manteve sério e silencioso, vindo na direção de Milenna... ela tinha que pensar e rápido... <Lady Milenna Beesbury> -- MY LORD! POR FAVOR, ELE ENDOIDECEU E ESTÁ VIOLENTANDO TODOS! POR FAVOR! SANGUE...sangue...Ela está...Ela está...mo..moo.. **Cambaleando para trás busco uma saída. Uma saída desse inferno. Bulwer, Joran Bulwer. Procurando enxergar a fisionomia do homem me encolho no chão, colocando os braços para o alto em sinal de submissão. "É isto. Deuses, mais uma vez. Me iluminem.“ E depois de se ajoelhar, ela pediu que os deuses a iluminassem e a tirassem logo daquela casa de pedras de Oldtown... pedras, sempre elas estavam no caminho da Lady Beesbury... pedras que tentavam cercar a raposa e trancafiá-la numa torre maior que a do templo dos septões... mas foi um breve piscar de olhos e ela não viu mais o homem com a adaga ensanguentada em mãos mais próximo dela, pois ele havia passado e adentrado o quarto, arremessando de forma agressiva sua arma contra o que pareceu ser o homem mais alto, devido ao gemido agudo de dor. Milenna estava pasma e não fazia ideia do que poderia acontecer... "Ele quis cessar a briga e ter as duas para ele?"... "Que diabos o destino estava tramando?"... Mas uma ave de boa estirpe mergulhou na sala, vindo da porta e, mesmo ela nem tendo-a notado direito, viu o homem sem cabelos, o qual antes vinha em sua direção com a adaga, agora estava com Jeren jogada sobre os ombros... a ave era um falcão e demorou um tempo até que ela processasse todas as informações... até que o homem disse:


** NPC: <Homem> Agora com a ave sobre os ombros, ele veio carregando a jovem no outro, falando com uma voz grave, porém calma: -- Desculpe-me a demora... milady... nos dividimos para tentar encontrá-la... <Lady Milenna Beesbury> *Ainda no chão observo a cena sem entender muito bem o que se passava. "Fui salva? Enganei os malfeitores? Quem é ele? Porque o Pato está aqui? É um dos homens de meu marido?" *Levantar me consome uma grande quantidade de energia, como se tivesse passado o dia todo treinando com armas e carregando sacas de trigo, as emoções acabaram com meu físico antes que elas minassem minha mente. "Quem ele é?" *Com voz baixo pronuncio ao estranho: -- Quem é você? Porque o pato está aqui? ** NPC: <Homem> O homem não deu tanta atenção quanto Milenna gostaria e merecia, pela sua posição de nobreza, mas ele assentiu educadamente, sem forçar muito o corpo pois estava carregando Jeren sobre os ombros. -- Sou Karman, das Shield Lands. Sou contratado do mestre Adrian Serry, ao seu dispor milady... vamos... sua passagem está segura, por enquanto... seu marido está um poço de preocupações... Tentou dizer ele da maneira mais educada que conseguiu. <Lady Milenna Beesbury> **O alívio refresca meu corpo. "Karman, das Shield Lands. Adrian Serry." *Não atrapalhando mais o trabalho do valente homem tento-o seguir no mesmo rítmo. Prestando atenção nas reações de jeren aos ombros do homem. "Jeren, conseguimos, não sei como, mas estamos voltando! EM SEGURANÇA! Talvez o Falcão de Adrian conseguiu me seguir até aqui, ou não. O escândalo que fiz foi suficiente para alertar quem estivesse a minha procura. Não importa agora, apenas ouvir o som do nome ''John'' alegra meu coração. Me alegra ter esperanças de ver Gerold crescer novamente. Me alegra fugir desse terror que parecia não ter fim. Me alegra saber que finalmente sairei dessa cidade de Pedra. Me alegra...Jeren.

** NPC: <Homem> Milenna o foi seguindo, vendo dois corpos pelo caminho. Um deles era o de um homem forte, negro, cujo o peito estava aberto por um corte profundo de uma espada curta, ainda cravada em seu peito. O outro era um homem claro... mas não era Joran... parecia um garoto ainda, de apenas 14 anos no máximo ou próximo disso, com o pescoço quebrado e virado ao contrário, numa expressão de dor e pânico... Milenna também notou perto dele uma espada curta, limpa... talvez a arma que o menino usasse para vigiar a porta dupla de madeira de carvalho escura, que era a primeira porta de entrada do local, mas que agora serviria para que eles ficassem livres... Milenna ainda não via sentido algum naquele esquema, que só serviu para tirar a pureza da doce e leal Jeren, que se deixava levar, desacordada no ombro o homem forte e careca.


** NPC: <Homem> Tão logo eles chegaram a rua, o falcão voou e o homem espreitou o local, antes de permitir que Milenna desce o passo que ela tanto desejava até a rua, para sair logo daquela casa, livre do falcão, o homem chamou com um gesto a jovem para uma rua lateral, bem pouco movimentada e de lá eles dobraram para a esquerda, chegando próximos de uma estalagem bem maltrapilha. Milenna agora sabia onde estava... era a zona dos párias, de Oldtown, fora da cidade de pedras para um vilarejo nas planícies esquecidas na direção das Uplands... um local sujo e lar de uma grande corja de criminosos. Ao lado da estalagem, estava um homem bêbado, que parecia tentar vigiar o animal. De seu bolso Karman tirou uma estrela de cobre e jogou na direção do homem, que quase caiu tentando pegar a moeda no ar. O animal teria que carregar três pessoas, mas não era hora para privilégios. <Lady Milenna Beesbury> -- Sim... *Subo no cavalo com dificuldade segurando fortemente nas mãos de Karman. "Finalmente. Parece que passou uma eternidade." *Enquanto o homem guiava o cavalo preferi ficar em silêncio, me acalmar, colocar os pensamentos em ordem, pensar nas prioridades. -- Karman, como me encontrou aqui? *Falando calmamente ao seu herói. "A trilha de sangue que ele deixou para trás não importa, a imagem do jovem morto ainda está em minha retina, no momento queria todos em chamas... Mas porque um menino estaria naquele lugar? Merecia ele também morrer, merecia ele meu desejo por chamas? Nada importa, quero esquecer daquele lugar. ** NPC: <Karman> Guiando o cavalo para longe daquele lugar escuro e de pessoas de aspecto maldoso, ele respondeu depois de estarem já próximos da planície. -- Foi o "dardo" que te encontrou... eu só o segui... E ele cavalgou na direção de Oldtown parecendo estar livre para seguir tranquilo e entregar Lady Milenna para seu marido o quanto antes... mas o destino da jovem ainda não estava tranquilo... e depois de ouvir a ave piar sobre eles, Milenna olhou para traz e viu três perseguidores galopando em alta velocidade... antes que ela pudesse dizer algo, o homem a interrompeu. -- Se segure... vou precisar do máximo de velocidade... tente não gritar palavras enquanto galopamos... E depois de quase empinar seu cavalo, Karman fez o cavalo acelerar a corrida pois a vida dos três dependia disto. <Lady Milenna Beesbury> *Fazendo o que ele sugeria tentava prestar atenção à Jeren, qualquer desvio dela terei que ficar esperta para ela não cair do cavalo. "Tenho tanto que agradecer à Karman. Ele parece tão frio, tão distante, apenas fazendo um trabalho. Provavelmente está concentrado em dar seu melhor para desempenhar a tarefas, será que ele tem noção do quão grata estou por sua bravura? Adentrar uma casa sozinho contra um número desconhecido de oponentes. Ele saiu ileso. Eu não conseguia me defender, ela passava como a morte pelos corredores. Poucos dias atrás tinha tanta certeza de minhas habilidades, de meus conhecimentos, minhas convecções eram tão fortes que pensava que minha palavra conseguiria contornar todas as situações.


<Lady Milenna Beesbury> Agora não sei mais nada. Não tenho certeza, se minha lábia ganhou tempo, se minha lábia matara Jeren, se minha lábia me colocara nessa situação. Não sei por que estou aqui, afinal. Tenho que rever meus conceitos ou levarei aqueles ao meu redor a morte, não quero que ninguém mais sofra, ninguém que estiver sobre meus cuidados sofrerá desse modo. Nunca mais. Nesse momento, não sei mais nada. Se são eles que nos protegem ou se somos nós, nobres, somos responsáveis por eles. Que situação me meti, John? Que relação doentia é essa? <Narradora> O cavalo ganhou logo a rapidez necessária seguir com a distância necessária dos perseguidores. Milenna deveria ter uma importância maior do que ela imaginava, do contrário não estariam tantos homens ao seu encalço... homens duros e de grande agressividade... Karman pareceu fazer o cavalo correr muito mais depressa do que ela imaginava e entendeu o que ele quis dizer com "segurar firme", pois não fosse dessa forma, ela teria caído em duas ou três vezes que o cavalo arrancou com imensa explosão dos músculos... O conhecido som do rio Honeywine pode ser ouvido por Milenna, e ela sabia que estavam próximos da cidade que ela agora tinha tanto desgosto quanto os muros e salões de pedras. Karman não seguiu direto para o portão leste da cidade, indo para a região norte, contornando os muros, o que pareceu causar surpresa aos perseguidores, que mantiveram a velocidade, seguindo-os o quanto podiam... Sobre os três, o falcão de Adrian Serry parecia conduzi-los para um lugar seguro e ao longe, próximo de uma elevação cheia de fazendas, onde Milenna não conseguia ver nada além de inúmeras plantações de trigo. Karman seguiu para lá e aos poucos os homens foram diminuindo a velocidade as costas deles, por algum motivo que Milenna não fazia questão de entender. Virando num cruzamento de terra entre propriedades, Karman guiou o cavalo, agora apenas trotando de forma simples, até a entrada de uma delas. Um jovem veio até a bela porteira de madeira cruzada e perguntou ao guerreiro o motivo pelo qual ele estava ali, ao que Karman disse: ** NPC: <Karman> -- Estou com a senhora de Honeyholt e sua ama ferida... exigimos cuidados imediatos a ela, sobre a ordem de mestre Adrian Serry, sobre a tutela do senhor de Honeyholt, John Beesbury... E ele mostrou uma moeda hexagonal de prata e lançou para o garoto... -- Agora abra logo esta porteira garoto... eu terei com o dono deste lugar... E imediatamente, o garoto permitiu a passagem dos três, fazendo com que Milenna se sentisse ao menos livre dos locais opressivos da cidade. Embora ainda muito confusa com os fatos, tinha que se preocupar com ela e com Jeren... parecia estar em boas mãos com Karman e agora sabia que seu escriba não era alguém simples... era alguém conhecido e que tinha grande prestígio entre os homens da região...


<Lady Milenna Beesbury> *O mesmo alívio puro e verdadeiro, por estar, finalmente, longe de perigo, que conforta minha mente não consegue tranquilizar os músculos enrijecidos de meu corpo. Do jeito que se tencionaram ao entorno do cavalo eles permaneciam, a força para alongá-los era tanta que gemidos foram pronunciados. A tentativa de descer sozinha do animal também mostrara-se inútil, as pernas fracas mal sustentavam meu peso, caso Karmam não estivesse esperto, estaria novamente no chão. O alívio parece injetar o sono por meu corpo, olhos começam a fechar e o pensamento torna-se lento. "Não, não posso dormir. Ainda não. Tenho que cuidar de Jeren e obter algumas respostas." **Concentrando-me tento deixar meu corpo estático, como uma estátua, esperando que meu corpo sustente a própria carga. "Então não estava em Oldtown. Eles conseguiram invadir a hospedaria, me pegar a força, atravessar a cidade e os campos até seu esconderijo sem serem descobertos ou seguidos. Que incompetência. Mesmo esse fato sendo imprevisível, tão repentino como fora, foi extremamente fácil para eles. Pai...Não garante a segurança de sua filha na tua cidade? John....Não garante a segurança de sua família em sua proteção? Bulwer.....por que tão estúpido? A localização do meu cativeiro revela uma estratégia de resgaste. A situação de meu sequestro revela uma estratégia bem realizada, coisa que aquele bando não faria, ainda mais sob influência de Bulwer. Um Rosa Negra se envolvendo com a corja de Oldtown, o mesmo que me dera três esmeraldas no dia anterior, o mesmo que não ligara para mim inicialmente, ele mesmo fora atrás de mim, de cara aberta. Não faz sentido, se isso fora uma ação deles é uma tentativa de se auto pilharem. A não ser que Joran tenha se corrompido, não...Não faz sentido, nada faz sentido! TÃO CEDO ASSIM. Há uma peça faltando nesse quebra cabeça, é nela que devo focar minhas energias, é nela que nunca mais posso falhar. Nunca mais vou falhar com alguém que está sob meus cuidados. <Narradora> As fazendas nos arredores de Oldtown tinham grandes extensões, como era costumeiro em grandes cidades, mas havia muitos caminhos em cerca-viva que deixava o ar agradável, bem como uma roda d'água pelo curso do rio. Aquela propriedade era deveras rica em grãos e de longe se podia ver ao menos dois grandes armazéns, além de uma bela casa com três andares. Cachorros de boa raça latiram ante a chegada deles pelo caminho de terra batida e logo o que parecia ser o dono da propriedade apareceu no batente da construção, junto de dois homens já armados com bestas leves... Karman trazia consigo a moeda hexagonal a mostra e isso pareceu convencer os homens a baixarem as armas. Milenna não sabia que moeda era aquela, ainda, mas sabia que ela representava algo e pelo que presumiu era algum tipo de status que denotava um tipo de aliança ou algo parecido. Sem se preocupar tanto com isso, Milenna deixou que Karman se aproximasse e antes dela dizer qualquer palavra, o homem forte pediu que Jeren fosse tratada imediatamente e da melhor forma possível. Em seguida ele se virou para Milenna, dizendo:


** NPC: <Karman> -- Milady, estamos em local seguro, mas é provável que os perseguidores infiltrem espiões pelos arredores. Os homens vão lhe ajudar... E ele colocou a moeda hexagonal, feita de prata, na mão de Milenna e ajudou-a a descer. Depois fez um gesto para que o senhor da propriedade se aproximasse e disse-lhe. -- Se acontecer algo de ruim para Milady, as Shield Lands saberão... E voltando o olhar novamente para Milenna, Karman falou. -- Preciso manter o perímetro seguro, Milady. Permita-me manter sua segurança... <Lady Milenna Beesbury> **Inerte em meus próprios pensamentos finalmente volto à consciência, tonta, olho aos homens desconhecimentos que projetam esperanças de segurança, desconhecidos que alimentam a sensação de conforto ainda incerto. "Perímetro? Não quero PE-RÍ-ME-TRO! Quero ficar com Jeren, não me separar dela, quero a companhia de alguém querido, não de alguém desconhecido. Quero me sentir segura, quero transmitir segurança. Não quero ficar longe de Jeren, não depois de quase presenciar sua morte, quero estar do lado dela....quero estar....do lado de Gerold. Não nuble a razão com seu coração, Milenna. Ele está fazendo o seu trabalho apenas, não desconte seus sentimentos reprimidos nele. **Tardando para responder evito os olhares do proprietário desconhecido: -- Não quero permanecer nesse lugar, por mais agradável que possa parecer, quero ficar do lado da Jeren, não longe dela. Karmam, me leve de volta à Jeren faça seu dever e, por favor, acenda uma fogueira, fale pro falcão avisar nossa localização, faça qualquer sinal que traga John para cá. Só assim me sentirei segura. Por favor. "Por que meu coração esvazia-se quando penso no John agora?“ ** NPC: <Karman> Certo Milady... Ele deu um assovio alto e "Luit", o falcão, piou nos céus distante deles, vindo na direção do guerreiro. -- Cuidem bem dela, eu volto o mais breve possível... E guiando o cavalo, ele foi se distanciando de Milenna, que estava com seus nervos todos alterados. Um homem se aproximou da jovem e era óbvio que a Lady Beesbury se sentiria desconfortável. Havia passado por muitos obstáculos e Jeren estava lá dentro, sabe-se lá com e essa incerteza fazia Milenna não querer confiar em ninguém. Mas antes que ela gritasse com o jovem, que parecia um tipo de guardião do dono da propriedade, o rapaz tentou convencê-la: ** NPC: <Homem> -- my lady, peço que se acalme... vamos tratar da jovem o melhor possível até o seu guardião voltar... Ele achou ter escolhido as palavras erradas, mas fez uma reverência, a melhor que conseguiu, e indicou para que Milenna adentrasse a casa. O próprio proprietário, ainda surpreso com aquilo, fez reverência à Lady e fez o mesmo gesto, tentando ser um bom anfitrião.


<Lady Milenna Beesbury> "Eles não entendem! Estou falando braavosi por acaso?" -- Me acalmar? Eu estou CALMA! Vocês que não sabem o que fazem. Qual parte de ''do lado de Jeren'' vocês, homens, não entendem? Queria ver como vocês estariam se tivesse passado por O QUE ELA PASSOU!....*Observando os desconhecidos lapsos de memória atravessam minha visão. O Bárbaro, olhos cheios de malícias e agressividade. Jeren, olhos cheios de sofrimento tentando passar conforto. O garoto, olhos plenos e sem vida. Gerold, olhos vívidos e puros. John, olhos confiantes e...maliciosos. "Por que eles não entendem que quero permanecer do lado de minha Jeren? Só porque ela é um ''servo''? ELA NÃO É UMA. <Lady Milenna Beesbury> -- Por favor, me levem à Jeren...Só com ela me acalmarei. Senhores..''..'' ?... <Narradora> Milenna foi conduzida pelo mesmo homem que falou com ela, levando-a para dentro do primeiro cômodo, que não era tão amplo, sendo mais uma sala de recepção, com móveis de madeira cobertos de tecidos e almofadas médias. Desviando da mesa de centro, eles seguiram na direção da porta abaixo da escada, que já estava aberta, chegando num corredor estreito. As paredes eram todas de madeira de ótima qualidade e o homem passou por duas portas no corredor, até entrar na penúltima do lado direito, onde Milenna adentrou depois dele, vendo uma sala de no máximo 4x5 metros, havendo móveis simples, onde no canto, perto de uma janela de madeira esverdeada ficava uma cama e nela estava Jeren, deitada e inconsciente. Ao lado dela uma senhora de aparentemente 40 anos, usando panos úmidos na testa da jovem, enrolada ainda pelos lençóis do cativeiro. A senhora pediu para que o homem saísse logo e, ainda de joelhos, fez uma reverência para Milenna, embora bem breve. Tirando o pano que estava sobre a cabeça de Jeren para molhar num balde metálico de água já suja de sangue, a senhora limpara o sangue que ainda teimava em escorrer da cabeça da jovem. No semblante dela uma preocupação que deixava Milenna angustiada. Antes que a Lady pudesse dizer qualquer coisa, quase tomou um susto quando uma menina entrou no quarto, trazendo uma pasta amassada num pequeno pilão de madeira escura. A pequena não fez cerimônia com etiqueta e sem pudor nenhum, colocou a pasta dentro da boca de Jeren, mexendo em sua garganta, externamente, com os dedos, para que ela conseguisse engolir, tirando do cinto de pano um cantil de couro de lebre e dando algo para ela tomar, em seguida. <Lady Milenna Beesbury> "Toalha na testa e balde d'água pra limpar o sangue? ISSO ATÉ EU FAÇO. Pasta estranha e água? Pra que isso!Jeren precisa de um meistrê, tem um médico! KARMAM! POR QUE NOS TROUXE PARA CÁ? OLDTOWN TÃO PERTO CHEIA DE MENTES BRILHANTES E VOCÊ ME TRÁS PARA UMA FAZENDA COM UMA VELHA COM PANINHO D'AGUA!? A vida dela vale menos que a minha? KARMAM!" ** Novamente lembranças tomam conta da minha visão, pensamento lento torna-se confuso e dissimulado: Bulwer, apresentando-se como uma bobo da corte na minha carruagem. Bulwer, sorrindo ao me desejar.


<Lady Milenna Beesbury> Bulwer, avançando em minha direção. Beesbury, me desejando em seu primeiro olhar. Beesbury, me ignorando em seu primeiro toque. Beesbury, me ignorando em sua primeira semente....Beesbury, me acariciando. John, me alegrando. John, olhos maliciosos. MILENNA! O que é isso? Ela levou um impacto na cabeça! Não está com febre! Por favor, cadê o médico, responsável, curandeiro, qualquer um que cuide disso por aqui! **Adentrando no meio das duas busco a mão de Jeren, confortá-la do mesmo jeito que ela cuidou de mim. - Jeren, estou aqui. Você está aí? <Narradora> Milenna controlou seus muitos pensamentos na cabeça para tentar sentir aquela que cuidara tanto de seu filho, sendo esta parte da família da Lady de Beesbury... Minutos depois de Jeren ter engolido aquela pasta, ela mexeu as pálpebras e, depois de sentir a mão de Milenna segurando a dela, Jeren apertou os dedos bem forte, dando o melhor sinal de vida desde que saíram daquele cativeiro. Contente, a menina investiu contra a jovem deitada, dando-lhe mais daquela pasta escura e daquela água no cantil pouco higiênico... Jeren conseguiu tossir e virou seu rosto na direção de Milenna, depois da senhora limpara o líquido que ela tinha babado, estando seu rosto limpo, novamente. Os olhos da jovem se abriram pela primeira vez, o esquerdo com um pouco mais de dificuldade, devido ao ferimento no supercílio naquela direção, onde um inchaço enorme estava presente ali. E com um reflexo de sorriso, Jeren conseguiu pronunciar:

** NPC: <Jeren> -- Minha... senhora... como es...tou feliz em te ver... E Milenna, vencendo todos os sentimentos, sentiu um mar de tranquilidade a inundando naquele breve momento. <Lady Milenna Beesbury> **O mar de tranquilidade que inunda, definitivamente, meu corpo desencadeia em torrentes de lágrimas. Beijando com força a mão de Jeren agradeço aos deuses pela pasta estranha e milagrosa. "Não posso relaxar, não enquanto estiver longe do resto de minha família. Como pude se tão cega?

<Lady Milenna Beesbury> **O mar de tranquilidade que inunda, definitivamente, meu corpo desencadeia em torrentes de lágrimas. Beijando com força a mão de Jeren agradeço aos deuses pela pasta estranha e milagrosa. "Não posso relaxar, não enquanto estiver longe do resto de minha família. Como pude ser tão cega? Quem são essas pessoas ao meu redor? De onde vem tanta disposição para tratar e satisfazer as necessidades de duas desconhecidas? Seria, novamente, o berço dando preferência? O mesmo seria feito se Jeren chegasse sozinha? Karmam, estás com sorte. Bulwer, estás marcado. John, Estás.... *Voltando minha face às desconhecidas procuro alguma resposta para tantas perguntas: -- O..O que fizeram? como água e uma pasta pode curar tal impacto... a final, aonde estou...quem são vocês?


<Narradora> Milenna ainda tinha muitas dúvidas e elas vinham como ondas turbulentas em sua cabeça, não permitindo que ela tivesse um minuto, sequer, de sossego. Porém, ante a pergunta, tanto a pequena garota quanto a senhora fizerem um cumprimento simples e foi a mais velha a responder para Lady Beesbury. ** NPC: <Senhora> -- Nos disseram que era um caso de emergência, my lady... nos disseram que tens a moeda de shield lands... temos um pouco desta pasta de alga para casos mais graves. Esta jovem sobreviveu porque é muito forte em espírito... Ante as outras perguntas da Lady, a senhora respondeu, com modéstia. -- Estamos próximos de Oldtown, my lady... na área rural... somos criadas do senhor deste local, Edgard Belmore... agora, se my lady me permitir, preciso que minha sobrinha pegue outros remédios para esta jovem... <Lady Milenna Beesbury> "Moeda de Shield Lands. Belmore. Novamente, sempre tudo se resume a símbolos confeccionados por imagem e preferências de nascimentos. Praticamente me responderam que se eu não tivesse tal moeda Jeren estaria morta. Se Karmam não estivesse comigo, o portador da moeda, não teriam dado algum suporte. Como Westeros está desgastada... Egoísta. Pelo menos John conseguiu me resgatar. Agora só me falta Gerold...a Pureza, inocência e alegria de um espírito translúcido. Quero abraçá-lo e nunca mais o soltar. --Sim. **Voltando o olhar à jovem analiso-a enquanto termino a oração: <Lady Milenna Beesbury> -- Ligeira e esperta, quando voltar já venha com suas malas prontas. Não demoraremos para partir, meu esposo está a caminho e logo estaremos em segurança. **Tento esboçar um sorriso à jovem, que provavelmente não entenderá o que quis dizer, como Gerold, mas pelo eles acertam. Coisas que os homens adultos muitas vezes não são capazes... <Narradora> A senhora deu um pequeno e leve tapa no ombro da menina, que saiu do que parecia ser um devaneio e foi na direção da porta, bem apressada. Tão logo ela foi, a senhora começou a recolher as coisas que tinha utilizado no tratamento de Jeren, que estava agora consciente, embora ela não se movesse muito ainda. Parecia zonza, mas mesmo com aquele ferimento feio na cabeça, ainda esboçava seu sorriso apaziguador de sempre, parecendo feliz ao saber que Milenna estava bem. Se levantando polidamente, a senhora fez uma reverência à Lady Beesbury, e foi saindo do local e logo depois disso a pequena chegou, apressada, abrindo um frasco escuro sem rótulo algum, jogando a tampa no chão e se aproximando pela direita de Jeren, fazendo um gesto para que a jovem abrisse a boca. Milenna não entendia ainda o porque da garota não dizer uma palavra, mas ela parecia bem esperta de qualquer forma. Depois de despejar o líquido, que pela careta de Jeren deveria ter um gosto horrível, a jovem fez um sinal para Jeren ficar sentada na cama e deu alguns tapinhas em locais distintos das costas dela. Jeren parecia não acreditar e Milenna viu no rosto de sua criada uma satisfação incrível, como se a pequena tivesse trazido ânimo líquido para ela e, instantes depois, Jeren já conseguia ficar de pé.


<Lady Milenna Beesbury> "Mas que gente estranha. Não conseguem discernir a diferença entre um elogio e uma ordem, mas conseguem desempenhar tarefas de alta complexidade em um piscar de olhos. Essa menina... **Buscando um contato físico carismático ao tocar nos braços da jovem a olho bem nos olhos, tentando disfarçar minha fragilidade e cansaço, e pronuncio: -- Você é ligeira e rápida. Muito obrigada por cuidar de Jeren. Agora, vá para seu quarto e arrume suas coisas, pegue só o essencial. Pode deixar que fiquei aqui com ela, agora eu cuidarei dela. Ah, antes de sair. Me chamo Milenna, qual o seu nome? **Prolifero as últimas palavras sem olhar para a jovem enquanto guio Jeren ao conforto da cama, buscando também, me acolher do lado dela. <Narradora> A jovem pareceu perplexa quando Milenna a tocou, mudando o tom de sua pele num misto de vergonha e surpresa e mantendo os olhos fixos nela. A cada palavra dita por Milenna, ela apenas movia os olhos, mantendo sua boca fechada, abrindo-a muito pouco vez ou outra, mais para poder respirar melhor, talvez. A Lady Beesbury fez alguns pedidos, alguns deles novamente, a garota, que parecia não entender muito bem suas palavras. Quando Milenna se apresentou e perguntou o nome da garota, ela suavemente desvencilhou-se de Milenna, parecendo aparentemente um pouco receosa, mas no instante seguinte ela usou sua mão esquerda para retirar uma espécie de pulseira feita de tecido simples no pulso e mostrou para a mulher a sua frente. Nele Milenna pode ler, em caligrafia humilde: "Lana". Assim que ela fez o gesto, recuou com sua pulseira para a direção da saída da porta e saiu, deixando Jeren e Milenna sozinhas no quarto. Jeren, agora notando que estava sem roupa alguma, voltou a se cobrir e disse a sua senhora. ** NPC: <Jeren> -- Me sinto tão bem... é tão estranho isso... E começou a tocar o ferimento sobre seus olhos, que estavam melhores do que qualquer pessoa poderia imaginar. <Lady Milenna Beesbury> "Lana. Estranho, antes me parecia apenas uma menina esperta e tímida, comum para crianças do campo, agora receio que ela não tenha voz. O que Belmore fez com ela? *Voltando a atenção para Jeren sento do seu lado e começo uma conversa lenta e sem muita profundida, a final, ambas precisamos descansar. -- É tão bom ouvir isso Jeren. Me alegra. Não disse que sairíamos daquela?... Não se empolgue, pode ser um efeito do remédio, então é melhor repousar. "Não sei ao certo, porém, não consegui anunciar meus medos e desculpas à ela. O choque que senti ao pensar tê-la visto morrer não abandonou minha mente por completo, não me sinto capaz de contar isso. Egoísmo da minha parte? Pode ser, não sei mais nada agora. Não me reconheço. Devo estar pálida e toda machucada. Que demora para os homens de John chegarem, quero ver meu filho, quero voltar para minha família. PARE DE RECLAMAR MILENNA.


<Lady Milenna Beesbury> "De uma forma ou outra terei que anunciar minha decisão de levar Lana comigo à Belmore. Queria ficar aqui com Jeren, vou esperar ela se acalmar um adormecer e conversar com ele. Com certeza não lidarei agora com bárbaros estranhos, mas com senhores conscientes da dinâmica de Westeros. Espero que eles não fizeram nenhum mal à ligeira Lana. <Narradora> A conversa comum sobre o estado de Jeren foi curta, pois a pequena e rápida garota voltou com uma bolsa de viagem a tiracolo. Em seus braços havia um molho de roupas simples, sendo um conjunto de vestido lilás, com um cinto de couro cinza bem desgastado, onde uma pequena algibeira vinha presa, combinando com a cor das botas castanhas e desfiadas de couro. Jeren agradeceu as roupas oferecidas pela pequena e se trocou ali mesmo. Assim que ela prendeu o cinto, o senhor do local apareceu no quarto, rompendo a harmonia das três mulheres. Ele parecia tranquilo, não demonstrando nenhum sentimento de aversão, ainda mais por ver Lana com uma bolsa de viagem. Embora demonstrasse certa surpresa pela visão, ele apenas disse: ** NPC: <Edgard Belmore> -- Receio que pretenda levar minha menina prodígio, my lady. Faço votos de que ela tenha uma vida feliz em sua companhia. E antes que Milenna pudesse dizer alguma coisa, ele prosseguiu. -- Seu guardião está de volta... pelo que pude notar, ha mais um cavaleiro com ele. <Lady Milenna Beesbury> *Meus pulmões expelem todo o ar quanto Belmore avisa a presença de um segundo cavaleiro. "É o John?....AH MAS QUE DROGA POR QUE TODA VEZ MEU CORPO REAGE DIFERENTE." *Desviando o olhar dos vestidos, nos quais procurava alguns que coubessem em mim, volto a atenção ao Senhor, demonstrando meus agradecimentos silenciosamente. -- Muito obrigada, tenho que certeza que Lana será feliz conosco, se divertirá também. Lana, poderia ficar com Jeren enquanto verifico lá fora? Obrigada. *Vou em direção ao senhor e aceito seu convite para me guiar para fora da casa, a final, não lembro como parei aqui. Assim que a distância se faz inaudível para as meninas no quarto, pergunto à Belmore: - O que há com Lana, ela é tímida em demasiado ou afligida por algo? ** NPC: <Edgard Belmore> O homem fez questão de conduzir Milenna pelo corredor, até sair na primeira sala, na porta debaixo da escada. Assim que a jovem fez sua pergunta, notou que Edgard não pareceu muito inclinado a dizer a verdade e por isso sua resposta foi apenas um: -- Ela teve algumas complicações, my lady. E indicou o caminho para ela dizendo. -- Vamos, é por aqui... E depois de passar com Milenna pela sala de recepção, a jovem nobre viu, vindo lá do início da estrada, junto de Karman, o jovem escriba, Adrian Serry, que cavalgava com tanta elegância no seu corcel castanho, que mal precisava das duas mãos nas rédeas, deixando o antebraço protegido por uma larga proteção de couro para seu falcão manter-se em descanso...


<Narradora> Milenna não teve a visão mais feliz que desejava, que era a de seu marido vindo juntamente de seu filho, mas saber que os dois homens que a ajudaram nessa turbulência que fora sua vida no último dia, era sim uma visão reconfortante... Descendo os degraus da varanda coberta até a frente da casa, Milenna esperou até que eles se aproximassem. A jovem nobre pode sentir uma satisfação imensa no rosto de Adrian por vê-la bem e ele foi o primeiro a desmontar do cavalo e vir até ela, para dizer: ** NPC: <Adrian Serry> -- Fico imensamente feliz em vê-la bem... E fez uma breve reverência à Milenna, continuando. -- Mil perdões por ter demorado tanto, mas precisávamos alcançar seu sequestrador... John Beesbury, seu marido, está na fortaleza da sede, em Oldtown... Conseguimos capturar Joran Bulwer... <Lady Milenna Beesbury> *Avistar ambos cessa o turbilhão de emoções que afligia meu coração em, simplesmente, pensar no John vindo me buscar para me levar à Gerold. Fito a preocupação do jovem enquanto procuro em umas das dobras do simples vestido a moeda, que Karmam me dera antes de sair, e que parecia ter um valor inestimado para os Belmore. "Imensamente alegre? Me conhece a tão pouco tempo, nenhum laço foi formado entre nós, e fica tão feliz em me ver, não apenas com palavras, mas principalmente com suas expressões. Ele não está fingindo. Peço um escriba: recebo um jovem admirável pelo seu conhecimento e contatos, aliviado em me ver bem. Seria o motivo do alívio outro? Seria ele aliviado por não falhar na missão concedida a ele por um dos velhos caquéticos da Rosa Negra? Seria eu novamente delirando? Você estava certa antes, Milenna." **Encontrando a moeda numa das dobras mal espero Adrian terminar sua sentença, rapidamente, olho para Karmam e digo em um tom não tão satisfeito. -- Obrigada, Karmam... "Peço John, ele trás seu concorrente. Fracamente. Logicamente estava a servir o Serry e não a mim. "*Retomando a minha atenção ao 'escriba' indico com a mão uma direção aleatória e começo a andar antes de ter uma confirmação. -- Adrian, posso conversar contigo em particular? "Preciso relaxar minha mente. Preciso de um Banho. Preciso me acostumar a usar botas. Preciso de meu Filho. Preciso de respostas...“ <Narradora> O pedido de Milenna surpreende o jovem escriba, mas ele prontamente consente, fazendo um sinal para que Karman mantivesse os olhos abertos a qualquer tipo de perigo iminente. Depois de cumprimentar formalmente o senhor da propriedade, Edgard Belmore, Adrian aponta um local mais distante, fora da grande casa, para que Milenna pudesse se sentir mais tranquila e longe de olhos de empregados ou serviçais inescrupulosos que pudessem rondar por ali. No caminho ele disse:


** NPC: <Adrian Serry> -- Vamos para próximo daquelas parreiras, Lady Milenna. Acho que lhe apraz aquele cenário e isso pode fazer com que se sinta ainda mais a vontade. Ele caminhou até lá, fazendo com que seu falcão voasse e ele e a lady Beesbury pudessem ficar a sós, literalmente. Aparentemente preocupado, Adrian prosseguiu quando chegaram ao local. -- Então, my lady, acho que estamos a sós... o que lhe aflige? E ele se manteve todo ouvidos para ela. <Lady Milenna Beesbury> *O voo do animal retira-me de meus pensamentos, destacando a imagem do jovem, todo atencioso, a minha frente. "Esse pa...pássaro não é normal." -- O que me aflige?... Você! ** Mostrando a moeda, entre meu dedos, continuo a expelir meus sentimentos inconstantes: -- Eu peço um simples escriba para o MEU marido que pede aos 'colegas' deles por um, o que já me deixaria desconfiada, e recebo um jovem lorde que FINGE ser um SIMPLES escriba. Ah, eu não sou tola assim, de onde você veio é a mesma origem do homem QUE DESTRUIU A VIDA DA JEREN! * Tentando me recompor para não descontar todos meus sentimentos negativos no...homem.. que salvará minha vida levo a mão a boca, mas percebendo seu súbito de explicação levo-as, agora, para os lábios deles, o impedindo de falar: --Agora me diga: Qual é esse jogo de rosas em que eu.. e Jeren entramos, como peões descartáveis, em uma batalha que já estava sendo disputada bem antes...? **Ao terminar o questionamento meu rosto estava bem rente ao dele, sua respiração esquentava meu rosto pálido e frio, olhando bem no fundo dos olhos de Serry complemento a indagação: - Por que não contou quem você era realmente na primeira vez?... ** NPC: <Adrian Serry> Ouviu com parcimônia todas as palavras que eram jogadas contra ele, mas de maneira bem ponderada, não se assustando com o tipo de comentário que fora feito, em grande parte, ofensivo. Ele se aprumou diante de Milenna, com um semblante tenro e começou a explicar. -- Claro, my Lady, tens toda a razão de estar com raiva, mas assim como os meistres abandonam seus sobrenomes, eu penso em fazer o mesmo. E agora ele olha para a moeda hexagonal na mão de Milenna com um sorriso discreto. -- Os homens tentem a respeitas as antigas alianças e devo lembrá-la que seu marido pediu a ordem o melhor dos escribas. De toda maneira, sinto-me entristecido com a comparação de tão vis homens com o povo de minha terra, mas como sei que minhas palavras pouco resolvem o que lhe foi afrontado, então só posso, humildemente, te pedir desculpas. E ele fez uma reverência demorada à Milenna. -- Quanto a qualquer tipo de intriga, precisamos ver o que será dito da boca de Joran Bulwer e se my lady não tiver paciência, posso exigir que mandem uma mensagem através do "dardo". E ele aguardou a resposta e a reação da jovem Lady diante dele.


<Lady Milenna Beesbury> "Ele foge de meu toque. Ele expele formalismo de seus lábios...tenros. Ele cria uma distância entro nós. Ele não nega. Ele não confirma. Ele não responde. Ele não explica. Ele não reage naturalmente quando o deve. Ele, simplesmente, não entende. Não dá respostas para alguém que está repleto de indagações e mistérios espinhosos, não percebe que em sua frente há uma mulher afligida pelo terror do mundo, aflita...aflita pela distância entre as pessoas e das peculiaridades das relações pessoas...aflita para um toque um mais próximo, aflita pelo conforto...de um homem...de alguém próximo, de alguém capaz de protegê-la...Não, Milenna. Ele cria uma barreira invisível entre vocês. Não é isto que quer, é? Não era isso que queria, se continuar assim não dará certo. Confiança. Com quem estou? Penso tanto....Penso tanto e o futuro que vejo é tão nebuloso, antes ele era tão claro. Tão Vívido, simples. Você acaba de sair do castelo, my lady, nada é simples aqui fora. Gerold, é você o único homem que posso contar com? *O silêncio parece incomodar o pretendente e meistrê, mesmo com olhos perdidos, olhos decepcionados, dou a ele respostas das quais ele não me dá: -Não... -- Me leve, junto com as meninas, à Gerold... Agora...Diga a John que quero o Bulwer vivo até eu ir até ele. E você, não faça nada à Bulwer sem a presença de meu marido. "Não sei mais, Serry."--Vamos, não quero mais ficar aqui por mais um segundo. **Meus olhos perdidos finalmente reparam nas parreiras ao meu redor. Como um vinho desceria bem agora, pacificando tudo, obliterando todas minhas dúvidas, me esquentando.... ** NPC: <Adrian Serry> Com temperança, ele escolhe a hora certa de se reclinar, em respeito ao desejo da Lady a sua frente e então diz. -- Assim será feito, My Lady e... peço desculpas por não ter sido suficientemente rápido para te encontrar. E com mais uma reverência, ele vai preparar os cavalos, indo na direção de Edgard, distante, que conversava algo com Karman, qual conversa Milenna nem podia ter tanto interesse já que a distância poderia impedir qualquer tentativa de leitura labial, e mesmo que ela fosse hábil nisso, sua turbulência emocional não lhe daria total precisão. Depois que Adrian se afastou, Milenna se recordou das tortas de Uva de sua mãe e do dia que precisou embarcar para Dorne para fugir da guerra... ela até chegou a ouvir o barulho do mar e o tempo correu depressa até que as duas mulheres saíram da casa, Jeren agora já vestida e incrivelmente recuperada. Pareceria intacta, não fosse a grande lesão acima do olho esquerdo, mas ela se recuperaria. A pequena Lana, ainda um enigma para a Jovem, parecia contente por viajar e Edgard se despediu dela com muito carinho, que foi retribuído pela pequena. Karman se aproximou de Milenna sem floreios, como era sua característica, e veio fazer perguntas triviais:


** NPC: <Karman> -- Senhor Edgard Belmore nos ofereceu dois cavalos e milady poderá cavalgar sozinha se assim desejar. Penso que sua criada pode conduzir o cavalo com a pequena, assim eu e Adrian poderemos seguir com maior atenção o caminho. Sinto que ainda somos observados, mas temos o falcão para nos delatar qualquer aproximação mau agourenta. E depois de uma breve reverência, ele disse. -- Peço que partamos imediatamente, milady. Seria o mais prudente. Já arrumamos o equipamento e nossa ração. <Lady Milenna Beesbury> "Ração? Estamos tão longe assim da cidade...Não quero dormir sem ver o Gerold, não quero que esse dia acabe sem ver algo belo." --Não, Karman. **Esticando os braços ofereço de volta a moeda ao guerreiro. --Lana irá comigo. Jeren sozinha. "Não do seu jeito. Do meu jeito". ** Caminhando em direção à Belmod reflito sobre o pouco que percebi da menina, até alcançá-lo. "Eles se abraçaram com afeto. Pensei que ele a tinha abusado, a um ponto dela perder a voz. Por que ela não fala então? Se não fora maus tratos, não sei o que é. Seu comportamento não é de uma criança padrão, na verdade, ela me lembra muito de mim mesma no passado. Não era normal, tinha meus problemas, expressava-os por meio de minhas ações. O que ela expressa pelos dela? Alguém tão esperta assim não pode ser simplesmente muda. *Chegando a uma distância audível de Edgard eu o agradeço lembrando de como cairia bem um vinho adocicado com mel: Senhor Belmore, perdoe meu comportamento. Reconheço que não estou bem, não tinha intenções de lhe ofender ou abusar de sua hospitalidade. Não há maneiras de perceber o quão grata estou de ver Jeren bem, graças aos cuidados se suas amigas. Então...Muito Obrigada pela ajuda....Ah, se estiver interessado em aumentar, substancialmente, seus ganhos na venda de uma garrafa mande uma amostra de três à quatro garrafas à Honeyholt. Vejo que podemos ter futuro juntos...Obrigada. <Narradora> O senhor Belmore fez uma breve mesura à Milenna e deu o último adeus à Lana, que também recebeu a despedida da senhora que ajudou a cuidar de Jeren... Edgard ficou contente ante ao anúncio de uma possível parceria e claro que ele demonstraria interesse, isso já era o óbvio. Depois das despedidas e cumprimentos, a comitiva de Milenna partiu, com ela e Lana num cavalo, e os outros tendo suas montarias individuais. Milenna percebeu que, em dado momento, já na estrada entre as fazendas, o jovem escriba assoviou para seu animal, que prontamente o atendeu, vindo pousar no seu antebraço, protegido por uma larga guarnição de couro castanho. O jovem pareceu ter grande afinidade com o falcão e depois de um tempo com ele, o animal novamente foi solto, para que continuasse sobrevoando o local, percorrendo toda a extensão daquela região pelos céus. Lana parecia bem interessada na viagem e demonstrava estar contente com a nova jornada, enquanto Jeren cavalgava próxima das duas, com a cabeça enfaixada, mas mantendo sua serenidade.


<Narradora> Karman ia mais a frente e a princípio não tiveram problema algum para fazer a volta, demonstrando preocupação com a segurança da Lady, de modo a não retornar pelas planícies das Uplands. Assim que se aproximaram do rio Honeywine, eles fizeram a primeira parada, depois de duas horas à cavalo. Os dois homens desceram de suas montarias e Adrian chamou novamente seu falcão para que descansasse. O escriba avisou a Milenna que estava limpo o caminho... Ali, numa planície de pouca vegetação, eles comeram próximo de uma grande figueira, para descansar os animais. Milenna teria um tempo para se refrescar no rio, se quisesse, além de por ordem em seus pensamentos. <Lady Milenna Beesbury> "Estou cansada. Só quero abraçar Gerold e dormir ao seu lado, a demora não me agrada, mas me lavar não é uma má ideia. Levar embora o mal que passou por mim." **Sabendo que não consegui arrancar uma palavra da menina até agora vou até ela e a convido para ir se banhar comigo, simplesmente, imitando-a. Tocando no ombro dela e fazendo gestos e expressões faciais. Lana concorda mesmo estranhando meu comportamento. Faço sinal para nos vigiarem de longe e sigo para o rio, conversando em um monólogo com Lana enquanto nos banhamos: -- Honeywine, que irônico esse nome, não? Justamente o nome que exemplifica meu pensamento quando avistei as parreiras na sua antiga residência. E não se preocupe, Lana, você está comigo agora, mas sempre que desejar visitar seus entes queridos é só avisar. Não lhe impedirei, a final, você veio a mim como uma dádiva. Algo em você, logo quando lhe vi ligeira e esperta, me lembrou da minha infância. Sabe... Passei quase toda minha infância longe da minha família. Bem mais nova que você fui para Dorne assim que a guerra do usurpador tomou grandes proporções, minha mãe disse que era para meu próprio bem. Ela mentiu, me abandonou em Dorne por nove anos. Não sabia o que fazer no começo, tudo era tão diferente, não me comunicava com ninguém, não comia direito...a comida era diferente...não conseguia dormir por causa do calor. Os adultos me davam medo, a única distração que tinha era prestar atenção nos meistrês e ver as outras crianças brincarem...Eu era uma Raposa presa em uma Torre Branca cheia de cobras no meio do deserto... Sabe, adoro fazer essa alusões sobre símbolos das casas. Sou Florent com HIghtower, no ninho das cobras da casa Martell. Bem...Cobra não é o símbolo deles, porém é como o filho do príncipe de Dorne é chamado. A Serpente Vermelha. E é por causa dele que eu comecei a me relacionar com as pessoas, perdi a vergonha de falar. Na verdade, é por causa das filhas deles, que um dia foram falar comigo... Obara e Nymeria. Elas me ensinaram como as 'cobras' falam, como as 'cobras' tramam, e o pior...como elas atacam... Triste saber que todas as imagens da minha infância estão tão longe. Lana, agora você está comido e não deixarei nada lhe afligir. "Não falharei novamente."


<Narradora> Lana parecia ouvir perfeitamente o que Milenna dizia, o que deixava claro que ela não podia ser "inteiramente" muda. Ela balançava a cabeça, ora ou outra, durante a conversa, se lavando de uma maneira bem delicada. Ela parecia gostar de água e tentava manter um punhado dela nas mãos o máximo de tempo, até que ela escoasse pelos seus dedos. A conversa pareceu sensibilizar a menina, que com olhos brilhantes, deu um abraço em Milenna ao final do discurso em memória ao passado. Lana tinha um abraço apertado, como o de Gerold e isso a fez se recordar de seu filho e ser preenchida de forma abundante com saudade. Despertando todos do descanso, os cavalos foram novamente alinhados e a comitiva partiu, cruzando a ponte de madeira do meio estreito, ou Ponte Enebriante, como era conhecida na região de Oldtown. Milenna pareceu desgostar de qualquer tipo de informação que fosse característica daquela cidade. As pedras fariam parte da paisagem, em poucas horas, e a noite cobriria os céus com um negro profundo. Foi bem de noite que chegaram aos portais da cidade, onde os guardas pareceram nem questionar a presença da comitiva, que seguiu apressada até a sede dos Rosas Negras. Milenna pareceu sentir uma ponta de preocupação, não com o ambiente, mas por envolver Jeren na viagem até lá, já que a jovem criada passou por momentos cruéis pelo fato de um homem, que ela poderia ver, ter raptada a, junto de Milenna. Mas não era hora para conjecturas e sim hora de decisão. A mensagem de que o homem se mantivesse vivo fora enviada e a jovem lady esperava que o pedido tivesse chego a tempo e que tivesse sido seguido. Após um bom tempo, eles chegaram nos caminhos secretos abaixo da cidade e aquele portão de ferro envelhecido, começou a fazer parte da paisagem úmida que abrigava aqueles salões. Não havia guardas dessa vez e sim John Beesbury, seu marido, radiante de felicidade ao ver sua esposa chegando em segurança, junto do filho do casal, Gerold, quase fugindo em disparada para direção de Milenna, com os olhos marejados de lágrimas e com os lábios trêmulos de saudade. <Lady Milenna Beesbury> "Ah....Gerold!" **Todo cansaço. Todas as horas sem descanso físico e mental desvanecem num breve momento, tudo o que meus olhos são capazes de focar são em Gerold. Seu rosto expressando exatamente seus sentimentos puros, algo que apenas uma criança é capaz de fazer. Eu, pelo contrário, sentindo fortes emoções subirem ao peito mal consigo esboçar um sorriso, um sorriso aberto, grande do tamanho da minha saudade, do meu alívio. Agachando me ajoelho ao chão e chamo em um sussurro quase que inaudível Gerold. É difícil até falar, só vejo ele, só escuto ele, só ela me chama a atenção. Esqueci que adentrei no lugar que saíram as intrigas que me colocaram nessa situação. Esqueci a imagem, o lapso de imagem, de meu marido feliz em me ver, não sei porque, mas meus olhos não conseguem desviar de meu filho correndo em minha direção. Feliz em me ver. Quantos dias passaram? Não tenho noção. Quanto tempo estou sem dormir? Não tenho noção. Só quero abraça-lo. Eternamente. Dormir junto da pureza que falta nesse mundo.


<Narradora> Gerold deu o abraço mais demorado da vida dele em Milenna, chorando junto dela copiosamente, de maneira pura e sem o receio do comportamento adulto. Durante o abraço, Milenna mal percebeu os homens descendo e indo falar com John e a carga emocional mais o cansaço de tudo que a jovem lady passara, impediram-na de ter toda a informação que numa situação comum, teria. Na sua mente, não importava muito o que os homens fossem conversar naquele corredor úmido de pedra, abaixo da cidade. Pedras, aliás, eram o que Milenna mais desgostava na vida. John não deu muita atenção a Adrian, tampouco a Karman e veio para junto de Milenna, mas assim que se aproximou dela, viu um movimento reflexivo da mesma, juntando seu filho e dando um passo para traz. John não entendeu muito bem e deu mais um passo, ao que Milenna foi brevemente para traz. Então ele entendeu que não deveria se aventurar com carícias e ternura, demonstrando cansaço e dizendo: ** NPC: <John Beesbury> -- Minha querida... sinto muito por tudo o que aconteceu... tentei usar de todo o meu poder e influência, mas recebi a notícia tardiamente de Adrian Serry, me perdoe... E ele parecia bem esgotado, mas ainda feliz por estar diante dela. -De qualquer forma, consegui deter seu captor e ainda não o interroguei, esperando que você voltasse. Peço desculpas por não ir de encontro a você, mas achei prudente tentar impedir qualquer forma de Joran escapar e não desgrudei um minuto sequer de nosso filho... Pode me perdoar, minha Milenna?

<Lady Milenna Beesbury> **Assim que o toque de John alcança minha pele os pelos do local ressaltam-se, a pela fica fria, o recuar é automático." Que sentimento é esse que tomou conta de mim assim que ele encostou em mim? Asco...medo...?" *Desesperada busco os olhos do homem que por tanto tempo esperada irromper do escuro e vir a meu alcance, me proteger, me levar de volta à segurança. "Não, ele te trouxe de volta às Pedras, você está cercada pela intriga e o veneno que advém dela. Sim, é esse gosto dos seus sonhos, sim. O gosto do veneno. Se você experimentar apenas uma vez...morrerá."**Olhando profundamente os olhos de John não os reconheço. O abraço em Gerold torna-se mais forte. "Não os reconheço. Vejo....vejo apenas...Os mesmo olhos famintos e sedentos por prazer do bárbaro. Não são os olhos do JOHN! Os mesmos olhos que tanto me apreciavam anos atrás, os mesmos olhos que penetravam sem o meu consentimento, os mesmo olhos que destruíram Jeren, os mesmos olhos que me consumiam... Ele me usou, por tantos anos, como o bárbaro usou a Jeren. Por tantos anos, fui um objeto, um meio para um fim: Gerold. Fui egoísta... expus minha querida ao mal do qual já estava mais do que acostumada a superar. Não, era diferente. Não há nada semelhante, Milenna. Qual a diferença, então? Qual a diferença...Não vejo...**Fitando John percebo sua mudança de expressão, como se meu olho o alertasse de meu pensamento. "Não posso ficar aqui, preciso sair." *Ergo-me com Gerold aos braços fitando John enquanto impeço que Gerold veja minha expressão: -- Não acabe com o.....Não traga, jamais, Gerold aqui. "O que está havendo comigo?" *Virando as costas entrego Gerold à Jeren, procuro Adrian no local, tudo gira ao meu redor. -Adrian, leve-os para um lugar seguro....e traga óleo, bastante óleo. Preciso pagar uma dívida.


<Narradora> Adrian ficou um tanto sem jeito por ter tido mais atenção do que o próprio marido de Milenna, mas ele, depois de fazer um gesto para John, foi conduzindo a jovem para dentro do local, indo na direção de uma das portas daquele corredor sinuoso e fechado, cujo o teto não media mais do que dois metros. Ao chegar na porta, de madeira velha com ferrugem nas dobradiças, ele usou uma chave longa e fina para abri-la, revelando uma sala ampla, com algumas frestas na parte mais alta da parede a frente, que media mais de três metros. Ali naquele mesmo canto, havia uma escrivaninha bem velha, mas tirando a velhice dos móveis e isso incluía uma prateleira na lateral com livros diversos e uma cadeira de couro carcomido, a sala era limpa e livre da poeira, o que denotava que era constantemente limpa. Ao passar pela porta, com Adrian a seguindo de perto, Milenna viu um pequeno baú sobre um banco de madeira, que estava fechado. Sobre a mesa ela viu alguns objetos metálicos que na escuridão da noite ainda não eram visíveis, mas que depois que Adrian ascendeu algumas velas, ficaram visíveis. Um deles parecia um grande diário e no outro um porta-pergaminho metálico. Não demorou muito para Milenna saber que aquele deveria ser o escritório do escriba e depois de Milenna se sentar, ele disse: ** NPC: <Adrian Serry> -- Bem, my lady. Sei que não é o local mais confortável da campina, nem o que lady Milenna mereça, mas aqui ficarás segura e tem bastante espaço. Ele foi até a estante e pegou uma moringa de terra cristalizada, colocando sobre a escrivaninha. -- Há água limpa também, caso necessite. Posso providenciar algumas coisas, se desejar... Estou plenamente a sua disposição. E Milenna percebeu que Jeren apareceu à porta, com Gerold no colo, mas John não se deu o trabalho de importunar sua esposa. <Lady Milenna Beesbury> *Observando Serry me mostrar o pequeno cômodo quase me perco nos meus próprios pensamentos. "Ele não me dá respostas, mas pede desculpas pelo quarto simplista. Mal sabe que isto é paraíso para alguém na minha situação. Aliás... Que sensação estranha tive ao olhar o John, não faz sentido. Estou ficando louca, ou minha paranoia está descontrolada... Pelo menos ele está respeitando meu espaço, a um tempo atrás ele invadiria e cobraria por direitos fictícios. Serry!: -- Serry, não esqueça do óleo. Pode ser de Lanterna se estiver mais acessível. Obrigada. * A cama me hipnotiza como uma canção doce e suave, me tentando a me acolher em meio a suas cobertas e dormir eternamente com a Pureza de Gerold em meus braços, como se meu corpo abraçasse, sugasse, o símbolo puro que as crianças são. "Não, não é hora. Durma agora, perca o julgamento, lide com as falhas daqueles que não confiam em mim. Daqueles que escondem coisas de mim." *Afundando o rosto no balde de água deixo o líquido frio afligir minha pele quente, me despertando. Erguendo a cabeça vejo meu reflexo no espelho mal iluminado. "Essa não sou eu. Essas marcas não me pertencem. Esses olhos não são meus. A clemência não é de meu perfil, porque esse fantasma me fita?


<Lady Milenna Beesbury> Clemência... Joran, você terá isto hoje? * Virando-me percebo as meninas me observando, esperando uma ação, uma ordem. Seus comportamentos expressam, visivelmente, seus sentimentos. "Estão acuadas, como eu, em um lugar que não gostariam de estar, como eu, forçadas e permanecer, como eu." * Os paços para frente que dou são esperados pelas meninas. Gerold sonolento, anestesiado, também me observa com um semblante curioso, como se estivesse analisando se aquela era sua mãe. Não, Gerold. Contínuo sua mãe, para sempre serei, apenas não sou a mesma. Na verdade, não posso ser a mesma" *O beijo na testa o faz relaxar, como um velho costume que repetimos todas as noites. Há coisas que a imagem não consegue eliminar. -Meninas, não esperem por mim. Aqui ficaremos pelo menos até amanhã. Descansem, tenho assuntos a tratar. Gerold, comporte-se. Gostaria de lhe apresentar, com toda a pompa que se faz necessário, a Lady Lana, porém como não há tempo... Esta é Lady Lana e estará conosco a partir de agora, a trate como uma verdadeira Lady...Durmam bem, meus filhos. <Narradora> Milenna entrega Gerold à Jeren, apresentando ao pequeno e entristecido menino a jovem Lana, que viera junto dela e que agora Milenna considerava a responsável pelo milagre de sua criada amiga estar viva. Depois de lamentos de Gerold, Jeren disse que ficaria tudo bem e então, e Lana tentou demonstrar simpatia ao garoto, enquanto Adrian providenciava um frasco de óleo. Assim que tudo se resolveu, Adrian manteve-se no local, atendendo ao pedido da Lady, dispensando seu fiel aliado, Karman. Já há um tempo Milenna não via a ave do rapaz, mas naquela situação era algo que ela menos se preocupava... Seu marido, John, esperava-a do lado de fora com um olhar sério, porém neutro. A situação não era boa para discussões, disto os dois sabiam, mas quem fora sequestrada fora Milenna e John jamais saberia a dor que ela sentia pelo que houve a Jeren. Karman se interpôs no meio, dizendo que era a hora deles irem e a jovem lady notou que ele se moveu na direção contrária... Milenna deveria ir com John para dentro da sede dos rosas negras.

** NPC: <John Beesbury> Depois de alguns passos, Milenna ouviu a porta do escritório de Adrian se fechando e John resolveu abordar um assunto com ela, embora não demonstrasse tanto afeto assim. -- Não posso pedir para que me perdoe, querida... Mas ao menos tente... John não tratou de nenhum assunto relacionado ao que houve, tentando ser o menos recordativo de fatos tão ruins na vida da jovem, nos momentos que antecederam sua chegada. Depois de quase chegarem a mesma porta, que ela atravessou da última vez que esteve lá, ele prosseguiu. -- Estaremos em julgamento... tente aguardar as palavras dos juízes da ordem... por favor..


<Lady Milenna Beesbury> *Meu estado físico e mental ajuda, mas nada impede que essas palavras rasquem a linha tênue do meu humor. "Me perdoe, me perdoe. PELO O QUE? Tentar, tentar O QUE? Tentar esquecer sua incompetência em proteger sua mulher! JOHN, QUE JULGAMENTO? Juízes da ordem, aguardar as palavras? JOHN, será que você não consegue fazer nada sem a presença desses velhos, não consegue fazer nada sem o aval deles, NÃO CONSEGUE FAZER NADA POR SI SÓ? *Nesse momento, não sei dizer que olhar direcionei a ele: -- O homem que sequestrou sozinho sua esposa está com 'os juízes'. Tudo bem, John. EU não TE decepcionarei. "Pelos sete! Porque ele não ficou quieto? Era tão mais fácil. O homem que sequestrou, sozinho, a esposa dele está sob cuidados dos outros. Ah, mas que... <Narradora> John assentiu e abriu a porta para que sua esposa entrasse primeiro e ele atrás dela. A câmara com a mesa hexagonal estava vazia e o lorde conduziu sua esposa para a porta a esquerda, a qual ele também abriu com facilidade, revelando um corredor que Milenna ainda não havia visto, não que fosse algo que ela quisesse ver, mas ele a levaria para o cerne daquela cúpula de Oldtown, onde as pedras se faziam presentes, em todo e qualquer lugar que ela olhava. Seguindo por mais alguns segundos em linha reta, uma nova porta surgiu, demonstrando como o local era labiríntico, de forma a se manter oculto, se fosse necessário, abrindo a porta, John revelou a Milenna uma sala, onde Joran estava içado pelas mãos, preso a uma corrente no alto da sala, com apenas as roupas de baixo. Em sua pele havia algumas marcas de cortes e ele parecia exausto, estando totalmente suado. Homens em túnicas negras, com o símbolo prateado da rosa na barra longa das mangas, aguardavam os dois entrarem, com seus rostos cobertos pelo capuz de seus trajes. Milenna não conhecia ninguém e, assim que John fechou a porta, é que a jovem Lady foi acostumando sua visão a sala escura, que parecia pequena, ao entrar, mas agora, já familiarizada com a iluminação parca, proveniente de algumas velas, somente, ela viu duas celas na parede oposta a da entrada onde não havia mais móvel algum. Exatamente embaixo de onde Joran estava preso, havia um poço enorme e ela ainda não via o que poderia haver em sua profundidade. A corrente presa ao teto tinha um dispositivo que a ligava a engrenagens no chão... era um lugar pesado, próprios para as mais vis torturas... <Lady Milenna Beesbury> "Estava certa, aqui é berço de todo o mal. Sempre soube, desde de criança, o que ocorre ao redor das pedras espalha tristeza por aqueles que as intrigas são direcionadas. Não há outro motivo de construir algo ao meio delas se fosse para ser belo, visível, pelo contrário. Essas rosas são mais cobras do que as que conheci, nessa mesma sala um desses articulou o incrível plano que levou ao meu sequestro, um plano que já vinha sendo executado anteriormente e minha entrada atrapalhou. Ninguém aqui é amigo, John, não percebe isso? *Postando a suas costas procura o ouvido dele, guardei essa fala para esse momento.


<Lady Milenna beesbury> Eles não são os únicos que sabem ler comportamentos, me postando atrás de John mostrarei que ele têm as rédeas da situação. Sussurrando em seu ouvido indicarei que sua esposa não é vítima, mas alguém acordada. Não posso acender aqui, diante de John, sem saber das verdadeiras intenções deles. -John, não quero Joran morto. Consiga ele vivo para nós no final. "Bárbaros. Não há diferença, por mais grave que sejam os crimes de Joran a cena é mórbida, não há necessidade. Ninguém está vendo, ninguém saberá, ele está submisso, para quê? Eu não me afligirei por essa tola apresentação, velhos.“ <Narradora> John se manteve inexpressivo, guardando o comentário para si, mas Milenna notou que ele estava de acordo. John sempre tentava fazer o que sua esposa queria, pois mais que a regra em Westeros fosse diferente, ao menos dedicado a ela, ele tentava ser, sendo afetado pela sua juventude como Lorde, já que foi só depois do casamento que ele se tornou regente de sua cidade e esse fato tinha pouco mais de um ano. Ainda deveria tentar entender melhor aqueles jogos, mas ele se esforçava, ao menos tentava... John indicou a um dos senhores encapuzados que fizesse o julgamento e, depois de um deles tirar um longo pergaminho, começou a recitar numa voz grave e pouco sonora, com uma rouquidão que denotava claramente que ele tinha problemas na garganta. -- Joran Bulwer, capturado e responsável pelo sequestro de Lady Beesbury, mediante a busca incessante de nosso membro honorável da ordem, John Beesbury e nosso aliado formal, Adrian Serry... com os crimes cometidos, contra as terras e contra a aliança, a fim de conspurcar a ida do casal a King's Landing, com intuitos aos quais não permitiriam contato real da família da Honeyholt, tomando a Lady presente para si de modo a exigir ressarcimento promulgal de resgate, desestabilizando o nome Florent, de maneira a mover as rodas do destino, intentando fazer com que os olhos dos cervos reais tivessem desgosto de união com a família da Lady, prejudicando tratados encaminhados e bem aventurados. Está diante do julgamento do Lord John Beesbury e de sua esposa, podendo ser erradicado deste mundo conforme as ordens e desejos do lorde e da lady presente. A eles cabe desonrar sua família ou exigir dela posição ou retratação, da maneira que julgarem adequado. Recorrendo as leis mais antigas desta terra, tu tens direito a uma sentença. ** NPC: <Joran Bulwer> Fadigado e exausto, Joran tentou escutar com atenção a ladainha que parecia o julgamento, onde ele simplesmente devia a vida aos dois presentes. Olhando nos olhos de John, ele esboçou um sorriso e disse: -- Acabe logo com isso, John... me deixe morrer...


** NPC: <John Beesbury> Depois de olhar para sua esposa, ele assentiu para ela, voltando-se para o homem que havia lido a sentença. -- Joran deve ser liberto e estará sobre nossa custódia. Ante as palavras do lorde Beesbury, Milenna notou que o juiz pareceu neutro, diferentemente do outro, que moveu os lábios de forma ostensiva, apertando-os até uni-los, quase que sumindo com o contorno dos lábios, para então ir até as engrenagens e puxar a alavanca, fazendo-a se mover devagar e descer Joran até a altura de John. Enquanto ele descia, o metal velho das engrenagens estalava junto com o ranger das engrenagens, causando um eco dissonante ali. John, então, retirou sua espada da bainha, fazendo-a ficar em posição, quando o mesmo homem foi até Joran e o desalgemou das corrente. O nobre, acusado de ser o sequestrador de Milenna e causador de tanta dor a jovem Jeren, caiu de joelhos diante de Milenna, tento a espada de John próxima a nuca. Joran não conseguia encarar a Lady e parecia sem forças para se levantar. <Lady Milenna Beesbury> "Ah, é você velho ardiloso. Estava tão tranquilo quando a situação estava caminhando conforme você planejava, porém, ao ver o caminho traçado por suas intrigas mudar por uma atitude imprevisível rapidamente revela seu desgosto. Por quê retrai seus lábios com raiva, mestre? Joran vivo trás perigos à você, por essa razão que o açoitou até esse estado, para o deixar incapaz de raciocinar, para pedir clemência por meio da morte? Ah, não se engane, não há ninguém aqui com mais vontade de vê-lo morto. Sim, não o quero vê-lo como um quadro mórbido, como uma apresentação horrenda para desestabilizar o jovem casal que adentrou a sala de tortura." * Não disfarçando o olhar ao velho enquanto Joran é posto em minha frente de joelhos. "Pobre peão, estava certa. Ele é apenas um peão em um jogo muito grande, posto adiante da nova peça, posto adiante da antiga peça descartável. Agora o peão é o descartável, revelando um dos jogadores. Joran vivo pode revelar informações sobre você? Como um mestre, tão velho, tão experiente. Ousa conspirar contra o Sangue dos Hightower na própria cidade deles, subestima tanto assim meu pai, subestima assim tanto o John, não esqueça de mim, velho. Alguém deve alimentar o fogo da luz oscilante da Casa Hightower, para que ela se torne visível novamente. Para mostrar que ela não está mostra, para mostrar que ela merece respeito. *Abaixando ao nível de Joran o observo por um tempo, finalmente desviando o olhar do conspirador. "Joran, tanto te quero ver morto, infelizmente, você é mais útil para mim vivo. Por enquanto." *Chegando perto dos ouvidos do Bulwer maltratado sussurro em seus ouvidos: -- Bulwer, eu lhe perdoo. Não morrerás sob minha tutela. Relaxe, concentra-se. Você tem sua chance, me fale os nomes. Apenas os nomes, rápido. "Espero que ele coopere, pelo seu próprio bem. Serry, porque demora tanto para trazer o que te pedi? John, confie em mim. Dessa vez arriscarei novamente, só que acertarei."


** NPC: <Joran Bulwer> Prostrado diante de Milenna, ela viu os braços que tentavam sustentá-lo para não cair de cara no chão, tremerem e seus lábios vibravam, como se ele sentisse uma dor imensa, internamente. Com absurda dificuldade, ele olhou nos olhos dela e, frente a frente, Joran tinha olhos vermelhos, como se estivesse muito doente há muito tempo... o suor agora mais visível, não era de cansaço... era febril... e antes mesmo que Joran proferisse as palavras, ela já sabia do que se tratava ... -- Ve ... neno ... E o corpo do homem fraquejou pela última vez, tombando inerte aos pés da jovem agachada. John de pronto puxou sua esposa, pensando que Joran iria atacá-la ou algo assim. Milenna correu os olhos pela sala, aproveitando o puxão de John, evitando querer unhálo pela ação estúpida, se contendo para se concentrar no homem que agora ela visava. Com seus olhos de raposa, viu ele mover algo por dentro do manto e agora deveria ter a audácia do animal que representava sua casa, pois ela e John poderiam estar na mira dos dois... Eles eram importantes no tabuleiro, mas algumas peças, as vezes, poderiam ser sacrificadas. <Narradora> Joran estava morto no chão e talvez ele tivesse ficado suspenso o tempo necessário para que ele recebesse sua sentença, onde o fator de soltura deste não estivesse no planos dos homens. John não escutara as últimas palavras de Joran e não sabia o que podia te-lo feito sucumbir daquela maneira, mas recuou com sua esposa para que as coisas começassem a se acertar, naquela cena, mantendo-se entre ela e o outro Juiz, parecendo estar ocultando algo dentro de seu manto. Voltando-se totalmente para os homens, o lorde Beesbury começou a querer exigir uma explicação, lembrando aos dois que o homem que jazia sobre seus pés precisava de cuidados imediatos, pois talvez pudesse ainda lhe restar uma fagulha de vida... Ao que o Juiz ao que Milenna mais observara parecia manter a mesma imparcialidade, dizendo as seguinte palavras: -Joran é um criminoso, não há razão para salvá-lo... Milenna agora viu John perder a compostura, elevando sua arma sobre a cabeça, partindo para cima dos homens, exigindo explicação...

<Lady Milenna Beesbury> *As palavras de Bulwer ecoam por uma fração de segundos em minha mente. O frio que transcorre ao longo do corpo, antes quente pelas circunstâncias, divulga o acerto da suposição, divulga o perigo. " Veneno, o gosto de meu sonho. Por muito tempo vivi com medo de experimentá-lo, cresci ao meio daqueles que o glorificam. No entanto, não imaginava que ele reaparecia tão cedo, não dessa forma, não quando eu finalmente tinha a situação sobre controle." *O movimento causado pelo instinto de proteção do John faz meu olhos voltarem à vida, os faz entrar em contato com o conspirador. "Ele está se sentido acuado, busca algo.." *Tentei apertar o braço protetor de John o mais forte possível, inútil, sua ira nublou seus sentidos. A dúvida surge no momento de seu avanço, a hesitação me faz perder um tempo precioso: "Ele é perigoso, experiente, retomou a postura muito facilmente. Não adianta, você se revelou. Droga, John! Há o momento certo para revidar? É o certo deixar ele ir? Lá fora ele se tornará mais perigoso do que já fora? NÃO SEI, NUNCA PASSEI POR ISSO ANTES! DROGA.


<Lady Milenna Beesbury> *Perdendo contato físico, paulatinamente, com John me retraio ao centro do meu corpo, pronta para gritar. "Não, Milenna. É hora de avisar que não estamos mortos, que não devemos ser subestimados, que não somos substituíveis, que reagiremos a falhas interna. É hora de acender o sinal, iluminar o caminho. Iluminar o meio onde as cobras habitam prontas para o próximo ataque...Vai, meu marido.” <Narradora> John se impulsionou na direção do velho o qual Milenna desconfiava e este revelou sua intenções quando puxou uma besta de mão retrátil de dentro do manto, que se armou automaticamente e disparou na direção do homem. John não era o mais rápido dos homens, mas tinha um porte invejável e uma esgrima tão boa quanto suas postura de nobre, sendo este o fator determinante para que ele reagisse rápido ao disparo e não fosse atingido. Desta forma, saltando sobre o imenso poço no centro da sala, ele cortou o ar com sua espada leve e veloz, perfurando a pele do velho do pescoço ao abdome, terminando seu movimento com um empurrão com o ombro, projetando o juiz violentamente contra a parede do outro lado. Gemendo de dor, o homem fez menção de deslizar pela parede, segurando sua pele cortada para que não abrisse ainda mais, mas John estendeu sua espada, invertendo a posição da lâmina para segurar o queixo do velho com ela, de forma lateral. John parecia furioso e disse: ** NPC: <John Beesbury> -- Você, seu verme... colocou em risco a vida da minha esposa... seu... E Milenna viu John forçar um pouco mais a ponta da espada, fazendo surgir um filete de sangue, que começou a escorrer daquele lugar... Ela notou também que o outro homem pareceu surpreso, mas tentou não intervir em nenhuma ação, parecendo aguardar sua vez de ser julgado pelos dois Beesbury. John, agressivo, continuou... -- Você... vai falar... ou vai morrer ... <Lady Milenna Beesbury> *O zunir do dardo passando poucos centímetros do meu tronco ergue os pelos do meu corpo, os movimentos rápidos mal são interpretados a medida que são nublados pela euforia que se alastra pelo meu corpo. Sem conseguir aguentar mais um grito agudo e longo é expelido de meu pulmão. "Dessa vez não é de medo, não é de socorro, não é de terror. É de aviso: Venha Serry, e traga o que me deves.“


<Lady Milenna Beesbury> *Ver John recobrar a consciência me deu ainda mais confiança. "Estranho, nunca me senti tão segura com ele quanto agora, logo quando ele não está em seu estado de normalidade. Afinal, quem é você realmente, John?" *Prontifico a postura e dirijo o olhar e a palavra para o outro velho, andando lentamente em direção ao meu homem: -- VERGONHA! É isto que deves sentir agora, Juiz. Vergonha por ter esse conspirador em vosso recinto! Vergonha por não o notar anteriormente, tê-lo debaixo do SEU nariz todo o tempo. Essa cobra, Juiz da sociedade secreta Rosas Negras, detentor de segredos, irmão da ordem, estava todo esse tempo conspirando a favor de seus próprios interesses. Embaixo de vosso nariz. Suas intrigas quase levaram os planos da sociedade ao fracasso, suas intrigas quase levaram a minha, Ah, como se a minha vida fosse importante para vocês? O que importa é a minha imagem parente Stannis, e nada mais. Engana-se caso pensa isso, Juiz. Tal conspirador iludiu a mente de outro membro...a mente de Joran. Ou você não percebe isso? Matar Bulwer envenenado para levar com ele os segredos para o outro mundo, a conspiração do estimado Juiz contra sua própria organização. QUE VERGONHA. **Desviando, rapidamente, a atenção do Leitor da Sentença volto a observar John, seus olhos com um semblante de surpresa, revelam que a sensação de desconhecimento do cônjuge é recíproca. Novamente voltando a atenção ao Juiz, continuo: -- Não nos subestimem, não somos leigos, não somos substituíveis. O que posso lhe afirmar, com toda a certeza, é que somos mais valiosos vivos do que mortos à organização, em todos os aspectos. Não se atreva a mover-se um palmo se quer, Senhor. "Como senhores tão bem instruídos podem ser tão cegos ao mesmo tempo? Ao menos que ele fosse passivo as conspirações, o que em si é traição" *Ouvir a respiração ofegante e o gemido me fez relembrar do velho conspirador. "Provavelmente sua morte é inevitável, consigo levará os perigo e os segredos, segredos que tanto quero. Pelo menos algum nome... -- Você, velho. Apesar de minha pouca idade possuo larga experiências com cobras, cresci ao meio delas. E engana-se, ah...profundamente...se achas que serei rápida e silenciosa contigo quanto o seu veneno... John, faça-o cantar. "Serry, venha logo e traga a luz contigo"

<Narradora> John deu um golpe com a lateral da lâmina no velho, que caiu prostrado, agora com a orelha esquerda levemente ensanguentada. O outro Juiz parecia perplexo e manteve-se imparcial aos acontecimento, parecendo que Milenna estava falando com um monolito de granito natural e não com uma pessoa. Enquanto John persuadia o homem a falar algo, o outro simplesmente enrolou calmamente o pergaminho e esperou ali e não demorou muito até aquela câmara ser tomada por outras pessoas... Do que pareciam celas, um homem forte surgiu, abrindo-a abruptamente, com uma espada bastarda em mãos, ameaçando John se ele desse mais um passo na direção do velho caído... às costas de Milenna, a porta de abriu de pronto e Adrian surgiu sozinho, aparentemente insatisfeito com aquela ocasião. Depois de todos se entreolharem, Milenna notou que tanto o Juiz como o guerreiro que surgira da cela, vindo de outra câmara, deram total atenção ao jovem, que simplesmente ergueu a mão para que John também o notasse e deixasse de agredir o velho, coisa que ele estava prestes a fazer. Dando dois passos ao lado de Milenna, ele começou a falar.


** NPC: <Adrian Serry> -- Exijo que findem as ameaças imediatamente, senhores. Não percebem que perdemos tempo digladiando quando podemos tentar ao menos nos fazer entender. Embora as palavras parecessem a de alguém querendo apartar uma simples briga ou discussão, os homens deixaram de se manterem agressivos, embora ainda mantivessem a desconfiança uns dos outros, prontos para recomeçar a disputa no mínimo descuido. Então, Adrian prosseguiu. -- Senhor... Entonou ao guerreiro. -Recolha sua espada... você também, Lorde John Beesbury... E se voltando para Milenna, depois das coisas parecerem ter se acalmado, aparentemente, ele indagou. -- Mas o que houve, My Lady... ? Sem deixar que ela respondesse ele a chamou para sair daquele local... -- Venha comigo, my lady... <Lady Milenna Beesbury> "Por minha empolgação, descuide-me das verdadeiras afiliações de Serry. Em momento algum ele está para me ajudar, pelo contrário, todos os momentos ele estava para auxiliar a organização a alcançar seus objetivos. Mantendo-se leal mesmo estando envolto de um sistema a muito tempo impreciso, fatigado, corrompido. Com suas pequenas noções e convicções acredita piamente nas estratégias previamente traçadas, será esse menino outro peão manipulável, como Joran fora? Será ele o preso em suas convicções, ou sou eu a cega para os assuntos mórbidos dessa sociedade?" **Em momento algum a presença do outro guerreiro fizera minha postura alterar-se, John está comigo, nada a temer. "Como ousa me perguntar algo, sendo que não dá resposta a nenhuma indagação minha. Seu atrevido, vai mostrar sua moeda mágica novamente? AH, como errei ao gritar... Como fui confiar nesse jovem, a intromissão dos demais apenas consumiu o pouco tempo de vida que tinha com conspirar para tentar tirar algo dele. Sua vinda apenas minou a própria organização que tanto sela, Serry. Do jeito que você está, em alguns anos será você que estará conspirando contra a própria sociedade. MALDITO. -- Não iriei a lugar algum convosco! Você não é digno de confiança, se quer falar comigo que retire seus 'colegas' do local e, PRIMEIRO, dê as respostas que tanto escondera de mim, Serry.

** NPC: <Adrian Serry> Percebendo a alteração de Milenna, ele não mudou, uma vez sequer, sua expressão, embora parecesse descontente dela lançar aquelas palavras contra ele. Em meio ao conflito verbal das palavras, mais pessoas foram surgindo e agora dois homens surgiram, vindos da cela, tentando prestar socorro ao velho gravemente ferido, mas John se interpôs no meio deles, não permitindo a prestação de socorro, que não fosse ali mesmo, naquela câmara. Milenna sabia que, por John, o velho teria morrido a muito tempo. Atrás de Serry, Karman surgiu como um leão, se posicionando de forma ofensiva, quase não tomando conhecimento de Milenna, desviando-se dela só no último instante, pedindo desculpas com palavras quase inaldíveis. Logo Milenna se viu cercada de pessoas da ordem, pessoas que ela não conhecia e talvez nem fizesse questão de conhecer. Joran, membro da ordem estava morto... o Juiz parecera o responsável...


** NPC: <Adrian Serry> John havia ataca um dos juízes, protegendo ele e sua esposa e o caos foi se instalando ali. Serry não disse nenhuma palavra que não fosse: -- Vamos Lorde John, vamos sair daqui. John não pareceu favorável àquela situação, já que Milenna pareceu contrária a estar disposta a fazer o mesmo, dizendo abertamente que ele não era digno de confiança, algo que pareceu mexer um pouco com o jovem. Dando dois passos na direção de Milenna, Adrian falou bem baixo, aparentando estar tão sério quanto nunca antes esteve. - O local vai ficar cheio... é sua última chance... <Lady Milenna Beesbury> "Droga, ter gritado não fora uma ideia dependendo de alguém não confiável. Está é minha última de confiar em você, só se for!" * Recuando os passos, fugindo de Serry, busco a proximidade de John. "Essa audiência alienada de nada me ajuda, pelo contrário, apenas complicará. Se estivesse a sós seria tão mais simples. BOM PRA VOCÊ APRENDER, MILENNA. Por mais que seja dolorido ceder a um ultimato deste jovem é a ação com menos consequências. Não posso mais pensar em mim somente, tenho outros a lidar. O Juiz, por mais neutro que conseguiu se apresentar provavelmente entendeu o recado: Não somos descartáveis, por mais inexperientes que somos e infelizmente, agora devo concordar com isso, também podemos contribuir para o sucesso da estratégia. Isso se eles não destruírem a própria meta. * Em um movimento relutante encosto meu braço em John, indicando para ele se acalmar. "Não posso aceitar sem declarar algo, algo que ponha todos em dúvidas, protegendo assim a integridade de nossas ações passadas: -- Desde que esse conspirador não seja poupado, iremos. Que ele tenha o mesmo destino daquela que corrompera contra a própria ordem. * Apertando, afundando as unhas no braço de Serry, confirmo minha decisão de segui-lo. <Narradora> Ao mesmo tempo que Milenna fez o seu breve discurso de descontentamento, mais homens surgiram da outra cela e Karman foi na direção de John e o tirou de lá, mesmo com a relutância deste, que esbravejava ao homem forte que ele deveria cuidar para que a justiça fosse feita... Serry somente esperou Milenna terminar para fazer com que seu movimento de agarrá-lo pelo braço facilitasse que ele, mais uma vez, usasse sua pouca força para fazê-la sair daquela câmara, e antes que Milenna pudesse xingá-lo pelos mal tratos, John saiu quase da mesma maneira, mas não tão gentil, já que fora Karman quem o repeliu para fora. O lorde Beesbury tentou questionar aquele comportamento inaceitável para com eles, mas a porta se fechou abruptamente e sons de golpes de armas metálicas se fizeram ouvir la dentro. Adrian, pesaroso, ordenou que eles corressem logo, e se impeliu a correr também... Karman fora utilizado para frear a ação dos agressores... a conspiração tinha suas defesas afinal... Milenna, John e Adrian teriam que correr dali, por suas vidas, esperando que o guardião dos Serry sobrevivesse tempo suficiente para que eles estivessem longe, a ponto de conseguirem chegar aos cavalos... ainda restavam Jeren, Lana e o querido Gerold... Era o momento de maior temor na vida de Milenna e as pedras daquele lugar subterrâneo, pareciam querer soterrá-la com um turbilhão de sentimentos... em grande parte, ruins.


[Fim do Primeiro Arco] Agradeço a todos os leitores pelo carinho e pelas mensagens. Sinto não poder escrever de volta para todos, mas estou me esforçando! Beijo para você e até o Arco 2 de Milenna. Kerol.



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