<Narradora>Stonedance estava numa semana comum e o comércio de frutos do mar tão intenso como sempre estivera nos últimos tempos. Wieglaf tinha trabalho todos os dias, descansando somente depois do entardecer. Alfred, aquele que o acolheu, explicava sobre o movimento intenso desses últimos dias e rumores diziam que a casa dos Massey estavam se realinhando depois da grande batalha. O jovem viu ali alguns estandartes dos Baratheon e Clegane, que seguiram para longe do "Gancho de Massey", para longe da baia de Blackwater. Ao que parecia, a perseguição ao jovem já havia cessado e ali ele parecia seguro... pelo menos se sentia assim. "Leen" a jovem misteriosa que sempre vinha para juntos dos humildes disse que iria contar um segredo ao rapaz e, embora soubesse que ele não demonstrava quase nenhum interesse no que ela dizia, ela prometera que seria algo interessante. Isso causou certo "ciúme" em Nana, que mesmo com toda gentileza, mantinha certo "nariz empinado" para a garota. Wieglaf havia acabo seu trabalho, mais um dia bem sucedido. "Leen" o esperaria no bosque onde, vez ou outra, os jovens brincavam, ao que lhe dissera... restava saber se ele iria... <Wieglaf> *Wieglaf era apenas um rapaz, ainda com o corpo em desenvolvimento embora a barba e bigode o dessem um aspecto de maior maturidade. Tinha um corpo bem trabalhado, mas não exatamente musculoso. Seus olhos eram verdes como esmeraldas e faziam uma intrigante mistura com sua descendência, aparentemente de Dorna. Usava apenas farrapos como era digno de um pescador em Stonedance... Depois de um dia de trabalho, o que mais sentia falta era de um banho quente e um jantar que não fosse peixe... Mas o Ursupador havia roubando-lhe tudo aquilo... Ele era agora apenas um pescador em Stonedance, e se o Deus de Muitas Faces fosse misericordioso, o deixaria em paz ali por mais algum tempo. O mesmo se arrumava para ir ao encontro de Leen, seu melhor amigo havia dito que era muito importante estar bem arrumado quando fosse encontrar as garotas, sabe-se lá por que, então ele colocou seus melhores trapos. Seguiu então até o bosque, afinal estava curioso sobre o segredo prometido* "Está um belo dia hoje... A pesca foi boa... Incrível como alguns meses me permitiram me acostumar com uma vida tão simples, eu jamais me imaginaria pensando nisso um ano atrás... Pena que o preço disso foi caro demais." *Pensava enquanto caminhava ao bosque, com sua postura neutra de sempre* <Narradora>O local estava com algumas crianças e adolescentes, o que era bem comum. Alguns usavam simples espadas de madeira e faziam suas disputas amistosas. Desde cedo se tinha o sonho de entrar para a guarda da cidade, que era bem composta, diga-se de passagem. Nos rumores citavam um contingente de mais de dois mil (2000) homens, fora a frota de navios. Wieglaf, um pouco mais bem vestido, não era dos mais perceptivos e atenciosos, mas percebeu Nana o seguindo. Talvez estivesse curiosa no que a jovem misteriosa diria a ele. Ela tentava, embora não fosse eficiente, se manter longe da vista do garoto. Já no local, ele não havia, ainda, encontrado "Leen".
<Wieglaf> "Ora bolas... O que está acontecendo aqui? Uma garota me seguindo e outra querendo me contar segredos? Talvez o Jimmy estivesse certo sobre aquelas conversas estranhas..." *Pensava coçando a barbicha enquanto procurava por Leen* "Droga de situação... Acho que vou me fazer de desentendido e deixar ela me seguir... Afinal se eu e ela chegarmos em Leen ela não vai contar o segredo..." *Continuava em seu caleidoscópio de pensamentos* "E ainda assim não seria honesto com Leen nem com Nana... Eu não posso ser egoísta nessas horas." *Ele finalmente se virava, e dava um pequeno tchau para Nana, demonstrando que sabia que ela estava ali* <Narradora>Nana mudou de cor, de vergonha, na mesma hora, e procurou mudar um pouco seu curso, depois de retribuir o aceno. Ao que parecia ela foi falar com outra jovem que estava ali. Dificilmente os garotos aceitavam duelos com outras garotas e de certo foi por isso que Wieglaf não viu "Leen" com uma espada de treino na mão, desarmando um rapaz, aparentemente dois anos mais velho do que ela. Depois de enviar a espada do rapaz a 4 metros dele, os outros garotos que acompanhavam a disputa começaram a zombar do rapaz. Assim que ela se virou, ela sorriu ao ver que Wieglaf já havia chego e entregou a espada, educadamente, a outro jovem, para que ele assumisse seu lugar na brincadeira. Não havia suor algum no semblante dela e ela trajava uma roupa simples, como de costume, embora sempre com características nobres. Ao se aproximar ela disse: ** NPC: <"Leen"> -- Que bom que veio. Ela sorriu e fez um breve cumprimento polido. -- Podemos conversar? Ela espera a reação do rapaz. <Wieglaf> "Eu hein... O que será que deu em Nana? Pensei que ela queria falar comigo ou algo assim..." *Ele coçou a cabeça ao ver a reação da mesma e então continuou seu caminho, admirando a beleza de força de "Leen" em humilhar os garotos da região com sua espada de madeira e nem se cansar com isso.* -- Boa tarde, Leen! Como vai? *Ele sorria gentilmente* -- Sem misericórdia como sempre, huh? *Ele assumia uma postura mais aberta e amigável, se sentindo humilhado perto das roupas da mesma* -- Claro! É por isso que estou aqui. ** NPC: <"Leen"> -- Imagina, foi apenas um vacilo dele. Ficou feliz com o primeiro comentário do jovem e prosseguiu -- Bom, vamos até mais próximo do lago. Não quero que os garotos fiquem ouvindo nossa conversa. Ela olhou para ver a reação de Wieglaf. [§K4-- Não se importa com isso, não é? Sorriu. <Narradora>Mais ao longe, Nana tentava ouvir o que os dois conversavam, mas parecia não estar sendo muito feliz na tentativa
<Wieglaf> -- Huh.... *Ele coçava o torso cabeludo e levemente exposto enquanto suas bochechas ficavam levemente rosadas* -- Eu não vejo por que teria problemas... *Ele fitava o caminho e então começava a seguí-lo, sem muita cerimônia* "O que será que tem de errado com a Nana? Espera... Ela está me perseguindo... Talvez ela queira saber o segredo de Leen!" *Pensava preocupado, especialmente se suas suspeitas de que Leen fosse uma nobre fossem verdades, ela provavelmente seria proibida de voltar a brincar com os outros garotos se isso chegasse nos pais dela* <Narradora>Leen conduziu o jovem até mais próximo do lago e Wieglaf teve a sensação de que ela também percebeu a curiosidade excessiva e pouco furtiva de Nana. Por mais que a garota de cabelos negros fosse um poço de gentileza, de nada isso a ajudava em suas tentativas de se ocultar. Era bem estabanada. Já no local, com a noite quase chegando, a jovem respirou a brisa fresca que o local tinha. Era um dos poucos locais onde não se podia ouvir o barulho do mar, pois os grilos cricrilavam alto ali. Depois de alguns segundos, ela começou: ** NPC: <"Leen"> -- Sei que já deve ter reparado... Ela mexeu na roupa dela, indicando o que estava dizendo. -- Mas não foi pra isso que vim até aqui hoje. Vim para falar de você... Ela olhou para ele com seus olhos e olhar misterioso. <Wieglaf> -- Só pra falar comigo? *Ele parecia surpreso e confuso enquanto inclinava levemente o pescoço, um maneirismo inevitável dele que o tornava fácil de ler, será que ela sabia quem ele era? Será que era aquele o segredo? Será que ela iria chantageá-lo?* --E... Eu não fiz nada errado, fiz? *Ele dizia com um tom de preocupação na voz e levemente nervoso com a situação. Como sabia onde Nana estava, falava em um tom de voz que sabia que ela não iria ouvir pois os grilos iriam abafar, afinal podia ser a sua teoria inicial, ainda...* -- Em minha defesa, não fui eu que colocou aquele peixe venenoso na barraca de venda! E nós tiramos antes que ele fosse vendido! *Ele tentava manter a máscara do simples pescador* ** NPC: <"Leen"> Ela sorri, apertando os olhos e inspirando para começar a falar, na sua voz calma e cristalina de sempre. -- Não é de peixes que venho falar. Soube do por quê de sua cicatriz. Ela faz uma pausa rápida, não deixando dando brechas para nenhum comentário. -- Mas antes que pense qualquer coisa, ouvi de um soldado que haviam pessoas atrás de você. Isso não me preocupou, no início, mas depois de descreverem você eu tinha certeza que o conhecia. Ela fez um gesto com a mão dizendo que iria continuar, era quase como se quisesse tranquilizar o rapaz. -- Um dos líderes Clegane disse que se o encontrasse, o alistaria em seu exército pessoal Ela sorriu. -- Para eles você é o jovem habilidoso de cabelos cor de terra.
<Wieglaf> -- Droga... *Dizia o mesmo dando um pequeno soco na terra ao lado dele* -- O que ele disse provavelmente achava que era verdade, Leen... *Ele dizia com um tom triste* -- Mas você viu o que Ro... O que o ursupador fez com todos os Targaryen... Não há segundas chances no jogo dos tronos, Leen... E mesmo que fosse, eu iria optar pela morte a seguir os Clegane. *Ele dizia com um tom triste na voz* -- Eu vou precisar ir embora então... Não é justo colocar em vocês um fardo tão grande. Obrigado por ser minha amiga e me avisar... *Ele ficava alguns instantes silencioso, pensativo sobre o que fazer em seguida, parecia querer engolir lágrimas que pareciam tentar surgir nos olhos* ** NPC: <"Leen"> Ela se sentiu compadecida com o que Wieglaf disse, mas para a surpresa do garoto ela parecia saber exatamente o que ele iria responder. -- Seria ruim pensar em fugir, visto que eles deixaram a cidade, mas não cessaram a perseguição. Pela manhã estarão na zona portuária fazendo buscas, acham você realmente talentoso para se tornar um vagante. Ela virou de costas para ele e fitou o céu. -- O que fizeram com os Targaryen foi horrível e sinto ser tão condescendente mas... orei por não ter sido minha família no lugar deles... Ela volta-se novamente para Wieglaf. -- Não estará seguro partindo e por isso eu gostaria que confiasse em mim... preciso que venha até minha casa... Ela diz, mantendo uma expressão suave. Não demonstrava nenhum tipo de medo e falava com extrema segurança. <Wieglaf> -- Eu não sou tão talentoso assim... *Ele mordia o lábio* -- Eu falhei em proteger Rhaenys... Ela era como uma irmã pra mim... *Ele notava que as lágrimas escapavam de seus olhos, e enxugava* -- Você é estranha, Leen, primeiro me diz que agradece aos seus deuses por não ter sido sua família, e então me pede para colocar sua família no risco de seguir o mesmo caminho... *Ele dizia, levemente envergonhado com as lágrimas* ** NPC: <"Leen"> -- Não faria isso se não soubesse que daria certo Ela esboça um sorriso, não querendo parecer insensível para com as lágrimas do jovem. -- Eu vim falar pessoalmente porque sei do perigo que está correndo... consigo ver honra na suas palavras e gestos e... Ela coloca a mão no peito e cessa um pouco a conversa, como se escolhesse as palavras. -- Bem... sei que você não aceitaria a proposta deles... Agora ela demonstra um pouco de tristeza. -- A morte é uma moeda de troca... e você não deve ter esse fim... por isso, peço que me acompanhe. Ela junta as mãos a frente do corpo e aguarda a decisão do garoto. <Wieglaf> -- Eu... *Ele coçava a cabeça e então se levantava* -- Tudo bem... Mas se eu vou aceitar sua ajuda eu vou ter que se mais um pouco egoísta e pedir uma coisa... *Ele tentava não olhar na direção de onde Nana os espiava* -- Alfred e Lea, se os Clegane chegarem até eles por alguma razão... Eles não podem morrer por minha causa. Você poderia se assegurar disso, milady? *Ele dizia em tom politizado, finalmente voltando á sua verdadeira persona*
** NPC: <"Leen"> Ela sorri, se sentindo bem com a resposta de Wieglaf. -- Sim, eles estarão seguros. Já deixei preparada uma carta onde diz que você se encontra sob cuidados e não haverá problema algum em mantermos alguém próximo para assegurar que eles fiquem bem. Ela olha na direção de Nana, que disfarça se escondendo atrás de uma árvore. Em seguida ela volta a olhar para o rapaz. -- Quer falar com ela antes de partir? <Wieglaf> -- Sim... Acho que ela merece saber... *Dizia coçando a cabeça, encabulado, enquanto seguia até a mesma com sua postura neutra de sempre, embora tentando esconder o fato de que estava chorando há pouco* - Boa noite, Nana... Escuta... Eu tenho uma coisa muito séria para falar com você... *Ele tinha um tom triste na voz, se perguntava se poderia realmente confiar em Leen, queria acreditar que sim, mas sentia que estava indo para uma armadilha, mesmo que ela quisesse ajudá-lo seus pais provavelmente não iriam querer, especialmente se fosse a casa que ele achava que era e especialmente depois dos rumores que circulavam a casa que ele achava que era... De qualquer maneira ele não tinha muitas opções* ** NPC: <Nana> Abre um grande sorriso por ele vir falar com ela e depois percebe que ele está triste e acaba ficando com um semblante preocupado. -- Séria? Séria como? Ah não... não é coisa triste é? Seria ruim se fosse não é? Ela começa sua avalanche de perguntas demonstrando imensa preocupação e não deixando o rapaz falar. -- Ela te fez algum mal? te deixou triste? Fez beicinho de choro. <Wieglaf> -- Não é nada disso... *Ele tentava sorrir para Nana* -- Mas é sim uma coisa ruim. *Ele coçava a cabeça, tentava pensar em falar aquilo tudo de uma maneira que não deixasse a mesma muito triste, mas não conseguia pensar em muitas alternativas* -- Eu sou... Eu era um nobre. *Ele dizia com um semblante triste* -- E minha família participou no lado errado da guerra... Eu pensei que eu conseguiria refúgio aqui, mas eu estava errado... *Ele parecia criar forças para continuar falando* -- Eu adorei te conhecer, Nana, você foi a melhor amiga que eu já tive até hoje... Você e o Jimmy provavelmente foram meus únicos amigos de verdade, obrigado por me mostrar a cidade e... Por tudo. *Ele a abraçava* ** NPC: <Nana> Aceita o abraço e começa a chorar copiosamente. Ela tenta falar, entre lágrimas emocionadas, parecendo não entender o que o garoto dizia. -- Mas... você... oque você vai fazer? o... oque você está dizendo...? não conteve as emoções dela e chorou ainda mais. Soluçava confusa nos braços do rapaz. -- Pra... onde você vai Wi.. egraf? ... Diz pra mim? Olhou para ele com muitas lágrimas no rosto... estava visivelmente abalada e mal se sustentava de pé, sendo ajudada a manter-se assim pelo abraço do rapaz.
<Wieglaf> -- Eu não sei, Nana... *Ele realmente não sabia de certeza* -- Eu vou continuar fazendo o que eu estava fazendo até agora... Sobrevivendo. *Ele sorria, surpreso com a demonstração genuína de sentimentos de Nana* -- Eu te prometo que eu vou ficar bem... E quando toda a poeira baixar vou voltar para visitá-la... Tudo bem? *Apesar de estar sorrindo ele estava triste, teria que deixar para trás mais pessoas: Nana, Jimmy, Lea, Alfred... Teria que abdicar deles. Mas aquilo era o melhor para eles... Tentando ser forte pelo menos para Nana e demonstrar confidência no que falava, ele secava seus olhos* ** NPC: <Nana> Ela ouve muito sentida as palavras de Wieglaf, mas as aceita. Depois que ele fez a promessa, ela pareceu se sentir melhor, mas ainda sim quis ter certeza. Indagando sobre a promessa. Depois de ouvir a resposta de Wieglaf, ela o solta, desvencilhando do abraço e dando uns tropeços até se equilibrar. Ela vai com passos firmes na direção de Leen e sussurra algo no ouvido dela. Em seguida ela retorna e abraça mais uma vez Wieglaf com ternura e diz: Estarei esperando... E aguarda para vê-lo partir. <Wieglaf> -- Até logo...Nana. *Ele dizia coçando levemente o nariz envergonhado e agradecido pela gentiliza da mesma. Ele então fitava Leen, e começava a avançar na direção que achava que ela iria avançar, esperando pela mesma* ** NPC: <Leen> Deu um breve aceno de despedida para Nana e foi seguindo caminho, esperando que o garoto a acompanhasse. Depois de alguns minutos de caminhada, ela sem dizer uma palavra, chegaram nos arredores do bosque onde havia um homem esperando com dois cavalos. Antes que Wieglaf pudesse perguntar qualquer coisa, ela montou em um deles e o homem montou em outro, estendendo a mão ao garoto dizendo "Suba". Não havia nenhuma insígnia ou brasão de casa em suas vestes, apenas uma túnica em três cores (verde, vermelho e azul). Leen cortou o silêncio e a indecisão, se houvesse, do rapaz. -- Vamos Wieglaf. Quanto antes chegarmos melhor. Disse ela com a mesma confiança. <Wieglaf> *Montava no cavalo demonstrando ter uma razoável habilidade prévia nisso. Ele se perguntava se deveria pegar suas armas escondidas... Não, seria uma rude demonstração se as intenções de Leen em ajudar fossem genuínas... E ainda assim sem elas ele se sentia nú, vulnerável... Mas sabia que teria de ser assim.* -Então... O que a Nana lhe disse lá atrás? *Ele parecia evitar de fazer a pergunta mais importante de propósito, queria que ela falasse quando quisesse*
<Narradora>Assim que o garoto montou, de maneira segura até, eles partiram a galope e praticamente não era possível manter uma conversa. Subiram a enseada bem depressa e foram seguindo na direção da fortaleza algumas léguas dali. Quando se aproximaram da amurada, Wieglaf viu as bandeiras da Casa dos Massey e nesse tempo os cavalos voltaram ao ritmo mais calmo. Quando questionou sobre Nana, Leen respondeu que ela disse para cuidar do garoto e que jamais a perdoaria se acontecesse algo com ele. Leen sorriu e disse ter concordado com o pedido. Assim que se aproximaram do local, os portões pesados foram abertos e, ao invés de subir a ala alta para a fortaleza, Leen guiou-se, junto do homem, para a parte rasa, onde se encontravam os estábulos. Ali desmontou e esperou que o jovem fizesse o mesmo. Assim que ele o fez, o homem seguiu com os dois cavalos para a parte de dentro e ela falou a Wieglaf: ** NPC: <Leen> -- Siga-me E começou a caminhar mais adentro da ala baixa. <Wieglaf> *Sorria ao ouvir o que havia acontecido na conversa entre Leen e Nana, se fosse verdade ele tinha conseguido duas amizades realmente genuínas, algo que ele nem tentava conseguir em Porto Real... Pelo visto tinha uma guardiã. Quando nos estábulos, o mesmo desmontava coçando o nariz com o cheiro do lugar, um cheiro que há muito tempo não sentia* -- Tudo bem... *Ele dizia sobre as orientações da mesma* -- Então, você não vai me dizer nunca qual o seu verdadeiro nome? *Ele sorria enquanto avançava* <Narradora>Ela seguiu com o jovem pela ala, ladeando o muro do passadiço. A fortificação era imponente e Wieglaf notava certo respeito por parte dos guardas quando ela passava por eles. Ela seguiu até ir para a outra ala, ao leste, onde havia um pequeno corredor até uma porta de madeira. Lá ela ouviu a pergunta de de Wieglaf e resolveu responder antes de prosseguir. ** NPC: <Aileen Massey> -- Me chamo Aileen Massey Ela disse convicta e acrescentou. -- Mas não precisa perder seu tempo com conjecturas e mudança de tratamento. Ela sorriu e apontou para a porta. -- Vamos... Ela disse e a abriu indicando para que o garoto entrasse. <Wieglaf> -- Tudo bem, milady... *Ele dizia desobedecendo a mesma com um sorriso de brincadeira no rosto, sentindo que estava inapropriadamente vestido para o lugar... Se bem que aquelas eram suas melhores roupas...* "Bem, se eles quisessem me matar não precisaria ter me guiado tão para dentro do castelo... Agora só resta a possibilidade de um Montanha estar me esperando em meu destino... O que é menos pior que morrer, eu acho..." *Pensava, e coçava o torso sentindo a cicatriz que havia recebido de presente*
Após Wieglaf entrar, ele se deparou com um simples salão de armas, onde escudos e lanças adornavam o local. Era um salão amplo, com duas colunas de cada lado, com um teto que chegava facilmente aos cinco metros. Iluminado por tochas, o local apresentava, em destaque, apenas um homem vestido de armadura. Segurava um elmo em mãos. Os pensamentos do rapaz foram interrompidos pelo barulho da porta atrás dele, pois Ailenn havia entrado também no salão. Ela caminhou mais depressa, passando por Wieglaf e indo se juntar ao guerreiro veterano. O brasão da casa, com os três redemoinhos, estava em relevo no peitoral de aço portado pelo homem de expressões sérias, que recebeu a jovem com uma mesura, respeitosa, e colocando a mão em sua testa, ao que ela retribui com uma leve inclinação de corpo. O guerreiro veterano se aproximou do rapaz, que ainda vislumbrava todo o cenário e falou em voz grave e rouca. ** NPC: <Cavaleiro> -- Bem vindo sejas a casa dos Massey Ele retira de dentro da braçadeira metálica dele um pedaço de pano vermelho e entrega para o rapaz. -- Carregue consigo, jovem. A partir de hoje será da guarda pessoal de nossa casa. Lady Aileen solicita seus serviços. Ele esperou que o garoto aceitasse o tecido de grande qualidade. <Wieglaf> -- Meu lorde.... *Ele dizia com hesitação nos olhos* -- Eu não sou digno de tamanha honra... *Ele parecia hesitante em aceitar a proteção daquela casa, se perguntava se o cavaleiro estava ciente de tudo que acontecia ali* -- Eu fui ensinado que sorrir para a morte é a melhor maneira de evitá-la, mas que no fim ela é a única verdade absoluta... Meu lorde está ciente de que me dando um escudo para protegê-lo estará se colocando em posição de necessitá-lo? *Ele parecia cuidadoso nas escolhas das palavras* ** NPC: <Cavaleiro> -- Lady Aileen tomou todas as medidas cabíveis para que não fostes encontrado. Teve total controle das ações para manter afastado teus perseguidores e não vejo porque não confiar nas convicções dela. Peço que aceite, somente. E ele mostra o tecido para o jovem novamente. <Wieglaf> *Ele aceitava o pano, embora hesitante... Se perguntava se estava tomando a decisão certa, se deveria trocar mesmo a liberdade de um Dançarino das Águas... Mas que liberdade ele tinha realmente? Aquilo era uma coisa boa que estava acontecendo com ele, não poderia renegar a misericórdia do Deus das Muitas Faces... Se ele tentasse sobreviver sozinho iria morrer, descobriu isso no caminho de Stonedance, foi apenas sorte que o manteve longe dos Shadowcats, ele não tinha nenhum treinamento para sobreviver áquelas coisas* -- Me desculpe, meu Lorde, nunca me foram ensinadas as palavras de Juramento.
** NPC: <Cavaleiro> Depois que o jovem aceitou o tecido, desembainhou demoradamente a espada e pediu que o jovem se ajoelhasse. Assim que o jovem o fez ele disse na sua voz afirmativa. -- Preste atenção nessas Palavras e repita (OFF: os sinais de || representam pausa na fala): Sobre o despenhadeiro || Meu pensamento se eleva || das causas justas serei o eleito || Fortaleza e esperança || das causas nobres serei confesso || Porto seguro e confiança || Serei averso ao resto || Serei eu mesmo e sempre || Protetor e Farol para os necessitados || Debruço-me sobre o ódio do mundo || Sou um juramentado cavaleiro || A partir de hoje || E sempre || <Wieglaf> *Ele se ajoelhava como imaginava que seria necessário e então repetia as palavras quando elas eram ditas, sem muitas solenidades* -- Sobre o despenhadeiro || Meu pensamento se eleva || das causas justas serei o eleito || Fortaleza e esperança || das causas nobres serei confesso || Porto seguro e confiança || Serei averso ao resto || Serei eu mesmo e sempre || Protetor e Farol para os necessitados || Debruço-me sobre o ódio do mundo || Sou um juramentado cavaleiro || A partir de hoje || E sempre ||. *Só então depois de falar ele notou que havia recebido o título de Cavaleiro, e inclinou a cabeça em alguns graus confuso, se perguntando se eram apenas palavras ao vento ou havia recebido mesmo aquele status* ** NPC: <Cavaleiro> Bateu levemente com a espada nos ombros do garoto e em seguida disse, ainda com o jovem de joelhos. -- Que essas não sejam palavras vazias e que a lua testemunhe seu juramento perante o mar grandioso. Duas são as testemunhas desse dia, não mais do que isso nos importa. Que os indignos caiam sob sua lâmina, que a maré de justiça engolfe aqueles que tentarem impor sua lei torpe e inescrupulosa. Seja homem nos aspectos que lhe cabem, cavaleiro, e serás lembrado para todo sempre. Disse no seu tom sério, mas permitiu-se esboçar um muito discreto sorriso. -- Mas não será nada sem uma espada... Ele pediu para que o jovem se levantasse, fazendo um sinal e continuou. -- Seus desígnios começam amanhã. Por hora não temos mais o que conversar. Fez uma mesura para Aileen e embainhou sua espada, saindo na direção da porta, deixando somente os dois no salão. <Wieglaf> *Se levantava quando recebia o sinal para fazê-lo* -- Então... *Dizia enquanto fitava o cavaleiro sumir por uma porta daquela casa que mais parecia uma mansão* -- Eu sou um "Sor" agora? *Ele coçava a cabeça, confuso com tudo aquilo e então visualizava melhor as armas naquele lugar... Pelo visto não iria precisar mais manter escondida sua lâmina braavosiana, esperava ter a chance de usá-la* ** NPC: <Aileen> -- Ainda não. Ela se aproximou dele com um sorriso de satisfação. -- Precisa ainda demonstrar lealdade e competência para se tornar um, mas por enquanto você está vivo e protegido. Desde que boatos não corram os salões da fortaleza, não haverá problemas em manter sua identidade oculta, cavaleiro. Ela sorriu mais uma vez e indicou a porta. Mais alguma pergunta antes de ir para o dormitório?
<Wieglaf> -- Só mais uma... Quem era esse? *Apontava para a porta por onde o homem havia saído* -- Eu acho que eu agi feito um idiota pensando que tava falando com seu pai, hahahaha! *Ria embaraçado, coçando a cabeça* -- Eu nem notei as pistas! *Ele ria de si mesmo, pelo menos não o havia ofendido, isso era bom* -Obrigado por tudo, Le... Digo, milady. ** NPC: <Aileen> Foi saindo e conversando. -- Sir Toras Lanrien, chefe dos cavaleiros. Ela sorriu ante a risada e o comentário dele. -- Sou muito próxima dele pois ele me ensinou o manejo com a espada. Agradeço-o por isso. Ela aceita os agradecimentos e o leva pelo corredor, depois de sair pela porta e fechá-la. Seguiu a passos calmos pela ala do outro lado até chegar no corredor, mantendo-se no começo dele. Ali ela disse. -- Siga até o final. Você deverá ficar na última porta, lá haverá uma cama para repousar. A ala de banho é próxima dali e está indicada por uma aviso em madeira. Espero que aproveite. Ela mantem sua voz calma e cristalina. -- Pela manhã eu tenho meus afazeres e talvez venha no período da tarde saber de sua adaptação. Fique bem... Ela fez menção de sair, mas esperou caso o jovem fizesse mais algum comentário. <Wieglaf> -- Hahaha.... Sabia que não humilhava os pobres filhos de pescadores á toa. *Ele dizia com um sorriso bobo no rosto* -- Escuta... O que Sir Toras disse é verdade... Mas eu não me sinto á vontade com as espadas de Westeros, meu pai me ensinou a arte da batalha de Braavos, a arte de um Dançarino das Águas. Eu ainda tenho minha espada... Se eu disser onde a escondi acha que o lorde seu pai permitiria seu uso? *Ele dizia ao notar que ela ainda esperava, sentindo que já abusava da boa vontade de sua amiga e senhora* ** NPC: <Aileen> -- Meu lorde meu pai está entre as estrelas do leste, sob a ilha nevada e minha mãe junto dele. Estou sob os auspícios de meu tio, Sir Ryan Massey. A ele devemos nosso respeito. Ela faz uma pausa simbólica por lembra os nomes dos pais e depois continua. -- Suas habilidades já foram vistas e sua espada pode levantar suspeitas. Quisera eu permitir que ficasse junto dela apenas em memória a sua história, mas qualquer passo em falso e os estandartes amarelos estarão na amurada com suas lanças exigindo explicação. O que posso permitir é que a traga para cá, após um dia onde esteja com alguém de confiança de minha parte. Assim que trazê-la para cá, teremos de pedir ao ferreiro que a modifique. Que seu peso e gume não sejam alterados, mas que ela se encaixe em uma de nossas bainhas, mesmo que apenas de maneira figurativa. Ela começa a se afastar e diz por cima dos ombros. -- Rhaenys não iria querer que fosse descuidado... E tomou a direção da ala alta...
<Narradora>Depois de alguns dias se adaptando aos costumes dos Massey, Wieglaf aprendeu sobre os costumes de Stonedance e sobre a guarda da casa mais importante da cidade. Pelo que conseguiu aprender, havia 1000 soldados leves, 600 soldados pesados, 300 lanceiros, 200 arqueiros, 200 cavaleiros leves, 100 cavaleiros pesados, 10 embarcações menores de ataque, 5 embarcações de transporte e 5 embarcações grandes de guerra. Além de tudo isso, Wieglaf, mesmo que parecesse uma informação inútil, soube que na fortificação haviam 250 vassalos, com os mais variados serviços. Mesmo não sabendo quais funções tinham e nem quem eram todos eles, já que ele só tinha permissão de ficar na ala baixa, fosse treinando, fosse sendo levado para conhecer o contingente. Aileen aparecia dia sim, dia não, para conversar rápidas. A jovem parecia ter grandes afazeres na fortaleza. Toras acabou sendo uma companhia mais presente na vida de Wieglaf e ele insistia que ele aprendesse tudo isso para que um dia pudesse ser um grande Líder. Depois de uma semana completa, haveria uma inspeção numa das pequenas ilhotas próximas da baia. De lá, ao que parecia, rumariam para Driftmark, com autorização do Rei Roberth, pois rumores diziam que haviam Targaryens remanescentes escondidos... Era de manhã e o sol ainda se demoraria a encontrar a posição de meio dia, pelo menos mais algumas horas. Wieglaf havia acabado de fazer seus desjejum junto aos guardas e Toras havia lhe dito que ele teria seu próprio cavalo. Ele o estaria aguardando dentro de alguns minutos nos estábulos... <Wieglaf> *Uma das coisas que Wieglaf mais odiava de quando era nobre eram os dias passados com tutores, debruçados sobre livros cheios de poeira, noites de festas e bailes onde regras tediosas de etiqueta e expectativas sociais esmagavam qualquer chance de emoção, uma vida cheia de uma combinação maçante de dever, lazer e segurança... Por algum tempo havia sentido falta disso, mas agora já voltava a odiá-las... Por que precisava saber tanto sobre a casa? Que diferença faria em suas obrigações saber que havia 2.500 homens a comando dos Massey? O melhor para ele seria que nem 100 deles soubessem que ele existia. Mas ele notou a insistência de Toras, e para não desagradá-lo aprendia e memorizava o que o mesmo o requisitava. Pouco a pouco tentava mesclar seu estilo de combate para um mais típico de Westeros, embora fosse difícil ser um dançarino que não dança nem se exibe para os inimigos nem ri da cara deles em sua frustração... E assim o tempo passou. Quando menos se deu conta era agora um pau mandado do Ursupador, e deveria investigar a casa que havia servido no passado e exterminar seus remanescentes... Obviamente ele não estava nenhum pouco feliz com aquilo, mas tentava não demonstrar enquanto fazia seu desjejum... Um pão dormido e ovos, nada extraordinário e ainda assim deixava um sabor amargo em sua boca. Depois de feito ele seguia com os outros cavaleiros até os cavalos, fazendo uma breve oração silenciosamente* "Oh Deus da Morte, senhor das muitas faces... Não me obrigue a lhe enviar aqueles que eu servi no passado para sua foice..."
<Narradora>Sir Toras Lanrien, em sua imponente armadura com o brasão dos Massey, aguardava os jovens se aproximarem. O experiente cavaleiro indicou, quando viu Wieglaf, uma das porteiras e acompanhou o rapaz até lá. Depois dos cumprimentos costumeiros, ele lhe indicou um dos cavalos (http://www.usfriesianreferral.com/imagesforwebpage/costume2.gif). Assim que se aproximaram do animal ele disse: * NPC: <Toras Lanrien> -- Esse é Fal-rur, um excelente cavalo. Criado para combate em campo aberto e facilmente adaptado para batalhas na praia. Ótimo trotador, com uma resistência excelente. Não é tão veloz, mas seus atributos compensam essa defasagem. Ele passa as rédeas para o rapaz. -- Que ele lhe traga bravura quando faltar. <Wieglaf> *Como sempre, Wieglaf usava as roupas mais leves que podia, ele simplesmente não gostava de armaduras, não era capaz de dançar com elas, atrapalhavam demais seu estilo de batalha que o deixava tão confidente, sem muitas cerimônias o mesmo acompanhava o cavaleiro por onde havia sido indicado, e ouvia suas palavras, só então se aproximando da criatura* -- Hahaha... *Ele sorria de modo discreto ao ouvir as palavras de Sir Toras* -- Fal-Rur? Nomes de Westeros para cavalos são estranhos... Um cavalo assim deveria ser Argentum, ou Maximus... *Ele dizia enquanto investigava o animal, circulando* -- Não, eu não quis lhe ofender, você é um cavalo bonito, é sim. *Acariciava o mesmo e então pegava as rédeas, montando no mesmo* -- Obrigado, Sor Toras. Vamos então... *Dizia ao guiar o cavalo para fora da porteira, tentando se acostumar com o mesmo antes de forçá-lo a coisas mais pesadas* ** NPC: <Toras Lanrien> Sorriu com o comentário de Wieglaf e prosseguiu, levando seu corcel branco para se alinhar aos outros. -- Sim, de fato é um nome estanho, mas é tão antigo quanto as terras do oriente. Aileen fez questão de passá-lo aos seus cuidados. Enquanto todos se agrupavam para sair pelos portões, Wieglaf viu próxima as dobras metálicas rígidas da fortaleza, Aileen montada num corcel inteiramente negro. Ela vestia um corselete esverdeado claro e estava com uma bela túnica sobre ele. Presa a cena uma belíssima bainha escondia uma espada de punho prateado que faria inveja aos grandes ferreiros do norte. Ela fez um sinal para que os soldados se organizassem e Toras foi ao encontro dela, dando sinal para que Wieglaf fizesse o mesmo. Ela parecia satisfeita com a comitiva de 50 soldados ali reunidos. Ao que parecia a campanha para ilha demandaria um bom contingente. Ela sorriu ao ver o jovem e fez sinal para que os portões se abrissem quando todos ficaram em formação.
<Wieglaf> "O que será que encontraram em uma ilha minúscula para precisar de 50 soldados?" *Pensava Wieglaf surpreso não só com o tamanho da comitiva, mas também pelo fato de Aileen se envolver diretamente nela e liderá-la... Seu tio devia ser uma pessoa bastante compreensiva ou bastante ausente... Mas não importava muito. Ao ver o sinal de que deveriam se organizar, o rapaz o fazia, seguindo Toras e então entrando em formação próximo a mesma, por cortesia, ele então dizia:* -- Bom dia, milady. *Obviamente ele tentava não demonstrar proximidade com a mesma, mas mesmo depois de tanto tempo ainda queria chamar ela apenas por Leen e ás vezes ainda sentia o cheiro de peixe no seu corpo* <Narradora> A comitiva seguiu em marcha na direção da praia e algo como um sentimento de "saudade" bateu no peito do jovem. Já se completara uma semana sem ter notícias de seus novos parentes, tão pouco dos amigos que aprendeu a gostar. Somente os três iam a cavalo e ao descer a encosta com todo cuidado, chegaram num local que Wiegraf nunca havia visto. Ali, ainda ancorada na areia, uma grande embarcação de batalha com três mastros. Haviam também homens ali, numa contagem rápida uns 30, pelo menos, trabalhando com cordas, equipamentos de pesca, mexendo em caixotes e posicionando duas balestras. Tudo ficou pronto para a partida em pouco tempo e outra embarcação veio em auxílio para posicionarem o enorme barco no mar, isso depois dos cavalos e pessoas terem subido nele. Todos já começavam a sentir o cheiro do mar aberto, ouvindo os sons das gaivotas de Stonedance. Aileen ficou no convés, orientando alguns soldados sobre suas posições e depois passou a admirar a paisagem no guardio. Toras desceu, iria fiscalizar o grupo que ficaria nos remos. Wieglaf estava livre... dentro do que se podia extrair do momento. <Wieglaf> *Só então Wieglaf notava que havia apenas três pessoas montadas em cavalo e se sentia desconfortável com isso, observado, chamando a atenção, já não bastava sua aparência levemente exótica e agora tinha que se preocupar com isso...* "Poxa Aileen, o que estava pensando quando me colocou em cima de Fal-Rur? Espero que seus homens sejam tão leais quanto não sejam curiosos..." *Ele pensava enquanto avançava, estralando os pescoços levemente nervoso. Quando via a embarcação ele não conseguia esconder um sorriso, era um belo navio... Pelo visto os Massey viviam bem, pena que tão próximos de Porto Real e do Ursupador. Ele se limitou a seguir o influxo de pessoas e animais e subiu na embarcação no momento necessário... Uma semana havia sido suficiente para fazê-lo sentir falta do cheiro do mar, da brisa contra seus cabelos e do vai e vem que havia aprendido tanto a se acostumar nos meses anteriores. Quando se viu livre, quis seguir na direção de Leen e conversar com a mesma, mas já havia chamado atenção desnecessária demais... Ele se limitava a passar por ela e seguir até a Popa da Embarcação, tentando reviver as boas lembranças e inevitavelmente relembrar as pessoas que havia aprendido a se afeiçoar*
<Wieglaf> "O que será que encontraram em uma ilha minúscula para precisar de 50 soldados?" *Pensava Wieglaf surpreso não só com o tamanho da comitiva, mas também pelo fato de Aileen se envolver diretamente nela e liderá-la... Seu tio devia ser uma pessoa bastante compreensiva ou bastante ausente... Mas não importava muito. Ao ver o sinal de que deveriam se organizar, o rapaz o fazia, seguindo Toras e então entrando em formação próximo a mesma, por cortesia, ele então dizia:* -- Bom dia, milady. *Obviamente ele tentava não demonstrar proximidade com a mesma, mas mesmo depois de tanto tempo ainda queria chamar ela apenas por Leen e ás vezes ainda sentia o cheiro de peixe no seu corpo* <Narradora> A comitiva seguiu em marcha na direção da praia e algo como um sentimento de "saudade" bateu no peito do jovem. Já se completara uma semana sem ter notícias de seus novos parentes, tão pouco dos amigos que aprendeu a gostar. Somente os três iam a cavalo e ao descer a encosta com todo cuidado, chegaram num local que Wiegraf nunca havia visto. Ali, ainda ancorada na areia, uma grande embarcação de batalha com três mastros. Haviam também homens ali, numa contagem rápida uns 30, pelo menos, trabalhando com cordas, equipamentos de pesca, mexendo em caixotes e posicionando duas balestras. Tudo ficou pronto para a partida em pouco tempo e outra embarcação veio em auxílio para posicionarem o enorme barco no mar, isso depois dos cavalos e pessoas terem subido nele. Todos já começavam a sentir o cheiro do mar aberto, ouvindo os sons das gaivotas de Stonedance. Aileen ficou no convés, orientando alguns soldados sobre suas posições e depois passou a admirar a paisagem no guardio. Toras desceu, iria fiscalizar o grupo que ficaria nos remos. Wieglaf estava livre... dentro do que se podia extrair do momento. <Wieglaf> *Só então Wieglaf notava que havia apenas três pessoas montadas em cavalo e se sentia desconfortável com isso, observado, chamando a atenção, já não bastava sua aparência levemente exótica e agora tinha que se preocupar com isso...* "Poxa Aileen, o que estava pensando quando me colocou em cima de Fal-Rur? Espero que seus homens sejam tão leais quanto não sejam curiosos..." *Ele pensava enquanto avançava, estralando os pescoços levemente nervoso. Quando via a embarcação ele não conseguia esconder um sorriso, era um belo navio... Pelo visto os Massey viviam bem, pena que tão próximos de Porto Real e do Ursupador. Ele se limitou a seguir o influxo de pessoas e animais e subiu na embarcação no momento necessário... Uma semana havia sido suficiente para fazê-lo sentir falta do cheiro do mar, da brisa contra seus cabelos e do vai e vem que havia aprendido tanto a se acostumar nos meses anteriores. Quando se viu livre, quis seguir na direção de Leen e conversar com a mesma, mas já havia chamado atenção desnecessária demais... Ele se limitava a passar por ela e seguir até a Popa da Embarcação, tentando reviver as boas lembranças e inevitavelmente relembrar as pessoas que havia aprendido a se afeiçoar*
<Narradora>Era inevitável não se recordar de Nana e Jimmy, enquanto sentia o balançar do mar. Enquanto a imensa embarcação seguia seu curso, Wieglaf pode se recordar de muitas coisas de sua vida, mas no íntimo sentiu que algo grandioso estava para acontecer. Era quase como um presságio que podia ser lido nas nuvens ou na expressão diferente de Aileen, que não tinha o costume de se debruçar no que quer que fosse, tampouco ficar enrolando os cabelos perto da orelha. Wieglaf mal dava ouvidos aos gritos de ordem do capitão, pedindo para que os tripulantes fizessem isso ou aquilo... Passou-se algum tempo ali e logo aquele momento foi quebrado pelo chamado da refeição. Ao que parecia, Wieglaf iria comer junto com os soldados, como sempre estivera acostumado a fazer. O interior do navio o aguardava. <Wieglaf> *Wieglaf sorria se lembrando do primeiro dia que havia oferecido seus serviços como pescador em Stonedance... Estava levemente aterrorizado com tudo aquilo e mesmo sendo um atleta razoável se perguntava se iria conseguir nadar se o bardo afundasse... Se lembra de seu susto ao pegar um dos peixes com a mão e o mesmo tentar fugir, ainda querendo sobreviver... Como ficou embaraçado ao deixar o peixe fugir enquanto Alfred apenas sorriu e disse que não tinha problema* "Droga, pelo visto eu me apeguei demais a eles... Espero que estejam bem..." *Pensava enquanto fitava as nuvens e o mar... Alguma coisa dentro dele dizia que haveria algo a mais naquela jornada, que algo grande estaria para acontecer em breve... Se perguntava se seria algo bom ou ruim enquanto decidiu tentar ajudar a tripulação onde quer que pudesse. Quando ouviu o chamado da refeição, ele sentiu a barriga roncar e um pouco de suor na testa de calor, mesmo assim ele seguia para o interior do navio, se deixando guiar pelo cheiro da refeição para chegar ao lugar correto* <Narradora>A refeição era muito boa, embora simples. Própria para viagens no mar de curta duração e nada que causasse um enjoo repentino. O hall de refeição era dividido em setores e em turnos. Os soldados comiam primeiro, e nessa leva estava Wieglaf, Toras junto da mesa também. Depois viriam os subalternos, os tripulantes do convés e somente depois os remadores comeriam. Aileen deveria estar na cabine do capitão, pelo que presumiu o jovem. O almoço e o descanso pós refeição passou tranquilamente, sem nenhum tipo de problema maior, que não fosse algumas ondas mais agitadas que sacudia as mesas, vez ou outra. Os dormitórios eram bem simples, reparou Wieglaf agora que estava lá embaixo, com uma espécie de 2 beliches em cada pequeno compartimento. Enquanto observava o mar passando pela escotilha, viu que o sol havia se escondido e que o tempo estava se fechando. Seria um mal sinal? Talvez não... mas depois de algum tempo ali, ele viu um soldado passar correndo no corredor onde estava. Ele se aproximou de Toras, que estava ali falando de quão importante era Wieglaf saber sobre os Massey, quase como se repetisse o mesmo discurso alongado de sempre. Mas havia preocupação no rosto do rapaz... e ele disse algo. "Navio Kraken, senhor... bandeira da tempestade"... distinguiu Wieglaf.
<Narradora>Era inevitável não se recordar de Nana e Jimmy, enquanto sentia o balançar do mar. Enquanto a imensa embarcação seguia seu curso, Wieglaf pode se recordar de muitas coisas de sua vida, mas no íntimo sentiu que algo grandioso estava para acontecer. Era quase como um presságio que podia ser lido nas nuvens ou na expressão diferente de Aileen, que não tinha o costume de se debruçar no que quer que fosse, tampouco ficar enrolando os cabelos perto da orelha. Wieglaf mal dava ouvidos aos gritos de ordem do capitão, pedindo para que os tripulantes fizessem isso ou aquilo... Passou-se algum tempo ali e logo aquele momento foi quebrado pelo chamado da refeição. Ao que parecia, Wieglaf iria comer junto com os soldados, como sempre estivera acostumado a fazer. O interior do navio o aguardava. <Wieglaf> *Wieglaf sorria se lembrando do primeiro dia que havia oferecido seus serviços como pescador em Stonedance... Estava levemente aterrorizado com tudo aquilo e mesmo sendo um atleta razoável se perguntava se iria conseguir nadar se o bardo afundasse... Se lembra de seu susto ao pegar um dos peixes com a mão e o mesmo tentar fugir, ainda querendo sobreviver... Como ficou embaraçado ao deixar o peixe fugir enquanto Alfred apenas sorriu e disse que não tinha problema* "Droga, pelo visto eu me apeguei demais a eles... Espero que estejam bem..." *Pensava enquanto fitava as nuvens e o mar... Alguma coisa dentro dele dizia que haveria algo a mais naquela jornada, que algo grande estaria para acontecer em breve... Se perguntava se seria algo bom ou ruim enquanto decidiu tentar ajudar a tripulação onde quer que pudesse. Quando ouviu o chamado da refeição, ele sentiu a barriga roncar e um pouco de suor na testa de calor, mesmo assim ele seguia para o interior do navio, se deixando guiar pelo cheiro da refeição para chegar ao lugar correto* <Narradora>A refeição era muito boa, embora simples. Própria para viagens no mar de curta duração e nada que causasse um enjoo repentino. O hall de refeição era dividido em setores e em turnos. Os soldados comiam primeiro, e nessa leva estava Wieglaf, Toras junto da mesa também. Depois viriam os subalternos, os tripulantes do convés e somente depois os remadores comeriam. Aileen deveria estar na cabine do capitão, pelo que presumiu o jovem. O almoço e o descanso pós refeição passou tranquilamente, sem nenhum tipo de problema maior, que não fosse algumas ondas mais agitadas que sacudia as mesas, vez ou outra. Os dormitórios eram bem simples, reparou Wieglaf agora que estava lá embaixo, com uma espécie de 2 beliches em cada pequeno compartimento. Enquanto observava o mar passando pela escotilha, viu que o sol havia se escondido e que o tempo estava se fechando. Seria um mal sinal? Talvez não... mas depois de algum tempo ali, ele viu um soldado passar correndo no corredor onde estava. Ele se aproximou de Toras, que estava ali falando de quão importante era Wieglaf saber sobre os Massey, quase como se repetisse o mesmo discurso alongado de sempre. Mas havia preocupação no rosto do rapaz... e ele disse algo. "Navio Kraken, senhor... bandeira da tempestade"... distinguiu Wieglaf.
<Wieglaf> *Wieglaf explorava o interior da embarcação com curiosidade e olhos analíticos. Fazia então sua refeição, achando a hierarquia organizada, embora levemente injusta... Se perguntava com quem teria que partilhar o quarto e os beliches enquanto fingia ouvir o que Toras repetia continuamente. Aquele homem precisava de hobbies, urgentemente... Se Jimmy estivesse ali diria que ele precisava de uma mulher. Pensou então sobre o tempo que se fechava, um pescador iria voltar para a praia com aquele céu, mas ele não era mais um pescador... Seu pequeno caleidoscópio de pensamentos se rompia quando um homem se aproximava de Toras, certamente mais interessante que ele. A percepção de Wieglaf era boa, ele conseguia distinguir algumas palavras, e logo tratava de engolir o restante da refeição que faltasse e se erguer. Fitava então o cavaleiro, esperando que ele tomasse as providências necessárias, sentindo que sua arma, Nimbus, iria se alimentar com sangue de ferro em breve* <Narradora>"Luneta!" Pediu Toras imediatamente e correu para o convés, interrompendo qualquer que fosse a atividade dos remadores e os enviando de volta para seus postos. Lá em cima, o capitão esbravejava ordens sem parar e velas e balestras eram posicionadas, bem como a tripulação estava toda bem atenta ao que poderia acontecer. Aileen fazia pequenos sinais para os soldados, que pareciam entender perfeitamente. Eles se mesclavam entre os tripulantes, alguns até ajudando com cordas e outras atividades. Ela parecia bem apreensiva e não era por menos. Duas embarcações apontavam a bombordo e o capitão tentava usar o vento para ganhar velocidade e se distanciar mais deles. Não era preciso grande conhecimento para saber de onde aqueles estandartes vinham. Eram Greyjoys ou aliados destes, o que era realmente estranho naquela região. A menos que novas alianças estivessem sendo formadas no novo reinado, Aileen, e todos ali, tratavam aquelas embarcações como inimigas de grande potencial. <Wieglaf> *Wieglaf seguia até seus aposentos, pegava então o escudo com o símbolo dos Massey, assim como sua adaga, Nimbus era a única que sempre levava com ele... Só então acompanhava Sor Toras para o convés e quando o fez já não precisava mais de Luneta para ver os Krakens se aproximando. O cavaleiro se mesclava aos soldados ajudando os tripulantes, afinal ele havia passado meses fazendo aquele tipo de atividade. Quando via que a proximidade das mesmas era relevante demais, se aproximava de Aileen, preparado para desembainhar a espada e proteger a mesma com o pequeno escudo, com uma expressão séria e compenetrante nos olhos* "Eu não tenho nada contra os Greyjoy... Talvez até respeito se eles quiserem desafiar o Ursupador, mas se eles vão tentar nos atacar eu não acho que exista outra saída a não ser se defender..." * Pensava de modo apreensivo... E então esperava*
<Narradora>Toras não pode esperar mais tempo, pediu que, imediatamente, todos os que sabiam atirar com o arco de posicionassem. O capitão não teria mais tempo para se afastar das embarcações e nessas horas o diálogo seria inútil. Toras estava acompanhando, pela luneta, o movimento nas embarcações, que se dividiram para manter um ataque mais mortal ainda. Aileen parecia apreensiva, mas demonstrava total controle na voz, pedindo ao capitão para seguir em direção das ilhas antes do destino, em Driftmark. Com sorte, poderiam atrasá-los e ganhar espaço para um ataque mais bem elaborado, se fosse necessário, mas parecia que o mar carregava com a mão as rápidas embarcações dos Greyjoy, tornando-os muito mais rápidos. Passou-se o tempo de apreensão e já não restava dúvidas que eles buscavam o ataque. As armaduras reforçadas das ilhas de ferro cintilavam negras na escuridão da quase tempestade. O céu enegrecido daria lugar a uma batalha em breve e a apreensão crescia nos olhos dos soldados ali. Toras gritava ordens para eles se manterem em posição e os arcos estava preparados. Os barcos menores, do que pareciam ser inimigos, estavam próximos, e antes que o primeiro relâmpago cortasse os céus, a balestra foi utilizada contra eles, atingindo a lateral de uma das embarcações. Haveria conflito... muito em breve... <Wieglaf> *Wieglaf sabia a postura de usar um arco e a maneira como propelir uma flecha na direção desejada, ms isso era tudo... Ele tinha confidência suficiente para saber que só iria se envergonhar colocando um nas suas mãos e deixou que os especialistas fizessem seu trabalho. Enquanto isso ele iria tentar proteger a si mesmo e a Aileen de qualquer coisa que tentassem atirar na direção dos mesmos* "Hahaha... Está tentando me intimidar, senhor de muitas faces? Essa não é a face da minha morte... Não hoje." *Ele pensava ao ver as embarcações se separando, não havia muito o que pudessem fazer, seriam flanqueados, ele sabia disso a cada minuto que passava, mas o que podia ele fazer? Esperar, respirar fundo e se preparar. Era o que ele fazia* <Narradora>E logo pareceu que o senhor de muitas faces zombou de Wieglaf, lançando chuva intensa e ondas altas na direção da grande embarcação. Para piorar a situação, os adversários derrubaram um mastro com um disparo de boleadeira destrutiva e este pendia agora no centro do Galeão, sendo seguro apenas pelas mãos fortes dos homens que faziam de tudo para que ele não tombasse. Toras abandonou o comando e também foi ajudar, pois se a embarcação, com o mar agitado como estava agora, inclinasse em demasia, seria o fim para eles. Aileen entrou na cabine e, quando retornou, estava com sua espada. Parecia mais calma do que nunca, como se a espada fosse o que bastasse para que ela centrasse na batalha. As embarcações vieram sem nenhuma cerimônia e Toras deu a ordem para que as flechas fossem disparadas. O som que se ouviu naquele instante seguinte foi de metal se chocando com metal, e pode-se comprovar o quão bem feito eram os escudos nas ilhas de ferro. Armaduras podiam ser vistas a pouca distância e, dentro dos elmos, sorrisos escancarados de deboche pela tentativa pífia do ataque a distância. Novos disparos foram feitos, de ambas as embarcações e destroços voavam dos dois lados, com a madeira se retorcendo. Não havia como carregar mais as balestras e o Capitão não quis arriscar nenhuma manobra que não fosse a ofensiva. Jogou com tudo o Galeão para cima de um dos barcos e gritou para que soltassem as cordas para que o mastro tombasse na direção deste. A inclinação fez muitos tripulantes deles caírem no mar e, com o chão escorregadio, alguns soldados de Aileen também não conseguiram se manter ali, caindo também.... (Teste de Agilidade)
<Wieglaf> *Wieglaf se assustava com o barulho do mastro sendo derrubado, odiava quando as coisas aconteciam ao seu redor sem que ele pudesse fazer nada a respeito. Ele se oferecia então para ajudar Sor Toras a não afundar a embarcação... O som das flechas sendo defletidas não lhe foi agradável, mas era certamente mais agradável que se imaginar caçando Dragões, que seria o destino daquela embarcação que provavelmente não iria mais se concretizar. Quando o Galeão era atirada em cima de um barco, Wieglaf soltava a corda que segurava... Por sorte o rapaz tinha os reflexos rápidos de um dançarino e segurava a corda de outro mastro, sendo suficiente para lhe ajudar a se manter em pé... Ele então avançava na direção de Aileen, para ajudá-la a se levantar. Oferecendo-a uma mão com uma expressão severa no rosto* <Narradora>Aileen havia cravado sua espada no convés para se manter segura, outros se seguraram nas cordas e no que mais conseguiram. O capitão cuspia e zombava dos guerreiros que caíram nas águas turbulentas do mar de Narrow e certamente afundariam com aquelas armaduras pesadas para nunca mais emergir. Porém, o outro barco emparelhou com o Galeão e o combate agora era iminente. Guerreiros muito bem armados e equipados (http://i409.photobucket.com/albums/pp173/suralacher/victarion_greyjoy_by_mattolsonart-d41bsk1.jpg) adentravam o convés com cordas e pranchas improvisadas, o que fez os jovens soldados abandonarem os arcos e sacarem suas espadas. Era difícil manter um combate justo ou equilibrado com o sacolejo da embarcação, ainda mais com as ondas chegando a mais de um metro e aumentando gradativamente. Os trovões e relâmpagos ajudavam a reluzir nas armaduras dos adversários e agora Wieglaf teria sua primeira prova do destino... A batalha estava pendendo para derrota e nem mesmo com a grande habilidade de Toras, seria possível equiparar-se ao excelente condicionamento e determinação daqueles guerreiros. Aileen recuou para o alto da cabine, onde se encontrava o capitão, fugindo de machadinhas atiradas na direção dela... <Wieglaf> *Wieglaf havia jurado proteger os Massey, mas ele só estava interessado mesmo em proteger sua amiga, Leen... Dançando por entre os inimigos ele tentava cobrí-la em seu recuo. A vantagem de sua arma era que o permitia penetrar nas falhas das armaduras, mesmo as mais pesadas. Ele então a acompanhava recuando para o alto da cabine, sempre alerta e sem conseguir esconder seus movimentos elegantes e exóticos, embora soubesse que ninguém estaria prestando atenção* <Narradora>Se equilibrando com o balanço hostil da embarcação, prensada entre dois barcos, os dois se mantiveram firmes evitando ataques de arremesso que vinham dos adversários lá embaixo. O confronto não estava nada favorável e Aileen quase desceu desesperada quando viu que seu chefe da Cavalaria estava quase sendo flanqueado por guerreiros lá embaixo. Mas não havia tempo para lamentos ou preocupações externas. Dois perseguidores vieram na direção dos dois e fizeram seus arremessos iniciais...
<Wieglaf> *Com um movimento simples de um passo para a direita, Wieglaf desviava da arma que era atirada na sua direção. Com seu escudo ele alterava a trajetória do segundo projétil, que errava Aileen. Ele então fitava a mesma e dizia:* -- Lute, mas tente ficar na minha retaguarda, eu te protejo! *Dito isso ele avançava contra o homem que havia atacado Aileen há pouco, com um movimento elegante ele fazia uma pequena finta parecendo que iria atacar o torso do homem, mas no último momento mudava a direção do ataque com uma estocada visando seu pescoço* <Narradora>«!» Wieglaf realmente fora bom no golpe, mas não tão eficiente em atravessar a proteção da armadura negra do guerreiro. O tilintar do metal ecoou junto aos relâmpagos e Wieglaf ouviu um outro som parecido vindo da outra ponta. Aileen tinha ido ao combate e se mostrava bem habilidosa com a espada, embora não conseguisse ser tão eficiente. Seus adversários agora atacariam e, pela experiência deles, não seria fácil vencêlos... <Narradora> O jovem consegue se mover com graça e agilidade para evitar o golpe do agressor, enquanto um gemido seco e feminino pode ser ouvido às suas costas. Aileen havia sido ferida, certamente e um sentimento forte começou a crescer dentro do peito do rapaz. <Wieglaf> *Ouvir o gemido de dor de Aileen fez uma veia surgir na testa de Wieglaf, ele segurava sua arma com força enquanto esbravejava*-- Droga! *Dito isso ele respirava fundo e com seriedade nos olhos atacava o seu inimigo com uma estocada agressiva e cruel em uma das falhas da armadura do mesmo* <Narradora> Com toda a fúria que ele sentiu, canalizou num golpe preciso que venceu as defesas do adversário. Fazia tempos que o sangue não escorria e espirrava em seu rosto, mas ao girar para fora do alcance do escudo do adversário, ele encontrou a brecha que precisava e cravou a lâmina braavosiana na junção abaixo do braço do inimigo, fazendo a ponta sair rapidamente pela clavícula. Foi um golpe fatal. Ao se virar, imediatamente os instintos de proteção o impeliam para Aileen, mas estava acabava de esquivar de um golpe de espada e no instante seguinte havia cravado sua lâmina debaixo para cima, no queixo do guerreiro. Ela soltou um gemido de raiva por ter sido atingida de raspão, mas havia vencido esse duelo... Sem tempo para comemorar, ela olhou com uma expressão de tristeza no rosto. O barco mais uma vez se inclinava e os sentidos de Wieglaf captaram os sentimentos dela... uma onde gigante se projetara sobre eles, como o punho de um deus furioso, que tinha a única intenção de socar o grande Galeão... que perto da imensidão do mar, não passava de um pequeno peixe preso a rede (Agilidade de novo)...
<Wieglaf> "Rápido como um tigre... Perceptivo como uma raposa!" *Pensava o mesmo se lembrando dos treinamentos de seu pai, que eram de certa forma exóticos, quase que em câmera lenta o mesmo via a onda se aproximar nas sombras de Aileen, que derrotava seu inimigo ao mesmo tempo que ele, queria ter tido tempo para elogiá-la, mas seus reflexos foram mais rápidos que sua boca, e ele puxava a mesma pela armadura e então se segurava na grade de Proteção, segurando os dois da fúria dos mares* "Pelo visto é verdade, os deuses do mar ajudam os homens da ilha de ferro" *Pensava ele preocupado enquanto limpava o rosto ensopado e tentava prestar atenção no que estava acontecendo* <Narradora>Wieglaf salvou Aileen de ser engolfada pelo mar e ele teve de ser forte para manter-se firme com ela no guardio e não ser levado com as águas violentas. Inteiramente encharcado, ele viu muitos homens serem atirados ao mar, outro serem prensados contra a outra embarcação e viu o barco se inclinar quase a 90 graus. Esse movimento fez com que o barco adversário, já inclinado, fosse mergulhado parcialmente e em meio ao caos da tempestade e da fúria da batalha, o capitão gritava maldições e ria como se a sanidade tivesse o deixado. Aileen agradeceu, enquanto ajudava o rapaz a fazer menos força, já recuperada do susto de quase ter sido levada pelas águas. A embarcação voltou a ficar quase em posição e o convés era um pátio alagado de corpos lutando e alguns, já mortos, boiando entre eles. Toras ainda estava vivo, mas visivelmente ferido. Aileen lançou um olhar para Wieglaf e disse: ** NPC: <Aileen Massey> -- Temos que ajudá-lo! <Wieglaf> "O que você está pensando, Wieglaf? Não existe um deus dos mares, existe apenas o Deus de Muitas Faces... Mas por que ele está favorecendo o inimigo? Bem... Talvez não, ele levou para o fundo do mar um dos inimigos... A morte sorri para nós... Só precisamos sorrir de volta" *Ele pensava enquanto fitava todo aquele cenário após a onda, fazendo um rápido movimento de agitação no corpo para se livrar da massa de água. Só então ele ouvia os agradecimentos de sua lady. Ao ouvir as ordens da mesma, ele dizia:* -- Não há de que, Leen... Vamos ajudá-lo, mas tome cuidado que o navio está inclinado, vamos ficar de costas um para o outro... Cuidado com esse ferimento e... Que "O Estranho" não nos leve... Valar morghulis *Ele dizia enquanto avançava assim que ela fizesse o mesmo* <Narradora>Wieglaf e Leen desceram cautelosamente as escadas ensopadas com a água salgada do mar. O movimento acrobático de Wieglaf seria um pouco prejudicado com a água próxima da cintura , mas ele saberia se virar melhor do Aileen, pelo menos era nisso que ele acreditava. Diferentemente dos inimigos, que apresentavam um vigor incrível, mesmo naquelas condições, os soldados, embora outrora numerosos, não passavam de 10 espadas na luta. Toras Lanrien se mantinha com toda sua experiência e Wieglaf chegaria logo em seu agressor. Assim, o experiente cavaleiro não ficaria mais flanqueado, aumentando assim as chances dele de sobreviver.
<Wieglaf> -- Nossos números são inferiores, isso não está bom Leen! Por favor, fique sempre atrás de mim! *Dizia o mesmo enquanto avançavam... Ele logo chegava em um dos agressores de Sor Toras e dizia:* -- Está bem, Sor? Bem que agente podia usar mais uns 50 soldados dos 2500 não é mesmo? *Ele sorria e então seguia com uma estocada contra o inimigo que flanqueava Sor Toras* <Narradora>O jovem ganhara a atenção que necessitava e consegue um bom golpe do adversário, quase o matando num único golpe. Este cambaleia e logo Leen vem pelas suas costas e termina o serviço, fazendo ela voltar a posição de resguardo às costas de Wieglaf. Toras parece mais revigorado com a chegada de ajuda e elimina seu adversário também. Dois machados são arremessados na direção de Toras e Wieglaf. <Wieglaf> *Wieglav notava a arma e tentava se desviar da mesma, mas era tarde demais, e ela o acertava* -Gah! *O rapaz esbravejava em um leve suspiro de dor ao notar a machadinha cortar seu braço de escudo, um golpe superficial, mas como ele não tinha nenhuma armadura acabava causando mais dano do que deveria. Ele então verificava a condição de Toras e então fitava seus atacantes com olhos raivosos* <Wieglaf> -- Um por vez, Aileen! *Ele dizia enquanto avançava contra o inimigo que o havia acertado, sempre dançando por entre as defesas do inimigo e tentando acertar onde fosse doer mais* <Narradora>Wieglaf e Aileen fizeram um excelente ataque combinado, embora a jovem não conseguisse ser tão eficiente quanto o rapaz, já que se para o corpo bem composto de Wieglaf a água atrapalhava, para o jovem corpo da garota as dificuldades eram muito maiores. Ela quase não acompanhava os movimentos de Wieglaf, mesmo assim aproveitou a brecha para estocar o corpo do adversário, fazendo-o perder seu movimento defendendo com o escudo, facilitando o rapaz de cabelos cor de terra acabar com a vida dele no instante seguinte. Pouco a pouco, a água era tingida de vermelho e o pior ainda estava por vir... Como se fosse o clamor de feiticeiros bastardos, o mar se ergueu num som único e aterrorizante. Os ventos uivavam junto com a chuva que quase feria a pele, de tão forte. Uma onda colossal se ergueu diante dos olhos dos jovens e Wieglaf sentiu que não haveria como escapar. Um barco seria jogado sobre o outro... o fim estaria próximo... Aileen sempre tão focada ficou muda ao ver o paredão de água e fúria se formando, um monolito ciclópico de terror, água e sal. Com muita sorte, eles venceriam a correnteza e se jogariam no mar para não serem engolfados pelo mar... Tinham uma única chance... (Agilidade e depois resistência)
<Narradora>O que se passou no instante seguinte foi um misto de loucura e força de vontade. Correr na direção inimiga para chegar a proteção e impelir o corpo de Aileen junto do seu, foi a única esperança de Wieglaf. Mal ele conseguiu gritar "Embainhe a espada!" correu junto da garota jogando fora o escudo. Não necessitaria dele quando a morte o abraçasse e se era pra ter uma chance, que fosse a melhor possível. Em câmera lenta, ele viu Aileen correr com ele, o melhor que pode, com os olhos fechados. Ela não queria ver aquela cena hedionda do mar descer como um golpe de machado sobre os barcos. Quando a onda chegou a mais de 3 metros, a inclinação quase arremessava o único barco bem postado sobre o galeão dos Massey. O salto, graças a Wieglaf, foi preciso, e ela agarrou-se nele como um filhote em busca da proteção da mãe. O mar e o sal vieram e eles afundaram no momento exato da colisão... A água abafou o som, mas mesmo assim se pode sentir a madeira partindo. Wieglaf parecia estar em um pesadelo e a força da onda e dos barcos naufragando os impelia ainda mais para baixo... não fosse ele conseguir se agarrar num pedaço de madeira, com Aileen, jamais teriam emergido... Wieglaf ainda não acreditava no que havia acabado de acontecer e nem ele mesmo acreditou que pudesse estar vivo... ou talvez nem estivesse... A fadiga o atingiu quando sua mente sucumbiu ao horror dos gritos dos que estavam morrendo e das embarcações levando um a um... A prancha improvisada era o leito para o novo mundo... o munto além de Westeros... A morte os carregava solenemente entre as águas e foi então que seus olhos conseguiram ver... Estava morto... com certeza estava, pois ao seu lado estava Aileen, agora com os olhos quase abertos, debruçada sobre a mesma prancha de madeira... a frente estava uma bela ilha e não havia sinais de guerra alguma... e foi então que ele se lembrou de tudo o que lhe havia acontecido... e sua mente o colocou de volta nos eixos... eram sobreviventes... algo muito maior permitiu que eles vivessem... Wieglaf sentiu algo estranho dentro dele... e Aileen abriu um leve sorriso, falando vacilante... ** NPC: <Aileen Massey> -- Não... não sabia que morrer era assim... Os jovens não demoraram muito para chegar próximos da enseada e Aileen passava muito mal. Estava mais do que esgotada e ainda não discernia muito bem sobre tudo o que acontecera. Driftmark estava bem diante deles, imponente e áustera como sempre. Não demoraria muito até aparecer um vigia da praia, sob a bandeira da casa Velaryon para recebê-los. Ailenn torcia para que a recepção fosse suficiente para que ela conseguisse falar, mas no estado que estava, tombando seu corpo e se escorando em Wieglaf, perdia totalmente sua nobreza. Quando conseguiram se manter firmes na areia do mar, já conseguiam avistar uma torre fortificada com o símbolo de um cavalo marinho branco sobre um escudo azul claro. Guardas com tridentes aguardavam a chegada dos dois e Wieglaf conseguiu distinguir alguns arqueiros bem postados no alto da torre. Aileen nem tinha tempo de abraçar o jovem e agradecer por tê-la salvo e a única coisa que conseguia fazer era tirar um pouco daquela massa de água do rosto e dos cabelos. Ainda vacilava em seus passos, devido a extrema fadiga, mas ela mostrava uma fibra incomparável. Ainda parecendo uma bêbada nas águas revoltas da praia, ela arrumou forças para dizer: ** NPC: <Aileen Massey> --Preciso ir na frente... não... discuta ... E foi a passos trôpegos na direção dos guardas, punho elevado como se isso fosse um tipo de sinal.
<Wieglaf> *Tudo aquilo parecia rápido demais, forte demais, surrealista demais, uma batalha contra Krakens em um mar tempestuoso. O único deus, aquele de muitas faces, fitava-o e ria de sua cara, decidido a devorá-los ao personificar-se em um gigantesco monólito de água. Wieglaf não sabia nem se lembrava ao certo como havia conseguido reagir tão rápido para ajudar a si mesmo e a Leen. Foi tudo muito rápido e muito cruel e agressivo. Quando se dava conta estavam assustados e apoiados em uma prancha improvisada, boiando na direção de Driftmark... Ele não conseguia deixar de se sentir aliviado, mas esse alívio foi passageiro, apenas até seus olhos encontrarem os de Leen e ouvir as suas palavras... Só então ele se dava conta: Estavam todos mortos, Sor Toras, todos os soldados, todos os Krakens, o capitão... Eles não haviam sorrido de volta para o deus da morte, e sua foice os levou. Havia perdido também boa parte dos seus pertences, mas sabia o suficiente que eles eram menos importantes que sua vida. Sem saber o que falar para a garota que havia jurado proteger, o dançarino das águas juntava forças para tentar superar a fadiga e guiar o pequeno pedaço de madeira na direção da ilha... Ao chegarem lá, ele estava exausto, encharcado e sentia todos os seus músculos reclamarem do esforço sobre-humano. Tentando recuperar as forças o mesmo investigou melhor o lugar e viu pessoas armadas... Perguntava-se qual a relação entre os Massey e aquela casa, mas imaginava que não fosse das melhores ou Alieen não estaria tão pessimista. O homem se levantava ao ver a mesma cambalear na direção dos guardas, dizendo:* -- Tudo bem... Mas se eles forem hostis, se lembre que eu jurei lhe proteger a Sor Toras... *Fazia uma pequena pausa, ofegante* -E eu não pretendo quebrar essa palavra. *Dito isso ele a acompanhava, tentando encontrar forças para superar a areia fofa do lugar e checando se ainda tinha suas coisas, principalmente sua espada e sua adaga* <Narradora>Os guardar com tridentes, ao ver Aileen se aproximando com o sinal baixaram as armas e se aproximaram e por mais fibra que ela tentasse demonstrar era uma adolescente e suas pernas fraquejaram, fazendo-a tombar para o lado e só não caindo porque Wieglaf ainda mantinha um pingo de resistência e suas pernas eram mais fortes do que as dela. Ela colocou a mão no peito do rapaz e se ajeitou novamente, dando passos a frente do jovem, fingindo estar melhor. Quando os guardar se aproximaram indagaram numa linguagem estranha: "Eeissoy?" ao que Aileen, com extrema dificuldade respondeu: "Miriv Hawn". Os guardas se entreolharam e um deles fez menção de ajudar a jovem e ela tranquilizou Wieglaf. No instante seguinte ela sucumbiu e tombou nos braços do guarda, que a ergueu no colo e foi levando ela na direção do forte. O guarda diante de Wieglaf, ofereceu a água de seu cantil: "Beba" disse na linguagem comum .
<Wieglaf> "Pensando bem, os 50 soldados eram para investigar os Targaryen remanescentes... Não Driftmark, acho que esse lugar era apenas um ponto de parada..." *Pensava Wieglaf enquanto avançava junto com Aileen, hesitante, mas sempre atento aos movimentos daqueles Cavalos-Marinhos. Quando dois deles se aproximaram, armas empunhadas, ele guiou suas mãos até a bainha, mas logo foi tranquilizado por Aileen quando esta fez os mesmos baixarem suas armas. Quando viu Leen tender para o lado, pensou em perguntar se ela estava bem, mas havia entendido que ela não queria demonstrar estar fraca e apenas se limitado a dá-la suporte. Observou confuso a conversa que iria acontecer em seguida e se assustou com a mesma caindo, por sorte na direção de um dos guardas, embora ele dificilmente teria tido forças para segurá-la mesmo que quisesse. Ao ver que lhe era oferecido água, o mesmo aceitava, mas não bebia antes de investigar sua cor e seu cheiro. Depois de beber ele passava a acompanhá-los, mesmo estando exausto* -- O que acontece agora? *Ele dizia na esperança de que o homem falasse mais palavras em comum além daquela* ** NPC: <Guarda> -- Vamos seguir para fortaleza. Disse ele num tom seco e sério. -- A jovem falará com nosso regente. Prosseguiu tão sério quanto antes. <Narradora>A caminhada até a fortaleza não demorou muito, mas depois de tudo o que havia ocorrido parecia uma eternidade. O local era realmente uma fortificação e quanto tocaram a areia dourada da ilha, Wieglaf se sentiu um pouco mais renovado. Seus sentidos se mantinham firmes por milagre ou pura determinação, mas o guarda o guiou, indo junto com o que carregava Ailenn, para dentro da imponente construção. Após dois guardar darem passagem a eles, abrindo uma porta dupla de madeira, eles entraram num hall circular, típico de uma torre e o guarda seguiu com Aileen no colo até outra porta, na outra extremidade, onde outro guarda fez a gentileza de abrir a porta para dar nova passagem. Passando por um corredor angulado, eles seguiram por mais um tempo dentro da construção de depois de dobrar uma vez e seguir por mais um corredor, o guarda ficou diante de uma porta e o que estava acompanhando Wieglaf a abriu. Com cuidado, o que carregava a jovem entrou e deitou-a numa cama simples, feita com um amontoado de palha e folhas de árvores, coberta por duas camadas de tecido grosso. Havia também uma esteira e uma rede, e um dos guardar indicou para que Wieglaf não perdesse mais tempo e descansasse. Quando estavam de saída, um deles falou: ** NPC: <Guarda> -- Viremos depois... descanse. E trancou a porta pelo lado de fora.
<Wieglaf> "Bem, eles não são amigáveis, mas não importa muito... Eu não posso fazer nada além de segui-los." *Pensava fechando o punho e encontrando forças para avançar. Quando menos se deu conta já estavam de frente com a fortificação... Durante o caminho o garoto estava cansado, mas tentava memorizar a trajetória e as portas, assim se acontecesse alguma coisa saberia a trajetória. Quando finalmente chegavam em um quarto, o mesmo suspirava aliviado, pelo visto iriam descansar antes de decidirem qualquer destino possível para eles... O trancar da porta lhe pareceu ofensivo, mas ele estava cansado demais para se importar. Sua primeira reação foi ir na direção da rede, mas quando ele viu Aileen desacordada, ainda com partes da armadura e molhada, seguiu até a mesma* - Nossa, Leen, se você dormir assim vai acordar toda doída amanhã... E talvez gripada. *Sussurrava sem querer que ela ouvisse e acordasse. Ele tentava tirar as partes superficiais da armadura da mesma e colocava ao lado dela. Não podia fazer muita coisa sobre dormir molhada, mas ele tirava sua capa e cobria a mesma gentilmente e o aproximou a palha que estivesse distante dela* "Boa noite, Leen..." *Pensava o mesmo enquanto seguia até a porta, barrava a mesma por dentro também com qualquer coisa, nem que fosse uma arma, assim não seriam surpreendidos em meio á exaustão. Finalmente ele se atirava na rede, e antes que pudesse pensar em encontrar uma posição confortável para dormir, já estava dormindo* <Narradora>Com o cansaço que estavam, ambos dormiram por muitas horas e só acordaram por que o bater na porta não foi nada discreto. Logo, a chave foi virada na fechadura, o que causou um segundo ruído de alerta e quando a porta se abriu, Aileen e Wieglaf já estavam despertos. Um guarda entrou com o mesmo aspecto sério e frio de sempre e deixou no centro da pequena sala um cesto com frutas e um jarro de água cristalina. Não disse uma palavra sequer... Aileen ainda sentia como se seu corpo flutuasse na água e teve dificuldades para se levantar. Ficou um pouco incomodada, inicialmente, pela ausência da armadura, mas voltou ao normal quando a viu ali próxima. Seu ferimento já havia cicatrizado, ao que parecia e ela ajeitou os cabelos, da melhor maneira que pode e falou, interrompendo o barulho das ondas e gaivotas na enseada: ** NPC: <Aileen Massey> -- Devo estar horrível... mas sinto-me vazia... Ela ainda parecia não estar no seu melhor estado de controle mental. -- Vamos comer... Wieglaf ... E foi na direção do cesto.... <Wieglaf> -- O que, você horrível? Você não faz ideia de como Lea é quando acorda, não basta os cabelos dela irem todo para cima... Não, ela ainda precisa acordar sempre de mau humor! Perto dela você parece a Rainha Cersei. *Ele dizia com um sorriso no rosto, tentando animá-la. Ele também estava triste pelo que havia acontecido, mas conhecia aquelas pessoas há pouco tempo, sabia que a dor de Aileen deveria ser muito maior e mais profunda. Sem cerimônias ele se aproximava do cesto e dizia:* -- Como seu guardião, é minha obrigação comer de todas as comidas antes de você, podem estar envenenadas! *Ele dizia em tom de brincadeira novamente* -- Vamos ficar bem. *Ele dizia por fim, depois de comer uma das frutas e esperar pouco menos de um minuto antes de entregar um dos frutos na mão dela* -- Ah, e me desculpe, eu tirei sua armadura ontem á noite, se você dormisse com ela iria acordar fatigada e com dor nas costas, espero que não se importe. *Terminava ao beber um pouco de água e continuar comendo*
** NPC: <Aileen Massey> Tenta sorrir, demonstrando certo apreço pelas palavras reconfortantes de Wieglaf, mas se sentia mal por tudo o que acontecera. Ela esperou que ele experimentasse primeiro a comida e comia quando a fruta era dada em sua mão. Para ela, não fazia diferença se haviam maçãs ou peras, pêssegos ou amoras, elas estava apática e fazia tudo de maneira mecânica, tentando arrumar forças de algum lugar para se manter firme. Não teve como não notar uma lágrima solitária escorrer pelo rosto dela e, depois do banquete, ela agradeceu ao jovem que a salvou. -- Obrigada... vou nos tirar em breve dessa situação... só preciso ser cautelosa... Tomou um gole de água e respirou, buscando mais forças... <Wieglaf> -- Então, Leen... *Ele dizia ao se aproximar da mesma e sentar-se ao seu lado, como fazia quando ele não sabia quem ela era e ela pensava que ele era apenas um pescador. Ele a oferecia seu obro caso ela quisesse algum tipo de consolo e então dizia:* -- Em que tipo de situação nós estamos, exatamente? *Dito isso, ele enxugava a lágrima da mesma, estava confuso e perdido naquele lugar, não sabia com que tipo de pessoas estava lidando* -- Não se preocupe, eu estou aqui para te ajudar. ** NPC: <Aileen Massey> Ela encostou a cabeça no ombro de Wieglaf e manteve a respiração entrecortada, ainda estava muito sentida com tudo aquilo. -- Estamos em domínio neutro e ao que eles esperavam, eu viria com um pequeno exército. Como naufragamos... Ela precisou ser forte para conter o choro e as lágrimas e, depois de respirar um pouco e relaxar ela prosseguiu. -- Bem, eu posso ser tomada como refém... Ela não parecia nada satisfeita com a situação e em seu rosto havia sinais de extrema preocupação. <Wieglaf> *Primeiro atiçava seus sentidos, para estimar o nível da guarda que estavam recebendo, só quando notava que havia apenas guardas no andar superior que ele sorria, dizendo:* -- Hahaha... Deixe-os tentar. *Dizia Wieglaf com um sorriso aconchegante* -- Se isso acontecer, nós só precisaremos sair de fininho. Não notou como a guarda daqui é precária? Não estamos muito longe de Stonedance, talvez até mesmo um barco de pesca seja suficiente para chegar lá, não tem por que ter medo, Leen. *Ele dizia tentando tranquilizá-la* ** NPC: <Aileen Massey> Lançou a ele um sorriso amarelo e disse. -- Cada um de nós receberíamos 14 flechas nas costas antes de subir em qualquer barco que seja. Mas não é hora de falar sobre qualidades militares... Ela se levantou e avaliou seu estado lastimável. Tentou pensar em como pareceria mais importante e bem ajustada, mas com o que vestia e o que lhe restava era difícil. Não havia outro jeito a não ser vestir novamente o couro molhado e seguir. -- Bom, não tem jeito... vamos com o que temos mesmo. Se de tudo falhar, ainda podemos negociar uma troca... Essas palavras saíram quase que forçadas de sua boca. Aileen parecia não admitir que estava em péssima situação...
<Wieglaf> -- Só se fôssemos descobertos. *Ele dizia dando-a uma piscadela* -- Mas tudo bem, não tem por que sofrer por antecedência, você está bem, Aileen, eu tenho certeza que vai ser capaz de conseguir nos tirar daqui sem nenhum problema, basta ter confidência em si mesma, certo? *Ele se levantava então, arrumando seus trajes rasgados também para ficarem um mínimo aceitável de apresentável* -- Quando o deus da morte ri para você, você deve rir de volta para ele, Aileen... Mas isso não serve apenas para casos de vida ou morte. Não demonstre hesitação ou esses cavalos marinhos vão notar, certo? *Ele dizia embainhando sua arma de volta na cintura* -Então... Eu vou entender alguma coisa do que vocês vão falar? *Dizia levemente embaraçado* ** NPC: <Aileen Massey> -- O regente desta ilha fala bem em comum, mas se caso iniciemos uma conversa em alto valiriano, significa que as coisas não estão indo nada bem. Ela inspirou um pouco e depois soltou o ar, relaxando seu corpo e ajeitando mais uma vez suas coisas. -- Caso estejamos falando algo que você não entenda, vou tentar com gestos fazer com que vc possa me compreender. Em geral, os Velaryon não tem nada contra os Massey, mas como eu estou praticamente sozinha, frente a todo o exército da ilha, sou um alvo fácil. Ela buscou algo que pudesse refletir o seu rosto e como não achou ela retirou de sua bota uma adaga de lâmina larga e ajeitou, o melhor que pode, seus cabelos. -- Bata duas vezes na porta, Wieglaf... alguém deve vir abrir a porta depois disso... <Wieglaf> -- Tudo bem. *Ele dizia enquanto seguia até a porta e batia as duas vezes, como orientado* "Então o que eles estavam falando ontem era alto valiriano? Incrível como mesmo os guardas souberam entender o que ela havia falado, pensei que fosse um tipo de conhecimento limitado..." *Ele pensava enquanto se afastava da porta, esperando* "Rhaenys falava esse idioma... Me pergunto se os Targaryen que iríamos perseguir estão a salvo agora que afundamos..." *Pensava enquanto ajustava também seus cabelos e esperava, como um "não tão majestoso assim" cavaleiro* <Narradora>Logo veio um guarda, que destrancou a porta e o jovem cavaleiros dos Massey viu que ele portava uma espada curta numa das mãos. Nem bem os dois saíram da sala, viram um guarda, também armado, aguardando ali próximo do que havia aberto a porta. Os dois aguardaram que os jovens saíssem e os conduziram até o uma porta de madeira, no final do corredor. Passando por ela, eles chegaram em um grande salão oval, com duas escadas em arco que subia para o andar superior. Caminhando por algum tempo, eles chegaram no piso de cima, em outro nobre e grande salão. Estandartes com os brasões (http://www.westeros.org/Graphics/Heraldry/her_velaryon.gif) enfeitavam o local e lá, mais adiante, um trono estava ocupado por um homem já de cabelos brancos, embora ele mantivesse sua imponência inabalada. Ao menos 20 guardas estavam no salão e uma lareira queimava toras de romeira, dando um aspecto agradável e acolhedor ao ambiente. Ao adentrarem, ele se levantou e pediu para que se aproximassem. Aileen fez sinal para que ele se mantivesse calmo e não fizesse nenhuma besteira
<Wieglaf> "Nossa... Vinte guardas além dos dois que nos escoltaram. Eles devem achar que eu sou o último dragão dos Targaryen ou algo assim... Caso contrário são bastante neuróticos." *Pensava Wieglaf depois de acompanhar os dois soldados armados até o grande e levemente agradável salão. O Dançarino das Águas se colocava ao lado de Aileen como seu cavaleiro e seu guardião, e aquiescia ao pedido dela de não fazer nenhuma besteira... Ele transparecia ser burro assim? Ele era bom em matemática o suficiente para saber que não seria capaz de dançar ao redor de 22 inimigos* <Narradora>O homem finalmente se aproximou dos dois pequenos e demonstrou muita curiosidade pelos dois ainda se manterem tão firmes. Era certo que ele já deveria saber do ocorrido, mas se mostrou anfitrião até o momento. Depois de pedir para que os guardas mantivessem formação, ele iniciou o diálogo. ** NPC: <Monford Velaryion> -- Nobre Aileen Massey. Fez uma breve reverência a ela e depois se voltou para Wieglaf, fazendo uma discreta mesura. -- Cavaleiro. Deu um sorriso discreto. -- Sua chegada não foi como a prevista pelas mensagens dos corvos. Meus sinceros sentimentos. E tanto ele quando os guardas fizeram uma discreta mesura. Venham, vamos ficar mais a vontade em minha sala particular. Mesmo já sendo um senhor de mais 30 anos, Monford carregava com sigo sua espada bastarda e tinha um porte de um grande guerreiro. Após dispensar os guardas que vinham com os dois, ele entrou na porta, atrás do trono e se sentou em uma bela cadeira de cabeceira oferecendo os lugares a mesa para os dois. A nova sala era pequena, mas ainda sim aconchegante. Parecia uma sala de reuniões militares, como mapas e peças para se posicionar. -- Sintam-se a vontade, senhores... ** NPC: <Aileen Massey> Acompanhou o lorde e pediu para que Wieglaf fizesse o mesmo. Assim que foi convidada a se sentar, ela o fez, esperando o melhor momento para falar. <Wieglaf> *Quando foi chamado como "cavaleiro", apenas anuiu a cabeça positivamente, queria falar alguma coisa, mas temeu parece braavosiano demais... Não que Comum não fosse seu idioma nativo. Quando convidado para acompanhar Aileen e Monford para outro cômodo ele o fazia e notava que um lugar era oferecido ao mesmo. Ele se sentava junto com sua lady sem cerimônias, embora estudando o lugar com os olhos em busca de pistas sobre o que esperar daquele homem* <Narradora>Wieglaf pouco conseguia notar de Lord Monford Velaryon, pois este parecia cristalino quanto a água do mar próximo da costa. Movia-se e falava de maneira simples e direta e o local parecia mesmo um local para organizar-se e pensar em estratégias. Logo que se posicionaram, o Lorde se dirigiu a Aileen. ** NPC: <Monford Velaryon> -- Tomei a liberdade de enviar a seu tio uma mensagem de que você sobrevivera. Ele iniciou a conversa mexendo em seu anel de esmeralda e olhando fixamente para a jovem. --Espero que possa permanecer alguns dias para que ele se certifique disso. Haveria algum problema? Indagou de maneira direta, ele.
** NPC: <Aileen Massey> -- Agradeço a preocupação, milorde, mas receio que eu mesma deva me pronunciar a ele quanto a minha sobrevivência e os fatos ocorridos... Disse de forma polida. -- Poderia me conceder esse privilégio? . «Narradora> A conversa entre os dois transcorreu calma e pacífica e não houve grandes mudanças de comportamento. Lorde Monford exigiu apenas saber o que houve com eles e Aileen achou melhor explicar todo o ocorrido, embora tenha ficado emocionada em certas partes. O senhor da ilha ficou impressionado com o relato dela sobre a bravura de Wieglaf e ele pareceu contente também com o ato heróico do rapaz. Assim que a conversa cessou, ele terminou: ** NPC: <Monford Velaryon> -- Pedirei que levem roupas para que vocês possam se trocar e pedirei que vocês tenham um banho adequado. Quero os dois no jantar desta noite comigo, em meu salão, e preciso que estejam apresentáveis. Os guardas os escoltarão para o mesmo quarto, mas de certo já devem tê-lo deixado mais confortável. Vejo vocês a noite. Fez um sinal com a cabeça e guardas vieram escoltá-los... Aileen agradeceu e esperou para ver se o rapaz faria alguma coisa... <Wieglaf> *Wieglaf se resumiu a ouvir o diálogo e negociações dos dois silenciosamente. Ele havia sido um nobre no passado e aquela dança, aquele jogo eram algo que ele era bastante familiarizado, ele ficou alerta para nuâncias e armadilhas, mas acabou por não notar nenhuma. Quando menos se deu conta Aileen narrava o ocorrido, e exagerava algumas partes sobre feitios seus, deixando-o embaraçado parte dele e tentando consolá-la no restante... Ao término da conversação notava que os jogos sociais não iriam terminar com aquela pequena entrevista. Ao notar Aileen agradecendo, ele dizia, em tom politizado:* -- Obrigado por vossa hospitalidade e vossa empatia, lorde Velaryon. *Dito isso ele abaixava sua cabeça em respeito, e se retirava junto com Leen* "Esse não é o fim..." *Pensava ao sair, preocupado* <Narradora>Aileen e Wieglaf voltaram para o mesmo local, escoltado pelos guardas de Lorde Monford Velaryon. Lá, eles encontraram roupas secas e adequadas de boa costura e dois jarros com água quente haviam sido deixados próximos de bacias lagas de mais de 1 metro de diâmetro, feitas de zinco, para se banharem. Os guardas, como sempre, cerraram a porta e Wieglaf percebeu uma preocupação visível e crescente no rosto de Aileen. A situação, embora aparentemente boa, poderia estar caminhando para algo que o jovem ainda não entendia. Fazer parte de intrigas e conspirações era algo novo na vida do rapaz e talvez fosse hora de começar a se preparar para o que pudesse vir. Aileen pediu, gentilente, que Wieglaf não olhasse para ela enquanto ela estivesse tirando a roupa e, só depois do pedido atendido, é que ela se despiu e ficou de costas, sentada na banheira improvisada. Usando uma buxa deixada para limpeza e água quente, ela começou a se banhar, em silêncio, como se tivesse totalmente imersa em pensamentos. O tempo havia melhorado, Wieglaf percebeu, e não havia nenhum sinal daquela terrível tempestade ciclópica.
<Wieglaf> "Eu acho que esse era o melhor cenário possível... Até onde pude ver ele não pretende usá-la como refém, mas esse medo nos olhos de Aileen me diz outra coisa" *Pensava Wieglaf enquanto se virava quando ela pedia que o fizesse, a verdade é que ele ainda era bastante imaturo naquela área, e aproveitou que a mesma havia se virado para fazer o mesmo e entrar na banheira* "Isso sempre foi o que eu mais odiei sobre ser nobre, esses jogos, como as pessoas sempre tentam tirar vantagem uma das outras..." *Ele pensava enquanto finalmente se enxaguava, limpava a ferida que havia recebido durante a batalha no braço, a mistura dela com sal ardia e incomodava um pouco... Enquanto tentava tirar a sujeira, ele notava que sua mão ainda tremia do que havia acontecido no dia anterior* "Eu estive tão preocupado em sobreviver desde ontem que eu não tive tempo para ter medo..." *Ele pensava enquanto tentava controlar a mão* "Mas eu preciso ser forte, ou pelo menos me demonstrar forte, para que Leen tire forças de mim." *Ele continuava se banhando e finalmente quebrava o desconfortante silêncio que havia se instalado ali* -- E então, Leen, por que você falou aquilo tudo sobre mim mais cedo? *Ele dizia levemente embaraçado* ** NPC: <Aileen Massey> Se banhava e quase não notara a pergunta de Wieglaf, mas depois de alguns segundos ela respondeu: -- Lorde Monford é um autêntico nobre e sua casa presa por qualidades que há muito estão perdidas em Westeros. Ela parou um pouco para respirar. Sua voz estava entrecortada, o que denotava ainda mais preocupação. -- Mas devemos dizer a verdade na presença dele. Acho que fiz o certo. Falou ela, como se não soubesse como continuar a conversa... <Wieglaf> -- Eu imaginei.... *Dizia jogando água contra os cabelos, que estavam cheios de sal* -- Não sabia que existia uma casa que preferisse falar Valiriano a Comum em Westeros e ainda o ensinasse para guardas... *Dizia pensativo* -- A propósito, acho que você vai ter que me re-ensinar a usar todos aqueles talheres estranhos. *Ele dizia e ria, na tentativa de animar Leen* ** NPC: <Aileen Massey> De costas como estava, Wieglaf não percebia, mas de certo modo sentiu que ela havia sentido algo próximo de uma ligeira alegria por pensar em coisas comuns naquele momento. Desse modo, ela permitiu-se descontrair: -- Eles servirão frutos do mar. São apenas 3 peças diferentes. Um garfo, uma faca e uma colher para os caldos. Mas ela pareceu querer desabafar, parecia que isso era o que mais a incomodava. -- Bom, já que estamos nessa situação, acho bom você saber que poucos deles falam alto Valiriano. Mas como descendentes daquelas terras, um ou outro tem essa prática... mas... Ela escolheu as palavras. -- Acho que essa noite nos revelará mais surpresas do que gostaria... como Lorde Monford disse, ele enviou uma carta a meu tio e ao menos que eu possa escrever... a situação tende a piorar daqui há algumas horas...
<Wieglaf> -- Hum... Você não precisa ser tão pessimista. *Dizia com um sorriso no rosto enquanto finalmente se virava, passando a fitá-la* -- Algumas surpresas são boas, afinal. *Ele então mergulhava por alguns instantes, saculejando a cabeça na esperança de tirar toda aquela areia e sal e então emergia novamente* -- Mas você me surpreendeu quando falou Alto Valiriano também, você por acaso é descendente de lá também? Ou quem sabe tem sangue de dragão? *Ele sorria ao dizer aquilo* -- Você é incrível. ** NPC: <Aileen Massey> Virou-se o suficiente para encará-lo, mas manteve seu busto oculto com as mãos e cabelos. -- Tenho descendência de Roine, um pouco distante de Valyria... Ela disse um pouco sentimentalizada. -Foi minha mãe que me ensinou esse idioma, para mantermos antigos acordos com as famílias. Quanto ao último elogio, ela ficou ruborizada e virou-se novamente, mantendo a discrição. -- Já terminei, gostaria de me trocar... <Wieglaf> -- Tudo bem. *Ele dizia se virando para que a mesma pudesse se trocar. Sentia que agora que ela havia falado sobre sua mãe devia falar um pouco sobre a dele* -- Eu tenho inveja de você, mal lembro nada sobre minha mãe... O nome dela era Elisa, segundo meu pai ela era a cortesã mais bela e disputada de toda Braavos... Eu acho que me lembro da voz dela, e do perfume de cerejeiras. *Ele então voltava a se limpar* -Papai dizia que a história dela é quase uma lenda por lá, mas eu acho que era bobagem dele. *Ele sorria e continuava aproveitando o banho por mais um tempo* ** NPC: <Aileen Massey> Ela se levantou e começou a enxugar seu corpo e seus cabelos, saindo da banheira. Assim que achou razoável, começou a vestir as roupas trazidas pelos guardas do local e colocou um vestido azulado claro, com algumas mesclas de verde, que combinaram com seus olhos. Em seguida, ela prendeu a laço para amarrar o cabelo numa trança bem feita, que ela mesma foi fazendo e isso ajudou a mascarar os mal tratos provocados pelo naufrágio. Em seguida, quando todas as peças haviam sido colocadas, ela foi até a janela e ficou um tempo por lá. Wieglaf achou que ela estava apenas pensativa, olhando para o horizonte, mas percebeu que lágrimas escorriam do seu rosto. A mão da jovem foi rapidamente ao coração e então ele sentiu que as coisas mudariam, realmente, naquela noite...
<Wieglaf> *Terminava seu banho e notava que ela estava na janela fitando o horizonte, ele escolhia quaisquer trajes que fossem leves e confortáveis e não demorava muito para se vestir. Só quando se virava notava lágrimas nos olhos da mesma...* "Droga, pelo visto ela está apavorada com isso tudo... É melhor eu tentar conversar com ela." *Pensava o mesmo enquanto seguia até esta e tocava em seu ombro* -- Vem cá, senta comigo na cama... *Ele dizia enquanto guiava ela pela mão e continuava segurando a mão desta* -- Você sabe que antes de ser seu guardião e seu vassalo eu sou seu amigo, não sabe? Você não está sozinha. *Ele enxugava uma das lágrimas da mesma* -- É normal ter medo, Leen, ele faz parte de todos, só precisamos enfrentá-los e aprender a conviver com eles, mas ter medo não é uma coisa ruim, ele nos mantém vivos. Coragem é ter domínio do medo, não ausência dele, entende? Ontem, quando eu vi aquela onda gigantesca eu acho que foi um dos momentos que eu mais tive medo em toda minha vida... Mas não conte isso para ninguém. *Ele sorria de modo gentil* -- Então, por que ao invés de alimentar o medo, não pensamos em uma maneira de contorná-lo? Eu já fui um nobre, sabia? *Ele não era tão bom assim em manobras sociais, mas se era o que precisava ser feito para dar um pouco mais de confidência para a mesma, iria tentar* -- Temos algumas horas antes da janta, vamos bolar um plano... Imbatível! ** NPC: <Aileen Massey> Aileen ouvia todo o discurso de Wieglaf de pé, sem se mover, mas permitiu que ele lhe enxugasse as lágrimas. As palavras lhe fizeram se sentir melhor e isso o jovem pode notar. Quando ele terminou, ela olhou para ele com os olhos brilhantes, mas depois se voltou para o horizonte, onde apontou para o garoto. Agora, prestando atenção na paisagem e não na garota, Wieglaf via uma imensa e imponente embarcação, com bandeiras amarelas e um cervo negro no centro. Ali estava, por algum motivo, a preocupação de Aileen, e ela, depois de inspirar para reunir forças, disse ao rapaz: -- Não há plano Wieglaf. Ela pareceu realmente afetada. -Você se comportará como meu cavaleiro sim, mas está liberado do fardo de ter que provar minha comida, ou isso seria tido como ofensa para o Lorde da ilha. Tente manter-se calmo... estaremos lidando com grandes senhores... é provável que haja negociação... Ela preferiu evitar continuar e terminou. -- Qualquer que seja a decisão, não reaja... me prometa isso... <Wieglaf> -- Então é isso. *Ele dizia notando a embarcação dos Baratheon* -- No fim você estava preocupada comigo... Eu sou estúpido mesmo, não precisaram nem de algumas semanas para descobrirem. *Ele dizia enquanto socava a cama de palha* -- Bem, eu acho que eu preciso lhe prometer isso, não é? No fim eu só lhe trouxe problemas, me desculpe, Leen. *Ele suspirava, no fim sabia que Leen provavelmente teria morrido naquela embarcação se não fosse ele, mas isso apenas o deixava com mais raiva, o que o deus da morte estava maquinando para ele antes de levá-lo com sua foice afinal?*
** NPC: <Aileen Massey> Ela não conteve a emoção e tentou abraçá-lo, pois o jovem não deveria se sentir tão culpado. Ele a havia salvo e isso valia mais do que qualquer coisa nesse mundo. -- Para todos os fins, você é meu cavaleiro sobrevivente. Disse ela em voz embargada. -- Nada além disso... Ela parecia buscar as palavras certas. -- É hora de se preparar para o jantar... não devem se demorar a nos chamar e a embarcação logo estará aqui. E ela sorriu pela primeira vez, com sinceridade. -- Vai ficar tudo bem com você... <Wieglaf> *Se deixava ser abraçado feliz por ter conseguido consolá-la, embora muito mais preocupado do que antes* -- Com nós dois, Leen, vai ficar tudo bem com nós dois. *Ele sorria tentando animá-la enquanto também se preparava para o jantar, arrumando os cabelos e limpando sua espada* "É hora de outra de suas danças, Deus das Muitas Faces" *Ele pensava enquanto respirava fundo, sentia que não iria conseguir degustar da comida com todo seu sabor* Aileen concordou e fez mais alguns preparativos mentais, além de ajeitar seu vestuário e cabelo mais adequadamente. Quando chegou a hora, ambos caminharam de volta a corte escoltados, mas so invés de guardas haviam mesas enorme e retangulares, de modo que muitas pessoas pudessem se sentar. Na cabeceira, como era de se esperar, estava Lorde Monford e ao seu lado, à direita, um homem alto e forte, com certa calvice. Sua túnica era bem visível e se destacava dentre as azuis e verdes da mesa. Esta era amarela e ele usava por baixo uma armadura de metal. À esquerda de Monford estava um jovem de apenas 10 anos, mas muito parecido com o Lord dos Velaryon, possivelmente fosse o filho dele e ao lado do garoto um lugar vago reservado para Aileen. Wieglaf se sentaria ao lado dela e a sua frente havia um velho senhor de túnicas verdes e azuis, de exelente costura. Do lado de Wieglaf estava um homem que mais parecia um soldado, que não fosse a túnica verde/mar, estaria pronto para uma batalha. Aparentemente, armas não eram permitidas ali e isso estava sendo verificado logo na entrada. Portanto, quem quer que estivesse armado, no máximo estava com uma arma de pequeno porte, como uma adaga, por exemplo. Mesmo que, aparentemente, só eles estivessem ali, dava para se notar guardas postados, tanto dos Velaryon quanto do que parecia ser do exército do homem de túnica amarela. || O Jantar foi servido em breve e havia quase todo o tipo de frutos do mar, bem como alguns molhos de acompanhamento, saladas, maçãs fatiadas, raspa de coco, vinho, água, suco de frutas e hidromel. Lord Monford deu início ao banquete, quando levantou sua taça de vinho e logo todos da mesa começaram a comer. Aileen não colocou muita coisa em seu prato e preferiu uma salada leve. Depois ela bebeu um pouco de suco de frutas e aguardou até que a conversa se iniciasse, mantendo os modos de etiqueta. O lorde local, como era de costume, deu início a conversa, dizendo:
** NPC: <Monford Velaryon> -- Sou grato da presença de vós em minha mesa. Espero terem tido uma excelente refeição. Levantou a taça mais uma vez. -- Sor Stannis Baratheon... Ele virou rapidamente para o homem calvo, de aproximadamente 20 anos, de olhos azuis, rosto tenso e bochechas encovadas. -- Gostaria de lhe apresentar a filha do redemoinho. Lady Aileen Massey. Nessa hora, a jovem fez uma breve reverência, ao qual o lorde Baratheon respondeu apenas erguendo sua taça e um breve meneio de cabeça. --A jovem teve um embate naval inesperado nas águas negras, contra Greyjoys, e pelo que me pareceu, iriam na direção de Sharp Point. Sendo da família do rei, creio que já tenha em mente que as ilhotas próximas de Pentos, no outro continente, sirvam de base para eles. ** NPC: <Stannis Baratheon> -- Minhas condolências pela tripulação, milady. disse ele numa voz grave e bem audível a todos, embora parecesse pouco solene. -- Mas não vim até aqui para tratar de assuntos sentimentais. Nossos inimigos se realinham bem embaixo de nossos narizes e temos alguns "intrusos" infiltrados a serem eliminados. E ele lançou um olhar demorado e frio para Wieglaf. <Wieglaf> *Wieglaf se deixou guiar pelos guardas, com sua postura neutra embora com uma expressão severa e pensativa no rosto, como armas não seriam permitidas no jantar deixou a sua no quarto, era melhor que ter algum guarda confiscando-a e notando que seu cabo e seu peso eram diferentes do padrão e então a desembainhando. Ele fitou curioso as pessoas que haviam na mesa, estudando-as de modo meticuloso e discreto, além deles dois havia quatro outros na mesa: Lorde Monford, o Baratheon, um senhor que concluiu ser o Maestre da casa e por fim um soldado que concluiu ser duas coisas: O homem que o mataria ou o homem que o prenderia. Curiosamente a refeição teve início sem grandes problemas, o mesmo comeu sem muitas cerimônias, frutos do mar lhe eram uma comida familiar, embora não comessem com todos aqueles talheres, ele queria que tivessem sido talheres mais sofisticados, entretanto, assim passaria a imagem de origens humildes, bebeu também um pouco de suco de frutas, nunca falando uma palavra. Quando Monford quebrou a discreta dança dos talheres e introduziu Stannis Baratheon, Wieglaf imediatamente ficou receoso* ”Como eu pensava, o estranho quer me levar agora... Stannis é o mais rígido e inflexível dos três irmãos, se ele veio mesmo por mim é o meu fim” *Pensou silenciosamente enquanto brindava junto aos outros de modo discreto por Aileen e pela visita de um visitante tão ilustre. As palavras de Stannis em seguida teriam uma reação mais forte em Wieglaf, como uma adaga perfurando seu peito* ”Se ele estiver blefando, esse é o momento de não demonstrar-se afetado, Wieglaf” *Pensou o mesmo enquanto fingiu que não havia notado o olhar de Stannis em sua direção e bebia mais um gole de suco, ele então “notava”, e erguia uma sobrancelha... Entretanto seus olhos o traíam um pouco, e neles havia uma pitada de ódio. Iria deixar que ele falasse o que queria falar, antes de tomar qualquer partida, havia prometido isso a Leen, a última coisa que queria era estragar tudo antes de tudo acontecer de verdade*
** NPC: <Aileen Massey> Aileen manteve a compostura e sabia que as coisas só piorariam a partir dali. Manteve o gracejo e o sorriso gentil, o melhor que pode e tentou desviar o assunto para pensar na melhor estratégia. -Fomos pegos de surpresa... começou bem tranquila e sentimental. -- Mas acho que isso serviu para nos abrir os olhos. Podemos estar diante de um grande conflito na baia de Blackwater. Os dois lordes pareciam avaliar o peso de cada palavra de Aileen e Monford interveio na conversa. ** NPC: <Monford Velaryon> -- Exato, milady. Mas os motivos os quais nos reúnem aqui merecem ser discutidos antes de qualquer pesar sobre o ocorrido. Ele se volta para Stannis e depois para a jovem. -- Informei de sua chegada ao lorde Baratheon quando comunicou-nos sua partida de Stonedance e sei que, depois de passar por nossa ilha, iria na direção de Dragonstone. Stannis parecia despir toda pele da jovem, afim de enxergar sua alma por completo, enquanto Monford falava. -- Recebemos uma ordem do rei para avisarmos qualquer movimento em prol ou contra os Targaryen. Além disso, algumas pessoas pensam que milady abriga alguns foragidos da guerra, bem como alguns traidores sobre o forte do redemoinho. Está correta essa informação? ** NPC: <Aileen Massey> Ela levantou a cabeça e olhou com seus olhos verdes para os dois dizendo. -- É verdade, milorde. Stannis quase pareceu sorrir, mas era apenas impressão. ** NPC: <Stannis Baratheon> -- Caso em sua mente pense em estratagemas para negociação, saiba que Lorde Monford jurou fidelidade ao rei, recentemente. Disse com sua voz grave e expressão tétrica. -- A diferença de sua chegada, com ou sem exército não influencia em nada nossa decisão. Talvez déssemos um fim mais honroso do que o caixão do mar, mas saiba que o destino seria o mesmo, caso você não aceite nosso acordo. Encerrou como se fosse uma única saída para a jovem, ao que ela apenas assentiu, como se esperasse uma sentença. <Wieglaf> "Eu não tenho certeza se eles sabem quem eu sou afinal... Mas de fato há refugiados de guerra em Stonedance, Leen não mentiu... Entretanto, com esses olhos de Stannis eu acho que ele sabe." *Pensava o mesmo silenciosamente, pelo visto ele iria propor um acordo bastante unilateral e sentia que Leen iria aceitar, ele estava de mãos atadas assim como ela, mesmo que questionasse Stannis ali, iria apenas se expor ainda mais, não havia o que fazer além de voltar a beber seu copo de suco e ouvir, como se fosse invulnerável, como se nada daquilo o afetasse. Era algo difícil com seu coração acelerado, entretanto* ** NPC: <Monford Velaryon> -- Temos uma proposta razoável para você, milady. Interveio o lorde de forma mais amistosa, como era de costume ser. Meu filho ainda é jovem, mas logo se tornará um adolescente. Ele olhou para o garoto, que tinha bastante traços do pai e voltou a olhar a jovem. -- Você deve aceitar a proposta de unir nossas casas, deixando as cidades portuárias livres para nossa passagem, bem como da família real. Teremos nossos próprios soldados tanto em Sharp Point, controlado pelo seu tio, quanto Stonedance. Assim, teremos um maior controle da baia de Blackwater, bem como poderemos proteger melhor King's Landing. Creio que isso pareça razoável, não?
** NPC: <Ailenn Massey> Manteve a compostura e respirou, ponderando um momento e olhando para o jovem, que era mais novo do que ela e depois para o lorde Baratheon e depois para o lorde Velaryon. Parecia pensar em mil coisas ao mesmo tempo, mas só conseguiu dizer. -- Seria uma honra, milorde. E pareceu normal ao fazer uma reverência, mas Wieglaf sentiu o peso dessa decisão. ** NPC: <Stannis Baratheon> -- Essa prioridade não inclui os Lannisters. Disse como se esse detalhe fosse de suma importância. --Abandonará sua empreitada imediatamente e negaremos o fato de ter enviado barcos para ajudar os dragões remanescentes. Quando eles se depararem com os selvagens de Essos, seu destino findará. Wieglaf percebeu a jovem tendo um leve arrepio ante as palavras duras do Lorde Baratheon. <Wieglaf> *Notava que era uma situação séria e que Aileen e ele estavam enrascados, mas mesmo assim tentava remediá-la, de uma maneira singela* -- Senhores, por favor permitam a um humilde cavaleiro o direito da palavra.... *Ele esperava ter a atenção deles e então dizia:* -- Eu jurei proteger milady Aileen, mas meu soberano é Sir Ryan Massey, ele que responde pela casa. *Ele respirava fundo e continuava* -- Pois mais grave e difícil de controlar que seja o influxo de refugiados de guerra, os senhores devem resolver esse problema com o responsável pela mesma, não, me desculpem se isso ofendê-los, intimidando uma criança. *Ele sentia que havia ousado demais, mas continuava* -- Por fim, eu gostaria de deixar claro que minhas ordens ao subir naquele navio eram de eliminar dragões, era uma tentativa da casa em demonstrar sua lealdade jurada ao senhor regente Robert Baratheon, é uma pena que essa intenção tenha sido mal interpretada. *Ele por fim se sentava, sentindo que havia decepcionado Aileen* ** NPC: <Stannis Baratheon> -- Quero deixar bem claro, que a próxima vez que uma palavra for emitida de sua boca perante a minha presença nesta noite, terá seu fim tão rápido quanto a pronuncia desta. Ele disse de maneira hostil, mas não se abalava, não levantava o tom de voz e tampouco mudava sua expressão. Depois de se pronunciar, ele voltou a Lorde Velaryon e disse. -- Prossiga... ** NPC: <Monford Velaryon> -- Então vejo que os acordos estão selados. Disse com um sorriso no rosto e depois fez um breve meneio de cabeça ao filho do seu lado, que retribuiu olhando pela primeira vez nos olhos da jovem e fazendo uma breve reverência. -- Trouxe um septão para honrar a ocasião e Lorde Stannis estará aqui como testemunha de boa fé. Quando o acordo for assinado com os juramentos, você e seu cavaleiro voltarão no barco da família real e devem atracar em Sharp Point. Seu tio já está sabendo disso, pois fui cuidadoso em antecipar os fatos. Stannis não estará contigo e, portanto, ele pode oferecer resistência. Convença-o do contrário ou as consequência aos filhos do redemoinho serão graves. E pela primeira vez ele fez uma expressão séria.
** NPC: <Stannis Baratheon> Ignorou o rapaz e olhou diretamente nos olhos de Aileen. -- Vamos manter soldados alojados nas duas cidades e os filhos de Sor Ryan Massey devem ser depostos do cargo de capitães. Ele falava incisivamente -- Qualquer aversão será retaliada com força e não mediremos esforços para que isso seja feito. Ele limpou suas mãos e terminou sua refeição, fazendo menção de se retirar dali, por hora. -- Não tenho mais nada a tratar a respeito disso, visto que a decisão foi tomada. ** NPC: <Aileen Massey> Manteve-se calma, mesmo com a intervenção de Wieglaf, mas sentiu bastante quando ele foi obrigado a se manter em silêncio, ainda mais da maneira com o que aconteceu. -- Estou de acordo, milordes. <Wieglaf> “É como eu pensava, os Baratheon são tão podres e corrompidos quanto qualquer outra casa nobre... Starks e Baratheons são pessoas honradas? Faz-me rir...” *Pensava o mesmo enquanto olhava fixamente para Stannis Baratheon, sua vontade era de pegar a adaga de alguém e cortar a garganta do irmão daquele usurpador, mas se fizesse isso quem iria fazer o mesmo por seu irmão mais velho? Ele fechava os punhos e ficava quieto, sabia que agora quem iria querer matá-lo seria Sir Ryan Massey, ele começava a se perguntar se havia mesmo sido uma boa idéia ter ficado em Westeros, podia ter ido para sua terra natal, procurar por seu pai... Lá certamente as pessoas não seriam tão mesquinhas, egoístas e superficiais e não teria tanto jogo de poder assim* <Narradora>O que se viu, depois do jantar, foi uma cerimônia forçada onde o filho de Sor Morford, o pequeno Monterys Velaryon, assinou o acordo de casamento, o que em seguida lady Aileen Massey o fez. O lorde Stannis Baratheon firmou o acordo como testemunha, bem como o homem que estava sempre próximo de Wieglaf. Aileen tentou parecer forte, mas estava visivelmente abatida. Provavelmente a cerimônia aconteceria daqui a três anos e se não fosse boa o suficiente em convencer seu tio a sucumbir aos desejos da família real, eles colocariam todos da cidade em risco. Toda a sua história em um "Aceito", todo um legado nos reinos com um acordo imposto. Aileen era jovem demais para carregar tanta culpa e um fardo tão imenso como aquele. No final de tudo, eles foram de volta para o quarto arrumar suas coisas e em seguida conduzidos para a embarcação de Stannis. Novamente Wieglaf e Aileen estavam num barco, numa situação totalmente diferente da última, onde o mar era o inimigo. Agora, sobre águas calmas, eles navegavam rumo a um novo destino, e quando puderam, finalmente conversar, Aileen sorriu, como se aquele pudesse ser o último sorriso, e disse: ** NPC: <Aileen Massey> -- Você é imprudente sabia? ... E uma lágrima correu dos seus olhos. -- Mas eu mataria o filho de Lord Monford caso Stannis desse a ordem de sua execução... acho que valeria a pena...
<Wieglaf> -- Imprudente? *Dizia Wieglaf levemente irritado, era difícil de dizer se era com Stannis, com Aileen, com os cavalos marinhos ou consigo mesmo* -- Não, milady, eu falhei com você. *Ele dizia fitando o mar á sua frente* -- As aparências de um jantar me eludiram, aquilo era um julgamento, eu poderia ter provado sua inocência, só me toquei disso agora que é tarde demais para remediar, e por isso eu peço seu perdão. *Ele tentava disfarçar as lágrimas nos olhos como se fosse a brisa do mar irritando-os* "No fim eu sempre perco as oportunidades mais importantes, sou um peso morto... Droga de jogos de poder..." *Pensava frustrado* ** NPC: <Aileen Massey> -- Não se julgue dessa maneira, Wieglaf. Ela disse num tom solidário, afinal ela sentia muita dor por tudo aquilo que ocorrera. -- Depender de uma situação onde se envolvem espadas poderia não ter sido o melhor caminho. De qualquer forma ainda tenho tempo para me preparar. Ela olhou para o horizonte através da escotilha, que não mostrava nada além do mar passando. -- Meu tio pode querer evitar o tratado e isso, além de ser um risco para nós, será também para a população... E sentou-se na cama, colocando a mão no rosto, pensativa... <Wieglaf> -- Tirar posições de prestígio de seus próprios filhos? Casar-lhe com uma casa que mora no fim do mundo em um lugar escasso de recursos? Sim, eu não acho que ele irá aceitar isso tudo de modo agradável e humilde. *Dizia enquanto seguia para a escotilha onde a mesma estava* -- Seu tio provavelmente vai lhe colocar de castigo e me estrangular ou algo assim... Por minha desatenção perdemos nosso melhor caminho. *Ele fitava o mar, pensativo* "É papai, parece que eu ainda não estou pronto para esse mundo... Viver como um pescador era fácil, talvez voltar a ser um nobre não foi a decisão mais sensata... O que eu faço?* *Ele pensava enquanto tocava em sua adaga, um presente de seu pai* ** NPC: <Aileen Massey> Pela situação terrível que estava, Aileen conseguiu até sorrir mais uma vez e depois de um tempo ela disse. -- Não me preocupo pelos Velaryon, tenho certeza de que Lorde Monford fez o que fez para me proteger... pelo menos penso assim. De qualquer forma, seria muito pior se eu tivesse que firmar um acordo nupcial com um Lannister. Isso seria o nosso fim... Falou por fim... <Narradora>Depois do último comentário de Aileen, bateu a porta do quarto um dos homens de Stannis. Com o comando da jovem, ele adentrou o quarto, trazendo comida e água aos jovens, se retirando em seguida. A viagem ainda duraria um dia inteiro até Sharp Point e era hora de se pensar numa melhor abordagem, quando adentrassem o fronteira costeira...
<Wieglaf> *Apenas se limitava a observar o homem de Stannis entrar e sair do quarto, fitando-o com seus olhos verdes e profundos de modo analítico e silencioso. Finalmente com ele embora voltava a fitar Aileen* -- Por que? *Dizia se aproximando da mesma* -- O que você tem contra os leões, milady? *Ele sentia que havia mais algo sobre Leen que ele não sabia, mas iria saber respeitar se ela não quisesse contar-lhe* -- Você quer conversar sobre o que fazer em seguida? *Ele se sentava na cama, ainda irritado com toda aquela situação, mas pior de tudo, consigo mesmo* ** NPC: <Aileen Massey> -- Eles assassinaram... E essa palavra pareceu doer demais no peito dela e a obrigou respirar com calma e só então prosseguir. -- Mandaram assassinar meus pais... Na verdade eles visam ter o domínio das terras da coroa há tempos. Prefiro... prefiro não falar sobre isso. Ela ficou com um semblante triste e não conteve as lágrimas, deixando-as rolar dos olhos... <Wieglaf> -- Somos todos peões para eles, tão fáceis de manipular... *Dizia se levantando e voltando para a escotilha* -- Me desculpe por tocar em um assunto tão delicado, Leen, eu não sabia... Bem, pelo menos temos uma coisa em comum: ódio. *Ele dizia enquanto fechava os punhos, estava muito transtornado com tudo aquilo para notar que precisava confortá-la agora* <Narradora>Aileen ficou um pouco em silêncio, comendo a comida sem pedir para que Wieglaf tivesse de provála. Tinha ciência que ela era importante demais para que eles tentassem alguma coisa e ela viva valia muito mais nos jogos de poder do que morta num barco da família real. Logo a local ficou escuro, sendo necessário acender a lanterna coberta que havia no quarto. A jovem não quis sair do quarto e deixou a critério de Wieglaf querer andar pelo navio ou não... <Wieglaf> *Wieglaf só se lembrou de comer muito tempo depois, naquele momento não sabia exatamente quem ele mais odiava: Gregor Clegane, Jaime Lannister, Robert Baratheon, Stannis Baratheon, lorde Monford ou a si mesmo... Tudo que ele mais queria era que fizesse uma pequena prece recitando o nome deles e o deus de muitas faces os levasse consigo... Em um esforço inútil ele tentava, um sussurro no meio das ondas. Quando se dava conta a noite havia caído e ele acendia a lanterna para iluminar o quarto, notando a indisposição de Aileen, ele dizia:* -- Eu vou andar um pouco, talvez a brisa do mar consiga me acalmar um pouco... *Dito isso, ele fitava a mesma de modo respeitoso e se retirava, seguindo até o deck do navio* <Narradora>O jovem saiu para caminhar no barco, depois de fazer uma breve reverência a Aileen. O local era um pouco diferente da embarcação dos Massey, sendo quase metade se seu tamanho. Homens iam e vinham pelos corredores, sempre aparentado estar muito ocupados e logo Wieglaf encontrou a escada que levava ao convés. Lá, sobre a luz de archotes, ele pode ver um tempo calma, com céu estrelado. A brisa soprava calma e ao longe se podia ver a silhueta da cidade, para onde iriam. Sua visão enebriante e agradável só foi interrompida pelo olhar sério e imponente de Stannis, que ao lado do capitão, fitava o rapaz...
<Wieglaf> *Havia aprendido a gostar de barcos quando se "tornara" um pescador, infelizmente não se sentia á vontade naquele lugar mesmo estando em um ambiente familiar... Aquele navio representava uma das muitas coisas que odiava. Era uma pena que o mar não estivesse disposto a devorá-los naquela noite, seria interessante se Stannis Baratheon morresse afogado junto com os documentos assinados por Aileen. O rapaz fitou o céu estrelado e o mar á sua frente, sereno... Não demorou muito para notar o olhar daquele indivíduo que havia há poucos minutos tentado amaldiçoar* "É melhor eu não falar nada... Esse homem parece mais arisco que qualquer coisa. Como Vinny diria mesmo? Ah sim, de que ele precisa de uma mulher..." *Pensava o mesmo enquanto apenas devolvia um olhar sério e analítico para Stannis, não conseguindo deixar de rir discretamente com o pensamento (talvez acidentalmente de modo provocativo), ele então inspirava e sentia a brisa do mar contra seu rosto. Apesar de tudo ele não demonstrava uma postura hostil, se encostava fitando a cidade de longe* <Narradora>O movimento constante do mar e o tempo agradável ajudavam a abrandar a situação, se é que isso era possível. Wieglaf percebeu que além do olhar gélido do irmão do rei, dos tripulantes fazendo serviços diversos, do capitão ao lado do Lorde Baratheon, ainda existia um homem com uma túnica castanha avermelhada. Ele estava bem próximo da proa e parecia segurar o que parecia ser um livro de capa de couro amarelado. Havia, próximo a ele, um homem sentado, afiando uma espada curta... <Wieglaf> -- Se me permitem... *Dizia Wieglaf se aproximando de modo singelo, pela amurada* -- É uma bela espada, meu lorde, forjada em castelo? *Dizia com um tom neutro, iria tentar descobrir qualquer coisa sobre aquelas pessoas, tentava uma abordagem discreta e singela, enquanto investigava mais de perto os dois indivíduos* <Narradora>O homem com a espada olhou de soslaio para Wieglaf, enquanto o homem com a túnica permaneceu lendo, entretido com seu livro. Após o homem analisar Wieglaf, ele disse: ** NPC: <Homem com a espada> -- Forjada em campo de batalha... E sorriu, de maneira um tanto débil para o garoto. E acrescentou. -- A empunhadura de sua espada não me parece estranha... Andalos? *Ele indagou com a sobrancelha levantada* <Wieglaf> -- Hah, bem que eu achei o ferreiro grande demais, pensando bem talvez ele seja um dos Primeiros Homens... *Dizia analisando a empunhadura de sua espada* -- Mas eu acho que eu tenho um pouco dos Ândalos comigo, afinal herdei deles a tradição guerreira do cavaleiro. *Dizia tentando incitar a curiosidade do homem intelectual*
** NPC: <Homem com a espada> Assentiu, sentindo-se satisfeito por ter conseguido a resposta que imaginava. Deu mais duas passadas ágeis com o esmeril na lâmina ondulada e disse: -- Aproxime-se cavaleiro... parece que está tão perdido nesse mundo quanto os tesouros de Norvos. Fez um gesto simples para que Wieglaf se aproximasse. -- Chamo-me Mirohr da extinta Ny Sar. Este que vê é meu irmão... E o homem fecha o livro quando fora citado e olha para Wieglaf com um semblante calmo e assente, levemente, com a cabeça. -- Alendar. Wieglaf pode reparar melhor neles, agora próximos. O que amolava a espada não era forte, devendo ser um combatente mais ágil. Deveria ter já seus 28 anos ou mais ao passo que o estudioso era mais velho, devendo ter passado dos 35. Este tinha uma compleição mais avantajada, aparentando ser bem robusto abaixo daquela túnica. <Wieglaf> -- Perdido, huh? *Ele dizia se aproximando com uma postura relaxada, apesar de estar relativamente apreensivo* -- Eu conheço essa baía como a palma da minha mão... Mas talvez isso seja verdade. *Dizia com um tom singelo* -- Prazer em conhecê-los, sou Wieglaf. Mas eu começo a achar que não sou o único perdido, Ny Sar... Essos, eu diria. Triângulo de Rhyone? *Ele dizia tentando tirar isso de sua memória, sem muito sucesso* -- Não me repreendam se eu errar, meu pai sempre reclamava quando eu usava os livros para praticar espada... *Ria de modo singelo* ** NPC: <Mirhor> Ria do comentário do garoto e embainhava sua espada curta com calma e precisão. -- Está correto garoto. Somos daquela região esquecida pelos homens... Mas nos diga: quais suas expectativas para a chegada a Sharp Point? Questionou ele, agora com um olhar mais analítico. <Wieglaf> -- Aah, eu tenho um péssimo costume de sempre imaginar o pior cenário possível, então se acontecer qualquer coisa menos pior, é algo bom. *Ele dizia com um sorriso no rosto* -- E os senhores, se me permitem a pergunta, o que fazem tão longe de casa? Por acaso servem aos Baratheon? *Dizia tentando ocultar qualquer tom de ódio ou ríspido* ** NPC: <Mirhor> O homem, aparente culto, não fazia questão de prestar muito na conversa, embora tivesse mudado de posição, como se deixasse seus ouvidos prontos para captar qualquer informação útil. Mirhor parecia estar gostando da conversa, já que antes seu passa tempo era amolar sua espada. -- Estamos com Stannis já há algum tempo. É um bom Lorde. Com a pergunta, o homem aproveitou para saber mais sobre o garoto. -- Você não parece ser cavaleiro daquela jovem há tanto tempo, se me permite a observação. Espero que esteja disposto a colaborar com a situação... você me parece um guerreiro sensato... <Wieglaf> *Respirava fundo a brisa do mar e expirava, fitando Stannis de onde estava com um tom analítico* -Eu mal me tornei um homem... *Dizia com um tom singelo* -- Não acho que qualquer peso sobre a situação á frente recairá sobre mim, embora talvez suas repercussões. *Ele então voltava a fitá-los* -- Então vocês servem á Stannis, mas não usam suas cores... O que exatamente fazem?
** NPC: <Mirhor> Olhou para o irmão e depois para Wieglaf. Em seu rosto um misto de seriedade e descontração. -- O serviço sujo... Ele se levanta, ficando mais alto que o garoto, embora não tivesse grande estatura e começa a se alongar, estralando o pescoço e deixando os músculos mais relaxados. Sharp Point se aproximava cada vez mais e ao longe uma embarcação vinha fazer a primeira interceptação diplomática. Embora tivesse a bandeira do rei, ninguém era tolo suficiente de permitir uma embarcação daquelas se aproximar sem uma prévia avaliação. Por mais que Londe Monford Velaryon tivesse dito sobre a carta, Wieglaf acabou sentindo que as coisas não seriam tão simples... <Wieglaf> -- Hahaha... *Ele ria com o comentário de Mirhor* -- O senhor Alendar também? Vou ser sincero com vocês, por alguns instantes pensei que era um Maester, me aproximei jurando que viria os elos. *Dizia em tom amigável e de brincadeira, a verdade é que dentro dele sua mente pensava em coisas bem diferentes* "Então Stannis precisa de algozes... Como pensei, não há honra nenhuma nesse homem, assim como o Usurpador, ele não vai seguir nenhuma regra..." *Pensava silenciosamente enquanto se imaginava matando-os, ele então re-imaginava a cena e notava um Mirhor ágil e sua morte* "Eu preciso parar de matar todo mundo na minha mente..." *Pensava enquanto fitava Sharp Point de longe, com uma postura neutra e indiferente* ** NPC: <Alendar> Observou com uma expressão calma e compenetrada o comentário do jovem e, quando ele terminou, inseriu-se na conversa. -- Os sábios são confundidos facilmente como pessoas de intelecto afiado, cavaleiro, mas de pouco poder ofensivo. Meu irmão precisa de mim e de minhas palavras... do contrário ele não saberia a hora de parar. E Mirohr sorriu ante ao comentário de seu irmão. O estudioso fez uma mesura leve, como se pedisse licença, e foi na direção de Stannis. Wieglaf não viu se o Lorde Baratheon o chamou, mas talvez ele tenha ido atender um chamado dele, junto ao capitão. Mirohr ficou observando atento a embarcação que vinha de Sharp Point se aproximar. Stannis parecia pronto para uma guerra, como estava vestido, mas não demonstrava preocupação alguma. Não havia guardas no convés e Wieglaf não imaginava o que poderia acontecer dentro de alguns instantes... <Wieglaf> "Hummm... Acho que esses dois seriam menos perigosos se fossem apenas dois algozes..." *Pensava Wieglaf enquanto aproveitava que estava ali para continuar ali assistindo ao espetáculo que viria em seguida. Por alguns instantes ele torcia para que Ryan Massey afundasse aquela embarcação, mas logo concluía que isso iria significar que ele estaria abdicando de Aileen também* "Bem, essa super confidência pode ser seu fim um dia, Lorde Stannis..." *Pensava silenciosamente enquanto apenas aguardava, de prontidão*
<Narradora>Logo, a embarcação dos Massey emparelhou com a do lorde Baratheon e imediatamente os homens ali no convés providenciaram uma prancha para que o intermediador viesse ao navio. Era um homem magro, de estatura média e tia as feições parecidas com as dos homens da corte de Stonedance, não que Wieglaf conhecesse muitos. Stannis foi ao encontro dele, sendo o mais cordial que sua rigidez e condescendência permitiam. Após os cumprimentos, os dois seguiram para a cabine do capitão e Wieglaf começou a sentir um clima de tensão no ar. No outro barco, o jovem percebeu que haviam homens armados e Mirohr, ao lado do garoto, parecia ansioso com o que pudesse acontecer, dali há alguns instantes. <Wieglaf> *Sentia seu coração acelerar com a incerteza que permeava o lugar inteiro e sua respiração ficar mais pesada* "Bem, aconteça o que acontecer eu tenho que proteger Aileen... Pouco me importa se esses dois se digladiarem até a morte, que o estranho os leve..." *Pensava enquanto se aproximava da entrada que havia usado para chegar até ali, iria fazer o caminho até Leen se qualquer ação ofensiva fosse tomada, até por que se isso acontecesse, provavelmente usariam-na como refém ou escudo humano e isso... Isso ele não iria tolerar* <Narradora>Wieglaf desceu as escadas e seguiu o corredor estreito e bem movimentado da embarcação até chegar no quarto onde Aileen estava e quando chegou lá teve uma surpresa, não que fosse algo preocupante, a princípio. Havia um homem com um traje amarelo de guarda, com uma espada bastarda descansando sobre os ombros, quando ele viu o garoto se aproximar, ele deu um passo para o lado, liberando a porta para que Wieglaf pudesse entrar. O garoto não havia visto aquele homem ainda, mas ele era jovem e não devia ter mais de 17 anos... <Wieglaf> *Estudava o mesmo com um tom curioso e singelo e então adentrava no quarto, fitando Aileen* -Stannis está interagindo com um senhor... *Ele descrevia o homem rapidamente* -- Estou com um mau pressentimento, Leen, esteja pronta para qualquer coisa... *Ele iria esperar pela reação dela e então saía do quarto novamente, se estacionando exatamente ao lado do guarda* -- Se quiser eu posso pegar esse turno de guarda, é minha obrigação afinal. *Dizia em tom singelo, apoiando o pé na parede, enquanto tentava ouvir qualquer coisa acontecendo lá em cima* <Narradora>Aileen começou a se preparar, indo na direção de seu corselete e já se preparando para o pior. Analisou com calma sua espada longa com o símbolo do redemoinho entalhado na bainha e prendeu ao cinto... Nessa hora, Wieglaf já se encontrava na parte de fora do quarto e comentava sobre vigiar o local no lugar do guarda. Este olhou com curiosidade para o garoto e, sem parecer prepotente, disse: ** NPC: <Guarda> -- Meu senhor acha que virão matá-la. Com exceção dele, todos são suspeitos... e, com todo respeito cavaleiro, se me parecer suspeito, eu terei de tirar sua cabeça do corpo...
<Wieglaf> -- Bem, isso é desconfortante. *Dizia Wieglaf sorrindo para o guarda de modo relativamente confidente* -- Se as negociações lá fora derem errado, acho que terei que cuidar da sua retaguarda então. *Ele dizia em tom de deboche para o guarda* "Stannis quer proteger Aileen? Claro que quer... Mas apenas durante o tempo que lhe for interessante, ela é uma ferramenta importante na mão dele..." *Pensava enquanto fechava o punho, mas logo se colocava de prontidão, esperando pelo pior* <Narradora>O guarda sorriu, pareceu se familiarizar mais com o estilo de Wieglaf do que ele imaginava e assentiu ante ao comentário sobre protegê-lo. Já havia passado certo tempo da reunião e embora ainda não houvesse indícios de alguma resolução, o clima era de tensão em ambos os lados. Só depois de alguns minutos é que um homem, trajando vestes em tons mesclados de amarelo, verde e vermelho, numa túnica nobre, apareceu no corredor. Ele vinha segurando algo com as duas mãos, como se fosse uma oferenda, mas ao se aproximar os homens viram que era um travesseiro roxo com um diadema sobre ele. Wieglaf percebeu na hora a reação ofensiva do guarda, já com a mão na espada, mas ainda havia tempo para uma conversa, antes que, por algum motivo, os ânimos se exaltassem... <Wieglaf> "Bem... Isso também é estranho." *Pensava Wieglaf ao notar o homem se aproximando, as cores do redemoinho estavam claras no mesmo, mas qual o significado daquele gesto? Ele não sabia. Ao notar que o guarda parecia querer desembainhar sua arma, o mesmo andou de modo singelo na direção do homem, e então disse:* -Podemos ajudá-lo, senhor? *Ele dizia enquanto estudava o indivíduo mais de perto, queria ter tido tempo para conhecer boa parte dos membros da casa, infelizmente não era o caso* ** NPC: <Homem> Tinha feições simples, mas de certa nobreza. Aparentava mais de 35 anos e parecia sempre sereno. Era um pouco mais baixo do que o guarda, próximo de Wieglaf e ante a pergunta do jovem, ele respondeu: -- Senhor, este diadema é para a filha do redemoinho, Aileen Massey. Seu tio enviou a joia, que pertence a mesma, para que ela adentre os salões como representante da casa, que é. Ele diz em tom solene e então prossegue: -- Pode me dar licença, senhor? <Wieglaf> -- Sem problemas, senhor, mas aquele guarda ali está sob ordens irrevocáveis, ele não vai deixá-lo passar sem uma revista. *Dizia com um sorriso amigável no rosto* -- Se importa se eu der uma olhada antes de deixá-lo prosseguir em sua tarefa? *Dizia com um olhar analítico, sentia que aquilo não era tudo, e não iria deixar sua defesa baixa de novo... Será que ele teria que lutar contra a família de Aileen se eles se colocassem contra ela? Será que ele deveria ajudar Stannis Baratheon? Não, aquilo não tinha a ver com Stannis, mas sim com Leen, ela era sua amiga, não iria deixar que as pessoas que se importasse morressem, não importa a quem isso beneficiasse*
** NPC: <Homem> -- De maneira alguma senhor. Disse ele mantendo o diadema no travesseiro bem confeccionado. -- Como pode ver só carrego isso mesmo, mas se sentir mais seguro com uma revista, não vejo porque intervir. Fez menção de entregar o travesseiro com a joia para o guarda, que recusou prontamente, mantendo o olhar fixo no homem e pronto para golpeá-lo com sua espada. Então, o homem aguardou Wieglaf iniciar a revista ou o que quer que ele fosse fazer. <Wieglaf> *De início pegava o diadema e o investigava de modo singelo, ele já havia visto que não havia nada demais no mesmo com seus olhos analíticos, o que realmente lhe ativava um pique de paranoia era o travesseiro, este ele estudava cautelosamente e cuidadosamente, procurando por qualquer anormalidade no mesmo* "A armadilha está aqui, Wieglaf, encontre-a" *Pensava quase em voz alta* <Narradora>Wieglaf fez o melhor que pode, ao analisar os objetos e sentiu a respiração firme do guarda próximo a ele. Talvez ele nem conseguisse calcular quanto ele havia concentrado de força para o primeiro golpe e certamente partiria em dois o homem, se assim ele julgasse certo. Voltando a sentir o travesseiro, ele detectou algo, uma breve saliência, não muito perceptível, mas ainda sim notável ao toque mais incisivo. O jovem não teve precisar o que era, mas era fino e pontudo, quase do tamanho de um antebraço de uma criança. Não tão longo quanto uma adaga e nem tão pequeno como um estilete ou faca. Possivelmente um punhal ou algo similar. Olhando para o homem, Wieglaf não identificou nenhuma reação diferente, sequer, e ele simplesmente aguardava tranquilo a revista do garoto. <Wieglaf> -- Senhor, eu fiz meus votos de juramento de que protegeria Aileen Massey de qualquer oposição... *Ele dizia com um tom singelo* -- Eu vou abrir esse pequeno travesseiro com minha adaga, possui alguma objeção? *Ele dizia enquanto analisava o homem cautelosamente, guiava sua mão até a arma, mas a preparado para sacar sua espada caso se mostre necessário* "Eu posso estar enganado, prefiro não pular conclusões, então seria ótimo se você se denunciasse, velho homem..." *Pensava com o coração acelerado* ** NPC: <Homem> -- Oh, mas seria uma pena estragar tão bem peça. Ele pareceu entristecido. -- Se é pela segurança de Aileen, faça jus a seus votos. Espero que ela, ao menos, receba seu diadema inteiro. Disse, em tom preocupado. <Narradora>Embora Wieglaf não conseguisse perceber nada de anormal, viu o guarda dando um passo adiante. Ele parecia desconfiado da situação e o homem começou a temer pela vida, pois o olhar do guarda era de quem não iria tolerar um passo em falso, sequer...
<Wieglaf> -- Calminha, guarda, acha mesmo que ele iria facilmente derrubar nós dois, trespassar a porta e assassinar Aileen? *Ele dizia com um sorriso no rosto enquanto pegava sua adaga e perfurava o travesseiro, rasgando sua abertura, ele visualizava o que havia lá dentro, ainda com um meio-olhar neutro na direção do homem* -- Eu me pergunto por que diz isso, senhor... <Narradora>Wieglaf rasgou o travesseiro e percebeu com a própria adaga que se tratava de algo metálico, sentindo o atrito da lâmina com a peça oculta. Ao que parecia, era um objeto bem peculiar e trabalhado, mas não era uma arma. Parecia um tipo de porta-pergaminho bem sofisticado, que coubesse uma mensagem não tão extensa. Nem o homem e nem o guarda ainda haviam visto a descoberta de Wieglaf e se encaravam de maneiras diferentes. O homem com medo da morte e o guarda, esperando Wieglaf dizer qualquer coisa que pudesse desencadear o golpe.. <Wieglaf> -- Está limpo. *Dizia com um tom singelo para o guarda* -- Senhor, se importa se eu mesmo entregá-la pessoalmente? Poderá visualizar da porta e então retornar á sua embarcação com tarefa cumprida. *Dizia o mesmo enquanto fechava o travesseiro e colocava a tiara em cima* -- Me desculpe pelo inconveniente. *Terminava com um tom educado na voz, abaixando sua cabeça* ** NPC: <Homem> Fez uma breve reverência e disse em seguida. Não vejo pessoa melhor para entregar, meu senhor. Estarei aqui, um tanto afastado da Lâmina deste homem. Ele faz mais uma mesura e se distancia do guarda, que continua fitando-o nos olhos, mas agora com a mão menos rígida no cabo da espada. <Wieglaf> *Dava uma piscadela para o guarda e seguia na direção do quarto, ocultando bem qualquer coisa que pudesse denunciar o conteúdo no pergaminho* -- Aileen... *Dizia ao abrir a porta e se aproximar dela* --Seu tio lhe enviou uma joia para que adentre os salões como uma Massey. *Ele entregava a tiara na mão da mesma e então voltava, fechando a porta e então apontando para o travesseiro*
** NPC: <Aileen Massey> Wieglaf adentrou o quarto e viu uma Aileen bem arrumada, com a roupa dada por Stannis, um segundo conjunto de peça mais bem requintado. Ela ainda mantinha o corselete, mas sobre ele havia uma túnica de cores mescladas. À cintura, um cinto bem trabalhado de couro de cobra, em cor branca, e os cabelos bem ajeitados numa trança dupla que saiam das laterais da cabeça e se encontravam atrás, formando uma única trança. Preso ao cinto, sua espada e agora ela demonstrava surpresa ao ver a joia enviada pelo seu tio. Já com ela sobre a cabeça, assim que Wieglaf a entregou, ela pareceu não entender o que ele queria, mas assim que viu o gesto dele e olhou para o travesseiro, ela disfarçou. -- Nunca gostei de usar essa joia. E retirou a peça com cuidado, abrindo cuidadosamente. -- Acha que fico bem com ela Wieglaf? Perguntou em tom normal, enquanto analisava, agora, o conteúdo e demonstrava imensa preocupação... -- Venha... venha ver mais de perto. Não sei se ajustei direito na cabeça... sou péssima com isso... E ela fez um sinal para Wieglaf se aproximar e quando ele o fez, Aileen mostrou-lhe o conteúdo. [Filha do redemoinho, Lady Aileen. Seu tio recebeu um comunicado dos Velaryon e pretende te assassinar para que o acordo seja quebrado. Espero que os deuses permitam que essa mensagem chegue até vós. Fiel até a morte, Loss Lanrien] E pelo sobrenome, Wieglaf soube imediatamente que se tratava de alguém ligado ao cavaleiro que estava diante dele no dia de seu juramento... <Wieglaf> -- É, está mesmo torto, Aileen. *Dizia o mesmo continuando aquela atuação* -- Aqui, deixe-me arrumar... *Ele lia o conteúdo da carta, e notava que os temores de Stannis Baratheon haviam se concretizado. Fitava então Aileen com uma expressão preocupada no rosto, sem saber muito o que falar, ele gesticulava com a boca "Eu vou te proteger", mas francamente, o quão capaz de protegê-la ele seria? Era apenas um garoto afinal, sabia disso, seria um jogo de sombras que duraria muito tempo, e poderia ser desfeito até os dois se casarem, ele parecia se esquecer um pouco da dança que faziam e então dizia:* -- Pronto, agora está perfeito. Vamos, olhe no reflexo. *Dizia com dentes amarelos e preocupação nos olhos* ** NPC: <Aileen Massey> Aileen não parecia preocupada, mas no instante seguinte, enquanto olhava para o rapaz dizendo em silêncio aquelas palavras, ela deixou que lágrimas escorressem de seus olhos. Era uma menina de novo e não uma representante de importância. Tinha todos os temores que qualquer adolescente de sua família e de gerações com ela. -- O... brigada. Disse com a voz embargada, limpando as lágrimas em seguida e se pondo de pé. Respirou fundo e teve tempo de esconder o objeto de volta no travesseiro antes que o guarda abrisse a porta. Quando o fez, ele apenas disse: "Está na hora, Milady". E tanto ela quando Wieglaf sabiam que a cada passo que descem, estaria sobre a mira de algum soldado escondido, pronto a acabar com a vida dos dois com uma flecha ou virote. Quando o guarda se virou, ficando de costas para a sala, ela disse ao garoto: -- Vamos Wieglaf... está na hora... E depois de dar um abraço no jovem, ela começou a sua caminhada para a morte, mas mantinha o seu semblante digno de sempre...
<Wieglaf> "Que droga isso, eu preferia que ela não tivesse visto... Apesar disso testar a determinação dela e de certamente deixá-la incrivelmente corajosa agora que sabe seu provável destino, eu não desejo isso para ninguém..." *Pensava com um semblante levemente entristecido, mas logo se lembrava de que era a força dela, e era o primeiro que tinha que se demonstrar forte. Ele sorria de modo gentil e reconfortante para o obrigado da mesma e dava uma piscadela para ela. Quando o guarda abriu a porta ele já estava com sua postura de cavaleiro demonstrando bastante segurança* -- Tudo bem, milady. *Dito isso ele seguia na frente da mesma, nunca antes em tanta prontidão* "Eu não vou falhar com você, Aileen, eu já falhei com Rhaenys, eu não irei falhar novamente, te juro..." *Pensava com determinação nos olhos andando imponente* <Narradora>Os dois saíram do quarto como guerreiros destemidos indo para o campo de batalha. Generais de cabeça erguida diante de uma situação adversa. Wieglaf talvez tivesse se sentido um pouco mais tranquilo, com o guarda acompanhando-os, bem como o homem que recebeu um aceno de cabeça de Aileen. Wieglaf não soube precisar direito, mas havia um olhar de gratidão no rosto do homem. Então, os quatro rumaram para o convés, onde Stannis aguardava com seu jeito tétrico de sempre, com as mãos juntas as costas. Aileen recebeu dele apenas a impressão de um aceno com a cabeça e o intermediador estava ao lado dele. Wieglaf também percebeu Mirhor e Alendar ali próximos, bem como muitos guardas em ambos os barcos. Stannis calmamente veio na direção de Aileen, como um titã invencível. Diante dela, também observando Wieglaf, ele disse: ** NPC: <Stannis Baratheon> -- Pode ser do seu jeito ou pode ser do meu... O que seu pescoço diz? E Aileen engoliu a seco, olhando rapidamente para Wieglaf, tentando ver se encontrava uma resposta em seus olhos. O garoto sabia que não havia tempo para negociações e qualquer que fosse a decisão, deveria ser tomada de forma rápida e simples. <Wieglaf> -- Senhor Stannis Baratheon, Aileen gostaria de agradecê-lo por vossa hospitalidade de modo reservado, ela me disse que tinha um presente para entregá-lo. Acha que isso seria possível, antes de embarcarmos? *Dizia notando que se entrassem naquele navio morreriam, se teria que usar diplomacia com Stannis Baratheon, uma das pessoas que mais odiava naquele mundo, seria o que faria.* ** NPC: <Stannis Baratheon> Stannis pareceu pouco inclinado a ouvir o que Wieglaf pronunciava, mantendo seu rosto carrancudo na direção de Aileen. Esta abaixou a cabeça e respirou alguns segundos. Ela ergueu o rosto novamente e assentiu para ele, o qual o Lorde Baratheon pareceu levemente surpreso, mas satisfeito, por fim. Ainda de costas para seus homens, fez um leve sinal com a mão esquerda, Wieglaf pode perceber, e diante dos olhos do garoto, o Arauto foi morto por Mirhor, que num movimento rápido, atirou-lhe uma adaga no pescoço. A tripulação de Ryan Massey foi pega desprevenida e o primeiro instante do embate foi rápido e violento, restando alguns remanescentes no barco. Um arqueiro, posicionado no alto da cabine do capitão da embarcação do redemoinho, se preparava para disparar uma flecha de aviso, mas foi abatido pelos disparos de homens posicionados no alto do mastro principal do navio de Stannis... o banho de sangue havia começado... -- Com licença... Disse ele, se virando e fazendo sinal para o guarda, que protegia a garota, vir com ele...
<Wieglaf> -- Ugh, isso vai ser feio. *Dizia enquanto se colocava dando cobertura para Aileen em relação ao outro barco* -- Teremos guerra, e estaremos batalhando contra seu tio em prol dos Baratheon... *Ele dizia sem acreditar nas palavras que falava* -- Com esse contingente, Stannis não terá chance contra seu tio. *Ele dizia tentando ser frio e alheio aquilo tudo, mas a situação lhe doía bastante* ** NPC: <Aileen Massey> Visivelmente abalada com o peso da sua decisão, ela cambaleia um pouco, como se tivesse acordado de um pesadelo. -- Torcerei para que eles cedam... só posso desejar isso... Aileen deixava claro que seu Tio quisesse ter uma chance de se manter vivo, bem como sua família, deveria entregar a cidade ao comando de Stannis. Pelo que a jovem aparentava, ele não faria isso, e, portanto, esse ato contra o irmão do rei, poderia acarretar no fim de sua família... <Narradora>A batalha se manteve e Wieglaf manteve a jovem segura, até que a matança cessasse. Poucos foram os que entregaram as armas e se rendessem, o que fez com que muitos corpos mortos fossem atirados ao mar. Stannis pareceu satisfeito com o desempenho de seus homens e Wieglaf viu Mirhor ensanguentado, embora depois de uma análise percebesse que o sangue não era dele. Alendar retirou o manto do arauto e começou a trocar de roupa com ele. Alguns guardas de Stannis também o fizeram com os reféns e com alguns mortos com ferimentos que não tivessem prejudicado tanto o vestuário. Tanto Wieglaf quanto Aileen pareciam pasmos com aquilo. No momento seguinte, esses homens de Stannis tomaram para si a embarcação e novamente ele se aproximou de Aileen. ** NPC: <Stannis Baratheon> -- Espero que saiba se fingir de morta, milady. <Wieglaf> *Wieglaf fitava de modo pasmo e levemente desconfiado o desenrolar dos acontecimentos, foi uma batalha fácil para os homens de Stannis, não saberia dizer se eles eram muito melhores treinados ou se os Massey apenas enviaram peões. Ele então fitava Stannis nos olhos ao ouvir suas palavras, e refletia sobre elas por alguns instantes* "Um homem com um plano, ousado até... Eu lhe admiraria se não te odiasse tanto..." *Pensava com sua postura neutra de sempre. Ele então fitava Aileen nos olhos e perguntava:* -- O quão íntimo de seus homens seu tio é, milady? Acho que o funcionamento ou não desse plano depende disso. *Fitava então Stannis* -- Meu lorde, o senhor chegou a ver o conteúdo da carta enviada pelos cavalos marinhos? Se sim eu fui mencionado? *Ele parecia querer ouvir alguma coisa boa de um dos dois* "Pode dar certo... Mas se chegarmos próximos o suficiente de Ryan Massey, o que faremos em seguida? A cabeça dele irá amanhecer em uma lança? Isso tudo por que eu não pedi um julgamento por combate? Mas que droga..." *Pensava mordendo os lábios*
** NPC: <Aileen Massey> Parecia um pouco aturdida com tudo o que estava acontecendo e não era para menos. Seu tio queria sua cabeça e Stannis a colocaria em risco, talvez para toda sua vida. Wieglaf, que estava mais próximo, percebeu a vontade dela de puxar a espada e tentar acabar com tudo, mas ela sabia que não seria capaz de vencer Stannis tão facilmente. Assim que Wieglaf pronunciou as palavras, ela prosseguiu: -- Meu Tio comanda as tropas dele com muito rigor, mas tem certo controle sobre os homens. Embora a estratégia pareça boa, estaremos a mercê de nossa sorte... pelo visto o senhor não deseja só capturá-lo, não é mesmo? Aileen saiba que não tinha tempo para diálogo, mas decidiu arriscar, usando de seus Status para tentar fazer Wieglaf também ser ouvido. ** NPC: <Stannis Baratheon> -- Isso depende se ele oferecerá resistência ou não. Ele não olhava para Wieglaf, pois o considerava desnecessário, isso era certo, mas prosseguiu em respeito a jovem filha do redemoinho. -- Seu cavaleiro permanecerá vivo sob o dever de protegê-la com a vida. Asseguraremos isso, não tenha dúvidas, milady. Os homens de Stannis se aproximaram e indicaram que era a hora de partir ou Ryan Massey desconfiaria. ** NPC: <Aileen Massey> Lançou um olhar confiante para Wieglaf e disse, antes de ir em direção ao barco. -Confie, Wieglaf... vai ficar tudo bem... <Wieglaf> -- Milady, eu insisto, permita-me ir junto, posso me mesclar aos outros. *Ele dizia notando que seria deixado para trás se não agisse rapidamente... Pelo visto Stannis pretendia deixá-lo esperando, e isso era pior do que ser ignorado pelo mesmo repetidamente... Muito pior. *De qualquer maneira ele a acompanhava até a outra embarcação, onde iria ajudá-la a saltar de um navio para outro* "Vamos, deus da morte, deixe-me rir na sua cara outra vez..." *Ele pensava apreensivamente enquanto estralava o pescoço e as mãos, um reflexo de nervosismo* ** NPC: <Aileen Massey> Ela sorriu e pegou na mão do garoto. -- Não existe permissão, Wieglaf, existe dever... não é hora de ficar confuso. Ela o puxou para ir consigo. -- Não escutou o que ele disse? Até o fim da minha vida deverá ser meu defensor... <Narradora>E sorrindo, mais confiante, ela puxou Wieglaf com ela para o barco e Mirhor e Alendar entraram também e o cavaleiro de Aileen percebeu como ele ficou parecido com o Arauto dos Massey com aquela roupa. O disfarce dos soldados dava para enganar, numa observação rápida, mas algumas tinham manchas superficiais de sangue e isso poderia ser um problema. Os homens deixaram Aileen se preparar para se fingir de morta na cabine do comandante e, claro, ela pediu para que somente Wieglaf ficasse com ela, embora o garoto tivesse plenas convicções de que os cães de Stannis estivessem ouvindo, de alguma maneira...
<Wieglaf> *Coçava a cabeça, com alívio nos olhos* -- Me desculpe, milady, acho que eu fiquei apreensivo demais com isso tudo. *Dito isso ele saltava para o outro barco* -- Sua vida será longa, milady, tenho certeza que eventualmente vai me substituir. *Ele dizia com um sorriso reconfortante no rosto, tentando animá-la. Logo em seguida viriam os outros soldados junto com os algozes de Stannis... Seria maravilhoso se os dois morressem e levassem aquele que servem juntos, mas sabia que não tinha tanta sorte assim. Para seus olhos atentos e que já sabiam, era simples notar os defeitos da empreitada, mas ele não podia fazer nada sobre aquilo. Agora na cabine do comandante, em frente a Aileen, ele se aproximou desta de modo pensativo, e disse:* -- E então, milady, como prefere morrer? *Ele dizia se perguntando como iriam improvisar sangue, talvez houvesse um corpo fresco próximo? Se não teria que ser o dele...* ** NPC: <Aileen Massey> -- Tentando salvar o meu povo... Disse ela, como verdadeira filha do Redemoinho. -Faremos o que for necessário e não se preocupe, eu confio em você e para mim isso basta... Sem pedir licença, Alendar abriu a porta, batendo nela só depois de ver os dois conversando. Ele pediu, com um aceno polido, se poderia entrar, ao que Aileen concedeu... ** NPC: <Alendar> -- Lady Aileen, preciso que a senhora nos prepare para a primeira abordagem, já que poucos estiveram em Sharp Point. Caso tenha certa aversão para com os homens de Stannis, vou entender, mas gostaria que você me instruísse ou seu fiel cavaleiro, para que não tenhamos muitas chances de falhar... E ele aguardou a resposta. <Narradora>Aileen estava confiante, mais do que Wieglaf podia imaginar. Servindo de marionete no jogo dos cavalos marinhos e dos Baratheons, a jovem se mostrava austera o suficiente para guiar e coordenar uma situação de invasão rápida, caso o plano inicial falhasse. Disse que a costa era protegia por pelo menos cinco embarcações e que se, por sorte, eles chegassem ao cais, deveriam ser recebidos por um chanceler ou outro emissário de Ryan Massey, para assegurar que as coisas deram certo, ou não. Disse, também, que haveria a possibilidade do seu próprio tio estar ansioso para vê-la morta e preparado para uma guerra contra os Cervos Reais. De qualquer forma, haveriam, pelo menos, 100 homens a espera da chegada do barco e ao menos um bom tempo de caminhada lenta até a fortaleza do redemoinho. Essa era a situação. Alendar, de forma educada, pediu a opinião de Wieglaf... <Wieglaf> -- O que eu acho? *Ele dizia fitando Alendar* -- Eu acho que o vinho de dorna é a bebida mais saborosa do mundo, eu acho que o momento mais belo do dia é quando o sol nasce em auto-mar e pode-se ver a luz se propagando pela água, ou quando a água está tão clara e transparente que se pode ver toda a vida submersa... *Ele então fitava Alendar* -- Não importa o que eu acho, senhor, não importa o quão ruins serão nossas chances ou não, eu vou proteger Milady Aileen contra 100 homens e 5 navios se necessário, e até mesmo contra seu Lorde Stannis. *Ele dizia algo que estava engasgado na sua garganta e então voltava para o lado de Aileen* -- Nós somos todos peões, senhor Alendar, espero que faça jus á sua esperteza... Por que isso irá acontecer. *Dito isso ele voltava a arrumar Aileen*
<Narradora>Alendar se sentiu bem com a fala de Wieglaf e se despediu indo para o convés. Na cabine, Aileen pensava em como se pareceria morta e achou que um ferimento de espada seria prudente e começou a cortar seu vestido próxima do coração. Em seguida, ela foi, juntamente com Wieglaf, pegar o sangue de um dos homens mortos próximos da amurada, para que ficasse mais verídico. O navio começou a se aproximar, pouco a pouco da costa, e os homens já se preparavam para o pior. Havia tempo que Wieglaf não via onde estava Mirhor, vendo apenas Alendar liderando os homens, como se fosse ele o arauto enviado para trazer Aileen, de volta, mesmo que morta. A filha do redemoinho, com a ajuda de seu cavaleiro, fizeram o possível para dar mais veracidade ao acontecimento de sua falsa morte e ela pediu que ele a carregasse nos braços, já que ele era quem ela mais confiava. Alendar seguiria na frente e alguns homens desceram as escadas para o depósito da embarcação, caso o pior acontecesse, eles usariam uma rota alternativa para conseguir concluir o objetivo. Wieglaf e nenhum dos homens via o navio de Stannis, que deveria ter seguido seu rumo, para que a estratégia desse certo. Agora, a poucas milhas do cais, a ansiedade aumentava a cada instante. Com a aproximação, Wieglaf viu ao menos um regimento de duzentos homens, ou mais, aguardando a chegada deles. Aileen em seus braços estava solta e mais leve, parecendo perfeitamente morta... <Wieglaf> *Wieglaf não gostava de nada daquilo, mas iria dançar aquela dança, e se fosse o momento de fazer sua dança final, seria como iria acontecer, sabia que no outro mundo seu pai o receberia com orgulho, pois até então havia trilhando seus passos. Ele preparou o "corpo" de Aileen e providenciou para que a ferida tivesse um tanto de veracidade, improvisou até mesmo um pouco de verniz usado para pintar a embarcação para fazer seu rosto ficar pálido. Ele estava nervoso por alguns instantes, sentia seu coração palpitar e querer saltar de seu rosto, mas logo aquele pensamento inicial dissipou suas preocupações. Talvez fosse melhor morrer ali lutando para proteger Aileen que dançando nas mãos de Stannis Baratheon para sempre. Ele via o regimento com tristeza nos olhos, a tristeza de um cavaleiro que falhara em proteger sua milady... Não foi difícil, bastou se lembrar de Rhaenys, ou dos olhos de Nana enquanto ele dizia adeus. Parece que a promessa que havia feito para a mesma seria difícil de se concretizar. "Não, Wieglaf, essa não é a noite de sua morte, você vai cumprir suas promessas, tanto as que fez para Leen quanto as que fez para Nana..." *Ele tocava em sua espadas por alguns segundos, como se estivesse confirmando sua promessa para uma amiga distante e então esperou pela chegada da embarcação com Aileen "sem vida" em suas mãos, sua apreensão havia se dissipado.* "Se a morte sorri para você, sorria de volta para ela. Valar Morghulis." *Ele pensou, finalmente*
<Narradora>O destino se mostrava diante dos olhos de todos os homens, fossem de Stannis, fosse de Wieglaf. Aileen viajava nos braços de seu cavaleiro, acreditando em suas forças e suas escolhas. Logo a embarcação se aproximou do cais e se posicionou entre duas outras embarcações dos Massey. O corações dos homens menos corajosos palpitavam quando viram duzentos homens, ou mais, muito bem armados os esperando. Alguns arqueiros nas construções mais elevadas também faziam mira nos homens lá embaixo. Um passo em falso e tudo acabaria ali, sem chance alguma de demonstrar qualquer valor, fosse em palavras, fosse lutando. Como Aileen havia previsto, havia apenas um chanceler os aguardando, mas também imensamente protegido por dois cavaleiros de armaduras de batalha. Estavam prontos para aniquilar quaisquer que fossem as ameaças e, depois das cordas serem presas, Alendar deu sinal para Wieglaf vir atrás dele, e o homem, vestido de arauto, desceu a rampa corajosamente, passando entre os soldados costeiros e parando diante do Chanceler, com pelo menos 30 espadas na sua direção... <Wieglaf> *Wieglaf sabia que não havia honra ou masculinidade em chorar, mas sabia também que naquela ocasião, lágrimas iriam ajudar a dar veracidade á cena. Ver Aileen pseudomorta lhe lembrava de Rhaenys, do que o Montanha havia feito com ela antes de matá-la, de como havia falhado em salvá-la, em salvar o pequeno Aegon... Uma ou outra lágrima vinham de modo natural. E quando isso acontecia ele avançava... Andava como um cavaleiro, mas também demonstrando humildade. Ele fitava as armas em sua direção com uma expressão aparentemente vazia nos olhos, esperava então pelas palavras de Alendar, segurando com firmeza o corpo da garota* ** NPC: <Alendar> -- Sob os olhos dos homens de Sharp Point, sobre as águas salgadas da baia de Blackwater, relato a vós, nobre senhor, que Aileen Massey, filha do Redemoinho e herdeira da costa real, foi morta por não ter aceito as condições exigidas por Ryan Massey, lord do redemoinho, e senhor dos homens de Blackwater. Ele fez uma profunda reverência e disse em seguida. -- Que os raios de sol desta tarde nublada, sejam testemunhas de sua bravura e coragem, tão quanto Ryan o foi ao tentar trazê-la, com vida, para seus domínios, não aceitando qualquer acordo com a coroa que não o de manter essas terras intactas. Soberano e Lorde, também agora de Stonedance. Wieglaf não imaginava o que Alendar estava fazendo, mas parecia estar dando certo. Os homens pareciam não saber muito bem do plano de Ryan e se sentiram orgulhosos de achar que Stannis fugiu ao confronto.
** NPC: <Chanceler> -- Sendo o conselheiro mais próximo de nosso senhor do redemoinho, aceito sua chegada, embora com pesar no coração. Que todos saibam do valor de nossa soberana Aileen Massey e que seu sacrifício seja lembrado por todos. Ele fez um sinal para que os homens recolhessem as armas e em seguida continuou: -Levemos a jovem para nossa fortaleza... sigam-me. Embora parecesse algo inconcebível de se imaginar, Alendar conseguiu seguir o plano com perfeição, para surpresa de Wieglaf. Os outros não iriam com eles e cada vez mais ele se sentia sozinho. Pelo percurso íngreme da escadaria da alvorada, indo na direção da fortaleza do redemoinho, eles seguiram e o garoto foi firme em manter Aileen bem segura nos braços. Com eles apenas soldados de Ryan Massey e o cortejo seguiu, com os homens que se apresentavam no caminho fazendo longa reverência ao corpo caído nos braços do jovem. Quando chegaram as escadarias principais, da imponente construção vertical, encravada no pico mais alto da encosta e de frente dos portões verde-mar da fortaleza do redemoinho, Ryan os aguardava com sua guarda pessoal e, embora ele fingisse estar ansioso e preocupado, Wieglaf podia sentir, lá de longe, um cinismo odioso vindo dele... <Wieglaf> "Como eu imaginei, Alendar é um homem esperto... Esperto demais. Isso é bom agora, entretanto..." *Pensava de modo analítico, embora sempre tentando manter a máscara das aparências e da tristeza no rosto. Quando ouviu as palavras do Chanceler, soube que havia dado certo... Mesmo que o homem soubesse que era uma mentira, aquilo era apenas um jogo afinal, sua preocupação até então havia sido tola, verdade ou mentira era exatamente o que ele queria e esperava ouvir, sabia que o homem estava feliz por dentro e isso o enojava. Ele então continuou seguindo seu papel e se deixou ser guiado na direção da fortaleza. Se sentia desconfortável com aquilo tudo, como se estivesse exibindo um troféu para os curiosos. Aproveitava para estudá-los enquanto a farsa se mantinha, notava tristezas genuínas... Mas nos olhos de Ryan Massey havia apenas uma coisa, satisfação, mesmo que não houvesse era o que ele via. O homem mordeu os lábios, se segurando para não fazer nenhuma besteira, e esperava o homem falar, nesse instante tudo que havia se conscientizado era em vão, estava sozinho junto com Aileen e Alendar, seu coração estava palpitante e acelerado, hesitante e temeroso. Mas em uma batalha interna ele tentava não modificar sua postura*
** NPC: <Chanceler> Assim que todos se aproximaram de onde estava o regende de Sharp Point, ele, Ryan Massey ordenou que os portões verde-mar fossem abertos para sua entrada e havia nele um semblante de vitória. Com ele, os guardas pessoas vinham num cortejo defensivo e atrás deles o chanceler, Alendar e, então, Wieglaf carregando Aileen. Alguns guardas vieram logo atrás, mantendo certa distância do cavaleiro e Wieglaf sentiu bestas preparadas às suas costas. Tinham a mira perfeita para acabar com sua vida, mas talvez tivessem deixado para fazê-lo dentro dos salões adornados do regente local. Depois de passar pelo átrio nobre, eles passaram por um arco de mais de 6 metros de altura, entrando num salão imponente de mais de doze metros de comprimento. Haviam doze colunas sustentando o local, seis de cada lado, e um nobre tapete nas cores do redemoinho, símbolo da casa. O enorme salão, abrigava ao menos três arcos de passagem de cada lado, cada qual com seu guerreiro guardião, com armaduras esverdeadas claras e lanças. Ryan caminhou até chegar ao altar, onde sua esposa Mireia de Myr o aguardava. Alendar, a frente de Wieglaf, abria e fechava as mãos de tempos em tempos, como se fosse um maneirismo pessoa, mas que poderia significar alguma coisa que ele não sabia. Quando o regente subiu os degraus do altar e se sentou ao lado de sua esposa, em tronos tão bem feitos que ele próprio deveria se sentir o rei dos sete reinos, ele falou: ** NPC: <Ryan Massey> -- Foi de extrema excelência seu desempenho, Arauto. receberá sua recompensa assim que meu meistre assegurar a morte de minha sobrinha. Ele fez um sinal para que um homem velho, de aproximadamente 50 anos, fosse até ela. (Astúcia) <Narradora>Alendar fez um sinal, deixando a palma da mão aberta, e Wieglaf percebeu que ele deveria ter calma ante a chegada daquele senhor. Depois que ele se aproximou, fez um sinal para que Wieglaf a deitasse cuidadosamente no chão, se posicionando próximo a ela. Alendar fez outro sinal discreto, enquanto o Meistre começava sua análise visual, para que Wieglaf se abaixasse e esperou que ele tivesse entendido... <Wieglaf> *Wieglaf seguiu o restante do caminho com passos pesados, o que mais temia era que suas mãos tremessem e Aileen notasse, era um medo maior do que o que sentia de morrer... Mas o medo é a única forma de ter coragem, sabia disso, se não tivesse medo seria apenas um estúpido. Ao avançar notava a mão que se movimentava de Alendar* "Maneirismo? Não... Isso é um sinal, ele está se comunicando com homens comprados ou homens infiltrados..." *Pensava Wieglaf sempre perceptivo, embora não fosse tão intuitivo quanto desejasse. Ele continuou avançando e fitando o grande átrio com uma pitada de admiração nos olhos, mascarada em sua tristeza aparente. Ele fitou o homem e sua esposa com um imperceptível escárnio e ouviu suas palavras de modo apreensivo. Sob orientações de Alendar ele depositava a garota de modo gentil no chão, e então ficava ajoelhado, um sinal de respeito e de última despedida... Ou não* "Você comprou todos os besteiros, Lord Stannis?" *Ele pensava se perguntando o que aconteceria em seguida*
<Narradora>E foi então que Wieglaf viu dúvidas surgirem na expressão do Meitre, embora ele tivesse checado o ferimento que parecia verdadeiro. Nesse momento, um homem se aproximou de Alendar com uma espada desembainhada e outro às costas de Wieglaf. O cavaleiro, ainda sob o sinal de um Alendar que se ajoelhava, esperando receber a morte de soldado, enviava o mesmo sinal de calma para Wieglaf e acima dele um homem posicionava a espada para o golpe final... (Astúcia) <Narradora>Alendar seria o primeiro a ser morto e Ryan ria, como se ele tivesse descoberto todo o plano, então o homem atravessou a espada na direção do coração do homem de Stannis, fazendo cair no chão. Foi por um momento de muita atenção que Wieglaf conseguiu perceber que, embora o golpe pudesse ter matado Alendar, ele não atingiu nenhuma região crítica, atravessando o ombro do mesmo com um movimento de extrema precisão. Embora aquilo fizesse seu sangue fervilhar em alta temperatura o golpe de seu algoz passou por sobre seu ombro, atingindo o meistre num golpe preciso no pescoço. Imediatamente os homens atrás de Wieglaf dispararam nos guardas nas laterais e o confronto deu-se início. Aileen agora começava a acordar de sua falsa morte, sob os gritos de batalha no salão. Mesmo sendo bem sucedidos nos disparos, os besteiros foram mortos, restando apenas dois guardas com espadas e um lutando, aparentemente, de mãos livres, Alendar estava inconsciente, pois foi necessário que a encenação iniciasse com veracidade e Ryan Massey havia ordenado que sua esposa se retirasse, enquanto este sacava a espada para confrontar seus invasores. Wieglaf, agachado, se viu alvo de 2 adversários bem equipados, com armaduras de anéis e espadas bastardas. Teria se ser rápido, pois Aileen estava ainda deitada e poderia ser alvo fácil de um golpe preciso. O soldado que golpeou Alendar estava lutando com outro homem, mas logo foi morto covardemente por Ryan. A desvantagem nesse primeiro início estava clara para os aliados de Stannis, embora Wieglaf e Aileen não fizessem parte, inteiramente, desse time... <Wieglaf> *Tudo acontecia muito rápido, mas Wieglaf conseguia acompanhar com os olhos e com os sentidos e se orgulhava disso. Era improvável que tudo acontecesse como planejado, mas estavam longe o suficiente para que pudesse dar certo* -- Vamos lá, Leen! É hora da verdade! Se levante, batalhe e me deixe lhe proteger mais uma vez *Ele dizia sacando sua arma, sua Espada Braavosiana, Nana, aquela que lhe dava forças mesmo de longe. Em conjunto com ela sacava sua adaga para ajudá-lo a se defender* "Finalmente algo que eu sou bom em fazer..." *Pensava com excitação nos olhos enquanto partia com dois ataques rápidos e precisos contra ambos os oponentes, uma dádiva que apenas uma arma feita para golpes rápidos permitia* <Narradora>Wieglaf utilizou-se de sua agilidade e de sua incrível técnica para girar o corpo com sua espada, golpeando os dois homens, que não fosse as armaduras dos mesmos teria tirado a vida de ambos. Com o movimento, ele deu espaço para que Aileen se levantasse e se posicionasse para a sequência do combate. Infelizmente, mesmo com toda a técnica defensiva de Wieglaf, um dos homens conseguiu golpeá-lo, mas o ferimento não foi grave, descrevendo um corte na lateral do seu corpo esguio. Com sua técnica, ele percebia o ambiente a sua volta, e os soldados aliados, em minoria, estavam levando a pior. Ryan Massey lutava, juntamente com outro guarda pessoal, contra um dos aliados e este sucumbiria em breve... O combate era totalmente desleal...
<Wieglaf> -- Aileen, teremos que combater seu tio depois desses dois cavaleiros. É isso ou morrer... É nossa única oportunidade. *Ele dizia enquanto sentia o corte arder e fechava um dos olhos sentindo o ferimento, mas logo estava de volta á batalha, atacando com mais dois golpes seus oponentes, sempre tentando penetrar suas armaduras, agora com a ajuda de Leen se sentia mais confidente, embora soubesse que quanto mais tempo demorassem, pior a situação ficaria* <Narradora>Com ataques combinados, Aileen e Wieglaf derrubaram os dois adversários, que tombaram sem vida diante dos ataques muito bem sincronizados de Wieglaf, sendo o suporte da jovem um excelente ponto de equilíbrio para enganar as defesas adversárias. Aileen consentiu diante da intenção de seu cavaleiro de enfrentar seu próprio tio e sabia também da dificuldade de fazer isso. Voltando-se para ele, os dois viram que seu aliado não aguentou ser golpeado tão agilmente e sucumbiu, tendo o tórax perfurado por ambas as espadas. Ryan Massey vinha confiante, juntamente com seu guarda, levemente ferido. Às costas dos dois, Apenas um Soldado lutava contra dois bem equipados com armaduras e o desespero aumentou quando pelo arco mais da entrada do salão do redemoinho, mais oito soldados, pelo menos, avançavam... <Wieglaf> -- É agora o momento decisivo... *Ele pensava alto, mas apenas Aileen podia ouvir* -- Atrás de nós está um passado a que nós nunca podemos retornar... A nossa frente um futuro onde podemos corrigir nossos erros, onde há esperança. *Ele então apontava para o tio da mesma* -- E ali está nosso obstáculo... Vamos superá-lo, Leen, por Sir Toras, por Nana, por todos que ama. *Dito isso ele avançava, não iria haver diálogo, as circunstâncias não permitiam isso... Apenas Ferro. Ferro e sangue* "Valar Morghulis" *Pensou ao engajar-se em combate, se perguntava se uma batalha dividida era a melhor opção, iria tentar, se visse que era um oponente forte demais, se concentraria totalmente nele* <Narradora>O embate contra Ryan Massey, nos salões incrivelmente magníficos do redemoinho, deu-se início com dois jovens que levavam a honra e a esperança de um lado, contra a corrupção e a ambição de outro. Experientes em batalha quase todos eram e talvez Aileen fosse a que menos tivesse lutado durante sua vivência. Wieglaf se movia agilmente, fintando tão bem que conseguia achar pontos fracos na boa postura do Lorde local e numa dessas brechas ele atingiu o ombro do braço o qual Ryan Massey segurava sua espada e a partir desse ponto, a luta foi se desenhando como vitoriosa para Wieglaf. Com o prejuízo nos movimentos, ele tinha dificuldades em vencer a esgrima de Wieglaf, que parecia muito mais empenhado do que antes, mesmo com o ferimento. Ao seu lado, Aileen lutava com excelência, vencendo o homem pelo cansaço de tentar acertá-la, fazendo com que ele sentisse mais dor pelo ferimento que já tinha recebido. Aileen conseguiu golpear ele uma vez e, se antecipando ao movimento dele, cravou sua espada no peito do homem, vencendo os anéis da cota de malha e atravessando seu corpo com a arma. Nessa mesma hora, Wieglaf golpeou mais uma vez o Lorde do redemoinho... Aileen, aproveitando a brecha da vitória, se posicionou mais atrás de seu tio, antes que fosse golpeada pelos dois que vinham de traz e os oito ainda adentravam o salão, vindo correndo com espadas e lanças. A jovem fez, então, sua última tentativa, esperando viver depois disso...
** NPC: <Aileen Massey> -- ORDENE AGORA QUE ELES LARGUEM AS ARMAS, OU NÃO SEREI A ÚNICA A PERDER MINHA CABEÇA Disse ela apontando a espada longa de lâmina azulada para o pescoço de Ryan Massey <Wieglaf> *A batalha caminhava melhor do que Wieglaf imaginava, mesmo com o ferimento em seu torso, o mesmo batalhava com uma bravura que não sabia que tinha dentro de si, e no meio de sua dança Sir Ryan Massey parecia apenas uma criança sem um alvo. Ao notar a postura de Aileen, ele entendia o que deveria fazer, se colocava a uma postura distante o suficiente do homem e então dizia, em tom elevado o suficiente para ecoar pelos salões do lugar:*-- Meus senhores, lordes e cavaleiros da casa Massey. Hoje é um dia lamentável, no dia de hoje, um homem nobre como o senhor Ryan Massey demonstrou sua verdadeira face ao arquitetar familicídio! O homem que estão tentando defender com suas vidas se permitiu ficar cego á sua cobiça, ambição e status e ordenou que assassinassem discretamente Milady Aileen! É essa criatura vil e asquerosa que pretendem defender com suas vidas? Há bravura, honra e coragem em atacar uma garota? Esse homem só tem a lhes oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor! Mas não Aileen! Em sua misericórdia ela poupa até mesmo a vida do tio que tentou ceifar sua vida! Ouçam-me senhores, guiem suas armas ao chão. Façam isso, façam justiça! Ou o fardo de vossas consciências jamais os permitirá outra noite de sono! *Ele então respirava fundo, esperando ter sido persuasivo o suficiente* <Wieglaf> -- Por ela e por Sor Toras Lanrien! Com quem eu sangrei junto na meta de proteger Milady Aileen de qualquer mal, e qual nunca antes vi ter uma morte tão honrada! <Narradora>Todos eles foram cercados, antes mesmo de Wieglaf terminar sua última palavra, mas havia honra nos olhos dos homens, como eram os homens de Stonedance, liderados por Sor Toras Lanrien, sob os auspícios de Aileen. A menção do plano egoísta de Ryan Massey provocou dúvidas nos olhos dos homens e depois certeza quando viram que Aileen era realmente aquela que eles sempre ouviram falar. Seu cavaleiro abdicou do golpe final para manter convicta a honra e a nobreza do ato da jovem, além de alertar o lado onde os homens deveriam depositar confiança. E foi então que um deles retirou o elmo com detalhes de escamas prateadas e abaixou a arma, fazendo uma expressão de orgulho e com lágrimas nos olhos. Wieglaf nem precisou ser tão habilidoso para perceber que se tratava do homem que enviara a carta para Aileen, Loss Lanrien, pois ele lembrava em muito Sor Toras. Um a um, os homens foram abaixando as armas, enquanto a filha do redemoinho mantinha em riste a espada no pescoço de Lorde Ryan Massey. E foi Loss que se aproximou de Wieglaf, dentre os muitos homens que agora viam aquela cena, chegando aos poucos pelo salão. Loss, uma versão mais nova de seu nobre pai, com cerca de 17 anos, colocou a mão no ombro do garoto e o agradeceu silenciosamente com um aceno de cabeça. Em seguida, tomou a arma de Ryan e outro homem veio ao seu auxílio, retirando do cinto tiras bem flexíveis de couro, algemando-o, as costas, e o prostrando diante de Aileen e Wieglaf. O sol aos poucos se punha no horizonte, fazendo o local ficar num tom cada vez mais escuro. Alguns homens ainda não entendiam o que estava acontecendo, mas Wieglaf pode ver Mirhor disfarçado de um deles, assentindo positivamente com a cabeça, tranquilizando-o da situação. Alendar logo se levantou, o que até causou espanto em alguns dos homens, mas Aileen fez sinal de que ele estava do lado dela..
<Narradora> Depois de enviar seu tio aos calabouços da fortaleza, ela pareceu cansada e preocupada com seu cavaleiro, além de pedir imediatamente que Alendar fosse tratado, ao qual ele agradeceu com um gesto e se retirou. Aos poucos os guardas foram sendo ordenados a voltarem aos seus postos, mas Aileen sabia que a notícia iria se espalhar como areia em dia de vento forte. Foi então que Loss, diante de todos, se ajoelhou agora em prantos diante de Aileen dizendo: ** NPC: <Loss Lanrien> -- Três vivas a minha senhora soberana e ao seu cavaleiro. Que do titã do mar a salvou e das garras das profundezas afastou. Que seja a ela nossa força... a ela nossa força. E todos os homens se ajoelharam em sinal de honra e respeito. <Wieglaf> *Tensão e apreensão... Um frio inexplicável na barriga que atiçava todos os pelos de seu corpo... O cheiro da morte que o circulava. Quando Wieglaf terminava de falar, se notava cercado... Seriam suas palavras contra as espadas inimigas e se elas falhassem, aquele também seria o último dia de sua vida. Não soube se foi a morte sorrindo de volta para ele quando mencionou o nome do cavaleiro que aprendera a respeita. Mas o alívio de ver os homens abaixarem suas armas, uma a uma, foi tão prazeroso que até esqueceu de tudo que havia passado para chegarem até ali. Ele não conseguia deixar de sorris aliviado para Aileen, um sorriso que significava sucesso. Um sorriso que significava que havia cumprido sua palavra. Ele então acompanhou os acontecimentos se sentindo distante, invulnerável. Só quando notava Loss se ajoelhar em respeito a Aileen, ele fazia o mesmo. Tentando não chorar de felicidade feito um bebezão de 14 anos.* ** NPC: <Aileen Massey> Trêmula mais firme, com lágrimas evidentes nos olhos e diante de todos ajoelhados, ela inspirou fundo, buscando a força que fora ensinada a ter, desde a morte de seus pais. Ergueu sua espada como se ela pesasse sete vezes o normal e os homens abaixaram suas cabeças em reverência. Parecia não conseguir falar ou ter perdido essa habilidade momentaneamente, movendo seus lábios em vão, como se o ar lhe faltasse e só então, quando ela deixou que as lágrimas rolassem pelos olhos, é que se sentiu livre... uma liberdade difícil de se sustentar, ainda mais depois de tudo que passaram. -- Sob a luz tênue da noite vindoura... eu... filha do redemoinho, peço seus votos e serviços para a proteção de minha casa... que sejam nobres todos os dias de nossas vidas... que sejam longos e prósperos... <Narradora> E os homens nos salão do redemoinho, sobre o tapete nobre da casa protetora de Sharp Point, se ergueram um a um e caminharam diante de Aileen, dizendo: -- Minha honra e minhas armas são suas, My Lady. E foram se enfileirando no salão, de maneira organizada, aguardando instruções. A curta cerimônia demorou um bom tempo e o no céu já havia estrelas quando o último chegou para fazer seus votos, sob um magnífico salão agora iluminado por velas e cristais nobres. Aileen não sentou no trono do salão, não era seu desejo. Quando enfim o último homem da fortaleza fez seu voto, sua tia foi trazida para diante dela... Aileen parecia sem forças para, sequer, interrogá-la
<Wieglaf> *Pouco a pouco Wieglaf voltava a si, se dava conta de que Aileen havia ajudado o carrasco de Lorde Stannis, Alendar... Mas quando via que o irmão dele estava infiltrado ali, sabia que havia sido a decisão mais sensata, embora ainda o considerasse um indivíduo perigoso demais. Ele fitava o salão com outros olhos, e os soldados ajoelhados criavam uma belíssima visão. Ele não conseguia deixar de sorrir, um sorriso de alívio, de gratidão, de um misto de sentimentos que não sabia se seria capaz de descrever... Nem mesmo o fato de que aquilo significava que Stannis havia vencido era capaz de estragar aquele momento. Ele fitava Aileen apreensivo e notou que ela juntava forças após erguer sua espada. Nesse instante ele olhou para ela com determinação, e fez um sinal afirmativo com a cabeça, era a única coisa que podia fazer para dar-lhe forças. Não soube se aquilo foi suficiente, mas depois de falhar em soltar a voz uma vez, na segunda ela conseguiu, e falou o que precisava ser falado. Orgulhoso, o mesmo se colocou como guardião e cavaleiro ao lado dela, e observou pelos votos um a um de modo curioso, cansativo e levemente entediado. De certo foi bom ver o rosto de todos os cavaleiros da casa, se perguntava se ainda deveria manter o seu escondido, mas depois do discurso, quem não saberia seu nome? Quando a tia da mesma foi trazida a sua frente, Wieglaf fitava-a de modo incisivo e analítico, e dizia:* -- Milady Aileen me disse que é uma pessoa pela qual possuía muita admiração, senhora Massey, por favor nos conte a verdade. *Ele dizia o que Aileen parecia estar cansada demais para falar* ** NPC: <Mireia de Myr> Ajoelhou-se diante de Aileen e de todos presentes, dizendo: -- Falhei em manter meu marido sobre a honra de sua família. Peço perdão. Sabia de seu plano sim, mas não sou forte o bastante para intervir em suas decisões. Receberei a punição que lhe for imposta, milady. Confio plenamente em seu julgamento. ** NPC: <Aileen Massey> -- Levem-na para seus aposentos e a mantenham lá, sob vigilância. Disse ela para um dos homens, que foram acompanhando a senhora até os andares superiores. -- Todos mantenham prontidão, ainda não estamos livres de qualquer imprevisto... E os soldados ficaram um tanto quanto preocupados com o que a jovem disse. -- Loss... Ela olhou com ternura para o filho de Toras. -- Meu cavaleiro e eu precisamos de descanso e não temos mais ninguém em quem confiar... preciso que assegure nossa quietude e descanso, embora Wieglaf, mesmo ferido, vá ser contra meu pedido... Precisamos de um meistre para ele... ** NPC: <Loss Lanrien> -- Assim será feito, minha senhora. Fez uma reverência aos dois e pediu para que guardas trouxessem um meistre imediatamente. -- Vou pessoalmente ficar à vossa prontidão, minha senhora. E chamando mais dois homens de confiança, ele foi conduzindo Aileen e Wieglaf para uma das laterais, assegurando a eles um quarto grande e bem aconchegante. Ficando de guarda a frente da porta.
** NPC: <Aileen Massey> Já no quarto, com mais de quatro metros por seis, de teto abobadado e com uma coluna no centro, onde havia um lavador em forma de fonte, Aileen caminhou até a grande cama como entalhe de madeira nos motivos dos Massey. Havia também um grande guarda roupa, mas a jovem seguiu para a sacada com vista para o mar... estava exausta e nem era por cansaço físico... -- Me desculpe Wieglaf... Ela tentou dizer mais, mas havia apenas pranto e dor em seu coração... <Wieglaf> *Fitava a confissão de Mireia com alívio no rosto, talvez ela fosse capaz de causar dúvidas em algum dos cavaleiros se negasse eu envolvimento em tudo aquilo, mas as coisas caminharam do melhor modo possível, dentro das circunstâncias. Ele então ouvia a requisição de Aileen e sorria de modo gentil* -- Será uma das marcas que me honrarei em portar, Milady. *A partir dali se limitava a seguir as orientações de Loss e se deixar ser conduzido, estranhou ter acabado ficando no mesmo quarto de Aileen, logo notou que ela queria conversar com o mesmo, e ouviu suas palavras* "Huh... Por que ela está falando isso?" *Ele pensava enigmado com tudo aquilo, imediatamente assumia um de seus maneirismos de quando estava naquela situação, que era inclinar o pescoço em cerca de 45 graus. Ele então se aproximava dela com uma sobrancelha erguida, e dizia, com um tom neutro e inocente:* -- Pelo que, Milady? *Ele aguardava a resposta com uma expressão apreensiva no rosto. Será que Aileen o havia traído? O entregaria para Stannis como parte de um acordo? Será que ele estava pensando cenários hipotéticos e absurdos demais? Resolvia não pular nenhuma conclusão e acalmar seu caleidoscópio de pensamentos, e aguardar pela resposta* ** NPC: <Aileen Massey> -- Por... não ser tão nobre em honrar acordos... Ela chorou ainda mais... e tentou conter seu sentimento, em vão... respirando ofegante, ela tentou parecer uma líder, a representante de uma casa nobre, mas falhou... era uma menina de treze anos e sentia o peso de toda Westeros sobre suas costas. -- E por... trazer guerras e conflitos... por todos os dias de sua vida... Ela se virou para ele trêmula, frágil e fraca... -- Por fazer da morte sua companheira confidente... que está sempre próxima de ti, chamando você pelo nome... te pedindo para caminhar até ela... E ela ia dizer mais alguma coisa, mas não teve forças e apenas se deixou encostar no corpo dele, abraçando-o, mantendo o compasso de seu coração com o som das ondas de Sharp Point.
<Wieglaf> *Wieglaf ficava um pouco pensativo sobre as palavras de Leen, e levemente desconfortável com a situação, mas logo ele a olhava nos olhos de uma maneira estranha, e dizia:* -- A morte é a única verdade absoluta... Nada mais certo do que a morte e nada mais incertos que o dia e a hora em que ela virá. A morte carrega um homem que está carregando flores com a mesma frequência que carrega um com uma espada, milady... Não há como escapar dela, mas ainda assim, eu gostaria de dizer-lhe que... Eu não sou digno de palavras tão gentis... *Ele dizia tentando enxugar uma ou outra lágrima do rosto* -- Leen... Na verdade sou eu que devo pedir desculpas, assim como agradecê-la... Pedir-lhe desculpas, pois eu fui parte do que lhe colocou nessa situação tão difícil, foi minha desatenção que trouxe á tona esse cenário, eu falhei com você novamente e novamente... *Ele dizia com lágrimas nos olhos* -- Obrigado por ter acreditado em mim, por ter sido minha senhora e minha amiga, assim como minha força, por ter sido a única coisa que me fez seguir em frente. E por isso eu a serei eternamente grato, você consertou um homem quebrado e perigoso até para si mesmo... Um garoto... E o deu um propósito pelo qual viver e pelo qual sangrar. Por um presente dessa magnitude, caminhar mais próximo da morte é um fardo pequeno, milady. *Ele dizia retribuindo o abraço, com grande gentileza e afetuosidade* ** NPC: <Aileen Massey> Manteve-se abraçada a Wieglaf por um bom tempo, deixando que o som das ondas do mar levassem sua tristeza. Ali, no palácio do redemoinho, ela deixou seus pensamentos livres por alguns instantes e sabia que Loss Lanrien vigiaria com sua vida a porta de seu quarto, garantindo privacidade. Aileen saiu de maneira calma do abraço de Wieglaf e foi lavar seu rosto na pequena fonte no centro do quarto. Lavando também suas mãos em seguida e tirando o equipamento, guardando-o com calma na prateleira próxima do guarda-roupa. O cansaço mal deixava Aileen pensar sobre as coisas de maneira clara e depois de ficar mais a vontade, com apenas roupas de baixo, ela caiu na cama e antes de sucumbir ao sono, disse: -- Obrigada... descanse bem Wieglaf... <Wieglaf> *Deixava o momento acontecer e então enxugava as lágrimas, engolindo-as se necessário ao notar que o momento já havia passado. Wieglaf sabia que ela queria que ele dormisse ali... Não confiava mais em ninguém além dele, mesmo Loss Lanrien estando de guarda na porta. Ele procurava algum lugar para descansar, a cama era gigantesca, mas só de pensar em dormir ao lado dela suas bochechas já ficavam rosadas e seu coração acelerava... O que era aquela sensação estranha? Ele definitivamente não iria dormir a vontade ali. Encontrou próxima a cama uma poltrona e tentou se fazer confortável nela. Apesar de não estar cansado fisicamente, o cansaço mental era bem maior. Era uma posição boa, podia vigiar tanto a porta quanto as janelas, e seu sono era leve. Sem muita cerimônia, ele dizia:* -- Boa noite, Leen... Dormes bem. *Ele então apoiava os pés na cama, e se preparava para dormir também*
<Narradora>A noite passou como um disparo de flecha e Wieglaf pareceu apenas ter fechado os olhos por alguns minutos. Sentiu que o corpo estava bem, com poucos ferimentos, mas a mente ainda trabalhava em tudo o que acontecera e estava para acontecer. Ainda era noite ou quase isso e Wieglaf viu nascer um por do sol avermelhado no horizonte. Aileen dormir como se fosse uma criança, tranquila e serena, e nenhum empecilho atrapalhou a tranquilidade dos dois. Somente quando o sol tomara uma cor alaranjada, clareando quase todo quarto, é que Aileen acordou, espreguiçando-se na cama como uma jovem despreocupada, que teria um dia comum pela frente. Vendo que Wieglaf não dormiu ao seu lado, ela sorri para ele, de um jeito dócil, e em seguida vai até o guarda-roupa pegar algo apropriado para se vestir. Porém, manteve o diadema na prateleira, pois não queria usá-lo. Já arrumada, com os cabelos escovados e o rosto lavado, ela chamou Wieglaf para ir com ela fazer o desjejum. -- Vamos... ? <Wieglaf> *A atenção de Wieglaf era muito apurada, mesmo quando estava dormindo conseguia manter uma espécie de sexto sentido... Ele acordava com os movimentos de Aileen ao se levantar, e fitava o sorriso dócil reconfortante da mesma de modo levemente encabulado... Se levantava de sua poltrona, e dizia, seguindo até a janela* -- Bom dia, milady, é um belo dia lá fora. *Ele dizia com um tom neutro e ficava de costas para que ela se vestisse, fitando o horizonte pela janela. Só quando ela o chamava, ele dizia:* -- Tudo bem, Milady. *Ele então arrumava suas roupas como podia e a acompanhava, se perguntando se ela ficaria receosa de ficar longe dele em qualquer outro momento... Não queria que ela se apegasse tanto assim a ele.* "Dormir sozinho com Aileen nessas circunstâncias foi estranho... Espero que não surjam rumores maliciosos..." *Pensava enquanto avançava, ainda com um pouco de sonolência nos olhos* <Narradora>Depois da troca de bom dia, Aileen bateu suavemente a porta duas vezes e Loss a abriu de imediato, recebendo-a com um gentil "Bom dia" e a Wieglaf com um aceno respeitoso. Os dois desceram as escadarias do terceiro andar do castelo e chegaram ao primeiro, onde Aileen, conduzindo Wieglaf, cumprimentou muitos súditos pelo caminho. Todos pareciam bem contentes com ela ali, mas as vezes Wieglaf sentia que algo estava estranho, o que fazia parte de sua característica. Duvidava se todos eram mesmos leais, embora esperasse que fossem, ou ao menos a maioria. Quando ela chegou na mesa do café, havia pelo menos quatro mesas, todas cheias de frutas e pães diversos, além de cremes e pastas para acompanhamento. Chás de alguns tipos ajudavam a perfumar o local, além de leite fresco. Aileen disse que Wieglaf poderia se servir do que quisesse e algumas jovens serviçais ajudavam no preparo dos pratos, embora se ele quisesse, poderia fazê-lo ele mesmo, e era isso que Aileen fazia. Quando se sentou a mesa, ela dispensou a preocupação de Wieglaf quanto a comida e começou a degustar com muita vontade seu café, aproveitando o máximo de paz daquele imenso salão, iluminado por janelas em vitrais com os motivos de sua casa. O verde, o azul e o vermelho, resplandeciam também nas cortinas e nos ornamentos da louça e ela pediu que todos se retirassem quando terminou, ficando somente ela e seu jovem cavaleiro...
** NPC: <Aileen Massey> -- Meu bom e jovem Wieglaf... Disse ela calma, mas o guerreiro sabia de sua imensa preocupação por dentro. -- Estou dando-lhe a oportunidade de seguir livre seu destino... qual é o seu desejo? <Wieglaf> *Wieglaf os acompanhava de modo singelo e humilde, sentia que ainda era muito cedo para confiar em todos aqueles que serviam á Aileen, e por isso redobrava sua atenção, apesar de ainda estar um pouco sonolento. Ele se deixava ser servido, um hábito de quando ainda era um nobre com uma família e um título. E então comia com uma pequena preocupação nos olhos ao notar Aileen comer sem preocupação. Mas ao não ver nenhuma reação negativa á comida se fartava também, admirado com a beleza e magnificência daquele lugar. Ao ouvir as palavras de Leen depois que os servos saíram, ele inclinava o pescoço em 45 graus, confuso* -- Ah... Eu tenho direito a um desejo? *Ele sorria pensativo e então dizia em tom de brincadeira* -- Eu acho que vida eterna e um dragão estão fora do escopo, não é? Bem... Eu acho que se atrapalharmos os planos de Stannis de controlar a Baía Blackwater já estarei feliz. *Piscava para a mesma* ** NPC: <Aileen Massey> Sorria e ajeitava os cabelos sem graça. -- Sonhei que tinha me voltado contra ele... declarei guerra... Ela parou um tempo pensativa... -- Perdemos, mas eu acho que morri feliz no sonho... Aileen parou um tempo olhando a magnitude do local, como se lembrasse de tempos passados. Se sentiu sensibilizada, mas contente. -- Ainda penso que veremos dragões, um dia... esse era o sonho do meu pai... <Wieglaf> -- É o sonho de toda criança e de todo homem, milady... Mas eu acho que teria medo se visse um na minha frente, especialmente se ele me quisesse como jantar. *Dizia com um sorriso no rosto, e então voltava a degustar um dos pratos* -- Você acha que ainda existem dragões mundo afora, Leen? *Dizia notando que fariam conversas pequenas por enquanto* -- Bem, agora existem "dragões", não é mesmo? *Ele falava com uma pequena ênfase diferente, deixando a entender que não falava mais do mesmo tipo de criatura* ** NPC: <Aileen Massey> Ela parecia ficar completamente feliz quando faziam menção aos Targaryen. Era como se conseguisse cumprir aquilo que era missão de seu pai, pelo menos por um breve momento. -- Sim... eles... existem. E tenho certeza que jamais nos atacarão... E manteve o sorriso no rosto, fazendo o brilho dos seus olhos verdes ficarem ainda mais intensos. -- Bom, Sor Wieglaf, será condecorado hoje. Como se sente? Ela riu, aguardando a resposta dele. <Wieglaf> *Ficava um pouco pensativo sobre as palavras de Aileen, podiam não feri-los diretamente, mas o dano colateral ainda poderia existir... Ele pensava um pouco sobre a resposta á pergunta da mesma e então dizia:* -Bem, eu ainda estou com fome... E com sono. *Dizia voltando a comer e rindo para a mesma* -- E você, o que acha dessa condecoração?? *Dizia com um tom ainda neutro... Queria perguntar-lhe sobre Stannis, mas isso só iria estragar o sabor da refeição.*
** NPC: <Aileen Massey> Ela escutou com calma a pergunta de Wieglaf e ponderou sobre muitos pontos. Depois de observar certa apreensão quanto ao futuro, ela interviu de maneira mais agradável. -- Bom, por isso disse: Se quer fugir agora, esse é o momento. E tomou se chá esbanjando graciosidade, coisa que não fazia há muito tempo. -- Estaremos atrelados com os Baratheon pelo protetorado do Rei. Seremos abastados, sim, mas ficaremos a mercê das escolhas mais acirradas. Ela parou de beber e deixou a xícara com cuidado sobre seu conjunto na mesa. -Para mim, o que importa é que os dragões sobrevivam... <Wieglaf> -- Vamos brindar a isso, milady. *Ele dizia erguendo seu copo de suco, era a casa que servia antes, as pessoas que se importava quase como irmãos, havia sido um gesto pequeno, mas funcionara* -- Mas... Leen... Se você quiser que eu vá, eu irei. *Dizia agora de modo mais analítico, havia se feito de desentendido da primeira vez, mas não tinha mais por que continuar fazendo isso. Agora esperava pela resposta, de modo apreensivo. Mesmo que quisesse ir embora, fugir, para onde iria? Não havia lugar para ele em Westeros, e não seria nada mais que um estranho em Essos. Ele sabia disso, sabia que tinha conquistado uma coisa boa ali... Mas seria uma coisa ruim ficar bem pertinho de Stannis Baratheon, esperando por um momento de deslize? Provavelmente. Mas era o que pretendia fazer, manter seus inimigos próximos a ele tanto quanto eles o mantinham dele. Mas aquela escolha estava nas mãos de Leen agora. Até por que havia pontos negativos também... A vida de um nobre lhe era entediante e enfadonha* ** NPC: <Aileen Massey> Ela analisou com certa seriedade o pedido, mas não tardou em responder. -- Quero que fique, Wieglaf, mas quero avisar que se ficar, ganhará um sobrenome e tarefas de um cavaleiro renomado. Ela abriu um sorriso sincero depois do brinde e o manteve na continuação da conversa. -- Os cavaleiros do redemoinho não tem vida fácil, você já percebeu não é? Ela se permitiu rir um pouco, embora provavelmente ela tenha tido a lembrança do dia do naufrágio e ficou em silêncio por um minuto e somente depois disso falou. -Faremos um funeral memorial para Sor Toras Lanrien, espero que participe. Será importante ter sua presença nessa cerimônia... ele ficaria contente. E apertando os lábios, ela não conseguiu conter uma lágrima... <Wieglaf> -- Bem, eu espero que sim, milady, caso contrário irei comprar um pequeno barco de pesca para matar o tédio. *Ele dizia com um sorriso no rosto, anuindo ao que ela havia falado* -- Mas espera... Um sobrenome? Tipo qual? *Ele arqueava a sobrancelha, preocupado, será que ela iria casá-lo com alguém de alguma casa?. Ele parecia esta pensando atrocidades naquele momento, uma cena curiosa, e engraçada* ** NPC: <Aileen Massey> Ela pensou por um momento, imaginando qual seria o mais adequado. Depois resolveu arriscar. -- Você não poderia receber Water, pois não é um bastardo dos Tully e tampouco Storm... Mas poderia receber Maelstrom. Ela parece repetir um momento o sobrenome mentalmente. -- Wieglaf Maelstrom. Ela sorriu. -- O que acha?
Wieglaf> -- Não parece ruim... *Ele dizia repetindo o som mentalmente* -- Espero que onde quer que esteja, papai não fique triste quando eu abandonar os Thuranni... *Ele dizia como se fizesse uma pequena oração, pedindo por isso. Ele então parecia querer mudar de assunto* -- Mas... Leen... E os Krakens? O que faremos sobre eles? Se estão atacando tão perto de Porto Real... Eu não acho que vai demorar muito para os Greyjoys se tornarem mais audaciosos. ** NPC: <Aileen Massey> -- Já está falando como um comandante. Sempre soube que eu não ia me arrepender de minha escolha... Sorriu ela e se deixou a vontade na cadeira, embora ainda mantivesse a etiqueta. -- Eles devem estar com algum plano sujo, mas o objetivo eram os Targaryen... de certo eles pensavam em se dar bem de alguma forma, mas será prudente nos resguardar de qualquer problemas com eles. Os homens das ilhas de ferro são grandes navegadores e possuem excelentes embarcações. Porém, teremos o apoio de Stannis, que sabe muito bem conduzir guerras náuticas e já demonstrou isso. Ela tentava evitar ao máximo citar o irmão do rei, mas as vezes era inevitável. -- Certamente que, depois da proclamação de seu título, lordes virão para começar os acordos de casamento... espero que além de bom com sua espada, saiba se sair bem nesses tratados. Palavras erradas não cabem, quando o assunto é a filha de um lorde, ainda mais se for de uma família soberana nos sete reinos. <Wieglaf> -- Ugh... *Ele dizia ao ouvir as palavras de Aileen* -- Talvez seja melhor eu fugir, afinal... *Dizia em tom de brincadeira* -- Então de certa forma, quando batalhamos contra os Krakens, evitamos os planos dele... *Ele dizia finalmente se dando conta* -- Bem, eu acho que há males que vem para o bem... Não que eu esteja dizendo que todas aquelas pessoas precisassem morrer. *Ele tentava disfarçar a raiva sempre que Stannis era mencionado, mas era algo um tanto inevitável* -- Mas eu não vejo por que iriam haver lordes pretendentes, milady, continuarei sendo apenas um cavaleiro, não? *Ele coçava a cabeça, confuso, será que ela o daria terras? Esperava que não o desse terras...* ** NPC: <Aileen Massey> Aileen pensava nas palavras de Wieglaf e se divertia ao ver como ele ficava tímido ante aos novos fatos. Quando ele pronunciou a última pergunta, ela balançou negativamente a cabeça e disse. -- Acho que você não ouviu direito... Você será Sor, Wieglaf, guardião da costa real, do protetorado dos mares e lorde da baia de Blackwater. Ao erguer sua espada, poderá convocar um regimento de soldados leais do redemoinho e ao direcioná-la, poderá seguir com duas frotas de navios, se for hábil para isso. Ela fez o gesto educado para se levantar, de modo que isso fosse um sinal para ele fazer o mesmo. -- Sou noiva dos Monford, seremos o braço do escudo para o rei... Ser meu lorde cavaleiro, te fará comandante. Terá algumas instruções, claro, mas depois... será de sua responsabilidade guiar as tropas... Se não estou enganada, você tem dois anos para aprender tudo isso. Ela sorriu. -- Caso queira correr me avise... prepararei sua partida secretamente...
<Wieglaf> -- E perder a chance de comandar duas frotas navios inteiras? Eu posso escolher os nomes deles? *Dizia como uma criança que havia acabado de ganhar um brinquedo* -- Mas é uma pena... Leen, que você não pode escolher com quem dividir o restante dos dias... *Ele dizia com um tom agora mais triste e mais sério* -Mas por que dois anos? *Dizia finalmente, sem entender o prazo* ** NPC: <Aileen Massey> -- Não se aprende a conquistar suas tropas em dois dias, Wieglaf. Esse tempo é o necessário para você saber sobre tratados, lealdade, estratégia, territórios, tesouros, economia, rotas permitidas, construções... E ela foi enumerando mais quatorze itens que julgou importante no momento. -- Se for ganancioso, isso fará de você alvo de inveja e especulações... e claro que nós sabemos onde isso pode acabar... Ela começou a caminhar, esperando que o garoto fizesse o mesmo, indo na direção do salão do redemoinho. <Wieglaf> -- Talvez não seja tão interessante assim ter duas frotas de navios inteiras... *Dizia no décimo quinto item enumerado, coçando a cabeça exausto com a lista sem fim. Ele então sorria para ela e a acompanhava... Repassando em sua cabeça todas as coisas que ela havia dito e bocejando na metade, e então em 3/4... Sentia que havia esquecido alguns dos itens.* "Foi para isso que você me preparou... Pai... Mas eu não sei se era realmente isso que eu queria." *Pensava, já havia tomado sua decisão, só precisava se conscientizar com ela, e se preparar para ela* <Narradora>Aileen apertou os olhos junto com um sorriso simples, descendo as escadas em espiral até chegar no imenso salão. No local, muitos soldados já a aguardavam, com suas faixas nas mãos para que ela os aceitasse como seus soldados, a partir daquele momento. Respeitosa, Aileen não sentou no trono de seu tio e chamou Loss Lanrien para que ele se aproximasse, conversando com ele sobre o estado de sua tia e se ela havia recebido bom tratamento. Com a confirmação, Aileen inspirou longamente, do jeito que sempre fazia quando tinha que dar algum anúncio difícil, olhando um tempo para baixo como se procurasse as palavras no piso de pedra enegrecida. Ao levantar os olhos para os homens, notou os chacais de Stannis ali entre eles, o que Wieglaf também conseguiu ver, e começou o discurso: ** NPC: <Aileen Massey> Sobre o despenhadeiro, que seus pensamentos se elevem e que das causas justas sejam os eleitos... Fortaleza e esperança. Que das causas nobres sejam confessos, Porto seguro e confiança. Sejam aversos ao resto, Sejam vocês mesmos e sempre. Protetores e Farois para os necessitados. Que debrucem sobre o ódio do mundo. Considero-vos juramentados soldados. A partir de hoje E sempre.
<Narradora>Aileen terminou o discurso e todos se ajoelharam perante ela. Em seguida, um homem com uma aparência de 40 anos, ou mais, com uma armadura esverdeada, como Sor Toras costumava vestir, caminhou até Aileen, subindo os degraus com calma. Ele, então, ficou ao lado da jovem e ela prosseguiu: [** NPC: <Aileen Massey> -- Estes que estão diante de vos, são meus dois guardiões. Sor Milden Lanrien e Sor Wieglaf Maelstrom. A eles devem também suas vidas e que sejam cumpridas suas palavras. E todos fizeram reverência aos dois. Wieglaf notou que o senhor deveria ser bem próximo de Toras, pois havia algo nele que o lembrava, além do semblante nobre. Porém, não era tão parecido quanto Loss, que era a versão mais jovem do bravo comandante. -- Voltem as suas funções... tempos de tempestade nos aguardam... E todos foram se retirando e Milden parou diante de Wieglaf e o cumprimentou, agradecendo pelas palavras do dia anterior. <Wieglaf> *Wieglaf acompanhava tudo aquilo levemente apreensivo, homens de Stannis na sua presença causavam isso, ele simplesmente não conseguia confiar neles, por mais que tivesse apostado sua vida neles no passado. Ele se perguntava que destino a garota daria á sua tia, mas não pretendia abordar aquele assunto até ela ter tomado sua decisão. Observou as palavras da mesma impressionado com sua dádiva oratória, provavelmente ele nunca seria capaz de falar palavras bonitas e elegantes como aquelas... Mas aquela também não era sua função... Ou assim esperava, se bem que precisaria de bons discursos se comandasse duas frotas...* "Ugh, isso vai dar dor de cabeça" *Pensava enquanto se dava conta de que deveria se ajoelhar e o fazia. Notava então o homem que lembrava Sor Toras se aproximar de Aileen e ser anunciado pela mesma. Ficou levemente encabulado com as reverências, mas logo elas acabavam, e fitava o Sor e Cavaleiro á sua frente, respondendo ao mesmo:* -Eu não fiz nenhum favor, Sor Milden, todas aquelas palavras foram de coração... E ainda bem que foram ouvidas. *Ele sorria* E assim, depois de um comando gestual de Aileen, um garoto de não mais do que oito anos, veio caminhando lá do início do salão, fazendo os olhares de todos que foram se retirando passar por ele. Em suas mãos, ele trazia algo como um traje curto, mas ao se aproximar ficou visível que era um tipo de armadura, mas bem distinta das que Wieglaf já havia presenciado. Ele se ajoelhou perante Aileen e ela aceitou sua reverência, tocando-lhe o rosto e o erguendo com graça e delicadeza. Em seguida ele mostrou a estranha vestimenta para Wieglaf e estendeu a ele. Era algo como couro, mas bem liso e negro. Parecia muito frágil ao toque e estranhamente leve... ** NPC: <Aileen Massey> -- Vista-a por baixo de suas vestes, guardião Maelstrom. Receba de Sharp Point o corselete mais raro da costa real, feito de couro de enguia, flexível e resistente, além de ser perfeito para situação marítimas. Ela sorriu e disse em seguida. -- É um presente... mas muitos homens venderiam muitos tesouros para tê-la... espero que cuide bem dela...
Notas: Queridos leitores, aqui finda o primeiro arco da campanha deste personagem, mas é claro que teremos outras aventuras. Aguardem a continuação em breve com o segundo arco. Será que Aileen vai se voltar contra Stannis Baratheon? Será que Wieglaf vai ficar ganancioso com o título conquistado? O jogo dos tronos continua. Continuem acompanhando e obrigada pelos comentários. Em breve os livros ganharão imagens. Vejo vocês em breve. Kerol.