A Matilha de Brac 02
Lynn Hagen
O Bonito Bebê de Hawk A Matilha de Brac 02 Lynn Hagen
Hawk Magnar, comandante de doze lobos Sentinelas, nunca pensou que ele descobriria o seu companheiro em um hospital com um ataque de ansiedade. Quando ele achava que ia consolar uma jovem criança amiga que o companheiro do seu Alfa, Cecil tinha ajudado, ele encontra um homem que precisa de mais proteção do que qualquer outra pessoa. Tratado como uma pessoa tola toda a sua vida, Johnny Stone nunca teve nada para chamar de seu próprio - até que ele encontrou Hawk. Hawk deve guardar o seu companheiro desnutrido de um irmão sádico, ensinando Johnny a confiar nele. O tempo de Hawk está acabando rapidamente para convencer Johnny que ele não quer machucá-lo quando seu companheiro inadvertidamente começa o ritual de acasalamento. Johnny dará a Hawk a confiança que ele precisa para uní-los ou sofrerá as consequências de sua ação?
O Lindo Bebê de Hank
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Livro com tema Homoerótico / Lobos / Vampiros Série A Matilha de Brac 01 = O companheiro de Maverick - Distribuído 02 = O bonito bebê de Hawk – Distribuído 03 = O protetor do Sol – Em Revisão Final 04 = O filhote de Remi – Em Revisão 05 = Os olhos de Stomy – Em Revisão 06 = O coração de Oliver – Em Revisão
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Capítulo Um
Johnny colocou as tigelas de plástico na máquina de lavar, fechando-a enquanto ele pegava o pano de prato e limpava o balcão e a pia. Enquanto o lava louça trabalhava ele varria o chão, e freneticamente, olhava para o relógio e notou que tinha apenas dez minutos para terminar de arrumar a cozinha antes de Sean chegar em casa. Após esvaziar a pá no lixo, ele preparou um balde de água, passou um pano molhado ao redor até estar limpo. Quando o chão secou ele abriu o armário de limpeza para guardar os materiais, Johnny fechou a porta do armário no momento que seu irmão entrou pela porta da frente. — Por que você está sorrindo? — Seu irmão Sean inclinou a cabeça para olhar para a cozinha, vendo-a limpa. Ele jogou o paletó sobre o sofá e pegou uma cerveja na geladeira, deixando pegadas sujas no chão limpo de Johnny. Caramba, agora eu vou ter que fazê-lo novamente. Johnny esperou para ver o que Sean queria para o jantar. Ele tinha que ser mais agradável. Amanhã era sexta-feira, e ele não queria Sean dizendo que ele não poderia ir até o centro de recreação. Seu amigo Cecil estaria lá, o cara que tratou Johnny como se ele fosse normal, como se ele tivesse um cérebro. Não como Sean, que constantemente o chamava de burro e retardado. O irmão dele sempre lhe dizia essas coisas, mas ele era da família e era tudo o que Johnny tinha. Só porque ele tinha sido diagnosticado como ligeiramente retardado, Johnny realmente não concordava com isso de que algumas coisas que não entendia fazia Sean tratá-lo como se ele estivesse em morte cerebral. Ele não conseguia descobrir por que Sean decidiu criá-lo quando os tribunais declararam sua mãe imprópria. Ela era uma usuária de drogas, razão pela qual ele odiava drogas. Ele viu o que fizeram com sua mãe. Caso Sean não gostasse dele, por que ele concordou em ter sua guarda? Johnny tentou o seu melhor para fazer Sean feliz. Ele limpou a casa, preparava o jantar, lavava a roupa, e até mesmo limpava o quarto desagradável de Sean. Algumas das coisas espalhadas pelo chão nojento pareciam mover-se, às vezes. Meu Deus, ele não gostava quando Sean teve os preservativos usados espalhados em seu quarto. Uma coisa era ser um pateta, mas um outro conjunto ser desagradável sobre sexo. Sendo inteligente e sábio, ele sempre usava um lápis para recolher aquelas coisas, até então deixava o lápis na mesa de Sean para ele usar. Johnny riu com isso. Ele era um rebelde. — Faça-me um espaguete hoje à noite. E não estrague tudo, estúpido . — Sean encostou-se no sofá, bebendo sua cerveja e assistindo futebol. Mesma coisa que ele fez todas as noites. Johnny ficou surpreso por seu irmão, até mesmo trabalhar. O homem ti-
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nha uma tamanha preguiça, com P maiúsculo. Mesmo com a forma má que Sean falou com ele, Johnny às pressas dourou a carne moída. Seu coração doía com a forma como seu irmão, o tratava como um escravo. Ele encheu uma panela com água, em seguida, colocou-a no fogo para ferver. Assim que ficou pronto, ele arrebentou as varetas de espaguete na metade, certificando-se que ele manteve suas mangas a distância. Por alguma razão, ele sempre se esqueceu de prestar atenção no vapor que saía o que sempre queimou suas mãos. Com cuidado, combinando os ingredientes, Johnny colocou a mistura ao redor para fazer o molho do macarrão. Ele viu que alguns pedaços de carne não tinham fritado de toda a maneira, mas os empurrou para o fundo da panela. Colocando uma alta pilha de espaguete para Sean, Johnny levou para ele, voltando para a cozinha para comer a sua pequena porção de comida. Sean dizia que não queira ter um irmão gordo, então ele sempre verificou o que Johnny comeu, certificando-se que não era muito. Suspirando, Johnny sabia que ele ainda estaria com fome depois do jantar, mas ele se recusou a dar um motivo para Sean. Ser engenhoso vinha a calhar quando ele se esgueirava para dentro da cozinha, enquanto seu irmão ia embora ele mordiscava o que podia coisas que Sean não notaria se foram feitas em pequenas doses. Sean era cinco vezes maior do que ele e isso significava muito. Desafiando ele não era uma opção. Se ele chutou Johnny para fora, para onde ele iria? Relutantemente, Johnny sempre fez o que Sean disse-lhe por medo de ser desalojado. Ele deu um gole de sua água, ele bebeu, esperando que ajudasse a completá-lo. Tão duramente quanto ele tentou, Johnny não conseguiu entender Sean. Eles eram tudo o que cada um tinha. Por que abusar da única pessoa que o amava incondicionalmente? Ele faria qualquer coisa para seu irmão, mas o sentimento não era recíproco. Doía-lhe profundamente. Johnny não teve alegria em sua vida. Seu único ponto brilhante era vendo o seu amigo nas sextas-feiras. A tristeza esteve com ele constantemente. Tudo o que ele queria era alguém para amá-lo. Para lhe dizer o quanto ele significava para eles. Nem mesmo a mãe dele tinha feito isso. Ela estava ocupada demais os deixando sozinhos em casa. Sentia-se tão só, tão indesejado, que teve de enxugar as lágrimas que silenciosamente corriam por seu rosto enquanto comia. Finalizando seu jantar, ele limpou a cozinha... Outra vez. Exausto, Johnny finalmente desligou a luz e foi para a cama. As molas do colchão picaram-lhe as costas quando ele puxou o cobertor desgastado sobre ele, tentando fazer seu melhor para ir dormir, mas a excitação de ver Cecil na amanhã seguinte o mantinha insone. Tocando o colar que Cecil tinha ajudado a fazer com suas lindas letras rosas que soletrou seu nome, Johnny sorriu quando ele fechou os olhos. Pensar em seu amigo era a única coisa que o fez sorrir.
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Onde ele estava? Cecil deveria estar aqui agora. Ele sempre vinha para ver Johnny na sexta-feira. Olhando para frente e para trás, observou todos os carros que entravam no estacionamento. Não, não era ele. Mastigando em suas unhas, Johnny se perguntou se talvez ele fez Cecil bravo com ele. Ele tentou se lembrar se ele tivesse feito algo errado, mas não conseguia chegar a nada. Thomas, um dos conselheiros, tentou dizer-lhe que Cecil poderia ter tido algo importante para fazer e não pôde vir. Não, tinha que ser algo que ele fez. Ele sabia disso. Sendo estúpido empurrou Cecil pra longe dele. Cecil podia não gostar de passar a sexta-feira com ele. Johnny começou a entrar em pânico. Ele não queria perder Cecil como seu amigo. Ele tinha de encontrar Cecil e dizer que estava arrependido por ter sido estúpido. O homem era seu único amigo, seu único ponto brilhante numa vida de tristeza e dor. Johnny ficou tonto quando seu coração começou a bater muito rápido. Pontos pretos nadavam diante de seus olhos. Ele tinha de encontrar Cecil, ele teve que... — Rápido, alguém chame a emergência. Johnny acaba de desmaiar .
Johnny sentou-se do lado de fora do hospital. Eles tinham liberado ele depois, explicando que ele teve um ataque de ansiedade. No momento que Sean descobrisse que havia outra conta do hospital, Johnny se preocupou sobre o que seu irmão poderia fazer com ele. É exatamente por isso que ele estava sentado num banco observando o fluxo de tráfego. O medo o impedia de ir para casa. Suspirando, ele sabia que era inútil adiar. Aonde mais ele iria? Sem amigos, sem outros familiares, e com certeza nenhum dinheiro. Ele não tinha certeza se Cecil iria deixá-lo ficar em sua casa. Além disso, ele não tinha idéia de onde o amigo morava. As escolhas não estavam lá para lhe ser tiradas. Ele passou o dedo pelo buraco em seu jeans, brincando com a linha que estava pendurada. O que ele não daria para ter uma vida normal, alguém para amar. O que estava tão errado com ele para alguém querer deixá-lo e bater-lhe?
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— Ei, Johnny. Johnny olhou por cima do ombro para ver Tank e... Quem era esse cara? Ele conhecia Tank do centro de recreação. Quando Cecil se voluntariava, ele sempre tinha Tank com ele, mas o cara que estava ao lado de Tank era um completo estranho. Enquanto eles se aproximavam dele o estranho inclinou a cabeça para cima e o cheirou. Estranho. Johnny cheirou bem e não cheirava nada fora do comum. Talvez tenha sido ele? Ele levantou os braços para cima e cheirou debaixo de seu braço. Eles não estavam fedidos. Levantando, Johnny enfrentou os dois homens. Ele deu um passo em frente, segurou-se, em seguida, afastou-se. Tank era o maior homem que Johnny já tinha visto, mas o homem com ele... Uau. Os sentimentos que rodavam através de seu corpo eram confusos. Por que ele teve um impulso de correr para os braços do homem? Johnny corou quando o homem abertamente percorreu seu corpo com os olhos. O pensamento deste homem o pegando-o ou machucando-o deveria ter parado Johnny. Isso é o que sua mãe e Sean fizeram. Em vez disso, ele caminhou para frente, os pés o levando para ficar bem na frente do grande homem. Ele estendeu a mão, correndo os dedos sobre o braço do homem. O homem apenas sorriu suavemente, passando as mãos pelo cabelo bagunçado de Johnny. Johnny lambeu as mãos, penteando sobre os seus cabelos rebeldes, tentando seu melhor para suavizá-los e estar apresentável. O homem riu e colocou uma junta sob seu queixo enquanto Johnny erguia a cabeça. — Qual é seu nome, gatinho? Johnny derreteu como um picolé. Ele podia sentir um sorriso grande pateta esticar seu rosto. O homem era um sonho. — Johnny Stone. Johnny queria enrolar em uma bola apertada nos braços do homem enquanto ele lambia seu rosto. O calor subiu em seu rosto quando o homem deu um grunhido. Esse som foi bonito quando saiu. — Gruna novamente. — Sussurrou ao homem. O homem riu, puxando Johnny em seus braços. Embora ele tivesse medo de estranhos, seu irmão sempre gritou com ele que se fosse imbecil ia ser sequestrado, se ele falasse com eles, Johnny não pensou que este homem iria machucá-lo. — Eu sou Hawk Magnar. — Hawk sussurrou baixo para Johnny, que deu mais um daqueles baixos, e gutural rosnar. Johnny sorriu para o homem alto. Ele queria dizer alguma coisa, mas sua língua manteve-se enroscada na sua boca. Língua estúpida. — Você está se sentindo melhor, bebê bonito? — Hawk perguntou-lhe quando ele se sentou no banco de Johnny. Johnny acenou com a cabeça. — Uh-huh. Eles me deixaram ir. — Seu dedo apontou para o hospital. Seu rosto estava inclinado cada vez mais perto de Hawk, farejando seu cheiro bom. Ele se inclinou para trás. Seu rosto estava se sentindo realmente
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quente. Johnny coçou a cabeça, pensando se Hawk realmente gostava dele, ou algum tipo de sentimento por ele, ou ele estava apenas sendo gentil? Johnny estava gostando muito de Hawk, e não em uma espécie de amigo. Seu pênis foi endurecendo sentado ao lado do cara. Será Hawk acharia que ele era um pervertido, se ele viu o inchaço nas calças? Johnny puxou as pernas para cima do banco, envolvendo os braços em torno delas. Ele espiou Hawk pelo canto do olho. — Qual é sua altura? — Um metro e noventa e cinco centímetros de comprimento. Por quê? É grande demais para você? Johnny sentiu suas orelhas ficarem vermelhas. Ele poderia dizer que Hawk estava provocando-o. — Isso é muito grande. Eu sou tenho um metro e sessenta e quatro centímetros de comprimento. Ele brincava com o rasgo na calça jeans de novo. Ele não tinha muito boas habilidades sociais. Embora conversando com o Hawk fosse fácil. Ele não tinha que ficar procurando as palavras como normalmente fazia, jorrando para fora coisas estúpidas de sua mente. Sean acusou de não tinha um cérebro para falar boca afora qualquer coisa. O que quer que isso signifique. — Soa muito alto para mim. — Hawk deu uma risada. — Não é verdade. — Johnny encolheu os ombros. — As crianças gostavam de me pirraçar quando eu estava na escola. — Se você ainda estivesse na escola, eu ia bater neles para você . — Lá se foi o rosnar de novo, só que desta vez parecia assustador. O som deu uma pausa, mas ele saiu novamente. Registrando depois de um momento o que Hawk tinha dito, os olhos de Johnny se arregalaram. — Você não pode fazer isso. Não pode ser um valentão. — Ele engasgou. — Por você eu faria. Mais ninguém, no entanto. — Hawk piscou para ele. Johnny olhou para frente. Por que Hawk bateria nas pessoas para ele? Ele arrancou um dos fios de seu jeans desgastado, puxando-o lentamente para longe. — É uma coisa boa que eu não frequento mais a escola. Eu só fiz dezoito anos, há alguns meses. Formei-me. — Johnny tinha ficado orgulhoso de si próprio, mesmo se ninguém estado lá para cumprimentá-lo como os outros meninos tinham. — Eu estou orgulhoso de você. Johnny virou a cabeça, lágrimas ameaçando derramar. Ninguém jamais disse isso a ele antes, e ele ia chorar como uma menina. Ele enxugou os olhos enquanto observava as pessoas caminhando, esperando que Hawk não percebesse. Limpando o nó na garganta, ele rolou o fio ao redor dos dedos, transformando-o em uma bola. — Você sabe por que Cecil não veio me ver? — Ele está doente, bebê bonito. — Ele está bem? — Johnny voltou-se para Hawk, preocupado. — Ele está ficando melhor. — Hawk moveu-se um pouco mais perto de Johnny, e seu
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coração bateu um pouco mais rápido quando a coxa do homem o tocou. Johnny jogou a bola de tecido, pegando em outro fio solto. — Você pode me levar para vê-lo? — Vou levá-lo onde você quiser ir, bebê. — Johnny estremeceu quando Hawk correu um dedo pela sua nuca. Ele se inclinou para ele, querendo desesperadamente ser amado. Hawk parecia querer amá-lo. Johnny saltou. As pessoas podem chamá-lo de bobo, mas ele não era suficientemente estúpido para pensar que um cara como o Hawk gostava dele. O cara estava apenas sendo bom certo? Ele coçou a cabeça, quando ele avistou Tank em pé a distância, observando-os. Tank era seguro, porque Johnny nunca sentiu vontade de lamber seu rosto. Ele evitou Hawk enquanto se aproximava mais de Tank. Algumas sensações estranhas estavam fazendo Johnny querer girar de volta ao redor e rastejar no colo de Hawk. Sim, e então o homem o chutaria na bunda por tocá-lo assim. — Está bem amigo? — A testa de Tank se juntou com sua sobrancelha quando ele olhou para Johnny. — Formidável — Johnny colou no rosto um grande sorriso falso. Mostrando os dentes e tudo. Só que ele não estava com vontade de sorrir. — Você sabe que Hawk não vai machucá-lo? Eu nunca traria alguém próximo de você que o machucasse. — Tank afastou-se de Johnny, fazendo-o sentir como se ele estivesse na escola mais uma vez, as crianças tratando-o como uma doença. Johnny jogou as mãos para o ar, ele simplesmente desistiu. Não adiantava desejar que o homem no banco o quisesse ou esperar que Tank não o tratasse como um pária. Fazer amigos era muito difícil, maldição. Não tendo amigos era solitário, mas mais fácil. Ele iria para casa e enfrentaria Sean. Johnny fez uma careta diante da idéia de contar a Sean que ele tinha outra conta do hospital. Seu irmão não era muito compreensivo. E em primeiro lugar a conta seria enviada pelo correio, no momento que Sean teve sua raiva descontada em Johnny para ir para o hospital, não tinha como esconder. Neste ponto, Johnny não se importava. Ele estava tão cansado. Não importa o que ele fez, Sean iria bater nele, então não havia razão para protelar por mais tempo. — E onde você pensa que está indo? — Hawk perguntou por trás dele. Johnny gritou como uma menina quando ele foi levantado no ar, agitando os braços em torno de algo sólido para agarrar. — Eu tenho você, bebê. Vamos ver Cecil. — O homem alto o dobrou em seus braços. Johnny agarrou-se ao grande homem quando ele foi levado para o estacionamento do hospital. Se ele fosse conseguir sua bunda chutada ou não, Johnny aninhou no pescoço de Hawk, inalando profundamente. Seu pênis ficou duro novamente. Ele gemia baixinho. Ele estava indo para gozar em suas calças em momentos.
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Capítulo Dois
Hawk sentiu como se o mundo estivesse certo, pela primeira vez em sua vida. Agora que seu companheiro estava nos braços dele, ele sabia, mesmo que não soubesse o que estava faltando. Tank deve ter sabido que Johnny era seu companheiro, pois quando seu pequeno homem aproximou-se o guerreiro foi inteligente o suficiente para voltar atrás. Hawk mataria uma rocha para Johnny, e o guerreiro sabia disso. Ele colocou seu companheiro no banco de trás do carro e, em seguida, subiu atrás dele. Hawk sorriu quando Johnny deslizou mais perto dele. Seu companheiro já sentia o puxão. Tendo a oportunidade, Hawk colocou Johnny em seu colo. O rapaz não lutou contra ele. — Por que eu quero me enrolar em você e lamber o seu rosto? Johnny perguntou. Aqueles enormes olhos azul-cinzentos fizeram Hawk afundar profundamente em um abismo. Uma coisa que chamou a atenção de Hawk foi o estado emagrecido de seu companheiro. Se foi assim que ele esteve cuidando de si mesmo, agora a responsabilidade já não seria de Johnny. — Vou explicar tudo isso para você depois. Você pode confiar em mim agora? — Ele riu para seu companheiro. Johnny acenou com a cabeça, enrolando-se no colo de Hawk. Embalando a seu companheiro, Hawk sentiu-se um gigante de dez metros de altura. — Onde estamos? — Johnny perguntou quando eles entraram na calçada de cascalho. — No lugar ao qual você pertence. Quando entraram, o ruído estava ricocheteando nas paredes. A música estava explodindo por causa dos jogos de vídeo game. Enquanto os dois lobos Sentinelas Micah e Storm, estavam jogando uma partida de sinuca no canto. Era um dia normal na casa do Alfa, mas Johnny não estava acostumado a todo este barulho, e Hawk sabia que ele não gostava de estranhos. — Silêncio! — Hawk gritou com uma voz profunda de comandante, que sobrepujou por todo o caos. A música foi silenciada, o jogo parou, e o silêncio cobriu a sala. Todos os olhos estavam sobre o homem nos braços de Hawk. Hawk resmungou, puxando Johnny perto dele, destacando sua reivindicação na frente de cada Sentinela no quarto. Havia apenas seis Sentinelas no momento enquanto os outros seis estavam em patrulha. Hawk tinha certeza que sua afirmação, estaria relacionada com o resto. Ele balançou a cabeça, levando seu companheiro até a escadaria su-
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bindo dois de uma vez.
Cody olhou depois de seu comandante, com seu queixo caído. — Ah, merda. Hawk encontrou seu companheiro. — Sim, e se você pensou que era um asno até agora, apenas espere . — Tank riu. Se a reação de Hawk no hospital foi qualquer coisa ir perto, todos estavam em apuros. Seu comandante tinha mais de 2 metros de puro guerreiro antigo. Tal como acontecia com o seu Alfa Maverick, quando Hawk entrava em uma sala, os elementos de tempo e espaço se dobravam em torno dele. Ele transpirava poder e autoridade. Sua massa corporal devorava o oxigênio. Longos cabelos negros azulado caiam pelas costas numa trança, e ele tinha olhos tão verdes que lembravam a cor de gemas Turmalinas. Hawk era rápido e feroz, trazendo qualquer um para baixo em dor em milissegundos. Ninguém atravessava a frente do lobo. — Algo me diz que o único seguro é aquele garoto em seus braços . — Remi estremeceu. Esse era um pensamento assustador. — Esse cara por acaso é Johnny, bom amigo de Cecil, — Tank interrompeu. Remi gemeu. — Pelo amor de Deus, todos os guerreiros grandes e maus corram e se escondam, pois os pequenos vão nos matar — Ele balançou a cabeça, e tirou a pause do jogo. — Ei você, trapaceiro. — Jasper deu um tapa em Remi, errando ele por centímetros. — Não mexa com meu homem, Remi. Ou vou deixá-lo chutar o seu traseiro — Cody beijou Jasper na boca, golpeando-o no traseiro alegremente. Jasper piscou para Cody, retornando ao seu jogo. Remi não podia acreditar que Cody e Jasper não eram companheiros. Eles foram melhores amigos há mais de 200 anos e adoravam um ao outro. O destino era uma puta cruel. Cody tratou sua amante ruiva, como um rei, rainha... ... O que quer. Remi estreitou os olhos de prata em Jasper. Ele ia vencer e lhe daria uma piscadela, quando ele chutasse o traseiro nesse jogo. Remi realmente gostava de Jasper. Ele era a rainha por aqui e só ninguém ousou comentar sobre isso. Como ele era engraçado enquanto Cody era só músculo com uma cabeça, Remi nunca poderia adivinhar. Cara tinha o cabelo legal, no entanto. Remi nunca tinha visto o cabelo multicolorido antes, mas Cody não se abalava. — Prepare-se para chorar e comer bombons, Jasper. Você está indo para baixo .
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— Coma poeira — Jasper riu enquanto ele dava a bronca em Remi.
Hawk levou Johnny para seu quarto no andar superior. Ele queria paz e sossego para conhecer melhor o seu companheiro. Hawk não tinha colocado ele para baixo desde a partida do SUV. Não é como se o homem pesasse mais do que uma pena. Ele estava indo para corrigir isso. Hawk não poderia vê-lo tão desnutrido. Sua pele esticava-se sobre o seu esqueleto. — Você está com fome, bebê bonito? Johnny acenou com a cabeça, lambendo os beiços. Uma faísca brilhou nos seus olhos, mas era para o alimento ou ele? — O que você quer amor? — Johnny realmente corou. Acho que isso respondia à pergunta de Hawk. — Para comer. Johnny deu uma risadinha. — De comida __Hawk deixou mais claro. Seu companheiro deu de ombros. — O que estou autorizado a ter? Hã? O que é autorizado? — O que você gosta de comer? De alimentos. — Hawk acrescentou rapidamente quando viu um sorriso largo no rosto por um tempo. Ele tinha um filhote selvagem? A pequena ponta da língua rosa de Johnny saía enquanto ele pensava sobre isso, e Hawk gemeu. Seu bebê bonito ia levá-lo à loucura. Ele assistiu o deslizar do pequeno apêndice através do lábio inferior, umedecendo-o enquanto acariciava. Hawk imaginou outros lugares que poderiam deslizar. Ele se endireitou, limpando a garganta e deslocando os quadris para esconder a sua ereção. Johnny teria que ser cuidado antes de Hawk reivindicá-lo, começando com colocando alguma carne sobre os ossos. O puxar para acasalar com Johnny era forte, mas Hawk conseguiu resistir durante algum tempo. A saúde de seu companheiro veio primeiro. — Pizza. Posso ter pizza? — Johnny balançava os punhos para cima e batia-os juntos em emoção. — Pizza será. O que você quer nela? — Hawk viu o olhar perplexo que seu companheiro lhe deu. Por favor, me diga que o cara já comeu uma pizza antes. — Será que todas as pizzas não vêem com cogumelos em cima? — Ele olhou para Hawk como se ele estivesse maluco. — Você pode ter o que quiser sobre ela. — Hawk enumerou as diferentes coberturas comuns e umas pouco incomum, os olhos de Johnny ficaram maiores enquanto a lista continuava.
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— De jeito nenhum! Eu posso colocar o abacaxi e azeitonas pretas sobre ele? — Ele cobriu a boca com as mãos, rindo. Puta merda, Hawk queria ele. Ele estava muito sexy e tinha adoráveis palavras. — Sim, da maneira que quiser. É essa a sua escolha? — Johnny se agitava no seu colo, subindo e descendo, seu corpo pulando animadamente. Hawk levantou Johnny um centímetro para aliviar seu pau do bandido pulando. Ele colocou seu companheiro no assento da janela e puxou o telefone celular. — Micah, eu quero que você me arranje uma pizza grande de abacaxi e azeitonas pretas com queijo extra. Molho especial em algumas tiras de queijo... e espere . — Hawk cobriu o bocal. — Que tipo de refrigerante que você quer bebê? Johnny estava agindo como se fosse o Natal, os punhos pequenos batendo juntos novamente enquanto ele saltava para cima e para baixo em seus joelhos. — Laranja. Laranja, Laranja, Laranja. Hawk deu uma risada, tirando a mão do telefone. — Sim, você ouviu isso? Refrigerante de laranja é a escolha. Obrigado. Basta trazê-lo até aqui quando chegar... Não! É melhor vocês não tocarem em nada, porra! — Hawk desligou o telefone. E guardou de volta em seu jeans. — Bastardos gananciosos Ele estendeu a mão para seu companheiro só para encontrar Johnny tremendo no canto do assento da janela. Hawk se abaixou de joelhos. — Vem cá, lindo. Eu não vou te machucar ou deixar alguém te machucar. Não tenha medo de mim. — Hawk abriu os braços quando Johnny deslizou pelo assento almofadado para chegar até ele. Sentou-o em seu colo, acariciando seus cabelos. — Eu nunca iria machucá-lo. Hawk grita muito, mas nunca com você. Ok? Johnny acenou com a cabeça em movimentos curtos, agarrado ao peito de Hawk. Houve uma batida na porta, o Alfa Maverick entrou, Hawk continuou a olhar para os belos olhos azul-acinzentados. — Sim, Alfa? — Ele estava estabelecendo o vínculo com seu companheiro agora, então o que poderia ser tão importante para ser interrompido? — Eu tenho um irmão irado na minha porta da frente querendo o rapaz de volta para ele. — Maverick inclinou a cabeça para Johnny. Johnny gemeu e puxou Hawk mais apertado. Hawk resmungou e apertou seu companheiro em seus braços, dando-lhe segurança. Não havia nenhuma maneira de seu companheiro o estar deixando. — Diga a ele para chatear outro. Johnny é meu. — Você sabe que é melhor fazer algo. Isso tem de ser tratado. Quantos anos ele tem? — Dezoito. Idade suficiente para tomar suas próprias decisões. — Hawk notou os dedos de Johnny torcendo em sua camisa. Ele abaixou a cabeça à orelha de Johnny, — Este, bebê bonito. É o namorado de Cecil. — Disse beijando a fronte de Johnny. — Johnny, eu preciso que você me diga se você quer ficar com Hawk ou ir com seu irmão? Qualquer que você decidir, eu vou ter certeza que aconteça .
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Hawk esfregou as costas de seu companheiro quando Maverick se ajoelhou na frente de Johnny. O rapaz estava tremendo, agarrado à camisa de Hawk com o rosto escondido no tecido. O rapaz resmungou algo em sua camisa. — Hawk. — Então você está decidindo ficar com Hawk? Johnny acenou com a cabeça. — Eu preciso que você me diga sim ou não — afirmou Maverick. — Ele lhe deu sua resposta, Alfa. Ele... — Não tome esse tom comigo, Comandante. Eu preciso ouvir de forma clara, com palavras faladas o que Johnny quer. Eu não terei isso de volta chegando para morder-me ou a Johnny na bunda. Estou pensando nele... — seu Alfa apontou para Johnny — e tendo certeza de que seus desejos sejam respeitados. Johnny levantou a cabeça e falou claramente — Eu.. Quero... Ficar... Com… Hawk. — . Hawk sorriu quando Johnny falou com Maverick como se ele estivesse maluco. — Assim será. Hawk prepare-se para uma batalha. Eu não acho que seu irmão vai desistir tão facilmente. Hawk balançou a cabeça e viu seu Alfa fechar a porta atrás dele.
Hawk sabia que o Sentinela Micah estava apenas tentando fazer seu companheiro se sentir bem-vindo quando ele trouxe a comida até eles e então veio para Johnny com uma mão estendida. Mas quando Johnny se esquivou, choramingando, Hawk rosnou e saltou para Micah com suas garras estendidas, dando-lhe um arranhão de alerta através de seu braço. Micah pediu desculpas e saiu correndo da sala, e de seu instinto de proteger seu companheiro. Johnny observou-o enquanto Hawk preparava seu alimento, e colocar duas fatias na frente dele na tampa da caixa da pizza que ele tinha arrancado. Dois palitos de queijo foram adicionados, assim como molho especial. Abrindo a tampa, ele entregou-lhe um refrigerante de laranja. Johnny só olhava para sua comida. — O que está errado bebê bonito? Você não quer isso? O lábio inferior de Johnny tremia. Ele olhou para Hawk com os olhos lacrimejantes. — Eu não estou acostumado a comer refeições tamanho adulto. Sean disse que eu vou
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engordar se comer demais. — Johnny estava visivelmente tenso quando Hawk jogou a cabeça para trás e uivou. — Sinto muito. — Pelo quê, bonito? — Eu não sei. — Ele deu de ombros. — Você está com raiva. — Hawk viu a mão de Johnny tremendo quando ele pegou o pedaço de pizza. — Nunca com você. Seu irmão mentiu para você, Johnny. Proibindo-o de comer para só Deus sabe o motivo, e agora seu corpo está magro e desnutrido . Johnny olhou para ele com um olhar perplexo, enrugando o rosto enquanto pensava. Ele começou a bater com o punho contra sua própria cabeça. Hawk segurou seus pulsos. — Pare, por que você está fazendo isso? — Porque eu não sei o que você disse. Eu sou estúpido. Hawk soltou um rosnado baixo. Jogando a pizza de lado, ele cobriu o rosto de Johnny. — Eu não quero nunca mais ouvir você se chamar de nomes novamente. Você me entende, Jonathan? E... Eu disse que seu irmão mentiu para você e agora você está muito magro e não é saudável. Vou cuidar disso, ok? Johnny olhou para ele com olhos redondos como dois discos, abaixando a cabeça para olhar para seus sapatos. — Sim, senhor. Hawk beijou-o na testa e deu-lhe a comida. Johnny comeu as duas fatias de pizza e abaixou seus talheres. Hawk se sentiu irritado com o irmão de Johnny por deixá-lo faminto assim. — Você quer mais? — Sério? Eu posso ter uma segunda? — Johnny se jogou nos braços de Hawk, distribuindo beijos em seu rosto. Ele riu quando pegou duas fatias mais, devorando-as também. Johnny recostou no assento da janela e gemeu. Hawk pegou Johnny no colo, colocou-o na cama, puxando seus sapatos e meias, depois se deitou ao lado dele. Hawk esfregou a barriga e um pequeno ronco veio alguns segundos depois de seu companheiro.
Hawk esticou-se para agarrar seu companheiro de volta em seus braços, apenas para pegar o ar. Ele rolou de costas, empurrando-se para cima dos cotovelos, olhando em torno de um quarto vazio. Grunhindo, ele jogou o cobertor para trás, pronto para rasgar tudo e além para encontrar o seu bebê. Mas parou quando ouviu o chuveiro ligado e uma voz cantando.
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Hawk entreabriu a porta do banheiro para ouvir Johnny cantar uma canção de ninar em um ritmo alegre. Era meio cativante. Hawk sorriu quando ouviu Johnny voltar ao início e repetir. Ouvindo a água ser desligada, ele silenciosamente fechou a porta, voltando para a cama, não querendo que seu companheiro ficasse embaraçado por sua intrusão. A porta do banheiro abriu, e os pulmões de Hawk pararam de funcionar quando seu companheiro saiu nu. Ele estava balançando os quadris, ainda cantarolando a melodia, o pênis balançando para cima e para baixo. Hawk não conseguia tirar os olhos da cena. Seu companheiro era sexy como pecado. Os fios longos de cabelos cor de mel de Johnny caídos ao redor de seu rosto, e o pequeno traseiro arredondado fizeram Hawk gemer. Sua pele era de um branco cremoso que reluzia com as gotas de água que continuavam agarrados ao seu corpo. Hawk riu ao olhar surpreso no rosto de Johnny quando ele virou-se para encontrar a si mesmo sendo observado. Seu companheiro rapidamente cobriu sua virilha com as mãos. — Sinto muito. Eu pensei que você ainda estava dormindo. Johnny tateou com os pés atrás de si até encontrar sua calça jeans, puxando-a e a camiseta suja do chão ele cobriu a si mesmo. Manchas coloridas cobriam seu rosto enquanto ele olhava em todos os lugares, menos em Hawk. — Jogue essa roupa suja fora.
Capítulo Três
Hawk assistiu as bochechas claras e arredondadas se tornarem avermelhadas. — Eu vou pedir algo a Cecil para você usar até eu arrumar algumas roupas novas. Johnny corou novamente, correndo para o banheiro. Ele surgiu poucos momentos depois com uma toalha branca enrolada na cintura e suas roupas cuidadosamente dobradas em suas mãos. Ele colocou-as no chão perto da porta do quarto, remexendo com o canto da sua toalha, seu pé virando algo no chão. — Vem cá, bonito. Johnny olhou para Hawk, em seguida, de volta para baixo, no canto da sua toalha, como se não tivesse certeza do que fazer. Seu companheiro suspirou, aproximou-se da cama, sentando-se na borda e alisando a toalha para baixo em suas coxas. — Eu limpei o resto da comida e limpei o banheiro depois que terminei. Eu não pude encontrar um aspirador para limpar o tapete. — Seu rosto ainda sem enfrentar Hawk. — Você não precisa limpar nada, bebê. Eu poderia ter arrumado nossa bagunça . — Hawk estendeu a mão, correndo os dedos para cima e para baixo no braço de Johnny.
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— Sean disse que se você não trabalhar, você tem que limpar e ganhar seu sustento . — Johnny continuou a mexer com a sua toalha, escolhendo fiapos inexistentes nela. Ele olhou para cima em Hawk, em seguida, novamente para baixo. Hawk poderia dizer que ele estava muito nervoso. A toalha em volta da cintura do seu companheiro estava subindo. Johnny estava tentando empurrar para baixo para fazê-la desaparecer. Hawk puxou Johnny em direção a ele. Descansando a cabeça de Johnny em seu peito, ele traçou círculos em suas costas. — Não aqui. Aqui eu vou mimar você até ficar estragado de tanto mimo. — Hawk beijou o ombro de Johnny, vendo seu companheiro endurecer. Não querendo fazer qualquer coisa que seu companheiro não estava pronto, Hawk se afastou. Johnny estava sentado com um travesseiro em seu colo, acariciando a capa que o cobria. — Sim, senhor. Hawk fechou os olhos, a submissão enviou luxúria diretamente ao seu pênis deixando-o em uma posição ereta. Gentilmente colocando seu companheiro de lado, Hawk rolou para fora da cama, fechando a porta do banheiro atrás dele. Ele estava no sétimo círculo do inferno com um saco de pipoca e um lugar na primeira fila. Regulando a água, ele se despiu e entrou no chuveiro, deixando a água correr para baixo em sua cabeça e costas. Sua mão serpenteou para baixo para agarrar seu pênis. Se ele não aliviasse a pressão, Johnny não estaria seguro. Hawk esguichou sabão líquido em sua mão e bombeou seu pênis, manuseando o dedo na fenda da cabeça. Ele gemeu nas sensações, imaginando que era seu companheiro de joelhos, mãos atrás das costas enquanto ele tomava seu grande pau em sua boca. Hawk bombeou mais rápido. A língua de seu companheiro deslizou ao redor da cabeça, chupando e lambendo, ele... — Oh, meu Deus. Hawk lançou-se, agarrando a toalha e escondendo a sua ereção. Johnny estava no banheiro, o olho arregalado e boca aberta. — Eu... Eu... Eu queria dizer... Uh... Desculpe... Uh... Por... Uh... Não me lembro agora. Estava seu companheiro em estado de choque? Ele ficou lá com os olhos fixos na toalha. Ele estava deixando Hawk louco. Ele era mais excitante do que o inferno, e aqui estava a tentação, de pé na frente dele. Porra, ele tinha que ter muita força de vontade. — Eu estarei fora em um minuto, bonito. Vá em frente, vamos conversar quando eu tiver terminado aqui. Johnny acenou com a cabeça ainda imóvel. Hawk fechou os olhos, pensando na mulher mais feia que já tinha visto em seus 362 anos sobre a terra. Não ajudou. Seu pênis estava tão duro que machucava. — Johnny, por favor. Vou estar fora em um minuto. — Para o inferno com ele, ele implorava para ele sair para fazer o que tinha que fazer. Ele precisava aliviar seus testículos e rápido. Johnny finalmente olhou para Hawk, seu rosto ficando vermelho claro. — Posso ver? As sobrancelhas de Hawk subiam em uma linha fina. Ele estava falando sério? Ele es-
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tava prestes a goza só de pensar em ver seu companheiro. Hawk deixou cair a toalha, agarrando seu pau, enquanto observava Johnny vê-lo. Ele apertou a cabeça, correndo o punho para cima e para baixo no eixo de aço. Gemendo ele pegou suas bolas, enrolandoas ao redor, enquanto empurrava seu pau em frenesi. Johnny vendo-o, o levou ao orgasmo mais rápido do que nunca. Hawk gritou o nome de seu companheiro enquanto jatos brancos de sêmen disparavam, acertando o azulejo e escorrendo para o ralo. Encostou-se no Box, esfregando a testa no frio. — Eu faço isso também. Você quer me ver? Ah, foda-se! Hawk estava indo para o inferno. Sim, ele estava, porque ele não podia dizer não. Ele apenas olhou para Johnny e assentiu. Johnny pôs a toalha no chão, abaixando-se até estar deitado, e então ele começou a dar prazer a si mesmo. Hawk assistiu a cena mais erótica que já tinha visto na frente dele. Ele não podia aguentar. Ele levantou Johnny no colo e levou-o para a cama, depois o baixou na cama e deu um passo atrás, apontando para seu companheiro continuar. Johnny continuou o que havia começado enquanto Hawk começou a se masturbar novamente. Sua mão vacilou quando viu seu companheiro enfiar dois dedos em seu ânus. Hawk balançou a cabeça, limpando-a, tentando não pular sobre seu companheiro e reclamá-lo. Ele continuou dizendo a si mesmo que Johnny só queria que ele visse, não o tocasse. Johnny estava frenético agora, seus quadris dançavam enquanto seus dedos fodiam sua bunda e sua mão bombeavam seu pênis. O ritmo de Hawk aumentou ele pegou seus testículos quando se aproximava do orgasmo. Ele gozaria junto com seu companheiro. Não era sexo, por assim dizer, mas ele estava disposto a tomar o que Johnny estava à vontade para dar. Sêmen jorrou por todo o peito de Johnny enquanto seu corpo estremecia, Hawk assistiu em fascinação absoluta, o seu orgasmo disparando novamente pela segunda vez na noite. Ele se arrastou para a cama com o Johnny, puxando-o sobre o peito e acariciando suas costas. Seu pênis estava flácido e seco. — Eu gostei disso. Podemos fazê-lo novamente? Hawk gemeu. Seu companheiro iria matá-lo com certeza. Uma batida soou na porta. Hawk jogou as cobertas sobre Johnny até seu pescoço. E gritou para eles irem embora, mas voltaram a bater. Hawk resmungou enquanto embrulhou a toalha em volta da cintura e abriu a porta. Jasper estava ali com uma bandeja de comida na mão. — Eu sinto muito. Maverick insiste que o rapaz coma. Vou deixar a bandeja aqui. — Jasper deixou a bandeja no chão e correu pelo corredor. Hawk sorriu e pegou-a, levando-o para o quarto. Ele levou a comida para a cama. — Com fome, bebê bonito?__ Levantando a tampa, ele encontrou carboidratos. Manicotti recheadas1 com molho vermelho encorpado e cobertas com queijo mussarela derretido. Hawk sorriu para as três latas de refrigerante de laranja. 1
_ Manicotti – Conhecido também como Canelloni – Receita no final do livro
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A bandeja tinha até pão de alho. Hawk alimentou seu companheiro do prato empilhado, rindo quando Johnny tentou comer o queijo derretido, mas o fio não quebrava. Ele o beijou na boca depois de cada garfada que ele lhe dava. Hawk colocou um canudo na lata e ainda segurou enquanto Johnny tomava um gole de sua bebida favorita açucarada. Johnny pegou um garfo e começou a alimentar Hawk, e começou a beijá-lo após cada garfada também. Hawk sorriu interiormente. Seu companheiro estava se acostumando ao seu toque. Num toque intimo. Ele lambeu o molho do canto da boca de Johnny, dando-lhe mais um gole de refrigerante. Johnny caiu para trás, acariciando sua barriga, dizendo estar demasiado recheado para comer mais. Hawk colocou a bandeja do lado de fora da porta, voltando para a cama e puxou seu companheiro em seus braços.
Hawk acordou com o bater na porta de seu quarto. Não outra vez. Ele ainda estava cheio do jantar. Ele cobriu o seu companheiro mais uma vez e abriu a porta. Novamente era Jasper, mas suas mãos estavam vazias. Hawk podia ver o olhar ferido no seu rosto. Ele abriu a porta e permitiu-lhe a entrada. — O que está errado, Jasper? — Hawk levantou a cabeça quando Jasper ficou em uma posição militar. — Senhor, Lonny, assistente de Maverick, foi quem envenenou Cecil e o raptou. Nós estamos procurando por ele agora. Hawk rosnou, o som ecoando baixo pelo quarto. O que ele iria fazer com seu companheiro enquanto ele caçava? Maverick tinha chamado Hawk para lhe dizer do desaparecimento de Cecil, insistindo que ele permanecesse e protegesse seu próprio companheiro. Hawk não poderia deixar essa traição impune. — Fique com o meu companheiro. Proteja-o com sua vida. Lonny morre esta noite. Jasper acenou com a cabeça e sentou-se no assento da janela, permanecendo seguro e longe de Johnny. Todos sabiam que Hawk era balístico se você se aproximasse do rapaz, que seria triste para Johnny. Como ele iria fazer amigos, se Hawk nunca fosse deixá-lo fora de sua visão e rosnasse se você chegasse a alguns metros do homem? Jasper deu uma boa olhada em Johnny pela primeira vez. O homem era uma contradição. Dando uma olhada rápida para o jovem lhe dizia que ele era nutricionalmente abu-
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sado. Ossos apareciam em todo seu corpo, e sua pele estava esticada sobre os ossos. Jasper estava realmente chocado que ninguém nunca entrou em cena e interveio a favor dele. Se uma pessoa parasse para dar uma olhada em Johnny, eles iriam ver a beleza impressionante. Ele tinha cabelo loiro mel comprido até as omoplatas. Seus traços faciais eram suaves, quase femininos. Longos cílios acariciavam suas bochechas, e o nariz dava um final bonitinho. Não era muito pontudo, e não muito plano. Perfeito. Ele era um cara pequeno. Jasper tinha 1,79m e era o mais baixo dos sentinelas. Johnny não tinha mais do que 1,64m. Como diabos ele e Hawk se encaixam? O homem tinha 1,95m, como conseguia não esmagá-lo? Jasper estudou Johnny, perguntando qual era a cor de seus olhos quando aqueles grandes olhos azul-acinzentados olharam para ele. Eles eram impressionantes. Jasper observava silenciosamente, enquanto Johnny pegou o cobertor e puxou-a para debaixo do queixo, escorregando mais para trás na cama. Porra o cara estava tremendo. Jasper tinha que pensar rápido. — Uh... Oi, eu sou Jasper. — Sim, foi brilhante. Você pode ser um porta-voz nacional... Não. Johnny começou a choramingar o que se transformou em gemidos desesperados. Ele ficou agitado. E agora? — Eu sou amigo de Cecil. Prazer em conhecê-lo. Johnny acalmou-se. Ele levantou a cabeça, estudando Jasper. — Eu conheço Cecil, também. — Johnny anunciou orgulhosamente. Bem, caramba, não era o mais bonito? Johnny tirou o cobertor de cima, mostrando parte de sua coxa nua. Oh, não, você não! — Ei, cara, baixinho, você pode ficar onde está e se encobrir, hum? Eu gosto das minhas bolas onde elas estão. Johnny fez como Jasper pediu, sorrindo amplamente. — Eu gosto das minhas bolas onde estão também. Jasper deu uma gargalhada. Esse cara definitivamente precisava sair de seu esconderijo e fazer amigos. Ele era hilário. Ele se encaixaria bem com os outros, perfeitamente. — Porque meu companheiro está falando de suas bolas? Jasper virou a cabeça para encontrar Hawk olhando mortalmente para ele. Ele engoliu em seco, rezando para que sua morte fosse rápida. — Hawk! — Johnny saltou e correu para o comandante. Jasper rapidamente cobriu os olhos e virou a cabeça enquanto o companheiro nu de Hawk riscou o quarto. Ele estava morto com certeza agora. Hawk, provavelmente arrancaria os olhos dele. — Bebê, você não tem roupa. Jasper está sentado lá. Volte para a cama, meu amor. Jasper riu largamente e interiormente. Esse era o antigo guerreiro e seu feroz comandante? Ele parecia mais um professor conversando com um jovem. Ah, cara, os ra-
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pazes estavam indo amar isto... Se ele vivesse para contá-lo. — Responda-me, Jasper. Por que meu companheiro estava falando sobre suas bolas? Agora soou mais como o Hawk que ele conhecia. Por que não poderia ter o tom de professor também? — Uh… história longa? — Eu tenho a noite toda. — Companheiro? Aquele tipo como na Inglaterra? Eu quero ser seu companheiro, Hawk. Johnny saltou, sorrindo para Hawk. Houve um suspiro audível. Johnny tinha apenas começado, inadvertidamente, o vínculo de acasalamento. Ele aceitou Hawk como seu companheiro. — Foda-se... Oh... Homem... Merda... Maldição. Isso é péssimo... Merda. Uau — Jasper não podia se calar. Seus lábios não iriam se fechar. Cale a boca! — Deixem-nos, Jasper. Jasper acenou um rápido adeus ao Johnny e correu para fora do quarto. — Eu gosto dele, Hawk. Por que ele tem que ir? — Johnny estava de joelhos, olhando para Hawk inocentemente. — Porque nós precisamos conversar meu bebê.
— Oh Meu Deus, Oh Meu Deus, Oh Meu Deus! Adivinha o que aconteceu lá em cima? — Jasper correu para o salão. Parecia-lhe que a unidade sentinela estava toda lá. Ele viu Cody e correu para ele. — E aí, gato? — Cody pegou Jasper em torno da cintura, beijando-o profundamente. — Arranjem um quarto. — foi o resmungo baixo de Remi. — Vá se danar Remi. — Cody rebateu. — Não é meu tipo, muito músculo e pouco cérebro . — Tanto faz. — Jasper revirou os olhos. — Ouça caramba. — Vá em frente, bebê, nós estamos escutando. — Cody virou as costas para Remi enquanto Jasper sentava-se em seu colo. — Subi para dizer sobre Lonny a Hawk, certo? Bem, ele me jogou no quarto com seu companheiro e disse-me para guardá-lo com minha vida. Desde que eu ouvi sobre o que
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aconteceu com Micah... Oh... Oi, Micah. Não vi você aí ... Micah acenou com a cabeça, ignorando Remi que estava tentando dizer alguma coisa inteligente a ele. __. De qualquer forma, eu me sentei no assento da janela, porque eu não estou tentando ter Hawk torcer-me como um pretzel e atirar-me para fora da janela. Assim, o garoto acorda muito assustado, porque eu estou lá e Hawk não esta. Ele começa a ficar todo agitado. Então eu digo-lhe que conheço Cecil. Ele se acalma. Graças a Deus. Porque Hawk não somente me rasgaria membro a membro e empurraria no triturador de lixo. Então, o garoto começa a sair da cama e as cobertas caem. Eu vejo seu quadril nu. Ah, foda-se. Hawk vai me matar agora. Digo ao garoto para encobrir porque eu gosto das minhas bolas onde elas estão. O merdinha ri e diz que gosta onde as suas estão também. Ele é muito engraçado, assim Hawk precisa deixá-lo sair para brincar... — Será que você consegue chegar a parte mais importante? Há uma parte importante, né? — Cale-se, Remi. — Cody latiu. Jasper mostrou-lhe a língua. __...de qualquer forma, Hawk entra como um furacão no quarto perguntando por que eu estou discutindo as bolas do seu companheiro . — Ah, merda. — Micah ofegou. — Sim, algumas coisas assustadoras me passaram pela cabeça... Deixe-me continuar. Enfim, o garoto vê Hawk e salta da cama, correndo nu pelo quarto. Eu cubro meus olhos para que Hawk não os remova dolorosamente. — Será que ele matá-lo então? Porque eu vou se você não chegar à parte mais importante. — Remi rosnou. Cody atirou uma garrafa de cerveja vazia na cabeça de Remi, errando por pouco. Tank pegou e guardou-a. — De qualquer forma, Hawk perguntou-me novamente porque estávamos discutindo as bolas de seu companheiro. O garoto ficou animado, perguntando se estamos falando sobre os companheiros como da Inglaterra, então... Então... Então... Ele diz a Hawk que ele quer ser seu companheiro, ainda diz o nome de Hawk. Maldições ecoaram por todo o salão. — Não. Ele não pode suportar uma completa reivindicação agora — disse Tank com raiva. — Eu não queria ser Hawk. — Storm balançou a cabeça. — Esqueça Hawk. Eu não queria ser Johnny. O garoto não é nada além de pele e ossos. Como será que Hawk vai afundar seus caninos nele, sem quebrar alguma coisa? E então, duas sugadas mais tarde, e o corpo do rapaz é drenado de sangue. Maldição, homem. — Remi amaldiçoou enquanto andava de um lado para outro. — Eu acho que nós vamos descobrir em breve. Ele tem o que, uma hora? Ou ele vai estar chorando de dor nos dentes ou chorando de dor por nenhuma reivindicação. Situação perdida igual. — Murdock socou na parede. Todos eles estavam putos.
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Eles viram a condição que o pobre rapaz estava quando chegou. Ele não tinha carne para atenuar a mordida feroz. Ia ser brutal de qualquer maneira que fosse.
Capítulo Quatro
— Eu disse algo errado, Hawk? Nós não temos de ser companheiros . — Johnny deslizou de joelhos e cobriu-se novamente. E começou tocando em sua fronte novamente com seu punho. Ele tinha estragado tudo. Ele deveria ter sabido que este grande homem realmente não gostava tanto dele. — Não bonito bebê, eu quero ser seu companheiro. Mas nós pensamos de maneira diferente do que é um companheiro. Você acha que são amigos e camaradas. Eu penso em algo como um casamento. Johnny olhou para Hawk em confusão. — Quando alguém como eu, quer ser companheiro, é para sempre. Eu teria que fazer sexo com você e te morder. Johnny empurrou para longe de Hawk, as mãos trêmulas enquanto ele puxava o cobertor até o queixo. — Eu quero Cecil. — Ele começou a choramingar e a balançar para trás e para frente. — Eu quero ir para casa agora, por favor. — Johnny não queria deixar Hawk. Estar com o homem o fez rir, algo que ele não tinha feito há muito tempo. Hawk não zombava dele ou chamava-o de nomes. Ele o deixava comer tanto quanto ele queria e ainda tinha um pênis muito grande. Mas Hawk queria mordê-lo. Machucá-lo como Sean fez. Por que as pessoas se preocupam com Johnny sempre quis machucá-lo? Cecil não. Ele queria Cecil. — Bebê, por favor. Ouça-me. Tenho que fazer. Se eu não fizer isso, você vai começar a sentir uma dor muito ruim. Johnny chorou. Ele estava dizendo que ia me machucar se eu não deixasse ele me morder? Johnny saltou da cama e correu para o banheiro, trancando-se dentro Ele ouviu Hawk praguejando fora da porta. O cara era muito maior do que Sean, e ainda mais feroz. Johnny rastejou até o chuveiro e se escondeu no canto dele.
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Hawk estava olhando para o relógio. Ele estava tentando falar com seu companheiro do lado de fora do banheiro por 45 minutos. Não havia nenhuma maneira dele estar forçando Johnny a fazê-lo. Isso seria um estupro. Hawk preferia morrer a brutalizar o homem. Ele puxou seu cabelo. Eles tinham menos de quinze minutos até que a primeira onda de dor bater Johnny. Hawk andou pelo quarto, praguejando e rezando. A Natureza construiu isso como uma cláusula, quando seus companheiros encontravam um ao outro. Se algum companheiro aceitasse o outro verbalmente, usando o nome do pretendente, o ritual começava. Uma hora é tudo que você tinha para reclamar o seu companheiro antes de uma dor tão intensa que você não conseguia superar, que você desejaria este morto em vez disso. Pelo menos é o que ele tinha ouvido. Hawk adivinhou que era a maneira da natureza para garantir o que o destino juntou. O destino deve ter fumado crack no dia que pensou nisso. Johnny gritou. Por que começou tão cedo? Hawk tinha se esquecido de contar os minutos que antecederam o seu sexo e a revelação da mordida. Ele entrou pela porta, encontrando o seu companheiro enrolado no chuveiro. Hawk puxou para seus braços, levando-o para a cama. Johnny gritou. — Hawk, faça parar. — Bebê, eu não posso. Você tem que fazer o que eu disse para ele parar . Hawk tinha lágrimas em seus olhos. Seu companheiro estava sofrendo porque ele não entendia o que estava acontecendo. — Não, você quer me machucar, como Sean. — Johnny envolveu seus braços em volta de seu estômago chorando. — Não! Eu nunca iria machucá-lo. Eu não estou enganando você, bebê, eu juro. Se eu tiver relações sexuais com você e mordê-lo, vamos ficar juntos para sempre. Eu prometo. Tenho que morder. É como meu povo, certifique-se... — Esta merda era difícil explicar. Hawk balançou Johnny em seus braços, esfregando o estômago sem sucesso. Ele tinha que fazer alguma coisa. Ele se sentiu impotente sentado aqui e assistindo o seu companheiro sofrer. Johnny agarrou os ombros de Hawk, puxando-se. Seus braços agarraram o pescoço de Hawk. — Promete? Prometa-me que não vai me machucar, Hawk. Eu te amo . As lágrimas caíram da face de Hawk. Ele embalou a cabeça de Johnny em suas mãos. — Eu prometo, bebê bonito. Sempre. — Então faz parar, por favor. — Johnny estava pálido, sua pele fria e pegajosa. Hawk pegou o lubrificante, jogando a gaveta para o chão, colocando Johnny deitado. Ele preparou-lhe tão profundamente e rapidamente possível. Ele odiava isso. Não era para ser assim na primeira vez. Hawk puxou os dedos livres, e encostou seu pênis no ânus apertado de Johnny. — Ok,
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eu quero que você empurre para fora quanto eu empurrar, ok? Johnny acenou com a cabeça, segurando o estômago enquanto Hawk entrava nele. Ele sabia que parte da dor de Johnny era por causa dele, e ele se odiava por isso. Ele faria o que fosse necessário para preservar Johnny de mais nenhuma dor. — Eu sinto muito, sinto muito, bebê. __Hawk embalava Johnny em seus braços, lentamente, balançando-os. Johnny estava chorando e suas unhas liberando pouco a pouco a carne do aperto que estava dando. — Está indo embora, bebê? — Hawk inclinou a cabeça para trás seu companheiro, vendo-o. Johnny acenou com a cabeça, seu corpo ainda rígido, mas estava relaxando devagar. — Ótimo. Eu quero meu bebê feliz, não machucado. Eu nunca vou te machucar, Johnny. Eu prometo. Johnny começou a gemer. — Parece bom, Hawk. Hawk viu quando o prazer tomou posse do rosto de seu companheiro. Não era mais choro de dor, mas gemidos de paixão. Foda-se se a visão não fez o coração de Hawk cantar. — Seus olhos estão vermelhos, Hawk. — Johnny virou a cabeça para o lado, Hawk assumiu o instinto natural de apresentar esta parte de seu companheiro como uma aceitação a reivindicação. — Isso porque estamos nos tornando companheiros. Você está com medo, bebê bonito? — Hawk cheirou seu pescoço, lambendo ao redor do ombro e beliscando a pele. Ele estava tentando descobrir a melhor maneira de fazer isso. — Não, você tem que morder-me agora? — Sim. — Vá em frente. Eu confio em você. — Você me aceita como seu companheiro, Jonathan? — Sim Hawk. Hawk deteve o impulso instintivo. Em vez disso, ele lentamente mordeu a pele e afundou seus caninos dentro. Ele só teve o que ele precisava para a reivindicação. O sangue de Johnny na sua língua era um afrodisíaco como nenhum outro. Hawk fechou os olhos enquanto bebia. Ele segurou seu companheiro frágil quanto as suas forças de vida se desenrolavam de suas fitas individuais e iniciavam o processo de entrelaçamento de suas almas juntos. Seus corações começaram a bater num ritmo sincronizado. Ele queria mais, mas ele recuou e fechou o ferimento. Johnny gritou, e jatos de sêmen espirraram entre eles. Johnny arqueou e gritou seu orgasmo. Hawk rosnou e meteu mais rápido que seu bebê arquejante. — Hawk. Eu te amo — gemeu Johnny enquanto cavalgava o duro pênis de Hawk. Hawk baixou a cabeça, beijando o pescoço de Johnny, queixo, ombro e os lábios. Ele sentiu o formigamento correr por toda sua espinha, e manteve seu companheiro apertado. — Eu também te amo, meu bonito — Hawk gozou, luzes brancas explodiram
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atrás de seus olhos. Ele gritou com a força de seu orgasmo, enquanto enchia o apertado canal de Johnny com explosões quente de sêmen. Johnny se agarrou a ele, salpicando beijos por todo ele. — Eu gostei disso. Podemos fazê-lo novamente? Hawk deu uma risada. — Sempre, Johnny. — Ele puxou seu pênis do calor quente de seu companheiro, então o levou para o banheiro. Johnny ainda se agarrava a ele. Hawk regulou o chuveiro então entrou debaixo da água com Johnny em volta do seu peito. Ele lavou-lhes os corpos, em seguida, lavou o cabelo molhado, aproveitando a sensação de correr os dedos através das mechas louras. Johnny inclinou a cabeça para trás para permitir a Hawk os enxaguar. Ele podia sentir o pênis ainda duro de Hawk tocando em suas nádegas. Quando Johnny foi deixado a seus pés, ele olhou para o pênis enorme na frente dele. Ele nunca tinha visto outro nu diante dele. Fascinado, ele empurrou para baixo com o dedo e assistiu-o subir novamente. Ficando de joelhos, beijou a cabeça, e sentiu um gosto salgado e amargo em seus lábios. Ele gostou do sabor. Ele abriu a boca e chupou a cabeça, percebendo que era esponjosa. Hawk apoiou as mãos na parede, deixando cair a cabeça e observou ele. Ele gostava de Hawk o observando. Sentindo-se como um rebelde, Johnny pegou as bolas de Hawk, empurrando-as para frente e para trás, observando Hawk respirar pesado e gemer. Johnny puxou a boca para trás, viu a gota de pré-sêmen escorrer da fenda aberta na ponta para fora. Lambendo-o até deixar limpo, rolou as bolas de Hawk na mão, do jeito que ele gostava de fazer para si mesmo. Engoliu a cabeça de novo, passando a língua em volta, Johnny engoliu um pouco mais de cada vez. Sua mão bombeava o pênis de Hawk, empurrando o sabor agridoce salgado em sua língua. — Leve-o para fora da boca, Johnny, estou prestes a gozar. — Hawk gemeu e tentou puxar de volta, mas Johnny sacudiu a cabeça e sugou mais duro. — Eu estou gozando, Johnny. — Hawk disse ofegante gozando enquanto Johnny chupava os jatos de sêmen em sua garganta, seu pênis explodia surto após surto, Johnny levando-o o melhor que podia. Hawk puxou Johnny em seus braços, enrolando os braços dele no seu pescoço. — Obrigado. — Hawk beijou Johnny agradecendo pelo melhor boquete do mundo. Johnny se aconchegou nos braços dele enquanto Hawk o levava para a cama, colocando-o na cama ele engoliu o pênis de Johnny. Johnny gritou e agarrou o cabelo de Hawk. Ele arqueou seus quadris, fodendo a boca de Hawk. Um dedo foi empurrado no traseiro de Johnny enquanto Hawk chupou seu pênis em um frenesi. — Estou. Estou... Hawk! — Johnny gritou quando jatos de sêmen estouraram. Hawk bebeu-o, sugando cada gota dele. — Eu quero que você faça isso de novo, também. — Ele deu uma risadinha.
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— Você quer descer e jogar vídeo game, e conhecer os rapazes? — Hawk estava trocando os lençóis da cama enquanto Johnny comia suas panquecas e bacon — Eu não estou autorizado a falar com estranhos. Sean disse que estranhos vão me machucar. — Johnny colocou o garfo para baixo, mastigando e engolindo o resto das panquecas e bebendo o seu leite. Ele estava nervoso demais para estar em torno de todos os grandes homens. Pareciam montanhas. Talvez Cecil estivesse lá em baixo. Hawk havia emprestado algumas roupas de Cecil para ele. Elas eram um pouco grandes, mas pelo menos estavam limpas. Ele gostava de moletom. Eles tinham cordas que ele podia puxar para torná-las mais apertadas. — Eu prometo que não vão machucar você, bebê. Hawk faria coisas realmente ruins com eles se fizessem. — Hawk piscou para ele e Johnny sorriu. — Você vai ficar comigo? — Eu vou estar lá o tempo todo. — Johnny observou Hawk jogar os lençóis sujos pela rampa da lavanderia e colocando os novos em cima da cama. Hawk, em seguida, aproximou-se e colocou a bandeja de café da manhã de Johnny na cômoda. — Vamos, Johnny, hora de encontrar os homens que trabalham para mim. Hawk levou-o escada abaixo, Johnny permaneceu atrás e perto dele. Ele ouviu o caos que vinha do quarto que Hawk o levou direito. Ele espiou por trás de Hawk, observando os gráficos na televisão de plasma na parede. Seus olhos seguiram a ação, paralisado. — Você quer jogar? Johnny acenou com a cabeça. — Eu não sei como, mas parece divertido. — Jasper — Hawk chamou. O homem ruivo virou sua cabeça, observando-os pela primeira vez. Ele parou o jogo, e a sala ficou silenciosa. — Meu companheiro quer jogar. Vai mostrar-lhe como? — Todos assistiram Hawk com olhar desconfiado enquanto ele conduzia Johnny para o centro da sala. Hawk o beijou na boca e depois deu um passo para trás — Ei, cara, baixinho. Lembra-se de mim? — Jasper queria tocar em seu ombro para tranquilizá-lo, mas viu Hawk pelo canto do olho. Ele não era um suicida. — Sim. Você é Jasper, o homem engraçado. — Johnny lembrou-se deste homem da noite anterior. — Ele desejaria ser. Garoto, você dá-lhe muito crédito. — Remi riu.
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— Fod... Esquece-me, Remi. — Hum… Eles poderiam xingar em torno do companheiro de Hawk? Porra, como eles jogariam sem xingar agora? Jasper pensou que eles poderiam obter alguns tampões de ouvido para Johnny. Hawk ficou em segundo plano, observando a interação entre seu companheiro e seus homens. Ele observou a língua de Johnny e suas expressões corporais e faciais para medir sua reação e humor. O primeiro sinal de desconforto e cabeças rolariam. Hawk podia sentir que seu companheiro sentiu agora que eles estavam acasalados, mas tudo que sentiu de Johnny foi o nervosismo. — Vamos, baixinho. Vamos mostrar a esses babuínos como um verdadeiro jogo é jogado. — Jasper explicou a Johnny como os controladores funcionavam e que o jogo que estavam jogando. Hawk ficou espantado que seu pequeno pegasse tão rapidamente. O rosto de Johnny enrugava-se enquanto ele corria seu carro pelas ruas, todo o seu corpo em movimento com seu controlador. Ele estava adorável, pulando para cima e para baixo com entusiasmo quando o carro ganhou. — Você é muito bom. Você estava me enganando, não foi? — Jasper riu. Hawk levantou quando sentiu a ansiedade de Johnny. — Jasper, eu juro. Eu não fiz enganação... — disse Johnny desesperadamente. — Ei amigo, baixinho. Eu estava só brincando. Você pode bater na minha bunda a qualquer hora. — Jasper cutucou-lhe delicadamente no braço. Johnny sorriu, Hawk voltou a se sentar, e a bolas de Jasper foram poupadas. — Ei, Johnny! Hawk viu a face de Johnny se iluminar quando Cecil entrou na sala. Seu companheiro deixou cair o controle e correu para Cecil, abraçando-o apertado. — Cecil. Você está bem? Hawk disse que estava doente. Você está melhor agora? Cecil riu. — Sim, Johnny. Todo melhor. Você quer jogar? Jasper entregou a Cecil seu controlador, e iniciou um novo jogo. — Coma a porra da minha poeira, Johnny. — Cecil riu. Todo mundo ficou quieto. Cecil ignorou. — Coma a porra da minha poeira, Cecil. — Johnny riu quando ele ganhou a corrida novamente. Ele pulou com seu controlador, em uma dança feliz. Hawk riu. Seu companheiro estava se divertindo. Ele se chocou ao ouvir Johnny xingar, mas ele não era um puritano. Ele não se importava desde que ele estivesse sorrindo. Hawk apontou para Caden. — Você pode obter para esses dois alguns refrigerantes de laranja e alguns petiscos? Caden assentiu. De jeito nenhum que ele estava dizendo não para Hawk. Ele pegou um balde, preenchendo-o com gelo. E colocou um pacote inteiro de seis de refrigerante de laranja nele. Ele puxou Storm para a cozinha com ele para pedir ajuda. Storm levou o balde para fora enquanto Caden equilibrava os petiscos em seus braços. As grandes bacias tinham uma variedade de cada lanche da cozinha. Caden colocou tudo em cima da mesa de cen-
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tro, deixando os companheiros saberem que estava lá. Hawk acenou agradecendo, e Caden e Storm voltaram para o seu jogo de bilhar. — Folhados de queijo, o meu favorito. — Johnny colocou as bacias de lanches ao redor, e pescava todo o queijo que caia para fora. Seus dedos estavam pulverizados em laranja enquanto lambia-os para limpar. Cecil estava tentando acabar com todos os pretzels. Pareciam duas crianças no Halloween tentando encontrar o seu doce favorito em suas bolsas. Hawk sentou-se, divertido. — Eu quero jogar ao lado de Johnny. — Remi deu a volta sobre eles, tentando arrebatar o controlador de Cecil. Cecil correu ao redor da sala, rindo e fugindo de Remi. Johnny assistiu. Os olhos de Hawk seguiram seu companheiro enquanto ele corria para Cecil, ajudandoo a esconder o controlador de Remi. Ambos corriam rindo enquanto Remi rosnava. Hawk sentou-se no canto da sala em um banquinho de bar. Seus braços cruzados sobre o peito e um pé apoiado sobre a barra transversal que fechava o comprimento na parte inferior da cadeira. Sorrindo para seu companheiro, ele ficou aliviado ao ver Johnny saindo de sua concha enquanto se perguntava o que a vida de Johnny em sua casa tinha sido para fazê-lo tão tímido. Hawk ia descobrir. Ele precisava saber quais os botões que faziam seu companheiro sair para fora e o que o fazia feliz. Cecil gritou quando Remi lhe fez cócegas para obter o controlador. Johnny começou a fazer cócegas em Remi em retaliação. Remi levantou as mãos em sinal de rendição, rindo. Ele deu um passo para trás e bateu por acidente em Johnny derrubando-o. Um rugido atravessou a sala. Hawk atravessou-a, levantando suavemente seu companheiro em seus braços, verificando sua parte traseira para qualquer ferimento e passando as mãos ao longo da pele de Johnny. — Hawk! Eu estou bem. — Johnny beijou-o. — Posso jogar agora? Hawk colocou-o no chão, atirando um olhar ameaçador em Remi. Remi apenas revirou os olhos. Hawk era muito protetor de seu companheiro. O cara precisava iluminar-se. Cecil deu o controlador para Remi, ainda rindo. Uma batida na porta soou, e Cody voltou para respondê-la. Ele revirou os olhos. — É aquele idiota de novo. Cody lançou um olhar de Hawk. — Eu quero meu irmão de volta para mim. Eu dei há vocês uma semana, e ele ainda não está em casa. Devolva Johnny para mim agora! Johnny correu atrás de Hawk. — Eu não quero ir, Hawk, — Johnny sussurrou. — Você não vai a lugar nenhum, bebê bonito. A sala toda cercou Johnny, de pé na frente dele em uma postura protetora. Hawk acenou agradecendo e foi lidar com o irmão. Ele teve seu primeiro olhar para o guardião de Johnny. Hawk não ficou impressionado. O cara não era tão alto, de média estatura. Ele tinha cabelos louros curtos da mesma cor de Johnny, mas seus olhos azul-cinzentos não eram surpreendentes. Eles eram frios e calculistas. Hawk sabia que teria que vigiar este, pois ele não confia-
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va no homem. Seu corpo estava em forma, como se vivesse em um ginásio, provavelmente esteróide. Não era natural, como nos lobos. — Agora, quem diabos é você? Quantos de vocês vivem aqui? Onde está meu irmão? — Sean estava gritando e xingando, mas ele também deu um passo atrás na presença ameaçadora de Hawk. Seu rosto empalideceu ligeiramente. — Eu sou o namorado de Johnny. Quem é você? — Hawk revidou. A tez pálida de Sean ficou vermelha em segundos. — Foda-se doente. Você está molestando-o aqui! — Sean socou Hawk. Se as sentinelas não tivessem prestado atenção, teriam perdido o movimento rápido e ágil de Hawk. Hawk jogou o braço para cima, pegando Sean ao redor do peito e sacudiu-o, jogando-o de costas. Ele caiu de joelhos e envolveu a mão em torno da garganta de Sean. Tudo em um só golpe suave e sincronizado.
Capítulo Cinco
Tank agarrou Cecil e Johnny pela cintura e levantou-os nos braços. Ele os levou para o escritório de Maverick e os depositou no sofá de couro. — Você pode me explicar por que você está carregando o meu companheiro e o de Hawk? — Maverick ficou atrás de sua mesa, as mãos atrás das costas. Tank deu um passo atrás com o pé seis nove Alfa. — Senhor, o irmão de Johnny está à porta. Ele atacou Hawk. Achei melhor mover seus companheiros para um lugar seguro até que esteja tudo resolvido . — Tank bagunçou o cabelo de Cecil e Johnny. Ele gostava dos baixinhos e os rapazes matariam o irmão se ele prejudicasse algum deles. Cecil já tinha estado num inferno quando o assistente de Maverick o envenenou, em seguida, sequestrou, deixando-o quase morto. Cecil estava agora saindo de sua depressão daquele horror. Não havia nenhuma maneira dele permitir que quaisquer outras coisas ruins aconteçam no seu horário cuidando deles. — Nesse caso, eu sou grato a você por seu pensamento rápido e ações. Por favor, fique com eles enquanto eu vou ver o que diabos está acontecendo na minha casa . — Tank assentiu quando Maverick foi bater cabeças. — Vamos, Johnny. A Internet está nos esperando. — Cecil puxou Johnny em direção a mesa de Maverick. Ele conectou sua conta que Maverick tinha criado para ele. Eles navegaram nos diferentes sites enquanto Tank ficava de vigia na porta. — Isso é muito bonito. Será que vem na cor rosa? — Johnny estava olhando para um casaco que Cecil tinha colocado na tela. — Eu salvei esta página porque eu estava pensando em comprá-lo para o inverno. Você
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quer que eu diga a Hawk para comprá-lo para você? — Cecil deu alguns cliques e a impressora cuspiu para fora a página. Ele entregou a página para Johnny. — Basta mostrar a Hawk isso e deixá-lo saber que você gosta e quer um. — Ele iria comprá-lo para mim? — Johnny nunca tinha tido uma roupa nova. Sua mãe sempre comprou em brechós, e Sean disse que novas roupas eram um desperdício de dinheiro. Uma nova roupa só para ele? Johnny ficou animado. — Você acha que ele vai? — Ele é seu companheiro. Ele vai comprá-lo para você e qualquer outra coisa que você precisar. — Cecil tinha discutido com Maverick sobre isso quando eles acasalaram. Maverick tinha ido mandado Cody levá-lo ao shopping e fazer uma farra de compras. Cecil havia dito não a Cody, mas o Sentinela tinha feito uma grande cena, assim, Cecil cedeu. Ele tinha aprendido a aceitar presentes de Maverick, mas uma parte dele ainda se sentia estranho deixando alguém cuidar dele. Ele era muito independente. Johnny era diferente. Ele precisava de alguém para cuidar dele. Seu irmão estava fazendo um trabalho de merda. Bastava olhar para o seu físico. Cecil tornou-se cada vez mais irritado quando olhava para os ossos salientes de Johnny contra sua pele. Todo mundo estava se certificando que ele comeu tanto quanto possível, os envios de alimentos para o quarto eram feitos quatro ou cinco vezes por dia, numa bandeja empilhada de comida. — Tank, você acha que esse casaco é bonito? — Johnny pegou a foto e ficou na frente e olhando para cima nos 2,04m de Tank. Ele ficou de joelhos e aceitou a página de Johnny. Tank olhou a foto. Com certeza era claro. Imaginou Johnny correndo em um casaco rosa claro com pêlo ao redor do capuz. Ele sorriu. Hawk ia adorar isso. — É muito bonito, Johnny. Talvez Cecil pode ajudá-lo a encontrar botas para combinar. — Tank piscou para Cecil com um sorriso travesso. Um ponto para os sentinelas. Johnny ia conseguir tudo o que ele gostava. Ele sabia Hawk iria lhe mimar até ficar estragado. Era apenas hilariante que a cor favorita de Johnny era rosa. Não que rosa fosse uma cor engraçada para Johnny vestir, mas o engraçado seria Hawk ter o companheiro a tiracolo com essa cor. O guerreiro, grande e ruim estava caindo. Johnny pegou a página de Tank, amassando-o em excitação, — Você pode Cecil? — Johnny correu de volta para a mesa, empurrando a página para Cecil. — A mesma cor clara? — Claro que posso Johnny meu homem. — Cecil começou a clicar, usando o mesmo sorriso travesso.
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— Se você me ameaçar ou Johnny mais uma vez, eu vou ter certeza que a minha mão não saira de sua garganta. Estamos entendidos? — Hawk rosnou para Sean. Ele sentiu tanta raiva o percorrendo que o pensamento de realmente deixar esse homem ir tomou cada filigrama de humanidade nele para fazer isso. O rosto roxo assentiu. Hawk soltou-o. Hawk exalou fortemente, apertando as mãos para impedir as garras de saírem e arranhar o rosto de Sean. Maverick entrou na sala, ao lado de Hawk. Os dois juntos? Isso era uma merda assustadora. Um só fez os íons estalarem no quarto, mas dois? A eletricidade estática deu uma espetacular exibição de dominação e destruição. — Vejo que você decidiu dar a graça de sua presença em minha porta outra vez . — Maverick falou com Sean como se estivesse discutindo o tempo. Sean estava de pé, esfregando sua traqueia quase esmagada. — Eu vou fazer você pagar por isso cara. — Sean saiu da casa, batendo a porta atrás dele. — Imbecil, idiota, — o pequeno comentário de Remi percorreu toda a sala. Hawk fechou os olhos, inalando respirações profundas para acalmar a tempestade explodindo dentro dele. Ele pegou seus caninos tentando emergir pela segunda vez. Ele tinha tomado todas as células de força de vontade para manter seus olhos verdes e não tê-los avermelhados na frente de Sean. Isso não seria bom, mudar, mesmo que parcialmente, na frente de um ser humano. O segredo era muito bem guardado. Se alguém descobrisse que havia este tipo de criaturas no mundo, a merda atingiria o ventilador e as coisas ficariam feias rápidas. Hawk voltou para a toca. Onde estava o Johnny? — Onde está o meu companheiro? — Hawk invadiu o salão à procura de seu bonito bebê. — Calma, Comandante. Ele está no meu gabinete com Cecil e Tank. Ele está seguro. Vá até ele. — Maverick foi caminhando de volta para seu escritório, com Hawk no seu encalço. Quando Maverick e Hawk entraram na sala, Johnny veio correndo. Ele pulou nos braços de Hawk, acenando com dois pedaços de papel em volta: — Olha, Hawk. Não são bonitos? Cecil disse que iria comprá-los para mim. Você vai? Hawk sentou no sofá com seu companheiro em seu colo. Sua raiva fugindo rapidamente enquanto seu pequeno companheiro lhe contava. A respiração de Hawk ficou presa no peito com amor que sentia olhando para aqueles grandes olhos azul-cinzentos que brilhavam para ele inocentemente. Ele engoliu várias vezes para afugentar as lágrimas que ameaçavam a derramar por este pequeno homem enquanto ele pegou nos papéis que Johnny oferecia para estudálos. Rosa? Será que o seu companheiro quer realmente botas e um casaco cor de rosa cla-
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ro? Ele não se preocupava com a compra, mas cor de rosa? Ele viu a emoção borbulhando em Johnny, que esperava com as mãos tremendo em expectativa. Ele continuou a apontar de uma foto para a outra, dizendo a Hawk que ele as manteria limpas e só as usaria quando fosse preciso. Hawk beijou sua fronte. Ele era um caso perdido. — Qualquer coisa que meu bonito bebê quiser. Tudo na vida será seu. — Nesse caso... — Cecil interrompeu: — Eu tomei a liberdade de colocar alguns itens em sua cesta de compras online. Você sabe roupas íntimas e jeans, algumas camisas e blusas, muitas meias. — Cecil deu a Tank um olhar compreensivo, mordendo o interior das bochechas para se impedir de rir. — É claro, Johnny escolheu todos eles. Hawk gemeu, ele poderia apenas imaginar o que Johnny escolheu para vestir. Por favor, não deixe que tudo seja rosa. Johnny saltou em seu colo na empolgação. — Eu disse a Cecil que era demais. Eu só queria o casaco e as botas, mas ele continuava a me fazer pegar mais e mais coisas . — Não, bebê. — Hawk olhou para Cecil e assentiu. Pegou a carteira do bolso e deu a Johnny seu cartão de crédito para depositar na mão de Cecil. — Compre tudo Cecil. Por favor. Cecil deu alguns cliques, autorizando o pagamento e envio do material durante a noite. Johnny estaria correndo por aí com seu casaco novo pela manhã. Cecil sorriu. — Isso é tudo o que tinha que fazer? Agora as minhas coisas vêm? — Johnny estava ao lado de Cecil, batendo em sua cabeça. Hawk levantou e pegou seu companheiro, perguntando por que ele estava frustrado. — O que está errado, bonito bebê? Johnny sacudiu a cabeça, olhando para Cecil, em seguida, para Maverick. — Vamos lá. Você teve um longo dia. Vamos levá-lo para descansar. — Hawk pegou Johnny no colo. Ele tomou o seu cartão da mão estendida de Cecil. — Obrigado por ajudá-lo, Cecil. — Cecil inclinou a cabeça, e Hawk levou seu companheiro até a porta. — Obrigado, Tank, por cuidar dele. Hawk deu um tapinha no ombro de Tank enquanto levava seu companheiro para fora do escritório. — O que aconteceu? — Tank olhou de Cecil para Maverick, perplexo. — Eu acho que ele ficou agitado quando ele não pode entender como eu comprei online para ele. — Ombros Cecil cederam. Ele só tinha tentado ajudar Johnny. — Ele vai ficar bem. Hawk vai cuidar bem dele. Vamos, companheiro, é hora de você descansar também. — Maverick tinha um brilho nos olhos. Cecil conhecia aquele olhar e riu. Hora de montar o seu lobo mau. Ele fechou o navegador e desligou o computador, pulando atrás de Maverick.
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Hawk despiu Johnny, colocando-o na cama. — Você está bem? — Sim, eu só não sabia como Cecil fez tudo isso. Será que as minhas coisas realmente vêm? — Hawk despiu de sua roupa enquanto Johnny puxou os cobertores em torno de si e se enrolou. Ele deslizou na cama, aconchegando perto dele. Johnny esfregou o nariz na axila de Hawk. — Sim, estarão aqui amanhã. Eu posso pedir a Cecil para lhe dar lições sobre como usar um computador. Gostaria disso? Johnny acenou com a cabeça, beliscando a pele debaixo do braço de Hawk. — O que você está fazendo, bonito? — Hawk levantou o braço para olhar para Johnny. — Você cheira bem. Hawk rolou para o lado, puxando seu companheiro em seus braços. Inclinando-se, beijou os lábios de Johnny, empurrando sua língua para dentro. Johnny abriu-se. Hawk aprofundou o beijo chupando sua língua, apertando as bochechas de sua bunda com a mão direita. Ele puxou Johnny mais perto, permitindo que seu companheiro moesse seu pênis em seu abdômen. Johnny duro. Ele estava bombeando seus quadris, fazendo pequenos ruídos sexuais. Hawk interrompeu o beijo. — Você quer fazer sexo? É isso que o meu lindo bebê quer? Johnny acenou com a cabeça. — Você tem de me morder de novo? Johnny foi apertando as nádegas bem enquanto seu pênis pinta o estômago de Hawk de pré-sêmen. — Não se você não me quiser. — E se eu quiser que você morda? — Seu companheiro passou o dedo sobre os lábios de Hawk, empurrando o lábio superior para cima, assumindo que ele estava olhando para os dentes longos. — Então eu vou. — Hawk rolou para os joelhos, pairando sobre seu companheiro. Johnny passou as mãos pelos cabelos longos pretos azulados de Hawk, enviando arrepios para sua espinha. — O que você quer? Johnny corou. — Você pode chupá-lo novamente? Hawk deu uma risada e mordiscou um dos mamilos de Johnny. Oh, que monstro ele havia criado. Johnny gemeu, puxando o cabelo de Hawk, fazendo a cabeça empurrar mais. Hawk circulou sua língua ao redor do disco marrom, sugando suavemente e provocando-o até virar um pico. Ele adorava o fato de que seu companheiro era tão responsivo e não prendia nada dele. Johnny mostrava-lhe toda a emoção que estava sentindo.
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Sua língua arrastou através da pele de Johnny, até encontrar o outro mamilo esperando na expectativa. Hawk lambeu e chupou até que combinou com o outro. Ele mergulhou para baixo, girando a sua língua para baixo entre as costelas de Johnny, em torno de sua barriga, então sugando em sua virilha. Ele gostou do fato de que seu companheiro tinha muito poucos pêlos no corpo. Era sexy como o inferno. Hawk mordiscava os pêlos pubianos de Johnny, que estavam suavemente contra sua pélvis. Seus cabelos não eram grossos e nem compridos, mais como uma pele macia. Hawk inalou o aroma de seu companheiro, lambendo o veludo loiro. Johnny espalhou mais as pernas, levando nos ombros de Hawk, querendo-o chupando seu pênis. Sua língua descia pela parte interna da coxa de Johnny, circulando em torno de seu testículo, enquanto mamava suavemente num, suas mãos espalmadas acariciavam a barriga de seu companheiro. Liberando um para abocanhar o outro, cantarolando o seu louvor. — Hawk, oh, Hawk. — Johnny empurrou sua bunda ainda mais para baixo, tentando alimentar Hawk mais. Hawk sorriu e soltou suas bolas, trabalhando lentamente seu caminho acima. Sua língua seguiu a grande veia para a cabeça, sugando a cabeça. Os quadris de Johnny arquearam, apertando seus dedos no cabelo de Hawk. Hawk acolheu a pitada de dor. — Puxe mais forte meu cabelo, bebê. — Johnny enrolou os punhos no cabelo, puxando com força, quase arrancando. Hawk gemeu e colocou seus lábios à volta na cabeça do pênis de Johnny. Hawk sugou e chupou forte, puxando todos os pré-sêmens podia sair da ponta. A saliva escorria enquanto ele festejava, e ele passou o dedo por ele, deixando bom e molhado. Hawk correu o molhado dígito sobre a entrada enrugada de Johnny, fodendo-o. Johnny empurrou para baixo sobre ele. Hawk fodeu ele, torcendo o dedo até encontrar a glândula. Johnny gritou quando Hawk passou o dedo sobre ela. — Faça novamente, Hawk. Hawk acariciou-o. Johnny puxou seu cabelo mais duro, e Hawk foi à loucura. Ele enfiou outro dedo no calor apertado, fodendo seu companheiro. Johnny balançou para cima e para baixo sobre o prazer. Ele chupou mais, enfiou um terceiro dedo, estendendo a entrada de Johnny ainda mais. — Eu estou gozando, Hawk! — Johnny estourou sêmen em sua boca, atirando para baixo de sua garganta. Johnny continuou bombeando na boca de Hawk rápido até parecer que suas bolas estavam esvaziadas. Hawk pegou o lubrificante da gaveta, derramando uma quantidade generosa encima e por todo o comprimento de seu pênis, ensaboando o gel fresco até que sua mão escorregou. Ele jogou a garrafa de lado, limpando a mão molhada sobre o cobertor. Lançando Johnny de joelhos, a cabeça do pênis beijou o anel cheio de músculos de seu companheiro. — Você está pronto para mim, Johnny? — Sim. Foda-me, Hawk. — Hawk rosnou e empurrou para dentro de seu pequeno companheiro excitado e de boca suja. Hawk parou assim que a cabeça ultrapassou a entra-
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da, à espera do corpo de Johnny ajustar. Johnny empurrou para trás, surpreendendo Hawk. Seu companheiro puxou e empurrou novamente. Hawk ficou parado, deixando-o tomar o seu prazer. — É isso aí, bebê. Foda meu pau. Foda o pau do papai . — Hawk levantou a cabeça para trás, surpreso. De onde diabo veio isso? Sentia-se forte e poderoso protegendo seu pequeno companheiro, mas ele nunca pensou em si mesmo como seu pai. Que diabos havia de errado com ele? Ele não era um pedófilo com alguma fantasia deturpada. Inferno, ele era reservado com Johnny, e ele era seu companheiro. Hawk se perguntou se Johnny tinha notado seu deslize. Johnny inclinou a cabeça para o lado, — Morda-me, Hawk. Por favor. — Ele continuou a empurrar de volta. Os caninos de Hawk mordiscaram sua pele, e ele inclinou-se sobre Johnny, beliscando seu ombro. — Sim, faça isso. Morda-me. — Hawk afundou seus caninos, sugando o néctar inebriante. Ele se perdeu por um momento, esqueceu de tomar apenas uma pequena quantidade. Hawk sugou duro, puxando a essência de seu companheiro enquanto Johnny malditamente perto empurrou sua bunda na pélvis de Hawk, gritando enquanto seu pênis estourava seu sêmen por todo o lençol. Johnny caiu sobre a cama quando Hawk se soltou e berrou as endorfinas quebrando através dele, mandando-o para o abismo sexual. Hawk rolou seus pulmões queimando por oxigênio enquanto seu peito arfava para puxálo dentro. Hawk pegou Johnny, colocando-o sobre seu peito. Ele sentiu algo quente descer pela lateral. Hawk sentou-se e Johnny caiu para baixo. Rolando-o, Hawk viu que não tinha fechado a ferida. E Johnny não estava se movendo.
Capítulo Seis
Merda. Ah, merda. Hawk lambeu a ferida para fechar, batendo suavemente no rosto de Johnny. — Vamos bebê, meu bonito. Abra os olhos bonitos para mim. Johnny gemia, os olhos tremularam. — Isso mesmo, bebê. Deixe-me ver os olhos. — Hawk ficou aliviado ao ver seu companheiro se mexer. Ele amaldiçoou a si mesmo por perder o controle. Sabia que ele nunca deveria ter tido muito de seu companheiro frágil. O peso de Johnny não permitia a ele tais erros. — Hawk, temos que fazer isso de novo. — Johnny estava sorrindo para ele. A mandíbula de Hawk caiu aberta. O que ele criou? Ele foi percebendo que Johnny não
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era tão tímido na cama quanto era quando estava fora dela. O homem estava se tornando um monstro. Hawk balançou a cabeça, espantado. — Não até que tenhamos mais peso sobre você, meu pequeno companheiro excitado. — Ele arrumou os travesseiros e então deitou, puxando Johnny com ele. Seu companheiro se aconchegou na dobra do seu braço. — Nesse caso, eu vou comer toda a cozinha. — Johnny deu uma risadinha. — Durma agora, lindo. Você pode comer toda a cozinha amanhã . — Hawk puxou o cobertor sobre eles, desligando a luz. — Tudo bem, papai.
Jasper caminhou até a cozinha e parou. Ele saiu, e depois voltou novamente. Sim, ele estava vendo as coisas direito. Johnny estava sentado à mesa com praticamente todos os mantimentos da despensa na frente dele. Mas que diabos? Ele tinha um tipo de verme? — Ei, garoto. Um pouco faminto? — Jasper começou a colocar as coisas no lugar. Ele sabia que Johnny não ia comer tudo isso. Jasper roubou dois potes de manteiga de amendoim junto com os três sacos de salgadinhos. Massas de macarrão não cozidas foi armazenado de volta na prateleira, enquanto Jasper se perguntava o que Johnny havia planejado com eles. Ele jogou as três latas de atum e do saco de farinha de volta na prateleira. Jasper teria que ter uma conversa com o Hawk. O rapaz parecia confuso sobre as combinações de alimentos. — Eu estava indo comer essas coisas. Posso tê-los de volta, Jasper? — Johnny pegou a garrafa de óleo de cozinha, mas Jasper foi mais rápido. — E como é que ia comer a farinha? Humm? Misturando-o com este óleo e polvilhando o atum sobre ele? — Jasper finalmente tinha tudo arrumado e a mesa limpa. Ele se sentou em frente ao merdinha e só ficou olhando. — Eu preciso colocar peso no meu corpo para Hawk. Assim, ele pode... Hum... Não posso falar. — Johnny corou. Jasper sorriu, acariciando as costas da mão de Johnny. — Eu sei para quê. Mas comer farinha e óleo de amendoim cru só vai deixá-lo doente. Você diz a Jasper o que você quer, e eu vou fazer chegar até você. — Eu gosto das coisas que você me fez e a Hawk uma noite.
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Johnny enrugou seu rosto em concentração. — Era longo e rodado e tinha carne branca e pequenos pedaços de queijo dentro. Ah, e ele tinha molho e queijo por cima também. — Manicotti então. Vai demorar um pouco. Quer me ajudar a fazer isso? — Jasper pegou os itens que ele precisaria para fazer o prato, colocando tudo em cima do balcão. — Tudo bem. — Johnny lavou as mãos, preparando-se para ajudar. Cecil correu para a cozinha. — Johnny, seu material está aqui. Johnny e Cecil correram para o salão. Havia caixas de todos os lugares. Alguns dos Sentinelas ajudaram Johnny e Cecil abrir as caixas e colocar suas roupas novas no sofá para Johnny examinar. A pilha ficando cada vez maior quando Johnny esvaziou a última caixa. Seu casaco de toca pele bonito estava naquela. — É da mesma cor que ele estava na tela! — Johnny puxou-o, acariciando o tecido liso. Ele puxou o capuz para cima e passou a mão ao longo da pele. — Parece bom para você, baixinho. — Remi sorriu. — Obrigado, Remi. Onde estão as minhas botas? Cecil entregou a ele. Johnny enfiou os pés neles, desfilando em torno do salão. Os sentinelas assobiaram e bateram palmas. Johnny sorriu. Johnny correu para o escritório de Maverick e escancarou a porta. Ele parou quando Maverick ficou de pé, parecendo muito grande e assustador. Johnny olhou em volta para ver seis pessoas, incluindo Hawk, olhando para ele. — Desculpe. — Pegando os lados do casaco, fechando-o, ele saiu correndo da sala. Hawk gritou para ele parar. Johnny se virou, com lágrimas nos olhos. — Eu deixei você em apuros? — — Não, lindo bebê. O que você quer? — Hawk desceu em um joelho, enxugando as lágrimas fugitivas dos olhos de Johnny. — Eu tenho o meu novo casaco e botas, e eu queria te mostrar. Tem certeza de que não está em apuros? — Eu não estou em apuros. Vire-se e mostre-me o seu novo casaco e botas. — Hawk levantou, sorrindo, enquanto Johnny se virava, adicionando um pequeno rebolado para seus quadris. Ele bateu um pé fora, virando e desvirando o tornozelo o e depois repetiu o processo com o outro para mostrar as botas. — Você está lindo em seu novo casaco e as botas são legais também. Vou ter que leválo sair para que você possa mostrá-las. — Hawk piscou para ele. — Eles parecem muito bom, meu pequeno. — Maverick o cumprimentou. Johnny olhou de Hawk para ver todos os caras que estavam no escritório de pé no corredor. Johnny caminhou até Maverick, esticando o pescoço para trás para olhar para ele. — Sinto muito por não bater. Por favor, não fique com raiva de Hawk. Maverick riu. Ele bagunçou o cabelo de Johnny. — Você pode invadir a qualquer momento em que você deseja. Eu não estou com raiva de Hawk.
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Johnny acenou com a cabeça e correu de volta para Hawk, escondendo-se atrás dele. — Você parece muito legal, Johnny. Johnny olhou de trás de seu companheiro novamente. Havia um homem ali, sorrindo. Ele era muito alto e tinha cabelo preto e loiro misturado. Johnny pensou que era realmente bonito. — Obrigado, Gunnar. — Hawk levou Johnny de volta ao salão, deixando-o mostrar toda a roupa nova que ele tinha. — É possível que alguns de vocês possam ajudar meu companheiro a levar suas coisas para o nosso quarto? Hawk pegou-o e deu-lhe um beijo profundo e quente. — Todas as roupas são muito bonitas, bebê. Johnny sussurrou em seu ouvido: — Obrigado, papai. — Então ele deu uma risadinha. — Eu quero que você escolha uma roupa. Eu vou te levar para jantar esta noite . — Hawk deixou Johnny com sua roupa enquanto ele voltava para a reunião. Caden, Storm, Jasper e Murdock ajudaram Johnny a levar todas as suas roupas para o seu quarto. Eles ainda ajudaram a colocar as coisas no guarda roupa. Os quatro homens discutiam sobre o qual Johnny deveria usar para seu encontro. Johnny pensou que era muito engraçado. Cecil estava sentado no assento da janela observando quatro guerreiros grandes discutirem sobre qual nova roupa combinava com o casaco rosa claro de Johnny. Esta casa tinha passado definitivamente por uma metamorfose desde a sua chegada e de Johnny. As sentinelas a usava para simplesmente vir e atirar dardos ou jogar Bilhar. Eles bebiam e assistiram esportes ou jogavam cartas. Coçavam as bolas e arrotavam. Tedioso. Desde a sua chegada, os homens se soltaram. Jogavam vídeo games e explodiam o aparelho de som, jogando partidas uns com os outros e discutiam sobre a mais estúpida merda. Cecil adorava. Eles tinham ainda renomeados a casa do Alfa. |Era hoje conhecido como “A toca” Vai entender, desde que tudo acontecesse no salão. A toca tinha se tornado o lugar “para estar” se não estivesse em patrulha. Eles até se esqueceram que tinham suas próprias casas, dormindo em um dos dois sofás enquanto estiver jogando ou conversando. — Ei, vocês, rapazes. Eu acho que vocês devem deixar Johnny escolher. É o seu dia, afinal. Escolham a roupa que vocês acham que ele deveria usar e, em seguida, deixe-o escolher entre os quatro. — Cecil balançou a cabeça. Homens. Eles todos fizeram como Cecil sugeriu, esperando para ver a roupa de quem ganhou. Johnny caminhou de frente e para trás na frente da roupa deitada em sua cama. Suas mãos estavam cruzadas atrás das costas, parecendo mais uma inspeção geral de uma linha de tropas. Cecil riu. Johnny finalmente parou, apontando para um par abaixo num jeans preto e uma camisa branca clara.
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Storm gritou, bombeando o braço no ar. — O garoto tem gosto bom. — Storm dançava quando os outros três capotaram sobre ele. Storm riu. — Perdedores. Johnny entrou na frente de Storm, olhando. — Como os seus olhos mudam de cor o tempo todo? Os outros três entraram na frente de Johnny, empurrando-o para trás deles. Cecil observava curioso para saber por que eles estavam agindo desta maneira. Ele tinha percebido isso também, mas nunca perguntou. Johnny falava o que pensava. O guerreiro puxou seus cabelos loiros entrançados sobre seu ombro, acariciando-o. — Lembre-me de dizer-lhe mais tarde, homenzinho. Agora vá para o chuveiro para seu encontro. Quando Johnny deixou-os para fazer como ele disse, e Storm virou para seus amigos. — Não façam isso de novo. Eu nunca iria machucá-lo! — Desculpe, cara, eu só lembro-me de você batendo no último cara que perguntou — Murdock resmungou. — Aquele cara era um burro, e você sabe disso. Ele continuou me cutucando e me tateando. É por isso que bati nele. — Storm pegou as roupas não escolhidas e colocou-as para longe, tentando se acalmar. — Eu não podia acreditar que meus amigos, de verdade acharam que eu iria machucá-lo. Eu tenho 2,04m. Johnny tem o quê?1,50m? Desgraçados. — Desculpe, cara. — Caden levemente puxou sua trança até a cintura. — Está tudo bem. — Storm tirou a trança dos dedos de Caden, tocando na mão dele. — Ok, então, agora que seu vínculo de amizade está refeito, para fora. Johnny tem de se vestir. — Cecil conduziu os homens para fora do quarto, fechando a porta. Johnny saiu do banheiro em apenas uma toalha, secando o cabelo com outra. — Vamos deixar você pronto, meu amigo. Cecil penteou os cabelos bonitos de Johnny, querendo mais brincar do que penteá-lo. Ele acrescentou um hidratante, então entregou a Johnny uma loção para o corpo. Uma vez que Johnny terminou de vestir, ele entregou-lhe uma colônia. Declarando-o pronto, Cecil levou lá embaixo. — Ei, mamãe, olhe para você. — Storm assobiou. — Estou olhando meu amigo. — Murdock piscou zombando. — Oh, meu Deus. Você está deslumbrante, Johnny . — Jasper estava esperando na sala com os alimentos de Johnny. — Acho que você não vai precisar deste então. — Jasper se levantou para tomar seu prato para a cozinha. — Vou guardá-la para mais tarde, ok? — Tudo bem. Obrigado, Jasper. — Johnny sentou nervosamente, à espera de Hawk, querendo agradar e impressionar seu companheiro. Ele esperava que Hawk gostasse de suas roupas. — Você parece muito bem, bebê. Deixe-me ir tomar um banho e me arrumar . — Hawk entrou na sala e beijou Johnny na testa e correu para as escadas. Dez minutos depois, Hawk estava escoltando Johnny para o carro, levantando-o para o
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lado do passageiro e sentando-o, dando-lhe um rápido beijo na boca antes de contornar para seu lado. Johnny olhou para ele babando. Hawk sempre pareceu bom. Hoje à noite ele parecia delicioso. Johnny queria correr até seu quarto e fazer muito sexo com ele. Ele deu uma risadinha. — O que é tão engraçado, bebê? — Hawk ligou o carro, puxando para sair do estacionamento de cascalho. — Nada. — Johnny sentou-se com as mãos cruzadas no colo, nervoso. Esperava que ele não constrangesse Hawk fazendo alguma besteira. Este era seu primeiro encontro, e ele queria fazer direito. — Eu posso sentir o seu nervosismo. O que há de errado? — Você pode me sentir? — Johnny se mexia tentando se acalmar. — Sim, eu posso sentir suas emoções quando estamos perto um do outro, como na mesma sala ou no carro. Agora me diga o que está errado, bebê. — Eu só não quero cometer erros e envergonhá-lo. Johnny abaixou a cabeça, pegando em seu jeans. — Não se preocupe com isso. Você não pode me envergonhar. Lembre-se que. Eu teria que me importar com o que as pessoas pensam, e eu não me importo . — Hawk se aproximou e lhe deu um tapinha no joelho. Eles pararam em frente a um restaurante e um manobrista levou seu carro enquanto eles se dirigiam para dentro. Hawk era o perfeito cavalheiro. Ele pegou o casaco de Johnny para ele, puxou a cadeira, e ainda colocou o guardanapo no colo dele. Hawk pediu a comida para ambos. A comida chegou, e os olhos de Johnny arregalaram nas deliciosas massas. Havia queijo derretido em toda parte! Ele comeu com muito cuidado, não querendo fazer uma bagunça de si mesmo. Seu encontro estava indo bem até agora, e Johnny estava tendo um bom tempo. Ele perguntou a Hawk, onde o banheiro dos homens era sussurrando que ele tinha que urinar. Hawk riu e apontou o caminho. Johnny acabou e estava lavando as mãos quando dois homens entraram. Eles estavam olhando para ele engraçado. Johnny tentou apressar-se e secar as mãos para que ele pudesse sair. Um dos homens o encurralou — Você é o garoto do grandalhão não é? Eu poderia alugá-lo por uma noite. Inferno, mais ainda se você for bom. — Ele agarrou o pênis de Johnny por meio de sua calça. Johnny bateu a mão. — Pare. Não me toque. — Vamos, bebê. Não jogue duro para conseguir. Pelo menos por enquanto, é isso que você vai ter. — O outro rapaz se afastou empurrou Johnny no peito do primeiro e empurrando a sua virilha na bunda de Johnny. Ele lutou para se libertar, mas o outro cara estava empurrando sua virilha na frente de Johnny, esmagando seus pênis juntos. Johnny começou a choramingar. Ele queria Hawk. Ele não queria esses homens tocando
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e empurrando nele. O cara atrás dele, colocou a mão dentro do cós da calça de Johnny, apertando sua bunda. — Pare! — Johnny lutou com eles, debatendo para se libertar. O cara atrás dele, tropeçou, a mão escorregou para fora da calça de Johnny. Johnny correu para a porta, um dos homens chamando-o de vadia. Johnny correu para Hawk, atirando-se para ele, chorando. — O que está errado, Johnny? — Hawk levantou, puxando Johnny em seus braços. — Os homens no banheiro t-t-tentaram fazer sexo comigo , — Johnny gritou no peito de Hawk. Hawk puxou Johnny em seus braços e atravessou o restaurante, batendo a porta do banheiro escancarando-a. Ele colocou Johnny para baixo e depois bateu o primeiro cara na parede, pegando o segundo homem pelo pescoço e erguendo-o para fora de seus pés. Hawk rosnou quando o primeiro homem cambaleou até a porta, tentando fugir. — Não, porra, você não vai. — Agarrou-o pela nuca de seu colarinho, puxando-o para trás. Hawk bateu-os repetidamente na parede azulejada até que a polícia invadiu o banheiro.
Capítulo Sete
Foram necessários seis policiais para tirar Hawk dos dois homens. Johnny estava chorando no canto enquanto eles algemaram Hawk. Hawk lutou para não mudar. Ele sabia que tinha de se acalmar ou todas estas testemunhas estavam indo ser atacados por um lobo gigante. Geralmente, precisava de outro lobo madeira para segurar a mudança. Hawk usou todas as células de seu corpo para que ficasse humano. — Johnny. Vá para a nossa mesa e pegue meu celular do bolso interior. Aperte o número dois e depois no botão verde. Maverick vai responder. Diga-lhe para vir buscá-lo. Não deixe o restaurante até que ele chegue. Compreende-me, lindo? — Hawk se recusou a permitir a polícia transportá-lo afastando-o até que seu companheiro fez como lhe foi indicado. Eles finalmente pararam de lutar para conseguir Hawk sair de lá e permitiu-lhe ficar na mesa enquanto Johnny falou com Maverick.
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Johnny sentou-se à mesa, esperando para o companheiro de Cecil levá-lo para casa. A polícia tinha colocado Hawk na parte traseira de seu carro e o levou embora. Johnny estava aterrorizado enquanto ele se sentou no meio do restaurante com estranhos olhando para ele, dando-lhe olhares estranhos. Ele queria Hawk. Johnny começou a chorar silenciosamente. Eles tinham ido à cidade para jantar. Foi longe demais para Johnny ir a pé para casa. Ele teria apenas que esperar e torcer para que ninguém o incomodasse. — Johnny! — Cecil correu pelo restaurante, puxando Johnny em seus braços. — Ei amigo, tudo bem. Maverick vai chegar a casa com Hawk para você, ok? — Tudo bem. Podemos ir para casa agora? — Johnny pegou seu casaco de couro rosa e o de Hawk. Querendo o cheiro e o conforto do seu companheiro, Johnny vestiu o casaco enorme. Maverick pagou pela sua refeição e levou-o para casa. Os rapazes invadiram logo que Johnny entrou, eles queriam saber o que tinha acontecido. Johnny disse-lhes que os dois homens no banheiro fizeram com ele-tudo-em seguida, contou-lhes o que Hawk fez. Remi levou Johnny até o sofá, sentando-se ao lado dele. Colocando um braço em torno do ombro de Johnny, Remi abraçou-o de contra o peito. — E você está bem, baixinho? Johnny passou a mão debaixo do seu nariz, fungando. — Sim, eles me assustaram, mas eu estou bem. Eles levaram Hawk de mim. Será que ele volta? Lágrimas novas correram pelo rosto de Johnny, enquanto ele se enterrava no peito de Remi. — Maverick vai fazer isso agora. Não se preocupe . — Remi passou a mão nos cabelos de Johnny.
Hawk estava fora da caminhonete antes mesmo de Maverick estacionar. Ele escancarou a porta da frente. Hawk pegou seu pequeno companheiro e esmagou-o contra o peito. — Você está bem, bonito bebê? Será que eles te machucaram? — Não consigo... Respirar. — Hawk soltou sua presa, olhando para seu companheiro. Ele havia estado aterrorizado por deixá-lo naquele restaurante por si mesmo. Caça aos dois e terminar o que começou estava num canto de sua mente.
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— Eles não me machucaram, eu fiquei com medo. Eles não iriam parar de me tocar. Chamaram-me de cadela e de gostosão. O que é um gostosão? Eles colocaram as mãos nas minhas calças também. — Johnny inclinou-se, falando baixo no ouvido de Hawk. — Eles pegaram o meu pênis, também. E empurraram os deles para o meu e na minha bunda. Hawk jogou a cabeça para trás e gritou com o impulso irresistível para caçar, a mudança vinda em cima dele com a necessidade de terminar o que começou. Johnny continuou a sussurrar em seu ouvido — Hawk, não estamos no nosso quarto, você não pode fazer isso. Como diabos seu companheiro conseguia fazê-lo rir em um momento como este? Hawk esmagou Johnny contra ele novamente. Ele sabia que se Johnny não tivesse fugido, ele teria sido estuprado. Hawk lutou com a loucura tentando assumir o controle. Seu companheiro tinha sido tocado por outro, por dois deles. Instintos o levaram a matá-los, mas ele sentou-se com seu companheiro em seu colo, lutando contra a atração. Fechando os olhos, Hawk colocou a cabeça para trás no sofá, apenas segurando Johnny. Como tinha um encontro perfeito dado tão errado?
Hawk bateu na porta do escritório de Maverick. — Posso falar com você um minuto? — Claro, entre. Hawk sentou na cadeira de couro na frente da mesa do Alfa. Olhando ao redor, ele notou algo pela primeira vez. — Onde está Kota? — Meu Beta está cuidando de alguns negócios para mim fora da cidade. Ele deveria estar em casa logo. Por quê? Você precisa dele para alguma coisa? — Não, só notei que ele não estava por perto. — Se só agora está percebendo, então talvez você precise de férias. Ele esteve fora por alguns dias. — Maverick assistiu o comandante cuidadosamente. Ele havia notado mudanças nele desde que encontrou seu companheiro. A maioria foi boa, considerando que ele não tinha visto o homem rir em um tempo muito longo, mas seu temperamento tinha piorado.
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— A cerca de hoje. Eu não queria chamar a atenção para nós. Meu companheiro foi agredido, e eu o defendi. Eu não me arrependo e não mudaria isso. Eu só queria pedir desculpas pelos holofotes estarem sobre nós agora. — Hawk esfregou as têmporas. Ele teve uma dor de cabeça desde o incidente, finalmente se acalmando o suficiente para liberar Johnny, que foi grato ao seu companheiro. Ele não parava de chorar, e ele não conseguia respirar. — Eu entendo porque você fez isso, Hawk. Eu teria feito o mesmo. Vamos descobrir como sair dessa. Mantenho um advogado excelente. Ele pode ser capaz de cuidar das acusações. Basta ficar em casa e cuidar de seu companheiro. Sem mais lutas. Maverick acalmou sua alma, se perguntando como Hawk conseguiu não se transformar e matar todos naquele banheiro. Ele teria. Sangue derramaria se Cecil tivesse sido ferido. Seu companheiro tinha sido antes e ele tinha se vingado. Maverick empurrou o pensamento longe, porque ainda o irritou. — Obrigado, Maverick. — Hawk suspirou profundamente. Tudo o que ele queria fazer era levar o seu companheiro para cima e mostrar-lhe o que a palavra gostosão significava. Indo em busca de seu companheiro, ainda querendo prendê-lo em seus braços, Hawk encontrou Johnny na cozinha, comendo a comida que Jasper tinha cozinhado para ele antes. — Ainda com fome? — Sim, isso é muito bom. Jasper pode conseguir algo para mim a qualquer momento . — Johnny empurrou outra garfada na boca, engolindo-a com seu refrigerante de laranja. Hawk ficou ali, vendo seu companheiro. Ele não podia acreditar o quanto o rapaz havia mudado sua vida, e não podia imaginar a vida sem ele. Johnny foi lentamente saindo de sua concha e descobrindo quem ele era. Hawk estava orgulhoso de estar lá para ver tudo isso acontecer. Ainda assim, ele não tinha perguntado a ele sobre sua vida em casa, porém, temendo que isso pudesse perturbar seu companheiro em revivê-la. Hawk sentiu humilhado de ter alguém como Johnny amando-o. — Você está bem, Hawk? Por que o olhar triste? — Johnny largou o garfo e limpou a boca, empurrando sua cadeira para trás, e para os braços de Hawk. — Estou bem, bebê bonito. Você quer jogar alguns jogos comigo? — Bilhar. Que tal? Eu nunca aprendi a jogar. — Bilhar então. Venha. — Hawk ergueu a sua mão e levou seu bebê para o salão. Chutando Murdock e Cody para fora, Hawk mostrou a Johnny como jogar, mantendo as regras simples. Eles começaram a ganhar uma audiência quando Johnny ficou ainda melhor. Hawk teve outra epifania sobre Johnny, pois mostrava algo a seu companheiro uma vez e ele o dominava. Ele estava começando a pensar que o diagnóstico estava errado. Talvez seu companheiro fosse somente muito tímido. Talvez nunca ninguém tivesse tomado um tempo para mostrar-lhe como as coisas funcionavam. Hawk estava começando a acreditar que Jonathan Stone não era levemente retardado, apenas mal compreendido.
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— Chutar o seu traseiro, baixinho. — Remi riu. Johnny alinhou seu taco em cima da mesa. — Bola oito no canto. — Ele bateu no canto que ele estava se referindo e teve seu chute. Bingo. — Estou começando a acreditar em Jasper quando ele disse que você era um enganador. — Hawk deu uma risada. — Nah, uh. Apenas um bom aluno. — Johnny sorriu enquanto dava mais uma tacada.
— Eu tenho o próximo jogo contra o delicioso homenzinho. Johnny olhou para cima para ver um estranho entrando. O cara era tão grande quantos todos os outros. Ele tinha os mesmos olhos negros de Tank. Seu cabelo era curto e preto, e tinha os cabelos em torno de sua boca. Seus olhos brilharam. Johnny se sentiu seguro perto dele por algum motivo. — Ei, Ludo, você está de volta — gritou Caden. — Sim, meu irmão. Minha família tem sido cuidada e minha mãe feliz. Tudo está bem agora, não? — Ludo caminhou até Johnny estendendo a mão. Johnny sacudiu-o, mas o homem beijou seus dedos. — Eu sou Ludo, e esta bela flor é quem? — O companheiro de Hawk... — Jasper disse secamente. Ludo largou a mão rapidamente, jogando um olhar para o seu comandante. — Minhas desculpas, senhor. Eu não sabia. — Agora você sabe. Não deixe isso acontecer novamente. Olá, Ludo. Que bom que você está de volta. — Fico feliz em estar de volta, senhor. Eu perdi muito? Jasper encheu o lobo sobre tudo o que estava acontecendo. Ludo amaldiçoou algumas vezes durante a recontagem. Jasper sussurrou baixinho, dizendo-lhe sobre o diagnóstico de Johnny. Ludo olhou para Johnny calorosamente, vendo-o sob uma luz totalmente diferente agora. Ele caminhou até Cecil e o abraçou apertado. — Estou feliz que você está bem agora. — Cecil concordou, e Ludo soltou-o. — Eu preciso ver o meu Alfa agora. Eu vou voltar mais tarde. — Foi um sotaque russo? — Johnny perguntou. — Ninguém realmente sabe. — respondeu Remi. Hawk puxou Cecil para o lado. — Ei, pequeno. Pode mostrar Johnny como usar um
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computador? Basta começar com ele com o básico, ok? — Com certeza Hawk. Nenhum problema, não? — Cecil riu quando ele puxou Johnny com ele. — Merda. — murmurou Hawk.
— Entre. — Maverick estava ficando com dor de cabeça pela porta giratória que parecia ter se transformado seu escritório. Sentinelas e o comandante tinham estalado dentro e para fora o dia todo. Ele tinha acabado de conversar com Ludo. E agora? — Ei, Maverick. — Kota entrou e parou à porta. — Ótimo. Um rosto bem-vindo. Venha, meu amigo. Sente-se. — Kota não era apenas o Beta de Maverick, mas também seu melhor amigo. Tinham apenas dois anos de diferença e se conheciam a mais de 300 anos. — Hum, eu tenho alguém para apresentá-lo. Tudo bem? — Kota abriu a porta, acenando para alguém entrar. — Claro, você sabe que está. — Maverick parou, pensando que fez Kota ficar tão calmo. Ele viu quando um homem jovem alto e magro entrou pela porta ficando de pé perto de Kota. A julgar pela altura de Kota de 2,07m, o homem tinha no mínimo 1,85m. Ele tinha cabelos negros, que escorriam pelas suas costas e chegavam a seus quadris. Seus olhos eram de um castanho alaranjado estranho, e ele os mantinha colado ao chão, olhando apenas para Maverick o tempo suficiente para acenar. Maverick viu imediatamente que o homem estava inquieto e repetidas vezes colocava seu cabelo atrás da orelha. — Alfa, este é Blair, meu companheiro. — Kota incentivou Blair para ir perto de Maverick. Maverick estendeu a mão. — Prazer em conhecê-lo, Blair. Eu sou Maverick. Blair apertou sua mão e imediatamente voltou para o lado de Kota. — Eu posso informá-lo sobre tudo mais tarde? Quero apresentá-lo para o bando . — Kota entrelaçou seus dedos com os de Blair. — É claro, Kota. Leve o seu tempo. — Maverick assentiu, pouco depois Kota e seu companheiro saíram.
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— Bem, veja o que o cão arrastou para dentro. — Remi riu quando Kota entrou no salão. O sorriso dele morreu quando ele notou que o homem ao lado dele, ou ele deveria dizer, pairando atrás dele. O cara parecia nervoso. Não me diga outro companheiro de merda. O que era? Temporada de companheiros? As mudas foram brotando em toda parte. Não que Remi reclamava. Ele adorava Johnny e Cecil. — Oi pra você também, Remington. — Kota inclinou a cabeça. — Este é o meu companheiro, Tony Blair. — Kota virou para trás e colocou a mão sobre a costa de seu companheiro, trazendo-o para frente. — Blair, Oi. Eu sou Remi. Prazer em te conhecer . — Remi odiava quando Kota o chamava pelo primeiro nome, em vez de seu apelido. Apenas sua mãe o chamou de Remington. Blair acenou. — Oi — e enfiou seu cabelo atrás da orelha, olhando para o chão. Kota sussurrou em seu ouvido — Lembre-se do que falamos luz do sol? — Blair assentiu e levantou a cabeça, olhando todos nos olhos. — Ei, bonitão. Eu sou Jasper. Blair deu um passo para trás, dando a Kota um olhar nervoso. — Ele é a rainha por aqui. Não leve ele tão a sério, amor . — Kota falou baixinho com ele. Blair assentiu e olhou para o lobo ruivo. — Jasper, Oi. — Eu vou dar-lhe a rainha. Morda-me, Kota. — Jasper mostrou-lhe a língua. Kota riu. Ele sabia que havia lobos tinham um ouvido excepcional. Ele não se importava desde que seu companheiro fosse confortável. Todos os demais se adequariam. Kota realmente tinha que ser apresentado a Johnny. Ele tinha estado fora quando Hawk achou seu companheiro. — Onde está aquele grande bruto? — Bem aqui, velho amigo. — Hawk bateu nas costas enquanto apertava sua mão. — Parabéns pelo seu companheiro. — Igual a você pelo que parece. Oi. Eu sou Hawk . — Hawk estendeu a mão para Blair, que hesitantemente tomou.
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— Cecil, Johnny, vocês podem mostrar o lugar para Blair? Eu preciso falar com Maverick. — Dakota o beijou, correndo o dedo ao longo de sua mandíbula. — Dakota, com certeza. Sem problema. — Cecil piscou para Remi, que lhe deu os polegares para cima. — Merda — Dakota beijou Blair novamente, em seguida, caminhou com Hawk para o escritório. — Então Blair. De onde é que você veio? — Cecil e Johnny acompanhou-o até a cozinha, pegar o sorvete e a colher. Johnny pegou três copos enquanto Cecil cavava o céu açucarado de seu recipiente. Os dois deveriam ser obesos até agora. Graças aos deuses pelo metabolismo dos jovens. — Eu... Ah, dos arredores. — Blair aceitou uma xícara de Johnny e aguardou. Ele realmente não era um comedor de doces, mas ele não queria ofender seus anfitriões. Dakota tinha dito a ele para começar a falar para si mesmo, mas esses dois eram muito adoráveis para resistir. Ele assistiu a pequena língua de Cecil se projetar para fora enquanto ele pegou o creme compactado. Muito adorável. Pensou em seu irmão mais novo e como ele costumava fazer a mesma coisa. Blair afastou o pensamento. De jeito nenhum que ele estava chorando na frente desses caras. — Quantas bolas, Blair? Eu gosto de três. — Johnny levantou sua taça por antecipação. Ele ficou de pontas-pé tentando ver o quão longe Cecil tinha ficado em sua batalha para extrair o sorvete. — Um é bom. Você precisa de alguma ajuda Cecil? — O rapaz parecia que ele estava quebrando um suor. — Não. Eu consigo. Apenas me dê um minuto. — Começou finalmente a retirar e colocar as bolas de sorvete à sua posição, dando a todos o que eles pediram. — Então, vocês vivem aqui? — Blair não estava muito para conversa fiada. Ele sempre lutava por encontrar coisas para dizer. — Sim. Eu moro com Hawk. Ele é meu companheiro. Não é o tipo de companheiro como na Inglaterra. Cecil e Blair riram. Cecil amava o inferno que saia fora da boca de Johnny. — Maverick é meu companheiro. — Cecil passou a colher em torno da borda de sua taça perseguindo uma raspa de amendoim. — Você quer dizer o Alfa Maverick? — Blair colocou a colher para baixo. Era aquele homem, alto e gótico realmente acasalado a este pequeno homenzinho? Falando sobre combinações inusitadas. Cecil provavelmente teria que levar um banquinho junto dele
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sempre apenas para beijar o homem. E o sexo? Blair não queria nem pensar em como Cecil provavelmente sofria com isso. Ele olhou para Johnny. O garoto era um saco de ossos. Como ele pode ser acasalado a esse guerreiro feroz? Que diabos estava acontecendo aqui? Blair pensou em seu irmão mais novo e ficou com raiva. Estavam esses dois sendo forçados? — Blair, que está errado? Porque você parece estar com raiva? — Johnny deu um passo atrás. Ele não gostava de gente com raiva. Eles costumam bater. Ele caminhou até Cecil, de pé atrás dele. Blair estava sentado à mesa, cerrando os punhos, e ele não iria olhar para cima ou para respondê-los. Johnny estava ficando com medo. Ele choramingou. Cecil agarrou a mão de Johnny e o levou para o escritório de Maverick, batendo na porta. Cecil não esperou por uma resposta. — Hawk, você precisa acalmar Johnny. Kota vá buscar o seu companheiro na cozinha. Ele precisa de você . Hawk disparou e agarrou Johnny em seus braços enquanto Kota decolou pelo corredor. Maverick levantou uma sobrancelha ao seu companheiro, assim Cecil foi até ele. — Eu vou explicar mais tarde. — Beijou Maverick e partiu para o salão para jogar bilhar.
Capítulo Oito — O bebê, o que está errado? — Hawk estava esfregando suas costas enquanto levava Johnny para seu quarto. — Blair estava ficando realmente com raiva e não me disse ou a Cecil por que. Eu fiquei assustado porque Sean usava aquelas caras também, e depois... — Johnny enterrou o rosto no colo de Hawk, envolvendo suas pernas em volta da cintura de Hawk. — Olhe para mim, bebê. — Hawk pôs o dedo sob o queixo de Johnny, fazendo-o olhar em seus olhos. — Sean te batia? — Johnny tentou puxar o queixo para longe, mas Hawk se manteve firme. — Responda-me, bebê. — Hawk deu-lhe um aviso suave. Johnny deu um ligeiro aceno. — Mais de uma vez? Johnny acenou com a cabeça novamente. — Ele me fez ir ao hospital às vezes, e ele me fez mentir para o povo bom sobre por que eu estava lá. Eu não gosto de mentir, Hawk. Hawk sentou no assento da janela, segurando Johnny contra ele. — Onde está sua mãe, Johnny? — Ela usa drogas. O juiz disse que ela não sabia como cuidar de mim, então eles levaram-me dela e me deram para Sean. Minha mãe não podia cuidar bem de mim, mas ela me amava. Não como Sean. Ele chama-me de nomes o tempo todo e me bate quando fica com raiva. Eu não gosto de viver com ele. Tenho que voltar para ele? — Johnny
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parecia que iria chorar. — Nunca. Você nunca precisa voltar lá. Eu prometo-lhe isso . Johnny passou os braços em volta do pescoço de Hawk. — Obrigado. — Eu te amo, lindo. Eu só quero você feliz e seguro. — Eu também te amo, Hawk. — Johnny falou baixinho, como se alguém estivesse no quarto para ouvi-los — Podemos fazer sexo agora? Hawk levantou. — Tira a roupa, Johnny. Johnny fez como lhe foi dito, na frente de seu companheiro. Sentia-se vulnerável estar nu quando Hawk não estava. Johnny esperou por Hawk para lhe dizer o que fazer. — Você quer tentar algo novo? Johnny hesitou em seguida, assentiu. — Qual é a sua bebida favorita? Johnny sorriu. — Você sabe o que é, Hawk. Refrigerante de laranja. — Quando tentamos isso, se você não gosta e quer que eu pare, você tem a dizer “Refrigerante de laranja”, ok? — Tudo bem. Por que eu tenho para dizer isso? Não posso simplesmente dizer “pare’? — É um jogo. — Ok. Hawk se levantou e foi para a gaveta, puxando algumas coisas para fora. Virando-se para Johnny, perguntou — Você confia em mim, bebê? — Sim. Por quê? — Johnny estava ficando confuso. Ele não entendia o que Hawk queria dele. — Suba na cama e deite-se de costas. Você não tem permissão para se mover ou dizer qualquer coisa. — Johnny sabia que Hawk usava aquela voz com seus homens. Isso significava que não devia discutir com ele. Ele se arrastou na cama e deitou-se. Nervoso, arrepios o percorreu, mas Hawk disse que iria parar se ele não gostou. Johnny respirou profundamente e relaxou. — Bom menino. — Hawk se aproximou, colocando seus itens ao lado de Johnny. Ele espiou pelo canto dos olhos para ver Hawk pegar uma pena. — Abra os seus braços e afaste as pernas. Johnny fez como lhe foi dito. Ele tentou não se contorcer quando a pena passou por cima da coxa, panturrilha e tornozelo, depois do outro lado. Hawk levou em torno de sua cintura e então a seu lado, rodeando o seu mamilo. Depois, ele acariciou a pena sobre o seu pescoço e, em seguida, repetiu o processo em ordem decrescente para o outro lado. Circulando ao redor do umbigo de Johnny, Hawk finalmente acariciou-o sobre suas bolas, ficando mais tempo lá. A pena corria por suas nádegas, em seguida, sua coxa interna, circundando o pênis dele e sobre a cabeça. Hawk repetiu o processo mais duas vezes, deixando Johnny louco. Ele queria gemer, contorcer-se, e rebolar no ar, mas Hawk disse que não tinha permissão para se movimentar. — Você está sendo um menino tão bom. — Hawk inclinou-se e passou a língua nos lábi-
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os de Johnny, mas se afastou antes que ele pudesse beijá-lo. — Qual é a palavra que eu disse para você usar? — Refrigerante de laranja. — Muito bom. Você quer usá-lo? — Não. Hawk, mais uma vez olhou para seus itens. Johnny ficou nervoso quando Hawk sorriu maldosamente. — Puxe as pernas até o peito, bonito bebê. Johnny enfiou as mãos sob os joelhos e puxou. Hawk lubrificou seu ânus e estendeu-o. Johnny sentiu a pressão de algo empurrando nele. — Dói? — Não. O que é isso? — Um plug anal. Coloque as suas pernas de volta. Você ainda confia em mim? — Sim. — Johnny não entendeu o que Hawk estava falando ou o que foi colocado em seu traseiro, mas ele confiava em Hawk. Hawk pegou dois lenços de seda. As sobrancelhas Johnny levantaram quando Hawk amarrou seus pulsos à cabeceira da cama. Hawk se afastou e amaldiçoou. Johnny não fez o que Hawk queria que ele fizesse? — Calma, bebê. — Hawk puxou o celular e falou rapidamente com alguém. Johnny estava ali, amarrado à cama, se perguntando por que Hawk estava chamando alguém. — Você não está chamando alguém para participar, não é? Johnny perguntou com medo em sua voz. Ele não se importava em tentar coisas novas com o seu companheiro, mas ele não queria ninguém assistindo. Isso seria embaraçoso. Hawk se inclinou e beijou-o. — Não, e eu disse que não falasse. Você está sendo um mau menino. Johnny apertou seus lábios, mostrando Hawk era estar quieto. — Bom menino. Houve uma batida na porta, e Johnny lutou para ter as mãos livres. Ele olhou para os cobertores, querendo encobrir para ninguém poder vê-lo assim. Seus dedos esticaram como se ele tentasse puxar o cobertor com ele. — Eu disse que não se mexesse garoto, você está sendo mal. Ninguém vai vê-lo, só eu. Relaxe. Hawk abriu a porta, em seguida, fechou-a. Virou-se para Johnny com dois pequenos frascos na mão. Johnny tentou ver o que era, mas Hawk escondeu atrás das costas. — Eu quero que você feche os olhos. Não espie. Você pode fazer isso? — Sim. — Johnny fechou os olhos, espremendo-os firmemente. Ele sentiu algo quente em seu mamilo esquerdo. Ele fê-lo vibrar, e então ele sentiu uma língua lambendo. Johnny teve de lutar contra o impulso de empurrá-lo em sua boca. Hawk disse que não se mexesse. Seu outro mamilo ficou quente e formigando. Johnny podia sentir seu pênis ficando duro. Ele queria que Hawk o lambesse. Em vez disso, ele lambeu o mesmo mamilo. O corpo de Johnny estava fervendo. Ele teve que lutar realmente duro para não se mover.
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— Eu vejo que o meu bebê gosta do que eu estou fazendo. — Sim. Em seguida, Johnny sentiu a sensação de calor para baixo em sua barriga. Saltou quando algo bom o tocou. — Não menino, movimento ruim. — Desculpe. Ele ouviu Hawk rindo. Pelo menos ele não estava se metendo em encrenca por desobedecer, o que era algo novo para ele. Ele realmente estava tentando realmente duro. Johnny sentiu a língua de Hawk lamber sua barriga e umbigo. A língua continuou rodando abaixo em seu umbigo. Johnny queria rir porque fazia cócegas, mas ele segurou-a de volta. Ele sentiu a fria coisa ir adiante. O desejo de empurrar os quadris para cima e para fazê-lo tocar o pênis dele era forte, mas ele não tinha permissão para se mover. Algo estava vibrando para cima e para baixo de suas coxas agora, e seu pênis saltou. Johnny estava lutando para não mexer agora. Ele sentia-o tocar as bochechas de seu traseiro e seu ânus. As terminações nervosas lutaram para empurrar para baixo sobre ele. Era maravilhoso. Ele fez seu corpo todo tremer. Ele iria ficar em apuros por se mover? Ele não conseguia parar o corpo de tremer. Será que isso contava? — Você está indo muito bem, bebê. Bom, ele não ia ficar em apuros por tremer. Ele gostava quando Hawk o elogiava. Ele fez querer agradar ao seu companheiro ainda mais. A vibração tocou seus testículos, e desta vez, o fez saltar. Ele sentiu o material quente tocar-lhe, e depois a coisa legal. Foi demais, muitas sensações diferentes ao mesmo tempo. Ele sentiu como se estivesse flutuando. Seu corpo foi todo movimentado. Sua mente corria para descobrir tudo, mas não podia, Hawk estava dando-lhe muitas sensações diferentes ao mesmo tempo. Seu corpo estremeceu, enviando-lhe ainda maior. Johnny estava flutuando, sentindose maravilhoso. Sua mente parou de tentar descobrir tudo, ele simplesmente deixou-o sentir. A tranquilidade o envolver, deixando-o respirar fundo, a espera. Ele gritou quando uma explosão de luz quebrou na frente dele. Ele estava voando agora, voando no céu. Seu coração batia rápido e sua cabeça estava tonta. Ele estendeu as mãos para desacelerar, mas nada aconteceu. Seu corpo começou a diminuir por conta própria. Ele estava flutuando suavemente para baixo. Lentamente. Johnny abriu os olhos e viu Hawk sorrindo para ele. Ele sentiu-lhe desatar as mãos, puxando-o em seus braços. Johnny suspirou contra o peito de seu companheiro. O que quer que aconteceu com ele, queria-o novamente. — Como você se sente, bebê? — Como uma massa de modelar. Hawk riu baixinho, acariciando as costas de Johnny.
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— Uau. Olhe para todas essas lojas. Para onde estamos indo? — Johnny era como uma criança no Natal. Seus olhos dispararam em todos os lugares ao mesmo tempo. Havia tantas pessoas que ele segurava a mão de Cecil, com medo de se perder. Hawk e Maverick andavam atrás deles falando de “negócios”. Ele arrastou Cecil quando viu chinelos bonitos em uma vitrine. Eles tinham um pequeno arco rosa sobre eles. Havia até um roupão combinando com lindos enfeites nos bolsos. Johnny bateu o rosto no vidro, tentando conseguir um olhar mais perto. — Você sabe, podemos sempre ir dentro e olhar para ele. — Cecil o puxou, levando-o até onde o roupão e chinelos estavam. Ele pegou um fora da prateleira e fez Johnny experimentá-lo. Com todos alimentando-o, Johnny tinha ganhado uns bons dez quilos nas últimas três semanas. Ele parecia saudável, mas ele ainda tinha um longo caminho a percorrer. Cecil fez-se nutricionista pessoal de Johnny. A Internet era uma riqueza de conhecimentos, e procurou nos locais para uma dieta adequada que iria ajudá-lo. Cecil o fez subir na balança para ver onde ele estava para que ele pudesse decidir o quanto precisava engordar. Malditos 45 quilos. Cecil quase caiu. Uma das coxas de Hawk pesava aquilo. Cecil teve-o escolhendo os chinelos que ele queria também, e então eles se dirigiram para o caixa. Johnny pegou a carteira que Hawk deu a ele e teve seu cartão de crédito que seu companheiro lhe deu. Ele ainda tinha o nome dele nele. Ele estava nervoso, porém, nunca tinha usado um antes. Cecil prometeu ajudar se ele esqueceu o que Hawk disse a ele. O caixa registrou sua aquisição, e Johnny lhe entregou seu cartão de crédito. Ele esperou o homem a perguntar se ele queria crédito ou débito. O zumbido da máquina o animou. Ele repetiu a senha e outra vez até que ele ter memorizado. — Crédito ou... — Débito! — Oops. Ele estava um pouco animado. Cecil riu ao lado dele, e Johnny corou. O homem sorriu e pediu-lhe para introduzir a senha. Johnny cuidadosamente apertou os botões, repetindo os números em sua cabeça. Hawk disse que não contasse a ninguém os números, mesmo se eles pedissem. Seu companheiro disse que as pessoas roubavam os números e gastavam o dinheiro de outras pessoas. Ninguém iria roubar o dinheiro de Johnny. O homem entregou-lhe seu cartão e o recibo. Ele pegou sua sacola e saiu correndo para Hawk para mostrar a ele o que ele comprou. Cecil disse a Hawk que ele não preci-
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sou de qualquer ajuda. — Você fez bem, bebê bonito. E o roupão e chinelos são bonitos. Hawk se inclinou e sussurrou no ouvido de Johnny. — Você pode mostrá-las para mim esta noite. — Ele piscou para ele. Johnny corou e inclinou a cabeça. — Guarde seu cartão de crédito, bebê. Ainda está em sua mão. — Johnny olhou para baixo e viu o plástico prateado ainda na sua mão. Ele cruzou a recepção e enfiou no bolso. Agarrando a mão de Cecil, eles estavam fora novamente. Johnny olhou por cima do ombro para ter certeza que Hawk ainda estava atrás deles. Hawk piscou para ele enquanto falava com Maverick. Johnny sorriu, em seguida, voltou-se. Cecil o tinha levado em uma loja escura que tinha todos os tipos de coisas estranhas, como caveiras e ossos cruzados e pequenos duendes e fadas. A música era explosiva, e era assustador. As pessoas continuavam batendo nele, e eles ainda tinham piercings saindo de seus narizes e lábios. Johnny começou a entrar em pânico. Ele não gostou desta loja e queria ir embora. Ele puxou a mão de Cecil, mas Cecil ia cada vez mais fundo na loja. Johnny tirou a mão de Cecil e tapou os ouvidos. A música machucava. Não era como a música em casa. Esta música cantava sobre suicídio e sangue. Johnny bateu em pessoas enquanto ele tentou escapar. Ele queria Hawk, mas ele não o via. Lágrimas corriam por seu rosto quando ele piscava os olhos e os fechava. — Ei, garoto, você está bem? — Johnny abriu os olhos e viu um homem com caveiras saindo de suas sobrancelhas, e ele chorou mais. Onde estava o Hawk? Braços circundando-o fizeram Johnny saltar. Ele se virou para ver seu companheiro levantá-lo em seus braços. Hawk levou para fora da loja horrível. Ele colocou os braços em volta do pescoço de Hawk, não se importando que o vissem chorando ou abraçando seu companheiro. — Shh, papai te pegou. Pare de chorar. — Hawk enxugou as lágrimas e beijou-lhe os olhos. Johnny começou a se acalmar. Ele apenas soluçava agora. Hawk esfregou-lhe as costas, balançando-o nos braços. Eles estavam sentados em um banco do lado de fora da loja que o assustou. — Está tudo bem agora. Pare de chorar, bonito bebê. — Hawk apenas segurou-o, colocando o rosto na cabeça de Johnny. Cecil veio correndo para fora da loja em pânico. Ele avistou Johnny e correu para ele. — Eu sinto muito. Eu não sabia que a loja estava indo assustá-lo. Eu estava procurando em todos os lugares por você quando você puxou a mão da minha. Por favor, nunca fuja de mim novamente. Tirou dez anos fora de mim. — disse passando a mão nos cabelos de Johnny. Johnny enterrou o rosto no peito do Hawk, querendo a sensação de estar seguro, inalando o perfume de seu companheiro para se acalmar. Ele ainda estava soluçando. — Você está bem agora? — Hawk passou a mão sobre o cabelo de Johnny e beijou sua
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testa. Johnny acenou com a cabeça e saiu de seu colo. Ele agarrou a mão de Cecil e começou a andar novamente, sentindo-se totalmente envergonhado por chorar como um bebê. Cecil apertou a mão dele. — Está tudo bem. Eu ainda fico com medo, por vezes em demasiado. Não conte a ninguém, mas eu não consigo dormir no escuro. Johnny sorriu, sentindo-se melhor. Eles foram a uma loja de artesanato, e mandíbula de Johnny caiu enquanto ele lentamente girou em um círculo. Eles tinham tudo brilhante que ele poderia querer. Eles tinham até sparkly unha polonesa. Seguindo o exemplo de Cecil, Johnny pegou uma pequena cesta na porta, e navegou ao redor. Depois de largar unha polonesa rosa e pulseiras de brilhantes em sua cesta, Johnny pegou uma carteira rosa para Hawk e uma para Maverick. Ele foi para o caixa, não gritou desta vez, e pagou por seus itens. Johnny tinha uma carteira para o seu companheiro, e estava animado para dar para ele. — Obrigado, bebê. É... Bonito. — Eu comprei-lhe uma, também, prisioneiro. Johnny escolheu-o para mim . — Cecil entregou a Maverick uma carteira rosa com um unicórnio nele. Resmungando os levou à praça de alimentação e a comida chinesa. Eles se sentaram e conversaram enquanto comiam Johnny ouviu balbuciar com cerca de carteiras maldita rosa. Sussurrando que ele tinha que urinar, Johnny agarrou a mão de Cecil, depois que Hawk e Maverick insistiram que os dois deviam andar juntos, ele arrastando o amigo junto com ele.
Capítulo Nove
— Então, o que você vai colocar na sua carteira? — Hawk riu. Ele quase caiu quando seu companheiro lhe entregou aquela coisa rosa. Não havia nenhuma maneira dele recusar qualquer coisa de Johnny, mas cor de rosa? Que diabos estava acontecendo com essa cor? — Foda-se Hawk. O mesmo que você vai colocar na sua. — Bem, pelo menos a minha não tem um unicórnio nele . — Hawk caiu na risada, as lágrimas escorriam pelo seu rosto. — Mais uma vez. Foda-se. — Maverick começou rindo. Porra era muito bizarro. — Desculpe-me, estes lugares estão ocupados? O homem olhou para cima para ver duas loiras peitudas em pé na borda da mesa com suas bandejas de comida. Elas tinham um batom vermelho, e seus sutiens aparecendo
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por cima de suas camisas. Seus jeans estavam apertados, e uma delas teve mesmo jeans baixo para mostrar uma tanga vermelha picante. — Desculpe, senhora. Eu temo que eles estejam. — Hawk gentilmente recusou. Só porque ele não estava interessado no sexo oposto, ele não devia ser mal educado. — Isso é muito ruim. Vocês não estariam interessados em um pouco de brincadeira com a gente e suas senhoras, vocês estariam? — A com tanga vermelha colocou a bandeja para baixo e foi esmagando seus peitos na cara de Hawk. Ele ouviu um suspiro e empurrou a mulher para longe. Johnny estava ali, olhando devastado. Ele correu toda a praça de alimentação e em torno de um canto. Hawk pulou atrás dele com Cecil e Maverick atrás dele. Hawk correu ao virar a esquina, mas Johnny não estava à vista. Foda-se. Foda-se. Foda-se. Isso não podia estar acontecendo. — Cecil e eu vamos dar a volta por outro caminho. Talvez a gente consiga achar ele . — Maverick e seu companheiro se viraram e correram na direção oposta. Dez minutos depois, Hawk correu para eles. Sem Johnny.
— Bem, bem, bem. Meu irmão mais novo está definitivamente fora de jogo . — Sean agarrou Johnny pelo braço e arrastou-o para fora do shopping, empurrando-o em seu carro, e depois saiu. Sean estava dirigindo como um louco. Johnny rapidamente afivelou o cinto de segurança, apavorado demais para falar. Ele não queria ficar com Sean. Ele queria ir para casa, a casa de Hawk. — Seu namorado não está por perto para salvá-lo agora, seu pequeno retardado . Sean esticou o braço e bateu no rosto de Johnny. — Quando eu digo que venha para casa, isso significa que venha para casa. Por que foi ir para o hospital afinal, seu estúpido? Johnny choramingou, mas não lhe respondeu. Ele tinha que pensar em uma maneira de se libertar. Como Hawk ia encontrá-lo? Como ele iria encontrar Hawk? Johnny se sentiu em pânico, mas acalmou-se. Ele teve que pensar com clareza. Hawk quereria que ele se acalmasse e pensasse. Sean dirigiu por uma rua atrás de outra. Johnny tentou se lembrar de todas elas, mas eram muitos. Finalmente, depois do que pareceram horas, Sean saiu da estrada principal e entrou numa estrada de terra. Ele dirigiu um pouco mais e então parou o carro atrás de uma
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cabana. Johnny estava tremendo tanto que seus dentes batiam. — Cai fora, e não começa essa merda de chorar. — Sean agarrou seu braço no momento que Johnny saiu do carro, empurrando-o pela porta de trás com tanta força que ele caiu no chão. — Retardado. Maldição. Levante-se. — disse ele chutando Johnny com força, gritando para que ele saísse do chão. Johnny lentamente se pôs de pé. Afastou-se, mas não rápido o suficiente, Sean o socou tão forte na barriga que Johnny caiu para trás, vomitando. — Eu juro que você é burro demais para viver. Mamãe devia ter te afogado quando você era um bebê. — Sean se afastou para pegar algumas toalhas, atirando-lhes a Johnny, enquanto gritava com ele para limpar a merda. Johnny estava soluçando em suas mãos e joelhos limpando o conteúdo de seu estômago. Sua barriga doía muito. Escapar era a única maneira de ficar longe de Sean e seu abuso. O telefone celular de Sean estava sobre o balcão. Johnny olhou por cima de seu irmão, depois de volta para o chão. Se ele conseguisse o telefone celular, ele poderia chamar a emergência. Ele tinha que ser muito cuidadoso. Johnny levou as toalhas de papel para a lata de lixo e jogou-as, puxando o saco de lixo. Ele amarrou-o e se dirigiu para a porta de trás. — Oh não, você não vai. — Sean agarrou seu braço, pegando o saco e deixando-o cair perto da porta. — Eu vou ter que sair mais tarde. Seu burro retardado, você está tentando correr não é? Então eu realmente tenho que te ensinar uma lição. Além disso, tenho algo realmente especial planejado para você. Johnny recuou, esbarrando no balcão. Ele girou em torno como se estivesse evitando Sean de acertá-lo enquanto pegava o telefone celular e caindo no chão em uma bola. — Eu nem sequer levantei a mão, assim que começar você vai ver o que é assustador. — Johnny manteve a mão atrás das costas quando Sean agarrou-o do chão. Enquanto Sean o arrastava para outro quarto, Johnny segurou o telefone para baixo ao seu lado e discou o número de emergência, deslizando o telefone fino no bolso da calça. Sean abriu uma porta enquanto Johnny empurrava tentando se soltar. Sean deu-lhe um soco. Desta vez, Johnny usou seu cérebro. — Por favor, Sean. Não me bata. Eu prometo ser bom. Só não me bata mais. — Johnny gritou, certificando-se que ele era alto o suficiente para o telefone. — Cale a boca, idiota — Sean gritou na cara dele. As mãos de Johnny foram amarradas com uma corda ásperas. Ela machucava seus pulsos. Sean puxou para cima e deslizou as mãos atadas por um gancho que estava dependurado no teto. Os pés de Johnny mal tocavam o chão. Sean tirou a camisa e revirou os ombros para trás, fechou os dedos num punho e deu um soco no lado do corpo de Johnny. Johnny gritou, balançando no gancho.
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— Eu vou ensinar a você, seu retardado o que acontece por fugir .
Hawk estava enlouquecendo. Onde Johnny poderia ter ido? Ele procurou no shopping inteiro por seu companheiro, correndo e descrevendo seu bonito para todos e nada. Nenhum Johnny. Maverick tinha chamado todos os Sentinelas e eles estavam procurando nos arredores também. Ainda nada. — Nós vamos encontrá-lo. Não desista da esperança. Ele é inteligente, Hawk . — Kota estava tentando tranquilizar um homem que não podia ser tranquilizado. Hawk nunca iria parar de procurar Johnny. Ele havia prometido ao seu companheiro que o manteria seguro, e agora ele estava perdido. Que porra ele iria fazer? Tirando a carteira rosa do bolso de trás, Hawk esmagou em sua mão, dando-lhe um fio de conforto ter algo que lhe lembrava de seu companheiro. Hawk viu um jovem os observando longe do resto da multidão que estavam rodeandoos. Hawk observou-o por um momento, notando-lhe o constantemente esfregar do braço. O jovem inclinou a cabeça num gesto para Hawk vir com ele. Hawk se aproximou hesitante. Ele esperou que o rapaz dissesse alguma coisa. — Eu vi o que aconteceu com o rapaz. — O jovem olhou ao redor como se alguém pudesse estar observando-o. Isso fez Hawk olhar ao redor também. — Diga-me o que viu. — Hawk não tinha tempo para jogos. Se o garoto estivesse mentindo, Hawk perderia seu temperamento. — Vai te custar algo. — Que diabos você quer dizer “me custar”? — Hawk deu um passo ameaçador, pegando a camisa do jovem, mas o garoto não recuou. — Eu preciso de alguns dólares, digamos... Cinquenta. — Como eu sei que você viu alguma coisa? — Hawk não sabia por que, mas algo lhe dizia para fazer o seu jogo. Havia algo sobre esse cara. — Pequeno, cerca de 1,60m. Magro como o inferno, com longos cabelos loiros ondula-
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dos e um casaco rosa? Soa familiar? — O cara colocou as mãos para cima e para baixo nos braços novamente. Hawk observou-o. Ele tinha visto isso antes, tinha visto esse movimento, mas não poderia lembrar onde. Seu cérebro estava muito cansado para pensar. Estava no fundo de sua mente esse movimento que o jovem fazia. Ele cavou uma nota de cinquenta de sua carteira e entregou ao garoto, mas ele agarrou-o de volta antes do jovem poder agarrá-lo. — Se você estiver me sacaneando, você terá problemas maiores do que pensa. Está claro? — Sim, com certeza, com certeza. — O garoto pegou o dinheiro, enfiando-o no bolso da frente. — Um cara de uns 1,80m, parecido com o seu pequeno homem, agarrou seu braço e arrastou-o para fora daqui. O homenzinho estava apavorado. O cara maior disse, e cito “Bem, bem, bem. Meu irmão mais novo está definitivamente fora de jogo”. Sean! — Obrigado, garoto. — Hawk voltou para Maverick. — Sean tem ele, o garoto lá... — Hawk virou, mas o jovem tinha ido embora. Voltou-se para Maverick e disse ____... Havia um jovem ali que descreveu Johnny e Sean. Ele ainda ouviu Sean o chamar de “irmãozinho”. — Vamos embora. — Maverick chamou as tropas, dizendo-lhes para encontrá-los na casa de Sean. Hawk tinha guardado o endereço, quando ele levou Johnny do hospital, lembrando os números das casas. Todos foram até uma casa vazia. Hawk maldizendo uma tempestade. Onde diabos eles estavam?
— Teve o suficiente já, retardado? Johnny mal podia ver, e muito menos ouvir. Sean tinha batido sem parar. Agora ele realmente era um retardado. Seu cérebro parecia ovos mexidos, de tanto que apanhou. Ele, inclusive, prejudicava a respiração. Desejou que Sean acabasse com ele de vez, assim a dor iria embora. — Acho que não. — Sean pegou uma corrente e envolveu-a em torno de seu punho. Johnny se encolheu. Esta vai doer muito ruim. Sean ergueu o punho, pronto para esmagar os ossos de Johnny. — Parado! Afaste-se e coloque as mãos atrás da cabeça. Agora! Johnny viu com os olhos inchados quando a polícia apontou suas armas para Sean. Ele estava aliviado de que não ia mais sentir nenhuma dor. Ele quis chorar, ele estava tão feliz. Então seu irmão mostrou a todos como ele era re-
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tardado. Sean chegou colocou a mão às costas, e puxou uma arma. Johnny ouviu os canhões explodindo antes de ele desmaiar.
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Hawk estava gritando e gritando com todo mundo. Ele tinha que encontrar o seu bonito bebê. Este era um pesadelo. Ele não tinha idéia de onde procurar. Eles não encontraram pistas para seguir, nem mesmo uma sugestão de uma. Lobos Madeira eram soberbos rastreadores, mesmo encontrando indícios de que ninguém ia ver. Mas ninguém estava aqui para ver. Sean tinha que ter o levado para outro lugar, mas onde? Eles tinham rasgado a casa em busca de pistas e passou por todos os seus recordes pessoais, inclusive seu extrato bancário. Hawk tinha estado chocado ao descobrir que Sean estava sendo pago pelo município para cuidar de Johnny. Pelo menos dois salários por mês. Não admira que ele queira que seu irmão de volta, era tudo sobre dinheiro. Hawk começou a rosnar para o pensamento de Sean usando Johnny para isso. Seus extratos do banco também disseram que Sean estava quebrado. O cara não tem uma pitada de bom senso quando se tratava de finanças e orçamento. Ele descobriu o quarto que Johnny estava dormindo também. Celas de prisão eram mais confortáveis e decorados. Hawk rasgou o podre, e fino colchão com molas expostas. O cobertor que tinha sido em algum momento era mais fino que uma folha de papel. Ele andava pela casa, rosnando e mordendo quando seu celular tocou. Ele agarrou-o de seu clipe e bateu no botão de atender. — O quê? Hawk caiu de joelhos, chorando.
Maverick foi até o balcão de informações. — Eu preciso ver Jonathan Stone. A enfermeira esticou o pescoço para ele, e então olhou a sua informação no computa-
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dor. — Ele está na UTI. Pegue os elevadores ali... — ela apontou para os três conjuntos de elevadores __... E vá para o quinto andar. — O queixo dela caiu quando quatorze homens ferozes e dois caras pequenos caminharam para os elevadores. Eles tiveram que tomar todos os três elevadores para eles chegarem até o quinto andar. A enfermeira sentada atrás da mesa empalideceu quando os guerreiros, junto com Cecil e Blair, pisaram em seu átrio. — E... Eu posso te ajudar? — Ela puxou para trás e esticou o pescoço para cima com eles. Maverick reiterou o seu pedido, e a enfermeira olhou procurando por Johnny no seu computador também. — São todos vocês, membros da sua família? — Ela olhou de um homem para o outro. — Sim. Somos todos de sua família, — Maverick informou. — Eu preciso saber qual de vocês, em particular, tem direitos sobre ele. A enfermeira esperou por um dos gigantes dar um passo adiante. Ela realmente virou uma estátua quando um homem se aproximou com o cabelo mais negro que tinha visto. Ele realmente tinha um tom de azul. — E como você está relacionado com o paciente? — Eu sou seu marido. Eu quero vê-lo agora. — Hawk rosnou para ela. Maverick colocou a mão no antebraço de Hawk, alertando-o para se acalmar. Hawk concordou e acrescentou: — Por favor. — Siga-me, senhor.
Hawk foi levado para trás. Passou sala após sala, até a enfermeira finalmente parar na segunda última, empurrando a porta e levando Hawk para dentro. Hawk derrapou até parar. Não. Seu bebê bonito tinha um tubo de respiração e IVs saindo por toda parte. Seu rosto não era nem reconhecido. Hawk colocou a mão na parede, tonto e enjoado. Ele tinha que parar de descer os dentes e o uivo que queria rasgar o peito. Ele balançou a cabeça para trás e para frente, limpar o nevoeiro que estava tentando penetrar seu cérebro. — O que... O que há de errado com ele? — Isso é tudo o que Hawk conseguia soltar. Um nódulo tinha se formado na garganta, ardendo enquanto ele lutava contra as lágrimas. Ele não pôde segurá-lo. Um soluço saiu livre, então as lágrimas caíram. A enfermeira hesitou e, em seguida, bateu no braço: — Ele estava muito ruim. A polícia o encontrou com os pulsos amarrados e pendurados num gancho de carne. Seu irmão… _ a enfermeira fez uma careta no rosto para mostrar sua repulsa __… ele trabalhou durante um bom tempo nele pra fazer o que fez. — Ela agarrou a prancheta na mesa ao lado de Johnny. — Em termos leigos, ele tem o rosto fraturado, duas costelas quebradas, e tivemos que fazer uma cirurgia para estancar o sangramento interno. Ele está num estado muito crítico agora. Ele chegou a morrer na mesa de operação. Sua falta de peso, não estava em seu favor. Hawk caiu de joelhos, cobrindo o rosto com as mãos. Ele não tinha protegido seu com-
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panheiro. Como era que seu lindo bebê iria perdoá-lo? A visão na frente dele fez Hawk querer destruir o mundo à parte. Não era o seu bebê bonito. Hawk se levantou e deixou-se cair na cadeira ao lado da cama de Johnny. A enfermeira deixou a sua privacidade. Hawk ficou lá sentado olhando para seu companheiro. Seu precioso homem estava lutando por sua vida. Hawk levou um fio de cabelo da testa, correndo o fio de seda por entre os dedos. Lágrimas em silêncio caiam enquanto Hawk cantarolava a canção de ninar que Johnny tinha cantado no chuveiro em sua primeira manhã lá na toca. Hawk continuava a cantarolar, acariciando seus cabelos delicadamente.
Johnny estava ferido. Ele doía em toda parte. Ele queria que a dor fosse embora. Ele queria Hawk. Abrindo a boca para chamar seu companheiro, um tubo em sua garganta impediu a ação. Ele tentou abrir os olhos, lutou, mas não conseguiu abrir. Johnny acalmou-se quando ouviu cantarolando uma bela canção à distância. A música era familiar. Ele gostava de cantar no chuveiro. A música terminou, em seguida, começou de novo. Algo estava roçando seu cabelo, e me senti confortável. Ele não queria parar. Isso não aconteceu. Seu cabelo estava sendo acariciado, e sua canção favorita era cantarolada. Johnny suspirou interiormente quando ele começou a voltar a dormir. Não. Ele tinha que acordar. Tente Johnny. Esforçando-se novamente para abrir os olhos, viu uma pequena luz, uma pequena e ruim. Era brilhante demais. Ele fechou os olhos novamente. Um anjo falou com ele. — Vamos, bebê bonito. Eu vi você tentando abrir seus olhos. Volte para mim. — A voz soou tão longe. Como um eco dentro de um túnel. Ele tentou novamente abrir os olhos, mas eles fecharam. A luz era muito brilhante. O anjo falou novamente: — Eu desliguei as luzes. Tente novamente. — Ele ainda parecia distante. Um eco. Ele estava à deriva no escuro de novo.
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Hawk tinha estado cantarolando e esfregando o cabelo do seu bebê quando ele viu os olhos de Johnny tremular. Ele pensou que estava vendo coisas, querendo tão ruim que ele conjurou a imagem acima. Talvez seu companheiro estivesse tentando abri-los. — Vamos, bebê bonito. Eu vi você tentando abrir seus olhos. Volte para mim. — Lá, ele viu novamente. Ele percebeu os olhos de seu companheiro se apertar junto como a luz muito brilhante. Hawk correu e apagou-as, voltando para seu companheiro. — Eu desliguei as luzes. Tente novamente. — O rosto de Johnny estavam se relaxando demais. Ele estava perdendo ele de novo. Hawk tinha que chegar até ele. — Vamos, bebê. Eu sei que dói, mas você tem que voltar para mim. Por favor . — Voz de Hawk quebrou na última palavra. — Lute, bebê. Lute pelo papai. Os olhos de Johnny abriram um pouco novamente. Hawk poderia dizer que ele estava lutando. Ele empurrou os cabelos para trás, com a necessidade do contato. Johnny abriu de novo e olhou para Hawk. Uma única lágrima escorreu pelo lado do seu rosto, desaparecendo em uma linha fina. — Olá, bebê bonito. Você vai ficar comigo? — Johnny deu um ligeiro aceno, e outra lágrima rolou. Hawk limpou-a com muito cuidado, mal tocando sua pele. Ele colocou o dedo na boca e provou a lágrima salgada de seu companheiro. Os olhos de Hawk transbordaram quando ele sorriu para seu lindo bebê. — Eu amo você, Johnny. — As lágrimas começaram a cair agora, o corpo de Johnny tremendo. — Shh, não chore. Eu estou aqui. Eu vou parar de chorar se você o fizer, de acordo? — Johnny deu-lhe um ligeiro aceno de novo. Hawk limpou o rosto, respirando fundo para segurar as lágrimas que ameaçavam escapar. Ele gentilmente enxugou o rosto de seu companheiro com um pano macio, retirando a umidade. Johnny ficou ali olhando para ele. Hawk começou a cantarolar de novo enquanto acariciava seus cabelos, sorrindo para ele.
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Cecil estava enroscado nos braços de Maverick, chorando baixinho. Ele não podia acreditar que seu amiguinho estava deitado em uma unidade de cuidados intensivos. Eles tinham acabado de correr ao redor do shopping tendo um bom tempo. Estremeceu ao lembrar-se de seu próprio sequestro. Os túneis escuros em que ele tinha sido deixado, os hematomas e quase cortados os pulsos fora. Cecil tocou seu punho, olhando para a cicatriz fina que traçava em todo o perímetro. Ele ainda não conseguia nem dobrar o dedo indicador. Ele deslizou mais perto, necessitando da força de Maverick agora, seu companheiro o abraçou apertado. Hawk atravessou as portas, parecendo que o próprio diabo havia chutado sua bunda. Seus olhos estavam inchados, e seu cabelo estava saindo por toda parte. Ele parecia como se tivesse acabado de perder seu melhor amigo. O coração de Cecil disparou. Aconteceu alguma coisa com Johnny? Será que ele... Não. Ele não estava morto. Hawk seria um maníaco agora se ele estivesse morto. Maverick levantou com Cecil ainda encolhido em seus braços. — Como ele está? Cecil sentiu Maverick puxá-lo para mais perto de seu peito. — Ele — Hawk pigarreou e tentou novamente. — Ele morreu na mesa de cirurgia, mas eles o trouxeram de volta. Ele, uh, ele... — Hawk começou a chorar, tentando o seu melhor para limpar o rio caudaloso de lágrimas que caíam. Maverick entregou Cecil para Kota e agarrou Hawk, segurando-se a ele. Hawk caiu contra ele, chorando. Era uma visão sombria para testemunhar. Hawk se endireitou, limpando a garganta enquanto enxugava o rosto. — Eu estou bem. Obrigado. — Ele andou até uma das cadeiras de plástico duro na sala de espera e caiu nela. — Seu rosto está inchado, irreconhecível. O osso da bochecha está rachado e duas de suas costelas. Eles tiveram que fazer uma cirurgia para estancar hemorragias internas — Hawk rosnou alto, e a enfermeira pegou um arquivo e se afastou rapidamente, deixando os lobos por si sós. — Seu irmão havia ligado os pulsos juntos e o pendurado em um gancho de carne, ele trabalhou mais como se fosse um saco de pancadas do caralho. Rosnados irromperam por toda a sala de espera. — Ele abriu os olhos, no entanto. Isso é bom, né? — Hawk limpou outra lágrima fugitiva. — É muito bom. — Maverick apertou seu ombro. — Eu vou voltar para ele. Obrigado a vocês por estarem aqui . Hawk se levantou, olhando ao redor da sala, e deu um sorriso fraco e então desapareceu por detrás da porta.
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Johnny tinha estado em casa por duas semanas agora. Seu corpo tinha cicatrizado mais rápido do que o normal, graças à saliva lupina de Hawk nele. Isso foi como o seu companheiro explicou. Quando ele mordeu Johnny, sua saliva foi em seu ombro. Eca. Uma cicatriz permaneceu em sua bochecha direita da batida de Sean. Ele tentou esconder, mas Hawk disse que ele era bonito e parasse de esconder seu rosto. Johnny odiava. Ele se recusou a sair de seu quarto por uma semana até que, certa manhã, Hawk o pegou e levou-o lá embaixo, sentado no sofá e deixando todo mundo ver sua cara feia. Jasper beijara sua cicatriz quando Hawk não estava olhando. Ele fez Johnny rir. Agora, ele se sentou na beirada da cama, o dedo traçando a linha irregular da batida de Sean, sempre lembrando a ele do que sua vida tinha sido antes. — Não, lindo. Mesmo se você tivesse milhares de cicatrizes desarrumando o seu corpo, eu ainda acharia que você é o homem mais deslumbrante que já nasceu . — Hawk segurou o rosto de Johnny, e deu beijos leves em ambas as faces. — Você é meu lindo bebê, não importa como você parece. Johnny tentou virar a cabeça, mas Hawk manteve um firme aperto. — Eu sou feio. — Só uma pessoa cega pensaria assim. — Hawk puxou Johnny em seus braços, passando as mãos sobre as costas. — Você é um homem forte, que sobreviveu a um inferno que ainda dói meu coração. Eu te amo lindo. Johnny enxugou as lágrimas escorrendo pelo rosto. — Você não quer se livrar de mim agora? Hawk rosnou: — Para isso seria o equivalente de se livrar do coração que bate no meu peito, o ar que enche meus pulmões, e a alma que está entrelaçada com a sua. Johnny sorriu para Hawk. — Sim, eu também te amo.
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A Matilha de Brac 02
Lynn Hagen
Johnny pensou de volta na discução que Hawk e Remi teve o primeiro dia ele estava em casa. Foi estranho. — Que porra você está fazendo, cara? — Hawk bateu Remi para longe dele. — Que cheiro é esse em você? — Remi cheirou novamente. — Você vai parar? Você está me assustando. — Hawk golpeou-o novamente. — Sério, fique quieto. — Remi inalou profundamente. Hawk parou com um olhar de nojo no rosto. — Você me cheirou? Eu tenho um par de cuecas suja com meu cheiro se você precisar de um fetiche ruim. — Foda-se. De quem é esse cheiro em você? — Remi perguntou com um olhar grave e raro. Johnny olhou para eles de sua cama. — Que diabos você quer dizer, quem? O que isso quer dizer? Não comece qualquer merda, cara. Está tentando fazer o meu companheiro pensar que eu o estava traindo? — Hawk rosnou para Remi. — Não, porque o maldito cheiro está em você? — Remi rosnou de volta. — Eu não sei, cara. Aqui, pegue minha camisa. É sua. Vá cheirá-lo em seu quarto ou algo assim. Seu esquisito. — Hawk puxou sua camisa. Era a mesma camisa que ele tinha usado no dia que Johnny foi sequestrado. Hawk não teve seu companheiro ao lado dele, e este foi o primeiro dia em que a usou em casa. Ele não tinha tido a chance de tomar uma ducha antes de Remi vir com toda essa loucura de cheirar. — Eu não quero sua camisa maldita. — Remi jogou para baixo. — Eu quero saber por que o cheiro do meu companheiro está em você. Hawk parou. Que diabos Remi estava falando? Companheiro? Hawk pensou muito sobre quem ele tinha estado ao seu redor. A lembrança o bateu. O jovem no shopping. Merda. Isso tinha ficado esquecido no fundo de sua mente. Ele engasgou quando percebeu o que significava aquele ato de esfregar o braço. O garoto estava machucado. Mas não de um golpe físico. Hawk tinha dado 50 dólares ao companheiro de Remi para se drogar.
Fim
O Lindo Bebê de Hank
A Matilha de Brac 02
Lynn Hagen
Manicotti Por Ana Maria
Ingredientes
1/2 kg de farinha de trigo 1 colher (sopa) de manteiga 5 ovos 1/2 colher (chá) de sal 1 xícara (chá) de água morna (aproximadamente) Farinha de trigo para polvilhar 1/2 kg de ricota 125g de presunto picado Sal e pimenta-do-reino 2 xícaras (chá) de molho de tomate 1/2 xícara (chá) de queijo parmessão ralado
Modo de preparo Misture a farinha, a manteiga, os ovos (3 unidades) e o sal. Aos poucos,adicione água suficiênte para obter ma massa maleável. Amasse e forme uma bola, divida em 2 partes com o rolo de macarrão, abra a massa sobre uma superfície polvilhada com farinha até ficar bem fina. Corte em retângulos de 12x15 cm. Recheio
Misture a ricota e os ovos (2 unidades), e junte o presunto picado. Tempere com o sal e a pimenta. Misture bem. Espalhe 1 1/2 colher (sopa) desta mistura sobre cada retângulo da massa. Enrole e feche. Umedeça as bordas da massa e aperte firmemente para evitar que o recheio escape. Numa panela grande, com água fervente salgada, cozinhe os rolinhos por uns 10 minutos. Quando a massa estiver macia, retire os rolinhos cuidadosamente com uma escumadeira.
O Lindo Bebê de Hank
A Matilha de Brac 02
Lynn Hagen
Coloque numa travessa, cubra com molho de tomate e polvilhe com queijo parmessão ralado. Rendimento: 6 porções.
O Lindo Bebê de Hank