A matilha de brac 03 o resgate do raio de sol (revhm)

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A Matilha de Brac 03

O Resgate do Raio de Sol A Matilha de Brac 03 Lynn Hagen Dakota Amergan, beta do pacote de Brac, é enviado à caça por quatro estados de distância de seu alfa. Quando ele vasculha as ruas ásperas por um homem misterioso, ele é abordado em um beco escuro por Blair, um garoto de programa que implora para mostrar a ele um bom tempo. Blair Weston, primeiro abusado por seu pai, em seguida, expulso de sua casa, sobrevive nas ruas, vendendo seu corpo. Mas quando ele se oferece para um lobo ferozmente protetor, ele descobre que Dakota não é o típico John. Dakota, ansioso por manter o seu companheiro fora das ruas, fará de tudo para manter-se perto de Blair. Blair, mas pode superar sua auto aversão e deixar o calor do amor de Dakota remover as nuvens da vergonha de sua mente?


A Matilha de Brac 03

Capítulo Um Kota Amergan saiu do clube. Ele não havia tido nenhuma sorte em localizar o homem pelo qual o Alfa Maverick o havia enviado para descobrir. Ele estava cansado e pronto para tirar uma soneca. O clube tinha o som muito alto, muito lotado, e as mulheres ficaram tateando-lhe a cada segundo. Teria sido bom, se ele balançasse para esse lado, mas mulheres nunca foram a preferência de Kota Havia poucas perspectivas lá, nenhum dos homens ali dentro o fez ficar duro. Ele era um cara de relacionamentos duradouros, e todos eles eram de uma só noite. Não, obrigado. Ele teve a sua quota desses, e queria mais do que sexo sem sentido. Ele queria seu companheiro, se tivesse a sorte de encontrá-lo. Kota decidiu voltar ao hotel e relaxar um pouco com a televisão e sua mão. Punheta o deixava deprimido, mas tinha seu uso. Se essa era sua única opção no momento, ele iria ter que se contentar.


A Matilha de Brac 03 Ele puxou a gola do casaco para cima enquanto fazia seu caminho pela rua decadente. Este era um bairro decadente. Traficantes enchiam todos os cantos e prostitutas saíam da toca, como as baratas quando você acende as luzes. Eles estavam por toda parte. Ele passou por cima de um bêbado sem teto pedindo esmolas. A única razão que ele não deu, era porque não estava contribuindo para a doença. Tendo visto a destruição que o álcool e as drogas faziam na vida de alguém, ele preferia comprar para o cara uma refeição quente e uma xícara de café. Kota enfiou as mãos nos bolsos do casaco, avançou até a rua. Kota não tinha medo de estar aqui. Ele era um lobo, a pior de todas as raças de lobo. Com 2,07mts, e quase duzentos quilos de puro músculo, ninguém fodeu com ele. Aos 366 anos, ele era muito maduro para perder-se com toda essa besteira. Além disso, sendo o Beta, seu Alfa Maverick chutaria sua bunda. Uma rajada de vento soprou seus cabelos loiros até a cintura em um turbilhão, Kota cortou para outro canto, ficando fora da rajada fria. Ele olhou para os prédios sem graça que o cercavam, desejando voltar para casa na pequena cidade em que vivia, com o som da floresta acariciando sua pele enquanto ele corria pela floresta. Sem prostitutas gritando para ele pagar por prazer. Os gases dos escapamentos dos carros só estavam sufocando seus pulmões. Que diabo tinha pensado Maverick em mandá-lo aqui? Kota se dirigiu para uma das muitas lojas de esquina que lotavam as ruas da cidade. Cerveja barata e propagandas de cigarros enchiam as vitrines.

— Posso ajudar?

Kota estava no balcão. Uma divisória de acrílico com um quadrado aberto o separava do caixa. O homem pegou numa forma antes de reorganizar o frango no tabuleiro sob as luzes quentes. Estremeceu ao pensar em alguém comendo qualquer coisa que aqueles dedos tinham tocado sem luvas.


A Matilha de Brac 03 — Você tem algum creme de barbear? — Ele não queria pensar no homem tocando a caixinha de creme enquanto puxava para fora da prateleira. No momento que voltasse a seu quarto de hotel, ele iria despejar o saco na pia e lavá-la antes de manuseá-lo.

— Temos preservativos. Você precisa de camisinha? Temos do tipo Aço, noventa e nove centavos a lata. Temos também cigarros a preços mínimos do Estado. — O caixa mostrou-lhe os dentes amarelados. Faltava-lhe um bocado.

— Não, só o creme de barbear. — Kota sabia que ele poderia obtê-lo no hotel, mas como estava aqui, ele poderia muito bem cuidar disso.

— Cinco e trinta e dois centavos.

Kota jogou uma nota de vinte para baixo da divisória de acrílico sobre a bandeja cromada. — Quatro e sessenta e oito é o seu troco. Tenha uma boa noite. Kota encarou o troco na riscada bandeja cromada. — Eu lhe dei uma nota de vinte. — Não, senhor. Recebi uma nota de dez dólares. Se você me causar problemas, eu vou chamar a polícia. Kota rosnou. Ele não foi pressionado por causa do dinheiro. Era o princípio. Sua mão passou pelo quadrado do acrílico na bandeja, agarrando o imundo e dando-lhe um puxão. A barreira espessa gemeu sob sua força. O homem ficou boquiaberto com Kota, apressadamente abrindo sua caixa e jogando uma nota de dez dólares com o resto do troco. — Agora, vai. — O homem acenou com as mãos em Kota para enxotá-lo. — Eu não quero nenhum problema. — Então pare de roubar as pessoas. — Kota agarrou o troco na bandeja, empurrando-o em seus bolsos, enquanto o homem se posicionava de volta. Agarrando o saco de papel marrom, Kota empurrou-o no bolso do casaco, em seguida, esfregou a mão sobre o casaco. Ele espirraria desinfetante na mão quando chegasse ao seu quarto. — Tenha uma boa noite. — O caixa acenou para ele quando ele saiu da loja. Que maluco. Seu olhar desviou-se em torno dele, percebendo que o bar do outro lado da rua era


A Matilha de Brac 03 um dos nomes em sua lista de locais para verificar. Com um semblante grave, Kota saiu da calçada, e fez seu caminho em direção ao bar. Esquivando-se do tráfego, Kota trocou para o outro lado da rua. O bar era normal, não tinha nada de especial sobre ele. As luzes de néon tremularam nas janelas com logotipos de diferentes bebidas alcoólicas. Quando ele entrou no local, a fumaça de cigarro o agrediu. A nova lei deveria ter impedido essas pessoas de fumarem dentro, mas, aparentemente, o dono virava a cabeça. Kota abanou com a mão na frente dele enquanto caminhava até o bar. Ele virou-se por um momento, observando a dança do stripper no palco. O cara tinha um corpo bonito, um que Kota poderia apreciar. — Você gosta? Ele se virou para ver um homem atarracado, com os braços cruzados sobre o peito olhando para ele. A cabeça do homem acenou com a cabeça em direção ao palco. — Você pode alugar por fora. Kota virou a cabeça mais uma vez para olhar para a bunda chacoalhando, balançando de um lado para o outro enquanto o jovem dançava para a total cobiça dos homens a aplaudi-lo. Ele teve de admitir que o cara era bastante agradável, e ele tinha um quarto no hotel. — Não, não é coisa minha. — Embora fosse tentador, ele era um cara integro, o pensamento de comprar prazer de um ser humano não se sentava bem com ele. Alguns iam pela emoção. A maioria não tinha outra escolha. Ele não iria tirar proveito da desgraça alheia. O barman riu profundamente. — Então o que diabos você está fazendo aqui? — À procura de alguém. — Kota puxou o papel do bolso, entregando-o. O cara tomou, passou os dedos sobre ele, e então, entregou-o. — Desculpe, não posso te ajudar. Era a mesma história que Kota tinha ouvido falar nos últimos dois dias. — As bebidas são por conta da casa. Divirta-se. — O homem piscou para ele antes de se afastar para atender os outros clientes. Kota apoiou as costas contra o bar. O homem no palco estava observando-o, lambendo os lábios de uma forma sugestiva para ele. Kota pegou a bebida que foi dada a ele, tomando um assento perto do palco, quando o dançarino parecia fazer dele o seu alvo. Ele se inclinou para frente, agarrando


A Matilha de Brac 03 seus tornozelos enquanto projetava seu traseiro. O shifter engoliu a bebida quando sentiu sua ereção pressionando o zíper de sua calça. Depois que o show acabou, Kota fez uma partida precipitada. O dançarino parecia muito interessado, algo em que Kota não iria entrar. As ruas pareciam um pouco mais desertas, quando ele voltou para a noite. Ele enfiou as mãos nos bolsos e suspirou. Seus pés o levaram até um beco, sabendo que era um atalho para o hotel que descobriu na noite anterior. — Ei, garotão, procurando por um bom tempo? Kota revirou os olhos. Foda-se. Ele continuou, não querendo mesmo lidar com um garoto de programa. Se fosse isso que ele quisesse, ele teria pegado aquele no bar. — Vem cá, bebê. Eu posso fazer você se sentir realmente bem. — O cara se jogou na cara de Kota, esfregando as mãos para cima e para baixo de seu peito.

Kota resmungou, irritado por alguém ter invadido seu espaço pessoal sem ser convidado. — Fica frio, cara. Eu não quis ofender. Só estou tentando fazer algum dinheiro para comer. — O cara recuou. Colocou o cabelo atrás da orelha e baixou o olhar para o chão. — Desculpe. Kota congelou, farejando o ar à sua volta. Ele se aproximou do garoto e inalou profundamente. Seu queixo caiu em estado de choque, em seguida, se recuperou rapidamente e o abraçou. Meu! — Ei, pare de me cheirar. Você está querendo fazer bizarrices comigo. — O garoto de programa deu um passo para trás. Kota notou que ele estava olhando para cima e para baixo do beco. O conhecimento de que eles estavam sozinhos alargou os olhos do rapaz. Kota precisava conseguir que o seu companheiro fosse para seu quarto. Para cuidar dele. — Quanto pela noite? — Kota se amaldiçoou pela pergunta, mas ele estava prestes a não ter mais seu companheiro por aqui em menos de um segundo e duvidava que ele iria sair por sua própria vontade. Os olhos de seu companheiro se arregalaram. —Uh, duzentos? — Foi uma pergunta, não uma citação. — Pronto, vamos lá. — Kota manteve o jovem ao seu lado enquanto caminhavam de volta para seu quarto.


A Matilha de Brac 03 O garoto estava nervoso. Seus olhos ficaram colados ao chão. Kota apertou os lábios. Agora não era hora para perguntas. Uma vez que seu companheiro tivesse um banho quente e uma boa noite de sono, ele iria descobrir como ele foi parar nas ruas, vendendo seu corpo. O hotel entrou em visão. Kota colocou sua mão nas costas de seu pequeno companheiro, guiando-o através dos vidros e portas frontais douradas. Eles subiram de elevador até o décimo segundo andar, saindo enquanto Kota procurava pelo cartãochave. Sua mão atingiu o saco de papel marrom que ele tinha no bolso. Kota estremeceu. Uma vez que a porta estava aberta, permitindo que o seu companheiro entrasse, Kota virou para fechar e trancá-la.

— Não. Eu estou pagando para a noite, correto? — Kota agarrou os pulsos do seu companheiro, para impedi-lo de abrir suas calças. Isso não era como ele queria estar com ele, comprado e pago. A cabeça de seu companheiro inclinou para trás, na visão mais erótica que Kota já vira, e levou nervos de aço para não fraquejar e assistir seu companheiro de joelhos. — O ... o que você quer? Ele podia ver a desconfiança nos olhos de seu companheiro, a maneira como seu corpo ficou tenso. Isso não daria certo. Seu companheiro precisava estar relaxado perto dele. A reivindicação podia esperar. Seu companheiro precisava curar a alma primeiro. Kota inclinou para baixo, deslizando a mão sob o braço de seu companheiro, levantando-o a seus pés. — Eu quero que você tome um banho, em seguida vá para a cama. — Estou limpo. Tomei banho antes de sair de casa. Você é a primeira pessoa da noite. E a última. As palavras trouxeram a sua mente o fato de que Kota tinha o trabalho perfeito para ele. Ele observou como seu companheiro saiu para o banheiro, fechando a porta atrás dele. Kota virou-se para a cama, e despiu-se, ficando só de cuecas boxer antes de deslizar sob os cobertores. Ele podia ouvir a banheira encher e seu companheiro se despir. Sendo um lobo, sua audição era afiada. Lobos Madeira podiam ouvir uma folha que cai ao chão no outono. A porta abriu-se 20 minutos mais tarde, e seu companheiro parecia cansado, sua


A Matilha de Brac 03 pele pálida estava rosada. Kota levantou o cobertor para o seu companheiro acompanhálo. O jovem arrastou para a cama, deslizando para baixo. Kota parou, puxando-o até o peito. — Não. — Você está pagando para eu dormir com você? Dormir de verdade? Kota riu no olhar que seu companheiro tinha. Era um cruzamento entre inacreditável, e pensar que Kota era louco. — Sim.

Algo brilhou no rosto de seu companheiro, sua boca arredondou em um O. — O seu instrumento não funciona. Ham-hã, isso é legal.

Kota caiu em suas costas, rindo. O jovem era cômico. — Durma um pouco.

Capítulo Dois

Blair se esticou, saboreando a sensação de uma cama macia. Pela primeira vez em muito tempo, ele não tinha que ir dormir com o sentimento de nojo de vender a si mesmo para sobreviver. Bem, ele tinha, mas o sexo não tinha sido envolvido. Ele pensou no cara apocalíptico que acompanhara para o quarto de hotel. Havia algo de antigo e do velho mundo sobre ele. Algo dominante. Ele se sentiu relaxado o suficiente para adormecer, o que era um grande NÃO no livro de Blair. Muitas coisas ruins podiam acontecer ao mesmo tempo na terra dos sonhos. Ele deveria saber. Abrindo os olhos, Blair olhou em volta. O quarto estava vazio. Foda-se! Será que ele saiu antes dele? Se ele fez, Blair perdeu uma noite inteira de fazer dinheiro. Ele


A Matilha de Brac 03 estaria atrasado agora, teria de trabalhar duro para repor. A porta se abriu, e o homem caminhou com uma bandeja e uma grande sacola de compras. Blair estava curioso para saber o que tinha no saco, mas o aroma de comida dominou seu pensamento. — Bom dia, Raio de Sol. Com fome? — Faminto, na verdade. — Ele se moveu para cima em uma posição sentada, se perguntando se ele teria que levantar-se e pegar sua própria comida. O cara jogou a sacola no chão e levou a bandeja para ele. Acho que não. A cúpula foi levantada da bandeja, e o vapor flutuando revelou ovos mexidos, bacon, torradas e batatas fritas. Ah, sim. Ele pôs o cabelo atrás da orelha e sorriu. Realmente parecia delicioso. — Deixe-me saber se você quiser mais, e eu vou pedir isso. — O homem caminhou até a pequena mesa do quarto, pegou a sacola do chão, vasculhando-a e puxando a roupa para fora. Ele colocou uma escova de dente, e um pente, desodorante e líquido antisséptico. Blair deu de ombros e cavou em sua comida. Seus olhos rolaram no sabor celestial. Tudo estava do jeito que ele gostava. Os ovos estavam colocados em cima do bacon macio, e as batatas fritas estavam douradas no ponto certo. A torrada estava perfeita. Blair manteve um olho grudado em seu anfitrião enquanto ele comia, observando qualquer movimento brusco. Ele ainda não acreditava que alguém pagaria outra pessoa apenas para dormir, e em seguida, lhe daria o café na cama. Essa merda não era “Uma Linda Mulher”, e ele não era Julia Roberts. Porcarias de contos de fada não aconteciam, especialmente para pessoas como ele. O único cavaleiro de armadura brilhante que ele iria ver seria em um museu. O cara feroz sentou em uma das duas cadeiras que ocupavam o quarto, batendo os dedos sob seu lábio inferior e observando Blair comer. Inábil. Isso era o que ele sentia tendo alguém o assistindo mastigar seu alimento. Blair de repente se tornou consciente de como ele comeu, mastigou e engoliu. Parecia um eco crescendo, agora que a atenção estava centrada nisso. Ele bebeu um gole de suco, que teve o efeito acústico de um megafone em frente a ele, em seguida, baixou o seu copo e o garfo. Ele baixou o olhar para a bandeja, colocando o cabelo atrás da orelha. Por que o cara não parava de olhar para ele? Ele era um voyeur? Ele sabia que era hora de ir. Isso estava se tornando muito bizarro. Colocou a bandeja de lado e saiu da cama, Blair entrou


A Matilha de Brac 03 no banheiro só para ver que suas roupas não estavam onde ele as tinha colocado. Ele checou o pequeno armário debaixo da pia, mas nada. Porra, o cara iria tentar segurá-lo lá? Ele sairia nu se ele tivesse que fazer. Ninguém o seguraria como refém. Blair voltou para a sala, caminhando em linha reta até o homem ainda sentado. — Posso ter a minha roupa de volta? — O homem se levantou. Puta merda, ele tinha o privilégio da altitude. Blair tinha 1,83m. Esse cara tinha que ter perto de 2,13m. Ele não tinha prestado atenção na noite passada, muito ocupado tentando fazer o trabalho. — As roupas lá em cima da mesa são para você. Eu também tomei a liberdade de comprar-lhe alguns itens de higiene pessoal. — O homem levantou a mão, colocando o dedo indicador sob o queixo de Blair. Blair parou de vacilar. Ele não queria irritar o homem porque sabia que, de fato, ele não seria capaz de levá-lo em uma luta. Parecia que ninguém poderia. O cara inclinou a cabeça e beijou Blair de leve nos lábios. Blair ficou parado momentaneamente em um transe, inclinando-se para outro. Ele balançou a cabeça e se afastou. Beijar Johns1 era contra suas regras. Era muito pessoal, muito íntimo. Blair pegou as roupas da mesa e empurrou suas pernas no jeans, e puxou a camisa sobre a cabeça. Onde é que ele colocou os seus sapatos? Não estava lá. Pegando o tênis no chão, perto da cômoda, ele atou-os e se levantou. As meias estavam perdidas. — Hum, eu posso ter o meu dinheiro agora? — Blair prendeu os cabelos para trás, torcendo os dedos juntos, enquanto esperava. O cara puxou sua carteira e entregou a Blair duas nítidas notas de cem dólares. Empurrando as notas no bolso da frente, ele suspirou. — Pois bem. É, uh... foi divertido. Venha me encontrar se você quiser alguém para dormir com você de novo. — Dirigiu-se para a porta, sentindo uma tristeza puxando-o. Por que ele estaria triste em deixar um cliente? Bem, tecnicamente o cara não era. Ele não se qualificava como um, uma vez que não houvera troca de sexo. De qualquer maneira era assim como Blair o via. Ele respirou fundo para se livrar desses sentimentos loucos e estendeu a mão para a maçaneta. — Espere.

Kota não podia deixar que seu companheiro apenas saísse pela porta. Ele tinha visto a forma como o cara vacilou, e sabia que ele não queria voltar lá fora, para as ruas. Ele tinha que pensar rápido. — Quanto me custaria mantê-lo fora das ruas, não 1

- em inglês, alguém não identificado costuma-se chamar de John Doe


A Matilha de Brac 03 vendendo mais a si mesmo? A cabeça de seu companheiro saltou para trás. — Cara, você deveria seriamente voltar a tomar seu remédio. — Ok, uma vez que não é um pedido razoável para você, quanto me custaria ter você ao meu lado enquanto eu estou na cidade? — Kota esperou pela sua próxima observação inteligente e rápida. — Ok, Richard Gere, por que você não para de sonhar e volta à realidade. — Quem? — Você não viu...? não importa. Eu vou seguir a linha da história e dizer-lhe. Dois mil. Adiantados. Dois mil era uma gota no balde para Kota. Seu companheiro de vida não tinha preço. Ele levaria o tempo que fosse necessário para convencê-lo a ir para casa com ele, convencer o jovem de que eles eram companheiros. — Feito. Vou ter que parar em meu banco. Será que é razoável?

O jovem ficou lá com o queixo no peito e seus olhos tão grandes quanto um pires. Não era suficiente? Kota pagaria mais. — Uh, sim. Okay. Hum, o que vamos fazer enquanto estiver aqui? — Eu tenho que encontrar alguém. Desde que você é um nativo aqui, talvez você pudesse me ajudar? — Kota gentilmente puxou seu companheiro ainda mais para trás no quarto, e o cara parecia atordoado demais para discutir. Ele tinha, pelo menos, alguns dias antes do Alfa Maverick começar a ligar questionando-o sobre o atraso. Kota levaria este tempo para conhecer o jovem, descobrir o que o agradava. — Ah, com certeza, eu posso levá-lo ao redor. Provavelmente, seria bom se eu estivesse lá de qualquer maneira, porque, sem querer ofender, mas você é um cara mau, grande e assustador. As pessoas iriam se assustar e fugir antes mesmo que você tivesse tempo de perguntar algo para eles. Kota sorriu. Seu companheiro era encantador, numa espécie de forma alucinatória. — Meu nome é Dakota, mas todos me chamam de Kota. — Todo mundo me chama de Raven2. Eu não dou meu nome real a ninguém. Kota franziu o cenho. Isso não. Ele queria, não, necessitava saber o nome de seu companheiro. Ele não queria o de rua. — Eu acho que estou pagando o suficiente para, pelo menos, obter o seu nome real. Isso não é negociável. 2

- Corvo


A Matilha de Brac 03 O jovem suspirou, enfiando seu cabelo atrás da orelha. Ele fazia muito isso. Eram os nervos ou apenas um hábito? Kota foi até a beira da cama e sentou-se, abaixando-se na frente de seu companheiro. O rapaz baixou os olhos novamente. Kota reprimiu um grunhido. — Baixar seus olhos é um sinal de submissão. Não dê a ninguém essa parte de você... nem mesmo para mim. — O homem trouxe seu olhar de volta para encarar o seu. Melhor. — É, uh, Blair. — Blair. Eu gosto desse. É bom conhecer você, Blair. Seu companheiro sorriu timidamente, — Prazer em conhecê-lo, também, Dakota. Seu nome soava como uma sinfonia proveniente de seu companheiro, querendo ouvi-lo repetidas vezes. Kota notou que o rapaz não tinha um casaco. Ele teria que corrigir isso. Estava muito frio lá fora para não ter um. — Por favor me dê licença. — Kota saiu para o corredor, pegou seu telefone celular e chamou a loja de roupas do hotel, pedindo um casaco no tamanho do rapaz, na cor branca. O cabelo de seu companheiro iria contrastar com ele lindamente. Ele caminhou de volta para encontrar Blair tirando sua roupa. — O que você está fazendo, rapaz? — Eu pensei, por dois mil, você queria fazer o dinheiro valer. — Mais uma vez, seus olhos caíram. Ele ficou ali nu, com as mãos na frente dele, parecendo nervoso como o inferno. — Não. Eu não estou pagando para ter sexo com você. Você é meu assistente. Você vai me ajudar na minha tarefa. Nada mais. Se o sexo for acontecer, vai ser natural, não porque você sente que está sendo pago. Agora, levante seus olhos. Blair ergueu a cabeça, com lágrimas brotando neles.

Blair estava humilhado. Enxugando os olhos, pegou sua calça jeans, enfiando seus pés dentro e puxando a camisa de novo sobre sua cabeça. Ele ficou ali, de costas para Dakota, incapaz de encará-lo. Esse era o momento mais embaraçoso que já tivera em muito tempo, e considerando tudo o que ele já fizera na vida, isso significava muito. Por


A Matilha de Brac 03 que ele se importava com o que homem pensava dele? Ninguém tomou tempo para conhecê-lo, não queriam realmente gastar mais do que uma rapidinha com ele. Dakota fez. O gigante não fez qualquer movimento sexual em direção a Blair. Bem, exceto por aquele beijo. Era um beijo, se os seus lábios quase não tocaram? Talvez o cara não funcionasse lá e só queria companhia. Hey, coisas estranhas aconteciam. O cara nunca confirmou ou negou. Beleza. Se Dakota não queria sexo, Blair se afastaria. Ele queria ganhar esse dinheiro, no entanto. Ele não era um artista. Blair encolheu os ombros. Ele iria ajudá-lo a descobrir quem o rapaz estava procurando. — Vire-se, Raio de Sol. Blair virou lentamente, mantendo os olhos colados ao chão. Ele não conseguia olhar nos olhos de Dakota. Sentia-se sujo, como o lixo da classe baixa. Em vez disso, Blair pegou um lenço da caixa no criado-mudo e assuou o nariz, sentando na beira da cama. Ele pôs uma mecha do cabelo atrás da orelha. Blair ergueu os olhos para olhar para aquele rosto bonito. Por que ele não poderia ser digno o suficiente para um homem como Dakota? O deus merecia um homem limpo, livre da bagagem que Blair carregava. Alguém saudável e doce. Algo que ele não era há um tempo muito longo. Sua inocência tinha sido tirada à força há muito tempo. — Diga-me porque você continua abaixando seus olhos. — Constrangimento. Vergonha. Humilhação. Você deseja a lista em ordem alfabética? — Blair deu uma risada nervosa. — Nunca seja qualquer dessas coisas comigo. Não existe nenhuma vergonha ou constrangimento, ou até mesmo humilhação entre nós. Entendido? — Ele puxou Blair aos seus pés. — Venha, nós temos um banco para visitar e uma pessoa para encontrar. Hora de ter algum trabalho feito. Blair sorriu, colocando os sapatos. Ele realmente estava começando a gostar desse cara. Ele não parecia tão assustador. Seria uma pena quando ele se fosse e Blair tivesse que voltar à realidade. Ele se sentiu bem em ganhar dinheiro de forma honesta, ajudando Dakota sem sexo envolvido. Orgulho era um sentimento novo para ele. Houve uma batida na porta. Blair olhou curiosamente quando Dakota atendeu. Ele puxou uma sacola, em seguida, fechou. — Aqui, agora você vai ficar quente. Vamos. — Dakota entregou a sacola para Blair. Blair se perguntou o que poderia estar dentro. Estendeu a mão e sentiu o tecido macio, retirou um casaco branco com pele falsa de visom ao redor do capuz. Pelo menos ele achou que era falsa. — Por quê? Por que você se importa se eu estou quente ou


A Matilha de Brac 03 não?

— Eu cuido dos meus funcionários. Agora podemos ir? — Dakota deixou a porta aberta enquanto se dirigia para os elevadores. Blair seguiu-o, sentindo-se tonto sobre seu casaco novo. Ele puxou-o sobre seus braços, já sentindo o calor do material. — Obrigado. — Blair, o que nós temos falado durante toda a manhã? — Dakota colocou a mão nas costas de Blair. Blair ergueu os olhos, prendendo o cabelo atrás da orelha. Ele olhou diretamente nos belos olhos azuis claros de Dakota, — Obrigado. — Não foi tão difícil, foi? — Dakota beijou-o na ponta de seu nariz, quando o elevador chegou ao primeiro andar. Kota segurou aberta a porta de vidro para Blair quando eles entraram no banco. Ele encheu a guia de saque e entregou-a à caixa. Ela completou a operação e colocou os dois mil em uma carteira segura para ele. — Posso ajudá-lo com qualquer outra coisa, Sr. Amergan? — A caixa estava piscando para ele e tentando entregar seu cartão de visita. Ele estava tão malditamente cansado disso. Ele se recusou, pondo a mão sobre a cintura de Blair, colocando sua reivindicação na frente dela e levando seu companheiro para fora. — Coloque isso em algum lugar que não será perdido ou roubado. — Kota entregou-lhe a carteira. Blair empurrou-a no bolso interno do casaco, fechando-o de novo. — Onde agora? — É seu bairro. Mostre o caminho. Eles passaram a maior parte da manhã visitando os estabelecimentos na lista de Kota. Maverick tinha dado a ele muitos pontos para verificar. Ao meio-dia, Kota estava frustrado. Com exceção de algumas ofertas de prostitutas baratas e os gritos de um traficante de drogas irado porque Kota assustou seus clientes, eles não tinham nada. — Vamos lá, Raio de Sol, vamos almoçar. — Kota deixou Blair escolher o lugar uma vez que este era o seu bairro. Eles entraram em uma lanchonete de hambúrguer gorduroso, o cheiro de cebola e carne assada enchia o ar. Kota olhou em volta. O lugar tinha visto melhores dias. Eles se sentaram em uma das cabines da janela. Kota teve que empurrar o banco para trás para caber. Graças a Deus eles não eram fixados no chão de linóleo verde, que havia


A Matilha de Brac 03 esmaecido em uma cor de vômito com as manchas de graxa e de tráfego. Era perfeito. O lugar lembrava a Kota dos velhos tempos. Ele tinha um ar caseiro e acolhedor. Ele podia ver porque Blair gostava. Kota agarrou o cardápio do suporte de metal e passou os olhos pelas opções. O pimentão com queijo e cebola soou perfeitamente certo para ele. Ele colocou o cardápio para baixo, vendo seu companheiro com a testa franzida em concentração, o dedo passando para cima e para baixo no cardápio, enquanto seus lábios se moviam. Kota prestou mais atenção, e escutou. Embora Blair falasse muito baixinho, ele podia ouvi-lo. Os lobos madeira tinham audição inigualável, visão noturna, e habilidades de rastreamento. Ele podia ouvir palavras sussurradas de vinte metros de distância, sua audição era muito boa. Kota ouviu Blair falar as palavras, esforçando-se para pronunciálas. Surpreendeu-o que um homem tão perspicaz como seu companheiro era analfabeto. — Você sabe, eu escolhi o pimentão com queijo e cebola. Parece muito bom. Mas foi realmente uma decisão difícil entre o bife frito country. Talvez eu devesse ter começado com a salada à moda da casa com frango grelhado. Vem com uma batata cozida, além de tudo. O que você acha? Blair colocou seu cardápio para baixo, e um olhar de alívio tomou conta de seu rosto. Kota sabia que seu analfabetismo era um grande obstáculo para ele. Não havia nenhuma vergonha nisso. Ele só tinha que encontrar uma maneira de contornar isso, sobre ele, ou através dele. O que fosse necessário para levá-lo à sua meta. Se ele quisesse que Kota o ajudasse, ele seria mais do que feliz. — Eu acho que o bife frito country parece bom. O que você teria encomendado com isso? — O purê de batatas e molho parece bom. O virado de legumes também teria sido uma boa escolha se o pimentão não chamasse minha atenção. — Eu acho que vou roubar sua ideia e pedir isso. — Blair riu pela primeira vez, e Kota assistiu como seu rosto iluminou, seus olhos castanhos alaranjados borbulhavam. Como ele tinha sido tão sortudo? Ele chamou a atenção da garçonete e fez seus pedidos, colocando sua mente e libido longe de Blair. Comeram em um silêncio relativo. Quando terminaram, Blair estava tentando cavar algum dinheiro na carteira sem ninguém vê-lo, para pagar a sua refeição. Kota nunca permitiria que seu companheiro pagasse por isso, ele estava fora de moda. Ele insistiu em cuidar de seu companheiro. Ele colocou a mão sobre a de Blair, dizendo-lhe para guardá-la antes que alguém visse. Kota pagou, deixando uma boa gorjeta e, em seguida


A Matilha de Brac 03 saiu na tarde brilhante e nítida.

Capítulo Três — O que mais está na sua lista, chefe? — Top Cats. Você sabe onde é isto? A expressão do rosto de Blair caiu e seus olhos perderam o brilho. Ele piscou e depois hesitou antes de acenar com a cabeça. — Claro, eu sei onde ele está. Siga-me. O clube estava tranquilo esta hora do dia. Algumas pessoas usavam as mesas, mas a pista estava vazia. — Ei, T. O que está cozinhando, boneca? — Blair perguntou enquanto subia em um banquinho. — Nada de pizza, querido. —T. olhou Dakota de cima à baixo duas vezes. — Hmm, o que temos aqui? Você arranjou um cafetão ou um guarda-costas, Raven? — Blair teve que segurar o riso. Dakota parecia querer correr o mais rápido que pudesse de T. — Comporte-se, T. Ele não é nada disso. Ele é apenas meu amigo. Estou meio que ajudando ele. Ele está procurando por seu irmão mais novo, que fugiu. Você pode ajudálo? Seu nome é Guerreiro. — Blair sacudiu seu cabelo por cima do ombro, cruzando as pernas na altura dos joelhos. T. ronronou em Dakota. — Bem, talvez nós possamos trocar favores... porque você é um belo pedaço de carne à mostra. — O cara passou a língua sobre seu lábio inferior, olhando Dakota de cima à baixo. — Desculpe, T. Ele não é gay. Acredite, eu tentei. Então, o que você disse? Pode me ajudar? — Blair alcançou sobre o balcão e pegou uma garrafa de água, desatarraxando a tampa e dando um grande gole. T. finalmente concordou, depois de perguntar à Dakota mais duas vezes se ele tinha certeza que não mudaria de lado. — Ei, Raven bebê. Pensei que você fosse passar por aqui na noite passada? Ah, merda. Era Tony. Isso não seria nada bom. Ele era um cliente muito generoso, desde que ele gostasse de você. Se Blair o ofendesse, rejeitando-o, ele poderia perdê-lo.


A Matilha de Brac 03 Os dois mil não durariam para sempre. Ele tinha que pensar em seu futuro. Merda, merda, merda. — Ei, Tony. Desculpe, fiquei um pouco amarrado. — Blair piscou para ele. — Literalmente. — Seu bastardo enrolado. Venha aqui e dê um beijo de olá em Tony. Aconteceu tão rápido que Blair iria precisar de um replay para ver como Tony acabou de costas, no balcão, com um Dakota irritado sufocando-o. — Guerreiro, deixe-o ir agora! — Blair puxou o braço musculoso. Ele poderia muito bem ser uma mosca. Droga. Ele subiu nas costas de Kota, bateu em seus ombros e tentou tirar o braço em volta de seu pescoço, mas seu braço não era suficientemente longo. Mudando de tática, ele disse: — Pare com isso agora. Deixe-o ir, Dakota. — Blair sussurrou em seu ouvido, acariciando seus cabelos, e beijando a lateral do seu rosto. Dakota relaxou seu aperto, e Tony com cara roxa saiu correndo do bar, apertando sua garganta. Ele olhou através do salão e saiu pela porta, atirando adagas em Blair. Ele pulou e saiu correndo, Dakota no seu encalço. — Blair, espera. Blair se virou, apontando o dedo para cima em direção ao rosto de Dakota. — Eu disse que eu não uso meu nome real aqui fora, então pare de usá-lo! — Blair pisou do outro lado da rua, apenas desviando dos carros e virando em torno de um canto. — Pare!

Blair atirou a mão em um gesto qualquer e continuou. Ele cortou pela 5ª Avenida, chateado além da imaginação. Como Dakota podia mexer com o seu dinheiro assim? Dinheiro parecia não significar nada para o cara. Bem, isso significou um inferno e muito para Blair. Ele tinha que sobreviver. Ele não estava dormindo em um galpão abandonado ou debaixo de uma ponte. Regulares eram difíceis de encontrar por aqui, e ele simplesmente destruiu um dos melhores de Blair. Sim, o cara era viscoso, mas gente pobre não pode ser exigente. Blair ouviu uma buzina, ele virou a cabeça para ver um cara rolando lentamente próximo a ele em seu carro. — Ei, você está disponível? — Para quê? — Um tempo bom. O que mais? Blair olhou por cima do ombro para ver Dakota ganhando terreno rápido. Colocando


A Matilha de Brac 03 o cabelo atrás da orelha, ele entrou no carro.

O rapaz desabotoou a calça jeans e puxou o zíper para baixo, liberando o seu pênis. Sua mão lentamente bombeava para cima e para baixo. — Por que não se inclina aqui e o chupa para mim? Blair olhou para a mão do cara. Ele se sentiu nauseado. Imagens de Dakota vieram à sua mente, seu cabelo loiro comprido até a cintura e seus olhos azuis claros. A maneira como ele tratou Blair e até mesmo a forma como ele o ajudou a sair do restaurante esta manhã. Ele podia ser analfabeto, mas ele não era estúpido. Ele sabia o que Dakota estava fazendo, e ele sentiu o calor no coração por ele, um coração que foi frio por muito tempo. O cara acabou de brigar por ele. Ele se sentia seguro, querido, e especial. Dakota o tratou como se ele importasse. Blair não podia fazer isso. Ele não queria estar aqui. Ele queria sair do carro, agora. — Pare. — Por quê? Eu ainda posso dirigir enquanto você me chupa. — O cara levantou a mão, tentando puxar a cabeça de Blair para baixo até a virilha, Blair bateu a mão. — Que porra é essa? Você é um garoto de programa, não é? — Encoste na calçada agora. — Oh, eu entendi. Você está se fazendo de tímido. Isso vai me custar mais? Eu gosto de meninos tímidos. Mostre ao papai como seu filhinho é bom. Blair caiu em um flashback. Essas palavras. Ele achou que nunca iria ouvi-las novamente. Não, esse cara não era ele. Ele estava seguro dele. Seguro da traição e da agonia. Ele balançou a cabeça, tentando livrar-se das imagens que tinham sido bloqueadas. Blair olhou para o homem. Ele fazia isso para os meninos, também? Blair grunhiu, e perdeu o controle, batendo no cara e gritando: — Pare o maldito carro agora, fodido


A Matilha de Brac 03 doente! Desgraçado doente do caralho! O carro pegou velocidade, Blair abriu a janela, sentindo as agulhada do ar frio em seu rosto. O imbecil acelerou ainda mais, como se o desafiando a saltar. Ele saiu pela janela, cobrindo a cabeça, quando bateu no chão e rolou. Blair ficou ali por um momento, tonto, balançando a cabeça. Depois de um minuto ele se levantou e começou a correr, sem saber para onde ir. Ele não queria voltar para seu lugar. Ele se sentia solitário e frio lá. Ele queria Dakota. O que ele fez? Ele correu. Sua mente estava correndo entre o passado e o presente. A consciência entorpecida, ele sabia que as pessoas estavam trombando nele, mas estava longe demais para se preocupar. Seu peito estava apertado. Ele precisava de ar. Blair parou. Lágrimas mancharam seu rosto quando ele percebeu que tinha ido direito para o hotel de Dakota. Ele diminuiu o ritmo, tentando agir de maneira indiferente, enxugando as lágrimas com a manga do casaco. Blair andou casualmente pelo saguão, até os elevadores e apertou o botão, esperando. Ele viu algumas pessoas olhando para baixo e torcendo seus narizes para ele e seu casaco branco sujo e rasgado. Fodam-se. Ele não estava no clima. Ele viu os números digitais trocando, até atingir o seu piso. O sino soou, e ele entrou, apertou o botão que ele precisava, esperando novamente. O elevador se abriu e ele saiu. Blair ficou na frente da porta de Dakota, com medo de bater. Ele estava aterrorizado que o homem iria mandá-lo embora com palavras duras e talvez alguns socos bons para dar sorte. Blair merecia-os pela forma como agiu. Era exatamente o que seu pai disse que ele era. Uma prostituta sem valor. O elevador retrocedeu e risos da sala ao lado trouxeram sua mente de volta ao presente. Por que ele não podia ter tido uma vida normal? Finalmente, cansado e sujo, ele bateu na porta.


A Matilha de Brac 03

Kota passeou por seu quarto de hotel, rezando para que seu companheiro voltasse para ele. Como ele poderia tê-lo perdido assim? Ele deveria ter deixado Blair lidar com isso. Em vez disso, ele agiu apenas como o esquentadinho que ele era. Só por causa disso ele podia ter perdido seu companheiro. Não. A possibilidade era impensável. Kota uivou, pensando sobre o que seu companheiro estava fazendo agora, com quem ele estava. Alguém estava sujando-o, usando-o. Ele deu um soco na parede e uivou novamente. As rachaduras rasgaram ao redor do buraco enorme que ele fez. Isso não podia estar acontecendo. Ele queria encontrar esse cara e rasgar sua garganta. As imagens agrediam seu cérebro. Seu companheiro de joelhos na frente de um estranho. Seu companheiro de quatro sendo fodido por um estranho. Pare, pare, pare. Ele fechou os olhos, querendo arrancá-los. Como as coisas tinham dado tão errado? Seu companheiro estava sorrindo ao seu redor, relaxando a guarda, e Kota tinha que ir e perder o seu temperamento. O pensamento daquele cara, Tony, colocando os lábios em qualquer lugar perto de Blair o enviou de volta em uma nuvem de raiva. Ele trouxe a luz exatamente o que Blair tinha de fazer para sobreviver. Saber isso era uma coisa. Ver isso o fez querer matar todos que já haviam aproveitado da situação de seu companheiro. Kota parou de andar, inclinando a cabeça. Ele ouviu o sussurrar em sua porta, uma inspiração fraca, em seguida um suspiro. Seu coração acelerou com o pensamento de ser seu companheiro. Se fosse, ele não podia perder seu temperamento. Ele precisava se controlar. Ele se aproximou da porta, escutando. Um sussurro de uma batida ecoou. Isso era tudo que precisava. Kota agarrou a maçaneta e abriu a porta. Ele resmungou quando viu o esfarrapado estado em que Blair estava. Seu companheiro deu um passo para trás, prendendo seu cabelo atrás da orelha e abaixando a cabeça. Ele não fez um som. — Você está machucado? — Ele perguntou baixinho. Controle. Controle. Controle. Isso seria o seu novo mantra. Blair deu de ombros, mas permaneceu imóvel. Kota estendeu a mão, esperando seu companheiro segurá-la. A mão de Blair veio, mas depois caiu de volta ao seu lado, com as mãos em punho. Respirando fundo, ele colocou seus dedos na palma de Kota. Ele levou Blair para o quarto, fechando a porta. Andando para trás de Blair, Kota


A Matilha de Brac 03 removeu o casaco agora em ruínas. Kota inalou o perfume almiscarado de seu companheiro, deixando-o fluir através de suas narinas e em seus pulmões. Ele queria respirar Blair. Ele colocou o casaco para baixo, dobrando-se em um joelho. Kota tirou o sapato e o tirou, fazendo o mesmo com seu companheiro. De pé, ele levou Blair ao banheiro e sentou-o no assento do vaso sanitário fechado. — Tire sua camisa para que eu possa ver quais os danos que você tem. As mãos de Blair tremiam tanto que ele não conseguia passar a camisa por sua cabeça. Kota ajudou-o a puxar o resto do caminho, jogando-a ao chão. Ele passou a mão nas costas de Blair em seguida em seu peito. Admirando e examinando. — Tire as suas calças. Blair ficou de pé, abriu-a, e depois a deslizou para baixo e a tirou, jogando-a no chão. Ele sentou-se, sem levantar a cabeça uma única vez. Kota preparou-lhe um banho quente, adicionando sal Epsom3. Ele gentilmente levantou Blair pela cintura, ajudando-o a entrar na banheira. Kota se ajoelhou ao lado da banheira enquanto dava banho em seu companheiro. Ele segurou-o pelo pescoço e mergulhou-o na água para molhar seu cabelo. As pontas se espalharam, flutuando na água. Ele lavou e enxaguou os fios de seda. Kota ajudou Blair a levantar-se, em seguida, envolveu-o em uma toalha aquecida. A segunda toalha foi enrolada em seu cabelo. Kota o pegou, levando-o para a cama e rastejando atrás dele. Ele estendeu as cobertas e puxou Blair para perto. Kota beijou sua testa e desligou a luz.

Blair estava aconchegado nos braços de Dakota. Ele havia estado acordado por um tempo agora, mas não podia mover-se. Braços fortes estavam envolvidos em torno dele, segurando-o em conchinha e mantendo-o seguro. Blair se aconchegou mais em seu 3

- Sal Epsom = sulfato de magnésio. É utilizado em sais de banho , particularmente em terapias de flutuação em altas concentrações eleva a gravidade específica da água do banho, efetivamente tornando o corpo mais dinâmico. Tradicionalmente, ele também é usado para preparar banhos nos pé, destina-se a aliviar os pés doloridos. O sulfato de magnésio pode também ser absorvido pela pele, reduzindo a inflamação. Também por vezes é encontrado em água mineral engarrafada e, consequentemente, às vezes é listado em seu conteúdo.


A Matilha de Brac 03 guerreiro. Seu? Uau, desde quando ele começou a pensar que o cara era seu? Em poucos dias esse cara iria deixá-lo para trás, e Blair iria voltar para uma vida que não tinha nenhum recurso, em primeiro lugar. O peito apertou com o pensamento de Dakota deixando-o. Ele não queria mais estar sozinho. Blair envolveu as mãos em volta dos braços musculosos, correndo os dedos para cima e para baixo, decorando os mergulhos e as curvas dos tendões.

— Bom dia, Raio de Sol. — Dakota beijou sua nuca, puxando Blair apertado em seus braços. Ele fechou os olhos para a ternura, não querendo deixá-lo ir. — Fome? — Uma mão forte esfregou seu ombro enquanto seu pescoço era beijado uma vez mais. Blair sacudiu a cabeça. Se ele dissesse que sim, eles teriam que se levantar. Ele queria mais tempo. Ele queria para sempre. A vida fez dele um realista, e ele não era tolo para desejar coisas que não poderia ter, não merecia. Mais alguns minutos seriam bons. —Eu fui molestado quando era um menino. — Oh, meu Deus. Será que ele realmente disse isso em voz alta? O que diabos havia de errado com ele? Por que ele estava tão relaxado com Dakota que estava pronto para lhe contar a história de sua vida inteira? Pessoas não queriam confissões. Eles queriam um bom tempo. Em seguida, ele diria eu te ligo. Blair bateu-se mentalmente. Ele tinha acabado de desarrumar uma sessão perfeita de abraço bom. Dakota se mexeu, puxando Blair apertado em seus braços. — Você está seguro Raio de Sol. — Ele beijou o cabelo de Blair, gentilmente balançando-o. Blair respirou fundo para endurecer seus nervos como aço e contou para Dakota todos os detalhes sórdidos. Seu guerreiro ficou ali só escutando, acariciando-o. Contou-lhe que seu pai esgueirava-se em seu quarto e impunha-se em um Blair muito mais jovem. Falou de todos os anos que tinha passado. Como seu pai chamava-o de prostituta suja ou lhe pedia para mostre para o papai o quão bom seu filhinho era. Ele reviveu o momento quando seu pai disse que ele era velho demais agora e o chutou para fora, nas ruas. — Eu tenho um irmão mais novo. Eu tentei dizer para alguém. Eu tentei tirá-lo. Ninguém me ouviu. Ninguém se importou. Ele tem dezessete anos. Eu não sei o que fazer. Eu estive aqui por três meses. — Blair enxugou os olhos com a palma das suas mãos. — Eu o mantive seguro, mantive a atenção de meu pai em mim, assim, ele deixaria Oliver só. Eu não sei o que aconteceu desde que eu saí de lá. — Blair sentia como se uma parte dele estivesse limpa. Mesmo que nada viesse de sua confissão, um


A Matilha de Brac 03 peso foi tirado. — Você confia em mim, Blair?

— Mais do que ninguém. Por quê? Dakota virou-o, olhando nos olhos de Blair. — Há algo que você precisa saber. Eu estive lutando com a forma de dizer e temia que fosse enlouquecer. Mas desde que me honrou com sua confiança, sinto que lhe devo o mesmo. Blair procurou seu rosto, tentando adivinhar o que poderia ser. Ele era casado? Procurado pelo FBI? Ele tinha uma casa cheia de crianças gritando e correndo? O quê? — Por favor. Diga-me. Eu vou tentar não enlouquecer. Blair engasgou quando os olhos de Dakota ficaram vermelho carmesim, como o diabo. — Quem é você? Você vai me machucar?

Capítulo Quatro — Nunca. Eu nunca iria machucá-lo. Eu sou um Lobo Madeira de trezentos e sessenta e seis anos de idade. E você é meu companheiro. Blair saiu da cama, batendo as costas na parede. Cortou o coração de Kota ver esse medo em seu companheiro. — Fique longe de mim. N-não chegue perto de mim. Kota levantou da cama, perseguindo Blair. O choque nos olhos de seu companheiro lhe doía, mas agora que o pequeno sabia, ele não poderia ir embora. Blair patinou ao longo da parede tentando chegar até a porta. Kota colocou as mãos em cada lado da cabeça de Blair, prendendo-o. — Você é meu companheiro. Eu esperei mais de três séculos para encontrá-lo. Eu não vou permitir que você me abandone. Blair estava tremendo, em espasmos. Seu companheiro estava choramingando e encolhido. Isso era inaceitável. Kota puxou o corpo nu de Blair em seus braços. — Você não se sente seguro comigo? Você não sente o impulso de estar perto de mim? Um manto de tristeza que cobre com a ideia de nos separar? Blair assentiu, com a cabeça no peito de Kota.


A Matilha de Brac 03 — Isso é porque o destino te escolheu para mim. Para me amar e eu para amar você. Sua felicidade e saúde vêm antes da minha. Não tenha medo de mim, Raio de Sol. Eu nunca vou te machucar. — Você é um... um lobo? — Sim, meu amor. Eu sou. — Kota o segurou e o levou para a cama. Ele deitou seu companheiro e rastejou por cima dele, olhando para o homem com quem ele iria passar os próximos seis séculos. — Agora que você sabe, você ainda confia em mim? Kota prendeu a respiração. Se seu companheiro não confiasse nele, não aceitaria seu lobo, então como ele iria convencê-lo de se relacionar com ele? Convencê-lo a voltar para casa com segurança e amor? Blair assentiu. — Ótimo. Há uma coisa entre o meu tipo chamado de reivindicação. Isso acontece quando um lobo encontra o seu companheiro. Eu não fiz isso com você, porque você não está pronto. Quando você estiver, eu vou saber. — Kota inclinou-se, beijando os lábios pelos quais morreria alegremente só para experimentar. Todos os seus sentidos tornaram-se vivos naquele momento do contato. Blair interrompeu o beijo. — O que você precisa fazer nesta reivindicação? — Quando você estiver pronto, vou fazer amor com você. Eu vou perguntar se você me aceita. — Kota mordiscou mais abaixo no pescoço. — Se você disser sim, eu vou morder seu ombro. — Ele mordiscou delicadamente para mostrar ao seu companheiro o que ele quis dizer. —Ligará as nossas almas e corações para a eternidade. Se você me disser que você me aceita e usar o meu nome a qualquer momento, a ligação começa. Então, pense cuidadosamente antes de deixar essas palavras saírem de seus lábios. Uma vez iniciado o processo não pode ser interrompido, ou revertido, Raio de Sol. —Será que você vai me machucar? Mesmo se eu fizer você realmente zangado? — Nunca. Um lobo espera muito tempo para encontrar seu companheiro. Alguns nunca encontram. Você será valorizado e amado. Mas não tome isso como um sinal de fraqueza. Eu não terei você tentando me atropelar. Eu não posso e não vou tolerar isso. Blair segurou o rosto dele e o puxou para baixo, roubando outro beijo aquecido. Ele olhou nos olhos de Kota, como se procurasse alguma coisa. Seu companheiro tinha olhos muito hipnotizantes. Blair deu um ligeiro aceno e sorriu. Aquelas covinhas se aprofundaram em seu rosto escultural. Angélico. — Eu não fiz, Dakota. — Blair o beijou novamente. — Não fez o quê, benzinho? — Kota perguntou enquanto lambia e beijava a


A Matilha de Brac 03 mandíbula e o pescoço de Blair. Seu companheiro tinha a pele lisa, ela tentava-o a jogar fora sua paciência e reivindicar o que era seu e danem-se as consequências. Levantando-se para fugir da tentação, Kota o olharia para sempre. — Não fiz nada com aquele cara. Eu não podia. Tudo o que eu pensava era em você. Ele não me deixou sair. Eu tive que saltar para fora do carro pela janela. Foi assim que eu estraguei o casaco novo que você comprou para mim. Sinto muito. — Kota se inclinou e beijou seu companheiro mais uma vez enrolado no seu pescoço. Ele poderia se acostumar com isso rápido. — Obrigado. — Kota correu os dedos através de seda preta macia. Seu companheiro não fez isso, não foi maculado. Ele não se importava com nada que ele fizera antes de encontrá-lo. Blair fez o que tinha de fazer para sobreviver. Ele só se preocupava com o que acontecesse agora. O pensamento de... — Eu quero ser seu companheiro, Dakota. — Hã? — Não. — O que você fez, pequeno? Você não está pronto. — Kota queria esperar, não queria que Blair se sentisse comprado. Ele odiou ter pagado para ele e ter seu companheiro sentindo-se degradado. Essa havia sido a única maneira de fazê-lo ficar. Kota teria dado todo seu dinheiro para Blair. Cara, ele só ficava pulando de uma bagunça para outra. Seu plano era para persuadir seu companheiro a aceitar uma vida com ele, levá-lo para casa para se acostumar com a ideia de como era o acasalamento para os seus. Não reclamá-lo em um quarto de hotel sob a ideia de que estava sendo pago por seu tempo e corpo. Kota sabia que era tarde demais. A reivindicação havia começado, e qualquer ideia de prepará-lo escorregou de sua mão quando o seu companheiro proferiu aquelas palavras. — Só posso dizer que estou pronto. Eu estou pronto. — O sorriso de Blair se estendeu por todo seu rosto. Se Dakota falasse a verdade, ele teria que mantê-lo. — Eu vou ter um tempo dos infernos mantendo-o longe de problemas, não é? — Kota riu quando seu companheiro deu um aceno travesso. — Tudo bem. Deixe a reivindicação começar.


A Matilha de Brac 03

Kota despiu-se, vendo seu companheiro lamber os lábios. — Meu companheiro está contente? —Kota espalmou as mãos para indicar o seu corpo. — Será que um urso caga na floresta? Claro que sim. Cara, você é um deus. Kota riu enquanto engatinhava de volta na cama. Ele puxou Blair sob ele, deixando seus olhos vagarem pela forma nua do homem menor. — Você é o deus. Você é o companheiro, meu bonito. — Kota abaixou e capturou seus lábios, mordendo e lambendo o doce sabor. Blair envolveu as pernas em volta da cintura de Kota, passando suas mãos pelos cabelos. — Eu quero que você se lembre de algo, amor. — Kota beijou e lambeu o pescoço do homem lindo. — Qualquer coisa, Dakota. — Blair lamentou. — Tudo o que fizermos juntos, entre dois companheiros. Não é vergonha nenhuma. — Kota chupou sua pele até chegar a um pequeno mamilo rosa. Ele rodou e sugou, elevando-o para um pico. Sua língua arrastou para chegar ao outro, sugando a carne em sua boca. — Eu vou tentar. Eu prometo. Porra, você é um mordedor. — Blair empurrou seu peito contra a boca de Kota, querendo a dor. — Você se importa? — Kota mordiscou a pele debaixo do braço, lambendo a marca.

— Claro que não. Me devore meu lobo mau. Kota riu quando ele fez exatamente isso. Ele beliscou seu caminho para baixo do lado de Blair, deixando uma trilha para trás. Kota desceu para o pequeno quadril de Blair, sugando uma marca nele. Ele arrastou a língua através do abdômen de seu companheiro dando ao outro lado uma mordida, criando uma marca correspondente sobre ele também. Kota rodeou o pênis de Blair, beliscando a sua maneira para baixo no eixo. Era um pênis lindo, grosso e longo. Ele era definitivamente bem-dotado. Kota pegou o pênis, beliscando o caminho de volta até a cabeça. Kota abriu o pequeno olho em cima, lambendo todo o pré-sêmen escorrendo. Tomou-o, sugando em um movimento rápido e duros. Blair agarrou seus cabelos, puxando-o asperamente enquanto ele agarrava seus quadris, empurrando seu pau ainda mais para baixo na boca de Kota. — Chupe, Dakota.


A Matilha de Brac 03 Kota segurou o saco dele, rolando-o por sua mão. Seu companheiro parecia gostar de um pouco de dor, Kota iria dar-lhe isso. Correndo o dedo ao lado do grande pênis, ele molhou o dedo, e penetrou rápida e profundamente em seu ânus. —Sim! Mais. Faça isso de novo. Kota tirou o dedo todo o caminho, colocando dois dessa vez. Blair estava ficando selvagem. Ele empurrou seu traseiro com força na mão de Kota, implorando-lhe para fazê-lo doer. Kota abriu os dedos em um movimento de tesoura, estirando-o duro e rápido. Kota tirou a boca do pênis de seu companheiro, empurrando as pernas em seu peito. Ele rodeou a entrada de Blair mais uma vez com seus dedos e então colocou três dedos, porra, os músculos de sua entrada o apertou forte. Kota massageou dentro e fora, rapidamente. Blair estava gemendo e balançando a cabeça para trás e para frente, puxando o cabelo de Kota em suas mãos. — Eu vou te foder agora, Blair. Você está pronto? Blair assentiu, ainda empalando-se nos dedos de Kota. Blair choramingou quando Kota os tirou, buscando o lubrificante que ele escondeu na gaveta do lado. Um pouco de esperança nunca tinha magoado. Kota esguichou o gel na entrada de Blair, mas não lubrificou seu pênis. Se seu companheiro gostava de dor, ele seria mimado. O destino sempre combinava o par certo. Kota deu um tapa nas suas nádegas. — Fique quieto. Não se mexa até eu bater em você. — Seu companheiro começou a tremer com a antecipação. Seu olhar dizia que estava quase gozando, Blair estava no seu elemento, saboreando o que Kota estava oferecendo. Kota alinhou seu pau para cima e colidiu com ele. Blair gritou seu nome. Os caninos de Kota estenderam com o sexo áspero. Ele inclinou a cabeça para trás, o permitindo ver totalmente seus dentes. — Eles são lindos. Morda-me, Dakota. — Blair estava puxando Dakota por seu cabelo, tentando seu melhor para levar os caninos afiados para perto. Kota inclinou-se, correndo as dentes ao longo dos mamilos, beliscando-os. Ele quebrou a pele em seu pedido, em seguida, rodou a língua sobre as feridas, fechandoas. Em seguida, ele beliscou e quebrou a pele em ambos os braços, lambendo as gotas minúsculas de sangue carmesim que chegaram até a superfície, em seguida, selou-as bem. Blair assistiu em fascinação. — Será que sempre se fecham quando você as lambe?


A Matilha de Brac 03 — Sim, eu tenho compostos curativos na minha saliva. — Disse Kota mordendo novamente, em seguida, selou a ferida enquanto seus quadris se dirigiram ao traseiro de Blair. — Não. Deixe sangrar por um momento, por favor. Kota olhou nos olhos de Blair, sentindo a onda erótica lavar seu companheiro. Embora eles não fossem acasalados seu companheiro era fácil de ler no momento. Kota podia sentir como o derramamento de sangue fez Blair sentir-se mais perto dele. Dando um ligeiro aceno, Kota mordeu sua pele bem acima do mamilo, permitindo que o sangue jorrasse. Uma pequena quantidade correu para o lado do peito de Blair. Ele não selou a ferida, e ao invés disso, ele repetiu no outro lado. Kota permitiu somente duas mordidas abertas ao mesmo tempo, não querendo prejudicar a vida de Blair. Era necessário um profundo vínculo de confiança para uma pessoa permitir tanto controle à outra sobre seu corpo. Ele repetiu a mordida e eventual vedação em todo o tronco de seu companheiro. O pênis de Blair pulsava muito duro em seu abdômen inferior. Kota selou as duas últimas feridas que estavam escorrendo pelo peito, lambendo o vinho vermelho. Inclinado para trás, Kota agarrou os tornozelos Blair e puxou as pernas afastadas, ele bateu o seu pênis duro dentro da entrada enrugada e apertada, ganhando um gemido de seu companheiro. — É doloroso o suficiente? — Sim! — Blair sussurrou, empurrando as mãos na parede acima de sua cabeça. — Você me aceita como seu companheiro, Blair? — Kota empurrou mais forte, fazendo-o subir mais para cima da cama. — Sim, Dakota. Sim. Kota lançou seus calcanhares e caiu para frente, impressionado. Seus caninos morderam a carne macia entre o pescoço e o ombro. Blair gritou, e seu sêmen explodiu, atingindo a barriga, peito e até debaixo de seu queixo. Ele colocou as pernas de volta ao redor da cintura de Kota e empurrou sua cabeça mais forte em seu pescoço. Kota sugou profundamente na ferida, provando o excelente vinho que descia por sua garganta. Ele podia sentir os laços de sua alma sair e se envolver em torno de Blair, vinculando-os. As duas batidas separadas se sincronizaram como uma. A reivindicação estava completa. Kota levantou a cabeça para fechar a ferida, mas Blair fechou as mãos sobre a parte de trás da cabeça de Kota, mantendo-o no lugar. Ele sabia que tinha de deixar ir,


A Matilha de Brac 03 ou ele tomaria muito. O derramamento de sangue já tinha ocorrido. Muito mais e seu companheiro estaria em perigo. — Ainda não, é tão bom. Kota forçou sua cabeça para cima, e fechou a ferida explodindo seu sêmen no ânus de seu companheiro. Ele uivou em seu orgasmo, socando o ânus de Blair tão duro que ele derrubou até a cabeceira da cama e quase atravessou a parede. A cama gemeu em protesto com a combinação do peso de Kota e do jogo brutal. Blair gritou e gozou de novo, empurrando com força no eixo de aço de Kota. Kota diminuiu para um ritmo de balanço, o ar queimava em seus pulmões e as pernas tremiam. Ele puxou Blair nos braços, segurando-o firmemente. — Eu machuquei você? — Ele beijou a ferida no pescoço de seu companheiro. — Não. — Blair ofegou. — Foi perfeito. Eu não vou ser capaz de me sentar durante um tempo, e meu corpo está todo marcado, mas foi perfeito. — Blair choveu beijos no rosto de Kota. Kota puxou-o em seu peito quando ele se levantou, levando-o ao banheiro. Ele regulou o chuveiro e entrou no box, lavando Blair da cabeça aos pés. Depois de concluído, o seu companheiro saiu enquanto Kota terminava seu banho. Kota saiu do chuveiro. Ele assistiu pelo canto dos olhos como Blair analisava os ferimentos de mordida no espelho, seu rosto contorcido de concentração. — Você está pensando demais, eu posso até sentir o cheiro, companheiro. —Kota riu enquanto caminhava pelo quarto. — Será que você consegue? — Não, mas posso sentir o que você está sentindo, se você estiver perto o suficiente. E você está sentindo vergonha. Por quê? — Kota puxou um par de jeans, deixando o botão de cima desfeito. Blair deu de ombros na questão de Kota. Ele pôs o cabelo atrás da orelha e baixou os olhos. — Blair, o que supostamente você não deve fazer? — Kota lhe deu uma bronca gentil. Blair imediatamente levantou os olhos. — Eu só estava me perguntando o que você pensou sobre mim, sobre meu gosto de sentir dor. — Se você não notou, eu estava gostando de dar para você. Nós somos um par perfeito, Raio de Sol. Eu acho que é sexy como o inferno. E você está lindo vestindo minhas marcas. — Dakota beijou a marca da mordida em seu pescoço. — Agora,


A Matilha de Brac 03 precisamos comprar algumas roupas para você. Você terá que vestir as outras novamente. Descer nu não é uma opção. Eu teria que rasgar um monte de olhos. Blair riu.

— Melhor. Você tem um sorriso lindo que eu quero ver um monte de vezes. — Kota de um tapa na bunda seu companheiro, então acabou de se vestir.

Capítulo Cinco

Blair tem um namorado, Blair tem um namorado. Ele se sentiu tonto por dentro. Este pedaço de homem era seu. Eles foram para o andar de baixo na loja de roupas, Dakota insistiu em comprar tudo de que precisava para agora. Seu companheiro ainda jogou outro casaco em cima do balcão. Blair teve a chance de ver a etiqueta de preço neste momento. Ele queria matar aquele cara para fazê-lo arruinar o seu primeiro casaco. Caramba aquilo não era barato. Blair se lembrou de seu dinheiro, no outro, sentindo-se desconfortável em deixálo no quarto de hotel desprotegido. Blair ficou olhando a mulher atrás da registradora olhando para seu companheiro. Ela flertou e riu, tentando seu melhor para chamar a atenção dele. Puta. Não iria ter uma briga de gatos aqui, porque ninguém mexia com seu lobo. — Desculpe-me. Poderia, por favor parar de flertar com o meu marido na minha frente? É muito rude e desrespeitoso. — Blair balançou seu cabelo para o efeito cadela ciumenta. — Eu não vejo nenhum anel. — Ela disparou punhais contra ele. Assim, a caçadora colocou suas garras para fora? Blair tinha um conjunto próprio de garras. E eram afiadas. — Oh, querida, nós temos anéis. Eles são chamados de anéis penianos, algo que você não vai ter a chance de ver. — Estendendo a mão, puxou Dakota sobre ele, e enfiou a língua em sua boca profundamente ali mesmo na loja.


A Matilha de Brac 03 Dakota puxou Blair contra seu corpo, aprofundando o beijo. Seria melhor ele ir junto com este, se quisesse um pouco mais de seu traseiro. Quebrando o beijo, Dakota entregou seu cartão de crédito, sem nunca desviar o olhar para longe de Blair. Ah, ele era bom. Eles saíram da loja com uma puta irritada atrás da registradora, enquanto caminhavam para os elevadores. — Obrigado. — Dakota beijou-lhe os lábios. — Nenhum problema. Esse pênis pertence a mim e o resto anexado a ele. — Blair riu quando o ding do elevador soou. Blair se trocou, vestindo uma roupa limpa. Ele enfiou a mão no casaco branco esfarrapado e tirou a carteira, entregando-a Dakota. — Por que você está devolvendo isso Raio de Sol? — Dakota parecia intrigado — Porque isso me faria sentir melhor, me faz sentir que o meu tempo com você, não foi comprado. Eu não quero me sentir como uma prostituta com você. —Blair empurrou-a para Dakota, mas seu companheiro se recusou a pegá-la. Blair atirou-a sobre a mesa redonda ao lado deles, com um baque pesado. — Eu não quero ouvir essa palavra ou qualquer outra degradação relacionada a você, mesmo que seja você dizendo. — Dakota rosnou. — Você mereceu isso, me ajudando na minha investigação. É seu. — Por favor, Dakota. Eu não quero isso. — Blair pediu baixinho. Estaria ele louco? Isso eram dois mil jogados fora. Não. Dar o dinheiro de volta, faria o seu tempo com Dakota parecer que eles eram realmente um casal, não uma transação paga. Ele pegou na gaveta do criado mudo as duas notas de cem dólares, colocando-as em cima da carteira. Dakota puxou Blair em seus braços, segurando seu rosto — Se é isso que você realmente quer. Mas eu não penso nada menos de você por conservá-lo. Só para você saber. Blair colocou os braços em volta do pescoço e segurou-o, finalmente sem um sentimento de pena.


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— Se eu estou indo para casa com você, eu preciso parar no meu apartamento para pegar algumas coisas. Você tem certeza que está tudo bem para eu morar com você? Kota tinha chamado o Alfa Maverick, dizendo-lhe da sua tentativa frustrada. Ele nunca falhara em três séculos, e isso o irritava. Se ele não o conhecesse, ele poderia pensar que Maverick o enviara em uma missão simulada. Por quê? Por que ele iria mandá-lo a distância de quatro estados para encontrar uma pessoa que não existia? — Tudo bem, Blair. Nós podemos ir lá agora. Nosso vôo sai em duas horas. E, sim, está tudo bem para você viver comigo. Meu companheiro vai aonde eu vou. Agora, junte as suas coisas para que possamos ir. — Kota terminou de arrumar a mochila e fechou o zíper de sua mala de roupas. Ele jogou sua bolsa de higiene dentro então olhou ao redor para se certificar de que não esquecera nada. Eles devolveram o cartão-chave do quarto e tomaram um táxi para o apartamento de Blair. Kota ficou chocado, para dizer o mínimo quando entrou, o local de seu companheiro estava limpo, mas vazio. Ele tinha um pequeno colchão no chão em um canto e um pedaço de tecido semelhante a um cobertor dobrado ordenadamente na parte superior. Havia duas caixas cheias com o que pareciam ser itens de memórias e um pequeno rádio no chão, perto da porta. Era isso. — Não se importe com o lugar. Eu não venho aqui para limpar. — Blair riu nervosamente. Kota o beijou suavemente nos lábios, mordendo o inferior. — Pegue o que você precisa, Raio de Sol. Temos que pegar o vôo. — Viu como Blair tirou as coisas das duas caixas e as colocou em um saco plástico.

— Apenas algumas quinquilharias de casa. Eu estou pronto. Eles devolveram as chaves ao senhorio, e entraram no táxi à espera.


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— Pare de roer a sua unha. Vai ficar tudo bem. É apenas uma casa cheia de lobos. — Kota riu, tentando aliviar o desconforto de seu companheiro. Eles tinham desembarcado a algum tempo, e Kota tinha recuperado a picape da garagem do estacionamento do aeroporto. Era bom ir para casa, especialmente agora que ele tinha seu companheiro. Ele não diria a Blair, mas ele estava nervoso também. Kota preocupouse sobre como seu companheiro se sentiria vivendo em uma casa barulhenta e caótica com um monte de filhotes crescidos correndo soltos. Ele também se preocupava como os lobos reagiriam ao seu companheiro. Ele sabia que eles não iriam desrespeitá-lo, mas ele queria que Blair se sentisse em casa, confortável. Eles pararam na calçada de cascalho. Kota disse a Blair para deixar suas coisas. Ele pediria a alguém para levá-las para seu quarto. Ele levou seu companheiro através de uma entrada lateral para que Blair não fosse esmagado por seu bando. Depois haveria tempo para as apresentações, mas agora ele queria ver Maverick. Kota levou seu companheiro pelo corredor e bateu na porta do escritório. — Pode entrar — Maverick gritou através da porta. — Espere aqui por um instante, Raio de Sol. — Kota correu os dedos pelo rosto de Blair. Blair assentiu. Kota poderia dizer que seu companheiro estava uma pilha de nervos. — Ei, Maverick. — Kota não foi mais longe do que dentro da porta. Ele não queria deixar o seu companheiro fora sozinho.

— Ótimo. Um rosto bem-vindo. Venha, meu amigo. Sente-se. —Kota sorriu para o seu amigo de longa data. Ele e Maverick se conheciam desde que eram filhotes. Pensava no Alfa de 2,16mts mais como seu melhor amigo do que qualquer outra coisa. — Hum, eu tenho alguém para apresentá-lo. Tudo bem? — Kota abriu a porta,


A Matilha de Brac 03 acenando para Blair entrar. — Claro, você sabe que sim. — Maverick ficou de pé, assistindo Kota. Blair entrou, vindo direto para o seu lado. Seu companheiro caiu em seu hábito de abaixar os olhos e aconchegar o cabelo atrás da orelha enquanto torcia os dedos juntos. Kota viu um olhar de choque no rosto de Maverick por uma fração de segundo antes que ele o mascarasse. — Alfa, este é Blair, o meu companheiro. — Kota tocou nas costas baixas de Blair, encorajando-o a ir para Maverick. Seu companheiro se aproximou. Maverick estendeu a mão. — Prazer em conhecê-lo, Blair. Eu sou Maverick. Seu Raio de Sol apertou a mão de Maverick, então, rapidamente voltou para ele. — Eu posso informá-lo sobre tudo em pouco tempo? Quero apresentá-lo aos homens. — Kota sentiu Blair tremer ligeiramente. Ele pegou sua mão e cruzou seus dedos. — É claro, Kota. Leve o tempo que precisar. Kota levou-o ao covil. Desde a chegada de Cecil, todos descansavam aqui. Eles pararam de chamar o local de a sala do Alfa e rebatizaram de "O Covil", a sala que via mais ação. Havia uma televisão enorme de tela plana pendurada na parede à esquerda, com dois sofás de camurça marrom que estavam em formação de L e um sistema de som surround que ficava sob a televisão, com uma mesa de pôquer situada atrás deles. Cecil tinha adicionado o seu toque com um Xbox 360 com todos os acessórios e jogos imagináveis. Havia uma mesa de bilhar e um bar montado em um carrinho de vidro à direita da sala com um alvo de dardos na parede mais distante. Sentia-se como se estivesse em uma taberna, só que mais confortável. — Bem, veja o que o gato arrastou para dentro. — Ótimo. Apenas quem Kota precisava ver agora, Remi espalhafatoso. O cara tinha um comentário sobre tudo. Ele era definitivamente sem rodeios, que era algo que Kota não queria que seu companheiro lidasse agora. — Oi pra você, também, Remington. — Kota inclinou a cabeça. — Este é o meu companheiro, Blair. — Kota chegou por trás e colocou a mão sobre as costas de seu companheiro, levando-o para frente. — Blair, Ei, eu sou Remi. Prazer em conhecer. Blair acenou. — Oi. — Enfiou seu cabelo atrás da orelha, olhando para o chão. Kota sussurrou em seu ouvido: — Lembra-se do que falamos, Raio de Sol?— Blair assentiu e levantou a cabeça, olhando todos nos olhos.


A Matilha de Brac 03 — Ei, bonitão. Eu sou Jasper. Blair deu um passo para trás, dando a Kota um olhar nervoso. — Ele é a rainha por aqui. Não se preocupe com ele, amor. — Dakota falou baixinho com ele. Blair assentiu e olhou para Jasper. — Oi Jasper. — Eu vou dar-lhe a rainha. Morda-me, Kota. — Jasper pôs a língua de fora. Kota riu. Ele sabia que os lobos tinham audição excepcional. Ele não se importava desde que seu companheiro fosse confortável. Todos os demais se apresentaram. Blair gostou de imediato de Cecil e Johnny. Kota tinha que realmente ser apresentado para Johnny. Ele tinha saído em sua missão quando Hawk encontrou Johnny. — Onde está aquele grande bruto? — Bem aqui, velho amigo. — Hawk bateu em suas costas enquanto apertavam suas mãos. — Parabéns pelo seu companheiro. — Igual a você pelo que parece. Oi. Eu sou Hawk. — Hawk estendeu a mão para Blair, que hesitante a tomou. Hawk era um homem intimidador. Blair pensou que Kota era, mas Hawk era assustador. Ele pôs o cabelo atrás da orelha e baixou os olhos. Ele sentiu Kota tocar na parte de baixo de suas costas, e levantou a cabeça novamente. — Cecil, Johnny, vocês podem mostrar a casa para Blair? Eu preciso falar com Maverick. — Kota beijou seu companheiro, correndo o dedo ao longo de sua mandíbula.

— Com certeza, Dakota. Sem problema. — Cecil estava conspirando com Remi. — Merda. — Kota beijou Blair novamente, em seguida, caminhou para o escritório de Maverick.


A Matilha de Brac 03 Ele se esticou na cadeira de couro em frente à escrivaninha de mogno, finalmente, tomando uma respiração profunda. Parte de sua mente se preocupava com seu companheiro. Ele estava bem? Estaria ele com medo? Ele sabia que estava em boas mãos com os dois pequenos companheiros, mas ainda assim ele estava preocupado. Kota já sentia sua falta. — Então, você quer me falar sobre essa caçada que você me enviou? Maverick riu. Então, o bastardo o enviou em uma falsa missão. Por quê? Kota sentou mais a frente, chateado. — Acabou adivinhando, hein? — Maverick se sentou, adivinhando os pensamentos de Kota. — Posso perguntar por que fui enviado em uma falsa missão? — Ainda estou tentando descobrir. Tudo o que eu sei é que eu tive um sonho que você precisava ir lá. E antes que você pergunte, eu comecei a tê-los depois de ter acasalado com Cecil, e eu não tenho a menor ideia por que. — Maverick se levantou e andou até a janela, apertando as mãos atrás das costas enquanto ele olhava para o jardim. — Eu tive um sonho que me mostrou você procurando alguém. Eu vi o seu companheiro, embora eu não soubesse quem ele era na época. Eu soube que o sonho era real agora, quando eu conheci Blair. Foi a coisa mais estranha, Kota. Eu vi os sinais de saída da cidade me dizendo que você estava lá, o hotel onde se hospedaram, e até mesmo os lugares que você estava procurando. De alguma forma, o sonho transmitiu-me para não dizer e apenas encontrar uma maneira de fazer você chegar lá. Eu sou seu amigo, desculpe-me velho. Eu nunca quis te enganar. — Maverick ainda estava olhando para fora da janela, como se a resposta estivesse lá fora. Ele tinha um olhar distante. Como Kota poderia ficar bravo? Ele havia encontrado seu companheiro nessa missão fantasma. Ele só queria que Maverick tivesse dito a ele sobre o sonho. Procurar em todos os buracos o havia frustrado a merda. O fez pensar que estava perdendo seu toque. Um pensamento lhe ocorreu. Ele não sabia se ele queria saber a resposta ainda. — O que mais este sonho lhe mostrou? — Será que ele mostrou-lhe como Blair ganhou a vida? Ele não estava envergonhado de seu companheiro, mas ele não queria que seu companheiro se tornasse autoconsciente de que os outros sabiam. O cara já tinha um caminho acidentado pela frente com seus problemas de autoestima no topo da sua lista.


A Matilha de Brac 03 — Mais alguma coisa me foi mostrada, mas não é da conta de ninguém além de você e de seu companheiro. Bem, o inferno. Isso respondeu a sua pergunta agora, não é? Ele queria perguntar a Maverick outra razão que o preocupou em sua chegada à casa. — Ele tem um irmão. Eu sinto que é melhor trazê-lo para cá... onde é mais seguro para ele. Eu não posso te dizer por que, sem quebrar a confiança de Blair, o que eu não estou disposto a fazer. Você pode ajudar? Maverick se afastou da janela, um sorriso curvava seus lábios. — Sobre isso... — Deixe-me adivinhar. Você teve um sonho? Maverick deu-lhe um sorriso cheio desta vez. Bastardo convencido. — Faça o que você precisar. Leve dois Sentinelas com você. Você vai precisar deles. Micah e Storm para ser exato. — Kota deu um aceno de cabeça para Maverick quando uma batida soou na porta. — Eu juro que eu vou instalar uma porta giratória. —Maverick murmurou e em seguida gritou: — Entre.

Hawk entrou e se sentou no sofá de couro. —Fico feliz em ver que você encontrou seu companheiro, Kota. Maverick aqui me diz que ele sonhou. Kota levantou uma sobrancelha em Maverick, chateado que ele havia mentido para ele sobre o segredo. Maverick levantou a mão, — Antes que você comece concluir tudo de forma errada, Kota, eu só lhe disse sobre os sonhos, não o conteúdo do mesmo. Não é da conta de ninguém o porquê eu te mandei. Assim como não é da conta de ninguém a missão à sua frente e o futuro desse menino. Nem mesmo seu. Basta trazê-lo aqui. Uma batida soou, e Maverick revirou os olhos. Antes que ele pudesse gritar para que eles entrassem, Cecil abriu a porta e levou Johnny até Hawk. — Hawk, você precisa acalmar Johnny. Kota, vá buscar seu companheiro na cozinha. Ele precisa de você.


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Capítulo Seis

Kota correu para fora do escritório de Maverick e pelo corredor até a cozinha. Blair estava sentado à mesa com as mãos fechadas em punhos, as lágrimas escorrendo pelo rosto. Kota agarrou-o da cadeira e puxou-o em seus braços. — O que está errado, Raio de Sol? O que aconteceu? — Se eu te perguntar uma coisa, você vai me dizer a verdade? — Blair enxugou as lágrimas em seus olhos. — Sempre. Eu nunca vou mentir para você. Agora me diga o que está errado? — Kota tinha deixado seu companheiro com Cecil e Johnny. Dois seres humanos inofensivos. O que poderia ter acontecido em meia hora, enquanto ele estava com Maverick? — Os dois garotos estão sendo obrigados a ficar aqui? Alguém está machucando eles? — Blair parecia estar à beira das lágrimas novamente. O que tinha dado essa ideia ao seu companheiro? Ele sabia para um fato que Maverick adorava Cecil e Cecil adorava Maverick. Ele não sabia nada sobre Hawk e Johnny, mas ele tinha certeza que o mesmo se aplicava a eles também. Sentou-se, puxando Blair para o seu colo. — Eles não são garotos. Eles são homens crescidos, Sol, e posso lhe dizer agora que aqueles dois homens são as pessoas mais seguras desta casa. Estes lobos, até o último deles, não iriam tolerar qualquer um de vocês três se machucar, até mesmo por seu próprio companheiro. Eles são felizes, querido. Eu juro. —Kota beijou Blair enquanto passava os dedos pelos cabelos sedosos. — Eu simplesmente não posso imaginar estar com aqueles dois homens enormes. Eles são tão pequenos. Johnny parece tão inocente... Por favor, me diga que está tudo bem. — Blair encolheu-se no colo de Kota, tirando fiapos de sua camisa, que não estava lá. — Eu juro, querido. Eles estão bem.


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Dakota levou Blair ao seu quarto. Como prometido, as suas coisas estavam colocadas dentro ao lado da porta. Ele deu uma olhada ao redor de seu novo quarto. Era enorme, ao contrário do armário em que tinha vivido. A cama estava centrada no meio do quarto, e era elevada do chão. Um lindo edredom grosso, preto e bordô, estava estendido com o que parecia ser mil travesseiros. O cara gostou de seu conforto. Duas grandes janelas do chão ao teto adornavam os lados da cama, os cortinados grossos estavam puxados para um lado. Havia uma porta à esquerda. Deve ser o banheiro. Grossos tapetes de pelúcia estavam sob seus pés. Ele queria tirar os sapatos e esmagar os dedos nele. Dakota tomou sua bolsa e as colocou em um dos dois aparadores, e abriu um armário grande para suas roupas. — Eu posso fazer isso. — Blair puxou a roupa que Dakota tinha comprado dele e pendurou-as no armário de carvalho. Este quarto era realmente belo, majestoso. Blair percebeu duas cadeiras estofadas colocadas à direita, convidando-o para chutar os pés para cima e aconchegar no seu conforto e hospitalidade. Ele se aproximou e se afundou. Era o paraíso. Dakota riu. — Confortável? — Ele se ajoelhou aos pés de Blair, puxando as pernas para cima uma de cada vez e retirando o seu tênis. Seus pés começaram a fazer cócegas enquanto seu companheiro massageava-os, tirando as meias no processo. Blair sentou-se em reverência ao guerreiro apocalíptico ajoelhado aos seus pés. Como tinha ficado tão afortunado em sua vida infeliz? Ele estava com medo de ir dormir. Fechar os olhos poderia acabar com essa alucinação, e Blair não estava pronto para desistir. Nunca. — Vamos tentar a cama. É muito confortável também. Blair corou, sabendo muito bem que Dakota tinha mais em mente do que só saltar sobre o colchão. Bem, isso poderia ser parte dela. Blair deu uma risadinha para si mesmo. Ele teve de levantar a perna para subir na porcaria. Talvez ele pudesse ter uma escadinha para enfiar debaixo da cama. Foi um pensamento.


A Matilha de Brac 03 — Não Raio de Sol, você tem que tentar isso nu. Confie em mim. A experiência vale à pena. — Seu companheiro tinha um brilho diabólico em seus olhos. Certo. Com suas roupas dobradas no armário, ele voltou à cama de Dakota. Era confortável como o inferno. — Oh, cara. Eu acho que eu nunca senti algo tão incrível. — Blair, enrolou-se em torno da cama, apreciando a forma como o colchão moldou-se ao seu corpo. — Dakota, você pode tomar... mudar a forma ou alguma coisa? — Blair sentou em seus joelhos, irradiando entusiasmo por ele.

— Sim. Eu tomo minha forma de lobo madeira. — Posso ver? Dakota deu um passo para trás, antes de tirar a roupa e rapidamente se transformando em lobo. — Puta merda! — Blair foi para trás. Ele não havia sido preparado para uma criatura do tamanho de um pônei do caralho. Ele pensou que seria parecido com um lobo cinzento, como os que ele tinha visto no zoológico. Isso... essa criatura, era incrível. Ele assistiu o lobo andar longe da cama, sentado sobre as patas traseiras perto da porta. Blair arrastou-se de volta para o pé da cama, assustado como o inferno. — É você mesmo, Dakota? — O lobo acenou sua cabeça maciça. — Eu...Eu estou assustado, mas eu quero tocar em você. O lobo subiu lentamente, caminhando cuidadosamente de volta para ele, abaixando a cabeça. Blair alcançou uma mão trêmula, correndo os dedos em toda a pele macia. — Uau, sua pele parece com um casaco de visom. — Hesitante ele deslizou da cama, ajoelhando no chão. O lobo estava a seus pés, cheirando suas bolas. — Ei, pare com isso. Eu gosto de sexo doloroso e estranho, mas os animais não estão na minha lista de coisas para tentar. — O lobo as lambeu em seguida colocou a cabeça para baixo em suas patas. — Bizarro, bastardo. Ele passou as mãos pela espinha abaixo e sobre a cauda longa, o lobo deitou imóvel o que lhe permitiu explorar. Blair esfregou a barriga, sentindo que o pelo mais macio estava nessa área. Ele pegou uma das grandes patas para cima, com peso em sua palma. — Eu odiaria ser batido por uma destas. — Ele colocou a pata para baixo e se levantou. —Obrigado, Dakota, por compartilhar isso comigo. Seu companheiro reapareceu diante de seus olhos. Ele achava que nunca iria se


A Matilha de Brac 03 acostumar com isso. Uma hora ele estava deitado no tapete como um lobo enorme. Na próxima ele estava apenas ali, nu. Como ele faz isso? Quem se importa? Olhe o corpo digno de babar. Hum. Blair caiu de joelhos, tendo a cabeça de seu pênis diretamente em sua boca. Ele estava morrendo por um gosto de Dakota. O pré-sêmen salgado espirrou em sua língua, tirando um gemido de Blair. Não havia nada melhor que o gosto do homem. O cheiro almiscarado, corpo firme e forte, e o tom de dominante de seu companheiro levou-o a tomá-lo mais profundamente. Blair girou sua língua ao redor da cabeça, mergulhando a ponta na fenda e puxando o mel. Com sua mão livre segurou as bolas de Dakota, sentindo o peso e rolando em torno dos dedos como bolas de stress chinês. — Mais tarde. — Dakota puxou Blair para cima e jogou-o sobre a cama. Dakota segurou seu rosto e beijou-o. — De joelhos, cachorrinho. Blair concordou, voltando em direção à borda. Blair gemeu e Dakota separou as bochechas de seu traseiro, lambendo uma longa linha de suas bolas até sua entrada enrugada. Blair choramingou quando Dakota beliscou sua nádega. — Ah, foda-se. — Blair inclinou a outra nádega para Dakota morder também. Quando Dakota obedeceu, Blair abaixou a cabeça para o cobertor e balançou para frente e para trás. As sensações correndo através dele eram como um fogo fora de controle, correndo e lambendo suas terminações nervosas, engolfando-o no inferno. Seu pênis pulsava enquanto o sangue corria para preenchê-lo. Estava duro e pesado. Dakota selou as feridas, abrindo outras, marcando suas costas e bunda. Ele mergulhou entre as coxas de Blair e perfurou a carne de ambos os lados, perto de suas bolas. — Vire, deite de costas e afaste as pernas. Blair se esforçou para cumprir. Ele se sentiu mal, pois estavam deixando o edredom vermelho, mas não ruim o suficiente para parar. Dakota selou os ferimentos nas coxas e lambeu a veia pesada no pau de Blair, mordendo sobre ela. — Foda-me! — Gritou Blair quando cordas quentes de sêmen voavam para fora, atingindo-o no peito e embaixo do queixo, sua cabeça virava de um lado para outro quando ele puxou os joelhos para cima, pernas caindo para o lado. — É isso aí, bebê. Deixe ir. Sinta.


A Matilha de Brac 03 — Foda-me, Dakota. — Blair pediu ofegante. Sentiu os dedos lisos penetrá-lo, sua mente uma confusão enevoada. Dakota jogou as pernas de Blair sobre seus braços, em seguida, afundou em águas profundas. Blair teve vontade de tagarelar. Ondas de erotismo corriam através dele, quando Dakota começou a mordê-lo e em seguida lacrar as feridas. Seu corpo era o playground de Dakota. Blair começou a implorar para seu lobo fazê-lo gozar. Dakota moveu o quadril com força, batendo dentro de Blair. Blair gozou, e Dakota se juntou a ele. Seu lobo caiu sobre Blair e cravou os dentes nele.

— Você acha que devemos ir ver se está tudo bem? Talvez ele não esteja mais louco. — Johnny bebericava em seu refrigerante de laranja enquanto ele e Cecil subiam as escadas. Antes de Cecil pudesse detê-lo, Johnny abriu a porta do quarto e correu para dentro. — Eu sou, hum, eu estou... — Cai fora! — Blair pegou uma camisa, mas já era tarde demais. Cecil e Johnny tinham visto todas as marcas de Kota, cobrindo todo o tronco superior. — Que porra é essa? — Cecil ignorou a explosão de Blair e entrou ainda mais, vendo Blair colocar sua camisa, cobrindo as múltiplas marcas de mordida. — Ele está te machucando, Blair? — Companheiros não devem machucar um ao outro, Cecil. — Johnny choramingou. — Ele não está me machucando. Por favor, vá embora. — Blair entrou no banheiro e bateu a porta. — Vamos lá, amigo. Eu acho que Blair quer ficar sozinho. — Cecil tirou Johnny do quarto, levando-o direto para o escritório de Maverick. Ele entrou para ver Hawk e Kota conversando com seu companheiro.


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— Maverick, eu posso falar com você em particular? — Cecil atirou em Kota um olhar nervoso por estar na mesma sala com ele. O lobo era enorme. Como ele poderia usar essa força contra o seu companheiro? — Claro, querido. Se vocês vão me desculpar. Será apenas um momento. — Maverick disse a todos, e Cecil segurou a mão de Johnny para mantê-lo lá. Hawk virou a cabeça em Cecil, mas saiu com Kota. — O que foi amor? — Maverick tomou o assento atrás de sua mesa e Cecil andou com Johnny. — Kota está machucando Blair! — Johnny gritou antes de Cecil poder abordar o assunto com delicadeza. — Calma, Johnny. Por que você diz isso? — Porque nós entramos em seu quarto, e ele tinha um monte de mordidas em todo seu corpo. Ele tentou cobri-las e gritou para a gente sair. Ele se trancou no banheiro. Você tem que fazer alguma coisa, Maverick. — Johnny estava torcendo as mãos e balançando de um pé para o outro. Maverick olhou para seu companheiro. Cecil acenou em acordo. — Ok, eu quero que vocês dois vão para a cozinha e façam alguma coisa para comerem enquanto eu falo com Kota. Ok? Eles concordaram em uníssono e saíram. Kota e Hawk voltaram, tomando assento. — Hawk, você se importaria de me dar um momento com Kota? Hawk inclinou a cabeça e saiu em busca de seu companheiro.

— O que está acontecendo, Maverick? — Kota não gostou da sensação que ele estava recebendo de todos. Algo estava acontecendo, e isso não era bom. Blair tinha se


A Matilha de Brac 03 assustado de novo? Ele não pensava assim. Os rapazes teriam dito a ele. Kota inclinouse no sofá, colocando os cotovelos sobre os joelhos, esperando seu Alfa falar. — Eu preciso de você para me responder honestamente, Kota. Você está sendo duro com o seu companheiro? Machucando-o? — Maverick perguntou com um olhar de fúria em seu rosto. — Por que você me perguntaria algo assim? Você honestamente acha que eu iria prejudicar o meu companheiro? — Kota não podia acreditar que estava tendo essa conversa. Ele não conseguia entender por que Maverick, seu melhor amigo, o acusava de algo parecido. Ele sabia que o Alfa mataria qualquer um que abusasse do companheiro de qualquer guerreiro, mas não era esse o caso. — Ele tem ferimentos de mordida múltiplas cobrindo ele. Então, eu vou perguntar de novo, você está prejudicando Blair? — Não é da sua maldita conta o que se passa entre mim e meu companheiro. — Kota ficou em pé, combinando sua posição com o Alfa, a raiva em seu rosto. — Não force a minha mão, Kota. Eu só estou olhando para o seu bem-estar. Sentese. Fale comigo. — Maverick e Kota sentaram-se, Kota suspirando pesadamente. — Ele tem uma coisa... para a dor. Mordidas em particular. É algo que meu companheiro quer e deseja. — Kota estava amaldiçoando a si mesmo por trair a confiança de Blair. Se seu companheiro soubesse que ele estava falando sobres seus negócios íntimos, ele ficaria mortificado. — Sério? Uh, tudo bem. Eu não estava esperando isso. — Maverick esfregou sua nuca, olhando para Kota inquieto. — É seguro para ele? — É seguro. Eu o monitoro. Eu sei o que estou fazendo. Gostaria muito que você tivesse uma conversa com seu companheiro sobre manter isso quieto. Não quero que Blair se sinta envergonhado. — Kota levantou-se, virando-se para Maverick esperando por uma resposta. Maverick inclinou a cabeça. — Obrigado. Kota encontrou Hawk em seu caminho para encontrar Blair.

— Kota, espere. — Kota virou, colocando a mão no corrimão e tomando uma respiração profunda. Ele realmente não queria ter essa conversa. — Hawk, isso pode esperar? — Não. Johnny me disse o que aconteceu. Eu tive uma conversa com ele sobre não falar a ninguém. — Kota não estava esperando isso do Comandante. Ele olhou para


A Matilha de Brac 03 ele com cautela. — O que está acontecendo, porque a compreensão? Você não vai me perguntar se eu estou machucando ele? Todo mundo parece pensar assim — Kota pôs para fora. — Quando meu companheiro me disse o que viu, eu soube. Eu sei que você não está machucando. Só... cuidado. Isso pode sair de mão muito rápido quando o sexo está envolvido. — Seu comandante falou como se tivesse experiência com isso. Talvez ele tivesse. Kota assentiu com a cabeça, então dirigiu-se lá para cima.

Capítulo Sete

Blair olhou para as marcas de mordida no espelho. Ele traçou um dedo sobre uma das feridas fechadas, seu pênis se tornou meio duro só de pensar sobre a maneira como Dakota tinha cravado os dentes nele. Por que ele gostava disso? Ele era doente? Ele tinha que ser para apreciar a dor da maneira que ele fez. Blair se lembrou da primeira vez que ele havia se cortado. Era como se a dor estivesse saindo pela ferida. O alívio da pressão. Ele nunca deixou ninguém saber e nunca deixou um cliente fazê-lo. Era muito pessoal, muito íntimo. Blair deu de ombros, pôs sua camisa sobre seus ombros e a abotoou. Será que Cecil e Johnny disseram aos todos? Será que ficariam longe dele agora?

— Ei, pare de pensar tanto. — Dakota entrou no banheiro, envolvendo os braços em torno de Blair por trás. — Ouvi dizer que você teve visitas. — Seu companheiro se inclinou e espalhou beijinhos em toda a parte de trás do pescoço de Blair. — Ótimo, agora todo mundo vai saber que Blair é um doidinho. — Ele enfiou seu cabelo atrás da orelha e passou os dedos sobre o balcão, recusando-se a olhar para cima. Dakota o girou, colocando um dedo sob o queixo de Blair para fazê-lo olhar para


A Matilha de Brac 03 cima, — Olhe para mim, querido. Você não é uma aberração. Deixe-me explicar algo se você não entendeu isto ainda. Eu sou um mordedor, sempre fui um mordedor, serei sempre um mordedor. O que você acha que eu faria com um companheiro tímido na cama? Blair queria se opor, mas ele curvou os lábios em silêncio para si mesmo. — Meu pau está duro o suficiente para bater uma agora mesmo só de pensar em afundar meus dentes em você. Eu preciso de um companheiro que pode levar a dor. Você é o companheiro. Nunca se envergonhe do que nós fazemos juntos. — Dakota apontou para a porta do banheiro. — Você acha que algum dos Sentinelas que estão lá embaixo são puritanos na cama? Claro que não. Eu ouvi as histórias. O que você gosta é leve em comparação com alguns daqueles bastardos perversos. Os olhos de Blair caíram para a protuberância nas calças de brim de Dakota, lambendo os lábios, olhando para cima até olhar para seu companheiro de sob seus cílios. — Você sabe, eu poderia te ajudar com isso. — Blair tentou o seu melhor para sorrir sedutoramente. — Eu aposto que você poderia. — A voz de Dakota mergulhou em uma resposta rouca. Uma batida soou. — Merda. Mantenha esse pensamento. — Dakota inclinou seu tronco para trás e sua metade superior era de fora da porta do banheiro: — Entre — ele gritou. — Uh, Maverick e eu estamos levando nossos companheiros para o shopping, e eu queria convidar você e Blair. — a voz de Hank soou Blair acenou com as mãos e balançou a cabeça. — Talvez em outra ocasião. Obrigado por pensar em nós.

— Claro. Mais tarde. — O que foi, Raio de Sol? Você não quer conhecer as pessoas com quem você vai viver? — Seu lobo o colocou sobre o balcão, segurando seu rosto, e inclinando-se para um beijo. — Eu não estou pronto para enfrentar esses dois caras. Eu vou, mas não agora. — Parecia que toda vez que eles estavam ao seu redor, algo acontecia. Ele seria mais feliz agora apenas apreciando seu companheiro. — O que você quiser, Raio de Sol. Blair colocou os braços ao redor do seu companheiro que o levantou do balcão e ficou sobre seus pés. Ele permaneceu quieto enquanto Dakota o despia. Eles entraram


A Matilha de Brac 03 no chuveiro. Dakota inclinou-o para trás para lavar seu cabelo. A pele de Blair ficou arrepiada com a sensação das mãos de seu companheiro correndo por seus longos cabelos. Eles nem estavam fazendo amor, e Blair estava prestes a gozar.

Kota tinha acabado de secar Blair quando alguém bateu à sua porta e gritou seu nome. Ele envolveu sua cintura com a toalha e atravessou a sala. — O que é, Murdock? — Kota perguntou. O Sentinela pediu desculpas por interromper, — Maverick chamou todos os sentinelas para a praça de alimentação do shopping. Johnny está faltando. — Estamos a caminho. — Kota e Blair se lançaram dentro das roupas e saíram correndo pelas escadas. Quando chegaram lá fora, quase todos as picapes estavam faltando. A calçada de cascalho estava sempre cheia. Era uma visão sombria. Eles chegaram ao centro 30 minutos mais tarde, depois de ter quebrado um pouco as leis de trânsito para chegar lá tão rápido. Kota encontrou Hawk e Maverick de pé lado a lado, olhos que procuravam a multidão. Hawk parecia querer matar todas as pessoas do lugar. Ele poderia dizer que o comandante estava lutando contra a transformação. — Nós vamos encontrá-lo. Não desista da esperança. Ele é inteligente, Hawk. — Kota pediu para Blair ficar com Cecil enquanto eles revistavam a área do centro e arredores. Eles não encontraram nada. Ele ouviu uma mensagem de Maverick, — Vamos. — Os guerreiros todo se encaminharam para a entrada. Pouco depois eles pararam em frente a uma casa que Jasper tinha dito que pertencia ao irmão de Johnny, o sequestrador. Esta merda parecia estar ficando melhor e melhor. Eles invadiram o local, mas a encontraram vazia. Depois de destruí-lo, eles ainda não encontraram pistas. Era confuso, considerando que os lobos eram caçadores superiores, mas você não podia caçar quando não tinha uma pista para buscar.


A Matilha de Brac 03 O comandante estava literalmente mordendo a cabeça de todos lá fora. O que seus homens poderiam fazer? Eles todos se fizeram escassos, enquanto Hawk rasgou a casa gritando o tempo todo sobre seu lindo bebê. O telefone celular de Hawk tocou. Kota viu quando o comandante caiu de joelhos, chorando.

Blair seguiu catorze lobos chateados no hospital com uma marcha predatória. Ele e Cecil estavam no meio. Ninguém os deixava fora de sua vista. Os sentinelas tinham entrado em modo de bloqueio, por causa de um de seus companheiros. Maverick teve o cuidado de falar com a enfermeira para saber onde Johnny estava. Blair podia ver que Hawk era uma bagunça. O guerreiro feroz andava semelhante a um estado zumbi. A enfermeira apontou para os elevadores, eles tiveram que usar todos os três deles para subir. Cecil surpreendeu-o, segurando sua mão, apertando-o firmemente. Mais uma vez, Maverick falou. Quando a enfermeira perguntou se eles eram todos da família de Johnny, Maverick confirmou que todos eles eram. Fez Blair sentir que ele realmente pertencia a esta mistura de homens. A sensação de calor rastejou por dentro quando Hawk foi levado para trás, enquanto todos os outros pegavam um assento. Dakota puxou Blair em seu colo, abraçou e balançou ele. Blair sabia que Kota estava aliviado de que ele estava bem e com ele. Ele não podia sequer começar a imaginar o que Hawk estava passando.


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Blair sentou-se com Cecil na cova, tentando descobrir como jogar esse jogo maldito. Frustrado, ele jogou o controlador para o chão. — Eu oficialmente sou ruim nisso. — Só tem que praticar. Pelo menos você não o jogou na televisão como Maverick fez quando ele ficou chateado. — Cecil estava rindo. — Acredite em mim, o pensamento passou pela minha cabeça. Eu preciso de um hambúrguer, grande e gorduroso. Existe um lugar na cidade? — Cara, ele poderia comer algumas batatas fritas, também. O pensamento fez água na boca. Um tremor teria atingido o ponto também. — Sim, deixe-me ver quem pode nos levar. Cecil voltou frustrado, dizendo a Blair que a maioria dos sentinelas estavam patrulhando ou no hospital, e aqueles que estavam aqui eram bastardos preguiçosos. — Hein, Blair? Quão bom ladrão de carro você é? — Cecil verificou ao seu redor para ver quem estava ouvindo. Blair fez o mesmo. Blair levantou uma sobrancelha. — Uh, muito bom? Por quê?

— Porque eu estava pensando em emprestar o carro de alguém para buscar os hambúrgueres. — Cecil ficou de pé, rastejando ao redor do sofá, olhando ao redor do canto e ao fundo do corredor. — Na verdade, não quero tanto assim. — O rapaz estava tentando colocá-lo na cadeia? Ou pior, lidar com um lobo enfurecido? — Bem, cara, eu estou. Vamos embora. — Ele pegou um jogo de chaves fora da tigela de vidro e se arrastou para fora da porta da frente. Eles não tinham nenhuma pista de quem eram as chaves que eles roubaram. Cecil bateu o botão de alarme da chave, e a picape no final da linha iluminou-se.


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— Uh, Maverick, eu acho que nós precisamos se transformar e sair. — Storm entrou no escritório do Alfa, confuso. — Por que temos que fazer isso, Storm? — Porque alguém roubou minha picape.

— Ei, Blair, que é que aquele cara está fazendo? — Eles tiveram que parar na frente da lanchonete para esperar sua ordem. As batatas fritas estavam fritando. Cecil viu como um cara parecendo jamaicano com o chapéu rastafári saiu de seu Hummer 4 na rua e entrou no restaurante. Duas fêmeas desceram logo em seguida. Entraram por um momento, em seguida, voltaram para fora. Cecil viu quando os três atravessaram a rua. Vindo em sua direção. Eles passaram pela janela do motorista e entraram na lanchonete e sentaram-se. O cara ficou de fora enquanto as mulheres entraram. — Não sei, mas o cara parece estar olhando para você. — Blair olhou com desconfiança, enquanto o rapaz brincava com o seu leitor de MP3, dando um olhar para Cecil a cada poucos segundos. — Tenha calma e não faça contato visual. — Blair se sentou, desejando que a maldita comida já tivesse sido trazida para eles. Ele tinha uma sensação de que ele sabia quem era o cara, mas ele não quis preocupar Cecil. — Por que ele está me olhando? — Cecil assobiou para fora em um sussurro. Ambas as janelas estavam abaixadas. As duas mulheres voltaram para fora. — Não há nada acontecendo lá dentro. — Uma delas disse ao jamaicano. Eles observaram o trio cruzar para o outro lado da rua, o cara ficou no Hummer e as meninas andaram pela rua, rebolando e acenando para os 4

- Tipo de Carro tipo SUV, mas considerado de luxo.


A Matilha de Brac 03 carros que passavam. — Uh, Blair, elas são prostitutas? — Eu acho que sim, Cecil. Não sabia que sua pacata cidade tinha. — Blair se mexeu na cadeira, extremamente desconfortável. Esta situação estava trazendo de volta muitas memórias ruins. Ele sabia que Cecil não sabia nada sobre seu passado, mas ele ainda sentia vergonha de estar ao lado do rapaz. Parecia que ele tinha um grande sinal de néon sobre a sua cabeça apontando para baixo para ele piscando: " Garoto de Programa". O jamaicano ligou o Hummer, recuando em seguida para cima, puxando-o para a calçada através da rua para o deles. Ele estacionou a direita de sua picape, saindo. Encostou-se na parte traseira de seu veículo, novamente assistindo Cecil. Merda. Eles tinham que sair de lá. Assim como o homem ficou em linha reta, rumo certo para eles, um SUV preto parou em frente deles. As portas se abriram e dois homens muito chateados saíram. Ah, foda-se. Cecil estava prestes a levá-los a morte. Dakota e Maverick abordaram as suas janelas. — Saia — o Alfa comandou a Blair. Blair deslizou para fora e Maverick tomou seu lugar. Passando um olhar sobre o Hummer, o cara estava longe de ser visto. Blair entrou no lado do passageiro do SUV enquanto Dakota subia no banco do motorista. Nem uma palavra foi falada enquanto eles voltavam para casa.

Bem, nada. Ele nem sequer pegou o seu hambúrguer e batatas fritas. Dakota silenciosamente marchou e o levou direto lá em cima. — Tira a roupa. — Dakota dirigiu. — Tudo.

— Homem — Blair perdeu um pouco a sua respiração como ele fez o que foi dito.


A Matilha de Brac 03 Cecil lhe devia um grande momento por isso. Dakota parecia poder mastigar pregos. Não era nada bom. Ele pegava um lobo com tesão ou um puto a qualquer dia, mas parecia que ele estava ficando ambos agora.

— Deite de costas e coloque as mãos acima da cabeça. — À medida que Blair fez exatamente isso, Dakota foi para o seu armário, voltando com duas correias. Ah, merda! Estaria ele a ponto de ser batido? Dakota fixou seus pulsos à cama, em seguida, puxou-os para se certificar que estavam apertados. — Será que vai doer? — Sim. — Bom.

Dakota se abaixou e puxou uma das pernas de Blair, seu caninos estendidos, o pênis de Blair deu um tapa na parte inferior do seu estômago, quando veio a vida. Dakota passava os dentes do seu tornozelo por sua panturrilha até ao joelho, enviando arrepios que corriam até seu pênis. — Morda-me, por favor. — Blair lamentou em uma voz induzida pelo sexo. — Se o meu companheiro quer ser um criminoso, ele leva o castigo. Nenhuma mordida. — Dakota beliscou, mas não quebrou a pele. Blair estava ficando louco, ele queria que seu companheiro afundasse seus dentes dentro. Não morder? — Então eu quero um advogado. Eu alego inocência. Agora me morde, caramba! Dakota apenas riu, continuando seu ataque não agressivo. Blair tentou empurrar a perna para dentro da boca de Dakota e forçá-lo a romper a pele, mas Dakota estava muito à frente dele. — Comporte-se. — Onde está a diversão nisso? Por favor, companheiro, me morda. — Não. — Então me solte, engraçadinho. Eu não consigo tirar isso. — Não. Blair começou a lutar, puxando os braços para baixo, tentando puxar o cinto livre, mas Dakota tinha fixado firmemente. Eles não estavam se mexendo. Dakota deu um tapa duro em sua coxa, e Blair gemeu. Parecia tão carente. — Eu disse que se comportasse. — Dakota cruzou os braços sobre o peito. — Você entende que o que você fez hoje colocou você e o companheiro do Alfa em risco


A Matilha de Brac 03 não só de sequestro, mas qualquer outra ameaça em potencial? — Não. — A voz de Blair era tudo, menos inocente. — Ah, meu companheiro acrescenta outra responsabilidade. Mentindo. — Dakota, alcançando o criado-mudo, pegou um pequeno pedaço de barbante e começou a amarrar nós precisos em torno do pau e bolas de Blair. — Agora, você não terá um orgasmo até que eu permita. Dakota mordeu no músculo da coxa de Blair, ele gritou. Podia sentir suas bolas inchar, e seu pau pulsava. Dakota levantou a cabeça, estendeu o braço e mordeu na outra coxa. — Por favor, oh, por favor. Deixe-me gozar. Eu prometo o que você quiser. — Blair sabia que ele daria à Dakota a lua se ele rasgasse a maldita corda de seu pênis. A dor o enviou a novos patamares, mas ele não conseguia encontrar o orgasmo. Ele teria que se lembrar de roubar outro carro. Dakota selou as feridas e beijou o seu caminho até abrir o traseiro de Blair então colocou as pernas de Blair para trás e beliscou as bochechas de seu traseiro. Blair ainda estava implorando. Blair viu quando Dakota despiu a roupa e pegou duas cintas mais. Amarrou-as em torno dos tornozelos de Blair e prendeu-as a cabeceira da cama também. Blair se sentiu como um contorcionista de borracha. Ele viu quando Dakota pegou algo rosa da gaveta e um frasco de lubrificante. Ele esticou o pescoço para ver, mas com as pernas encostadas em sua cabeça, era impossível. Dakota saiu da cama, e se posicionou perto de seu ombro. Dakota estendeu a mão direita para baixo e empurrou algo duro no ânus de Blair enquanto cravava os dentes em seu ombro. Dakota bateu o objeto duro dentro e fora de seu traseiro enquanto ele sugava a pele rasgada. As sensações ricochetearam pelo corpo de Blair e brincavam com a dor, a luxúria e o prazer tomando o seu corpo em um aperto. — Você quer gozar? — Dakota soltou da carne que estava tomando em um festim. — Por favor — implorou Blair em um coaxar sussurrado. Dakota puxou o objeto de seu traseiro, jogando-o de lado. Blair olhou e viu que era um vibrador. Dakota subiu na cama e afundou seu pau, colocando suas mãos na parte de trás das coxas de Blair. Dakota bateu nele em plena aceleração. Apenas quando Blair pensou que iria perder a cabeça no desejo que o consumia totalmente, Dakota desamarrou o barbante. — Goze.


A Matilha de Brac 03 Blair entrou em erupção com um grito rouco, batendo os quadris para baixo no pau de Dakota. Blair estava atordoado. Estremeceu quando o último tiro de sêmen saiu. Dakota estendeu a mão e o liberou do cativeiro. Seu lobo caiu ao seu lado em exaustão. Blair estava muito dolorido para se mover.

Capítulo Oito Blair entrou na cozinha para ver Cecil de pé na frente da geladeira. Ele pegou o suco e foi até o armário. Blair viu como Cecil andou estranhamente para a mesa. Ele sorriu. — Eu vejo que seu companheiro puniu você também. — Sim e valeu a pena. — Cecil riu. — Quando nós vamos fazer de novo?

— Eu preciso que você me prometa que não vai a lugar nenhum sem uma escolta de lobo. — Kota puxou Blair em seus braços, beijando-o no pescoço e mordeu sua pele. — Eu prometo. Tome cuidado. Meu pai é uma espécie de idiota. Não espere que ele só dê Oliver para você. Você tem a foto dele que eu te dei? — Sim. — Kota beijou a ponta de seu nariz antes de se afastar. Ele enfiou a mão na jaqueta de couro e tirou a foto pequena escolar que Blair tinha fornecido. Kota sentiu um aperto protetor ao ver o sorriso juvenil da imagem. O menino tinha confiança em seus olhos e um pequeno sorriso encantador em seu rosto. E pensar que seu pai podia molestá-lo enfureceu Kota. — Eu posso lidar com qualquer coisa que seu pai tentar. Comporte-se. Eu te amo.


A Matilha de Brac 03 — Kota saiu para salvar um menino jovem de ser machucado.

Blair e Cecil pediram a Evan para levá-los para o café. Blair precisava tirar de sua mente a ausência de Dakota e o encontro com seu irmão. Eles tentaram chamar Johnny para ir com eles, mas o rapaz não tinha deixado seu quarto desde que ele chegou em casa do hospital. — Eu não tenho que manter meus dois olhos em você dois, eu tenho? — Evan puxou o SUV no espaço de estacionamento em frente ao café. Blair percebeu Evan esquadrinhando seu entorno, antes mesmo de permitir que os dois saíssem do interior do veículo. Quando ele considerou que era seguro, Evan bateu o botão para destravar as portas. — Nós prometemos nos comportar. — Blair cruzou seu coração e levantou a mão como um escoteiro. Ele não queria chatear esse lobo enorme. O cara parecia respirar dor. Evan tinha 1,96mts, e ele nem chegava a seu ombro. Não, obrigado. Enquanto Evan os escoltava, Blair se lembrou de sua carteira no banco traseiro. Ele prometeu a Evan que ele iria para o Suv e voltaria direto para dentro. Com hesitação em seus olhos, Evan assentiu. Assim que Blair estava fechando a porta de trás e voltando-se para correr para o café, o jamaicano apareceu na parte de trás do Suv. — Então, menino de programa, e quanto a vir trabalhar para mim? Meu nome é Jackson. Eu sou o Alfa da Matilha Leste. — Deu a Blair um sorriso maligno. A pele de Blair arrepiou com o pensamento de ir a qualquer lugar perto do desprezível. — Eu não sei do que você está falando. — Blair recuou quando Jackson se aproximou. — Eu posso ver um garoto de programa uma milha de distância. Eu pago muito


A Matilha de Brac 03 bem. Vamos lá, você é um profissional. Eu não vou ter que te ensinar nada. — Jackson esticou-se para Blair quando Evan se aproximou do outro lado do caminhão. Cecil colocou seu braço ao redor da cintura de Blair puxando-o para trás. Blair estava lá chocado como a cena que se desenrolava diante dele. Por que ele não podia escapar de seu passado? Por que persegui-lo quando tudo que ele queria era um novo começo? Parecia que correr a distância de quatro estados para uma cidade pequena, sonolenta, não era longe o suficiente. O que ele teria que fazer? Deixar o planeta? A sensação de vazio que ele carregou por tanto tempo começou a rastejar para dentro dele. Não! Ele não iria permitir que este imbecil destruísse o que Dakota tinha trabalhado tão duro para reconstruir dentro de Blair. Os companheiros assistiram quando Evan envolvia sua mão enorme em torno do pescoço do lobo. — Se nós não estivéssemos cercados por testemunhas humanas agora, eu rasgaria sua garganta do caralho. Dê o fora daqui, Jackson. Agora. — Evan lançou o lobo. Blair viu como Jackson ajeitou a camisa, dando um olhar de desprezo para Blair antes de sair. Mesmo que Blair soubesse que ele não pertencia mais a essa vida, as palavras de Jackson o fizeram sentir como uma prostituta suja tudo de novo. Ele entrou no café com os olhos no chão, sentindo-se inútil e degradado. Cecil apertou-o pela cintura. — Ei, Kota iria chutar sua bunda se ele te visse desta maneira. Levante sua cabeça. Tenha orgulho. A opinião de alguém só deve importa para você se você se preocupa com essa pessoa. Você se importa com o que esse cara pensa? — Claro que não. — Blair puxou sua cabeça para cima e respirou fundo. — Obrigado Cecil. — É para isso que eu estou aqui. E você deve saber que ninguém em nossa casa se preocupa com seu passado. Confie em mim.


A Matilha de Brac 03

Kota olhou para a casa que tinha causado anos de dor ao seu companheiro. Parecia com qualquer outra casa ao estilo de rancho no bairro. Mas as aparências eram enganosas. Sentou-se lá sabendo como Blair parecia quando era uma criança brincando no quintal da frente. Quando ele aprendeu a andar de bicicleta ou quando chegou em casa depois da escola. Seu companheiro tinha crescido nesta casa. Blair tinha dito a ele que sua mãe havia fugido com seu chefe. Será que o seu companheiro de vida teria sido diferente se ela tivesse ficado? Será que ela teria protegido seus filhos pequenos? Ela tinha que ter conhecido o monstro com quem os deixou. Tinha que ter visto os sinais. Ela não se importou? As mães deveriam proteger seus filhos do mal que se escondia debaixo das camas e nos armários, não abandoná-los como filhotes de cachorro inúteis. Uma parte má dele esperava que ela estivesse sofrendo. Ele esperava que ela estivesse vivendo em um estado perpétuo de inferno assim como seus filhos tiveram. Ela não merecia nada além disso. Storm bateu no ombro de Kota. — Aquele não é o garoto? Kota precisou olhar para a foto em sua mão novamente. O adolescente andando pela calçada assemelhou-se à fotografia, ligeiramente. O garoto usava batom preto e esmalte preto. Suas orelhas eram perfuradas do topo até ao lóbulo e uma barra de metal atravessava-lhe o lábio inferior. Ele estava vestindo uma camisa preta de rede e calças largas pretas com correntes penduradas por toda parte. Botas de combate preta se arrastaram pela entrada. — Eu acho que é ele. — Puta merda, o que tinha acontecido com o menino do qual Blair falava carinhosamente? Quem era esse garoto? Não importa. Oliver estava saindo com eles hoje. — Vamos. Os três guerreiros saíram do SUV alugado. Eles desceram sobre a calçada como soldados de Lúcifer. Um ar de escuridão predatória os rodeava. Todos tinham bem mais de 1,93m. Kota bateu na porta da frente depois ficou para trás, as mãos entrelaçadas na frente dele, os ombros para trás. A porta se abriu. Um homem idoso estava ali abrindo para eles. Ele tinha uma construção robusta e muita arrogância. Kota não gostou dele imediatamente. — Posso ajudar? — Ele perguntou enquanto fechava a porta ligeiramente. Kota empurrou a sua maneira, batendo o homem de lado. — Onde está Oliver?


A Matilha de Brac 03 — Que diabos você pensa que está fazendo? Saiam da minha casa de uma vez antes que eu chame a polícia. — O pai tentou atravessar o caminho de Kota, mas Kota não aceitaria nada disso. Ele bateu o cara no sofá, rosnando para ele. Micah passou pelo corredor enquanto Storm parou à porta com os braços cruzados sobre o peito. — Chame-os. Eu quero ver você explicar para eles como você tem molestado seu filho por muitos e muitos anos. Eu fui enviado por Blair para resgatar seu irmão das suas mãos. —Kota deu um passo em direção ao sofá. — Negue-o se quiser. Terei certeza de que Blair atestará seus anos de perversão. — Quem é você? — Perguntou o pai assustado. — Alguém que pode deixá-lo viver. Sua melhor aposta é para deixar-nos sair daqui com Oliver e nunca contatá-los novamente. — Kota inclinou-se, o seu cabelo caiu para frente em um véu de ameaça quando ele repetiu. — Nunca. Micah voltou para a sala de estar com um Oliver medroso ao seu lado. O cara tinha uma mochila a tiracolo e estava olhando para seu pai com repugnância. Ele cuspiu no rosto de seu pai, em seguida, afastou-se, saindo pela porta da frente. Kota grunhiu uma última vez para o pai. — Se eu vir seu rosto novamente, eu vou ter certeza de que é em um caixão. — Com isso, ele se virou e desapareceu.

Blair olhou para cima quando uma batida soou na porta de seu quarto. Cecil estava lá com um sorriso largo no rosto. — Kota ligou. Ele está a caminho de volta com Oliver. Eles devem chegar a qualquer minuto. O coração de Blair começou a correr. Ele seguiu Cecil pelas escadas e se juntou a ele na sala para aguardar a chegada de seu irmão. Como Oliver agiria? Será que ele o odiava por não estar lá? Será que ele daria boas-vindas a Blair com os braços abertos? Seu pai teria molestado seu irmão por ele não ter estado lá para protegê-lo? Sua mente estava em um redemoinho de ansiedade até que a porta se abriu e os


A Matilha de Brac 03 quatro homens entraram, Blair se levantou, limpando as mãos na frente da calça jeans. Ele viu seu irmão e seu queixo caiu. Oliver? De jeito nenhum. Esse não podia ser ele. Poderia? Como seu pequeno irmão tinha mudado tão drasticamente em quatro meses? — Oliver. — Blair correu até ele e o tomou em seus braços. Seu irmão ficou ali, rígido, não devolvendo o abraço. Depois de um momento, Oliver empurrou Blair para longe. — Já chega. Você é uma bicha ou coisa assim? Pare de me tocar. O semblante de Blair caiu. Quem era esse cara, e onde estava seu irmão doce? Ele deu um passo para trás, sem palavras. Dakota envolveu Blair em seus braços. Por que seu irmão estava agindo dessa maneira? — Sim, eu vejo que você é. Só não tente essa merda homo comigo. —Oliver cruzou os braços sobre o peito e olhou para Blair. Ele sentiu como se seu irmão tivesse lhe dado um tapa verbalmente. Blair percebeu que ele tinha. Ele pensou, procurando algo para dizer, mas as palavras fugiram dele. Envolvendo os braços em volta de sua cintura, Blair se afastou. Isto não era o que ele esperava, e não de Oliver. De onde vinha todo aquele ódio? — Cuidado com a língua homem jovem. Esse é o meu companheiro com quem está falando. — Dakota resmungou para seu irmão. Ele deu um passo na direção de Oliver. Blair pensou que Dakota com certeza iria estrangulá-lo.

Micah aproximou-se de seu irmão. Que? Blair percebeu a forma protetora que o lobo tomou com Oliver. O que estava acontecendo? Uma luz se acendeu em sua cabeça. Companheiros. Do jeito que seu irmão estava destilando veneno, Micah não teria uma chance no inferno de acasalar com Oliver. Além do fato de que seu irmão tinha apenas dezessete anos, a situação estava feia nesse momento. — Ouvi dizer que você era uma prostituta de rua. Isso é verdade? — Oliver cuspiu em Blair. Micah pegou Oliver para fora do caminho quando Dakota se lançou nele. O passado de Blair chegou batendo em seu rosto com as palavras de seu irmão. Todas as coisas indecentes que tinha tido que fazer para sobreviver foram se desenrolando em câmara lenta direto na frente de seus olhos. — Tire-o daqui, Micah, antes de eu bater sua bunda para o chão! —Dakota agarrou


A Matilha de Brac 03 Blair, puxando-o em seus braços e enquanto o levava lá para cima Blair chorou histericamente. Dakota o levou para seu quarto, segurando-o firmemente contra o peito. Ele não podia acreditar que seu irmão tinha sido tão cruel. O que havia de errado com ele? Ele se lembrava de um menino jovem e despreocupado. Alguém que olhava para Blair. Esse cara lá em embaixo era o filhote de Satanás. Não havia maneira nenhuma dele chegar perto de Oliver agora. Não até que ele pudesse lidar com a humilhação que seu irmão parecia insinuar. — Eu sinto muito, Bebê. — Dakota esfregou suas costas. Blair começou a chorar baixinho em seus braços, não sabendo o que dizer. Ele ainda estava chateado com a besteira de Jackson. Será que todo mundo ficaria lembrando seu passado sórdido? Ele estaria condenado se ele permitisse que alguém o ferisse. Blair colocou os braços em volta do pescoço de Dakota, — Parece que ninguém nunca vai me deixar esquecer, hein? — Você não tem absolutamente nada para se envergonhar. Você fez o que tinha de fazer para sobreviver. Mantenha sua cabeça erguida sabendo que você saiu disso e também tirou o seu irmão. Dê-lhe tempo, bebê. — Dakota apertou-o, deixando Blair saber o quanto o amava. — Faça amor comigo, Dakota. Mostre-me que eu mereço. Blair levantou-se e despiu enquanto Dakota abria seu jeans e o puxava pelos seus tornozelos. Blair pegou o lubrificante e acariciou o pau seu companheiro, o lubrificando. Ele jogou a garrafa no chão e subiu no colo de seu lobo. Deus, como ele amava Dakota. Dakota segurou seu pênis enquanto Blair empalava-se a si mesmo. Lágrimas escorriam por seu rosto quando ele começou um ritmo lento. Não foi duro ou doloroso, como ele normalmente queria. Desta vez foi diferente. Sensual. Lento. Dakota agarrou seus quadris enquanto ele balançava lentamente dentro e fora dele. Dakota puxava para cima, deixando apenas a cabeça dentro então Blair deslizava para baixo, segurando em seu pescoço e o beijando apaixonadamente. — Eu te amo, Dakota. — Eu também te amo, bebê. — Dakota afundou seus caninos nos ombro de Blair quando ele chegou ao orgasmo, seu sêmen estourou em ambos os seus estômagos. Dakota resmungou quando ele fechou a ferida e impulsionou mais forte, clamando em seu orgasmo. Blair estava contra ele, ainda empalado. Tomando conforto na conexão, ele não


A Matilha de Brac 03 queria que Dakota se retirasse. Dakota era o seu cavaleiro de armadura brilhante. Blair sorriu para si mesmo no clichê. Ele sabia que, acontecesse o que acontecesse, o que a vida desse para ele, Dakota ficaria com ele, iria amá-lo e estimá-lo.

Capítulo Nove

— Hawk me disse que você não estava machucando Blair — Johnny declarou enquanto caminhava até a cozinha. — Bem, eu estou contente que tudo está esclarecido. — Kota não se importava muito com o que todos sabiam sobre seu companheiro agora. O que ele e Blair faziam não era negócio de ninguém. E o único problema era que Blair estava muito envergonhado agora. Isso e o fato de seu irmão ter matado o pouco da felicidade que Blair sentia por ver Oliver novamente. — Eu vou para a cama. Boa noite. — Johnny acenou para Kota, enquanto carregava seu lanche fora. O carinha era adorável. Kota lembrou-se que Johnny e Cecil estavam apenas cuidando de seu companheiro. Ele apreciou o ato, mas odiava que eles soubessem. Agarrando os frutos pelos quais Blair o tinha enviado na cozinha, Kota tomou o caminho para seu quarto. Tinha sido um dia muito difícil. Ele parou no meio da escada e inclinou a cabeça. Que barulho era aquele? Kota olhou por cima do ombro para o saguão e não viu nada. Era tarde da noite, e a maioria dos guerreiros e os três companheiros estavam em seus quartos. Os seis sentinelas escalados para esta noite estavam de patrulha na floresta. Então, quem estava perambulando por aí? Kota colocou a cesta no degrau, os olhos procurando toda a área em frente a ele. O barulho ficou mais alto e, em segundos, os lobos vieram correndo pelo corredor na direção da cozinha, onde ele tinha acabado de estar.


A Matilha de Brac 03 Esses lobos não eram familiares. Kota sabia como os guerreiros eram em sua forma de lobo, e estes animais não eram nenhum deles. A agressividade que eles estavam mostrando não prometia nada de bom. Os intrusos tinham suas orelhas dobradas para trás. Seus dentes arreganhados e estavam atacando Kota. Kota se transformou, rasgando a calça como ele tomou sua forma de lobo de madeira. Ele andou em direção aos lobos cinzentos. Embora ele fosse de longe muito maior, eles estavam em maior número. Parecia haver sete ao todo. Kota jogou a cabeça para trás e uivou, alertando os outros, quando ele pulou da escada. Os sete não ficaram parados. Quatro correram até a escada. Isso não podia estar acontecendo. Kota separou-se da briga em que foi apanhado e correu atrás deles. Ele teve que chegar a Blair. — Dakota! — Seu companheiro estava gritando no topo de seus pulmões da direção de seu quarto. Kota encontrou os quatro quando entrou pela porta aberta. Seu companheiro enrolado em um canto, encolhido com um lobo rangendo e rosnando para ele. O guerreiro não parou para pensar. Kota pulou nas costas do invasor, usando seu enorme peso para levar o lobo cinzento para baixo. Blair correu para o banheiro, andando de quatro, até chegar a ele e bateu a porta fechada. Kota ficou agradecido por seu companheiro ter usado seu cérebro em uma crise. Ele o livrou de ter que manter um olho em seu companheiro, enquanto lutava. Como estes sete passaram pelo patrulhamento dos Sentinelas, essa era uma boa pergunta. Os sentinelas na floresta estavam sob ataque também? Se assim fosse, quantos haviam invadido? Kota podia ouvir a briga no corredor quando ele fechou a mandíbula sobre no lobo sob ele. O lobo cinzento lutou, chutando e arranhando para se libertar. Kota não ia permitir isso. Não com seu companheiro atrás da porta do banheiro. Kota aplicou pressão quanto o lobo sob ele rasgou seu ventre, as garras entraram na pele de Kota. Sua forma de lobo sacudiu a cabeça energicamente para trás e para frente, tentando agarrar o pescoço do lobo cinza. Ele rosnou alto quando viu Blair espreitar pela abertura da porta. Blair deve ter ouvido o rosnado dele, porque ele logo fechou. Kota estava cansado de brincar. Ele precisava ver o que estava acontecendo lá fora no corredor. Colocando toda a sua força para trás, Kota puxou o pescoço do lobo


A Matilha de Brac 03 cinzento, até que ouviu um estalo. Não querendo deixar o cadáver no quarto com seu companheiro, Kota arrastou-o para o corredor com ele. Depois de soltá-lo, ele uivou novamente para o quarto. Blair enfiou a cabeça para fora de seu esconderijo, viu que o quarto estava limpo, então correu atravessando-o e bateu a porta do quarto, fechando-a. Satisfeito que seu companheiro estava seguro, Kota voltou sua atenção para os outros para ver os lobos, Murdock e Ludo, lutando com dois lobos cinzentos no corredor. Os intrusos pareciam pouco determinados. Eles estavam atrás do que? Murdock e Ludo finalmente derrubaram seus adversários, e Kota se juntou a eles quando eles caçaram as ameaças restantes. Todos se acalmaram quando ouviram as unhas clicando até a escada. Um rosnado que parecia um trovão em franca explosão ecoou pelo corredor. Kota conhecia aquele rosnado. Havia apenas um lobo que soava como uma besta do inferno. Maverick. O Alfa caminhou lentamente pelo corredor em direção a eles. Kota poderia realmente ouvir as tábuas do piso protestando sob seu peso. Os dentes de Maverick estavam arreganhados quando ele passou por eles. Nunca atravesse o seu caminho. Maverick foi à caça. Kota seguiu atrás dele, olhando por cima do ombro para a porta do quarto, verificando que ainda estava fechada. Havia outra carcaça morta quando viraram a esquina. Cody estava rosnando sobre ele. Isso fez quatro lobos cinzentos mortos. Onde estavam os outros três? A cabeça de Kota se desviou quando um lobo cinzento saiu voando para fora do quarto do Comandante Hawk, acertando a parede com um baque forte, em seguida, caindo ao chão. Hawk saltou de seu quarto, latindo e mordendo o lobo que não estava se movendo. Kota sabia como ele se sentia. A cabeça de Maverick lentamente se virou, olhando diretamente para Kota. Ele pensou que Maverick o estava delimitando ali para o corredor até a esquina. Kota e os outros seguiram rapidamente. Kota virou a esquina a tempo de ver Maverick saltar sobre um lobo cinzento, ambos mergulharam de cabeça rolando pela escada em caracol. Sua cesta de frutas saiu voando junto com os lobos. Maverick era grande demais para a criatura intrusa. Maverick abriu a boca, grande como o inferno, Kota pensou enquanto observava com uma espécie de temor destacado quando Maverick agarrou o pescoço do lobo cinza. Quase separando a cabeça do corpo com o tamanho dos caninos do Alfa.


A Matilha de Brac 03 Maverick era o maior lobo de madeira que já nasceu. Do focinho à ponta da cauda, ele tinha 3m de comprimento e pesava mais de 150k. O lobo cinzento nunca teve uma chance. Maverick se transformou. — Kota, Hawk, vá para seus companheiros. Fique com eles. Um escapou, e ele é meu. Kota não precisava ser mandado duas vezes. Ele pode ouvir Maverick dizendo ao guerreiro Tank para ir até seu companheiro Cecil e protegê-lo com sua vida. Maverick não estava brincando. Kota mudou em sua forma humana, batendo na porta de seu quarto. — Abre agora Raio de Sol, sou eu. A porta se abriu, e Blair caiu em seus braços. — O que está acontecendo? O que está acontecendo? Eu pensei que era você chegando à porta. Eu pensei... — Blair irrompeu em lágrimas quando Kota pegou seu companheiro e levou-o para uma das cadeiras almofadadas. — Eu tenho você, Bebê. — Blair se enrolou seus braços, soluçando. — Você está seguro, bebê. — Kota puxou seu companheiro apertado contra o peito, circundando os braços em torno dele. Ele colocou o rosto na cabeça de Blair. Seus olhos se fecharam com alívio por seu companheiro ter saído ileso. Tudo o que ele podia ver era a imagem do lobo cinzento com seu companheiro impotente encurralado. Kota queria voltar para o corredor e matar o filho da puta de novo. Ele nunca mais queria ver aquele olhar de terror no rosto de seu companheiro. Blair passou os braços em volta do pescoço de Kota, fungando enquanto abraçava Kota firmemente. — Está acabado agora? — Não, ainda tem um. Maverick está caçando ele agora. Ele não será capaz de se esconder. Os lobos madeira são superiores em seus ouvidos e capacidade de perseguição. É só uma questão de tempo antes Maverick encontrá-lo. — Nós temos que nos esconder Kota. — Seu companheiro tentou contorcer-se de seus braços. — Não, nós não temos. Sente-se aqui, Raio de sol. — A ideia de se esconder era um absurdo para Kota. Nunca em sua vida ele tinha se escondido de alguém, e ele não começaria agora. Mesmo com a necessidade de proteger seu companheiro, Kota Amergan não iria enfiar seu rabo entre as pernas. Kota enrolou o cabelo de Blair em sua mão enquanto inclinava a cabeça de seu companheiro para trás. Kota tomou posse da boca de seu companheiro, e Blair respondeu lindamente. Seu companheiro parecia se abrir para ele.


A Matilha de Brac 03 — Tire as calças. — Kota rosnou dentro da boca de Blair. Seu companheiro empurrou levemente quando ele puxou o material fora. Blair chutou-as para o chão antes de sentar no colo de Kota, com os joelhos de ambos os lados dos quadris de Kota. Kota gemeu quando pênis de Blair bateu. Ele estendeu a mão para baixo e agarrou ambos. Só o pré-sêmen de seu companheiro que derramava como uma torneira foi o suficiente para lubrificar os dois. Ele começou um movimento lento. — Mais rápido, por favor. Rápido e duro — Blair pediu. Se era isso que seu companheiro queria. Kota deslizou sua mão esquerda em torno de Blair, segurando-o quando seu companheiro se inclinava para trás. Kota bombeou loucamente. Blair arqueou as costas quando Kota deslizou a ponta de seu polegar sobre a fenda da coroa do pênis de Blair. — Kota. — Blair gemeu quando ele se inclinou mais para trás, seus cabelos roçando o chão. Kota queria comê-lo no café da manhã, parecia tão gostoso. Blair gritou quando viu o pênis de Kota atirar para cima, o sêmen dos dois salpicou a barriga de seu companheiro. Blair chegou para ele, cravando as unhas nos braços de Kota, enquanto ele montava seu orgasmo. Kota estava lá, jogando a cabeça para trás gritando o nome de Blair. Seu companheiro bateu sua testa, grudando na boca de Kota, beijando-o com fogo e desespero. — Kota — Cody gritou do outro lado da porta do quarto. — Foda-se, não se pode ter nenhuma paz por aqui. — Kota beijou seu companheiro, não se importando com o guerreiro. — Kota, você precisa ir para o andar de baixo — Cody gritou mais alto. — Você é necessário aqui — sussurrou Blair na boca de Kota, passando a língua pelo lábio inferior de Kota. Blair beliscou, dando a Kota um sorriso diabólico. Kota puxou o cabelo de Blair, mordendo seu ombro. Seu companheiro gritou, empurrando seu pau no abdômen de Kota. — Droga, Kota, saia daí! Você é um Beta. Você tem que estar lá. — Cody bateu pela primeira vez na porta do quarto. Blair resmungou alguma coisa sobre a movimentação de todo o país, ou algo assim. Seu companheiro escorregou de seu colo, agarrando seu pijama e entrou no banheiro. Kota limpou o abdômen com uma camiseta que estava jogada no chão antes de pegar calças limpas da gaveta da cômoda. Kota arrancou a porta do quarto aberta, chateado como o inferno. —Seu tempo é


A Matilha de Brac 03 uma droga, Cody. — Você sabe que eu não queria interromper, mas Maverick quer todos nós em seu escritório a dez minutos atrás. — Cody virou as costas e saiu andando. Kota olhou por cima do ombro vendo Blair sair. Eles nem tinham tido a parte boa ainda. — Lembre-me de perseguir Maverick na próxima vez que ele correr até seu quarto com Cecil. Ele beijou Blair rapidamente, sabendo que se ele ficasse por mais tempo a matilha inteira estaria batendo na sua porta. Seu pau ficou duro e sua disposição azedou, Kota resmungou pelo caminho para o escritório de seu Alfa. — Que bom que você pode se juntar a nós. — Maverick riu. Kota não achou engraçado. — Quero saber exatamente o que Jackson está fazendo. — Maverick se inclinou para trás, imerso em pensamentos. Kota soltou um suspiro, renunciando o resto da noite para a matilha. — Foi só comigo ou eles estavam mais determinados do que nunca? — Não, eu estava pensando a mesma coisa — respondeu Hawk. — Acho que eles estavam atrás dos companheiros — Cody ofereceu. — Este é o meu palpite. — Maverick beliscou a ponta de seu nariz, exalando alto. — Eu preciso que alguns de vocês irem para o território da Matilha do Leste e tentar descobrir o que esse psicopata está fazendo. — Eu vou — o guerreiro Tank ofereceu. — Eu não gosto de ver os pequeninos ameaçados assim. Melhor para eles que o meu companheiro não está aqui. — Ou o quê? Você iria deixá-los andar sobre você como um trepa-trepa? — Remi estourou a rir. — As crianças gostam — resmungou Tank. — Ok, podemos voltar aqui? — Maverick sentou mais a frente. — Tank e Cody podem ir. Eu conheço algumas pessoas que não são fiéis a ele. Vá até eles, descubram exatamente por que Alfa Jackson - com licença do título - está atrás dos companheiros. Kota se levantou para sair. — Não tão rápido, Beta. Merda. Pela primeira vez Kota pensou que ele poderia sair do escritório de Maverick rapidamente. Essa não era sua noite.


A Matilha de Brac 03

Capítulo Dez

Blair espiou para fora da porta do quarto antes de descer as escadas correndo e ir para o quarto de Cecil. Ele não se preocupou em bater. Ele estava assustado demais para se importar. — Bem, venha, Blair. — Cecil estava sentado em um canto com Johnny. Eles estavam jogando cartas. Blair achou estranho estar fazendo isso em um momento como este, mas o que eles poderiam fazer? — Você quer jogar? — Johnny jogou suas cartas para baixo. — Estamos jogando poker. Blair se sentou ao lado deles, cruzando as pernas na frente dele, a sua sobrancelha torceu ao ver as cartas no chão. Johnny disse que eles estavam jogando poker, mas estava parecendo mais gin rummy5. Talvez o rapaz estivesse confuso. Ele pôs o cabelo atrás da orelha, olhando para seu colo. A imagem do rosto de Johnny, quando ele viu o corpo de Blair ainda o fez ter certeza do que estes dois sentiam por ele. Ele olhou para cima quando Cecil bateu seu joelho com o punho. — Tudo bem. Nós todos temos as nossas coisas. O seu é apenas... diferente. — Cecil sorriu amplamente. Blair olhou para os olhos inocentes de Johnny. — Eu não sou uma aberração — ele murmurou. — Ninguém disse que você era. Ele não estava tão certo de que ele podia acreditar em Cecil. Ele se sentia como uma. Ele só não queria que os dois olhassem para ele como um. A casa inteira sabia do seu passado sórdido. Sabia que ele havia sido um garoto de programa. Blair sempre se perguntava se algum dos guerreiros não olhava para ele com um ar de nojo. Naquele momento ele desejou que ele pudesse ter uma vida normal como os dois sentados 5

com

ele.

Como

- Jogo parecido com o Buraco

teria

sido

crescer

com

uma

mãe?

Ser

amado


A Matilha de Brac 03 incondicionalmente, sem ser molestado? Acho que não estava nas cartas para ele. Blair riu quando ele pegou um cartão. Era o coringa. A propósito. — Vamos jogar? — Johnny pegou todas as cartas, tentando o seu melhor para embaralhar. Mas as cartas acabaram mais no chão do que em suas mãos. — Eu posso fazer isso — Blair ofereceu erguendo sua mão. — Tudo bem. Você tem que dar sete cartas para cada um. Se os números ou letras forem iguais, você as coloca para baixo. Mas tem que ser três delas. — Johnny disse as regras. Ok, então eles não estavam jogando poker. — Ei, Johnny, diga a Blair sobre sua mãe. — Cecil bateu na perna de Johnny, apontando para Blair. — Eu não gosto de falar sobre ela. — Não force ele, Cecil. — Blair se virou para a gracinha de cabelos loiros. — Você não precisa fazer isso. — Eu costumava ficar com esse cara. Seu nome era Jeremy. Sua maneira de dizer eu te amo era com seu punho. Blair soltou as cartas no chão, dando a Cecil toda sua atenção. — Eu pensei que era tudo que eu teria. Eu não sabia como sair dele. Então, Maverick veio junto. Ah, menino, foi um choque. — Cecil riu. — Ele praticamente me disse que eu era dele e que era isso. Eu tinha medo de confiar nele, pensei que ele seria como Jeremy. — Minha mãe era uma drogada, — Johnny ofereceu. — Ela sempre me deixou e meu irmão sozinhos. Então meu irmão era meio, bem... — Johnny correu seus dedos sobre sua bochecha. Onde uma cicatriz feia corria sob seu olho direito. — Eu estou indo encontrar Hawk. Blair viu-o ir. O carinha parecia tão triste. — O que aconteceu? — Blair voltou-se para Cecil. — Seu irmão usou-o como um saco de pancada e quase o matou. Ele não é o mesmo desde então. O ponto que eu estava tentando mostrar era que todos nós temos problemas. O seu é diferente, mas não único. Entendeu? Blair pensou sobre isso. Acho que eles não têm uma vida tão normal depois de tudo. Ele olhou para cima para ver Dakota de pé na porta. Blair levantou-se, fazendo seu caminho para seu companheiro. — Eu te amo, Dakota. — Você é tudo para mim, bebê. Lembre-se, sempre que você vale mais para mim do que minha própria vida.


A Matilha de Brac 03 Bem, inferno. Blair ia chorar como um idiota se o seu lobo não calasse a boca. Ele encolheu-se nos braços de Dakota. — Podemos ir lá em cima? — Você leu minha mente. Blair gritou quando Dakota o agarrou e jogou-lhe sobre os ombros. —Impaciente? — Você acha? — Dakota riu quando ele correu até aos degraus quebrados. — Não foi possível pegar suas frutas. — Que frutas? — Brincou Blair quando seu companheiro chutou a porta do quarto, abrindo-a. — Homem das cavernas. — Eu quer Blair. Ficar nu, querer sexo. Blair revirou os olhos na má imitação de Dakota. Sua respiração deixou seus pulmões quando Dakota o derrubou na cama. As calças do pijama e camiseta foram rapidamente retirados. Dakota baixou suas calças até os tornozelos, em seguida, chutouas fora. Seu companheiro era um deus. Esse órgão digno de ser babado fazia o pênis de Blair bater em seu estômago em zero vírgula cinco segundos. Os caninos de Dakota surgiram. Blair pensou que era mais sexy que nunca. Sua pele começou a formigar com a expectativa de ser mordido. Dakota empurrou as pernas de Blair. — Isso é bom. — Ele se inclinou para frente, beliscando a coxa de Blair. Blair afastou as pernas, a pele arrepiou quando a seguir Dakota beliscou a outra. Blair passou as mãos sobre a cabeça de seu companheiro, seus dedos percorrendo o cabelo lindo de seu lobo. O toque de Dakota era melhor do que qualquer coisa que Blair já tinha experimentado na vida. Melhor que chocolate, e bateu seu sistema mais rápido, também. A cabeça de Blair rolou de um lado para o outro quando Dakota empurrou suas pernas para trás, mordendo atrás de suas coxas. Um som escapou, sem saber se era mesmo humano. Dakota tinha o feito perder a sanidade mental rapidamente. Ele podia sentir o rastro quente escorrendo atrás de suas coxas, Dakota abaixou para selar as feridas. As mãos de Blair desceram para seu abdômen, alcançando seu pênis. — Não, — Dakota avisou passando a língua até o vinco da bunda de Blair. Inferno, ele não precisaria bombear seu pênis para gozar. A língua de Dakota ia fazer o trabalho para ele. A necessidade de Blair subiu mais quando a língua de Dakota se arrastou até seu pênis, os lábios, seu lobo estava mamando na coroa. Blair puxou os cabelos de Dakota,


A Matilha de Brac 03 sua necessidade primária para vir afastou todos os pensamentos, toda a razão. Suas costas arquearam, quando um dedo o penetrou. Blair gritou, a sensação dupla balançou seu mundo. Ele engasgou quando algo duro foi empurrado nele. — O que você está fazendo aí? — Você não gostaria de conhecer? — Dakota riu, se inclinou para trás e olhou Blair em seus olhos. — Sinta bebê.

O corpo inteiro de Blair pulou quando seu traseiro começou a vibrar. — Dakota. Oh, Deus, o que é isso? — Um ovo vibratório. Você gosta? — Será que um pato caga no ar? Dakota olhando, olhando para Blair com olhos questionadores, a expressão de seu lobo era cômica. — Ei, ninguém disse que eu devia fazer sentido quando você faz coisas como essas para mim. — Os dedos de Blair, agarraram os lençóis quando a vibração acelerou. Sua boca se abriu ofegante quando Dakota mordeu um lado de sua bunda. — Oh, Deus. — Ele gritou como se fosse forçado a sair de suas bolas, seu corpo estremecendo quando o prazer puro correu através dele. — É isso aí, bebê. Mostre-me o que eu faço para você. — Dakota abrandou a velocidade até que as vibrações pararam. Blair ofegava pesadamente. Ele não conseguia lembrar seu nome agora. Dakota estava em uma missão de matá-lo com seus brinquedos. Ele sentiu um vazio, em seguida, quando o brinquedo foi retirado de seu ânus com um som abafado. A língua de Dakota rodeou a entrada, em seguida, ele empurrou para dentro com este ritmo, Blair entraria em coma. Ele colocou suas longas pernas em volta dos ombros de seu companheiro enquanto ele empurrava em seu traseiro mais duro com aquela língua maravilhosa. — Foda-me, Dakota — Blair gemeu. Um rosnado vibrou em seu traseiro quando Dakota veio à tona. Blair rapidamente correu para suas mãos e joelhos quando seu companheiro se virou sobre ele. — Ah, merda. — Os olhos de Blair se arregalaram quando Dakota puxou um par de algemas da gaveta ao lado. Seu companheiro chegou por cima dele, agarrando seus pulsos e os prendeu a cabeceira da cama. Blair puxou os braços, a sensação de aço fazendo seus ossos doer de muito desejo. Dakota bateu em uma bochecha de seu traseiro, amassando a carne ardida, em


A Matilha de Brac 03 seguida, mordendo-a. Blair gritou. Seu sangue parecia estar pegando fogo. Isso era demais, muitas sensações cavalgando seus nervos. Ele puxou os punhos de novo, desesperadamente querendo tocar em Dakota e desejando a sensação de estar protegido de uma só vez. Seu cérebro entrou em curtocircuito. Quando Dakota repetiu o processo em sua outra bochecha, Blair perdeu. Ele gozou mais uma vez. Seu corpo estremeceu quando Dakota agarrou sua cintura e cobriu suas costas. — Eu tenho você, bebê. Eu tenho você. — Seu companheiro beijou-lhe a espinha. Blair choramingou. Ele tinha odiado o sexo até seu guerreiro aparecer e mostrar a ele que não tinha que ter sentido. Sexo não tinha que ser frio. O corpo de Blair agitou quando Dakota enfiou os dedos lubrificado nele. Seu corpo estava tão mole. Tudo o que Blair podia fazer era gemer. Sua testa bateu no colchão quando Dakota entrou nele. Se ele gozasse mais uma vez, ele seria drenado de todos seus fluidos. Ele já podia sentir sua pele murchando. — Não é possível, o meu companheiro não consegue de lidar com um pouco de amor? — Dakota brincou enquanto beijava a pele Blair entre cada palavra. — Um pouco? Se você continuar assim, você terá que trocar-me por uma luz azul especial. Dakota tinha o mais sexy e profundo riso. Suas mãos apertaram os quadris de Blair, dirigindo-se para dentro, os ombros de Blair desabaram quando Dakota entrou nele. Ele podia sentir seu coração acelerado, e sua boca estava completamente seca. Ele gritou quando Dakota agarrou seus cabelos, puxando-o novamente, a sensação de prazer e dor enviou-o ao limite, mais uma vez ele gozou sobre os lençóis. A única coisa que ele sentia era o seu lobo. — Meu. — Dakota rosnou quando ele selou a ferida. — Sim. — Isso era tudo que Blair conseguiria falar. Seu corpo parecia um saco de ossos inúteis. Ele foi bem amado esta noite. Dakota enrijeceu e gritou o seu gozo, enrolando-se em torno de Blair quando jorros de sêmen banharam seu canal. Seus punhos foram liberados, mas Blair estava apenas vagamente consciente disso. Dakota o puxou para seu peito e os dois adormeceram.


A Matilha de Brac 03

Kota esforçou-se para esconder o seu sorriso, ele ajudou seu companheiro a descer as escadas. Blair estava mancando hoje por algum motivo. — Não tem mais amor para você, amigo — seu companheiro resmungou. — Se você pensa assim. — Kota não pode mais segurar, seu riso borbulhava. Seu companheiro atirou-lhe um olhar de advertência. —Sinto muito. — Eu aposto que sim. Kota levou Blair para a cova. Por que seu companheiro ferido queria vir para cá era além de sua compreensão. Blair lamentou o tempo todo enquanto estava embebido na banheira. Kota não diria não a ele, mas ele se sentia orgulhoso. Um homem sempre fez. Quando o seu companheiro mancava depois, então você fez certo. Essa era a sua história, e ele estava agarrado a ela. — Você está bem, Blair? — Johnny correu para eles, dando a Kota o olho do mau. — Não olhe para mim. Blair machucou um quadril brincando de saltar. Johnny cruzou os braços sobre o peito pequeno, seu olhar dizendo a Kota, ele não acreditou por um segundo. — Eu estou bem. — Blair acenou Kota para fora, tomando um lugar no sofá. — Eu acho que você não quer jogar o Xbox. — Cecil sorriu e piscou para Blair. — Maverick me fez mancar antes. Blair bateu a mão de Kota para longe, quando ele tentou afofar o travesseiro pequeno atrás dele. Kota estava realmente tentando seu melhor para não soltar o riso. Mas pequenos risos continuavam escapando. — Tank e Cody voltaram. Sem sorte na perseguição do Jackson ardiloso e louco. — Hawk informou a Kota. — Ele vai escorregar. E nós vamos pegá-lo. — Kota não tinha certeza se ele estava tranquilizando seu comandante ou a si mesmo. Tudo o que ele sabia era que ninguém chegaria perto de seu companheiro novamente. Ele sentiu medo suficiente para uma centena de anos. — Jogando essa porcaria homo, eu vejo. A cabeça de Kota estalou em volta para ver Oliver em pé na porta.


A Matilha de Brac 03 — Cuidado com a língua rapaz. Esse com quem você está falando é seu irmão. — Kota rosnou, dando um passo em direção ao rapaz. Talvez ele pudesse assustá-lo levemente. Oliver virou-se. Micah tirou Oliver do caminho quando Kota se lançou para ele. Criança ou não, Kota ia ensinar ao pirralho algumas maneiras. O guerreiro Micah rebocou Oliver de seus pés, levando-o até as escadas. — Você está bem Raio de Sol? Seu companheiro suspirou. — Sim, parece que de algumas coisas você não pode correr suficientemente longe. — Blair sacudiu a cabeça. — Eu sei que eu fiz foi por sobrevivência. Eu tenho que viver com isso. O que me preocupa é o meu irmão. Quaisquer que sejam os demônios que o estão perseguindo, ele não será capaz de correr para longe o suficiente. Mas ele vai enfrentá-los. Tenho fé nele.

Micah puxou o braço de Oliver quando ele o arrastou para seu quarto. O menino tinha lutado por todo o caminho até as escadas, seu desafio inacreditável. Este jovem estava lutando contra as mesmas pessoas que tentavam ajudá-lo. Micah fez o possível para entender o que Oliver estava passando e dar-lhe algum tempo, mas ser tão ostensivamente cruel era errado.

— Este é o lugar onde você vai dormir. — Ele apontou para o quarto adjacente. — Eu sugiro que você tome cuidado com sua língua por aqui. — Vá se danar. Você não é meu pai. — Oliver puxou o braço do aperto de Micah. — Você está numa casa cheia de homens que não toleram a sua atitude e comportamento, então até que você possa adotar uma forma decente, você ficará no nosso quarto. — Micah rosnou para ele.


A Matilha de Brac 03 Ele não podia acreditar que seu companheiro havia atacado seu irmão daquela forma. Micah soltou um suspiro, pensando no longo caminho que seu companheiro e ele tinham à sua frente na batalha contra os demônios de Oliver.

FIM


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