A matilha de brac 12 o estranho nero

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O Estranho Nero A Matilha Brac 12

Nota : Shifter : Transmorfo, homem que se transforma em animal, neste caso Lobos. A Série Matilha Brac contêm 20 livros e mais 3 subséries, todas em revisão pelo Grupo Hotmaniac. (Matilha Brac)11 Livros Postados (Matilha de Zeus)2 Livros Postados (Demônios Guerreiros) 2 Livros a espera do Brac 18 (onde eles entram na História) (Coven de Christian) A serem lançados e na lista do grupo.


O técnico em eletrônica Nero Credence sofre de fobia de germes com um toque de ADD. Adicione uma pitada de TOC, e depois o envie para uma casa cheia de lobos e veja o que acontece. O lobo Gunnar Sadena é o mais descontraído que você poderia encontrar. Ele ri muito e quase nunca fica com raiva. Mas Gunnar fica confuso quando um humano aparece ás cinco da manhã na porta da frente, dizendo que ele está lá para matar os dinossauros de Ricky. Quem é Ricky, e por que ele teria dinossauros? Divertido, Gunnar permite que o maluco entre em sua casa.

Nero vira o bando de cabeça para baixo com suas neuroses e pequenos ajustes na rotina da toca, o lobo tem dificuldade em se curvar a esse terror de pequena estatura. Gunnar pensa que o homem estranho é uma loucura, mas ele também é seu companheiro.


Antes de ler a História, saiba o que são os termos usados.

Nota : O que é ADD : Déficit de atenção e hiperatividade ( ADHD ou AD / HD ou ADD ) é um transtorno do desenvolvimento . É caracterizada principalmente por coexistência de problemas de atenção e hiperatividade , com cada comportamento que ocorrem com pouca frequência sozinho . Nota : O que é TOC : Transtorno Obsessivo Compulsivo ou distúrbio obsessivocompulsivo (DOC) é um transtorno de ansiedade caracterizado por pensamentos obsessivos e compulsivos no qual o indivíduo tem comportamentos considerados estranhos para a sociedade ou para a própria pessoa; normalmente trata-se de ideias exageradas e irracionais de saúde, higiene, organização, simetria, perfeição ou manias e "rituais" que são incontroláveis ou dificilmente controláveis.


Capítulo Um

— Que diabos! — Cecil jogou o controlador no chão e depois dirigiu para a televisão. Olhando para trás, ele verificou o controle do jogo, também. Ele não tinha ideia do que estava acontecendo.

— O que aconteceu? — Mark perguntou a Cecil quando ele saiu correndo. — Não aconteceu nada, mais eu preciso consertá-lo agora. — Cecil correu pelo corredor, bateu na porta do escritório do seu companheiro, e correu para a mesa. O Alfa, Maverick, ficou imediatamente em pé com sua altura 2.13m, seus caninos saindo e seus olhos ficando vermelho.

— Temos um problema — Cecil ofegou. — Um problema enorme. Os outros guerreiros que estavam sentados no escritório para uma reunião com o Alfa, todos levantaram, suas defesas em alerta, todos esperando para ouvir o que estava acontecendo ou o que aconteceu com o companheiro do Alfa para ele ficar nervoso de tal maneira. Hawk, o comandante dos lobos Sentinelas, saiu correndo do quarto, indo imediatamente avaliar o perigo para os outros companheiros.

— Cara, o console de jogos quebrou. — Cecil agarrou a frente da camisa de seu companheiro, torcendo as mãos no tecido.

— Temos que fazer alguma coisa,

agora.

Os guerreiros gemeram, sentando-se de volta. Eles deviam ter percebido. Cecil era tão imprevisível como um esquilo. — Calma, bebê. Vamos consertá-lo.

— Maverick riu enquanto puxava as

mãos de Cecil, trazendo seu companheiro para sentar em seu colo. — Eu vou comprar


um novo.

— Não, eu tenho todos os meus jogos salvos neste. Não podemos chamar um técnico para vim e dar uma olhada? Havia um técnico que concertava os da loja de vídeo e que trabalha em domicilio e repara qualquer jogo danificado. Posso chamá-lo?

— Você pode chamá-lo, mas eu preferiria que ele não viesse aqui

— Os

shifters guardam bem os seus segredos. Os únicos humanos que conheciam, eram seus companheiros e o proprietário da lanchonete.

— Você quer levá-lo para a cidade para mim? E sobre a televisão?

Cecil implorou com os olhos. Nenhum jogo igualou uma morte lenta. Isso não poderia estar acontecendo. Ele já estava entediado metade do tempo. Se não pudesse ocupar sua mente com seus videogames, ele ia à loucura.

— Se ele for rápido sobre isso, chame-o e peça para vir ver qual é o problema. — Sentindo-se um pouco aliviado, Cecil usou o telefone sobre a mesa, ligando para o seu antigo emprego e conversando com seu colega de trabalho anterior, Chad.

— Ele estará aqui em menos de uma hora. Obrigado. — Cecil desligou o telefone e depois montou nos quadris de Maverick, e moeu seu pau nele. Deus, mesmo depois de todo esse tempo, ele ainda amava como o inferno o seu lobo.

— Bebê, meus homens estão sentados bem aqui. — Maverick beijou o pescoço de Cecil.

— Estaremos de volta em...20 minutos? — Gunnar liderou o resto dos guerreiros para fora, fechando a porta atrás dele.


Nero verificou o endereço novamente. Este era o lugar. Ele franziu a testa enquanto saia de seu carro. Isso não estava certo. Alguém deveria perguntar pelo interfone através do portão, e pedir para declarar seu propósito aqui, e ter cães de guarda latindo e rosnando para chegar a ele. Câmeras de vigilância não estavam observando nenhum de seus movimentos. Pelo menos ele não viu nenhum. Um lugar como este devia ser extremamente difícil de entrar. Por que não era? Cães de guarda não estavam latindo, nem mesmo um rosnado, e que não parecia certo para ele.

Nero virou o carro para ir embora, olhando em volta quando ele saiu. Ele olhou para um lado e para sua nota, em seguida, de volta para a casa. Encolhendo os ombros, ele caminhou até a porta, ouvindo o som de cascalho ecoando sob seus sapatos. Em vez de bater, chutou-a com seu sapato. Não havia sentido em pegar germes nas mãos. Sem saber quem tinha tocado esta porta. Ele esperou por alguém atender enquanto ele olhava em volta. Qualquer um poderia entrar neste lugar. Isso não estava certo. Não, não estava nada certo. — Ei, Nero. Nero piscou. Oh, ele se lembrava desse cara. Qual era o seu nome? Ciclo, César, Stay...? Não se preocupe. Não importa. — Você tem problemas?

— Cara, siga-me. Nero seguiu-o, qualquer que seja o seu nome, ali era um paraíso para os


germes. Oh, sim, ele poderia ver o problema de imediato, tinha também muitos fios soltos. Havia uma teia de aranha lá atrás. Não é bom, não, não é bom mesmo. Nero tirou um par de luvas látex azul do bolso da frente e colocou antes de se agachar na posição de trabalho, puxando fios de três vias do chão. Havia risco de incêndio. Risco de incêndio grande.

— Ei, o que você está fazendo? — O que quer que seja o nome dele estava choramingou quando Nero puxou o plug da tomada.

— Você precisa de um estabilizador. É chocante que você não teve um incêndio em casa.

— Nero levantou-se e olhou para a enorme quantidade de cabos

caídos no chão, por que ele tinha vindo numa casa que poderia pegar fogo?

— Fogo na casa? Nero se voltou para a voz de timbre profundo que acabou de fazer a pergunta, e assentiu. — Fogo na casa sim. Vou ter que trazer alguns protetores contra incêndio. Eles vão acomodar todos esses cabos sem as chances de um incêndio. Não é bom, não, não é bom.

— Maverick, ele desligou tudo.

— Cecil, se ele disse que não é bom, então eles ficam desligados até que ele resolva o problema. Você quer que a nossa casa queime toda até o chão? Cecil. Isso mesmo. Agora ele se lembrava. Nero puxou o console da estante, pegando o seu kit. Ele desenrolou o pano sobre a mesa de bilhar.

— Oh! rapaz, nós estávamos jogando. Nero olhou para os caras grandes. Jogando o quê? Ele franziu as sobrancelhas, sem entender do que eles


estavam falando. Um deles apontou para as bolas de bilhar. Oh, um jogo. Nero passou a mão sobre o seu cabelo curto, encolhendo os ombros. Oh, bem, isso não importava agora. Ele precisava consertar o jogo, então ele puxou a chave de fenda do seu lugar na bolsa, desaparafusando os muitos parafusos para chegar ao interior da caixa. Ele colocou toda a sua concentração no que ele estava fazendo. Nero foi acusado de perder a noção do tempo, tão absorto em seu trabalho que às vezes ele se esqueceu de comer, dormir ou tomar banho durante dias a fio. Outros o chamavam neurótico. Eles disseram que ele era peculiar, nervoso, ou simplesmente estranho. Ele não gostava dessas pessoas. Elas não entendiam. A maioria das pessoas não entendia. — Eu posso consertar isso. — Nero disse em voz alta, mas ele estava falando sozinho, algo que ele fazia muito. — Você pode? Graças a Deus. — Cecil olhava por cima do ombro — O que há de errado com ele? — Huh? — Nero piscou para Cecil. O que ele perguntou? — Eu disse o que há de errado com isso? — O homem olhou para ele como se fosse a um estranho. Nero suspirou. Outra pessoa que não entendia. — É ...complicado. — Ele não gostava de tentar explicar as coisas em termos leigos, porque

nunca dava certo, então ele sempre optou por essas duas

palavras em seu lugar. Isso impedia as pessoas de fazer mais perguntas. Ele falou com Cecil como se ele tivesse três anos de idade.

— Você tem

que parar de deixá-lo superaquecer. São poucos os fãs que ligam para o jogo... mantém o motor frio. — Nero girou em torno com suas mãos imitando as pás do ventilador. — Você deve pegar um. Não há nada errado com o jogo. Provavelmente todos aqueles cabos...

— Nero acenou com a mão em direção aos cabos caídos no

chão como um ninho de cobras, as cabeças de duas pontas olhando para ele. — Ok, nada de jogos? — Cecil perguntou enquanto ele olhava por cima do ombro de Nero.

Sim, pelo que podia ver pelo rosto dele, o jogo nunca foi desligado. Tenha uma vida fora em algum lugar. Guarde o controlador e fique longe do jogo. As pessoas hoje em dia não saiam para se exercitar mais. Era tudo sobre computadores e videogames. Não admirava que toda a população fosse obesa.


Bem, Cecil não era, mas ele poderia ser se ele não se cuidasse. A mãe de Nero pregava a ele o tempo todo sobre como os cérebros eletrônicos eram todos de fritura. Em seus 25 anos, Nero tinha testemunhado muito disso.

— Perca peso — Nero deixou escapar.

Cecil inclinou a cabeça e olhou para Nero. Isso o fez desconfortável. Ele não gostava de pessoas se concentrando nele assim. Elas sempre tiveram algo negativo a dizer-lhe. Essa pessoa Brad na loja de vídeo com os seus problemas nasais sempre tinha algo a dizer sobre Nero. Mas ele simplesmente disse:

— Cara, o que o meu peso tem a ver com o jogo? — Cecil não o olhou negativamente. Curiosamente ele parecia apenas curioso. Nero apenas encolheu os ombros e fechou console de volta.

— Feito. Nada de ligar até que eu troque os cabos de alimentação. Nada, absolutamente nada.

— Nero colocava o jogo de volta na prateleira, com desejo de

concertar toda a desordem na sala fazendo coceira na pele. Os filmes estavam fora de ordem e misturados com os jogos. Ele mordeu o lábio inferior, obrigando-se a se virar. Não é sua casa, ele lembrou a si mesmo. — Ele não vai, garanto. — Ricky falou com Nero. — Posso falar com você sobre a falta de segurança, Ricky? — Nero revirou as ferramentas em sua bolsa, procurando o seu melhor para não correr para a loja de entretenimento e curar seus males. — Maverick, não Ricky. — O homem rosnou. — Claro, claro. Você precisa considerar câmeras, cercas e cães. O lugar é grande demais para estar assim desprotegido, Ricky. — Nero lutou para ficar calmo. Homens grandes o deixavam muito nervoso. Com menos de um metro e sessenta de altura, todo mundo era mais alto do que ele, mas os homens nesta casa pareciam ter um tamanho superior. — Nós temos a abundância de proteção. Obrigado por sua preocupação.


— Ricky sorriu com polidez para ele. Nero suspirou, outro que não o entendia — E sobre a televisão? — Cecil pediu atrás dele. — Desculpe Cecil. Troque-a. — Nero acenou por cima do ombro enquanto pegava sua bolsa. — Ok — Cecil coçou a cabeça.

— Mas você nem sequer olhou para a

coisa. Como você poderia saber o que há de errado com ela? — Eu já volto. Eu tenho que ir até a loja e trazer os protetores contra curtos. Não conecte nada com risco de incêndio. Sim, grande perigo de incêndio.

— Nero

ignorou Cecil enquanto ele caminhava até a porta. Ricky agradeceu por ajudar o seu namorado. Havia uma meia dúzia dessas faixas em sua pequena oficina atrás de sua casa. Ele iria pegar alguns e trazê-los de volta, apenas no caso de terem os mesmos problemas com qualquer outro aparelho eletrônicos na casa. Computadores era outra fonte de incêndios. As pessoas simplesmente não levam incêndios em suas casas a sério. Ele estava feliz que Ricky levou. O homem podia ser grande, mas ele não estava ariscando nenhuma chance. Bom, muito bom. Nero entrou em seu carro e colocou sua bolsa de ferramentas no papel estéril que estava estendido sobre o assento. Ele tinha pulverizado com mata germe. Ele tirou as luvas e pegou outro par, colocando-as antes de puxar o saquinho de sanduíche fora e depositando as luvas cobertas de germes nele. Ele selou fechando, e jogou no saco de lixo higienizado. Assim que o seu ritual estava completo, feliz de que tudo estava livre de germe em seu carro, Nero retirou-se da casa e dirigiu.

Chegando à sua casa, Nero clicou no botão em sua secretária eletrônica. Outro pedido de socorro, algo sobre um computador saindo fumaça. Balançando a cabeça, Nero entrou de novo em seu carro, indo para o endereço que secretária eletrônica tinha dado.


Nero jogou sua bolsa em sua bancada que tinha um guardanapo esterilizado. Por que algumas pessoas batiam em seus aparelhos eletrônicos sempre o deixava perplexo. Não é como que resolvia o problema, tornava pior na metade do tempo.

Ele jogou as luvas cobertas de germe no lixo e esfregou as mãos com desinfetante depois começou a fazer o almoço. Depois de colocar as duas fatias de pão em um guardanapo, ele centrou perfeitamente antes de colocar dois pedaços de carne do almoço diretamente sobre eles. Depois de concluído, ele aparou as crostas, jogou fora da janela da cozinha para os pássaros. Ele se sentou em sua mesa, mordiscando seu sanduíche enquanto endireitava o teclado em frente ao monitor e sentou-se. Ele percebeu a luz piscando na máquina com canto do olho. Grande, outro pedido de socorro. Ele queria ignorá-lo, mas não foi capaz. Nero inclinou-se e apertou o botão, continuando a comer. — Ei, Nero. É Cecil. Esqueceu-se de mim? Você pode levar os cabos de alimentação para que eu possa jogar? Maverick bloqueou a saída e não vai deixar-me chegar perto dele, até você voltar. Por favor, venha até aqui.

Nero tinha totalmente esquecido de Cecil. Lançando seu sanduíche meio comido para a lata do lixo, ele puxou outro par de luvas e pegou sua bolsa, voltando para a casa grande na floresta.


— Por que você não voltou ontem? — Cecil perguntou quando Nero entrou, Nero apenas deu de ombros, conectando tudo em seguida, clicando no botão para ligar. Ele notou uma televisão nova já estava em vigor. Bom, realmente bom. As sobrancelhas franzidas. — Você não conseguiu o ventilador para o seu jogo.

— Eu tive que encomendá-lo. Eu posso jogar até lá então, eu posso? — Não, não, não, não. Não é seguro. Se ele ligar de novo, é frito. — Nero balançou a cabeça. Isso não faria de forma alguma. As pessoas precisavam parar de tomar atalhos, escondendo os problemas óbvios e ignorando-os. Cecil arruinou um console de jogos perfeitamente bom com o seu descuido.

— O quê! — Ele gritou.

— Isso não pode ser. Oh, inferno, eu vou ficar

louco a qualquer momento.

— Você ouviu seu companheiro. Nenhum jogo até que a peça seja trocada. Oh, ei, Ricky. O que você pensa sobre as câmeras?

— Nero levantou, terminando a

sua tarefa de colocar a teia de aranha de volta, de maneira mais segura neste momento.

— Não, mas eu queria saber se você poderia olhar o meu computador. Está extremamente lento. — Nero pegou suas ferramentas, seguindo o alto Ricky para um escritório. Ele ajustou a cadeira bem baixa para que ele pudesse ver onde estava o problema em questão. Ele tinha apenas um metro e sessenta de altura, e a cadeira abrigava um gigante.

Nero começou a clicar verificando o computador de Ricky para ver a origem do problema. — Você tem problemas, Ricky. Quem tem navegado em sites pornográficos? O gigante se inclinou sobre o ombro de Nero, tornando-o desconfortável quando ele olhava o computador. — Foi por engano, mais de um ano e meio atrás. — Ricky estava de pé, afastando-se como se estivesse sentindo o desconforto Nero.


— Sim, tudo bem. Bem, quem quer que fosse deixou entrar algum vírus complicado. — Nero pegou o mouse, entregando-o. — É este o mouse da sua avó? Antigo, muito antigo.

Ricky sorriu. — O que é um vírus? Nero piscou para ele. — É...complicado. — O que há de errado com o meu mouse? — Ricky deu a volta em torno de sua mesa, observando enquanto Nero removia uma bola de seu esconderijo dentro do mouse. — Ver essas rodas? — Ele apontou para as rodas dentro. Ricky assentiu. — Veja a sujeira que estão incrustadas? Você deve conseguir um mouse laser, ou um sem fio. Atualize seu computador, também. É antigo, muito antigo. Nero puxou um disco do lado esquerdo de sua bolsa, inserindo-o no drive de CD-ROM. Era um programa que ele havia projetado para destruir qualquer vírus indesejado em qualquer computador, Iria deixá-lo limpo. Mantendo uma boa distância, Ricky assistiu quando programa começou a fazer seu trabalho. Ele deu um passo adiante, e perguntou: — Está limpo agora? — Está, Ricky, mas você deve comprar um novo computador. Este é ultrapassado, um modelo 2000 atrasado. É um dinossauro. — E o que você recomendaria? — Há um monte de opções. Eu poderia ir com você, falar sobre eles, ver quais são suas necessidades específicas, antes de ir lá. — Nero arrumou sua bolsa de novo, à espera da resposta de Ricky, observou quando ele coçou o queixo. — Se isso é o que você recomenda. — Ricky tirou o talão de cheques da gaveta da escrivaninha, preenchendo com o valor do trabalho que Nero já havia concluído. — Quando você quer fazer isso? — Nero enfiou o cheque no bolso de trás, rezando para que ele não se esquecesse de tirá-lo antes de lavar. É por isso que ele lidava estritamente com depósito. Ele teria que criar uma conta com Ricky para serviços futuros. Como eletronicamente analfabetos que essas pessoas eram, ele sabia que ele estaria de volta.


— Sempre que for conveniente para você. — O gigante mostrou a Nero a porta da frente.

— Sempre, desde que eu não estou em uma chamada de serviço. — Nero olhou para a mão estendida de Ricky. Ele deveria apertar? Germes. Pessoas pegavam muitos germes. Ricky parecia bom, então ele não ficaria ofendido, se Nero não apertou sua mão. Ricky deve ter entendido a mensagem, porque ele puxou as duas mãos atrás das costas e sorriu para Nero. Essa foi por pouco. Nero não tinha amigos, então ele realmente não queria ofender o grandalhão. Ricky parecia bom, realmente agradável.

— Que tal amanhã? Você deseja ver online?

— Ricky abriu a porta para

ele. Nero esticou o pescoço para trás enquanto ele olhou para Ricky. — Amanhã é bom. Vou trazer meu laptop, no entanto. Levaria anos para ele organizar tudo. Nero conversou a distância.

— Talvez você deva considerar um notebook ou laptop.

Eles são muitos bons e móveis, poderia carregar fora de seu escritório. Realmente móvel. Ricky riu, parecendo como se ele não entendesse uma palavra do que Nero estava dizendo, e ele provavelmente não estava. Ele teria que explicar a Ricky o processo passo a passo. — Vejo você amanhã, Nero. — Uh, tudo bem. Tchau, Ricky. — Nero foi em direção de seu carro.

Capítulo Dois

— Sim? — Gunnar atendeu a porta. Eram seis da manhã, pelo amor de


Deus. Porquê diabos alguém iria visitar tão cedo? Ele coçou o peito, quando bocejou, tentando piscar o sono dos seus olhos. — Estou aqui para ver Ricky — disse o homem baixo, como se Gunnar soubesse de quem diabos ele estava falando. Ele teve que abaixar o olhar para ver o camarão. — Desculpe, não há nenhum Ricky aqui. — Começou a fechar a porta, querendo voltar a dormir. Ele tinha acabado de descer da patrulha, e apenas cochilou. Por que ele tem que ser o único a ouvir a porta?

— Um cara grande, quase até o teto, longos cabelos negros. — O homem tagarelava sem parar. — Maverick? — Sim, isso é o que Cecil o chamou. Ok, então este homem era um pouco maluco. Gunnar poderia lidar com isso. — Vamos lá dentro, que eu vou acordar Ricky — Gunnar riu. Ricky? Isso era hilário.

Quando o pequeno homem passou por ele, Gunnar quase mordeu a língua. Meu! — Quem é você? — Ele perguntou em um torpor completo. Gunnar olhou suas feições mais de perto agora. Ele notou um par de luvas de látex azul adornando suas mãos. — Nero — Seu companheiro andou pela casa como se tivesse estado aqui antes. Gunnar assistiu Nero. Ele era impressionante, com cabelos pretos cortados e espetando por todo o lugar, olhos amendoados. Tinha acedência asiática em algum lugar dele? Ele era muito magro na opinião de Gunnar, e ele era também pequeno como o inferno, que tamanho ele era, um metro e sessenta? O que tinha com o destino que dava aos guerreiros homens de baixa estatura? Era uma espécie de piada cósmica? Aos dois metros e oito, Gunnar iria precisar de um massagista. As palavras de Stormy por desejar que seu companheiro tivesse um metro e meio de altura lhe veio correndo a sua mente. O guerreiro ia ter um dia de diversão com isto. Gunnar suspirou. É o que ele recebia por fazer piadas com o tamanho do seu companheiro.


— Por que você precisa ver Ricky? — Gunnar riu novamente. Que era muito engraçado o nome Ricky. Oh, homem. — Computador .

O modo que o maluco falou era vago. Bem, vamos começar com o jogo das vinte perguntas. — Computador? — Ricky tem um dinossauro. Tudo bem então, que merda isso explicava. — Mais? Nero olhou para ele como se ele fosse maluco. — Mais? — Ele piscou para Gunnar. — Sim, eu posso pegar uma frase completa de você? Diga-me por Ricky tem um dinossauro e por isso que é relevante para um computador?

— Gunnar viu

como Nero foi até o console do jogo, balançando a cabeça. — Cecil não escuta. Não é bom, não é bom mesmo. Gunnar beliscou-se. Ele tinha que estar ainda dormindo ou tendo algum sonho drogado. Engraçado, ele não se lembrava de ter usando drogas. Tinha que ser um sonho. De jeito nenhum este cenário era real. Além disso, os lobos eram imunes a drogas humanas e doenças, por isso tinha de haver outra explicação. Talvez a nova receita de George não tivesse se dado bem com seu estômago, fazendo ter sonhos vívidos e psicóticos.

— Ricky quer que eu o livre de seu dinossauro, por isso aqui estou. — Nero piscou para ele quando ele abriu os braços.

Gunnar ficou ali parado por um momento, olhando para a profundidade do oceano azul dos olhos bonitos do seu companheiro. Gunnar teve que lutar para não


estender a mão e tocá-lo. A atração era forte, exigindo que ele reivindicasse o homem pequeno. Ele não queria assustar seu companheiro. Ele já estava inquieto. Gunnar tinha que ignorar o desejo, e se focar sobre o porquê de seu companheiro tinha vindo aqui. Não foi fácil. Por uma questão e de fato, foi a coisa mais difícil que ele já teve que fazer. Havia apenas uma solução para contornar as vinte perguntas e conversas sobre dinossauros. Ricky estava prestes a ser despertado para dar explicações, e Gunnar ia descobrir quem era o seu companheiro. — Fique aqui . — Ok. — Nero engatou sua grande bolsa sobre seu ombro enquanto ele se abaixava e coçava a perna. Gunnar balançou a cabeça enquanto ele ia para o quarto de seu Alfa. Isto era bizarro como o inferno. Nunca em um milhão de anos, Gunnar teria pensado que seu companheiro iria apenas aparecer em sua porta. Ele bateu na porta do quarto, e um puto rosnado de lobo o respondeu. — O quê? — Há alguém aqui para te ver, Ricky — Gunnar rosnou de volta. — Porra, você está brincando comigo? Que horas são? — Maverick piscou o sono dos seus olhos. — Seis horas da manhã, Ricky. — Pare de me chamar assim.

— Maverick rosnou novamente. Ele pegou

um roupão e seguiu Gunnar até a sala. — Ei, Ricky. Pronto para começar?

— Nero estava no meio da sala,

empurrando as mãos enluvadas nos bolsos da frente. — É ... mais é cedo.

Nero deu de ombros, pegou sua grande bolsa negra e colocou em seu ombro novamente, e passou andando pelos dois, pelo corredor na direção do escritório de Maverick. Gunnar só podia olhar por um momento. A sacola parecia maior do que seu companheiro, como se fosse derrubá-lo a qualquer minuto.


Ele coçou o cabelo desgrenhado e voltou para o seu Alfa.

— Que diabos

está acontecendo com ele? Ele disse algo sobre os dinossauros e os computadores. — Gunnar questionou Maverick. — Estamos indo comprar um computador novo para o meu escritório. Ele alega que o meu é um dinossauro. Ele é o cara que consertou o jogo de Cecil. Maverick

esfregou

os

olhos

enquanto

bocejava,

voltando-se

para

acompanhar o ser humano peculiar ao seu escritório. — Ele é meu companheiro — afirmou Gunnar. Maverick estancou . — De jeito nenhum. — Ele sorriu. — Sim, o maluco é o meu companheiro. Sou eu, ou ele é meio aéreo? Maverick riu tanto que segurou seu lado enquanto ele se inclinou para Gunnar. — Temos que mantê-lo? — O que quer dizer com “nós”? Ele é meu, e não uma adoção de vocês como Melonee. — Gunnar rosnou, mas depois ele começou a rir também. Seu companheiro era estranho, mas bonito. Ele estava feliz, ele tinha que mantê-lo. Agora tudo o que tinha a fazer era convencer Nero. — Vamos, Gunnar. — Maverick deu-lhe um tapa nas costas.

— Vamos

ver o que seu companheiro está fazendo. — Maverick riu todo o caminho para seu escritório, olhando por cima do ombro para Gunnar e balançando a cabeça. — Café. Você tem isso?

— Nero perguntou quando eles entraram no

escritório de Maverick. O pequeno humano já estava com seu laptop aberto, teclando sem sequer olhar para cima. Ele parecia concentrado em sua busca do computador perfeito para Maverick, suas pernas balançavam para trás e para frente da cadeira do escritório de Maverick que tinha sido abaixada até toda sua extensão. Gunnar sorriu à visão. O destino tinha o favorecido com este peculiar humano.

— Eu vou buscar algum café. Passe um tempo com seu companheiro. — Maverick riu quando ele deixou os dois sozinhos. E agora? — Eu sou Gunnar. — Seu companheiro olhou para sua mão estendida antes de ter a sua atenção de volta para o laptop. Ok, então, nenhum aperto de mão.


— Ei, Gunny, Ricky não tem mais de um computador em casa? — Nero perguntou enquanto digitava, com o rosto pensativo ele estudava o que ele estava fazendo. — É Gunnar. Somente mais um. Por quê?

— Gunnar estudou seu

companheiro. O homem já parecia nervoso. Ele deveria mesmo tomar um café? — Onde está o seu estabilizador? — Seu o quê? — É ... complicado. — Nero balançou a cabeça quando a sua atenção voltou para o seu laptop.

Gunnar queria saber de onde seu companheiro vinha, com quem ele tinha vivido, e por que diabos ele usava luvas de látex azul. Ele imaginou-se jogando Nero sobre a mesa, fodendo ele enquanto ele clamava o nome de Gunnar. O pensamento de morder aquela carne com aparência macia o deixava duro como uma rocha. Ele sorriu quando os olhos de Nero subiu lentamente para olhar para ele então baixou lentamente. O maluco fez isso, pelo menos, mais duas vezes. Ele era simplesmente lindo.

Nero mentalmente revirou os olhos para os leigos. Eles nunca o entenderam. Se Ricky tinha mais de um computador, o gigante iria precisar de uma configuração totalmente nova, e que havia com o serviço dial-up? Esta casa era como uma do fim dos anos noventa. Nero levantou os olhos quando sentiu os olhos olhando para ele. Gunny ainda estava na sala, observando-o. — Eu não preciso de uma babá, eu juro. — Nero esfregou a mão sobre


seu cabelo, esperando a sensação desconfortável subir por sua espinha, o que sempre acontecia quando alguém estava muito próximo a ele. Ela não veio. Ele olhou para cima novamente para ver Gunny o observando de perto, seus olhos verdes fixos nele, mas nenhuma tensão apertou seus músculos por causa do olhar. Estranho, muito estranho. — Aqui está o seu café, Nero. — Ricky entregou a caneca. — Obrigado. Qual é o principal objetivo que você usa seu computador, Ricky? — Nero perguntou e suspirou quando ele tomou a sua primeira dose de cafeína do dia. Era somente algo sobre o primeiro gole. Acalmava os seus nervos, e ele podia pensar agora. — Principalmente compras online. Eu mantenho os registros de despesas, apesar de estar atrasado com eles. Interessado em ser o meu novo assistente? Eu tive problemas com o último. É ... complicado. Nero apenas piscou para Ricky. Um trabalho em tempo integral? Ele gostava do que ele fazia, mas simplesmente não cobria suas necessidades financeiras. As chamadas por seus serviços não eram tão frequentes quanto ele gostaria. Sua renda estava sempre atrasada, embora se lembrar de pagar era mais o problema do que a falta de dinheiro, e ele não podia pagar pelos brinquedos eletrônicos que ele estava babando para comprar. Ele mantinha impressa uma lista de vários itens gravada em sua parede, que ele tinha desejo de conseguir comprar um dia. — Quanto é que você paga por este trabalho?

— Hospedagem e alimentação incluída. Você poderia viver aqui, e gostaria de abrir uma conta de despesas para as coisas que você precisa e também para as coisas que você gostaria.

— Isso, balance a cenoura na frente dele, Maverick. O

humano provavelmente fazia um bom dinheiro com o seu trabalho, então ele teria apenas que fazer a melhor oferta e entregar em uma bandeja de prata. Maverick queria manter o humano, e afinal, ele era companheiro de Gunnar. Maverick já tinha um contador, mas ele queria alguém que conhecesse as necessidades diárias e financeiras da família Além disso, ele teria um bônus se Nero pudesse vigiar seu contador. Ele


nunca tinha tido um problema com o cara, mas ficar de olho no homem que contava seu dinheiro nunca fazia mal. Além disso, em um companheiro se podia confiar. Os humanos eram um tiro no escuro. Eles eram gananciosos, calculistas e francamente dissimulados, e da maioria dos humanos com exceção dos companheiros.

— Claro, eu vou aceitar. Com uma condição.

— As pernas de Nero

balançavam enquanto bebericava seu café.

— E essa condição é? — Maverick não podia esperar para ouvi-lo. A personalidade peculiar deste humano estranho era incrível. — Deixe-me ter o controle completo das necessidades de segurança que estão faltando. Uma casa deste tamanho não deve estar desprotegida. Não é bom, não é bom mesmo. Maverick ia gostar disto. Hawk era o comandante dos lobos. Se você tivesse que colocar um rótulo humano sobre ele, então ele seria chefe de segurança. O que o lobo faria quando Maverick entregasse Nero para ele? Ele tinha que ver isso. — Ok, eu tenho tudo que você precisa na cesta. Só preciso do seu cartão de crédito. — Maverick puxou a carteira e entregou o cartão de crédito para Nero. — Você não deveria fazer isso.

Maverick franziu as sobrancelhas. — Fazer o quê?

— Confiar nas pessoas assim. Você nem sequer olhou para ver o que eu comprei.

— Não saberia o que eu estia olhando, se eu fizesse. Eu confio em você. Você não me deu uma razão para não confiar.

— Nero era um companheiro agora, e

em companheiros se podia confiar, certo? — Não é bom, não é bom mesmo. — Nero murmurou enquanto ele pegava o cartão oferecido. Ele digitou o número do cartão e depois devolveu. — Feito, deve estar aqui em alguns dias. Optei por colocar no dia seguinte, economizei alguns dólares.


Maverick já gostou dele.

— Por que você não vai com Gunnar conseguir

algo para comer, e nós falaremos sobre os registros financeiros mais tarde.

— Mostre-me o caminho, Gunny. — Nero fechou o laptop, enrolou os fios e, abriu a sua bolsa de trabalho. Em seguida, ele tirou o que parecia ser um limpador em spray e polvilhou na parte superior dele mesmo. Ele jogou o guardanapo fora, em seguida, guardou seu laptop na bolsa também. Puxando-a por cima do ombro, ele saiu do escritório. — Bom, nós temos de mantê-lo. — Maverick riu.

— Meu — lembrou Gunnar a seu Alfa antes de seguir seu companheiro. Ele sabia para onde estava indo? Aparentemente não, ele estava olhando para cada quarto que ele passava. — Por aqui — Gunnar colocou a mão no ombro de seu companheiro só para ter o movimento afastado. Não gostar de ser tocado iria dificultar sua tentativa de reivindicá-lo. Gunnar era um tipo meloso de pessoa, e seu companheiro teria que se acostumar com isso. Colocando sua bolsa de trabalho no chão, seu companheiro sentou em um lugar à mesa, entrelaçando os dedos na frente dele. — O que você gostaria de comer? — Gunnar perguntou quando ele caminhou até a geladeira.

— Tem algum tipo de sanduíche? — Nero perguntou baixinho.

— Claro, o que quer comer? — Gunnar mexeu em volta, procurando tudo que um sanduíche precisaria. Ele tirou alface, tomate, maionese e mostarda. Havia picles também. Parecia um estranho pequeno almoço, mas ele não ia mencioná-lo. —


Sim?

— O que você quer nele? — Presunto.

Gunnar parou o que estava fazendo, e olhou por cima do ombro para seu companheiro. — Só presunto?

— Sim, presunto. — É presunto então. — Gunnar trouxe o pão e colocou duas fatias de pão em um prato, e abriu uma nova embalagem de presunto cozido. George, o companheiro de Tank deixava a cozinha totalmente abastecida. Ele cozinhava para a casa inteira, e ele queria que tudo ficasse organizado. Gunnar assistiu em silêncio enquanto a mão de seu companheiro pegava a fatia de pão, e com as pontas dos dedos, então ele endireitou o pão para torná-lo perfeitamente alinhado sobre a outra fatia. Quando ele acrescentou o presunto, seu companheiro empurrou os pedaços para que ele ficasse igual com o pão. Ok, então seu companheiro tinha TOC também. — Ketchup . — Eca, ketchup? — Gunnar pegou a garrafa, pronto para apertar um montão, mas seu companheiro ergueu a mão. Entregando a garrafa, ele viu como Nero fez três perfeitas linhas verticais na fatia do pão que estava ainda intocado e cuidadosamente empilhou em cima da outra metade. Ele retirou a crosta fora e jogou para fora da porta da cozinha. Gunnar arquivou a cena em sua mente. Queria lembrar-se para a próxima vez como seu companheiro gostava de seus sanduíches. Foi a coisa mais fofa vê-lo comer, mas quando ele tinha comido metade, Nero jogou fora. Mas que diabos? Não admira que ele fosse tão maldito magro. Ele podia ver a apreensão em Nero, a primeira emoção real que ele mostrou deixou Gunnar saber que ele era humano e não um robô. Ele deixaria o sermão nutricional para mais tarde.

Depois de limpar a bagunça, ele guiou o estranho humano ao andar de cima.


— Vou mostrar onde você vai dormir. Nero apenas balançou a cabeça, acompanhando como um cachorrinho. Gunnar abriu a porta do quarto. — Eu acho que você entrou no quarto errado, Gunny. Alguém já dorme aqui. — Nero olhou em volta. — É o meu quarto. Eu pensei que talvez, que já que você estaria em uma casa onde não conhecia ninguém, você ficaria mais confortável dormindo aqui. — Oh . Isso era tudo que seu companheiro tinha a dizer? Não discutir com ele, que eles eram completamente estranhos e como ele ousava fazer tais suposições? Seu companheiro, com suas luvas azuis, colocou sua bolsa de trabalho sobre a cômoda e começou a limpar. — Você não tem que fazer isso. — Gunnar puxou a roupa suja das mãos de Nero.

— Eu estava dormindo quando você bateu e não tive a oportunidade de

limpar. Nero enfiou as mãos nos bolsos da calça, torcendo os lábios, e olhando ao redor. Parecia que seu companheiro ficava perdido quando suas mãos estavam ociosas. Se apenas Gunnar poderia fazer uso dessas pequenas mãos, e ele tinha algumas ideias onde Nero poderia colocá-las. Ele se perguntou quanto o seu companheiro seria experiente e quantos namorados ele teve? O homem era muito dolorosamente lindo tão quieto e alinhado no canto. Agora estava fora do mercado. Ninguém mais ia tocar Nero. — Então, alguém especial em sua vida? — Ele iria jogar sutil e ficaria afastado de seu companheiro, até que ele soubesse tudo sobre ele. — Minha mãe.

Nero respondeu num tom de “não me incomode”

mexendo com os nervos de Gunnar e, em seguida, seu companheiro começou a abrir as gavetas uma por uma em seguida, ele abriu o armário e enfiou a roupa de lado, olhando para as caixas. Nero começou a resmungar para si mesmo quando ele fez o seu caminho para o banheiro, checando o armário de remédios sob a pia. — Alguma coisa em especial que você está procurando?

Seu

companheiro fez aquela coisa novamente de piscar os olhos como se Gunnar estivesse falando outro idioma. — Eu gosto de histórias em quadrinhos — Nero deixou escapar.


Finalmente um assunto que eles tinham em comum. — Eu gosto de Marvel, eu leio mangas . — Não podia ser muito diferente. Keata tem alguns. Ele é um companheiro que vive aqui. Oliver, outro companheiro comprou para ele. Keata veio do Japão, e ele não fala Inglês muito bem, assim que Oliver comprou as mangas que estão escritos em japonês. — Gunnar explicou a ele enquanto limpava a bagunça em seu quarto. Se seu companheiro tinha TOC, então seus dias de apenas jogando coisas ao redor acabou.

— Legal, talvez ele me deixe ler alguma. — Nero voltou para o quarto. Gunnar notou que seu companheiro tinha dificuldade de ficar parado. — Você lê japonês?

Ele ficou impressionado. Gunnar também se

perguntou por que Nero não tinha dito nada, quando ele usou a palavra companheiro. Parecia que seu companheiro não se assustava com coisas diferentes. — Minha avó era do Japão Ela me ensinou a ler, escrever e falar. Tem fruta? — Nero era ótimo em mudar de foi assunto, também. Gunnar ia ter um inferno de um tempo para manter com este

humano

pequeno. — Na cozinha. Quer que eu vá pegar algum? — Gunnar viu quando Nero saiu do quarto. Storm não mencionou algo uma vez sobre uma criança humana assim? Ele colocou a bolsa de Nero em seu armário, e desceu as escadas para encontrar seu companheiro.

— Quem é você? Nero olhou para cima, desinteressado ele voltou a descascar a sua laranja.


— Ei, Drew. Eu vejo que você conheceu Nero. — Gunny pegou uma maçã da cesta de frutas no balcão, inclinando-se para trás. — Ele é seu companheiro? — Sim .

Nero olhou para Gunny. Ele estava ouvindo muito essa palavra, embora ele realmente não entendesse o contexto que eles estavam usando. Ele não era estúpido. Ele sabia que o ligava ao Gunny de alguma forma. Encolhendo os ombros, ele voltou para sua laranja. — Você é surdo? Porque se você for, eu não conheço nenhuma linguagem de sinais Poderíamos escrever, se quiser. — Drew foi para a gaveta, procurando por uma caneta e papel. Nero sorriu. Se ele fosse surdo, o que Drew disse não teria incomodado. Quantas pessoas viviam nesta casa? Nero olhou sob seus cílios quando outro homem entrou na cozinha beijando Drew no pescoço.

— Nero, este é o meu companheiro, Remi. — Drew virou-se para seu companheiro. — Este é Nero, companheiro de Gunnar. Ele é surdo.

Lá estavam eles usando a palavra companheiro de novo. Nero continuou calado, então ele decidiu ignorar a referência.

Remi se inclinou para frente, certificando-se que Nero podia vê-lo, e acenou.

Gunny riu. — Ele não é surdo, apenas... intenso.

— Nesse caso prazer em conhecê-lo. — Remi estendeu a mão. O que acontece com essas pessoas desta casa que só querem tocar? Será que eles não sabiam que germes são espalhados desta maneira? Eles podem ser parasitas, ou pior, a morte.


— Ele não é aperta a mão — Gunny informou a Remi.

Todos os três assistiram quando Nero alinhou suas fatias de laranja em uma linha reta, jogando a casca fora pela porta dos fundos. A fruta estava em perfeita formação, perfeitamente alinhada como pequenos soldados. Ele pegou uma com um guardanapo, e mordeu. Assim que ele engoliu, ele arrancou outra, até que a fruta tinha desaparecido.

— Sim, intenso. — Remi inclinou a cabeça para o lado, estudando-o. Lá veio aquele formigamento engraçado quando as pessoas o observavam. Nero se sentia desconfortável.

— Então, Nero, você tem um namorado? — Gunny perguntou.

Nero viu Remi atirar a cabeça para os lados, olhando para Gunny como se ele tivesse perdido sua mente. Gunny apenas deu um aperto de leve á cabeça dele. Nero não entendia o que estava acontecendo. Por que Gunny fazia perguntas pessoais que ele preferia não responder?

— Por que eu teria um namorado? — Nero tocou sua orelha quando ele inclinou a cabeça para o lado para estudar Gunny, com os olhos semicerrados e sua carranca curiosa.

Gunny se endireitou, seu queixo caiu no peito — Você não é gay?

Capítulo Três


Remi riu ao redor da fruta que ele estava mastigando. Oh, isso seria engraçado. Gunnar tinha um companheiro que não era gay. Ele teria pagado qualquer valor para ver aquele olhar no rosto do lobo e pensar que ele viu isso gratuitamente. Mesmo que Mark não tinha sido gay quando ele acasalou ao lobo, Caden, este era muito mais engraçado quando se teve a oportunidade de vê-lo de perto.

Nero deu de ombros enquanto ele lavava a sujeira de suas mãos. Ele pegou uma pequena garrafa de desinfetante para as mãos do bolso da frente, derramando uma grande quantidade em suas mãos até nos braços.

— Nunca pensei sobre isso.

Sexo não me interessa.

Remi se engasgou com a maçã na boca, e Drew bateu em suas costas. Não estava interessado em sexo? Em que planeta ele vivia? Pobre Gunnar, ele ia ter um caso sério de bolas azuis.

— Acho que devemos aproveitar para ter está conversa lá em cima. — Gunnar falou.

Nero deu de ombros novamente.

— Claro. Reunião agradável com vocês,

Crew, Demi .

Remi cobriu a boca de seu companheiro, quando ele começou a corrigir Nero. Não tinha sentido confundir o cara mais ainda do que ele já estava. Abaixando a cabeça ele sussurrou no ouvido de Drew. — Fique longe de Gunnar. Ele vai ficar um filho da puta mal-humorado.

Drew acenou com a cabeça, parecendo tão confuso sobre o que aconteceu.


— O que quer dizer que ele não está interessado em sexo? — Oliver perguntou.

Drew deu de ombros. — Isso é o que disse a Gunnar .

— Oh, cara. Isso é péssimo. Ou não, se você estiver com Nero.

— Eu acho que é uma coisa boa. Mantém a sua mente focada em coisas importantes. — Kyoshi fez uma cara séria segundos depois ele desatou a rir, e outros companheiros se juntaram a ele.

— Ele tem que tentar. Hawk faz uma coisa com o …

— O resto foi

sufocando quando Hawk cobriu a boca de Johnny com a mão.

— Não conte a nossa vida privada, bonito bebê.

— Ele realmente disse isso? — Kota perguntou quando ele abriu a tampa da garrafa de suco. Com um dos companheiros, Lewis, sendo um ex-álcoolatra, o bar foi transformado em um bar de sucos.

— Sim, muito próximo de ter feito Remi engasgar — Drew riu.

— Porra, pobre Gunnar. — Kota riu enquanto bebia seu suco. Segredos nunca foram segredos nesta casa. Todo mundo sabia sobre tudo.


Graças a Deus ninguém estava em julgamento aqui. Se fossem, Kota nunca teria sido capaz de trazer seu companheiro para casa. Blair costumava ser menino de programa antes de Kota reivindicar ele. Ele já havia trabalhado com seu companheiro o seu passado de vergonha. Blair tinha a cabeça erguida agora, e os companheiros tinham uma grande parte de parcela no seu processo de cura.

Kota se perguntou qual era a história de Nero, e se havia uma história. Cada companheiro tinha uma. O destino parecia dar homens aos guerreiros o que eles precisam, combatendo demônios não podiam lidar por conta própria. Qual era o demônio de Nero?

— Ele também parecia ter um problema de lembrar nomes. Ele chamou Drew de Crew e Remi de Demi.

— Como você sabe que você não está interessado, se você nunca tentou? — Gunnar perguntou quando ele fechou a porta atrás dele.

— Eu nunca olhei para ninguém e pensei sobre sexo. Não é um grande ideal. — Nero encolheu os ombros.

Gunnar podia ver a solidão nos olhos de Nero. Seu companheiro roubou um olhar à espreita para ele quando ele olhou em volta. Ele queria apagar aquele olhar, para substituí-lo com a felicidade. Gunnar podia ver a centelha de interesse, o olhar faminto que lentamente começou a aparecer nos olhos de seu companheiro.

Nero já estava interessado. Ele só não sabia como dizê-lo. Bem, Gunnar


poderia ajudar com isso.

— Eu poderia lhe mostrar o quão bom ele pode ser. Você vai me deixar fazer isso? — Gunnar respirou fundo. Ele tinha de se acalmar. — Podemos tentar, e depois você pode decidir se ele não te interessa? — Gunnar cruzou seus dedos.

— Claro, porque não. — Nero deu de ombros novamente.

Gunnar estava gostando do seu companheiro cada vez mais. Seu companheiro parecia diferente, desinteressado, mas seus olhos falavam de uma história diferente. A história dizia que Nero queria ser tocado, ser amado.

Porra, se isso não fosse estranho, ele sentiu que estava tomando um teste de ficar pronto para ter relações sexuais. A ideia não ajudava sua libido.

— Espere! — Nero jogou as mãos para cima para parar Gunnar.

Temos desinfetante?

— E porque precisamos disso?.

— E sobre os germes? — Nero perguntou com uma voz em pânico.

Gunnar não tinha certeza se ele deveria se sentir ofendido ou não. Lobos não tinham germes. — Eu não posso obtê-los ou transmiti-los.

— Como? Todo mundo tem. Minha mãe disse que se alguém tocou em algo sujo, pega uma parasita comedora de carne humana, e a pele praticamente cai.

Nero puxou a garrafa de desinfetante novamente e esfregou o líquido claro da garrafa em sua pele.

— Eu sou um lobo. Eu não posso dar-lhe doenças humanas ou pegar. — O melhor era que Gunnar tinha essa parte sobre lidar com precipitação. Ele queria que seu companheiro soubesse que era seguro para eles estarem juntos. E seu pênis


estava tão duro que estava forçando o seu zíper. Gunnar respirou fundo. A necessidade de reivindicação era instintiva e o conduzia louco.

— E quanto a pulgas ou carrapatos?

Gunnar ficou abalado. Era um insulto? Espere, ele não pediu para ver? Ele não chamou Gunnar de mentiroso. Ele estava preocupado com os parasitas? O que diabos havia de errado com ele? — Eu nunca tive pulga ou carrapato em minha vida. — Gunnar disse entre dentes cerrados.

Como vou saber? Tire a roupa. Deixe-me ver.

— Nero piscou para ele,

parecendo sério como o inferno.

Seu companheiro, na verdade disse isso com uma cara séria. Gunnar estava confuso como a porra. Rosnando, ele tirou a roupa, e ficou gloriosamente nu, e seu companheiro nem sequer piscou um olho.

As mãos de Nero estavam cruzadas sobre o peito, batendo seu pé pequeno. A merda, foi um golpe para o ego masculino. Gunnar sabia que ele estava confuso, e pelo menos o seu companheiro podia fazer era olhá-lo. Frustrado, se transformou em lobo.

— Onde está a minha sacola?

Gunnar foi até o armário, batendo a cabeça contra a porta. Nero pegou sua bolsa, tirando um par de luvas de látex. Gunnar rosnou.


— Não reclame, você disse que eu poderia. Agora deite-se.

Gunnar voltou ao seu pensamento original. Ele estava sonhando, um sonho vívido, e recheado de drogas. Essa é a única razão pela qual seu companheiro o estava examinando, na forma de lobo. Ele estava agindo como se ele queria Gunnar mil vezes em sua forma de lobo. O humano realmente era um pouco maluco. Um maluco com luvas de látex .

Nero se ajoelhou ao lado dele, abrindo os pelos. Isto era humilhante. Seu companheiro estava realmente verificando se ele tinha pulgas? Ele gemeu quando Nero agarrou suas bolas, levantando-as para examinar. Nero alisou o lado baixo da cauda Gunnar, e então verificou os ouvidos. Era muito bom ter as mãos do homem nele. Talvez isso não fosse tão ruim.

— Ok, eu não vejo nada. — Nero não ia surtar. O fato de que este homem era realmente um lobo era perturbador. Era para abalar seus nervos de aço.

E maldito se ele não era pendurado como um cavalo.

Nero notou. Quem não teria?

É claro que ele pensava sobre o sexo. Que homem não pensava? Ele estava assustado demais, então invés de reconhecer isso, ele fingiu indiferença. O mundo era perigoso, e os eletrônicos eram seguros. Eles não podiam feri-lo. A menos que você cruzou fios. Pois levava um choque.

Este homem, Gunny, fazia Nero sentir coisas que ele nunca sentiu antes e


pedia uma proximidade que o assustava. Ele não estava acostumado a contatos humanos. Sua mãe tinha alertado que tocar era ruim. Muito, muito ruim.

— Fico feliz em passar na sua inspeção. — Gunnar bufou enquanto ele ficou bem na frente dele. Menino, foi estranho, realmente, realmente estranho.

Gunny estava bravo com ele. Nero sentiu-se péssimo, mas ele teve que conferir. Ele ficou tenso quando Gunny estendeu a mão para ele.

— Eu não vou te machucar, Nero. Eu prometo. — Falou Gunny com voz suave. Nero respirou fundo. Ele poderia fazer isso.

— Ninguém nunca me tocou antes. — Nero confessou, com uma voz infantil.

— Vem cá, meu companheiro.

Nero chegou mais perto, as mãos cruzadas na frente dele. Ele estava nervoso como um inferno. Como seria? Ele se encolheu quando Gunny passou seus braços ao redor dele. — Desculpe.

Gunny ignorou as suas desculpas, beijando-o no pescoço em primeiro lugar. Oh, homem era muito bom. Muito bom. O homem grande chegou até os seus lábios. — Abra sua boca, bebê .

Nero obedeceu, a língua de Gunny mergulhou dentro, as mãos de Nero estavam em toda parte, e ele não sabia o que fazer com elas. Ele foi salvo por Gunny que não se queixou das luvas azuis ainda estarem em suas mãos. — Devagar bebê. Sim, devagar bebê. Coloque-as sobre meus ombros — Gunny sussurrou contra seus lábios. Grato pela orientação, Nero agarrou os ombros Gunny, e suas costas. Lábios macios deslizavam através do seu, fazendo o seu coração disparar, e


seu pênis, que geralmente permanecia flácido, levantou-se em pleno- vigor. Não tendo certeza do que fazer, ele permitiu que Gunny assumisse a liderança, para mostrar-lhe tudo que sabia.

Gunnar sugou, lambeu e mordeu seu caminho para baixo do corpo de seu companheiro. Ao longo do caminho, empurrou a camisa sobre a cabeça de Nero e desabotoou a calça jeans, enquanto se ajoelhava. Não interessado só em sexo. Sim em amá-lo.

Com cuidado, sentou seu companheiro na cama, Gunnar lambeu o V do lado do pênis de Nero. E o pênis era bonito. Traseiro duro. Sua cintura era incrível. Gunnar girou a sua língua em torno da beleza, chupando o pau de Nero na garganta dele. Seu companheiro embaixo dele, passava as mãos com luvas azuis pelos cabelos de Gunnar.

— Gunny. — Nero gemeu.

Gunnar sorriu ao redor de seu pênis. Ele queria ouvir seu companheiro gritar seu nome. Empurrando as pernas de Nero para cima, Gunnar lambeu em torno daquela entrada apertada. Seu companheiro inocente tinha gosto, delicioso salgado. Ele arrancou os sapatos de Nero fora, tirando seus jeans para baixo. Gunnar jogou as meias de Nero sobre seu ombro, em seguida morrendo de vontade de puxar seu rosto e beijar sua pele.

Gunnar engasgou. Tinha linhas brancas no corpo de Nero, algumas antigas, algumas não tão velhas. Algumas estavam desbotadas e quase transparentes enquanto outras ainda tinham marcas dos vergões vermelhos.

— Quem fez isso? — Gunnar

rugiu.

Nero pulou da cama e correu pelo quarto, e se escondeu no armário. Gunnar não o impediu. Ele precisava de tempo para se recompor. Uma raiva


diferente de tudo que já sentiu antes corria em suas veias.

O filho da puta que colocou a mão em seu companheiro era um homem morto. Ele atravessou o quarto e respirou fundo, abrindo a porta devagar, e se ajoelhou na frente de seu companheiro. Seu coração se quebrou em mil lágrimas quando ouviu Nero.

— Tudo tem que ser perfeito. Tudo tem que estar alinhado. Nada fora do lugar. Tudo em seu lugar. — Nero cantarolava e mais novamente. — Você vai acertar tudo ou você vai buscá-la. — Ele começou a chorar quando ele citava a próxima linha de dentro de algum lugar no fundo dele. A memória dolorosa arrancando o coração de Gunnar.

— Venha para mim, doidinho. Venha para o Gunny.

— Gunnar estendeu

os braços, seu companheiro se jogou neles. Nero colocou sua cabeça no ombro de Gunnar, as lágrimas escorrendo por todo ombro de Gunnar. Ele segurou seu companheiro apertado contra ele, desejando parar a dor.

— Quem te machucou,

bebê?

— Papai — Ele choramingou.

O filho da puta ia pagar por isso. Gunnar se certificaria disso. Gunnar não conseguia entender o abuso de crianças. Ele não podia imaginar alguém colocando a mão em Melonee, a irmã de cinco anos do companheiro Tangee que vivia aqui. Não havia nada que pudesse justificar a violência.

— Você está seguro, bebê. Ninguém jamais vai te machucar novamente. Entendeu?

Nero acenou com a cabeça em seu ombro.

Gunnar se arrastou para a cama, puxando Nero com ele. Ele só estava trazendo de volta o seu companheiro, fazendo ruídos calmantes em seu ouvido.


Pensamentos de vingança passavam em sua mente. O homem não ia acabar com o que tinha feito.

— Podemos?

— O que, companheiro? — Gunnar o puxou para mais perto, querendo seu companheiro seguro e protegido em seus braços. Ele colocou uma mão na cabeça de Nero, a outra nas costas, puxando o rosto de seu companheiro . Gunnar teve vontade de chorar pelo quê o seu companheiro teve sofrido.

— Podemos fazer isso de novo? — Nero se afastou e perguntou hesitante.

— O quê? Isso? — Gunnar lambeu seu pescoço, seu rosto, e suas mãos passearam por todo o corpo. A pele de Nero era tão macia.

— Sim, isso

— era isso que ele queria. Sim, sim que queria. Nero se

aproximou até que ele estava enfrentando Gunnar. Parecendo incerto, inclinou a sua cabeça para trás e começou a beijá-lo.

Gunnar quebrou o beijo, odiando ter de fazê-lo, mas a pergunta tinha que ser feita.

— Você tem certeza? — Gunnar perguntou ofegante. Se seu companheiro

continuasse assim, seria quase impossível parar. Ele tinha que ter certeza.

— Por favor, Gunny.

Oh, quando seu companheiro dizia seu nome desta forma. Ele poderia ter qualquer coisa que ele quisesse pedir. Agarrando o lubrificante da cabeceira, Gunnar derramou uma quantidade generosa na sua mão, colocando Nero de lado, compartilhando o lubrificante com seu companheiro. Ele jogou a garrafa para o lado. Colocou sua mão em volta do seu pau.

Nero fez como ele mostrou, e Gunnar agarrou o pau Nero com sua mão lubrificada.

— Só faça o que eu fizer. — Gunnar começou a bombear com a mão o


pênis de seu companheiro dando a melhor masturbação que ele já teve. Bem, na verdade seu primeiro, o que emocionava Gunnar.

Os dedos pequenos de Nero estavam deixando-o louco, instável em primeiro lugar, empurrando sem ritmo. Seu companheiro pegou rápido, dando picos mais altos ao Gunnar. — É isso aí, bebê. Mais duro.

Seu companheiro bombeava o pênis de Gunnar mais duro, mais rápido. — Vou explodir, muito perto. Muito, muito perto — ele disse com a sua voz rouca quando seu sêmen expeliu dando um banho em Gunnar.

Gunnar rugiu, a mão de Nero era como magia, foi melhor do que ele já produziu a si mesmo. Ele não era virgem, não por um tempo longo, mas estar com o seu companheiro era diferente. Especial. Porra, ele soava todo sentimental e merda.

— Gunny — Nero gemeu.

— Eu tenho você, doidinho. — Gunnar o puxou para perto, segurando a mão perto dos lábios do doidinho — Lamba. — Gunnar prendeu a respiração quando a língua rosa de Nero saiu para fora, lambendo sua mão como um gatinho lambeu o creme. Porra era quente. Ele riu quando Nero levantou a mão para Gunnar lamber. Ele fez o mesmo, lambendo a mão de seu companheiro, até que estava limpo.

— Gunny?

— Sim, bebê?

— Eu estou interessado em sexo. — Nero suspirou.

— Estou aliviado ao ouvir você dizer isso.


Maverick jogou a cabeça para trás rindo, a cadeira perdendo o seu equilíbrio quando tombou. Ele se levantou do chão até estar debruçado sobre a mesa, o riso estourando da sua boca. — Ele procurou por pulgas? — Maverick caiu no chão, deitado lá até que o riso finalmente diminuiu. — Estou tão feliz que temos que mantê-lo.

— Meu — Gunnar rosnou. Não era tão engraçado.

Comandante Hawk estava segurando seu estômago, inclinando-se em Kota, que também, dava risadas. Kota e o Alfa Maverick, colocavam uma mão sobre a boca, tentando seu melhor para parar de rir.

— Seus filhos da puta, não vão parar não? — Gunnar rosnou.

Maverick levantou um dedo para cima, quebrando-se tudo de novo. — Será que ele encontrou alguma? — Seu rosto ficou vermelho quando ele riu tanto que chorou.

Gunnar revirou os olhos. Ele sabia que não devia ter dito uma palavra maldita. Ele olhou por cima do ombro. Tank, Evan e Remi, os três lobos Sentinelas, estavam rolando de rir.

— Podemos chegar à parte séria agora? — Gunnar gritou acima dos idiotas.


Maverick tentou parar a si mesmo só que não estava conseguindo.

— O

quê? Procurou por carrapatos também?

— Bem, sim, mas não é isso.

Uma nova rodada de risadas estourou o escritório. Gunnar rosnou. Ele precisava falar com Maverick. — Caras, vocês não vão calar a boca? O pai abusou dele, ele tem cicatrizes por todo o corpo! Você vai me ajudar com isso ou continuar a rir como algumas meninas? — Gunnar gritou. Ele estava mais que chateado. Ele não iria descansar até que o querido papai pagasse o preço.

Maverick parou de rir, ajeitou a cadeira, e rosnou para Gunnar. — Onde está aquele filho da puta?

A sala ficou em silêncio.

— Eu não o pressionei sobre isso. Você devia ver

suas costas. Parecia um pelourinho. Estou tão irritado eu quero rasgar a garganta dele. — Gunnar andava pelo escritório, roendo as unhas. Nero era tão pequeno. Como alguém pode ferir um homem indefeso?

— Você precisa conversar com seu companheiro. Descubra como ele se sente sobre o pai. Eu não acho que ele vai ficar agradecido se ele ainda amar o homem. — Maverick ergueu a mão para parar o argumento de Gunnar: — Um monte de crianças defende seus agressores, achando que é sua culpa, algo errado, enquanto alguns dele ainda idolatra o agressor. Descobrir onde ele está antes de tudo. Você sabe que tem nosso total apoio.

Gunnar cerrou os maxilares. Ele sabia que seu Alfa estava certo, mas se Nero ainda mantinha seu pai em alta estima, isso criaria um problema. Ele queria que aquele idiota pagasse pelo que fez com seu doidinho.


Nero sentou no sofá na sala, tocando os dedos contra seu joelho. Este lugar estava muito desarrumado. Nada estava em seu lugar. Ele esfregou as palmas das mãos contra o seu jeans. Ele estava ansioso para limpar tudo e colocar em seu lugar.

Ele se levantou e caminhou até a sala de entretenimento, arrumou os jogos até que estavam perfeitamente alinhados. Em seguida, ele se concentrou nos filmes, colocando-os em ordem alfabética, pegando os papeis que estavam na sala. Ele não tinha ideia do que fazer com eles, então ele abriu o armário e os empurrou dentro. Ele continuou, andando em volta da mesa de bilhar, limpando os fiapos verdes

Satisfeito, e então ele correu de volta por toda a sala, extraindo os papéis. Em caso de dúvida, jogue fora. Ele empilhou ordenadamente a montanha na mesa de café. De olho na distância correta até ao fim, ele centrou exatamente no meio.

Em seguida, ele foi até o bar de sucos, pegando o liquidificador na mesa, esfregando os pedacinhos de polpa secas do interior do copo. Alinhou as garrafas com os rótulos para á frente. E colocando de volta exatamente duas polegadas a partir do final de cada.

O balcão tinha pedaços de lixo, então Nero limpou, colocando um punhado de lixo na lixeira. As cadeiras ele arrumou simetricamente ao redor da mesa, cada uma a 20 centímetros de distância uma da outra.

Nero retirou o aspirador que encontrou no armário, passou sobre o tapete na


sala, primeiro na horizontal, e depois na vertical para assegurar que nada foi perdido, então ele extraiu a mangueira, jogando o pó no lixo.

Limpou os tacos da mesa de bilhar, removendo toda a poeira do giz, e alinhou as bolas em cada extremidade perfeitamente.

Nero deu um suspiro de alívio. Agora ele podia sentar e relaxar.

— Quem é você? — Um homem com cabelo bem comprido entrou e se jogou no sofá, colocou os pés em cima de mesa perfeitamente arrumada de Nero e colocou os copos para o lado. Nero sentiu comichão nos dedos para colocá-los de volta. Ele olhou para o cara, e para seus tênis, olhou para o cara, e depois de volta para seus tênis.

Blair puxou o pé para baixo, sentindo-se muito consciente. Quem era este pequeno homem? Era ele o companheiro de Gunnar de que Drew falou?

— Nero, certo? — O baixinho acenou com a cabeça, olhando para a

mesa de café.

— Eu sou Blair.

— Oi Hair .

— Não, Blair. — Drew havia alertado de que Nero trocava os nomes mas, caramba, ele só disse a ele.

— Sim, Sim. Eu ouvi você, ouvi você muito bem.

Blair viu como Nero inclinou-se e passou seu dedo ao longo da mesa de café, em seguida, suspirou. Realmente? — Você...uh... tem um pouco de TOC 1 ?

1

- Transtorno Obsessivo-compulsivo


— Não, eu me formei.

Nero levantou e saiu, deixando um Blair

perplexo.

Capítulo Quatro

— Você quer tentar algo diferente esta noite? — Gunnar perguntou quando ele subiu nu sobre a cama para cima de seu companheiro.

Nero deu de ombros quando ele puxou o cobertor até o queixo, olhando Gunnar de perto. — Ok.

— Assim está bem? — Gunnar parou com seu olhar predatório, uma sobrancelha erguida. Seu coração derreteu quando Nero sorriu. Seu bebê precisava de sexo mais vezes. O sorriso era irresistivelmente devastador.

Puxando o lençol das mãos de seu companheiro, Gunnar puxou Nero.

— Ok, Gunny. — Ele deu um sorriso que acelerou o pulso de Gunnar.

— Você já teve relações sexuais antes?

Nero balançou a cabeça. — Isso é onde você insere o lado “A” no lado “B”? — Seus olhos azul oceano brilhavam maliciosamente para Gunnar.

Gunnar riu quando ele deixou cair o lençol no chão.

— Você não está com


frio assim. Eu estou indo definitivamente lhe esquentar. — Já fazia duas semanas desde que Gunnar conheceu seu companheiro e Gunnar não tinha apresado o sexo, dando a seu companheiro a oportunidade de ajustar, desejando que Nero se sentisse confortável com ele. Ele apenas estava com muito tesão esta noite.

— Espere. — Nero saltou para fora da cama, correu para o armário, e pegou uma garrafa de desinfetante.

— Eu pensei que nós já falamos sobre isso, doidinho?

Nero correu para o outro lado da sala, pegando a garrafa para desinfetante. — Não custa nada ser cauteloso. — Ele bombeou uma grande quantidade em sua mão e começou a esfregar no corpo de Gunnar.

Nero se abaixou na frente dele para higienizar as pernas e pés, mas Gunnar o parou quando seu companheiro tentou colocar essa porcaria em suas partes intimas. Desde quando era sexo sanitário? Era suposto para ser atrevido, não desinfetado.

— Agora você pode inserir o seu “A” no meu “B”. — Nero sorriu para ele, com uma expressão diabólica iluminando seus olhos mais uma vez. Gunnar se sentiu preenchido com a necessidade primal naquela visão. Seu companheiro podia encher a banheira com desinfetante se ele sorrisse assim. Ele observou enquanto Nero tirou as luvas então colocou em suas mãos pequenas num novo par.

— Saia de sua roupa, doidinho. — Gunnar puxou o lado com um sorriso quando seu companheiro lentamente, com os dedos enluvados e trêmulos, removeu toda sua roupa.

Gunnar sentou-se no lado da cama, puxando o seu companheiro para o seu colo, Nero se agarrou a ele. Gunnar passou a língua nos lábios de Nero, beijando-o tão suave e tão leve como uma brisa de verão.


Ele passou a mão nas costas de Nero, em seguida, arrastou um dedo para baixo em seu vinco, encontrando a entrada escondida. Seu pênis endureceu ainda mais quando seu dedo tocou a área íntima de seu companheiro. Parecia que picadas de agulha irradiavam de seus poros quando a excitação se elevava.

— Um lado “B” que necessidade de cuidado. — Gunnar estendeu a mão, agarrando a garrafa de lubrificante da gaveta. Ele iria suave e lento, Nero iria gostar tanto quanto ele sabia que ele iria.

No último segundo ele percebeu que à garrafa era outra, era o desinfetante. Jogando o recipiente no chão, Gunnar pegou o seguinte frasco.

Ele abriu a tampa enquanto olhava seu companheiro em seus olhos, a cor azul ficou de uma tonalidade mais escura. Ele aplicou o lubrificante em seus dedos, e deslizou no ânus apertado de Nero, quando ele passou os dedos em torno relaxando o músculo menos resistente. Preparando-o trouxe seu companheiro até a borda, quase gozando antes que ele tivesse a chance de entrar. A necessidade pulsava através de seu pênis. Na sensação de ter seu companheiro agarrado a ele o deixava eufórico. Não havia nada que pudesse fazer Gunnar trair essa confiança. Nero era seu companheiro, seu pulmão esquerdo, agora. Sem ele, Gunnar não seria mais capaz de respirar.

Quando seu terceiro dedo se juntou ao resto, Gunnar virou, lançando os dois para baixo no colchão. Seu companheiro relutante afrouxou o aperto e o deixou ir. Aquelas mãos enluvadas com luvas azuis sobre as mãos de Gunnar passando sobre a pele macia de Nero.

— Pronto para o meu “A”? — Gunnar Nero sorriu enquanto olhava para ele. — Nero?

— Claro, claro. Ligue os pontos.

— Nero mordeu o lábio inferior e para

Gunnar. Ele sabia que seu bebê estava nervoso.


Sendo sua primeira vez, era de se esperar. Gunnar esperava torná-lo o melhor possível.

Ele colocou seu companheiro sobre suas mãos e joelhos e ficou atrás. Gunnar pressionou a cabeça de seu pênis em sua abertura apertada, Nero ofegou e bateu a cabeça na cama. Gunnar parou e pediu para Nero relaxar. Gunnar correu os dedos sobre as cicatrizes, beijando cada uma, e então ele levantou as mãos, colocando-as uma de cada lado da cabeça de Nero. Sentia-se como um leão ao lado de um gatinho. Seu companheiro era tão pequeno.

— Muito interessado. Muito, muito.

— Nero gemeu quando ele balançou

para trás e adiante em suas mãos e joelhos. Um ritmo começou. Quando Gunnar empurrava para frente, Nero empurrava para trás. Seu companheiro era inebriante, acolhendo o corpo de Gunnar no seu. Gunnar correu os lábios por cima do ombro de Nero, e sentiu um arrepio.

— Você está bem, doidinho? — Gunnar perguntou quando ele beijou o braço de Nero.

— Sim, sim, sim, sim. — Nero começou a choramingar, balançando a cabeça para frente e para trás.

— Eu tenho você, doidinho. Deixe chegar. Gunny tem você.

— Gunnar

beijou a nuca de Nero, beijou o lado do pescoço, e esfregou a bochecha de seu companheiro do lado do seu cabelo. Ele adorava a sensação e o cheiro do seu companheiro.

Seu pênis balançava dentro e fora do traseiro de Nero, enviando de descargas elétricas quando o músculo apoderou-se dele e ordenhou seu corpo. Gunnar passou um braço ao redor do peito de Nero, seus dedos encontraram o mamilo e começou a correr com o polegar sobre ele, sentindo crescer um botão em seu dedo.


As pernas de Nero se abriram mais, o seu corpo em movimento com o de Gunnar. Não havia nenhuma maneira dele durar muito mais tempo, Gunnar tentou o seu melhor para fazer isso durar para sempre.

Ele passou a mão para baixo do quadril e coxa de Nero, puxando o pênis de seu companheiro enquanto um gemido deixava seus lábios.

— Tão bom, Gunny, tão,

tão bom.

— É isso aí... gosta do que estou fazendo com o seu corpo? Aprecie bebê. — A voz de Gunnar era áspera contra a orelha de Nero. — Eu sabia que você poderia tomar meu pênis.

A fome e a necessidade consumia Gunnar ao ponto dele pensar que fosse enlouquecer. Seu corpo apertava seu companheiro contra si, deixando-o perto da beira da euforia. Era como se Gunnar fizesse amor pela primeira vez.

Seu companheiro lhe trouxe um prazer que ele nunca havia conhecido antes, uma fome que só Nero parecia ser capaz de alimentar.

Um desespero, tão profundo veio de dentro de Gunnar, pedindo para ele reivindicar, para ligar este homem a ele, para mantê-lo ao seu lado para o resto da sua vida e fez questão deixar seus lábios.

— Você me aceita como seu companheiro, Nero?

— O que isso significa Gunny? — Nero perguntou com as palmas das mãos grudadas no colchão.

— Significa que eu vou te amar para sempre, companheiro. Eu vou te amar até o último fôlego da minha vida. Diga que sim, seja meu, bebê

— Seu companheiro. Sim, Gunny. Seu companheiro, seu amor. — O suor rolou no corpo do seu doidinho, fazendo sua pele reluzir.


Gunnar mordeu em seu ombro, sentindo os fios tecendo a alma um do outro em torno de si, seus corações batendo como um só.

Gunnar gritou o nome de seu companheiro quando ele gozou, Nero gritou enquanto seu corpo todo tremia com a sua libertação, contraindo seu ânus em torno do pau de Gunnar. Gunnar fechou a ferida e apoiou sua cabeça na parte de trás da cabeça de seu companheiro, seu coração disparado enquanto seu companheiro relaxava. Ele podia se mover agora. — Você é meu, doidinho.

— Seu, teu, seu, — Nero cantarolou.

— Eu estou muito interessado em

fazer isso de novo.

Gunnar riu. — Eu aposto que você está.

Assim que ele escondesse o desinfetante.

Murdock entrou na sala de Maverick com uma carranca no rosto. Maverick tinha visto aquele olhar muito ultimamente e sabia que tinha algo a ver com seu novo assistente. — Eu estou vindo da concessionária. Eles disseram que minhas finanças não foram aprovadas.

— Será que você enviou os formulários para a aprovação de Nero? — Maverick gostava do que Nero estava fazendo. Ele controlava os gastos dos lobos. Não


que eles tinham que se preocupar com dinheiro, mas parando com os gastos frívolos nunca era demais.

Nero mantinha as coisas organizadas e em ordem na planilha para que ele pudesse acompanhar e, com o consentimento de Maverick, os bancos avisavam a Nero quando alguma transação estava sendo feita.

Apenas com a aprovação de Nero a transação era permitida.

— O que quer dizer “formulários”?

— Murdock saiu em linha reta para o

outro lado do corredor, e invadiu o escritório de Nero.

— O que quer dizer que não

posso ter um caminhão novo?

Maverick ficou de pé, andou pelo corredor, agarrando Murdock e arrancandoo da sala e empurrando-o contra a parede. Seus caninos se alongando, com a ameaça ao pequeno companheiro. Qualquer tipo de abuso a qualquer um deles não seria tolerado, até mesmo gritos. — Você não vai falar com o meu assistente desta maneira. Se você tem um problema com a decisão, você vem para mim. Sou eu que decido, entendeu? — O Alfa rosnou no rosto do lobo.

— Mas era um caminhão bom, Maverick — resmungou Murdock.

— Não, não. — Nero bateu sua prancheta atrás de Maverick. — Não é bom. Não mesmo —Nero gritou. — Seu caminhão é apenas alguns anos velho, não há nada de errado com ele. Não, nada de errado com ele, não há. — Nero deu um passo para o lado, meio escondido atrás de Maverick. Os Instintos protetores do Alfa o fez rosnar para o lobo contra a parede.

— Ele diz que não há nada de errado com o seu caminhão Murdock. — Maverick fez questão que o lobo entendesse o humano, apesar de um pouco estranho, e ele também fez questão que Murdock entendesse seu tom de voz.


— Desculpe, Murdock, não posso aprová-lo. Desculpe, não posso. Espere mais cinco anos, e venha me ver então. Sim, cinco. — Nero saiu do corredor para seu escritório.

Parecia que um monte de gente ultimamente ficava bravo com ele. Que não foi sua intenção quando ele assumiu o cargo. Ele estava esperando fazer novos amigos, mas isso não estava nas cartas para ele. Isso só fazia ele se sentir mais dentro de si mesmo, o único que permitia está dentro era Gunny, e, talvez Ricky, ele parecia gostar de Nero.

Não é bom, não é bom mesmo. Nero saiu em direção aos degraus, mas era muito tarde para sua tentativa de fuga. O homem com os cachos loiros, junto com o homem asiático, agarrou seus braços, tocando-o.

— Vamos, Nero, precisamos de outro jogador para o jogo. — Johnny puxou seu braço, arrastando Nero direto para o covil.

— Precisamos de você — Keata empurrava do outro lado, e Nero podia sentir sua pele se arrepiar. Ele precisava de seu desinfetante.

— Eu não posso. Preciso trabalhar. Não quero, não. Não, realmente não quero.

— Só por um pouco, por favor — suplicou Johnny.

Nero estava sentado à mesa, olhando para a pilha de salgadinhos na frente dele. Outro homem chamado Mark estava sentado com eles, com um palito entre os lábios. Ele tinha um monte de coisas escritas em todo a sua pele e parecia imenso sentado com eles. Ele era grande demais para o assento. Nero olhava as faixas de couro preto em torno dos pulsos do homem. Se ele deixou que às pessoas desenhasse


sobre ele, então ele tinha muitos germes. Muitos e muitos.

— Ok, agora, você tem que ter três de um tipo ou de números em uma mão do mesmo naipe, — Johnny explicou-lhe. Isso não era pôquer. E estava começando soar como outro jogo.

Nero começou a roer os salgadinhos na frente dele. Eles tinham um gosto muito bom. Embora tivesse pavor de germes, ele estava morrendo de fome.

— Ei, você não pode comê-los. Você tem que apostar com eles. — Johnny alcançou e colocou dentro de um saco ao lado de sua cadeira, jogando um pouco mais de salgado sobre a mesa na frente de Nero. — Agora, não coma esses .

— Deixe ele em paz, Johnny. Deixe Nero comê-los se ele está com fome — Mark disse quando ele teve a sua vez.

Nero se perdeu nas regras bizarras que eles estavam tentando explicar a ele. Ele finalmente desistiu, desculpando-se, pegou um salgadinho para comer enquanto ele segurava sua prancheta e voltava para seu escritório. Talvez Murdock tivesse saído agora. Ele deveria ter preenchido os formulários.

Limpando seus braços com desinfetante, Nero estava sentado atrás da mesa que Ricky tinha dado ele.

— O que é isto que ouvi, que você tem o controle da segurança?

Nero mentalmente revirou os olhos. Parecia que hoje era um dia de queixa. Passarinho agora estava em pé na porta, às mãos sobre o batente e olhando para ele. Ele nunca conseguia lembrar o nome do cara, Quando tem dúvida, use associação de palavras.

— Você precisa de câmeras, cercas e cães. Este lugar não é seguro.


— Fizemos muito bem — Passarinho rebateu.

Nero olhou em volta, precisando de Gunny para ajudá-lo. Este homem era intimidante. Ele não gostava de se sentir preso. Procurando freneticamente em torno de seu escritório, ele percebeu que agora só no banheiro ele iria encontrar um refúgio seguro para ele. Nero recuou quando Passarinho olhou para ele. Girando nos calcanhares, ele correu pela sala e fechou a porta do banheiro, se trancando.

Tudo tem que ser perfeito. Tudo tem que estar alinhado. Nada fora do lugar. Tudo em seu lugar.

— Nero começou a cantar — Você vai acertar tudo ou você vai

buscá-la.

Uma batida suave soou na porta. Nero choramingou e continuou o canto.

— Nero, desculpe-me. Saia. Podemos falar sobre isso — Passarinho chamou através da porta.

Nero balançou a cabeça. Era um truque. Passarinho iria tirar o cinto e o fazer pagar por pisar na fronteira invisível. Ele colocou suas mãos sobre os ouvidos enquanto ele cantava mais alto, lembrando as cenas dos últimos anos, quando ele não entendia direito.

Gunnar ficou surpreso ao encontrar seu comandante na porta do banheiro de Nero, batendo levemente e pedindo. Um tom que ele só utilizava com Johnny, nunca com os outros, nunca seu Comandante utilizou esse tom com outros. Andando mais alguns passos pela sala, Gunnar prestou atenção às palavras que Hawk estava dizendo.

— Nero, eu não queria assustá-lo. Saia. Nós podemos trabalhar juntos no programa de segurança que irá atender a nós dois.


— Comandante?

Hawk olhou por cima do ombro para Gunnar, com um pedido de desculpas escrito em sua face.

— Eu não queria, Gunnar. Eu não sabia que ele tinha medo de

mim.

Gunnar assentiu.

— Deixe-me lidar com isso. — Hawk se afastou, mas

permaneceu na sala. Seu comandante viu quando Gunnar abriu o bloqueio, puxando seu companheiro do banheiro para seus braços. Seu companheiro estava tremendo como uma folha. Gunnar sentou à mesa de Nero passando as mãos para cima e para baixo nas suas costas. — Está tudo bem, doidinho. Ele não pode feri-lo. Ele não está aqui.

— Gunnar segurou-o firmemente

contra o peito fazendo sons suaves no ouvido do seu companheiro.

— Seu pai?

Hawk perguntou baixinho, surpreso, quando Gunnar

concordou com um aceno de cabeça para confirmar a sua pergunta. A face de Hawk caiu. — Eu me pareço com seu pai?

O que Gunnar poderia dizer a Hawk? Ele não estava lá para ver o que aconteceu. Ele não sabia o que Hawk tinha feito para fazer seu companheiro ir para o banheiro.

— Mas tudo que eu disse foi que fizemos muito bem. Eu estava me referindo à segurança. — Hawk parecia ressentido. Andando alguns passos mais perto de onde o homem assustado estava no colo de Gunnar, ele disse, — Eu não quis fazer qualquer dano, Nero. Eu jamais iria machucar você. Eu prometo.

— Eu vou acalmá-lo. — Gunnar inclinou a cabeça em direção a porta do escritório. Hawk virou. Nem tinha visto Maverick parado lá.

— Claro, ligue para mim se ele precisar de alguma coisa — disse Hawk quando ele olhou para Maverick com tristeza em seus olhos e então ele passou por ele.


— Como ele está? — Maverick perguntou.

— Eu não tenho certeza. Algo aconteceu para assustá-lo desta forma.

Gunnar olhou para seu companheiro enrolado em seu colo. Ele teve que corrigir isso, fazer o seu companheiro, uma vez mais, confortável em sua casa.

— Vou deixar vocês dois sozinhos. — Maverick estendeu a mão, fechando a porta.

Não tendo certeza que ele estava tomando a decisão correta, apenas esperando que desse certo, Gunnar colocou seu companheiro de pé. Ele se ajoelhou na frente de seu companheiro então puxou os jeans de Nero até os joelhos.

Gunnar levantou seu companheiro, colocando-o à beira de sua mesa. Ele rosnou quando o pênis pequeno, mas grosso de Nero se projetava entre suas pernas.

— Podemos brincar no escritório, você é o chefe, e está assediando sexualmente seu empregado, que sou eu. — Gunnar sorriu quando Nero arregalou os olhos.

Inclinado para á frente, Gunnar passou a língua sobre o pênis de Nero.

Mais, Sr. Credence, eu realmente quero te levantar.

Nero se mexia, as mãos pousadas suavemente sobre os ombros de Gunnar. Gunnar agarrou os quadris de Nero, engolindo-o mais profundo.

— Somente se você me mostrar como você é bom. — Nero inclinou a cabeça sobre seus ombros, um gemido ecoado por toda a sala.

Gunnar puxou para trás, sugando a cabeça e em seguida, liberando pau delicioso do seu companheiro. — Eu posso mostrar-lhe. Promete que vou receber um aumento? — Gunnar sorriu para seu companheiro antes de engolir sua circunferência


mais uma vez. Nero gemeu, tentando empurrar os quadris para cima.

— N-não, eu não posso prometer-lhe isso. Agora só faça.

— Gunnar

poderia dizer que Nero estava tendo dificuldade em colocar a autoridade adequada à história.

Gunnar baixou Nero em sua mesa, puxando sua calça jeans fora do caminho. Ele empurrou as pernas de seu companheiro para trás, levantando o traseiro para o ar, e engoliu.

O grito de Nero foi agudo e empurrando para cima, puxando os cabelos de Gunnar descontroladamente.

— Gunny, Gunny, Gunny — cantou enquanto suas bolas se apertavam e Gunnar massageava seu saco enquanto ele chupava mais duro. — Gunny!

Nero gozou na garganta de Gunnar, jatos quentes jorrando na sua língua, engolindo rapidamente para beber tudo. Assim que ele limpou seu companheiro com a língua, ele deixou escapar por entre os lábios e olhou para cima.

— Eu mereço um aumento?

— Não, se esforce mais da próxima vez. — Nero corou.

— Companheiro malvado.

Gunnar começou a fazer-lhe cócegas.

Passou os lábios na pele de seu companheiro enquanto ele gargalhava. Ele parecia se sentir melhor. E era a primeira vez que ele tinha ouvido o som do riso musical de Nero. Gunnar ficou chocado com a forma como ele soava bonito e como ele ficava feliz. Nero era tudo e muito mais para ele. Seu companheiro deitado na mesa parecendo um anjo que caiu do céu direito no seu coração. — O que aconteceu, companheiro?


Gunnar podia ver Nero se desligar. Ele esfregou as mãos no peito e barriga de seu companheiro, inclinando-se para fazer ruídos calmantes em seu ouvido mais uma vez.

— Ele tinha o mesmo olhar que papai tinha quando ele ficava louco.

— Você sabe que Hawk nunca iria machucá-lo, certo? Ninguém na casa faria. — Gunnar puxou seu companheiro acima da mesa, segurando-o perto do peito. Os calafrios estavam de volta, no corpo de seu companheiro e Gunnar abraçou-o. Ele amaldiçoou o pai abusivo de Nero. — Onde ele está Nero? Onde é que seu pai mora?

Nero balançou a cabeça. — Ele não. Ele está morto agora.

— Ele faleceu?

Seu companheiro assentiu com a cabeça. Gunnar interiormente se amaldiçoou. Não haveria retribuição. Havia apenas o trabalho de deixar tudo para trás, colocando para trás junto a sua vida companheiro.

— Vamos, chocolate quente está na ordem do dia. — Gunnar ajudou seu companheiro a se vestir e colocar um novo par de luvas. Ele abriu a porta do escritório e levou pelo fundo do corredor para a cozinha.

— Oi ostra, — Nero disse quando ele tomou um assento à mesa.

— Olá, Nero. — Oliver sorriu para companheiro de Gunnar.

— Gunny está me fazendo chocolate quente. Quer um pouco?

Oliver sentou-se em frente a Nero. Gunnar assistiu quando ele falou sobre como fazer as suas bebidas, assegurando que seu companheiro estava bem. Era a primeira vez que Nero tinha convidado um dos companheiros, e, parecia que o seu companheiro estava lentamente se aclimatando.


A cozinha ficou quieta quando Gunnar começou a aquecer o leite. Ele colocou três canecas na bancada e adicionou chocolate em pó nas canecas. Assim que o leite estava aquecido, derramou-o nas canecas, adicionando uma quantidade de leite frio para refrigerá-los um pouco, em seguida, colocou marshmallows em miniatura. — Aqui está, companheiro e Oliver .

Nero tomou um gole com um olhar de puro prazer atravessando seu rosto, realmente amava chocolate, mas não podia beber em demasiado. Não, não podia, tinha que manter a minha forma.

Gunnar riu quando ele pegou seu companheiro, colocando-o em sua nota mental que ambos gostavam da bebida quente. Gunnar lambeu o lábio superior de chocolate de Nero, beijando-o lentamente. Ele provou a bebida assim com chocolate. Gunnar não era um grande fã de chocolate, mas se tivesse que lambê-lo de seu companheiro, ele logo se tornaria um.

— Nero, por que você usa nomes diferentes, como quando você me chamou de ostra? — Oliver perguntou enquanto ele bebeu seu chocolate quente.

Nero deu de ombros quando se virou em direção ao companheiro.

— Eu

tenho um tempo difícil de me lembrar, especialmente nesta casa com tantos. Eu uso a associação quando me esqueço — declarou seu companheiro bebendo outro gole.

— Eu acho que faz sentido. Vou deixar vocês dois sozinhos. Obrigado pelo chocolate quente, Nero.

— Oliver levou sua caneca, e colocou na máquina de lavar

louça.

Eles não ficaram sozinhos por dez minutos antes de George invadir seu momento quieto. — Desculpe, pessoal, mas eu tenho que preparar o jantar.

— Meu funcionário tem de voltar ao trabalho de qualquer jeito, pudim . —


Nero sorriu para o companheiro.

George levantou uma sobrancelha. Gunnar não tinha certeza se foi o comentário de Gunnar sendo seu empregado ou referência a pudim. Gunnar riu enquanto levou suas canecas e colocou na máquina de lavar louça e ele saiu com seu companheiro.

— Então você gosta da encenação?

Gunnar perguntou enquanto

caminhavam em direção do corredor.

Nero acenou com a cabeça enquanto caminhava ao lado dele.

— Foi

divertido.

— É bom saber — . Gunnar pensaria em mais papéis para eles encenar. Ele parou quando o comandante Hawk saiu da toca. Vendo em seu companheiro todos os sinais de desconforto, Gunnar deixaria Nero aceitar o que aconteceu em seguida.

Hawk se aproximou com cautela, ficando em um joelho na frente de seu companheiro. Nero endureceu, mas ficou onde estava, perto do lado de Gunnar.

— Sinto muito por assustar você. Você me perdoa?

Este não era tão parecido com o seu comandante. Parecia que seu companheiro tinha esse efeito em todos na casa. Eles estavam pacientes e tolerantes, como todos os guerreiros eram com os pequenos. Mas alguma coisa com Nero trouxe todos os lados amorosos de dentro deles.

— Ok Passarinho, ok. Meu funcionário tornou tudo melhor. — Nero olhou para Gunnar, enquanto ele sorria para Hawk.

Hawk deu uma risadinha. — Nós estamos de bem?


— Ok, Passarinho. — Nero olhou para Gunnar então de volta para a mão estendida. Gunnar viu ele então vacilante pegar a mão do guerreiro. Ele sorriu para seu companheiro orgulhosamente e Nero rapidamente tirou a mão e empurrou-a no bolso. Seu companheiro realmente estava tentando, mesmo que ele ainda tivesse as luvas azuis. Isso era um começo.

Capítulo Cinco

— O que é perseguição? — Nero olhou para todos os namorados dos lobos quando eles estavam no quintal. Estava um pouco frio, mas nada que uma jaqueta não resolva.

— Fácil — explicou Cecil. — Vocês correm e se escondem na floresta, e eu tenho que encontrá-los. Se eu tocar em você, então você vai ser o próximo.

Nero coçou a cabeça, não era esconde-esconde? Parecia que essas


pessoas eram um pouco confusas quando se tratava de suas brincadeiras.

Todos se espalharam, Nero correu na direção oposta dos outros namorados. Ele não queria ser tocado, então ele tinha que ficar longe de todos o quanto podia. Ele abaixou-se em torno da grama, pulou sobre troncos caídos, e encontrou-se ao lado de uma pequena colina.

Encontrou uma abertura para uma caverna, Nero olhou em volta e voltou-se para se esconder.

Havia quatro passagens para escolher, mas Nero ficou na câmara principal, não querendo se perder. A tranquilidade era um pouco assustadora, mas Nero não queria voltar.

Ele se sentou no chão de terra enquanto ele pensava sobre sua nova casa e Gunny e dos homens que lá viviam. Eles eram diferentes das pessoas que Nero estava acostumado a lidar.

Eles não caçoavam dele, chamado de neurótico, ou qualquer um dos nomes que ele se acostumou ao longo dos anos. Era muito legal, Embora ele não estava muito certo sobre Melonee. Ela era pequena e bagunceira. Crianças tinha germes.

Nero suspirou. O que seria como viver uma vida normal? Todos na casa pareciam normais. Eles provavelmente não sabiam é que ele não gostava de ser um pária. Ele desejava que ele fosse como eles. Nero odiava o fato de que ele temia germes e desorganização. Por que seus pais incutiram isso nele?

A parte difícil era que seus pais haviam sido patetas. Eles inspecionavam, mesmo quando ele era pequeno, para certificar-se de que a casa estava impecável. Quem faz isso com uma criança?

Ele sabia que sua mãe o amava, tentou o seu melhor para protegê-lo de seu pai abusivo, mas ele ainda tinha algum ressentimento dela. Ela poderia ter feito a vida


mais fácil para os dois se ela o tivesse deixado.

Ele nunca tentou entendê-la e parou de tentar anos atrás. Eles eram amigos, e é nisso que Nero estava focado. Ela nunca seria a mãe do ano, mas ele a amava.

Nero sacudiu as folhas do bumbum e começou a olhar ao redor. Ele sabia quanto tempo tinha passado. Ele estava muito ocupado tentando espreitar as cavernas escuras quando sua mente vagou para prestar atenção. Ele gritou o nome de Gunny na caverna, sorrindo quando ouviu o eco. Isto era divertido. Ele fez isso algumas vezes mais, amando como o nome de Gunny soou em seus lábios. Nero sabia que o nome de seu companheiro era Gunnar, mas chamando de Gunny o fez se sentir especial, como se ele fosse o único com este privilégio.

Quando ouviu os galhos estalando, Nero aventurou na entrada mais próxima, empurrando os galhos de lado para espiar. Um lobo estava farejando o terreno, seguindo o mesmo caminho que Nero tinha tomado. Nero viu como o lobo inclinou a cabeça, escutou por um momento, e então se virou para ele e olhou direto para ele.

— É você, Gunny?

Nero saiu, caindo de joelhos quando o lobo

aproximou-se dele. Uma língua molhada lambeu o lado do seu rosto.

— Eca, Gunny.

Vou precisar da minha grande garrafa de desinfetante agora. — Nero arreliou. Seu lobo era incrível. Na vida desarrumada que viveu com o constante medo de ser ridicularizado por pessoas que não o compreendia, Nero foi rápido em aceitar o amor e atenção que seu lobo lhe deu. Só com ele poderia mudar em uma criatura de quatro patas. Ele amava Nero. Em seu livro, isso é tudo o que importava.

Gunny virou a cabeça para cima, uivando para a noite. Nero assistiu quando mais alguns lobos apareceram e o cercaram. Talvez não tinha sido uma ideia tão boa em revelar o seu esconderijo. Ele deveria ter ficado na caverna.

Nero não sabia sobre esses lobos, apenas Gunny, e ele sabia com certeza o lobo era seu companheiro. Afinal, ele examinou o lobo do focinho ao rabo.


O lobo parado na frente dele baixou a metade superior do corpo, curvando-se para ele. Nero recebeu a mensagem, enquanto olhava para o lobo enorme. Ele subiu em suas costas, agarrando o pelo seu pescoço e o restante dos lobos o seguiu ficando perto dele e Gunny. Eles o cercaram, protegendo. Nero sentiu como se estivesse montando um cavalo. Ele não sabia nada sobre os lobos, mas tinha certeza que eles não deveriam ser tão grandes. Sua mão enluvada percorreu o pelo na nuca, morrendo de vontade de tirar a luva e senti-lo com as próprias mãos. Mas ele não podia, eles não estavam somente fora de seu quarto, ele poderia cair, e então teria germes por todo o corpo. Mais uma vez, Nero odiava seus medos e desejava que ele fosse corajoso o suficiente para tirar as luvas. Agarrando a nuca do pescoço de Gunny, Nero relaxou quando eles fizeram o seu caminho de volta para a casa.

Maverick observou quando os lobos enviados para encontrar Nero saíram da floresta, Nero na parte de trás de Gunnar. Ele soltou um suspiro aliviado quando Gunnar e os outros lobos vieram para o lado de Maverick. Nero permaneceu no seu companheiro.

— Eu não tenho um problema com você companheiros, brincando em volta no quintal. Eu só preciso que vocês contem aos Sentinelas assim eles podem manter um olho em vocês. Não mais esconde-esconde a menos que vocês deixem alguém saber. Maverick olhou para cada companheiro em seus olhos. — Não foi esconde-esconde, foi Perseguição, e eu não esperava que Nero


fosse se perder. — Cecil teve a decência de parecer envergonhado. — Eu não estava perdido, apenas perdi a noção do tempo. Não, não estava perdido, não mesmo.

— O menor dos companheiros sentado na parte de trás de

Gunnar, piscou para Maverick. A face de Maverick amoleceu.

— Nós ainda precisamos saber, então

podemos protegê-lo.

— As câmeras, cercas e cães. — Nero recitou. Hawk se ajoelhou perto de Nero.

— Como câmeras? Isso seria bom o

suficiente? Como você pode ver, nós não precisamos de cães, e cercas iria dificultar a nossa patrulha.

Nero parecia estar ponderando sobre isso.

— Ok, Passarinho. Bom. Muito

bom.

Gunny se virou, caminhando lentamente em direção à floresta. Nero estava deitado nas suas costas com os braços em volta do pescoço dele. A floresta era bonita à noite, quando os grilos e sapos cantavam. Parecia outro mundo para Nero e ele gostou. Gunny andava com cuidado, provavelmente com medo de Nero cair. Gunny caminhou por um tempo, Nero abraçando seu pescoço enquanto apreciavam a vegetação luxuriante que os rodeiam. Gunny começou uma escalada lenta até o lado de uma elevação, e quando eles chegaram ao topo Gunny parou cerca de cinco metros de distância da borda. Nero se sentou, olhando para a cidade dormindo aninhada na floresta circundante. Ele podia ver fazendas na distância e pequenas lojas que estavam em sua maioria fechadas, mas alguns ainda tinham suas luzes acesas, provavelmente já perto de fechar.


Nero colocou as mãos nos ouvidos quando a cabeça Gunny caiu para trás, dando um uivo mais alto do que quando ele tinha alertado os outros que ele foi encontrado. Ele olhou para a floresta, perguntando-se para quem Gunny estava uivando. Estava muito escuro para ver qualquer coisa, e tudo parecia bem. Nero voltou-se e cinco lobos correram até eles. Todos vieram para ficar ao lado Gunny. Olharam ao longo da borda por um momento, e alguns rosnaram. Nero não tinha ideia do que estava acontecendo. Os cinco lobos saíram em uma velocidade rápida, deixando Gunny e ele sozinho. Gunny parou, sinalizando para Nero para descer. Assim que os pés de Nero tocaram a terra, Gunny mudou. — Eu preciso ter você de volta para a casa. Alguma coisa está acontecendo lá embaixo. Os outros lobos vão precisar da minha ajuda. — Uh-huh. — Nero, apenas acenou com a cabeça pois estava olhando para o homem nu em pé na frente dele. Lambeu os lábios e o pau de Gunny endureceu. Parecia grande demais para fazer o que ele fez anteriormente. Contudo ele iria tentar. Tinha se sentido bem, e ele queria que seu companheiro se sentisse bem. — Você está me matando, companheiro. Eu gostaria que pudéssemos ficar e brincar. Na verdade, eu planejei isso. Eu vou mudar. Suba e segure firme, ok?

Nero assentiu, ainda olhando para o grande comprimento entre as pernas de Gunny. — Está me matando — Gunny murmurou antes de mudar de volta para forma de lobo. Nero subiu quando Gunny abaixou-se, mantendo-se firme quando o lobo trotou em vez de andar. Fizeram o caminho de volta para a casa, levando Gunny até ao seu quarto antes de mudar de volta Nero gemeu, querendo o gosto de Gunny muito, muito. — Prometa-me que vai ficar no nosso quarto. — Gunny rapidamente se vestiu, amarrou os sapatos antes de beijar Nero em seus lábios. Nero estava cheio de luxúria. — Prometa-me, doidinho. — Eu prometo . — Bom. Eu estarei de volta logo que eu puder. — Gunny beijou mais uma vez antes de correr descendo as escadas e foi para fora para seu caminhão.


Gunnar parou no parque, saltando de seu caminhão e mudando a sua forma de lobo. Caramba, substituir suas roupas estava ficando caro. Saltando para as costas de um vampiro, Gunnar afundou os dentes em seu pescoço, vendo Cody em sua forma de lobo, que já estava lutando com dois deles. Caos era tudo ao seu redor. Apenas o que inferno estava acontecendo aqui? Assemelhava-se um surto. De onde eles vieram? Gunnar fez um rápido trabalho no vampiro, correu para ajudar Storm, que parecia estar tendo um tempo duro com três atacando-o. O guerreiro estava tentando segurar, mas Gunnar sabia que logo Storm estaria fraco. Não iria acontecer enquanto ele estivesse ali. Gunnar e Storm lutaram lado a lado, lenta e dolorosamente tentando derrotar os três. Maverick apareceu. Sua forma maciça ajudando na batalha, rasgando fora a garganta, rasgando a pele do osso. Era uma visão terrível. O Alfa era uma força com a qual podia ser contada, e não se brincar. Três carros pretos com vidros escuros apareceram. Príncipe Christian soltou do carro, e os outros vampiros se juntaram a eles. — Meu clã tem medalhões de ouro ao redor de seus pescoços. Não os prejudiques. — Christian gritou antes de entrar na luta. Maverick deve tê-lo chamado. Com todo o apoio adicional, os velhacos logo foram derrotados. Príncipe Christian e Alfa Maverick foram até um dos carros pretos falando baixinho. Com audição superior, Gunnar foi capaz de ouvir — Que porra está acontecendo, Christian? — Eu não tenho ideia. Algo está acontecendo aqui. Eu nunca vi tantos velhacos se reuniram em um lugar antes. — Precisamos descobrir o que é, porque eu estou cansado dos ataques na


minha cidade.

— Vamos. Eu prometo-lhe isso. Os dois acenaram com a cabeça um ao outro antes de Maverick acenar para seus lobos irem para casa. — Deixe Christian se livrar dos corpos. Era a sua bagunça de qualquer maneira. Gunnar mudou, ficando nu em seu caminhão quando ele foi embora. Ele olhou pelo espelho retrovisor, vendo os cadáveres dos vampiros em grandes troncos.

Nero olhou para a janela. Ricky os tinha levado, juntamente com os outros namorados, para a biblioteca, deixando Caden tomando conta.

— Você vê alguma coisa? — Não, amigo, até agora nada. — Caden balançou a cabeça. Nero andava ao redor da sala. Ele estava se sentindo claustrofóbico, precisava de Gunny. — Você, Mark? Mark balançou a cabeça. — Nada fora dessa janela também. Eles não estavam apenas assistindo para todos os sinais dos guerreiros de retornar, eles não queriam ser atacados por vampiros desonestos. Pudim já tinha sofrido um, por causa de seu encontro. Ele carregava uma garrafa de água ao redor com ele pois tinha uma sede implacável e comeu sua carne sangrenta tudo porque um vampiro tentou matá-lo. Rasgando seu corpo para cima e quase drenado ele, Gunny havia explicado a ele. Nero não queria nenhum desses sugadores de sangue com germes perto dele.


Caden tinha sofrido também. Quando ele correu para a cidade para encontrar seu companheiro, Mark, três vampiros o atacaram. Caden tinha pensado que Mark tinha o deixado e foi encontrá-lo para pedir que voltasse, mas foi tudo em vão. Mark só tinha ido à cidade para vender seu negócio para que ele pudesse mudar para cá para ficar com seu namorado lobo. Gunny lhe tinha dito muito sobre os namorados e os lobos que viviam aqui. Fez Nero se sentir menos como uma aberração. Nero aumentou o ritmo, odiava ficar parado. Isso o fez tremer. Talvez um dos namorados mais altos poderia levá-lo até o seu escritório para pegar o seu laptop. Isso lhe daria alguma coisa para fazer. — Ei, Chewie, você pode me levar ao meu escritório para pegar meu laptop? — Explique-me como você trocou Lewis por Chewie? — Nero deu de ombros. — É...complicado.

— Ele começou a andar novamente. Ele não podia

deixar de lembrar que ele esquecia nomes facilmente. Nero era apenas grato que o companheiro não parecia com raiva dele. — Eu entendo. — Drew riu.

— Lewis, Louie, Chewie. — Lewis, é o

nome dele. Nero fez uma nota mental para se esforçar mais para lembrar. Lewis revirou os olhos. — Vamos fazer isso rápido. — Não. — Mark levantou a mão. — Ninguém sai desta sala. Nero começou a andar novamente. Ele estava ficando agitado por ficar no quarto por tanto tempo.

Não era como ele estivesse indo todo o caminho para cima ou mesmo para o outro lado da propriedade, apenas iria até final do corredor. O que poderia acontecer? Lewis parecia que ele poderia chutar alguns vampiros. Qual era o problema? Nero começou a esfregar as mãos para cima e para baixo nos braços.

Não é bom, não é bom mesmo. — Ele murmurou enquanto o círculo em que andava se tornava mais apertado. Logo ele estava apenas andando em círculos.

— Cara, eu acho que ele está tendo um colapso nervoso — comentou Kyoshi.


Eles estavam todos olhando para ele. Nero podia sentir seus olhos sobre ele. Sua espinha formigava, dizendo-lhe assim.

— Inserir lado "A" para o Lado

"B". Eu tenho um novo jogo para você jogar. Vou receber um aumento? Meu companheiro.

— Nero estava balbuciando tudo que Gunny já disse a ele, fazendo-o

sentir mais perto de seu lobo. — Está tudo bem, deixe vir, Gunny tem você.

— Será que ele vai explodir? — Johnny perguntou quando Nero começou a cantar mais rápido, caminhando mais rápido, e esfregando com mais força.

— Eu

sou o empregado. Você é o chefe. Eu quero te amar para sempre.

— Nero fechou os olhos sobre as últimas

palavras. Ele queria amar Gunny para sempre, também. Onde estava o seu lobo?

— Ok, ok. Faça isso rápido. — Mark observou enquanto Lewis levou Nero fora da biblioteca. O homem sabia fazer um cara suar frio. Mark achou que realmente iria explodir também. Os movimentos de Nero tornaram-se mais rápido, mais instável. Seu companheiro, Caden, podia agir como um cachorro animado, mais nada perto do que Nero passou. Ele estava grato que ele não era Gunnar. Como é que o guerreiro lidava com isso? Todas as cabeças se viravam quando Lewis e Nero entraram, Nero parecia ter se acalmado, e ele parecia mais relaxado. Ele foi até a mesa, sentou-se, abriu seu laptop, e tornou-se alheio ao mundo. Um problema resolvido.


— Quanto tempo você acha que vai demorar?

Kyoshi perguntou

quando andou até seu primo Keata. — Não sei. Depende de quantos estavam ali. — Mark olhou para o quintal. Este foi uma guinada total do que trabalhar em seu estúdio de tatuagem meses atrás. Havia vampiros na cidade, mas ele ignorava o fato. As coisas pareciam mais simples naquela época, solitário, mas mais simples. Ele olhou por cima do ombro para Caden. Ele não trocaria isso por nada no mundo. Pela primeira vez, ele estava feliz porque seu filho estava em casa com sua mãe. Ele não gostaria que Curtis estivesse envolvido neste problema. Era ruim o suficiente para Caden. — Eu acho que eles estão de volta. — Mark olhou para a noite, mal enxergando o quintal. Havia movimento que não podia decifrar.

— Ninguém sai até

Maverick nos diga o que está acontecendo. Mark e Caden gritaram, cinco segundos antes da janela explodir. Vidros estilhaçados por toda parte. O som era ensurdecedor. Os companheiros gritavam, e George agarrou Melonee a tirando da biblioteca, rumo ao escritório de Maverick e a passagem secreta.

O Alfa havia alertando-os a usá-lo somente se necessário por causa do medo do companheiro dele. Cecil tinha sido sequestrado e amarrado em uma caverna escura. Ele temia o escuro agora, o que era compreensível, mas ele também temia a passagem. Mark puxou Cecil em seus braços, segurando-o perto de seu peito enquanto desciam até a câmara. Lewis foi à última pessoa, fechando o bloqueio que os sentinelas tinham instalado para uma necessidade como esta. Maverick saberiam onde estavam. Ele saberia como abrir o bloqueio, quando fosse seguro sair. Todos agradeceram ao céu quando Oliver foi bisbilhotando quando chegou aqui. Ele foi o único a descobrir este esconderijo. Maverick ainda não sabia que ela existia. Eles tinham de andar em fila pois a passagem era estreita. Lewis riu quando Keata saltou junto, como se tudo estivesse certo com o mundo e não era mais do que uma viagem exploratória. O homenzinho era resistente. Todos eles tiveram que sentar no chão sujo, esperando até que todos


pudesse se limpar. — Acha que quem fez isso vai nos encontrar? — Tangee quebrou o silêncio, sua irmã dormindo em seu colo. — Não penso assim. Eu não vi ninguém nos seguindo

— Lewis tentou

acalmá-lo. Ele desenhava um pouco no chão de terra, passando o tempo calado. Drew arrastou até ele, desenhando um jogo da velha. Sentaram-se lá e jogaram o que parecia ser de mil jogos. — Eu tenho o que mijar — Johnny olhou em volta. — Eu também — Keata acrescentou. — Você terá que ir para um canto, — Mark falou, apontando para a parede de terra. — Eca, — Johnny e Keata disseram em uníssono. — Única opção, homens.

Mark deu de ombros quando ele virou

Melonee longe, para que ela não pudesse ver. Johnny suspirou pesadamente quando ele e Keata andaram para longe deles, usando a parede mais próxima da saída. Eles começaram a rir enquanto atravessavam riachos e em seguida, tentaram chamar de arte amarelo na parede de terra. — Pirralhos. — Nero revirou os olhos, olhando para os dois voando no canto. — O meu correu para fora — Johnny reclamou. — Eu também — Keata fechado, olhando ao redor. — O que está errado, Johnny? — Mark perguntou quando ele deixou Melonee ir. — Não pia. — Desculpe, você vai ter que sofrer com isso. Os dois juntaram os outros, provocando os outros companheiros com as mãos sujas. Johnny perseguiu Cecil, tirando a mente do cara de estar lá em baixo. Cecil gritou, ameaçando esconder os controladores se Johnny não parasse. — Os homens são porcos

murmurou Nero. Mark riu para o

companheiro. Caden ergueu a mão, e todos ficaram em silêncio. A porta estava se abrindo. Os companheiros menores se escondera atrás


dos maiores, orando, que fosse seus guerreiros.

— Todo mundo está bem? — Gunnar perguntou quando ele procurou por Nero entre todos os homens e Melonee . Ele agarrou seu companheiro, segurando-o apertado contra o peito quando ele deu um suspiro de alívio.

— Você me assustou,

companheiro — ele murmurou no cabelo de Nero. — Por quê? Você sabia que estaríamos aqui

— disse Nero quando ele

passou os braços em volta do pescoço de Gunnar. — Todo mundo pode sair agora. O caminho está livre — Gunnar chamou para fora e então esperou até a última pessoa sair antes de seguir, seus braços firmes apertando Nero, as pernas de seu companheiro enroladas na sua cintura. Sentia-se bem em segurar seu companheiro novamente. Quando os guerreiros haviam chegado de volta para casa e entraram na biblioteca para encontrar os destroços, eles rapidamente correram para o escritório de Maverick, e quando viram que o bloqueio estava fechado, sabiam que os companheiros estavam bem. Todos eles correram para o escritório de Maverick. Havia um cara novo lá, encostado na parede oposta com uma carranca no rosto. Gunnar notou que Maverick não parecia feliz. — Pessoal, este é Montana. Ele é o substituto de Caden, é o lobo que estourou a janela da minha biblioteca. — Maverick rosnou. O homem sorriu, olhando para Maverick. — Caden estará de volta ao status de Sentinela, logo que ele sentir que é capaz. É você que sabe.

— Maverick sorriu

para Caden, que estava sentado perto de Mark. Caden acenou para o Alfa com um agradecimento escrito por todo o rosto.


— Como você o pegou? — Storm perguntou quando ele puxou Kyoshi em seus braços, balançando a cabeça em Montana. — Bem, não foi como se eu pudesse chamar todos as matilhas de lobos madeira e perguntar se eles tinham um guerreiro gay que eles poderiam me mandar. — E então? — Gunnar esfregou as costas de Nero, sorrindo para o sorriso maligno no rosto de Maverick. — O que você fez? Maverick riu.

— Eu liguei para todos as matilhas de lobo madeira e

perguntei se eles tinham um guerreiro gay que eles poderiam me mandar. Todos riram. Gunnar sabia que Maverick não jogava com um leque cheio de cartas. Se ele chamou todos as matilhas, então ele provavelmente chateou bastante muitos Alfas ao longo do caminho. Ele sabia que Maverick não se importava, e isso é o que tornava tudo tão engraçado. — De jeito nenhum. — Cecil riu quando ele chegou mais perto de seu companheiro. — Menos um, não é? Apesar de que sua entrada poderia ter sido um pouco menos dramática — Maverick torceu os lábios quando ele olhou para sua adição nova.

Montana encolheu os ombros.

— Matei os dois sugadores de sangue, não

é? — Caninos funciona tão bem como lançadores de foguetes — declarou Maverick. — Mas não seria tão divertido. — Montana riu. — Acho que não. — Maverick resmungou, puxando o seu companheiro de alma. Ele voltou sua atenção de volta para o quarto.

— Parece que temos algo que

está atraindo os vampiros velhacos aqui. Príncipe Christian não sabe o que é, mas precisamos descobrir isso antes de temos outra batalha em nossas mãos. Os guerreiros levaram seus companheiros para a cama. A noite tinha sido interessante o suficiente. Eles descobririam o problema amanhã.


Capítulo Seis

Nero olhou ao redor da floresta, agarrou a cesta mais perto de seu peito, e então começou a pular. Ele veio acima do short quando um lobo veio de trás de uma árvore.

— O que você tem sob o seu manto vermelho? — O guerreiro rastejou para á frente expondo seus caninos. Ele estava farejando o ar e olhando para Nero com desejo.

— É suposto ser a 'cesta'. — Nero sussurrou a correção para Gunny.

Gunny balançou a cabeça quando ele deu uma risada baixa.

— Mas eu

quero comer o que está sob a capa, não o que está em sua cesta.

— Estou a caminho para casa da vovó. — Nero virou seus olhos quando ele puxou a capa vermelha ao redor de seu corpo. — Não importa. Eu sou um lobo, eu como carne, e sinto o cheiro de uma salsicha. — Gunny deu um passo em direção a Nero. Seu lábio superior puxado para trás, expondo seus caninos mais longos, e suas unhas cresceram um pouco. Nero olhou com fascinação por um momento antes de limpar a garganta. — Eu não tenho salsichas, apenas biscoito. — Parece o mesmo para mim, vermelhinho. Nero abriu sua cesta e jogou um biscoito em Gunny. — Só biscoito. — Venha cá e deixe-me ver a sua salsicha. — Gunny saltou. Nero virou e correu, a capa voando atrás dele, amarrada em seu pescoço. Seus braços voaram para cima quando seu pé ficou preso em uma raiz saliente do chão. Braços fortes envolveram em volta dele e o puxou para perto de um peito quente. — Gunny tem você — seu lobo sussurrou em seu ouvido. O grande lobo mau colocou Nero de pé quando ele correu de novo, menos a


cesta, que caiu desta vez. Seus pés derraparam até parar, quando o lobo apareceu na frente dele novamente de trás de uma árvore, nem mesmo estava ofegante como Nero estava.

— Meu, que dentes grandes você tem.

— Quanto maior melhor para mordiscar seu pau com ele. — Gunny riu. A mandíbula de Nero caiu com a resposta de Gunny. Ele foi transformado em um grande momento. Isso não era como a história, mas Nero poderia adaptá-la bem. — E que língua grande que você tem —, disse Nero quando ele recuou. — Quanto maior melhor para lamber seu sêmen com ela. Nero lutou contra os risinhos. — Meu, que grande pênis que você tem. Gunny desatou a rir e teve que limpar a garganta para responder a Nero. — Quanto maior melhor para te foder com ele, vermelhinho. Nero tentou virar e correr, mas Gunny o agarrou e levantou-o de seus pés. — Vamos ver o que o vermelhinho tem sob sua capa. Nero se mexia, Gunny correu as mãos por todo corpo de Nero, fazendo seu pau ficar duro.

— Hmm, eu sabia que você estava segurando, vermelhinho. Olhe que

salsicha bonita. A cabeça de Nero se mexeu quando Gunny levantou a capa e lambeu sua ereção. Ele se sentiu diabólico antes, quando ele estava se preparando e deixou sua roupa em seu quarto. Envolvendo a capa firmemente em torno de seu corpo, Nero conseguiu sair da casa sem ser visto.

Gunny sentou-se em uma árvore caída e colocou Nero sobre seu colo. Ele podia sentir um dedo molhado empurrando dentro dele. Nero amou a sensação em sua parte inferior. Ele empurrou sua ereção contra o jeans de Gunny, tentando seu melhor para usar o atrito para sua vantagem. — Foda minha perna, bebê. — Gunny gemeu quando ele mexeu os dedos dentro do traseiro de Nero. Ele podia sentir Gunny beijar as cicatrizes sobre suas costas. Embora ele tivesse vergonha de suas cicatrizes, Gunny nunca fez se sentir desse jeito. Seu lobo sempre as beijou. — Goze para mim, doidinho.


Nero esfregou seu pênis na perna de Gunny mais rápido, o dedo dentro dele entrando e saindo de seu buraco.

— Gunny, Gunny, Gunny. — Nero começou seu

ritual de canto. Começou devagar, então, cresceu até que ele estava gritando o nome de seu lobo. — É isso aí, doidinho. Goze para mim. Nero estremeceu quando seu corpo foi torturado com prazer. Ele empurrou o seu eixo na perna de Gunny mais rápido, quando Gunny empurrou seu dedo em Nero com mais força. Seu maldito cérebro estava derretendo. Ele estava muito mole para se mover quando Gunny o agarrou e abraçou-o. — Eu amo você, doidinho. — Uma lágrima deslizou pelo rosto de Nero. Nem mesmo seus próprios pais tinham lhe dito isso. Ele agarrou em volta do pescoço de Gunny, enterrando o rosto com força no pescoço de seu companheiro. Se ele perdesse Gunny, Nero não saberia o que fazer.

Nero esfregou os olhos, olhando ao redor da sala. Ainda estava escuro lá fora, então por que ele estava acordado? Gunny tinha feito amor com ele novamente e então deixado Nero para ir para patrulha. Seu lobo não estaria de volta até de manhã.

Nero esperou os olhos se ajustar quando ele se sentou na cama. Talvez o seu lobo tivesse voltado mais cedo? Nero jogou o cobertor de lado e saiu da cama. Havia vozes lá fora na porta do quarto. Se aproximando, ele poderia dizer que uma delas era de Ricky. Nero saltou quando a janela do lado se abriu. Ele correu para a porta do quarto e saiu, não se importando que ele estava só de cueca.


Ele gritou quando ele foi agarrado pela cintura. Isso não poderia estar acontecendo.

Ninguém além de seu Gunny podia tocá-lo. A pele de Nero coçava no lugar que estava sendo tocado.

— Calma, amigo. É só Blair. Nero ficou nervoso quando Blair correu pelo corredor com ele em seus braços. Ele olhou atrás a tempo de ver Ricky mudando. Nero não tinha certeza do que estava acontecendo, e ele não estava esperando para descobrir. Seus dedos grudaram em Blair quando ele fechou os olhos. Não é bom. Não é bom mesmo.

— Sinto muito, Nero. Eu sei que você não gosta de ser tocado, mas não tenho escolha, amigo.

— Blair prendeu mais firmemente enquanto corria com Nero

para baixo das escadas em caracol.

Nero levantou os olhos a tempo de ver Gunny correndo pelo corredor. Ele se mexia nos braços de Blair. — Gunny —, ele gritou. Blair finalmente o soltou o deixando correr para o seu lobo. Nero passou os braços ao redor do pescoço de Gunny.

— Estou com medo. O que está acontecendo? Gunny o abraçou de volta. — Vá com Blair. — Mas eu não quero ir com Blair. Eu quero ficar com você.

— Nero

chorou. Seu lobo gemia e abraçou novamente. Nero abraçou mais uma vez antes de deixá-lo ir. Blair pegou sua mão e puxou-o longe de seu lobo. Nero olhou atrás dele quando Gunny subiu correndo as escadas, correndo cada vez mais para longe dele. — Vamos, Nero. Temos que chegar ao escritório de Maverick.

— Puxou

Nero para o escritório de Ricky e bateu a porta. — Gunny! Quero Gunny. cintura.

— Nero passou os braços ao redor da sua


Ele sabia que tinha que ser corajoso, mas estar separado de seu companheiro em um momento como este era assustador para ele. — Ele estará de volta para você. — Blair tentou aliviar suas preocupações, mas não estava funcionando. Nero podia sentir-se pressionado quando todos eles estavam escondidos na biblioteca. Ele não poderia suportar este processo. Seu cérebro estava lutando, e não havia nada que Nero poderia fazer sobre isso. Gunny. Ele tinha que ser corajoso por Gunny. É o que dizia seu cérebro. — Eu preciso, eu preciso...

Nero não tinha certeza de que ele

precisava. As coisas estavam acontecendo muito rápido. Ele queria Gunny. Só então a porta se abriu, e Nero correu atrás da mesa, com Blair seguindo. Ele estava pronto para rastejar para lá quando viu seu companheiro, em forma humana, em pé na porta.

— Gunny!

Nero correu toda a sala e pulou em seus braços. Seu

companheiro estava completamente vestido e um colírio para os seus olhos preocupados. As coisas deviam estar seguras já que seu companheiro teve tempo de se vestir. Nero inalou o cheiro de Gunny, forte, masculino, feliz que o seu lobo não estava prejudicado.

Gunnar puxou seu companheiro firmemente contra ele. Quando ele viu que os vampiros estavam do lado direito da casa perto da janela do seu quarto, ele pensou que ia perder a cabeça. Tudo o que ele conseguia pensar era chegar ao seu companheiro. — Você está bem, doidinho? Ele machucou você? — Não, eu acordei e ouvi. Eu fiz. Eu corri. — Nero se agarrou em volta de Gunnar, pendurado em cima dele com a sua vida. Ele correu as mãos sobre seu companheiro, puxando o cabelo para trás quando ele olhou para Blair. — Obrigado. — Onde está Dakota? — Blair perguntou apreensivo. Gunnar podia ver a preocupação em seus olhos. — Ele está bem. Os guerreiros estão protegendo a casa. — Gunnar levou


seu companheiro do escritório do Alfa com Blair seguindo atrás deles. — Ele está na cova se você... — Gunnar nem sequer chegar a terminar antes de Blair decolar nessa direção. — Vamos lá, doidinho. Vou levar você de volta para a cama.

— Gunnar

agarrou seu pacote precioso mais perto em seus braços enquanto ele levava seu companheiro ao andar de cima. — Desculpe-me, se eu não fui mais corajoso. Eu tentei ser, mas meu cérebro não me deixou.

— Seu companheiro falava, suas mãos com luvas azuis

grudadas na camisa de Gunnar. — É para isso é o que eu estou aqui, bebê. Gunnar tirou o lençol da cama, colocando o seu companheiro em sua cama, — Aqui está.

Tirando suas roupas, Gunnar deitou na cama e puxou seu companheiro

sobre o peito e cobriu os dois, apenas segurando perto o que o destino considerava como seu.

Gunny jogou Nero contra a parede. As palmas das mãos de Nero com luvas bateram na parede de cada lado da cabeça. O lobo abriu suas pernas, fazendo-o assumir a posição. — Você vai dizer onde escondeu as joias. — Gunny bateu em Nero por baixo. — Não vou... Você não vai me levar vivo.

— Nero se mexia, seu pau

ficando duro como uma pedra quando as mãos de Gunny vagaram sobre seu corpo. — Eu acho que as encontrei. — Gunny apertou o pênis de Nero através da calça. Nero teve que conter um gemido. — Eu não sei o que você está falando. Eu quero o meu advogado. — Nero gritou quando Gunny algemou com as algemas que Lewis tinha emprestado.


— A brutalidade policial, — Nero gritou quando ele lutou contra o domínio que Gunny tinha sobre ele. — Você não precisa se preocupar com isso. Eu não estou levando você para a delegacia.

— Gunny o levou para a cama, levantando-o cuidadosamente e

colocando-o em seus braços e joelhos. — Eu não tenho, eu juro, Oficial. — Nero tentou rastejar para o outro lado da cama, seu corpo superior ao longo de joelhos tentou mover-se rapidamente ao longo dele. Gunny agarrou seus tornozelos e puxou-o para trás. — Eu não penso assim. Você quer adicionar à sua tentativa de fuga as acusações?

— Ele tirou fora os sapatos de Nero, e depois abriu sua calça jeans, e

colocou a mão dentro de sua calça até que ele puxou o pênis de Nero. Aqui está as joias. — Eles são as joias da minha família. Eu juro que é meu.

— Nero

inquietou até que ele olhou por cima do ombro. — Vou te chupar se você me deixar ir. — Talvez eu deixe, talvez eu não deixe. Mesmo assim você vai me chupar. — Gunny tirou suas mãos do pênis de Nero, puxando-o para a beira da cama. Liberando sua própria ereção, ele bateu seu pênis na boca de Nero, exigindo entrada. — Se você fizer um bom trabalho, eu possa retirar as acusações. — Promete? — Prometo. Agora chupe.

— O pênis de Gunny estava vazando pré-

sémen. Esta seria a primeira tentativa de Nero com isso Seu lobo era tão grande que quase o intimidava. Gunny agarrou a base, sobre a boca aberta de Nero, e Gunny deslizou a cabeça dentro Nero tinha medo que ele não iria fazer isso direito. Seria bom se suas mãos não estivessem algemadas atrás das costas. Isso o fazia perder o equilíbrio, mas Gunny estava segurando-o com a mão livre. Ele tentou se lembrar de tudo que Gunny tinha feito com ele e repetiu o processo. — Relaxe. Você não pode estragar isso companheiro,

— Gunny

suavemente assegurou ele. Nero relaxou um pouco. Se Gunny disse que faria bem, então ele iria. Ele chupou a cabeça esponjosa, como um tratamento favorecido, suas bochechas cedendo, sua língua girando em torno, correndo para o pequeno buraco no topo.


Gunny assobiou. — Merda, bebê. É isso. Nero se inclinou um pouco mais, tendo mais de um centímetro em sua boca. Nero logo percebeu que sua língua se movendo fazia seu Gunny gemer. Ele deslizou a sua língua, esfregando-o para cima e para baixo no pau de Gunny. Ele ouviu assobios e gemidos quando ele lambeu para baixo da grande veia. Puxando para trás, ele chupou a cabeça, sugando mais pré-sémen. — Você vai me fazer gozar. — Gunny puxou para trás, em seguida, virou Nero. Seu lobo lubrificou seu ânus, preparando-o para a invasão — Vou foder você, sabe? — Não em sua vida.

— A imagem era muito erótica. Nero podia sentir

suas nádegas sendo separadas. Ele ouviu um rosnado baixo vindo de Gunny quando ele foi penetrado. — Foda-se, Nero. Apenas foda.... Nero cerrou os dedos, em seguida, se abriram quando Gunny puxou para fora, em seguida, empurrou para dentro. Ele abriu mais os joelhos, querendo uma penetração mais profunda. — Bate seu "A" no meu "B". A mão de Gunny acariciou a pele de suas costas, movendo-se até os quadris e coxas, em seguida, enviando arrepios de eletricidade através de Nero. Ele podia sentir sua pele esticar, para receber o pênis de Gunny sobre os nervos de Nero que fez seus dedos ondularem e seus olhos se fecharem. Seus olhos se abriram com sua visão turva, preparando seu corpo para o orgasmo que estava prestes a levá-lo. — Gunny, Gunny, Gunny, — Nero gritava quando gozou derramando seu sêmen sobre a cama. Ele nem mesmo tocou em seu pau e gozou. Sim, ele estava realmente interessado em sexo agora, realmente interessado. Gunny fez toda a experiência tão emocionante e agradável como só um ser humano poderia imaginar que deveria ser. Batendo mais algumas vezes na bunda de seu companheiro, ele chamou o seu nome e gozou caindo sobre as costas de Nero e começou a beijar suas cicatrizes. Nero nunca se cansava disso. Saindo de Nero, Gunny pegou a chave e abriu as algemas. — Você está livre para ir. Não me deixe pegar você por aqui novamente. — Nero riu, caindo de cara na cama.


Gunnar levou seu companheiro para o jantar. Eles pegaram um assento no balcão. — Ei, Frank. — Como vai, Gunnar? — O proprietário humano sorriu para os dois. — Vejo que finalmente vou conhecer Nero. É o nome dele, correto?

Frank era o único humano que sabia que eles eram lobos. O filho de Mark que veio visitar, mas ninguém tinha dito ao adolescente o seu segredo. Eles achavam que ele era jovem demais para saber. — Sim, é Nero.

Gunnar viu quando Nero olhou o assento e, em

seguida, olhou para ele, a hesitação em seus olhos. — Você tem algo para desinfetar o assento? — Gunnar perguntou a Frank. — Eu ouvi sobre ele. — Frank riu quando ele colocou sob o balcão uma garrafa de desinfetante. — Este é suficientemente bom? — Sim, muito bom. Obrigado, muito bom.

— Nero pegou a garrafa e

pulverizou o assento, limpou-o com uma toalha de papel que Frank entregou-lhe, em seguida, repetiu o processo mais uma vez antes de fazer o mesmo no balcão na frente dele. Gunnar viu Frank olhando para seu doidinho, até quando Nero sorriu e entregou a garrafa e as toalhas usadas para Frank.

— Obrigado. — Ele subiu no

banco e sorriu para Gunnar. — Agora doidinho, tudo bem? — Gunnar correu um dedo pelo rosto de Nero.

— Sim, Gunny. Eu estou bem. — Nero corou quando ele se virou e pegou


o menu com as mãos enluvadas.

— Então, o que os homens vão querer hoje? — Frank perguntou quando ele entregou uma xícara de café para Gunnar, entregando-lhe algumas xícaras pequenas de creme. Gunnar pegou a colher, adicionou uma pequena quantidade de açúcar e duas pitadas de creme no café antes de mexer os dois juntos. Ele tirou a colher, tomando um gole. — Você quer um café? — Frank perguntou a Nero. Seu companheiro concordou, mas depois levantou uma mão para cima quando Frank ofereceu o creme. — Estamos apenas curtindo, aproveitando o tempo juntos fora de casa. — Frank colocou a garrafa no balcão quando ele inclinou seu quadril contra o balcão. — Eu ouvi dizer que Murphy está tendo uma venda de livros. Pode valer á pena conferir. — Obrigado. Talvez nós iremos.

— Gunnar esticou a perna direita,

entrelaçando-a com a de Nero, quando ele piscou para seu companheiro. Nero sorriu sob o menu, com rubor no rosto. sanduíche de Presunto.

Eu vou comer um

— Nero virou o copo até que ele sentou-se com a alça de

costas para ele. — Espere! Ketchup, por favor. Frank riu enquanto ele gritou a ordem para George. — E você, Gunnar? — Eu vou querer um sanduíche de bolo de carne, ketchup, por favor.

— Ele sorriu para

Nero. Eles comeram o almoço e então saíram. Ele realmente não estavam com disposição para livros. Gunnar deu uma olhada em torno de sua pequena cidade. Não havia muitas empresas. Havia muitas pessoas na rua, mas a cidade poderia ter uma expansão. Gunnar andou com o seu companheiro do outro lado da rua para o parque, fazendo Nero subir os degraus do coreto. Uma tarde agradável gasto no parque seria refrescante.

Capítulo Sete


— Ei, passarinho. — Nero levantou os olhos do laptop, vendo o homem grande entrar no seu escritório.

— Será que você encontrou alguém para instalar as câmeras?

Passarinho encostou um quadril contra a mesa, olhando para ele com um sorriso amável em seu rosto.

Nero sorriu para ele.

— Eu reduzi-lo a três empresas. E só estou à espera

de suas propostas. Apenas esperando. Isso é tudo, sim. Apenas esperando.

— Soa profissional. Deixe-me saber qual deles você vai decidir, e eu vou ter certeza de verificar antes de permitir eles perto da casa.

Nero sabia que Passarinho estava tentando ser legal, e ele se sentia mal quando Nero teve medo dele na primeira vez que Passarinho se aproximou dele por causa da segurança. Nero gostava de quão fácil eles estavam em torno dele agora. — Você quer ver as suas credenciais?

O lobo se aproximou da mesa, puxando a cadeira de reposição do canto. Ele analisou todos os três sites. — Eles parecem competentes e profissionais.

— Isso é o que eu pensei, também. Eu estava pensando, as câmeras em volta, podemos ver quem está na porta da frente ou no quintal, sem ir lá. Devemos colocar sensores de movimento nas janelas também.

— Eu nunca pensei nisso. Veja quanto o contratante vencedor irá cobrar para instalar os sensores. O Senhor sabe que temos, como, mil janelas neste lugar. Elas são os nossos pontos vulneráveis, como os vampiros provaram na noite passada.

— Ok .


— Onde estão os formulários de despesas? Johnny necessitava de jeans novos, parece que ele teve um surto de crescimento após seus vinte anos. Eu nunca vou entender os humanos e seu constante crescimento depois da pré-adolescência. É só uma meia polegada, mas os seus jeans estão em seus tornozelos agora. Nero apontou para uma bandeja à sua direita dentro de seu escritório.

Certifique-se de me dar o recibo, também. — Vou me lembrar.

Nero sorriu. Os guerreiros foram pegando o jeito de usar os formulários. Mesmo que eles poderiam usar seus cartões de crédito, ainda era bom saber que eles falavam com ele primeiro.

Ele só pedia que eles preenchessem o formulário de despesa se eles fossem gastar mais de 300 dólares, ele queria ter todos os recibos não importava do que fossem.

Alguns pedidos realmente eram estranhos. Como gaiolas para Kota e alguns brinquedos muito sexual e caro. Nero não queria saber. Ele aprovou selas para os novos cavalos de George, a conta do veterinário, e outras coisas para alimentar os animais. Agora, essas despesas faziam sentido.

Nero também verificou o contador de Ricky. O homem parecia fora de suspeita. Nada parecia fora do lugar. Números combinados, embora seus olhos saltaram quando viu que o patrimônio líquido de Ricky estava na casa dos bilhões. Ele sentiu tolo por monitorar esses gastos pequenos, mas passando por cima de um dólar para pegar uma moeda de um centavo não ficava bem com Nero.

Eles tinham muito tempo para viver, e alguém precisava ter certeza que tinha o dinheiro para fazê-lo.

Ele não era muito bom com testamento, mais ele fez o de Ricky. Ele nomeou todos os seus guerreiros e seus companheiros como seus


beneficiários. Parecia que ele queria que seu covil vivesse confortavelmente quando ele e Cecil tivesse ido embora. Que não será tão cedo, mas deu-lhe uma paz de espírito sabendo que não iria querer para nada. É por isso que ele observava todas as suas despesas. Mil anos era muito tempo para ser falido. Abriu seu arquivo, Nero digitou sobre a sua lista de favoritos. Parecia muito bobo no grande esquema das coisas, mas ainda assim Nero clicou, sobre os brinquedos que ele apenas sonhou em ter. Com isso feito, ele saiu em busca de Gunny. — Ei, Jason você viu Gunny? Jason terminou de fazer seu prato, limpou sua bagunça, e armazenados os contêineres transportando os restos neles. — Desculpe, cara, não o vi. Nero olhou na sala, em seguida, em seu quarto. Gunny estava pegando algo na gaveta. — Ei, meu companheiro. Nero sentou na cama, gostando de ver seu companheiro apenas de ocuparse em torno de seu quarto. — Pronto para um passeio? Estava um pouco mais frio lá fora, Nero abriu seu armário e pegou um casaco. — Pronto . Gunnar andou com Nero para a cozinha, pela porta dos fundos, e no caminho antes de retirar sua roupa. Nero ficou lá mais uma vez paralisado no pênis grande entre as pernas de Gunny. Ele sabia que não era bem dotado, não como Gunny, mas o seu lobo não parecia se importar. Gunny o lambia o tempo todo. Era bom saber que seu companheiro não estava preocupado sobre o tamanho ou ele estaria em apuros. Sim, grandes problemas.

Ele mudou, e Nero subiu nas costas, segurando firmemente o pelo de Gunny quando eles fizeram o seu caminho para a encosta. Ela havia se tornado seu pequeno pedaço de paraíso, um lugar que chamavam de seu quando queriam ficar a sós.

— É lindo aqui em cima, Gunny. — Nero sentou-se, observando a cidade, sonolenta abaixo deles. Ele podia ver Mark e Caden se movendo ao redor da garagem. Cody e Keata estavam entrando na lanchonete, Ricky e Cecil indo para o Café. Ele ainda via Remi e Drew andando pelo cais.


— Eu poderia ficar aqui o dia todo com você, Gunny. Seu lobo choramingou, abaixando-se para Nero poder descer. Depois de mudar, Gunny puxou Nero em seus braços. — Eu amo você, Doidinho. — Eu também te amo, Sr.Homem nu . Gunny gemeu quando Nero pegou em seu pau grande, caiu de joelhos, e passou a língua em torno de suas bolas. Seu lobo passou a mão sobre sua cabeça quando um prazer intenso surgiu através dele.

— Eu quero tentar algo. — Gunny

afastou-se dele. — Ok. — Nero concordou, não sabia o que seu Gunny tinha em mente. — Você vai com muito frio, se você tirar as calças? — Gunny já estava tirando a roupa. Nero estendeu as mãos para Gunny.

— Eu acho que nós vamos saber

quando minhas bolas caírem. As mãos de Gunny pararam quando ele olhou para Nero. Balançando a cabeça, ele ajudou-o tirar a calça jeans. Gunny deitou de costas, posicionando Nero em cima dele. Ele chupou o pau de Nero quando Nero fez o mesmo com ele.

As pernas de Nero caíram para os lados quando Gunny colocou um polegar molhado em seu ânus, girando sua língua em torno do pênis de Nero. Nero começou a mover seus quadris para cima e para baixo entrando profundamente na boca de Gunny. Balançando o polegar, Gunny empurrou profundo, e Nero esvaziou na garganta dele enquanto ele gemia em torno do pênis de Gunny. Nero empurrou para á frente, tendo o máximo que pôde de Gunny, a mão livre esfregando as coxas de Gunny enquanto ele levou o quanto pôde sem se sufocar.

Chupando mais duro, ele rolou sua língua ao redor, sabendo que Gunny gostava disso. O pênis na mão latejava quando ele apertou firmemente. Gunny gritou seu nome quando o sêmen explodiu seu pênis na garganta de Nero. Nero tentou o seu melhor para engolir tudo, mas era demais e alguns escorreram pelos seus lábios. Antes que ele pudesse limpar, Gunny puxou para cima, girando para ele. — Olhe para você, com meu sêmen. — Gunny se inclinou para frente e


lambeu a face de Nero até estar limpo. — Eca, pare de lamber meu rosto. — Nero bateu nele. — Você sabe que você gosta.

— Gunny beliscou seu lábio inferior antes

de ajudar Nero a se vestir.

— Eu escolhi uma. — Nero puxou a manga do Passarinho. — Vamos ver a sua escolha. — Passarinho seguiu Nero, Johnny andando ao lado de seu companheiro. Nero entregou a folha para o Comandante, vendo Passarinho estudar sua escolha. Nero estava longe de ser um idiota. Ele sabia que Passarinho tinha encarregado ele da segurança apenas para aplacar ele. Mas estava tudo bem. Nero iria dormir melhor sabendo que havia câmeras e alarmes. — Vou ver quem eles vão enviar e pedir para Lewis fazer uma investigação de antecedentes. — Podemos ter uma câmera no nosso quarto? — Johnny perguntou enquanto ele brincava com algo que estava na mesa de Nero. — Estamos monitorando a casa, não fazendo um filme pornô.

Passarinho riu, correndo os dedos pelo rosto do seu companheiro. — Obrigado, Nero. Passarinho segurou a mão de Johnny quando eles saíram. — Pessoas estranhas,

Nero murmurou enquanto ele endireitou o

brinquedo em sua mesa. Certificando-se de que ninguém estava olhando ele tirou lenços sanitários e limpou o brinquedo. Ele não queria ferir os sentimentos de ninguém por isso ele esperava até que eles saíssem antes de limpar.


Nero retirou a papelada da sua caixa de entrada e revirou os olhos com os pedidos de Cecil. Na última vez ele pediu doze renas. Desta vez era sete anões, deixando uma observação para deixar Branca de Neve em casa porque ela não era necessária. Nero anulou o pedido. Ele ia ter de falar com Ricky sobre conseguir um hobby para Cecil. O próximo pedido solicitava areia para gatos, peixes e atum. Nero se perguntou o que teria Remi com isso? Os itens davam 300 dólares, para que ele pudesse sair e comprar ele mesmo, mas por quê? Ele colocou a forma de lado, lembrando-se de perguntar ao lobo. Agarrando os pedidos, Nero encontrou Remi na cova. — Você não tem que preencher um formulário de areia para gatos. Esses são itens apenas de recibo.

Nero deu um passo atrás quando os lobos Storm e Cody rugiram os homens asiáticos com as mãos nos quadris, olhando para Remi.

— Eles são tigres não gatos domésticos porra, imbecil — Cody rosnou para Remi.

Drew pulou na frente de Remi com as mãos esticadas. Balançando a cabeça Nero entregou a folha a Remi e deixou-os com o seu comportamento estranho.

— Ricky, você pode conseguir um hobby para Cecil? — Nero entregou o pedido para o lobo. Ricky olhou o pedido, com sua expressão cheia de alegria escondida. — Eu vou lidar com isso. Nero acenou com a cabeça, deixando o pedido com Ricky.


Nero estava sentado no degrau mais alto da escada em caracol. Gunny estava em patrulha e todo o seu trabalho estava terminado, o que deixava Nero entediado, algo que ele não gostava. Já era tarde, e a maioria dos namorados e os lobos estavam em seus quartos.

— Oi . Nero virou-se para ver Kyoshi caminhar até ele e sentar-se. Nero se afastou mais, não querendo ser tocado. — Eu sei que você não gosta de pessoas tocando você. Eu respeito isso. Eu prometo que não vou. — Obrigado, Kyoshi.

— Nero acenou com a cabeça, em seguida, olhou

para trás abaixo das escadas na entrada. Ele queria Gunny. Sentiu-se só sem ele. — Você sabe por que Remi pediu o material do gato? — Nero deu de ombros. Não era da sua conta. Ele estava começando a se acostumar com os pedidos estranhos em sua caixa de pedidos. Exceto com Cecil, Nero sabia que os pedidos eram brincadeiras. — Algo sobre tigres. — Posso mostrar-lhe? — Kyoshi perguntou a ele. Bem, ele tinha que conversar. Ele não tinha o que fazer agora. — Por que Remi pediu o material do gato para você e Keata? — Kyoshi recuou. — Veja. Nero tornou-se extremamente desconfortável quando Kyoshi começou a tirar a roupa. Seus olhos olhavam para longe. Isso não estava certo. Kysohi não deveria estar fazendo isso. Nero passou as mãos sobre sua cabeça, tornando-se agitado. — Desculpe-me, eu fiz você se sentir desconfortável. Nós companheiros não olhamos um para o dessa forma. Vou me lembrar da próxima vez. Você tem que olhar entanto, por favor.

— Kyoshi falou tão baixo que Nero forçou seus olhos para

olhar para ele. Direito diante de seus olhos, Kyoshi se tornou para um tigre. Nero ficou lá


entorpecido por um momento, sem saber como reagir. Não era um grande tigre. Ele parecia mais um filhote, mas, ainda assim, ele tinha dentes e garras afiadas. — Isso foi muito legal. Sim, legal. O tigre estava ao lado dele, lambendo suas patas, mas não tocou em Nero.

E ele achava que ele era diferente? Parecia que ele se encaixa aqui mais do que pensava. Ele havia sido sempre ridicularizado ou totalmente ignorado. As pessoas o chamavam de estranho e de muitos nomes não tão bons que tinha feito Nero afastar-se deles.

Mas aqui parecia que ele não era o homem impar para fora, não de longe. — Espere aqui. O tigre realmente balançou a cabeça. Nero correu para seu quarto e voltou em menos de um minuto. Ele colocou as luvas de látex e coçou atrás das orelhas de Kyoshi. O tigre rugiu, lambendo as mãos enluvadas.

— Meu companheiro está te incomodando?

— Não, não incomoda. Não incomoda nem um pouco.

— Nero sorriu

quando Kyoshi golpeou seus olhos de tigre em seu companheiro.

— Seja legal, libélula. — O lobo avisou ao tigre, e esfregou sua barriga quando Kyoshi rolou. — Ele assusta você? — Não, não. Ele foi muito legal de mostrar-me. Fora a exposição indecente. Mas foi bom. — Nero tocou com suas luvas, não tenho certeza se ele devia deixar os dois sozinhos.

— Ele é um tigre do Japão como seu irmão, Keata. Eu sei, eles se chamam de primos, mas é uma longa história.

— O lobo de olhos escuros ofereceu uma

explicação que confundiu Nero ainda mais.

Sim, definitivamente não o homem impar para fora aqui. Nero chegou de


volta para fora, correndo as mãos sobre a cauda do Kyoshi. — Ele é bonito. — Nero não tinha percebido que ele disse em voz alta até Storm agradeceu-lhe. Sua cabeça se levantou quando ouviu passos altos na escada, Gunny correu até eles. Gunny sorriu, levantando-o, sentando-se, em seguida, colocando Nero em seu colo. — Ei, Kyoshi. — Gunny esfregou a nuca do tigre. Ele se virou para seu companheiro. — Ele não lhe assustou, não foi? — Não, não, não. Ele ficou nu na minha frente e mudou. — Ambos Gunny e Storm riram.

— lobos tendem a estragar um monte de roupas se eles não o fazem.

— Gunny abraçou forte. Nero gostava, e ele balançava a si mesmo no colo de seu lobo. Gunny sempre o fez se sentir tão seguro. — Luvas? — Eu queria acariciá-lo. — Nero corou. Ele sabia que era um movimento neurótico, mas se essas pessoas poderiam mudar e comprar brinquedos sexuais estranhos, então ele poderia usar suas luvas.

— Eu preciso ter certeza de estocá-los. — Gunny ficou de pé carregando Nero para seu quarto.

Nero viu quando Passarinho atribuiu a cada trabalhador um lobo. É claro, os humanos não sabiam que estavam trabalhando em torno de lobos.

Passarinho disse que não queria que os humanos só por um segundo. Nero


entrou em um dos quartos baixo que havia sido convertido em um quarto de monitor. Passarinho fez uma lista do que cada lobo teria que monitorar. Ele queria a vigilância 24 horas por dia.

Havia uma geladeira pequena na sala, mas não havia nada nela. O comandante disse que não queria nenhum dos sentinelas distraídos. Passarinho havia ameaçado se eles não levassem o trabalho a sério.

Nero apenas coçou a cabeça. Ele ouviu quando os humanos explicaram como usar os monitores, com zoom, e como fazer as câmeras mover-se para seguir alguém.

Nero tomou notas para que ele se lembrasse. Ele até fez pequenas etiquetas para anexar sobre os controles para que os outros soubessem o que fazer até pegar o jeito das coisas.

Demorou uma semana inteira para obter todos os sensores instalados. Pelo menos agora eles não tinha que se preocupar com alguém se esgueirando especialmente outro vampiro.

Uma luz em um painel ao lado das telas que indicaria qual foi o quarto se um sensor disparou. Nero sentiu melhor agora que a cova tinha proteção um pouco mais além dos lobos. Ricky ainda o elogiou por uma grande ideia. Nero sentou-se com Gunny quando foi sua vez de vigiar os monitores. Gunny riu quando Nero cobriu os olhos quando os sentinelas começaram a tirar a roupa para mudar no quintal. — Vem sentar no meu colo. — Não, não, não. Você tem que vigiar os monitores

— protestou Nero.

Ele podia ver que sentar aqui com seu lobo não era uma boa ideia. Nero não seria capaz de dizer não a Gunny por muito tempo. Seu lobo iria começar a tocar ele e Nero perderia sua mente. Era o que acontecia todas as vezes. — Eu estarei de volta. — Desmancha prazeres. — Gunny riu quando Nero o deixou fazer o seu


trabalho. Nero pegou um par de suas luvas. Gunny tinha caixas deles sob o armário em seu banheiro e outra caixa deles em seu escritório.

Seu lobo sabia que era a única maneira que ele interagisse com todos. Parecia que apenas Gunny podia tocá-lo sem ele sair correndo para agarrar o seu antisséptico. A porta do quarto de Keata estava aberta, então Nero deu um passo quando ele bateu. — Ei, amigo. — Cody sorriu para ele.

— Oi, uh, eu soube que Keata tem mangás. — Nero fez o gesto com as mãos enluvadas. Era difícil para ele tornar-se vulnerável assim. Ele sempre fez um esforço consciente para ficar longe das pessoas, e agora ele estava tentando interagir. Era um grande passo para ele. — Claro que tem. — Cody riu quando Keata saltou, correu para seu armário, pegou um punhado de livros, e depois correu para Nero com entusiasmo em seus olhos. Keata colocou os livros nas mãos, sem tocá-lo. Nero gostava de Keata. — Estas são minhas mangás. — Keata sorriu orgulhosamente. Nero se perguntou por que o homem estava tão orgulhoso de histórias em quadrinhos. — Ele está aprendendo a falar Inglês em frases inteiras, e ele fica animado quando ele acerta — Cody explicou-lhe. Nero fez que sim. Ele caminhou até o centro do quarto, sentou-se e cruzou as pernas, Keata imitando ele. Nero abriu a parte de trás do primeiro livro, começar a ler em voz alta. Os olhos de Keata cresceram quando Nero suprimiu o desejo de parar. Ele não estava acostumado a falar desta maneira, e ele sempre tentou ficar fora dos holofotes. Mas se Keata tinha dificuldade para se comunicar, ele sofreria por isso.

— Você fala japonês? — Cody perguntou surpreso. — Meu ... Minha avó era do Japão, e ela me ensinou. — Os homens altos


da casa deixavam Nero nervoso e fez ele tropeçar nas palavras.

Eles ainda lembravam seu pai. Isso era algo Gunny estava tentando ajudá-lo a trabalhar, e ele estava sempre assegurando que ninguém nesta casa iria machucá-lo. Nero estava começando a relaxar mais em torno deles, mas ele não foi a esse ponto ainda. Talvez um dia ele conseguisse.

— Bem, eu tenho certeza que Keata gostaria de ter mais alguém para conversar além de Kyoshi.

Nero não tinha pensado nisso. Keata provavelmente ficaria colado ao seu lado agora. Nero gemeu interiormente. Tomando uma respiração profunda, ele começou a ler novamente, Keata pendurado a cada palavra sua. — Vou deixar vocês dois sozinhos. — Cody saiu do quarto quando Nero sentiu Keata chegar mais perto. Embora ele ainda não o tocasse. Foi um pouco difícil virar as páginas com suas luvas, mas ele conseguiu.

— Ei, doidinho, você pode me acompanhar com Keata? Nero levantou os olhos para ver o seu lobo de pé na porta. Ele não gostou do olhar em seus olhos. Alguma coisa estava acontecendo, especialmente porque Gunny falava baixinho com ele. Segurando o livro contra o peito, Nero estendeu a mão com a mão enluvada e puxou Keata junto com ele. Eles foram para o escritório de Ricky. Os outros namorados estavam sentados em silêncio, obviamente, nervosos e agitados.

Ricky estava sentado atrás de sua mesa com Cecil em seu colo, sorrindo gentilmente para Nero. — Não vou ser longo. — Gunny beijou-o, em seguida, correu os dedos pelo rosto de Nero. — Apenas fique aqui, ok?

Nero acenou com a cabeça enquanto observava Gunny fechar a porta, deixando-o para trás.

Levando Keata até o sofá de couro, Nero sentou no tapete. Ele ficou feliz, por


sua coragem em seguida, abriu o livro e começou a ler, onde ele havia parado. Kyoshi estava sentado do outro lado da sala, em silêncio e interpretava o que Nero estava lendo.

Capítulo Oito

Gunnar cortou à direita, bloqueando efetivamente o maldito lobo. Ele pegou e rosnou quando o focinho puxou para trás. Gunnar ouviu se mover, e ele rosnou ameaçadoramente.

O lobo cinzento não era páreo para ele, e ele sabia disso. Loco e Tank tinha outro lobo encurralado, e Ludo e Murdock tinha matado o mais próximo da casa. O desonesto o forçava, tentando lutar contra seu caminho do canto que ele estava, e os cabelos ao longo da espinha de Gunnar subiram. Não haveria como entregar um presente ao Alfa dos lobos cinzentos. O desonesto forçaria Gunnar a matá-lo.

O pensamentos de manter Nero seguro levou Gunnar para frente, fazendo o lobo cinzento se deslocar. Seu pescoço ou barriga estavam exposto. O lobo cinzento não estava desistindo. Gunnar virou para a esquerda, assim quando pegou a mandíbula do lobo cinzento apertou para baixo, onde segundos atrás, tinha sido o seu ombro.

Sem outra escolha, Gunnar puxou os maxilares para baixo na garganta do lobo cinzento, aplicando pressão até que ele ouviu o estalo. A segurança dos companheiros estava em primeiro lugar antes de tudo. Matar era o último item das


coisas favoritas na lista de Gunnar, mas o lobo não lhe deixou outra opção.

Soltando a carcaça, Gunnar se virou e ficou chocado. Com sua audição superior, ele sabia que mais lobos tinham entrado no quintal, mas ele estava tão preocupado que ele não havia registrado que os vampiros tinham aparecido.

O que diabos estar acontecendo aqui?

As sentinelas tinham sido avisados de que algo os estava atraindo-os aqui. Ninguém tinha descoberto ainda o que era. Correndo por todo o quintal, Gunnar saltou sobre um vampiro, levando-o para baixo. Gunnar estremeceu quando as presas do outro vampiro morderam em seu flanco, mas ele não desistiria do que ele tinha preso pela suas mandíbulas.

O lobo estava grato pelo vampiro burro morder ele, Gunnar rasgou a garganta do morto-vivo, matando a coisa. Ele temeu por um momento. Ele viu que cada lobo estava aqui fora, e se preocupou com os companheiros, mas ele sabia que o Alfa mataria qualquer coisa que chegasse perto deles. Eles estavam em boas mãos. Estavam os lobos e vampiros velhacos trabalhando juntos? Como eles tinham conseguido isso, e como séria eles depois?

Depois do que pareceu uma vida inteira, as Sentinelas conseguiram garantir a cova, e a limpeza era o próximo.

Ludo tinha sido ferido, mas não era nada que não poderia curar. Foi nas primeiras horas da manhã, que Gunnar pôde finalmente andar pela casa e fazer o seu caminho para o quarto de seu companheiro.

Nero dormia enrolado em uma bola no meio de sua cama, ainda usando suas luvas de látex azul.


Gunnar sorriu para seu companheiro pouco antes de entrar no chuveiro. Tinha sido uma noite longa e desgastante. Tudo o que ele queria era se enrolar em torno de seu companheiro e dormir como os mortos.

Envolvendo uma toalha na cintura, Gunnar caminhava tranquilamente em seu quarto, com cuidado para não acordar sua bela adormecida.

Maverick tinha dito a ele como Nero tinha acalmado os outros companheiros, lendo para eles. Ele teve orgulho de seu companheiro, saindo aos pouco de sua concha para ajudar os outros quando eles estavam assustados.

Seu pequeno herói de luvas azuis.

Agarrando as mãos de Nero delicadamente, Gunnar puxou as luvas das mãos de seu companheiro e elas estavam suadas. Ele puxou a toalha, enxugando a umidade das pequenas mãos de Nero.

— Gunny?

— Desculpe-me, bebê. Eu não tive a intenção de acordá-lo.

— Gunnar

deslizou na cama, jogando a toalha no chão com um lembrete para si mesmo para pegar logo que ele acordou.

Nero enrolou em seus braços, e voltou a dormir. Gunnar segurou-o, agradecido por ter seu companheiro seguro com ele.


Nero mexeu em torno quando o minúsculo pano que Gunny chamava de shorts que grudava na sua bunda. Suas bolas estavam apertadas e seus mamilos estavam duros do ar em seu peito exposto. Pegando a bandeja de servir, Nero atravessou o quarto onde Gunny tinha criado uma mesa e estava sentado. Os saltos estavam indo acabar quebrando seu pescoço. — Aqui está sua bebida, senhor. Gunny bateu na sua bunda, tornando duro o pênis de Nero, que não estava muito confortável no espaço confinado. — Vem sentar no meu rosto, boneca. — Gunny lambeu os lábios, batendo no seu próprio pênis e piscou para Nero. — Desculpe, mas isso é contra a política do clube. — Nero virou-se para ir embora, mas Gunny agarrou a sua bunda, puxando-o para trás até que ele caiu em seu colo. Seus quadris projetaram para cima o pau duro de Gunny pressionando no short de Nero. — Eu preciso chamar o gerente? — Nero protestou. — Só se você quiser que ele assista — Gunny falou em seu ouvido, sua língua lambendo o pescoço de Nero. Nero lutou para se soltar, batendo a bandeja sobre a mesa. — Olhe, será a sua cabeça na bandeja, se você me tocar outra vez. — Vamos, docinho, não seja assim. — Gunny passou os dedos no interior das pernas nuas de Nero. Ele estremeceu, lembrando que ele não deveria gostar. — Tire as mãos. — Nero bateu no rosto de Gunny. Seu lobo rosnou, agarrando os pulsos de Nero em um piscar de olhos. — Você vai pagar por isso. Você sabe quem eu sou? — Gunny ameaçou. — Quem? — Nero cuspiu. — Eu sou o Don. Eu posso ter qualquer homem que eu quero, e eu escolhi você. Agora, pare de jogar duro e faça um strip para mim. — Gunny soltou e sentou-se com um sorriso orgulhoso no rosto. — Sobre o meu cadáver. — Nero virou, e foi para o outro lado da sala. Seu tornozelo tropeçou um pouco, mas ele conseguiu ficar em pé nos malditos saltos altos. O glitter no seu corpo estava começando a coçar, mas suprimiu o desejo de tirar.


— Não tão rápido — Gunny o agarrou pela cintura, puxando-o apertado contra o seu corpo. — Ninguém se afasta do Don . Nero o empurrou, batendo as mãos em seus quadris e dando uma risada arrogante para Gunny. — Eu apenas fiz. — Andando Gunny, o levou de volta para a mesa. Gunny pediu-lhe para se vestir de acordo, mas ele não tinha dito a Nero sobre os sapatos que estavam lhe matando agora. Nero amava suas fantasias sexuais. Ambos pareciam amá-lo, e ele se viciou. — Eu poderia ter lhe batido por falar comigo dessa maneira. — Gunny ameaçou-o novamente. — Você quer dormir com os peixes? — Seria melhor que dormir com você — retrucou Nero. — Ora, eu... — Gunny levantou a mão como se fosse bater em Nero, mas ele sabia que era só fingimento. Gunny nunca iria machucá-lo. Chocou-lhe que Nero havia implorado para Gunny lhe bater. Ele disse que queria que fosse autêntico. — Vá em frente, se atreva. — Nero preguiçosamente olhou por cima da unha pintada de rosa pérola, como se Gunny fosse uma simples irritação. O pênis de Gunny ficou duro só de assistir Nero pintar suas unhas . — Você vai levar no traseiro com ele. — Gunny balançou o dedo para Nero. — Dificilmente. Provavelmente nem sequer vou sentir. — Você que ver? — Não, você é dos pequenos. Eles dizem que caras grandes são... — Cala essa boca. — Gunny levantou Nero e jogou-o sobre a cama.

Gunnar lutou para não gozar. Este papel o estava transformando tanto que não havia sangue em seu corpo. Tudo tinha drenado para seu pênis, deixando-o duro como um tijolo. Ele correu as mãos sobre as pernas de Nero com um toque de penas. Os braceletes tinham levado seu desejo para um nível superior. — Eu vou ter que implorar por meu pau quando eu estiver com você. — Implorando faz você crescer um pouco mais. Gunnar puxou os minúsculos shorts de Nero, mas apenas a ponta do seu dedo indicador conseguiu entrar no short apertado.

— Você é uma pequena

vagabunda quente. Vamos lá, não faça assim. Chupe o pau de Don Juan.


— Será que vai levá-lo para longe de mim? — Nero balançou seus cílios, deixando Gunnar insano. — Não, eu não faço nenhuma promessa. — Gunnar correu os nós dos dedos para baixo do bojo no short de Nero. Levou as duas mãos para baixar o short. Porra, como ele comprou este? A cabeça do pênis seu companheiro estava de fora, e a boca de Gunnar gemia por um gosto. Em vez disso, ele passou o dedo sobre ele, á respiração de Nero acelerou quando ele manchou com o líquido claro ao redor. — A única promessa que faço é que você vai se sentir bem. — Gunnar pressionou a palma de sua mão em sua própria ereção. Ele não seria capaz de segurar por muito mais tempo. Nero virou-se, sua bunda balançando enquanto ele tentava subir na cama. Os braceletes deixando a visão erótica como o inferno. Empurrando seu dedo na virilha do short de Nero, Gunnar passou o dedo no ânus de Nero, cutucando sua entrada apertada. Nero tropeçou os ombros, batendo no colchão quando a sua bunda empurrada para trás. Acho que o doidinho não podia esperar mais. Gunnar puxou seu companheiro de volta para ele, cuidando para não apertar suas bolas quando ele puxou o short da virilha. Suas mãos deslizavam sobre a capa de couro, os mamilos tentandoo. — N-não, Don, você não pode... oh inferno, tome-me. — Nero espalhou mais os joelhos, quando Gunnar empurrou o dedo na entrada apertada de Nero. Seu companheiro gemia, mas Gunnar sabia que tinha que preparar para não machucá-lo. Atingindo a cabeceira com a mão livre, Gunnar jogou a garrafa de desinfetante para o outro lado do quarto quando ele pegou o lubrificante. Ele libertou o seu dedo, derramou um pouco, então deslizou entre os shorts até o dedo afundar dentro — Porra, doidinho, tão apertado. — Gunnar gemeu quando ele começou a empurrar e puxar seu dedo. Alcançando seu próprio jeans, Gunnar puxou sua ereção livre e começou a acariciá-lo lentamente. Outro dedo se juntou ao primeiro. Ele sabia que o short teria que ir a qualquer momento. Ele estava muito apertado para transar com ele, mas ele queria que a visão durasse um pouco mais.


Nero puxou para á frente, e Gunnar esperou até que seu companheiro virar de costas.

— Dê-me seu gozo.

Nero abriu a boca para pegá-lo, e Gunnar

enlouqueceu. Ele baixou seu jeans e pegou um bracelete na mão esquerda quando ele se inclinou para á frente e levantado o seu pênis com a direita, gritando quando seu esperma jorrou, atingindo Nero no rosto. Apenas uma pequena parte realmente caiu em sua boca. — Foda, bebê. Merda.

— Gunnar ofegou, seu pau ainda duro em sua

mão. — Agora, tire o short, v ele ofegou. Nero empurrou na cintura, lutando para libertar-se. Gunnar deixou chegar ao calcanhar quando ajudou o seu companheiro. Quando acabou, Gunnar jogou as pernas de Nero para cima, os saltos acrescentando à vista maldito diabólico na frente dele. Seu companheiro nu, saltos altíssimos e usando esmalte rosa com sua pele brilhando com glitter no corpo, seu esperma ainda escorrendo no rosto de Nero. Se Gunnar já viu uma visão mais erótica ele era um mentiroso. — Não é possível segurar — alertou Nero quando Gunnar o puxou para a beira da cama e mergulhou dentro, Nero gritou, mas Gunnar sabia como diferenciar os sons do seu companheiro. Este foi de puro prazer. — Foda-me, Gunny, — Nero implorou. — Você tem esse direito. — Gunnar bateu nele quando Nero puxou as pernas para trás. Descendo, Gunnar agarrou o pênis na mão, empurrando para cima e para baixo com o suor escorrendo dele. — Goze para mim, doidinho. Nero gritou, e seu sêmen explodiu numa erupção quando Gunnar jogou a cabeça para trás, gritando para o teto enquanto ele esvaziava. Gunnar estremeceu quando o orgasmo sacudiu seu corpo. — Deus, eu adoro esses sapatos.


Gunnar passou as mãos pelos cabelos, enquanto olhava para seu companheiro de olhos lacrimejantes. Isso não poderia está mais errado. — Por que, Gunny? Por que você fez isso comigo? — Nero chorou. — Eu confiei em você. Sim, confiei em você. — Não é o que parece, companheiro. Por favor, deixe-me explicar.

Gunnar estendeu uma mão, mas Nero se afastou dele. Seu coração estava sendo rasgando ao meio por ver seu companheiro perturbado. Nero olhou para Gunnar com seu olhar triste se transformando em raiva. — Eu confiei em você! — Nero saiu do seu quarto. Gunnar amaldiçoando foi atrás dele. Tudo o que ele tinha feito foi ajudar outro lobo. Murdock veio até ele com estilhaços no corpo, algo que ele não podia arrumar-se do patrulhamento na floresta. Ele só podia imaginar o que pareceu para o seu companheiro quando ele entrou e viu Gunnar sentado na cama, e o lobo em pé nu na frente dele. Se seu companheiro tivesse ficado mais tempo, ele teria visto o spray antisséptico e uma pinça. — Não — gritou Nero quando Gunnar puxou-o em seus braços. Nero lutou para se libertar, mas Gunnar segurou apertado quando ele o levou de volta para cima. Murdock ainda estava de pé, parecendo desconfortável. O guerreiro teve a decência de colocar uma toalha na cintura. Gunnar sentou-se na cama com seu companheiro ainda lutando.

— Nero,

pare. — Gunnar agarrou os pulsos, para impedi-los de ser ferido. Apesar de que seu peito era que estava sendo martelado, as mãos de seu companheiro eram pequenas e macias e se feriria facilmente. — Vou deixar vocês dois sozinhos. — Murdock recuou. — Não, venha aqui — Gunnar podia sentir seu companheiro tremendo em seus braços. Ele gesticulou para Murdock para vir até sua cama.

— Mostre a meu

companheiro o que eu estava fazendo. Nero escondeu o rosto nas luvas azuis, sacudindo a cabeça para trás e para frente como se isso pudesse fazer tudo ir embora. — Ele não estava fazendo nada de sexual, Nero. — Murdock garantiu a seu pequeno companheiro.

— Minha bunda caiu sobre uma pilha de troncos e estou


com espinhos nas costas. Eu não poderia tirar as lascas de mim mesmo, eu juro. Isso é tudo. Nero olhou acima em Murdock e depois baixou lentamente os olhos para a área avermelhada. Nero estendeu a mão e tocou na pele que Gunnar tinha tirado as pinças. — Vêem? Nero enterrou o rosto novamente, e Gunnar sabia que desta vez foi de constrangimento. Ele riu enquanto balançava seu companheiro em seus braços. — Obrigado, Murdock . O guerreiro acenou com a cabeça e saiu. — Olhe para mim, companheiro. — Nero gradualmente baixou as mãos. — Você acha que eu trairia você? Jamais, nem em um milhão de anos! — Parecia...

— As lágrimas começaram novamente. Gunnar limpou com

seus polegares. — Eu sei o que parecia. Nós lobos estamos acostumados a ver lobos outros nus. Nós crescemos assim. Murdock ali nu não fez nada para mim. Mas isso...

Gunnar abriu o jeans de seu companheiro e deslizou sua mão até que ele pudesse apertar o pênis de Nero. — Agora, isso faz tudo e mais para mim. — Empurrou a mão de Nero para baixo contra a sua própria ereção para provar seu ponto. — Sinto muito, Gunny. Eu deveria ter confiado em você. — O inferno, eu teria virado tudo para baixo, também, se eu entrasse e visse a mesma coisa.

Gunnar esfregou as costas de seu companheiro.

Estamos bem agora? Nero assentiu, e Gunnar puxou a mão livre. Ele segurou seu companheiro mais apertado em seus braços e profundamente inalou o seu cheiro. Seu peito explodiu com o aroma do seu pequeno companheiro. Nada no mundo jamais tinha um cheiro tão bom. — Nunca pense que eu desejo ninguém além de você, doidinho. — Não. Ninguém além de mim. Ninguém — respondeu Nero, mas Gunnar poderia ver de perto os olhos de seu companheiro e sua cabeça em torno do braço de Gunnar. Se apenas eles pudessem brincar. Ele beijou seu companheiro antes de colocá-lo em seus pés. — Desculpe-me, bebê. Eu tenho que ir ver o nosso Alfa.

— Nero deu-lhe

um aceno de cabeça atordoado, quase batendo na parede em seu caminho para fora


do seu quarto. Gunnar agarrou seus ombros e o guiou pelo corredor, depois pensou melhor. Ele pegou seu companheiro e levou-o a descer as escadas, sem deixar seu companheiro cair com seu torpor sexual. — Você vai ficar bem? — Gunnar sorriu quando seu companheiro deu-lhe um grande sorriso pateta e balançou a cabeça, virando-se para entrar no seu escritório. — Gato selvagem.

Gunnar riu quando ele entrou no escritório de

Maverick.

Nero respirou fundo e caminhou em direção à cova. Esta era a sua família agora. Mais cedo ou mais tarde, ele teria que se acostumar a eles. Ele ainda não queria ser tocado. Isso não havia mudado. Quando algo foi impregnado em você por 25 anos, você não apenas deixa de ser assim durante a noite. Ele estava fora do arco por um momento apenas observando todos. Alguns estavam jogando esse jogo estranho novamente, enquanto outros saltaram em torno do jogo de videogames. Alguns homens grandes estavam jogando bilhar. Ele poderia fazer isso. Sim, ele poderia. — Ei, Nero, venha aqui — Blair chamou-o. Nero acenou com a cabeça e atravessou a sala. A música era ensurdecedora, mas não o incomodou. Sem uma palavra, Blair entregou-lhe um controlador. Apesar de que Nero era um perito em eletrônica, ele nunca jogava esses jogos. Ele não tinha certeza de que ele saberia. Os olhos de Nero seguiram os gráficos. Ele tentou o seu melhor para descobrir os botões, mas eles pareciam estar conspirando contra ele. Decidiu que isso


não era para ele, ele devolveu-o para Blair e, em vez disso, foi assistir os homens grandes jogar bilhar. — Ei, amigo. Você quer jogar? — Eu não sei como. Nunca joguei. Não, nunca. — Não é difícil, Nero. — O lobo explicou as regras a ele em termos mais simples. Nero não sabia se ele deveria se sentir ofendido. Ele não era estúpido. — Nós não fomos formalmente apresentados. Sou Loco. — Todo mundo já deve ter comentado por aí, porque o lobo não tentou apertar sua mão. O que era bom. — Eu sei quem você é, Trem. — Nero deu um passo atrás quando o homem riu ruidosamente. — Eu ouvi sobre o seu dom para mudar os nomes. Trem, eu gosto disso. — Nero ficou ali torcendo as mãos. Não era um talento especial para ele. Foi um mau funcionamento do cérebro. Ele usou de associação de palavras para tudo, mas quando chegou á hora de lembrar, ele usou a palavra associada ao invés da original. Sua mente só trabalhou assim. Não foi como se ele fizesse isso de propósito. Era muito constrangedor, na verdade. Ele estava feliz que ninguém prestava atenção às suas células falhando. — Ok, você está pronto para jogar? Nero acenou com a cabeça enquanto andava ao redor da mesa, tentando descobrir o jogo. Ele deu uma tacada, mas nenhuma bola caiu na caçapa.

Uma

escadinha iria ajudá-lo imensamente, mas ele não ia sugerir isso. Que homem digno faria? — Você vai pegar o jeito dele, — Trem prometeu quando ele bateu, pelo menos, quatro bolas dentro sim, ele nunca iria conseguir. — É mais difícil de jogar do que quando você explicou. Sim, mais difícil. — Nero riscou uma mão azul sobre a mesa. Ele não estava muito certo de que ele gostou deste jogo também. Talvez ele não gostasse de alguns deles, e os namorados e os lobos não queriam ser incomodados com ele. O pensamento o perturbou. Ele realmente estava tentando. Pelo menos ele tivesse jogando papel, pedra e tesoura. Ele sabia que ele era bom nisso. Eles tiveram o divertimento com ele. — A sua tacada, amigo. — Trem recostou-se quando Nero saiu de seus


pensamentos. — Lembre-se, você tem os lisos. Nero balançou a cabeça, olhando por cima da mesa de bilhar para ver onde todas as suas bolas estavam. Não parecia ser fácil, mas ele poderia tentar. Se ele perdesse, ele só precisava baixar o taco e da um passo para longe da mesa. Uma pequena multidão havia se formado ao redor da mesa, fazendo com que Nero ficasse nervoso. Era uma coisa saber que ele jogava mal, mas era outra saber que todos pudesse assistir. — Você pode fazer isso, doidinho. Nero torceu o pescoço para ver seu Gunny em pé atrás dele. Gunny ajustou o braço de Nero e empurrou os quadris levemente para a direita. — Ei, sem trapaças, Gunnar. Gunny falou com ele.

— Você tem medo de que meu companheiro vá

ganhar de você, Loco? O lobo grunhiu.

— Eu mesmo vou admitir que você seja bom, por isso não

ajude seu companheiro. — Gunny ignorou Trem quando ele ajudou a colocar os dedos de Nero no taco. — Agora toque levemente, não é necessário usar muita força. — Gunny beijou a cabeça e recuou. Fale sobre pressão. Nero sentiu-a como se ele fosse implodir. Não só era porque todo mundo estava assistindo, mas agora seu companheiro estava atrás dele esperando por Nero para fazer aquela tacada de especialista. E se ele errasse? Seu Gunny ficaria decepcionado com ele? Respirando fundo, Nero puxou seu braço para trás e deixou o taco ir. Ele bateu na bola branca, em seguida, a bola foi rolando. Ei, ele ficou feliz que ainda bateu na bola que ele queria. — Esse é o meu doidinho. — Gunny gritou quando a bola caiu dentro da caçapa, Nero exibiu um largo sorriso que se espalhou em seu rosto. Ele fez isso! Gunny preparou para o seu próximo lançamento. Depois de um momento, ele esqueceu o que estavam fazendo e somente seu lobo era seu foco. O perfume masculino o estava deixando louco. Gunny cheirava tão bom, tão viril. Sim, muito viril. Ele queria que seu companheiro envolvesse seus braços ao redor dele e jogasse sobre a mesa e o fodesse até parafusar os miolos. Gunny devia ter se sentido da mesma maneira, porque ele chegou mais perto de Nero e sua ereção pressionou em sua bunda.


— Eu posso sentir que você está sentindo, meu diabinho com tesão.

Gunny riu baixinho o som de sua voz sexy soprando o topo da orelha de Nero. Nero corou, olhando em volta para ver se ninguém viu ou ouviu eles. Trem estava sorrindo para ele. Que foi muito mais em sua opinião. Ele tentou fazer com que seu cérebro se focasse no jogo, mas era meio difícil com seu lobo em pé bem atrás dele. — Apenas relaxe, doidinho. Nero acenou com as palavras de seu companheiro quando ele executou o seu próximo lançamento. Ponto! — Sim, Nero, — Johnny e Keata aplaudiram. Nero não podia parar o sorriso mesmo se quisesse. — Eu vejo que vou ter que passar o meu jogo — Trem brincou com ele. — Sim, muito bom companheiro. Sim, passe. — Nero surpreendeu-se com os insultos. Só Gunny o fez se sentir tão relaxado, ele permitiu que uma parte de si mesmo saísse. — Continue falando. Você está indo para baixo, — Trem desafiou. Nero não tinha certeza se o homem estava zangado ou não. Ele não estava falando sério, só brincando. Trem o fez pensar que ele estava? Nero olhou para Gunny, imaginando se seu companheiro era louco também. Gunny piscou para ele. — De um pontapé no traseiro dele, doidinho. Ok, então seu lobo não estava louco, ele poderia fazer isso. Nero ficou na ponta dos pés e deixou o taco ir. A bola bateu forte ao redor da mesa, mas ele errou. Nero olhou para trás novamente. Gunny não parecia louco. — Pare de se preocupar. É apenas um jogo, bebê. — Gunny o tranquilizou como se estivesse lendo sua mente. Seu lobo bateu no seu traseiro antes de piscar novamente. Ele acabou perdendo, mas o jogo tinha sido divertido. Ele não tinha certeza se queria jogar novamente, mas com Gunny lá ajudando era agradável. Ambos saíram da cova, Nero se sentindo bem sobre o jogo. — Agora você me deve por um jogo perdido. — Gunny puxou Nero em seus braços. — Eu não tenho o dinheiro, Frankie dedos. — Nero tentou puxar o braço, mas Gunny, com o nome Frankie tinha um aperto forte. — Eu deveria cortar seus dedos por isso, punk. Melhor ainda, acho que vou


tirá-lo a pele. — Gunny balançou as sobrancelhas. Nero riu e voltou-se, correndo para as escadas seguindo para o quarto com um lobo correndo com tesão atrás dele. Ele olhou por cima do ombro e gritou quando viu Gunny chegando perto dele. Ele atravessou o quarto e tentou ir para a porta do banheiro, mas ele foi capturado antes que ele pudesse fechar a porta. — Pensou que você podia fugir de mim, punk? — Gunnar perguntou quando ele pegou Nero no banheiro.

— Isso é exatamente o que eu pensava. —

Gunny rosnou. Nero riu mais alto quando Gunny e ele caíram sobre a cama.

Fim


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