O Inferno de Heaven A Matilha Brac 13
A Série Matilha Brac contêm 20 livros e mais 3 subséries, todas em revisão pelo Grupo Hotmaniac. (Matilha Brac)12 Livros Postados (Matilha de Zeus)2 Livros Postados (Demônios Guerreiros) 2 Livros a espera do Brac 18 (onde eles entram na História) (Coven de Christian) A serem lançados e na lista do grupo.
Resumo Heaven sonhou com o dia em que ele iria encontrar o seu companheiro e sossegar. Ele não tinha ideia de que a má sorte que ele experimentou durante toda sua vida estava prestes a dar a sua grande atuação. Como o romance de conto de fadas que ele sonhou virou no inferno infeliz em que ele se encontrava agora? Murdock sempre foi um playboy por natureza. Com uma fonte infinita de homens dispostos, quem precisa de um companheiro? Então Heaven entra no banheiro do clube e vê algo que Murdock não desejava. Murdock agora tem duas semanas para convencer seu companheiro de que ele não sabia que Heaven existia e ganhar o seu amor ou Maverick vai executá-lo. Ele está sob pressão. Heaven se esforça para esquecer as imagens queimando em sua memória e encontrar o perdão em seu coração antes que ele perca o seu companheiro da vida toda. O problema nesse plano é o homem que descobriu sua existência e agora esta em busca de sangue.
Notas da Revisora: —
Shifters – Espécie de transmorfo, um homem que se transforma em um animal (que neste caso será Lobo).
— Mangás – Palavra usada para designar as histórias em quadrinhos feitas no estilo japonês. — Lobotomia – mais apropriadamente chamada Leucotomia (já que Lobotomia refere-se a cortar as ligações de qualquer lobo cerebral) é uma intervenção cirúrgica para retirada de uma parte do cérebro. —
Fudgesicles — Fudgesicles é uma sobremesa estilo picolé cremoso congelado e saboroso para o verão.
— Cupcakes – Nome em inglês dado a um bolo individual, geralmente assado em forminhas de papel. Mas os cupcakes têm um toque a mais (ou muitos toques a mais) como recheios, coberturas e decorações, além da variedade de sabores. Por isso são ótimas opções para festas, eventos, ocasiões especiais e até mesmo para presentear.
Capítulo Um — É isso mesmo. Chupe este pênis. — Murdock rolou a cabeça para trás. Isso sim era vida. Livre para foder quem queria e nenhum companheiro para amarrá-lo. Ele segurou o cabelo do homem ajoelhado diante dele quando ele empurrou seu pau mais abaixo na garganta do estrangeiro. Ele gozou, derramando tudo o que tinha que descer na boca quente e cavernosa. Murdock fechou seu zíper, em seguida, abriu a porta do banheiro da boate. O homem tinha sido bom, oh, tão disposto. Quem era Murdock para negar-lhe? Ele dançou seu caminho de volta para o centro da multidão, amando o modo como os corpos se moviam, como se os dançarinos estivessem fazendo sexo ali mesmo no chão. A música vibrava através dele, tornando-o excitado, mais uma vez. Havia uma fonte infinita de homens dispostos aqui, e todos estavam ansiosos para agradar a alguém como ele. Tudo o que Murdock tinha que fazer era apontar para um homem, apontar para o banheiro, e eles eram seus. A parte onde eles esperavam que Murdock fosse mantê-los para mais do que uma foda mal era registrada em seu cérebro. Só um homem poderia tê-lo de corpo e alma, o seu companheiro. Desde que ele ainda tinha que mostrar-se, Murdock ia viver a vida.
— Você quer transar comigo? Murdock sorriu quando o pequeno homem esfregou o pênis em seu quadril. Ele jogou as mãos para o ar, permitindo ao homem magro esfregá-lo como um cão. Não importava que assistissem. Privacidade seria reservada para seu companheiro. Murdock sabia que ele tinha um corpo bonito, e ele não se importava de mostrá-lo fora. O clube parecia vivo, batendo num ritmo de sedução. Assim sendo, só uma foda intensa poderia atender seu desejo. Quando o pequeno homem deslizou por trás dele, ele rosnou e disse: — Eu sou o topo, não você. — Desculpe. — O cara jogou seu corpo de volta ao redor, balançando os quadris com Murdock, correndo as mãos para cima do tórax de Murdock. O seu pênis sincronizado com a música do clube, seu desejo cada vez mais forte. O Alfa Maverick tinha avisado a ele que um dia seus hormônios estavam indo para mordê-lo na bunda. Murdock riu. Não tinha acontecido ainda. Ele iria lidar com isso no dia em que ele surgisse. — Banheiro? — O pequeno homem implorou quando ele se esfregou em Murdock. O pequeno homem estava em cima dele, as mãos em todos os lugares como um polvo. — Vamos lá. — Mandou Murdock. O putinho foi muito feliz correndo naquela direção. Murdock dançou um pouco mais. Jogando seus quadris para os lados, deixando a música seduzir seu
corpo e reclamá-lo para a noite. Ele lentamente fez o seu caminho através da multidão, empurrando a porta do banheiro para abrir. O pequeno homem estava na pia, calças até os tornozelos, e inclinado, oh, tão lindo. Murdock não perdeu tempo. Não beijando, sem nenhuma promessa ou embaraços. Isso foi tudo sobre sexo. Sexo, quente e anônimo. Murdock empurrou seu jeans nos joelhos, não se importando com quem pudesse entrar. Deixe-os. Quanto mais, melhor. O cara já estava lubrificado e esticado. Ele provavelmente acabou de engolir o pênis de alguém. Não importava, Murdock era um Lobo Madeira, incapaz de pegar doenças humanas. Murdock pegou seu pau, deu um aperto gostoso nele e então guiou seu eixo no corpo do homem menor. Espantado que o cara nem sequer mencionasse o uso do preservativo. Embora Murdock não pudesse passar doenças, o homem deveria ser mais cauteloso com a sua vida. Murdock nunca iria entender como alguém poderia ser tão descuidado com a vida que ele recebeu. — Oh foda, você é enorme. — O pequeno homem puxou-se ainda mais para o aparador, projetando sua bunda para o ar, assim Murdock poderia entrar mais profundamente. Murdock agarrou seus quadris, batendo o cara em seu pênis. Os olhos fechados com o queixo tocando no peito, deixando-se ir. Murdock tinha aprendido a ignorar o sentimento de vazio do sexo anônimo, que ele tinha depois. Ele simplesmente perdeu-se no ato. Talvez tenha sido por isso que ele levava mais de um amante em uma noite. Foi a necessidade de
afastar esse sentimento solitário que ameaçou lançá-lo como um homem se afogando desesperado. — Mais forte. — O pequeno homem chorou quando ele colocou as mãos no espelho, forçando sua bunda no pau de Murdock. A porta se abriu, e Murdock estava muito perdido para cuidar de quem tinha entrado. Se ele quisesse se juntar, o pequeno homem poderia chupar o seu pau. Ele congelou em suas costas, e todos os músculos nele travaram no lugar. O suor escorria pela sua face quando ele virou a cabeça lentamente em direção à porta. Um jovem estava ali, na altura de seu corpo magro. Ele era lindo, simplesmente e fodidamente lindo. Murdock foi fechando os olhos lentamente, enquanto tentava bloquear as lágrimas que tinham brotado nos olhos do outro homem. Isso não poderia estar acontecendo. O homem lindo gritou quando ele se virou, agarrou a maçaneta da porta, e fugiu do banheiro. Murdock puxou-se livre, vestiu a calça jeans enquanto corria para a porta aberta, o pequeno homem gritando atrás de Murdock enquanto ele perseguia o outro homem lindo. Murdock abriu caminho através dos frequentadores, verificando cada cabeça marrom, mas o homem parecia ter simplesmente desaparecido. Esbarrando em algumas pessoas, Murdock saiu do clube. Ele procurou no estacionamento, mas seu companheiro não estava à vista.
Como ele poderia ter simplesmente ferrado tudo tão mal?
Heaven entrou na rodovia, mal capaz de ver enquanto as lágrimas rolavam pelo seu rosto. A imagem do seu companheiro fodendo outro homem estava queimando em seus olhos. Não havia como ele desculpar e aceitar o que ele viu, pois não havia explicação que poderia ser dada para o que ele presenciou. Ele havia sonhado em encontrar o seu companheiro desde que ele era um menino, e sabia que seu companheiro seria um macho. Heaven havia planejado e replanejado a vida perfeita que ele iria viver quando encontrasse com ele. Eles viveriam em uma agradável casa estilo fazenda como seu pai fazia. Talvez eles pudessem adotar uma criança pequena e viver a vida que qualquer Lobo sonharia com seu companheiro ao seu lado. Esta noite tinha lhe dado um tapa na cara. Não haveria repouso na casa estilo fazenda. Não haveria nenhuma criança. E não haveria uma vida feliz. Um soluço rompeu no peito de Heaven, ele percebeu que o seu sonho tinha acabado de voar para fora da janela do carro. Heaven guiou o carro para a garagem, não se importando que acabasse no gramado. Ele deixou o motor ligado enquanto corria para a porta da frente, batendo-a enquanto corria chorando para seu quarto.
Parecia que sua má sorte, mais uma vez batia na sua cabeça feia. Desde que Heaven era pequeno, ele conseguia se lembrar de coisas ruins acontecendo. Seu pai tinha dito que era apenas coincidência, mas Heaven nunca acreditou nisso. Por que é que ele nasceu com uma nuvem negra sobre a cabeça? Sua mãe provavelmente sabia e é por isso que ela lhe deu o nome Heaven, que significava Céu, para dar-lhe uma chance de lutar. Pena que ela havia falecido no início de sua vida, levando a resposta com ela. — Heaven? — Seu pai gritou, mas Heaven ignorou. Seu coração estava quebrando, e ele não queria falar sobre isso. —
O que está errado, filho?
—
Seu pai entrou em sua privacidade,
como sempre fazia quando algo estava incomodando Heaven. — N...nada. — Ele chorou quando ele virou seu corpo pra cima olhando para a parede. A imagem de seu companheiro de merda com o pequeno bastardo estava queimando em seu cérebro. Heaven queria esfregar sua mente com um esfregão. Cruzando a cama, a mão de seu pai gentilmente tocou seu braço, esfregando-o suavemente enquanto o coração de Heaven quebrava em mil pedacinhos. —
Fale comigo, Heaven. – A voz profunda de seu pai suavemente
implorou. Heaven rolou, subindo para os braços protetores do seu pai. Doía tão malditamente mal. — Eu conheci o meu companheiro hoje a noite. — Mas isso é uma coisa boa, certo? — Seu pai parecia perplexo.
—
Não quando você o vê ter relações sexuais com outro homem.
—
Heaven sentiu outro pedaço do seu coração quebrar. Era demais para suportar. Ele queria rastejar debaixo das cobertas e nunca mais sair de novo. — Ele o quê? — Seu pai perguntou em um tom venenoso, apertando sua mandíbula. — Quem é ele, Heaven? — Eu não sei. Eu não fiquei por perto para ter uma conversa, enquanto o seu pênis estava dentro de outro...
— Heaven começou a chorar novamente, o
soluço brotava em seu peito. Seu pai abraçou-o, uma mão suave acariciando seus cabelos. — Filho, tudo bem. Eu tenho você. — Seu pai balançou-lhe para frente e para trás, esfregando a mão para cima e para baixo em suas costas. — Nós vamos consertar isso. Heaven sacudiu a cabeça. — Eu não quero um companheiro. Eu prefiro ficar sozinho para o resto da minha vida. — Mas, filho, isso é mil anos. Pense no que você está dizendo. — Não, eu não consigo tirar essa imagem da minha cabeça. Eu nunca serei capaz de perdoá-lo. Seu pai o segurou firmemente.
—
Por que você não vai visitar o seu
primo, Tangee? Ficar longe por um tempo e, possivelmente, tirá-lo da sua cabeça. —
Ok. Eu não quero estar aqui agora, não no quarto onde passei horas
sonhando com o companheiro perfeito. — Heaven limpou os olhos, fungou, e puxou a si mesmo em uma posição sentada.
Seu pai olhou para ele com amor. — Você sabe que eu te amo, Heaven. Eu só quero ver você feliz. Heaven balançou a cabeça. — Eu sei. Eu também te amo. —
Vá encontrar o seu primo, passar algum tempo com a Matilha de
Brac. Diga a ele que eu disse “Olá', ok? — Seu pai tirou os cabelos de cima da sua testa, colocou um beijo lá e então deixou Heaven com seus pensamentos. Ele arrumou algumas coisas, jogou sua bolsa de higiene em cima de tudo, e depois colocou no porta-malas. Levaria algumas horas para chegar ao território Brac, mas isso iria dar-lhe tempo para limpar sua cabeça. Ele tinha estado animado quando seu pai lhe disse que ele tinha um primo, mas ele tinha estado muito ocupado trabalhando para conhecê-lo. Agora que o inverno estava chegando, o trabalho sazonal tinha terminado. Seu pai incentivou-o a ter tempo livre e fazer coisas que um jovem Lobo fazia. Entrou em seu carro depois de dar um beijo de adeus em seu pai, Heaven faria uma longa viagem. Era noite adentro quando chegou à Vila Brac. Tarde demais, ou cedo demais, dependendo de como você olharia para isso, para mostrar-se na residência de alguém. Heaven usou o tempo passeando em torno da cidade. Curiosamente o lugar lhe trazia uma agradável sensação aconchegante. Havia um café, uma loja de automóveis, uma estação de correios, um pequeno restaurante e uma livraria no final da cidade. Heaven viu um parque com uma praça agradável e decidiu esperar lá fora. Ele estacionou seu carro e caminhou até a estrutura circular. Tinha um banco em que Heaven sentou-se.
Ele olhou sobre a cidade. Não seria um mau lugar para se viver. Parecia haver uma grande quantidade de área de floresta que cercava a cidade, dando a sensação de isolamento. Heaven tinha passado por algumas fazendas no seu caminho, até mesmo um Centro de Recreação que ficava dentro dos limites da cidade. — Você está bem? Heaven olhou para cima para ver um homem com cabelos multicoloridos em pé, dois degraus logo abaixo na escada que conduzia para a praça. Ele se inclinou ainda mais para trás, com medo de estranhos. — Só te vi sentado aqui como se você perdeu o seu melhor amigo. Eu sou Cody. — O homem subiu os degraus e apertou a mão de Heaven. – Estou abrindo o restaurante para o café da manhã. Venha aqui e tenha algo para comer. Heaven estava com fome depois dessa longa viagem. Ele
ficou de pé,
seguiu-o até o pequeno restaurante, onde um jovem asiático estava esperando na porta. — Este é Keata. — Cody apresentou ao jovem. — Oi, Keata. Eu sou Heaven. — Ele apertou a mão do menor homem. — Por acaso você não estaria relacionado com Tangee, você estaria? — Cody perguntou quando ele tirou as chaves do restaurante do bolso da frente. Heaven olhou para o maior homem. — Ele é meu primo. Vim visitá-lo, mas cheguei aqui muito cedo.
—
Venha tomar seu café. Eu vou chamá-lo e deixá-lo saber que você
está aqui. — Cody abriu a porta e se afastou para Keata entrar primeiro. — Você o conhece? — Heaven os seguiu, sentando no balcão próximo a Keata. —
Sim, eu sou um dos Sentinelas que vive com o Alfa Maverick.
—
Cody ligou a cafeteira. —
Meu pai, Windstorm, enviou-me para visitá-lo. Ele esta bem?
—
Heaven perguntou, mas sua mente não estava realmente sobre a conversa. Ele estava tentando o seu melhor para esquecer como ele ia passar os próximos nove ou dez séculos sozinho. Heaven empurrou os pensamentos sombrios de lado. — Tangee? É o melhor garoto que você poderia encontrar. Ele trabalha aqui no restaurante, como garçom. — Cody derramou uma xícara de café para Heaven, colocando-a na frente dele. Ele pegou uma colher, acrescentando um pouco de açúcar ao seu café e mexeu. Heaven lutou contra o desejo de chorar. Ele estava aqui para ficar longe, e não tornar-se um bebê grande, choramingando na frente da Matilha do seu primo. — Então, eu vou encontrá-lo esta manhã? — Heaven sentiu-se relaxar um pouco quando o café deslizou pela sua garganta. Era um bom café. Ele acrescentou um pouco de creme, dando-lhe um gosto mais doce. — Sim, ele deve estar aqui em cerca de uma hora. O movimento para o café da manhã vai começar então. Eu vou pedir ao seu companheiro para trazêlo logo, assim vocês dois podem se encontrar.
As lágrimas começaram a brotar novamente quando Cody mencionou o companheiro de Tangee. Isso o lembrou de que ele nunca teria o seu. Seu estômago se apertou no vazio que ele sentia por dentro. Imagens da noite anterior estavam na frente dele, como se seu companheiro estivesse lá fodendo o outro homem. Esfregou os olhos com as palmas das suas mãos, pedindo a sua mente para parar de insultá-lo. — Ei, eu disse algo errado? Não importa, porque as lágrimas não paravam de cair. Heaven limpou os olhos com um guardanapo que Keata entregou-lhe. — Desculpe. Você não disse nada errado. Eu conheci o meu companheiro na noite passada. Descobri que ele é um bastardo idiota. Ele me traiu.
—
Heaven olhou para Keata. — Desculpem-me pela minha língua. —
Isso é difícil. Sinto muito em ouvir isso. Será que você procura
vingança? —
Não, eu nem sequer peguei o nome dele, apenas corri como uma
galinha assustada.
—
Heaven riu um pouco, enquanto tentava secar seus
olhos. —
Não uma galinha assustada, um coração ferido. Gostaria de saber
quem ele era. Eu iria destruí-lo para você. — Cody encheu outro copo e deu a ele, sorrindo tristemente para Heaven. —
Obrigado. Eu provavelmente nunca irei vê-lo novamente em minha
vida. Ele provavelmente tem alguém na sua cama agora. — Heaven suspirou, cansado do assunto. Ele tomou um gole de seu café, tentando livrar as imagens
em sua cabeça. Ele não queria manter elas insistente. — Bem, você é sempre bem-vindo aqui. — Afirmou Cody. — Obrigado, Cody. — A bondade foi um longo caminho quando a dor era tanta. Heaven realmente não queria estar aqui. Ele não queria estar em qualquer lugar agora. Aonde você vai para escapar da dor que está dentro de você? — Sem problema. Deixe-me ir ligar para casa. — Cody o deixou para ir fazer a sua chamada. Uma pequena mão tocou-lhe o braço. Ele se virou. Keata estava sorrindo para ele. — E quem é que temos aqui? — Um homem alto e loiro veio através das portas duplas cromadas da cozinha. O homem tinha uma boa aparência. Ele tinha o cabelo loiro suave, olhos muito azuis, e um cavanhaque em torno de sua boca. Seus olhos sorriram quando ele fez. — Eu sou Heaven. — Ele estendeu a mão. — George. — O homem abanou a mão. — Não seria você relacionado com Tangee, certo? — Primos. — Heaven admitiu. Esse cara era um Lobo? — Então me deixe ter o seu café da manhã Heaven. — George falou voltando através das portas. — Ele é agradável. — Keata comentou quando Heaven tocou o suporte de guardanapo. Vinte minutos depois, Heaven estava olhando para um prato cheio de
comida. Ele não tinha muito apetite, mas comeu um pouco afinal ele não iria ofender as pessoas que estavam sendo tão hospitaleiras com ele. Keata lhe fez companhia até que seu primo e seu companheiro chegaram. Ele e Tangee ficaram ali por um momento, verificando-se mutuamente. Filho de seu tio Sky, tinha certeza de que tinha um monte de tatuagens. O cara era bonito embora, e os traços da família saíram fortes em Tangee. Heaven tinha muitos de sua mãe. Isso era ótimo, exceto como ele odiava seus olhos azuis que pareciam dominar seu rosto. — É uma sensação estranha a reunião com outro membro da família do lado do meu pai. — Tangee admitiu. Bem, pelo menos, seu primo era honesto.
— O mesmo para mim.
—
Eles ficaram lá por um momento lutando por coisas a dizer. O que você diz para um primo que você nunca conheceu antes? — Você vai ficar por algum tempo? — Tangee perguntou como se ele estivesse pensando. —
Se estiver tudo bem com você.
—
Heaven sentou-se novamente,
mexendo em seu café da manhã. Ainda era um pouco estranho, mas a tensão parecia se dissipar. — É legal. Pelo menos não temos de esconder o segredo de você, como nós fazemos quando Mark visita o filho. — Tangee disse olhando o restaurante e servindo mais café a Heaven. Ele ia ser agitado por horas se mantivesse assim. — Mark? —
Um dos companheiros, ou ele é um guerreiro? Não tenho certeza,
mas ele é humano. — Tangee encolheu os ombros quando colocou a jarra de volta para baixo. — Ok. — A declaração confundiu Heaven, mas ele decidiu deixá-la de lado. Ele já tinha o suficiente em sua mente. —
Loco vai levá-lo até em casa, para instalá-lo e quando meu turno
acabar irei encontrá-lo lá. — Tangee colocou seu avental ao redor da cintura enquanto ele falava. — Vejo você lá. — Heaven acenou adeus a todos antes de seguir Loco pelo restaurante. — Eu dirigi então eu vou segui-lo. — Ok, vejo você em casa. — Loco entrou em seu caminhão. Seu primo não tinha feito mal em tudo com seu companheiro. O homem estava deslumbrante com seus cabelos grisalhos longos, e ele era grande, como um guerreiro deve ser. Seu companheiro havia sido grande, pelo que Heaven tinha visto antes de correr. Seu companheiro era construído como um guerreiro com bons músculos definidos, cabelo loiro e tempestuosos olhos cinzentos. Ele era alto, também, pelo que ele poderia dizer. Heaven sentiu as lágrimas brotando novamente. Pena que a memória dele parecia sempre incluir o homem curvado que ele estava fodendo. O carro de Heaven desviou um pouco, a umidade em seus olhos ofuscou a estrada momentaneamente. Merda, ele precisava se recompor. Loco diminuiu a velocidade, olhando em seu retrovisor. Tudo o que ele não precisava era de um acidente de carro. Heaven acenou com o braço fora da janela, dizendo ao companheiro do
seu primo, que ele estava bem. Na verdade não, mas bom o suficiente para terminar o caminho. Eles entraram em uma grande propriedade. Bem, as casas pareciam totalmente diferentes, mas essa era enorme. Estacionando seu carro, Heaven saiu e puxou sua bolsa de viagem do porta-malas. — Deixe-me levar isso para você. — Loco pegou as coisas de Heaven. — Obrigado. — Ele seguiu o guerreiro subindo os degraus da frente e entrando. Bem, este era o lugar que seria sua casa por algum tempo. Ele não queria voltar para as más recordações, para um quarto em que já teve esperanças e sonhos de uma vida longa e feliz, que ele achava que ele deveria ter partilhado com o seu companheiro. Heaven suspirou. Ele poderia muito bem começar a trabalhar em esquecer seu companheiro. Começar uma vida totalmente nova. Talvez o Alfa fosse deixálo ficar aqui. Ele podia esperar. Ele seguiu Loco escada acima, agradeceu ao lobo, e teve suas coisas colocadas dentro. Havia um assento almofadado na janela em seu quarto. Deitado sobre ele, Heaven olhou para o amplo quintal. Ele viu um pequeno jardim e um balanço. Ele se perguntou se havia crianças aqui. Isso seria ótimo. Heaven tinha poucos entes queridos. Talvez ele devesse ir para uma corrida, clarear sua cabeça. Decidiu tirar um cochilo em vez disso. Heaven fechou os olhos quando as imagens de seu
companheiro o assombravam novamente com grandes olhos cinzentos olhando para ele, zombando dele. Heaven rosnou, socou a almofada embaixo dele, e depois fechou os olhos novamente.
Capítulo Dois
Murdock colocou sua caminhonete na Oficina de Mark. Desde que Nero, o companheiro do guerreiro Gunnar, não havia aprovado comprar uma nova caminhonete, ele teve que ir ver o mecânico devido ao barulho de batidas que ele estava ouvindo. Mark se aproximou e apertou a sua mão. – Qual parece ser o problema? — Não sei, só começou a fazer barulhos engraçados. — Murdock ergueu a capota de seu caminhão, e viu Mark, verificar seus fluidos. —
Bem, por exemplo, você precisa de mais óleo. Eu vou puxá-lo para
uma mudança de óleo. Murdock assentiu. O inferno se ele sabia o que estava errado com ele, e provavelmente ainda não saberia mesmo se Mark começasse a explicar para ele. Mecânica não era uma inclinação que estava para Murdock. — Você pode usar o caminhão da oficina se você precisa estar em algum
lugar. — Mark ofereceu. Murdock olhou para o lindo Ford. Foi uma belezoca, mas ele tinha medo de fazer algo de errado a ele. Murdock tinha um pé de chumbo. — Tudo bem. Eu só vou passar no restaurante e agarrar algo para comer. Chame- me quando estiver pronto. — Não tem problema. — Mark puxou o caminhão, o colocou na rampa, e começou a levantá-lo. Murdock deixou o mecânico para consertar o que estava errado com ele enquanto andava algumas lojas abaixo para o jantar. Uma vez que ele estava satisfeito, ele vagou até a livraria. — Ei, Murphy. O proprietário se levantou de trás do balcão onde ele estava organizando o mostruário. — Olá, Murdock. No que eu posso ajudá-lo? — Oliver me pediu para verificar se o próximo livro de sua série chegou e se chegaram mais mangás para Keata. — Keata era o companheiro acasalado ao guerreiro Cody. Ele e seu primo Kyoshi tinham sido sequestrados do Japão e trazidos para a América para serem escravos sexuais. Felizmente, eles fugiram, e os guerreiros os haviam resgatados. Keata não falava Inglês muito bem, então outro companheiro, Oliver, ordenou mangás em japonês para Keata desfrutar lendo. — Eu tenho todos. Deixe-me ir buscá-los para você. Eles estão na parte de trás. Murdock caiu no sofá, deixando sua cabeça cair para trás. Visões de seu
companheiro continuaram a tocar em sua mente. A cabeça de cabelo lindo de outono, os maiores olhos azuis que já tinha visto, e o olhar de decepção no seu rosto. Pela milionésima vez Murdock se amaldiçoou. Por que escolheu o destino, aquele exato momento de apresentá-lo ao seu companheiro? Murdock rosnou. Ele queria o seu companheiro, queria ele aqui agora. Seu pênis que, normalmente, era duro noventa por cento do tempo estava flácido em seu jeans, sua libido bateu no fundo do poço. Não era sobre o seu pênis somente. Foi sobre encontrar o seu companheiro e ter o homem a perdoar-lhe. Ele provavelmente ferrou e jogou essa chance no lixo. Murdock se perguntou se iria vê-lo novamente. O coração de Murdock estava pesado e seu peito apertado com o pensamento de perder seu companheiro. Esfregou a palma da sua mão sobre o peito, desejando que ele pudesse voltar para ontem à noite e mudar o que tinha acontecido. Ele pensou em voltar ao clube, ficando lá até que seu companheiro aparecesse. Mas pela maneira que o cara foi embora, o homem não ia pisar lá novamente. Isso era demais para Murdock esperar. — Aqui estão eles. Devo colocar as despesas na conta de Oliver? —
Eu acho. Envie a cobrança para a casa. Nero pagará.
—
Murdock
pegou o pacote de Murphy. — assistente?
Não será cobrado até o final do mês. Maverick tem um novo —
Murphy escreveu em seu livro, os itens recentemente
comprados para a guia de Oliver.
—
Sim, ele o contratou a cerca de quatro meses atrás. Cara legal.
—
Mesmo que o novo contador não aprovasse a compra da sua nova caminhonete. — Ok, me dê seu nome assim eu sei para quem enviar a fatura. — Nero Credence. — Murdock observava enquanto Murphy escreveu o nome. Sua mão estava envolta em uma bandagem. Murdock se perguntou como alguém feria seu pulso com livros. —
Pronto. Tenha um bom dia, Murdock.
—
Murphy olhou para ele e
sorriu. —
Igual para você.
—
Murdock desejou poder. Pensamentos de seu
companheiro atormentavam seu cérebro sem parar desde a noite passada. Sentiu-se miserável, sujo, e com o coração partido. Murdock voltou para a oficina e ficou esperando dentro do escritório. Estava frio demais para ficar fora e esperar. Murdock sentou-se no escritório de Caden. Caden era o companheiro de Mark, e ele fazia as contas e mantinha os registros em dia para a oficina. Caden costumava ser um dos Sentinelas dos Lobo Madeira que guardava a Matilha e a área envolta, mantendo o Bando seguro. Mas uma noite fatídica o fez perceber que não estava pronto. Pelo menos não ainda. Tendo apenas 90 anos de idade, ele ainda era um pouco jovem. Caden decidiu esperar até que ele fosse maduro o suficiente para lidar com o trabalho. Murdock tinha respeitado o filhote por sua decisão. Não poderia ter sido fácil.
—
Tudo feito.
—
Mark riu quando ele limpou as mãos num pano, em
seguida, empurrou-o em seu bolso traseiro. — Eu não vou nem explicar para você o que eu fiz.
—
Ele escreveu algumas notas sobre uma prancheta e
depois a entregou a Caden. — Obrigado. — Murdock pegou a bolsa cheia de livros, esperou por Mark para puxar a caminhonete para fora e assinou a papelada para os registros de Nero. E jogou o pacote no banco do passageiro. Ele dirigiu o caminhão na rua, e percebeu que não mais fazia aquele barulho e assim Murdock estava feliz. A viagem para casa foi tranquila. Puxando para a estrada de cascalho, Murdock estacionou sua caminhonete, desligou o motor e saiu. — Droga. — Murdock virou-se, estava esquecendo do pacote de livros. Assim que ele os agarrou, correu até os degraus da frente e entrou em casa. — Aqui está. — Murdock jogou o pacote no sofá na sala. — Obrigado. — Oliver procurou no pacote, deixando os mangás de Keata de lado. O guerreiro acenou para um dos poucos Sentinelas, pegou um suco na geladeira e subiu para seu quarto. Murdock desabou em sua cama, olhando para o teto. Tudo o que podia ver eram grandes olhos azuis olhando acusadoramente para ele. Ele gemeu, virando para o lado e olhou para a porta do banheiro. Será que o destino só lhe daria uma única chance? Com apenas 155 anos de idade, ele tinha um longo caminho a percorrer para ficar sozinho. Então, como faria para encontrar seu companheiro? Não era uma questão
de se, mas uma questão de quando. Ele não estava desistindo. Aquele anjo de olhos azuis seria seu. Uma batida soou na porta. — Sim? Blair, um dos companheiros, abriu a porta do quarto e enfiou a cabeça dentro. — O jantar está quase pronto. Murdock assentiu quando Blair fechou a porta. Ele não tinha apetite. A única coisa em sua mente era encontrar seu companheiro e apagar aquele olhar triste de seu rosto bonito. Ele sabia que seu companheiro era um lobo. Apenas um lobo reconheceria seu companheiro, e pelo olhar no rosto do homem no clube, seu companheiro tinha reconhecido o que eram. Será que ele mora na cidade? Murdock não tinha ouvido falar de qualquer Matilha de Lobos que viviam lá. Ele saltou de sua cama. Mas havia uma para o leste. A Matilha do Leste. É dali que seu companheiro deveria ser. Era um tiro no escuro, mas Murdock estava desesperado para encontrá-lo. Ele teria sua cabeça para fora no início da madrugada. Era apenas a algumas horas. Será que o Alfa da Matilha Leste lhe permitiria bisbilhotar? Ele poderia chamar Jazz. Jasper costumava ser um membro daqui até ser acasalado ao Alfa da Matilha Leste. Ele conseguiria convencer seu antigo amigo da Matilha a ajudá-lo em sua busca. Sentindo-se um pouco melhor, Murdock levantou-se para jantar. George
causaria uma confusão se ele sentasse à mesa com as mãos sujas. Embora Murdock fosse um Lobo muito higiênico, George tinha um talento especial para encontrar a menor partícula de sujeira e enviá-lo fora para se limpar. O cara levava cozinhar a sério demais na opinião de Murdock. Verificando suas unhas para garantir que elas estavam bem limpas, Murdock desceu as escadas. Ele podia ouvir o jantar já em andamento. Andando no canto para a sala de jantar, Murdock ouviu um suspiro, um vidro quebrar e uma cadeira ser derrubada. — Heaven, qual é o problema? Murdock olhou para a confusão. Foda-se, homem! Lá, em pé com as mãos agarradas ao peito, estava seu companheiro.
Não, não, não. Isso não poderia estar acontecendo. Simplesmente não poderia. Heaven cobriu sua boca, tentando parar o soluço de sair de seus lábios. Como poderia o seu companheiro estar aqui? Foda-se, sua má sorte nunca ia deixá-lo de lado. — O que esta errado, Heaven? — Alfa Maverick perguntou.
Os olhos de Heaven se estreitaram quando a raiva o consumiu. Como ousa seu companheiro ficar lá olhando gostoso o suficiente para comer? Ele não tinha o direito! — Heaven? — Seu companheiro disse o seu nome e soou como harpas tocando no céu. — Você, seu traidor filho da puta! — Heaven tapou a boca quando ele saiu correndo para o quarto. Seu companheiro tentou pará-lo, agarrando o braço dele, mas ele puxou seu braço para longe e correu para a porta da frente. Ele tinha que sair daqui. A dor era demais para suportar. Flashes do seu companheiro com o pau enterrado naquele outro homem deixavam a sua visão turva. Ele tornou-se desorientado, batendo a porta da frente. — Espere! — Seu companheiro chamava atrás dele. Heaven tinha que sair. Ele não podia ouvir as mentiras que seu companheiro iria tentar dizer-lhe naquele timbre, profundamente sexy. Heaven se virou para ver o Alfa prender o seu companheiro na parede com suas unhas crescendo, seus caninos descendo e seu focinho alongando. —
Você traiu o seu companheiro!
—
O Alfa rugiu na cara de seu
companheiro, e tudo o que Heaven podia fazer era assistir com um sentimento
de desapego. Isto era um sonho. Não sentia ser real. — Não! — Seu companheiro gritou.
— Eu não sabia. Eu não tinha
reivindicado ele. Ele entrou enquanto eu estava no banheiro. O Alfa rosnou. — Vá para a sala de jantar e espere por mim agora! Heaven viu como seu companheiro parecia triste antes de ir embora, andando para longe dele, nem mesmo lutando para permanecer ao seu lado. — Heaven, no meu escritório agora. Por favor. — Maverick não esperou Heaven se mover. Ele saiu com raiva. Heaven estava apavorado para ir. Parecia que Maverick havia fugido do inferno. —
Vamos. Depressa. – O companheiro do Alfa, Cecil, introduziu-o no
corredor.
Murdock foi para a sala de jantar. Todos os olhos estavam sobre ele. Ele não se importava. Tudo o que ele queria era Heaven. Ele levou dois segundos para perceber que ele era primo do Tangee. O pequeno companheiro olhou para ele. Murdock ignorou. Não importava. Ele não
tinha feito nada de errado. Tecnicamente não. Embora ele tivesse pensado sobre o fato de que ele teria ficado louco se os papéis fossem invertidos, então ele realmente não poderia culpar Heaven por sua dor ou o ódio. — Maverick quer ver você. — Cecil anunciou quando ele ficou parado na porta. Murdock correu para o corredor. — Onde está o Heaven? Cecil mordeu seus lábios e balançou a cabeça. Ele apontou para o corredor em direção ao escritório do Alfa. Murdock acenou com a cabeça e viu o pequeno companheiro se juntar aos outros na sala de jantar. Soltando um suspiro, Murdock sentiu que estava caminhando para sua execução quando ele entrou no escritório do alfa. Ele passou a mão sobre sua cabeça enquanto ele olhava em torno do escritório de Maverick procurando Heaven. — Sente-se. Murdock escolheu se sentar no sofá de couro em vez de uma das duas cadeiras de couro situadas em frente à mesa do Alfa. Fez parecer menos oficial quando ele se sentou no sofá. Ele não gostou do olhar grave no rosto de Maverick. Isso não estava indo bem ao todo, ele podia senti-lo em seus ossos. Maverick o estudou por um momento como se visse sua alma, os olhos não dando nada de graça. — O que aconteceu? — Ele finalmente perguntou.
Murdock sentou para frente, colocando as mãos nos joelhos, e olhou para o chão. Ele começou a pegar em suas unhas enquanto falava. — Eu estava no clube, conheci um cara no banheiro. Meu companheiro entrou quando eu estava trepando com ele, onde todos pudessem ver. —
Jesus, Murdock.
—
Maverick bateu com o punho em sua mesa,
balançando a cabeça para trás e para frente. Um rosnado baixo soou através do escritório. —
Eu juro. Eu não sabia que ele estava no clube. Inferno, eu nem
achava que ele estava no mesmo estado. — Murdock defendeu-se. — Acabei de falar no telefone com o pai de Heaven. Ele está exigindo uma restituição. Murdock olhou para cima.
—
Será que ele quer que eu repudie ao
Heaven? Ele exige que me afaste? A cabeça de Murdock estava em um redemoinho. Ele não sobreviveria se não pudesse ver seu companheiro novamente. E se ele não poderia colocar os olhos no homem angelical ou segurá-lo perto? Esta era a foda de uma tortura. —
Não é tão fácil, Murdock.
— Maverick beliscou a ponta do nariz e
soltou um longo suspiro. — Em troca do que você fez para seu filho... ele quer a sua vida. Cabeça de Murdock retrocedeu. Ele sabia que quando você traiu o seu companheiro, a pessoa que tinha sido injustiçada poderia exigir o que eles queriam. E se esse companheiro ainda estava sob os cuidados de um pai, então o pai poderia exigi-lo. Mas sua morte?
— Maverick, você percebe que isso é justiça, não restituição? — Eu entendo, mas coloque-se em seu lugar, Murdock. Eu avisei várias vezes que as suas atitudes iriam pegar você. — Será que foi Heaven quem pediu ou foi seu pai? — Será que isso importa? — Maverick perguntou com uma voz suave. Murdock pensou sobre isso. — Sim, importa. — Se seu companheiro exigiu, ele não tinha uma chance no inferno. — Seu pai. Tudo o que Heaven fez foi chorar. Deus, ele sentiu como um merda total. — Posso perguntar quem ele deu o nome como o meu carrasco? Maverick se inclinou para frente, olhou Murdock direto em seus olhos e pôs o seu maxilar. — Ele me chamou. Murdock deu um pulo. Ele sabia que se ele não encontrasse uma solução, Maverick não teria nenhuma escolha senão apenas fazê-lo. — Curso de ação? — Tal como o seu carrasco chamado, eu garanto-lhe duas semanas para ir para o seu companheiro e buscar o seu perdão. Se, ao final dessas duas semanas, Heaven não perdoar você e seu pai não aceitar o seu pedido de desculpas, então você deve voltar aqui. Gostaria de aconselhar não ir contra a execução. Você sabe que eu posso controlar você. Murdock podia ver o quanto Maverick odiava isso. Se o alfa não acatasse a demanda, então Maverick seria desafiado não somente pelo pai de Heaven mas também por seu Alfa. Era uma lei transmitida através das gerações, e o Alfa não
iria contra ela. Murdock se levantou para sair, pronto para embalar suas coisas hoje à noite e sair para encontrar seu companheiro. Ele não odiava seu Alfa. Ele sabia que Maverick não tinha escolha no assunto. — Murdock? Ele se virou, olhando seu Alfa nos olhos. — Eu sugiro que você comece isso tomando cuidado. Eu não perdi um Sentinela ainda e não planejo fazer isso agora. Murdock balançou a cabeça deixando seu Alfa e se dirigindo para cima. Ele arrumou alguns itens. E se certificou de ter embalado mudas de roupas para alguns dias e sua bolsa de higiene. Sem olhar para trás, Murdock fechou a porta e se dirigiu para seu caminhão. Ele não era um covarde. Se Heaven não poderia perdoá-lo, então ele voltaria para sua Matilha e tomaria o seu castigo. Maverick não tinha necessidade de ameaçá-lo. Murdock sabia que sua Matilha era a melhor em seu seguimento, sua audição, e suas habilidades de visão noturna. Mesmo que ele não visse, Murdock sabia que seu Alfa estava mandando alguém para vigiá-lo. Murdock sentiu os olhos sobre ele quando ele puxou sua caminhonete da unidade de cascalho e para a estrada pavimentada. Isso era errado de tantas maneiras diferentes. Murdock não iria discutir o ponto que ele não estava acasalado a Heaven ou mesmo sabia que ele existia quando aconteceu. Seu trabalho agora era fazer com que Heaven o perdoasse e
esperava começar de novo com seu companheiro.
Heaven estava em sua cama, desejando que ele não tivesse ido ao clube estúpido. Tudo o que ele queria era sair e se divertir um pouco. Nada disto teria acontecido se ele tivesse ido ao encontro de seu primo mais cedo. Ele teria encontrado o seu companheiro e vivido uma vida feliz. Sim, certo. Em seguida, sua má sorte iria chutá-lo novamente, haviam imagens de sua casa pegando fogo, seu cão inexistente fugindo, e perdendo as crianças em um supermercado. Esse seria o cenário mais provável. Desde que ele era pequeno, parecia que, quando algo de bom acontecia algo mau não estava muito atrás. Ele sabia que a vida tinha equilíbrio, mas, caramba, dê ao cara uma pausa. Tudo isso não importava a não ser que Murdock apareceria para se redimir, e Heaven não tinha certeza se poderia perdoá-lo. Em seguida, sua execução seria realizada. Heaven estava enrolado em uma bola. Seu coração batia oco, e sentiu-se entorpecido. Belos olhos cinza o perseguiam, mesmo quando ele fechava os seus. Seu companheiro parecia aflito, quando Heaven gritou com ele. Ele estava triste que ele fez isso, ou ele era um bastardo sem coração que fodia tudo o que
andava? Heaven não achou que ele era sem coração. Havia muita dor em seus olhos. Se seu companheiro aparecesse, Heaven iria, pelo menos, ouvir o Lobo. A parte do perdão viria se ele acreditasse nele. Murdock. Que tipo de nome era esse? Heaven sorriu. Seu nome era exclusivo o suficiente sem alguém zombando ele. Um caminhão parou em sua casa. Heaven inclinou-se para cima e puxou a cortina de lado. Era Murdock.
Capítulo Três
Ele pulou da cama e caminhou pelo corredor até a porta da frente quando seu pai chegou a ele. — Volte para o seu quarto. — Não, eu quero ouvir o que ele tem a dizer. — Por quê? — Seu pai resmungou.
Heaven não iria entrar em um debate neste momento. Seu pai bufou e em seguida abriu a porta da frente.
—
Que diabos você está fazendo aqui? Eu
deveria matá-lo eu mesmo. —
Maverick, como o meu carrasco, concedeu-me duas semanas com o
meu companheiro. Se ele permitir isso. — Afirmou Murdock com firmeza, não recuando para o pai de Heaven. O coração de Heaven bateu mais rápido. Murdock veio aqui para realmente vê-lo ou salvar a sua bunda? É claro que ele queria se salvar da morte, mas ele também queria Heaven? Não importa o quanto Heaven queria virar as costas, ele não podia. A atração era forte, tomando passo a passo, deixou o seu pai e foi para a varanda. — Heaven, volte aqui. — Seu pai tentou agarrar seu braço, mas Heaven o retirou. — Pai, você sabe tão bem quanto eu que a lei diz que isso lhe é concedido independentemente do que o seu carrasco lhe permitiu. — Heaven nunca tinha ido contra o seu pai antes, ele o respeitava e amava, mas este era o seu companheiro. — Não ferir meu filho, ou eu vou esquecer a minha demanda e matá-lo eu mesmo. — Seu pai bateu a porta. — Oi. — Murdock disse com aquela voz, suave e sexy. Heaven olhou para seus sapatos, incapaz de olhar para cima. —
Existe um lugar onde possamos conversar, ou você prefere ficar na
varanda? Eu vou fazer o que você quiser.
Heaven levantou a cabeça, olhando para Murdock. — Por quê? Assim você não vai morrer? Murdock balançou a cabeça, seu rosto permaneceu composto. — Não, se devo morrer, então que assim seja. Eu só quero a chance de conhecer você. Para me desculpar. —
Se desculpar? – Heaven não poderia se conter. Seu lábio estava
enrolado em um sorriso de escárnio. Era tão fora do contexto para ele.
—
Como você se desculpa por algo assim? Murdock respirou fundo e mais uma vez, em seguida, olhou Heaven em seus olhos. — Eu não sabia que você estava lá. Se eu soubesse, nunca teria acontecido. — E isso o desculpa? — A imagem mais uma vez brilhou na mente de Heaven. — Não, não há desculpa. Somente uma razão. Heaven queria se chutar, chateado porque ele não podia conter as lágrimas. — Eu não posso tirá-lo da minha cabeça. — Gritou. Murdock deu um passo mais perto, hesitou, e depois voltou novamente. — Eu gostaria de poder retirá-la. A dor em seus olhos está marcada na minha memória. Algo com que eu vou ter que viver pelo menos por todo o tempo que eu tenho. — Será que... você o ama? — Heaven perguntou hesitante. — Deus, não. Meu amor é só para você.
Heaven sorriu entre lágrimas. – Soa como você deveria escrever canções de amor ou alguma merda. Murdock sorriu. — É a verdade . Heaven enfiou as mãos nos bolsos de trás. Talvez ele devesse perdoá-lo. Não era como se o Lobo soubesse que ele estava lá e Deus sabe que o carma estava rindo dele. Heaven nem sabia que seu companheiro estava no mesmo clube. Levaria muito tempo para conseguir a imagem fora de seu cérebro embora. — Podemos dar uma caminhada? Seu pai está olhando para mim através da janela. Heaven se virou, dando a seu pai uma carranca. Seu pai deu de ombros antes de deixar a cortina cair. — Ok. Murdock estendeu a mão e agarrou a mão de Heaven, permitindo Murdock para levá-lo para baixo nos degraus da frente enquanto caminhavam na terra da Matilha.
O coração de Murdock correu quando Heaven segurou sua mão. Seu companheiro falou sobre coisas diferentes durante o passeio, conversando sobre seu Alfa e qualquer coisa que me veio a sua mente. Heaven o tinha hipnotizado.
Ele foi honesto quando disse que se a escolha era para ele morrer, que assim seja. A única coisa em sua mente no momento era conhecer esta bela criatura. —
Então todos os soldados vivem sob o mesmo teto com o Alfa?
—
Murdock perguntou quando ele evitou que o seu companheiro tropeçasse. Heaven acenou com a cabeça. — Sim. Nós Lobos Grey vivemos de forma diferente do que os Lobos Madeira, como você. Há mais de nós. Os Lobos na matilha que não são soldados vivem em suas próprias casas, têm empregos normais, e cuidam dos filhotes. Entretanto, eu gosto de onde você mora. Pelo que senti vocês são uma família unida. — Somos. Eu não quero empurrá-lo. Eu sei que você não me perdoou, mas se o fizer, eu gostaria que você fosse viver lá. Gostaria, ou você prefere ficar aqui? Murdock amava a voz de seu companheiro. Ele tinha uma fala mansa, e suas maneiras eram quase femininas e sua aparência era simplesmente deslumbrante. Ele concederia a Heaven a escolha de onde eles iriam morar, embora ele realmente esperasse que seu companheiro escolhesse a matilha de Brac. — Vou deixar você saber. — Heaven baixou os olhos, olhando para suas mãos entrelaçadas. Bem, foi um começo. Murdock teve alguma esperança. — Fico feliz. —
Então, você está com 150 anos? – Heaven perguntou enquanto
caminhavam em direção à parte oeste da terra onde as montanhas subiam majestosamente contra o céu azul bonito.
— Mais ou menos isso. E você? Heaven ficou vermelho quando ele olhou para seus tênis. — Você pode me dizer. — Mesmo com audiência superior, Murdock não entendeu o que ele sussurrou. — Heaven? — Tudo bem. Eu tenho cinquenta. — Ele falou pesadamente. Murdock companheiro
se era
conteve jovem.
antes Embora
que
ele
gritasse:
tecnicamente
"Puta
lobos
merda".
Seu
amadurecessem
e
estivessem prontos para sair de casa com a idade de trinta anos, ele sentiu que deveria ter menos 50 anos. Porcaria. —
Isso é muito jovem para você?
—
Heaven perguntou com uma
mistura de apreensão e vergonha. — Não. — Isso só queria dizer que Murdock teria que manter isso em mente quando seu companheiro agisse de acordo com sua idade. Isso explicava muito. Um lobo mais maduro teria tentado rasgar a garganta do homem e lutaria com Murdock pelo direito de ser reivindicado. Seu companheiro fugiu chorando. — Você gostaria de ir para a cidade e comer alguma coisa? Há um lugar chamado Bar e Grill Theo. Eles realmente têm boa comida. — Heaven parecia esperançoso. Murdock não negaria nada a seu companheiro. — Vocês tem uma cidade? — É como a sua, mas um pouco mais metropolitana. É maior, mas não grande o suficiente para ser considerada uma cidade, e é comandada pela Matilha, uma vez que existem tantos de nós.
Murdock esqueceu que seu companheiro era um Lobo Grey e não um Lobo Madeira, como ele. — Eu vou dirigir. Murdock ajudou Heaven a entrar em sua caminhonete e em seguida ele fechou a porta. Caminhando de volta para o seu lado, ele acenou com a cabeça e sorriu para o pai irritado de Heaven, que estava de pé na janela, e então ele subiu na caminhonete. Graças a Deus o seu companheiro era um adulto e velho o suficiente para sair de casa. Lidar com o pai dele todo o tempo teria sido muito ruim. —
Apenas me diga para onde ir.
—
Uma vez na estrada, Murdock
deslizou sua mão para Heaven, desejando contato. — Existe um hotel por aqui onde eu posso ficar? —
Por quê? Você não quer ficar na minha casa?
—
Heaven parecia
desconfiado, e Murdock não poderia deixar isso acontecer. Ele bufou. – E então seu pai pode tentar cortar minhas bolas fora enquanto estou dormindo? Heaven sacudiu a cabeça. — Ele não vai contra o decreto do carrasco. —
Podemos chamá-lo de Maverick? Executor ou carrasco parece tão
ameaçador. — Mas ele é. — Por favor? — Agora que Murdock sabia a idade do seu companheiro, ele o entendia.
Heaven soltou sua respiração. — Tudo bem. —
Não foi tão difícil, foi? —
Murdock apertou sua mão, dando a seu
companheiro um sorriso torto. Heaven sorriu como um tolo. Murdock teve um impulso irresistível de beijá-lo. Seu pênis finalmente voltou à vida, duro como aço querendo reclamar o seu companheiro. — Não.
Tinha se passado uma semana, e parecia que Murdock foi chegando a algum lugar com Heaven, mas seu pai permanecia frio e distante. Foi seu pai quem pediu a restituição, por isso ele teria que ser o único a desistir dela. Murdock não estava lá para trocar as ideias dele, mas o cara poderia lhe dar uma pausa. Ele e Heaven tinham mudado, correndo pela floresta na terra da Matilha. Sentia-se bem em correr livre com a terra sob suas patas e seu companheiro ao seu lado. Porém, Heaven tinha sido teimoso, não deixando Murdock nem beijá-lo
ainda. Ele disse que se seu pai não mudasse de ideia, seria melhor ele não ansiar por aquilo que ele nunca teve. Fazia sentido, mas isso ainda não impediu o seu sangue de pegar fogo cada vez que ele estava perto de Heaven. Seu companheiro derrapou até parar, seu focinho elevado e farejando o ar. Lobos Grey tinham melhor olfato do que os Lobos de Madeira. Murdock parou, inclinando a cabeça e ouvindo o que seu companheiro estava sentindo. Heaven gemeu e se aproximou de Murdock. — Olhe para os filhotes brincando. Murdock rosnou quando um casal de homens saiu de trás de uma árvore. Um apontou uma arma para eles, enquanto o outro tinha uma corda na mão. Murdock poderia dizer que eles eram humanos. Nunca antes havia encontrado humanos que tinham conhecimento de sua existência, com exceção de Frank, proprietário da metade do restaurante, e ele não gostou nem um pouco. —
Você é um grande problema, não é? —
Um dos humanos disse a
Murdock. – O maior que eu vi. Murdock jogou as orelhas para trás, tomando uma posição na frente de Heaven, enquanto ele rosnava um aviso. — Deve ser seu companheiro. – O outro humano comentou. O primeiro humano inclinou a cabeça, quando ele balançou a cabeça. — Mas os dois são do sexo masculino.
— Talvez seja ele o seu filhote. — Não importa. Doutor, vamos levá-los. Murdock rugiu, descendo suas mandíbulas. Ele deu um passo para trás, empurrando Heaven mais longe do perigo. Seu companheiro gemeu novamente, e Murdock podia senti-lo tremer quando Heaven pressionou seu corpo em Murdock. — Vá para o pequeno. Atire um dardo, mas não o mate pelo amor de Deus. A arma disparou. Murdock uivou quando ele empurrou seu companheiro na direção oposta. Eles levantaram acampamento, correndo o mais rápido que podiam. Trocando assim que chegaram ao caminhão de Murdock, Heaven pegou suas roupas e jogou-as na caminhonete, mas não havia tempo de se vestirem. Havia sangue escorrendo da coxa de Murdock. Ele sabia que precisava ficar em forma de Lobo para curar corretamente, mas levando Heaven para segurança tinha prioridade sobre as suas necessidades. Ele colocou o pé fortemente no acelerador
enquanto
Heaven
usava
uma
camisa
para
tentar
parar
o
sangramento.
Quando finalmente chegaram em sua casa, Heaven saltou e correu para o seu pai antes mesmo do caminhão chegar a parar.
— Pai!
Se pai saiu para a varanda, deixando seu filho levá-lo para o caminhão. Ele amaldiçoou quando viu Murdock desmaiado ao volante. Com muito cuidado, ele extraiu o Lobo, levando-o para a casa. — Nós estávamos correndo em nossa forma de Lobo na metade leste do
nosso território, quando estes dois humanos vieram para nós. Ele me protegeu, mas eles atiraram nele, Pai. Heaven soluçou quando seu pai tentou acordar Murdock. Eles tinham que conseguir que ele mudasse para sua forma de Lobo. — Por favor, não morra, Murdock. Eu te perdoo. Por favor. — Heaven chorou. Seu pai grunhiu, empurrando suavemente Heaven de lado para cavar a bala. Assim que foi removida, Murdock deslocou para a forma de lobo. — Maldição. Essa coisa é de prata pura. — Seu pai ergueu-a para Heaven ver. — Então, os humanos não pensaram que éramos Lobos normais? — Não tenham medo. — Seu disse procurando através da pele, limpando mais a ferida. — Vou anular o meu pedido de restituição. Heaven fungou. — Obrigado. Ele realmente é atencioso e doce. — Eu espero que sim. Se não, eu vou cortar suas bolas fora. Heaven estremeceu. — Vou deixar que ele saiba disso. — Vá arrumar suas coisas. Eu estou chamando Maverick para vir buscálos, e então eu vou ver o nosso Alfa sobre um par de humanos. — Obrigado, Pai. Heaven beijou seu pai no rosto, correndo pelo corredor para embalar seus
objetos pessoais e agarrar a bolsa de Murdock. Ele recusou-se a pensar que isso poderia ser sua culpa. Ninguém tinha tanta má sorte, não é? Seis horas depois, Maverick entrou pela porta depois de uma longa reunião com o Alfa Zeus e seus soldados, chamando uma caça para o homem que atirou no Lobo Madeira. Mais dois homens grandes entraram com ele. —
Gunnar vai dirigir o caminhão de Murdock de volta enquanto Mark
dirige o seu carro. Você e Murdock estarão na parte de trás da minha SUV onde podem deitar-se confortavelmente. — Sim, Alfa. Heaven seguiu junto quando os homens estranhos colocaram seu companheiro deitado na parte de trás. O assento havia sido colocado para baixo para dar mais espaço e um par de mantas foram colocadas na parte traseira. Heaven beijou seu pai dando adeus, prometendo estar de volta para uma visita. Em seguida, ele abraçou Olivia, companheira de seu tio, pai de Tangee. Apesar de que seu tio foi morto a mais de vinte anos atrás, seu pai assumiu a responsabilidade de cuidar dela agora. Ela tinha estado em um terrível acidente de carro, esmagando seu lado esquerdo, e precisava de fisioterapia. Sua filha, Melonee, residia com seu irmão Tangee, na casa com a Matilha de Brac, até que Olivia estivesse bem o suficiente para cuidar de sua filha mais uma vez. Desde que seu pai e Olivia tinham perdido seus companheiros, Heaven havia notado que eles se inclinavam um para o outro. Algo estava acontecendo entre eles, mas não era negócio seu. — É uma longa viagem, então me deixe saber se você precisa que eu
faça uma parada. — Maverick fechou a parte de trás do veículo, subindo para o banco do motorista. Eles puxaram para fora, começando sua jornada para casa. Heaven vigiando Murdock. Ele ainda não tinha recuperado a consciência, mas o médico limpou o seu Lobo e o livrou de qualquer perigo e disse que ele só precisava de descanso para se curar. Heaven estava ao lado dele, acariciando sua pele para dar conforto. Para Murdock ou para si mesmo, ele não tinha certeza. Talvez um pouco de ambos. —
Seu pai rescindiu o seu pedido de restituição.
—
Maverick estava
olhando para ele pelo espelho retrovisor. — Sim, Alfa, ele me informou. Maverick assentiu e então perguntou: — Você o perdoou? Heaven pensou sobre isso. Não era como se Murdock soubesse que ele estava lá, e ele não tinha sido reivindicado ainda. Tinha doido como o inferno. E esse foi o maior obstáculo que ele estava tentando superar. Em seu coração Heaven sabia que se seu companheiro soubesse que ele estava lá, a situação nunca teria acontecido. – Sim. Maverick acenou com a cabeça novamente. Heaven podia ver o alívio em seus olhos. — Se você perdoá-lo, isso nunca deve ser mencionado de novo. — Eu sei. — Heaven lutou com o quanto devia divulgar ao seu Alfa.
Maverick seria o seu Alfa, uma vez que ele é acasalado a Murdock. – É só que doeu muito ver o meu companheiro com outro. —
Eu posso imaginar. Você sabe que ele não tinha ideia de que você
estava lá? — Maverick perguntou delicadamente. — Eu tratei isso tudo errado, é isso? — Não, você lidou com isso da única maneira que você sabia. Não há nenhuma maneira correta quando se trata do coração. Estou feliz por vocês dois terem podido trabalhar isso fora. Eu realmente não estava ansioso para executá-lo. Heaven olhou para o lobo dormindo. Ele rolou a pele do seu companheiro entre os dedos enquanto pensava sobre aquela noite e como Murdock parecia perturbado quando percebeu que Heaven era o seu companheiro. — Eu te perdoo, companheiro. — Heaven sussurrou enquanto beijava a cabeça peluda do lobo. Murdock abriu os olhos. Eles se entreolharam por um momento, então Murdock lambeu-o no lado do rosto. — Isso não conta como nosso primeiro beijo. — Ele sorriu. Heaven podia jurar que o Lobo sorriu de volta quando ele deitou a cabeça abaixando para trás e fechou os olhos. Fizeram de volta ao território Brac em menos tempo do que o normal. Parecia Murdock aprendeu suas habilidades ao volante com seu Alfa. Guerreiros saíram, ajudando Heaven com seus pertences quando seu companheiro foi levado para a casa. Ele seguiu, sem saber qual era o quarto de
Murdock. Uma vez que ele encontrou, Heaven desceu à cozinha para pegar algo para seu companheiro beber. Ele teria sede quando finalmente acordasse. — Então, Maverick não vai matar Murdock? Heaven sabia que este era um companheiro. Ele tinha sido apresentado a todos eles, mas nunca seria capaz de lembrar o nome de todos, até que ele chegasse a conhecê-los, mas este parecia especial. — Que companheiro é você? — Ele brincou. — Adivinha. Heaven sorriu, andando atrás do companheiro e passando os dedos pelos fios loiros e meio dourados.
—
Você poderia usar uma hidratação profunda.
Seu cabelo é bonito, mas poderia usar um creme. — Meu cabelo precisa de um creme? — Sim, Johnny. — Você adivinhou. Heaven sorriu. Só lembrou porque o cara era tão adorável. Os outros dois eram os companheiros Keata e Nero. Ele teria que trabalhar com os nomes dos outros homens. Ele também se lembrou de Melonee. Sendo a única mulher na casa, lembrar o nome dela era fácil. — Não, Maverick não vai fazer nada para Murdock, mas ele foi ferido por isso precisa ficar lá em cima. — Agarrando a garrafa de água, Heaven foi para a porta.
— Vai sair pela casa quando Murdock se sentir melhor. Heaven sorriu. — Eu vou. Ele deixou a garrafa de água na mesa de cabeceira, se despiu, e se arrastou para a cama com seu companheiro. — Acorde dorminhoco. Murdock
se
movimentou
ligeiramente,
mas
não
abriu
os
olhos.
Suspirando, Heaven abraçou ao lado dele. Ele correu as mãos sobre pele de Murdock, se perguntando se sua sorte finalmente tinha mudando.
Capítulo Quatro
Murdock acordou em sua forma humana. Ele devia estar totalmente curado. Ele reconheceu seu quarto depois sorriu quando sentiu a pele quente atrás dele. Heaven. Virou para olhar o homem hipnotizante. Viu seu companheiro dormindo tranquilamente ao lado dele. Sorrindo, Murdock levantou os cobertores. Seu companheiro também estava nu, e que visão encantadora que apresentou. — Pervertido. — Heaven sorriu por trás dos olhos fechados. — Eu pensei que você estava dormindo.
— Eu estou. Murdock riu enquanto ele puxava Heaven em seus braços. Ele colocou um beijo suave em seus lábios. Heaven gemeu e chegou mais perto. — Você teve relações sexuais antes? Heaven ficou vermelho, abaixou a cabeça, e a balançou. Murdock colocou os dedos sobre o queixo, trazendo de volta o rosto para cima. — Está tudo bem. — Desculpe, eu não esperei por você. — Heaven se desculpou. Murdock revirou os olhos. — Assim como eu não fiz. Heaven estremeceu, e Murdock instantaneamente lamentou suas palavras. — Eu sinto muito Heaven. — Não. Acabou, vamos deixá-lo no passado. — Murdock beijou Heaven. Seu beijo foi lento, pensuasivo, quando sua língua traçou a plenitude dos lábios suaves de Heaven. — Um novo começo? – A sobrancelha de Murdock levantou quando ele se encheu de esperança de que seu companheiro iria querer ele tanto quanto ele o fez. — Ok. — Heaven riu enquanto ele concordou. Murdock enfiou a mão para fora. — Oi, eu sou Murdock Miller.
Heaven sorriu. — Heaven Armstrong. —
Prazer em conhecê-lo, Armstrong.
—
Murdock disse quando sua
ereção pressionou em Heaven. — A você, também, M & M. — Ele sussurrou sem fôlego. — M & M? — Murdock gostou disso. Ele colocou Heaven debaixo dele, dando um beijo mais profundo. — Se eu pedir, você vai aceitar? — Lá estava, ele colocou isso para fora. Se Heaven dissesse que não, ele iria esperar. Heaven valia a pena. Heaven passou os braços em torno de Murdock, enterrando o rosto em seu pescoço. – Sim. Sentindo-se como se estivesse subindo rapidamente para a lua, Murdock puxou a cabeça de Heaven para trás e devorou a boca dele. Suas mãos exploraram todo e qualquer lugar que ele poderia encontrar. Ele tinha uma pele macia, cremosa. Murdock puxou para trás, inclinando-se para que ele pudesse olhar para o pênis do seu companheiro. — Você está sem pelos. — Você gosta? — Heaven falou enquanto corava. Murdock rosnou. — Eu gosto. Beijou a sua maneira movendo para baixo no corpo de Heaven, até chegar ao seu objetivo. Nunca antes ele teve uma pele lisa como esta parecia. Ele a lambia, apreciando tremendamente o sabor. A pele suave deslizou através de
sua língua como cetim. —
Me faz mais sensível.
—
Heaven gemeu, correndo os dedos pelos
cabelos de Murdock. Devidamente anotado. Murdock começou a sua campanha de torturar seu companheiro. Sua língua traçou o osso púbico, na ponta correndo de um lado para o outro. Murdock se levantou e passou as pontas dos dedos no osso do púbis sem pelos, a pele nua avermelhou lindamente. —
Oh, Deus.
—
Heaven choramingava enquanto seus quadris
levantavam. Murdock passou a língua sobre a área para aliviar a dor antes de guiar sua língua até as bolas gêmeas de Heaven. Ele as lambia, gemendo ao longo do caminho. Murdock beijou cada uma delas antes de se dirigir para a parte inferior. Olha o que temos aqui? Um buraco bom para esconder a minha língua dentro. Murdock empurrou as pernas de Heaven para o peito do seu companheiro, dando-lhe a visão perfeita. Com um movimento lento e preguiçoso, sua língua circulou em torno da entrada cor de rosa, sentindo cada cume do músculo tenso. Ele endureceu a sua língua, e depois empurrou para dentro. — Murdock, por favor, não me torture. — Choramingou Heaven quando ele empurrou para baixo no rosto de Murdock. Murdock sorriu quando saiu e, em seguida, empurrou de volta, sentindo o músculo expandir para ele como se gostasse da invasão. Ele colocou os lábios na pele ao redor da entrada enrugada, sugando suavemente.
— Você vai me fazer gozar. — Advertiu Heaven quando ele soltou suas pernas nos ombros dele, colocando seus pés nas costas de Murdock. Esse era o ponto. Murdock puxou sua língua para fora e ele correu de uma coxa para a outra, beliscando a pele ao longo de sua caminhada. Ele deu um beijo final no pequeno prêmio de Heaven como uma saudação para as grandes coisas que estavam por vir. A jornada de tortura o levou de volta para o saco de seu companheiro, e que belo que era. Sua língua tocou na inclinação do vão que existia entre as duas bolas, permitindo a sua língua rastrear cada ruga. —
Estou avisando, Murdock.
—
Heaven sussurrou com prazer, seus
dedos abrindo e fechando no cabelo do Murdock. `
Murdock correu sua face sobre a pele enrugada antes de explorar sua
língua ao redor da base do pênis ereto do Heaven. Ele pulou no contato sensual. Ainda segurando as pernas do seu companheiro, Murdock sugou a pele por todo o caminho até a cabeça e, em seguida, de volta para baixo novamente. — Eu não sou um picolé, maldição. — É gostoso como um. Murdock percorreu o seu e, em seguida, deslizou o pau de seu companheiro em sua boca e cantarolou. Heaven foi à loucura. Ele levantou o quadril e deixou lágrimas correrem quando rajadas quentes de sêmen foram lançadas na parte de trás da garganta de Murdock. Murdock sugou a coroa um pouco mais, lambeu seu companheiro para limpá-lo, e depois subiu no corpo do Heaven para possuir sua boca de novo, e compartilhando o sabor com ele.
— Droga, eu tenho gosto bom. — Heaven sorriu no beijo. — Mmm... você tem. — Murdock passou sua língua na boca de Heaven, em busca do sabor único do seu companheiro. — Entre em mim, Lobo. — Com prazer. Murdock lubrificou seus dedos. E sorriu quando se lembrou do aroma e da sensação no ânus apertado de Heaven e então ele entrou com seus dedos lubrificados no doce e quente lugar. O aroma ainda permanecia em seu rosto quando ele sentiu o músculo relaxar o suficiente para rompê-lo. — Ugh, já faz algum tempo. — Bom.
— Murdock murmurou na boca do Heaven.
Ele se inclinou para beijar o seu companheiro mais uma vez. Ele brincou com o traseiro de Heaven até que seu terceiro dedo estava dentro. — Pronto? Seu companheiro não era um rosto sem nome em um clube. Ele tomaria o seu tempo para prepará-lo, tendo certeza que Heaven estava pronto, e depois ele iria levá-lo suavemente. Este era o único homem que importava. — Sim, me leve. Removendo seus dedos, Murdock se inclinou para trás. Por que suas mãos estavam tremendo? Era como se esta fosse sua primeira vez. Respirando fundo para acalmar seus nervos, Murdock empurrou seu pênis dentro.
— Merda. — Estou machucando você? — Murdock não moveu um músculo. — Não, é tão bom. — Heaven sussurrou vacilante. Murdock sabia que seu companheiro estava sentindo dor. Se tinha sido a um tempo, então Heaven estava sentindo uma queimação. Ele tentou o seu melhor
para
ser
gentil,
deixando
seu
companheiro
se
ajustar
a
sua
circunferência. Ele correu as mãos sobre a pele suave, acariciando os quadris e as pernas abaixo. Murdock se inclinou para frente, sugando uma mordida de amor na superfície do pescoço do Heaven. Ele gemeu na marca e lambeu com sua língua em torno dela. — Você me aceita como seu companheiro, Heaven? Murdock empurrou as pernas de Heaven mais altas, os polegares fazendo padrões circulares ao redor dos tornozelos seu companheiro. — Não perde tempo, não é? Murdock rosnou. Heaven sorriu. — Sim, Murdock. Agora me morda. Murdock inclinou-se, afundando seus caninos em tecidos moles. Heaven foi para as nuvens, chutando suas pernas para segurar Murdock e envolvê-las em torno da sua cintura quando ele gritou. Heaven gritando seu nome era música para seus ouvidos.
Ele sentiu as suas almas se fundirem e seus corações sincronizarem quando sua língua selou a ferida. Sua língua arrastou para o outro ombro, e enrolou sobre o chupão que ele acabara de colocar lá. Heaven tentou subir em Murdock. Suas pernas avançaram mais e mais até estarem completamente em volta de Murdock. Ele choramingou quando Murdock agarrou seus tornozelos, empurrando suas pernas e passando-as por sua cabeça. — Eu não sou um pastel. — Porra, você parece tão bem. Murdock impulsionou profundamente. Seu companheiro estava aberto para o seu prazer. O suor escorria pelo rosto e atingiu a pele de seu companheiro enquanto ele entrava e saia dele. — Meu. Murdock rosnou possessivamente, seu companheiro se moldava mais a ele em cada golpe e ficava cada vez mais em chamas. Murdock impulsionou para frente, balançando o corpo apertado de Heaven. —
Seu.
—
Heaven concordou enquanto ele se empurrava longe da
cabeceira da cama. — Você sabe como me reivindicar. — Heaven elogiou. Ele abriu os lábios quando Murdock fundiu suas bocas juntas, beijando e soltando um grito de seu companheiro. Heaven gozou novamente, seu líquido quente estava em erupção entre eles. Murdock recostou-se, amparando Heaven, segurando seu companheiro no lugar. — Meu.
Murdock o reivindicou mais uma vez quando um formigamento subiu por sua espinha e foi para baixo em sua virilha. Ele balançou a cabeça para trás e para frente, seu cérebro em uma névoa cheia de luxúria. As sensações foram arranhando seu caminho pelo corpo inteiro e colocando-o em um porão sensual quando seu corpo explodiu em uma corrida eufórica. Ele jogou a cabeça para trás e gritou o nome de seu companheiro quando sua alma parecia deixar seu corpo e, em seguida, voltando quando sua cabeça limpou e sua visão, uma vez mais voltou. Murdock desabou para frente, colocando o rosto de Heaven para cima enquanto deitava, como uma massa mole. Ele beijou Heaven levemente nos lábios. Seu coração ainda estava batendo fora de controle e seu pau estava deliciosamente enterrado. Murdock o puxou para trás lentamente. — Puta merda, você fez entrar em parafuso. — Heaven riu.
Heaven olhou para fora da janela de seu quarto enquanto o vento soprava ferozmente fora. Chuva molhava as janelas, dando ao quarto escuro um sentimento ameaçador. Ele virou, esfregando o bumbum, esperando que a dor fosse embora.
Seu companheiro estava de plantão na patrulha, deixando Heaven responsável por si mesmo. Ele sentia saudades de Murdock. Heaven procurava por qualquer sinal dele lá fora. Tendo apenas cinquenta anos, ele sabia que era muito jovem. Um Lobo mais maduro, provavelmente, iria encontrar algo para fazer para ocupar o seu tempo, mas não Heaven. Ele procurava na escuridão o que era dele. Uma batida o trouxe de volta para dentro da sala em que ele estava de pé deixando fora a noite fria e escura na qual ele estava procurando por seu companheiro. Heaven se virou. — Entre. Johnny colocou sua cabeça dentro da porta. — Estamos todos indo assistir a um filme lá embaixo. Quer sentar- se comigo? —
Não, vá em frente.
—
Heaven não estava com disposição para
assistir a um filme. Ele queria Murdock, o M & M. Johnny entrou no quarto. — Isso vai ajudá-lo a tirar sua mente fora de Murdock. Isso me ajuda quando Hawk não está aqui. Agora, como ele poderia dizer não a isso? — Vamos. — Heaven agarrou sua mão, saindo do quarto e descendo para a sala. —
É um filme assustador, para todos os corações que tenham medo,
achem alguém para segurar. — Advertiu Blair antes de bater no botão play. Heaven estava apavorado quando o filme acabou. Ele e Johnny estavam grudados com os dedos entrelaçados.
— Eu es... tou...indo para a cama. Heaven correu e pulou de debaixo dos cobertores, tremendo cada vez que ele ouvia um barulho. A casa grande e velha sacudia e rangia muito, deixando Heaven pronto para fazer xixi nas calças. Ele gritou como uma menina quando uma mão atingiu debaixo do cobertor, agarrando-o em torno de seu tornozelo. — Relaxe, sou eu. — Murdock disse puxando Heaven em seus braços. — Você está tremendo. O que há de errado? Seu companheiro esfregou as costas, fazendo sons suaves no ouvido dele. — Ela tentou correr, mas o homem a pegou e a segurou, mantendo-a presa. — Heaven colocou suas garras para fora. — Ela tentou fugir, mas ele a matou, cortou-a e, em seguida, escondeu o seu corpo, então, mentiu para a polícia, em seguida, foi atrás de sua família, em seguida, matou, também, então ... — Calma, eu tenho você. — Murdock abraçou-o.
— Agora, você morre também. — Heaven acordou gritando, debatendo, com um corpo esmagado ele. — Saia de mim! — Heaven! Murdock gritou, mas Heaven continuou chorando, lutando para remover o
peso sobre ele. —
Poxa, Heaven.
—
Murdock puxou seu companheiro da cama,
envolveu-o em um lençol até que ele estar confortável, e depois se sentou no chão com ele em seu colo. – Volta pra mim, bebê. —
Não, você não é real. Você quer me matar.
—
Heaven gritou,
tentando libertar-se. — Nenhum filme de terror para você novamente. Fui claro? — Murdock exigiu. Seu companheiro estava com medo e gritando como uma fêmea histérica. —
Você não é real. Você não é real. Você não é real. — Parecia que
Heaven estava tendo um colapso mental. Murdock não parecia o estar alcançando. De pé, com Heaven em seus braços, Murdock pegou seu celular. — É melhor que seja importante. — Sr. Armstrong, sou eu Murdock. Como diabos eu consigo acalmar o Heaven? — Assistiu a um filme de terror? — Sim. O pai de Heaven estalou a língua. —
Nunca o deixe fazer isso. Esfregue atrás de sua orelha direita, fale
calmamente com ele, e isso vai soar estranho, mas dê-lhe algo gelado para beber.
— Obrigado. Desculpe, mas eu tenho que ir. — Até mais tarde. Murdock jogou o telefone, correu para baixo com seu companheiro ainda a balbuciar, e derrapou até parar na cozinha. Merda, ele tinha que colocar seu companheiro sentado para obter o maldito sorvete. Murdock olhou em volta, jogou tudo longe e colocou Heaven sentado no balcão. Chegando até o freezer, pegou o pote de sorvete de morango. Sem se importar, ele enfiou seus dedos, empurrando-os para dentro da boca do Heaven quando seu companheiro resmungou. Murdock colocou o pote para baixo e começou a esfregar atrás da orelha do seu companheiro. Isso não estava funcionando. Por que diabos não estava funcionando? Merda, ouvido errado. Heaven começou a se acalmar quando Murdock acariciou atrás de sua orelha direita. — Está tudo bem, Bebê. Eu tenho você. Ninguém vai te machucar. Você está seguro. — É você realmente? — É M & M. — Murdock sorriu quando Heaven inclinou-se na sua mão, fechando os olhos enquanto Murdock esfregava atrás da sua orelha. — Veja, esta tudo bem. — Sonhei que você entrou em nosso quarto, me puxou de debaixo do
cobertor e aninhou-me enquanto eu lhe disse sobre o filme, então você disse que ia me matar em seguida. — Heaven agarrou-se a Murdock. — Nenhum filme de terror mais, entendeu? — Eu não vou. Murdock pegou Heaven no colo. — Vamos lá, Bebê. Voltar para a cama.
— Quem destruiu a minha cozinha? Merda, Murdock podia ouvir George em todo o andar enquanto estava subindo para os quartos. Ele tinha esquecido tudo sobre a cozinha. — Acho que estamos em apuros. — Heaven escondeu-se debaixo do cobertor. — Eu também. — Murdock se juntou a ele. — Acha que podemos fugir? — Heaven sussurrou debaixo das cobertas. — Poderíamos tentar. — Murdock jogou o cobertor de volta. Riu quando Heaven se vestia apressadamente, correram para fora da porta da frente e ao redor na parte traseira da casa.
— Liberdade! — Heaven gritou quando ele pulou com os braços no ar. — Venha, vamos dar uma corrida. Ambos nus e deslocados para a forma de lobo. Murdock liderou o caminho uma vez que esta era a sua própria casa. Heaven correu ao lado dele, beliscando em seu pescoço, brincando enquanto corriam. Brincando ao redor, Heaven estava agindo como um cachorro, pulando sobre as patas dianteiras, sua parte traseira se projetava para o ar. Longe o suficiente de casa agora, Murdock mudou, caindo no chão e rindo, quando Heaven lambia seu rosto. – Calma, companheiro. — Por quê? Eu estava me divertindo. — Heaven fez beicinho depois que ele mudou e pousou no peito de Murdock. Murdock os rolou, Heaven terminando em cima. — Porque, eu quero que você me monte. — Montar você? – A expressão do Heaven era cômica. Murdock mexeu seus quadris esfregando Heaven abaixo dele. — Cavalgue em mim. — Murdock rolou novamente, colocando Heaven em suas mãos e joelhos. — Primeiro, porém, eu preciso prepará-lo. Uma longa fila de saliva escapou dos lábios de Murdock, revestindo o vinco seu companheiro, e, em seguida, Murdock espalhou em torno do seu ânus apertado.
— Murdock. — Heaven gemeu. — Agora, cavalgue-me. Murdock deitou de volta, entrelaçando os dedos atrás da cabeça. Seu companheiro sentado em sua virilha, pegou seu pau, e se atrapalhou em todas as tentativas de empalar a si mesmo. — Precisa de ajuda? — Murdock torceu uma sobrancelha. —
Se você quer que eu vá montá-lo, então sim.
—
Heaven disse
quando Murdock o puxou para frente, o fazendo aterrissar suas mãos no peito de Murdock. Agarrando seu pau e segurando-o na posição vertical. – É claro que eu quero. Agora vamos lá. Heaven plantou os pés, voltando para sentir a direção do pênis do seu companheiro, o acomodando na entrada, em seguida, rompendo sua barreira. — Gosta? — Uh huh. Heaven acenou com a cabeça, lentamente, baixando-se quando Murdock colocou as mãos para trás de sua cabeça. Ele ainda estava dolorido de sua reivindicação, mas continuou até que ele empalou-se todo. — Monte-me, mexa-se Bebê. Heaven ficou vermelho. Nunca antes ele havia feito sexo nesta posição. Abriu-o, fê-lo autoconsciente, enquanto seu companheiro o assistia com olhos
de cobiça. Colocando as mãos sobre o peito de Murdock e plantando os pés no chão, Heaven começou a se mover para cima e para baixo. — Oh deus, me sinto tão bem. Murdock gemeu. Heaven controlava, descoordenado no início até que ele encontrou o seu ritmo. Murdock agarrou seus quadris. — Vá para trás. Heaven fez como Murdock pediu, batendo-se quando ele puxou Heaven para baixo. Heaven realmente podia sentir o pau grosso do seu companheiro crescendo. Ele se perguntava como ele estava aos olhos de Murdock, até que seu companheiro impulsionou mais profundo e seu cérebro parou de funcionar. Heaven estava na frente, beijando Murdock quando ele empalava-se uma e outra vez. A cabeça de Heaven caiu para trás, e ele se concentrou gravando a eletricidade por meio dele. Ele se inclinou para trás, envolvendo os braços para trás e em torno de joelhos Murdock. Murdock mordeu o lábio inferior para baixo e puxou Heaven mais forte, mais rápido. Heaven sentiu seu pau pular para cima e para baixo, batendo no estômago do seu companheiro. Quando Murdock jogou a cabeça para trás, arqueando as costas enquanto ele gozava. Heaven seguiu logo atrás. Disparando no peito de Murdock. Ele caiu para frente, deitando sobre Murdock. O homem era simplesmente um deus do sexo, Heaven pensava enquanto estava deitado tentando tomar fôlego.
— Nós temos que mudar. Você vai ficar muito frio em forma humana. Murdock virou-os de lado quando ele deslizou para fora, com Heaven protestando contra a perda. Murdock riu. — Eu sei. Heaven mudou, Murdock o seguiu. Ele cutucou Heaven, encorajando-o a ir em direção à casa.
Maverick assistiu os dois Lobos trotearem para fora da floresta a partir da janela da cozinha. Ele ficou aliviado de não ter que matar Murdock. Ele tinha sofrido com a possibilidade. Teria sido devastador para todos se ele não tivesse outra opção a não ser fazê-lo... e ele teria. Afastando-se do par que fazia seu caminho para a cozinha, Maverick foi procurar seu companheiro. Sua mente estava completamente cheia, o coração pesado com a responsabilidade de ser um Alfa. Ele precisava do toque suave de seu companheiro, um porto seguro em que ele pudesse relaxar pelo menos por um momento.
Capítulo Cinco
Heaven sentou-se calmamente enquanto seus olhos seguiram o pequeno humano usando luvas de látex azul. O cara foi até a mesa de café, agachou-se no final, olhou para a superfície, e então espanou cada polegada da mesa. Parou no final, olhou sorrindo para seu trabalho, ele acenou para Heaven e, em seguida, saiu. Ok. Isso foi, no mínimo, estranho. Heaven tinha ouvido falar de Nero e seu problema com TOC, mas porra, isso era estranho!
Heaven, curioso se
levantou e seguiu o companheiro menor. Nero parou de repente, tirou as luvas, pegou um frasco no seu bolso direito, e encharcou-se com desinfetante para as mãos. O cheiro picou no nariz de Heaven. Ele então puxou um novo par de luvas do bolso esquerdo, colocou-os, e então puxou um saco pequeno e colocou as luvas usadas nele. Fechando bem apertado, e então segurou com dois dedos enquanto colocava na lixeira como se fosse algo perigoso. — Ei, doidinho — O guerreiro, Gunnar, pegou Nero e beijou-o nos lábios, e então o levou. Se o cara estava com medo de germes, então por que ele estava permitindo que seu companheiro o beijasse? Balançando a cabeça, Heaven voltou para a cozinha.
— Então, você é Heaven? Heaven se virou para ver um dos companheiros que entrava na cova. Ele tinha os olhos cor de ametista. Muito legal. — E você é? — Meu nome é Cecil. Heaven conhecia este nome. Murdock avisou para ele ficar longe. Mas o cara não parecia filho de Satanás. Ele era um pouco pequeno, não um demônio cuspidor de fogo inclinado à destruição dos companheiros, como Murdock tinha dito. — Então o que vocês fazem por aqui para se divertirem, Cecil? Um brilho entrou olhos de Cecil. Talvez Murdock não estivesse tão errado. — Que bom que você perguntou. — Estou indo me arrepender de ter perguntado? —
Oh sim, esse foi
definitivamente um brilho diabólico. — Agora, por que você diz isso? – Cecil perguntou casualmente. — Eu tenho apenas uma má fama por aqui com os guerreiros. Eles são apenas loucos, porque eu sei como ter um bom tempo enquanto eles se sentam em torno e ficam olhando. — O companheiro deu de ombros. – Além disso, com um nome como Heaven, você tem que ser um amuleto de boa sorte. Heaven bufou. – Certo. Então você não deve me conhecer. — Bom ponto a ser considerado, mas eu ainda acho que você será um
amuleto de boa sorte para nós. — Exatamente para o que eu estarei sendo um amuleto de boa sorte? Cecil bateu na perna de Heaven e se levantou. — Você vai ver. Heaven tinha vontade de jogar sal em Cecil por um instante, atirar uma ferradura na cabeça de Cecil, ou sair e comer um coelho. Ele iria devagar. Situações extremas pediam medidas extremas, e Cecil poderia se qualificar como extremo, de acordo com Murdock. Heaven deixou a cozinha e subiu para seu quarto. Murdock estava na cômoda olhando para o seu saco preto. — O que é isso? — Minha tesoura, pente e esquisitices. — Você corta cabelos? – Murdock parecia impressionado. —
Sim, eu faço. Eu tenho minha licença de cosmetologia 1, mas não
encontrei trabalho na Matilha Leste. — Heaven passou as mãos pelos fios loiros do seu companheiro. — Você poderia usar um corte de cabelo. — Deixe-me primeiro tomar um banho. Heaven mordeu o lábio inferior enquanto observava seu companheiro se despir. Ele poderia fazer uma fortuna se ele tirasse fotos e as vendesse online. Seu companheiro era como uma droga viciante. Heaven caiu de joelhos e lambeu o caminho até aquela bunda apertada. — Porra, eu pensei que eu ia tomar banho. – Murdock gemeu, mas não se afastou. 1
- Cosmetologia é a área da ciência farmacêutica que pesquisa, desenvolve, elabora, produz, comercializa e aplica produtos cosméticos. Estuda os recursos de tratamento e embelezamento natural baseado no uso de produtos, substâncias e embalagens, denominados genericamente de cosméticos de aplicação externa e superficial.
Heaven tomou isso como um sinal verde e lambeu as costas das pernas de Murdock, enquanto suas mãos brincavam com as nádegas musculosas do seu companheiro. Depositou beijos na pele tentadora, fazendo o seu caminho de volta até estar em torno de um pau muito impressionante que estava latejando. Heaven correu o rosto mais próximo do saco de seu companheiro. Com seu senso de cheiro, o aroma impregnado em cada fibra dele. As mãos de Heaven passearam para cima e para baixo nas bem desenvolvidas coxas de Murdock, aquecido pelo conhecimento que este Lobo era dele. — Chupe-me. — Pediu seu companheiro com uma voz trêmula. Heaven agarrou a base do pênis, erguendo o grande eixo para o que ele esperava ser um prazer divino para Murdock. — Eu prometo que não vou morder. – Murdock se inclinou para frente, colocando suas mãos na parede. Heaven olhou para a cabeça chorando pré-sêmen por um momento, se perguntando se ele deveria torturar seu companheiro igual como quando tinha sido torturado. Inferno, ele não tinha paciência para isso. Heaven abriu a boca e levou seu companheiro em toda sua extensão para baixo na sua garganta. —
Oh, meu Deus! – Murdock gritou enquanto suas mãos saiam da
parede e apertavam sobre a cabeça do Heaven. — Não se atreva a parar. Heaven não tinha a intenção de parar. Ele concentrou seus músculos da garganta como se fosse uma cobra engolindo sua presa. Murdock estava balbuciando acima dele, choramingando, em seguida, gemendo. Heaven
mentalmente queria fazer seu companheiro acabar quebrando. Heaven cravou suas unhas nas coxas de Murdock quando ele deixou seus músculos da garganta trabalharem em torno do eixo, endurecido e sedoso. — Chupa... oh sim... é melhor você... oh inferno... – Murdock subia para as pontas de seus pés quando ele tentava fazer o seu pau ir tão longe na garganta do Heaven que ele sentia a cabeça cutucando sua bunda. —
Bem assim. – Murdock soltou um grito que só poderia ser descrito
como o de mais alto que já se ouviu enquanto alguém estava sendo chupado. Que diabos foi aquele barulho que seu companheiro acabou de fazer? As mãos de Murdock mais uma vez bateram na parede, só que desta vez ele estava ofegante quando Heaven soltava o seu pênis amolecido dos seus lábios. —
Você estava tentando sugar minha alma para fora através do meu
pau? – Pernas de Murdock fraquejaram, e então ele caiu de joelhos. — Não, apenas tentando pagar de volta a sua tortura. —
Caramba, homem. Pague-me de volta quando quiser. – Murdock
puxou Heaven em seus braços e segurou-o com força contra o peito. Heaven puxou seu companheiro limpo e saciado em direção à cama. — É melhor tomar uma vitamina ou um Viagra, porque você está prestes a me foder até eu sentir seu pau batendo na minha língua. — Promessas. — Murdock riu.
Heaven puxou a camisa sobre a cabeça e então, rapidamente, saiu de seus jeans. – Diga isso ao Sr. Feliz. – Heaven agarrou seu pau e balançou-o para seu companheiro. — Não queremos o Sr. Feliz ficando chateado, não é mesmo? – Murdock rosnou e então pegou Heaven e jogou-o na cama. Heaven gritou e rolou em suas mãos e joelhos, querendo o que só Murdock poderia entregar. Os músculos de seu companheiro ondulando e flexionando quando ele rondava em torno da cama, prometendo fazer Heaven gritar antes de ter terminado completamente com ele. Heaven estava pronto para isso. Heaven arrastou para trás quando o joelho direito de Murdock apareceu na cama, e então o resto de seu corpo seguiu quando ele começou a subir atrás dele, sentindo as mãos pesadas sobre o seu corpo enquanto se movia como um antigo caçador perseguindo sua presa. — Você parece um predador. — Heaven ronronou. — Oh, não corra. — Murdock sorriu sedutoramente. — Porque eu estou prestes a mostrar-lhe como um predador derruba sua presa. Heaven estremeceu. Antecipação o percorria quando sua pele esquentava e o deixava com um leve rubor. Seu coração disparou ao ver diante seu companheiro diante dele. Foda- se o jogo. Heaven se virou e jogou sua bunda no ar, balançando-a para seu predador a reclamar. Ele estendeu a mão direita dele e agarrou seu pau, empurrando-o de volta para deleite do animal à espreita. Murdock atacou, colocando Heaven para baixo com seus caninos no ombro do Heaven. As mãos de Murdock arrebataram os pulsos do Heaven e enrolaram
ambos os braços sob o peito dele, passando seu pau no vinco do seu companheiro, provocando-o. — É melhor usar isso ou eu vou prejudicá-lo. — Heaven ameaçou. Ele nunca em sua vida foi tão malditamente necessitado, e Murdock estava brincando com fogo do jeito que ele estava brincando com ele. — Você é bonito. – Murdock murmurou em torno do ombro de Heaven. Heaven sentiu movimento atrás dele, o abrir de uma tampa, e depois o gel fresco escorrendo pelo seu canal. Murdock lentamente entrou nele e os olhos do Heaven viraram. Sua boca abriu para tentar apanhar o ar que ficou escasso porque sentiu como se todo o oxigênio tinha sido sugado para fora do quarto. Heaven não podia acreditar no quão perdido ele estava. Geralmente durante o sexo, que estava bem. Ele tinha tido orgasmos agradáveis com parceiros no passado. Mas, Murdock... o homem sabia o que estava fazendo. Tudo era erótico. O corpo inteiro do Heaven parecia como um grande nervo exposto. Ele espalhou os joelhos mais afastados, balançando os quadris para trás e para cima, preso ao redor dos braços Murdock, que foram debaixo do seu peito enquanto ele segurava. Sua testa estava contra os travesseiros, clamando enquanto as sensações corriam através dele. Murdock batia seu corpo contra a bunda de Heaven, os quadris do seu companheiro estavam ao seu redor. Heaven apenas sabia que ele estava prestes a morrer, porque as ondas de uma maré arrebatadora que batiam nele eram demais para uma pessoa suportar. Ninguém foi criado para sobreviver a tanto prazer. — Goze para mim, Heaven. Eu quero que você voe comigo. – Murdock sussurrou no seu ouvido, e isso foi tudo o ele que precisava. Heaven levantou a
cabeça e gozou, seu corpo virou do avesso quando os sentimentos detonaram dentro dele. — Esse é o Heaven que eu gosto. – Murdock falou em seu ouvido. Ele agarrou os pulsos do Heaven que ainda estavam sob o peito de Heaven com um controle apertado enquanto ele o fodia com tanta força que Heaven começou um progresso constante até a cama e na cabeceira da cama. Ele não se importava se ele acabasse com um ovo de ganso na cabeça. Valia a pena. Murdock rosnou e, em seguida, endureceu. Heaven podia sentir o pulsar do pau do seu companheiro dentro de sua bunda enquanto seu companheiro transava com ele tão rapidamente que os dentes dele sacudiram. Ele ia morrer com certeza. Murdock caiu, seus braços abertos quando ele engasgou para o ar e o suor que brilhava em seu corpo todo. A única coisa que Heaven podia fazer era cair de costas e fechar os olhos.
Murdock teve pena de seu companheiro e o levou nos braços ao descer as escadas. Cada passo que Heaven tinha dado vinha com um assobio. Seu companheiro pensaria duas vezes antes de achar que ele poderia vencê-lo no jogo de tortura. Ele colocou seu companheiro em pé suavemente quando chegaram ao fim da escadaria. Murdock pegou a mão do Heaven e levou-o através da cozinha e
para fora da porta. — Eu não sei se eu posso montar um cavalo agora considerando que um Lobo tentou me foder como se tivesse adiantando meu caminho para a sepultura. – Heaven esfregou sua bunda. Murdock sorriu quando ele conduziu seu companheiro para o celeiro. Os cavalos estavam nas suas baias observando os dois. – Tank os preparou para nós. Acho que você pode lidar com isso. Murdock ouviu o barulho tarde demais. Os dois humanos que tinham atirado nele quando ele estava nas terras de Heaven estavam ali. Murdock viu a arma na frente dele quando ele sentiu a dor gritante em seu peito. Murdock olhou para baixo para ver o sangue abrangendo toda a sua camisa. —
Seu idiota. Eu lhe disse para não matá-lo. — O maior dos dois
reclamou. — Agora tudo o que temos é o menor. Murdock mudou, atacando o homem que estava mais próximo do seu companheiro. Isso deu liberdade ao outro para pegar Heaven. Heaven lutava com o maior dos dois humanos. Murdock assistiu com horror quando um pano foi colocado sobre a boca do seu companheiro e Heaven desmaiou. Ele conseguiu matar o que o atacou antes que a dor se tornasse demais e ele caísse para trás. Ele tinha que salvar o seu companheiro. Se conseguisse colocar um grito para fora, então ele poderia alertar os outros Sentinelas à sua presença, mas o único ruído que conseguiu foi um gemido.
—
Você vai pagar por matá-lo. – O homem que carregava seu
companheiro rosnou. Ele levantou a arma e disparou mais uma vez.
Murdock tropeçou no celeiro. Na forma de lobo, as balas não fariam tanto dano, mas ele tinha que pedir ajuda. Seu companheiro estava dependendo dele. — Que porra é essa? — Tank gritou enquanto corria para Murdock. Ele tinha que mudar. Era a única maneira que ele poderia contar o que tinha acontecido. Ele iria sentir muita dor. Apoiando-se, Murdock voltou à forma humana. — Eles têm o meu companheiro. — Ele esbravejou através da dor. — Quem tem o seu companheiro, Murdock? — Tank gritou. — Os humanos. Eu não sei quem eles eram. — Murdock mudou de volta para forma de lobo. A dor se tornou insuportável. — Nós vamos cuidar disso. Tank levantou Murdock do chão e levou-o para dentro. Ele alertou aos outros o que aconteceu. A única coisa que Murdock podia pensar era em conseguir Heaven de volta e matar todos que tocaram nele. Ele não tinha tempo para ficar aqui e curar. Dor e morte havia uma vítima para encontrar. — Que diabos está acontecendo? — Maverick exigiu quando ele correu pelo corredor para se juntar a eles. Tank chutou abrindo a porta mais próxima a ele e colocou Murdock na cama.
— Ele foi atacado por humanos. Eles levaram Heaven. —
Como diabos os humanos entraram em nossas terras? — Maverick
passou as mãos sobre a pele de Murdock. — Chame o médico Lobo e o faça vir aqui agora. Murdock lutou para mudar, mas ele estava com muita dor. O pensamento de não fazer nada, enquanto seu companheiro estava lá fora em algum lugar rasgou a sua consciência. Ele não podia ficar aqui. Ele tinha que fazer alguma coisa. — Eu preciso que você fique deitado. Eu sei que isso vai contra todo seu instinto, mas não há outra opção aqui. — Maverick descansou a mão no lado de Murdock. — Vamos trazê-lo de volta. Murdock rosnou. Ele estava indo conseguir Heaven de volta. Disso ele não tinha dúvida. O quanto ele ia fazer sofrer o culpado antes de rasgar seu coração e tirá-lo para fora do seu corpo, era a verdadeira questão. E se eles mataram seu companheiro, o inferno seria considerado um acampamento de verão em comparação com sua ira que seria liberada sobre esta terra. E se seu companheiro estava realmente morto, Murdock não iria durar muito neste mundo frio sem ele.
Capítulo Seis
Heaven piscou enquanto seus olhos se abriam. Sua cabeça o estava matando e sua boca estava seca como areia. Ele estendeu a mão e esfregou os olhos, sentindo como se sua mente estivesse em um nevoeiro. — Ah, você está acordado. Ele piscou rapidamente até que ele pudesse se concentrar. A primeira coisa que notou foram as mesas brilhantes em torno dele. A segunda coisa foi a dor insuportável em seu abdômen. A mão de Heaven foi para o seu estômago. Sentiu uma fila de pontos que começava acima do seu osso púbico e ia até o umbigo. —
Não precisa se preocupar. O procedimento correu muito bem. Muito
bem, na verdade. O homem que estava em pé na frente de Heaven sorriu enquanto ele escrevia algo em uma prancheta. As mãos de Heaven seguraram em torno das barras quando ele percebeu que ele estava em uma gaiola. Ele procurou em sua memória, mas não conseguiu se lembrar de como ele tinha chegado aqui. — Onde estou?— Heaven perguntou através das grades. — Isso não é importante. — Um homem de jaleco branco, que julgou ser um médico, virou-se para falar com alguém que se assemelhava a um guarda.
– Fique de olho nele. Eu não quero que nada dê errado. — Falou o homem de jaleco branco, que ele constatou ser um médico, pelo seu nome escrito no jaleco. Dr. Rawling, esse era o nome dele. — Sim, senhor. O guarda, que era enorme, acenou para o homem jaleco branco e, em seguida, olhou para Heaven com um sorriso diabólico crescendo em seus lábios. Heaven encolheu, empurrando-se de volta na jaula e, ao mesmo tempo, percebendo que ele estava completamente nu. Encolheu-se, puxando as pernas para o peito para esconder o que ele tinha certeza que já tinha sido mostrado a todos na sala. Seus olhos foram ao redor dele. Havia mais três pessoas na sala junto com o homem jaleco branco e o guarda. Os outros três usavam roupa de cirurgia médica. Ele estava em um hospital? Ele não podia estar. Se assim fosse, ele não estaria em uma jaula. —
Por que estou aqui? — Heaven tentou mais uma vez obter algumas
respostas. — Dr. Rawling, por favor, dê algo para acalmar o sujeito de testes. — O homem chamou alguém que estava de jaleco branco no outro lado da sala. Os olhos do Heaven passeavam, notando tubos e copos, uma mesa de aço fria na frente e muitas máquinas. Ele estava em um laboratório, o pior pesadelo para um Lobo. Quem eram eles, e como ele veio parar aqui? Mas a questão mais importante era o que eles fizeram com ele?
Novamente ele procurou na sua memória, mas tudo estava em branco. Sua mão cobriu sua boca para abafar o grito que teria quebrado livre quando ele percebeu que não conseguia se lembrar de um monte de coisas. Ele sabia que seu nome era Heaven. E ele também sabia que ele era um Shifter Lobo. Além disso, sua memória tornou-se confusa. Uma coisa que ele sabia com certeza era que ele tinha que sair daqui. Uma enorme sensação de perda caiu sobre ele, mas ele não sabia por quê. Algo puxou em sua memória, mas depois virou e se foi tão logo Heaven chegou para ele. Seu peito estava apertado em um sentimento de perder alguém importante para ele. Mas quem? Olhando para frente da gaiola, ele viu um teclado eletrônico que ele assumiu ter uma senha para abrir à gaiola. Ok, então sair iria ser trabalhoso. Eles tinham que deixá-lo ir pra fora. Será que iriam deixá-lo usar o banheiro? A partir deste ponto ele começou a pensar. Heaven estudou as implicações que significavam ele estar neste lugar. Os humanos sabiam sobre Shifters Lobos. Seus olhos foram até o homem conhecido como Dr. Rawling quando ele se aproximou da gaiola com uma seringa na mão. — Abra-a. Dr. Rawling ordenou ao guarda. Heaven tentou recuar ainda mais longe, mas o guarda chegou e o puxou para fora da gaiola. — Não!
Heaven chorou, mas não adiantou. O aperto no pescoço veio. Ele bateu a mão sobre o pescoço, chutando e mordendo para obter o guarda grande longe dele. — Agitado, não é? — O guarda rosnou e bateu Heaven em seu rosto. — Tenha cuidado com ele, caramba. Eu não preciso de anos de pesquisa indo por água a baixo e sendo frustrada, porque você não pode controlar seu temperamento. — O médico gritou para o guarda. — Porra, ele me mordeu. O guarda empurrou Heaven de volta para a gaiola, seus olhos prometiam vingança na primeira oportunidade disponível. Heaven se encolheu, envolvendo os braços em volta de suas pernas. Sua cabeça começava a ficar lenta. Quando ele levantou o seu braço, parecia que ele estava se movendo em câmera lenta. —
Eu vejo que está funcionando bem. Bom. Ele precisa de muito
descanso. Eu não preciso de qualquer ponto sendo rasgado ou de uma hemorragia interna. — O médico disse enquanto ele continuava a escrever na sua prancheta. — O que você fez comigo? — Heaven gritou, com seus dedos segurando em torno das barras frias. — Feche a porta, Hank, e deixe que o efeito do sedativo o faça descansar. Ele vai se acalmar em um momento. — O médico falou para o guarda. A dor em seu abdômen estava aliviando. Devia ser a droga fazendo efeito. Ele não estava com sono, mas se sentia um pouco tonto. O que em nome de Deus tinham feito a ele?
Heaven
também
se
perguntou
como
as
drogas
humanas
estavam
trabalhando nele. Shifters lobos eram imunes a drogas humanas. Apenas quem eram essas pessoas? — Você vai descobrir. — O guarda riu maldosamente quando ele sacudiu a gaiola do Heaven, o som ecoando em seus ouvidos e para baixo para a sua própria alma. Heaven começou a tremer, o medo entrando forte em suas costas para as milhões de possibilidades do que poderiam ter lhe feito. — Ele esta calmo? — Parece dopado para mim. — O guarda disse ao médico no laboratório. — Então, o traga até aqui. O coração de Heaven bateu fora de controle quando o guarda digitou o código no teclado e abriu a porta da gaiola. —
Se você me morder, eu vou chutar a merda fora de você,
independentemente do que diz o Doutor. Heaven estava tentando ir mais fundo dentro da gaiola e esconder-se nela, mas ele não foi longe o suficiente. Hank agarrou seu braço e puxou-o até que ele estava fora da gaiola. Ele queria correr, mas o que quer que lhe aplicaram o fez se sentir desossado, mole e tudo o que podia fazer era ir com ele. Hank o pegou como uma boneca de trapos e o derrubou sobre a mesa de aço frio. — Eu lhe disse para ter cuidado com ele. — O médico virou-se para Hank, que apenas deu de ombros e zombou de Heaven mais uma vez.
— Amarre-o.— Dr. Rawling ordenou. Heaven viu quando Hank puxou tiras de couro de debaixo da mesa e colocou em volta do seu pulso direito, prendendo-o. Ele foi ainda menos gentil com os outros três membros. Heaven puxou tentando se soltar, mas descobriu que Hank tinha feito bem o seu trabalho. Não havia folga, nada de espaço para ele se soltar. Ele estava ali exposto a todos. Uma necessidade interna para cobrir sua virilha o fez puxar mais o couro, mas não deu. Tudo o que ele poderia fazer neste momento era fechar os olhos e rezar para que o que eles estavam prestes a fazer fosse indolor e não sexual. O médico começou apertando e cutucando seu estômago, Heaven choramingou com a dor esmagadora que sentia com as mãos apertando ele. A sua barriga parecia que estava pegando fogo mais uma vez. Ele abriu os olhos para ver o homem estudando sua incisão. —
Tudo esta indo como seria de esperar após uma cirurgia de grande
porte. O médico clicou em um gravador e começou a falar relatando sobre o exame. Heaven manteve os olhos fechados, enquanto as mãos frias vagavam sobre ele, verificando seus órgãos vitais e cutucando-o em várias partes do seu corpo. Ele saltou quando as mãos do homem tocaram seu pênis, empurrando-o de lado e sentindo seus testículos. Ele sabia que era um exame não sexual, mas sua pele ainda estava arrepiada, no entanto. Bílis subiu para a parte traseira de sua garganta com a invasão indesejada.
Heaven fechou os olhos com mais força quando o homem começou a tocar em torno de seu reto. Ele podia sentir uma carranca surgir em seu rosto, e não havia nada que ele pudesse fazer sobre isso, já que estava para ser violado. Ele estava deitado sendo tratado de forma humilhante para que todos pudessem assistir. Ele tentou fazer seus pensamentos escaparem para outro lugar, em qualquer lugar, mas não aqui, mas as mãos frias o tocando impediam isso. Lembravam-lhe onde ele estava e o que estava sendo feito para ele. — Ele vai precisar de alimentação em breve. Prepare a comida para ele. Heaven não podia ver para quem o médico falou, mas ele orou que não fosse para Hank. Algo disse a Heaven que se o guarda a preparasse, ele iria adicionar algo extra nela. Ele não sabia o que ele tinha feito para se tornar um inimigo para o homem. Heaven se encolheu quando uma agulha foi inserida em seu braço. Ele percebeu que sua alimentação viria direto na sua veia. Primeiro, porém, eles tiraram sangue dele. —
Deixe-o aqui até que o saco de alimentação esteja vazio.
—
Dr.
Rawling ordenou a Hank. Que tipo de guarda sádico era Hank? Heaven começou a tremer pelo metal frio e por medo do desconhecido. Seu Lobo estava lutando para sair, mas Heaven estava lutando contra. Seus instintos lhe disseram que uma mudança na frente desses homens seria ainda mais desastrosa do que a sua situação atual. — Seus sinais vitais estão aumentando. — Informou o Dr. Rawling. —
Poderia ser uma mudança chegando? — Perguntou um dos outros
humanos na sala.
— Já era hora. — O médico disse. Heaven se concentrou em seu Lobo, implorando que ele permanecesse quieto dentro. Seu Lobo queria sair e protegê-lo, mas Heaven sabia que ele não iria ganhar, não com Hank no quarto e as drogas que eles lhe deram. Seria melhor permanecer humano, embora isso o tornasse mais fraco. De alguma forma Heaven sabia que se ele mudasse daria a Hank uma desculpa perfeita para desencadear a crueldade que ele podia ver nos olhos do ser humano. Ele iria se curar mais rápido em sua forma de lobo, mas a que preço? Uma máquina de raios- X portátil foi centrada sobre o abdômen dele e várias imagens foram feitas. A cada clique e imagem tirada sua ansiedade ficava ainda maior. O que esses raios-X mostravam? E se tivessem implantado algo nele ou removido um órgão vital dele? Em seguida, o médico rolou uma máquina de ultrassom, gel frio foi aplicado em seu abdômen, e depois sentiu o exame sendo feito. A máquina deslizava em sobre ele. O médico apertava alguns botões, reunindo as sobrancelhas concentrado enquanto Heaven estava tenso para saber o que o médico estava vendo. Não adiantava. As restrições o impediam de se mover. O médico limpou sua barriga e, em seguida, levou o carrinho distante dele. — Leve-o de volta em sua gaiola. O médico acenou com a mão para Hank. Heaven preparou-se para as mãos cruéis. Ele viu como Hank arrancou de forma implacável os cintos de couro e os
braços dele foram empurrados com força. O desprezo que viu em Hank deixou Heaven com o sangue gelado. Ele seria deixado sozinho com Hank em qualquer momento? Como se estivessem lendo sua mente, dois dos homens presentes saíram, deixando apenas o homem de jaleco branco “ Dr. Rawling” e o sádico Hank no laboratório. Heaven foi impotente para deter o guarda quando Hank enfiou seus dedos em sua pele, levantando-lhe e praticamente jogando-o de volta para sua gaiola. —
Quieto. Eu lhe disse que você pagaria por matá-lo. – Hank cuspiu
quando ele bateu a porta fechada. Heaven foi se empurrando para trás até que ele foi o mais longe possível da porta. Finalmente, foi capaz de cobrir-se com alguma aparência de modéstia. Quem ele tinha matado? Ele engoliu o nó que se formou em sua garganta. Lágrimas ameaçaram a cair por uma situação que ele não se lembrava de ter entrado e, certamente, não sabia como iria sair. Mais uma vez, seu estômago começou a doer. A ideia de dormir deixava Heaven apavorado, mas ele desejava apenas para poder fugir da dor. Ele fechou os olhos e respirou fundo, rezando para a dor angustiante que sentia na barriga passar. Era como se estivesse sendo cortado sem anestesia. Não importa o quão ruim ele estava, ele não ia pedir qualquer tipo de analgésicos. Sem saber o que lhe dariam. Foi surreal ver a quantidade de tubos de ensaio com sangue que estavam na centrífuga. Heaven observava, esperando ocupar sua mente e distraí-la da dor agonizante em seu estômago.
Ele observou enquanto o Dr. Rawling usava o conta-gotas e deixava cair uma gota em algo claro que estava sobre uma lâmina de vidro e, em seguida, deslizou-a sob um microscópio. Eles estavam tentando descobrir o seu DNA Lobo? Essa poderia ser a única explicação lógica. —
Ei, vamos verificar isso. Acho que funcionou! — o Dr. Rawling disse
animadamente. Os olhos de Heaven seguiram o outro homem de jaleco branco quando ele atravessou a sala e olhou através do microscópio. Hank só ficou lá olhando entediado. — Muito bom. Ele valeu pela dor de cabeça que foi capturá-lo. Heaven ficou pasmo com as palavras do homem de jaleco branco. Eles o tinham como alvo? Por quê? — Sim, valeu mesmo. Agora tudo o que temos a fazer é encontrar um doador. — Dr. Rawling bateu palmas com alegria. Doador? Se eles estavam checando o seu sangue para descobrir o DNA Lobo, então o que um doador tinha a ver com isso? Um doador para quê? Heaven amaldiçoou sua memória em branco de qualquer informação que não seja quem ele era e sua composição genética. Por que não podia se lembrar? Ele fechou os olhos. O cansaço o estava vencendo entre todos os eventos ocorridos e a sua luta interna em achar na sua mente qualquer coisa que pudesse ajudá-lo a descobrir o que estava acontecendo.
Heaven se enrolou em uma bola, de costas para a parede da gaiola enquanto ouvia os barulhos ao seu redor. Ele podia sentir o guarda olhando- o. Ele podia ouvir os humanos batendo papo tranquilamente e o zumbido das máquinas. A dor foi diminuindo lentamente, seu corpo estava cansado. Cedendo, Heaven adormeceu.
Capítulo Sete
Ele acordou ao sentir o cheiro de Shifters Lobo. Heaven olhou em volta, mas não viu nada. Seus olhos examinaram o quarto. Dr. Rawling permanecia na mesa, ele estava trabalhando tranquilamente, examinando alguns arquivos. Hank estava cochilando em uma cadeira perto da porta. Seu queixo caiu e seu coração bateu mais forte e, em seguida, levantou-se rapidamente. Ele olhou em volta, apenas para deixar o queixo cair de volta para baixo novamente. Heaven sabia que ele sentia a presença de Shifter Lobo. Seu cheiro era único. Mas era mais do que um. Pelo perfume que havia no ar, ele diria que eram três. Ele olhou de volta para o homem atrás do balcão, o cara estava completamente absorto na sua leitura, esquecendo tudo ao seu redor. Outro olhar sobre o guarda disse a Heaven que ele estava dormindo.
Será que eles não tinham outros guardas além de Hank? Seria exaustivo pra ele fazer plantão de 24 horas, sete dias por semana. Os olhos de Heaven foram para cima quando ouviu um barulho na saída do sistema de refrigeração. Era grande o suficiente para abrigar um corpo ou três. A tampa do aquecedor mudou um centímetro de distância da parede, ficando lentamente aberta. Ele olhou rapidamente para o médico e o viu ainda olhando completamente concentrado para os papéis e, em seguida, ele rolou outro olhar para o guarda roncando. Heaven quase engasgou quando um rosto surgiu, um dedo indicador nos lábios indicava que o Shifter Lobo queria que ele ficasse em silêncio. Como se ele fosse deixar seus amigos no laboratório saberem que tinham visitas. Não é provável. Um corpo inteiro surgiu e depois desceu para libertar-se enquanto outro começava a sair e caminhava até perto da porta da sua gaiola. Heaven estava torcendo que isso funcionasse. O que quer que eles estejam planejando, se desse certo, ele estaria livre. O primeiro homem, que tinha uma bandana na cabeça, arrastou-se até Hank, quebrando o pescoço do guarda em um segundo. Pena que o bastardo não sofreu. Heaven tinha a sensação de que, se lhe fosse dada uma chance, Hank teria lhe infligido dores insuportáveis e horríveis. Não havia nenhuma simpatia nele por este ser humano. O Shifter Lobo com a bandana arrastou-se até sua jaula, olhando para o teclado. Heaven quase chorou sem gerar som algum. Ele queria sair. Os outros
dois shifters finalmente saíram e vieram para frente da gaiola também. — Você pode abri-la? – O último que saiu sussurrou para o de bandana na cabeça. — Eu acho que sim. Para trás, filhote. Heaven se encostou de volta, embora todas as células do seu corpo lutavam contra isso. O desejo de ficar perto da porta era forte. Seus olhos se arregalaram quando o homem com a bandana na cabeça se abaixou e puxou até que o teclado quebrou e foi tirado fora. Felizmente ele fez isso sem gerar quase nenhum barulho. Quem diabos eram esses homens? Ele não tinha escolha a não ser confiar neles se ele queria a sua liberdade, mas tamanha exibição de força o deixou desconfiado. — Vamos lá, filhote. O homem da bandana na cabeça alcançou a mão para Heaven. Ele tentou deslizar de volta para a porta, incapaz de ir mais longe. — Eu não posso. Estou muito fraco. – Heaven tinha vontade de chorar. A liberdade estava tão perto. — Eu tenho você, filhote. O homem com a bandana puxou Heaven em seus braços. A necessidade de roupas foi apenas secundária comparada com a necessidade de obter o inferno fora de lá. Heaven olhou para a mesa, o Doutor havia adormecido e roncava
suavemente com sua cabeça repousando em seus arquivos. Um dos três subiu de volta para o sistema de refrigeração, estendendo os braços para Heaven. O homem de bandana o levantou, segurando-o até que entregou Heaven. Agora o que ele deveria fazer? Não havia nenhuma maneira que teria forças para rastejar pelo caminho que eles vieram. O homem que o pegou começou a andar carregando-o. Ele tentou ajudar, tentando o seu melhor para colocar os pés no chão e ajudá-lo a carregar o seu peso. —
Não desperdice sua energia. — O homem murmurou. – Você vai
precisar dela. — Ok. — Heaven sussurrou de volta. O segundo homem entrou no duto e segurou as pernas de Heaven, ele ajudou o primeiro homem a conseguir levá-lo através do duto. Ele não tinha ideia de quem eram esses Shifters Lobos, mas ele seria eternamente grato pela sua ajuda. — Quase lá, filhote. Heaven finalmente soltou um suspiro aliviado com essas palavras. O pensamento de anos vivendo em uma jaula tinham assombrado seus sonhos. Ele queria chegar o mais longe possível do lugar. — Vamos mais rápido. — O homem da bandana na cabeça alertou os outros dois homens que ajudavam Heaven a passar pelo duto.
—
Não vai
demorar muito tempo para eles perceberem que seu grande tesouro foi embora. — Você sabe por que eles me levaram?
— Desculpe filhote. Nenhuma pista. – O homem respondeu puxando- o. – Mas, deixando o médico vivo poderia te dar suas respostas. Heaven mordeu o lábio inferior quando ele foi levantado para o que parecia ser um porão. O homem com a bandana na cabeça o pegou dos braços do outro homem e levou-o para fora de uma porta de serviço. Eles o levaram através de um caminho até uma clareira, quando Heaven avistou três motocicletas estacionadas lá, esperando. — Eu não sei se eu posso andar. — Você precisa se vestir. — Disse aquele que tinha segurado suas pernas no duto. Os olhos de Heaven se arregalaram quando o homem puxou uma corda de seu assento. O que eles estavam pensando em fazer com ele? — Aqui, vista estes nele. – O homem com a corda pegou as roupas que foram lhe jogadas pelo menor homem dos três. Ele virou-se para Heaven. — Qual é o seu nome, filhote de cachorro? — Heaven. — Nome bonito. Eu sou Law. — Eu vejo que você tem um nome criativo também. – Heaven sorriu. — Sim, e esses são meus irmãos, Dagon e Tryck. Então Tryck era o homem da bandana na cabeça.
— Nós somos os irmãos Santiago. —
Prazer em conhecê-los. Obrigado por me ajudar, mas como vocês
sabiam que eu estava lá? —
Nós estávamos olhando o lugar. Vimos quando eles o trouxeram.
Lamentamos que não resgatamos você antes. Heaven viu o olhar triste no rosto de Law, enquanto olhava para os pontos na sua barriga. Ele sabia que era uma visão horrível, mas não havia nada que ele pudesse fazer sobre isso no momento. — Estou grato que vocês estavam aqui.— Heaven tentou tranquilizá-lo. — Podemos falar mais tarde? Nós precisamos sair daqui. — Disse Tryck quando ele empurrou sua motocicleta para fora da clareira, Dagon fez o mesmo. — Mais alguns minutos de momentos emocionais, e vou precisar de um absorvente interno — Ele murmurou enquanto acelerava. Heaven olhou para ele de queixo caído. Será que ele realmente disse isso? — Coloque essas calças. É tudo que eu tenho.
— Law disse.
— Obrigado. Heaven tentou o seu melhor para levantar as pernas, mas elas pareciam não quererem cooperar. — Deixe-me ajudar. Law curvou-se e puxou as calças sobre as pernas e os quadris. Finalmente, ele foi coberto. Ele poderia se concentrar em outras coisas agora que o seu
pênis não estava balançando ao redor. — Você pode subir e andar? — Sim, mas devagar. — Então vamos o mais devagar possível. Law andou o mais lentamente que conseguiu com Heaven na garupa da moto, seguindo através da clareira. Havia uma estrada pavimentada do outro lado. Dagon e Tryck esperavam com suas motos ligadas. — Estamos indo para o território da Matilha Brac. Você pode chegar onde você precisa a partir de lá. — Afirmou Tryck. — Eu não me lembro de para onde eu deveria ir. — Por que não? — Tryck perguntou. — Eu não me lembro de nada.
Murdock saiu da mata e cruzou para a estrada pavimentada, suas unhas clicando na superfície negra asfaltada quando ele correu e rosnou. Ele perseguia com o instinto de um predador o homem que segurava seu companheiro de vida.
Três homens estavam sentados em motocicletas. Seus olhos corriam entre os três, avaliando-os e calculando como matar o homem que segurava Heaven sem prejudicar o seu companheiro. — Exatamente o que eu não me precisava agora. — Aquele com uma bandana na cabeça falou. Murdock não se importava com o que o homem precisava agora. Levou duas semanas para localizar seu companheiro aqui. Duas semanas longas e cheias de preocupações, e estes homens estavam prestes a entrar na luta das suas vidas se eles achavam que estavam se afastado com o seu Heaven. — Eu acho que ele esta desesperado. — O homem que segurava o seu companheiro comentou. Não desesperado, mas com fome para ter seu companheiro em seus braços e disposto a matar o anjo das trevas para tê-lo de volta. Ele pulou em um salto no primeiro homem que foi estúpido o suficiente para aproximar-se dele. — Não! O homem com a bandana na cabeça disparou da sua moto, a moto bateu no chão quando o homem entrou na briga e lutou com Murdock para tirá-lo do primeiro homem. Murdock podia sentir socos no lado do seu pescoço, mas nada iria impedilo de rasgar a garganta do homem com que ele estava brigando. — Nós o salvamos, seu idiota maldito. — O homem gritou para ele. — Se é o filhote de cachorro que você está tentando proteger, então nós o salvamos.
— Somos Shifters Lobos também. — O homem com a bandana rosnou quando ele puxou Murdock por suas orelhas. Porra, se isso não doeu. — Parem! — Heaven gritou. Murdock se calou, vendo seu companheiro deixar os braços protetores do outro homem enquanto ele se aproximava da luta. — Por que me sinto como se eu te conheço? Aquelas palavras cortaram seu coração como uma faca de aço. Ele tropeçou para os lados quando seus pulmões ameaçaram parar de receber oxigênio. Seu companheiro olhou para ele como se fosse um estranho total. Murdock mudou. — Heaven. — Engoliu um nó que queria sufocá-lo. — Você não sabe quem eu sou? Heaven colocou os braços sobre o peito e balançou a cabeça, pedindo desculpas em seus olhos. Murdock avistou os pontos sobre o abdômen do seu companheiro. Suas pernas fraquejaram e ele caiu de joelhos. — O que aconteceu com você? — Ele apontou para o estômago do seu companheiro. As mãos do Heaven cobriram a incisão como se a estivesse protegendo. — Eu não sei. — Como você o conhece? — O homem de bandana perguntou.
— Ele é meu companheiro. — Murdock falou por cima do ombro e, em seguida, voltou ao seu companheiro. — Venha aqui, por favor. — Ele tinha que segurá-lo. Murdock se levantou e estendeu os braços. A visão da incisão levou sua sanidade e o deixou ali, entorpecido. Heaven não hesitou. Ele aproximou-se e choramingou para Murdock. Mesmo que seu bebê não conseguia se lembrar dele, a força dos companheiros era forte. Heaven tinha que sentir isso. Murdock o puxou em seus braços quando as emoções que ele conteve por semanas, se soltaram. Ele inalou seu perfume. — É o M & M, Bebê. — Disse Murdock. Ele estava desesperado para que Heaven se lembrasse dele. Murdock estava desesperado pelo reconhecimento nascer nos olhos do seu companheiro. O coração de Murdock tinha morrido no dia que Heaven tinha sido tirado dele, mas agora ele começava a bater mais uma vez com a sensação do seu companheiro voltando para a segurança dos seus braços. — Vocês podem ter esse momento romântico mais tarde? O Laboratório não vai demorar muito para descobrir que Heaven se foi, e eu não sou a favor de gaiola ou agulhas. — Quem é você? — Murdock perguntou. Esse cara era irritante como o inferno, mas se eles realmente salvaram seu companheiro, então ele lhes devia uma dívida para a vida. — Eu sou Tryck Santiago. — O cara não estendeu a mão. Ele disse para Murdock saber quem ele era.
— Por que você não mudou quando eu ataquei? Tryck bufou. — E estragar a minha jaqueta? Não em sua vida. —
Tem certeza que não fizeram experimentos com você? — Murdock
perguntou enquanto ele andava até as motos com seu companheiro ao seu lado. — Não, e você não está andando comigo nu. Suba com meu irmão Law. Ele não vai se importar. O cara gosta de um pau no seu rabo. — Tryck apontou para o homem que antes segura o Heaven. Murdock rosnou. Ele poderia ter uma dívida com este Shifter, mas talvez parte do pagamento fosse uma lobotomia. Law sorriu e entregou-lhe um par de calças. —
Se nós encontrarmos com mais uma maldita pessoa, eu vou ficar
sem roupas. — O irmão que ainda não havia sido introduzido na conversa resmungou. —
Vamos embora. – Tryck amaldiçoou quando ele ergueu sua moto e
olhou- a. — Você me deve alguns reparos. — Disse Murdock. —
Só nos leve para casa. Nós trabalharemos no resto mais tarde. —
Murdock olhou para dentro da floresta, memorizando o local. Ele estaria de volta, e quem estava lá dentro pagaria. — Você pode andar com a Law. Vamos montar Heaven com Dagon. Ele é inofensivo. — Você é sempre controlador assim?
Murdock perguntou enquanto colocava as calças e, em seguida, subia atrás de Law. Tanto quanto ele queria protestar contra seu companheiro estar na parte traseira de uma moto segurando em outro homem, mas ele não tinha escolha se quisesse levar ele para casa. Além disso, Heaven não estava parecendo muito bem agora. — Sim.
Heaven estava deitado olhando para o lado enquanto o médico Lobo olhava para as imagens do ultrassom que ele tinha feito. O homem lindo, que dizia ser seu companheiro, sentou-se na cama esfregando as mãos para cima e para baixo nos seus braços. —
Eu não posso... — O médico limpou a garganta. — Eu não posso
acreditar no que estou vendo. É clinicamente impossível. — Será que você poderia nos dizer, porra? — Murdock esbravejou. O médico
balançou a cabeça.
— Estou
pasmo.
Parece
que
seu
companheiro recebeu um útero. Heaven engasgou. Suas mãos tremulavam até sua barriga, sentindo a incisão que já havia curado. Ele tinha mudado a conselho do Alfa e permitiu que seu corpo se curasse quando eles chegaram aqui. Sua memória ainda estava em branco, mas alguns fragmentos e cenas estavam começando a surgir em sua
mente. — Que diabo significa isso? — Heaven exigiu enquanto ele sentava. Um útero? Ele tinha sido transformado em uma mulher? — Isso significa que agora você tem um útero dentro de você. Embora eu não saiba como eles conseguiram isso ou como você poderia se tornar fértil sem uma abertura vaginal para aceitar qualquer esperma. O médico começou a balançar a cabeça para trás e para frente novamente, enquanto olhava para o ultrassom na frente dele. — Você ainda é do sexo masculino embora. — O médico conversou com a imagem em vez deles. — Caso intrigante. — Então eu não posso engravidar? A cabeça de Heaven estava rodando fora de controle. O que tinham feito para ele? Seu coração batia fora de controle com o pensamento de ter algo implantado nele. Não, ele não poderia fazer isso. — Tire isso de dentro de mim! Ele gritava histericamente enquanto ele puxava em seu estômago, agarrando para reabri-lo e arrancar a abominação implantada cirurgicamente nele. — Heaven. — Murdock pegou seus pulsos e puxou suas mãos longe da carne sangrando. — Tire isso de mim, por favor. — Ele chorava para Murdock. O homem puxou Heaven em seus braços, mas neste momento nada estaria conseguindo acalma-lo.
— Estou com medo até de tentar. — Disse o médico, tristemente. — Eu não sei o que eles fizeram ou até mesmo que mal poderia vir de qualquer esforço para removê-lo. — Não pareça tão malditamente impressionado. — Murdock rosnou. — Do ponto de vista médico, eu estou. A forma engenhosa com que eles construíram isso... não é nada menos que um milagre. — Mas ele pode engravidar? — Murdock repetiu a pergunta de Heaven. — Eu não tenho cem por cento de certeza, mas eu duvido. Você deve ter sido resgatado antes deles terminarem o que eles estavam se esforçando para conseguir. Saber quais eram os seus objetivos esta além de mim, mas eu duvido que Heaven possa engravidar. Heaven ficou aliviado ao ouvir isso. O pensamento de ele levar uma criança o deixava com um medo infernal. — Cuidado, vocês dois. Quem fez isso vai querer Heaven de volta. Este procedimento é um milagre médico, e eu tenho certeza que eles não vão simplesmente ir embora porque o Heaven está desaparecido. — O médico alertou. — Deixe-os tentar. — Murdock rosnou. — Eu estou indo trabalhar nas amostras de sangue de Heaven. Deixe-o descansar. Heaven viu quando Murdock fechou a porta atrás do médico. Parecia que ele estava olhando através dos olhos de alguém, não os dele. Nada disso era
real. Por que eles fizeram isso com ele? Por que eles fariam isso? Não fez absolutamente nenhum sentido para ele. — Você precisa de alguma coisa? Heaven balançou a cabeça para Murdock, mas sua mente estava gritando que ele precisava do seu próprio corpo voltando a ser da maneira que era antes. Murdock se deitou ao lado dele, e Heaven foi para os braços dele. O que ele precisava agora era uma âncora para a realidade, e Murdock dava- lhe a sensação de segurança. — Estou com medo. — Eu sei, Bebê. Nós vamos passar por isso. — Murdock passou a mão pelo cabelo do seu companheiro. — Você ainda me deve um corte de cabelo. — Eu devo? Murdock riu. — Sim, você deve. Heaven se aconchegou para mais perto, procurando em seu cérebro tentando lembrar-se deste homem carinhoso. Foi frustrante chegar a uma neblina e ficar em branco. Heaven suspirou aninhando seu rosto na curva do pescoço de Murdock. Ele podia não se lembrar do homem, mas ele era grato por tê-lo. Murdock começou a cantarolar quando os olhos do seu companheiro ficaram pesados. Seu companheiro o embalou suavemente quando o sono o puxou a se render a ele. Murdock parou de cantarolar.
— Eu teria sacrificado meu coração batendo para ter você de volta nos meus braços. — Confessou para o cabelo do Heaven. Murdock começou a cantarolar de novo.
—
Eu concordo que ele é um idiota arrogante, mas não iria machucar ter
proteção adicional com tudo que esta acontecendo ultimamente?
— Murdock
argumentou seu ponto de vista com Maverick. —
Enquanto eu concordo com você que ter ajuda extra de Lobos ao
redor ajudaria, se Tryck abrir a boca mais uma vez, o meu tamanho será usado para dar-lhe um pé direto na sua bunda. Murdock sabia exatamente como Maverick se sentida. Tryck era um arrogante, canalha, egoísta e insensível.
—
Devo-lhe a vida do meu
companheiro. Maverick suspirou.
—
Eu estou todo disposto a pagar uma dívida que
você tem, mas você não pode pagá-la a seus irmãos, se eu o matar? Murdock riu. — É tão ruim assim? —
Ele fez rastros de lama por toda a cozinha e, propositadamente
espirrou lama perto Nero, mesmo sabendo de sua mania por limpeza; ele sentou com uma caixa de transporte de gatos fora da porta do quarto de Keata;
e, a cereja no topo do bolo é que o sacana comeu a caixa inteira Fudgsicles, minha sobremesa predileta! — Maverick gritou. Murdock mordeu o interior de sua boca para parar o riso. Ele tinha que virar e correr com a mão sobre a boca, quando o sorriso ameaçou emergir. —
Eu juro por Deus, Murdock. Se você rir, você vai ser o único
recebendo o chute no traseiro. — Maverick andou em torno de sua mesa e caiu em sua cadeira. — Tudo bem, eles podem ficar, mas se ele não pisar mais baixo, eu vou tomar essa bandana fora de sua cabeça e envolvê-la em torno de sua garganta. Com dívida ou sem dívida. — Obrigado. Murdock se apressou em cair fora de lá entes que Maverick revisse sua promessa, porque o riso estava vindo ele querendo ou não.
Capítulo Oito
Murdock gemia quando ele acordou com a sensação de lábios doces em seu peito. Suas mãos deslizavam pelo cabelo macio enquanto os lábios sugavam um mamilo. Ele puxou seu braço que tinha estado deitado debaixo de Heaven até que tocou em sua virilha, fazendo um tiro de eletricidade percorrer ele. A realidade chocou-se com o momento.
— Heaven, o que você está fazendo? — Tentando transar. — Isso é bom, mas você tem que parar. Por que ele estava tentando parar seu companheiro de fazer sexo foi além dele. Seu cérebro estava em meia operação com o desejo correndo por ele, mas ele sabia que havia uma razão pela qual ele deveria parar. — O médico disse que eu não podemos, você sabe. Agora seu cérebro estava totalmente funcional com a lembrança da noite anterior. E se ele conseguisse seu companheiro grávido? Ninguém sabia o que iria acontecer. O médico Lobo disse que ele tinha certeza que não poderia acontecer, mas Murdock estava disposto a arriscar a colocar seu companheiro em tal situação? — Nós não devemos arriscar. — Diga isso ao Sr. Feliz. Murdock sentou-se rapidamente. — O que você disse? — Eu disse para dizer ao Sr. Feliz. Por quê? Murdock riu. — Porque era assim que você se referia ao seu pênis antes. Acho que sua memória está começando a voltar.
— Então me foda, assim as comportas da memória se abrirão. — Heaven disse, com entusiasmo. — Mas... — Não. Eu não quero ouvir protestos. Estou com tanto tesão agora que eu estou disposto a foder com sua perna. — Ainda tão verbal. — Murdock sussurrou na boca de Heaven, quando ele o beijou. Ele gemia com a mão de seu companheiro em volta do seu pescoço, o polegar acariciando atrás da orelha de Heaven. — Meu amor. Murdock gemeu quando ele beijou o queixo de Heaven, seu pescoço, e depois a clavícula. Murdock rolou, colocando Heaven sob ele. Sua mão esquerda amassando a bunda dele. — Eu quero você. — Murdock sussurrou. — Então você pode me ter. Heaven arqueou as costas e a virilha Murdock estava pegando fogo por tocar seu companheiro. Murdock deslizou sua mão direita sob a cabeça de Heaven, levantando-o ligeiramente e beijando-o ternamente. — Eu senti sua falta. Murdock passou a língua nos lábios do Heaven, em seguida, puxou a parte inferior com os dentes. Murdock mudou e seu pau agora estava esfregando para cima e para baixo no vinco do seu companheiro.
Ele esmagava seu pau para cima e para baixo, enquanto enterrava seu rosto no pescoço do Heaven, mordiscando na pele dele. Murdock levantou a perna do Heaven, colocando-a nas suas costas. Sua mão empurrou por trás do traseiro de Heaven, correndo os dedos sobre o seu ânus. Que flexionava com o toque. — Por favor. — Heaven implorou. A cabeça de Heaven girou quando Murdock beijou e mordeu seu caminho de volta para o outro lado do pescoço. Quadris Murdock giraram ao redor. Heaven podia sentir pré-sêmen deslizando em cima do seu vinco. — Você é a batida do meu coração, o oxigênio em meus pulmões, e o sussurro da minha alma. — Murdock recitou enquanto olhava diretamente nos olhos do Heaven. Heaven segurou as lágrimas. Ele não ia chorar. Murdock era tudo o que um homem poderia desejar, mesmo que ele não conseguisse se lembrar dele. — Eu te amo, Heaven. Murdock declarou e, em seguida, o beijou, não dando a Heaven uma oportunidade para responder. O que ele teria dito, afinal? Seus pensamentos dispersaram quando um dedo entrou nele. A cabeça de Heaven girou com os lábios entreabertos e a sua respiração tornou-se quase impossível quando Murdock mostrou-lhe o quanto ele realmente o amava. Uma de suas mãos ficou no pescoço de Heaven enquanto ele beijava descendo para o peito de Heaven. Um segundo dedo se juntou ao primeiro. Murdock lambeu e mordeu sobre sua pele até que ele chegou a sua incisão.
Murdock olhou nos olhos de Heaven, mostrando sua dor quando ele abaixou a cabeça e beijou a linha comprida a partir do umbigo até a pélvis. Neste instante Heaven permitiu que as lágrimas corressem mais calmamente. Por que ele não conseguia se lembrar deste homem lindo? —
Relaxe Bebê. — Murdock murmurou antes de colocar a cabeça do
pênis de Heaven em sua boca. Heaven gritou, seu peito apertou. Sua pele estava pegando fogo quando Murdock desencadeou sentimentos muito poderosos dentro dele. Ele levou as mãos acima de sua cabeça e colocou seus dedos em volta da cabeceira da cama. Seus quadris balançavam enquanto Murdock deslizava a boca para cima e para baixo no seu eixo. Um terceiro dedo deslizou para dentro dele e Heaven puxou suas pernas para seu peito, empurrando para baixo alongando-se plenamente. — Por favor — Implorou Heaven novamente. Murdock girava sua língua em torno do pênis de Heaven, empurrando seus dedos mais profundamente. A mão em seu pescoço flexionado, os dedos cavando na pele dele. Heaven não aguentou, inclinou suas costas e gritou quando ele gozou. Ele puxava a cabeceira da cama enquanto Murdock o sugava em sua garganta. Seu cérebro estava espalhado aos quatro cantos quando Murdock soltou seu pau, puxou seus dedos livres, e entrou nele. — Meu. Murdock olhava fixamente nele, com suas mãos segurando em seus
quadris enquanto ele ainda tinha as suas próprias mãos agarradas na cabeceira da cama. Murdock agarrou seus pulsos. Suas coxas empurravam as pernas de Heaven para cima, mexendo os quadris sedutoramente enquanto seu pau fazia amor com o corpo do seu companheiro. Heaven tentou fechar os olhos. A intensidade era demais. — Não. Heaven olhou novamente nos olhos cinza de Murdock, vendo sua própria existência ali. A sensação de utopia eufórica resolvida dentro dele quando Heaven gritou, vindo novamente. Murdock apertou as mãos nos pulsos do Heaven, ele começou a bater seu pau mais duro. —
Meu amor, minha alma, meu para sempre. — Murdock jogou a
cabeça para trás e clamou aos deuses quando ele gozou. Ele bateu Heaven na cabeceira com tal força que o pescoço dele entortou. — Desculpe. Murdock puxou Heaven em seus braços e deitou-o suavemente sobre os travesseiros. Heaven não tinha energia para fazer nenhum movimento.
— Eu tenho uma surpresa para você. Murdock disse a Heaven quando entrou no seu quarto. — E o que seria? — Não seria uma surpresa se eu lhe dissesse. Heaven viu quando Murdock foi até uma gaveta e tirou um lenço de lá. — Vire-se. — Isso é sacanagem. Você que abusar de mim enquanto estou vendado. — Heaven brincou. — Boa ideia, mas este não é o caso agora. Murdock
vendou
os
olhos
do
Heaven
e,
em
seguida,
levou-o
cuidadosamente escada abaixo e lá para fora. Sua curiosidade o fazia animado quando Murdock o colocou no caminhão. Após cerca de 15 minutos o caminhão parou e foi desligado. — Não vale espiar. — Eu não vou, prometo. Heaven sentiu ao redor até que ele pegou a trava da porta. Ele abriu a porta e Murdock o puxou para fora. — Tenha cuidado, Bebê. — Murdock o segurou com ambas as mãos e o levou. — Vamos lá.
— Eu não posso aguentar esse suspense. Mostre-me já. Heaven estava morrendo de vontade tirar a venda de seus olhos. Que tipo de surpresa estava tão longe de casa? — Eu acho que você já foi torturado o suficiente. Heaven tropeçou nas palavras. Uma imagem de Murdock falando essas palavras veio à sua mente. — O que está errado, Bebê? Heaven puxou o lenço dos olhos. — Você. Lembro-me dessas palavras. Eu também tenho uma imagem de você segurando minha cabeça e fazendo um estranho som durante o sexo. Murdock sorriu e beijou Heaven. — Eu não faço sons estranhos durante o sexo, e eu me lembro daquela noite muito claramente. Foi a melhor chupada da minha vida. Heaven ficou vermelho. — Sério? — Um cara se lembra de algo assim. — Murdock agarrou os ombros de Heaven e o girou. — Surpresa. Heaven inclinou a cabeça para os lados. — É uma barbearia. Ele olhou para o edifício e ficou curioso. Por que Murdock mostrava-lhe uma barbearia?
— Eu estou ciente que é uma barbearia. Mas a surpresa é que ela é sua. Murdock passou os braços em volta da cintura dele, e apoiou o queixo no seu ombro. — Uhmm, obrigado? — Heaven não sabia o que pensar. —
Ok. Eu posso ver o seu entusiasmo aqui, então me deixe explicar.
Você é um cosmetologista e cabeleireiro. Você corta cabelo, meu cabelo precisa de corte. O bando poderia usar alguns cortes, também. Nada faz você lembrarse de algo? Heaven buscou em sua memória. Um cosmetologista? Cabeleireiro?
—
Não no momento. Sinto muito. — Não sinta. Até você recuperar a sua memória, podemos trabalhar no conserto e arrumação do lugar. Mas apenas para que você saiba, eu estarei com você o tempo todo. Eu não estou deixando você fora da minha vista novamente. — Ok. Eu realmente aprecio isso. Ele é dono do seu próprio negócio? O quão legal foi isso? Ele virou-se nos braços de Murdock e abraçou o Lobo com carinho. Heaven estava certo que quando ele recuperasse a memória, ele estaria animado. — Vamos lá. Eu tenho a chave. —
Não deveria dizer pé de cabra? — Heaven apontou a tábuas nas
janelas. — Muito engraçado. Murdock o puxou para um beijo antes de liberá-lo e tirar a chave do bolso.
Heaven seguiu para dentro. O local precisava de uma boa limpeza e um pouco de tinta nova. O lado positivo foram os espelhos que estavam intactos e as cadeiras não estavam em mau estado. Com alguns moveis novos, uma boa limpeza e tinta fresca o lugar tinha um grande potencial. — Eu sei que não é bonito de olhar agora, mas... Heaven o interrompeu com um beijo. — É perfeito. O que você diz para um cara que compra um negócio pra você? Obrigado simplesmente não parecia se encaixar. Ele gostaria de se sentir mais entusiasmado sobre o assunto, mas a falta de memória não ajudava. — Sossegue, você está me fazendo ficar encabulado. Seu companheiro realmente estava vermelho, e que visão era essa. Heaven estava ficando excitado, seu pênis acordando e tomando conhecimento. Pena que o lugar estava muito sujo para rolar ao redor, mas talvez Murdock pudesse fodê-lo contra a parede? — Agora, quem está sendo um espertinho? — Heaven brincou. Sua mão saiu do abraço e agarrou nas costas de uma das cadeiras quando ele sentiu uma tontura chegando. —
O que aconteceu, Heaven? — Murdock o pegou em torno de sua
cintura, um olhar de preocupação em seus olhos.
— Eu só preciso sentar. — As cadeiras estavam empoeiradas, mas o que ele faria. Heaven sentiu a bílis subir para o fundo da garganta. O que diabos havia de errado com ele? — Venha, vamos para casa. — Murdock o ajudou a levantar e caminhar para fora. — O lugar é realmente agradável. Obrigado. — Você pode me agradecer mais tarde. — Murdock sorriu maldosamente para ele. — Pervertido. — Heaven sorriu enquanto subia no caminhão. —
Você está com fome? Poderíamos parar no restaurante. — Murdock
segurou a porta aberta enquanto Heaven entrava. — Não. Eu estou bem. Apenas um pouco tonto. Heaven mal conseguiu liberar o cinto para saltar do caminhão e vomitar. Com uma mão trêmula, ele limpou a boca, sentindo a necessidade de esfregar. — É isso aí. Eu estou chamando o Doutor. — Murdock gentilmente puxou até que Heaven estava sentado de volta no caminhão.
Murdock andava para frente e para trás no quarto enquanto o médico examinava o Heaven.
— Shifters não ficam doentes, então o que há de errado com ele? — Eu estou levando amostras de sangue. Agora, eu diria que ele precisa de descanso e alimentação. Até que eu possa examinar o seu sangue, eu não sei. — Obrigado. — Murdock apertou a mão do médico. —
Eu vou deixar você saber os resultados assim que eu os tiver.— O
médico pegou a maleta preta e saiu da sala. — Como você está se sentindo, Bebê? — Horrível.
— Heaven sorriu fracamente.
Murdock se arrastou para a cama ao lado de seu companheiro. — Você está lindo. — Você está dizendo isso só porque você quer me animar. — Heaven riu e, em seguida, começou a chorar. —
Por que você está chorando? — Murdock perguntou com a voz em
pânico. — Eu não sei. — Heaven lamentou. — Devo ir buscar o Doutor antes que ele saia? — Seu companheiro se levantou e começou a atravessar a sala. —
Não, eu estou bem. — Heaven fungou e então riu. — Eu acho que
estou perdendo minha mente. Uma montanha-russa de emoções estava nele neste momento. Ele não
poderia dizer se ele estava feliz ou triste. Era como ter um momento psicótico. — Normalmente eu iria discordar, mas você parece... fora do ar. — Bem, foda-se.— Heaven respondeu. Ele rapidamente colocou a mão sobre a boca e olhou com os olhos arregalados para seu companheiro. —
Uh, tudo bem. Eu vou descer e pegar um pouco de suco e um
sedativo. — Eu não preciso de um sedativo. Eu juro que eu estou bem. — O sedativo é para mim. Heaven viu quando seu companheiro saiu do quarto. Ele encolheu-se na cama e perguntou o que diabos estava errado com ele.
Murdock encheu um copo grande de suco de laranja para Heaven. Ele estava preocupado com seu companheiro. Ninguém sabia exatamente o que esses bastardos doentes tinham feito para ele, assim que esta doença era mais preocupante para ele do que ele deixava transparecer. — Como ele está? — Eu não tenho certeza. — Murdock respondeu para Maverick enquanto ele preparava um sanduíche para Heaven. — Talvez algumas frutas ajudem. — Venha me ver quando você já tiver cuidado dele. Eu quero a porra daquele laboratório fechado e conseguir os arquivos do Heaven. Precisamos saber o que eles fizeram com ele. — Maverick rosnou.
—
Eles o transformaram em uma aberração. – Murdock esbravejou se
partindo. Ele fechou os olhos e respirou fundo. – Sinto muito, Alfa. — Desculpas aceitas. Você não tem lidado com nada disso, não é? Ele balançou a cabeça. — Eu não tenho tido tempo para isso. Heaven precisa de mim, então cair aos pedaços não é uma opção. — Se você não lidar com isso em breve, você vai atirá-lo contra o seu companheiro. Vá para uma corrida. Nós vamos vigiá-lo. — Tudo bem. Deixe-me primeiro levar seu suco e sanduiche. — Eu farei isso. Agora vá. Murdock entregou o copo e o sanduiche para Maverick e saiu pela porta da cozinha. Sua mente era contrária à ideia de deixar o seu companheiro, mas ele sabia que seu Alfa estava certo. Ele não tinha lidado com o que aconteceu. Em vez de mudar para Lobo, ele foi até o celeiro. Os cavalos não estavam lá, então Tank e George deviam estar fora em um passeio. O que ele fez foi encontrar Lewis sentado lá dentro. — Você se importa se eu me sentar também? Lewis recostou-se contra uma das baias. — Não. Murdock enfiou as mãos nos bolsos, olhando para o celeiro que Tank tinha construído para George. Mesmo sendo um Lobo, ele fez um trabalho muito bom. Ele se sentou num banco próximo a parede de trás.
— Como Heaven está? — Lewis perguntou. —
Fodido. — Murdock soltou um suspiro e recostou-se. — Eu fico
pensando que se nós não falarmos sobre isso, então isso nunca aconteceu. —
Bela maneira de pensar. — Lewis se sentou ao lado dele. — É
chamado de negação. Acredite em mim quando digo que eu sei do que estou falando. — Você era um alcoólatra. Isso é diferente. Como poderia Lewis até mesmo comparar as duas situações? Tendo um problema com bebida era muito diferente de ser sequestrado e submetido a experimentos. — Eu ainda sou. E nunca vou deixar de ser. Eu lido com o vício um dia de cada vez. Murdock esfregou suas mãos sobre o rosto. — Eu estou com tanta raiva. Falhei com o meu companheiro, e isso é imperdoável. — Eu me lembro de você ter sido baleado duas vezes. Apenas o fato de que você sobreviveu a isso, e depois foi em uma caçada de duas semanas pelo seu companheiro já parece incrível para mim. Você o trouxe para casa. Esteja agradecido. Murdock disparou. — Eu não estou! Ele está deitado na cama no andar de cima com a porra de um útero dentro dele. Como diabos eu deveria ser grato por isso? Você sabe que a culpa esta me consumindo por não ter conseguido parar os bastardos em tempo? — Murdock deu um soco na parede. — Eu acordei no meio da noite com Heaven tendo pesadelos com o que eles fizeram com ele. Sinto-me tão malditamente impotente. Eu não sei o que fazer para
ajudá-lo. — Murdock gritou. — Você está fazendo a única coisa que você pode que é estar lá para ele. — Lewis respondeu. — Pelo menos você o tem de volta. Coisas piores poderiam ter acontecido com ele. Você poderia ter que enterrá-lo, o tendo perdido. Então, sim, seja grato porra. O coração de Murdock se apertou com a imagem de Heaven em um caixão. Seu cérebro estava dividido ao meio com as coisas horríveis que seu companheiro devia ter passado. — Foda-se! — Murdock gritou. — Ele me foi dado pelo destino, e eu não pude protegê-lo! — Ele socou a parede repetidamente, gritando sua raiva. — Eu não sabia como protegê-lo. — Você pode segurá-lo em seus braços? Fazer amor com ele? Dizer a ele que você o ama? Então você é um sortudo. — Lewis gritou de volta. Murdock desabou no chão, suas lágrimas fluindo sem controle. Ele apertava as palmas das mãos contra a testa enquanto ele chorava abertamente. Seu companheiro havia passado pelo inferno e Murdock não pode protegê-lo. — Se você continuar colocando a culpa em seus ombros, então você não vai ser de nenhuma ajuda para Heaven. Deixe ir. Se concentre no que você ainda tem. Lewis deu seu conselho e depois deixou Murdock com a sua autopiedade. Ele colocou os cotovelos sobre os joelhos e descansou o rosto nas mãos. A necessidade urgente de fazer os culpados pagarem por aquilo que fizeram com seu companheiro levantou-se dentro dele. Mesmo que levasse até o seu último suspiro, ele estaria indo para ver todos eles morrem.
Capítulo Nove
Heaven olhava para fora pela janela de seu quarto quando Murdock saiu do celeiro. Ele sabia que ele era uma aberração agora. Seu companheiro estava provavelmente lamentando por tê-lo trazido para casa. Com
as
memórias
perdidas,
ele
não
tinha
certeza
de
como
o
relacionamento deles era antes, mas ele podia sentir a tensão que havia agora entre eles. Murdock poderia não admitir isso, mas Heaven sabia. Seu companheiro foi lentamente se entristecendo e fechando, e era tudo culpa dele. Heaven socou a parede com seu punho. Por que ele estava se sentindo assim? Murdock o amava. Não havia nenhuma dúvida sobre isso. Então, de onde estavam vindo estes sentimentos sombrios? Heaven se virou para olhar por cima no canto de seu quarto. Maverick sentou-se calmamente observando-o. —
Tem que haver uma maneira de tirá-lo de mim. — Ele queria ser
normal novamente. Maverick encolheu os ombros. — O Doutor diz que não quer arriscar.
— Sim, bem, não é ele que esta com alguma coisa implantada nele que não é natural do seu nascimento. — Pelo menos não é uma bomba tentando explodir em seu peito. Heaven abriu os olhos e ficou pálido, enquanto olhava para Maverick como se ele estivesse louco. — Eu não quero desrespeitá-lo, mas alguém já disse que você é louco? Maverick acenou com a mão para ele. — Cecil me diz que eu sou louco o tempo todo, mas a normalidade é superestimada. Venha, junte-se ao grupo. Heaven começou a rir. As coisas eram muito bizarras. Se ele ia perder a cabeça, porque não ter a companhia de um gigante? O Alfa parecia se divertir com ele. — Eu trago meus chinelos vermelhos? Maverick riu. — E o seu pequeno cão, também. Heaven sacudiu a cabeça. — Você é muito legal para um Alfa. — Não conte a ninguém. Eu tenho uma imagem para manter. — Acredite em mim. Ninguém pode esquecer isso. Heaven se virou quando Murdock entrou e ele estudou seu companheiro, tinham gotas de sangue nele, e então ele viu suas mãos. O que exatamente ele tinha ido fazer lá fora? —
Acho que seu companheiro precisa se juntar ao grupo também. —
Maverick disse para Heaven, mas continuou olhando para Murdock. —
E que grupo é esse?
—
Murdock perguntou enquanto ele puxava
Heaven em seus braços. — De loucos. — Parece divertido. Eu vou me juntar. — Vamos deixar pra mais tarde. Precisamos conversar. — Maverick disse para Murdock enquanto ele levantava e saia. —
Tranque a porta. — Murdock murmurou enquanto beijava Heaven e
seguia Maverick. Heaven sorriu para seu companheiro antes de ir ao para o banheiro. Ele se despiu para ir ao chuveiro, mas parou quando viu seu reflexo no espelho. Sua mão desceu e foi para o seu estômago. A cicatriz já tinha sumido completamente, graças à sua habilidade de se curar. Ele colocou as mãos em suas bolas e as levantou. Heaven olhou para o seu pênis flácido e seu saco. Ele ainda era um homem, independentemente do que eles tinham feito. Obrigado a eles por não tirarem isso dele. — Para o inferno com eles. Eu não vou me preocupar com isso. Heaven virou e entrou no chuveiro. Ele ficou ali apreciando a água caindo sobre ele. O calor relaxado seus músculos. — Agora isso sim que é uma visão deliciosa. Heaven sorriu para a grossa e sexy voz. Ele se mudou de lado quando Murdock entrou atrás dele. Mãos percorriam para cima e para baixo nas suas
costas, fazendo sua pele formigar. Heaven espalmou a parede enquanto seu companheiro o explorava. Seu corpo parecia uma grande expedição quando as mãos de Murdock percorriam cada linha, tocava em cada cume, e beijava cada canto e recanto. Sua respiração aumentou enquanto Murdock separava as bochechas de sua bunda e sugava em sua pele. A cabeça de Heaven rolou sobre seus ombros com a sensação da língua do seu companheiro lambendo seu ânus. Ele choramingou quando Murdock parou, mas foi por pouco tempo, pois em seguida, o pau de seu companheiro entrou nele. As mãos de Heaven pregaram na contra a parede enquanto Murdock o levava por trás. Era como se ele estivesse derretendo e correndo pelo ralo a cada impulso de Murdock. Sua pele arrepiou quando seu companheiro o segurou com os dedos e o levantou do chão. Sua pele adorava o ato erótico. Tudo o que Heaven podia fazer era apoiar na parede e desfrutar do passeio. — Goze para mim, Bebê. Murdock rosnou atrás dele, suas estocadas se transformando em prazer. Seu companheiro apoiou em seu ombro e Heaven gritou enquanto seu sêmen pintava a parede. Seu rosto ia bater no azulejo, mas ele se virou em tempo. Murdock passou os braços em torno de Heaven e o puxou. Heaven chegou por trás do pescoço do seu companheiro e segurou. Murdock impulsionou seus quadris mais algumas vezes antes de grunhir sua libertação. Murdock levou ambos para a cama assim como eles estavam. Ele colocou Heaven em suas mãos e joelhos na cama. Oh, Deus, seu companheiro ainda estava duro.
Murdock empurrou seus joelhos afastados, enquanto ele estava atrás de Heaven martelado em seu traseiro. Heaven agarrou os lençóis. Ele gemeu e sussurrou seu prazer quando Murdock o levava a ficar duro novamente. — Porra, eu não consigo obter o suficiente de você. — Murdock levou a mão debaixo dele e agarrou seu eixo que tinha voltado à vida. Heaven segurava os lençóis enquanto seu companheiro bombeava seu pau no ritmo em que seus quadris o estavam montando. Ele rosnou quando ele sentiu o formigamento subindo pela sua espinha. —
Puta merda, você me fez entrar em parafuso. — Heaven caiu para
frente quando suas memórias voltaram. Ele tinha dito isso antes. Ele disse isso quando eles acasalaram. – Murdock! Eu me lembro! — Heaven gritou. — Merda. — Murdock gritou quando ele gozou dentro de Heaven. — Já era o inferno de um tempo de obter sua memória de volta. Heaven gemeu quando a mão de Murdock espremia seu pau. Ele gozou por todo o lençol e, em seguida, caiu para frente. — O inferno de um tempo mesmo. — Ele arquejou.
Heaven e Tangee colocaram os Cupcakes em cima da mesa enquanto
Murdock e os outros que haviam se juntado a eles, corriam com as crianças menores no centro de recreação. — Porra, esses são bons. — Disse Tangee quando dava uma mordida em um Cupcake. — Você não deveria comê-los. Eles são para vender. Heaven revirou os olhos enquanto caminhava de volta para fora e conseguia outro prato de Cupcakes. Ele parou na traseira do SUV, inclinou a cabeça para trás e desfrutou o calor do sol em seu rosto. Estava um pouco frio, mas não o suficiente para fazer Heaven entrar sem apreciar a vida que ele tinha agora. Ele podia ter sido sequestrado, ter sido um rato de laboratório e perdido sua memória por um tempo, mas ele estava vivo e de volta ao seu companheiro. Isso é tudo o que importava para Heaven. Ele enfiou as mãos nos bolsos de trás e fechou os olhos. Heaven respirou fundo e sentiu a paz sobre ele. — Está tudo bem? — Thomas perguntou quando ele saiu do centro e correu escada abaixo, juntando-se a Heaven na parte de trás do caminhão. — Sim. — Heaven suspirou. Seu alívio foi mais pacífico, mas estava tudo bem. Ele pegou um prato e entregou-o a Thomas enquanto ele pegava as últimas caixas de bolos. — Parece que nós cozinhamos o suficiente para um exército. — Ele riu. — É tudo por uma boa causa. Thomas se juntou a ele na risada enquanto eles voltavam para dentro do centro. Heaven se sentiu um pouco enjoado, mas não mencionou isso. Murdock
só insistiria que ele fosse para casa e deitasse. E Heaven estava cansado de ficar deitado. Ele olhou para Murdock ajudando os pequenos a desenhar com um largo sorriso no rosto. Heaven estudou seu companheiro por um momento sentindo que o amor que tinha pelo homem ocupava todo seu peito. Se tivesse perdido Murdock ou se ele não tivesse sido encontrado, Heaven não tinha certeza se teria querido continuar vivendo. — Você parece tão triste. — Disse Tangee quando ele se aproximou da mesa. — Você está com dor? —
Não.
—
Ele sorriu para Tangee. — Eu estava perdido em meus
pensamentos. Heaven organizou os assados e depois se juntou ao seu companheiro na mesa de artesanato. — Ei, lindo. Murdock inclinou-se e beijou Heaven na bochecha. Ele sabia que seu companheiro estava se contendo por causa das crianças. Ele sorriu. Murdock poderia segurar seu beijo, mas os olhares lascivos que ele estava lhe dando não era algo que ele poderia esconder. — Você está se sentindo bem? Se Murdock perguntasse mais uma vez, ele estaria colocando fita adesiva no homem e o empurrando em algum armário. Heaven sabia que Murdock estava cuidando dele, mas a pergunta só servia para lembrá-lo continuamente do que ele tinha passado.
— Eu estou bem. Heaven passou a mão sobre o bonito cabelo de Murdock antes de caminhar de volta para a mesa dos assados.
— Sim, Murdock, Sim. Heaven gritou quando Murdock alinhou seu pau para cima e empurrou a cabeça dentro do seu anel de músculos. Ele riu quando Heaven rosnou para ele. — É melhor você me dar tudo isso. Ele balançou os quadris, deixando a cabeça de seu pau escorregar um pouquinho de volta para fora. — E o que você vai fazer se eu não te der? Heaven apontou para sua boca. — Você vê esses lábios? Eles não irão a qualquer lugar perto de seu pau se você não me foder corretamente. Murdock bateu a frente, esticando as pernas do Heaven, enquanto observava seu pau sendo sugado pelo corpo dele. Era uma visão maravilhosa. Ele estendeu a mão em forma de concha e pegou as bolas do Heaven, rolandoas em suas mãos enquanto ele se afastava e depois empurrava para frente várias vezes. — Agora você está me torturando, me deixando louco.
Heaven gritou enquanto ele chutava as pernas para trás e para frente, sua bunda subindo e descendo enquanto ele se deslocava. Foda se seu companheiro não estava quente. Ele correu as mãos suavemente sobre o osso da pelve de Heaven e então pegou o pau do seu companheiro. Murdock amava a sensação da pele sedosa enquanto ele acariciava-o no seu ritmo. — É isso mesmo, me faça gozar. Heaven gritou enquanto ele empurrava seus quadris para frente, ajudando Murdock a ordenhar seu pau. Murdock rosnou, empurrando mais forte quando Heaven gritou e encheu a mão com seu sêmen quente. Murdock pegou os quadris de Heaven e bateu em seu traseiro apertado mais um pouco. Ele podia sentir seu clímax vindo quando ele endureceu e, em seguida, gritou para o teto. Seu corpo estremeceu algumas vezes e foi se acalmando. Depois ele puxou seu pau para fora, rolou para o lado e puxou Heaven em seus braços. —
Oh, merda! — Heaven saiu rapidamente da cama correndo para o
banheiro com Murdock no seu encalço. Murdock pegou uma toalha e a molhou, limpando a boca de Heaven quando ele terminou de vomitar seus Cupcakes. — Você está bem, Bebê? — Sim! — Heaven respondeu e depois começou a chorar. — Não. — Ele lamentou. Murdock se ajoelhou ao lado dele, puxando Heaven em seus braços enquanto ele fechava a tampa da privada e o levava de volta para a cama.
— Vai ficar tudo bem. —
Como? Nem mesmo sei o que há de errado comigo. — Heaven
soluçava no peito de Murdock. — Eu não sei. Tem que ficar bem, certo? Quero dizer, nós temos um ao outro, nós trabalharemos no restante. — Disse ele suavemente enquanto ele descansava seu rosto sobre a cabeça de Heaven. — Tudo poderá ser trabalhado — Repetiu ele.
Heaven sentou-se no escritório de Maverick com a sensação de que o mundo estava desabando ao seu redor. Ele sabia que tinha má sorte. Todos os eventos que antecederam tinham provado isso, mas grávido? Seu cérebro parecia um relógio quebrado que só repetia o mesmo número, nunca chegando a lugar nenhum e preso em sua estupidez. — Como? Murdock perguntou ao médico. Seu companheiro empalideceu. Era uma coisa boa? Heaven não tinha certeza de nada. E ele seria uma mãe ou um pai? Deus, seu filho ia ser tão ferrado sobre esse fato obscuro. Seu filho. A mão de Heaven foi para o seu abdômen segurando-o em um gesto de proteção. Ele poderia fazer isso?
— Sem a cirurgia exploratória, eu não posso te dizer. Murdock rosnou. — Ninguém estará abrindo Heaven. Nunca mais. — Eu estou receoso que eu precisarei fazer. Se ele esta grávido, quando chegar a hora, o filhote terá que nascer por cesariana. Não haverá outro jeito. — Sim, porque eu com certeza não irei cagá-lo. Heaven deixou escapar e, em seguida, bateu a mão sobre sua boca. Seu cérebro estava falhando novamente. Isso só não poderia estar acontecendo com ele. Ele foi um monstro em uma vida anterior para ser tratado com a mão de um azarado desta vez? — O que vai acontecer com ele? — Murdock perguntou o médico. Heaven olhou para o médico esperando uma resposta para a pergunta. — Eu não sei. — O médico admitiu exasperado. — Ele é um homem. Um homem em que foi feito experimentos. A gravidez poderia evoluir de muitas maneiras. Eu não posso nem mesmo garantir um período gestacional. Vai ser um jogo de esperar para ver, infelizmente. — Bem, isso é tranquilizador. — Murdock respondeu. Heaven levantou e correu para fora do escritório de Maverick e entrou no banheiro no outro lado do corredor próximo a sala de Nero. Ele conseguiu entrar no banheiro a tempo para terminar de vomitar os Cupcakes. Uma toalha molhada limpou seu rosto quando ele terminou e sentou no chão do banheiro. — Venha aqui, Bebê. — Heaven chorou quando Murdock puxou-o para
o abrigo de seus braços. — Calma. Nós vamos resolver isso. — Seu companheiro o embalava para frente e para trás no chão do banheiro. — Eu vou ser uma mãe ou um pai, Murdock, porque meu cérebro não consegue decidir sobre isso? — Você será um pai ou uma mãe, o que você quiser. Agora, vamos lá, vamos levá-lo para a cama. — Murdock puxou Heaven em seus pés. Heaven andou entorpecido ao lado do seu companheiro, permitindo que Murdock o guiasse para qualquer lugar. Seu cérebro estava fechado, incapaz de lidar com o que estava acontecendo com ele. Um filhote ? Ele ia ter um filhote ? Murdock era o pai. Heaven caiu de joelhos na escada quando lhe ocorreu o pensamento de ele e seu companheiro tinham feito um bebê. Um ser pequeno que estaria levando traços e partes de ambos. — Eu tenho você, Bebê. — Murdock o pegou nos braços e o levou para seu quarto.
Ok, eu não vou entrar em pânico. As pessoas tinham filhos o tempo todo, certo? Não era nada de novo. O inferno que não era. Murdock andava pelo celeiro de uma forma maníaca. Ele ia ser pai. Um pai.
Porcaria, o que ele sabia sobre a criação de um filhote ? Heaven ainda era um ele mesmo. Ok, não há necessidade de pânico. O médico certificou-se que Heaven tinha todo cuidado médico. Foda-se, o Doutor estava tão perplexo quanto ele. Murdock mordeu o lábio enquanto ele andava a esmo. Os cavalos bufaram e se afastaram. Ele seria um menino ou uma menina? Será que o bebê seria saudável? Como diabos Heaven estaria indo amamentar? Murdock bateu a mão no rosto quando ele puxou-a para baixo. Foda-se! Ok, não há necessidade de pânico. Era apenas um bebê, não é. Um inofensivo bebê. Um bebê que cagava e fazia xixi, mamava e babava sobre tudo. Não há necessidade de pânico. Murdock grunhiu enquanto ele corria para dentro de casa. Heaven estava grávido, e ele ia ser pai. Ok, pânico.
Maverick lançou as plantas sobre o capô do SUV. —
Ok, uma equipe vai se infiltrar no porão e trabalhar a sua maneira
através do sistema de dutos. A equipe dois irá a partir do lado norte do edifício e fará a segurança do perímetro. A equipe três tomará as comunicações. Estamos todos claros sobre o que fazer? —
Você tem assistido a muitos filmes de James Bond?
—
Tryck
perguntou. — Pensei que estávamos apenas indo chutar a porta da frente para baixo e começar a chutar bundas. —
Eu tive o suficiente da sua boca irônica e irritante. Você está me
desafiando para a posição de Alfa? Tryck bufou. — É claro que não. Te parece que eu queira ser responsável por um bando de desajustados com anões como companheiros? — Você esta a cerca de cinco segundos de eu começar a chutar a sua bunda. Você ainda me deve uma por ter comido a minha caixa de Fudgesicles. — Maverick rosnou. — Seu nome não estava nela. — Tryck retrucou. — Podemos acabar com isso? Eu tenho um companheiro que esta com náuseas e inchado de chorar para voltar. — Murdock interrompeu. — Tudo bem.— Rosnou Maverick. — Tudo bem. — Tryck rosnou. — Vamos nos mover. — Cinco...Segundos...de...Distância. — Maverick advertiu.
— Ok, tudo bem. — Tryck parou em seus pés. — Vamos fazer isso. — Maverick caminhou à distância. Murdock revirou os olhos enquanto ele seguiu os homens pelos bosques e ao laboratório, onde seu companheiro tinha sido preso e sofrido experiências. A visão do edifício fazia seu sangue ferver. A promessa de fazer todos pagarem voltava a crescer em sua mente a cada passo que dava. A necessidade de obter os registros médicos de Heaven estava pulando em algum lugar em sua mente, mas ele não estava concentrado nisso. Murdock caminhou para frente do edifício e disparou contra o guarda com sua arma montada com um silenciador, sem nem mesmo diminuiu o passo. Ele era um Shifter Lobo, acostumado a lidar com o inimigo com os dentes e garras, mas ele estava muito furioso. A arma em sua mão estava indo entregar suas mortes. Ele abriu a porta e atirou nos dois homens na área da recepção, ainda sem diminuir o passo indo em direção ao corredor. O lugar não era muito seguro. Eles estavam provavelmente convencidos que ninguém sabia sobre eles, portanto, eles foram negligentes no protocolo normal de segurança. O edifício se assemelhava a uma clínica veterinária mais do que a um laboratório, e a comparação deu nojo a Murdock. Ele colocou a arma na frente dele, os braços estendidos para frente e travados quando ele virou a esquina. Ele abriu a primeira porta na sua frente. Pelo olhar dela era uma sala de exames. Tinha uma mesa de aço no centro, equipamentos de laboratório, e uma máquina centrífuga com uma geladeira de armazenamento ao lado do balcão. Murdock notou uma gaiola em
um dos cantos. Malditos Bastardos! Heaven disse que ele foi preso em uma gaiola. Ele ergueu a arma e atirou no homem, que vinha pela porta dos fundos. Murdock rapidamente atravessou a sala e começou a abrir os armários e gavetas à procura dos arquivos do seu companheiro. Quando o primeiro armário não lhe trouxe nenhum resultado, bateu fechando-o e começou a olhar no segundo. Onde estavam os registros do seu companheiro? — Quem é você? Murdock virou-se e deixou cair um joelho, disparando no peito direito do humano. Ele não sentiu absolutamente nenhum remorso. Eles não tiveram quando levaram a sua razão de viver com eles e reconstruíram sua anatomia. Eles não haviam pensado no bem estar de Heaven, no estado mental dele, ou ainda se eles tinham o direito de brincar de Deus. Eles chamavam de um grande avanço na ciência. Ele chamava de egoísmo, interesses e mutilação. Ninguém parou para perguntar ao Heaven o que ele queria. Então, não, Murdock não tinha nenhum remorso em seu coração. Ele amaldiçoou quando o segundo armário não deu em nada. Ele o chutou por pura frustração. Murdock pegou a gaiola e a jogou por toda a sala quando a dor veio mais uma vez à tona. Ele não foi capaz de proteger o que era seu e a culpa o comeu por dias e noites.
Suas mãos e punhos bateram contra as têmporas com tanta raiva correndo dentro dele que ele pensou que poderia atirar no mundo todo. Ele saiu da sala e se dirigiu para a próxima sala, levantando sua arma quando ele entrou. Maverick estava no centro com três corpos deitados aos seus pés. — Nenhum registro aqui. Murdock assentiu e se virou. Havia apenas mais um quarto para verificar. Seu braço balançou para a direita quando ele atirou no guarda que tinha a sua arma apontada para Murdock. Não hoje. A terceira sala tinha os irmãos Santiago nela. Tryck e Law foram esvaziando gaveta após gaveta, jogando os arquivos no chão. —
Tudo inútil. Seus arquivos não estão aqui.
—
Informou Tryck a
Murdock. Foda-se! — Vamos colocar tudo abaixo. — Murdock rosnou quando ele saiu da sala e entrou na sala de Maverick. — Nada. Quem fez isto levou os registros do Heaven. Eles ainda estão lá fora. Maverick assentiu.
—
Eles vão mostrar as mãos mais cedo ou mais
tarde. Nós vamos encontrá-los. Murdock estaria lá quando eles se mostrassem. Ele saiu e puxou o celular, discando para a única pessoa que poderia trazê-lo de fora desta raiva.
— Olá, Bebê. Como você está se sentindo? — Cansado. Sinto saudades de você. Quando você volta para casa? — Heaven amuou. Murdock sorriu para a voz de seu companheiro. Lewis estava certo, ele ainda tinha o seu Bebê. Todo o resto iria se resolver. — Logo, amor. Realmente em breve. — Você vai me trazer um pouco de sorvete? —
Qualquer coisa para você, amor. — Murdock olhou em volta e, em
seguida, fez ruídos beijinhos no telefone. — Eu te amo. — Eu também te amo. Volte para casa. — Já estou no caminho. Murdock desligou e enfiou o telefone de volta no bolso. Ele sentiu cheiro de fumaça e sabia que os irmãos Santiago tinham colocado fogo no lugar. Law lhe tinha dito que eles estavam de olho no edifício, porque alguém da sua Matilha original tinha desaparecido e foi relacionado com este edifício. Infelizmente, o Shifter não foi encontrado. O que eles fizeram com ele, porém, ninguém sabia. Quando os irmãos foram para resgatá-lo, encontraram Heaven no seu lugar. Talvez o membro da Matilha que falta ia ser o número dois nos experimentos?
Murdock se perguntou se o experimento deu errado e o corpo foi jogado em algum lugar. Ele fez uma oração silenciosa pela família do Shifter. Eles nunca teriam um final. Não, nenhum remorso ao menos. — Pronto? — Maverick perguntou quando ele se aproximou de Murdock. — Sim. Nós temos que parar para pegar sorvete para Heaven no nosso caminho de casa. —
Desejos, já? — Maverick riu. — Bom, Tryck pode me comprar uma
nova caixa de Fudgsicles. — Seu nome não estava nela. — Tryck rebateu quando ele e seus irmãos saíram do edifício. — Tão divertido quanto é assistir vocês, eu preciso chegar em casa. — Murdock subiu no SUV.
Heaven se mexia enquanto Murdock lambia suas bolas. — Oh, Deus, M & M. Tão bom. Suas mãos agarravam os lençóis quando ele inclinava mais sua bunda, querendo que seu ânus buraco entrasse no jogo. Seu companheiro o conhecia bem, e ele sentiu um dedo empurrando dentro dele.
— Sim, bem ali. Tão bom. Murdock sugava as bolas de Heaven em sua boca. Heaven bombeava seu pau, querendo a liberação. Seu traseiro apertado em torno dos dedos de Murdock. — Foda-me, Murdock. Heaven choramingou enquanto ele bombeava mais forte. Murdock subiu em cima dele e, em seguida, entrou nele. A boca do seu companheiro se abriu e soltou pequenos gemidos. Seu orgasmo estava se aproximando. Murdock não fodia Heaven contra o colchão como ele gostaria. Seu companheiro estava fazendo amor lento com ele. Ele sabia que era por causa do bebê, e era frustrante como o inferno. — Mais forte. —
Não, o médico diz que a gravidez está longe demais para o sexo
indisciplinado e forte. — Como diabos ele sabe? Ele está tropeçando através disto cegamente. Agora trate de me foder mais forte. — Não. — Murdock impulsionou tão gentilmente que Heaven queria tirar seus próprios olhos para fora. — Se você quer o seu pau chupado novamente, é melhor você ir mais rápido do que este ciclo delicado. Murdock rosnou e impulsionou mais forte. — Se eu te machucar, eu vou ficar puto.
— Eu vou ficar puto se você não se mover mais rápido. Heaven jogou a cabeça para trás quando Murdock se chocou contra ele. Assim mesmo, estava parecido com isso. Murdock agarrou as pernas de Heaven e puxou-as sobre seus ombros. Heaven arqueou as costas para uma penetração mais profunda quando Murdock se pôs sobre ele. — Perto. — Heaven gemeu. Murdock tirou a mão do Heaven longe e acariciou seu pau em plena velocidade. Heaven gritou para o alto quando suas bolas esvaziadas nas mãos de Murdock. —
Heaven. — Murdock mordeu o lábio inferior e estava gemendo
enquanto tinha sua libertação. —
Eu ainda digo que você faz barulhos estranhos durante o sexo. —
Heaven brincou. — Nada disso. Murdock o beijou e, em seguida, puxou Heaven em seus braços. Sua mão passeou por cima da barriga arredondada de Heaven enquanto seu companheiro beijava no lado do seu pescoço. — Amo você. — Você está dizendo isso porque estou grávido. Seu companheiro beliscou seu ouvido, em seguida o aconchegou perto.
— Descanse um pouco. Heaven entrelaçou os dedos com seu companheiro, perguntando o que a vida iria lançar a ele agora. O experimento tinha rendido uma bênção disfarçada. Heaven agora estava ansioso para ser pai. Ele ainda não tinha certeza se ele era uma mãe ou um pai, e o pensamento de ser responsável por uma vida minúscula o assustava até a morte. Mas com Murdock ao seu lado, ele sabia que poderia lidar com isso.
FIM