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conception magazine Especial Renascimento R$ 12,99

EXPOSIÇÃO Mestres do Renascimento

CINEMA Vida e trabalhos de Saul Bass

DESIGN A dedicação e o talento de Alexandre Wollner


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Editorial

A Conception Magazine é uma revista instrutiva baseada no mundo da arte e do design, englobando todas as categorias como cinema, moda, música, tendências entre outras. A revista procura informar e atualizar seu leitor sobre cultura e curiosidades no mundo, tendo uma base ampla de referências através de seus colaboradores. De um jeito dinâmico e moderno, usando uma linguagem atualmente simplificada,

Expediente

a Conception Magazine é voltada para o público em geral, sendo mais interessante para profissionais das áreas. Sendo também consideraada como a extensão do trabalho da agência Conception, onde valorizamos o respeito e transparência com os clientes internos e externos; a qualidade e rapidez no atendimento e no resultado final e a responsabilidade com o meio ambiente e com o meio social.

CAIO MONTEIRO - criação e diagramação Técnico em Informática pela ETEC Tereza Nunes e estudante de Comunicação Visual na ETEC Carlos de Campos.

GRAZIELE ALVES - criação, edição e diagramação Formada em Publicidade e Propaganda pela Universidade São Judas Tadeu e estudante de Comunicação Visual na ETEC Carlos de Campos.

JANAÍNA RAMOS - criação, edição e diagramação Formada em Desenho Artístico pela escola de arte Arte Expoente e estudante de Comunicação Visual na ETEC Carlos de Campos.

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Editor responsável: Caio Monteiro Criação: Janaína Ramos Revisão e editora: Graziele Alves Editor de arte: Caio Monteiro Assistente de arte: Graziele Alves Atendimento ao leitor e assinaturas: (11) 5549-2523 assine@agenciaconception.com.br Publicidade em São Paulo (11) 5549-2523 Conception Magazine – REVISTA BRASILEIRA DE ARTE, PUBLICIDADE E DESIGN Publicação mensal Avenida das Nações Unidas, 7221 – Pinheiros – São Paulo – SP Tel.: (11) 3370-3270

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Assuntos

Renascimento

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Exposição Mestres do Renascimento no Centro Cultural Banco do Brasil

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Moda Renascentista Design e Cinema

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As cineaberturas de Saul Bass

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Alexandre Wollner

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Leda e o cisne - Leonardo da Vinci


Renascimento

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Renascimento, foi um movimento renovado pelo interesse greco-romano clássico, especialmente pela sua arte. O Renascimento começou na Itália, no século XIV, e difundiu-se por toda a Europa, durante os séculos XV e XVI. A fragmentada sociedade feudal da Idade Média transformou-se em uma sociedade dominada, progressivamente, por instituições políticas centralizadas, com uma economia urbana e mercantil, em que floresceu o mecenato da educação, das artes e da música. O Renascimento italiano foi, sobretudo, um fenômeno urbano, produto das cidades que flores ceram no centro e no norte da Itália, como Florença, Ferrara, Milão e Veneza, resultado de um período de grande expansão econômica e demográfica dos séculos XII e XIII. Uma das mais significativas rupturas renascentistas com as tradições medievais verificase no campo da história. A visão renascentista da história possuía três partes: a Antigüidade, a Idade Média e a Idade de Ouro ou Renascimento, que estava começando. No campo das belas-artes, a ruptura definitiva com a tradição medieval teve lugar em Florença, por volta de 1420, quando a arte renascentista alcançou o conceito científico da perspectiva linear, que possibilitou a representação tridimensional do espaço, de forma convincente, numa superfície plana. Os ideais renascentistas de harmonia e proporção conheceram o apogeu nas obras de Rafael, Leonardo da Vinci e Michelangelo, durante o século XVI. A geografia se transformou graças aos conhecimentos empíricos adquiridos através das explorações e dos descobrimentos de novos continentes e pelas primeiras traduções das obras de Ptolomeu e Estrabão. No campo da tecnologia, a invenção da

imprensa, no século XV, revolucionou a difusão dos conhecimentos e o uso da pólvora transformou as táticas militares, entre os anos de 1450 e 1550. O clero renascentista ajustou seu comportamento à ética e aos costumes de uma sociedade laica. As atividades dos papas, cardeais e bispos somente se diferenciavam das usuais entre os mercadores e políticos da época. Ao mesmo tempo, a cristandade manteve-se como um elemento vital e essencial da cultura renascentista. A aproximação humanista com a teologia e as Escrituras é observada tanto no poeta italiano Petrarca como no holandês Erasmo de Rotterdam, fato que gerou um poderoso impacto entre os católicos e protestantes.

O rapto das filhas de Leucipo - Peter Paul Rubens

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Exposição Mestres do Renascimento no Centro Cultural Banco do Brasil

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pós o sucesso em São Paulo, com mais de 317 mil visitantes em 79 dias, o CCBB Brasília recebe entre os dias 12 de Outubro a 5 de Janeiro de 2014 a exposição Mestres do Renascimento: Obras-primas italianas. São 57 obras de um dos mais influentes movimentos artísticos da história da humanidade. A mostra inédita apresenta um panorama do florescimento cultural dos séculos XV e XVI, que, marcado pela revalorização da cultura clássica, apresentou ao mundo mestres como Rafael, Ticiano, Tintoretto, Leonardo da Vinci e Michelangelo. São inúmeras obras de grandes mestres do Renascimento presentes na exposição, como o Cristo benedicente (Cristo abençoando), de Rafael, Morte diLucrezia (Morte de Lucrecia), de Giovanni Bazzi dito Il Sodoma, Sacra Famigliacon una santa (Sagrada Família com uma santa), de Andrea Mantegna, Annunciazione de Giovanni Bellini, dentre outras obras-primas. A exposição tem curadoria da historiadora da arte Cristina Acidini, superintendente para o Patrimônio Histórico, Artístico e Etno-antropológico e para o Museu da Cidade de Florença. Mestres do Renascimento: Obras-primas italianas é um projeto da Base 7 Projetos Culturais, idealizado pela Start e com coordenação geral da Civita.

Cristo Abençoado - Rafael Sanzio

SP - 13 de Julho 2013 a 29 de Setembro de 2013 DF - 12 de Outubro 2013 a 05 de Janeiro de 2014 Virgem com o Menino - Ticiano

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Moda

Renascentista

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alar de moda não é falar apenas na maneira de se vestir — vai muito além. É mais abrangente, está associada às artes, à arquitetura, à decoração, aos hábitos, a um estilo de vida, a um lugar. Desde a era paleolítica o homem vem desenvolvendo vestimentas para usar sobre seu corpo. Hoje não se trata mais de proteção contra o frio, mas também é status e satisfação pessoal. Ao longo da história e de acordo com cada povo e sua respectiva cultura, a modelagem e o padrão de beleza para as roupas foram diversificando-se, como você poderá nesta matéria sobre as roupas renascentistas e como alguns “conceitos” ainda são usados conteporaneamente. A roupa típica da mulher no início do século 16 consistia num vestido longo com saia em forma de cone e cauda sobre uma bata e uma camisola de linho junto à pele. A saia poderia ter uma fenda para mostrar uma anágua decorativa. O corpete possuia decote quadrado, adornado com laços de fitas finas e jóias. As mangas eram amplas e bem largas no pulso, exibindo uma segunda manga trabalhada anexa à bata. A cintura alta descia gradualmente até a natural. Uma variedade de chapéus, toucas, véus, capuzes, redes de cabelo e outros acessórios eram usados na cabeça, com fortes variações regionais. Os calçados eram rasteiros e de bico quadrado. Por volta de 1550 a camisola de linho foi descartada, a cauda caiu em desuso e o corpete e a saia tornaram-se vestuários independentes. As mulheres eram encaixadas dentro de complexas gaiolas feitas de arame, ossos da baleia e tecido, as chamadas farthingales, e suas roupas eram colocadas sobre essa peça. As saias continuavam a ter uma fenda para mostrar as anáguas cada vez mais decoradas. As mangas tornaram-se apertadas do pulso até o cotovelo, com ombros bufantes e/ou aberturas exibindo inserções coloridas. Cintos de tecido ou corrente eram

usados com um pingente, bolsa ou livro de oração suspenso da altura da cintura até o joelho. Já a roupa masculina consistia de uma camisa de linho (chemise), gibão com ombros almofadados com diversos tipos de gola, mangas da chemise expostas, calças, meias, um casaco que poderia ir até ao joelho e um tipo de capa que era aberta na frente e de mangas curtas que podiam ir até o tornozelo e posteriormente até os joelhos presas ao ombro. Como acessórios, chapéus achatados e largos ou com borda arredondada e calçados pontudos que depois passaram a ter forma arredondada e quadrada, com sola baixa. Botas eram usadas para montar a cavalo. No período Elizabetano, os homens usavam gibão, camisa com colarinho e pulsos com babados, gola em rufo que se tornou gigantesco na década de 1580, jaqueta sem manga, meias e calças; a capa era indispensável e tinha formato cônico. Acessórios: chapéu, sapato arredondado ou botas que começavam a ter saltos e eram justas e até a altura das coxas. Cabelos curtos penteados para trás, barba era comum.

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Mona Eterna - Neto Torin (Exposição “Como seria sua Monalisa?” da Galeria Urban Arts Vila Madalena)


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Design e Cinema “O trabalho do Designer de Produção, no Cinema, também assemelha-se bastante ao trabalho dos designers que exercem a função de Diretores de Criação ou Diretores de Arte nas agências de Comunicação e Publicidade.”

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cinema, como meio de comunicação inserido em um contexto de produção industrial, demanda uma equipe de profissionais especializados em determinadas áreas ou funções. Em uma equipe cinematográfica, a atuação do Designer de Produção se destaca, ao tornar cada filme uma obra única em seu aspecto visual. Responsável por toda a concepção visual este profissional trabalha diretamente com a Direção de Arte e a Direção de Fotografia, de modo a alcançar a materialização mais próxima da criatividade do Diretor nas imagens. O trabalho do Production Designer, no Cinema, também assemelha-se bastante ao trabalho dos designers que exercem a função de Diretores de Criação ou Diretores de Arte nas agências de Comunicação e Publicidade. Além de preocupar-se com a unidade visual e com o conceito que deverá transparecer através das imagens, estes profissionais determinam paletas de cores, iluminação, entre outros elementos que darão uma característica exclusiva ao filmes, como os tipos usados nos títulos e créditos e até mesmo as imagens de abertura. Assim como um Designer Gráfico, o Production Designer planeja, organiza, delega e/ou executa tarefas de modo a passar mais claramente possível um conceito através de imagens. As habilidades necessárias a estes profissionais são, portanto, muito parecidas, o que torna mais fácil a transição de uma profissão para a outra, com pequenas atualizações e adaptações para os respectivos meios de atuação.

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As cine-aberturas de Saul Bass

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Saul Bass nasceu no dia 8 de maio de 1920, Bronx e faleceu em 25 de abril de 1996, Los Angeles. Suas principais obras foram: Vertigo, Anatomy of a Murder , Casino, Exodus , Advise and Consent. Em sua carreira, ganhou o Oscar de Melhor Documentário de Curta-metragem com o Why man creates.

trajetória de Saul Bass, inicia-se quando ele é convidado por Alfred Hitchicock para trabalhar no filme “Um corpo que cai” (Vertigo). Alfred, o encarregou de criar o trailler do filme. Disposto a mostrar seu trabalho, Bass escolheu os espirais do livro de Lissajous como seu tema principal, ciente que elas refletiriam a tensão frenética da trama. Com sucesso total, Bass deslancha em sua carreira, sendo convidado para filmes de diretores como Stanley Kubrick, Otto Preminger, Martin Scorsese, Billy Wilder. As aberturas de Bass eram tão bem feitas que quando um colega sugeriu para Martin Scorsese que deveriam convidá-lo para trabalhar no filme “Bons Companheiros” (Goodfellas), ele respondeu: “Podemos nos atrever?” Felizmente eles se atreveram. Porém, o trabalho deslumbrante de Bass no cinema obliterou suas outras façanhas como um dos mais prolíficos designers gráficos do final do século 20. Espirituoso, gregário e intelectualmente curioso, Bass executava cada um dos seus projetos com um estilo aparentemente simples - porém expressivo - que refletia sua fascinação pelo construtivismo, modernismo e surrealismo.

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Alexandre Wollner A

lexandre Wollner (São Paulo SP 1928). Designer gráfico. Inicia seus estudos no curso de design visual do Instituto de Arte Contemporânea - IAC, criado no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - Masp, em 1950, onde estuda com Lina Bo Bardi (1914 - 1992), Poty (1924 1998) e Sambonet (1924 - 1995). Colabora com Pietro Maria Bardi (1900 - 1999) na montagem da exposição retrospectiva de Max Bill (1908 -1994), no Masp, em 1951. Interessado no movimento concretista, vincula-se, em 1953, ao Grupo Ruptura, e apresenta suas obras construtivas na 2ª Bienal Internacional de São Paulo. Ainda em 1953 é selecionado por Max Bill para estudar na Hochschule für Gestaltung [Escola Superior da Forma] em Ulm, Alemanha, onde

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permanece entre 1954 e 1958. Ao retornar ao Brasil, inaugura, com Geraldo de Barros (1923 - 1998), entre outros, o Form-Inform, o primeiro escritório de design do país. Em 1963, participa da estruturação e criação da Escola Superior de Desenho Industrial - ESDI, no Rio de Janeiro, a primeira instituição de design de nível superior no país. Na década de 1960, abre o próprio escritório de programação visual, onde desenvolve logotipos para grandes empresas. Expõe seus projetos no Masp e no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ, em 1980, e faz a opção por uma mostra que enfatize o processo de criação, execução e implementação de um

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programa de identidade visual. Em 1999, o Centro de Comunicação e Artes do Senac, em São Paulo, promove a sua segunda exposição individual. Em 2003, Wollner comemora seus 50 anos de design, com o livro Design Visual 50 Anos, e com a exposição de suas fotografias no Centro Universitário Maria Antônia, em São Paulo.

1 WOLLNER, Alexandre. Design visual 50 anos. São Paulo: Cosac & Naify, 2003. p. 49, 55 e 237.


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Madalena - Ticiano Vecellio


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