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Maria da Penha

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Estimuladas pela Lei Maria da Penha, mulheres agredidas decidem romper o silêncio assusta ainda Violência doméstica r e p o r t a g e m k a t i a b r i t o

Apesar de todos os avanços, a violência doméstica continua sendo um dos principais problemas enfrentados pelas mulheres. Segundo a delegada da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Mogi das Cruzes, Valene de Souza Bezerra, que há 16 anos desempenha a função, a procura pela delegacia é cada vez maior, e, em média, são atendidas duas mil pessoas por ano.

“Temos um grave problema social no País e o crescimento do desemprego, provocado pela crise econômica, também são questões atreladas à violência doméstica”, ressalta a delegada, que afirma que muitas mulheres registram a agressão pela primeira vez, embora, sofram com o problema há dez anos ou mais, em muitos casos.

O aparente aumento da violência contra a mulher, de acordo com a delegada, é proporcional ao crescimento das denúncias. “Isto pesa na estatística como se houvesse um incremento, mas, na verdade, o que ocorre é que, com o trabalho da Imprensa e a divulgação de direitos, as mulheres estão mais interessadas e preocupadas em viver melhor”, avalia Valene.

Dados do Disque-Denúncia da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, órgão ligado ao governo federal, revelam

que o número de denúncias cresceu. Um balanço em janeiro mostrou que foram recebidas 24,5 mil denúncias de violência no ano passado, enquanto, em 2007, foram registrados 20.050 relatos.

Legislação

A Lei Maria da Penha (Lei 11.340), que entrou em vigor em setembro de 2006, se transformou em importante instrumento na luta contra a violência doméstica. “Esta lei revolucionou a situação da mulher, pois permite que o agressor seja afastado do lar. Quando assumi a DDM, o marido agredia a mulher e ela tinha de voltar para casa”, explica a profissional.

Uma pesquisa do DataSenado demonstra, que nestes quase três anos de aplicação, 83% das entrevistadas conhecem ou já ouviram falar da lei e, destas, 58% souberam indicar, espontaneamente, uma ou mais formas de proteção à mulher prevista na Maria da Penha. O medo e o fato da lei não permitir mais a retirada da denúncia, na opinião da maioria das entrevistadas, impedem que mais mulheres procurem as autoridades.

Para a delegada de Mogi, houve uma banalização com a legislação anterior

Delegacias da Mulher fazem a diferença

A criação da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) foi um grande avanço na luta contra a violência doméstica. A primeira foi criada em 1985, no Estado de São Paulo, e era comandada pela delegada Rosemary

Correa, que hoje preside o Conselho

Estadual da Condição Feminina. No

Estado, atualmente, são 129 delegacias, sendo nove delas na capital, 17 na Grande São Paulo e 107 no interior. Um número considerável, se levarmos em conta que em todo o Brasil, há cerca de 400. Com 16 anos de experiência à frente da DDM de Mogi, Valene de

Souza Bezerra, diz que houve muitas que determinava o pagamento de cestas básicas para os agressores. Valene diz que, atualmente, o homem perde a primariedade e muitos são presos, pois existe o flagrante contra o marido ou amasiado agressor. Além da DDM, Mogi é uma das poucas cidades do Estado que tem uma Casa Abrigo para atender as mulheres vítimas de agressão.

Serviço

Delegacia de Defesa da Mulher de Mogi das Cruzes Avenida Capitão Manoel Rudge esquina com Rua Antônio do Nascimento Costa. Parque Monte Líbano Telefone: 4726-5917 Atendimento de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas

Disque-denúncia: 180 melhorias ao longo destes anos e sua equipe, que era de apenas três investigadores, conta agora com oito policiais. Uma de suas lutas é para aumentar o efetivo local, principalmente a quantidade de escrivãs, já que a procura pela DDM é crescente. A delegacia atende também casos de violência contra crianças e idosos.

“Nosso maior desafio, atualmente, são os casos de estupro contra crianças de autoria desconhecida, que nos empenhamos para solucionar e para os quais, pretendo criar uma equipe especializada”, revela a delegada.

a t u a l i d a d e Divórcio classe sem perder a Até para se separar é preciso conhecer algumas regrinhas de etiqueta para evitar desgastes desnecessários

Oamor é lindo, mas a vida a dois está longe de ser fácil. Mais complicado e estressante ainda é colocar um ponto final nessa história. Que o digam as estrelas, como Madonna. A separação mais badalada virou guerra, com direito até a espionagem, disputa de bens e a guarda do filho Rocco. E os casos de famosos que se separaram em pé de guerra não acabam aí. Episódios que levantam a questão: será que é possível dar fim a um casamento sem transformar isso em um verdadeiro barraco?

Segundo os psicólogos, o divórcio não amigável está atrás apenas da morte do companheiro no quesito “desgaste emocional”. Tudo bem que não tem como uma separação não ser turbulenta, mas, se a relação está tão tensa a ponto de entrar em ebulição, é preciso, no mínimo, um pouco de classe - ou civilidade - para dar a volta por cima sem criar ainda mais confusão.

Quando a separação se dá num clima hostil, tudo se torna motivo para conflito, mas, principalmente para quem tem filhos, é importante entender que o (ex) casal não pode manter uma convivência ruim para sempre. É preciso saber administrar os problemas decorrentes da separação como adultos, sem manha, sem pirraças e, acima de tudo, ter em mente que, quando marido e mulher se separam, eles continuam sendo pai e mãe. Para os psicólogos, o essencial é evitar escândalos e deixar de lado o ressentimento.

Foi o que a médica Mônica Siqueira fez. Ela se separou depois de dez anos de casamento, sem brigas e sem tumulto. “O nosso advogado, inclusive, foi o mesmo: meu ex-sogro”, ri Mônica. “A gente conseguiu uma harmonia muito boa. Nos falamos, ele e a nova esposa me dão carona quando preciso, tudo numa boa”, garante. A médica conta que, na época do divórcio, que aconteceu há uns 20 anos, o clima era de hostilidade velada, mas que os dois preferiram um bom relacionamento a um mal, principalmente por causa dos filhos.

Cautela e arrependimento

Os especialistas em direito de família fazem um alerta: é muito importante não se precipitar e identificar se aquele é mesmo, ou não, o momento de se separar. Às vezes, o casal está passando por uma crise superável. Tanto é que, nos primeiros seis meses após a separação, cerca de 60% das pessoas se arrependem.

No entanto, recomendam, ao mesmo tempo, não retardar o processo, pois eventuais problemas como a dissipação dos bens pode ocorrer, isto é, o marido ou a mulher sai correndo para limpar as contas bancárias, retirar investimentos e sumir com as pistas ligadas ao dinheiro.

Boas maneiras

Não faça nada sem pensar e procure o apoio de parentes e amigos. Não coloque os filhos na história. Se você e o seu ex-marido não se suportam, mas precisam conviver por causa dos filhos ou mesmo para resolver os problemas ligados à papelada do divórcio, escolham um local e um horário para conversarem sobre eventuais pendências. Pode ser uma tarde com o advogado ou mesmo com um terapeuta. Para não ter problemas na hora da partilha de bens, faça um inventário. Não quer que o dinheiro tome chá de sumiço? Fotografe objetos, guarde recibos, cópias de imposto de renda e por aí vai. Mas também aprenda a ceder. Se ele quer a xícara lascada, então deixe que ele fique com ela. Nada de pensamentos vingativos. Um exercício essencial para quem está se separando é o de cortar vínculos. Se você se separou, ninguém deve mais nada a ninguém. Nas festinhas de família, mantenha um comportamento formal e discreto. Qualquer coisa, prefira se deixar representar por alguém neutro. Quando for aniversário dos filhos, duas festas podem ser uma boa opção. Em restaurantes e locais públicos, um cumprimento formal ou um leve aceno de cabeça já são suficientes se você cruzar com o ex. Não precisa ignorá-lo! Evite falar mal do ex ou deixar que falem mal dele na sua frente. Deixe a ferida cicatrizar. Respeite a privacidade do ex e se faça respeitar. Evite gentilezas excessivas, como emprestar o carro.

ou Ban didos mocinhos

Como os programas de televisão e a Internet podem influenciar no desenvolvimento de seu filho?

João chega da escola, assiste televisão e usa o computador. A mãe passa o dia inteiro fora, trabalhando, chega à noite e, cansada, vai dormir. Familiar? Essa não é a realidade apenas de João. A verdade é que os pais não têm tempo de brincar com seus filhos, porque a rotina de trabalho os impede. A tevê acaba funcionando como uma babá eletrônica para os pequenos. E não é diferente em relação ao computador. Ambos se tornaram referências dentro de casa, oferecendo companhia e distração a qualquer hora. Mas nem sempre essas tecnologias são aliadas da família ou da boa educação.

Um estudo realizado pela Unesco constatou que o tempo gasto pelas crianças vendo televisão é, pelo menos, 50% a mais do que o dedicado a qualquer outra atividade do dia-a-dia, como fazer a lição de casa, ler, brincar, ficar com os amigos ou com a família.

Preocupante? Segundo os pedagogos, sim. Eles afirmam que a tevê é uma verdadeira bomba de estímulos, nem sempre adequada aos menores. Eles explicam que a criança assiste a tudo passivamente, assimilando informações sem ter critério para saber o que é certo ou errado. A tendência é imitar tudo o que veem na telinha. Como a mídia nem sempre oferece bons exemplos, o resultado são modelos inadequados.

Limites

A tevê e o computador também precisam ser usados com responsabilidade. Para driblar problemas, estabeleça regras, afinal, uma criança não pode viver sem elas e estimule outras atividades. Os jogos lúdicos, além de criarem vínculos de cumplicidade, promovem o desenvolvimento físico, social, intelectual, emocional e moral da criança.

Certifique-se de que seu filho tem tempo para brincar, tanto na escola quanto em casa, sozinho ou com os colegas. Assim, ele pode desviar um pouco a atenção da televisão e do computador. E ainda é dada uma sugestão para evitar conteúdos indesejados da tevê: os pais podem alugar DVDs educativos, existe uma oferta muito grande nas locadoras. Fora que há também bons programas infantis e desenhos animados exibidos em alguns canais. Fique atento à classificação etária. Afinal, é você quem decide o que seu filho pode, ou não, ver.

Os psicólogos também recomendam que os pais não instalem televisores nem computadores no quarto da criança. Se esses aparelhos ficarem em ambientes comuns a todos na casa, mais fácil será monitorar as crianças. No entanto, eles ressaltam que é essencial não fazer proibições. Se em casa não se pode assistir tevê nem usar o computador, as crianças acharão outras saídas, como casa de amigos, vizinhos e lan houses. É preferível estipular horários. A questão não é proibir, mas sim limitar.

por Karen e Katiúscia de Moraes e-mail: modaglam@hotmail.com

Estilistas apostam em temas especiais ou no estilo próprio das grifes

Ueeeba... “adorando” as coleções de inverno chegando às lojas! E, “affe”... só no desespero pra adquirir “váaarios” modelitos belos! Amigas, se preparem, porque nesta temporada tem opções para todos os gostos. Os designers vêm fazendo suas coleções inspiradas no estilo próprio da marca ou em algum tema especial, fortalecendo a personalidade e individualidade de cada grife, deixando, assim, um pouco de lado, essa coisa de tendência.

Por isso, para o frio, tem de tudo! Vamos começar pelas calças, em variadas modelagens e tecidos: teve desde as mais “xustinhas”, jeans skinny, leggings (bem escândalo, as de couro e as metalizadas!) ou larguinhas, como as modelos retas, as carrots ou jodhpur (larguinha no quadril e afunilada na altura da canela), muitas calças curtas, que a gente deseja muito pra usar com os “apatás” bem luxo!

Para quem não dispensa um classicão, a alfaiataria, inspirada no armário masculino e com

modelagens maiores, é “ótema” para dar um ar mais sério ao “look”. Incríveis, os blazers em diversas propostas, que são coringas para o nosso guarda-roupa; os coletes, que dão um “up” na “montação”; e, até mesmo, os vestidos bem cortados nos tecidos usados na alfaiataria. Aí, a senhora pode misturar

esse quê de “roupita do bofe” com peças bem femininas, como camisas com babados ou vestidos esvoaçantes.

Mas a influência mais frequente dos desfiles foi a do rock...a mais abusada de todas,

que vem em forma de tachas (“muuuitas”) aplicadas nas peças e acessórios (sandálias e bolsas lindas), correntes, fivelas e o “dramáaatico” couro, que foi visto em muitas passarelas e promete aparecer bastante por aí, nas ruas e “festchinhas”. Arrasou nas versões em calças, jaquetas, vestidos,

botas (algumas até a coxa), luvas e assim vai... O apelo “zéxy”, tão comentado para se pronunciar neste inverno, apareceu em vestidos curtos e decotados, nos tecidos rendados e transparentes, e nas formas bem ajustadas ao corpo. Mas, ao mesmo tempo em que algumas marcas mostraram essa sensualidade, outras se jogaram nos volumes de tecidos encorpados e na sobreposição de peças, um truque bom para os dias de frio.

A arquitetura foi inspiração pra muitos estilistas - peças com ombros estruturados e efeitos que deixam a roupa com certa geometria e armadura, criando um visual moderno e chique. A cor principal para o frio é sempre a preta, né? E, pra variar, taí ela de novo, dando “pinta” com as neutras, como o branco, cru, nude, cinza, caramelo e marrom ou com outras mais coloridas, como o roxo, vermelho e azul. Pra iluminar, surgem as metalizadas, prateadas e douradas, que vêm dos tecidos brilhosos e dos “móintos” bordados (paetês e pedrarias, outra vez, pra alegria das bordadeiras). Bom, as amigas têm milhares de opções para compor uma “montação” de inverno bem arraso, sem passarem despercebidas. E que venha o frio!!!

FASHION: Reinaldo Lourenço abusou das transparências, brilhos e ombros estruturados (à dir.); alfaiataria, calça curtinha e bordados no desfile da Printing (à esq.); Animale aposta em tecido encorpado e metalizado

Você sabia que alguns alimentos podem ser comidos sem cerimônia?

Esta é uma dúvida recorrente no mundo da etiqueta gastronômica, mas existem, sim, alimentos que podem – e devem – ser comidos com as mãos. Aliás, eles ficam até mais saborosos quando apreciados desta forma. Nestas situações, garfo e faca só atrapalham. A seguir uma listinha para você não fazer feio. 1. Começando pelo básico: o pão nosso de cada dia. Este sempre deve ser comido com as mãos. Mesmo numa mesa finíssima, cheia de copos e talheres, quando o pãozinho chegar, não tenha medo, parta-o e vá comendo com as mãos. Caso queira passar manteiga ou qualquer outro acompanhamento que tenha vindo junto com ele, fique à vontade, mas faça sempre bocado por bocado. Nem pense em partir o pão ao meio com sua faca, passar a manteiga fechar e comer como se fosse um sanduíche. 2. E por falar em sanduíche, sabe aquele que vem todo montado, mas colocado num prato e o garçom tem a pachorra de trazer os talheres juntos? Não se desespere, fique à vontade para comê-los com as mãos mesmo. Só use os talheres quando o sanduíche estiver aberto. 3. Frango à passarinho deve ser sempre comido com as mãos, e não precisa de guarda- napinho para pegar. Na verdade, o ideal, é que viesse uma lavandinha (uma água com gotinhas de limão) junto para que a gente pudesse ir limpando os dedos. Outros tipos de frango, inclusive o assado, devem ser comidos com garfo e faca. 4. Costelinhas (“ribs”) também são comidas assim. E também deveriam vir com uma lavanda ou toalhinha umedecida para irmos limpando os dedos melecados. Caso não venha, faça-o usando seu guardanapo. 5. Bananas! Sim, bananas. Por mais que alguns profis- sionais de etiqueta aconselhem que sejam comidas com garfo e faca quando servidas de sobremesa, simplesmente descasque-as e coma-as como faz em casa. 6. Salgadinhos servidos em festas/coquetéis não precisam nem de guardanapo.

Pegue-os com as mãos e leve-os à boca. Eles são feitos para se comer de uma vez só ou em até dois bocados. Você pode pegar o guardanapo para limpar os lábios. 7. E, para terminar, tudo que for sequinho e pequeno pode ser comido com as mãos.

Exemplo: batata frita, pipoca, torresminho, nuggets e outros.

nSe dirigir, ão beba, de verdade

Mulheres, atenção! O álcool tende a ficar mais concentrado no organismo feminino

Segundo especialistas, o álcool tende a ficar mais concentrado e por mais tempo no organismo feminino. Isso porque, além das diferenças de hormônios e enzimas em relação ao homem, o corpo da

mulher é normalmente mais leve e com menos quantidade de água. O peso total e a gordura influem na administração do álcool etílico (ou etanol). A quantidade de gordura modifica e retarda a absorção do álcool. E como as mulheres em geral têm menos peso, o álcool provoca maior efeito e prejuízo para elas. Na verdade, os efeitos do álcool não diferem significativamente no organismo do homem ou da mulher. Os médicos dizem que o que acontece é uma diferenciação na metabolização da substância em mulheres. Elas apresentam sinais de embriaguez mais rapidamente.

Por intensificar - ou acelerar - os efeitos nas mulheres, o consumo de álcool é mais perigoso para pessoas do sexo feminino. É recomendável, portanto, que elas bebam menos que os homens. A mulher que toma a metade da dose de um homem apresenta o mesmo nível de embriaguez, com as mesmas conseqüências, que ele. É bom, então, ter atenção. Outra dica, que vale para ambos os sexos, é evitar a ingestão de bebida alcoólica em jejum. O ideal é sempre comer antes de beber.

Doenças de gen te pequena

Obesidade, colesterol e estresse: crianças também são grandes vítimas

Rubéola e sarampo, infelizmente, já não são os sinônimos mais frequentes para doenças infantis. Cada vez mais, crianças estão sendo afetadas por doenças de gente grande, como hipertensão, diabetes, obesidade, depressão e lesões por esforço repetitivo (LER). Consumo exagerado de guloseimas e alimentos calóricos, ansiedade, sedentarismo e permissividade dos pais são alguns dos fatores que sustentam um estilo de vida incompatível com um desenvolvimento saudável. A prevenção e o diagnóstico são as melhores armas contra esta inversão do relógio biológico.

Os médicos explicam que o estilo de vida não é o único culpado. Eles garantem que essas patologias aparecem por causa de outros dois fatores: a genética e o ambiente. Entretanto, especialistas dizem que o sedentarismo – que já atinge 70% das crianças – e a má alimentação são os principais vilões para a saúde infantil.

Hábitos da vida moderna têm alterado o comportamento não só dos adultos, mas também dos pequenos, que no corre-corre diário não se exercitam com regularidade e permanecem por horas na frente da tevê ou do computador. Não podemos deixar de destacar a alimentação, que está cada vez mais desbalanceada, rica em açúcares e gorduras e pobre em proteínas.

Mas para todo mal há uma solução. E não é difícil se adequar a uma rotina mais saudável para prevenir problemas que podem acarretar disfunções durante toda a vida. Uma dieta balanceada para cada idade, com horários estabelecidos com os pais, atividade física regular lúdica e visitas periódicas ao pediatra são fatores que favorecem a prevenção e a melhoria dos quadros. Ao menor sinal de que algo não vai bem, consulte o médico.

Alguns números

De acordo com a Sociedade Brasileira de Hipertensão, a doença está presente em 5% dos 70 milhões de crianças e adolescentes no Brasil, ou seja, 3,5 milhões deste grupo precisam de tratamento. Uma pesquisa realizada pela Universidade Estadual de Campinas com 1.937 crianças e adolescentes entre 2 e 19 anos mostrou que 44% deles tinham níveis alterados de colesterol. Nos Estados Unidos cerca de 25% das crianças já estão com peso acima do normal para a idade. Por aqui, o crescimento é assustador: passou de 4%para 14%em 30 anos. No campo psicológico, as “doenças de adultos” mais frequentes em crianças são os transtornos de ansiedade (aproximadamente de 15% a 20%) e as depressões (mais ou menos 0,9% em pré-escolares, 2% em escolares e 4% em adolescentes).

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Check-up é indispensável

Exames de rotina ajudam a manter a qualidade de vida

Visitas de rotina ao médico são de extrema importância para a saúde das mulheres em qualquer idade. Alguns exames de check-up podem revelar diversas doenças ou alterações no organismo, o que evita problemas sérios no futuro. Se já tem tempo que você não fala com o seu ginecologista ou oftalmologista, talvez esteja na hora de marcar uma consulta. Existem alguns testes que devem ser feitos regularmente. Sugere-se que a partir dos 20 anos de idade todos os indivíduos façam checkup anual, incluindo exames de hemograma e urina.

Saúde em dia

Ginecológico alterações. Por meio dele, faz-se, ainda, o Podem detecdiagnóstico de tumores benignos e malignos. tar diversas alterações no sistema Hemograma completo reprodutor, das mais Na série vermelha, que analisa as simples e frequentes hemácias, destacam-se os diferentes às mais perigosas. tipos de anemias e as policitemias (aumento Todas as mulheres devem fazer este na produção de hemácias). O estudo check-up anualmente (e quando sentir da hemoglobina também é essencial qualquer mudança incomum), mesmo para a caracterização dos quadros de que não tenham uma vida sexual ativa. anemia. Já na série branca, que avalia os Segundo os ginecologistas, um exame leucócitos, existe o diagnóstico de infecções, completo pode englobar outros exames leucemias, linfomas e quadros tóxicos. secundários muito importantes, como o Os especialistas ainda enfatizam que o papanicolaou e a bacterioscopia, além do estudo das plaquetas, também presente exame das mamas. Dependendo do que no hemograma, pode levantar não apenas for encontrado nos exames preventivos, o distúrbios de coagulação, mas a descoberta especialista pode pedir outros exames, como e o monitoramento dos casos de dengue. a ultrassonografia pélvica e a mamografia. Exame de urina De fundo de olho A análise passa por três etapas. A primeira

É um exame complementar pouco delas é a análise física, feita a olho nu. O conhecido entre a população, mas muito aspecto turvo é sugestivo de aumento de frequente nas consultas oftalmológicas. células epiteliais, leucócitos, hemácias, Quando muitas pessoas vão ao consultório cristais e bactérias, oriundos de uma possível para um check-up, o oftalmologista patologia. Quanto à densidade, ela poderá normalmente inclui na consulta o exame estar elevada, significando alteração renal, de fundo de olho, que é de fácil acesso, infecção, menor ingestão de líquidos etc; não invasivo e pode ser feito até mesmo ou reduzida, por maior ingestão de líquidos, em recém-nascidos. O exame apresenta insuficiência renal crônica, uso de drogas, informações relativas a alterações oculares diabetes e hipertensão maligna, entre outros (que podem levar à cegueira) e também problemas. As próximas etapas são as ao diagnóstico e acompanhamento de pesquisas de elementos anormais na urina doenças cardiovasculares, diabetes, e a microscópica do sedimento urinário, hipertensão, além de infecções como que podem revelar casos de diabetes e toxoplasmose, tuberculose e HIV. Além disso, doenças hepáticas, biliares e renais. O o oftalmologista pode fotografar e documentar exame detecta, ainda, infecção urinária e o exame, para acompanhar possíveis diversas doenças metabólicas e hormonais.

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