BioJournal Koppert do Brasil - 2020 - Trimestral Ed. 02 - Português

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BioJournal Koppert do Brasil Ano VII-2020 - Edição 02


Koppert do Brasil Expediente Koppert Biological Systems: CEO: Paul Koppert CEO: Henri Oosthoek CFO: Robert Pathuis Diretor Agri: Martin Koppert Diretores Horti: René Koppert & René Ruiter Diretor de Marketing Corporativo: Peter Maes Diretor Financeiro & Controller: Joram Oosthoek Diretoria Koppert do Brasil: Diretor Comercial: Gustavo Herrmann Diretor Industrial: Danilo Pedrazzoli Gerente de Comunicação e Marketing: Jaqueline Antonio (Mtb 28,498) Assessoria de Imprensa: Flávia Romanelli (Mtb: 27.540) Design e Diagramação: Fernando Leoni Especialista em Marketing: Karina Menegatti Layout: Koppert Biological Systems Contato Koppert do Brasil: Unidade Microbiológicos

Unidade Macrobiológicos

Cidade: Piracicaba/SP

Cidade: Charqueada/SP

Rodovia Margarida da Graça Martins, Km 17,5 (s/n)

Via Vicente Verdi, 528 - Distrito Industrial 03

Telefone: +55 (19) 3124-3677 E-mail: comunicacao@koppert.com.br Site: www.koppert.com.br 02


Editorial Finalizamos o segundo trimestre do ano com desafios nunca vividos. Entramos em uma pandemia global que ainda não tem data para acabar e tivemos que nos adequar a essa nova realidade. A Koppert tomou uma série de medidas para garantir a saúde e bem-estar de seus colaboradores, parceiros e clientes, como veremos nesta edição, e está trabalhando constantemente para a melhoria desses processos. O trabalho, mesmo à distância, se manteve constante e houve lançamentos de novos produtos e campanhas de divulgação para os biodefensivos de nosso portfólio. Em meio a tantas incertezas, uma das boas notícias do período foi o lançamento do Programa Nacional de Bioinsumos, que veio para fortalecer e ampliar nosso setor. Nesta edição, trazemos ainda a história da jovem empreendedora Mariana Vasconcelos, que é referência em agricultura digital no Brasil e no mundo e o destaque que a Koppert e seus produtos tiveram na imprensa nesse período. Boa leitura!

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A agricultura digital e a biotecnologia se complementam na adoção de práticas mais sustentáveis e rentáveis pelos produtores Crédito: Arquivo pessoal

Entrevista: Mariana Vaconcelos – CEO da Agrosmart A administradora Mariana Vasconcelos, CEO e

nas propriedades rurais e é reconhecida pelo Fórum

uma das fundadoras da Agrosmart, plataforma de

Econômico Mundial como uma das 50 empresas mais

agricultura digital, é referência no Brasil e no mundo

inovadoras do mundo.

quando se fala em empreendedorismo e agronegócio aos 28 anos. Já foi destaque do Under 30 Brasil, lista

Filha de produtores rurais, Mariana criou a empresa

anual da Revista Forbes que destaca empreendedores,

em 2012, que tem previsão de faturar R$ 300 milhões

criadores e game changers abaixo dos 30 anos, que

em 2024.

revolucionam os negócios e transformam o mundo em diversas áreas de atuação, entrou na lista “Os

BioJournal - Como surgiu a Agrosmart e como está o

100 profissionais mais criativos do mundo”, feita

posicionamento da empresa hoje?

anualmente pela revista americana Fast Company

Mariana - A Agrosmart é uma plataforma de

e das “100 personalidades mais influentes do

agricultura digital líder na América Latina, que

agronegócio”, da Revisa Dinheiro Rural, entre outras.

oferece informações que auxiliam produtores rurais

A agtech é uma das primeiras do mundo a produzir

a tomarem melhores decisões na irrigação, manejo de

economias de até 60% de água e 20% de energia

pragas e doenças, plantio e colheita, aumentando a

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Foto: Shutterstock

eficiência da produção. A empresa monitora lavouras, integra diferentes fontes de dados e gera modelos agronômicos e climáticos, com base nas condições de solo, microclima e genética. Da agroindústria a empresas de alimentos e bebidas, a Agrosmart transforma dados em inteligência, tornando a agricultura mais produtiva, sustentável, transparente e resiliente ao clima. BioJournal - Quais os planos de crescimento? Mariana - A Agrosmart tem focado na expansão do nosso time na América Latina para se consolidar como plataforma líder em agricultura digital na América Latina e o próximo passo é a expansão para a África e Sudoeste da Ásia, atendendo as demandas por maior produção de alimentos para garantir a segurança alimentar em 2050, bem como as expectativas do consumidor por alimentos produzidos de maneira sustentável. BioJournal - Como você avalia a adoção da agricultura de precisão e digital para resultar numa agricultura mais sustentável? Mariana - O produtor brasileiro sempre buscou a tecnologia, porque somos uma das únicas nações

“O produtor, mais do que

de agricultura tropical no mundo. Nunca fomos

nunca, está precisando de

eficientes só importando tecnologia, tivemos que criar

tecnologias digitais para

as nossas. Nossa agricultura vem se revolucionando

tomar decisão no campo

desde a década de 1970 com a revolução verde, a biotecnologia e a agricultura de precisão. Ainda

em relação à mão-de-obra

assim, o número de usuários é baixo, porque tínhamos

e utilização de insumos”.

diversas barreiras para limitar esse uso como a falta de conectividade, a infraestrutura, o acesso a crédito e a informação, mas isso tem crescido drasticamente com a agricultura digital, por ser uma tecnologia mais barata que a agricultura de precisão. Essas tecnologias vieram para endereçar esses desafios A busca por parte do produtor tem crescido muito e

de produzir mais até 2050, de lidar com mudanças

eu entendo que principalmente neste momento de

climáticas, escassez de água e agora está crescendo

crise, de coronavírus, está sendo acelerada.

cada vez mais, também porque a indústria já precisa entregar valor para o consumidor final, na ponta.

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las, mas cada vez mais vão surgir novas tecnologias. A direção que o agro está indo é a de extrair mais valor daquela tecnologia que já está ali. Tem uma infinidade de modelos agronômicos que eu posso extrair de um mesmo dado. Está tendo uma transformação da usabilidade para fazer a tecnologia mais disponível e fácil de ser acessada pelo produtor. E também existe uma convergência para as integrações, o produtor já está tendo acesso a diversas tecnologias, eu entendo o mercado como uma jornada de transformação digital. Primeiro passo é ter o dado, depois transforma esse dado em informação útil para trazer retorno de investimento e o terceiro Foto: Shutterstock

passo é a convergência. Eu tenho várias tecnologias me trazendo valor e funcionando ao mesmo tempo, eu tenho que juntá-las para que não tenhamos recomendações contraditórias e para que o produtor BioJournal - Como a tecnologia contribui para uma agricultura mais moderna, rentável e sustentável? Mariana - Ajuda o produtor a entender o que está acontecendo no campo. Como a planta está reagindo, como está o clima, o solo e quando passa a entender localmente o que se passa em cada talhão, consegue responder de maneira adequada. Quando o produtor responde de forma mais precisa à demanda de cada talhão, ele economiza, tornando a operação mais rentável porque usa os insumos somente quando necessário, com redução de custos. Quando entrega para a planta o que ela precisa, ela tem mais vigor, é mais produtiva e mais sustentável, consequentemente, porque está usando os recursos naturais da melhor maneira e esse equilíbrio das necessidades também gera mais sustentabilidade financeira para a operação. BioJournal - As novas tecnologias no agronegócio ainda têm muito para avançar? Em qual direção? Mariana - Sim, bastante. As tecnologias estão mudando muito rápido. Ano a ano a gente vê uma tecnologia que se usava ficar obsoleta, já chega alguma coisa nova. Existe a base tecnológica de sensor, de imagem, de satélite que é a mesma tem muito tempo e estamos numa jornada de aprender a utilizá-

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possa usar todas na mesma interface. BioJournal

-

Você

considera

a

biotecnologia

importante nesse cenário? Por quê? Mariana - A biotecnologia é de extrema importância. Já começou faz tempo com sementes melhores e insumos biológicos, e é uma tendência que tudo que tem a ver com o uso mais sustentável dos recursos e a adaptação tem muito o que crescer. Quando a gente olha a convergência da tecnologia digital com a biotecnologia, elas se complementam. Eu consigo extrair dados de campo para entender qual a real necessidade de nutrientes, a condição de clima e eu posso utilizar a biotecnologia para criar produtos que vão se adequar a esses cenários. A informação direciona quando se olha o desenvolvimento genético e os produtos biológicos, que tipo de produto eu tenho que ter e como ele vai performar. Serve tanto para conduzir a pesquisa e desenvolvimento desses produtos quanto para depois, no momento de utilizar em campo, direcionar o uso para ter a maior eficiência e sustentabilidade possível dos produtos.


Curso Gestão de Vendas capacita equipe comercial e parceiros

A Koppert fez o lançamento, ao vivo, no dia 13 de abril do curso Gestão de Vendas, ministrado pela Koppert Academy.

O curso EAD (ensino a distância) é realizado em parceria com o Pecege e a trilha é composta por módulos mensais, envolvendo temas como: negociação, CRM, gestão de conflitos e segmentação do mercado. O curso terá a duração de abril de 2019 a maio de 2020.

O objetivo é a capacitação contínua da equipe comercial e parceiros da Koppert e é oferecido gratuitamente.

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Trichoderma tem ação nematicida, fungicida e promotora de crescimento em canaviais Foto: Shutterstock

O uso de controle biológico é uma tradição na

ainda melhora a estrutura do solo”, explica.

cultura da cana-de-açúcar e vem apresentando crescimento tanto na variedade de produtos

Além

utilizados quanto em novas aplicações, como é

harzianum tem um melhor custo x benefício que outras

o caso do Trichoderma harzianum. Inicialmente

formas de controle de doenças e até mesmo no plantio

indicado como fungicida, atualmente já tem seu

ou tratamento de soqueiras.

de

todas

essas

vantagens,

o

Trichoderma

efeito nematicida reconhecido cientificamente e ainda auxilia na promoção do crescimento na planta. De acordo com o Prof. Dr. Alexandre

de

Sene

Pinto, o Trichoderma harzianum

é

um

fungo multiuso, que tem como principal função

o

controle

de doenças de solo, como

Fusarium

e

Colletotrichum. “No solo, também

repele

e

controla

nematoides, fixa nitrogênio, transforma fósforo não-absorvível em absorvível pela planta, incorpora zinco e potássio às raízes, produz fitohormônios que melhoram as condições gerais das plantas, e

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“O fungo é uma alternativa natural e não influencia na saúde de pessoas, animais e na dinâmica do solo. E em época de preocupação com a emissão de gás carbônico, a produção e uso desse fungo mostra valores muito baixos”, explica o professor Alexandre de Sene.


Na comparação com outras formas de manejo, além da vantagem econômica do custo do produto e da aplicação, a performance do biodefensivo é superior, pois leva em conta a somatória de todas as melhorias promovidas, mostrando maior produtividade. “Dessa forma a rentabilidade do produtor de cana-de-açúcar é favorecida pelo uso do Trichoderma, pois ele oferece um custo menor com uma produtividade superior”, orienta Sene.

Qualidade do solo Por terem ação seletiva e não apresentarem risco de contaminação, os fungicidas biológicos trazem benefícios também para a microbiota do solo, pois preservam suas qualidades, refletindo num desempenho melhor das plantas. O Trichoderma harzianum,

por

exemplo,

é

considerado

um

fungicida multiuso, pois controla fungos de solo e nematoides e ainda ajuda a fixar nitrogênio, incorporar nutrientes às raízes e a manter a qualidade geral do solo. Trichoderma harzianum - Foto Koppert Biological Systems.

De acordo com o Dr. Fernando Dini Andreote, professor do

Departamento

Ciência

do

Solo

de da

Esalq/USP, os fungicidas biológicos podem atuar de duas maneiras sobre a qualidade do solo.

“Primeiramente, pela ação direta contra

fungos

patogênicos,

diminuindo estas populações e consequentemente protegendo as plantas. Ainda há outro ganho, que deriva da menor presença de moléculas de pesticidas no ambiente, o

Além disso, a ausência de moléculas não-seletivas,

que pode garantir maior

que matam grupos vivos importantes para o solo e

sanidade

as plantas, facilitaria a interação dos cultivares com

melhor

estes organismos. “Dessa forma, a rizosfera se torna

plantas com a microbiologia dos

um ambiente mais bem organizado, fornecendo

solos”, explica o professor Andreote.

ambiental interação

e das

serviços fundamentais ao desenvolvimento vegetal e favorecendo a produtividade”, orienta Andreote.

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Bioinseticida é a melhor alternativa para controle do vetor do greening Diaphorina citri - Foto Fundecitrus.

O controle biológico tem avançado muito nos últimos

Queiroz” (ESALQ/USP), do Fundecitrus e da Koppert,

anos na cultura de citros, principalmente com o

o primeiro bioinseticida para controle do vetor no

desenvolvimento dos inseticidas microbianos, que

Brasil. O produto foi lançado em 2018 e tem o nome

podem ser pulverizados intercalados ou consorciados

comercial de Challenger.

com outros manejos. Isso porque o citricultor não pode dispensar o calendário de aplicações para

Outras vantagens do bioinseticida, além de ter

controle do psilídeo (Diaphorina citri), inseto vetor das

sua eficácia comprovada, é que não necessita de

bactérias causadoras do Greening, principal doença

carência, tem compatibilidade com acaricidas e

da citricultura mundial. Em 2019, 19% das árvores do

inseticidas e reduz o risco de seleção dos psilídeos

cinturão citrícola brasileiro estavam contaminadas,

resistentes aos químicos. Segundo o pesquisador

segundo dados do Fundo de Defesa da Citricultura

do Fundecitrus, Marcelo Miranda, em ensaios feitos

(Fundecitrus).

para o lançamento do produto, após o décimo dia de aplicação do Challenger, nas condições ideais de

Além do manejo químico, o psílideo também pode

umidade e temperatura, 80% dos psilídeos morreram.

ser controlado por inimigos naturais, com destaque para o fungo Isaria fumosorosea, que parasita e mata

De acordo com o professor doutor Santin Gravena,

o inseto. Com base nesse fungo, foi desenvolvido, em

especialista e consultor na área de citros, para o

parceria da Escola Superior de Agricultura “Luiz de

manejo de insetos e ácaros pragas dos citros, os

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Isaria fumosorosea - Foto Koppert Biological Systems.

defensivos microbianos representados pelos fungos entomopatogênicos

Beauveria

bassiana,

Isaria

fumosorosea e Metarhizium anisopliae são os mais utilizados pelos produtores brasileiros. “A Isaria, além do psilídeo, também controla outras pragas como o ácaro da leprose dos citros. Em pesquisa desenvolvida na Fazenda São Geraldo, em São Pedro do Turvo (SP), avaliada a infecção após 5 dias, apresentou 90,5% de eficiência”, explica.

Os resultados secundários do Challenger também foram atestados pelo professor da Unesp (Universidade Estadual Paulista), Daniel Andrade, que verificou em

“O Challenger é eficaz no controle das duas pragas, chegando a matar 70% dos ácaros após a aplicação”, explica o Prof. Daniel Andrade.

estudos que o fungo Isaria fumosorosea possui ação sobre o ácaro da leprose.

Gravena destaca que a aceitação do manejo integrado

Então, os produtores estão aceitando a eficiência

de pragas e do controle biológico tem aumentado

dos produtos biológicos, demonstrada inclusive nas

entre os citricultores. “Devido à pressão ambiental e

pesquisas necessárias para aprovação de registro e

ao valor agregado ao produto final, há a necessidade

vendas desses produtos no Ministério da Agricultura,

de mitigar os efeitos previsíveis.

Pecuária e Abastecimento.” conclui Gravena.

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Koppert fez doações a hospitais e enviou flores aos colaboradores em home office Em função da pandemia do novo coronavírus e da

Os benefícios aos funcionários da produção, em

necessidade do distanciamento social, a Koppert do

reconhecimento ao esforço familiar neste período,

Brasil adotou uma série de medidas para assegurar a

têm sido reforçados em ações como distribuição de

continuidade de seu trabalho, garantindo a segurança

cestas básicas e lanches adquiridos de comerciantes

e a manutenção do emprego de seus colaboradores.

locais. Além da manutenção dos compromissos trabalhistas e comerciais, a Koppert fez doações para

Para tanto, os funcionários administrativos estão trabalhando em home office, assim como os dos grupos de risco. Para os colaboradores de campo, a empresa reforçou o uso de EPIs e a necessidade de se realizar a higienização constante do ambiente de trabalho e no manuseio de produtos.

a Santa Casa de Piracicaba e Hospital Municipal de Charqueada e pensando no setor do agronegócio mais afetado com a crise, o de plantas ornamentais, que teve suas vendas reduzidas em 70%, a empresa presenteou funcionários com flores, ajudando assim

Nesse

cenário,

de

manutenção

da

atividade

produtiva, a Koppert idealizou ações solidárias e de responsabilidade social para impactar positivamente seu entorno e, consequentemente, a comunidade em geral. 12

os pequenos produtores e comerciantes regionais.


Série aborda controle biológico com especialistas

A Koppert iniciou uma série de vídeos e webinars

Para assistir a todos episódios da serie, basta apontar

com especialistas em manejo integrado de pragas e

o dispositivo móvel ou clicar no QR Code abaixo.

controle biológico para as principais culturas, pragas e doenças da agricultura brasileira, intitulada de Biotalks. Entre os assuntos abordados estão: controle biológico do psilídeo dos citros; controle do mofo-branco; uso do Trichoderma harzianum na cana-de-açúcar e manejo integrado de pragas (MIP). Os vídeos podem ser conferidos no Youtube da Koppert do Brasil e nas suas demais redes sociais.

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Produtor brasileiro passa a ter o primeiro tratamento de semente industrial à base de fungo do País Danilo Pedrazzoli (Diretor industrial) - Koppert do Brasil.

O Trianum DS (Trichoderma harzianum Cepa T22) é

solo, que trazem grandes prejuízos aos agricultores

o primeiro produto biológico composto por fungo

se não controlados adequadamente. Para o diretor

no Brasil que pode ser utilizado no tratamento de

industrial da Koppert, Danilo Pedrazzoli, quando

semente industrial (TSI). Elaborado com a cepa T22,

o Trianum DS é utilizado para TSI, o produtor tem

desenvolvida por meio de uma fusão entre as melhores

a garantia de comprar a semente com o produto

linhagens do Trichoderma harzianum, o produto é uma

correto e na proporção e dosagem adequadas.

exclusividade da Koppert e apresentou nos campos demonstrativos realizados durante a safra 2019/20 redução significativa na incidência e severidade dos

“A semente já tratada

patógenos de solo (fungos e nematoides). Além disso,

facilita a operação,

promoveu o crescimento de raiz e parte aérea das

trazendo vantagens

plantas, que acarretou um incremento médio de 3,4

econômicas e

sacas/ha nos campos de soja. Uma das vantagens do produto é apresentar proteção dupla às plantas, pois tem potencial de proteger as raízes de dois patógenos - os fungos e nematoides de

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de produtividade, principalmente para a cultura de soja”, explica Pedrazzoli.


Pedrazzoli

ressalta

a

qualidade

da

cepa

T22,

“O produto entrega eficiência e segurança no controle

considerada um “super Trichoderma harzianum”. “A

de nematoides e doenças de solo, garantindo maior

Koppert tem o direito de uso global desse ativo desde

produção por hectare e aumento da quantidade

a década de 1990. No Brasil, iniciamos as pesquisas

de vagens por planta. Estamos muito satisfeitos em

para a utilização do produto em nossos biomas em

poder utilizá-lo.”

2009 e agora temos o Trianum DS disponível para o produtor local.”

Em relação ao TSI com biológicos, de Paula explica que é muito bem aceito pelos produtores rurais e seu

Além disso, acaba a necessidade que o agricultor tinha

uso tem sido crescente nas últimas safras.

de tratar a semente na fazenda com Trichoderma harzianum e plantar logo em seguida. “Com o Trianum DS o fungo fica viável na semente por até 60 dias após a realização do TSI, quando armazenada

“Temos perspectiva de

em local fresco e arejado”, orienta o coordenador de

crescer de 20% a 40%

desenvolvimento agronômico da Koppert, Marcelino Borges Brito.

nesta temporada na adoção de biológicos

Para Fabiano Denis de Paula, diretor geral da Futura

no TSI”,

Agronegócios, parceira da Koppert no tratamento de

diz Fabiano.

semente industrial com biológicos, em Minas Gerais, o Trianum DS apresentou resultados excelentes em ensaios e acompanhamentos de safras.

Foto: Koppert Biological Systems

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Manejo do mofo-branco deve ser preventivo no inverno, para garantir as safras de verão Foto: Koppert Biological Systems

O

mofo-branco

pelo

De acordo com o representante comercial da Koppert

conhecido

no Sul, Márcio Sgarbossa, nesse período de inverno,

mundialmente por ser muito agressivo e ter cerca

deve ser feito o controle com o Trichodermil 1306

de 400 culturas hospedeiras. Apesar de não afetar

(Trichoderma harzianum), para reduzir o inoculo da

muitas culturas de inverno, o manejo do mofo-

doença, controlando assim o escleródio e garantindo

branco também deve ocorrer nesse período, de

a qualidade do solo para as culturas como as de soja e

forma preventiva, para garantir a qualidade das

feijão, que serão plantadas no verão. O Trichodermil

safras de verão, principalmente no Sul do Brasil.

1306 é um biofungicida que possui alta eficiência no

fungo

é

Sclerotinia

uma

doença

sclerotiorum,

causada

controle do mofo-branco. Segundo o pesquisador da Embrapa Arroz e Feijão, Murillo Lobo Junior, o fungo pode causar perdas totais nas lavouras, se não for manejado corretamente. Para se reproduzir, o mofo-branco precisa de umidade e baixas temperaturas, e nessas condições,

“Com uma ou duas aplicações de Trichoderma harzianum,

fixa seus escleródios (estruturas de sobrevivência

são eliminados até 70% dos

do fungo) no solo, onde podem permanecer por

escleródios e o efeito é cumu-

até 15 anos. “O manejo desse fungo é preventivo

lativo, se forem feitas em safras

e necessita de várias práticas culturais que são

consecutivas. É a forma mais

providenciadas antes do plantio como formação

rápida de se conseguir

de palha, escolha correta das sementes, época de

um resultado importante

plantio e medidas de controle integrado como o

em curto prazo”, orienta

uso de fungicidas biológicos”, explica o pesquisador.

Lobo Junior.

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Proposta do Mapa visa impulsionar uso de recursos biológicos na agropecuária Foto: Shutterstock

A utilização de recursos biológicos na agropecuária

agrícola, pecuária e aquícola, considerando dimensões

brasileira ganhou um novo impulso com o lançamento

econômicas, sociais, produtivas e ambientais. Visa

do Programa Nacional de Bioinsumos pelo Ministério

estimular a adoção de ativos sustentáveis baseados

da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), no

no

dia 27 de maio. O programa nasceu de uma antiga

desenvolvidos a partir de recursos renováveis, por

necessidade do setor produtivo agropecuário de se

meio da ação integrada dos setores de ciência,

alinhar com práticas mais inovadoras.

tecnologia e inovação, além de o setor produtivo e

A proposta é contribuir para o desenvolvimento de novas soluções tecnológicas, como também gerar renda, riqueza e qualidade de vida para os produtores,

uso

de

tecnologias,

produtos

e

processos

o mercado.

Diretrizes

inseridos nos diferentes elos das cadeias produtivas do

O programa deverá ser implantado em etapas e

agronegócio e toda a sociedade. “O setor produtivo

está estruturado em eixos temáticos relacionados

e o mundo clamam por mais tecnologias sustentáveis.

a: produtos fitossanitários para controle de pragas

Temos na agricultura a base da nossa economia e a

e doenças de plantas; biofertilizantes; nutrição

bioeconomia será a grande alavanca para manter o

de plantas e tolerância a condições ambientais

Brasil como protagonista no agronegócio global”,

adversas; produtos veterinários e para alimentação

avalia Cléber Soares, diretor de Inovação do Mapa.

animal, pós-colheita e processamento de origem animal e vegetal e, ainda, produção aquícola.

A cesta de bioinsumos é ampla e abrange desde inoculantes, promotores de crescimento de plantas,

Outro objetivo é criar ambiente favorável para o

biofertilizantes, produtos para nutrição vegetal e

fomento e financiamento de infraestrutura e de

animal, extratos vegetais, defensivos feitos a partir de

custeio - por meio da oferta de crédito e de outros

micro-organismos benéficos para controle de pragas,

benefícios econômicos para o setor – e também

parasitos e doenças, como fungos, bactérias e ácaros,

para

a

inovação

tecnológica

em

bioinsumos.

até produtos fitoterápicos ou tecnologias que têm ativos biológicos na composição, seja para plantas e

Nas etapas de implementação, estão previstos ainda

animais, como para processamento e pós-colheita.

levantamento de dados sobre o setor; lançamento de editais de fomento à inovação; elaboração de

O Programa Nacional de Bioinsumos se propõe a

protocolos de produção para os agricultores e um

disponibilizar um conjunto estratégico de ações para

catálogo nacional de bioinsumos, entre outras

o desenvolvimento de alternativas para a produção

medidas. 17


Evento internacional online de tecnologia no agronegócio terá participação da Koppert Gustavo Herrmann (Diretor comercial) da Koppert do Brasil.

O World Agri-Tech South America Summit será

World Agri-Tech Innovation Series ocorre anualmente

digital neste ano e vai ocorrer de 29 a 30 de

em São Francisco (EUA) e Londres (Inglaterra) desde

julho, com a participação dos principais players

2013, com a participação de grandes empresas de

de

agronegócio,

inovação

e

tecnologia

no

agronegócio

brasileiro. A Koppert é uma das patrocinadoras do evento, que vai contar com a palestra do diretor comercial da empresa, Gustavo Herrmann.

investidores,

produtores,

startups

e fornecedores de tecnologia de todo o mundo. A nova cúpula virtual se concentrará nas principais tendências agrícolas específicas do Brasil e da

O evento vai trazer os maiores nomes da agricultura

região sul-americana. Ao reunir palestrantes e

para debater como novas tecnologias e modelos

parceiros da Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia

de negócios podem ajudar produtores rurais a

e Chile, além de trazer especialistas dos EUA,

superar esses desafios e compartilhar as melhores

Canadá,

práticas da agricultura sustentável e com eficiência

foco

de

recursos.

O

encontro

virtual

também

vai

apresentar startups de toda a América do Sul que estão procurando parceiros e investidores

Israel

regional

e

Europa,

quanto

fornecerá

uma

tanto

perspectiva

um

global.

As apresentações vão englobar palestras e mesas redondas

virtuais

sobre

novas

tecnologias

e

estratégias para alcançar uma cadeia de suprimentos

“Em nossa rede mundial de agrotecnologia, temos

agroalimentar mais segura, resiliente e sustentável.

visto um interesse crescente na empolgante inovação

Entre os assuntos abordados estão: agricultura de

vinda do Brasil e da América do Sul e nas oportunidades

precisão; gerenciamento de propriedades; inteligência

de

artificial e automação; qualidade do solo, saúde

empresas

parceiros

internacionais

regionais

para

trabalharem

implementar

com

soluções

avançadas em toda a cadeia de valor agroalimentar”, explica Jennie Moss, fundadora da Rethink Events. A 18

animal; agtechs e fintechs e investimentos.


Novos produtos e manejo biológico foram destaque na imprensa especializada em agronegócios

Matéria publicada no canal Ag News/ Agro Pages.

Entrevista com o diretor industrial Danilo Pedrazzoli realizada no dia 03 de julho no Canal Terra Viva - BAND.

Nos meses de abril a junho, a Koppert foi destaque

Aponte o celular ou clique no QR code e conecte-se

nos principais veículos de comunicação especializados

com nosso website e as últimas notícias da empresa:

em agronegócio do país. Foram publicadas cerca de 90 reportagens sobre manejo biológico, eficiência do controle biológico, novas tecnologias e lançamento de produtos.

Houve publicações inclusive em sites internacionais como o Agropages e entrevistas para programas de televisão do Canal Terra Viva e Canal do Boi.

As ações relativas à pandemia do novo coronavírus também ganharam espaço nos jornais locais e algumas das principais reportagens estão em nosso site e redes sociais.

19


Koppert participou e promoveu lives e webinares para divulgar o manejo biológico Jaqueline Antonio (Gerente de Comunicação e Marketing) e Marcelino Borges (Coordenador de Desenvolvimento Agronômico) da Koppert do Brasil Durante Treinamento EaD da equipe Koppert.

Durante a pandemia, as empresas e instituições têm investido em modelos digitais para manter contato com seu público. Entre as estratégias estão lives e webinares nas redes sociais que são acompanhadas por centenas de pessoas e colocam produtos e o setor em evidência. Acompanhado essa tendência, a Koppert promoveu dois webinares em parceria com a Biomarketing, o primeiro sobre controle biológico do psilídeo dos citros e o segundo sobre tratamento industrial de sementes (TSI) com biológicos. Os profissionais da Koppert também participaram de lives promovidas por parceiros como: a Geoplan,

Webinar Ciência para o Desenvolvimento.

quando foi abordada a liberação de macrobiológicos via drone; a Deagro Digital, falando sobre controle do mofo-branco e nematoides; além da participação no Instagram da Prioriago, no qual o coordenador de desenvolvimento agronômico da Koppert, Marcelino Borges de Brito apresentou o controle biológico em geral. 20

José Luiz Tejon (Sócio-diretor da Biomarketing) durante o webinar.


Segundo a gerente de comunicação e marketing da Koppert, Jaqueline Antonio, os eventos digitais se

tornaram

ferramentas

imprescindíveis

de

comunicação nesse momento de isolamento social, permitindo que as marcas pudessem se conectar e continuar se relacionando com os clientes.

“Também possibilitou reunir para informar e treinar, pelo ensino EaD, as equipes e os

Webinar Koppert - Controle Biológico em Citros

stakeholders sem que ninguém saísse de sua casa. De onde estiverem podem participar e continuar se aprimorando. “ conclui Jaqueline.

Live Koppert e GEOPLAN - Controle Biológico de Pragas com uso de drones.

Webinar Agro Digital Meeting - O papel dos biodefensivos em tempos de crise.

Webinar Koppert BIOTSI Trianum DS 21




koppert.com.br

comunicacao@koppert.com.br


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