Revista Comércio & Cia - 7ª Edição

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Palavra do Presidente

Para quem vive das oscilações econômicas, este ano não promete surpresas. É com trabalho, criatividade e olhar crítico ao que acontece no mercado que os empreendedores vão conseguir fazer bem o que mais dominam: “negócios”. Boas projeções para atingir resultados satisfatórios não faltam: a CNC prevê um crescimento de 7% do volume de vendas para este ano, baseado na retirada de parte das medidas de restrição ao crédito; a adoção de incentivos fiscais para o consumo de bens duráveis, como alguns produtos de linha branca; o aumento real de 7,5% do salário mínimo, em vigor desde janeiro; a expectativa de um cenário mais favorável para a inflação e o processo de desaperto monetário iniciado em agosto do ano passado. Temos é que fazer a nossa parte. Nesta edição, temos umas dicas, algumas já de conhecimento público, mas que se fazem necessário relembrar. É com educação que conseguimos um diferencial no mercado de trabalho. Em Mato Grosso do Sul, tanto o SESC, com o fomento à cultura, quanto o SENAC, que apresenta soluções corporativas com estudo a distância, podem e devem ser parceiros dos nossos filiados. A Fecomércio-MS intensifica com palestras voltadas para executivos, cargos de chefia e liderança com temas atuais. Para garantir bons resultados é preciso também melhorar nossa gestão; mais do que encantar clientes, é necessário fidelizá-los e seduzi-los. Por isso, mostramos como o estacionamento deve ser priorizado pelos projetos de instalação. Dar uma solução para esse assunto é arrumar o que ficará como a primeira impressão entre os consumidores. Internamente, agir com planejamento e organização na C.I. - Comunicação Interna - e no setor de estoque, é vital para o bom andamento dos negócios e melhor assertividade nos investimentos. A edição traz ainda mais reportagens sobre dois assuntos que continuam a mobilizar os comerciantes e que podem ser duas ferramentas para agilizar processos e modernizar a gestão: a Conectividade Social e o Ponto Eletrônico. Os dois têm prazo para adesão. Não percam esse bonde na história trabalhista do país.

EDISON FERREIRA DE ARAÚJO Presidente do Sistema Fecomércio de Mato Grosso do Sul

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Sumário P U B L I C A Ç Ã O B I M E S T R A L D O S I S T E M A F E C O M É R C I O M AT O G R O S S O D O S U L | A N O 2 | E D I Ç Ã O N º 7 | M A R Ç O / A B R I L 2 0 1 2

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Capa

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Comerciantes têm o desafio de oferecer estacionamento para maior conforto da clientela e garantir vendas.

Entrevista

O prefeito de CG, Nelson Trad Filho, fala dos projetos e diz que aposta em infraestrutura para crescer.

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Estratégia

E a comunicação interna da sua empresa? A importância desse processo nos serviços de qualidade e equipe satisfeita.

10. Economia MS Empreendedores que saíram da informalidade têm mais condições para negociar insumos, melhorar qualidade dos produtos e aumentar clientela.

14. Cidades Ponta Porã, ao sul do Estado, vive o desafio de se tornar município mais empreendedor com todas as características de cidade de fronteira.

22. Comércio & Serviços O consumo de chocolate aumentou 39% no Brasil e a expectativa é que os setores de turismo e comércio varejista também incrementem as vendas este ano.

32. Fecomércio MS Palestras para executivos e profissionais que exercem o cargo de liderança vão ser realizadas com mais frequência.

34. Tecnologia & Inovação Empresas têm até o final deste semestre para se adequar ao Conectividade Social. Quem já está dentro, fala das vantagens.

36. Ponto de Vista Presidente do Secovi/MS, Marcus Augusto Netto, analisa os fatores que contribuem para o processo positivo pelo qual passa o mercado imobiliário.

38. Empresário do Mês Roberto Bigolin afirma que versatilidade e olhar empreendedor foram definitivos para o crescimento da marca Rede Bigolin em MS.

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PRESIDENTE DA FECOMÉRCIO/MS Edison Ferreira de Araújo DIRETORIA 1° VICE-PRESIDENTE Denire Carvalho 2° VICE-PRESIDENTE José Alcides dos Santos 1° SECRETÁRIO Hilário Pistori 2° SECRETÁRIO Manoel Ribeiro Bezerra 1° TESOUREIRO Sebastião José da Silva 2° TESOUREIRO Roberto Rech SUPLENTES DA DIRETORIA Ricardo Massaharu Kuninari; Valdir Jair da Silva; Carlos Roberto Bellin; Benjamin Chaia; Álvaro José Fialho; Cláudio Barros Lopes

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Carreira & Mercado

Regulamentação das profissões de Cabeleireiro, Manicure, Esteticista e Turismólogo valoriza profissionais.

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Gestão & Finanças

Dimensionar o estoque é assunto sério e implica em organização e planejamento para que o empresário não tenha prejuízo.

SINDICATOS REPRESENTADOS PELA FECOMÉRCIO/MS Sind. do Com. Atacadista e Varejista de Dourados; Sind. do Com. Varejista de Amambai; Sind. do Com. Varejista de Aquidauana e Anastácio; Sind. do Com. Varejista de Campo Grande; Sind. do Com. Varejista de Corumbá; Sind. do Com. Varejista de Gêneros Alimentícios de Campo Grande; Sind. do Com. Atacadista e Varejista de Materiais de Construção de Campo Grande; Sind. do Com. Varejista de Naviraí; Sind. do Com. Varejista de Paranaíba; Sind. do Com. Varejista de Três Lagoas; Sind. do Com. Varejista de Ponta Porã; Sind. do Com. Varejista de Produtos Farmacêuticos de MS; Sind. dos Despachantes Documentalistas do Estado de Mato Grosso do Sul; Sind. dos Representantes Comerciais do Estado de Mato Grosso do Sul; Sind. dos Centros de Formação de Condutores de Veículos do MS; Sind. dos Revendedores de Veículos Automotores de C. Grande SUPERINTENDENTE DA FECOMÉRCIO/MS Reginaldo Henrique Soares Lima DIRETOR SUPERINTENDENTE IFMS Thales de Souza Campos

42. SENAC MS As soluções personalizadas e ao encontro de interesses do cliente são as

alternativas para garantir a capacitação do funcionário com a melhor relação custo-benefício.

46. Legislação Obrigatoriedade do ponto eletrônico ainda é motivo de contestação entre os

DIRETOR REGIONAL DO SENAC/MS Vitor Mello DIRETORA REGIONAL DO SESC/MS Regina Ferro COORDENADORA DE COMUNICAÇÃO Núbia Cunha

empresários, porém a recomendação é que eles não percam os prazos.

48. Meio Ambiente & Cidadania A reestruturação na Av. Júlio de Castilho, na capital, prevê readequação do sistema de drenagem e funcionalidade para motoristas.

52. Parcerias Habilidade, persistência e talento são imprescindíveis para o surgimento das grandes parcerias, ações que beneficiam público variado e formador de opinião.

54. SESC MS Um ano de fomento cultural para a produção artística e literária de MS. Ações do SESC vão fortalecer a divulgação dos trabalhos dentro e fora do Estado.

56. Sindical O Sindicato do Comércio Varejista de Ponta Porã completa duas décadas de história e está empenhado na busca da excelência dos serviços prestados.

EDIÇÃO: Infinito Comunicação Empresarial infinitocomunica@gmail.com EDITORA-CHEFE: Neusa Pavão MTB/MS 035 REPORTAGEM: Neusa Pavão, Fernanda Mathias MTB/MS 041, Marineiva Rodrigues MTB/MS 114, Rosana Siqueira MTB/MS 08, Diogo Rondon, Michele Abreu REVISÃO: Vanderlei Verdoim FOTOS: Mário Bueno MTB/MS 166; Edson Ribeiro MTB 050 PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO: Futura Marketing e Propaganda COMERCIALIZAÇÃO: Departamento de Relações com o Mercado - FECOMÉRCIO/MS PUBLICIDADE: Cândido da Costa Silva GESTORA DE RELAÇÕES COM O MERCADO: Ionise Catarina Piazzi Tavares CONSULTORA DE RELAÇÕES COM O MERCADO: Cátia de Almeida comercial@fecomercio-ms.com.br Rua Almirante Barroso, 52, Bairro Amambaí, CEP: 79008-300, Campo Grande/MS Fone: (67) 3321-6292 / Fax: (67) 3321-6310

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Capa

Estacionamento agrega valor e pode fidelizar a clientela “Parar carro perto da faculdade é mais difícil que vestibular”. O título de uma reportagem divulgada pela Folha de São Paulo chama atenção para o desafio que não se restringe à maior cidade do país: a falta de vagas para estacionar. Campo Grande não escapa a essa realidade e com o aumento contínuo da frota, o prognóstico preocupa. O empresário que se atenta à questão tem a seu favor um grande diferencial que pode pesar muito mais do que se imagina na escolha do consumidor.

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bacharel em Direito Karen Freitas é enfática: mesmo que o produto que ela procura esteja um pouco mais caro em determinado estabelecimento, se há local para estacionar fácil, é lá que fará suas compras. “É ruim estacionar longe do local de compra porque estou sempre com a minha filha, a Bruna, que tem menos de um ano e fica complicado andar com carrinho” disse. Em Campo Grande o centro conta com 1,8 mil vagas nas ruas e outras 4,5 mil entre os quatro shoppings, sem contar com as de estacionamentos particulares. Ocorre que a frota de veículos tem crescido na proporção de 9% ao ano. Hoje passa de 400 mil veículos só na capital, segundo dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran/MS). Um aumento vertiginoso, considerando que a população tem crescido de 1,5% a 1,8% ao ano. Responsabilidade coletiva Para o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho, “a escassez crescente de vagas de estacionamento é um desafio ao poder público. Mas também uma questão de responsabilidade coletiva. E de recursos. Especialmente de investimentos privados na criação de vagas”. Recentemente a prefeitura retirou 400 vagas dos canteiros da Avenida Afonso Pena, que foram alargados para aumentar o espaço verde e a obra também teve como propósito dar maior fluidez ao trânsito. E a revitalização da Avenida Júlio de Castilhos também deve seguir pelo mesmo caminho da Avenida Eduardo Elias Zahran, onde ficou proibido estacionar junto às guias. O prefeito explica que a mudança na Afonso Pena foi necessária e, para ele, não pode ser vista como agravante do problema. “Do mesmo modo, a alternativa encontrada, à época, para a Avenida Zahran acabou evidenciando-se

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como a mais adequada”. Uma possibilidade são estacionamentos subterrâneos, que chegaram a ser estudados pelo Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Planurb). O prefeito pondera que estudos indicam custo muito maior do que os verticais, embora sejam comuns em cidades até menores que Campo Grande. O presidente do Sistema Fecomércio MS, Edison Araújo, lembra ainda uma possibilidade de negócio oferecida pelo


governo municipal para empresários interessados em construir estacionamentos: o PRODES - Programa de Incentivos para o Desenvolvimento Econômico e Social oferece incentivos fiscais a empresas que tenham interesse em se instalar por aqui. Segundo o vice-prefeito Edil Albuquerque, para participar do Programa as empresas devem ter, no mínimo, dez funcionários registrados, sendo que 90% das vagas devem ser ocupadas por trabalhadores residentes em Campo Grande. “É importante ter esse olhar empreendedor, já que a construção de estacionamentos é uma importante oportunidade de negócios, ainda mais neste momento, com a revitalização de avenidas e a implantação de projetos de melhoria da infraestrutura”. Diferencial O consultor Marco Boza avalia que o ritmo de vida contemporâneo tem imprimido valor cada vez maior aos espaços para estacionar: “as pessoas hoje, na sua grande maioria, tem estado cada vez mais apressadas, estressadas com o tempo que passam no trânsito, e esse tipo de facilidade, que agiliza o dia a dia, com certeza é visto com atenção especial”. Obviamente que cada empresário deve avaliar suas necessidades, de acordo com a área de seu negócio e a demanda de clientes que estarão visitando seu empreendimento, se há necessidade de espaço para estacionamento. Quando não há espaço para isso, pode ser valiosa uma parceria com estacionamentos privados. “Em um mercado cada vez mais competitivo, os detalhes fazem toda a diferença e, muitas vezes, é justamente nesses detalhes que a empresa mostra sua preocupação com a clientela e

Retirada de vagas da principal avenida de Campo Grande para dar mais fluidez ao trânsito e privilegiar o espaço verde

A facilidade em estacionar pode ser determinante para uma parcela de consumidores como, por exemplo, A Karen, mãe dA Bruna

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Ampla área para estacionamento foi estratégica para a escolha do prédio da Livraria Lê, segundo o gerente Tarcísio Franjotti

Aumento de 300 vagas, incluindo estacionamento coberto, foi a forma encontrada para garantir mais conforto aos visitantes do Shopping Campo Grande

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aumenta seus resultados”, disse o consultor. Na Livraria Lê, do bairro Santa Fé, a área de estacionamento foi um dos pontos decisivos para escolha do prédio onde está instalada a loja, conta o gerente, Tarcísio Franjotti. “Com o estacionamento, o cliente consegue fazer suas compras de forma mais prática e rápida”, analisa. Em busca de mais conforto para o cliente, o salão Sutil, localizado no centro, também oferece serviço de manobrista. “Assim a gente consegue ter um rendimento melhor do espaço”, explica a sócia-proprietária Marisa Myasato. Em uma região de grande fluxo, o estacionamento faz grande diferença na decisão do cliente: “quando não há espaço para estacionar o cliente precisa ficar horas rodando e, além disso, é um gasto a mais”. Com 40 vagas à disposição da clientela, o restaurante Fogão de Minas também tem no estacionamento um ponto estratégico. “Hoje o cliente procura bem estar e facilidade e estabelecimento que oferece comodidade ganha pontos”, diz o proprietário, Marcelo Cacique. Nos shoppings No Pátio Central, o estacionamento é visto com grande importância estratégica, por ser, em muitos casos, o primeiro contato do público com o estabelecimento. Nota da assessoria de imprensa afima: “Para que este primeiro contato seja satisfatório o estacionamento foi projetado por profissionais do setor viário, para que seu funcionamento possibilite eficiência e comodidade para o consumidor. Acreditamos que uma parcela significativa dos consumidores que utilizam automóvel para ir ao shopping fazem uso do estacionamento”. Na setorização, o setor de carga e descarga por exemplo, está estrategicamente localizado próximo aos elevadores , para dar agilidade ao processo de


abastecimento do shopping , como também à área destinada aos portadores de necessidades especiais , gestantes e idosos localizada junto às áreas de acesso. O condomínio está modernizando a área e implantando um sistema de automação que faz o controle de acesso, com leitores de código de barra, com a proposta de proporcionar segurança e agilidade aos usuários. Recentemente, o Shopping Campo Grande ampliou 16% o número de vagas, que aumentou de 1.800 para 2.100 para atender a demanda. O serviço como um todo também passou por melhorias. A ideia é proporcionar conforto e segurança para os visitantes. No Shopping Norte Sul Plaza a estratégia foi setorizar, uma forma de evitar que os clientes tenham dificuldade de encontrar o seu carro diante de um grande número de veículos. O próximo passo é melhorar a sinalização. Segurança Para suprir a necessidade de vagas, é crescente o número de estacionamentos particulares, mas um problema que acompanha essa dinâmica é o aparecimento dos clandestinos. Proprietário da Max Estacar há 10 anos, o empresário João Karmo Júnior, alerta que os riscos para quem coloca o veículo em locais sem alvará de funcionamento são grandes, devido à falta de controle. Para funcionar legalmente, o estabelecimento precisa seguir uma série de regras, uma delas é a contratação obrigatória de seguros em locais que recebem acima de 45 veículos. Negócio de família que já está na terceira geração, o estacionamento experimenta todos os anos crescimento de 5% a 7% no movimento, acompanhando o aumento da frota da capital. E a estrutura para garantir a integridade dos veículos também é melhorada continuamente. “Aqui temos 25 câmeras instaladas, estamos totalmente informatizados e com este monitoramento conseguimos solucionar problemas e dar segurança ao cliente”, diz o proprietário. A orientação para quem utiliza estacionamentos particulares é sempre conferir o alvará de funcionamento, que precisa estar em ambiente visível e que tem validade de um ano.

Manobrista oferece mais segurança e conforto para clientes e maior rendimento do espaço de estacionamento NA SUTIL

Proprietários de estacionamentos registram crescimento médio de 6% no movimento, índice que acompanha o aumento da frota

Com menos de um ano de funcionamento, o Shopping Norte Sul Plaza adotou como estratégia a setorização para facilitar a localização do carro pelo cliente

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Economia MS

Empreendedor Individual rompe burocracias e torna real sonho de formalidade A formalidade sempre foi um desafio para o governo brasileiro, mas desde julho de 2009, com a criação do Empreendedor Individual, o problema da informalidade tem ficado cada dia mais próximo de uma solução, com número crescente de registros. Até o início deste ano já eram mais de 32 mil inscritos, reflexo da demanda reprimida pela burocracia e também pelos altos custos até então necessários para abertura do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ).

Mais de 32 mil empresários, entre eles os comerciantes da Feira Central de Campo Grande, entraram no mercado formal

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ão histórias como a da artesã Magda Bertagnolli Thome, que durante seis anos atuou na informalidade e hoje tem o próprio negócio, uma fábrica de peças para decoração de quartos infantis e uma loja na Feira Central, onde atua em parceria com o marido, Paulo Thome. A partir do MDF cru, em chapas, o casal dá os formatos às peças e as pintam. Magda conta que a inscrição no EI foi fundamental para viabilizar o negócio. “Com o CNPJ posso comprar matéria-prima por atacado com preço até 30% menor que no varejo e fico mais competitiva”, esclarece. Além disso, a formalidade também garantiu uma ajuda importante ao casal: o auxílio-maternidade depois que nasceu a filha do casal, Carolina, hoje com um ano. “Não foi uma gravidez planejada e estávamos bem em cima da contribuição mínima para receber o benefício”, diz Magda. Em janeiro deste ano começou a valer o novo limite de faturamento, de R$ 60 mil, uma mudança que também foi fundamental para a empreendedora. “Se não houvesse o aumento já teria que mudar de categoria no próximo ano e para a gente que é pequeno pesa muito”, enfatiza. Mudança O ano de 2012 começou com procura acelerada pelo cadastramento no EI. Para o técnico em Orientação Empresarial do Sebrae/MS, Júlio César da Silva, um movimento que está estritamente relacionado à mudança do teto de faturamento para R$ 5 mil mensais. As principais atividades cadastradas no EI são de comércio de vestuário e acessórios, na área beleza, como cabeleireiros e esteticistas, no segmento de obras, alimentação e serviços de reparos. Para quem sai da informalidade, os ganhos vão desde as melhores condições de negociação de insumos até o fator psicológico, com ganhos importantes para autoestima. “Ele passa a se sentir empresa, a atuar dentro da legalidade e se sente mais confortável, com mais credibilidade”, diz Júlio César. O técnico lembra que as condições simplificadas do EI foram um divisor de águas. “Antes eram muitos impostos, era preciso ter um contador e cumprir uma série de exigências que tornavam o processo praticamente surreal para quem é pequeno”, conclui.

Registro no E.I. ajuda empreendedores como Magda Thome a diminuir custos com a matéria-prima

Como se formalizar Para se cadastrar no EI é preciso ter faturamento anual máximo de R$ 60.000,00, executar uma ou mais das atividades permitidas (Resolução CGSN nº 78, de 13 de setembro de 2010), ter no máximo um funcionário e não ser sócio ou administrador de outra empresa. Custos Após a formalização, o empreendedor terá o seguinte custo: - Para a Previdência: R$ 31,14 por mês (representa 5% do salário mínimo que é reajustado no início de cada ano); - Para o Estado: R$ 1,00 fixo por mês se a atividade for comércio ou indústria; - Para o Município: R$ 5,00 fixos por mês se a atividade for prestação de serviços. * Mais informações e inscrições no site: www.fecomercio-ms.com.br

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SENAC CAMPO GRANDE Rua Francisco Xavier, nº 75 - Centro atendimento@ms.senac.br


Cidades

Ponta Porã vive o desafio de fomentar a economia na fronteira O município de Ponta Porã, a 350 quilômetros de Campo Grande, vive nos últimos anos grande processo de modernização. A cidade atrai muitos visitantes pela facilidade de acesso ao país vizinho e ao comércio de produtos importados, ficando refém do câmbio que favorece a cidade Paraguaia.

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ara atrair investidores para a cidade, a prefeitura acredita que a impla ntação de duas ferrovias passando pela cidade de Maracaju. Uma em direção ao porto de Paranaguá (PR) e outra rumo ao Porto de Santos (SP). “Quando esses projetos saírem do papel, com certeza, vamos ter o ramal ferroviário que nos liga a Maracaju reativado, criando um novo caminho de progresso para a nossa fronteira”, comemora o prefeito Flávio Kayatt.

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Segundo levantamento do Instituto de Pesquisa Aplicada (IPEA) divulgado em 2010 o Produto Interno Bruto (PIB) de Ponta Porã cresceu 58,23% entre os anos de 1996 e 2007. Com a população estimada em 79.174 habitantes (IBGE 2011), Ponta Porã tem lutado para diversificar a matriz econômica. A agropecuária lidera o ranking, com R$ 135.271 milhões, também de acordo com o IBGE. O município tem uma área produtiva de 217 mil hectares e conta com um rebanho de quase 320 mil cabeças de gado. O frigorífico Frigoforte gera 120 empregos diretos e iniciou o processo de transformar a cidade para um pólo industrial. Com a criação do assentamento da Fazenda Itamarati em 2001, mais de 3 mil famílias foram beneficiadas e a economia local recebeu um reforço com a implantação de alguns projetos como o da fecularia que estimula e transforma a produção da mandioca, garantindo trabalho e renda para os assentados. Renda e produtividade De acordo com a prefeitura, em 2004, Ponta Porã contabilizava 6.176 pessoas empregadas, das quais apenas 430 no setor de indústria de transformação. Já em 2010, o município fechou com um estoque de emprego de 9.992 ocupações, sendo 1.394 pessoas empregadas no ramo industrial. “Fazendo as contas, pode-se ver que o crescimento foi de 61,7% e, no setor de indústria, ocorreu um crescimento de 224%”, explica Flávio Kayatt. A geração de novas oportunidades de trabalho é uma prioridade para o município de Ponta Porã. O Programa de Incentivos para a Industrialização, chamado Indusporã, permitiu a concessão de terrenos para a sede das empresas, isenção e redução de impostos, terraplanagem nas áreas das indústrias e outras facilidades institucionais. Flávio Kayatt explica que: “o objetivo é simples: dar todo o apoio necessário ao empreendedor. O município amplia o seu perfil de atividades econômicas, recebendo novos empreendimentos, dentre os quais se destacam a usina de açúcar, álcool e energia e a fecularia”.

O comércio é formado por 3.348 empresas segundo a Junta Comercial e, segundo estimativa da prefeitura, indica que o movimento comercial varejista ultrapasse a quantia de 1,8 bilhão de reais/ano, uma fatia equivalente a 20% da receita, enquanto os serviços ficam com aproximadamente 30%. Para fomentar - ainda mais - o comércio local, a prefeitura municipal doou uma área para a implantação de uma unidade do SESC e SENAC, a fim de que sejam oferecidos cursos profissionalizantes para qualificação e capacitação dos trabalhadores. INCENTIVOS FISCAIS Para os comerciantes, a realidade vivida por conta da mudança cambial, é

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uma das maiores dificuldades encontradas. O empresário Jamil Salim é dono de um dos maiores supermercados da região. Ele conta que, quando resolveu investir, o cambio estava favorável para o Real, mas no decorrer desses onze anos de atividades, foram várias oscilações. “Quem tem comércio na região de fronteira, deve estar preparado. Em alguns períodos temos que pagar pra poder vender. Já pensei em fechar as portas várias vezes, até mesmo pela concorrência desleal, de baixo valor tributário nos produtos paraguaios. Mas eu sigo até encontrar uma outra solução”. A taxa tributária do Brasil é superior a 40% enquanto no Paraguai é de 10%. Para este ano, o comerciante diz que vai ampliar o estacionamento para “garantir conforto e facilidade para os meus clientes. Percebemos que preferem ir ao supermercado de Pedro Juan Caballero por conta do conforto de um estacionamento”. Para promover o desenvolvimento da região, em fevereiro foi lançada a Unidade Executora Local (UEL-PJC), do projeto Integração Competitiva de Micro e Pequenas Empresas em Ambiente de Fronteira (Bolívia, Brasil, Paraguai) conhecido também como MS sem Fronteiras. O presidente da Associação Comercial de Ponta Porã, Evaldo Pavão Senger, explica que o objetivo é promover o desenvolvimento econômico, sustentável e integrado, aproveitando o ambiente de fronteira como oportunidade de expansão produtiva. “É uma iniciativa inédita, que propõe um novo olhar sobre os municípios fronteiriços. Possibilitará um desenvolvimento equilibrado, uma vez que olhamos para essa fronteira como um território integrado, que apresenta diversas oportunidades para a atuação conjunta”, disse. A instituição investe em atrativos para o consumidor. “Aqui eles podem comprar a prazo, fazer parcelas, temos nossos clientes fiéis”, mensura o proprietário. Turismo e História O município vem focando na interação entre a população local e os visitantes impulsionada por alguns fatores tradicionais, como a facilidade de acesso ao Paraguai pela linha internacional e, mais recente, pela nova via criada com a pavimentação de Vista Alegre, distrito de Maracaju, ao entroncamento chamado “Copo Sujo”. As opções de lazer vão desde o turismo de compras com uma fronteira seca, além dos cassinos. O município também quer fortalecer o turismo nacional e atrair os olhos para o lado de cá da fronteira com a construção do Centro Internacional de

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Centro Internacional de Convenções é um dos investimentos para fomentar o turismo de eventos na fronteira

Projetos como o da fecularia garante trabalho e renda para famílias


Flávio Kayatt, prefeito de Ponta Porã

Convenções, um espaço apropriado para eventos nacionais e internacionais. “Fortaleceremos a cadeia produtiva do setor com novos empregos e renda nos hotéis, restaurantes e similares”, diz otimista o prefeito. O visitante também pode encontrar o Museu da Erva-Mate, a Colônia Militar dos Dourados que narra a história da guerra da Tríplice Aliança. O Parque Nacional de Cerro Corá é outro atrativo. É um local com estrutura para acampamentos, banhos de rio, passeios e visitas aos monumentos dos combatentes da Guerra Del Chaco. O município dispõe de uma rede hoteleira com cerca de 20 unidades e capacidade de 1.189 leitos. Para Evaldo Pavão Senger, que também é dono de uma empresa de turismo, a cidade é um ótimo local para se investir e precisa de melhorias. “Ponta Porã tem uma ótima localização, por ser uma região de fronteira o turismo deve ser incentivado. O que deve ser feito agora é investir em profissionais qualificados que atendam bem a quem vier à nossa cidade”.


Entrevista

Para alavancar o setor terciário, infraestrutura urbana Nos últimos anos a capital sul-mato-grossense passou por fortes mudanças, especialmente no setor terciário, com a ampliação da oferta de serviços e a sofisticação do comércio, processo intimamente atrelado à melhoria contínua da infraestrutura da cidade. Por isso, a Comércio & Cia traz nesta edição o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho, para falar sobre as ações em curso e que ainda serão desenvolvidas com intuito de consolidar a capital como pólo de vanguarda na oferta de serviços nos próximos dez anos. Médico por formação, o prefeito tem sua trajetória marcada desde a juventude pelo envolvimento nas causas da sociedade, com mandatos na Câmara dos Vereadores e também na Assembleia Legislativa. Pai de dois filhos, o prefeito conta com apoio e participação ativa de sua esposa, a primeiradama Antonieta Amorim Trad. Nas linhas que seguem, o prefeito revela sua percepção e perspectivas em torno do setor terciário da capital. Comércio & Cia. No último ano de sua segunda gestão, como percebe a evolução da economia da Capital nestes últimos anos? Nelson Trad Filho - Com especial participação do setor terciário, Campo Grande vem experimentando, nos últimos anos, não só expansão econômica em termos absolutos, mas, o que é muito importante, uma modernização constante dos fatores ou fundamentos de nossa economia. A oferta de serviços cada vez mais complexos em múltiplos setores, a sofisticação do comércio para fazer frente a demandas cada vez mais exigentes, enfim, a consolidação dos suportes estruturais de uma economia à altura de uma cidade que, além de Capital, tem em seu DNA a vocação de pólo regional estratégico - tudo isso consubstancia uma dinâmica econômica vigorosa. Outra frente, o consistente processo de industrialização, de uma política muito bem articulada de incentivo focado em setores com os quais Campo Grande tem vocação e afinidades, tem assegurado uma verticalização econômica, sem comprometer a qualidade de vida, a saúde ambiental de nossa cidade. Que para nós todos é fundamental e intocável. C&C - E o setor terciário, envolvendo o comércio, serviços e turismo, como tem se comportado neste cenário? Com extraordinária e decisiva participação. Se “o Egito é um dom do Nilo”, bem podemos dizer que “Campo Grande é um dom do comércio”. Foi em torno do comércio, da 18

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vocação de fornecedora de víveres e utensílios para toda uma vasta região que ia além de Maracaju, que a vila foi se transformando em cidade. Vocação reforçada com a chegada dos trilhos da Noroeste do Brasil. Essa vocação comercial só se expandiu e consolidou ao longo dos anos. E como comércio e serviços são atividades naturalmente associadas e, em muitos casos, inseparáveis, aqui essas afinidades de interesses tem resultado num extraordinário processo continuado de modernização econômica e de mudanças sociais. Graças a Deus, tivemos a felicidade de criar, como prefeito, circunstâncias objetivas para ampliar as bases de sustentação e expansão desses setores. Os investimentos que temos feito em infraestrutura, em modernização estrutural de fato, em educação, saúde, saneamento, habitação etc. resultam, concretamente, em inclusão social, em promoção humana e em ascensão econômica de segmentos da população que até há pouco não tinham oportunidade de participar efetivamente do crescimento socioeconômico de Campo Grande. Tudo isso resulta em expansão de emprego e renda, em ampliação das oportunidades, com repercussão direta nos setores do comércio e dos serviços. Pessoalmente, como filho desta cidade, mas, sobretudo, como alguém que tem a oportunidade magnífica de governá-la, fico muito feliz ao identificar que todo esse conjunto de obras e programas resulta em fundamentos mais sólidos para o crescimento continuado do nosso setor terciário.


DIVULGAÇÃO


C&C - De que forma a prefeitura tem apoiado o setor econômico? Como avalia o diálogo que hoje é estabelecido com os empresários? Os investimentos em infraestrutura urbana, as grandes obras viárias, de saneamento e de resgate de grandes áreas disponibilizadas para a ‘fruição’ - como diria o poeta - da população, tanto quanto os recursos aplicados em saúde, educação, promoção social e humana - tudo isso resulta, diretamente, na dinamização da economia, no incremento às atividades produtivas. Além do que, em meu governo ampliei os mecanismos de incentivo às atividades econômicas, de apoio aos investimentos geradores de empregos e de renda. Especialmente em relação ao comércio e aos serviços, não tenho dúvidas de que o panorama construído ao longo dos últimos sete anos, de diálogo permanente e construtivo, permite vislumbrar um horizonte de expansão continuada. E aqui quero testemunhar que esse diálogo produtivo reflete a visão empresarial moderna, a conscientização sobre a responsabilidade social do setor no contexto do desenvolvimento como um todo e, especialmente, a sensibilidade humana e ética dos representantes dos setores de comércio e serviços que temos tido como interlocutores ao longo de todos esses anos. C&C - O que podemos esperar para os próximos anos, em termos de desenvolvimento do comércio e turismo da capital alinhados às obras de infraestrutura urbana e o projeto de revitalização da área central? O que o poder público pode - e deve - fazer para criar circunstâncias reais para o desenvolvimento econômico, nós estamos fazendo em Campo Grande. Talvez nenhuma outra cidade brasileira tenha recebido tão importantes obras transformadoras quanto Campo Grande. As dezenas de quilômetros de Parques Lineares - que não só integram as diversas regiões com complexos viários modernos, mas resgatam o verde e restauram a cidadania ao transformar brejões em espaço de lazer de preservação ambiental - obras como a Via Morena e todos os complexos similares de lazer e valorização urbana e de estrutura para atividades culturais. Essas são apenas algumas das muitas intervenções definidoras de um novo panorama urbanístico, social e humano que instalamos em Campo Grande. Ou melhor, que colocamos à disposição da população da cidade - e, claro, do empresariado. Que agora tem múltiplas opções de investir na oferta de produtos e serviços. Este é o papel do Poder Público: ao lado de garantir a eficácia e a democratização dos serviços públicos, criar as circunstâncias que agreguem, ao mesmo tempo,

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oportunidades de ascensão econômica e social para populações de baixa renda e novas perspectivas de investimentos. C&C - Campo Grande já tem dois shoppings de grande porte, um terceiro em andamento, além de outros dois de menor porte. A prefeitura tem sido procurada por outros investidores que pretendem lançar empreendimentos de grande porte no setor terciário do Estado? Como, para quando e quais regiões da cidade são esses projetos? É natural que a administração municipal receba sempre investidores interessados em grandes e médios empreendimentos na cidade. Especialmente quando estão dadas condições como as criadas pelos investimentos públicos estratégicos para a expansão, como é nosso caso. Agora, por responsabilidade pública e senso ético, não podemos ‘situar’ esse ou aquele empreendimento. C&C - Um dos assuntos tratados nesta edição são as vagas em estacionamento nos pontos comerciais - do centro, bairros e shoppings. Como a prefeitura vê essa questão? Temos a retirada de vagas na Afonso Pena e também a Avenida Julio de Castilhos que, a exemplo da Zahran, também não permitirá que se estacione junto à guia. Quais seriam as alternativas? Há viabilidade em implantar os estacionamentos subterrâneos como chegou a ser cogitado? O déficit de estacionamento é um sério problema na grande maioria das cidades do mundo. E a tendência, lamentavelmente, é o seu agravamento em escala correspondente ao despejo vertiginoso de novos veículos nas ruas. Nesse sentido, a supressão das vagas da Afonso Pena - em benefício de maior fluência de veículos e de ‘apropriação’, pela cidade e pela cidadania, de maior espaço verde numa alameda que talvez não tenha similar no Brasil - não pode ser vista como ‘agravante’ do problema. Do mesmo modo, a alternativa encontrada, à época, para a Avenida Zahran acabou evidenciando-se como a mais adequada. Agora, é claro que a questão da escassez crescente de vagas de estacionamento é um desafio ao poder público. Mas também uma questão de responsabilidade coletiva. E de recursos. Especialmente de investimentos privados na criação de vagas. Quanto aos estacionamentos subterrâneos, especialistas dizem que eles são muito mais caros que os verticais - que, aliás, já são comuns em cidades até menores que Campo Grande. C&C - Quem passou pela cidade há cinco anos, hoje praticamente não a reconhece. As obras de mobilidade deram


uma nova roupagem e, a reboque, brotaram prédios, condomínios. Quais os avanços previstos ainda dentro do projeto de mobilidade? Assim caminha a humanidade... O poder público investe em grandes obras de infraestrutura urbana, de transporte, integração urbanística associando saneamento, preservação ambiental e lazer, exatamente para democratizar o acesso à qualidade de vida. É natural que regiões mais periféricas, ‘aproximadas’ com esses sistemas viários, se tornem pólos de atração para investimentos privados em moradias com mais qualidade. Esse processo de ocupação vai gerar, no futuro, novas demandas em termos de mobilidade urbana, de saneamento, mais investimentos em setores como educação, segurança, saúde pública etc. Mas isso é da natureza do próprio processo de expansão urbana. Cabe ao poder público, em primeira instância, ordenar essa expansão, fazer cumprir a legislação que evite a expansão desordenada. Isso, felizmente, estamos fazendo com muito rigor e responsabilidade. Agora, tenho dito que só as cidades “mortas”, aquelas estagnadas definitivamente, não vislumbram problemas e desafios no curto, médio e longo prazos. C&C - E o cronograma de despoluição visual e revitalização do centro, sofreu novas alterações? O Plano de Revitalização do Centro (Lei Complementar n. 161 de 20/07/2010) é um planejamento estratégico que será desenvolvido ao longo de 20 anos na Zona Especial de Interesse Cultural do Centro (ZEIC/Centro). Abrange uma área de 257 hectares e possui mais de 90 ações previstas. Exemplo dessas ações: Reviva o Centro (despoluição visual, já em andamento), restauração da Estação Ferroviária (entregue em dezembro de 2011), Orla 1 (entregue no final de 2010), Orla 2 e Orla Ferroviária (ambas em andamento), Revitalização da Praça Ary Coelho (em andamento), Centro de Belas Artes (em andamento), Revitalização da Rua 14 de Julho (aguarda recurso), Parque da Imigração Japonesa (aguarda recurso), dentre outras. C&C - Quanto à revitalização da Morada dos Baís, que terá sua estrutura melhor aproveitada, em que pé estão as ações? Com a responsabilidade de governar a capital como um todo, também nessa área importantíssima, que agrega cultura, patrimônio histórico e turismo, tenho que empreender

um programa integrado que contemple o conjunto monumental de que Campo Grande dispõe em sua região central. É nesse conjunto que se insere a Morada dos Baís, com um dos mais importantes itens desse patrimônio, que se estende do Mercadão Municipal à Esplanada da antiga ‘Noroeste do Brasil’, como todo o seu rico acervo arquitetônico. Aliás, com relação à Morada dos Baís, hoje intensamente utilizada como espaço cultural para eventos que valorizam o patrimônio histórico, há uma proposta muito criativa do doutor Edison Araújo, presidente do Sistema Fecomércio. Ele propõe instalar ali um espaço gourmet, de culinária regional, com cursos gratuitos de gastronomia ministrados por profissionais atuantes em Campo Grande. C&C - Como o turismo da capital poderia ser melhor explorado, a partir de projetos como o Aquário do Pantanal e outros atrativos? Acho, sinceramente, que o poder público não tem lições a dar ao empresariado, executivos e especialistas do setor. São eles, que investem capital, competência e conhecimento, que devem definir as melhores alternativas para valorizar o enorme potencial de nosso patrimônio turístico. C&C - O que o atual cenário econômico de Campo Grande desenha para o futuro da capital e na sua avaliação, qual o papel que o setor terciário deve exercer neste contexto? Estou absolutamente certo que Campo Grande se consolidará progressivamente como uma metrópole regional prestadora de serviços de qualidade e sofisticação crescentes. Essa é sua vocação natural, está no seu DNA, como dissemos no início. Seja na Educação (universidades cada vez mais reconhecidas, centros de qualificação em diferentes setores do conhecimento), nos serviços de alta complexidade em saúde, em áreas como de suportes tecnológicos, núcleos de pesquisa, nos moldes da Embrapa e Fiocruz (já instaladas, a primeira há décadas). Vislumbro Campo Grande como um pólo de vanguarda na oferta de serviços, definitivamente consolidada nos próximos dez anos. E exatamente porque sediará, crescentemente, as estruturas - e os profissionais, o capital humano que vai operá-las - desses sistemas, será, cada vez mais, uma cidade ótima para se viver. E esse será outro enorme valor agregado - Campo Grande vai atrair mais investimentos em habitação de qualidade. Por aí se avalia a importância que vislumbro para o setor terciário em nossa cidade.

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Comércio & Serviços

Páscoa deve movimentar 70 milhões na economia de MS em 2012 Considerada a 4ª melhor data para o Comércio, a Páscoa deste ano deve gerar 20 mil novos empregos, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab). Nos últimos cinco anos, o consumo de chocolate no Brasil cresceu 39%, fazendo de nosso país o quarto maior consumidor do produto no mundo. Mas não só com chocolate é comemorada a Páscoa, outros produtos e serviços devem movimentar a economia de MS.

Consumo de chocolate no País cresceu 39%, elevando o Brasil para o quarto maior consumidor do mundo

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MS receberá uma média de 70 milhões na economia durante período

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economista e superintendente do Instituto Fecomércio, Thales Souza Campos, prevê que devem circular cerca de 70 milhões de reais na economia do Estado em três frentes: Chocolate, Atividades Pesqueiras e Turismo. Data estratégica O empresário Rafael Orlandi, proprietário da franquia Cacau Show em Campo Grande está otimista. “Planejamos um aumento de 20% das vendas em relação ao mesmo período do ano passado. Este ano, a Páscoa será comemorada bem no início do mês o que, acreditamos, significa que as pessoas estarão com dinheiro para gastar”. Esse período em que boa parte dos brasileiros extravasa na ingestão de chocolate é estratégico para os empresários do setor. “A data significa 50% de nosso faturamento anual, o que nos obriga a planejar nosso estoque com até seis meses de antecedência”, afirma Rafael. Num mercado agressivo, em que as grandes marcas lotam as prateleiras com novidades e apelos mercadológicos e as pequenas conseguem abocanhar uma parcela significativa de consumidores, o empresário aposta na qualidade e na estética de seus produtos. “Nossa expectativa é que cada cliente gaste uma média de 50 a 60 reais por compra só na nossa loja”, afirma. De acordo com o vice presidente de Marketing do Grupo Pereira - responsável pelas lojas Comper, Fort Atacadista e Bat Forte, João Pereira, a expectativa é de um aumento de 15 % nas vendas de chocolate. As vendas também serão favoráveis para o bacalhau e peixes, azeites, vinhos e massas. Questionado sobre o valor destes produtos neste ano, João Pereira afirma que “apenas os ovos de Páscoa sofrerão um pequeno aumento, de 3% a 5%, mas investiremos em campanhas que privilegiem com-

AUMENTO DAS CLASSES C E D VÃO AQUECER SETORES

INVESTIMENTO EM CAMPANHAS PARA INCENTIVAR A COMPRA ANTECIPADA

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pras antecipadas, concedendo descontos e ações promocionais para os lançamentos. O Grupo Pereira afirma-se como otimista para as vendas em 2012. “Com o aumento gradativo da renda dos consumidores, todos irão procurar produtos com valor um pouco maior do que compravam anteriormente”. A Rede Econômica de Supermercados também aposta em ações estratégicas para fazer os olhos do consumidor crescerem e o bolso ser mais generoso. “Vamos investir na questão dos preços, comunicação, melhor exposição dos produtos, promoções”, avalia a diretora de marketing, Daniela Godoy. Turismo aquecido Com o feriado da sexta-feira santa (06/04) o Turismo é outro setor que prevê aquecimento nas vendas. João Eduardo Antunes é proprietário da Nova Agência Turismo em Campo Grande. Segundo ele, a comemoração se caracteriza como baixa temporada, mas deve gerar um aumento de 30% na procura por pacotes turísticos. “Os destinos mais procurados pelos campo-grandenses são as Serras Gaúchas por conta dos chocolates, Buenos Aires e praias do Nordeste”.

Páscoa comemorada no início do mês pode garantir aumento nas vendas, afirma o empresário Rafael Orlandi

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Setor turístico aguarda um incremento de até 30% num período de baixa temporada



Estratégia

A comunicação como ferramenta para melhorar seu negócio “Quem não se comunica, se estrumbica”. A frase tão propagada, do saudoso José Abelardo Barbosa de Medeiro, o Chacrinha, deve servir de alerta para empresários que buscam conquistar melhores resultados seja na vida pessoal ou profissional.

A “hora da fruta” na Digitho Brasil é momento de descontração e da troca de ideias

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ão é novidade alguma afirmar que a comunicação é essencial em todas as circunstâncias e imprescindível no mundo dos negócios. E é neste meio que surge uma forma específica de comunicação, muito discutida, mas que ainda gera muitas dúvidas: a Comunicação Interna (CI), um processo gerencial que tem como objetivo fortalecer a comunicação direta das lideranças com suas equipes e vice-versa. Um esforço de comunicação desenvolvi-

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do para possibilitar o relacionamento ágil e transparente, da direção com o público interno e entre os próprios elementos desse cenário. Para a Consultora Organizacional, Adriana Gregório, esse tipo de comunicação nas empresas, geralmente, acontece de forma não sistematizada, com muitos ruídos e pouca efetividade. “Deveria ser fluente, natural, utilizada para aproximação, entendimento, cumprimento da mis-


são organizacional e pessoal de cada profissional, mas infelizmente não é assim que acontece”. Segundo Adriana, essa falta de comunicação pode trazer sérios problemas para a organização. “Os problemas são variadíssimos: insatisfação com a natureza do trabalho - o profissional não sabe a importância que ele e seu trabalho representam para a empresa e para a sociedade - conflitos velados e manifestos; alta rotatividade de profissionais; desperdício de tempo; comprometimento da qualidade dos produtos e o que é mais assustador, comprometimento da qualidade dos serviços prestados, com perdas financeiras e também com a falência de mercado e de talentos”. A Comunicação Interna não se restringe à chamada comunicação descendente, aquela que flui da direção para os empregados, mas inclui, obrigatoriamente, a comunicação horizontal e a comunicação ascendente, que estabelece o feedback e instaura uma efetiva comunicação. A consultora alerta para esse problema. “Muitas empresas só comunicam de cima para baixo, não investem sistematicamente na melhoria contínua da sua comunicação e isso é um erro. É preciso ouvir, discutir, entender que seus profissionais são capital intelectual e emocional e, portanto, maior bem que possuem. Investir consciente de que a integração dos níveis estratégicos, táticos e operacionais é fundamental para o sucesso”. A Empresa DígithoBrasil, que atua há dez anos no mercado de software e prestação de serviços de informática em Mato Grosso do Sul, é um exemplo de quem busca melhorar a Comunicação Interna para ter mais resultados. Segundo a diretora administrativa e financeira, Eliane Dias Terra Ferzeli, tal necessidade partiu da vontade de aproximar os colaboradores, que se dividem em dois nichos: o pessoal que trabalha dentro das instalações da empresa e aqueles

Adriana Gregório: “a c.i. dá celeridade aos processos e proporciona discussões em torno de ideias, resolução de conflitos”

A C.I. DEVE SER UTILIZADA COMO FERRAMENTA PARA APROXIMAR EQUIPE, DIZ ELIANE FERZELI

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que trabalham dentro das instalações dos clientes. “Queríamos que todos se sentissem parte ‘real’ da DígithoBrasil, independentemente de qual local trabalhassem. E isso nos leva a práticas contínuas de informar, agir, integrar e mobilizar nossa força criativa. Primeiramente contratamos uma pessoa para ouvir as necessidades dos colaboradores e à partir da compilação das informações, elaboramos uma série de ações específicas para cada uma”, diz a diretora. A empresa implantou uma área do colaborador em seu site, onde os funcionários podem consultar holerites, informações administrativas, novidades na área de Tecnologia da Informação, entre outros. Criou uma associação de colaboradores e realiza ações diversas como o café da manhã e a hora da fruta, momentos em que os funcionários se encontram para descontrair e trocar ideias. Eliane diz que o principal problema percebido pela empresa não era a falta de comunicação, mas sim os ruídos na comunicação ou a comunicação incompleta. “Gastava-se muito tempo e energia para esclarecimentos e correções de tarefas entendidas ou interpretadas de maneira incorreta. Hoje, melhoramos os processos de trabalho, a integração entre as pessoas e, como consequência, o clima organizacional. Reduzimos a rotatividade de pessoal e melhoramos a qualidade de vida de nossos colaboradores. Com esse fortalecimento, claramente percebemos que a empresa cresceu, produz mais e melhor e está pronta para novos desafios, clientes e mercados”, afirma. Mudança organizacional também verificada na loja especializada em móveis planejados, Todeschini. Há cerca de três anos percebeu-se a necessidade de um reposicionamento comercial e com isso, melhorias na CI. Segundo a diretora administrativa e financeira, Elizabete Santos, a falta de comunicação gerava prejuízos de um modo geral, como a “necessidade de correção dos problemas que advinham da falta de comunicação e a perda de tempo dos colaboradores, que poderia ser investido em novos negócios”.

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A empresa iniciou um processo com o primeiro passo da avaliação do cenário de como se dava a Comunicação Interna na empresa até aquele momento. Em seguida, a criação de um Plano de Procedimentos e a definição das alterações com atribuições e responsabilidades. E por último, a execução do plano com medição constante dos resultados obtidos. “Após essa melhora na CI nos tornamos mais competentes, rápidos e eficazes na execução de nossas atribuições e no atendimento aos nossos clientes. Consequentemente, a produtividade aumentou”.

Investir na c.i. para corrigir falhas de comunicação e perda de tempo da equipe afirma Elizabete Santos


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Carreira & Mercado

Regulamentação de profissões gera expectativa para quem atua na área

Com regulamentação, mais esteticistas vão trabalhar na formalidade

Em janeiro deste ano a presidência da República sancionou a lei nº 12.591, que reconhece a profissão de Turismólogo e disciplina seu exercício, e a lei nº 12.592, que regulamenta as profissões nas áreas de beleza e estética como Cabeleireiro, Barbeiro, Esteticista, Manicure, Pedicure, Depilador e Maquiador. O anúncio gerou expectativa entre os profissionais, que esperam ter seus trabalhos valorizados.

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egundo a presidente da Associação Profissional dos Esteticistas e Cosmetólogos de MS (Apecsul-MS), Joana Aguirre do Amaral, existem hoje no Estado cerca de 15 mil esteticistas, 9 mil só em Campo Grande. Deste total, afirma Joana, cerca de 70% trabalham na ilegalidade. “Com a regulamentação, esperamos que essa realidade mude. Isso vai ser muito bom para nossa profissão. Significa que seremos valorizados, pois sem a regulamentação, outros profissio-

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nais estavam exercendo nossa função. Isso não será mais possível”. Na prática, diz Joana Aguirre, os sindicatos poderão cobrar o cumprimento de carga horária mínima dos cursos. “Os profissionais terão que buscar a qualificação mínima exigida para cada atividade o que vai repercutir na qualidade do serviço oferecido para a população”. Para atuar em estética corporal, por exemplo, será exigida carga horária de 600 horas-aula.


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PROFISSIONAL MANICURA TAMBÉM FOI REGULAMENTADA

Joana do Amaral: “mais valorização profissional”

Inclusão na CBO Para os profissionais do turismo, o reconhecimento da profissão é o primeiro passo para a regulamentação da atividade. Segundo o turismólogo e delegado nacional da Associação Brasileira dos Bacharéis em Turismo de MS (ABBTUR/MS), Wantuyr Tartari, os artigos que regulamentavam a profissão foram vetados. “O reconhecimento é uma grande conquista, mas não cria reservas de mercado e nem obriga empresas

a contratarem esses profissionais no seu quadro de funcionários, e isso frustrou um pouco a categoria, embora seja uma grande conquista após uma luta de 37 anos”. Uma das maiores mudanças é a inclusão da profissão na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), do Ministério do Trabalho e Emprego. “Vai propiciar o cadastramento nas bases de dados do IBGE, Receita Federal, CAGED, Lista de Ocupações da Carteira de Trabalho, FGTS. Outro benefício vai decorrer por conta do poder público e da iniciativa privada, que utilizam a CBO para elaborar os seus planos de cargos e carreiras”. Em MS existem hoje cerca de 2,5 mil turismólogos. Só em Campo Grande são aproximadamente 500 profissionais atuando. Segundo Tartari, não existe um número exato, pois a ABBTUR/MS é apenas uma associação e não um Conselho, assim, não existe a obrigatoriedade do profissional se cadastrar para poder atuar.

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Profissionais mais preparados Outra atividade que também foi abrangida pela Lei é a de Cabeleireiro. No Estado, atuam aproximadamente 52 mil cabeleireiros, segundo dados do Sindicato dos Cabeleireiros de MS, mas, desse total, a maioria está na informalidade. É o que afirma a presidente, Lucimar Roza. Na avaliação dela, a regulamentação vem valorizar os profissionais que já trabalham na área e não eram reconhecidos. Ela afirma que a regulamentação vai gerar profissionais mais qualificados e valorizados e quem ganha com isso também é a população. “A cada dia surgem novos produtos e equipamentos que exigem cuidados especializados, cuja manipulação indevida por profissionais despreparados pode comprometer a saúde e a segurança das pessoas”. Sobre a escolaridade exigida para atuar na área, de ensino fundamental completo, a presidente explica que os profissionais que já atuam há mais de dois anos poderão se regularizar, mas os que não têm esse tempo será preciso concluir a escolaridade.

“População só tem a ganhar com profissionais mais qualificados”, afirma Lucimar Roza

Para Wantuyr Tartari, inclusão na CBO ajudará na elaboração de planos de cargos e carreiras

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Fecomércio MS

Ciclo de Palestras e Workshops ao gosto dos empresários Sucesso de público e crítica em 2011, as palestras e Workshops promovidos pela Federação do Comércio de Bens Serviços e Turismo de Mato Grosso do Sul tem continuidade em 2012. O cronograma de eventos já começou.

SEXÓLOGA LAURA MULLER FOI UMA DAS PRIMEIRAS PALESTRANTES DESTE ANO, COM EVENTOS EM CAMPO GRANDE E DOURADOS

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omemorando o Dia Internacional da Mulher, o Sistema Fecomércio MS trouxe a CG e Dourados a sexóloga Laura Muller. A iniciativa foi a primeira de uma série de palestras e workshops que o Sistema irá oferecer para empresários e profissionais da área do comércio. A palestra que teve como tema “Trabalho e Vida Sexual Afetiva”, de Laura Muller, estimulou o público a fazer reflexões que favoreçam o equilíbrio entre realização profissional e pessoal. A próxima edição da Palestra Solidária irá trazer o filósofo, professor Mario Sérgio Cortella que apresentará a palestra “Não Nascemos Prontos”, abordando a necessidade que os profissionais têm de refletir sobre a presença e importância dos valores nas organizações de trabalho, na família e no meio que estamos inseri-

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dos. O evento será realizado no dia 26 de abril, no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande. De acordo com a gestora de relações com o mercado da Fecomércio MS, Ionise Piazzi, a meta para este ano é arrecadar 3.047 latas de leite em pó que serão doadas para o Programa SESC Mesa Brasil que entregará à instituições carentes. Mário Sérgio Cortella explica: “ser humano é ser junto. Parece óbvio mas não é; muita gente desliza ao apequenar a própria vida deixando de lado a capacidade de também ajudar a cuidar de outras vidas. Aliás, alguns pensam que o ditado que deve imperar é ´cada um por si e Deus por todos´, quando, se quisermos uma história honrada e uma biografia digna, temos de praticar o “um por todos e todos por um”. Só assim entenderemos que a palavra


CRONOGRAMA DE EVENTOS

´solidariedade´ não vem de “solidão” e sim de “sólido”, aquilo que robustece a nossa convivência e protege nosso futuro. Muito importante a realização de eventos solidários como este”, conclui Cortella. O empresário Fábio Ângelo, diretor comercial do Grupo Alvorada Materiais de Construção, participa todos os anos dos eventos do ingresso solidário promovidos pela Fecomércio MS. “Investir em cursos e palestras significa aprimorar o conhecimento e a produtividade de cada colaborador visando o melhor atendimento aos nossos clientes”, diz. Workshops empresariais Em 2012, a Federação do Comércio dará continuidade ao ciclo de workshops destinados aos empresários do Estado. Ionise Piazzi fala das novidades para este ano. Uma delas é a realização de alguns eventos na cidade de Dourados. “Também vamos abordar temas escolhidos pelos próprios participantes do ciclo de workshops do ano passado. Temos o compromisso de levar informação e conteúdo de interesse das instituições públicas e privadas para a sociedade em geral e, com estes workshops e palestras, promovemos uma reflexão - o que sou como profissional? Como família? Como cidadão? A partir do momento que passamos a olhar para nós mesmos, nos tornamos seres humanos melhores”.

SISTEMA FECOMÉRCIO OFERECE PALESTRAS DE GESTÃO PARA EXECUTIVOS E TRABALHADORES DO COMÉRCIO DE VAREJO

EVENTO

ORADOR

DATA

Palestra: “Não Nascemos Prontos”

Mario Sergio Cortella

26/04/2012

Workshop: “Como se Tornar um Campeão de Vendas”.

Cesar Frazão e Edilson Lopes

22/05 e 23/05/2012

Palestra: “Construindo Estratégias Poderosas de Vendas”

Edilson Lopes

24/05/2012

Palestra: “Os 04 pilares do Vendedor de Sucesso”

Nailor Marques

30/05 e 31/05/2012

Palestra: “O Poder da Comunicação no Mundo das Vendas”

Professor Gretz

28/06/2012

Palestra: Afetividade e Sensibilidade nos Relacionamentos de Trabalho - Dia do Comerciante

Plínio Oliveira

13/07/2012

Workshop: “Estratégias de Negociação Coletiva para Sindicatos Patronais” - 1ª encontro

Dr. Wolnei Tadeu Ferreira

24/07/2012

Workshop: “Fluxo de Caixa: a Bola da Vez do Empresário”

Samuel Marques

22/08 e 23/08/2012

Workshop: “Estratégias de Negociação Coletiva para Sindicatos Patronais” - 2ª encontro

Dra.Vera Lucia dos S. Menezes

20/09/2012

Workshop: “Técnicas de Negociação”

João Marcelo Furlan

23/10 e 24/10/2012

Palestra de Natal: “Como Usar a Motivação para Conquistar e Manter Clientes”

Daniel Godri

13/11/2012

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Tecnologia & Inovação

Empresas ganham maior prazo para aderir ao Conectividade Social Agilidade nas informações e rapidez ao acesso de sistemas como o da Receita Federal, facilidade para repassar informações à Previdência Social e simplificação na emissão de notas fiscais eletrônicas junto à Secretaria de Fazenda do Estado. Estes são apenas alguns benefícios obtidos com a modernização das empresas que aderiram à certificação digital e mais recentemente à conectividade social em Campo Grande.

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conectividade é um canal eletrônico de relacionamento, usado para troca de informações entre a Caixa e as empresas, escritórios de contabilidade, sindicatos, prefeituras e outras instituições. Ela é opcional ainda para as empresas optantes pelo Simples Nacional, que tenham até 10 empregados, nas operações relativas ao recolhimento do FGTS. Para garantir o acesso ao sistema, a Caixa Econômica Federal prorrogou até 30 de junho o prazo para início da obrigatoriedade da certificação, no modelo ICP-Brasil, como forma exclusiva de acesso ao Conectividade Social. Segundo o presidente do Sistema Fecomércio MS, Edison Araújo, o canal dispõe de diversas funcionalidades para os usuários, como a transmissão do arquivo do Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social - SEFIP, envio das informações relativas ao CAIXA PIS/Empresa, encaminhamento do arquivo da Guia de Recolhimento Rescisório do FGTS - GRRF, obtenção de extrato da conta vinculada aos trabalhadores, entre muitos outros. Ela explica que a certificação se destina a empresas, escritórios de contabilidade, sindicatos, prefeituras, Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego - SRTE, e instituições financeiras que se relacionam com o FGTS. Entre os benefícios, Ionise destaca a simplificação do processo de recolhimento do FGTS; redução dos custos operacionais; disponibilização de um canal direto de comunicação com a Caixa, agente operador do FGTS; aumento da comodidade, segurança e o sigilo das transações com o FGTS; redução na ocorrência de inconsistências e a necessidade de regularizações futuras; aumento da proteção da empresa contra irregularidades e facilitação do cumprimento das obrigações relativas ao FGTS e à Previdência Social.

AGILIDADE NO TRABALHO De acordo com a contabilista Roseni Eliza Fiebert, da Contato Contabilidade, a certificação digital e a conectividade social facilitaram o trabalho na empresa. “Temos 34

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mais agilidade na hora de consultar informações junto à Receita Federal. Antes precisávamos agendar horário e ir pessoalmente. Agora o procedimento é mais rápido. Além disso, no caso de emissão de notas fiscais eletrônicas junto ao Governo do Estado, o canal também facilita a impressão. Não precisamos mais usar talões”. Ela destaca que o custo da implantação da certificação digital fica em torno de R$ 445,00 com instalação da leitora e uma espécie de pen-drive. SERVIÇOS Como usá-lo? O uso do Conectividade Social é obrigatório para a transmissão do arquivo SEFIP e requer a certificação digital do usuário, no padrão ICP-Brasil. Como adquirir o Certificado Digital? O Certificado Digital deve ser adquirido de uma Autoridade Certificadora credenciada à infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras (ICP-Brasil), nesse caso Federação do Comércio do Mato Grosso do Sul. Aquisição de certificados, renovação e informações, acessar o site www.fecomercio-ms.com.br

“Procedimentos são mais ágeis” , afirma a contabilista Roseni Fiebert



Ponto de Vista

Qual é o segredo do crescimento do mercado imobiliário? Marcos Augusto Netto Presidente do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis e os Edifícios em Condomínios Residenciais e Comerciais do Estado de Mato Grosso do Sul (Secovi/MS)

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alar sobre habitação atualmente requer uma análise mais aprofundada dos fatores que contribuem para todo esse processo positivo. Podemos começar nos perguntando se fatores como: controle da inflação, desemprego em queda, déficit habitacional e aumento de renda da população são suficientes para promover o aquecimento no mercado imobiliário. Consideremos ainda que o país sempre possuiu mão de obra especializada e empresas construtoras qualificadas. A resposta é clara. Esses fatores, mesmo que economicamente favoráveis, não conseguiram proporcionar o crescimento do setor. Faltava o “fluido” que faria esta engrenagem funcionar - o crédito imobiliário. No mundo inteiro onde a relação crédito imobiliário - PIB é alta, observa-se o desenvolvimento do país. Nos EUA esta proporção é de 72,6%, na Espanha de 62%, no Japão de 24,3%, no México 12,5% e no nosso vizinho, o Chile, de 14%. O Brasil conseguiu em 2011 atingir o recorde de 5,1% de hipotecas em relação ao PIB. O grande desafio do mercado, para a próxima década, é alcançar o Chile. Em 2004, houve uma grande mudança na legislação imobiliária. A Lei 10.931 reestabeleceu a segurança jurídica dos contratos, viabilizando a troca da hipoteca, um instituto jurídico desgastado pela jurisprudência brasileira, pela alienação fiduciária e com o princípio do incontroverso, impossibilitamos a concessão de liminares que interrompiam o pagamento das prestações. Esta estrutura viciada privilegiava o mau pagador. O mercado passou a ter uma alternativa mais segura e célere na reposição dos investimentos e como consequência destas medidas o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo - SBPE (recursos da caderneta de poupança) saltou de 3 bilhões, em 2004, para 79,6 bilhões em 2011. Isto demonstra que os recursos existiam, porém não estavam sendo canalizados pelo setor por conta da insegurança do negócio. Para o consumidor, o grande beneficiado, esta nova realidade permitiu que ele voltasse a sonhar com a casa própria. Os juros diminuíram e os prazos ficaram mais longos, tudo isso motivado por uma taxa de inadimplência que gira em torno de 1,5% nos contratos com alienação fiduciária. Assim, o restabelecimento da segurança jurídica nos contratos é o segredo do crescimento do mercado imobiliário. O sistema se tornou seguro para quem empresta e acessível ao mutuário.



Empresário do Mês

Agilidade no atendimento e qualidade dos produtos marcam a história da Rede Bigolin em MS Com 30 anos de história, a Rede Bigolin, de materiais de construção, é um dos exemplos mais consistentes de uma administração de sucesso em Mato Grosso do Sul. Com sete lojas entre Campo Grande, Dourados e Três lagoas, além de um centro de distribuição, a rede gera hoje 500 empregos. O empresário Roberto Bigolin relata que a versatilidade, para se adequar às mudanças radicais dos planos econômicos foi fundamental para configurar o cenário atual. Nascido em São Valentim, no Rio Grande do Sul, Roberto Bigolin chegou ao Estado em 1981 e um ano depois abria a primeira loja. Foi presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Materiais de Construção de Campo Grande/ MS por nove anos, onde hoje é tesoureiro e também é vice presidente da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande/MS e Conselheiro do Senac.

ROBERTO BIGOLIN, EMPRESÁRIO

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Comércio & Cia - Como foi o início da trajetória da Bigolin e da rede em MS? Roberto Bigolin - O início de nossas atividades no Estado foi desafiador. Nos anos 80 o Estado ainda era muito novo. Dedicação, planejamento e inovação sempre estiveram presentes em nosso dia a dia. E as grandes parcerias comerciais também contribuíram para o nosso crescimento. C&C - Quais eram os desafios naquela época? Roberto - As mudanças de planos econômicos e a inflação galopante eram os nossos maiores desafios. Por isso, a necessidade de constante adaptação, ainda mais estando num mercado tão competitivo como o da construção civil. Além disso, atender às expectativas de nossos clientes sempre foi o nosso principal foco. C&C - E hoje, quais são os desafios para este ramo de atuação do comércio? Roberto - Hoje, nosso maior desafio é permanecer oferecendo a excelência no atendimento e dos serviços. A partir de um planejamento estratégico consistente, em 2012, promoveremos ainda mais melhorias. Os principais projetos estão focados na consolidação da rede, no aperfeiçoamento da logística, treinamento de nossa equipe e na atualização do sistema de gerenciamento, visando ainda mais agilidade nos processos. C&C - Depois de um período de efervescência, como está hoje o mercado da construção civil em MS? Roberto - Neste caso, é necessário destacar um fator muito importante. O mercado da construção civil, além de ser altamente competitivo, é dividido entre varejo da construção civil e indústria da construção civil. Nós atuamos como revenda, ou seja, no varejo, focando principalmente o consumidor final, pequenos construtores, fazendas e comércios. Por isso, investimos e movimentamos a economia local.

Considerando o mercado de varejo no Estado, nossa expectativa é otimista, pois tende a se manter aquecido com as novas medidas de financiamento na área, como a Carta de Crédito do FGTS Individual (Construcard FGTS), oferecida pela CAIXA. A disponibilização dessas linhas de crédito, sem dúvida, gera um impacto muito positivo, pois oferece maior poder de compra para o consumidor final. Outro fator determinante para o aquecimento do setor é a redução do IPI, que será mantida este ano. C&C - O que podemos esperar para os próximos anos? Roberto - As perspectivas são muito boas, principalmente em relação ao crescimento do Estado. Por isso, a expectativa é que a empresa também seja impactada por este crescimento. A Bigolin trabalha com produtos de qualidade, oferece a garantia de procedência e a entrega dos materiais comercializados. E para manter este cenário, iremos

REDE BIGOLIN CRÊ NA TENDÊNCIA DE UM MERCADO DE VAREJO AQUECIDO

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reforçar ainda mais a confiança depositada pelos consumidores em nossa empresa. A escolha de marcas de confiança é um dos nossos diferenciais. Outro fator que resulta na satisfação de nossos clientes e, consequentemente, no fortalecimento de nossa imagem no mercado, é o investimento em treinamento interno. Nossas equipes de atendimento são capacitadas por meio de cursos oferecidos em nossa “Escola de Águias”. Um espaço totalmente estruturado com laboratórios técnicos onde promovemos encontros periódicos para divulgar as novas tecnologias e os lançamentos em todas as linhas. Em suma, os próximos anos nos revelam horizontes muito promissores. C&C - No segmento de materiais de construção, qual

é a tônica para conquistar e fidelizar a clientela? Roberto - Nossos pontos fortes se concentram na agilidade, no atendimento e na qualidade dos produtos que vendemos, sempre com os melhores preços e a melhor negociação. Todos esses fatores, além do pós-venda, fazem a diferença na fidelização de clientes. Como resultado disso, em 2012, receberemos pelo 13º ano consecutivo, o prêmio de Melhor Revenda de Materiais de Construção de Mato Grosso do Sul e estamos no ranking nacional das melhores empresas do setor, pela Anamaco. Tudo isso é reflexo de muito trabalho, confiança e compromisso. Somos muito gratos por este reconhecimento. C&C - Como a Bigolin trabalha a composição dos estoques para garantir assertividade na quantidade de ítens? Roberto - Mantemos um estoque saudável considerando a média de compra e as necessidades de cada região onde atuamos. Possuímos uma grande quantidade de produtos em estoque e investimos em logística para atender a pronta-entrega. Tudo com o compromisso de vender a mesma qualidade exigida durante a negociação com nossos fornecedores. C&C - De que forma é definida a composição do mix e como acompanhar um mercado tão dinâmico, em que novos produtos e tecnologias para construção são lançados a todo momento? Roberto - Nosso mix contém o que há de mais moderno, prático e inovador para o consumidor. Participamos constantemente de feiras e eventos de lançamentos de produtos. E por meio do patrocínio de mostras de decoração e arquitetura, como a Casa Cor MS 2011 - onde o grupo foi Patrocinador Local - temos a oportunidade de valorizar o profissional da área e demonstrar os novos produtos e tecnologias empregadas na produção dos materiais. C&C - E a expansão da rede, de que forma é orientada? Quais os principais fatores analisados nesta tomada de decisão? Roberto - Todas as decisões tomadas em nossa rede têm como base o estudo de mercado, de cenários e um planejamento sólido que considera de maneira especial as necessidades de nossos consumidores, a capaci-

EQUIPES DE ATENDIMENTO RECEBEM CAPACITAÇÃO CONSTANTE

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dade de nossa logística de distribuição, estoque e o crescimento da região analisada. C&C - Quais os projetos para 2012? Roberto - Nossas metas para 2012 estão concentradas no fortalecimento da rede; no desenvolvimento e motivação de nossos funcionários; na contribuição para o crescimento da economia local e em iniciativas para estreitar nossas relações comerciais, aprimorar nossos processos e nos manter cada vez mais fortes no setor.

ESTOQUE DIVERSIFICADO E LOGÍSTICA DE ENTREGA EM TRÊS DÉCADAS, A MARCA DA EXPANSÃO NAS CIDADES DE CAMPO GRANDE, DOURADOS E TRÊS LAGOAS

PARA 2012, O OBJETIVO É O FORTALECIMENTO DA REDE

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SENAC MS

O SENAC foca no potencial humano das empresas Por meio do atendimento corporativo, o SENAC MS busca soluções personalizadas em consultoria, assessoria e capacitação, voltadas para órgãos públicos e empresas privadas, viabilizando programas de capacitação com a melhor relação custo-benefício. O atendimento pode ser tanto presencial quanto a distância, dando ao empresário a oportunidade de escolher a melhor forma de se adequar aos seus funcionários.

EM MS, ESTÃO DISPONIBILIZADAS 2.641 VAGAS PARA ATENDER ALUNOS INTERESSADOS EM CURSOS VARIADOS

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iante do contexto socioeconômico atual, torna-se indispensável à formação de profissionais cada vez mais qualificados para que o país continue se desenvolvendo. Com isso foi necessário a elaboração e implantação de projetos educacionais com estratégias específicas, de acordo com cada situação e público. Voltando o olhar para as empresas, o SENAC MS teve as seguintes dúvidas: como as grandes corporações estão se organizando para que haja uma educação contínua de seus colaboradores? É necessário que essa educação ocorra ao mesmo tempo e no espaço do posto de trabalho? Com atenção especial a essa responsabilidade, o diretor regional do SENAC MS, Vitor Mello, explica que em 2009 o SENAC iniciou o atendimento corporativo, elaborando cursos que atenderiam a demanda das empresas. “Mais do que treinamento e qualificação de mão de obra, o SENAC Corporativo proporciona aos colaboradores práticas de gestão voltadas aos processos empresariais de cada empresa, visando à inovação e ao aumento de produtividade por meio do ensino a distância”. Notou-se que a adesão da modalidade a distância dentro do atendimento corporativo se enquadraria no que as empresas precisavam, não sendo necessário o deslocamento dos colaboradores. “Com o SENAC Corporativo conseguimos atender empresas privadas e instituições públicas com o nosso portfólio, com a possibilidade de customização dos cursos já existentes além da criação de novos”.

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Qualificação com qualidade Para a Coordenadora de Educação a Distância, Magda Maciel de Oliveira, uma grande vantagem de se fazer a educação corporativa de uma empresa por meio da modalidade a distância, é a personalização do curso segundo as necessidades da empresa. “O programa inicia-se com a elaboração do projeto do curso, focando as competências que serão desenvolvidas e o público a que se destina. Além disso, prevê-se o uso de mídias variadas para que a mediação do conhecimento possa se dar de forma bem próxima entre o aluno que estuda e o tutor que acompanha e intervêm nesse processo de aprendizagem”. Uma das empresas participantes do atendimento Corporativo do SENAC MS é a Equipe Engenharia. O empresário Aliércio Ramos resolveu investir em qualificação e educação dos colaboradores. “Buscamos uma proposta que se enquadrasse na política da empresa. Nossa ideia era que cada um dos 19 participantes conhecesse a realidade desse setor para que pudessem ter uma noção de como funcionavam os processos e colaborar para uma melhor administração”. Segundo Aliércio, essa foi a primeira vez que a empresa ofereceu esse tipo de qualificação a seus colaboradores e que agora fará parte da politica da empresa. “O retorno é bom para a empresa, para a melhoria da qualidade do trabalho dos funcionários. Temos então uma equipe mais preparada e o trabalho melhor administrado pelos colaboradores”. Educação na empresa Procurando atender a todas essas demandas e dar respostas rápidas à sociedade, a Educação a Distância (EAD) do SENAC investe na elaboração de projetos para novos cursos com demanda identificada em suas pesquisas de monitoramento de mercado. Com esse novo perfil, o SENAC MS contribui para a formação de profissionais com uma visão mais ampla do que a limitada por sua ocupação, sendo capaz de interagir com o mercado, acompanhar as inovações técnicas e tecnológicas e intervir na sociedade de forma equilibrada. São oferecidos cursos e programas para o atendimento de diversos públicos, desenvolvendo entre suas programações, cursos de qualificação básica, aperfeiçoamento e com o polo do Centro de Desenvolvimento Educacional do Departamento Nacional do SENAC, cursos de extensão e de pós-graduação em nível de especialização lato sensu.

Entre as várias turmas já oferecidas, estão os cursos de Especialização em Educação a Distância, Gestão Educacional, Educação Ambiental, Gestão da Segurança de Alimentos, Governança de TI, Gestão de Varejo, além do curso de extensão em Tutoria On-line e os cursos de aperfeiçoamento em Redação Empresarial, Gestão de Pequenos Negócios, Português Sintaxe, entre outros. Com foco na educação dentro das empresas, o SENAC MS consolida sua posição de referência em ações educacionais pela modalidade EAD e a disseminação de conhecimento voltada para comércio de bens, serviços e turismo, contribuindo para a educação continuada e permanente dos profissionais e para o desenvolvimento de nosso estado e país. A coordenadora explica que a EAD do SENAC MS, alinhada às transformações do mundo do trabalho, à Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e às regulamentações relativas à Educação Profissional, fundamenta suas ações em uma filosofia pedagógica que considera a politécnica e a flexibilidade dos perfis profissionais. “A educação a distância tem contribuído cada vez mais pela sua especificidade e natureza, como a possibilidade de o aluno poder participar de um treinamento ou curso sem se deslocar da empresa e a qualquer tempo, já que as facilidades das Tecnologias da Informação e Comunicação que permeiam as propostas da EAD possibilitam esse acesso”. Diante do desafio posto pela realidade à qual se insere, consolida-se a ideia de que pela educação se favoreça a inserção dos sujeitos no mercado de trabalho e sua Vitor Mello: “práticas de gestão voltadas aos processos empresariais”

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permanência, sem deixar de considerar a necessidade de uma educação contínua ao longo da vida e também sem a necessidade de sua ausência na empresa ou até mesmo de seu lar. Como funciona o SENAC Corporativo A primeira etapa é o levantamento de necessidade e expectativas de cada organização. Com objetivo de oferecer as melhores soluções em treinamento e desenvolvimento de pessoas, o SENAC MS dispõe de uma equipe comercial especializada em identificar as necessidades e expectativas de seus clientes, para delinear, de forma customizada, a construção dos projetos educacionais. A etapa seguinte se resume no desenvolvimento de Solução. Com base nas conclusões da primeira etapa e em conjunto com o cliente, cria-se o desenho da solução, definindo metodologia de trabalho, equipe técnica envolvida, temas e conteúdos propostos. Na sequência vem a fase de implantação da solução proposta. Ajustes e melhorias no processo são contínuos durante a realização do trabalho, por meio do acompanhamento constante do projeto pela equipe SENAC MS. E, por último, a avaliação dos resultados e grupais conforme critérios definidos na segunda etapa.

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Com as soluções desenvolvidas pelo SENAC Corporativo a empresa conta com o conhecimento de uma equipe altamente especializada, recursos e a infraestrutura. “Elaboramos e operacionalizamos projetos educacionais para atender as necessidades e com a qualidade de ensino já reconhecida da instituição”, reafirma Vitor Mello. Magda Maciel: “educação corporativa por EAD é a personalização do curso segundo as necessidades da empresa”


Sorriso, a mais bela expressão da felicidade. Demonstre livremente a sua. Nossos serviços são: Ortodontia e Ortopedia Facial. Nossa preocupação é com a pessoa e sua completa satisfação. Afinal, nossa gratificação está na beleza do sorriso e no cumprimento de nosso dever. A clínica Pró-Orto prioriza o atendimento, a qualificação profissional e a qualidade dos materiais utilizados com tecnologia moderna e avançados equipamentos. Em 13 anos de serviços, o respeito aos nossos pacientes e a preocupação de cumprir a ética profissional é o que nos motiva.

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Legislação

Contra fraudes, novo ponto eletrônico entra em vigor Adiada pela quinta vez, após uma enxurrada de contestações, a obrigatoriedade do ponto eletrônico entra em vigor a partir deste mês de abril. Primeiro para indústrias e empresas do setor terciário; em junho a medida vale para aquelas que exploram atividades agroeconômicas e, por fim, no dia 3 de setembro, o ponto eletrônico também passa a ser imposto por lei para pequenos e microempresários. A determinação do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) tem como propósito evitar fraudes no controle de jornada trabalhada, impedindo que horários anotados na entrada e saída do expediente sejam alterados.

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m todo o Brasil, mais de 700 mil deverão ser enquadradas na lei do novo ponto eletrônico. As primeiras obrigadas a adotar o ponto eletrônico são aquelas com atividades ligadas à indústria, ao comércio em geral e ao setor de serviços, incluindo segmentos financeiros, transportes, construção, comunicações, energia, saúde e educação. Há dois anos, várias empresas têm ingressado na Justiça contra as exigências, contestando o aumento de custos e burocracia. Os empresários alegam que, além do ônus econômico, o meio ambiente fica prejudicado, é preciso manter equipamento ligado ininterruptamente e disponibilizar impressora de uso exclusivo para impressão de qualidade para durabilidade de cinco anos das marcações. O consultor sindical da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso do Sul, Fernando Camilo, afirma que a determinação do MTE trouxe transtornos aos empresários que já tinham sistemas e tiveram que fazer a substituição, implicando aumento de custos. Ele lembra que a Federação, assim como outras entidades representativas, se empenhou na dilatação do prazo para obrigatoriedade do novo ponto eletrônico e a orientação é de que as empresas não descuidem do cronograma.

Transparência Questionamentos à parte, a confiabilidade dos equipamentos eletrônicos com sistema biométrico, que exige a

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leitura ótica da digital do trabalhador, parece não deixar dúvidas. “Não tem como duvidar que o ponto foi batido pelo próprio funcionário”, diz Camilo. Dependendo do modelo, o custo do ponto biométrico varia de R$ 2 mil a R$ 5 mil, explica Newton de Barros, que é detentor da concessão da Dimep - Sistema de Pontos e Acesso - em Mato Grosso do Sul. Com 301 empresas clientes em Mato Grosso do Sul e 830 pontos instalados, Newton afirma que a procura está acelerada no Estado, assim como em todo o país. O principal ganho do sistema é a transparência. “Não há como fraudar o sistema; o método biométrico é o mais seguro de autenticar e, além disso, o fiscal pode auditar o ponto pelo software”. No grupo de postos de combustível J. Jardim o gerenciamento do ponto dos mais de 300 funcionários entre as unidades de Campo Grande e as de Rondonópolis e Alta Floresta, no Mato Grosso, ficou bem mais tranquilo após a instalação dos oito pontos biométricos. A responsável interina pelo setor de Recursos Humanos do grupo, Andressa Bianca Braga, afirma que a transparência aumentou para os dois lados. “Não há como um funcionário passar o cartão por outro e ele também recebe o comprovante em papel logo depois que bate o ponto”.

Ponto final: registrOS que podem ser auditadOs e comprovante de papel para controle pessoal do funcionário


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Meio Ambiente & Cidadania

Projeto de Revitalização em avenida da capital gera expectativa para comerciantes Considerada como uma das principais vias de acesso a bairros densamente povoados da região oeste de Campo Grande, a Avenida Julio de Castilho, em Campo Grande, se caracteriza também por ser uma avenida com forte presença do comércio. O projeto de revitalização começou no ano passado e os comerciantes ainda têm dúvidas e criticam alguns pontos.

A avenida Júlio de Castilho tornou-se importante corredor de acesso a bairros populosos de CG

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a década de 70, com a implantação dos corredores de transporte coletivo na Capital, houve um rápido crescimento populacional ao longo da avenida. A partir de 1990 a importância da via se consolidou, ainda mais devido a implantação do Terminal de Transbordo, transformando a avenida em um dos principais corredores de transporte público de Campo Grande. Tal situação contribuiu para o desenvolvimento da região, atraindo comerciantes atentos ao grande número de pessoas que circulam

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diariamente por ali. Após o anúncio da revitalização da via em agosto do ano passado, comerciantes da região passaram a divergir de opinião quanto às melhorias que a obra trará, mas também em relação aos prejuízos que podem ser causados. De acordo com a prefeitura de Campo Grande, serão investidos R$ 18.110.300,96 com 95% dos recursos provenientes do Pró-Transporte e 5% do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). A revi-


talização será concluída até o final de 2012 e será dividida em dez etapas. O projeto prevê a reestruturação de 6,8 quilômetros da via com 3,3 quilômetros de drenagem de águas pluviais e mais 9,7 km nas ruas vizinhas promovendo assim a readequação do sistema de drenagem. As mudanças também irão resultar em um melhor funcionamento e fluidez no trânsito, dando mais segurança aos pedestres, ciclistas e motoristas. Serão duas faixas de rolamento incluindo faixa preferencial para o transporte público e implantação de canteiros centrais. Acabam as conversões à esquerda e as rotatórias, dando lugar a 17 conjuntos semafóricos sincronizados com a chamada “Onda Verde”. A avenida contará também com 13,6 km de calçadas com piso tátil, rebaixamento de meio fio com rampas nas travessias, pontos de ônibus padronizados e nova iluminação. A prefeitura aposta na diminuição do número de acidentes e fim dos constantes alagamentos causados pela chuva ao longo da avenida. Com tais mudanças, estacionar ao longo da avenida Júlio de Castilho será proibido e é isso que está preocupando os comerciantes. Conciliar usos da via De acordo com Shirley Marly Cardoso, comerciante há 13 anos, além de perderem o estacionamento, outro receio é que a via se transforme em um corredor de trânsito rápido. “Com esse tipo de trânsito ninguém vai olhar para o lado e ver vitrine. Nosso grande desafio, a partir de agora, vai ser o de chamar a atenção de um público que passa correndo”. Para Priscila Serena, comerciante há cerca de nove anos, a obra vai trazer mais conforto, segurança e acabará com os graves problemas de enchentes da via. “Sou favorável à revitalização. Sei que teremos que nos adaptar, principalmente com relação ao tempo que nossa quadra estiver em obras e depois com a falta de estacionamento, porém, acredito que depois virão as melhorias”. Segundo Eliane Detoni, arquiteta e coordenadora-geral da unidade de programas e projetos especiais da prefeitura de Campo Grande, o objetivo não é só transformar a avenida em via de trânsito rápido, mas em uma com fluxo de transporte contínuo e seguro. “Além de melhorar a fluidez e segurança viária, o projeto visa favorecer o deslocamento de pedestres e de pessoas com mobilidade reduzida, com a desobstrução das calçadas e da criação de travessias seguras. Largos arborizados serão criados para servir de refúgio aos que por ali transitam, as praças existentes serão remodeladas e uma nova iluminação pú-

blica será implantada. Nossa expectativa é que, melhorando a circulação de pedestres e veículos, as atividades comerciais existentes serão valorizadas, conciliando os diversos usos desta importante via e beneficiando igualmente o numeroso comércio existente no local”. Eliane explica que o consumidor poderá estacionar nas ruas adjacentes à avenida, no estacionamento do próprio estabelecimento ou em particulares que venham a ser criados nas suas proximidades. “Como em qualquer cidade da atualidade, as áreas de estacionamento numa rua de grande movimento como a Júlio de Castilho serão inibidas para melhorar a fluidez do trânsito e assegurar as boas condições de circulação para ônibus e carros. Atualmente, alguns estabelecimentos comerciais expõem seus produtos e permitem a parada de veículos em frente à loja de forma irregular, criando obstáculos para pedestres. O estacionamento ou a exposição de produtos em frente ao comércio só são permitidos quando os mesmos estão inseridos dentro do alinhamento predial. Portanto, só terão direito a vagas em frente ao lote, as lojas que possuírem recuo frontal mínimo de 4,8 metros. Para a exposição de produtos não há espaço mínimo, desde que estejam dentro do alinhamento predial”. O projeto prevê a reestruturação de 6,8 quilômetros, incluindo drenagem de águas pluviais para readequação do sistema de drenagem

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Pegue a estrada com o SESC SESC no Pantanal Porto Cercado MATO GROSSO/MT

Descanso e Lazer no SESC Bertioga SÃO PAULO/SP

Foz do Iguaçu PARANÁ/PR

Mais Informações:

Turismo Social SESC Camillo Boni (67) 3357-1100 Turismo Social SESC Dourados (67) 3410-0739 Consulte programação completa no site www.sescms.com.br


Nada como uma viagem para dar uma folga na correria do dia a dia e com o SESC você está na melhor companhia.

o, ã ç a m a r prog a a ç e h Con ino e t s e d u e s escolha m. e boa viag

Porto Cercado

Data: 27 de abril a 01 de maio de 2012 O Hotel SESC Porto Cercado está situado em uma região privilegiada por suas belezas naturais; o Pantanal mato-grossense. Integrado à Reserva Particular do Patrimônio Natural do SESC, o Hotel possui infraestrutura de padrão internacional, especialmente planejada para a preservação ambiental e o turismo ecológico.

Bertioga e Guarujá

Data: 01 a 09 de maio de 2012 Conheça as belezas de Bertioga e do Guarujá com infraestrutura completa com tudo o que você precisa para experimentar maravilhosos momentos em família. Você vai se apaixonar.

Patrimônio natural da humanidade Data: 07 a 10 de junho de 2012

Um dos patrimônios naturais da humanidade, esse passeio atende a todas as suas necessidades e desejos. O passeio oferece uma excelente gastronomia e diversas opções de diversão junto à natureza.


Parcerias

A união que faz acontecer Em 2011, Campo Grande teve a oportunidade de assistir a uma apresentação da orquestra Bachiana regida pelo maestro João Carlos Martins e ainda conhecer um pouco da impressionante história de superação e amor à arte do músico. Um evento como esse, que poderia não ser acessível a muitas pessoas, teve como ingresso três latas de leite em pó. O espetáculo foi possível com apoio de dezenas de mãos que se uniram, um exemplo de como a parceria de empresas e entidades pode aliar conhecimento, visibilidade e solidariedade.

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uando muitos se unem é possível organizar grandes eventos ou ações de maneira eficaz”, avalia a diretora de operações do Sebrae/MS, Maristela de Oliveira França. Apresentações culturais ou palestras de renomados nomes do mercado financeiro, normalmente, custam caro, tanto para a organização como para o público. Em sistema de parceria, empresas e instituições dividem responsabilidades e reduzem custos, além de oferecer apoio social. A participação da sociedade, por meio de doações de alimentos, brinquedos, roupas, por exemplo, amplia a ação, evidenciando o trabalho de entidades de assistência social que regularmente precisam de apoio. Para o presidente da Fecomércio MS, Edison Araújo, a construção da parceria é uma arte, que envolve habilidade, persistência e talento. Edison explica que é UM JOGO DE GANHOS PARA TODOS, AFIRMA MARCO ANTONIO

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preciso descobrir os pontos de identidade e espaços para que seja possível somar competências, interesses e possibilidades individuais em um benefício mútuo. “Acreditamos que, por meio das parcerias, as organizações podem desenvolver novas atividades, iniciar novos projetos, abrir frentes de atuação, fortalecer projetos em andamento e buscar novos negócios”. O ingresso solidário é um exemplo já consolidado pela Fecomércio MS. Em abril a Campanha Leite Solidário será o resultado de mais uma ação conjunta envolvendo várias empresas e instituições. O tema é atual e de interesse de vários executivos: ‘Qual é a tua obra? Inquietações Propositivas sobre Gestão, Liderança e Ética”, do filósofo e professor da PUC-SP, Mário Sérgio Cortella. Neste evento serão abordadas questões como a revitalização constante da liderança, gestão pessoal e ética, palestra voltada para o público em geral, por tratar de assuntos relacionados às relações no trabalho e no convívio social. UNIÃO Algumas empresas já têm tradição em firmar parcerias em Mato Grosso do Sul, como é o caso da Yes Rent a Car, há 12 anos no mercado e que exercita esse trabalho em união. O empresário Marco Antônio Lemos, diz que é importante consolidar o papel social das empresas e no apoio de eventos de cunho solidário. Regularmente nessas parcerias, a empresa entra com o serviço, como transporte do material arrecadado ou dos envolvidos na organização do evento. O nome da empresa fica cada vez mais consolidado, sendo lembrado pela participação social e pela qualidade do serviço prestado. “É um jogo de ganhos para todos”. Lemos acredita que essa parceria também traz resultados internos, como o envolvimento dos colaboradores na realização do evento. “Esse envolvimento é essencial, porque é um trabalho em equipe, feito por todos nós da empresa”. PARTICIPAÇÃO Maristela França explica que qualquer empresário pode entrar em sistema de parceria para a realização de eventos, pois o envolvimento é feito conforme a capa-

cidade de contribuição. No caso de uma pequena empresa, esta contribuição pode ser um desconto no valor do serviço prestado. Um exemplo seria o de uma gráfica de pequeno porte, que viabilizaria impressões de convites ou panfletos por um preço diferenciado. Esse auxílio é lembrado na divulgação da logomarca no evento, trazendo visibilidade para a empresa. “O importante é oportunidade de congregar várias pessoas, empresas e setor público. Isso pode permitir acesso a palestras de grande interesse, apresentações culturais, é conhecimento para todo mundo”.

MAESTRO JOÃO CARLOS: EVENTO ACESSÍVEL A TODOS OS PÚBLICOS

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SESC MS

Formador de talentos culturais e de apreciadores da nossa arte O

lhos atentos, brilhando, ansiosos pelas novidades de um mundo cheio de cores que está por vir. É assim que um grupo de alunos da Escola Estadual Sebastião Santana de Oliveira, em Campo Grande, recebe o BiblioSesc, um dos dois furgões adaptados do Serviço Social do Comércio de MS, cujo acervo total de 7 mil obras encanta, emociona e transporta os leitores para um mundo sem fronteiras. Livros diversos para todas as faixas etárias. A escola não possui biblioteca. Para a maioria dos estudantes este é o primeiro contato com os livros. Pega daqui, mexe dali e em meio a tantos gritos e algazarra, todos ficam paralisados durante a contação de histórias e cantigas encenadas pela equipe de cultura do SESC/MS. “Foi um dia inesquecível para nossas crianças”, emociona-se o diretor pedagógico, Luís Carlos de Oliveira. PRIMEIRO ATO “Ao longo de anos de trabalho, o SESC tornou-se um importante incentivador cultural e não seria diferente em Mato Grosso do Sul. Nosso trabalho tem como objetivo fomentar as produções culturais regionais, incentivando estes profissionais a produzirem e divulgarem cada vez mais seus trabalhos; além disso, é de fundamental importância levar cultura e informação as mais diversas camadas da sociedade”, afirma a Diretora Regional do SESC MS, Regina Ferro. O técnico de cultura, Francisco de Araújo, complementa: “é com as crianças que começamos a atuar em favorecimento da cultura em nosso Estado. Elas são o nosso primeiro público. A leitura é o princípio básico, o passo inicial para estes pequenos cidadãos começarem a se interessar por arte em geral”. Há mais de 30 anos, o SESC MS promove o desenvolvimento de ações culturais no Estado, já tendo se tornado referência e contando com o reconhecimento do público e dos profissionais da área AGENDA 2012 Para este ano a programação é extensa com apresentações artísticas nos municípios de Campo Grande e Dourados. O projeto Palco Giratório, criado com o objetivo de promover o intercâmbio entre artistas e profissionais das artes cênicas e difundir espetáculos teatrais de qualidade por todo o país, traz para nosso estado este ano, apresentações dos estados de Pernambuco, Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Mato Grosso. “É uma via de mão dupla. Nós trazemos espetáculos de outros estados e apoiamos a apresentação dos grupos de MS para outros centros”, explica Francisco.

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Equipe encanta e conta histórias para crianças nas escolas de Campo Grande

SESC AMAZÔNIA DAS ARTES Pelo primeiro ano, MS está inserido no Projeto Nacional do SESC que tem o intuito de promover a produção cultural de onze estados brasileiros (Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Pará, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins). A partir de julho, Campo Grande contará com apresentações de teatro, dança e música de grupos vindos dos estados citados acima. Além disso, o Espetáculo “A Serpente” e “Plagium” realizados por grupos aqui de nosso Estado, farão suas apresentações nas 11 federações que participam do projeto. As artes plásticas também terão seu espaço no calendário cultural por meio do Projeto ArteSesc Nacional. As exposições “Uma Visão da Amazônia” da artista plástica Margaret Mee, e a “Semana de 22 e o Modernismo Brasileiro” com obras de grandes artistas como Tarsila do Amaral e Di Cavalcanti, serão expostas nas unidades: Horto, Dourados e Camilo Boni.

Projeto Palco Giratório será apresentado em Campo Grande e Dourados



Sindical

Sindicato do Comércio Varejista de Ponta Porã: representatividade ao sul do Estado Há duas décadas, surgia um sindicato com muita força e representatividade no comércio varejista do sul do Estado. Para manter essa mesma tradição e eficácia de duas décadas, o sindicato investe em ampliação e pleiteia novos serviços para oferecer e facilitar o trabalho dos seus empresários.

O

Sindicato do Comércio Varejista de Ponta Porã está completando 20 anos de história. Fundado em julho de 1992 e com 60 empresas filiadas, o sindicato tem como principal propósito defender interesses, nas diferentes instâncias, garantindo a proteção e a longevidade das empresas representadas e como papel complementar, oferecer produtos e serviços que permitam melhorar sua sustentabilidade. O atual presidente e também um dos fundadores do Sindicato, Homero Carpes Barbosa tem uma forte influência no município e é protagonista da história do município. Ele conta que para manter o sindicato forte, é necessário muito empenho e também interesse em representar a categoria. “Queremos que o sindicato cresça e estamos com vários projetos em fase de implantação. Nossa meta é crescer junto com os empresários da cidade e, por isso, algumas ações devem ser concluídas até o final de 2012”, diz o presidente.

SIRNAY MORO

Maturidade na gestão O plano estratégico foi desenvolvido em 2007 durante o encontro do Sistema Confederativo do Comércio (Sicomércio). Em 2010 o sindicato aderiu ao Sistema de Excelência em Gestão Sindical (SEGS) e pode desenvolver novas estratégias

Adesão ao SEGS foi reconhecida em 2010. no ano seguinte, sindicato recebe certificado do SEGS junto com demais sindicatos

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Homero Carpes Barbosa: presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Ponta Porã

e adquirir benefícios como, por exemplo, a implantação do site. “Nossa percepção a respeito do SEGS é a certeza de que o Sindicato está conquistando maturidade na gestão e oportunidades de inovação”. Em 2011, o sindicato fez a aquisição de um terreno no centro de Ponta Porã onde deve funcionar a nova sede do sindicato. A primeira fase da obra deve ser entregue em setembro. Serão construídos auditório e área de lazer para estreitar os relacionamentos entre os filiados. “Teremos condições de oferecer mais benefícios e também atrair novos sócios”. Homero Barbosa afirma que umas das conquistas realizadas no início deste ano foi o site do sindicato. A iniciativa, criada no âmbito do Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA) da CNC para otimizar a atuação das entidades sindicais do Sistema Comércio, começou em 2011 quando o Sindicato assinou o termo de adesão durante as capacitações no SEGS. Em fevereiro deste ano, um representante do sindicato esteve na Fecomércio-MS em Campo Grande participando do treinamento e, agora, administra as postagens e


atualizações do endereço eletrônico. Visando ao fortalecimento do Sindicato com outras entidades representativas da região, com interesses em comum a diretoria tem acompanhado debates sobre assuntos de interesse do setor, de forma a estar sempre apoiando e defendendo alternativas que representem benefícios para todo segmento do comércio varejista.

Presidente do Sindicato Homero Carpes, realiza palestra para funcionários de grande magazine e fala sobre aumento nas vendas e comércio de fim de ano

Um comércio melhor Uma das ações mais fortes do sindicato é a realização de convenções, acordos coletivos e intersindicais, visando a abertura do comércio aos sábados, feriados e outras datas comemorativas, para não perder clientes, principalmente, para o país vizinho, Paraguai. Para garantir ainda mais comodidade dos empresários, o sindicato pleiteia uma autorização para realizar a certificação digital em sua sede. O documento garante validade jurídica aos documentos assinados eletronicamente e permitem que as transações na internet sejam realizadas com segurança. O trabalho sindical requer tempo, o Sindicato sabe disso e tem avançado para melhor representar os seus associados. As lutas gerais são importantes e, por meio das novas ações, o Sindicato irá ampliar a luta por mais direitos e justiça no trabalho.

Laboratório Unimed Campo Grande. Precisão e segurança que garantem sua saúde.

Um exame preciso contribui para um diagnóstico correto e, logo, um tratamento eficaz. O Laboratório Unimed Campo Grande possui os equipamentos e profissionais capacitados para realizar exames de análises clínicas em diversas especialidades. E ainda, é o único laboratório do Estado e o primeiro do Sistema Unimed Brasil a receber o selo do PALC – Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos, o maior programa de acreditação do setor na América Latina. Por isso, para garantir a sua tranquilidade e a segurança da sua saúde, escolha o Laboratório Unimed Campo Grande.

Postos de Coleta Unimed Campo Grande (sede) Rua da Paz, 883 - (67) 3389-2425 / 2421 / 2677 Centro Médico Unimed Rua Abrão Júlio Rahe, 1440 - (67) 3321-5600 Hospital Unimed Campo Grande Avenida Mato Grosso, 4.566 - (67) 3318-6610 COM ÉR C IO & C IA

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ESTACIONAMENTO PRÓPRIO

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Gestão & Finanças

A medida certa C

omo dimensionar o estoque e evitar problemas, seja de ordem financeira ou mesmo aproveitamento de espaço físico? Uma pergunta para a qual a resposta pode parecer óbvia, mas não é bem isso que têm mostrado as pesquisas da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). As últimas consultas junto aos empresários do comércio de Campo Grande revelam que um terço deles consideram seus estoques acima ou abaixo do adequado. Para Sérgio Torres, que é docente do Senac na área de Gestão e Comércio, é fundamental ter um profissional especialista em logística ou gestão de estoque. Ele alerta que as empresas “cometem um erro fatal” ao não qualificar o profissional do estoque, que precisa, no mínimo, passar por um curso técnico de logística, conhecer a cadeia produtiva da empresa tanto industrial como comercial e ter a habilidade de fazer um inventário e um balanço de estoque pelo menos a cada seis meses. Outro ponto importante é a interface direta com todos os setores da empresa, em especial as áreas de compras, vendas, distribuição e financeiro alinhados às metas da empresas e às demandas do mercado. Além disso, é preciso contar com uma tecnologia ao modelo da empresa e fazer, sistematicamente, o cálculo dos custos do estoque. Sergio ressalta que a premissa básica da qual se deve partir na formação do estoque é “identificar o ponto de equilíbrio, por meio de sistemas operacionais, pesquisa de mercado e metas e políticas de estoques definidos pela empresa”. A tônica é não usar o capital de giro para estocar, uma vez que a margem do comércio varejista é apertada e muito tributada.

Pesquisa da CNC revela que um terço dos empresários consideram seus estoques acima ou abaixo do adequado

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Na Rede São Bento de Medicamentos a reposição segue um planejamento colaborativo da demanda. “A reposição de estoque tanto no Centro de Distribuição (CD), tanto no Ponto de Venda (PDV) tem como base o gerenciamento por categorias, curvaturas, nivelamento, frequência e face dos pontos de venda”, explica o chefe executivo da Rede, Gabriel Gomes. Ele observa que o estoque é um dos itens mais importantes do ativo da empresa, por isso a gestão precisa ser no modelo just in time, um sistema de administração da produção que determina que nada deve ser produzido, transportado ou comprado antes da hora exata. “É de extrema importância para se evitar perdas financeiras e tributárias nos investimentos aplicados a excessos ou estoques desnecessários”. Na rede, a cobertura e planejamento dos estoques considera as metas traçadas para o giro e demanda dos produtos. O estoque é controlado automaticamente e permanentemente por tecnologia ERP (Enterprise Resource Planning) on-line de forma eficiente e nivelada. Diariamente, semanalmente, quinzenalmente e mensalmente são efetuados auditoria de inventário de estoque gerenciando a redução de dias de estoques em excesso com aumento de capital de giro. “Em nossa estrutura organizacional, foram criadas diretorias e departamentos específicos a Logística, que dentre outros, gerencia o planejamento e reposição (recepção e expedição) em consonância e suporte a área comercial”, explica Gabriel. Na rede São Bento, a cobertura e planejamento dos estoques consideram as metas traçadas para o giro e demanda dos produtos



O SESC VAI MEXER COM A SUA SAÚDE

Musculação - sábado - 7h30 às 9h30

Escolha a modalidade que melhor se encaixa com o seu perfil e mexa-se rumo a uma vida saudável.

(13 anos acima)

Musculação - sábado - 9h30 às 11h30

(13 anos acima)

Musculação - 2ª a 6ª feira - 14h às 15h30 Natação - 3ª e 5ª feira - 13h30 às 14h20 Natação - 4ª e 6ª feira - 14h às 14h50

(13 anos acima)

(9 anos acima)

(5 a 9 anos)

Natação - 4ª e 6ª feira - 9h30 às 10h20

(10 a 14 anos)

SpinSESC - 3ª e 5ª feira - 19h às 19h50 Hidrobike - 4ª e 6ª feira - 8h30 às 9h20 Hidrobike - 2ª 4ª e 6ª feira - 17h às 17h50 Yoga - 3ª e 5ª feira - 18h30 às 19h20 Yoga - 2ª 4ª 6ª feira - 19h30 às 20h20 Pilates - 2ª 4ª 6ª feira - 17h30 ás 18h20

Basquetebol - 2ª 4ª feira - 17h às 18h30

(10 anos acima)

Pilates - 3ª e 5ª feira - 17h30 às 18h20

Basquetebol - 2ª 4ª feira - 18h30 às 20h

(10 anos acima)

Aero axé - 3ª e 5ª feira - 19h10 às 20h

Voleibol - 3ª e 5ª feira - 17h30 às 18h30

(10 anos acima)

Futsal - 2ª 4ª 6ª feira - 17h às 18h

www.sescms.com.br Informações: SESC CAMILLO BONI (67) 3357-1100


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