Revista Kzuka abril 2014

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É normal ficar perdido numa fase de transição. Quando o destino é a vida adulta, dúvidas e anseios aparecem no caminho de qualquer um



POR AQUI BASTIDORES A gente se diverte muito nos colégios. É lá que encontramos a galera, conhecemos quem curte o Kzuka e descobrimos o que nossos leitores pensam. Em março, num projeto especial com a Unimed Porto Alegre, aproveitamos para tirar aquelas dúvidas famosas, que começam sempre com “uma vez um amigo meu...”. O Capu agitou a galera do Farroupilha (foto) em uma das gravações dos vídeos para uma web série sobre papo sério: a saúde do corpo e da mente. O resto é surpresa e você pode acompanhar tudo no www.kzuka.com.br.

EDITORIAL

Sabrina Passos

Todas (TODAS) as princesas da Disney

Um cara legal

Testadora de jogos e/ou de chocolates

Sabrina Passos

Felipe Costa

Editora

Repórter

Carina Kern Designer

sabrina.passos@kzuka.com.br

felipe.luis@kzuka.com.br

Uma mãezona

Alguém que possa comer o que quiser

Visionária como o Steve Jobs

Marina Ciconet

Renuska Celidonio

Andressa Costa

Núcleo Digital

Designer

marina.ciconet@kzuka.com.br

digital@kzuka.com.br

carina.kern@kzuka.com.br

andressa.costa@kzuka.com.br

Algum super herói para mudar o MUNDO!

Internet

Um desenhista famoso

Franklin Peres

Laura Hickmann

Gustavo Gonçalves

Comunika

Núcleo Digital

Designer

franklin.peres@kzuka.com.br

laura.hickmann@kzuka.com.br

gustavo.goncalves@kzuka.com.br

O Cumpadi Washington

Eu, crescer? Tá falando serio?

Gênia como o Mark Zuckerberg

Ariel Gil

Capu

Bárbara Santos

Comunika

Comunicador

Assistente comercial

ariel.gil@kzuka.com.br

PLANEJAMENTO E MARKETING Bárbara Zarpelon REDAÇÃO (51) 3218 7214 COMERCIAL (51) 3218-7221

capu@kzuka.com.br

barbara.andrea@kzuka.com.br

GRUPO RBS PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E COMITÊ EDITORIAL

Nelson Pacheco Sirotsky DIRETORIA EXECUTIVA

PRESIDENTE EXECUTIVO Eduardo Sirotsky Melzer JORNAIS, RÁDIOS E DIGITAL Eduardo Magnus Smith TELEVISÃO Antônio Augusto Pinent Tigre JORNALISMO Marcelo Rech JURÍDICO E RELAÇÕES GOVERNAMENTAIS Alexandre Kruel Jobim FINANÇAS Claudio Toigo Filho PESSOAS E TECNOLOGIA Deli Matsuo ESTRATÉGIA E DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIOS Luciana Antonini Ribeiro NEGÓCIOS DIGITAIS - E.BRICKS Fabio Bruggioni DIRETORA DE REDAÇÃO ZH E JORNAIS RS Marta Gleich DIRETOR COMERCIAL E DE MARKETING DOS JORNAIS Marcelo Leite

PRESIDENTE EMÉRITO

FUNDADOR

Jayme Sirotsky

Maurício Sirotsky Sobrinho (1925-1986)

03 | KZUKA | abril 2014

morado que eu queria pra sempre (e a dúvida pintou nele também). Os pais se separaram. Duvidei do gosto pelo Jornalismo e tentei Direito. Mudei de cidade, de Estado, de sotaque. Deixei um montão de amigos pra trás – e de sonhos pra depois. Larguei a facul e arrumei o primeiro emprego. Me imaginava brincando com as palavras e a realidade tinha me colocado atrás de um computador cheio de números. Tinha que dividir a conta do aluguel de casa e decidir entre pagar pelas aulas da autoescola ou do francês. Eu tinha crescido e não tinha dado tempo de planejar nada. Meia geração depois (porque não sou tããão velha assim), as coisas não são muito diferentes. Bate aquele desespero, aquela dúvida, aquela angústia, né? Vou te contar um segredo. A gente cresce, chega mesmo aos 14, aos 21, aos 31, e continua crescendo todo dia. Não é só com você, mesmo.

QUANDO CRESCER QUERO SER

Repórter

PRODUTO Sabrina Passos

KZUKA.COM.BR (51) 3218 7241

CRESCI, E AGORA? Minha mãe adora contar por aí que, quando eu tinha 7 anos, adorava dizer que tinha quase 14. Não faço a menor ideia qual a lógica matemática usava para o cálculo, mas o fato é que repetia isso aos quatro ventos mesmo. Quando fiz 14 de verdade, escrevi num querido diário que era a pessoa mais feliz do mundo. E quer saber? Acho que era mesmo. Antes da formatura da 8ª série (na minha época não existia 9º ano) eu já sabia da saudade que teria daquela fase da vida. Gostava de ir pra aula de manhã, estudar ~afú~ para o vestibular e programar, toda santa semana, o almoço de sexta no shopping com a galera. Em pleno Ensino Médio, tinha atingido a plenitude da vida. Tinha decorado a tabela periódica, namorava sério, obedecia pai e mãe, era uma boa irmã, sabia que queria fazer Jornalismo e já gostava de filhotes de poodle. Tava tudo resolvido. Até que bateu a dúvida se era mesmo aquele na-

DIREÇÃO GERAL Ariane Roquete


KZUKA OPINIÃO

A VIDA DE VERDADE NA TELEVISÃO Texto: Renuska Celidonio | Foto: Reprodução

Eu nunca me senti representada pelas séries de TV a cabo. Nelas, sempre apareciam só as meninas loiras, magras, lindas, de olhos claros, que só se davam bem. Aquelas não eram eu. Por muito tempo, o que eu via na televisão era um mundo de fantasia, completamente distante do meu. E foi assim até eu descobrir um seriado britânico, chamado My Mad Fat Diary. A trama, que se passa nos anos 1990, conta a história de Rae, uma adolescente de 16 anos que está acima do peso, não se encaixa nos padrões considerados “normais” (por quem, mesmo?) e só consegue fugir dos problemas quando encontra sua maior paixão: a música. Ah, sim. Ela tem outras paixões, como a comida (quem nunca?) e alguns meninos... e é sensacional vê-la toda atrapalhada tentando se encaixar num grupo de jovens quando, na realidade, não precisa em nenhum momento deixar de ser quem é para agradar ninguém. MMFD é hilária, intensa, profunda, bem escrita e apaixonante. O lado ruim? Não é transmitida aqui no Brasil e quem quiser assistir terá que apelar para a internet. A série já está na segunda temporada e cada uma tem apenas sete episódios. Que tal uma maratona?

UM LIVRO PRA CHAMAR DE SEU Texto: Andressa Costa | Foto: Reprodução

Para quem ainda não conhece, Destrua Este Diário é um livro moderno em que o leitor vira o escritor. Isso mesmo! Keri Smith, ilustradora canadense e autora de vários best-sellers, inovou ao criar um livro com passos para desenvolver a criatividade das pessoas. Cada etapa é um convite para estimular a liberdade de expressão, sem medo de errar. Páginas devem ser preenchidas com desenhos e rabiscos feitos fora da margem. Chicletes precisam ser colados e algumas etapas mais inusitadas obrigam o leitor a levar o diário para o banho, subir em um lugar alto e deixá-lo cair e até perder uma página. Isso tudo para que as pessoas possam ter uma experiência inovadora e uma nova maneira de se expressarem nesse diferente processo criativo. Afinal de contas, quem nunca se privou a fazer isso? Além desse título, Keri também lançou outros livros que seguem a mesma linha. Com originalidade e diferenciação na maneira de criá-lo, Destrua Este Diário é, com certeza, um livro para despertar a nossa criatividade, muitas vezes escondida por nos predermos a pequenos detalhes impostos por nós mesmos. Não se apegue!

THE ELDER SCROLLS ONLINE Texto: Carina Kern | Foto: Reprodução

No mês passado, tive a felicidade de ser betatester do tão esperado The Elder Scrolls Online, da Bethesda. O jogo obviamente já estava em suas fases finais, com muito bugs já resolvidos (mas não zerados) então, basicamente, as sessões das quais participei foram um teste do mega-servidor que eles haviam comentado que o game teria. E realmente, o convite pedia que o participante trouxesse também um amigo para jogar, dobrando a quantidade de jogadores prevista. Aparentemente o servidor cumpre o que promete, pois não tive grandes problemas com lag. Aliás, menos lag do que jogando LoL e TERA anteriormente – o que foi uma surpresa. Ponto alto: a alma Elder Scrolls é muito bem mantida – a sensação é de que nada se perde em relação à série, mesmo sendo um gênero de jogo diferente. Aliás, temos até a opção de jogar em 1ª pessoa ao invés do tradicional modo 3ª pessoa em MMORPGs. Também curti a mecânica de combate, bem dinâmica e mais interessante que outros games do gênero. A liberdade de crescimento é bem significativa, tendo muitas opções de escolha para gastar seus skill points. Ponto baixo: o loot não é lá grande coisa, não se aproveita muito do que coletamos. Os gráficos, que são lindos de modo geral, pecam um pouco nas texturas (talvez para agilizar o carregamento). Outra preocupação é se o servidor vai aguentar a quantidade real de jogadores após o lançamento – e se isso não poderia agravar os bugs ainda existentes. Por fim, temos a questão de preço. A edição digital padrão custa US$ 59,99, além de uma mensalidade de US$ 15. De modo geral, é um game com muito potencial. Se o sucesso não vier logo de cara, é possível vir com alguns ajustes. Vamos combinar que, por 15 doletas mensais, isso é mais que uma obrigação, pfvr! O lançamento do The Elder Scrolls Online estava previsto para este mês para PC e Mac, e junho para PS4 e Xbox One.


ctrl + f

10 MODA nada básica

08 PoP uP esPecial...................................................... 18 KzuKa curte..........................................................

PORTAS EM AUTOMÁTICO 5 INTERCÂMBIOS PRA CHAMAR DE SEU

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Por um mundo mais criativo

geeK Me ................................................................... Aplicativos para edição de fotos

20

eu tenHo uM sonHo, Qual o seu?.................. Nós estamos na África

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cuecas ..................................................................... Manual de sobrevivência de um jovem atrapalhado coMPortaMento .................................................. Calma, não é só com você cHucK norris ........................................................ A menina do Vale

TEAM KZUKA A ONDA DO JET SURF

o Que Você Quer ler aQui no KzuKa? ManDe uM e-Mail Pra gente! rePortageM@KzuKa.coM.Br

KzuKa #145 Quer ler esta e todas as edições da Kzuka na internet?

37 entreVista.............................................................. 38

Menu KzuKa............................................................

O street style de Martha Graeff

40 a cara Da Marina..................................................41 KzuKa.coM.Br ........................................................ 42 sounD KzuKa .......................................................

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05 | KZUKA | abril 2014

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CENTRO HISTÓRICO Dr. Flores, 327 Fone: 3225.0966

CARLOS GOMES Carlos Gomes, 467 Fone: 3328.2767

LINDOIA Lindoia Shopping Center Fone: 3347.3244

ZONA SUL Wenceslau Escobar, 1973 Fone: 3264.7777


O Kzuka estreou esta seção na edição passada da revista e ela já virou nosso xodó. A gente a-d-o-r-a dizer por aí o que curte e saber o que a galera também gosta. Este mês, além dos nossos Comunikas Ariel e Franklin, contamos com a participação de estudantes de Porto Alegre, que abriram seu coração pra nós. Demais!

UMa declaração de aMor Só de ouvir a palavra bacon, o Ariel já fica com fome. Ele nem precisa sentir o cheiro de fritura vindo da cozinha pra já ter vontade de lanhar um bacon. Com cebola, então? Uma obra prima! E ele gosta tanto que imagina o bacon falando com ele antes da janta, seduzindo, perguntando se gostaria de ter uma noite inesquecível com ele e na companhia de um queijo derretido com batatas fritas. Já deu fome!

08 | KZUKA | abril 2014

Garota fashion Gutta Galbinski tem 15 anos e a curtição dela é moda! Muito mais do que se vestir, a moda é a forma dela expressar quem realmente é. Gutta pode não pensar em moda o tempo todo, mas sabe que ela está ali, a todo momento! Para ajudar, ainda desenha (sim, nos cadernos de matemática!). Hoje, a paixão dela são os vestidos de festa – mas a guria confessa que os desenhos de cinco anos atrás são de dar risada! Ainda bem que o tempo passa, né?

MaMa África A Ana Clara Borba tem 15 anos e sempre se encantou pelo continente africano. As paisagens, a cultura e a história de lá são tão interessantes que a menina quer muito conhecer e, quem sabe, até fazer um trabalho voluntário por lá. A meta da Ana está definida: depois de se formar, quer colocar a mochila nas costas, ajudar as pessoas e ainda conhecer e aprender mais sobre a cultura. Vai adorar a trip da Marina (olha lá na pág. 23)!


Pra balançar O Pedro Karst tem 16 anos e se tem uma coisa que ele curte muito é rede! E não estamos falando de internet. Ele gosta daquelas pra tirar uma soneca ou descansar. É só deitar pra ele lembrar da praia, pensar na vida e ficar ali, refletindo com ele mesmo. É o tipo de coisa tão legal que, sempre que uma casa tem, vira motivo de disputa. O Pedro não perde uma!

Co-le-ção O Franklin é daqueles que gosta de muita coisa [e muita gente gosta dele]. Mas foi numa faxina em casa que descobriu uma curtição antiga: diversas canecas de chope perdidas em meio à bagunça. Quando juntou tudo, viu que tinha o início de uma possível coleção e, claro, não parou mais de juntar os copos especiais. Se tiverem alguma para doar, é só procurar por ele!

bate bem Luísa Bertoldi tem 17 anos, toca bateria há quatro e adora o instrumento. O que ela curte mesmo é poder tocar, criar novos rolos e ser a base do ritmo das canções. O lance dela é controlar a música! A Lu gosta também porque sabe que, por causa da necessidade de coordenação, a bateria estimula o cérebro em vários aspectos. Sabe tudo.

no ouvido Se o Capu pudesse, dormiria e tomaria banho com fones de ouvido. Ele curte de todos os tipos: pelo som mais potente, pelo conforto, pelo estilo! Nosso DJ pesquisa tanto sobre o tema que virou um expert. Quer fazê-lo (mais) feliz? Dá um fone.

na Ponta do Pé

@franklinperes

@ariel_gil

@anaclara_borba

@o_capu

@luisapbertoldi

@robicanozzi

@gutta_galbinski

@pepsmkarst

09 | KZUKA | abril 2014

A Roberta tem 15 anos e adora dançar. Curte muito ballet e jazz porque os movimentos trazem uma alegria que ela nem consegue descrever. Cada vez que a Roberta dança, tem mais vontade de dançar e se superar sempre! A menina é movida pelos passos ritmados. É muito amor!


M O D 10 | KZUKA | abril 2014

A Não há quem não goste de moda básica. Para ir pra escola, trabalhar, viajar e até mesmo pra balada: peças que caem bem com tudo estão sempre presentes no closet das gurias. Cada vez mais, com a correria do dia a dia, a moda bonita, fácil e sem mistério faz sucesso! Inspire-se com looks básicos (e muito bonitos) aqui!


11 | KZUKA | abril 2014

No inverno, tem-que-ter cardigans pra usar todo dia. Sabe por quê? Eles são básicos, ajustados no corpo, confortáveis… Perfeitos para usar tanto sozinhos quanto por baixo de casacos pesados ou jaquetas. É a clássica peça que não compete: cai bem em qualquer look.


M O D

KZUKA | novembro 2013 12 | KZUKA | abril 2014

A Quem é que não gosta da combinação jeans + t-shirt + jaqueta? Para a meia-estação, tem que ter uma jaqueta de couro no armário para jogar em cima de qualquer look. Cai bem com camiseta, mas também fica legal com vestidinho e até com roupa de festa. Lindo de morrer!


13 | KZUKA | abril 2014 KZUKA | novembro 2013

Vamos pra balada? Blusas básicas com detalhes em ferragens, pedrarias, miçangas, franjas e até espelhos (!) estão com tudo. Combinam com legging, jeans, shortinho... Essa produção com saia rodada + bolsa na lateral está um arraso!


M O D

KZUKA | novembro 2013 14 | KZUKA | abril 2014

A Quem disse que pra badalar você precisa se montar toda e passar trabalho para cair bem no vestido ou andar bem no salto? Olha que lindos esses looks de festa básicos: as leggings metalizadas (e até bordadas) ficam muito charmosas combinadas com jaquetas elaboradas e camisetas legais. Quer conforto total? Vá de botinha baixa sem problemas!


15 | KZUKA | abril 2014 KZUKA | novembro 2013

Ficha Técnica Fotografia: Clarissa Londero (Pix Fotomovimento) Textos: Marina Ciconet Arte: Andressa Costa Modelos: Janaína Nilson (Joy Model) e Paola Desirré (Mega Models) Produção de Moda e Styling: Gabriela Casartelli (A Imaculada) Assistente de Produção: Giulia De Cesero (A Imaculada) Marcas participantes: Nexy, Renner, Scotti Store, C&A, Dona Guerreira, Arezzo, TopShop, C Mindov e Aldo. Agradecimento: Nexy | www.nexybrand.com


POR AI

Colégios Fotos Ariel Gil

No La Salle Dores, Marcus Vinicius e Sara Ventorini

No Glória, Felipe Silva e Luigi Mancio

Também no La Salle Dores, Ana Laura e Maria Eduarda Giuliano Cecatto/Especial

16 | KZUKA | abril 2014

No João Paulo I Norte, Manoela Boff e Laura Landeira


Carnaval

POR AI

Thaís Marini/Especial

Fotos Rafael Torres/Especial

Ao som do Marcelo D2 no Maori, José Famer e Fernando Brahm

Laura Azevedo curtiu o show do Steve Aoki de camarote, no Maori

Roberta Lerina e Julia Hoffman curtindo o Suingue Balanço Funk, no Maori

17 | KZUKA | abril 2014

A famosa torta de Steve Aoki no Carnaval no Maori


Ricardo Duarte/Agência RBS

p U p o p l iA ec p es

Ateliê da Paxart fica no bairro Rio Branco

EMPRESAS DE PORTO ALEGRE invESTEM EM CUSTOMiZAÇÃO E DÃO OPORTUniDADE DE MAiS PERSOnALiZAÇÃO DEnTRO DE CASA E nOS GUARDA-ROUPAS

pelos próximos anos é um atrativo bem especial. – A indústria tornou tudo meio parecido, tirou um pouco do valor das coisas. Quando você cria um móvel ou desenvolve um produto a partir das suas ideias, eles adquirem um significado muito maior – afirma. Outra empresa que prefere trabalhar fora do esquema industrial é a Paxart. Surgido da união de artistas conhecidos na cidade como Moises Tupinamba, Marcelo Pax e Jotapê Pax, o grupo se propõe a atender clientes interessados em trabalhos criativos e autorais com uma ênfase artística. Com sede Sete Nove/Divulgação

18 | KZUKA | abril 2014

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produção de bens em larga escala tem o dom de tirar dos produtos aquilo que faz a gente se apaixonar, aquele detalhe memorável que transforma um brinquedo no melhor amigo, uma camiseta na melhor roupa, um quadro na melhor peça da sala. Com tudo muito igual nas prateleiras – e em casa –, a tendência é criar menos laços e, fatalmente, não se apegar ao que compramos ou ganhamos. Na contramão dessa história, existe uma turma que se esforça para aliar artesanato, criatividade e talento pela transformação de qualquer produto. E fazem melhor: abrem seus espaços para quem quiser opinar. Uma das empresas que aposta nessa filosofia é a Chimia, com sede na Cidade Baixa, em Porto Alegre. Entre alces pintados à mão e almofadas estampadas com caricaturas do presidente uruguaio Pepe Mujica, os proprietários Andressa Quadro, 28 anos, e Luiz Cabral, 27, criam artigos de decoração e customizam objetos diversos para quem quiser. – Achamos importante abrir espaço para que as pessoas venham até aqui e produzam seus próprios itens com nossa ajuda e nossas ferramentas – conta Andressa. Para Luiz, o fato de as pessoas poderem opinar sobre a forma de um objeto que terão em suas casas

texto HENRIQUE CORADINI, ESPECIAL arte CARINA kERN


Sete Nove/Divulgação

Luiz e Andressa, da Chimia, apostam na customização

na casa Duplan 146, no bairro Rio Branco, a Paxart promove diversos eventos abertos ao público. – Viemos para cá para agregar pessoas que estejam interessadas em aprender. Trabalhamos com workshops e cursos para passar um pouco do que sabemos – afirma Moises. Segundo Jotapê, ver uma ideia aplicada fora da mentalidade puramente comercial é um forte motivo para quem os procura. – Nosso diferencial é essa produção autoral. Aqui os trabalhos têm um processo artístico que agrega valor – explica Jotapê. Quem também está usando conhecimento e criatividade para criar um diferencial são as meninas da Santa Casa da Bobagem. Criada em 2013 pela estudante de moda Mariana Tevah, 20, e por Fernanda Scott, 26, a casa reforma roupas que não interessem mais aos donos, fazendo com que fiquem de cara nova e com a personalidade de quem veste – e, muitas vezes, diminuindo a necessidade (ou a vontade mesmo) de comprar mais. Mariana entrou no curso de moda querendo criar as suas próprias roupas, mas se deu conta que já existem tantas prontas e sem uso que não havia necessidade de se produzir mais. – Minha ideia virou vontade de transformar peças já prontas, reciclando. Acho a melhor solução para consumir de maneira consciente. Uni a vontade de criar com sustentabilidade e arte. Priorizando trabalhos autorais e abrindo espaço para colaborações de fora, iniciativas desse tipo ainda dão oportunidade para que artistas tenham seus trabalhos expostos. A Paxart, por exemplo, que se autodenomina um laboratório de ideias e arte multidisciplinar, faz curadoria e trabalha na aproximação entre clientes e artistas. – De acordo com a necessidade da pessoa, selecionamos o artista que se encaixa melhor em cada caso – finaliza Jotapê Pax. Daí, é só deixar a criatividade fluir. Ricardo Duarte/Agência RBS

Mariana e Fernanda, fazem moda na Santa Casa da Bobagem

ChiMia

Rua Lopo Gonçalves, 485 – apto.: 402 facebook.com/chimiaprodutos

SaNta CaSa Da BOBaGEM facebook.com/asantacasadabobagem

Paxart

Luiz e Andressa, da Chimia, apostam em customização

19 | KZUKA | abril 2014

Rua Professor Duplan, 146 facebook.com/paxart


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texto LAURA HICKMANN

SnaPSeed

É um app básico para quem não publica uma imagem sequer sem futricar para que, de uma simples foto, ela vire “A” foto. São vários ajustes disponíveis: é possível usar a função corrigir automaticamente, sintonizar imagem, cortar, regular brilho e luz, ajustar objetos ou áreas específicas e finalizar com filtros e bordas. Depois, #chuvadelikes nas redes sociais direto do app.

Google Play

Apple Store

arte ANdRessA CostA

SPlit PiC

Esse é um aplicativo que você vai usar uma vez ou outra, mas o resultado vai ser sempre divertido. Ele promete algo que cumpre bem: clonar as pessoas. Na versão gratuita, você pode clonar algo ou alguém três vezes. Faça assim: segure o smartphone firmemente e tire a primeira foto. Sem tirar o celular da posição, peça para a pessoa mudar de lugar e repita o procedimento. Se quiser fazer trigêmeos, repita novamente. Pra finalizar, escolha o filtro que melhor esconde a justaposição das fotos.

Google Play

Apple Store

PiC StitCh

Quando a dúvida da melhor foto para postar for cruel, recorra ao Pic Stitch para fazer uma rápida montagem de até quatro fotos. Aqui no Kzuka usamos e aprovamos!

Google Play

Apple Store

MoMent CaMera

Para nunca perder um momento que você gostaria de relembrar, use as funções de timer do app, que também tira várias fotos em sequência quando você não tem alguém para pedir “mais uma!”

Apple Store

20 | kZUkA | abril 2014

CyMera

Com o app você pode usar efeitos que imitam sete tipos diferentes de lentes. Tem também os clássicos filtros que a gente adora: são mais de 20 opções, além das bordas. Rola também dar aquela ediçãozinha esperta com as funções de efeitos de embelezamento (limpar manchas, afinar o rosto, iluminar e mais 70 opções de tipos de cabelos e maquiagens realistas) e as oldies but goodies (saturação, rotação, recorte, brilho, contraste e tantas outras que a gente já sabe bem).

Google Play

Apple Store

hdr Fx Pro

O app analisa a sua imagem e permite que você defina as tonalidades das fotos, dividindo-a em três partes: cenário, céu e chão, que você pode editar separadamente. Há também diversos filtros com a função HDR e diferentes tonalidades para aplicar com um só toque. Na tela de abertura do app, existe um tutorial no botão i (info), que ensina o passo a passo.

Apple Store

Para cada funcionalidade extra, US$ 0.99 ou US$ 1.99


Eventos

POR AI

Ariel Gil

Franklin Peres

No processo seletivo da Empresa Jr. ESPM, Fernanda Nogueira, Amanda Franceschi e Fernanda Mincarone

Laura Grala no bate-papo da STB sobre intercâmbio, no Complex Franklin Peres

Ariel Gil

Paula Blacher no primeiro dia de aula do Curso Pré-Universitário MED, na Dr. Flores

21 | KZUKA | abril 2014

Também na ESPM, Lucas Muccini e Nathália Bastos


POR AI

Aniversário do Farroupilha Fotos Ariel Gil

Galera do Grêmio Estudantil se despedindo da gestão

22 | KZUKA | abril 2014

Rafaela Rosa e Giovana Baptista

Natália Grando e Laura Becker

Thiago Chiká, Fernando Kiperman e Henrique Rokembach


Viaje pela África do Sul/Divulgação

O NH HO E T N EU SO UM

Arquivo pessoal

KZUKA VAI ATÉ A CIDADE DO CABO ACOMPANHAR A CONCRETIZAÇÃO DO PROJETO CASA PRA MAMA

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arte CARINA KERN

o ano passado, o projeto Eu Tenho um Sonho, Qual o Seu?, do Kzuka e do Yázigi, quis fazer a galera sonhar. Também tivemos a oportunidade de realizar alguns sonhos. Um deles foi o da Renata Galvão, 22 anos, gaúcha que mora na África do Sul e leva o “fazer a diferença” como lema de vida. A Renata desejava há um tempão construir uma casa para uma senhora sul-africana que tem 18 filhos adotivos e morava em uma condição desumana na favela de Khayelitsha, a comunidade que mais cresce na Cidade do Cabo. Resolveu fazer a vontade virar realidade. Inicialmente, lançou uma vaquinha online para amigos, familiares e quem se comovesse com a causa doasse. O Eu Tenho um Sonho... resolveu abraçar a causa dela. Afinal, a grande ideia do projeto era fazer a galera sonhar coletivamente. Com todo esse engajamento, Renata arrecadou duas vezes mais do

que planejava para construir a casa da Mama. Centenas de pessoas doaram (a grande maioria brasileiras). E, agora, a obra está em andamento. Casa nova quase de pé. E uma grande família muito feliz. – Eu coloquei a vaquinha no ar e jamais imaginava que tanta gente fosse se engajar e ajudar. Isso é muito importante para mim, é a minha felicidade. A Mama primeiramente não entendeu porque pessoas que não a conhecem iriam lhe dar uma casa. Eu expliquei que quem doou acreditava nela. Eu também acredito que juntos podemos mudar muitas coisas no mundo – diz Renata Galvão. ++ Por tudo isso, o Kzuka embarcou este mês na África do Sul. A jornalista Marina Ciconet está na Cidade do Cabo desde 30 de março para ver de perto esse grande sonho sendo realizado. Mostrar o resultado deste projeto para quem acreditou no desejo da Renata é mais do que um dever para nós.

BLOG PELO MUNDO

Vamos aproveitar também para passear e elaborar um enorme roteiro, cheio de dicas para os viajantes de plantão e cidadãos do mundo. E para quem sonha em conhecer o mundo, estudar fora, fazer intercâmbio, a África do Sul pode ser o seu lugar, sabia? Lá tem lindas praias, muita gente jovem, bons bares, passeios irados, aventura, bons preços, muita mistura de povos, cores, línguas... Acesse o blog A Cara da Marina | Pelo Mundo para acompanhar a rotina dela por lá e ver a Casa da Mama sair do papel! Tudo no www.kzuka.com.br!

23 | KZUKA | abril 2014

texto MARINA CICONET


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pções oferecidas por instituições internacionais levam estudantes para experiências que, além de garantir o ensino da língua estrangeira, dão a chance de praticar esportes, viajar ou até morar com o professor. As novidades foram apresentadas no último fim de semana, no G.A.T.E, feira de educação internacional realizada em São Paulo. O Kzuka esteve por lá e listou cinco opções para você curtir um intercâmbio no melhor destino e garantir aquela experiência que vai ficar na memória como uma das melhores da vida! Para nunca mais esquecer.

texto FELIPE COSTA*

24 | KZUKA | abril 2014

PRATICAR ESPORTES NOS EUA

Voltado para jovens de nove a 18 anos, o acampamento esportivo da Nike dura de duas a três semanas. Os participantes podem escolher entre oito esportes, do futebol ao golfe. Ao chegar em uma das 550 faculdades, ficam hospedados nos dormitórios dos campi e são recebidos por colegas da mesma idade. “A ideia é ajudar física e emocionalmente. Quando você fica melhor em alguma coisa, fica mais confiante”, diz Colleen Bertaglia, diretora do programa. Para isso, técnicos de times universitários comandam os treinos. As seis horas de atividades diárias podem ser intercaladas com aulas de inglês ou dedicadas integralmente ao esporte. ussportscamps.com

arte ANDRESSA COSTA

fotos DIVULGAÇÃO

APRENDER INGLÊS E CONHECER A EUROPA

O programa Going Europe existe desde 1993, mas só este ano chegou ao Brasil. Se tem entre 12 e 18 anos, pode juntar o útil ao agradável: conhecer a Europa e aprender inglês. Os professores são enviados dos EUA e os grupos de até 10 pessoas dos tours misturam nacionalidades (são permitidos no máximo três brasileiros por grupo). Entre as três semanas de viagem pelo velho continente, os participantes ficam de dois a três dias na casa de uma família voluntária local, para imersão na cultura de algum país europeu. “Nós recebemos cerca de 10 mil jovens de 60 países todos os anos”, diz Christian Hawlik, chefe de operações da PDM Turismo, empresa responsável pelo programa. going-europe.com



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Daniel Amman

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Tudo e mais um pouco

O quê você gosta de fazer? Robótica, ioga, álgebra, culinária, desenho, escrita criativa, DJ, MMA, fotografia, baseball, negócios. Existem mais de uma dúzia de atividades oferecidas pelo programa Julian Krinsky, que deixa que os alunos montem suas agendas de acordo com o interesse. “Nossos alunos aprendem a língua estudando lições de direito, veterinária, mercado de ações...”, descreve Steve Robertson, um dos diretores do programa. Além do inglês, pode-se estudar mandarim e francês, e a duração do intercâmbio também é flexível. As aulas são dadas nos campi da Universidade da Pensilvânia ou de Villanova, na Filadélfia. jkcp.com

Na casa do mesTre

A InTuition leva estudantes para países de língua inglesa para morar com os professores. Os perfis de aluno e mestre são combinados antes da viagem, e os interesses vão além do dia a dia. Se você gosta de surfe, pode ir para Devon, na Inglaterra, passar três semanas com um teacher que também pegue onda. A ideia é de imersão total e a convivência com um especialista na língua garante fluência e correção gramatical. Para garantir que a convivência não se desgaste, o tempo limite é de dois meses. “Não existe limite de idade, mas nem todas as pessoas se encaixam no perfil necessário para participar de um programa desses, apenas as mais motivadas”, diz Lila Yañez, responsável pelo projeto. intuitionlang.com

Na Terra da raiNha

26 | KZUKA | abril 2014

Os intercâmbios tradicionais também sempre são boas opções. Um dos mais conhecidos do ramo, do instituto Bell, recebe alunos do mundo inteiro em Cambridge, na Inglaterra, para estudar a língua da rainha com estilo durante as férias de verão. As aulas e acomodação são em mansões e castelos da cidade, que tem a segunda universidade mais antiga do país,

para alunos entre 7 e 17 anos. A preparação é voltada para a prática do inglês no cotidiano e no meio acadêmico, já que a maioria dos alunos se encanta pelos corredores da universidade que serviu de cenário para os filmes da série Harry Potter. Futebol, tênis, natação e artes também estão no currículo do curso. bellenglish.com

*O repórter viajou a convite da STB (Student Travel Bureau)


Colégio Sinodal

POR AI

Fotos: Ariel Gil

Henrique Cypriano, Weaver Gabriel e Nicolas Prudence na pilha do Dia Mundial do Teatro

Olha aí o Theodoro Mallmann de pijama...

Isadora Hartmann e Amanda Fronz

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Eduarda Bañolas e Jenifer Takeda


POR AI

ESPM in Carna Fotos: Ariel Gil

Rafael Sartori e Valentina Marrone foram eleitos o rei e rainha do ‘Jacarito Sul’ da ESPM

Raul Regadas e Luiza Passow estavam ba-ban-do na balada

Luana Pinheiro e Jéferson Wolschick

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Giulia Pegoraro e Eleonora Cislaghi curtindo a festa da Atlética ESPM


CUECAS

texto felipe costa*

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ntre todos os defeitos, falo com orgulho que tenho esse: sou atrapalhado. E não é o maior dos problemas. Bem pior ser chato ou preguiçoso. Derrubar o copo, tropeçar, trocar o nome na hora da conversa ou perder o ônibus por bobeira só são problemas para quem os encara dessa

arte andressa costa

maneira. Ser atrapalhado pode ser um charme, uma marca registrada. Na hora do trabalho, foco e atenção. É só se organizar um pouco que tudo dá certo. E quando as coisas não sairem como o planejado, relaxe. Às vezes, é aí que está a graça. Qualquer coisa é só seguir as dicas abaixo:

eSteja preparado Todo mundo esquece de uma coisa ou outra de vez em quando. Mundo moderno, mil coisas pra fazer, sabe como é. DROGA, ESQUECI DA VIAGEM MARCADA PRA HOJE, CARA! O avião vai sair daqui meia hora e ainda bem que você tem sua escova de dentes e roupas na mochila.

Saia anteS Alguma coisa vai acontecer no caminho. Você vai pegar o ônibus errado ou alguém que você não vê há anos vai te alugar pra conversar. Saia sempre antes. Só depois de pegar várias vezes o mesmo ônibus eu instintivamente passo a descer no ponto certo. Até isso acontecer, mensagens no celular ou conversas sobre o clima me fazem caminhar alguns quarteirões a mais.

um Carregador de Celular a Cada eSquina Arranje um para deixar no trabalho, um em casa, um na casa da namorada e um na mochila. Se não, é certo que vai passar metade da semana sem bateria.

Carregue uma muda de roupa Café, sorvete, feijão, suco. Muitas coisas podem cair na sua roupa E, se podem, vão cair. Ande sempre com uma camiseta na mochila ou deixe nos lugares que você vai com frequência quando sai de casa. Até mesmo porque devemos levar em conta o item quatro desta lista.

*Felipe é jornalista e repórter do Kzuka. Já viajou por 15 países numa kombi e fez um documentário sobre felicidade. Aqui, divide as trapalhadas da vida. E muito mais. Se quiser que ele escreva sobre algo especial, manda aí: felipe.luis@kzuka.com.br

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tenha dinheiro na Carteira Leve sempre uns trocados, você vai precisar. Mesmo se for pouco, vale a pena guardar para não andar por aí sem nada. Valorize as moedinhas: se você é atrapalhado, vai precisar. Uns dias atrás, uma moça na rua me pediu dinheiro para pegar ônibus. Dei os R$ 5 que tinha na carteira, mas não lembrei que eu também precisava pegar um ônibus.


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Jet surf se afirma como esporte, com regras definidas e atĂŠ campeonato mundial texto felipe costa arte andressa costa

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sonho cantado por Armandinho em Reggae das Tramanda agora ĂŠ real, mas ainda privilĂŠgio de um Ăşnico porto-alegrense. A galera do Kzuka jĂĄ tinha ido em novembro do ano passado atĂŠ a Marina da Conga para encontrar o rider Leonardo Nesbeda, 34 anos, e testar o jet surf, que deve ser a grande novidade dos prĂłximos anos. Cinco meses depois, o esporte, que nĂŁo tem nem verbete na WikipĂŠdia mas teve seu primeiro campeonato mundial realizado em dezembro, em Dubai, começa a se firmar como sensação entre os viciados em adrenalina. Depois da nossa primeira matĂŠria foram criadas normas e procedimentos para a utilização da mĂĄquina e competição no Brasil. Na ĂŠpoca, o hiperativo Capu foi com nosso Comunika Ariel Gil experimentar o brinquedo (leia no quadro). Leonardo, que jĂĄ praticava o jet surf hĂĄ trĂŞs meses, ensinou aos dois o bĂĄsico para parar em pĂŠ na prancha e contou a origem do esporte. O tcheco Martin Sula, ex-engenheiro da FĂłrmula 1 e Moto GP, queria utilizar seus conhecimentos em motores, hidromecânica, componentes de materiais e engenharia elĂŠtrica para criar um produto inovador, que ampliasse as fronteiras dos esportes aquĂĄticos. Com apenas 14 quilos, ĂŠ o Ăşnico veĂ­culo aquĂĄtico motorizado que pode ser transportado dentro de carro, barco e aviĂŁo. Uma facilidade muito maior do que a de um jet ski, apesar do preço das mĂĄquinas se equivalerem – Leonardo pagou R$ 40 mil na sua prancha, que hoje pode ser comprada por R$ 45 mil.

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As pranchas são importadas em pequenos lotes, direto da República Tcheca, e o custo depende da variação do câmbio. Em agosto de 2013, Leonardo foi a Brasília comprar o seu. Seis meses se passaram e ele se tornou o primeiro e, atÊ agora único, representante da marca no Rio Grande do Sul. O diferencial do original para outras marcas, ele lembra, estå nos materiais da fabricação, que justificam o preço. Pranchas genÊricas, que podem ser importadas da China, pesam de 30 a 40 quilos a mais. O jet surf original possui escapamento, partida elÊtrica, carburador, turbina, bateria, tanque de gasolina e os cascos são feitos de fibra de carbono e kevlar, material utilizado na fabricação de coletes à prova de balas. A MSR Engines, fabricante das primeiras pranchas, Ê especializada no desenvolvimento de motores de combustão e eletrônicos aeroespaciais. A tecnologia Greentech utilizada no motor recebeu o título de State of the art in Technology, dado a produtos fabricados com os melhores materiais possíveis e tecnologia de ponta.

everaldo Pato na primeira etapa do mundial

AgorA com regrAs

Com dois litros de gasolina no tanque, a dupla do Kzuka se revezou sobre a prancha de Leonardo por uma hora. O dono do brinquedo se recuperava de uma cirurgia no joelho e ficou assistindo o show de quedas. Ariel não conseguiu ficar em pÊ. Capu, que jura ter o equilíbrio de anos no skate, disse que a velocidade alta, de atÊ 60 km/h, foi o que mais dificultou nos dois minutos que conseguiu acelerar sobre a ågua. Agora, com as novas regras para a utilização da prancha motorizada (nome definido pela capitania dos portos), os dois não podem repetir a experiência sem habilitação. As normas passaram a valer desde o começo deste ano. Os praticantes precisam de um certificado do fabricante ou revendedor atestando a realização de um treinamento pråtico e a aprovação na prova escrita de motonauta (mesma de jet ski). A prancha só pode ser utilizada a 200 metros de distância da rebentação ou da margem, no caso de rios, lagos e lagoas, e deve conter uma chave de segurança que desligue o motor nas quedas. Colete salva-vidas e capacete agora são itens obrigatórios.

BrAsileiro vence no mundiAl

Talvez pela alta velocidade os primeiros a “pilotaremâ€? as pranchas tenham sido os campeĂľes da FĂłrmula 1 Sebastian Vettel e Kimi Raikkonen, a convite do inventor do jet surf. Mas a prancha motorizada jĂĄ chegou aos profissionais da tradicional, e entre os destaques do esporte criado em 2008 estĂĄ o brasileiro Everaldo Pato, que venceu em fevereiro a primeira etapa do mundial deste ano, disputado em MacaraĂ­pe, em Pernambuco. Pato venceu na final do evento justamente Sula, o criador do brinquedo, com quem trabalha na preparação da mĂĄquina para enfrentar ondas gigantes. Ăšnico gaĂşcho a participar, Leonardo Nesbeda ficou na 15ÂŞ posição entre os 30 competidores. Com a popularização do esporte, espera que para o prĂłximo verĂŁo nĂŁo seja o Ăşnico a surfar no GuaĂ­ba. – Tenho certeza que no prĂłximo verĂŁo vou ter a companhia de vĂĄrios outros riders – disse Leonardo, que jĂĄ planeja a primeira competição do esporte no estado.



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entir-se perdido em uma fase de transição da vida acontece com a maioria das pessoas. Do colégio para a faculdade, qual curso? Da faculdade para o primeiro emprego, mas será que é isso mesmo que eu quero? Segundo o americano Brady Norvall, especialista em orientar jovens na caminhada para a fase adulta, o cérebro funciona diferente até certa idade e, por isso, adolescentes não devem ser comparados com adultos. Ele esteve no Brasil para uma palestra em março e foi direto ao ponto: ao invés da pressão para ser o melhor, o importante é se conhecer melhor. – Durante a vida passamos por mudanças em nossas carreiras, no casamento, com o nascimento de filhos, mas é na adolescência que a gente se define e passa por mais mudanças. Os valores formados nessa fase da vida ficam internalizados para sempre – diz Brady, fundador da Find a Better U, especializada na preparação de adolescentes para a entrada nas universidades americanas. Ele afirma que a busca por aceitação e a cobrança para ser o melhor criaram uma geração ansiosa e estressada no mundo inteiro. Um estudo realizado pela Universidade de Coimbra, de Portugal, no ano passado, mostrou que o consumo

fotos sNiegiRova maRiia

de ansiolíticos (remédios para diminuir a ansiedade) por jovens de cinco países aumentou significativamente nos últimos anos. E o Brasil ficou à frente dos europeus Bélgica, Itália, Espanha e Portugal. Aqui, 35% das pessoas que usam medicação para ansiedade e depressão começam antes dos 26 anos. A psicóloga Bianca Sanchotene, de Porto Alegre, especialista no acompanhamento de jovens, diz que gerações anteriores também passaram por estes problemas. Os jovens se despedem de muitas coisas, experimentam novas situações e se aventuram em uma realidade diferente: a escolha da profissão, o primeiro estágio, os relacionamentos. O aumento das responsabilidades na vida pessoal, profissional e social gera insegurança e conflito, que podem ser a causa de tanta ansiedade. O que estaria agravando o problema na geração atual seriam as mudanças no mundo e o prolongamento na casa dos pais. – As instituições estão mudando sua forma de funcionar, os valores por muito tempo vigentes já não são os mesmos, a influência da mídia e da virtualidade é grande. A adolescência está acontecendo dentro desse contexto social, produzindo transformações e sendo influenciada por elas – explica Bianca.

Segundo dados do IBGE, o índice de brasileiros entre 25 e 34 anos que vivem na casa dos pais aumentou de 20% para 24% entre 2002 e 2012. A pesquisa, divulgada no final do ano passado, também apontou um crescimento no número de jovens entre 18 e 24 anos que não trabalham e nem estudam: são 23,4%. E as aspirações também mudaram: liberdade e independência são citadas antes de ostentação e riqueza pela maioria, em outra pesquisa, realizada pela Faculdade de Comunicação da PUC-RS, em 2013. Independência sim, mas desde que seja com a ajuda dos pais. O desapego ao dinheiro resulta em falta de planejamento e gastos excessivos em itens supérfluos, tudo garantido pela segurança do “paitrocínio”. É preciso se distanciar um pouquinho dos pais para poder se lançar no mundo, mas a família continua sendo uma importante fonte de segurança e referência. – As relações sociais, encontros com os amigos, festas, redes sociais como Facebook e até grupos no WhatsApp são importantes porque representam o olhar de outras pessoas, que não o dos pais, para ajudar o jovem a construir sua imagem de si mesmo – sugere a psicóloga.


profissional. As inscrições já estão abertas e a previsão é de que o curso tenha 500 participantes através da plataforma de ensino online Descomplica. – Nos ensinaram a ver a vida de maneira cartesiana, mas qual o problema de mudar duas, três vezes de profissão? Não se preocupem tanto em escolher a profissão certa, tudo bem se vocês trocarem durante a vida. Tem coisas que, se soubéssemos no começo da vida adulta, facilitariam tudo – diz Michelle. Pensando nisso, o Colégio Farroupilha criou o Projeto de Vida, para preparação de jovens do 6º ao 8º ano, sobre as escolhas que eles fazem na vida. A escola quer desenvolver nos alunos o autoconhecimento para facilitar os momentos de decisão quando estiverem terminando

o ensino médio. Entre as estratégias estão oficinas de cinema, dança, workshops, ciclos de palestras e acompanhamento vocacional e psicológico. – O papel profissional é só um dos que eles vão ter na vida. Nossa ideia é passar a importância de se conhecer melhor para ter uma capacidade maior de tomar decisões no futuro. Queremos ajudá-los a identificar gostos, afinidades e oferecer as ferramentas necessárias para eles encararem a vida – diz Rafaella Perrone, coordenadora de ensino. Por isso, a gente repete, não é só com você. Essa fase da vida é também cheia de possibilidades e conquistas. As novas experiências podem assustar mas, provavelmente, delas vão surgir as melhores histórias que você vai contar.

É no lobo frontal do cérebro que está a nossa diferença. Os adultos têm essa região neural mais desenvolvida, e é ela a responsável pelas tomadas de decisões, respostas afetivas, capacidade para ligações emocionais e determinação. Com a idade é que começamos a resistir melhor a pressões e dificuldades. Até os vinte e poucos, não é só o corpo que toma forma, mas nossos valores e metas.

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VIDA CARTESIANA? Mas o que fazer na hora da indecisão? Como resolver os problemas que parecem não ter solução? Na Capital, instituições de ensino já começaram a se preocupar com o assunto. A Perestroika está desenvolvendo o Nitro, um curso especial para quem está passando por dúvidas sobre o que fazer da vida. Michelle Sander, criadora do projeto, diz que a ideia surgiu para tratar de assuntos que são importantes, mas que colégio e faculdade normalmente não abordam. No currículo, aulas sobre sonhos e por que eles vão ficando distantes com o passar dos anos, o conceito de Felicidade Interna Bruta, futurismo e as profissões que ainda nem existem, além do uso da criatividade para tomada de decisões na vida pessoal e


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s portões da escola estavam fechando quando ela entrou, mas a fiscal não poderia liberar um não-inscrito a fazer a prova, que vinha dos Estados Unidos em números contados. A não ser que alguém faltasse. Era 2006. Na aula inaugural dos alunos do terceirão do colégio Farroupilha, em Porto Alegre, a jovem Bel Pesce, de 26 anos, explicou como desistiu do vestibular do Instituto de Tecnológico de Aeronáutica, no Brasil, pelo difícil processo seletivo do Instituto tecnológico de Massachucetts, nos Estados Unidos. Por sorte, um candidato faltou. – Aos 17 anos, suas razões não são para a vida toda –, filosofa ela sobre o dia em que decidiu tentar uma vaga no MIT. Com oito vencedores do prêmio Nobel em seu corpo docente, o MIT (que já formou mais de 70 ganhadores do prêmio) seleciona alunos através de um teste rigoroso. O bom desempenho de Bel na prova foi resultado de

um método de estudo forçado pelas avaliações diárias do seu colégio no ensino médio. – Eu comecei a me esforçar para aprender tudo no momento, não depois. A maioria das pessoas desliga o cérebro quando deveria prestar atenção porque sabe que vai ter tempo para estudar depois – disse ela para uma centena de adolescentes que já não faziam mais o mesmo barulho de antes de a palestra começar. Passada a difícil prova do MIT, uma entrevista com um ex-aluno do instituto (que ela mesma teve que encontrar, no Brasil) e redações sobre temas variados, um desafio já previsto: como pagar a faculdade e bancar a vida nos Estados Unidos? Com a resposta afirmativa do MIT, Bel começou a trabalhar para juntar o suficiente e cobrir as despesas do primeiro semestre. Antes de completar um ano nos cursos de engenharia elétrica e ciência da computação, administração, matemática e economia, já havia aberto sua primeira empresa, a WaterAfrica, com a ajuda de colegas de faculdade. Bel bolou um sistema de tubulações desmontável, que funcionava à base de energia solar, para distribuir água potável dentro de vilarejos de Moçambique. – Nós criamos o sistema, mas ele era instalado durante o dia e à noite era roubado – lamenta. Madura, Bel já sabe que o erro faz parte do aprendizado e os fracassos devem interessar tanto quanto as histórias de sucesso. E admite seu maior erro, com certo pesar. Deixou de lado o sonho de infância de trabalhar nos estúdios de animação da Pixar. Aos dez anos, quando montava pulseiras em casa e imaginava jogos, já tinha se encantado por Toy Story, primeiro filme da empresa, e se imaginava

trabalhando lá. John Lasseter, CEO da empresa, chegou a criar um cargo exclusivo na companhia para contratá-la, mas uma proposta “melhor” do Google a desviou do sonho. – O que é melhor tem que ser o que é melhor para você. Às vezes, precisamos deixar de lado o dinheiro e a opinião das outras pessoas – diz. Na Microsoft, onde criava aplicativos para smartphones, recebia mimos de todos os tipos para permanecer na empresa. Ingressos para cinema e espetáculos na Broadway, jantares nos melhores restaurantes, tratamento de estrela que, garante, não influenciou nas suas escolhas. Antes dos 30, já ajudou a desenvolver um sistema de telefonia móvel de baixo custo para eliminar a necessidade de grandes antenas em países em desenvolvimento. Fundou um site com serviço de auxílio de distribuição de tarefas e uma rede de discussões para incentivar a prática do brainstorming. Criou um blog e dois canais no YouTube, um deles com quase 15 mil assinantes. Em dezembro, vendeu o aplicativo Lemon Wallet, de gestão financeira, por R$ 100 milhões para a Lifelock. Motivada pelo sucesso de seu primeiro livro, A menina do Vale, que teve 1,5 milhão de downloads em três meses, iniciou, há um ano, um novo projeto: a FazInova, que pretende ser a maior escola de empreendedorismo do mundo. Em 2012, ela foi eleita uma das 100 personalidades mais influentes do país pela revista Época. De 18 de março de 2006, quando recebeu a carta de aprovação do MIT, até hoje, a menina que agora deixou o Vale quer, no Brasil, mostrar como as pessoas podem criar a própria sorte.


Recreio Praia no La Salle S達o Jo達o

POR AI

Fotos Ariel Gil

Jo達o Pedro Zaparoli, Mateus Vidaletti e Eduardo Fernandes

Laura Dluzniewki e Julia Nascimento

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Victoria Nunes e Juliano Prauchner

Gabrielle Martini e Lu鱈za Britzke


POR AI

Colégios Fotos: Ariel Gil

Danielle Ribeiro participou do projeto da Unimed

Mariana Widholzer também deixou sua pergunta pra galera da Unimed

Daniel De Marchi e Laura Regenin, na saída do Anchieta

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No Anchieta, Paula Tombini e Roberta Canozzi


Menu KzuKa A partir deste mês, o Kzuka ganha uma coluna de dar água na boca! As receitas vão mostrar que preparar refeições deliciosas não é um bicho de sete cabeças. Estimulando a criatividade, o Menu Kzuka vai trazer pratos que agradem a todos os gostos e que possam ser utilizadas em diversas ocasiões, de uma maneira rápida e prática. E o melhor: com tudo que temos dentro da geladeira. As deste mês foram elaboradas pela galera da Assessoria Gastronômica, geniais na arte de fazer gostosuras. Se quiser participar do nosso menu, envie sua receita para digital@kzuka.com.br.

diCAS

Tem dias em que a gente chega da balada com um rombo no estômago, mas já é tarde e não quer ter muito trabalho para ir dormir feliz. Eis a pizza de frigideira, que salva rápido e de um jeito muito gostoso.

1 Utilize uma frigideira antiaderente 2 Monte a pizza na frigideira mesmo. Assim evita que o recheio desmorone na hora de “transportar” tudo. 3 Utilize sempre a mussarela e os ingredientes bem picados ou fatias finas, para dar tempo de derreter ou esquentar enquanto a massa fica pronta 4 Coloque em fogo baixo, pois a massa fica pronta super-rápido

5 Tampe a frigideira, pois isso ajuda a derreter mais rápido o recheio

Fotos: Solanda Rodrigues/Divulgação

TOMATE SECO E RÚCULA

Massa de pizza Requeijão ou molho de tomate 4 fatias de mussarela picadas 4 a 6 unidades de tomate seco (pode ser picado ou inteiro) 5 a 7 folhas de rúcula higienizadas

COMO fAZ? 1 pESSOA

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Passe o molho de tomate ou requeijão na massa. Distribua a mussarela e o tomate seco. Leve ao fogo baixo até dourar a massa. Quando apagar o fogo, coloque a rúcula já bem lavada. Para finalizar, regue com um fio de azeite extra virgem ou com o azeite do tomate seco.

pRA iNVENTAR:

MORANGO E CHOCOLATE

1 pESSOA

fáCiL

4 fatias de mussarela picadas 5 morangos picados 60g de chocolate em barra meio amargo (se preferir, pode ser ao leite) bem picado (isso dá 1/3 de uma barra de chocolate de 170g )

COMO fAZ? Distribua a mussarela no disco. Em seguida, coloque o chocolate picado e o morango. Leve ao fogo baixo até derreter o queijo.

TENTE TAMbéM: $

Chocolate branco e chocolate com côco ralado são de babar.

No KZUKA.COM.bR TEM MAIS RECEITAS DE PIZZA DE FRIGIDEIRA E DE oUTRAS DELÍCIAS PRA VoCÊ SE ARRISCAR NA CoZINHA. Não DEIxE DE CoNHECER TAMbéM ToDo o MENU DA ASSESSORiAGASTRONOMiCA.COM.bR.

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Você pode utilizar o que tiver na geladeira ou o que a sua imaginação criar! Quem sabe também tenta de atum, presunto e queijo, frango desfiado com catupiry, calabresa ou pepperoni? Delícia!


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Blogueira gaúcha Martha graeff, do Around in Style, é expert eM looks do dia – aléM de linda! texto marina ciconet arte carina kern


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modelo gaúcha Martha Graeff, de Porto Alegre, criadora do blog Around in Style, não é apenas mais uma blogueira que gosta de moda e sabe combinar peças. Ela tem um estilo singular de fazer inveja! Ser fashion, para ela, não é juntar algumas tendências e pronto (como se vê por aí em muitos sites com ‘looks do dia’). A moda da Martha é descompromissada, ousada, com misturas de estilos. E por isso ela é sucesso e referência de street style no mundo todo – só no Instagram, tem quase 65 mil seguidores. Como ela mora nos EUA, entre NY e Miami (e às vezes em Los Angeles), concedeu por e-mail esta entrevista para o Kzuka. Apaixonada por lugares como Ibiza e Istambul, falou com a gente sobre o amor à moda, as viagens pelo mundo e contou também quais marcas mais gosta:

Meu mundo é descontraído, alegre, diversificado. Gosto muito de conhecer pessoas e lugares diferentes e poder dividir isso com meus leitores é maravilhoso.

Kzuka: Viajar muito ajuda nas fotos de street style? Martha: Ajuda bastante. Em NY, fico muito inspirada, cada esquina é uma locação bacana. Mas consigo sempre achar um lugar, onde quer que eu esteja. Kzuka: Você vive viajando, né? Como monta sua mala e o que não pode faltar? Martha: Viajo muito e ainda não aprendi a fazer mala pequena! Não pode faltar uma bota baixa, uma calça skinny, camisetas e uma jaqueta de couro estilo biker. Kzuka: Você acha que a experiência e carreira de modelo ajuda na hora de compor um look? Martha: Ajuda mais na hora de posar para as fotos. Faço looks quase todos os dias e, hoje, me sinto super à vontade para criá-los. Kzuka: Quais as suas marcas preferidas? Martha: No Brasil gosto muito da Cris Barros, da Loft 747, Paula Raia e da Farm. Lá fora sou fã número um da Givenchy e dos estilistas Stella McCartney e Alexander Wang.

MEU LUGAR NO MUNDO: no agora AINDA QUERO CONHECER: Japão É BREGA: ser mal educado AMO DE PAIXÃO: família GASTARIA TODO MEU DINHEIRO COM: viagens MULHER BONITA: minha mãe REFERÊNCIA: Jane Birkin GOSTARIA DE SER POR UM DIA: Karl Lagerfeld BELEZA É: ter auto estima FASHION É: ser ousada

Kzuka: Como definiria seu estilo? Martha: Me considero despojada e casual. Sou bem camaleoa, gosto de experimentar coisas diferentes e fujo um pouco das tendências. Tem coisas que já viraram minha marca, como sempre usar óculos escuros, botas e colares grandes. Kzuka: Você mistura muitos estilos em um só look. Como faz pra combinar “sem combinar”? Martha: Tem que descombinar mesmo, ousar. Estampas diferentes num só look, cores inesperadas, acessórios misturados. Acho divertido sair do comum. Kzuka: Que blogueira de moda você admira? Martha: Gosto muito da Aimee Song, do Song of Style. Além de ser uma pessoa muito querida, tem um estilo único. Kzuka: O que mais gosta em Porto Alegre? E do que sente mais saudades? Martha: Gosto da vida tranquila, de caminhar no Gasômetro, tomar chimarrão e andar de bicicleta. Sinto muita saudades da minha família, acima de tudo. Kzuka: Seu blog tem várias fotos lindas e super produzidas. Quem faz elas pra você? Martha: Ninguém acredita, mas eu paro as pessoas na rua para tirar pra mim! Escolho o lugar e fico esperando passar alguém que pareça não ter muita pressa. Faço todas as fotos de looks com meu iPhone mesmo. Simples e despretensioso.

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Kzuka: Quando começou sua ligação com a moda? Martha: Adorava vestir as amigas, fazer desfile em casa. Quando comecei a trabalhar como modelo, conheci estilistas interessantes e pessoas ligadas ao mundo fashion. Decidi que não queria apenas ser modelo, mas também explorar outras áreas da moda. Fiz alguns cursos em Londres [na Central Saint Martins College of Art and Design] e logo fui contratada para ser compradora da Harvey Nichols, uma das mais prestigiadas lojas de departamento [e de luxo] do mundo. Aprendi muito nesse trabalho.


SOUND

DICA

DO CAPU

PRESENTE DE GUETTA CONHEÇA MAC DEMARCO, O NOVO QUERIDINHO DA MÚSICA ALTERNATIVA

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ocê ainda não o conhece, mas Mac DeMarco, 23 anos, é um dos novos queridinhos da música indie. Ele tocou em Porto Alegre mês passado, na sua primeira passagem pelo Brasil, e depois seguiu para o Chile e para Argentina. Depois do lançamento de dois discos em 2012, o canadense estourou no cenário independente. A canção Moving Like Mike, do álbum de estreia Rock and Roll Night Club, foi usada num comercial da loja de departamentos Target, garantindo popularidade e, claro, muitos dólares. Na sequência, a boa recepção do álbum 2 garantiu menção como Best New Music pela Pitchfork, revista especializada no universo indie. Uma blogueira do jornal inglês The Guardian definiu o som como vagamente psicodélico, como se tudo tivesse sido composto por alguém com a mente confusa. Nas palavras do próprio DeMarco, seu estilo é o “jizz jazz”. Ode to Viceroy e My Kind of Woman são algumas de suas canções conhecidas. Ele grava as faixas com uma guitarra que tem desde os 16 anos e, acredite, custou apelas US$ 30 dólares. Nos shows, DeMarco ganha o reforço de Peter Sagar (guitarra), Pierce McGarry (baixo) e Joey McMurray (bateria). O grupo costuma fazer versões engraçadas de músicas dos Beatles e até da canção Garota de Ipanema. DeMarco lançou o disco novo, Salad Days, dia 1º de abril – e garante que a data não foi escolhida para alguma brincadeira com o Dia da Mentira (April Fool’s Day). – Eu só queria que o disco saísse logo. Se não fosse agora, seria só no outono (no hemisfério Norte). E essa espera me mataria – afirmou em entrevista a um site canadense. O novo álbum é um trabalho ainda mais pessoal, com DeMarco apresentando sua visão sobre a loucura de passar de um desconhecido que participava de experiências médicas para ganhar dinheiro a uma estrela em ascensão da música. Vale ouvir o que ele já disponibilizou na rede lá no Kzuka.com.br.

Aponte seu leitor de QR-code para a imagem ao lado e saiba tudo sobre o mundo da música no Sound Kzuka.

Falae bandiloco, tudo na boa? Não adianta, sou suspeito pra falar já que sou muito fã do cara, mas o trabalho do David Guetta vai muito além da produção diferenciada ou da discotecagem. Mesmo quem não para pra ouvir o som, se impressiona com a abrangência que ele dá ao seu trabalho, seja pelas parcerias inusitadas, interatividade nas redes sociais, iniciativas beneficentes ou por vídeos mega produzidos, mostrando bastidores. Tudo isso agrada aos fãs. O francês começou a brincar com música no seu quarto, aos 14 anos, e já aos 17 discotecava nos clubs gays da França. De lá pra cá, Guetta decidiu colocar a música eletrônica em outro patamar, elevando os DJs ao mesmo status dos maiores astros do pop e rock internacional, inclusive com o apoio e respeito deles. Guetta já era o DJ de maior expressão nas redes sociais, mas alcançou 50 milhões de curtidas no Facebook e lançou um presente no Youtube, chamado A Party 424 Meter Under The Sea, onde mostra num documentário de pouco mais de 12 minutos sua apresentação em um festival de música eletrônica no ponto mais baixo da terra, chamado Masada, em Israel. No meio do nada foi montada uma estrutura monstra e as imagens são incríveis. Essa ideia vem no embalo do sucesso de Nothing But The Beat, um filme free também lançando no YouTube ano passado, em HD, e legendado para português, mostrando as correrias da vida do cara discotecando pelo mundo. Curte lá no www.kzuka.com.br. Vale muito.


A CARA DA MARINA Todo mês você confere aqui tudo que é a cara da repórter Marina Ciconet. Moda, beleza, viagens, sonhos e tudo que a gente ama! Quer todo dia? Acesse o canal A Cara da Marina no kzuka.com.br e siga @marinaciconet no IG!

instagrameando @revolveclothing

Tem várias marcas muito legais de seguir no Instagram! E a Revolve é uma delas. Moda, referências, tendências, viagens, looks montadinhos, cobertura de desfiles, dicas legais, celebridades. Tudo que a gente adora! :)

HOJE NA ÁFRICA #EUTENHOUMSONHO

STREET STYLE NAS UNIVERSIDADES AMERICANAS A Teen Vogue viajou por todos os cantos dos Estados Unidos em busca de fotos de street style legais em escolas e universidades famosas. O destaque? As meninas cursam as mesmas matérias, têm a mesma idade e curtem as mesmas coisas mas, por influência dos estados onde moram, os estilos se misturam. Quer saber o que as gurias usam em Harvard? Na UCLA? Nas escolas de Nova York? E na universidade de Michigan? Acesse o A Cara da Marina para conferir!

Neste momento estou em algum lugar da África do Sul! Sim, vim até a Cidade do Cabo com o Yázigi para contar o final da história do #casapramama, um sonho que ajudamos a realizar ano passado, com o projeto Eu Tenho um Sonho, Qual o Seu?. No site do Kzuka e nos IG @kzuka e @marinaciconet você confere a linda história da Mama, a construção da casa dela na África, dicas de viagem, praias lindas e muito mais. [Leia mais na página 23 e no blog Pelo Mundo]

A modelo Chole Norgaard, 24 anos, da Califórnia, foi notícia e fez o mundo inteiro babar nos seus cabelos coloridos na última semana de moda de Nova York. Não é por menos. Chloe é um show de colorismo! A cada trabalho que faz, para marcas famosas como Zac Posen, Benetton e etc, e para revistas como Vogue e Harper’s Bazaar, é uma cor de cabelo nova. As marcas chamam Chloe pela batida original meio clubber, fazendo a modelo ganhar destaque no mundo fashion. Ela já usou o hair pink, azul, roxo, verde, arco íris... O máximo! No A Cara da Marina tem várias fotinhos dela pra gente se inspirar.

41 | KZUKA | abril 2014

COLORISMO DA CHLOE NORGAARD


KZUKA.COM.BR SORRIA, MEU BEM! Reprodução/YouTube

/ SOUND KZUKA

FOFURA

/ A CARA DA MARINA

Reprodução

WHO TO FOLLOW

/ LIFESTYLE

Mario dedicou 25 anos de sua vida ao trabalho no zoológico Diergaarde Blijdorp, em Rotterdam, Holanda. Mas precisou largar tudo quando descobriu que era vítima de um câncer. Um de seus últimos desejos era o de se despedir das girafas que cuidou por tanto tempo. Veja como foi esse emocionente good bye no canal Lifestyle.

/ POP UP

FUTUROS PAPAIS

/ TEAM KZUKA

MUSAS DO SURF

Os atores Mila Kunis e Ashton Kutcher se conheceram durante as gravações da série That’s 70s Show. Ficaram amigos e, anos depois, começaram a namorar. No começo deste ano, anunciaram que estavam noivos e, agora, vão ter o primeiro filho! Parabéns ao casal.

Reprodução/Instagram

Paulo Mercadante/Divulgação

/ PORTAS EM AUTOMÁTICO

SEJA BRILHANTE Simon Collins, reitor da Parsons The New School for Design, passou pelo Brasil e falou com o Kzuka no G.A.T.E., evento sobre educação internacional em São Paulo. Leia a entrevista completa (e imperdível!) na seção Portas em Automático.

Toda sexta-feira nossa repórter Marina Ciconet prepara uma listinha com os melhores perfis de Instagram para seguir. Em uma das listas, Marina separou cinco IGs de celebridades que vale a pena ter na dashboard. Ficou curioso e que saber quem são as celebs? Tá tudo no A Cara da Marina! Reprodução/The Sun

A DESPEDIDA

Em homenagem ao Dia Internacional da Felicidade, comemorado em 20 de março, a empresa Jetpac, dona do aplicativo para iPhone Jetpac Citi Guides, realizou uma pesquisa para descobrir qual é o país mais feliz do mundo. E o que eles concluíram? Que o Brasil é o país mais sorridente do globo! Fique por dentro da pesquisa completa no nosso site.

Reprodução/Instagram

Tom Fletcher, vocalista da banda McFly, escolheu uma forma diferente para apresentar ao mundo a gravidez de sua mulher, Giovanna. Ele compôs uma música apenas para a ocasião, intitulada Something New, e gravou um time lapse que mostra a evolução do crescimento da barriga. Fofo, né? Assista ao vídeo no Sound Kzuka!

Reprodução/Jetpac

/ GEEK ME

O KZUKA.COM.BR ESTÁ BOMBANDO DE COISAS LEGAIS. VALE CONFERIR!

Elas são lindas, superestilosas e ainda pegam onda! No Team Kzuka, listamos cinco perfis imperdíveis de surfistas (gatas) que mandam bem demais na prancha e que postam fotos incríveis. Vai perder?




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