Extreme Metal Attack XI - Edição Especial da Metal Horde Zine

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A Metal Horde Zine apresenta a todos vós, ilustres leitores e afins, o cartaz e as bandas da XI edição do Extreme Metal Attack


E estamos de volta de novo! Pois é, pela 3ª vez consecutiva a Metal Horde Zine apresenta-vos as bandas do Extreme Metal Attack, desta vez na sua decima primeira edição! De novo no Side B em Benavente, a Hellprod traz-nos do melhor que se faz a nível underground! Tudo começa na sexta feira dia 21 com o primeiro concerto de sempre do colectivo Português Armnatt, que irá aproveitar e apresentar o seu álbum de estreia, ‘Darkness Times’! A seguir entram os Espanhóis Interfectum, que apresentam a sua demo de 2013 ‘Sepulchral Rites’ na sua estreia em Portugal! De volta aos palcos estão os nacionais War Master que se apresentam nesta noite com a sua demo ‘Heritage’ de 2011 na bagagem! A finalizar esta noite bem blasfema hora de mais uma estreia em Portugal, desta vez os Italianos Demonomancy que vêm apresentar o seu álbum de estreia ‘Throne of Demonic Proselytism’ que saiu em 2013! O segundo dia, sábado dia 22, arranca também com o concerto de estreia de um novo colectivo Português, os Infra! A seguir apresentam-se os lusitanos Scarificare que irão rodar o seu segundo álbum ‘Postulado’ lançado o ano passado pela Hellprod! Hora de mais uma estreia a seguir e desta vez são os Holandeses Distillator, uma horde de Thrash agressivo que trará aos Portugueses o seu EP de estreia editado o ano passado. De volta ao Extreme depois de actuarem cá em 2012 estão os próximos convidados que dão pelo nome de Martelo Negro!! 'Antologia Grotesca (MMVI - MMXII)' é o seu mais recente lançamento, uma compilação em tape com muitas coisas raras! Logo a seguir virão os Espanhóis Iron Curtain, que finalmente se estreiam em Portugal depois de quase 2 vezes o terem feito. Trazem ‘Jaguar Spirit’ o seu 2º álbum na bagagem e muito Speed Metal para os Portugueses! The Sorcerer são os convidados que se seguem, no que irá ser o seu 2º concerto de sempre e no dia que apresentam o seu álbum de estreia ‘A Graveyard of Fallen Dreams’ que irá sair no dia 22 de Março pela Hellprod! A finalizar este fim-de-semana de blasfémia e destruição hepática teremos os Alemães Blizzard que se estreiam no nosso país ao fim de uma carreira de dezasseis anos! Trazem como últimas armas de destruição o álbum ‘Fuck the Universe’ de 2012 e o DVD ‘Alcoholic Firetigers’ deste ano!! Tudo excelentes apostas para terem saído de casa e terem vindo até Benavente onde o Bode Negro vos espera!!! Vemo-nos no bar!!!

21 & 22 March 2014 ÍNDICE:

SATURDAY 22 MARCH | 16H BLIZZARD |Ger| Speed / Thrash Metal

ARMNATT INTERFECTUM WAR MASTER DEMONOMANCY INFRA SCARIFICARE DISTILLATOR MARTELO NEGRO IRON CURTAIN THE SORCERER BLIZZARD

THE SORCERER |Pt| Black Metal IRON CURTAIN |Sp| Speed / Thrash Metal MARTELO NEGRO |Pt| Black / Thrash Metal DISTILLATOR |Nl| Thrash Metal SCARIFICARE |Pt| Black Metal INFRA |Pt| Black / Death Metal

FRIDAY 21 MARCH | 23H DEMONOMANCY |It| Black / Death Metal WAR MASTER |Pt| Raw Black Metal INTERFECTUM |Sp| Black / Death Metal ARMNATT |Pt| Black Metal

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Os Armnatt vêm de Portugal e são um trio constituído por Tenebrous na bateria, Murmuhr na guitarra e Velnius na voz! Praticantes de um Black Metal nu e cru o projecto editou até hoje uma split tape junto com os Bósnios Tmärrdhë em 2013, que saiu pela editora Portuguesa Black Gangrene Productions limitada a 100 cópias! A sua parte do split composta por três faixas, ‘Darkness Embrace’, ‘All in Ruins’ e ‘Black Moon’ mostram um Black Metal raw sem quaisquer compromissos! Entretanto o álbum de estreia já tem titulo, ‘Darkness Times’ e é esperado ainda durante o primeiro trimestre de 2014 pelas mãos da Altare Productions! MH- Hail pessoal, como vão as coisas? Tudo assim e tem sido assim. MH- Relativamente às letras, o que vos pronto para a estreia ao vivo? influencia quando escrevem? ‘Darkness Times’ Velnius- Hail, estamos prontos. MH- Pouco é conhecido sobre vós mas penso que vai seguir a mesma toada do split ou tem um seja por opção vossa, no entanto gostava de conceito diferente? saber se nos querem contar como é que tudo Velnius- Darkness Times: diz tudo. Ele é anterior ao começou? Quando e porquê é que apareceu o Split que apenas por força das circunstâncias saiu primeiro. desejo de formar ARMNATT? Velnius- Não é possível precisar quando foi MH- Vocês vão tocar no Extreme Metal Attack exactamente o início de ARMNATT, talvez se possa que vai na sua décima primeira edição, como considerar que começou com uns registos feitos por vêem a evolução deste festival do underground nacional? mim em cassete há alguns anos. MH- O ano passado lançaram pela Velnius- Todos os membros de agora já antes tocaram Black Gangrene Productions o aí mas em representação de outra entidade ou Split com os Bósnios TMÄRRDHË, entidades. O Extreme Metal Attack tem evoluído como é que apareceu a muito. Cada vez melhor. possibilidade de lançarem o split? MH- Bem chegamos ao fim, as ultimas palavras Receberam feedback de como foi são vossas… recebido o split pelo Velnius- Até lá! Underground? E na vossa visão como viram o resultado final deste lançamento? Velnius- É uma honra o Split da Black Gangrene Productions com TMÄRRDHË. Ultimamente tem contactado directamente connosco para adquirir o Split mas esgotaram os que tínhamos. MH- Entretanto este ano já está anunciado o lançamento do vosso álbum de estreia ‘Darkness Times’ que vai sair pela Altare Productions, podem adiantar quantas músicas vai conter? Foi fácil o acordo com a Altare para o lançamento do CD? Velnius- São 10 músicas a sair pela Altare Productions que muito nos apraz. MH- A vossa sonoridade é descrita como Black Metal, chega-vos isso? Alguns vêem-no como apenas um subgénero musical, outros como um estilo de vida e para vocês, o que é o Black Metal? Velnius- Black Metal. MH- Numa altura que na cena Black Metal muitas bandas escolhem cantar na nossa língua materna vocês escolheram o Inglês, chegaram a pensar em fazer as letras em Português ou nunca se colocou essa hipótese? Alguma razão em especial ou apenas não soavam bem em Português? Velnius- As músicas que saíram e que vão sair agora já foram compostas há alguns anos, mas sempre foi 3


Banda Espanhola de Black/Death Metal formada em 2009 por Impius Prophet of the Astral Paths (baixo), Imprecator of Christian Graves (guitarra) e Preacher of the Demonic Spheres (vocals)! Lançaram a demo de estreia em 2012 de nome ‘Sepulchral Rites’ com sete faixas de um Black/Death Metal bem cavernoso e poderoso! Em Março irão estrear-se em solo nacional na XI edição do Extreme Metal Attack! MH- Ave Irmãos de Interfectum, como vão as coisas pela sepultura? Tudo pronto para a invasão das terras lusitanas? I - Ave Komrade, está tudo bem aqui na sepultura, estamos mesmo a acabar as nossas três novas litanias, sendo inspirados por possessões alcoólicas e cultos primigénios. Estamos bastante entusiasmados pelo nosso primeiro ritual em terras lusitanas. MH- Vocês foram formados em 2009, como é que os três se juntaram pela primeira vez? Interfectum é a vossa primeira experiência como músicos ou já tiveram outras mas preferem-nas manter fora da imagem? I - Interfectum é o nosso primeiro projecto até agora, conhecemo-nos quando o sangue era novo. O Imprecator era o mais novo, só tinha 15 anos, o Impius e eu tínhamos 18. Conhecemo-nos todos num bar local de Metal. Enquanto toda a gente estava a usar todo o tipo de t-shirts de metal merdoso, nós usávamos sempre t-shirts do Metal old school como Venom, Motorhead, Slaughter, Slayer por isso começamos a falar e isso levou-nos a uma amizade muito forte. Começámos por tocar numa garagem velha fazendo algumas covers de Beherit, Mayhem e Bathory. Depois dos ensaios terminados normalmente bebíamos uma garrafa de Vodka ou Whisky barato enquanto ouvíamos qualquer coisa blasfema e desagradável. MH- Embora os membros da banda sejam só três, vocês têm um membro convidado, que toca bateria na demo e nos vossos concertos, como é que surgiu o convite? Ele é um amigo vosso? Porque é que não está como membro a tempo inteiro? I - Yeah, ele é um amigo nosso desde 2010, depois do nosso baterista anterior ter voltado à sua terra natal nós decidimos que ele seria o nosso baterista. Ele será um membro a tempo inteiro depois de ser baptizado num pacto de sangue, álcool e drogas. MH- Vocês respondem todos por pseudónimos bem grandes tais como Impius Prophet of the Astral Paths, o que significam eles para cada um de vós? Porque decidiram ficar anónimos? I - Nós escolhemos adoptar esse tipo de pseudónimos para manter a tradição de bandas de unholy Black/Death como Blasphemy, Black Witchery, Beherit, Archgoat, Proclamation. Fomos baptizados nesses nomes durante uma noite muito insana em que tomámos algumas drogas visionárias misturadas com álcool num pequeno cemitério local. Todos nós tivemos uma experiência diferente, sendo essas experiências a razão de cada nome. Esta forma de ser re-baptizado foi inspirado na música de Bathory, ‘Necromancy’! MH- A demo ‘Sepulchral Rites’ lançada em 2012 foi o vosso primeiro trabalho, como foi o feedback dos media e fãs? A demo foi limitada a 66 cópias, por isso penso que as venderam bastante rápido, certo? Yeah, ficou esgotada bastante rapidamente mas a Down With The Most High fez uma excelente re-edição da demo, por isso há mais cópias aí por fora. Não temos nenhumas notícias de como os maníacos do Deathcult pensam sobre a demo, esperamos que a achem nojenta, irreverente e venenosa. MH- Entretanto a demo foi lançada pela Down With the Most High, como é que se proporcionou isso? Foi lançada com pro-tape e pro-cover, por isso, satisfeitos com a forma como eles trataram ‘Sepulchral Rites’? Yeah, o Dani fez um excelente trabalho como sempre, a primeira edição era uma completa confusão mas a DWTMH lançou uma edição ‘badass’, estamos orgulhosos da demo. Esta edição faz justiça aos rituais contidos no interior da tape. MH- Vocês tocam um Black Metal rápido e caótico que faz lembrar alguns dos trabalhos iniciais de Blasphemy ou Beherit, quem vos inspirou quando começaram? Como é que vêm hoje em dia a cena do Black Metal? Nós somos principalmente e fortemente influenciados por bandas como: Blasphemy, Von, Hellhammer, Celtic Frost, Bathory, Slayer, Slaughter, Sarcofago, Abhorer. Mas tambéms por algumas bandas actuais tais como: Proclamation, Black Witchery, Nocturnal Blood, Teitanblood, Truppensturm.... Bem a cena do Black Metal é uma merda em geral, hoje em dia está cheia de bandas mariconças que proclamam o suicídio, depressão, fraqueza… e todo esse género de merdas, mas ainda há muitas bandas que fazem valer a pena. Essas bandas mantêm a chama negra da tradição do Black Metal viva. MH- Liricamente, o que vos inspira para escreverem para Interfectum? Toda a merda e hipocrisia que a igreja Católico-Romana ainda faz serve-vos de combustível para o vosso fogo? Bem, nós inspirámo-nos em alguns textos obscuros que lemos há algum tempo atrás, tais como The Salomon 4


Keys, Kybalión e outros assuntos filosóficos. O Impius e eu próprio (Preacher) estudamos filosofia na universidade por isso estamos em contacto com muitos assuntos interessantes que lidam com as artes ocultas, tradições Sumérias, Gregas e Védicas, Satanismo, cultos pagãos e outras coisas. Ao principio, a nossa alma estava repleta de ódio contra a igreja e os cristãos, mas depois compreendemos que a igreja tem um papel importante, é a melhor maneira para identificar pessoas fracas sem alma. Os cristãos merecem ser escravos de Deus, é o destino deles. Essa gente estará para sempre condenada pela sua estupidez e a nossa função é não os ajudar a sair desse buraco negro, ou destruir a origem das suas vidas alienadas e também rir deles e ridiculariza-los. Devemos mostrar a nossa supremacia sobre eles, é uma necessidade que a Cristandade exista de forma a nos ajudar a identificar pessoas de moral forte do meio das fracas. MH- Como tem sido de concertos? Sentem-se confortáveis em palco a partilhar a vossa musica com completos estranhos? Quando estamos em palco entramos num género de transe e tentamos juntar toda a audiência numa espécie de liturgia. Yeah, totalmente. MH- Vão tocar na XI edição do Extreme Metal Attack em Benavente em Março, esta é a vossa estreia em terras Portuguesas, certo? Que pensam deste género de festivais feitos para o Underground? Nós ainda estamos surpreendidos e muito gratos que nos tenham convidado para tocar em Portugal. Pensamos que é a única maneira de manter este tipo de música vivo. MH- Chegámos ao fim… As últimas palavras são vossas.. Nós queremos saudar todos os maníacos Lusitanos e todas as bandas com quem iremos partilhar o palco. Todos aqueles espíritos irreverentes que mantêm a velha chama de ‘evilness’ e cultos primitivos viva, todos que se mantêm no caminho certo a erguer os punhos contra o céu e mantendo as cabeças bem erguidas. Também agradecemos a todo o pessoal que fará deste festival uma realidade. Estejam preparados para a liturgia do dia 21 de Março! THE SKIES WILL WHINE ANGELBLOOD!!!!

Trio Português de Raw Black Metal formado em 1998 por Impius na guitarra, Arcanus na bateria e Maleficus na voz! Estrearam-se um ano depois com 3 demos, ‘The Black Horde Reigns Supreme’, ‘Eternal War’ e ‘Born From Chaos’ e em 2000 lançaram a quarta, ‘Only Dead is Real – War Master’s Tribute to Dead’! Depois desta demo a banda entrou num período sabático que só terminaria em 2011 com o lançamento de ‘Heritage’, a quinta demo da banda! A banda encontra-se também de regresso aos palcos e poderemos constatar isso mesmo na XI edição do Extreme Metal Attack. MH- Hail Impius, como vai tudo? Como andam as coisas com os War Master? WM- Hail Metal Horde! Tudo em caos por aqui. War Master não anda numa fase muito proactiva, infelizmente não há muito tempo disponível, dada a miríade de coisas nas quais eu e o meu irmão estamos envolvidos, mas pode ser que haja novidades ainda este ano. MH- A banda começou por volta de 1998, podes contar-nos como tudo começou? Foi um desejo comum de vocês três começar um projecto em que se identificassem? WM- É verdade, já lá vão 16 anos… War Master começou por ser um projecto paralelo a Inner Helvete. Queriamos criar algo numa linha Black Metal mais tradicional, já tinhamos bastantes ideias para

temas e decidimos convidar o Maleficus para se juntar a nós. Curiosamente War Master antecipou-se a Inner Helvete e em pouco tempo lançámos um conjunto de temas. MH- No ano seguinte vocês editaram 3 demos, período fértil esse, certo? O que vos motivava durante o processo de criação? Como é que o Underground nacional reagiu às vossas oferendas? WM- Sim, foi um período bastante fértil, hoje em dia costumamos dizer que na altura, se quiséssemos, conseguiriamos lançar uma tape por semana. Motivava-nos a vontade de extravazar o ódio que sentíamos pela humanidade, pela hipocrisia que rege o mundo. Não sei bem como é que o Underground reagiu… 5

Na altura o isolamento era muito, as reacções chegavam sobretudo através de críticas em fanzines, e estas, juntamente com as newsletters e os programas de rádio, desempenhavam um papel fundamental na divulgação do que se fazia, numa época em que se trocavam impressões por carta e se fazia “tape-trading”. Eram tempos muitos diferentes e eramos uma das poucas bandas existentes no interior do país. MH- Depois lançaram em 2000 um trabalho dedicado ao Dead (vocalista de Mayhem) porquê esta dedicatória? Qual é que achas que foi a importância dele para toda a cena Black Metal? WM- “Only DEAD is Real” foi o nosso tributo ao indivíduo que incorporou aquilo que


consideramos ser a essência do Black Metal, “I am a mortal but am I human?”. A “cena” não seria a mesma sem ele, com certeza, e arrisco dizer que depois dele não mais o voltou a ser. Grande parte do Black Metal enveredou por caminhos que não era suposto trilhar… A partir de uma certa altura subsistiu a proclamação de lugarescomuns muito pouco fundados numa realidade e mais numa duplicação ad nauseam de bandeiras gastas e superficiais. MH- Depois dessa demo apenas silêncio durante 11 anos, andaram ocupados com outros projectos? Ou precisaram de um tempo de reflexão? Alguma vez vos passou pela cabeça encerrar o projecto? WMA determinada altura dedicámo-nos mais a Inner Helvete, o tempo começou a ser escasso para abranger todos os projectos. War Master foi deixado em “stand by” até lhe podermos dedicar a atenção devida e nunca nos passou pela cabeça terminar a banda, até porque ainda há muitas ideias para pôr em prática e a inspiração não se esgotou. MH- Em 2011 surgiu então o vosso regresso com ‘Heritage’ que saiu pela vossa editora Orion Productions, como é que foi a reação do underground ao vosso regresso? As 200 cópias já esgotaram?? WM- Não foi feita muita promoção a este lançamento, não houve portanto muitas reacções e, de qualquer forma, nunca demos muita importância a isso. Não te sei dizer com certeza quantas cópias sairam, porque não fui eu que tratei desse assunto, mas se não esgotaram não deve estar muito longe disso. MH- A demo traz uma faixa de nome ‘A New Era Begins’, pode esta faixa ser o mote para o futuro de War Master? Comparando esta demo com as anteriores que maiores diferenças encontras? Uma banda mais madura?

WM- A faixa “A New Era Begins” tem a ver com o regresso da banda, de facto, mas representa também um manifesto e uma constatação. É uma banda mais madura, sem dúvida, mas a diferença principal entre este lançamento e os primeiros está na logística, na parte mais material. É impossível comparar o equipamento de que dispomos actualmente com o que tinhamos na altura. A inspiração e o espírito com que fazemos as coisas permanece igual.

MH- A nível de letras, ‘Heritage’ mantém a direção das demos anteriores ou passados 11 anos vêem o mundo de forma diferente? De que nos falam músicas como ‘Heritage’ ou ‘Enslaving The World’? WM- As letras mantêm, de um modo geral, a direcção dos trabalhos anteriores, mas o mundo está substancialmente diferente, portanto o modo como o encaramos sofreu algumas alterações. Seria impossível continuar a vê-lo da mesma forma, porque irremediavelmente as coisas mudam. “Heritage” fala do contínuo trilhar de um caminho que decidimos seguir em determinado momento, no dever de nos mantermos fiéis a princípios basilares. A “Enslaving the World” refere-se à necessidade de destruir o absurdo e decrépito mundo em que vivemos e de o reconstruir segundo os nossos princípios. MH- Vocês fazem parte do cartaz do XI Extreme Metal Attack, como frequentador como tens visto a evolução deste festival? WM- O Extreme Metal Attack é, desde os primórdios, um festival inteiramente dedicado ao Metal underground mais extremo, foi 6

pioneiro e continua a marcar a diferença. Destaca-se pela dedicação dos que o tornam possível, tem crescido ao longo dos anos mas mantendo sempre os princípios fundadores, servindo de palco a bandas mais recentes mas também a bandas já consolidadas. É já uma instituição por direito próprio e irá sempre manter e ampliar a qualidade a que já nos habituou. MH- Bem chegámos ao fim desta curta conversa, deixa quem nos lê com as tuas últimas palavras por agora… WM- Obrigado, Nuno e Inês, por esta entrevista. Continuem com o excelente e árduo trabalho! QUE O MUNDO MORRA…


Demonomancy é um trio Italiano de Black/Death Metal formado em 2008 por Sin Desecration no baixo, Black Gods Triumph na bateria e Witches Whipping nas guitarras e vozes! Em 2010 apresentaram a primeira demo de nome ‘Bearers of Black Arts’ com seis temas de um Black Metal bem corrompido pelas forças do mal e do Death Metal! Em 2011 a editora Norte Americana Nuclear War Now! Productions lançou o 12’MLP ‘Rites of Barbaric Demons’ também com seis temas e um ano volvido a tape ‘The Premonition’ com dois temas, que como o nome indica dava um cheirinho do que viria aí! E o que veio aí foi a bujarda que é o álbum de estreia ‘Throne of Demonic Proselytism’ que saiu em Julho de 2013 pela NWN!, composto por sete temas de pura profanação infernal! Agora hora de os ver pela primeira vez em Portugal no XI Extreme Metal Attack!! MH- Olá por aí, como estão? Que têm feito ultimamente com os Demonomancy? Hails, daqui Witches Whipping (guitarra/vocals) para responder às vossas questões. Nós estamos a ensaiar constantemente desde a nossa última profanação em Madrid no Ritual de Odio Y Muerte II, e agora estamos a preparar-nos para profanar a Lituânia no Darkness Descends II (com Grave Miasma), Portugal no Extreme Metal Attack XI e a Itália na Night of Recrucifixion (com God Macabre, Bestial Raids, Maveth). Esperamos que o futuro próximo nos traga mais oportunidades no exterior. MH- Para começar apresenta a banda a quem estiver a ler isto! Agora, Demonomancy pode ser definido como ‘adivinhação usando o auxílio de demónios para revelar informações’ ou a terceira demo dos deuses Finlandeses Beherit. Afinal onde é que vocês se inspiraram para arranjar o nome da banda? Gostam do que os Beherit deram à cena e à história do Black Metal? DEMONOMANCY é caos metódico, formado com a vontade de criar um Metal da Morte (Metal of Death) sufocante, monolítico, insatisfeito, sobre as forças ocultas e cultos enigmáticos. Acerca do nosso nome, queríamos um nome capaz de invocar sentimentos de obscuridade, espiritualidade profunda e ao mesmo tempo um nome capaz de revelar o nosso legado musical, por isso ambas as vossas suposições estão correctas. BEHERIT é uma das minhas bandas favoritas de todos os tempos e uma das principais influências em DEMONOMANCY, nós costumávamos tocar uma cover de ‘Witchcraft’ em muitos dos nossos

rituais passados. MH- Vocês formaram-se em 2008, tinham experiências anteriores a Demonomancy ou esta foi a vossa primeira? Como é que as três almas que formam Demonomancy se juntaram pela primeira vez? Como foram esses primeiros rituais? Nenhum de nós teve outras experiências antes! Eu e o Black Gods Triumph (bateria) temos tocado juntos desde os 12 anos. Musicalmente e humanamente, nós crescemos juntos. Quando nos aproximámos ao Metal of Death, começamos a tocar covers das nossas bandas favoritas e depois de pouco tempo escrevemos a primeira música. Conhecemos o Sin Desecration (baixo) em 2009, que tinha a mesma paixão que nós por Metal barulhento do mal, e uma grande amizade nascia! Este facto contribuiu para criarmos uma aura única e sentimento na nossa actividade musical. Penso que é uma qualidade pouco comum nas bandas de hoje em dia. Nada mudou entre nós desde o primeiro ensaio, já que consideramos Demonomancy uma entidade intangível para ser adorada e que vive através da nossa frustração. MH- ‘Bearers of Black Arts’ a vossa primeira demo foi lançada em 2010 por vocês, como é que o Underground reagiu ao vosso primeiro trabalho? Que te lembras dessas gravações? Nós editamos poucas cópias e enviamos muitas promos para editoras e zines. Um re-lançamento da demo foi feito pela RawBlackult Prod., uma editora Boliviana que espalhou bastante bem o nosso nome, por isso o melhor feedback veio da América do Sul. Esses anos eram muito caóticos, ensaiávamos 7

apenas durante a noite até à madrugada. Queríamos soar o mais perverso e cacofónico possível!

MH- Um ano depois lançaram através da Nuclear War Now! Productions o EP ‘Rites of Barbaric Demons’, como é que aconteceu o negócio entre vocês? A relação parece ser boa pois eles também lançaram os vossos lançamentos seguintes, por isso, como é trabalhar com o Yosuke? Nós gravamos o EP e enviamos promos para as editoras. Yosuke foi o primeiro a responder, a dizer que tinha ficado siderado com a nossa música. Ele é entusiasta e profissional no seu trabalho, por isso é sempre um prazer negociar com ele. MH- Um desses lançamentos foi o vosso álbum de estreia ‘Throne of Demonic Proselytism’ que saiu em Julho de 2013, depois destes primeiros seis meses, como tem sido o feedback? Satisfeitos com o resultado final? O album trouxe-nos muita atenção boa e boas ocasiões para tocar ao vivo. O feedback foi inferior ao de ‘Rites..’ porque agora o Bestial Black Metal of Death já não é uma moda, mas isso não nos interessa. Nós estamos completamente satisfeitos com o resultado: Não mudaria nada na música ou nas letras pois elas expressam exactamente a mensagem que


queríamos enviar. A produção é perfeita, massiva e áspera exactamente como tínhamos em mente. O Manuele dos Marà Cave Studios é um génio da engenharia de som! Os gráficos do LP/CD são sumptuosos e ajustam na perfeição ao conceito; cada detalhe físico do álbum contribui para um sentimento de segurarmos algo especial.

MH- Liricamente o que querem expressar com músicas como ‘Baptism of Serpents Conceived in Martyrdom’, ‘At the Great Gates to Black Doom’ ou ‘Impious Revelation (Bestiality Prevails)’? Às vezes as letras parecem parte de rituais satânicos obscuros, é disso que se trata? As letras que mencionam não são acerca do Satanismo, mas as de “Bearers...” and “Rites” podem ajustar-se a esse tema juntamente com o do ocultismo, magia negra e todo o tipo de ritual ou cerimónia. Nós estamos de momento a trabalhar num conceito de dois álbuns chamado “The Heptagrammaton Dualism”, do qual “Throne of Demonic Proselytism” é o primeiro capítulo. Este álbum é sobre um culto enigmático com os seus rituais precisos (musicas 1,4 e 7), hierarquia (musicas 2 e 6), crentes (músicas 3 e 5) e acima de tudo, um Deus cruel e omnisciente (música 4). Cada música representa uma fase cronológica/conceptual e por sua vez, cada fase tem um nome. Falando das músicas que mencionam, “Baptism of Serpents” é a Convocação das Bestas Cáusticas, animais sagrados adorados pelo clero, “Impious Revelation (Bestiality Prevails)” é a Visão Inferior de Deus por um mortal antes da sua conversão; “At the Great Gates to Black Doom” é a

Visão Superior de Deus pelo mesmo mortal após a sua conversão. MH- A maior parte das vossas capas foram feitas pelo Roberto Toderico, a capa de ‘Throne of Demonic Proselytism’ também é dele ou escolheram outro artista? Pensam que o artista capturou o que intencionavam para a capa? A capa foi desenhada pela sábia mão do artista Polaco Zbigniew Bielak (VOMITOR, DARKTHRONE, VADER, ABSU etc.). Nós pedimoslhe que incluísse todas as fases do conceito na capa e ele fez isso na perfeição com o seu estilo único. Estamos completamente satisfeitos com o trabalho do Zbigniew, ele capturou na perfeição a atmosfera da nossa música.

MH- Vocês já deram bastantes concertos alguns fora de Itália, por isso como é poderem partilhar as vossas profanações ao vivo com pessoal de outros lados do mundo? Vocês tocaram em 2012 no NWN! Fest III em Berlim junto com outras grandes bandas como Rotting Christ, Sabbat, Dead Congregation ou Blasphemy, como foi partilhar o palco como tantas bandas magníficas? Cada ritual é sempre diferente, tentamos puxar os nossos limites e criar uma aura particular em palco. Queremos criar momentos de caos apocalíptico imediatamente após passagens hipnóticas contrastantes. O NWN! Fest foi excelente, sempre me lembrarei desses dias como dos poucos onde me senti vivo e estou contente por irmos tocar lá na edição de 2014 também. MH- Vão tocar na XI edição do Extreme Metal Attack em Benavente em Março, como é que aconteceu a oportunidade de tocarem pela primeira vez em Portugal? Sabem algo sobre o festival? Blasphemator da HELLDPROD convidou-nos para tocar no festival com boas condições e nós aceitamos. Não sei muito sobre o 8

underground Português, mas Decayed é muito bom. Já partilhamos o palco com os Espanhóis Interfectum e eles destroem tudo… É bom saber que eles se irão juntar à missa negra do EMA XI!

MH- Chegámos ao fim, obrigado pelas respostas, vemo-nos em Março.. Deixem todos com os vossos pensamentos finais por agora… Vemo-nos em Benavente! Hell.. Hails para o Underground Português. Demónios são evocados, o Sol é obscurecido, as velas do Doom negro continuam a brilhar no THRONE OF DEMONIC PROSELYTISM!


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© - 2014 HELLDPROD & MURDER RECORDS [Doc. #01 - Pub. 01-01-14] - Page nr. 4


Os Infra são uma banda que se desconhece origem, membros ou quando se formaram! A banda tem uma musica na Soundcloud e pouco mais se sabe que isso! Têm lançamento na calha mas desconhece-se quando irá sair! Se quiserem conhecer mais sobre eles estejam na XI edição do Extreme Metal Attack em Benavente!! MH- Hail Infra, como vão as coisas? Muito frio por aí? PT – Ocupados a preparar o primeiro ritual. MH- Vocês são um projecto que se dá pouco a conhecer e pouca informação existe sobre vós, como é que conseguem ir mantendo o projecto tão anónimo nesta era em que a informação é partilhada à velocidade da luz? Podem-nos contar só como tudo começou? PT – Infra não é um projecto anónimo, simplesmente é informação que não importa revelar. Quem estiver nos concertos verá quem somos, mas não achamos que isso seja relevante. A génese do projecto partiu de um dos membros em 2012, motivada por um encontro com o Abismo da mente. MH- A vossa sonoridade parece ir beber da fonte do old school Black/Death Metal, é assim que definiriam o vosso som? Ou preferem não ficar presos a um rótulo? O que é que vos influenciou aquando da criação de Infra? PT – Podemos chamar a essa a base do nosso som, apesar de não se limitar a isso. Simplesmente é o melhor veículo para transmitir a atmosfera e a mensagem que pretendemos. MH- Estão a gravar alguma coisa neste momento para um futuro lançamento? Já é possível alguma inside tip sobre o que vai sair e por quem? Ou é um segredo bem guardado? PT – Estamos a gravar as primeiras duas faixas que criámos para lançar um EP em formato 7”. A editora será revelada a seu tempo. MH- A nível de letras o que é querem mostrar ao mundo com as vossas músicas? PT – A maioria das letras são inspiradas em visões nossas, em viagens por túneis de realidade desconhecidos e que reflectem a infinidade de perspectivas que este Universo oferece. Outras são tributos às dádivas da Vida, do Sexo e da Morte. MH- O concerto no XI Extreme Metal Attack é o vosso primeiro, certo? O que é que quem vos vai ver pode esperar? PT – Sim, será o primeiro. Em relação à segunda questão, nem nós sabemos. MH- Quanto ao Extreme, qual a vossa opinião neste festival que vai mantendo o underground vivo ao longo dos anos? PT – Alguns de nós já frequentam o festival há algum tempo. É uma iniciativa salutar que mantem a chama tradicional acesa. MH- Bem por agora é tudo, ultimas palavras são vossas… PT – Vemo-nos no Extreme.

Os Scarificare são uma banda de Black Metal formada no Porto em 2006 por Crusher (baixo/voz) e Quetzalcoatl (guitarras) ex-membros de Wrath e Serpent Lore, e Sothis (bateria) com o propósito de tocarem Metal extremo inspirado em todas as forças cósmica, no conhecimento das antigas religiões e acima de tudo neles próprios! No início de 2007 Inverno (baixo) junta-se à banda deixando assim Crusher completamente livre para fazer as vocalizações e letras! Depois de alguns concertos a banda grava a sua primeira demo-tape chamada ‘Sulphurous Wrath’ editada pela Skull Productions em 2008! No mesmo ano Sothis sai da banda dando lugar a Njord na bateria! Participam então na compilação ‘Lusitanian Dark Horde II' com a faixa exclusiva ‘Burning Abyss’! Em 2009 a banda entra em estúdio para gravar o álbum de estreia ‘Perpetual Decline’ que é lançado por eles em 2010! Após alguns concertos em Portugal e Espanha, Crusher sai da banda, ficando assim a banda reduzida a um trio com Quetzalcoatl a ficar encarregue das vozes! O ano passado a editora Portuguesa Hellprod lançou o segundo álbum da banda intitulado ‘Postulado’ que recebeu muito boas reviews! Hora agora de os ver ao vivo no palco do XI Extreme Metal Attack! 9


MH-Hail Quetzalcoatl, como vão as coisas? Prepara umas cervejas e vamos dar inicio a isto! Que banda sonora escolhes? Salvé! O feeling de hoje, faz-me escolher Summoning, com o álbum Minas Morgul! Para acompanhar, prefiro um whisky! Vamos começar! MH-A vossa história remonta a 2006, altura em que se juntaram, tu e o Crusher já vinham de outras experiências como Serpent Lore e Wrath, por isso foi um continuar de uma parceria proveitosa? Lembraste de como começou essa nova ideia? E como foram os primeiros ensaios como Scarificare? No inicio de 2006, o Crusher e o Sothis, não tinham nenhum projecto activo. Saíram uma noite para tomar uns copos e pensaram em formar uma banda. Como não tinham guitarrista para iniciar este projecto, convidaram-me! O Crusher já tinha tocado comigo, noutras bandas e, na altura, Wrath estava parado, devido à saída do baterista. Scarificare resumia-se ao Crusher no baixo, o Sothis na bateria e eu na voz e guitarra. Algumas músicas, que compusemos com este line up, saíram, mais tarde, na demo-tape Sulphurous Wrath, já com o Inverno no baixo. O Crusher passou a dedicar-se exclusivamente à voz. O ambiente da sala de ensaios era excelente! As viagens para os concertos também foram memoráveis! O fruto desta amizade revelou-se no estúdio, para a gravação do I álbum.

MH-O line-up da banda tem sofrido de alguns reveses e, hoje em dia, apenas tu te manténs desde o inicio, poderemos assim ver os Scarificare como uma concepção tua? Hoje em dia quem te acompanha na banda?

O line up da banda tem sofrido algumas alterações, ao longo destes anos. Sothis foi o primeiro a deixar a banda, dando lugar a Bellerophon, que mais tarde deu lugar ao baterista actual Njord. Depois de Inverno sair da banda, por razões pessoais, vários músicos passaram por Scarificare. Lamentavelmente, nenhum baixista se manteve na banda durante muito tempo. Felizmente, antes da gravação do II álbum, participando na composição das músicas e gravação, mesmo à distancia, o Inverno voltou para a banda. O Crusher deixou Scarificare, antes da gravação do Postulado, e eu assumi a voz. Em termos de concepção, a banda não é só minha, mesmo eu sendo o elemento mais antigo. Hoje, partilho as hostes com Njord e Inverno com muito orgulho!

MH-A primeira demo ‘Sulphurous Wrath’ apareceu em 2008, editada pela Skull Productions, como foram as reacções por parte do Underground? Hoje em dia, como vês essas músicas? As reacções foram positivas, mas poderia ter-se feito muito mais, para a promover. Muito valeram os concertos que demos, na altura. Scarificare ficou conhecido, um pouco por todo o país. Ainda hoje, quando ouço as faixas de Sulphurous Wrath, sinto-me satisfeito, considerando ter sido o nosso primeiro lançamento! A produção captou bem a aura das músicas, que ao vivo resultavam muito bem. Em termos de composição, era muito cedo para definirmos o nosso som. Nos álbuns seguintes, percebe-se uma evolução natural. MH-O primeiro álbum ‘Perpetual Decline’ saiu por vossa conta em 2010, ainda tentaram procurar alguma editora ou decidiram fazê-lo por vossa conta e risco? Depois de discutirmos se seria melhor gravarmos uma segunda demo ou não, decidimos lançar um álbum auto-financiado muito 10

devido ao número de músicas novas que já tínhamos prontas. Na altura, algumas editoras mostraram-se interessadas, mas optamos por sermos nós a fazer o lançamento. Infelizmente, não se revelou ter sido a melhor opção. “Perpetual Decline” merecia mais e melhor divulgação.

MH-Três anos depois lançam ‘Postulado’ pela Helldprod, como é que se deu essa parceria? Satisfeitos com a forma como eles estão a tratar do lançamento de ‘Postulado’? Pessoalmente, conheço o Blaspher há muitos anos, há muitos concertos! A parceria com a Helldprod, para o lançamento do II álbum, começou num concerto no MetalPoint. Estávamos prontos para assumir o compromisso com uma editora e desde o momento em que entramos em acordo temos trabalhado juntos para obter o máximo de resultados ! Estamos muito satisfeitos com o trabalho da Hellprod, no que respeita a divulgação. Nunca Scarificare teve tanto feedback e nunca o seu nome foi tão projectado no meio! MH-Musicalmente, o que vos influenciou durante a escrita de ‘Postulado’? Comparando-o com ‘Perpetual Decline’ quais as maiores diferenças (se as há) que encontras? É incontornável que tanto no I álbum como no II existe a influência daquelas bandas que desde sempre nos marcaram! Inevitavelmente, ao longo do nosso percurso, vamos conhecendo outros projectos, novos ou que simplesmente desconhecíamos. Estas influências mesclam na criação das músicas, para o II álbum. As diferentes referencias musicais, de cada elemento da banda, deram o seu contributo. Para a composição do Postulado, procuramos analisar cada compasso, cada nota tocada, para que o resultado final nos agradasse totalmente. Todos, em Scarificare,


tentamos fazer mais e melhor! Isso é o que distingue o Postulado do Perpetual Decline! MH-Li algumas reviews bem positivas acerca do álbum pelo mundo fora, como te sentes ao ler criticas tão positivas a ‘Postulado’? E já agora quando são negativas consegues sacar algo positivo dela? Realmente, as críticas têm sido muito boas, por todo o mundo! É, sem dúvida uma motivação, que nos leva a continuar a trabalhar e a levar o nome da banda mais longe. Absorvemos todas as críticas sejam boas ou más e tentamos evoluir com elas. É óbvio que não pudemos agradar a todos, mas pudemos agradar ainda mais a quem gosta do nosso som! Sentimos, que o nosso público entende o propósito de Scarificare! No entanto, e no que diz respeito ao futuro, existe também a importância de vender álbuns... e essa realidade é complicada hoje em dia.

MH-A nível de letras o que te inspirou quando escreveste o álbum? The Kybalion é um livro de 1908, sobre os ensinamentos de Hermes Trismegistus, é sobre isso a música com esse nome? A nível lírico, a inspiração partiu das antigas religiões Egípcias e consequentemente na escolas filosóficas da Grécia antiga. Uma das letras explica o seguimento desses conhecimentos no Renascimento e nas Ordens Maçónicas. Em suma, Postulado é a história do aparecimento dos primeiros organismos na Terra, passando pela evolução do Homem, a sua relação com a Natureza e com o Todo. O mundo tal como o conhecemos, com religiões, ciência e profecias e que

pode acabar num ápice. Cada tema lírico neste álbum poderia ter desenvolvimentos infindáveis! Estás correcto no que diz respeito ao tema Kybalion! A procura do saber, a verdade fundamental, a eterna razão. A energia, a mente e o espírito transcritos numa música!

MH-Chegaram a actuar como duo durante alguns concertos com apenas tu na voz e guitarra e o Njord na bateria, como é que foi para ti actuar em formato duo? Chegaste a pensar em adoptar permanentemente esse facto num género de Inquisition Portugueses? Depois da saída do Crusher, ponderamos a possibilidade de ser eu assegurar a voz e guitarra. Já em Wrath e Gorgonian tive essa experiência. No início, a adaptação não foi fácil. Contudo, após alguns ensaios, a performance da voz com a guitarra está cada vez melhor! Desafios são óptimos para a moral e este está a correr muito bem! Além do mais, Scarificare ganhou nuances de voz, mais diversificadas. Pessoalmente, Inquisition é uma banda que aprecio e resulta bem em duo. Inclusive, tive o prazer de dividir o palco com eles, em 2011, no Hard Club. Mas para Scarificare, o baixo ao vivo é essencial! Por este motivo, incluímos o baixo e alguns leads de guitarra samplados, o que se tem revelado uma mais valia. Penso que conseguimos transmitir ao público a aura do álbum, na força de um concerto. MH-Vocês vão tocar no XI Extreme Metal Attack organizado pela Hellprod, como é que vês a evolução do festival ao longo destes anos? Sem dúvida, o Extreme é um festival a não perder, em Portugal! Marquei presença em várias edições e algumas como músico, com Wrath e Scarificare! O Extreme tem crescido bastante e começa a ser uma referência lá fora. O 11

ambiente sempre foi fantástico, quer para as bandas, quer para o público! A Covilhã foi a localidade que mais gostei de tocar pois o evento foi ao ar livre e a paisagem era fenomenal! Estou ansioso pela XI edição, o cartaz está excelente! MH-Bem, chegamos ao fim desta nossa conversa. Obrigado pelo teu tempo, as últimas palavras são tuas. Agradeço a oportunidade de dar a conhecer um pouco mais sobre Scarificare! Contamos com uma boa adesão do pessoal ao evento!


Os Distillator são um trio Holandês formado em 2013 por Frankie Suim (baixo), Angel Eater (bateria) e Desecrator (guitarra/vocals)! A banda toca um Thrash Metal bem sujo e agressivo na onda dos 80’s que se pode comprovar nos três temas do seu EP de estreia autointitulado! Já com alguma rodagem ao vivo, esperem um concerto bem rápido e mortífero deste máquina mortal Holandesa na sua estreia em Portugal! MH- Olá pessoal, como estão? Como têem sido estes primeiros meses do ano para os Distillator? Olá, obrigada por nos entrevistarem. Estes primeiros meses têm corrido muito bem. Muitos concertos tocados e estamos ocupados a gravar o nosso primeiro álbum. Não podia ser melhor! MHVamos começar a entrevista com as apresentações... Quem está por trás de cada arma de destruição em Distillator? Vozes + Guitarra // Desecrator; Baixo + Backing vocals // Frankie Suim; Bateria // Angel Eater

MH- Agora, como é que a vossa aventura começou? Vi que alguns de vocês tinham experiência prévia e até tocaram juntos em Profligate, por isso como é que decidiram criar Distillator? Foi para haver algum THrash old school na Holanda? A relação musical entre o Angel Eater e o Frankie Suim já vem de há muito tempo. Este ano faz 10 anos que eles tocam juntos e Frankie Suim e o Desecrator também tocam juntos há alguns anos. Com esta banda juntámos músicos bastante bons e formámos Distillator. MH- Falando de Thrash Metal o

que é que vos influencia mais, o thrash da Bay Area ou o Teutónico? Quais foram as vossas maiores influências quando decidiram começar Distillator? Toda a gente tem influências diferentes. Temos backgrounds diferentes que vão do Death Metal ao Crust/D-beat e de volta ao Thrash Metal

Estamos a perceber que as pessoas (e os media) gostaram realmente do nosso EP de estreia. As webzines também nos deram boas pontuações com uma média de 8 (1-10). Isto deixou-nos muito felizes.

MH- O ano passado lançaram o voso EP de estreia com três faixas de Thrash viciante, já tinham estas faixas prontas antes do início da banda ou a vossa química foi tão intensa que criaram as faixas assim que Distillator nasceu? Como é que uma malha de Distillator nasce? O Desecrator e o Frankie Suim tinham a ideia de começar uma banda nova durante muitos anos, mas nunca encontraram um baterista que se encaixasse. Depois do Angel Eater voltar de uma viagem de Estocolmo ele quis juntar-se a nós. A partir daí começamos a escrever e tudo aconteceu extremamente rápido para nós. Juntos a nossa inspiração é libertada e o resultado é Thrash Metal agressivo! MH- Como tem sido a reacção dos media ao vosso EP? Espalharam-no muito? A internet ajuda muito ou também tem desvantagens?

MH- Em termos de letras o que querem dizer em faixas como 'Bloody Assaul' ou 'Warmonger'? Onde é que vão buscar inspiração para escrever? As dívidas da humanidade são suficientes? A Bloody Assault e a Warmonger são baseadas na imaginação do Desecrator sobre as guerras em curso do médio-oriente onde as violações e a destruição são o assunto do dia. As letras são escritas para mostrar o grande contraste que existe entre países e para mostrar às pessoas que o mundo não é sempre um sítio agradável para se estar. MH- Como é que é um concerto de Distillator? Vi que já tocaram um bom número de concertos na Holanda e até tocaram um na Alemanha, por isso como foram esses gigs? O público apoiou a destruição que traziam? Temos tocado bastante e sentimo-

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nos especiais e livres quando estamos a tocar em conjunto no palco. Se nos sentimos felizes em palco as pessoas podem esperar um concerto com muita energia e movimento. Tocamos Thrash Metal super agressivo e rápido e temos furado tímpanos na Holanda, Alemanha e na Finlândia. Portugal é a seguir e vamos destruir o sítio! MH- Vocês vão-se estrear em Portugal em Março no XI Extreme Metal Attack, alguma ideia sobre o que vão encontrar

aqui??? O que é que acham deste tipo de festivais mais underground? Eu gosto bastante de festivais (e concertos) underground porque é aí que podemos conhecer os maiores fãs. São lugares onde podes arranjar albuns excelentes, ver bandas realmente brutais e conhecer montes de gente excelente. É a primeira vez que vamos a Portugal, mas ouvimos grandes estórias. Esperamos vivêlas também.

MH- Ok, chegámos ao fim desta entrevista! Até Março, agora as palavras fianis são vossas... Venham ao festival e vejam e apoiem as bandas do festival porque achamos que merecem todas ser vistas e apoiadas!!! Cheers, and see you!!

"Projecto de musica amena e audível fundado em 2006 com o propósito de espalhar o evangelho luciferocristão por entre as ovelhas, as cabras e outros quadrúpedes iluminados." Isto são palavras dos próprios Martelo Negro que antes davam pelo nome de Black Hammer e que baixo desse nome editaram o EP ‘Winds of Carrion’ em 2007, os singles ‘Sob os Cascos de Satã’ e ‘Bela Lugosi is Dead, Buried and Forgotten’ em 2009! Em 2009 o projecto na altura composto só por The Beyonder, nos instrumentos e vozes, passou a denominar-se Martelo Negro e lançou o single ‘Hierofante em Chamas’! Entretanto entraram Melkor e Asmodeus para a guitarra e Bwzyws Narconomikon tomou o lugar detrás da bateria para darem forma à maior devastação sonora possível! Um ano depois Asmodeus sai entrando para o seu lugar Marco Wolfgang aka Thamuz e em 2011 os Martelo Negro lançam o seu primeiro álbum de nome ‘Sortilégio dos Mortos’ que teve primeiro lançamento nas ondas da internet pela Necrosymphonic Entertainment e depois em formato físico pela Luci Dist Prod.! Entretanto em 2012 nova mudança com a saída do Bwzyws e a entrada do Maalm para a bateria e em 2013 a Hellprod lança a compilação ‘Antologia Grotesca (MMVI-MMXII)’ em tape com algumas raridades da banda! Este ano a banda regressa ao Extreme após a passagem por lá em 2012 para nos deleitar com o seu Black/Thrash Metal sem merdas! MH- Hail amigo The Beyonder, B:Pouco depois dessa conversa, mesmos, Melkor e Thamuz nas como andam as coisas com os cumprimos mais algumas datas e guitarras, eu no baixo e na voz… Martelo Negro? Tudo pronto fechámos o ciclo promocional do MH- Entretanto em 2012 o para a matança no dia 22? “Sortilégio dos Mortos”. Como já é Bwzyws Narconomikon ficou B:Saudações, Nuno! Obrigado, público, o Bwzyws saiu da banda chateado por eu me ter desde já, pela entrevista! Sim, no término do referido ciclo e, enganado no nome dele na zine estamos prontos para o caos entretanto, fechámo-nos na desse ano e saiu, entrando para absoluto! Apocalipse! As lâminas caverna para compor o novo opus o seu lugar o Arno Maalm, que estão afiadas e estamos sedentos que irá sair agora. A única coisa necessita de poucas de sangue virginal! que lançámos entretanto foi a introduções pois faz parte de MH- A última vez que tivemos compilação “Antologia Grotesca” projectos como Filii Nigrantium uma conversita maior foi por em cassete, uma prendinha Infernalium ou Atentado! Como ocasião do Extreme Metal fetidamente analógica destinada a é que se deu a entrada do Attack IX em 2012, que tem quem nos tem seguido desde o Maalm para a vossa horde acontecido aos Martelo Negro início. A horda mantem-se a (parafraseando os nossos desde essa altura? Para aqueles mesma, à excepção do Maalm que irmãos do Brasil)? que lêem algo sobre vocês pela substituiu o Bwzyws, embora se Encurralaram-no em algum primeira vez conta aí um pouco trate, no fundo, de um regresso à canto e fizeram-lhe uma das vossas aventuras banda, uma vez que fez parte proposta irrecusável? discográficas e quem está ao duma formação primitiva. Os Como já referi anteriormente, a teu lado nos Martelo Negro… restantes pulhas continuam os reentrada do Maalm aconteceu 13


após a saída do Bwzyws. A escolha na sua pessoa foi natural, uma vez que se trata de alguém da nossa inteira confiança e, como é sabido, foi meu companheiro de armas nos Grog e nos extinctos Namek. Assim que a saída do Bwzyws aconteceu, a entrada do Maalm foi imediata e sem hesitações, foi apenas o regresso a um trono que lhe pertencia… MH- No dia de Natal de 2013 a Hellprod, fazendo o papel de Pai Natal, lançou uma compilação vossa onde podemos encontrar tudo o que lançaste como Black Hammer mais umas quantas raridades. Como é que apareceu esta ideia/oportunidade de colocar em tape estas músicas? Aprecias lançamentos na velhinha k7? A ideia para a compilação surgiu pelo simples facto de querermos compilar num formato físico todo o material antigo que tinha apenas conhecido edição digital pela Necrosymphonic Entertainment. Para tornar a coisa um pouco interessante, adicionámos uns inéditos e versões especiais a este natalício cabaz de abominações auditivas. Sim, é óbvio que aprecio este tipo de lançamentos em cassete, é algo que continua a fazer sentido para mim. A cassete é um objecto de culto para a nossa geração, tal como o vinil. É claro que há sempre alguma nostalgia associada a este tipo de lançamentos mas eu continuo a acreditar que se trata de um formato perfeitamente válido, especialmente para colecionadores. Continuaremos, certamente, a fazer lançamentos neste formato. MH- Uma das raridades é a cover de ‘Un Dia en Texas’ dos Espanhóis Paralisis Permanente, uma das primeiras

bandas de Punk Rock Gótico em terras de nuestros hermanos, por isso conta lá o porquê desta cover e quando é que a mesma foi gravada? Como é que o som deles chegou aos teus ouvidos? B:A ideia para se gravar este tema dessa banda icónica da movida madrilena da década de 80 veio do Thamuz que já conhecia a obra da banda. Depois de ele nos mostrar o tema, surgiu em mim a vontade de descobrir o restante espólio musical de Paralisis Permanente e foi aí que percebi que se tratava de uma banda muito especial, com uma grande aura de misticismo em seu redor, misticismo esse alimentado pela morte prematura do seu líder, o carismático e genial Eduardo Benavente. Concluímos a gravação e mistura dessa cover no dia 30 de Outubro de 2012, dia em que o Eduardo Benavente cumpriria 50 anos se ainda estivesse entre os vivos. A parte estranha da coisa é que nós não fazíamos a mínima ideia, só nos apercebemos desse facto mais tarde. Coincidências? There is no such thing…Seja como for, trata-se de uma homenagem, acima de tudo.

MH- Já tiveram feedback em relação à aceitação da tape? O pessoal mais ortodoxo do Underground nacional recebeua de braços abertos? B:Não faço ideia, sabes? A tape saiu numa edição limitadíssima e, como tal, pouca gente a tem. Para já não me tem chegado feedback algum mas não é coisa que me preocupe, no fundo trata-se apenas de uma cassete com temas antigos que já são conhecidos dos nossos seguidores. Uma vez que não representa nada de extraordinário 14

em termos de novidades, é natural que o feedback não seja massivo. MHAfastando-nos só um pouco de Martelo Negro que é que nos podes dizer sobre Black Blood Whoracle e Culto Macabro? Saiu um split em 2014 com mais outros 2 projectos por isso aproveita e divulga aí um pouco esse teu projecto e o do Melkor! B:Black Blood Whoracle é o meu mais recente projecto a solo e trata-se de black metal rápido na onda de Impaled Nazarene, Beherit, Sarcófago, Blasphemy, etc, .É, no fundo, um escape, uma vez que é tipo de material sonoro que não pode ser utilizado em Martelo Negro por não se adequar à visão musical da banda. É, também, um reflexo dos meus gostos pessoais e uma forma de canalizar a minha cólera a nível sonoro. À partida gravarei álbum ainda este ano. Quanto a Culto Macabro, trata-se do projecto a solo do Melkor, tratase igualmente de black metal rápido e incisivo mas com uma vertente melódica muito vincada, a fazer lembrar os bons tempos de Dissection. O Melkor tem já o álbum debutante gravado, penso que está somente a tratar de uns detalhes a nível de produção. Para além dos dois projectos mencionados, no tal split (Plaguespreaders) há ainda Bathurzum, projecto criado pelo Thamuz que se ocupa de toda a parte instrumental, deixando a parte conceptual/vocal para mim, e os enigmáticos Ultrasatan que são compostos pelo Charles Sangnoir (La Chanson Noire) e por uma personalidade portuguesa bastante mediática cuja identidade não pode ser revelada, embora possa afirmar que se trata de alguém que não tem qualquer ligação à cena underground. Todos estes projectos surgiram à luz de um desafio que eu lancei entre as pessoas mencionadas, que seria a criação de 4 projectos diferentes e que cada um dos projectos fosse o reflexo da visão pessoal do black


metal de cada um dos mentores dos projectos em causa. O resultado final deixou-nos relativamente satisfeitos e o cd encontra-se já à venda através do mailorder da www.necrosymphonic.com. O cd pode também ser adquirido directamente através de nós, nos gigs de Martelo Negro, Neoplasmmah e La Chanson Noire.

MH- Bem 2014 parece ser um ano com mais concertos de Martelo Negro, já vi mais um outro anúncio, andavas com saudades do palco? Martelo Negro é uma daquelas bandas que funciona excelentemente ao vivo, por isso onde te sentes melhor, no estúdio ou no palco? B:Adoro o trabalho de estúdio, dáme muito gozo a parte da concepção dos temas e a gravação, etc. Também me sinto muito bem quando toco ao vivo, quando percebo que estão reunidas as condições ideais (que nem sempre acontece).Gosto de ambos os processos! Não te sei dizer o que me dá mais gozo, se criar os temas e trabalhá-los em estúdio ou se reproduzi-los ao vivo perante uma plateia de headbangers fiéis. Ambos os sentimentos são extraordinários e, na verdade, o combustível para continuar a fazer isto desde há 20 anos a esta parte. Não se trata de um emprego, tratase de uma paixão avassaladora com forte sentido missionário, é assim que encaramos a coisa! MH- E por falar em estúdio e novo álbum/ep/split whatever? Alguma coisa para 2014? B:Sim!O nosso novo álbum tem

data de saída prevista para Abril e vai ser uma edição em vinil. O álbum vai chamar-se “Equinócio Espectral” e será o primeiro capítulo de uma trilogia chamada “Antimatéria” .Há também um split agendado com uma banda nacional mas, quanto a isso, não posso, ainda, revelar grandes detalhes. MH- Dois anos depois aqui estão de novo no Extreme Metal Attack, como foi em 2012? E o que achas do cartaz deste ano com Blizzard, Iron Curtain, The Sorcerer entre outros? B:Em 2012 foi porreiro, gostei bastante da performance de Baphomet’s Blood e foi, essencialmente, o que me ficou na retina. Quanto à edição deste ano, acho fabuloso partilhar o palco com Blizzard que é uma banda com a qual partilhamos algumas afinidades sonoras/conceptuais e com The Sorcerer, projecto lendário da lusa praia que regressa ao mundo dos vivos para tudo devorar (já ouvi alguns temas do álbum de estreia e sei que vem daí um grande disco). Quanto ao restante cartaz, gosto muito de Scarificare, também já tive oportunidade de ouvir o novo cd (Postulado) e tratase de mais uma banda cuja qualidade não engana e é a prova cabal que temos por cá projectos que, com os apoios certos, podem perfeitamente ombrear com o que se faz de melhor lá fora. E é aqui que quero deixar o agradecimento à Helldprod por perceber isto melhor que muita gente e por continuar a acreditar nas bandas nacionais! Basta olhar para o catálogo da editora para se perceber que não estão a dormir! MH- Bem mestre de cerimónia, chegámos ao nosso curto fim, deixa-nos com as tuas eloquentes palavras finais… Obrigado, desde já, pela entrevista! Obrigado a todos aqueles que têm seguido a banda e nos têm apoiado incondicionalmente e estejam atentos ao nosso novo álbum, vai valer a pena, asseguro-vos! Apareçam nos nossos concertos 15

para a grande celebração litúrgica do arquétipo do anjo caído: AVÉ LUCIFER!


Os Iron Curtain vêm da nossa vizinha Espanha e apresentam-nos um Heavy/Speed Metal bem fodido com bastantes influências da escola teutónica! Formados em 2007 em Murcia, estrearam-se com a demo ‘Mosh or Die’ em 2009 seguida um ano depois pela demo ‘Dirty & Fast’! Em 2011 a editora Chilena Kvlto al Metal Productions editou uma compilação em CD de nome ‘B-Days’ onde juntaram as duas demos mais duas faixas novas e um ano depois a banda edita o seu primeiro álbum ‘Road To Hell’ pela Heavy Forces Records em vinyl e pela Dying Victim Productions em CD! No mesmo ano lançam o 7’EP ‘Black Fist’ e em 2013 sai o split ‘Heavy Metal Strike’ com os Germânicos Speedbraker com duas faixas de cada banda! Ainda em 2013 sai o segundo álbum ‘Jaguar Spirit’ editado pelas mesmas duas editoras e o split ‘Forjando El Acero Vol.1’ com os também Espanhóis Ciclón com cada banda a fornecer duas faixas, sendo que os Iron Curtain nesse split apresentam pela primeira vez musicas cantadas em Espanhol! Agora em 2014 a banda composta por Joserra (baixo), Cabo (bateria), Dani (guitarra) e Mike (guitarra/vocals) irá fazer a estreia em solo lusitano na XI edição do Extreme Metal Attack!! MH- Olá Mike, como é que vais? uma banda de Heavy Metal ou oportunidade para a banda para Que se passa no quartel general era mais tocar e ver no que ia dar mais um passo no dos Iron Curtain? dar? underground. Ele lançou 500 Olá Maníacos! Aqui estou a ouvir o Sim, tudo começou em 2007. Eu cópias. A tracklist foi ambas as último trabalho até há data de queria formar uma banda um ano demos mais 2 bonus tracks de um Raven ‘Walk Through Fire’.. não é o antes, por isso perguntei ao meu ‘rough mix’ do lado B do EP ‘Black melhor trabalho deles mas está ok. amigo Cabo (Baterista) se queria Fist’. Estou satisfeito com esse Tudo está a ir bem no campo dos tocar comigo. Começamos como lançamento, boas músicas e bom Iron Curtain, a ensaiar, a combinar tantas outras banda, apenas a artwork. ideias para os próximos concertos, beber, a ouvir Heavy Metal e a novas ‘covers’ e estamos a tocar algumas ‘covers’ e a divertirtrabalhar num novo promo-video, nos haha. Nós metemos alguns por isso talvez em Abril/Maio o anúncios em lojas e encontramos vídeo já cá esteja fora. Estamos a alguns amigos para nos ajudarem. marcar datas para apresentar Definitivamente a ideia era apenas ‘Spirit of the Jaguar’ aos ‘rangers’ tocar e divertir-nos e editar do Metal! algumas demos também, mas nada MH- Vamos começar por nos muito sério para ser honesto… 7 apresentares quem são os Iron anos depois a banda cresceu muito Curtain e o que fazem na assim como a responsabilidade… MH- O vosso primeiro album banda! Quem e como é que Nós lançamos 2 álbuns, 2 demos, ‘Road to Hell’ chegou em 2012, chegaram ao nome Iron vários 7’s e splits... Ainda somos como foi ver o vosso trabalho Curtain? uma banda underground mas com em vinil? O CD traz como bónus a cover de ‘Hit & Run’ das Nós somos 4 gajos a tocar Heavy mais trabalho para fazer. Metal, não queremos ser originais, MH- As primeiras duas demos Girlschool, porquê essa música não queremos ser a nova banda da foram bem recebidas pelo em específico? moda ou algo parecido… Nós só underground, pelo menos pelo Foi um sonho concretizado para ser queremos tocar a nossa música que li, estavam à espera disso? honesto. Sou um caçador de vinil à honesta para os verdadeiros Tão bem que em 2012 uma 20 anos, adoro discos por isso ter a maníacos do Heavy Metal. Iron editora Chilena editou ambas minha musica nesse formato foi Curtain é formado pelo Dani num CD com um par de bónus espectacular e eu estarei sempre (Guitarra Lead), Joserra (Baixo), tracks, como é que aconteceu muito grato ao Stef da Heavy Forces Recs por essa oportunidade. Cabo (Bateria) e eu, Mike (Guitarra esse negócio? e Vox). Toda a música é escrita por Obrigado pelas tuas palavras. Ambos os formatos têm bónus mim e pelo Dani, e normalmente Definitivamente não estávamos à exclusivos. No vinil foi uma música eu escrevo as letras. O nome da espera de nada, mas nós cantada em Espanhol chamada banda veio-me à cabeça depois de vendemos/trocámos cerca de 500 ‘Pacto con el Metal’ na veia das muitas opções. Sou professor de cópias de cada tape, penso que é bandas Espanholas clássicas como História por isso posso misturar as um bom número hoje em dia. As Angeles del Infierno, Obus, Santa duas paixões, Música e História, tapes foram editadas pela editora ou Muro. Nós decidimos fazer a com a banda. Boliviana ‘Maxima Destrucction’. 2 cover de ‘Hit & Run’ porque MH- Vocês formaram-se cerca anos depois recebi um mail de uma adoramos essa música, tocamo-la de 2007, então, quem foram os editora nova ‘Kvlto al Metal’ que ao vivo umas poucas vezes e penso culpados desse inicio e como é queria lançar um álbum inteiro mas que foi uma boa ideia fazer um que se conheceram? Velhos na altura foi para o re-lançamento pequeno tributo às Girlschool. amigos, meteram anúncios, o das demos em CD. Honestamente Adoro essa banda, especialmente quê? A vossa ideia era formar penso que foi uma boa os 3 primeiros álbuns. 16


MH- ‘Jaguar Spirit’ é o vosso novo álbum que saiu em 2013, como tem sido o feedback dos media e dos fãs? Comparando-o com o anterior ‘Road to Hell’ pensa que existem muitas diferenças? Talvez uma banda mais madura? Sim, penso que estás certo, é um som mais maduro, mais sólido, com mais experiência, de facto é a 5/6 vez que estivemos em estúdio por isso penso que desta vez as nossas ideias foram mais sonoras e claras. É um álbum mais Heavy se o compararmos com ‘Road to Hell’ com mais influências de Speed, ambos soam a Venom, Tank, Motorhead, Savage, Exciter, Destructor, Living Death mas neste novo álbum também podem ouvir influências de bandas como Riot, Tygers of Pan Tang, Diamond Head mas ainda agressivo e ‘speedy’! A resposta dos media e dos fãs foi bastante boa, muito boas reviews de zines e magazines como a Iron Fist, Rock Hard… e o vinil está perto de ficar esgotado do lado da editora em apenas 5 meses. Penso que é uma coisa boa. MH- Este é o segundo álbum editado pela Heavy Forces Records em vinil e pela Dying Victim Productions em CD, esta co-relação é para continuar? Satisfeitos como as coisas têm sido geridas por ambas as editoras? Eu quero trabalhar com pessoas dedicadas, com verdadeiros ‘bangers’, por isso o Flo e o Stef foram uma excelente opção, eles estão a fazer um excelente trabalho com as editoras, quero dizer, não apenas com os Iron Curtain, eles estão a divulgar excelentes bandas com excelentes álbum como Cruel Force, Demona, Iron Kobra, Eliminator.. No futuro continuaremos a trabalhar com os dois. O Flo fez um excelente trabalho com a versão em CD, com um monte de material extra assim como o Stef com o vinil, deem apenas uma olhadela às edições, vão rebentar-vos com a tola!! MH- O vinil traz uma bonus track ‘Heavy Metal Nation’ onde um par de vocalistas bem conhecidos aparecem, como é que tiveram a ideia de convidar o Olof (Enforcer) e o Oscar (RAM) para aparecerem naquela música? Devo dizer que

ela tem um daqueles refrões bem catchy que nos faz querer levantar o punho e cantar bem alto!! Essa é a ideia!! Apanhaste-a!! Bem, o Olof e o Oscar são bons amigos meus já há uns 5/6 anos por isso eu queria criar algo ‘grande’, um hino do caralho para o underground na veia de uns Metalucifer (worship!). Então eu comecei com a ideia da música, criamos uma pequena demo e enviamos para eles, eles gostaram bastante da ideia, por isso um par de semanas depois enviaram o material e o resultado final foi algo muito bom e 110% HEAVY METAL. Penso que os Enforcer são hoje em dia a banda mais poderosa de Heavy Metal do planeta, eles estão na Agenda! Estão a fazer algo bom, muitas tours, bons discos. Podes amá-los ou odiá-los, mas eles rulam na mesma e ‘kick your ass’!! RAM tem 3 clássicos de Heavy Metal, talvez junto com Metal Inquisitor sejam a banda underground de Heavy Metal mais inspiradora dos últimos 7/8 anos. Heavy Metal Tyrany!

MH- Sei que já tocaram na Alemanha, por isso como é tocar fora de Espanha? Vocês estarão no Keep It True deste ano, talvez um dos pontos altos da vossa carreira até agora? Excitados por tocar lá? É muito bom tocar no estrangeiro! Muitas razões mas primeiro está o publico que é novo, nós tocámos muito em Espanha, por isso normalmente já nos viram 4/5 vezes e fora nunca! Por isso é muito bom introduzir a banda a um novo público! Definitivamente é o ponto alto até esta data! Estamos muito satisfeitos com o Oliver e o pessoal do KIT, queremos dar um concerto muito especial lá, por isso estamos a planear algumas ideias que não posso dizer de momento. Vai ser um grande fim de semana! MH- Já este ano tiveram uma saída e um regresso! O Alberto saiu mas o Cabo voltou para a 17

bateria, como se sentem por ter um dos membros fundadores de volta na banda? Encontras similaridades ou diferenças na maneira de tocar de cada um? Boa questão! Sim há muitas diferenças, Alberto é um baterista com um grande passado de Hard Rock/ Classic Rock, ele toca limpo e com poder ao estilo dos 70’s. O Cabo é mais speedy, mais raw, directo, ele toca mais ‘rough & tough’. Ambos são muito bons! Penso que o melhor é mesmo uma mistura dos dois estilos e eles sabem o que Iron Curtain necessita. Estou contente por ter o Cabo de volta à banda, é um amigo, é como um irmão de alguma forma por isso é divertido conversar com ele e beber umas cervejas. MH- Vocês vão tocar no XI Extreme Metal Attack em Portugal, é o vosso primeiro concerto depois de quase terem tocado cá por 2 vezes, motivados para finalmente tocarem no nosso país? Qual é a tua opinião sobre este tipo de fests underground? Sim vai ser a nossa primeira vez em Portugal e estou muito, muito contente, eu adoro Portugal como país. História, cultura, comida… por isso vai ser excelente tocar aí. E tens razão que depois de várias tentativas vamos tocar aí, em Fevereiro cancelamos um concerto no Porto por causa da mudança de baterista e senti-me muito triste por isso por isso estamos muito motivados por tocar em Benavente nessa noite. Penso que o underground é o pilar do Metal, por isso este tipo de festivais são excelentes. Espero arranjar algumas tapes, ou T-shirts à maneira numa distro ou algo assim! Na realidade organizei um festival Underground em Espanha este ano com o meu HM Fan Club ‘Espectros’ em que o headliner foi os Nifelheim por isso adoro a cena e este tipo de festivais são uma boa oportunidade para trocar ideias musicais, fazer uns trades, conhecer novas pessoas, novas bandas.. Super cool!!! MH- Bem pessoal, obrigado por falarem connosco, agora preparem-se para as últimas palavras que são vossas… Obrigado pelo vosso apoio! Vejovos em breve em Lisboa! Sagres ou Super Bock? Eu gosto dos dois!


The Sorcerer é um projecto a solo de Hugo Andremon que se tornou conhecido por fazer parte de projectos Portugueses como Grog, Hellfuck, Filii Nigrantium Infernalium ou Simbiose! O projecto começou cerca de 1994 lançando a sua primeira demo ‘Through the Valley of Shadows’ em 1997 pela Sword Productions! Em 2002 saiu a segunda demo ‘The Second Coming…’ dando depois lugar a um hiato que durou até 2013 altura em que saiu o split ‘…Enterrai os Vivos e Cuidai dos Mortos…’ junto com os Portugueses Antiquus Scriptum pela editora Runenstein Records da Alemanha! O ano passado o projecto estreou-se ao vivo com Andremon a juntar-se a alguns membros de sessão para o primeiro ritual que vai ter reedição em Março no XI Extreme Metal Attack! Março que vai ser também o mês do lançamento do álbum de estreia dos The Sorcerer, ‘A Graveyard of Fallen Dreams’ que irá sair pela Hellprod com sete temas de poderoso Black Metal! MH- Olá Andremon, como vão anos mas correu tudo muito bem e possível, com profissionais e um as coisas?? Preparado para um o público reagiu muito bem. Só excelente ambiente. A capa ficou 2014 com algumas novidades tocámos temas novos e a reacção entregue ao amigo Luís Neto. Um dos The Sorcerer? foi muito boa. artista com quem já tinha TSOlá, boas! Sim, estou MH- Pelo que temos lido vem aí trabalhado em FNI. Adorei o preparado e convencido que 2014 o teu primeiro álbum que sairá trabalho dele no Fellatrix, e foi logo será um bom ano para mim. O CD pela Hellprod, como é que a 1º pessoa que pensei para vai sair oficialmente no concerto do aconteceu o acordo entre trabalhar no Layout do álbum. Extreme Metal Fest, estou vocês? MH- É um Black Metal mais finalmente a realizar um sonho, TSFoi através de pessoas refinado este que apresentas portanto não posso estar mais associadas á editora, que em ‘A Graveyard of Fallen satisfeito nesta altura. conhecem bem o meu trabalho, e Dreams’ comparando-o com as MH- Para quem não conhece a quando souberam que eu estava a demos? O que te influenciou história por detrás dos The compor e a gravar The Sorcerer em durante a gravação do álbum? Sorcerer conta-nos um pouco casa para um futuro trabalho, TS- Talvez mais maduro. No do que tens feito com este teu mostraram logo interesse. Depois entanto tem 2 temas que projecto a solo e do teu foi esperar pelo resultado do álbum remontam a 1998. Este álbum foi percurso como músico. e aí ficaram convencidos de vez. trabalhado durante um ano. TS- The Sorcerer é um projecto a Hahaha Lembrar-me de riffs antigos, solo que mantenho desde 1994. compondo e gravando logo as Gravei uma demo em 1995 e outra ideias. Fiz muitas directas em demo em 2002. O projecto ficou Janeiro e Fevereiro de 2013 a sempre em 2º ou ate 3º plano compor e a gravar, e a programar (Haha nessa altura tocava com 3 baterias. bandas ao mesmo tempo) até MH- A nível de letras o que 2013. O ano passado decidi voltar a podemos encontrar em ‘A tocar e arrancar com o meu próprio Graveyard of Fallen Dreams’? O projecto, para tocar o que quero e álbum tem um conceito ou cada o que sinto sem me chatear, haha. MH- Apresenta-nos um pouco o música fala de um tema Não, foi mesmo pelo bichinho da álbum! Quantas músicas vai diferente? musica cá dentro que já me tava a conter, quem fez a capa, onde é TS- As letras centram-se mais no comer todo. “eu”. Meus pensamentos, minhas que o gravaste? MH- O ano passado deste o 1º TS- O álbum vai ter 5 temas, um experiências, meus sentimentos, concerto ao vivo com The intro e um outro. Foi gravado nos etc. Uma visão negra do “eu” e do Sorcerer em Beja, como foi essa Estudios Crossover, onde já gravei que me rodeia. experiência? Foi gratificante com Simbiose e FNI. O estúdio é MH- Vais subir ao palco no XI subir ao palco para apresentar fantástico, quem la trabalha e gere Extreme Metal Attack, como as tuas criações? são bons profissionais. Uma coisa é tens visto a evolução deste TSFoi uma experiência gravar uma demo ou um split ou festival? E como vês ires espetacular! Confesso que estava um EP, outra coisa é gravar um 1º partilhar o palco com bandas nervoso, não pisava um palco há 5 álbum, com a máxima qualidade como Blizzard e Iron Curtain, 18


entre outras? TS- Sinceramente não conhecia o festival (my fault), mas acho que vai ter todas as condições para que sejam dois dias de pura festa e metalada com fartura. Quanto ás bandas que falaste, também não

conheço, haha. MH- Bem Andremon, chegamos ao fim, deixa-nos com as tuas últimas palavras… TS- Quero agradecer a entrevista e a quem já ouviu o advance e deixou boas criticas. Obrigado e até

breve. Não faltem ao festival!

Os Blizzard são uma conhecida banda Alemã de Speed/Heavy Metal formada em 1998 por Balor na bateria e Atze na guitarra! Em 1999 Joe no baixo e Faxe nas vozes entraram para a banda e no mesmo ano gravaram e lançaram a primeira demo tape chamada ‘Alcoholic Metal Mayhem’. Pouco tempo depois do lançamento da demo Faxe sai da banda e Atze assume as vocalizações além da guitarra e a banda toca uns quantos concertos e escreve as musicas para o primeiro 7’EP ‘Hellish Rock’n’Metal’ que foi gravado em Dezembro de 99 e lançado na primavera de 2000. Depois do lançamento do EP a banda tocou uns quantos mais concertos e gravou as musicas para o split 7’EP com os também Alemães Witchburner, que saiu no inverno do mesmo ano. Depois deste split EP Joe sai da banda entrando Jan como novo baixista e a banda grava o primeiro álbum intitulado ‘Pure Filth and Mayhem’ em 2001. A banda separa-se depois de um concerto com a brigada Old School Japonesa dos Abigail em Outubro de 2001! 7 anos depois Atze, Jan e Balor trazem de volta Blizzard para mostrar ao mundo uma vez mais o significado de REAL DIRTY HEAVY METAL MUSIC. O primeiro trabalho depois desta reunião é o 7’EP ‘The Return of Pure Filth and Mayhem’ que sai juntamente com o relançamento em CD de cenas antigas no final de 2008 na editora Undercover Records. Em 2009 gravam o segundo álbum ‘The Roaring Tanks of Armageddon’ que sai através da Evil Spell Records uma filial da Undercover Records. Em 2010 sai o split 10’ com os Metal Punks Japoneses Barbatos chamado ‘United Metal Punks’. Ambas as bandas foram então numa tour Europeia para promover o lançamento e em 2011 os Blizzard lançam o seu terceiro álbum ‘Rock’n’Roll Overkill’! Em 2012 sai o quarto álbum ‘Fuck the Universe’ que foi seguido já este ano pelo primeiro DVD da banda chamado ‘Alcoholic Firetigers’!! Não os percam na sua estreia em solo lusitano no XI Extreme Metal Attack. MH- Olá Balor, bem vindo, como Metal tais como Venom, Warfare, garrafas de Whisky e entrámos no é que estás e como vão as etc. Nos primeiros tempos Joe Audio Artist Studio do nosso amigo coisas com Blizzard? O vosso tocava baixo nos Blizzard mas Roman Thyzorn e começamos as primeiro DVD está quase cá depois de ele sair da banda nós gravações debaixo da influência de fora, certo? O que contém? recrutamos o Jan. O Atze conhece uma tempestade alcoólica As coisas vão bastante bem por o Jan e contactou-o para ele se harharhar. Sim, no mesmo ano a aqui e tudo corre bem de momento juntar aos ‘hellfucking’ Blizzard. banda separou-se devido a alguma para os Blizzard. Hell yeah, o estupidez jovem … ‘Alcoholic Firetigers’ DVD está cá MHSete anos depois fora desde o inicio de Fevereiro e regressaram por isso o que nós estamos verdadeiramente mudou que vos levou a querer orgulhosos dele! tocar de novo com Blizzard? A MH- Agora começando pelo Undercover/Evil Spell Records inicio! A banda foi formada em lançou nesse ano o EP ‘The 1998 por ti e pelo Atze, como é Return of Pure Filth and que vocês se conheceram e Mayhem’ com 4 faixas, como foi decidiram mostrar ao mundo estar de volta ao jogo com os como tocar ‘real dirty’ Heavy MH- Em 2001 vocês lançaram o Blizzard? Quando é que essas 4 Metal? Em 2000 Jan entrou primeiro álbum ‘Pure Filth and faixas foram feitas? Depois do para a banda, como é que o Mayhem’, lembras-te de como regresso ou estavam em algum foram as gravações do álbum? cofre do passado? recrutaram? Eu conheço o Atze há mais de 20 No mesmo ano vocês decidiram Eu entre 2001 e 2007 tive muito anos mas nosso contacto diminuiu fazer uma paragem na carreira, tempo para mim e mantive o entre 1992 e 1997. Eu toquei em estavam cansados da industria contacto com o Jan mas o Atze Mayhemic Truth nessa altura e musical ou foi só a necessidade perdi-o de vista. O Jan veio com a depois da separação de M.T. eu e o de parar e respirar um pouco? ideia de fazer o 7’EP e também Atze decidimos fazer uma banda na Hahaha, nós pegamos em algumas alguns concertos. Ele contactou o onda das bandas de ‘old barbaric’ caixas de cerveja e algumas Atze e o resto é história… As 3 19


músicas do EP foram feitas para o mesmo. A outra música mencionada era só a intro. MH- Depois em quatro anos lançaram quatro trabalhos, parece que vieram cheios de ideias para o regresso, certo? Pode-se dizer que a química da banda estava no seu pico? Mais sólida depois da paragem? Como é o processo de escrita nos Blizzard? Um de vocês tem todas as ideias ou as coisas são feitas como ideias de todos? Penso que depois da reunião nós tivemos muitas ideias e essa foi a razão por que nós fizemos quatro lançamentos em tão pouco tempo. Já agora no álbum ‘Roaring…’ vais encontrar 3 faixas antigas da demo ‘Alcoholic Metal Mayhem’. Se um de nós tem uma ideia, nós levamo-la para a sala de ensaio e trabalhamos nela. Nós vamos lançar no final do ano um split 7’EP com a banda de old school HC do Chris Reifert e para esse lançamento vamos gravar 3 músicas em Abril. Cada um de nós fez uma música para esse lançamento.

MH- Em 2010 vocês lançaram um split vinil com os maníacos Japoneses Barbatos e depois fizeram uma tour com eles, como foi essa tour com o Yasuyuki? Um monte de histórias para relembrar? Nós conhecemos o Yasuyuki há muito tempo e fazer a tour com ele foi verdadeiramente excelente. Claro que há muitas histórias à volta desta tour, mas são todas top-secret hehehe. MH- ‘Fuck the Universe’ é o vosso último trabalho lançado em 2012 pela Evil Spell Records, vocês estão com eles desde o vosso regresso, encontraram o parceiro certo no crime? Satisfeitos com a forma como eles têm dado apoio aos Blizzard? O trabalho com a Evil Spell tem sido OK. Nós conhecemos o Alex, dono da editora há muito tempo e

somos amigos. Às vezes ele é um pouco preguiçoso, mas depois de um pontapé no cu ele volta ao trabalho hehehe. MH- Como é que os fãs e os media reagiram a ‘Fuck the Universe’? Tiveram muito feedback? Vocês são uma banda que dá importância às críticas ou não dão muita relevância a isso e preferem a voz dos fãs? As reações foram diferentes! Devido ao facto de ‘RnR Overkill’ ser mais um álbum de Rock n Roll as pessoas pensavam que nós iriamos fazer mais coisas numa veia mais Rock, mas nós voltamos às raízes caóticas de Blizzard e nem toda a gente compreendeu isso, mas não ligamos muito ao que os outros dizem. Nós ainda estamos satisfeitos com o álbum. MH- A nível de letras este álbum parece mais negro que o seu antecessor com músicas como ‘My Name is Pain’, ‘Into the Fires of Purgatory’ or ‘Satan in Her Soul’, que vos inspirou a escrever as letras para ‘Fuck the Universe’? Nós voltamos mais às raízes satânicas e do mal do Metal. Nada mais.

MH- Vocês vão tocar no XI Extreme Metal Attack, este é o vosso primeiro concerto em Portugal? O que pensam deste tipo de festivais Underground? Sim é o nosso primeiro concerto em Portugal e nós estamos verdadeiramente com vontade de tocar aí. É uma pena que o Pösercrusher não possa vir connosco, porque não conseguiu férias no trabalho, mas temos um excelente baixista de sessão chamado Matze da banda Alemã de Thrash/Death Contamination e ele é mesmo bom no baixo e integrou bem a banda por isso esperamos que ninguém sinta a falta do Pösercrusher neste concerto… Eu adoro este tipo de festivais Underground!!!! MH- Ok, chegamos ao fim, 20

obrigado pelo teu tempo, agora deixa-nos com as tuas ultimas palavras por agora… Obrigado pela entrevista…


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