Extreme Metal Attack XIII

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METAL HORDE ZINE PRESENTS TO ALL OUR

PRESTIGIOUS READERS THE BILL AND BANDS OF THE XIII EDITION OF THE EXTREME METAL ATTACK…


Well and we are back for one more edition of the most Underground festival in Portugal. In its thirteenth edition Extreme Metal Attack moved its ground zone to the Nirvana Studios, nearby Oeiras after some years in Benavente and Covilhã. You’ll have two days full of Underground spirit, good comradeship, booze and a lot of chaos like it’s supposed to be in a Metal festival. Things will took off on Friday the 18 th with Ordem Satânica, a new Portuguese Underground Black Metal horde in their second ever show, expect only true grim and frost Black Metal. After them will come OCerco, a band that needs few words for introduction. They caught the Underground by its balls with their excellent debut tape and will present now their follow-up released last year. Their shows are almost cathartic with the aura of their Black/Doom filling the room. Alchemist will follow next with their Celtic Frost infused Black Metal that is always a pleasure to see. First international band will be Swamp, an old school Black Metal band from Greece, formed in 2000 and now debuting in Portugal. It’s pure Underground that will leave all you maniacs out there satisfied. To end the first night we have the Galician Black Metal horde Xerión, that is doing fifteen years of a much fulfilled career. It’s their comeback to Extreme after their great concert in Caria in the 2010 edition. Don’t expect anything more than pure Galician magic filling the cold windy night! Next day we will start the day with a young Portuguese band called Roädscüm. Formed by some guys that have been doing some noise in other projects, here you’ll find an addictive Metal Punk that will make your head bang and your liver explode. After that one we will see a Belgian invasion with three bands from their Underground making their debut in Portugal. First band in is Bütcher, a Speed Metal horde that will destroy your neck with their addictive riffs. Next to come is Bones, a Death Metal outfit formed in 2010 that will unleash their powerful tunes to you all out there. ‘Awaiting the Rebirth’ from 2014 is their latest release and you can expect some neck breaking hymns! Then time for Battalion, a panzer force of Death Metal! With three albums released throughout the years, these guys will challenge you to step into the field of fire and give your body to the bullets!! The last foreign band to go on stage is the Catalonians Ered! 2016 marks their twentieth year of career so you can expect a lot of music coming from this Spanish quartet. ‘Night of Eternal Doom’ is their latest album, released in 2015 but you can expect a visit to their past in this concert. To end the XIII edition of Extreme Metal Attack we have one of the finest representatives of the Heavy Metal flag in our country. Ironsword it’s their name and the fire and steel will run freely in the night when they step on the stage to fight for the Heavy Metal reign. Expect a trip into their twenty one year’s history and hold on high your fist when they draw the sword! So a lot of good things for you to come to the Nirvana Studios and celebrate with us one more edition of the most Underground festival in the Iberian Peninsule!!! A word of advise: in the next few pages you’ll find three different languages: Portuguese, English and Galician! Why? Because time wasn’t on our side! So I hope that nonetheless you have a good reading and find a little more about the eleven bands that will step on the stage!!! Eleven motives, beside a lot more, for you to enjoy two nights of chaos and destruction, of the liver or of your soul that you’ll choose!! Now go drink some beer!!!

CONTENTS 03 - ORDEM SATÂNICA 04 - OCERCO 05 - ALCHEMIST 06 - SWAMP 08 – XERIÓN 10 – ROÄDSCÜM 11- BÜTCHER 12 – BONES 13 – BATTALION 15 – ERED 17- IRONSWORD

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O Black Metal em Portugal tem estado de boa saúde e o aparecimento de um projecto como Ordem Satânica apenas vem mostrar isso. Donos de uma sonoridade tão Raw como se poderia esperar de um projecto fundado na fornalha mais quente do Inferno, têm-se mantido bem activos com lançamentos atrás de lançamentos. ‘Ataque Satânico’ em 2014 foi a primeira demo seguida o ano passado pela segunda demo ‘Carrascos da Humanidade’ e pelo split ‘Expurgação da Ira pelo Ventre de Satanás’ junto com Irae e Womb. Já este ano saiu a split tape com os também nacionais Ruach Raah e o primeiro álbum de nome ‘Ventos de Ódio’ que sairá pela Altare Productions. As palavras são deles e o risco é vosso quando eles iniciarem a XIII edição do Extreme Metal Attack. MH- Hail, primeiros concertos dos Ordem Satânica a serem preparados? Estas noites frias e chuvosas são as perfeitas para assistir a um ritual dos Ordem Satânica? OS- HAIL ! Sim, a noite o frio o inverno são sempre uma forte inspiração para Ordem Satânica e normalmente é somente nesse cenário que tocamos. MH- Quando é que aconteceu o ritual com que se iniciou a entidade Ordem Satânica? Com que objectivo fundaram os Ordem Satânica? OS- Não nos recordamos de uma data ao certo, apenas sabemos que foi durante uma noite longe de humanos em total obscuridade. Não queremos inventar nada de novo apenas tocamos Black Metal e erguemos alto as suas velas negras. Hoje em dia acaba por ser um caso raro pois são poucos os que criam e sentem o Black Metal. MH- Vocês têm estado bastante activos lançando já 2 demos e 1 split, quando se juntam para ensaiar a química é forte? Como é que nasce uma liturgia da Ordem Satânica? OS- A maioria dos nossos ensaios e criações surgem durante a noite e no período de inverno num local fora da cidade e longe das pessoas e logo isso faz com que a inspiração seja maior. Todas as nossas criações são gravadas no momento é algo que surge muito espontaneamente e por vezes em jeito de improviso. Não há ritual melhor que esse. MH- As vossas 2 demos ‘Ataque Satânico’ e ‘Carrascos da Humanidade’ mostram-nos um Black Metal bem raw e satânico, acham que todo o Black Metal devia ser assim? Cada demo estava limitada a 100 cópias, sabem se esgotaram ambas as edições? OS- Não digo que todas as bandas façam o mesmo que nós ou que isso seja o método mais correcto de criar Black Metal mas por aqui é simplesmente a forma de

como o criamos e estamos satisfeitos com isso. Penso que nos dias que correm a concepção do Black Metal está completamente deturpada, violada e infectada com muita merda que denigre esta causa. Ainda há algumas cópias da segunda demo “Carrascos da humanidade”.

MH- O vosso ultimo lançamento é o split ‘Expurgação da Ira pelo Ventre de Satanás’ junto com Irae e Womb, como é que surgiu a oportunidade de juntar estas 3 entidades para lançarem o split? O que acham do resultado final? OS- Acabámos por nos juntar com alguns elementos das outras bandas que têm vindo a desempenhar bom Black Metal e tudo surgiu de forma natural, estamos satisfeitos com o resultado. MH- A Black Gangrene Productions tem sido sempre a vossa parceira de crime lançando todos os vossos trabalhos, como é que se deu a ligação entre vocês e eles? Eles são o parceiro perfeito para lançarem os vossos rituais? OS- Sim estamos muito satisfeitos com o trabalho feito pela Black Gangrene tem apoiado e cumprido a nossa causa. Entretanto saiu um split com Ruach Raah pela war arts productions e o LP e cassete “Ventos de Òdio “ pela altare productions. MH- Vocês vão-se estrear no Extreme nesta sua décima terceira edição, como têm seguido a evolução do festival? O que pode esperar o público que lá vai estar dos Ordem Satânica? OS- Será mais um Ritual das Trevas em honra do Mestre Bode. Não queremos saber de pessoas para nada.

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com o que vocês debitam sonoramente? O- Não tínhamos qualquer espectativa em relação a isso, mas em princípio se para nós o nosso som significa muito é natural que também muita gente se identifique com ele.

Quando apareceram por volta de 2013 foram uma das surpresas do Underground Português e mais uma certeza do bom que se faz por cá. Em 2014 estrearam-se com a tape ‘O Homem Esmorece…A Natureza Prevalece’ que mostrou o excelente som destilado por esta jovem banda. Já este ano saiu o 2º EP de nome ‘A Desolação’, uma continuação do 1º trabalho e mais um valente murro no estômago dado pelos OCERCO. Os concertos deles são como uma espécie de ritual não aconselhados aos mais fracos de espirito. MH- Olá pessoal, como vai a vida? Que há de novo pelo vosso quartel-general? Novo EP na rua, por isso vamos ter OCERCO a circular por esse país fora a apresentar esse trabalho? O- O trabalho foi apresentado no festival colhões de ferro XI , e vamos ter uma aparição no Extreme Metal Fest agora em 18 Março. MH- A vossa história começou por volta de 2013, como é que se deu esse início? Porquê é que decidiram criar OCERCO e o que significa para vocês a vossa denominação? O- O Cerco surgiu da junção dos elementos de 2 bandas. VRT139 e FOSSO, mesmo em termos de sonoridade, queríamos ter um projecto em conjunto e formámos uma banda nova, com um novo conceito. Embora a formação original “live” de VRT139 já fosse constituída por nós os três, sabíamos também que mais cedo ou mais tarde tínhamos que criar esta “junção”.. Além de debatermos os mesmos temas e ideias, quisemos eventualmente expandir mais o nosso “universo e atmosfera” musical.. Criar um outro ambiente conceptual.. De certa forma era quase inevitável. O Cerco representa o cerco das forças da natureza ao definhante humano, resultado de um abuso violento e criminoso por parte da destruidora humanidade…a guerra começou…a natureza vai ripostar de forma cataclísmica os abusos sofridos. É a punição da Grande Mãe. O Homem desconectou-se dela e vai pagar por isso.. Vai ser castigado pela negligência que comete. Ela torna-se, por assim dizer, na Némesis do Homem. Infelizmente grande parte de nós pensa que a Terra nos pertence, que é nossa por direito, mas de facto nós é que pertencemos a Ela e esquecemo-nos disso.. Esquecemonos dessa ligação primordial.. mas não por muito tempo, porque vem ai uma cura devastadora. Vem ai “A Purga”.. MH- Um ano depois saiu a vossa estreia ‘O Homem Esmorece.. A Natureza Prevalece’ que foi bastante bem recebida pelo Underground com muitas palavras de apreço, surpreendeu-vos isso? Esperavam encontrar tanta gente que se identifica

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MH- As vossas músicas nascem e evoluem nos ensaios ou há muita improvisação quando decidem gravar algo? Precisam de um certo ambiente para criar ou nem por isso? O- Normalmente as músicas já vão terminadas para o ensaio, o método de composição é Rui M. cria e estrutura a futura musica depois Rui e Daniel ouvem e reestruturam ou não e depois daniel coloca as letras e a voz…Pode por vezes uns riffs saírem de Daniel e depois a criação segue o tramite normal…

MH- Já este ano saiu o vosso 2º EP de nome ‘Desolação’ que nos apresenta mais uma trilogia de músicas, podem nos contar um pouco do que falam as 3 músicas? Podemos ver este EP como a continuação da vossa estreia ou são discos diferentes com ideias completamente diferentes? O- É exactamente a continuação do anterior, neste EP o conceito é a destruição do anterior EP e a conotação humana que tinha…neste EP a civilização é destruída numa hecatombe universal. MH- A vossa sonoridade é bastante difícil de catalogar (o que é bom diga-se de passagem) no entanto pode-se afirmar que o Black Metal é a maior inspiração a nível musical? O- O black-metal é uma grande influência neste EP assim como o doom e o ambiente, mas de resto não consigo enumerar mais influências. MH- Estreia no Extreme Metal Attack nesta décima terceira edição, têm seguido a evolução do festival? O que acham do cartaz onde estão inseridos este ano? Deixem aí uma mensagem final a quem ler isto. O- Nada a declarar.


isso? JG - Fazem todo o sentido. Tanto os nomes que referiste como o BM dos 90 em geral são influências e inspiração para Alchemist.

Os Alchemist nasceram em 2008 obra da mente de JG, também conhecido pela sua participação em bandas como Pestilência, Infra, Vaee Solis, A Tree of Signs ou Göatfukk. Rapidamente se juntaram a ele JD e JS, outros 2 músicos que participam em muitos outros projectos. Em 2012 saiu a estreia ‘Flesh to be Broken’, um EP com 5 temas onde o Black Metal é rei e senhor! Enquanto se espera pelo álbum de estreia, podem vê-los no 1º dia do Extreme Metal Attack!! As palavras são do JG!!! MH- Hail J., como vão as coisas? Que novidades se podem esperar dos Alchemist no futuro próximo? JG - Para já o plano é dar os últimos toques nos temas novos e preparar o lançamento de um novo EP. Estas músicas inicialmente eram para fazer parte do álbum de estreia, mas entretanto surgiram outras ambições e objectivos para o álbum que prefiro trabalhar com mais cuidado. MH- Os Alchemist começaram há 8 anos, o que te inspirou a iniciar este projecto? Podes apresentar quem está por detrás dos Alchemist e o que cada um faz na banda? Alchemist, apenas um nome para o projecto ou para ti significa algo mais? JG - Alchemist começou como um side-project de Pestilência. Musicalmente, o objectivo era e é prestar tributo às raízes do Black Metal, mantendo uma composição relativamente simples e orientada para tocar ao vivo. Conceptualmente, e respondendo à questão relativa ao nome, a Alquimia é, no verdadeiro sentido da palavra, o processo de transmutação e criação por excelência. Alchemist tem portanto o propósito de passar uma mensagem de sucessiva transformação e refinamento da consciência pessoal. MH- Em 2012 lançaram o vosso único trabalho até hoje, ‘Flesh to be Broken’, que foi bastante bem recebido pelo Undeground nacional, passados 4 anos como analisas o vosso trabalho de estreia? Ficaram satisfeitos com o resultado final? JG - O EP de 2012 peca por dois motivos. O primeiro é talvez a qualidade de som. O objectivo era um som cru, que foi cumprido, mas talvez em excesso. O segundo motivo é o tempo há que foi lançado - infelizmente ainda não houve oportunidade de um novo lançamento. Tirando isso, estou bastante satisfeito com o trabalho. MH- Em algumas das reviews que vi sobre o EP, nomes como Glorior Belli ou Satyricon vieram à baila, assim como Black Metal dos anos 90, para ti faz todo o sentido essas conotações ou nem por

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MH- Podemos esperar o sucessor de ‘Flesh to be Broken’ para breve ou o facto de vocês terem muitos outros projectos vai adiando o 2º trabalho? Têm muita coisa nova composta? JG - Espero que sim. O atraso deve-se sem dúvida ao facto que mencionaste, acrescendo outros factores pessoais. Não existe muito material novo, mas é o suficiente para pôr qualquer coisa nova cá fora. MH- Numa outra entrevista que nos deste falaste que o vosso trabalho de estreia foi maioritariamente composto por ti, hoje em dia a coisa mudou ou continuas a ser tu a força maior por detrás de Alchemist? JG - A intenção era integrar mais o JD e o JS no processo de composição, mas “control freak” como sou acabei por manter as rédeas da composição. Ainda assim conto com o input criativo deles para melhorar as ideias que lhes passo sempre que possível.

MH- De regresso ao Extreme depois da passagem em 2013, o que esperam desta vez? Como tens visto a evolução do festival? Deixa aí uma mensagem a quem ler isto.. JG - Espero que seja mais uma noite energética e de tributo ao underground, e da nossa parte faremos por isso. Quanto à mensagem, é que continuem a apoiar e aparecer nos concertos, e que façam os possíveis para fazer esta nossa cena crescer. Hails!


producers that listen to heavy metal and also the major problem was that the previous years we didn’t have a permanent drummer because in this town most people don’t even know what underground is. Around 2009 I had to play drums myself and sing at the same time! So yes the situations were really difficult back then but we thank all the bands, the fanzines, the labels and our supporters that through all these years supported us. Without underground scene we would be nothing.

Greece has been home to the birth of a very decent amount of good bands. Well sixteen years ago was born a band called Poser Holocaust that soon changed their name to Swamp. First demo came in 2004 with the name of ‘Live Holocaust’ followed two years later by the second one named ‘Praise the Goat’. In 2010 it was released ‘Nuclear Death’ that brought the second demo plus three tracks from a previously unreleased EP. First album named ‘Underground Manifesto’ was released in 2014 through Atolinga Recs and since then they released two more works, the 6 way split ‘Evil Spells Vol.I’ in 2014 and the split tape ‘Necromantic Passages’ alongside Fetid Zombie in 2015. Owners of a powerful Black/Thrash Metal prepare your soul for the debut in Lusitania from these Greek maniacs. Nyarlathotep, bassist and vocalist answered our questions!!! This is pure UNDERGROUND!!

MH- In 2014 you released your debut album ‘Underground Manifesto’, when did you write the songs for this one? How did the Underground react to your debut album? Do you give a rat’s ass to what people say of your music? N- After the release of “Nuclear Death”EP we started writing music for the debut album. After I finished with my military service in 2010 we found our new drummer Psychopath and we worked more intensively for the new songs. Both the cd, lp and the tape versions of the debut album went really well due to the supporting of all the underground freaks around the world. We are not a mainstream band so we don’t really care about mainstream peoples opinion. We only care for the opinion of the true underground people. First for us comes the underground ideology and then the music because we are above all listeners of this genre and then musicians.

MH- Hey guys, how’s life? What’s new on the Swamp HQ? Ready to invade Portugal and unleash some Black/Thrash hell to the crowd? NYARLATHOTEP- Impure hails my brother thanks for the interview. We are ready to destroy the stage in Portugal with pure occult Black/Thrash litanies! We hail all the true warriors of true underground ideology in Lisbon. MH- Your story starts around 2000, how did it begin? How were the first rehearsals for Swamp? A lot of booze and hellraising? N- The band began under the name ‘Poser Holocaust’ back in 2000.We released a demo in limited copies only for the close circle friends of the band. After that we changed the name and the style of the band. The first rehearsals back then had a dose of booze but the first thing that we care about is to play music that it is not in fashion and to write letters, to do tape trading and to support the bands with true underground ideology around the world. hings that we continue to do until now. Total underground manifesto. MH- In the first years you weren’t too interested in recording works, the first thirteen years brought only a couple of demos and a compilation, so things at the time were more difficult to come out? Were you occupied with other projects? N- First of all no, we are not occupied with other projects and we are not interested to do so. Secondly we come from Ioannina a small city 6 hours away from the capital of Greece, Athens. This means that we try to record and release stuff from a town that we don’t even have

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MH- You released last year a split tape alongside Fetid Zombie, how did come the opportunity to release it? Were you invited by Morbid Visions Music, by Mark Riddick or it were you guys that had the idea? What do you think of the final result of ‘Necromantic Passages’? N- Mark Riddick for us is firstly a true underground supporter and secondly one of the best artists out there and a very good musician. After the collaboration we did for the Underground Manifesto cover in which my brother Mark captured our morbid dreams we started doing tape trading and write letters to each other. So after that Mark asked me to do some guest vocals for his new album ‘Grotesque Creation’(in which also guest Varathron, Necromantia, Zemial, Soulskinner, Rotting Christ, Thou art lord, Yamatu and more. This album came out from Morbid visions music. After that Mark asked us to do a split release together so we released ‘Necromantic passages’ in tape format limited to 100 copies through Morbid vision music. Necromantic passages in my opinion


our best release until now. Total hails and total respect to our Mark Riddick and the almighty Fetid Zombie. MH- When reading some of your reviews names as Samael, Sarcófago or Possessed came to the conversation, so do you feel flattered to be compared to such great names? How would you describe the sound of Swamp to someone that doesn’t listen to Metal music? N- First of all if someone doesn’t listen to metal should fuck off so there isn’t any reason to describe our music to those people. Secondly no one can be compared with the second generation of black metal. Forever we will always be slaves to the music of the first and second generation of black metal bands because the music that these bands played back then especially in the demos of these bands was something pure, true and they didn’t care if they would find a label to release there stuff. Ofcourse we support the music of Sarcofago Samael and Possesed, Venom, Black Sabbath, Mercyfull fate, Chorus of Ruin, Dead Christ, Death chumber, Vulcano, Sextrash, Mutilator, Mystifier, Crist Death, Sepultura(old) Chakal, Necrofago, Ammit, Death Yell, Salem, Alastis, Treblinka, Demonic Christ, Shub niggurath, Cenotaph, Abigail, Goatpenis, Mutilated, Impiety, Abhorer, Profanatica, Dissection, Grotesque, Dissection(old), Marduk(old), Tormentor, Root, Master’s Hammer, Varathron, Necromantia, Rotting Christ(old), Archgoat, Beherit, Black Prophecies, Poison(ger), Morbid(swe), Morbid Angel(old), Incantation, Impetigo, Acheron(old), Sadistic Noise, The true Mayhem, ABSU, Deicide(old), Therthogon, Sodom, Destruction, Kreator, Necronomicon, Minotaur, Slayer, Bathory, Hellhammer/Celtic frost, Cathedral(old), Whiplash(first album), Exodus(first), Razor, Sacrifice, Blasphemy, TYPHON, MASACRE AND THE LIST IS BIG!!!!!! MH- 16 years in the Underground, how’s been the ride? Greece has a great historical scene with a plenty of names that had put your country in the Metal map, how is it nowadays? N- Underground is a way of life. You must move with the rules, keeping alive the tape trading, paper fanzines and supporting small labels and supporting less the big labels which create extreme metal ‘fashions’ in the music industry and they try to do that by killing the cult past of the extreme sound(by releasing cult diamonds of the past in 1000 and 2000 copies plus die hard editions, etc) This is a tragic situation. As for the scene in Greece as you can see Greek sound is ‘in fashion’ again and I’m not referring to bands such as Necromantia, Varathron, Rotting Christ, Nergal, Zemial, Agatus etc which all these years were alive and releasing albums regularly but I’m talking about bands that released only one demo in the 90s,split up and now that the Greek sound is commercial again they decided to reform. I hope this trend will end soon. We believe that underground scene in Greece has some true warriors that support the old underground ideology and bands that it’s worth supporting are the following: Varathron, Death Courier, Soulskinner, Goatvomit, Hyptameron, Veinen, Wargrinder, War Possession, The Psalm, Wargoat, Obscene Evisceration. They keep underground alive in Greece. Support them or die!

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MH- Debut in Portugal, right? What do you expect from this premiere in our land? And what can the crowd in the Extreme expect from Swamp? Leave a final message to whoever will read this. N- We are really excited to play in Portugal. This is the first time that we play outside Greece and our second live generally! We want to play in Extreme metal attack and we can’t wait to meet true underground supporters and to thank them for their support. Prepare for the swansong of the human god with tank attack into the nuclear death with wishes of upside cross after the lunar fantasies with necrosadistic disorders in the old status of underground manifesto! At last I want to thank you for this great interview and Extreme metal attack fest for giving us the chance to play in Lisbon. KEEP THE FUCKING UNDERGROUND CLEAR!!!! THANX NUNO AND METAL HORDE ZINE! TOTAL SUPPORT!


A Galiza é uma das regiões de Espanha com mais mística e tradição. Muito devido à aura existente naquela região um bom punhado de bandas tem vindo a fazer do Black Metal a sua forma de expressão e dentro dessas uma das mais antigas e respeitadas são os Xerión. Formado em 2001 pela mão de Nocturno (guitarra, voz, baixo) a banda Galaica tem vindo ano após ano a lançar um número infinito de lançamentos dos quais podemos contar 15 splits, 4 demos, 2 EP’s e 3 álbuns, o último dos quais ‘Ulfxurz’ lançado em 2014 em tape pela Nigra Mors (editora do Nocturno). Uma vez mais foi um prazer enorme estar a conversa com o homem por detrás da música que os Xerión destilam!! Aproveiten!! MH- Olá amigo Nocturno, como vai a vida pela Galiza? Que novidades nos contas? O que esperas de 2016 para Xerión? X- Saudaçoes irmán Nuno!!! Todo vai ben por aquí... O frío tardou un pouco en chegar logo dun decembro e xaneiro calurosos de máis, mais agora a choiva e a neve fixeron a súa tardía e afilada aparición. Pois nestes momentos estamos a preparar os concertos que teremos en marzo, abril e maio pola Galiza e no Extreme Metal Attack, e en xuño queremos gravar un concerto en vídeo coa formación deses directos. E, quen sabe... cecais no outono gravemos un novo traballo... Sempre fomos moi activos, a pesares das nosas atarefadas vidas... MH- 2016 marca os 15 anos de existência de Xerión, quando criaste a banda esperavas após 15 anos ainda estarmos aqui a falar do presente e futuro de Xerión? Como retratarias estes 15 anos passados no underground mundial? Sentes-te realizado com o que já alcançaste com Xerión? X- Cando comecei no 2001 tiña a esperanza de que XERIÓN me acompañase ate a fin dos meus días, e bon, de momento non me teño equivocado, xa que aínda sigo a ter gañas de facer cousas baixo este nome. Creo que as palabras que poderían definir estes 15 anos de existencia serían “traballo, fe e honestidade”. E aínda que me sinto moi orgulloso de todo o que teño feito, como estou a dicer nos preparativos do aniversario, “15 anos non son NADA”... aínda queda moito por facer... O día que me sinta completamente realizado, coa sensación de non poder aportar nada máis ao legado, o XERIÓN deixará de existir. MH- Apesar de serem um duo a verdade é que Xerión é maioritariamente uma ideia tua, certo? Normalmente como é que nasce uma música de Xerión? X- XERIÓN é Nocturno e Nocturno é XERIÓN. Esa é a idea dende o principio, e aínda que me ten acompañado xente en diversas etapas do camiño, e a miña compañeira Daga

dende case o principio, o concepto musical e lírico é meu, agás algunha (é máxica) excepción... Iso si, quen me acompaña ten sempre unha certa liberdade a aportar ou cambiar algo, se con elo o tema ou o concepto acada unha nova dimensión. Hai moitos xeitos de comezar unha nova música... ás veces todo nace dunha pequena idea ou melodía; outras, dunha serie de acordes; incluso hai momentos de improvisación que se concretan pouco a pouco... Hai cancións que se compoñen en minutos, e outras que tardan anos en coller forma definitiva. A nivel lírico, xeneralmente a atmosfera sonora marca a forma dos textos, que soen escribirse case sempre momentos antes de gravárense as voces. Non hai unha fórmula predefinida... MH- A tua musica mostra o orgulho que tens nas tuas raízes e na tradição galaica, foi sempre essa uma das ideias quando criaste a banda? Como é que incorporas as 2 vertentes (a mais tradicional e a mais moderna) na música de Xerión? X- Si, realmente o XERIÓN foi nado como unha humilde homenaxe a todo o que a Galiza significa para min dende a subxectividade. Sobor como se misturan as dúas vertentes... uhm, non o fago dun xeito premeditado... sae o que ten que saír e cando ten que saír, sen forzar nada. A MÚSICA forma parte de min dende a miña infancia, así que, cando sinto que teño que “botar algo fóra”, deixo levar a miña inconsciencia cara as visións sonoras que logo se plasman nas gravacións do XERIÓN. A posteriori é cando me dou de conta das diversas influenzas que ten a miña música... ás veces aflora máis a vertente máis tradicional e folklórica, ás veces a máis metálica, escura e misántropa, e hai algúns instantes nos que ámbalas dúas tórnanse indivisibles e organicamente misturadas... Pero todo elo sae de xeito natural...

MH- ‘Ulfxurz’ é o 3º álbum de Xerión foi lançado em 2014 numa cassete limitada a 40 cópias com um excelente trabalho visual a acompanhar, como é que nasceu a ideia de lançar o álbum 1º em tape? Em Novembro do ano passado saiu em CD via Azermedoth Recs, este já é o 4º lançamento de Xerión que sai por esta editora Mexicana, como tem sido trabalhar com eles? X- Gosto moito do son dos formatos analóxicos (cassette e vinilo), e, bon, por motivos económicos é máis barato editar o primeiro, así que a decisión é lóxica. O editar “Ulfxurz” primeiro nese formato foi como unha homenaxe, un agradecemento, a todos aqueles que nos seguen dende o principio con case fe cega, sen esperar nada do XERIÓN, mais esperándoo todo. De aí o coidado especial

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co que fixemos esa edición, cun libriño cos textos e cun fantástico traballo gráfico de Raquel Tamayo e César Valladares. Con Azermedoth todo ten ido moi ben coas diferentes edicións (o miniCD “Pálida Morte, Negra Sombra”, o recopilatorio das primeiras demos “As 117 Lúas” e o compartido con BRIARGH, SENTIMEN BELTZA e DOOM OF VALYRIA), aínda que este “Ulfxurz” tardou máis do esperado (tiña que ter saído algúns meses despois da edición en cassette). Sempre cumpriron o que prometeron, e teñen levado o nome de XERIÓN a sitios impensables hai 15 anos. Ademais, organizáronnos a xira mexicana de hai uns anos, e téñennos visitado á Galiza nun par de ocasións con dúas das súas bandas, ERESHKIGAL e FOREST OF DOOM... Que máis se pode pedir? MH- 15 anos de existência e 15 splits lançados, tens prazer em lançar trabalhos conjuntos? Como é que escolhes com quem lançar esses splits? Ao longo dos anos os lançamentos têm sido muitos (entre demos, EP’s, splits e álbuns), tens algum que consideres bastante especial? X- Bon, non tiña contado o número e compartidos, he, he, he... mais creo que está ben claro que gosto moito dese formato. Cada un deses compartidos ten unha historia diferente, que amosa un diferente motivo do porque decidimos facer esa edición. Nalgúns casos é a forte amizade que nos une ás persoas que estamos detrás das bandas; noutros unha visión similar da Música; e ás veces, incluso, unha complementariedade estilística, ben por homoxeneidade, ben por heteroxeneidade, o que lle confire a cada compartido unha personalidade e particularidade únicas. Como ves, non hai unha receta única... Con respecto á ultima cuestión... todo o que teño feito é especial para min, xa que amosa unha etapa da miña. Con cadanseus defectos e virtudes, síntome orgulloso do legado do XERIÓN, así que éme imposible quedar con algo en concreto...

MH- Estás de regresso a Portugal e de regresso ao Extreme depois da passagem em 2010 pela Caria, tens lembranças desse concerto? Que podemos esperar desta vez dos Xerión? Deixa uma mensagem a quem ler isto.. X- Lémbrome ben da tremenda choiva que caeu, e que fixo que tivesemos que durmir no coche, xa que na acampada era imposible!!! He, he, he... Creo que fixeramos un bo concerto, cun moi bo son (algo co que

sempre contamos no Extreme). Ademais, tivemos a honra de ter a Cvltvs Profanvs na voz durante a nosa versión do “Under A Funeral Moon” de DARKTHRONE, un final fantástico, sen dúbida. Lembro tamén cun sorriso a hora do xantar co resto das bandas, e os viños e cervexas compartidas cos bos amigos que sempre tivemos aí. Agardo poder velos de novo nesta nova visita!!! Con respecto a esa vez (xa hai 6 anos!!!), loxicamente, o set list será bastante diferente, pois dende entón sacamos unha boa morea de material. Ademais, contaremos de novo cun batería real, Aboriorth (quen gravara connosco o primeiro álbum e varios splits, e con quen tocamos xa na nosa primeira visita ao Extreme –daquela eramos 5 membros-), e con percusións tradicionais (tocadas por Daga e por min), o que espero confira á nosa actuación dunha máxica atmosfera. Moitas grazas Nuno, coma sempre, polo grande apoio que amosas cara este proxecto. Agardo poder beber contigo na noite portuguesa e falar da Vida, da Música e da Morte. E un infernal saúdo a todo aquel que teña a ben ler estas verbas. Vémonos no Inferno!

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poderão dizer que vos influenciaram aquando da escrita dos vossos temas? Röadscüm - Temos dois temas gravados e mais uns quantos para levar para palco. Quanto a covers… quem conhece os nossos vícios não deve ter dificuldades em imaginar. A nível de influências, desde Motörhead, Inepsy, Midnight, até Thin Lizzy, Judas Priest, AC/DC… Rock n roll e metal/punk no geral.

A mais jovem banda a subir ao palco do Extreme promete partir aquilo tudo com o seu Metal Punk! Formados por quatro jovens músicos que já dão cartas há alguns anos no Underground Português, os Roädscüm estrearam-se ao vivo há pouco mais de 1 mês e tem a demo de estreia ‘Full Speed Ahead’ a rodar nos confins da Internet. Fechem as vossas filhas em casa pois eles vêm aí!!! MH- Boas pessoal, como vai a vida por aí? Podemos começar por nos dizerem quem faz parte dos Roädscüm e o que cada um faz na banda? Röadscüm - Boas! Os Röadscüm são o Peter Wasteland no baixo/voz, Steelbringer e Speedfaias nas guitarras e J. Satanoise na bateria. MH- Podem-nos contar como é que tudo começou? Pelo menos 3 de vocês estão envolvidos noutros projectos, por isso o que vos levou a entrar em mais 1? Speedfaias - A ideia partiu de mim em 2011, mas por falta de pessoal a ideia foi ficando na gaveta. Em 2014 o Steelbringer e eu começámos a trabalhar numas malhas. Entretanto conhecemos o Peter, que tinha vindo dos Açores para o continente estudar, e depois de uns copos acabou por se juntar a nós. No fim de 2015 convidámos o J para a bateria e assim se formaram os Röadscüm. Quanto à razão para mais uma banda, há sempre espaço para mais rock n´roll.

MH- Já escreveram muitos temas como Roädscüm? Estão a pensar fazer algumas covers ao vivo ou vãose manter por músicas vossas? Algumas bandas que

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MH- Metalpunk to the bones, certo? Até há alguns anos o Metal e o Punk eram dois estilos que tinham mais de rivalidade do que amizade, o que acham que mudou essa perspectiva em relação aos 2 géneros? Röadscüm - Acho que já toda a gente percebeu que o inimigo é o sistema. A malta tem é de beber copos, curtir e mai nada. MH- Vi que mencionaram na vossa página do facebook que uma demo vem a caminho, alguma novidade acerca disso? Onde é que os gravaram? Röadscüm - No estúdio milionário que é o quarto do Steelbringer. MH-Estreia dos Roädscüm no Extreme apesar de para alguns de vocês não ser a vossa estreia no festival, como têm visto a sua evolução? O que pode esperar o pessoal que vai lá estar? Deixem aí uma mensagem final a quem ler isto… Röadscüm - É um festival de culto, um verdadeiro tributo à atitude underground e uma referência no metal extremo em Portugal. A nossa mensagem vai para o Blaspher, que todos os anos tem colocado em palco grandes bandas nacionais e internacionais. Fuck off and full speed ahead!


Bütcher was formed in 2003 in Antwerp, Belgium and their goal is to bring Speed Metal to all your fuckin’ heads. With two demos, ‘Speed Metal Attack’ from 2004 and ‘Excessive Use of Force’ from 2006 they built a strong reputation just before calling it a day. That until 2014 when they reunited forces and were back to destroy all your pussy fuckers out there. With a new split 7’ with the Portuguese bastards Alcoholocaust soon to be released they will debut now in our beautiful country. Stay with the words of Ruben Luts, their singer!!! MH- Hi guys, so how are you? How’s to be back in the game? How’s been 2016 treating Bütcher? B- Hi Metal Horde! Can I start off by telling you what a fuckin’ pleasure it is to do this mail interview? In this day and age of social media, and having everything at your fingertips, it’s a blast to actually sit down and take the time to answer your questions. This reminds me of the interviews we did more than a decade ago, and personally it’s a throwback to a time in my life where I bought printed zines and the likes. Actually, I still do that from time to time but not nearly as much as I used to. Anyway, the year has been great so far for Bütcher, and it will only improve I think. We started the band again as a 5 piece unit, of which 3 of us are original members. Some time ago we decided to let one of the guitar players go because we only wanted true old school dedication and he lacked that bit of extra craziness, and we are now operating as a 4 piece machine of speed metal mayhem! But why am I telling you this? Because it’s important to the band in its current formation. Live shows have been getting way more intense because this conviction of us, this uncontrollable feeling of godlike speed metal insanity, is fully flowing through our veins. This kind of music needs such a feeling of staying true to its roots, and that is what we’re achieving now! We had some great shows this year already, a few more coming up, and we’re of course definitely looking forward to our first trip to Portugal. Can the highlight of our year come in March on the Extreme Metal Attack? We fuckin’ hope so. We will be our true self, if you metal maniacs join us for some poser slaughtering live devastation, it will be a wicked evening! MH- Your genesis started in 2002 so how did you guys get together for the first time? What lead to the creation of Bütcher? All of you had other bands at the time, right? B- I guess we started out like a lot of bands. Being in the same scene, talking about the same passion for the same music. Playing regularly on the same bill with our different bands… then one thing led to another and Bütcher was

born. Remember, this was in a time where black and death metal, and some of that gothic shit, was so big there wasn’t a place for anything else. And while we’re all huge extreme metal fans, we were sorely lacking that rock ‘n roll vibe at gigs. And what is speed metal? Fuckin’ rock & roll played at breakneck speed, am I right? So we just decided we would do it ourselves! You can read our bio on the Bütcher Speed Metal facebook page if you want to know more. It’s pretty weird to actually encourage people to use social media, I did enjoy old websites and guestbooks and stuff like that so much more… but it’s inevitable and pretty important for a band these days. So head over there, you can read up and give us a horns up or whatever. Cheers! MH- Between 2002 and 2006 you released two demos, how were they received by the Underground? Are they a good representation of what Bütcher sounded in those days? Do you guys nowadays still play songs from those days? B- We still play some of these songs, and two of them will probably always be a certainty in the Bütcher set list. But some have been replaced by new material, and more will get the axe as our newer songs are ripping it up with some blistering guitar work by our new axeman Lükas. The old songs are still fun to play, and they sure work live, but when old fans come up and tell me: “what you guys are doing with those new tracks, that’s just crazy! That’s just so fuckin’ good!” we know we will continue expanding on our riffs. That being said, it’s great to reminisce about those demo days. As I stated above, everything was getting boring… death metal bands trying to be more a machine than a band, black metal bands starting to play gothic rock or what the fuck should I call it? And Bütcher was the antithesis of all that, with headbanging and fist raising guaranteed… and people wanted that back. I guess they still do, looking at our latest shows.

MH- Then you called it a day with Bütcher, were you guys quite occupied with the other bands? Why did you decided to bring it back from the dead in 2014? Who came up with the idea of reforming Bütcher? B- I can’t really get into that, because I don’t remember it so well. There was no other reason than some line-up changes, some personal differences with new members, just being fed up with having to deal with shit like that. I can’t really recall any particular reason or moment or person that led up to it. It just stopped, but we don’t have any regrets about it. We had a pretty short life span back then, but we have a bit of a cult status. That status remained, because we refused to milk the formula dry

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with uninspired material. We just called it quits. And it’s the reason why we’re firing with all cylinders right now! That genuine honesty to play with true conviction wouldn’t be there if we had just mudded along. MH- You’ve been playing quite a lot live lately so is the stage the perfect spot for Bütcher? Usually how would you describe a Bütcher performance? B- Performing on stage is the best way to enjoy our own songs, ha! No doubt about it: speed metal needs to be loud, rude, fast, full of sweat, beer stains and blood. We want to see people scream, wreck their neck and behave like deranged maniacs! So yeah, playing live is where it’s at! A Bütcher performance is your unhealthy dosage of spiked heavy metal raging by at 78rpm. FÜKK YËSS! MH- I read something about a split 7’ with Alcoholocaust from Portugal, so can you give us some details on that release? How many songs will it have from Bütcher? Any more releases coming from your headquarters?

B- The awesome Hellprod will release this 7’. Our side will feature a live recording from the very first song we ever wrote and the title track from our second demo. S.M.A. and The Blakk Krusader were recorded live, on our very first comeback gig. I have to say I love the artwork, done by our bass player Johan, and I hope the intensity of that show translates to the little slab of black wax. It’s messy, there are no overdubs and my vocal chords sound like they were stretched with barbed wire… but that gig was the start of something fantastic! MH- This will be your first time in Portugal, right? What are you expecting from it? Leave a final message to all that will read this. B- We’re expecting nothing, but hoping that the audience is looking forward to some speed metal to rage to! We will give our best shot, as always, so check us out live, buy that 7’ to support us, Alcoholocaust and the label… and we will give you speed… metal… HELL!!! BLEED FOR THE GODZ!!!

that deal happened? How were the reactions from the Underground to ‘Awaiting Rebirth’? B- We had sent a copy of our demo to Blood Harvest and Rodrigo liked what we were doing. He offered to put out our next release, so when Awaiting Rebirth was done, we sent it to him and he offered to release it! He wanted to do Europe, but he needed another label to do the rest of the world, so we contacted some labels and Roy of Pulverised was eager to join in! Reactions were mostly positive, but looking back now, we should have made more of this release, both sonic-wise and promo-wise.

Bones is a Belgium band formed in 2010 that plays a fucking addictive Death Metal. Their first work was the demo ‘Demo 2013’ followed a year later by the EP ‘Awaiting Rebirth’ released by Blood Harvest. The band will debut in Portugal and we sent some questions that were answered by their drummer, Viktor!! Enjoy!! MH- Hi guys, how are you? What’s new with Bones? Let’s start this by presenting who is in the band and what each do in it. B- Hey man, we are doing good, trying to book some lastminute gigs to tour to the EXTREME METAL ATTACK and back! Bones is me, Viktor, on drums. Jeroen on lead guitar and vocals, Stef on guitar and vocals and Laurens on bass. MH- So how did all started in 2010? You all had prior experiences, right? So how did you all hook up to start Bones? B- Stef and I knew each other vaguely from our previous bands, we played together a couple of times. I had met Jeroen because my girlfriend played in his previous band and we jammed together sometimes. So when Stef and Jeroen met one drunk night and decided to form a death metal band, they asked me if I wanted to drum! MH- In 2014 you recorded an EP that was released by Blood Harvest and Pulverised Records, how did

MH- Comparing ‘Awaiting Rebirth’ with your debut demo from 2013 would you say that the EP is the evolution of your sonority? B- Yes, it is a step further in finding our own sound. Darker, more complicated, more atmosphere, but retaining the evil, raw part too. The EP that we are working on now will develop this even further!

MH- Kas your bass player left last year and was replaced by Laurens, so how did he join Bones? Where did you find him? B- He had been a friend of us for a long time. His other band, Witch Trail, is one of our brother bands and we have been following them pretty much from the moment they started. He was someone that we were comfortable with and knew he was good technically is well, so he was the logical choice. MH- Is Death Metal enough to describe the music you unleash? What bands would you say influenced you guys a lot?

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B- The basis of our sound is death metal, that is for sure. But I don’t think we can be pinned down to one ‘style’ of death metal. We don’t just emulate the ‘old school‘ bands or any other band that came before us. We get inspired and then we try to make something original that we ourselves like. Right now this means that we are adding a bit more technical stuff to our songs, but also a lot more atmospheric and straight rocking parts. We never try to sound like another band on purpose, we just do what we like to do and what it ends up sounding like is for other people to say, not us. We have been influenced by tons of different music at different moments. The bands that we listen to at any given moment influence us when making music, so not just death metal! I know Stef was influenced a lot by Morbus Chron and Autopsy in the beginning, but now he is more into Vorum. Jeroen has been influenced by many things, from Morbid Angel to traditional Middle-eastern music. I’m the least inspired by death metal I think, my favorite metal drummer is Proscriptor of Absu, but my inspirations mainly come from more atmospheric music: Lunar Aurora, Drudkh, (DOLCH), …

bands surfacing? And what about places to play? B- The Belgian ‘scene’ is pretty shit, to be honest. Places to play are disappearing and there isn’t a lot of original music. At least not in metal. There are of course always exceptions, but I feel a lot of Belgian bands don’t care about being creative, they just want to make music in a certain style they like. That’s fine if they want to do that, but I feel it often leads to pretty boring music. MH- This will be your first time in Portugal, right? How did happen the opportunity for Bones to play in the Extreme Metal Attack? B- Yes, our first, but hopefully not last, time! Daniel organized a gig here in Belgium with Marginal and us. So he still remembered us and asked us to play! Eternal hails to him for that! MH- So what are your expectations regarding the fest? Interested in seeing other bands as well? Leave a final message to the Extreme crowd!! B- We hope there will be a crazy crowd, quality over quantity, and that they will enjoy our death metal attack and leave the venue in ruins!

MH- How’s the Belgian scene these days? Many new

The last of the Belgian invaders to go on stage on the XIII Extreme Metal Attack is the Death Metal panzer that goes by the name of Battalion. Formed fifteen years ago in Antwerp they debuted in 2002 with the demo ‘Warstorm’ followed a year later by the second demo ‘Nuclear Devastation’. The first album ‘Winter Campaign’ came in 2005 and was highly praised by the media. In 2008 they released the second one called ‘Welcome to the Warzone’ and 2014 saw the release of ‘Only the Dead Have Seen the End of War’, their third album, that like the previous ones was released by the known Belgian label Shiver Records. We sent some questions that they were kind enough to answer, so enjoy what Battalion has to say!! MH- Hi guys, how are you? What’s new on the Battalion HQ? How’s 2016 being treating you guys so far? Present us who is in Battalion and what each do in the band. B- Hi Nuno and Metal Horde! So far, 2016 has been slow & shitty. At the Extreme Metal Attack however, things will be fast, heavy & hard! Death fuckin’ metal! Battalion features members active in the Belgian Metal underground for several years. Live you will see Ruben on vocals, Pieter on guitar (they are both the founding members of the band), Kristof on bass and Kevin on drums. Our lead guitar player Igor needs surgery on his hand and is out at the moment. But no worries, we will pound your brain and pummel your head and you will enjoy the death metal violence we bring!

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MH- You’re doing 15 years in 2016, that’s an accomplishment, how has been those 15 years? Looking back how do you see the path you’ve taken in those 15 years? Regretting anything or life is too short to have regrets? B- Fuckin’ hell, has it been 15 years already? Well, the band has been going for such a long time it’s been part of our lives, and we really don’t think any other way about it. Regrets? We have none. Sure we would have loved to go on bigger tours, have signed to a bigger label and whatnot, but our cards have been played. We are – I think – respected widely in Belgium, even have fans abroad in countries we never played in. We are even liked by some people, go figure! But we played awesome club shows, hectic gigs in small venues, shared large bills with Vader, Aborted, Grave,… hell, we enjoyed most of the stuff we did. Maybe the only regret we should have is that we didn’t cash in on the buzz surrounding the band in the period from our first two albums. Winter Campaign and Welcome to the Warzone, and the live shows in that period, had a certain vibe that I can’t explain, and we should have expanded on that. Things went different, I can’t get into specifics, but hey it’s been done. And we’re glad how the new album turned out, we’re churning out new material and hope to add other stuff to our career. Let’s start with bulldozing Portugal! MH- Going back can you tell us how did all begin? I think Pieter and Ruben started the band, right? So what was the idea when creating Battalion? What do you recall from the recordings of your first demo ‘Warstorm’ from 2002? What do you think of it nowadays? B- Yeah Pieter and I started the band, well actually we were brought together by our first bass player. We decided on playing old school death metal… not really in the Autopsy or Entombed vein, more of a Malevolent


Creation & Benediction hybrid. We probably incorporated a few more contemporary touches down the line, as Pieter is a huge Misery Index fan. But we always wanted that killer “death metal” feeling. No trends, no rap, no bull. Warstorm now sounds pretty dated, but I’m not ashamed of it. It’s a demo of a starting band, enthusiastic kids firing on all cylinders, ha! Maybe we should play some of those songs again, how would they sound now with the experience we have? I’m getting curious, haha!

MH- In 2014 you released your third album ‘Only the Dead Have Seen the End of War’, how was the reaction from the Underground to it? Did you notice a bigger welcome on the album in your homeland, abroad or it has been similar? JF Dagenais (Kataklysm) mixed the album and you had Mark Riddick doing the cover artwork, so how did happen the opportunity to work with them? B- Reactions have been great, people talk to us that they like it, we sell our share of copies of them at live shows so I guess death metal fans really appreciate the music we bring! We just contacted these guys because we were impressed with other work they did, sent some material and they were really into it, so that happened. We were told the album was played extensively in the Kataklysm and Sepultura tour bus… if that’s really true that’d be awesome… I for one like to think they were banging their heads of and getting wasted to our album. MH- Your three albums were released by Shiver Recs, how did appear the opportunity to sign with them? How do you evaluate their effort while promoting and distributing Battalion? B- Quite a lot of Shiver releases are indeed somewhat cult in the underground. I have some of the old material and that was a great time. When we signed to them, around 2005, they were giving opportunities to upcoming bands, so we were satisfied with that. It landed us our gig at Graspop 2006 (I think, or was it 2007) and it was massive to play that stage and to spread the name of the band. But all in all communications with the label weren’t completely transparent and I would have liked to see a better promotion and distribution. I can relate to their attitude nowadays a bit, because of the digital trend that changed the whole music scene. But still, I think metalheads prefer their stuff in a physical format and they could have done more… More input to gain more output is just classic economy really. To be fair, stuff inside the band was equally important for our lapse in existence. Maybe if we hadn’t had such bad experiences with booking

agencies (a cancelled at the last minute tour with Torture Killer with Chris Barnes on vocals that we cooperated on with an agency comes to mind) we could have had more contacts for them as well. MH- Comparing ‘Only the Dead Have Seen the End of War’ with your previous two albums would you say that we can see the evolution of Battalion through those three records? For what I saw in Metal Archives this is the first album where the guitars were recorded by Pieter and Igor, so did that change the way you guys write your tunes? B- Yes, our material is a bit different because Igor is a classically schooled guitar player. So there are more harmonies in there, solo’s, patterns,… whereas we used to just write brutal material. But have no fear, it still bleeds death metal… we play songs from all our albums live, we will do so at the AMA fest as well, and it’s one motherfuckin’ death metal boulder rolling your way! MH- Your name already gives a hint but reading your lyrics and album names, it seems you guys are very interested in War themes, so is there one of you that has that interest or is it a common interest within the band? What does appeal to you in the all War theme? B- I used to read a lot about both world wars, watching documentaries and whatnot. Lately, that diminished somewhat, and that’s why there’s other material for the lyrics in the latest album. Well, it’s still war related, but more of a general feeling I get when thinking about war… sometimes that’s (misplaced) heroism, fear, nuclear extinction of the earth, melancholy,… it can still resonate strongly inside me, but I don’t really tell historically correct stories as much as on the first two albums. MH- You’re going to play for the first time in Portugal, right? What do you expect from this concert? Leave a final message to all who will read this!! B- After all these years, to play Portugal, is really awesome for us. You can be sure we will deliver a crushing set! If the crowd is ready to let it all run wild, we might be in for one for the history books. 19/3 can’t come soon enough! Cheers all!

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Twenty fucking years nonstop! That’s a great mark for any band! And that’s the number of years that Spanish band Ered is celebrating in 2016. Formed in 1996 in Barcelona, these guys never stopped making their music and going against the odds and the line-up changes. With six demos, a couple of splits, an EP and three full lengths, the latest of them ‘Night of Eternal Doom’ released in 2015 through War Anthem Recs they have a lot from where to choose, when choosing what they will play in their first ever appearance in Portugal. Enjoy what they had to say!! MH- Hi guys, how’s life in Barcelona? You’re doing twenty years in 2016, so any special gig to celebrate or just one more year in your life? E- Hell-O!!! Life in Barcelona is ok, I think, good climate, good beers and some nice metal places to go, nothing special anyway. Our 20th birthday is just an anecdote I think...two of the last gigs we’ve done promoting ‘Night of Eternal Doom’ have been very special (the release gig with our brothers Graveyard and the one opening for Interment and Ketzer) so we’re growing tired of doing special gigs. MH- How’s been the ride through these two decades of existence? Many up’s and downs? Do you think that the changes you guys suffered throughout the years delayed your evolution or by the contrary it helped to take you to where you are now? E- 20 years is a lot of time, and, of course, a lot of things happened, a lot of shows in shitty places, some really great gigs with bands you respect/admire, a lot of line-up changes and a lot of drunken anecdotes/memories. The best moments are always when your stuff is released or when you do great shows (being a recent highlight in our history the signing with a serious label like War Anthem, after years crawling in the mud) and the shittiest times have been the periods when some members left the band, specially we’ve had a lot of drummers during the years, and looking for a drummer is always frustrating, it’s not that easy to find a guy with the skills and the right attitude towards music to fill the place, but the fire for creating dark music has never left us, so here we are, ready for some more albums and some more years of darkness and evil! MH- How do you remember those first years when releasing demos was already a great accomplishment? Ever thought that after twenty years we would be here talking about Ered? E- Of course, things were pretty different in the nineties, you know, recording stuff, sending a lot of letters just for a review, internet has changed it all, even if we still have

contacts in the good ol’ traditional way. The memories are just great, as those were magical times with a lot of strong and inspirational music going on and the fact that all was more difficult than now (promotion/release stuff, etc.) made the satisfaction stronger when something happened. We never thought our band will last 20 years, we just keep on rehearsing/making music/recording,etc. and we are still here, so I guess the passion for metal is still within us! MH- You’ve been very consistent and every five years you release an album, just a coincidence or not? Usually how do you guys work and how does an Ered song take shape? E- The fact that an album is released every five years is just a coincidence, between albums we’ve suffered periods of line-up changes and other stuff that has made things happen slower than we’d have liked. Anyway, who fucking cares? Probably our new album will be released in 2017, so this time we’ll break the rule. About the music, well, we don’t have a formula to write music...sometimes we jam on two riffs, sometimes we do parts or even full songs at home, and in the rehearsal place is where things take form and everybody is free to add/delete something. The only rule is that we all have to be satisfied to have a song finished, and as we all have the same tastes and the same urge to create traditional death/black metal normally we agree on most of the stuff. MH- Your latest album is called ‘Night of Eternal Doom’ and was released in 2015 through War Anthem Records, so how did they get in the picture? Satisfied with the way ‘Night of Eternal Doom’ has been promoted and distributed? E- Firstly, let me say that we are very satisfied and very proud of being in the War Anthem rooster! It’s the best label we’ve ever had and, of course, they promoted us like no one has ever promoted us before, so thumbs up for War Anthem, I hope we’ll release some more stuff with them! When the recording/mastering of ‘Night of Eternal Doom’ was finished, we just sent the stuff to some labels we find interesting due to their tastes/stuff they release, and War Anthem showed interest incredibly fast, so the pact was sealed, simple as that.

MH- How have been the reactions to your new album? Mostly I only saw very positive ones, so do you feel you’ve released a very strong album? E- If you see the album from a band member point of

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view, there are always things you think could be better or improved, but it’s the stuff we are more satisfied with (and the best) after all our releases, so, I don’t know if it’s a very strong album, but from my point of view is, at least, a good one. The reactions have been mostly positive, both the reviewers and the people who attends the shows/write us have liked it a lot, so it’s always great when people appreciate your work, even if it has never been the main goal. Some bad reviews have not affected our motivation, we basically are doing this to please ourselves and everybody can fuck off and die, so... MH- Comparing this one with ‘Goatworshipping Metal’ from 2010 would you say that there are many differences? What inspired you guys to write ‘Night of Eternal Doom’? E- I don’t see many differences style wise, we are just now a better band (better musicians/better songs) and the recording has been a lot smoother, so the result is better. Inspiration always comes from good music, from Mercyful Fate to Bathory to Grotesque to Dissection to the underground death and black metal scenes of the late eighties/early nineties and from our attraction to the dark side, these sources of inspiration have never changed through the years and it will never change as long as we are Ered. Of course, we are still very involved/interested in what’s happening in the current death/black metal scene, but we feel our heart and spirit belongs to the stuff from the late eighies/early nineties.

MH- You’re playing in the Extreme Metal Attack this March in Portugal, how appeared the opportunity to do that? Did you ever played in Portugal before? E- We are very happy to play in Portugal for the first time, some of us have been in your country before and we know you have an interesting and healthy metal scene, so thanks for giving us the opportunity to play in your country, we can’t wait! Actually it’s the second time we play outside the Spanish borders so it must be something special! A promoter of Extreme Metal Attack just contacted us to see if we were interested to play in the festival and of course, here we are!

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MH- What can the Extreme Metal Attack crowd expects from Ered when you guys step on the stage? Leave a final message to whoever reads this! E- People must expect ‘just’ a traditional death/black metal gig, no more and no less. Leather, spikes and dark music with feeling! A final message, ok. Thanks for the interview, for the opportunity to play on Portuguese soil and a big hail to the Portuguese metalheads who still crave for dark music with soul!


pois representam o inicio de tudo! Posso adiantar que faz parte dos meus planos regravar todas as músicas das promos, para um lançamento especial, mas não será para um futuro próximo.

Em 1995 o mundo do Metal tradicional em Portugal mudou quando Tann, conhecido por ter passado por bandas como Decayed ou Moonspell, decidiu iniciar um projecto dedicado a essa sonoridade. Nasciam assim os Ironsword. 21 anos depois e 4 álbuns depois, a banda afirmou-se como um dos bastiões do Heavy Metal tradicional e o principal quando falamos da cena Portuguesa. ‘Ironsword’ de 2002, ‘Return of the Warrior’ de 2004, ‘Overlord of Chaos’ de 2008 e ‘None but the Brave’ de 2015 são os álbuns que Tann e ca lançaram e que são marcos do Metal nacional. Sábado no Extreme vai ser abanar a cabeça e levantar o punho como se não existisse amanhã!!! Fiquem com as palavras do Tann!! MH- Hail Tann, como vais? Que novidades nos podes contar sobre o futuro próximo dos Ironsword? Li algo sobre já estares a compor novos temas para um quinto álbum, como vai isso? T- Sim, já temos algumas músicas novas para um quinto álbum, e espero sinceramente entrar em estúdio no início de 2017. Após o verão deste ano, depois de todos os concertos que temos agendados, é que nós iremos dedicar e focar exclusivamente todo o nosso tempo a completar o novo álbum, mas sem stress… MH- Bem já lá vão mais de 20 anos desde que iniciaste esta aventura de nome Ironsword, o teu passado com bandas como Moonspell, Decayed ou Filii é bastante conhecido, mas conta-nos o que te levou a criar os Ironsword? T- Eu fundei os Ironsword porque sempre quis fazer algo mais Heavy Metal tradicional, como Iron Maiden, Judas Priest, Saxon, Manowar, Ozzy, Dio, Accept, eu cresci a ouvir estas bandas nos 80s, são as minhas raízes por isso para mim era algo natural. Depois da experiência adquirida com as bandas por onde toquei, achei que o timing era perfeito para iniciar algo só meu, em que podia gerir tudo à minha maneira. MH- Ao princípio a banda basicamente eras só tu por isso como é que foi gravar aquelas Promos em 95 e 98? Como é que as vês hoje em dia? Já te passou pela cabeça fazer uma regravação das faixas das Promos ou nem por isso? T- Na altura ainda tentei convencer alguns amigos meus a juntarem-se a Ironsword, mas todos eles tinham as suas bandas, os seus projetos e ou não estavam interessados ou não tinham disponibilidade para se dedicarem a tempo inteiro. Por isso, decidi avançar sozinho e durante muito tempo Ironsword foi uma espécie de one-man-band! Para além da nostalgia, tenho um orgulho enorme dessas gravações! Não sou daquelas pessoas que renega o passado e sente algum tipo de constrangimento só porque a produção e execução dos temas não é das melhores! Para mim aquelas promo tapes são muito importantes

MH- Tu tens sido o único compositor por detrás das faixas de Ironsword por isso sentes que existiu uma grande evolução entre ‘Ironsword’ e ‘Overlords of Chaos’ ou essa é uma palavra que não gostas de ver associada a Ironsword? O que é que ainda te motiva a escrever novas músicas? T- O mais importante para mim, foi criar um estilo próprio, criar a nossa identidade, independentemente das influências musicais que são notórias, e que após 4 álbuns, as pessoas continuem interessadas na nossa música, e que continuem a apoiar a banda. Sempre procurei reinventar o nosso estilo, sem repetir a mesma fórmula, tentando dar abordagens diferentes ao nosso som, sempre com a mesma paixão e dedicação e é isso basicamente que me motiva a escrever novas músicas. MH- ‘None But The Brave’ é o quarto album de Ironsword, quando é que nasceram as músicas que chegaram ao álbum? Nas gravações do álbum o baixo foi gravado pelo Aires dos Moonspell, como é que se deu a participação dele? Satisfeito com o resultado final de ‘None But The Brave’? T- Comecei a escrever as novas músicas para o “None But the Brave” em 2008, ainda estava a fazer a mistura do album “Overlords of Chaos”. Por exemplo a “Calm Before the Storm”, “Betrayer” e a “None But the Brave” vem dessa altura. Outros temas fui aperfeiçoando ao longo do tempo. O último tema a ser composto foi “Ring of Fire”. Convidei o Aires, para além de o conhecer há bastante tempo, porque achei que era a pessoal ideal para tocar no novo álbum, temos mais ou menos os mesmos gostos musicais, principalmente em relação a bandas Heavy Metal Espanholas como Baron Rojo, Angeles Del Infierno, Obus, Santa. Ele é um excelente baixista! Estou completamente satisfeito com o resultado final do “None But the Brave”, o Fernando Matias do Pentagon Audio Manufacturers compreendeu perfeitamente a visão que eu tinha para este álbum! Fez um trabalho magnífico!

MH- Este novo álbum voltou a sair pela Shadow Kingdom Records, tem sido fácil trabalhar com eles? Eles são uma editora não muito grande mas que parece apostar bastante nas bandas que promovem, como é que tens visto o trabalho efectuado por

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eles? E especialmente na promoção e distribuição de Ironsword? T- Sim, tem sido fácil trabalhar com a Americana Shadow Kingdom Records ao longo destes anos. Sempre apoiaram muito a banda, sempre nos deram liberdade total a todos os níveis. Na minha opinião o que tem falhado mais é a distribuição, principalmente em Portugal com o “None But the Brave”. Houve interesse e contactos por parte de várias distribuidoras nacionais, mas o custo elevado de portes e alfândega, juntamente com alguma intransigência por parte da editora fez com que as negociações falhassem e a distribuição fosse quase nula. É uma situação da qual não temos qualquer responsabilidade e infelizmente não estava nas nossas mãos. Espero que esta situação mude no futuro… MH- O Heavy Metal passou de ‘despercebido’ a estrela do momento, tu que andas a tocar Heavy Metal há mais de 20 anos como vês esta reaproximação dos fãs ao género original? Tens receio que por um lado este novo acordar da velha chama também traga muita gente que veja apenas nisto uma nova forma de fazer dinheiro? T- Para mim não é novidade nenhuma, pois já vejo isto acontecer há mais de 20 anos! Ocasionalmente, as grandes editoras lá tentam arranjar uma nova forma de fazer dinheiro com este som mais old school, tentam influenciar tendências musicais etc. Sinceramente, é algo que não me preocupa pois nunca seguimos modas, sempre mantivemos esta atitude underground!

MH- Neste regresso à actividade de Ironsword começaram já por tocar em alguns países como Alemanha, Itália, Grécia ou Espanha, como tem sido esse regresso aos palcos? Já sentias saudades de andar lá por fora a tocar? Como foi o feedback dos fãs de Ironsword por essa Europa fora? T- Sinceramente, ao fim destes 20 anos nunca pensei que fosse esta loucura! É indescritível! O feedback tem superado todas as nossas expectativas! E não tem sido só lá fora, em Portugal também, tem vindo a crescer bastante nestes últimos tempos. Claro que já tinha saudades e vejo também que as pessoas tinham saudades da banda e ansiavam pelo nosso regresso aos palcos e aos lançamentos. Este reconhecimento é muito gratificante, pois sem o apoio incondicional dos nossos apoiantes, Ironsword não era nada! Esperamos num futuro próximo ir tocar a outros Países onde ainda não tivemos oportunidade de tocar, bem como cá em Portugal,

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tocar no Porto, Beja etc. MH- Por falar em tocar, vocês vão ter 2 datas quase seguidas em Lisboa depois de 10 anos sem tocar na capital Portuguesa, expectante para estas datas? O que esperas desta data no Extreme? Deixa aí uma mensagem final a quem ler isto… T- Claro que sim! Ao fim de 10 anos, voltar a tocar em Lisboa, estamos todos ansiosos! Acho que este concerto no Extreme vai ser muito especial! Vamos tocar um set bastante extenso, composto de temas de todos os álbuns e não apenas focado no último “None But the Brave”. Vai ser uma grande oportunidade para todos os apoiantes, quer sejam da velha guarda ou da nova geração, juntarem-se a nós para uma grande noite de Heavy Metal tradicional e épico!


DISFIGURED HUMAN MIND "Atomic Aberration" Demo Tape'2016 1 2 3 4 5 6 7 8 9

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Atomic Attack Total Death, Only For Die, Only For Kill Macabre Mutilation Killing With Innocence Thormentor Human Devastation Coma Atomico Mass Murder Attack Atomic Aberration

All nasty noise record in Portugal and all vomits record in Belgium with the support from Martin Furia and Music City Studios. DISFIGURED HUMAN MIND : Cadaver Panafernalicus (Nasty Vokills & Screams Of Hate) Cadaver Efermus (Asphyciating Guitars & Nauseabund Bass) Cadaver Paraliticus (Paralitic Drums Amputation) Guest infected bastards contaminated with our mind disfigurement on this demo: Malditus (Nihilistic Guitars & Macabre Drums Amputation) Don't Expect Nothing From Us Because We Don't Expect Nothing From You, JUST FUCK OFF AND DIE!!!



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