A METAL HORDE ZINE APRESENTA A
TODOS OS NOSSOS PRESTIGIADOS LEITORES O CARTAZ E AS BANDAS DA XVI EDIÇÃO DO EXTREME METAL ATTACK…
Bem e estamos de volta para mais uma edição do festival mais Underground do nosso país. Na sua décima sexta edição o Extreme Metal Attack vai para o Norte de Portugal com esta edição a decorrer no mítico Metalpoint no Porto, que já há largos anos marca presença no mapa nacional de sítios a ir se forem fans de Metal. Mais uma vez a Helldprod deleitanos com bandas, nacionais e internacionais, que irão deitar abaixo a sala e corroer as fundações da vossa alma. A cerimónia começa na sexta-feira com os nacionais Nefastu, que vão aproveitar para debitar o seu Raw Black Metal e apresentar o seu novo EP ‘Obscura Transcendência’. Logo de seguida chegam os Infernüs num dos seus raros momentos ao vivo e que vão mostrar a todos o seu álbum de estreia de nome ‘Eclipse Perpétuo’. Sábado as coisas começam mais cedo com o ritmo frenético dos Thrashers Portugueses Toxik Attack que vão ter a hipótese de rodar o seu álbum de estreia ‘Assassinos em Série’. A primeira banda não Portuguesa a subir ao palco do Metalpoint vão ser os Italianos Necromutilator, que trazem na bagagem a novidade ‘Black Blood Aggression’, o seu segundo álbum que sai no final deste mês. Uma excelente oportunidade para ver e ouvir as novas faixas desta máquina de Black/Thrash Metal que irá deixar poucos indiferentes. Voltamos ao Black Metal mais obscuro com os Galegos Marthyrium, um nome conhecido dos Headbangers Portugueses e que vão aproveitar para mostrar o seu álbum de estreia ‘Beyond the Thresholds’ que saiu em 2017. De seguida vem a primeira de três bandas Germânicas presentes no festival. Donos de um Black/Thrash Metal que vos irá transportar aos primórdios da cena, os Blackevil vão mostrar o seu álbum de estreia ‘The Ceremonial Fire’ de 2017 que colheu excelentes reviews nos media. Tempo a seguir para os mais que conhecidos Alcoholocaust. Com o primeiro álbum a ser composto, todos vão cansar as vozes ao som de hinos como ‘Patrulha do Thrash’ ou ‘Brigada Anti-Poser’!! Bons momentos é o esperado!! A única banda a trilhar os caminhos do Death Metal vem logo de seguida, falamos dos Alemães Deathronation, que deixaram uma marca bem vincada na cena quando lançaram em 2014 a sua estreia, ‘Hallow The Dead’. Enquanto preparam o seu segundo álbum aproveitam para dar um saltinho até Portugal. A fechar o festival, hora para os míticos Nocturnal voltarem a terras lusitanas. Donos de um Thrash Metal que traz de volta o trono até ás terras Teutónicas, estes Alemães não deixam a tarefa em mãos alheias e prometem uma daquelas tareias sónicas que nos vão transportar até aos anos 80. A uma só voz preparem-se para gritar: Thrash Attack!!!!! A não perder o que irá ser de certeza um grande ritual de blasfémia e pura profanação. Nove motivos, para além de outros mais, para disfrutarem de duas noites de caos e destruição, da alma ou do fígado, isso escolhem vocês!!!
EXTREME METAL ATTACK // ANNO XV 22-23 March 2019 | Metalpoint – Porto - Portugal Rua do Heroísmo, CC Stop, Loja 8, 4300 Porto March, 22nd Friday: Opening Doors - 22h00 Infernüs (Por) | Raw Black Metal Nefastu (Por) | Raw Black Metal March, 23rd Saturday: Opening Doors - 17h00 Nocturnal (Ger) | Unholy Thrash Metal Deathronation (Ger) | Death Metal Alcoholocaust (Por) | Black Thrash Metal Blackevil (Ger) | Black Thrash Metal Marthyrium (Spa) | Black Metal Necromutilator (Ita) | Black Thrash Metal Toxik Attack (Por) | Thrash Metal
TICKETS (Limited to 200): www.helldprod.com
March, 22nd Friday: 10€ (Tape+Sticker) March, 23rd Saturday: 20€ (CD+Sticker) PRE-SALE TICKETS & DIE-HARD PACK FEST Pre-sale ticket Both days: 25€ (CD+Sticker) *(available until 12 March) DIE-HARD Pack Fest: 30€ (Ticket 2 days, T-shirt, CD, Tape, Patch, Sticker) Limited to 50 Units PAYMENTS PAYPAL & BANK TRANSFER INFO & BOOKING: helldprod@gmail.com
Formados num ano obscuro na cidade do Porto, os Nefastu rapidamente se tornaram num dos colectivos mais interessantes de seguir na cena Portuguesa. A banda apresenta um Black Metal muito bem construído que foi possível verificar na sua estreia ‘Versículo I – Entre a Ira e a Desolação’ demo lançada em 2011 pela Purodium Rekords. Os vários concertos dados pela banda mostraram a qualidade do som praticado pelo quarteto que voltou aos lançamentos em 2012 com a segunda demo de nome ‘Versículo II – As Profecias do Caos’ também lançada pela Purodium Rekords e limitada a 100 cópias. Seguiu-se um longo silêncio que foi interrompido o ano passado com o lançamento do 7’EP ‘Obscura Transcendência’ de novo pela Purodium Rekords e limitado a 150 cópias. Treze minutos de um Raw Black Metal que deixará muito pouca gente indiferente. A não perder neste seu regresso ao Extreme!!!
Formados no ano maldito de 1999 em plena Serra da Estrela, os Infernüs mostraram-se ao mundo pela 1ª vez em 2002 com a demo ‘Ódio Infernal’. Se o país estava preparado para tal dose de desprezo e profanação, nunca saberemos, o que sabemos é que depois até 2008, lançaram mais 4 demos e 1 split, com os bárbaros Coldblooded. O ultimo registo, a demo ‘Misantropia e Morte’ sairia em 2008 e depois seguiuse um estrondoso silêncio. Silêncio esse que seria interrompido em 2017 com o lançamento do split ‘Live at Invicta Requiem Mass I 29/10/16’, que como o nome diz captou a actuação da banda num concerto na Cave 45, no Porto. Esse aumento de actividade culminou com a saída do álbum de estreia do colectivo através da Altare Productions com o nome ‘Eclipse Perpétuo’. Já chega de paleio, deixo-vos com eles e não os percam na sexta-feira a fechar o 1º dia do Extreme Metal Attack.
MH- Saudações Nihilum, como vai tudo? Preparado para mais um Extreme Metal Attack? Na última vez que falamos a banda era constituída por ti e pelo Blaspher mais o A., J. e V., continua assim ou houve alguma mudança? I- Hell-o! Por aqui tudo em ordem, a beber um tinto rasca ao som de “Assim Nasceu O Ódio Pelo Tempo Que Vivemos” de Insalubre. Ainda estamos em reclusão misantrópica a preparar o ataque blasfémico do E.M.A.. A formação mantem-se, no entanto neste concerto, iremos contar com a participação do F. no baixo devido a compromissos do J. MH- 20 anos de Infernüs, álbum de estreia lançado em Janeiro, 2019 parece que vai ser o ano de Infernüs, certo? Nestes 20 anos que passaram como é que vez o trilho desbravado pelos Infernüs? Quão diferentes são os Infernüs de hoje em dia comparando com o vosso início? I- Não sei se será o ano de Infernüs, nem é isso que nos preocupa. O nosso caminho sempre foi traçado um pouco à parte do movimento e sem compromissos, e assim permanecerá. Os Infernüs continuam a ser duas carcaças fétidas, teimosas e fora de moda, agora ungidas pelo obscuro negrume do A..
MH- Depois de alguns anos de silêncio vocês têm estado um pouco mais activos nos últimos anos, com alguns concertos e dois lançamentos efectuados: o split ao vivo com Mons Veneris e o vosso álbum de estreia, o que mudou para este repentino aumento de actividade? A forma como este mundo cada vez vai ficando mais doentio tem-vos servido de inspiração? I- O catalisador foi a entrada do A. para a bateria. Tínhamos uns 11 salmos de negritude metálica novos e queríamos registá-los, e o A. permitiu-nos isso. Surgiu um convite para um concerto no Porto para convidados (paneleirice do caralho), e isso “obrigou-nos” a reformular a banda para tocar ao vivo, daí o pacto com o J. e o V. para invocar o Mal
supremo. A jornada para o fim do mundo é irreversível, e a maior inspiração vem duma perspectiva niilista do fim anunciado. E de Bathory. MH- Indo agora para ‘Eclipse Perpétuo’, o vosso álbum de estreia, como é que apareceu o interesse da Altare Productions em o lançar? Agora que está cá fora, o que acham do resultado final? I- Todos os assuntos relacionados com a edição do álbum ficaram a cargo do Blaspher. Ele só me informou do interesse da Altare e eu concordei que seria a editora indicada para lançar o álbum, por todas as razões óbvias. Acho que o álbum representa aquilo que para nós significa o Black Metal e isso é a única merda que interessa. MH- O vosso álbum é quase um regresso ás origens do Black Metal mantendo um som podre e não adulterado, quando o estavam a gravar essa era a ideia desde sempre? Evolução é uma palavra nongrata no vosso dicionário? I- Não era a ideia no álbum, o conceito é que sempre foi esse. E o mais importante é o conceito. Tínhamos de gravar algo com que nos identificássemos e isso é um som cru e primitivo, basicamente. Por mais que, intrinsecamente, te mantenhas fiel às tuas convicções, a passagem dos anos obriga-te a uma evolução inconsciente. No nosso caso, ela só é menos progressiva e mais lenta.
MH- Alguma expectativa para este concerto no Extreme Metal Attack? Palavras finais são tuas!! Abraço!! I- A sublime invocação catártica do “Eclipse Perpétuo”! Ugh!
Oriundos de Guimarães, os Toxik Attack foram formados em 2012 com o objectivo de criarem um Thrash Metal bem old school! Depois de algum tempo de ensaios a banda lançou a demo de estreia em 2014 de nome ‘Brutal Attack’, que recebeu boas críticas por parte dos media. Dois anos depois lançaram o EP ‘Thrash on Command’ que continuou a solidificar o nome dos Toxik Attack na cena nacional que culminaria em Janeiro deste ano com o lançamento do álbum de estreia, ‘Assassinos em Série’ através da Helldprod Records. Nove faixas de um catchy e veloz Thrash Metal old school cantado na nossa língua e que já arrancou algumas boas reviews por esse mundo fora. Aqui segue a pequena conversa que tivemos com eles!!! MH- Boas my friends, como vai tudo? Antes de arrancarmos, faz o favor de nos apresentar quem está por detrás dos instrumentos nos Toxik Attack! TA- Olá, tudo bem e convosco? Passamos à apresentação, nas guitarras Perigoso, no baixo Zlayer, na bateria Ruizão e na voz Nico666. MH- Bem a vossa história começa por volta de 2012 mas só quando passam a ser um quinteto em 2014 é que as coisas começaram a rolar, certo? Porquê essa vontade de criar a vossa própria banda e como é que se conheceram? TA- Sim , no fundo, apesar de praticamente todo o trabalho que foi lançado na tape e no ep ter sido desenvolvido com os três fundadores, era necessário ter uma banda completa para a coisa se processar como tem de ser, para sermos uma banda era preciso um coletivo e preencher os espaços vazios e foi isso que fizemos. A vontade nasceu naturalmente, de pessoas que têm um gosto enorme pelo Heavy Metal, era uma sintonia muito grande dos fundadores em relação há paixão pelo old school e decidimos arriscar, e fazer aquilo que absorvemos dos nossos dos ídolos, das bandas que gostamos, e tentar lutar contra o rumo das coisas e fazer as coisas com a chama viva do metal verdadeiro. Nos já nos conhecemos do tempo da escola, é uma forte amizade e foi-se desenvolvendo cada vez mais, e no final do secundário decidimos avançar para uma banda, pela altura de 2011/2012. Depois na segunda guitarra nunca tivemos ninguém fixo, será agora desta? Não sabemos! Para este ano, o nosso produtor André Ribeiro vai acompanhar a banda nos concertos e no futuro logo se verá. A amizade com ele foi de estrada, foi uma amizade que se desenvolveu com os Wanderer, á qual ele faz parte. MH- O vosso nome acaba logo por mostrar qual as vossas influências e gostos, pois é um nome que
grita Thrash Metal, foi sempre essa a vossa ideia aquando da criação dos Toxik Attack? O Thrash Metal teve 2 grandes correntes ao longo dos tempos: a Teutónica e a da Bay Area, se vos perguntar se existe uma que vos influenciou mais, qual é a vossa resposta? TA- Nisso não há dúvida alguma, o caminho sempre foi o Thrash Metal, criar algo que fizesse com que o ouvinte identificasse logo isto como Thrash Metal old school. Neste álbum bebemos também de Heavy Metal, e de Speed Metal, mas o old school está lá, e isso para nós é o essencial. Quanto a isso não conseguimos responder, gostamos das duas correntes.
MH- Depois de uma demo e um EP que deu para pavimentar a estrada que estão a percorrer, eis que no início deste ano surge o vosso álbum de estreia, como é que surgiu o interesse da HelldProd Recs em lançar ‘Assassinos em Série’? Agora que já saiu, qual a vossa opinião sobre o resultado final? E qual a sensação de terem o álbum nas vossas mãos?
TA- A Helldprod já estava a par dessas demos, já desde então que vínhamos conversando, e já havia uma espécie de compromisso da nossa parte em mostrar o álbum. E foi isso que fizemos, assim que pronto, enviamos, eles felizmente gostaram e decidiram apostar em nós e estamos muito contentes por isso. Esta editora é uma marca de puro underground ao qual nos identificamos muito, partilhamos os mesmos ideais e era algo assim que procurávamos, fizeram um trabalho excelente, estamos muito contentes! O resultado final é muito bom, poder ter na mão o sonho que nos acompanha desde da adolescência é fantástico. Estamos muito contentes da estrutura do álbum, temos o sentimento de dever cumprido, fizemos á nossa imagem, e saber que está a vender bem e que a maior parte está a ser vendida para fora, só nos enche de orgulho e dá motivação para manter a dedicação. Sobretudo pensamos assim; vamos fazer um disco que se fossemos nós a ouvir iriamos gostar e comprar.
MH- Diriam que o álbum segue o que vocês produziram nos 2 trabalhos anteriores? Pelo menos uma coisa mudou um pouco, porquê as letras em Português? TA- O álbum segue a veia old school que é a marca que transmitimos desde o início, isso não tem qualquer dúvida! A essência é a mesma, os ideais são o mesmo, nós respiramos old school por todo lado, e absorvemos aquilo que gostamos aplicamos isso dentro da nossa identidade. O que faz deste álbum um trabalho diferente, porque nós temos este gosto e não vamos fazer mais do mesmo ou lançar isto do Thrash moderno, para o nós o Thrash é a veia dos anos oitenta, e não precisa de se
atualizar, pois isso já não é Thrash. Este álbum tem uma aposta mais no speed a todos os níveis, mas também era uma veia que queríamos explorar, arriscamos logo no primeiro disco mas estamos super contentes, e quem aprecia este tipo de som tem aplaudido muito e isso é que nos deixa felizes. Na nossa primeira demo já tem um tema em português, na segunda demo, também tínhamos material na nossa língua, mas as músicas que decidimos gravar eram todas em língua estrangeira. Escolhemos aqueles cinco temas não pela língua, mas sim pela musicalidade. Aqui decidimos fazer todos em português, a banda está com uma formação mais estável a nível de ideias, quem está agora já tinha essa vontade, e só tínhamos de o fazer. MH- O que esperam desta presença no Extreme Metal Attack? Para quem não conhece os Toxik Attack, o que podem esperar de vocês? Palavras finais são tuas!! Abraço!! TA- O Extreme é um grande festival, já o frequentamos enquanto publico, agora vamos tocar no meio de tantas grandes bandas. Esperem aço, correntes e cabedal, um concerto de Thrash enérgico e sem merdas. Sintam o old school, deem uma oportunidade ás novas bandas, juntos vamos manter a verdadeira chama viva!
in the end of March. So get out the bottle and read MH- Hey guys, how are you? The hottest news in your HQ is the release of your second album, right? How’s that going? To begin introduce us to is behind the instruments in Necromutilator! N- Yes, second full-length album. This represent
the the next step after the mlp Ripping Blasphemy which is already 2 years old. Necromutilator is a three-piece with me, +P+, on guitar/vocals, +R+ behind drums and +E+ on bass.
Formed a decade ago in Mantua, Italy Necromutilator bring to the table a great dose of Thrash and Black Metal. Two years after the fire started to burn they unleashed their debut demo which went by the name of ‘The Devil Arisen’. Three years later they delivered their debut album, ‘Eucharistic Mutilations’ which show cased their brand of Black/Thrash Metal. In a show of consistence, three years later time for a new EP, this one called ‘Ripping Blasphemy’. All their releases have been released by Terror from Hell Records which is going to release their second album, entitled ‘Black Blood Aggression’ what they had to say! album and the intense work of TFH records spreaded the name good into underground circuits. About drinking and hell raising well, I think it depends from the kind of mood on that moment, of course I think it is very important and natural but I always hope it never happen too much before playing!
MH- Ten years on the road, how does it feel like? How did Necromutilator begin and how did you evolve to the trio you are nowadays? Your music seems well rooted in the old days of Metal music, do you agree? N- I started the band in late 2009 behind drums
and another guy on guitar/vocals. In the beginning there was only raw intentions to play some thrashing black like early Bathory and Venom with a full i-dont-give-a-fuck attitude, and I must say not caring too much about aspects such as songwriting or production. Change of roles brought the line up in a trio in 2010, I turned on guitar/vocals, the other guy turned on bass and a new drummer set in. First demo recorded and released in 2011 is the proof of how the sound was “garage” and raw in the beginning, but I still like that. The change of bass player in 2012 sealed a deep improvement to the band. Yes, the is no modern influence in the sound of the band, just endless inspiration from the old gods like early Bathory, Sodom, Mayhem, Darkthrone, Sarcofago.
MH- Your debut album was released in 2014, was it well received by the Metal community? Did you feel that your name started to be more known after that release? You have played with the likes of Kill, Possessed or our own Morte Incandescente, so lots of hell-raising and beer drinking on those days, or au contraire you guys are quite calm when and after playing live? N- Response for “Eucharistic Mutilations” was and
still is quite good actually. Of course the
MH- You are going to release your second album in the end of March, which will be out through Terror From Hell Recs, who also released your debut one, how’s been working with them so far? How were the recordings for ‘Black Blood Aggression’? N- Yes, TFH records was a good partner to work with
since the beginning. Without their support many things would not have happened of course. The recordings of the new album has been performed in the rehearsal room exclusively done by the band except for the mixing and mastering. It was a quite smooth working this time, compared to the previous recordings.
MH- Would you say that this new one is the natural
follow up of ‘Eucharistic Mutilations’ or it’s a very different beast? In the Extreme are you going to debut some of those new songs? N- It would be easier to say that this is the actual
follow up of the previous full length album but it’s not. Ideologically nothing has changed of course, the spirit is same that glorify Darkness and Evil since our day one but I must say “Black Blood Aggression” is actually something darker and deadlier. Yes, we are going to perform a lot of the new songs in Portugal in exclusive preview
because release date is officially one week after the festival. MH- This will be your first time in Portugal, right? Any expectations for your first Lusitanian gig? Final tribute is yours!!! The Fist of Satan!!!! N- Can’t fucking wait to desecrate Portugal and
Galizia the day before! It will be a surprise for us but I have great expectation specially for the fest and the great hordes we will have the pleasure to play with. Hail the Devil!!!
Thirteen years ago in the deep forests of Galicia, something was burning, from that fire came the mighty Marthyrium. The band soon delivered their first demo, entitled ‘Rites of Vengence and Darkness’ out in 2007 and followed a year later by the EP ‘Morbid Omen of Devastation’. That Ep cemented their path in the Black Metal scene and showed to the world that fire was being created in the North of Spain. After some live rituals the band released the split 7’ ‘Psalms of Plagues & Cult Of Death’ alongside their countrymates Ered in 2013. More live rituals and the band worked on their debut album which would come out in 2017 through BlackSeed Productions! ‘Beyond the Thresholds’ delivers a supreme dissonant hybrid of Black and Death Metal which anyone into both that sub-genres will just dwell in!! Listen to their music and read their words!!!! MH- Hey Tharngrist, como está todo? Despois do nos acompañan tamén nesta ocasión no Extre Metal lanzamento do seu álbum debut, tocaches moito Attack. En menos dun mes. A primeira metade deste apoiando isto? Preséntanos a quen está detrás das ano 2019 está ben cargada de rituais incluida a ferramentas da destrución en Marthyrium!! tour Darkness over The Netherlands MMXIX que nos M- Ave Nuno. Tudo ben por aquí, con moitas ganas levará a dúas cidades do territorio holandés a de profanar territorio portugués de novo. Levar ó primeiros de Abril a partillar stage con bandas directo “Beyond the Thresholds” foi a nosa como Glorior Belli o Hate. Para aqueles que o prioridade dende que foi lanzado a mediados do descoñezan, Marthyrium é unha trinidade formada 2017 da man de BlackSeed Productions. Isto por: Tharngrist: 6-Strings Desecrator & Vocals. levounos a moitos lugares da xeografía Balc: 4 Sepulchral Strings & Psalms. Cannibal: penínsular e a facer a nosa primeira mini tour en Abyssal Drums. Italia xuntos os nosos irmáns Necromutilator que MH- Volvamos ao 2006, o que levou á creación de
Marthyrium nesa época? Pasaron 13 anos liberando dor neste mundo abandonado por Deus, como ves o camiño que viaxou ata agora Marthyrium? M- Hai casi 13 anos que tomamos este sendeiro de morte e escuridade. Durante todos estos anos, a nosa música foi evolucionando dun xeito natural así coma a nosa propia evolución persoal como músicos. “Beyond the Thresholds” foi o resultado desta evolución, que continua e non termina aquí. Un sendeiro tortuoso que foi consolidado neste álbum, un sendeiro que seguimos a percorrer na procura do que se agocha no máis profundo do noso ser, no máis profundo deste templo de carne.
MH- "Beyond the Thresholds" foi lanzado en 2017 a través de BlackSeed Productions, como ves dous anos máis tarde como foi o seu traballo na distribución do teu traballo? Fixeron un bo traballo? M- “Beyond the Thresholds” está a funcionar realmente ben tanto a nivel distribución como a nivel promoción, as nosas expectativas foron superadas há tempo. O feedback que recibimos dos que nos siguen dende os comezos e dos novos devotos que nos coñeceron máis recentemente está a ser positivo. É algo que percebemos nos nosos rituais e na atitude daqueles que os presencian. BlackSeed Productions fixo un traballo inmellorável e iso se reflicte directamente en como está a funcionar todo. Ter un label que se implica e que te respalda, sempre é importante. Podemos dicir que se moveron unhas 600 copias de “Beyond the Thresholds”, en tódolos seus formatos, dende o seu lanzamento e a cifra segue a crecer. MH- 2 anos despois, ¿como pensas que o álbum foi contra as areas do tempo? Xa nos dixeches fai uns anos que considerabas este álbum o teu traballo máis equilibrado ata a data, aínda así sentes? As futuras cancións de Marthyrium seguen ese camiño do equilibrio? M- “Beyond the Thresholds” é un album sólido e que non se erosionará co tempo, non temos dúbida algunha disto. Estamos absolutamente satisfeitos da nosa abominación. As novas músicas de Marthyrium están a seguir o sendeiro de “Beyond the Thresholds” pero ó mesmo tempo teñen matices que lles imprimen o seu propio caracter. Estaríamos indo en contra de nos mesmos e do noso caracter creativo ó facer o mesmo album unha e outra vez. Non ten sentido. MH- Non tes ningún estraño nas etapas
portuguesas, entón cales son as túas expectativas para este espectáculo en Extreme Metal Attack? Creo que poucas persoas hoxe en día non coñecen vostedes, pero para esas, que poden esperar de Marthyrium? Os ritos finais son teus!! M- Portugal é unha segunda casa para Marthyrium. Invicta Requiem Mass II e III, XX SWR Barroselas Metal Fest e IX Extreme Metal Attack...grandes recordos da audiencia portuguesa, sempre é un enorme pracer voltar ás vosas terras a sembrar o caos e glorificar á morte. Será unha ocasión realmente especial poder voltar de novo ó Extreme Metal Attack despois de 7 anos dende a nosa anterior participación no antigo Side B. O Extreme Metal Attack será unha das derradeiras oportunidades de presenciar un ritual orientado a “Beyond the Thresholds”. A audiencia portuguesa coñece ben a Marthyrium e sabe o que esperar de nos. Sangue, Morte e Oscuridade!
Germany’s known for their massive Metal scene with Thrash Metal in the front of the battle. Blackevil was formed back in 2013 when some friends decided to deliver their soul to the gods of Rock’n’Roll. Their first offer was the EP ‘Hail the Cult’ which already showed their strength and gave Heavy Forces Recs a good excuse to release this piece of blasphemous music. That lead to the release of their debut album, ‘The Ceremonial Fire’ in 2017 and a year later to the split EP ‘Witchevil Attack!’ alongside the Italians Witchunter. Their mix of Black and Thrash Metal riffs can summon the worst demons from Hell and that’s what we are expecting when they arrive at Metalpoint!!! The word is theirs!!! MH- Hails from Portugal, how are you? What’s up as another cheap copy of their favourite 70s happening in the Blackevil HQ? To start, introduce bands. Also, some promoters are now adding bells us to is behind the instruments in Blackevil!! and whistles, like art exhibitions and that sort Deathinfektor: The band is laid out as a classical of bullshit to their concerts and festivals. That’s three-piece (some say “power trio”), while we totally not the idea of rock’n’roll for me. This currently don’t have an official permanent music was always meant to be raw, dirty and drummer. So, it’s ABYSS on vocals and bass and me dangerous, some kind of rebellion – not for snobby on guitar (and occasional backing vocals) plus a and hip social media kids who dress up like their drummer. Currently we are working on our second grandparents to feel super “vintage”. full-length, which is almost finished from the song writing side. That’s why we just play a few selected shows in 2019. MH- How did it all begin in 2013? What lead to the creation of Blackevil? You all had previous projects before so how did you bump up into each other? Did you have any goals when creating the band or the main objective was just to have fun and destroy some souls along the way? Deathinfektor: ABYSS and I were friends before, as we are from the same local scene. In 2012 ABYSS MH- In 2017 you released through F.D.A. Records your came up with the idea and asked me if I wanted to debut album entitled ‘The Ceremonial Fire’, how did form a band with him and HELLBASTARD, our first happen the opportunity to release through them? drummer. The main goal was to play the music we How was the welcoming to your album by media and like – a tribute to what is now often referred to fans? You satisfied with the final outcome of ‘The as “Teutonic Thrash” with some other interesting Ceremonial Fire’? influences. We already were involved in other Deathinfektor: When we finished the album our projects, as you mentioned, but we wanted to revive previous label HEAVY FORCES RECORDS had closed that specific old school vibe. Apart from that we down, so we had to find a new partner. We got some had no masterplan concerning releases, labels, offers and finally decided to go for FDA RECORDS for the CD edition and DYING VICTIMS PRODUCTIONS live shows. MH- Your sound is heavily caught in the 80’s with for the vinyl edition. a lot of influences from the Speed/Black/Thrash Abyss: We had some options, to release "The of the first waves, would you agree with that? Do Ceremonial Fire". We chose FDA Records, till now we you think that in that era was where the most are satisfied. The Owner "Rico" was very surprised and he loves our work, so we can go on! Stay tuned ‘unpolluted’ Metal took shape? Deathinfektor: I totally agree! We see ourselves in for the second strike! the tradition of the raw Speed/Thrash outburst of MH- Your lyrics seem to range different kind of the early years, and try to add some classic Heavy subjects from anti-Christianity to black magick, Metal / NWOBHM tunes here and there. It is very so who writes them? And how important are they important for us to keep the real metal spirit for Blackevil? alive. Nowadays a lot of bands are desperately Abyss: The lyrics are 99% from my pen. In my trying to add intellectual or “okkult” or ultra- opinion they are important, because this is the spiritual aspects to their image and music. They’re thing to give a band an image. You can see the trying to somehow re-invent music and mostly end lyrics of the songs as small, sometimes coherent,
stories. Although I do not want to explain that too well, because you can interpret a lot and that is intentional. Everyone should find the right picture for themselves and that would only be destroyed by explanations, which happens too often and is really a pity...MH- Your latest release is a split MLP with Witchunter from Italy, how did happen that opportunity? How did you see the final result from both sides? You guys also did a tour with them through Europe, how was that? Deathinfektor: When we played OLD GRAVE FEST in Bucharest in 2017 we met Tony Urso, who asked us if are interested to release a Split MLP with the Metal Maniacs WITCHUNTER on his label BLASPHEMOUS ART PRODUCTIONS. We agreed and the result was really a perfect fit. Both bands are
totally into the old school way. After the release we went on tour through Europe for 10 days – that was absolute killer underground rock’n’roll fun and cemented our friendship with WITCHUNTER. We will certainly collaborate with them again in the future! MH- You’re coming to Portugal for the Extreme Metal Attack, is this your first time here? Any expectations regarding to this show? And what can the Extreme crowd expect from Blackevil? Last words are yours!! Cheers!! Deathinfektor: Yes, this is our first time here, so we are curious about the feedback. The crowd can expect a well curated set of songs from all our releases. Abyss: Thank you! UP THE IRONS!
Se não têm estado a dormir debaixo de uma pedra nestes últimos anos, o nome Alcoholocaust deve-vos soar bastante conhecido. Com um par de demos que deixou os posers aterrorizados, a banda, que foi formada nos confins da serra da Estrela em meados de 2005, tem concerto após concerto mantido uma consistência em níveis de álcool testados e ingeridos. Se o Thrash e o álcool vos dizem algo, leiam!!! MH- Boas Possessus, como vai tudo? Antes de arrancarmos, faz o favor de nos apresentar quem são os Alcoholocaust hoje em dia! A- Hell-o! Por aqui tudo a rolar, principalmente este vinho de qualidade duvidosa ao som do “Risen Vulcan Spectre” de Nekromantheon. Os Alcoholocaust hoje em dia já não são a divisão terminal da secção de hepatologia do hospital mais próximo! Já temos no nosso departamento dois fígados novos, praticamente a estrear. Neste momento a brigada anti-sóbria conta comigo na guitarra e falta de equilíbrio, o Blaspher na prática do escárnio vociferante, o Speed Bastardo na guitarra e degustação de cervejas artesanais, o Sordidus no baixo e rituais de autodestruição e o Thrashminator nos canhões infernais e bateria da morte. MH- 13 anos que andam a debitar som por esse Portugal fora (e algumas incursões lá fora), como vês esse trilho de garrafas partidas, pescoços doridos e rituais satânicos que vocês têm deixado para trás? Ainda existe muito poser e gótico para
perseguir e converter ao alcoolismo dos Alcoholocaust? A- Sempre fomos ávidos praticantes duma forma pervertida de hedonismo alcoólico, com som nas alturas e pico no braço! Mais do que o caminho percorrido e toda a cerveja entornada, é importante rumarmos ao objectivo final de esgotar as reservas de cerveja pelos antros onde deambulamos a debitar o nosso rock n’roll blasfémico. Não queremos converter ninguém, só queremos que não nos fodam a cabeça enquanto fazemos aquilo para o que temos uma habilidade inata. MH- Entretanto para bater nas peles entrou um novo alcoholico, o Thrashminator, onde é que o desencantaram? Fizeram-lhe uma oferta que ele não pôde recusar? Ou bastou pagarem-lhe umas quantas Satan Bocks? A- O Thrashminator foi recrutado da única forma possível… É um jovem cheio de sede, que já tocava thrash nos Hell Pitt (acho que vi um concertos deles num domingo à tarde mas não me lembro bem)
e também nos Souldoubt (estes lembro-me de ver uns quantos concertos, têm um guitarrista fixe). Uma vez que partilhávamos gostos comuns em termos musicais e alcoólicos, é natural que houvesse uma aproximação, que depois se reflectiu numa proposta para ingressar no esquadrão hépatodestrutivo. Claro que todas as complexas negociações foram concretizadas sobre o inebriante manto da negritude alcoólica.
MH- Veem com alguma satisfação, que sempre que um concerto vosso é anunciado, o mesmo é recebido por um coro de almas satisfeitas por terem a oportunidade de gritar e ‘bater cabeça’ (ninguém o diz melhor que os Brasileiros eheh) convosco? Existe falta de mais concertos de Heavy Metal negro em terras Lusitanas? A- Sinceramente, e visto que estamos afastados geograficamente, mais do que satisfação pelo que dizes, temos é um prazer enorme de nos reunirmos como “banda” e desfrutarmos de sublimes momentos de insanidade alcoolicamente desenfreada. Se mais cadáveres se juntam a nós na eterna demanda de violar a lei da gravidade, com os ouvidos fustigados pelas melodias do Inferno, tanto melhor. Tens, em termos de oferta, aquilo que o país onde te encontras te proporciona. Um concerto das sonoridades mais tradicionais e ortodoxas do Heavy Metal dificilmente meterá mais de 150/170 pessoas, portanto é normal que não se arrisque muito. E depois estás no cu da europa, um entrave para muitas tours. Que se foda, há que aproveitar os poucos que vão surgindo, como agora Nocturnal no Extreme ou Midnight em Barroselas. MH- Alguma ideia se 2019 vai trazer algum lançamento novo de Alcoholocaust? Ou o palco é o vosso local predilecto para profanarem os ouvidos dos vossos acólitos? E que tal uma edição ao vivo? Seria uma junção duas coisas, não? A- Com certeza que vai! O nosso primeiro álbum, baptizado em sangue e fogo de “Necro Apocalipse Bestial”, está totalmente gravado. Falta agora aquela parte técnica de misturar e masterizar a coisa, e depois os trâmites recorrentes de fabricar os discos, promoção, truques da editora, etc... A sala de ensaios é onde nos sentimos mais à vontade, mas é no palco onde espalhamos a palavra da negritude alcoólica! Uma edição ao vivo não é carta fora do baralho mas é simplesmente uma responsabilidade que, muito provavelmente, não vamos querer assumir. Essa merda dá trabalho e temos de tocar mais ou menos bem, demasiado exigente para nós. Logo se vê. MH- 16º Extreme Metal Attack, fuck, fale-se de pessoal teimoso eheh e desta vez no Norte do País,
preparados para lançar o supremo Heavy Metal negro sobre o pessoal que vai aparecer no Metalpoint? Palavras finais são tuas!! Abraço!! A- Preparados estamos sempre, quanto mais não seja para atacar, sedentos de cerveja, o balcão do Metalpoint! Preparem-se é todos vocês para o assalto metálico que irá sem perpetrado por Alcoholocaust! O resto que se foda, para o fundo é o caminho! Ugh!
Death fucking Metal!! That is what you can expect from the mighty Deathronation when they climb the stage of Metalpoint. Formed in 2004 they released two years later their debut demo called ‘A Soil Forsaken…’. The band then suffered of some line-up problems which made that their second demo only arrived five years later under the name ‘’Exorchrism’, followed in 2013 by the split with Obscure Infinity. Finally in 2014 the band released their debut album, ‘Hallow the Dead’ which came out through Ván Records. Now they are working on the second one but before they are coming to Portugal for the Extreme!! So open a bottle of a nice wine and enjoy our conversation!! Death Metal is on!!! MH- Hails from Portugal, how are you? What’s happening in the Deathronation HQ? To start, introduce us to is behind the instruments in Deathronation!! D- Greetz back to Portugal and thx a lot for your interest and support! Well, we're already preparing for the show at Extreme Metal Fest which will happen in less than two weeks. Beside the fact that we're fighting with daily life, we are collecting riffs and ideas for new songs. Our recent line-up is as follows: Stiff Old, Vocals and guitar; D. Sorrow, guitar and vocals; M.L., Drums and Shine, bass guitar. We've been playing together for over two years now, played a lot of shows and are now preparing songs for a new album. MH- Everything started fifteen years ago, do you still remember what made you want to form your own band? Fifteen years later how do you see the path you’ve travelled so far with Deathronation? You’ve been the only constant throughout the years, so is it been hard to have people in the same page as you? D- Of course I remember our beginnings, well, we wanted to play sinister death metal with a touch of doom and darkness. I have already played in several bands before for many years, but then I
felt it was time to do something else, something that would satisfy me, to play the music I actually wanted to listen to. It wasn't easy in the beginning as we lacked skills and couldn't find people with the same vision. At this point black metal was already ridiculous, many people were into brutal death metal and the new wave of death metal wasn't in sight yet. So we played gigs, made a first demo, but then we had always problems with the line-up and lost a lot of energy fighting members with different views of the music. In 2010 we finally got a stable line-up and things developed. MH- 2014 marked the year when you released your debut album, ‘Hallow the Dead’, through Ván Records, how did they get in the picture? Do you think the album shows the evolution of Deathronation from its early beginnings to the day you started recording it? The album was very well received, did you feel satisfied to see so many good words on it? D- Yes, Hallow the Dead is the result of many years of playing with Deathronation. The songs on the album are from all periods the band went through until this time. We recorded it in our rehearsal room with the help of a skilled friend and sent it to Ván. At this time we had already played a lot
of underground shows and made our name known to many underground maniacs. Ván liked the music and I guess they saw that we're neither a band from the retorte, nor any trend guys, but have worked hard to achieve our recent status. We don't make fast shots, our band grows and takes a lot of time before releasing anything. I'm still proud that we were active before the retro, old-school trend started and we're still here! I'm still satisfied with the album as it expresses many things I like. Of course I would play it much better now as the skills developed, but it's full of little ideas and the songs are all individual. That's not self-evident, especially in the death metal scene. The fact that people received it so well made us happy of course as it gives you back some of the energy you have put in it before. We've never got the big attention, nor any hype-support, but that's good since this band and the way we do it, is a very personal one. It's for personal satisfaction, if people like it, great, if not, who cares?
MH- In 2018 you did a tour in Brazil which is a place that leaves always an impression in who plays there, so what was yours? Plenty of crazy places where you played and lots of stories to tell? D- Well, in 2016 the band had a hard time, as the line-up broke up for several reasons and it was really not easy to imagine a future. But after some time, I started searching for new members and I'm happy that I found them in our local scene. It took a long period to become a good working lineup again, musically and personally. So touring in Brazil was already on my mind for a long time and finally we decided to do it, knowing, that it will be a rough ride, not comparable with the tours in Europe. And it was worth every second! Brazil gave us a lot and we grew from a new line-up to a real band. Thousands of kilometres through the country, playing at crazy places, this is definitely not for bands who are used to a comfortable bus. That was pure street metal! Many things happened, our concert in Salvador was visited by the Military police. They came in with heavy guns and started arresting people who wore
a bullet belt. This evening made it to the local yellow-press which wrote about the “success” of the police. Another place was a half open air at a traffic-circle, so we played with cars passing by, been haunted by wild dogs, later someone got stabbed for whatever reason, but our personal experience was great, the people were very kind and real Metal maniacs, not bored consumers like so often in Europe.
MH- Your debut album was released five years ago and since then you did not release anything else, so do you have something schedule for 2019? Or these things shouldn’t be rushed and when it’s ready, it’s ready? D- Well first... when it's ready, it's ready... you got it! But as written before, first the band had to redefine itself with a working line-up, then things often go slow, as the band is for personal satisfaction. So new songs must feel all right not just in my ears, but also in my heart. We play what we feel. This is an important fact and this is why I would never record anything that doesn't convince me. Then there are many things in private life which slowed down the progress. But we're on a good way and are now ready for new material on which we're already working. I don't like it when bands think they have to release anything pretty quickly, because people might lose interest. I don't need this kind of fans and I'm proud that the people who support us are really into what we are doing, not because we're maybe trendy or something... MH- You’re coming to Portugal for the Extreme Metal Attack, is this your first time here? Any expectations regarding this show? And what can the Extreme crowd expect from Deathronation? Last words are yours!! Cheers!! D- It's our first time to play in Portugal and we are really looking forward to it since we have already made a very good experience being in a Portugese speaking country, hehe. We're also interested in the country and people themselves, so we don't just come and play, we come to live, have a good time and learn something new about another country. The crowd can expect an energetic show played with full heart. See you in the front row!
Born in 2000 Nocturnal has been one of the front runners of the Teutonic Thrash Metal scene in the XXI century. In the same year they spawned the ‘Rites of the Black Mass’ demo followed a year later by the mighty EP ‘Thrash With the Devil’. Throughout the years they’ve released a few more outstanding releases like the debut album ‘Arrival of the Carnivore’ in 2005, the second one ‘Violent Revenge’ in 2009 and the third one, ‘Storming Evil’ in 2014. A bunch of splits with bands as Pagan Rites, Armour or Nunslaughter, EP’s and compilations wrap up their discography which has been awfully quiet since 2014. They are currently working on their fourth album but before here is their return to Portugal. Enjoy our conversation with Avenger, the man behind Nocturnal!!! MH- Hails from Portugal, how are you? What’s happening in the Nocturnal HQ? To start, introduce us to is behind the instruments in Nocturnal nowadays!! A- Hails from the teutonic wastelands! We just finished a tour through south America and got back to work on a new album which will be hopefully recorded sometime in the summer. In the meantime we will record 2 tracks for a split 7”EP which I hope will not take long to get released. NOCTURNAL now is Invoker-Vocals, Avenger -Guitar, Incinerator – Bass and John Berry – Drums! MH- It’s almost twenty years since Nocturnal was created, after the demise of Bestial Desecration, why did you decide to go on your own and create Nocturnal? What’s the worst thing on working alone? And the best? A- NOCTURNAL is basically the continuation of BESTIAL DESECRATION. I did not “decide” to go on my own, the bass player and drummer did leave the band because they never really where interested to be musicians and simply had other priorities back then. We did go on for a while with other members but things just did not work out anymore and therefore we decided to end the band for good. For me the name was deeply connected to that first line-up so I decided to find a new name for the band which in the beginning was me alone only. The worst thing of working alone is simply you are not able to play live. The best you don´t have to deal with other people which means you don´t need to give a fuck about the other guys opinions, ha ha! MH- Almost twenty years later, when looking back how do you see the road you guys have travelled so far? The only constant in these twenty years
has been you, so do you think it’s hard to find people as committed as you with Nocturnal? AI could talk about for hours why members of NOCTURNAL left or had to leave the band, there is no general “problem”. The reasons are very individual, and their commitment was rarely the problem. But yes, it´s hard to find people who live and breath what I´m doing with NOCTURNAL. But with the current line up i´am more than positive it will last for a very,very long time!
MH- ‘Storming Evil’ was released four years ago via High Roller Recs, how did happen the chance to be in their roster? Since that release you’ve a completely new line-up so can we expect some new music from Nocturnal in a near future?
A- We were looking for a suitable label for quite a while prior to the recordings of Storming Evil and since an old friend of mine works at HRR and it happened we talked about NOCTURNAL being on the label and we thought and still think it´s a good fit. They provide what we need to produce the album and in terms of promotion… and their vinyl looks great! What more we could ask for… As mentioned before a new album is in the works and I hope it can be out end of the year or early 2020!
MH- Three albums, plenty of splits and demos/EP’s, how do you guys choose the set for a show? Are there any songs that you know you can’t leave outside the set as the fans always want to hear it? A- First of all they must be songs which we like to play ourselves. There are some songs people always ask for which I simply don´t want to play. But for the last tour we took some older songs like Nuclear Strike or Thrash Attack back in the setlist. Ah, well… I think there will be no NOCTURNAL show without Preventive War, and since Storming Evil, Rising Demons became a song which looks like we can´t leave out. But a setlist can just be so long, so yes with growing number of songs it becomes harder and harder to please the fans and ourselves in choosing the right songs. But with 3-4 albums you can still play like 3 songs of each one without a problem. MH- You’re coming to Portugal for the Extreme Metal Attack, any expectations regarding this show? And what can the Extreme crowd expect from Nocturnal? Last words are yours!! Cheers!! We really look forward to play Porto again. Our first time there is one of my best memories of playing outside of Germany! And it has been too long! You can expect a show full of unholy thrash fucking metal without stupid gimmicks!