PALAVRA AMIGA Agosto, mês das vocações e da padroeira
A
gosto é o mês em que a Igreja faz uma menção especial às vocações. Nesta Paróquia temos ainda a alegria de celebrar nossa padroeira, Santa Rosa de Lima. É com essas e outras motivações que retomamos as atividades paroquiais, após a breve pausa do mês de julho. Ao longo do mês, a liturgia dominical tem como foco motivações específicas. O primeiro domingo é dedicado ao ministério ordenado, bispos, padres e diáconos. Muitas comunidades rezam especificamente por seus padres. No segundo domingo, rezamos pela vocação para a vida em família, e os pais são especialmente lembrados. O terceiro domingo é dedicado à vida consagrada, cujas orações são em favor dos religiosos e religiosas, consagrados e consagradas seculares. O quarto domingo é dedicado a todos os que assumem os ministérios e serviços na comunidade de fé. O quinto domingo é dedicado especialmente às pessoas que atuam no ministério da catequese, dentro e fora da comunidade,
auxiliando o povo de Deus a conhecer a fé cristã e a seguir os passos de Jesus; é o Dia Nacional do Catequista. Acompanhar essas motivações nos ajuda a perceber o dinamismo da nossa vivência religiosa, que sempre nos apresenta elementos que ajudam a reflexão e meditação sobre a fé. Com esse espírito, voltamos nosso olhar para Santa Rosa de Lima, nossa padroeira, cuja solenidade é celebrada principalmente sob dois aspectos: o litúrgico e o social. O primeiro começa com um Tríduo, nos três dias que antecedem a solenidade, e no domingo, dia 23, temos a procissão pelas ruas do bairro e a Celebração Eucarística Solene, às 10h30. No aspecto social, nossa festiva comunidade realiza a 46ª edição Festa das Nações, oferecendo a todo o bairro e redondezas um saudável momento de comunhão fraterna: uma festa para pessoas de todas as idades, num ambiente familiar, agradável e alegre. Portanto, amados irmãos e irmãs em Jesus Cristo, manifesta-se,
a partir de ações aparentemente tão simples, o quanto uma comunidade religiosa é imprescindível à espiritualidade, exercendo, por esse motivo, importante papel na sociedade.
Pe. Sérgio Lucas
AGENDA DE AGOSTO 03 05 06
12
15h 8h30 18h30 18h 19h 20h 20h
13
20h
15
16h
07
8h, 10h30 16 18h30 e 20h
Reinício da Catequese de Primeira Eucaristia Reinício da Catequese de Primeira Eucaristia Missa – Transfiguração do Senhor Adoração Missa do Apostolado de Oração Curso de Formação Bíblica com Irmã Cristiane Curso de Batismo Encontro dos Pais da Catequese de Primeira Eucaristia – Salão Batizado Comunitário Assunção de Nossa Senhora – Missas
19
20-22h
Adoração ao Santíssimo (Ministros da Sagrada Comunhão)
20
19h
Missa do 1º Dia do Tríduo de Santa Rosa de Lima com o Coral Imaculado Coração de Maria
19h
Missa do 2º Dia do Tríduo de Santa Rosa de Lima com o Coral Maranata/Fascinação
17h
28 29 30
8h 9h30 10h30 12h 18h30 20h 20h 14h 10h30
Início da 46ª Festa das Nações na rua Missa do 3º Dia do Tríduo de Santa Rosa de Lima com os Músicos da Paróquia DIA DE SANTA ROSA DE LIMA Missa Procissão pelas ruas do bairro Missa Solene Abertura da Festa na rua com Shows Folclóricos NÃO HAVERÁ MISSA Missa de Encerramento da Festa da Padroeira Curso de Formação Bíblica com Irmã Cristiane Curso de Noivos Missa da Catequese de Primeira Eucaristia
31
20h
Palestra sobre o Evangelho de João com Maristela Tezza – Salão
21 22
23
18h30
Paróquia Santa Rosa de Lima
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da Comunidade
Agosto/2015
LITURGIA, ESPIRITUALIDADE E FORMAÇÃO
S
A Vocação e a Vida Consagrada
ão João-Maria Batista Vianney nasceu em Dardilly, na França, em 8/5/1786. Ele foi consagrado a Nossa Senhora e batizado no mesmo dia. Devido à infância vivida em plena Revolução Francesa, João Maria Vianney teve uma instrução muito precária. Recebeu a 1ª comunhão aos 13 anos de idade e iniciou os estudos religiosos aos 20 anos, terminando-os aos 29 anos, depois de várias contrariedades, em razão principal de ser pouco dotado intelectualmente. O jovem sacerdote foi enviado à cidade de Ars, leste da França, um vilarejo com cerca de 250 habitantes, quase todos eles agricultores, e que se encontravam em plena decadência religiosa, vivendo no paganismo. O Cura d’Ars, como passou a ser chamado o Padre Vianney, é um dos maiores modelos de Vocação Sacerdotal de que se tem conhecimento. Ele “santificava-se para santificar os outros”: no dia de sua chegada a Ars, deu seu colchão a um pobre e foi dormir sobre lenhos, usando um pedaço de madeira como travesseiro; ele jejuava permanentemente, passando o dia sem comer e, quando o fazia, comia batatas cozidas que já emboloravam; ele passava horas ajoelhado diante do Santíssimo Sacramento implorando a conversão de seus paroquianos. Treze anos depois, com seu exemplo e postura caridosa, mas também severa, conseguiu mudar aquela triste realidade de Ars; todos agora queriam confessar-se para obter a reconciliação e aconselhar-se com o padre, que chegava a atender até 18 horas ao dia no confessionário. O Padre Vianney nunca pôde parar para descansar e morreu serenamente na noite de 4 de agosto de 1859, aos 73 anos de idade. Ele foi canonizado pelo Papa Pio XI, em 1925, e seu corpo incorrupto encontra-se em um altar da igreja de Ars, que se transformou em um dos grandes santuários de peregrinação do mundo. São João-Maria Vianney foi proclamado pela Igreja Padroeiro dos Sacerdotes e o dia de sua festa, 4 de agosto, foi escolhido para celebrar o dia do Padre. Paralelamente à vida sacerdotal e seus grandes santos, lembremos que o Papa Francisco convocou o ano de 2015 como sendo dedicado à Vida Consagrada, dados os 50 anos da promulgação do decreto conciliar Pefectæ Caritatis, que versa sobre a renovação da vida religiosa.
A vida religiosa é um caminho privilegiado para alcançar a santidade. O Papa São João Paulo II observa que “na manifestação da santidade da Igreja, há que reconhecer uma objetiva primazia à vida consagrada” (Vita Consegrata, 32). E ainda diz que “os santos e as santas sempre foram fonte e origem de renovação nas circunstâncias mais difíceis, ao longo de toda a história da Igreja. Hoje, temos muita necessidade de santos, graça esta que devemos implorar continuamente a Deus. Os Institutos de Vida Consagrada, mediante a profissão dos conselhos evangélicos, devem estar conscientes da sua especial missão na Igreja de hoje, e nós devemos encorajá-los nessa sua missão” (Vita Consegrata, 35). A santidade não é um moralismo – um cuidado escrupuloso com o que é ou não pecado –, mas um progresso no amor. A Igreja ensina que o amor verdadeiro deve ser caridade, tendo Deus como objeto formal. Isso significa amar a Deus, ao próximo e a si mesmo, por causa de Deus. Os religiosos fazem esta profissão, com o fim de entregar-se totalmente a Deus como chama de amor. Os religiosos ofertam até o que não precisavam dispor: os seus bens externos – pelo voto de pobreza –, o seu corpo – pelo voto de castidade – e a sua alma – pelo voto de obediência. Pela vivência cotidiana destes votos, eles são chamados a progredir até a “perfeição da caridade” – que é o fim para o qual tende toda a vida consagrada. Um exemplo extraordinário é o da própria Virgem Maria, que se dá a si mesma, sem nada exigir como retribuição de sua prima Isabel. Ela compreendeu de maneira perfeita que, mais do que um privilégio, o dom recebido de Deus constitui um dever, que a empenha no serviço aos outros, na gratuidade que é própria do amor. A Igreja celebra, no dia 15 de agosto, o Dogma da Assunção de Maria, que proclama a Glória de Cristo Redentor e a santidade de Maria, cujo destino humano já está perfeita e definitivamente realizado em Deus. “E quando Eu tiver partido e vos tiver preparado um lugar, voltarei e levar-vos-ei comigo para que, onde Eu estiver, vós estejais também”, disse-nos Jesus (Jo 14, 3). “Maria é o penhor e o cumprimento da promessa de Cristo. A sua Assunção torna-se para nós um sinal de esperança certa e de consolação” (Lumen Gentium, 68).
ACONTECEU
Membros do Apostolado da Oração na Festa do Sagrado Coração de Jesus
Familiares rezam juntos no dia da celebração do batizado das crianças.
Paróquia Santa Rosa de Lima
Casais do Curso de Noivos, no dia 27 de junho, com o Pe. Sérgio Lucas
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da Comunidade
Agosto/2015
PALAVRA DA IGREJA LAUDATO SI’ sobre o cuidado da casa comum
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audato si’, mi’ Signore – Louvado sejas, meu Senhor, cantava São Francisco de Assis. Nesse gracioso cântico, recordava-nos que a nossa casa comum se pode comparar ora a uma irmã, com quem partilhamos a existência, ora a uma boa mãe, que nos acolhe nos seus braços: “Louvado sejas, meu Senhor, pela nossa irmã, a mãe terra, que nos sustenta e governa e produz variados frutos com flores coloridas e verduras”. Sob essa inspiração, em sua recente carta encíclica, LAUDATO SI’ sobre o cuidado da casa comum, o Papa Francisco ensina que a “existência humana se baseia sobre três relações fundamentais intimamente ligadas: as relações com Deus, com o próximo e com a terra”. Sempre que uma dessas relações se rompe, as demais se rompem também. Esta é a ideia da ecologia integral. O Papa Francisco é contundente – e convincente – quando trata da extensão da degradação ambiental. Ele escreve que “a terra, nossa casa, parece transformar-se cada vez mais num imenso depósito de lixo”. Baseando sua análise sobre as provas sólidas da ciência, ele argumenta que o nosso atual modelo econômico global se tornou imprudente e insustentável, extrapolando alguns limites planetários fundamentais. É notável que Laudato Si’ toca diretamente em muitas cruciais questões, exibindo uma clara consciência da dimensão e complexidade da crise ambiental. Ela também coloca esta crise dentro de um contexto mais amplo. Como escreve o Papa: “Não há duas crises separadas: uma ambiental e outra social; mas uma única e complexa crise socioambien-
tal”. Estamos causando um mal ao meio ambiente, que tem um valor em si mesmo, mas estamos também causando um mal à humanidade, especialmente aos pobres. Como o Papa Francisco repete vezes e mais vezes: tudo está interligado. A solução, de acordo com o Papa Francisco, reside no desenvolvimento humano integral e sustentável. Isso significa priorizar o crescimento não apenas econômico, mas também a inclusão social e a sustentabilidade ambiental. Como o Papa observa: ela [a solução] deve “combater a pobreza, devolver a dignidade aos excluídos e, simultaneamente, cuidar da natureza”. E, embora o desenvolvimento sustentável seja compatível com o crescimento nos países em desenvolvimento, Laudato Si’ adverte que esses países talvez precisem reduzir o seu próprio “crescimento ganancioso e irresponsável”. O objetivo é restaurar o equilíbrio: entre ricos e pobres, entre a humanidade e o mundo natural. O Papa Francisco pergunta por qual tipo de mundo queremos deixar a nossos filhos. Certamente qualquer outro, menos este. A encíclica deve ser lida, com a consequente mudança de comportamento, por todos os católicos e todas as pessoas de boa vontade. Seu texto já pode ser comprado em qualquer livraria católica ou acessado no http://w2.vatican. va/content/francesco/pt/encyclicals/documents/papafrancesco_20150524_enciclica-laudato-si.html Fonte de Pesquisa: artigo de Anthony Annett publicado no http://www.ihu. unisinos.br/noticias/544435-como-laudato-si-amplia-o-ensino-social-catolico
NOSSA FAMÍLIA
AGRADECIMENTO Queridos irmãos e irmãs em Cristo Jesus, com muita satisfação e como padre desta comunidade, expresso sinceros agradecimentos a todos que participaram da nossa Festa Junina. O momento marcado pela contagiante alegria de todos é um testemunho de verdadeira comunhão eclesial e fraterna acolhida para com aqueles que nos visitaram. Toda a comunidade está de parabéns; conto com o mesmo empenho na realização da Festa da Padroeira, a Festa das Nações. Que Deus os cubra de bênçãos!
Pe. Sérgio Lucas
Paróquia Santa Rosa de Lima
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da Comunidade
Agosto/2015
DÍZIMO O que é mesmo o Dízimo?
Neste mês de agosto iniciamos uma nova campanha do Dízimo em nossa paróquia e é bom relembrar o significado da palavra dízimo e qual seu objetivo. Dízimo indica a décima parte de al-
guma coisa. Era assim no tempo do povo hebreu, que destinava ao templo dez por cento de tudo que colhia, criava ou ganhava em obediência aos preceitos do Antigo Testamento. Jesus disse que veio não “para abolir os preceitos do Antigo Testamento, mas para lhe dar cumprimento”. Nesse momento ele estava reafirmando o preceito bíblico do dízimo. Em determinado momento, a Igreja Católica adotou o Dízimo como uma forma de sobrevivência e de realização de sua missão mais significativa, que é a evangelização, e o inscreveu como o quinto dos seus Mandamentos, incentivando que seus fiéis o ofertem “conforme os usos e costumes”. O objetivo do Dízimo e fazer com que a Igreja não precise recorrer a outros expedientes de arrecadação para sobreviver, como festas, rifas, bingos, almoços, venda de artigos religiosos, e ou-
ATIVIDADES SEMANAIS FREQUENTES 14h – 17h30 2ª feira
Bazar
15h30 – 16h30 Legião de Maria 15h30 – 17h 19h – 21h 14h – 17h30 17h – 17h30 19h – 21h
DIA
NOME
03
Eneide Pereira Cazarini
20
Maria de Lourdes Brito Carvalho
Carlos Henrique Vieira
24
Cláudio Carlos Paiva
Alfabetização de Adultos
05
Maria Auxiliadora da Silva
26
Paulo C. S. Abreu
07
Wanderley Polimeni Benetti
28
Edmilson Cesar Sales Santos
09
Francisca Rosa da Silva
28
João Batista Joenck Junior
10
Walter Ziccardi
28
Maria da Graça Serapicos
14
Andréia Oliveira Borges
Bazar Reza do Terço Alfabetização de Adultos
29 Sonia Maria Rodrigues de Almeida
14
Daisy Frussa
30
Ana Patrícia R. de Bastos Baltazar
15
Marta Maria Soares de Camargo
30
Genival Bezerra Leite
08h30 – 10h30 Catequese de Primeira Eucaristia
18
Fernando Ramalho Paranhos
31
Marcelina de Jesus Cruz
18
Rosa Alexandrina de Oliveira
14h – 17h30 19h – 21h 14h – 17h30 19h – 21h
Agosto – Mês vocacional
Alfabetização de Adultos
02
Vocação para o ministério ordenado: padres, diáconos, bispos
Bazar
09
Vocação para a vida em família: atenção especial aos pais – Dia dos Pais
Alfabetização de Adultos
16
Vocação para a vida consagrada: religiosos(as), consagrados(as), seculares
Bazar
23
Vocação para os ministérios e serviços nas comunidades
Intercessão do Grupo de Oração
30
Dia Nacional do Catequista
Grupo de Jovens
EXPEDIENTE
15h – 17h
Grupo de Reintegração Social
16h – 18h
Catequese para a Crisma
VOZ DA COMUNIDADE é uma publicação da Paróquia Santa Rosa de Lima de Perdizes. Rua Apiacás, 250 - CEP: 05017-020. São Paulo/SP. Tel.: (11) 3862-0369. Diretor Responsável: Pe. Sérgio Lucas Câmara. Equipe de Redação: Pastoral da Comunicação. Design Gráfico e Diagramação: Lahis Calazans. Impressão: Bigforms Gráfica Ltda - Tel.: (11) 3222-3943 / (11) 3331-0688. Tiragem desta edição: 3000 exemplares. Distribuição interna.
15h – 17h30 Sáb.
NOME
19h30 – 21h30 Grupo de Oração São Martinho - RCC
19h – 21h
6ª feira
DIA 04
14h – 17h30 Bazar 4ª feira 14h30 – 16h30 Grupo de Terceira Idade
5ª feira
DIZIMISTAS ANIVERSARIANTES
Catequese de Primeira Eucaristia
14h30 – 15h30 Grupo de Bordado 3ª feira
tros expedientes desse tipo. É também objetivo do Dízimo fazer com que não haja a necessidade de cobrar taxas por serviços prestados, algo como “toma lá dá cá”. No Brasil, desde 1968, a CNBB definiu oficialmente a implantação do dízimo em todas as paróquias brasileiras, o que é uma tarefa que vem sendo cumprida pelas Pastorais do Dízimo em cada paróquia. Temos que entender o Dízimo muito mais do que uma obrigação do católico, muito mais do que um dever de quem pode ofertar. Na verdade, o Dízimo é uma pequena retribuição que fazemos a Deus do muito que dele recebemos: a vida, que é o maior de todos os bens, a saúde, a inteligência... E a retribuição é feita através do Dízimo ofertado a nossa Igreja, para que ela possa cumprir a missão da qual Jesus a incumbiu: a evangelização.
Dom. 10h30 – 11h30 Pré-Catequese
Paróquia Santa Rosa de Lima