Ateli锚 V
Gabriel Reis Ver么nica Pereira
Conjunto Habitacional Vertical
CONDICIONANTES FÍSICAS
Localização regional e imediata
ZONA MISTA: é a região onde predominam as atividades de habitação, comércio, serviços, com expressiva densidade habitacional;
Local Cidade: Uberlândia, Minas Gerais População: 604,013 hab* Área:4.115,206 km² * Densidade demográfica: 146,77 hab/km² *
O Santa Mônica é um bairro localizado na Zona Leste de Uberlândia, é o maior da cidade, com quase 40 mil habitantes.
Valor e área do terreno:
Bairro Santa Mônica Setor Leste População do Bairro:35.737 hab* Área do Bairro: 5,74km² Densidade demográfica do bairro: 6225,85 hab/km² 62.2595 hab/há
Terreno ao lado do bretãs: R$ 7.966.200,00; 4.686m² 1m² = R$ 1.700,00 Área do terreno: 5010m² Metragem: 60 x 83,5
O primeiro passo para a execução do projeto foi a escolha do terreno. Partimos da pesquisa de infraestrutura que seria fornecida para o futuro projeto. Escolhemos dois terrenos, um em formato triangular que logo foi dispensado, pois sua forma criaria muitas áreas vagas prejudicando um bom aproveitamento do local. O segundo terreno escolhido fica próximo a avenida João Naves de Ávila, sendo essa área um local de fácil acesso e circulação também com alta concentração de serviços e comércios (estações de transporte público, hospitais, supermercados, etc), o que seria uma boa base para suporte para um conjunto habitacional.
Corte longitudinal
Corte transversal
O lote do terreno possui desnível de 4m, mas devido as suas grandes dimensões não torna muito acentuado, o desnível do terreno cai em direção a João Naves.
Planta topográfica
é um terreno de esquina, o que facilita e aumenta as possibilidades de acessos, apesar da proximidade com a Avenida principal, as ruas que demarcam o lote, não possui tanto movimento.
CONDICIONANTES FÍSICAS
O TERRENO
INSOLAÇÃO fachada noroeste solstício de verão: não tem incidência solar
CONDICIONANTES FÍSICAS
equinócio: sol durante todo o dia, das 6h as 18h solstício de inverno: incidência solar durante todo o dia, das 6:30 às 17:30
Fachada sudoeste Solstício de verão: sol no período da tarde, das 12h ás 18:30 equinócio: sol no período da tarde, das 12h às 18h solstício de inverno: sol no período da tarde, as 13h às 17:30
fachada sudeste solstício de verão: sol durante todo o dia das 5:30 às 18:30 equinócio: incidência solar no período da manha, das 6h às 11h solstício de inverno: não tem incidência solar
Fachada nordeste solstício de verão: incidência solar no período da manha, das 5:30 às 12h equinócio: sol no período da manha, das 6h às 12:30 solstício de inverno: sol no período da manha das 6:30 às 12:30
O clima de Uberlândia é semitropical, que se caracterizava pela alternância de invernos secos e verões chuvosos. A média anual da temperatura é de 23,1°C. Os meses de outubro a março são os mais quentes, tendo uma temperatura média de 24,3°C. Os meses mais frios são junho e julho, com uma média de 20,3°C. no verão, há grande instabilidade, sobretudo de origem frontal Frente Polar Atlântica e instabilidades de Noroeste, que provocam grandes chuvas, concentradas de outubro a março. Os meses de dezembro a fevereiro são responsáveis por cerca de 50% da precipitação anual, que é de 1.622.4 mm.
MAPA DE USO E OCUPAÇÃO
CONDICIONANTES FÍSICAS
Ventilação apesar de existir um grande percentual de residências, e também muitos terrenos vagos, podemos observar uma variedade em comércios, e diferentes tipos de serviços. a maioria dos comércios e serviços estão localizados ao decorrer da Av. Joao Naves
Em Uberlândia, a predominância dos ventos é na direção nordeste a uma velocidade de 5 a 10 km/h, podendo chegar até 15km/h nas demais direções cardeais. As manhãs de primavera e verão possuem ventos mais fortes, enquanto que nas tardes destes mesmos períodos há uma queda na velocidade do vento.
MAPA DE GABARITO é uma área com muitas residências de gabaritos mais baixos, geralmente com um pavimento, e frequente dois pavimentos sendo o primeiro comércio e residências em cima. os edifícios residenciais geralmente possuem 4 pavimentos.
PROXIMIDADES
§1º Nas edificações com mais de 2 (dois) pavimentos acima do nível do logradouro, com escalonamento do afastamento, a dimensão “H” será medida, em metros, desde o nível médio do meio fio, até o piso do pavimento mais alto com a mesma área construída, exceto casa de máquinas, caixa d'água e área privativa coberta até 35% (trinta e cinco por cento) da laje: I - o primeiro afastamento calculado será determinado pela fórmula definida no segundo parágrafo deste artigo e será lançado nos projetos tendo o alinhamento do lote com o logradouro como referência; II - os afastamentos dos demais pavimentos serão calculados pela fórmula seguinte e lançados nos projetos, sempre no alinhamento do afastamento anterior: AE = H/10 onde AFR = Afastamento Frontal; H é a medida, em metros, desde o nível médio do meio-fio, até o piso do pavimento mais alto da edificação, exceto casa de máquinas, caixa d'água e área privativa coberta até 35% (trinta e cinco por cento) da laje. AE = Afastamento escalonado
Art. 32. Os afastamentos laterais e de fundo mínimos, independentemente do uso, são definidos pelas seguintes regras: I - edificações com até 02 (dois) pavimentos acima do nível do logradouro, será facultativa a implantação de 1,5 m (um vírgula cinco metros), atendido o Código de Obras; II - edificações com mais de 02 (dois) pavimentos acima do nível do logradouro, de acordo com as seguintes regras: a) ALF = H/10 + 1,5 onde: ALF = Afastamento lateral e de fundo, H é a medida, em metros, desde o nível médio do meio-fio, até o piso do pavimento mais alto da edificação, exceto casa de máquinas, caixa d'água e área privativa coberta até 35% (trinta e cinco por cento) da laje. b) nas edificações com escalonamento do afastamento, segue a mesma regra definida no artigo anterior; Art. 33. Os afastamentos entre blocos de edificações, pertencentes a um mesmo empreendimento, com mais de 2 (dois) pavimentos, exceto edifícios geminados, serão calculados pela seguinte regras, sendo o mínimo de 3 m (três metros): AB =H/5 + 1,20 onde AB = Afastamento entre blocos H é a medida, em metros, desde o nível médio do meio-fio, até o piso do pavimento mais alto da edificação, exceto casa de máquinas, caixa d'água e área privativa coberta até 35% (trinta e cinco por cento) da laje. Art. 34. Para a aplicação do coeficiente de aproveitamento será adotada a área privativa fechada da edificação, contida no seu perímetro externo.
§ 3º A área máxima privativa de construção será a área resultante da seguinte equação: Am = At x CA onde: Am = Área máxima permitida de construção At = Área total do terreno CA = Coeficiente de aproveitamento máximo
CONDICIONANTES FÍSICAS
CAPÍTULO V DOS ÍNDICES URBANÍSTICOS Art. 31. O afastamento frontal mínimo, independentemente do uso, é definido pelas seguintes regras: I - edificações com até 2 (dois) pavimentos acima do nível do logradouro, 3m (três metros); II - edificações com mais de 02 (dois) pavimentos acima do nível do logradouro, de acordo com as seguintes regras, sendo o mínimo de 3m (três metros): AFR = H/10 + 2,10, onde: AE = H/10 onde AFR = Afastamento Frontal; H é a medida, em metros, desde o nível médio do meio-fio, até o piso do pavimento mais alto da edificação, exceto casa de máquinas, caixa d'água e área privativa coberta até 35% (trinta e cinco por cento) da laje.
NORMAS DE ACESSIBILIDADE
CONDICIONANTES FÍSICAS
BOMBEIROS · A norma dos bombeiros tem como finalidade proporcionar proteção à vida dos ocupantes das edificações e áreas de risco, em casos de incêndio; · Dificultar a propagação do incêndio, reduzindo danos ao meio ambiente e ao patrimônio; · Proporcionar meios de controle e extinção do incêndio; · Dar condições de acesso para as operações do Corpo de Bombeiros. Medidas de segurança exigido I – acesso de viatura na edificação e áreas de risco; II – separação entre edificações; III – segurança estrutural nas edificações; IV – compartimentação horizontal; V – compartimentação vertical; VI – controle de materiais de acabamento; VII – saídas de emergência; VIII – elevador de emergência; IX – controle de fumaça; X – gerenciamento de risco de incêndio; XII – iluminação de emergência; XIII – detecção de incêndio; XIV – alarme de incêndio; XV – sinalização de emergência; XVI – extintores; XVII – hidrante e mangotinhos; XVIII – chuveiros automáticos; XIX – resfriamento; XXII – sistema de proteção contra descargas atmosféricas; XXIII – controle de fontes. Projeto Técnico (PT) O Projeto Técnico deverá ser utilizado para apresentação dos sistemas de proteção contra incêndio das edificações e/ou áreas de risco: a. com área de construção acima de 750 m2 e/ou com altura acima de 3 pavimentos, exceto os casos que se enquadram nas regras do Projeto Técnico Simplificado (item 2 deste capítulo) e Projeto Técnico para Instalação e Ocupação Temporária (item 3 deste capítulo);
1 Objetivo 1.1 Esta Norma estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados quando do projeto, construção, instalação e adaptação de edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos às condições de acessibilidade. 1.2 No estabelecimento desses critérios e parâmetros técnicos foram consideradas diversas condições de mobilidade e de percepção do ambiente, com ou sem a ajuda de aparelhos específicos, como: próteses, aparelhos de apoio, cadeiras de rodas, bengalas de rastreamento, sistemas assistivos de audição ou qualquer outro que venha a complementar necessidades individuais. 1.3 Esta Norma visa proporcionar à maior quantidade possível de pessoas, independentemente de idade, estatura ou limitação de mobilidade ou percepção, a utilização de maneira autônoma e segura do ambiente, edificações, mobiliário, equipamentos urbanos e elementos. 1.3.1 Todos os espaços, edificações, mobiliário e equipamentos urbanos que vierem a ser projetados, construídos, montados ou implantados, bem como as reformas e ampliações de edificações e equipamentos urbanos, devem atender ao disposto nesta Norma para serem considerados acessíveis. 1.3.2 Edificações e equipamentos urbanos que venham a ser reformados devem ser tornados acessíveis. Em reformas parciais, a parte reformada deve ser tornada acessível. 1.3.3 As edificações residenciais multifamiliares, condomínios e conjuntos habitacionais devem ser acessíveis em suas áreas de uso comum, sendo facultativa a aplicação do disposto nesta Norma em edificações unifamiliares. As unidades autônomas acessíveis devem ser localizadas em rota acessível. 1.3.4 As entradas e áreas de serviço ou de acesso restrito, tais como casas de máquinas, barriletes, passagem de uso técnico etc., não necessitam ser acessíveis. 4.1 Pessoas em pé
CONDICIONANTES FÍSICAS
6.5 Rampas 6.5.1 Dimensionamento 6.5.1.1 A inclinação das rampas, conforme figura 79, deve ser calculada segundo a seguinte equação: I= hx100/c onde: h é a altura do desnível; c é o comprimento da projeção horizontal i i é a inclinação, em porcentagem;
4.3 Área de circulação 4.3.3 Área para manobra de cadeiras de rodas sem deslocamento As medidas necessárias para a manobra de cadeira de rodas sem deslocamento, conforme a figura 6, são: a) para rotação de 90° = 1,20 m x 1,20 m; b) para rotação de 180° = 1,50 m x 1,20 m; c) para rotação de 360° = diâmetro de 1,50 m.
4.3.4 Manobra de cadeiras de rodas com deslocamento
Restrições Municipais ·
Os afastamentos frontais mínimos possuem as seguintes regras: - Edificações que tenham até 2 pavimentos acima do nível do logradouro, devem ter no mínimo um afastamento de 3m. - Edificações que tenham mais de 2 pavimentos acima do nível logradouro devem se adequar às seguintes regras: Afr = H/10 + 2,1 Sendo Afr (Afastamento Frontal) e H (media em metros, partindo do nível médio) · Os afastamentos laterais mínimos possuem as seguintes regras: - Edificações que tenham até 2 pavimentos acima do nível do logradouro, devem ter no mínimo um afastamento de 1,5m. - Edificações que tenham mais de 2 pavimentos acima do nível logradouro devem se adequar às seguintes regras: Alf = H/10 + 1,5 Sendo Alf (Afastamento lateral e do fundo) e H (media em metros, partindo do nível médio do meio-fio , até o piso do pavimento mais alto da edificação). · O afastamento de blocos pertencentes a um mesmo conjunto e que tenham mais de 2 pavimentos, devem se adequar às seguintes regras Ab = H/5 + 1,5 Sendo Ab (afastamento entre blocos) e H (medida em metros, partindo do nível médio , até o pavimento mais alto da edificação ) *Salvo o caso de edificações geminadas · A área máxima privativa de construção será a área resultante da seguinte equação: Am = At x CA Sendo Am (área máxima permitida da construção), At ( Área total do terreno) e CA (coeficiente de aproveitamento máximo)
CONDICIONANTE ECONÔMICA/MATERIAIS
CONDICIONANTE ECONÔMICA/MATERIAIS
A implementação do programa habitacional nessa área mais central contribui para democratizar o acesso à cidade, otimizando o uso de infra-estrutura e serviços públicos já instalados.
O projeto foi direcionado para o público de baixa renda, de 3 a 10 salários mínimos. Sendo que essas pessoas não possuem um imóvel pela falta de recursos próprios, o resultado disso são aluguéis muito caros investidos em residências de baixa qualidade. As habitações aqui projetadas seriam pagas por uma forma de arrendamento que variam de acordo com a renda de cada família. Geralmente as famílias que moram nesses tipos de habitações são excluídas pelo local onde os projetos são escolhidos para se instalar, dificultando assim o acesso a uma boa infraestrutura para suprir as necessidades do conjunto. Serviços como hospitais, escolas, e transporte público também são muito utilizados por esses moradores. É importante que pequenos comércios de uso cotidiano como açougue, papelaria, costureira, etc., estejam próximos para auxiliar os moradores. Durante a pesquisa de APO realizada no bairro São Jorge, entre os vários problemas identificados nas habitações, tanto em qualidade espacial ou construtiva, revelou que as pessoas sentem muita falta de um espaço para lazer e também de cultura. Dessa forma um dos pontos priorizados no projeto aqui apresentado é tentar diminuir essa falta.
Os moradores que geralmente procuram esses tipos de imóveis fazem parte de vários tipos de famílias:
- Família nuclear:
- Família expandida:
-Família monoparental:
- Família DINKS:
CONDICIONANTES SÓCIO CULTURAIS
Público alvo, perfil social, econômico e cultural
REFERÊNCIAS
60 Richmond Housing Cooperative / Teeple Architects Jardim Edite, São Paulo, SP
Concurso habitação para todos - Edifícios de 4 pavimentos – Segundo lugar Arquitetura: PLAA, formado por Letícia Pezzin Fiebig, Sabrina da Rosa Machry e Sebastián Joaquín Rial Rigo.
GIFU KITAGATA APARTMENT BUILDING- SEJIMA WING, JAPAN