LAIZA DA CUNHA MATHEUS BORGES
CONDICIONANTES
FÍSICAS
A ESCOLHA DO TERRENO
Uberlândia - MG 04- Centro 01- Santa Mônica
02- Tubalina
03- Santa Mônica
A partir de um levantamento analítico da cidade de Uberlândia, foram selecionados pelo grupo quatro opções de terreno para a implantação do projeto, com localização nos respectivos bairros: Santa Mônica, Tubalina e Centro. Para a seleção foram adotados alguns critérios: Ÿ Possuir área igual ou superior a 5.000m²; Ÿ Deve ser próxima de equipamentos urbanos (tais como escolas e posto de saúde); Ÿ Deve possuir infraestrutura urbana já instalada (ruas asfaltadas, rede de eletricidade, rede de água potável e esgoto); Ÿ Atendimento por rede de transporte urbano.
O local escolhido para a realização do projeto é uma quadra entre os limites da praça Sérgio Pacheco e o início da Av. Monsenhor Eduardo (Terreno 04 Centro). Esse sítio apresenta uma série de fatores potenciais de intervenções, como a presença de grandes galpões industriais , um terreno vazio de proporções consideráveis e vários retalhos de canteiros no cruzamento de suas vias. De história, claramente o principal fato que se remete é à linha de trem de ferro Mogiana, que antes ali se estruturava. Esses galpões geralmente serviam como oficinas e depósitos atendendo a estação, entretanto, os da área escolhida tiveram fins diferentes. No total, são sete galpões, os três primeiros foram construídos em 1938 para abrigar uma fábrica de manteiga. Posteriormente, foram anexados mais quatro, seguindo a mesma linguagem arquitetônica do anterior, para ser um armazém, o chamado Boca Quente. Os galpões mais o terreno desocupado atrás totalizam uma área de 7260m².
A ESCOLHA DO TERRENO
LEVANTAMENTO TOPOGRテ:ICO
LEVANTAMENTO TOPOGRテ:ICO
ESTUDO VENTILAÇÃO
N
Em uberlândia, a predominância dos ventos é na direção nordeste a uma velocidade de 5 a 10km/h, podendo chegar até 15km/h nas demais direções cardeais. As manhãs de primavera e verão possuem ventos mais fortes, enquanto que nas tardes destes mesmos períodos há uma queda na velocidade do vento. No inverno, a velocidade é bastante baixa, com alguns pequenos picos às 10h e 15h. O município de Uberlândia está sob a influência de circulação dos sistemas atmosféricos tropicais. O clima é controlado pelas massas de ar continental (Equatorial e Tropical) e Atlântica (Polar e Tropical). Os deslocamentos dessas massas de ar são responsáveis pela marcante alternância de estações úmidas e secas, e respondem pelas condições climáticas mais amenas e maior umidade relativa do ar. Segundo a classificação de Koppen, adotada universalmente e adaptada ao Brasil, o clima de Uberlândia tem a classificação "Cwa", ou seja: C - Mesotérmico (meio quente e úmido); w - Chuvas de verão; a - Verões quentes e invernos brandos. Não é normal a ocorrência de geadas em toda a região do Triângulo, no entanto, pode haver ocorrências esporádicas, especialmente nas áreas de várzeas durante a estação de inverno.Pela sua localização geográfica, Uberlândia encontra-se numa faixa de temperatura moderada, que, associada à altitude, contribui para que a média térmica anual se situasse em torno de 23,1ºC em 2009. As temperaturas máxima e mínima registradas nas últimas três décadas foram 37,4ºC em 1197 e 1,0ºC em 1981, respectivamente. O regime pluviométrico é tropical, isto é, chuvas de verão iniciandose em outubro/novembro (estação úmida) e tornando-se mais raras a partir de março/abril (estação seca). A estação seca coincide com os meses de inverno, quando as massas de ar alcançam o município desprovidas de umidade.
ESTUDO VENTILAÇÃO
ESTUDO INSOLAÇÃO
Durante o verão o terreno passa a ser totalmente sombreado pela grande árvore por volta das 17h.
Em outubro é quando o terreno fica completamente sombreado mais cedo, por volta das 16:50h.
Áreas preocupantes Sol próximo á 90º Sol da manhã
Durante o inverno o terreno não é sombreado na parte da tarde.
No período de final de tarde o terreno já é sombreado pela vegetação ao redor; No começo da manhã a luz do sol é considerada benéfica, além de não estar tão aquecido ainda; Com o sol mais alto é mais fácil o controle da insolação dentro do ambiente construído; A partir das 13:00h até as 17:00h e entre ás 9:00h e 11:00h deve ser considerada a insolação para implantar elementos de proteção solar.
Áreas sombreadas
ESTUDO INSOLAÇÃO
ESTUDO DO ENTORNO
MAPA USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
Igreja Cristã Maranata
Área livre
03- Santa Mônica Feira da Lua
Praça Sérgio pacheco
Igreja Cristã Habitação
Instituição
Comércio Serviço
Sem uso Área verde/praça
Após o estudo mais aprofundado da área, percebe-se a multiplicidade de seus usos, usuários e adaptações que foram feitas ao decorrer do tempo. Desse modo, o projeto tenta trabalhar de maneira que se concilie a história inerente da área com as propostas atuais.
ESTUDO DO ENTORNO
ESTUDO DAS VIAS
Terreno
Sistema viário
Legenda
Neste sítio, fez-se necessário a retirada dos galpões para a nova implantação da habitação social. Esta retirada só foi possível uma vez que ali não existia algum uso e nem fazia ligação com a história (sendo um marco) além de que se tornara um lugar perigoso e fonte de tráfego de drogas.
LEVANTAMENTO
LEVANTAMENTO O lote escolhido faz parte da área da Praça Sérgio Pacheco, que durante muitos anos abrigou a Estação Ferroviária da Mogiana. Em 1968, a estação foi transferida para o bairro Custódio Pereira, dando margem a um processo de reorganização da área central da cidade, com a construção de uma praça dotada de equipamentos recreativos. Entre os vários projetos elaborados para a área, existia a intenção de construir na Praça Sérgio Pacheco edifícios de caráter social, cultural e de lazer. No entanto, a retirada da estação deixou no local vários galpões que foram ocupados por atividades comerciais. É evidente a necessidade de eliminar os vazios existentes nesse local, uma área central e valorizada da cidade, além de introduzir um adensamento da área.
Sete galpões abandonados, em estado de deterioração
Terreno vazio, com algumas ruínas de edificações anteriores
Até 2 pavimentos 3 a 5 pavimentos 6 a 10 pavimentos + de 10 pavimentos
GABARITO
ESTUDOS DO ACESSO
O terreno é acessível pelas 4 vias que o cruzam.
Planta de localização regional
Planta de localização imediata
ESTUDOS DO ACESSO
RESTRIÇÕES MUNICIPAIS Toda habitação deverá dispor de ambientes para repouso, preparo de alimentos e instalações sanitárias. Os compartimentos não poderão ter áreas e dimensões inferiores aos descritos a seguir: I- salas: 7,00m² de área e 2,00m de dimensão mínima; II- dormitórios: 7,00m² de área e 2,00m de dimenção mínima; a) quando houver mais de um dormitório, os demais poderão ter área mínima de 6,00m²; III-cozinhas: 5,00m² de área com 1,80m de dimensão mínima; IV- banheiro com vaso sanitário, chuveiro e lavatório em um único compartimento com área mínima de 1,80m², com dimensão mínima de 1,00m ou área de 1,20m², com o mínimo de 1,00m, quando o lavatório for externo ou quando houver mais de um banheiro; V- espaço destinado a à lavagem de roupa e serviços de limpeza com área mínima de 1,50m².
RESTRIÇÕES MUNICIPAIS
PROXIMIDADES
ESCOLAS PÚBLICAS
Ponto de ônibus
A - Escola Estadual Dr. Duarte B - Escola Municipal de Educação Infantil do Bairro Aparecida C - ESEBA D - Escola Estadual Messias Pedreiro
UNIDADE DE SAÚDE PÚBLICA
Terminal Central
a
A - Uai Martins
Supermercado Bretas
PROXIMIDADES
NORMAS DE ACESSIBILIDADE PESSOAS EM PÉ
PESSOAS EM CADEIRA DE RODAS
NORMAS DE ACESSIBILIDADE
NORMAS ESPECÍFICAS Acessos Generalidades Os acessos devem satisfazer às seguintes condições: a) permitir o escoamento fácil de todos os ocupantes do prédio; b) permanecer desobstruídos em todos os pavimentos; c) ter larguras de acordo com o estabelecido em 4.4; d) ter pé-direito mínimo de 2,50 m, com exceção de obstáculos representados por vigas, vergas de portas, e outros, cuja altura mínima livre deve ser de 2,00 m; e) ser sinalizados e iluminados com indicação clara do sentido da saída, de acordo com o estabelecido nesta Norma. Saída de emergência, rota de saída ou saída Caminho contínuo, devidamente protegido, proporcionado por portas, corredores, halls, passagens externas, balcões, vestíbulos, escadas, rampas ou outros dispositivos de saída ou combinações destes, a ser percorrido pelo usuário, em caso de um incêndio, de qualquer ponto da edificação até atingir a via pública ou espaço aberto, protegido do incêndio, em comunicação com o logradouro. Abertura das portas
Escadas Generalidades Em qualquer edificação, os pavimentos sem saída em nível para o espaço livre exterior devem ser dotados de escadas, enclausuradas ou não, as quais devem: a) quando enclausuradas, ser constituídas com material incombustível; b) quando não enclausuradas, além da incombustibilidade, oferecer nos elementos estruturais resistência ao fogo de, no mínimo, 2 h; c) ter os pisos dos degraus e patamares revestidos com materiais resistentes à propagação superficial de chama, isto é, com índice "A" da NBR 9442; d) ser dotados de guardas em seus lados abertos, conforme; e) ser dotadas de corrimãos, conforme 4.8; f) atender a todos os pavimentos, acima e abaixo da descarga, mas terminando obrigatoriamente no piso desta, não podendo ter comunicação direta com outro lanço na mesma prumada.
NORMAS ESPECÍFICAS Corredores e passagens
CONDICIONANTES ECONÔMICA/ MATERIAIS
CUSTOS GERAIS ESTIMADOS De acordo com a média calculada a partir de algumas imobiliárias da cidade de Uberlândia podemos concluir que o preço do metro² na região central 1 é: Ÿ
metro²²
R$1.300,00
5.000m²
R$ 6.500.000,00
Sempre muito movimentado, o bairro (centro) é o principal lugar onde o comércio é aproveitado, tornando-o um bairro muito valorizado por seus moradores e comerciantes.
Terreno utilizado de 5.000m/²
METRAGENS APROXIMADAS
SISTEMA CONSTRUTIVO
PILARES E VIGAS METÁLICOS
SISTEMA LIGTH STEEL FRAMING O sistema construtivo steel framing tem como conceito básico o emprego de componentes industrializados na construção civil , aliado a uma metodologia executiva desses componentes que promovem um controle do processo do produto final mais apurado, gerando dessa forma mais segurança e menor risco de desvios nos procedimentos tanto a nível de materiais, bem como aos serviços envolvidos durante as etapas da construção. Comparativo Light Steel Framing – CES X Convencional
LAJES DE CONCRETO ARMADO PRÉ-MOLDADO PAREDE ESTRUTURAL DE CONCRETO ARMADO
Contraventamento amento e travamento da estrutura (apenas nas extremidades dos blocos) FORRO DE GESSO
Encanamento distribuindo-se pelo forro do próprio apartamento. PLACA OSB
Placa OSB tipo Home, próprio para uso em construção seca. Material feito de tiras de madeira 100% reflorestada, unidas com resinas resistentes á umidade e à água, prensadas sob alta pressão, possuindo boa resistencia mecânica e rigidez.
PLACAS FOTOVOLTÁICAS
Painéis solares fotovoltaicos são dispositivos utilizados para converter a energia da luz do Sol em energia elétrica.
MATERIALIDADES
LOCALIZAÇÃO - ESTUDO DO LUGAR ESTUDO DO FLUXO DE PESSOAS
ESTUDO DO FLUXO DE CARRO
Fluxo intenso Fluxo médio
Os usuários frequentes do local são moradores, estudantes, esportistas, trabalhadores, caminhoneiros (chapas que fazem frete ) , vendedores de frutas (jabuticaba, morango, abacaxi), transeuntes, mendigos e hippies. O tráfego de pessoas só acontece durante o dia devido a ser uma área central donde o uso predominante é comercial. À noite, as calçadas são tomadas por moradores e pessoas que frequentam o forró, boites e os bares da redondeza mas com pouca intensidade, tornando a área perigosa.
Praça à noite
PANORÂMICAS AO REDOR DO TERRENO Visada para a Avenida Monsenhor
Visada para a Rua dos Pereiras
Visada para a Avenida Brasil
Visada para a Praça Sérgio Pacheco
Fluxo leve
LOCALIZAÇÃO - ESTUDO DO LUGAR
Esse conjunto habitacional destina-se às famílias de classe baixa que ainda não possuem sua casa própria. O centro de Uberlândia concentra grande parte de todo comércio e serviço da cidade, por isso é interessante que a população com renda menor resida nas proximidades de onde há uma grande oferta de empregos e, assim, more perto de seu possível local de trabalho, evitando perdas de tempo e dinheiro com os grandes deslocamentos. Não só esses moradores economizam como também toda a população, já que a cidade não precisará investir em obras de infraestrutura em lugares que ainda não possuem.
CONDICIONANTES SÓCIO CULTURAIS
Em nossas tipologias contamos com a opção de três, dois e um quarto, ainda contando com paredes flexíveis que dão a oportunidade de unir cômodos ou dar-lhes outra função. No térreo existem apartamentos acessíveis, destinados aos portadores de necessidades especiais e idosos. Desta forma, nosso conjunto abrange uma enorme gama de perfis sociais, de cinco moradores à apenas um e de todas as idades.
PÚBLICO ALVO E PERFIL ECONÔMICO
REFERÊNCIAS
Centro George Pompidou, em Paris, feita com Steel Frame ESTUDO DO FLUXO DE CARRO
46 Social Houses / Gabriel Verd
120 Habitações Sociais em Parla
CONDICIONANTES ESTUDOS PRE-ELIMINARES_ PROJETO
IMPLANTAÇÃO Nº 1 Inicialmente, a implantação foi pensada em dois eixos (não paralelos) onde os volumes se organizavam de forma deslocada um dos outros em níveis diferentes. O principal problema desta implantação foi que criamos vários núcleos de circulação o que deixou o projeto mais caro além de tornar mais difícil a manutenção do mesmo posteriormente.
IMPLANTAÇÃO Nº 3 Neste caso, tentamos resolver o problema anterior criando um novo bloco para a circulação, porém percebemos que devido a necessidade de um coeficiente de aproveitamento elevado para o nosso tipo de terreno, esta implantação não solucionaria, pois a verticalização demais do mesmo o deixaria com um grande impacto visual.
CIRCULAÇÃO
IMPLANTAÇÃO Nº 2 Percebendo que precisaríamos diminuir o número de circulações para viabilizar o projeto, agora criamos 2 blocos longitudinais que se cruzam centralizando o bloco de circulação no mesmo do de serviços. Já neste caso, a inclinação gerou grandes bicos e quinas, além de proporcionar pouca ventilação para alguns apartamentos.
EIXO DE LIGAÇÃO
IMPLANTAÇÃO Nº 4 A implantação de número 4 procurou solucionar todos os problemas acima, além de os blocos estarem melhor dispostos no terreno para a ventilação predominante nordeste. Mesmo nesta implantação final continuamos com a idéia de um X, porém deslocados.
1/5
HABITAÇÃO SOCIAL
CROQUIS IMPLANTAÇÃO NO TERRENO
LAIZA DA CUNHA MATHEUS BORGES
DEFINIÇÃO DOS CONCEITOS - CROQUIS
2/5
DEFINIÇÃO DOS CONCEITOS - CROQUIS
Permeabilidade na quadra
Pilotis Área comercial / serviços Estacionamento Horta comunitária
Quiosques (pergolados)
Elevadores
Ÿ Permeabilidade nas diagonais
do terreno. Ÿ Permeabilidade visual em relação à praça. Ÿ Angulação que dê a percepção de estender a vista.
HABITAÇÃO SOCIAL
LAIZA DA CUNHA MATHEUS BORGES
CROQUIS IMPLANTAÇÃO NO TERRENO
3/5 ou
TIPOLOGIAS TIPOLOGIASNO NOANDAR ANDARTIPO TIPO
59m² ou
ou
47,5m² ou
TIPOLOGIAS NO ANDAR TÉRREO
69m²
59m²
HABITAÇÃO SOCIAL
ESTUDO - TIPOLOGIAS PLANTA
LAIZA DA CUNHA MATHEUS BORGES
DEFINIÇÃO DOS CONCEITOS - CROQUIS
4/5
DEFINIÇÃO DOS CONCEITOS - CROQUIS
Cama escamotiável
Painel deslizante
Partidos adotados para a planta: Ÿ Modulação;
Estrutura com vãos relativamente pequenos e com dimensões semelhantes entre os pilares; Ÿ Núcleo hidráulico compartilhado entre apartamentos vizinhos; Ÿ Privilegiar a ventilação cruzada; Ÿ Aberturas em todos os cômodos; Ÿ Banheiro explodido para uma otimização do uso; Ÿ Quartos com separação entre usos diurnos e noturnos; Ÿ Paredes flexíveis para ampliar ambientes; Ÿ
Dormir/ Trabalhar
Relaxar/ Ler
Comer
Serviço
Cozinhar
Higienizar
HABITAÇÃO SOCIAL
LAIZA DA CUNHA MATHEUS BORGES
ESTUDO - TIPOLOGIAS PLANTA
5/5
ESTUDOS DA MATERIALIDADES - MATERIAL E SISTEMA PILARES E VIGAS METÁLICOS
FORRO DE GESSO
Encanamento distribuindo-se pelo forro do próprio apartamento.
LAIZA DA CUNHA MATHEUS BORGES
DEFINIÇÃO DOS CONCEITOS - CROQUIS
LAJES DE CONCRETO ARMADO PRÉ-MOLDADO PAREDE ESTRUTURAL DE CONCRETO ARMADO
Contraventamento amento e travamento da estrutura (apenas nas extremidades dos blocos) STEEL FRAMING - PAINÉIS NÃO ESTRUTURAIS
Painéis de vedação sem função estrutural. São estruturados a partir de 2 placas de OSB com 1cm de espessura recheadas com isopor de 16cm de espessuras (paredes externas e entre apartamentos e também por montantes metálicos.
HABITAÇÃO SOCIAL
PAINEL-BRISE EXTERNO (COMPOSIÇÃO DA FACHADA)
HABITAÇÃO SOCIAL
LAIZA DA CUNHA MATHEUS BORGES
HABITAÇÃO SOCIAL
LAIZA DA CUNHA MATHEUS BORGES
HABITAÇÃO SOCIAL
LAIZA DA CUNHA MATHEUS BORGES
HABITAÇÃO SOCIAL
LAIZA DA CUNHA MATHEUS BORGES
LAIZA DA CUNHA MATHEUS BORGES