Guia Oficial de Franquias ABF 2017 - Parte 1

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GUIA OFICIAL FRANQUIAS ABF

PUBLICAÇÃO

PARCERIAS INTERNACIONAIS



GUIA OFICIAL FRANQUIAS ABF

PUBLICAÇÃO

PARCERIAS INTERNACIONAIS








FOTO: juliano mendes Da esquerda para a direita: Fernando Giaretta ; Pedro Judacheski; Guilherme Kruel. Sócios fundadores DELIVERY MUCH

MODELO DE FRANQUIA DELIVERY MUCH PRESENTE EM MAIS DE 100 CIDADES A Delivery Much é hoje a primeira e única franquia de delivery online no país, atuando no mercado de tecnologia e alimentação, em forte expansão nacional. Trabalhamos focados em pessoas, buscando o desenvolvimento local e destacando os potenciais de cada região. O modelo de franquias, adotado em 2015, se mostrou viável a ponto de nos diferenciarmos de marcas concorrentes. O diferencial da franquia é o atendimento personalizado ao cliente (restaurante, usuário e franqueado) gerando laços de proximidade e relacionamento que fazem o negócio crescer rapidamente. Além disso, são elaborados treinamentos e encontros para que toda a rede de franquia cresça de forma rentável e sustentável.

Um facilitador de pedidos online: é assim que apresentamos a Delivery Much. Através de todo o ecossistema da plataforma (aplicativos iOS e Android, site e integrações sociais) os pedidos podem ser realizados. Em um curto período de tempo o pedido é finalizado, chegando no restaurante de maneira ágil e segura, sendo produzido e entregue diretamente no endereço do usuário. O início de operação da Delivery Much se deu no final de 2011 com base em projetos de pesquisa dos cursos de Engenharia e Ciência da Computação na Incubadora Tecnológica da “No Brasil, mais de 85% dos pedidos de Universidade Federal de Santa comida ainda são feitos por ligações Maria. A soma de experiências telefônicas, então há uma oportunidade dos sócios fundadores enorme para proporcionar uma nova (foto) em desenvolvimento experiência no segmento de Alimentação” de websites e marketing Guilherme Kruel, sócio-fundador. digital para empresas foi o que proporcionou trabalhar para que os pedidos online pudessem ser feitos de maneira mais cômoda e prática, sempre pensando na segurança do usuário. O grande objetivo da plataforma é proporcionar uma nova experiência no segmento de alimentação e tem conseguido êxito. Atualmente está presente em 22 estados brasileiros e atende a 116 cidades, totalizando 95 unidades franqueadas em todo o território nacional.






*EM AEROPORTO DE CONGONHAS. FONTE: INFRAERO 2016

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18 || SUMÁRIO

FOTO: IVANA DEBÉRTOLIS

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PANORAMA DO FRANCHISING Acompanhe os principais números do setor em 2016 e as projeções para 2017 na opinião dos diretores, conselheiros e coordenadores de Comitês da ABF e veja também algumas marcas que nasceram junto com a entidade

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DESEMPENHO POR SEGMENTO CARTA DO PRESIDENTE “Atitudes que fazem a diferença” é o lema que marca todas as ações da Associação Brasileira de Franchising (ABF) em 2017, quando a entidade completa 30 anos. Saiba mais na mensagem do presidente, Altino Cristofoletti Junior

Descubra os resultados de cada segmento do franchising e veja a opinião de renomados consultores, que podem balizar a sua tomada de decisão. E mais: como o franchising mudou a vida de franqueados das maiores marcas de franquias? FOTO: DIVULGAÇÃO

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142 60

CRÉDITO NO SETOR Em comemoração aos 30 anos da ABF, conheça as 30 soluções financeiras que os bancos mais atuantes no franchising oferecem para as redes: Banco do Brasil, Banco do Nordeste, BNDES, Bradesco, Caixa e Santander

GUIA OFICIAL DE FRANQUIAS ABF

ARTIGO Artur Grynbaum, presidente do Conselho de Associados da ABF e ex-presidente da ABF de 2005 a 2008, fala sobre a evolução e profissionalização da entidade em três décadas e o que o futuro reserva pela frente


SUMÁRIO || 19

147

ÍNDICE DE FRANQUIAS POR SEGMENTO 148

Alimentação

225

Casa e Construção

251

Comunicação, Informática e Eletrônicos

261

Entretenimento e Lazer

DIRETORIA DA ABF Presidente: Altino Cristofoletti Junior Vice-Presidente: Alexandre Guerra Dir. Administrativo Financeiro: Carlos Sadaki Kaidei Dir. Adjunto de Tecnologia: Erik Cavalheri Dir. de Franqueados: Alberto Tadassi Oyama Dir. de Marketing: Jae Ho Lee Dir. de Microfranquias: Adriana Auriemo Miglorancia Dir. de Treinamento e Eventos: Décio Casarejos Pecin Junior Dir. Institucional: Juarez Augusto Barbosa Leão Dir. Internacional: André Friedheim Dir. Jurídico: Fernando Tardioli Lúcio de Lima Dir. Presidente Seccional ABF Rio de Janeiro: Beto Filho Dir. Regional Minas Gerais: Danyelle Van Straten Dir. Regional Nordeste: Leonardo Lamartine Dir. Regional Sul: Fabiana Estrela Dir. Regional Centro-Oeste: Claudia Regina Vobeto Dir. Interior de São Paulo: Ricardo José Alves Conselho Fiscal: Delfino Golfeto, Fernando José Fernandes Júnior e Luiz Filipe de Souza Sisson Presidente da Comissão de Etica: Gustavo Schifino Conselho de Associados da ABF: Artur Noemio Grynbaum, Luiz Henrique do Amaral, Maria Cristina C. da Motta Franco, Ricardo Figueiredo Bomeny, Carlos Alberto Zilli, Claudio Miccieli e Marcelo Raposo Cherto Av. das Nações Unidas, 10.989 • Conj. 112 • 11º andar • 04578-000 São Paulo • SP • Tel./Fax: (11) 3020-8800 • diretores@abf.com.br Conselho Editorial: Altino Cristofoletti Junior, André Friedheim, Andréa Cordioli, Carlos Alberto Zilli, Fernando Tardioli, Cristina Franco, Juarez Leão e Keller de Paula EDITORA RESPONSÁVEL

265

Hotelaria e Turismo

270

Limpeza e Conservação

279

Moda

317

Saúde, Beleza e Bem-Estar

365

Serviços Automotivos

373

Serviços e Outros Negócios

388

Serviços Educacionais

Editora Lamonica Conectada Rua Sabará, 566 • 7º andar • cjs 72 e 74 • Cep: 01239-010 Tel.: (11) 3256-4696 • 3214-5938 Publisher: José Lamônica - lamonica@editoralamonica.com.br Consultoria Estratégica de Gestão: Militelli Business Consulting Direção de Produção e Edição: Andréa Cordioli (MTb: 31.865) andrea@editoralamonica.com.br Reportagem: Renata Turbiani - renata@editoralamonica.com.br Direção de Criação e Arte: Marcelo Amaral - marcelo@editoralamonica.com.br Silvério A. Bertelli Novo - silverio@editoralamonica.com.br Mídias Sociais: Juliana Parollo - juliana@editoralamonica.com.br COMERCIAL / PROJETOS E VENDAS DE PUBLICIDADE Sede 55 (11) 3256-4696 - 3214-5938 Gerente Comercial: Fábio Braga - 55 (11) 99800-8632 - fabio@editoralamonica.com.br Gerentes de Contas: Gesner Castro - 55 (11) 99815-3063 - gesner@editoralamonica.com.br Mislene Guedes - 55 (11) 95903-0244 - mislene@editoralamonica.com.br Thais Andrade - 55 (11) 99115-3339 - thais@editoralamonica.com.br Representante de Publicidade - Brasília Paulo Tamanaha - 55 (61) 9258-1243 - paulo.cin@centrodeideiasenegocios.com.br Logística e Mercado: Thaís Guardacioni - thaisg@editoralamonica.com.br Mônica Cavalcanti - monica@editoralamonica.com.br Marketing/Mailing: Tatiane Brito - tatiane@editoralamonica.com.br Administração e Financeiro: Silvia Medeiros - silvia@editoralamonica.com.br Assinaturas: (11) 3256-4696 - 3214-5938 Distribuição: DINAP - Grupo Abril Plataforma digital: MavenFlip Publicações Digitais Produção Gráfica: Leograf ABF.COM.BR PORTALDOFRANCHISING.COM.BR ABFEDUCACAO.COM.BR

NAS VERSÕES: IMPRESSO § WEB § TABLET § SMARTPHONE WWW.GUIAOFICIALDEFRANQUIAS.COM.BR BAIXE O APLICATIVO EM SEU TABLET OU SMARTPHONE

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CONSULTORES E FORNECEDORES GUIA OFICIAL DE FRANQUIAS ABF


FOTO: LUCIANA SERRA

20 || C A R TA D O P R E S I D E N T E

Três décadas de contribuição para o desenvolvimento do

franchising brasileiro ABF

30 Anos: uma história que começou em 7 de julho de 1987, concretizando naquele momento os ideais de alguns dos precursores da entidade e do mercado de franquias no Brasil, seguiu uma trajetória ascendente. Cada membro associado ajudou a construir ao longo dessas três décadas uma entidade forte, que segue cumprindo fielmente sua missão de “divulgar, defender e promover o desenvolvimento técnico e institucional” do franchising brasileiro. “Atitudes que fazem a diferença” é o lema que marca todas as ações deste ano especial para a Associação Brasileira de Franchising (ABF) e estou convicto de que foram as atitudes de todos que atuaram e atuam na entidade nesse período que fizeram e continuam fazendo a diferença na instituição e no mercado de franquias brasileiro. São pessoas com espírito empreendedor, que colocaram em prática sonhos acalentados (eu sou uma delas), ousadas, corajosas, competentes e capazes de fazer a diferença onde quer que atuem. O resultado é que hoje somos o quarto país do mundo em número de redes e o sexto em unidades de franquias (de acordo com dados do World Franchise Council). Segundo o balanço do desempenho do setor feito pela ABF,

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alcançamos em 2016 uma receita superior a R$ 151,2 bilhões, registrando 8,3% de crescimento em relação ao ano anterior e empregando 1,192 milhão de trabalhadores diretos. Mostramos, de fato, o quanto o franchising brasileiro é forte e resiliente e que, dadas as condições favoráveis para o crescimento sustentável das empresas, o setor está certamente pronto a contribuir muito mais para o desenvolvimento socioeconômico do País. O Guia Oficial de Franquias ABF 2017 reflete a dimensão desse setor. Em sua 19ª edição consecutiva, esta publicação que é referência para o mercado ganhou ainda mais relevância nos 30 anos da entidade. Aqui você encontra os principais agentes do setor (diretores da ABF, especialistas e consultores do franchising e do varejo), além de um completo raio-X das marcas associadas. Este Guia é uma fonte permanente de consulta e parte viva da história do franchising no Brasil, portanto, seja bem-vindo ao universo do mercado de franquias. Um forte abraço, Altino Cristofoletti Junior, Presidente da Associação Brasileira de Franchising (ABF)


APÓS O RESULTADO DO SELO DE EXCEL NCIA DA ABF, DECIDIMOS QUE É HORA DE FAZER UMA MUDANÇA:



A ÚNICA REDE DE FRANQUIAS DO BRASIL QUE CONQUISTOU O SELO DE EXCEL NCIA DA ABF POR 25 VEZES CONSECUTIVAS.

O TAMANHO DA ESTANTE. SELO ABF DE EXCEL NCIA EM FRANCHISING PELA 25A VEZ CONSECUTIVA. A ÚNICA REDE DE FRANQUIAS QUE CONQUISTOU ESSA MARCA. GANHAR O SELO DE EXCEL NCIA EM FRANCHISING DA ABF NÃO É FÁCIL. É UM PROCESSO RIGOROSO DE AVALIAÇÃO EM QUE O FRANQUEADOR PRECISA PROVAR QUE É MERECEDOR, POR MEIO DE MUITOS NÚMEROS E RESULTADOS. AGORA, IMAGINE GANHAR ESSE PR MIO NÃO UMA VEZ, MAS 25 VEZES CONSECUTIVAS! O CNA É A ÚNICA REDE DE FRANQUIAS NO BRASIL QUE ATINGIU ESSA MARCA. ORGULHO É O SENTIMENTO QUE TRADUZ O QUE ESTAMOS VIVENDO. AGRADECEMOS AOS MAIS DE 700 FRANQUEADOS, 170 FUNCIONÁRIOS E MAIS DE 400 MIL ALUNOS DA MARCA, QUE NOS AJUDARAM A CONSTRUIR ESSA HISTÓRIA, PAUTADA NA ALEGRIA, RESPEITO, CONFIANÇA E CREDIBILIDADE. PENSE NISSO NA HORA DE INVESTIR NUMA FRANQUIA. VENHA PARA O CNA.

FRANCHISING@CNA.COM.BR • (11) 3053-3805

a ge nc ia gdm.c om.b r

NINGUÉM TEM O QUE O CNA TEM.


24 || PANORAMA DO FRANCHISING

Associação Brasileira de ranchising (ABF) completa 30 anos em 2017, quando o franchising pode reforçar seu amadurecimento e resiliência alcançando quase R$ 165 bilhões em faturamento

EFICIÊNCIA é o nome do jogo GUIA OFICIAL DE FRANQUIAS ABF


PANORAMA DO FRANCHISING || 25

O sistema

de franquias como é conhecido hoje no Brasil teve seu início em meados do século XIX, nos Estados Unidos, quando a Singer, fabricante de máquinas de costura, concedeu os direitos de uso da sua marca e comercialização de seus produtos para comerciantes independentes. Com o passar dos anos, outras empresas consagradas, como General Motors e CocaCola, partiram para a mesma metodologia e passaram a utilizar terceiros no processo para expandir os negócios e aumentar o faturamento. Mas foi só a partir do século XX, ao final da 2ª Guerra Mundial, que o franchising realmente deslanchou na América. Por aqui, as responsáveis pela introdução do sistema foram as escolas de idiomas – a Yázigi foi a que deu o pontapé inicial, no comecinho dos anos 60. Até o final da década de 1970, eram elas que dominavam o setor, até que a rede McDonald’s desembarcou no País. A partir daí, em meio ao boom dos shopping centers

e dos novos hábitos de consumo dos brasileiros, diversas marcas aderiram ao franchising, em especial as dos segmentos de fast-food, cosméticos e moda (Bob’s, O Boticário e Ellus são algumas delas). Porém, o que mais contribuiu para a consolidação desse modelo de negócio foi a criação há 30 anos, em julho de 1987, da Associação Brasileira de Franchising (ABF) e a entrada em vigor da Lei de Franquias nº 8.955/04, em 15 de dezembro de 1994, durante o governo do presidente Itamar Franco.

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Evolução

Consagrado, o mercado brasileiro de franquias, mesmo com as crises econômica e política que se instalaram no País nos últimos três anos, vive um bom momento. Em 2016, ele registrou crescimento de 8,3% em relação a 2015 – o faturamento passou de R$ 139,593 bilhões para R$ 151,247 bilhões. Só para se ter uma ideia do quanto o setor evoluiu, em 2001, sua receita era de R$ 25 bilhões. Para 2017, a ABF prevê aumento entre 7% e 9% no faturamento, ou seja, o setor pode alcançar quase R$ 165 bilhões. “O franchising tem se mostrado um modelo de negócio extremamente resiliente. E isso é fruto da sua própria concepção, já que é um sistema que integra fraqueados e franqueadores, ambos imbuídos com sinergia em uma mesma missão: a de entregar

proposta de valor lá na ponta, para o cliente final”, analisa o presidente da ABF, Altino Cristofoletti Junior. O executivo diz ainda que o sucesso do setor também se deve à formalização, aos investimentos em treinamento e capacitação de pessoal e em propaganda, à busca incessante por eficiência e novos mercados, ao uso da inteligência da rede e, principalmente, ao trabalho realizado pela entidade. “Esses são pontos importantes e que fazem deste

FOTO: KEINY ANDRADE

26 || PANORAMA DO FRANCHISING

Altino Cristofoletti Junior, presidente da ABF

Faturamento do franchising

151.247

(em R$ bilhões)

8,30%

139.593 8,30%

128.876 9%

118.273 10,20%

107.297 20,80%

88.855 16,90%

75.987

35.820 29.044 31.639 25.000 28.000 3,70% 9% 13% 12% 12%

39.810 11%

55.032

46.039

20,40%

63.120 14,70%

19,50%

15,60%

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Fonte: ABF

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FOTO: KEINY ANDRADE

um sistema tão amadurecido e virtuoso, e com oportunidade de crescimento mesmo nos momentos de crise”, complementa. Outra característica fundamental do franchising é a geração de empregos. Entre 2007 e 2016, o índice de profissionais atuando no ramo saltou de 589.977 para 1.192.495 – em 2011, eram 51.000. Em 2017, a expectativa é de crescimento entre 2% e 3%. Para o presidente do Conselho de Associados da ABF, Artur Grynbaum, esse é um setor bastante atrativo para o perfil dos brasileiros. “Além dos números, o sistema é, muitas vezes, a porta de entrada no emprego qualificado e um modelo de negócio que impulsiona a economia do País por meio do empreendedorismo. Fora que ele aumenta a chance de assertividade, pois o franqueado tem à disposição uma organização estruturada e, quase sempre, uma marca já estabelecida”. Antes restrito aos grandes ramos do varejo, atualmente, o setor está bastante diversificado, contando com 11 segmentos classificados: Alimentação; Casa e Construção; Comunicação, Informática e Eletrônicos; Entretenimento e Lazer; Hotelaria e Turismo; Limpeza e Conservação; Moda; Saúde, Beleza e Bem-Estar; Serviços Automotivos; Serviços Educacionais e Serviços e Outros Negócios. “Certamente, no futuro, mais setores migrarão para esse modelo de negócio, especialmente os mais conectados à economia digital, a fim de acompanhar a mudança de comportamento dos consumidores”, comenta o vice-presidente da ABF, Alexandre Guerra.

FOTO: GUILHETRME PUPO

PANORAMA DO FRANCHISING || 27

Artur Grynbaum, presidente do Conselho de Associados da ABF

Alexandre Guerra, vice-presidente da ABF

Em 2016, as franquias totalizaram 142.593 unidades em operação, expansão de 3,1% frente a 2015, quando foram registrados 138.343 pontos de venda (PDVs). Na mesma comparação de períodos, o número de redes em atividade no Brasil foi de 3.039, decréscimo de 1,1% em relação a 2015 (3.073 marcas). Em 2017, a entidade calcula expansão entre 4% e 5% em unidades. Já a quantidade de marcas provavelmente se manterá no mesmo patamar.

De acordo com Cristofoletti Junior, presidente da ABF, o dado revela um maior amadurecimento do franchising brasileiro, em que há menos marcas com mais unidades. “O mercado norte-americano, o maior do franchising mundial, é um exemplo disso. Segundo a organização World Franchise Council (WFC), os Estados Unidos são o quarto país do mundo em número de redes, mas o primeiro em unidades de franquia”, ressalta Cristofoletti.

Casa da Empada “Quando surgiu em 1987, a Casa da Empada foi um boom no mercado carioca. Líder na especialidade, ela foi um fenômeno para a época. Em 1998, surgiu a primeira franquia e, com ela, a parceria com a ABF, que sempre incentivou e apoiou o crescimento da rede. Nesses anos, o cenário mudou bastante: aumento da concorrência, altos e baixos no mercado varejista etc. O desenvolvimento tecnológico e de informação também foram mudanças bem expressivas. Os planos da empresa para o futuro envolvem trabalho ético, inovação e muitos anos a mais de parceria e sucesso. E aproveitamos para dar os parabéns para a ABF por esses 30 anos de apoio e liderança! Estamos juntas!” Cláudia Gonçalves, membro do Conselho Administrativo da Casa da Empada

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28 || PANORAMA DO FRANCHISING

FOTO: KEINY ANDRADE

Microfranquias

Especialmente em um momento no qual a economia acaba fechando mais vagas do que abrindo, a microfranquia entra como uma super oportunidade José Rubens Oliva Rodrigues, diretor do Comitê de Microfranquias e Novos Negócios da ABF

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Como todo negócio precisa inovar e se adaptar, inclusive os considerados mais seguros, como o franchising, há cerca de dez anos começaram a pipocar no Brasil as franquias com baixo investimento inicial. Classificadas pela ABF como microfranquias em 2010, e agora como microfranquias e novos negócios, elas colaboram substancialmente para o crescimento do sistema, ajudando a levar a sua bandeira para outras cidades, em especial as menores, e são essenciais para a adaptação das redes às sazonalidades, oscilações e oportunidades do mercado, afinal, implicam em racionalizações e reduções de custos. Em 2012, existiam cerca de 260 redes de microfranquias no País, que respondiam por 16,5% do total de empresas em operação. A modalidade era responsável por 12.561 unidades e pela geração de R$ 3,7 bilhões de faturamento. Em 2016, em um estudo inédito, a ABF revelou que há 557 marcas com unidades de microfranquias, seja de forma exclusiva (79,8%) ou paralela ao modelo tradicional (20,2%). As redes que ainda não entraram na categoria, cujo investimento inicial é de até R$

90 mil – o valor referência em dezembro de 2016 era de até R$ 80 mil –, 36% declararam que pretendem desenvolver o modelo nos próximos anos. Dentre as franqueadoras que possuem negócios nos dois formatos, 42% das unidades são microfranquias. A pesquisa também indica que 31% das redes exclusivamente de microfranquias possuem acima de 100 unidades e 25% têm menos de dez. Além disso, enquanto nas marcas com ambos os formatos 29% demandam, em média, de 12 a 18 meses para obter o retorno do investimento, o índice sobe para 41% nas operações de microfranquias exclusivas. “Especialmente em um momento no qual a economia acaba fechando mais vagas do que abrindo, a microfranquia entra como uma super oportunidade, por ser um modelo de menor aporte, já testado e com suporte”, aponta o diretor do Comitê de Microfranquias e Novos Negócios da ABF, José Rubens Oliva Rodrigues. A diretora da área, Adriana Auriemo Miglorancia, destaca ainda que esse é um modelo com enorme potencial, por ser uma forma de as pessoas entrarem para o mundo empresarial formal, mesmo as


PANORAMA DO FRANCHISING || 29

2001

FOTO: DIVULGAÇÃO

Número de redes do franchising 600

2002

650

2003

678

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

814 971 1.013

A geração mais nova não tem mais aquele sonho de trabalhar em grandes empresas e bater ponto Adriana Auriemo Miglorancia, DIRETORA DE MICROFRANQUIAS E NOVOS NEGÓCIOS DA ABF

1.197 1.379 1.643 1.855 2.031 2.426 2.703 2.942 3.073 3.039

Fonte: ABF

que não têm muito capital, e ainda propiciar o alcance das marcas a novas regiões e consumidores. “Porém, é preciso ressaltar que a essência do franchising é a mesma dos demais formatos, ou seja, esses empresários têm as mesmas obrigações e deveres regulamentados pela Lei do Franchising, e devem tomar os mesmos cuidados”, acrescenta a executiva.

Atualmente, os jovens são o público que mais procuram as microfranquias. Segundo a ABF, a faixa etária predominante é de 26 a 35 anos. “Esse dado foi uma surpresa, mas faz todo o sentido. A geração mais nova não tem mais aquele sonho de trabalhar em grandes empresas e bater ponto. O que eles querem agora é ter seus próprios negócios e trilhar um caminho mais independente”, completa Adriana. No que diz respeito à distribuição das unidades por municípios, a Associação revela que, em 2016, as cidades médias, com 100 mil a 300 mil habitantes, foram a preferência das redes que adotam os dois modelos de negócio e também das marcas exclusivas de microfranquias. Mas, se as capitais são prioridade para fortalecer a marca, elas também abrem caminho para horizontes ainda maiores no futuro, com os mercados internacionais.

FOTO: DIVULGAÇÃO

Cia Do Sono “A Cia Do Sono completará três décadas em outubro de 2017. Iniciamos com uma fábrica pequena e equipes de venda direta. No início, houve muito crescimento, embalado por um modelo de negócio pouco conhecido, mas muito rentável. Em 2007, sentimos a necessidade de mudar. Quebramos um paradigma ao ingressar no varejo, muitos não acreditavam que daria certo. Aos poucos, conhecendo o mercado e amadurecendo o modelo de negócio, inauguramos nossa franqueadora e nos filiamos à ABF. Foi a fase da consolidação e de maior visibilidade da marca. Hoje, temos 23 lojas, todas elas franquias. Recebemos diariamente o contato de novos interessados. Estamos melhorando nossos pontos de venda e a expectativa é crescer pelo menos 30% em faturamento com a abertura de cinco lojas” Felipe Pedroso, CEO da Cia Do Sono

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30 || PANORAMA DO FRANCHISING

FOTO: KEINY ANDRADE

Internacionalização

O DNA de uma empresa franqueadora é de expansão, e partir para mercados externos é a evolução para as marcas bem estruturadas André Friedheim, diretor de Internacional da ABF

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Em 2004, a ABF iniciou seu processo de internacionalização com o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Naquele ano, 12 associadas receberam incentivos da ordem de R$ 1,8 milhão para ações de divulgação, difusão e inserção de suas marcas no mercado externo. O foco do projeto, inicialmente, era México, Estados Unidos, Espanha e Portugal. Nesse período, a entidade organizou missões internacionais e passou a participar com mais efetividade das principais feiras da área. Inclusive, quem acompanhava esses encontros, precisou se capacitar melhor, a fim de conhecer os aspectos econômicos e a legislação de cada país para obter melhores desempenhos. Com todo o investimento da ABF, no final de 2011, 91 marcas brasileiras já estavam presentes em 58 países, em todos os continentes, com mais de 700 unidades em operação no exterior. Em 2015, eram 134 redes em 60 nações e, em 2016, 138 em 61 países. Desse to-

tal, 130 possuem unidades e 12 são exportadoras (oito apenas exportam e quatro também possuem unidades lá fora), enviando seus produtos para 80 destinos em todo o mundo. O que também tem contribuído para que as franquias nacionais ganhem destaque em outros países são a maior profissionalização, o aumento da competitividade entre elas e a vinda de redes estrangeiras para o Brasil. “O DNA de uma empresa franqueadora é de expansão, e partir para mercados externos é a evolução para as marcas bem estruturadas”, diz o diretor de Internacional da ABF, André Friedheim, que faz um alerta: “Mas para que a ação seja bem-sucedida, não adianta apenas querer. Também é preciso cautela e muito planejamento”. No ranking dos países com mais marcas brasileiras, os Estados Unidos aparecem em primeiro lugar, com 49. Em segundo está o Paraguai (29), seguido por Portugal (26), Bolívia (14), Colômbia (13) e Argentina e México (12 cada um), Angola e Chile (11 cada) e Uruguai (1).


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32 || PANORAMA DO FRANCHISING

FOTO: DIVULGAÇÃO

Solidez do sistema

FOTO: IVANA DEBÉRTOLIS

Claudio Miccieli, membro do Conselho de Associados da ABF

Luiz Henrique do Amaral, membro do Conselho de Associados da ABF

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Modelo de negócio consagrado no Brasil e no mundo, e com legislação específica, que evita surpresas para franqueados, franqueadores e toda a cadeia ligada ao sistema, o franchising atingiu esse patamar de solidez, com muito trabalho ao longo de décadas, por uma conjunção de fatores. Entre eles está a existência de duas bases bem fortes: o franqueado cuidando da operação na ponta, encantando clientes e resolvendo as necessidades do curto prazo, e o franqueador olhando para a estratégia, conseguindo fazer negociações em blocos e cuidando do futuro a médio e longo prazos. Aliado a isso, o membro do Conselho de Associados da ABF, Claudio Miccieli, assinala que as franquias são negócios de menor risco do que os empreendimentos solo, que não têm o suporte de uma marca já estabelecida, o que é comprovado em números. Pelos dados da ABF, a taxa de mortalidade no franchising em 2016 foi de 5,1%. Enquanto isso, o Estudo de Sobrevivência das Empresas no Brasil, divulgado pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em outu-

bro do mesmo ano, mostra que esse índice é de 23,4% nas companhias nascidas em 2012. Já a pesquisa Demografia das Empresas 2014, elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e publicada também em 2016, revela que de cada dez empresas, seis não sobrevivem após cinco anos de atividade. “Quando um negócio é iniciado do zero, o empreendedor precisa construir a marca, desenvolver a cadeia de supply, elaborar os métodos, os processos e as estratégias para driblar as dificuldades, treinar funcionários... Sendo assim, sua chance de sucesso é bem menor do que na franquia, que já entrega tudo isso pronto para o franqueado”, esclarece Miccieli. O que também explica a solidez do sistema, segundo mais um membro do Conselho de Associados da ABF, Luiz Henrique do Amaral, é o perfil empreendedor do brasileiro. “As pessoas querem ser donas de seu próprio negócio. No nosso País, já se foi o tempo de construir carreira no setor corporativo. Agora muitos querem independência e fazer a diferença no mercado, e o franchising é o melhor caminho para isso, por já


FOTO: IVANA DEBÉRTOLIS

PANORAMA DO FRANCHISING || 33

FOTO: IVANA DEBÉRTOLIS

Marcelo Cherto, membro do Conselho de Associados da ABF

FOTO: DIVULGAÇÃO

Ricardo Bomeny, membro do Conselho de Associados da ABF

ser um modelo testado e que funciona, dando resultados sempre positivos ano após ano”. Seguro, lucrativo e viável, o setor ainda se diferencia pela maior velocidade na expansão, uma vez que o franqueador conta com investimentos dos franqueados para promover a abertura de unidades. Especialmente no Brasil, um país de dimensões continentais, esse sistema facilita a chegada da marca em cidades menores e mercados pouco explorados. “O franchising permite que as redes tenham operações em qualquer lugar, e com notoriedade, pois o empresário tende a tratar a marca como sua e estar comprometido em seguir as regras prédeterminadas”, garante o membro do Conselho de Associados da ABF, Marcelo Cherto. E ele acrescenta: “O fato de o País ser grande e ter as mesmas necessidades em lugares completamente distintos também ajuda o franchising, já que há pessoas querendo consumir as mesmas coisas nas mais diversas localidades”. Mais um ponto positivo para o setor é a legislação tributária nacional. Se por um lado ela penaliza as empresas que crescem, devido às altas taxas cobradas, por outro beneficia as pequenas. “A criação do Super Simples, por exemplo, foi ótima para o franchising nacional, pois permitiu às redes, que têm no micro e pequeno empresários uma parcela substancial do seu mercado, arrecadação de impostos mais suave e menos burocracia”, elucida outro membro do Conselho de Associados da ABF, Ricardo Bomeny. É preciso salientar que, com grandes marcas sendo atraídas para esse modelo de negócio, conferindo-lhe ainda mais robus-

É imprescindível enxergarmos a rede sob a ótica daquele que paga essa conta e é efetivamente a razão de existir do franchising, o franqueado Gustavo Schifino, presidente da Comissão de Ética da ABF

tez, instituições financeiras, agências de fomento e entidades importantes têm olhado para ele com mais carinho e atenção. No caso dos bancos especificamente, há cerca de sete ou oito anos, eles têm oferecido ao setor linhas de crédito especiais, produtos exclusivos e atendimento personalizado, entre outros benefícios. Fundamental para a economia nacional, o setor tem ainda o aval do Selo de Excelência em Franchising, a mais relevante distinção para as redes de franquias no Brasil. Criada em 1990 pela ABF, a premiação, na edição de 2017, ano em que a entidade completa 30 anos de atividades, teve 204 marcas chanceladas. Tratam-se de empresas que se dedicam intensamente ao fortalecimento da relação franqueador-franqueado, trabalham mais próximas de seus parceiros de negócios, com foco apurado nos indicadores de performance das unidades, e investem na consultoria de campo, nas ferramentas de marketing e nas redes sociais, objetivando ficarem mais unidas aos consumidores. “É imprescindível enxergarmos a rede sob a ótica daquele que paga essa conta e é efetivamente a razão de existir do franchising, o franqueado. E com o Selo isso é possível, pois ele permite que se faça uma radiografia completa da marca, mostrando, do ponto de vista do empresário da ponta, quais são suas forças e fraquezas. Ele também acaba sendo um elemento que ajuda os prospects a tomarem suas decisões de investimento”, analisa o presidente da Comissão de Ética da ABF, Gustavo Schifino.

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34 || PANORAMA DO FRANCHISING

FORTALEZA da ABF

O sistema de franquias não seria o que é hoje se não fosse a atuação da ABF. Entidade que está à frente do mercado brasileiro de franchising há 30 anos, ela foi criada para divulgar, defender e promover o desenvolvimento técnico e institucional da atividade, sendo a sua principal guardiã. Atualmente representando cerca de 1,1 mil redes de diferentes tamanhos e segmentos, a Associação foi a responsável por tornar esse modelo de negócio reconhecido pela socie-

Número de unidades do franchising 600

2002

650

2003

678

2004

814 971

2005 2006

2007

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Fonte: ABF

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1.013

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2001

dade e pelo Poder Público. “A ABF não é um órgão regulador ou legislativo, mas acaba atuando dessa forma. Ela também é uma chancela para o mercado e garante a credibilidade do setor junto aos candidatos à franquia”, afirma seu diretor administrativo-financeiro, Carlos Sadaki Kaidei. Transparente, com estrutura de empresa e departamentos bem definidos, a entidade atingiu um patamar que poucas instituições nacionais alcançaram. Após anos de muita dedicação e trabalho sério, hoje ela se destaca por sua organização e governança, apresentando

1.197 1.379 1.643 1.855 2.031 2.426 2.703 2.942 3.073 3.039

Carlos Sadaki Kaidei, diretor administrativo-financeiro DA ABF



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36 || PANORAMA DO FRANCHISING

Juarez Leão, diretor institucional da ABF

Fernando José Fernandes Junior, membro do Conselho Fiscal da ABF

balanços auditados e boa saúde financeira e contando com a ajuda de consultorias externas, sistemas de ERP internos (planejamento de recursos) e Conselhos Fiscal e de Associados. O diretor institucional da entidade, Juarez Leão, credita aos presidentes que a ABF teve toda a sua solidez. “A grande virada de mesa veio com a gestão do Artur Grynbaum (atual presidente do Conselho de Associados). Ele conseguiu juntar um corpo diretivo que não buscava benefícios para si próprio, mas sim para o setor, e ainda teve sucessores à altura: Ricardo Bomeny, Cristina Franco, ambos também membros do Conselho de Associados, e, agora, o Altino Cristofoletti Junior. Juntos, eles formam um grupo que tem pensamen-

tos em comum e sabe da importância de ser ter uma associação forte e representativa junto à todas as esferas do governo e também aos franqueadores”. O membro do Conselho Fiscal da ABF, Fernando José Fernandes Junior, concorda: “Felizmente, a entidade contou na sua história com administrações que deram passos no sentido de instrumentalizá-la e de forma que não oferecesse apoio apenas do ponto de vista de informação e treinamento, mas também de suporte de interrelações com outras entidades e autoridades. Representativa, forte e confiável, em cada administração ela tem se esmerado para superar a que antecedeu, com o objetivo de sempre corresponder às expectativas dos associados”. As ações pontuais da entidade também merecem ser reconhecidas, como a criação do MBA em Gestão de Franquias, desenvolvido em conjunto com a Fundação Instituto de Administração (FIA), da Universidade de São Paulo (USP) – tornando a gestão das redes cada vez mais profissional –, e a assinatura de acordos e convênios com bancos nacionais e com a

FOTO: DIVULGAÇÃO

Ducks Sports “No Brasil, são poucas as empresas em nosso segmento que se orgulham em poder comemorar 30 anos de atividade contínua. Em três décadas de existência, a Ducks Sports reúne histórias repletas de conquistas e superações, e adaptando-nos às necessidades do mercado, criamos uma expertise única que garante o diferencial da empresa. Ao longo desses anos, nossos valores se identificam com os apregoados pela ABF. Além de apostar na qualidade dos produtos que comercializamos, entendemos que valorizar as pessoas é o caminho mais certo rumo ao sucesso” Flávio Matias, diretor comercial da Ducks Sports

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o diretor de controladoria da Associação, Roberto Ferreira. A busca constante por resultados e cumprimento de metas, o protagonismo, o envolvimento político que a entidade tem e o profissionalismo são, para o membro do Conselho Fiscal da ABF, Luiz Filipe Sisson, os pontos que melhor evidenciam seu sucesso e solidez. “E não contente com tudo isso, a entidade ainda promove a educação, capacitando milhares de pessoas no País e expandindo ainda mais o sistema”, conclui.

Delfino Golfeto, membro do Conselho Fiscal da ABF

FOTO: DIVULGAÇÃO

Apex-Brasil, com foco no crescimento da exportação do franchising brasileiro. “A ABF até que é relativamente nova em relação ao sistema de franquias no mundo. Ainda assim, tem sido observada e copiada por associações de vários países, que ficam abismadas ao constatar a estrutura que ela tem hoje”, comenta o membro do Conselho Fiscal da entidade, Delfino Golfeto. “Também é preciso destacar que, com toda a situação delicada pela qual passa o País, ela continua de pé, firme e forte”, acrescenta. Outro ponto que não pode ser esquecido é que a ABF, por meio de uma forte atuação fora do Brasil, procura trazer para o mercado nacional as melhores práticas aplicadas em países como Estados Unidos, Japão, França, Inglaterra e Canadá. “Essa troca de experiências fortalece mais o sistema e nos habilita a interagirmos de maneira mais efetiva com outras entidades nacionais e do exterior, sempre em prol do enriquecimento e do desenvolvimento sustentável do setor com o que existe de melhor para as marcas que atuam nesse mercado”, destaca

FOTO: KEINY ANDRADE

PANORAMA DO FRANCHISING || 37

Essa troca de experiências fortalece mais o sistema e nos habilita a interagirmos de maneira mais efetiva com outras entidades nacionais e do exterior Roberto Ferreira, diretor de controladoria da ABF

384

2013 Fonte: ABF

433

557

497

2014

FOTO: DIVULGAÇÃO

Redes que operam com modelo de microfranquia

2015

2016

Luiz Filipe Sisson, membro do Conselho Fiscal da ABF

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38 || PANORAMA DO FRANCHISING

FOTO: IVANA DEBÉRTOLIS

Educação

FOTO: IVANA DEBÉRTOLIS

Angela Manzoni, diretora de Educação da ABF

Por falar em educação, esse é um dos pilares de gestão da ABF há quase 30 anos, e trabalhado de forma ampla e constante, seguindo as exigências do mercado, em suas atividades, especialmente em eventos como o Congresso Internacional de Franchising, a Convenção ABF do Franchising e a ABF Franchising Week. Para dar mais visibilidade a essa área, a Associação conta com a ABF Educação, iniciativa que visa reunir e maximizar cursos, treinamentos e workshops, presenciais e online, com a capacitação de candidatos a franquia, franqueadores (responsáveis por replicar este conhecimento dentro das redes), colaboradores e fornecedores. Só para se ter uma ideia do poder dessa área, entre 2015 e o início de 2017, a entidade certificou 10.016 alunos no Projeto Franquias Brasil – realizado em parceria com o Sebrae Nacional, ele esteve presente em 25 estados

o investimento em cursos e treinamentos de qualificação dos profissionais deve ser tratado como prioridade pelo franqueador, com o objetivo de fortalecer o negócio Décio Pecin, DIretor de Treinamentos e Eventos da ABF

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e cerca de 200 municípios – e 15.640 no Games Franquias Brasil. Em 2015, ainda formou mais de 3.500 mil profissionais em todos os seus cursos regulares e, em 2016, 3.900. “Como guardiã e instituição que trabalha pelas boas práticas e pelo amadurecimento do sistema, a ABF entende que educação é fundamental, afinal, conhecimento é uma ferramenta poderosa. A capacitação profissionaliza todo o franchising. No caso dos candidatos a franquia, por exemplo quanto mais eles souberem sobre o modelo de negócio, mais embasamento terão para tomar decisões e trilhar um caminho com segurança”, analisa a diretora de Educação da ABF, Angela Manzoni. Quando se trata da gestão das redes de franquias, o diretor de Treinamentos e Eventos da ABF, Décio Pecin, avalia “que o investimento em cursos e treinamentos de qualificação dos profissionais deve ser tratado como prioridade pelo franqueador, com o objetivo de fortalecer o negócio”. E entre todos os ensinamentos oferecidos pela entidade, ele destaca o MBA em Gestão de Franchising. “É o mais completo e tradicional do mercado”, finaliza.


Completando 30 anos em 2017, a ABF sempre se preocupou em atuar com transparência, prestando contas aos seus associados, e dentro do que determina a legislação do setor. Para ajudar nessa tarefa, ela conta com um departamento jurídico muito bem estruturado, que cresceu e se desenvolveu na medida em que a entidade precisou se fortalecer para atender as demandas que foram surgindo. “Somos o órgão consultivo da entidade e a nossa atribuição de maior importância é ‘guardar’ o franchising nacional. Atuamos também na relação empresarial entre franqueados e franqueadores e acompanhamos os projetos de lei que possam atingir o sistema de alguma maneira”, conta o diretor jurídico da ABF, Fernando Tardioli. Cabe ainda ao departamento jurídico da Associação oferecer suporte e orientação técnica e legal para suas diretorias estatutárias e áreas internas, indicando os riscos e as formas de contingenciamento das relações negociais, tanto sob o ponto de vista da legislação, como dos dispositivos do Estatuto Social, e exercer valioso papel na admissão de novos associados, checando toda a documenta-

ção e sua conformidade com a legislação, sobretudo com a lei de franchising. Outra função, exemplifica o gerente jurídico da ABF, Valerio Travain, é a avaliação dos documentos das marcas franqueadoras participantes do Selo de Excelência em Franchising. “Com o objetivo de dar respaldo jurídico a essa importante chancela, fazemos a análise dos pontos sensíveis da Circular de Oferta de Franquia (COF) que possam influenciar no recebimento ou não da premiação, emitindo um parecer à Comissão de Ética”. “Também é muito relevante o nosso trabalho realizado junto ao Governo Federal, buscando justamente a defesa dos interesses do setor. Para isso, contamos com uma assessoria jurídica em Brasília (DF), fundamental para que estejamos sempre atentos às propostas que impactam o mercado”, complementa Tardioli.

Fernando Tardioli, diretor jurídico da ABF

FOTO: IVANA DEBÉRTOLIS

Jurídico

FOTO: DIOGO FIGUEIREDO

PANORAMA DO FRANCHISING || 39

Valerio Travain, gerente jurídico da ABF

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40 || PANORAMA DO FRANCHISING

FOTO: KEINY ANDRADE

Poder Público

Trabalhando desde 1987 na construção do setor de franquias, há cerca de quatro anos a ABF – com a inclusão do Conselho de Associados, composto por empreendedores com bastante tempo de estrada – constatou que era importante mostrar para as três esferas do governo (Legislativo, Judiciário e Executivo) o que é exatamente o franchising nacional e a sua relevância para a economia. E assim foi feito. “Levamos para elas nossos números, falamos

conquistamos importantes vitórias, que consideramos avanços para o mercado como um todo e não um privilégio apenas para o franchising Cristina Franco, membro do Conselho de Associados DA ABF

Geração de empregos no franchising

647.586 589.977 9,80% 4,70%

719.892 11,20%

777.285 8,00%

837.882

940.887

1.029.681 9,40%

1.096.859

1.189.785 1.192.495 8,50%

0,20%

6,50%

12,30%

7,80%

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Fonte: ABF

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42 || PANORAMA DO FRANCHISING

queador e o franqueado e se posiciona para salvaguardar o sistema. “No Legislativo, trabalhamos impedindo que alterações tramitem para atrapalhar o setor, que já possui uma legislação própria, e em prol de leis que possam melhorar o dia a dia do empresariado brasileiro e dos colaboradores do franchising. No Executivo, sempre buscamos participar e nos fazer ouvir em momentos decisivos para a economia e, no Judiciário, verificamos o que está avançando em termos de decisões que possam afetar o segmento. Nosso objetivo principal é defender os interesses do franchising para que haja o mínino de interferência possível”, relata Stella.

FOTO: DIVULGAÇÃO

dos resultados e demonstramos exemplos de redes consolidadas e marcas internacionais que estão no Brasil. Foi dessa forma que iniciamos nossa relação com o Poder Público”, relembra a ex-presidente da ABF e atual membro do Conselho de Associados, Cristina Franco. Nesse período, a executiva enfatiza que o relacionamento entre ambos sempre se deu de forma saudável. “Nunca fomos pedir ou fazer qualquer tipo de ação que não fosse do interesse do segmento e que não estivesse em conformidade com o País. Com isso, conquistamos importantes vitórias, que consideramos avanços para o mercado como um todo e não um privilégio apenas para o franchising. Entre elas estão a criação do regime tributário Super Simples e a regulamentação da terceirização”. Em Brasília, quem lida diretamente com o governo é a assessora de assuntos institucionais e governamentais da ABF, Stella Cruz. Segundo ela, por meio de um acompanhamento constante junto ao Legislativo, Executivo e Judiciário, a entidade fica sabendo o que interessa para o fran-

No Legislativo, trabalhamos impedindo que alterações tramitem para atrapalhar o setor, que já possui uma legislação própria, e em prol de leis que possam melhorar o dia a dia do empresariado brasileiro e dos colaboradores do franchising Stella Cruz, assessora de assuntos institucionais e governamentais da ABF

FOTO: CHICO BARROS

Grupo Pharmapele “Trinta anos de dedicação oferecendo saúde, beleza, jovialidade e bem-estar! Esse sempre foi o espírito da Pharmapele ao prestar assistência farmacêutica e manipular com qualidade fórmulas eficazes, cosméticos e nutracêuticos. Com 60 lojas por todo o País, e em franca expansão, sempre oferecemos segurança aos franqueados. Somos a única farmácia de manipulação a obter o prestigiado Selo de Excelência da ABF por 11 anos, o que atesta o reconhecimento da qualidade e da excelência da empresa em relação a sua atuação como franqueadora. Ao longo desse período, ainda recebemos importantes prêmios como o das 5 melhores redes de franquia do Brasil” Luisa Saldanha, presidente do Grupo Pharmapele

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FOTO: DIVULGAÇÃO

PANORAMA DO FRANCHISING || 43

FOTO: DIVULGAÇÃO

Ricardo José Alves, diretor da Regional Interior de São Paulo da ABF

Regionais

Seguindo com seu plano de expansão e descentralização, a ABF criou diretorias regionais bem atuantes para alavancar o franchising no mercado interno. E as ações têm dado resultado, tanto que as redes de franquias já estão presentes em 42% (ou 2.321) das cidades brasileiras. Em 2015, esse índice era de 40%. “As regionais têm duas missões principais: apoiar a ABF na divulgação, defesa e desenvolvimento de um setor sadio e vigoroso e levar suas ações aos associados de cada localidade. Fora isso, têm papel fundamental na busca por novos membros e no relacionamento com as redes que

Com as regionais, conseguimos fortalecer ainda mais o franchising brasileiro por meio da troca de informações Fabiana Estrela, diretora da Regional Sul da ABF

já fazem parte da entidade”, descreve o diretor da Regional Interior de São Paulo da ABF, Ricardo José Alves. Atualmente, o Sudeste continua sendo o principal pólo franqueador, com 70,9% de participação, e a cidade de São Paulo é a que tem o maior número de marcas (53,2%). No entanto, entre 2015 e 2016, as regiões Sul e Nordeste registram crescimento – a primeira passou de 16,7% para 17,3%; e a segunda, de 7,4% para 7,5%. Olhando mais de perto, verifica-se que cinco cidades destas regiões aparecem na lista das dez com mais unidades no País. São elas: Curitiba (PR) na quinta posição (2%); Salvador (BA) na sexta (1,9%); Porto Alegre (RS) na oitava (1,6%), Fortaleza (CE) na nona (1,5%), e Recife (PE), na décima (1,4%). “Com as regionais, conseguimos fortalecer ainda mais o franchising brasileiro por meio da troca de informações. Aqui no Sul, realizamos cinco encontros anuais, nos quais os franqueados locais têm a oportunidade de se encontrar para compartilhar experiências e estreitar o relacionamento”, observa a

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44 || PANORAMA DO FRANCHISING

FOTO: DIVULGAÇÃO

nas nossas reuniões trimestrais conseguimos debater assuntos nacionais, de importância para todo o sistema, e assuntos de interesse local, para melhorar as nossas práticas e ainda difundir o franchising na região Leonardo Lamartine, diretor da Regional Nordeste da abf

Com 3,7% de participação no setor, a parte central do Brasil, apesar de ter se mantido no mesmo patamar do ano passado, também é de extrema importância para a ABF. “Nosso mercado vem prosperando bastante, impulsionado, especialmente, pelo agronegócio e pela própria economia local, que tem crescido bem acima da média nacional. Isso tudo tem feito com que a busca por franquias aumente”, garante a diretora da Regional Centro-Oeste da Associação, Claudia Vobeto.

FOTO: IVANA DEBÉRTOLIS

diretora da Regional Sul da ABF, Fabiana Estrela. Criada há menos de dois anos, a Regional Nordeste é comandada pelo diretor Leonardo Lamartine, e atende os estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. “Nas nossas reuniões trimestrais conseguimos debater assuntos nacionais, de importância para todo o sistema, e assuntos de interesse local, para melhorar as nossas práticas e ainda difundir o franchising na região”, diz. Estado com o maior número de municípios do País, Minas Gerais, que tem 5,6% das redes de franquias brasileiras, ficando atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná, conta com uma regional exclusiva. Segundo sua diretora, Danyelle Van Straten, essa ação estratégica da ABF, de ficar mais perto dos associados, possibilita a disseminação do conhecimento de forma rica e dinâmica. “E isso é interessante não só para as redes, mas também para a entidade, que tem um feedback mais rápido do que está acontecendo em cada localidade”.

Danyelle Van Straten, diretora da regional minas gerais da abf

FOTO: DIVULGAÇÃO

Mundo Verde “O Mundo Verde nasceu em Petrópolis, em 1987, com uma pequena loja. Em 1993, adotou o modelo de franchising para impulsionar a sua expansão. Hoje, são mais de 390 lojas, em 24 estados brasileiros e no Distrito Federal. Atendemos diariamente mais de 120 mil clientes. A rede vem crescendo num ritmo tão acelerado quanto o mercado de saudabilidade, que ano a ano ganha novos adeptos. Em 2016, a receita nominal da empresa teve alta de 12%. A nossa aproximação com a ABF deu-se em 2004 quando recebemos o prêmio de Melhor Franquia do Brasil. Nossas histórias se complementam ao longo dos anos. Buscamos sempre parceria e apoio da entidade na capacitação dos nossos colaboradores e franqueados, com a participação em treinamentos, workshops, feiras e eventos que possam promover a troca de experiências” Daniela Heldt, diretora de expansão, implantação e relacionamento com franqueados do Mundo Verde

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FOTO: DIVULGAÇÃO

PANORAMA DO FRANCHISING || 45

Temos visto nos últimos tempos uma série de lojas sendo fechadas. apesar disso, o franchising, devido à maneira inteligente como funciona, continua apresentando resultados expressivos

FOTO: DIVULGAÇÃO

Beto Filho, diretor-presidente da seccional ABF Rio

Na visão da executiva, além de fortalecer os pilares e os objetivos da entidade junto aos associados, e disseminar o modelo de negócio por todo o País, as diretorias locais se destacam por permitirem a qualificação dos candidatos à franquia e dos próprios franqueados, por meio da realização de eventos, cursos, palestras, workshops e treinamentos, muitos em parceria com o Sebrae.

Claudia Vobeto, diretora da Regional Centro-Oeste da ABF

Já a ABF Rio, nascida antes mesmo da ABF “Nacional”, tem um peso grande no sistema. E não à toa, afinal, o Rio de Janeiro é o segundo maior mercado de franquias brasileiro, com 11,3% de participação. “O franchising nasceu no Rio de Janeiro, há cerca de 30 anos. Depois de certo tempo é que foi se desenvolvendo para todo o Brasil”, relata o diretor-presidente da seccional, Beto Filho. O executivo destaca ainda que, mesmo com a séria crise pela qual o estado vem passando, as redes instaladas em seus municípios se mostram saudáveis, estruturadas e maduras, ressaltando a perenidade que o mercado local oferece. “Temos visto nos últimos tempos uma série de lojas sendo fechadas. Apesar disso, o franchising, devido à maneira inteligente como funciona, continua apresentando resultados expressivos. Chegar aos 30 e passar por uma prova como essas não é fácil, mas o setor conseguiu e tirou nota 10”, celebra.

FOTO: DIVULGAÇÃO

Seven “A Seven foi fundada há 30 anos, no mesmo ano que a ABF, por sete sócios que buscavam inovar no ensino de idiomas. O Brasil era muito fechado, não existia TV a cabo, internet e era caro e limitado viajar para o exterior. O diferencial então foi trazer o mundo para dentro da sala de aula através de uma enorme parabólica e também levar os alunos para fora de salas para eventos como Mercado de Pulgas, aeroporto, restaurante, cinema. Foi um sucesso tanto que começamos a franquear em 1995, sempre contanto com todo o apoio da ABF” Steven Beggs, CEO da Seven

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46 || PANORAMA DO FRANCHISING

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Começamos como um grupo e, em função do aumento das demandas e da maior interferência do governo nas operações, tivemos de nos mobilizar para cuidar dos interesses da área João Baptista Junior, coordenador DO COMITÊ DE FOOD SERVICE DA ABF

ximar o segmento da ABF. “Apesar de ser uma das mais importantes do Brasil, essa era uma categoria ausente nos encontros na Associação. Isso porque ela é composta por franqueadores que dificilmente se unem para trocar ideias. Mas, aos poucos, fomos envolvendo os empresários, com reuniões e um simpósio para discutir os assuntos pertinentes e de interesse de todos”. Em 2016, os principais pontos tratados pelo Comitê foram estratégias de revisão de custos e procedimentos para a gestão na crise, compartilhamento de soluções de

FOTO: IVANA DEBÉRTOLIS

Além das diretorias regionais, a ABF também alguns comitês específicos para aprofundar as discussões e desenvolver melhor os temas e as necessidades de interesse do mercado. Todos eles promovem reuniões e encontros regulares com entidades e empresários, com o objetivo de debater e buscar soluções para problemas comuns do dia a dia. Um dos primeiros a surgir foi o de Food Service, em 2002. “Começamos como um grupo e, em função do aumento das demandas e da maior interferência do governo nas operações, tivemos de nos mobilizar para cuidar dos interesses da área”, salienta seu coordenador, João Baptista Junior. Bastante representativo, o Comitê de Food Service ainda é responsável pela Pesquisa Setorial ABF Food Service, que faz uma análise geral da categoria de alimentação fora do lar no Brasil. Os resultados são apresentados em um seminário na Franchising Week, que engloba a ABF Franchising Expo. O Comitê de Moda e Cosméticos, como explica a coordenadora Celina Kochen, surgiu com o intuito de apro-

FOTO: IVANA DEBÉRTOLIS

Comitês

Celina Kochen, coordenadora DE MODA E COSMÉTICOS DA ABF


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48 || PANORAMA DO FRANCHISING

FOTO: IVANA DEBÉRTOLIS

Tânia Zanin, coordenadora do Comitê Mulheres no Franchising da ABF

logística e visual merchandising. Em 2017, o foco está em inovação, marketing digital e o novo consumidor. Devido à forte presença das mulheres no mercado de franquias – estudos mostram que 50% das redes são administradas por elas –, a ABF lançou em 2014 o Comitê Mulheres no Franchising, cuja missão é contribuir para o contínuo desenvolvimento de lideranças femininas nas esferas social, política e empresarial.

Nos nossos encontros, inclusive no Simpósio Jurídico e de Gestão Empresarial que acontece na Franchising Week, promovemos a atualização dos pontos recorrentes que versam sobre o sistema

FOTO: DIVULGAÇÃO

Melitha Novoa Prado, coordenadORA Comitê Jurídico da ABF

temos tido encontros bem ricos e produtivos, com muita troca de informações e experiências, a fim de melhorar o serviço oferecido aos clientes Sylvia Barros, coordenadora do Comitê de Educação da ABF

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“Nosso trabalho vai desde a discussão sobre a equidade de gêneros até a representatividade de mulheres na política. O que buscamos é disseminar exemplos e estimular as profissionais a ocuparem seus lugares e se empoderar”, ilustra a coordenadora do Comitê Mulheres no Franchising, Tânia Zanin. O Comitê Jurídico, coordenado por Melitha Novoa Prado, é formado por advogados que atuam nos departamentos jurídicos de empresas franqueadoras, em escritórios de advocacia e consultorias associadas à ABF. Sua missão é o debate de assuntos jurídicos de interesse do franchising, como questões contratuais, decisões judiciais, práticas e inovações de mercado. “Nos nossos encontros, inclusive no Simpósio Jurídico e de Gestão Empresarial que acontece na Franchising Week, promovemos a atualização dos pontos recorrentes que versam sobre o sistema”, comenta a advogada. Criado em 2011, o Comitê Microfranquias e Novos Negócios trata de um setor que a ABF tem dado muito atenção nos últimos anos. “Esse Comitê está focado em monitorar os segmentos de microfranquia e novos negócios, tendências no franchising nacional, e ajudar efetivamente franqueados e franqueadores que estão entrando ou já entraram nestas categorias”, indica o coordenador do grupo, José Rubens Oliva Rodrigues. Área fundamental na gestão da ABF, a educação é outro tema de Comitê. Seus participantes se reúnem a cada dois meses para trocar experiências, buscar soluções para os problemas e as dificuldades e disseminar o segmento. Como conta a coordenadora do Comitê de Educação, Syl-


Nossa meta é fortalecer a relação entre franqueadores e franqueados e, assim como acontece nos demais comitês, tratar de assuntos pertinentes ao seu dia a dia Glauber Gentil, coordenador DO COMITÊ DE FRANQUEADOS DA ABF assuntos pertinentes ao seu dia a dia”, enfatiza o coordenador Glauber Gentil. O último Comitê criado pela ABF foi o de Indústrias, no segundo semestre de 2016. “Participar dele é uma oportunidade de poder fazer mais e de forma conjunta com importantes players do mercado de franchising que também atuam na indústria. Nossos encontros são propícios para o encaminhamento de questões importantes, análises, estratégias e providências de interesse dos franqueados, evoluindo na dinâmica e nas necessidades próprias dos negócios e do mercado”, diz a coordenadora Fabiana Freitas.

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via Barros, no passado, algumas empresas do ramo atuavam com práticas nada éticas, o que refletia no desempenho da concorrência. “Com o Comitê, revertemos isso e unimos as franquias. Apesar de sermos concorrentes, devemos ser parceiros e trabalhar de forma a melhorar o mercado em geral. Temos tido encontros bem ricos e produtivos, com muita troca de informações e experiências, a fim de melhorar o serviço oferecido aos clientes”, conclui Sylvia. A ABF tem ainda o Comitê de Franqueados. Elo fundamental para o sucesso do franchising, os empresários da ponta precisam estar em harmonia com franqueadores, colaboradores e fornecedores, e ainda atuar seguindo os preceitos e as regras determinadas pela rede, bem como sempre respeitar a legislação e, principalmente, o consumidor. E foi justamente para lidar com essas demandas que surgiu o Comitê. “Nossa meta é fortalecer a relação entre franqueadores e franqueados e, assim como acontece nos demais comitês, tratar de

FOTO: RICARDO JUNQUEIRA

PANORAMA DO FRANCHISING || 49

Fabiana Freitas, coordenadora DO COMITÊ DE INDÚSTRIAS DA ABF

FOTO: DIVULGAÇÃO

Sevilha Contabilidade

“A Sevilha Contabilidade iniciou suas atividades em maio de 1987. Trinta anos atrás tudo era muito diferente, e não estou me referindo apenas à tecnologia, mas à maneira como as pessoas e as empresas se relacionavam com o mundo. Por exemplo, no setor de contabilidade, o contador era alguém de extrema confiança e proximidade. Hoje os clientes já não têm mais o mesmo apego em continuar com o mesmo profissional por décadas. Foi por isso que a Sevilha Contabilidade decidiu franquear seu negócio, para crescer com parceiros selecionados e criar uma rede de contabilidade que possa, em qualquer lugar do Brasil, oferecer o pacote que nossos clientes desejam e merecem. Neste caminho a ABF tem sido uma parceira importantíssima, oferecendo, além de certificação, qualificação, apoio, orientação e um espírito de seriedade que só quem está no mercado há três décadas é capaz de oferecer” Vicente Sevilha Junior, fundador da Sevilha Contabilidade

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50 || PANORAMA DO FRANCHISING

FOTO: IVANA DEBÉRTOLIS

Novos tempos

FOTO: DIVULGAÇÃO

Erik Cavalheri, diretor adjunto de Tecnologia da ABF

Alberto Tadassi Oyama, diretor de franqueados da ABF

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Com 30 anos completados em 2017, a ABF sabe que para crescer e continuar tendo representatividade no Brasil e no exterior – especialmente por conta da influência dos “millennials”, que vêm se mostrando avessos a modelos de trabalho tradicionais, extremamente exigentes e cada vez mais conectados ao mundo digital –, é preciso se aprimorar, se modernizar e, se necessário, até se reinventar. Nessa linha, o uso da tecnologia para melhorar a gestão do negócio e para aumentar a produtividade é algo que não se discute mais no setor. “A tecnologia é grande aliada do franchising moderno. Ela contribui de forma positiva para o crescimento e a expansão do sistema, e o uso eficiente de suas ferramentas beneficia franqueados, franqueadores, parceiros e o cliente final”, afirma o diretor adjunto de Tecnologia da entidade, Erik Cavalheri. Nos dias de hoje, as franquias utilizam soluções tecnológicas nas mais diversas atividades, a fim de simplificar a gestão e os processos. Dessa forma, seu uso vai desde as funções mais corriquei-

ras do dia-a-dia, como fluxo de caixa e gestão do ponto de venda, até operações mais complexas, como CRM, ERP’s, softwares de gerenciamento de projetos, ferramentas de geomarketing e conhecimento do cliente. A tecnologia também é a principal aliada na geração de experiência do consumidor, pois somente com ela é possível ofertar produtos e serviços de alto valor percebido, em amplo espectro e com preços competitivos. Fora isso, ela viabiliza conhecer melhor o comprador e seus hábitos. “Todo e qualquer negócio terá que se manter atento às novidades tecnológicas, levando em conta que a transformação está acontecendo de forma acelerada. Sendo assim, cabe à ABF estimular o franchising na identificação desses acontecimentos para que seja viável o aproveitamento de oportunidades para desenvolvimento e crescimento do setor”, sugere Cavalheri. O executivo ainda entrevê que nos próximos anos haverá uma evolução em infraestrutura; investimentos em “internet das coisas”, dispositivos móveis de pagamento e inteligência artificial, e facilidade no acesso a soluções integradas e nuvem por pequenas e médias empresas. Para o diretor de franqueados da ABF, Alberto Tadassi Oyama, junto com a questão da tecnologia, a entidade tem se preparado para o crescimento dos multifranqueados. “Antes, quando uma rede queria abrir 100 unidades, ela precisava buscar 70 ou 80 pessoas. Hoje, só precisa de 10. Essa é uma linha que o sistema está seguindo, com o apoio da associação, e que será fundamental para a expansão das marcas”, afirma.



Design nas franquias

Em um mundo tão globalizado e conectado, no qual o varejo vive uma busca constante por inovações, para satisfazer e surpreender o consumidor, o design como ferramenta de gestão não pode ser ignorado. No caso específico do franchising, sua importância é tão vital que a ABF, em parceria com o Retail Design Institute Brasil, concede desde 2010 o prêmio ABF + RDI Design. “A ideia da premiação é despertar a semente do design e educar líderes empresariais para esse olhar estético tão necessário no mundo dos negócios. Julgado em altíssimo nível, o prêmio acaba até sendo uma ferramenta de venda da franquia, pois, com sua credibilidade, ele acaba reforçando a reputação da rede”, define o membro do Conselho de Associados da ABF, Carlos Zilli. E quando se fala em design, isso não inclui apenas as embalagens e o produto. Entram também no pacote o projeto arqui-

tetônico, o visual merchandising (vitrine) e o brand design (logos e suas aplicações, interpretação dos valores da marca, relevância estratégica, facilidades de reconhecimento e sinérgica com todos os componentes de marketing da empresa e desenvolvimento do material de apoio). “O design cria valor para a marca e é feito não apenas de conceitos, mas também de experiências e consciência”, analisa Zilli, que elucida: “A experiência faz com que o design evolua e, a evolução conscientiza o franqueador de como esta ferramenta pode ser transformadora”.

FOTO: DIVULGAÇÃO

52 || PANORAMA DO FRANCHISING

Carlos Zilli, membro do Conselho de Associados da ABF

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The Kids Club “A rede The Kids Club chegou ao Brasil há 23 anos (mas já existe há 30 anos no exterior) como pioneira no ensino de inglês para crianças a partir de dois anos. Somos associados da ABF desde 1994, e já recebemos o Selo de Excelência em Franchising 14 vezes. Ser associado da entidade e chancelado com este selo traz credibilidade e faz toda a diferença nas negociações. A equipe de profissionais do The Kids Club também participa todos os anos de cursos e congressos promovidos pela Associação. Nossa empresa e a ABF cresceram e caminham juntas. Hoje somos uma rede de 100 unidades e mais de 10 mil alunos, que tem na entidade uma associação participativa, promovedora do desenvolvimento do sistema de franchising e defensora de seus interesses. O franchising brasileiro evoluiu muito ao longo dos anos, e a ABF teve papel fundamental nesse crescimento” Sylvia Helena P. de Moraes Barros, diretora do The Kids Club

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PANORAMA DO FRANCHISING || 53

FOTO: KEINY ANDRADE

Comunicação

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Keller de Paula, diretora de Marketing e Eventos da ABF

JAE Ho Lee, diretor de marketing DA ABF

Todo o trabalho realizado pela ABF nesses 30 anos não teria tanto reconhecimento e repercussão se não houvesse comunicação. Como entidade que representa o franchising no Brasil e no mundo, ela é a porta-voz oficial do setor e responsável por levar informação atualizada e relevante para toda a cadeia. Sendo assim, a Associação conta com um departamento forte e integrado com o mercado e seus stakeholders. “Possuímos diversos canais de comunicação, todos eficientes e padronizados”, assegura a diretora de Marketing e Eventos da ABF, Keller de Paula. Entre eles, ela cita as redes sociais, os sites (um voltado para o candidato a franqueado e outro institucional), os e-mails marketing, as publicações impressas e on-line, como Guias, ABF News e Revista Franquia & Negócios, e os aplicativos. Fora isso, a entidade promove uma série de eventos (cursos, treinamentos, feiras e workshops, entre outros) pelo País. Alguns dos mais representativos são a ABF Franchising Week – que em 2017 engloba o Seminário Setorial de Food Service

+ Pós-NRA Show, o Congresso de Expansão de Redes, a ABF Franchising Expo, a ABF Talks, o Fórum Setorial de Redes de Educação, o Simpósio Mulheres no Franchising, o Fórum de Multifranqueados e o Simpósio Jurídico e de Gestão Empresarial –, a Convenção ABF do Franchising e o Congresso Internacional de Franchising. A cada ano, a entidade também vem se consolidando como fonte recorrente da imprensa. Por meio de sua assessoria, ela é constantemente procurada pelos mais renomados sites, jornais e revistas nacionais e estrangeiros. “O que objetivamos é fornecer informações relevantes para o setor, por isso, estamos sempre investindo em comunicação, reconhecidamente uma área estratégica para a Associação”, destaca seu diretor de marketing, Jae Ho Lee. No biênio 2017 e 2018, sob o comando do presidente Altino Cristofoletti Junior, a ABF está trabalhando os pilares Protagonismo, Educação e Sustentabilidade nos Negócios. Com isso, todas as suas ações de comunicação e marketing envolvem essas temáticas.

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54 || PANORAMA DO FRANCHISING

Sustentabilidade

Em 2005, a ABF fundou em sua sede a Associação Franquia Sustentável (Afras), cujo propósito era fomentar boas práticas de responsabilidade social e a sustentabilidade no setor. Com essa organização independente, a entidade buscou inspirar e conscientizar as empresas sobre a importância de uma gestão responsável e sustentável dos negócios, ou seja, uma administração com propósitos claros e cultura engajadora, maximizando seu valor para a sociedade, e que ainda envolve todos os seus stakeholders, desenvolvendo uma conexão emocional com eles. Todo esse trabalho tem sido feito até hoje por meio do permanente intercâmbio de informações, dados, indicadores, ideias e experiências; da disponibilização de cursos, palestras, seminários, simpósios e eventos do gênero; do fornecimento de material de interesse, e da participação em premiações,

convenções e outras atividades correlatas dirigidas aos associados. Além disso, a ABF sempre procurou trabalhar o tema sustentabilidade do ponto de vista ambiental, e por isso criou uma série de premiações com essa temática: Prêmio ABF Destaque Franchising - Categoria Sustentabilidade, Prêmio Estande Sustentável e categoria Design Consciente no Prêmio ABF + RDI Design. Outras ações de impacto da entidade são o monitoramento da emissão de gás estufa e a realização de coleta seletiva na ABF Franchising Expo, bem como a realização de projetos de reflorestamento, controle do desmatamento e campanhas de conscientização. Por meio de todo este movimento, o franchising mostra que contribui para o País não apenas economicamente, mas também com ações sociais, sendo um grande agente de transformação.

FOTO: DIVULGAÇÃO

Wizard by Pearson “Para a Wizard by Pearson, foram 30 anos de conquistas e evolução constante. Hoje, somos a maior rede de ensino de idiomas do mundo, com mais de 1.250 escolas e meio milhão de alunos distribuídos em cinco países. E o fato de termos a chancela do Selo de Excelência da ABF, que é reconhecidamente um atestado da qualidade dos nossos serviços, contribui muito para que avancemos cada vez mais na nossa missão de fazer do Brasil uma nação bilíngue” Luciano Galdino, diretor nacional da Wizard by Pearson

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60 || CRÉDITO NO SETOR

crédito Trinta

Em comemoração aos 30 anos da Associação Brasileira de Franchising (ABF), conheça 30 soluções financeiras dos maiores bancos atuantes no setor

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vezes

COM

o crescimento do franchising brasileiro e o consequente aumento na demanda por capital de investimento, as instituições financeiras têm procurado estreitar as relações com franqueadores e franqueados. Tanto que muitas já possuem núcleos personalizados para atender o setor, com profissionais especializados, linhas de crédito exclusivas e facilidades na contratação e na liberação dos recursos. E, em comemoração aos 30 anos da Associação Brasileira de Franchising (ABF), elencamos as 30 soluções financeiras que os bancos mais atuantes no franchising oferecem para as redes. Confira a seguir.


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62 || CRÉDITO NO SETOR Volume de crédito disponível para o franchising

SOLUÇÕES SIMPLES “O BB investe nas empresas do setor de franquias com soluções simples que possibilitam a expansão da rede para os franqueadores e com condições diferenciadas que permitem a instalação de novas unidades ou a modernização das que já existem. Assim como a ABF, o BB contribui para fomentar a economia e a geração de emprego no País nesse importante setor da economia brasileira. Por isso, o BB parabeniza à ABF pelos 30 anos de apoio sólido e constante em prol dos empreendedores. Desde 2010, o Banco está ao lado da entidade na ABF Franchising

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Foto: Divulgação

Em dezembro de 2016, o saldo das operações de crédito do Banco do Brasil com micro e pequenas empresas (com faturamento bruto anual de até R$ 25 milhões) atingiu R$ 70,2 bilhões, resultado que também inclui as franquias

Expo, que é considerada a maior feira de franquias do mundo, contribuindo para oferecer as melhores soluções para esse segmento tão importante para o desenvolvimento da economia nacional”. Edmar Casalatina, diretor de Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil



64 || CRÉDITO NO SETOR

30 soluções financeiras do Banco do Brasil

1

Convênio com mais de 130 marcas franqueadoras

6

Com o Gerenciador Financeiro (Internet Banking PJ), o empresário gerencia a conta da sua empresa, libera empréstimos, faz pagamentos, consultas e outras transações, tudo pela internet, utilizando computador, tablet ou smartphone

11

Atendimento especializado em todo o País

2

Apoio ao segmento MPE e às franquias, principalmente por meio da oferta de crédito e serviços aderente às suas necessidades

7

Gerenciador Financeiro possibilita liberação de valores de empréstimos na conta corrente da empresa; pagamento de salários e fornecedores; pagamentos e agendamentos de títulos e tributos e aplicações financeiras, entre outras ações

12

Franquias localizadas nos estados do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal podem financiar a Taxa de Franquia por meio do FCO

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3

Participação anual na ABF Franchising Expo, a maior feira de franquias do mundo, com equipe especializada

8

Programa Consultoria e Gestão Financeira, com consultores e gerentes de relacionamento especializados para prestar assessoria aos franqueadores e sua rede

13

Capital de giro para viabilizar aquisição de estoques, pagamentos de compromissos, folha de pagamentos e impostos

4

Melhores soluções para quem quer adquirir ou modernizar sua franquia

9

Amplo portfólio de linhas de crédito, que atendem as mais diversas necessidades do franchising

14

BB Franquia (atendimento especializado, portfólio de Produtos e Serviços, apoio ao empreendedor, site exclusivo e Gerenciador Financeiro), programa exclusivo criado para estimular e apoiar as empresas na expansão e modernização do sistema

5

Pagamento eletrônico de salários

10

Antecipação de recebíveis para adiantar valores de vendas a prazo com duplicatas, cheques pré-datados e cartões de crédito

15

Programa FCO para a região Centro-Oeste, que permite financiar empreendimentos localizados nessa região do País


16

Variado portfólio de serviços para apoiar o fluxo de caixa das empresas

21

28 escritórios de negócios exclusivos para o setor

26

Financiamento de investimentos para reforma ou ampliação de instalações, aquisições de máquinas e equipamentos, inclusive o financiamento da Taxa de Franquia para algumas marcas conveniadas

17

Seguros para empresas, como BB Seguro Empresarial, Seguro Ouro Máquina, BB Seguro Crédito Protegido para Empresas e BB Seguro Auto

22

Pacotes de serviços PJ com possibilidades de descontos progressivos e isenção de aluguel de máquinas de cartão Cielo

27

BB Consórcios para aquisições da empresa de forma programada a partir de grupos formados para diversas finalidades

18

Associação da marca franqueadora à marca BB, sendo divulgada no site do Empreendedor

23

Linhas de financiamento Proger Urbano Empresarial e Proger Turismo Investimento oferecem, com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), condições de taxa de juros entre 5% e 4,5% ao ano, mais TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), tendo como melhor taxa o percentual equivalente a 0,97% ao mês

19

Apoio ao empreendedor com site exclusivo (www.bb.com.br/ empreendedor)

24

Acessos a gerenciador financeiro por web e por celulares com aplicativos disponíveis para Google Play ou App Store

29

Apoio de consultores especializados em produtos de cartões e seguridade

20

5 mil agências espalhadas pelo Brasil

25

Segurança na execução de transações e possibilidade de customização por usuário da empresa a depender dos poderes de uso pré-definidos

30

Solidez e parceria com o maior parceiro dos empresários brasileiros

28

Possibilidade de adesão à Cielo pelo Gerenciador Financeiro, com mais agilidade e comodidade

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66 || CRÉDITO NO SETOR

*Previsão para 2017

Volume de crédito disponível para o franchising

R$ 150 milhões*

C

M

Y

em 2017, o banco do nordeste quer aumentar o investimento na oferta de atendimento célere e com maior comodidade aos clientes, diz o superintendente de negócios de varejo e agronegócio da instituição, luiz sérgio farias machado

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TERRENO FÉRTIL “O sistema de franchising no Brasil encontra-se em estado maduro, oferecendo grandes oportunidades de negócios às empresas que nele atua, em especial àquelas estabelecidas ou que pretendem se estabelecer no Nordeste, em virtude do reconhecido grau de crescimento econômico da região nos últimos anos, fato que evidencia um terreno fértil para a inserção do Banco do Nordeste. O Nordeste do Brasil é um espaço geográfico que congrega mais de 50 milhões de pessoas, com renda crescente e ávida por novidades. E as iniciativas que vem sendo realizadas na região certamente contribuem para o incremento dos negócios e a crescente evolução do sistema. Como principal agente financeiro de desenvolvi-

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Foto: Divulgação

K

mento da região Nordeste, o BNB está preparado para dar o apoio necessário a todos os empreendedores que desejem abrir sua franquia ou mesmo ampliar em nossa região. E em 2017 pretendemos investir ainda mais para oferecer atendimento célere e com maior comodidade para nossos clientes”. Luiz Sérgio Farias Machado, superintendente de Negócios de Varejo e Agronegócio do Banco do Nordeste



68 || CRÉDITO NO SETOR

30 soluções financeiras do Banco do Nordeste

1

Principal agente financeiro do governo federal para as regiões Nordeste e Norte dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo

6

Condições diferenciadas para micro e pequenas empresas

11

Financiamento para aquisição de imóveis com instalações concluídas

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2

Taxas de juros mais atrativas do mercado

7

Dispensa de garantias reais em negócios de até R$ 50 mil

12

Crédito desburocratizado. Com a documentação/ faturamento da empresa e dos sócios é possível abertura e utilização do limite de risco do cliente (Credit Scoring)

3

Maiores prazos e carências

8

Possibilidade de garantia fidejussória exclusiva em operações de investimento de até R$ 50 mil

13

Dispensa de apresentação de carta proposta para clientes de primeira linha (franquias), exceto para empresas de construção civil

4

Investimento com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) com prazo máximo de reembolso de até 12 anos, incluídos até quatro anos de carência

9

Financiamento do capital de giro associado ao investimento, com taxa de juros e prazos diferenciados

14

Gestores especializados para atender os segmentos empresariais conforme o porte do cliente

5

Receptivo à formalização de acordos de cooperação entre franqueador e BNB para concessão de linhas de financiamento com condições específicas para franqueados situados na área de atuação do Banco do Nordeste

10

Simplificação do processo de crédito, com dispensa de apresentação de projetos para financiamentos de até R$ 3,42 milhões

15

Financiamento da taxa de franquia


16

Produtos bancários (cartão de crédito e débito, fundos de investimento, poupança e seguros)

21

Garantias: além das tradicionais (hipoteca, alienação, penhor), aceita para o ramo de franquias fiança bancária, fiança corporativa e fundo de liquidez (a razão de 5%)

26

Bônus de 15% sobre a taxa de juros praticada sobre a prestação para a franquia caso a parcela seja paga em dia

17

Serviços bancários (cobrança de títulos e cheques; transferências bancárias; folha de pagamento; domicílio bancário; máquina para recebimento de cartão de crédito)

22

Oferta, para franqueadores e franqueados, de linhas de crédito de curto e longo prazos

27

Facilidade no relacionamento com a agência selecionada

18

Cartão BNB para agilizar e facilitar a aquisição de bens e insumos financiados com o FNE; prazo de pagamento em até 72 meses, com prestações fixas e iguais; parcela do FNE no financiamento isenta de IOF e bônus de adimplência de 15%

23

Linhas de curto prazo FNE Giro e Giro Simples com pagamento em até 36 meses

28

Possibilidade de negociação da composição de garantias compatíveis com a linha de crédito a ser tomada, como hipoteca, penhor, alienação fiduciária e fiança ou aval

19

Dispensa de apresentação de projeto para acesso às linhas de financiamento

24

Cheque Especial/ Conta Garantida para empresas que necessitam de recursos para pagamentos de despesas correntes e para atendimento de eventuais déficits de caixa

29

Valor máximo do financiamento até o limite aprovado para a franquia ou de acordo com o investimento aprovado pelo banco, podendo chegar a até 100% do valor projetado

20

FNE Sol para financiamento de todos os portes de empresas industriais, agroindustriais, comerciais e de prestação de serviços, produtores rurais e empresas rurais, cooperativas e associações legalmente constituídas; até 12 anos, com carência de até quatro anos; taxa de juros de 9% com bônus de adimplência de 15%

25

Taxas de juros sem qualquer indexador

30

Contratação apenas com garantias fidejussórias em operações de curto prazo, quando o valor do crédito a ser concedido for de até 15% do faturamento da empresa

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70 || CRÉDITO NO SETOR Volume de crédito disponível para o franchising

Foto: Divulgação

De 2006 a 2016, o BNDES desembolsou R$ 53,7 bilhões para o varejo. Desse total, 72% foram destinados às micro, pequenas e médias empresas (MPME) e 28% para empresas de maior porte

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72 || CRÉDITO NO SETOR

30 soluções financeiras do BNDES

1

Possibilidade de fechar negócio com um dos maiores bancos de desenvolvimento do mundo e principal instrumento do governo federal para o financiamento de longo prazo e investimento em todos os segmentos da economia brasileira

6

Projetos de investimento com as melhores taxas e prazos nas condições vigentes do produto BNDES Automático

11

Amplo atendimento às MPMEs, feito por meio de uma rede de instituições credenciadas, que inclui a maioria dos bancos públicos e privados e as agências de fomento

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2

Ampla área de atuação: agropecuária, infraestrutura, exportação, desenvolvimento regional e territorial, inovação, social, indústria comércio e serviços, cultura e economia criativa, mercado de capitais e meio ambiente

7

Condições financeiras mais vantajosas para as MPMEs, como taxas de juros menores e prazos maiores de pagamento

12

Possibilidade de uso do aplicativo BNDES, uma maneira fácil e prática de acompanhar as operações com o banco

3

Apoio financeiro para capital de giro a empresas de todos os portes, em especial às micro, pequenas e médias empresas (MPMEs)

8

Possibilidade de as MPMEs financiarem o capital de giro isoladamente no produto BNDES Progeren nas mesmas condições do BNDES Automático, em volume limitado a 20% da receita operacional bruta anual do último exercício fiscal

13

Financiamentos para a comercialização de bens brasileiros no exterior, por meio de bancos estrangeiros, e para a produção de bens para exportação

4

Opções de investimentos tradicionais em ativos fixos (obras civis, móveis, utensílios, máquinas, equipamentos etc.) e ativos intangíveis como design, marca, softwares, gastos com estudos, projetos e treinamento, entre outros

9

Financiamento ágil aos franqueados com o Cartão BNDES (crédito rotativo préaprovado, em até 48 parcelas fixas, com limite de crédito de R$ 2 milhões por banco emissor e taxa de juro de 1,18% a.m.)

14

Financiamento de até R$ 20 milhões a microempreendedores com o BNDES Microcrédito – Empreendedor

5

Apoio às franquias por meio de linhas de financiamento ao comércio varejista, e sem limitação de orçamento

10

Operações de financiamento do BNDES por meio de empresas-âncora, ou seja, concessão de empréstimos a projetos de expansão ou modernização de MPMEs (franqueados) na modalidade direta (BNDES Finem), com intermédio de uma grande empresa

15

Apoio à comercialização de soluções tecnológicas já desenvolvidas e prontas para serem fornecidas ao mercado


16

Incentivo à inovação, desenvolvimento regional e desenvolvimento socioambiental

21

Financiamento a partir de R$ 1 milhão para investimentos e planos de negócios das empresas das cadeias produtivas da economia da cultura, tais como audiovisual, editorial, música e jogos eletrônicos

26

Financiamento para investimentos e planos de negócios de empresas de software e serviços de TI

17

Linhas de investimentos sociais, direcionadas para educação e saúde, agricultura familiar, saneamento básico e transporte urbano

22

Apoio às micro e pequenas empresas, visando manter o nível de emprego e promover a inclusão social e profissional de adolescentes e jovens

27

Atendimento empresarial presencial nos escritórios do BNDES em São Paulo (SP), Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE) e Belém (PA)

18

Relacionamentos baseados em respeito, confiança e transparência

23

Relacionamento com instituições financeiras de Angola, África do Sul, Alemanha, Argentina, Bolívia, Chile, China, Colômbia, Coreia do Sul, Costa Rica, El Savador, Equador, Estados Unidos, Guatemala, Holanda, Honduras, Japão, México, Moçambique, Nigéria, Noruega, Panamá, Paraguai, Peru, Quênia, Reino Unido, República Dominicana e Uruguai

28

Possibilidade de chegar a até 90% dos itens financiáveis, em casos específicos

19

Atuação anticíclica em períodos de crise, para auxiliar na formulação das soluções para a retomada do crescimento da economia

24

Apoio aos projetos de investimento para implantação, ampliação e modernização de indústrias, comércio e serviços com diversos instrumentos, como crédito, garantias e subscrição de debêntures

29

Produto BNDES Finame não possui valor máximo de financiamento, sendo que o limite é estabelecido em função do valor do equipamento e da capacidade de pagamento do cliente

20

Crédito préaprovado para aquisição de bens e serviços credenciados no portal de operações do cartão BNDES

25

Site de fácil utilização para que os interessados em obter crédito identifiquem, dentre as opções ofertadas, as que melhor atendam ao seu perfil e às suas necessidades

30

Em alguns casos, o BNDES pode dispensar a constituição de garantia real e/ou garantia pessoal (fidejussória) de pessoas físicas e/ou jurídicas detentores de controle direto ou indireto da postulante/ beneficiária, ou outras pessoas jurídicas, integrantes do mesmo grupo econômico

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74 | | C R É D I T O N O S E T O R Volume de crédito disponível para o franchising

MODELO SUSTENTÁVEL “O Bradesco parabeniza a ABF pelos seus 30 anos e pela grande missão de desenvolver e promover o sistema brasileiro de franchising. Ao longo desses anos, a Associação vem estimulando o crescimento e tornando o sistema de franquias brasileiro uma referência nacional e internacional. E para nós do Bradesco tem sido também o principal ponto de apoio no relacionamento entre franqueados e franqueadores. Desejamos que a ABF continue desempenhando o papel de grande incentivador

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Foto: Divulgação

“O Bradesco sempre esteve com as linhas de crédito abertas e com capacidade de atender ao setor de franchising sem limitador”, AFIRMA O diretor de Comercialização de Produtos e Serviços do Bradesco, Antonio Gualberto Diniz

do franchising brasileiro com muito sucesso e prosperidade na construção de um modelo sustentável, competitivo e ético”.

Antonio Gualberto Diniz, diretor de Comercialização de Produtos e Serviços do Bradesco



76 || CRÉDITO NO SETOR

30 soluções financeiras do BRADESCO

1

Soluções de crédito exclusivas para montagem, reforma ou ampliação, bem como fluxo de caixa e um amplo portfólio de produtos e serviços customizados para o setor

6

Estrutura comercial especializada em franquias

11

Linhas de crédito com garantias complementares do Sebrae

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2

Repasses de Linhas de crédito BNDES

7

Central de relacionamento exclusiva para o setor

12

Portfólio com inúmeras soluções personalizadas para o setor de franquias

3

Presença em todos os municípios brasileiros, garantindo atendimento a todos os franqueados do Brasil

8

Mesa de crédito exclusiva para maior agilidade e assertividade na concessão de crédito

13

Cesta de serviços que podem ser isentas, conforme relacionamento com o banco

4

Prazos estendidos de pagamento podendo chegar a 60 meses

9

Líder em market share no franchising, com mais de 380 redes de franquias parceiras

14

Oferta de isenção em POS Cielo para clientes com conta Multirrecebiveis

5

Carência de até 12 meses para pagamento da 1ª parcela em determinadas linhas de crédito

10

Parcerias com a ABF e o Sebrae para apoio aos franqueados e franqueadores

15

Serviços e soluções para gestão completa do Contas a Receber


16

Soluções customizadas para os franqueadores receberem royalties e demais taxas

21

Produtos para otimização do fluxo de caixa de franqueador e franqueados

26

Soluções diferenciadas da Alelo para benefícios de refeição e alimentação para os colaboradores do franchising

17

Soluções personalizadas para reforço de marca através dos boletos de cobrança

22

Cartões de crédito empresariais exclusivos para franquias

27

Soluções internacionais para facilitar processo de comércio exterior e câmbio

18

Maior eficiência na gestão do Contas a Pagar

23

Investimentos com condições diferenciadas para franquias e colaboradores

28

Seguros flexíveis com coberturas que atendem às necessidades especificas de franquias

19

Melhores soluções do mercado para facilitar o gerenciamento do fluxo de caixa

24

Soluções customizadas para folha de pagamento, otimização dos comprovantes salariais

29

Planos de previdência empresarial para sócios e colaboradores do franchising

20

Estrutura de Centralização de Caixa para franqueadores com lojas próprias

25

Condições diferenciadas aos colaboradores pertencentes aos convênios de folha de pagamento

30

Planos de consórcio exclusivos para franquias

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78 || CRÉDITO NO SETOR Volume de crédito disponível para o franchising

PILAR DA ECONOMIA “Desde o começo dos primeiros trabalhos em franchising, a CAIXA contou com a expertise, as informações prestadas e a credibilidade da ABF, principal Associação do Brasil quando se trata do assunto franquias. A ABF é de suma importância para o Programa CAIXA Franquias, sendo referência no setor e base para a atuação da empresa junto a franqueadores e franqueados. Esperamos que o setor de franquias continue em grande ascensão nos próximos anos e seja pilar fundamental da economia brasileira, sendo fator gerador

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Foto: Divulgação

volume de crédito atende a necessidade de cada empresa. são disponibilizadas para o franchising linhas como capital de giro para fluxo de caixa, operações de investimento para compra de mÁquinas e equipamentos e limites rotativos

de empregos e negócios por todo o País, principalmente em um cenário tão desafiador, como o que estamos passando no momento. A CAIXA parabeniza a ABF pelos 30 anos e espera continuar consolidando essa parceria de sucesso!”. Gustavo Portela, diretor executivo de Banco Corporativo da CAIXA


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Um empreendimento com as melhores oportunidades para sua marca.

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80 || CRÉDITO NO SETOR

30 soluções financeiras DA CAIXA

1

Linhas de crédito oferecidas para o setor de franquias há mais de 10 anos

6

Banco oferece com exclusividade para o franchising o Programa CAIXA Franquia, com produtos e serviços ideais para o setor, garantindo segurança e rentabilidade ao negócio

11

Com o apoio do franqueador, o banco constrói o Plano de Negócios e, após a análise, emite a “Carta de Garantia de Financiamento”

2

3

Setor de franchising tem grande atratividade para o banco no atual período econômico do País

Linhas de crédito e pacotes de serviços adequados às particularidades das redes de franquias

7

8

Possibilidade de os franqueadores estenderem os benefícios do Programa CAIXA Franquias aos franqueados

12

Financiamento aos franqueados de até 60% do valor do investimento de acordo com o Projeto/Plano de Negócios apresentado ao banco e conforme a classificação de risco apontada na avaliação do franqueador

Atendimento ao candidato a franqueado iniciado antes mesmo da criação do CNPJ, sendo avaliado como pessoa física

13

Para os franqueados existentes, que já estão ativos e possuem faturamento mensal, a CAIXA disponibiliza todo seu portfólio de produtos

4

Atendimento aos diversos tipos de franqueadores e franqueados de todo o Brasil

9

Financiamento para abertura de unidades

14

Entre os produtos ofertados pelo banco estão linhas de capital de giro, linhas de investimento e quaisquer outras necessidades inerentes ao negócio das empresas

5

Opções de linhas de crédito e atendimento para micro, pequenas e médias empresas

10

Suporte financeiro para expansão e fortalecimento da marca

15

As linhas de Capital de Giro disponibilizam crédito sem destinação específica para o franqueador ou franqueado utilizar da forma que for mais aderente ao seu negócio


16

Possibilidade de contratação de planos com taxas de juros préfixadas e pósfixadas

21

Atendimento ágil para satisfazer as expectativas de franqueados e franqueadores

26

Mais de 60 marcas diferentes de redes de franquias conveniadas ao Programa CAIXA Franquias

17

Disponibilização de limite pré-aprovado para franqueado e franqueadores nas linhas de crédito de antecipação de receitas

22

Os prazos para pagamento são acordados no momento da contratação do crédito e variam conforme as condições de cada linha de crédito disponível e, ainda, conforme as necessidades e perfil de cada cliente

27

Estreito relacionamento com a Associação Brasileira de Franchising (ABF)

18

O limite pode ser utilizado de acordo com o fluxo de recebíveis da empresa

23

Apoio da Gerência Nacional de Segmentos de Médias Empresas (GEMEP), área que estabelece as diretrizes para a construção do relacionamento com as redes de franquias

28

Disponibilização de site e aplicativos para a realização de operações, garantindo melhoria direta nas comunicações corporativas, aumentando a eficiência e diminuindo o tempo

19

Agências iniciam o relacionamento com os clientes, prospectando novos e potenciais clientes e atendendo à demanda dos já conquistados

24

Atendimento direto ao cliente feito pelas Agências e Superintendências Regionais (SR) de todo o Brasil

29

Franquias têm facilidades junto às áreas de avaliação de risco e às áreas gestoras das diversas linhas de crédito

20

Os limites de crédito são dados conforme o perfil de risco de cada empresa, em que se avalia individualmente a sua saúde, perspectivas, necessidades e relacionamento com a CAIXA

25

Equipe especializada em franchising

30

Ampla rede de atendimento

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82 || CRÉDITO NO SETOR Volume de crédito disponível para o franchising

PRIORIDADE ESTRATÉGICA “Escolhemos o setor de franquias como uma das nossas prioridades estratégicas e montamos um time exclusivo para lidar com o franqueador máster. Acreditamos muito nesse modelo de negócio, e procuramos oferecer aos franqueadores e franqueados diferenciais e condições específicas que agreguem valor às redes e as ajudem a crescer, sempre respeitando as necessidades de cada uma. Também temos uma parceria muito sólida com a ABF. O Santander está sempre

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Foto: Divulgação

R$ 1 bilhão; sendo mais de R$ 220 milhões pré-aprovado. para o banco, o setor de franquias é uma das prioridades estratégicas, tendo sido montado um time exclusivo para lidar com o franqueador máster

próximo da entidade, participando de seus eventos e trocando experiências. Estar com a ABF nos possibilita entender cada vez mais o setor e desenvolver soluções exclusivas para ele”. Marcelo Aleixo, superintendente executivo do segmento de pequenas e médias empresas do Santander


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84 || CRÉDITO NO SETOR

30 soluções financeiras do SANTANDER

1

Núcleo de profissionais especializados, responsáveis, entre outras atividades, pelo atendimento aos clientes franqueados e franqueadores e treinamento dos gerentes comerciais

6

O financiamento Giro Franquia conta com garantia de até 80% concedida pelo Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (FAMPE), desde que atendidas as condições determinadas pelo Sebrae, podendo ser solicitadas garantias adicionais

11

Descontos progressivos no aluguel das maquininhas e nas taxas das linhas de crédito, conforme o tamanho da rede e a natureza da atividade

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2

Mais de 180 parcerias no franchising brasileiro, e mais de 20 mil clientes franqueados

7

Empréstimo Conta Garantida de curto e médio prazo com até 180 dias para liquidação; é ideal para eventuais necessidades de fluxo de caixa e os juros incidem apenas sobre o saldo devedor e pelo prazo em que o limite for utilizado

12

Soluções customizadas para o franqueador, pensadas de acordo com suas necessidades, para apoiar e potencializar as atividades, sempre com o objetivo de ampliar, de forma sustentável, os negócios

3

Diversas soluções para pagamentos e recebimentos, como Conta Integrada (conta corrente + maquininha Getnet), cartões Santander Negócios & Empresas, Cobrança Santander, SuperFolha Santander e pagamento a fornecedores

8

Régua de gerenciamento para a abertura e a gestão de franquias

13

Crédito para fluxo de caixa: Santander Máster (5 dias sem juros), antecipação de recebíveis de cartões (antecipações automáticas), desconto de cheques e duplicatas e Conta Garantida

4

5

Oferecimento de crédito para investimento e modernização: Giro Franquias, Giro Demais Garantias, CDC, CDC Sustentável, Leasing, Linhas de Repasse BNDES, Cartão BNDES, Fianças e crédito com garantia de imóvel (pessoa física)

Linha de crédito Giro Franquia, disponibilizado pelo Sebrae e em parceria com a ABF, com taxa pré-fixada destinada ao segmento de franquias para a abertura de nova unidade, troca de layout, reforma, ampliação, troca de equipamento e modernização

9

Desconto de Cheques é uma operação de curto prazo que garante à empresa os recursos necessários para amparar suas necessidades de fluxo de caixa, sem burocracia; a liberação do crédito é feita na data da entrega dos cheques e o empréstimo é liquidado nas respectivas datas de vencimento

Santander Máster oferece um limite de crédito rotativo, disponível em conta corrente, para a empresa resolver imprevistos, pagar despesas e suprir as necessidades imediatas de caixa

14

Suporte para franqueados, a fim de promover o crescimento da unidade, através de produtos e serviços que atendam às suas expectativas e também da capacitação profissional

10

15

Seguro patrimonial para garantir a proteção do imóvel, equipamentos e estoque de mercadorias em caso de imprevistos como roubos, furtos qualificados, incêndios e danos elétricos


16

Seguro Vida Empresa para pequenas e médias empresas, com o objetivo de proteger os sócios, os funcionários e os familiares

21

Equipe especializada para ajudar a tomar decisões e potencializar os resultados das aplicações

26

CDB, título de renda fixa, com rentabilidade pré ou pósfixada, emitido pelo Santander, e que conta com a garantia adicional do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) de até R$ 250 mil por CNPJ

17

SuperFolha Online para contratação, abertura/inclusão de contas correntes dos funcionários; pagamento de salários e benefícios em contas correntes, conta salário ou conta poupança, e acesso a históricos de pagamentos e comprovantes, sem trânsito de arquivos eletrônicos

22

Canais digitais no computador e no celular

27

Aplicativo Santander Empresas para realizar transferências e pagamento de contas, títulos e boletos, entre outras ações

18

Serviço eletrônico de pagamento de funcionários online (via Internet Banking Empresarial), offline (via SuperCash) ou integrado com o sistema próprio/ ERP da empresa

23

Investimentos no CDB podem gerar bônus para o empresário, como descontos nas tarifas da conta corrente e até mesmo isenção total

28

Internet Banking Empresarial para realizar a gestão financeira da empresa

19

Serviços que facilitam a movimentação da conta corrente e reduzem custos financeiros

24

20

Fundos de investimentos, com opções que variam em termos de valores, prazos, rentabilidade e graus de risco (conservador, moderado ou arrojado)

Programa Avançar para apoiar o empresário que busca se desenvolver e tem como objetivo crescer e conquistar um espaço cada vez mais relevante no mercado

Módulo específico para franquias no Programa Avançar

29

Sólida parceria com a ABF para conhecer melhor o setor e desenvolver soluções exclusivas

ID Santander para validar as transações no aplicativo Santander Empresas e no Internet Banking Santander

25 30


86 || DESEMPENHO POR SEGMENTO

Oportunidades para todos Franchising brasileiro cresce ano após ano e oferece uma infinidade de possibilidades para quem deseja empreender. Conheça a seguir todos os seus segmentos e as principais tendências

Inflação

e juros altos, aumento no índice de desemprego, desconfiança por parte dos consumidores e dos investidores, crise política, desvalorização do real, bancos mais criteriosos na concessão de financiamentos... De 2014 até meados de 2017 era esse o cenário econômico que se apresentava no Brasil. Ainda assim, o franchising nacional conseguiu enfrentar a realidade do País com resiliência e criatividade, fechando mais um ano com números positivos. Para o professor dos MBAs da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Sérgio Bessa, entrar no mundo das franquias é uma boa forma de aprender a “empresariar”, e com o benefício de ter o suporte de uma marca estabelecida, com política comercial e plano de negócios já elaborados e bem definidos. No entanto, ele faz uma ressalva: “quando as pessoas investem nesse setor apenas por causa da crise, e não por ideologia ou vontade, isso é ruim tanto para o mercado quanto para elas. Antes de iniciar qualquer coisa, é preciso preparação e conhecimento ou então o sucesso dificilmente será alcançado”.

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DESEMPENHO POR SEGMENTO || 87

Segmentos de maior destaque Com o objetivo de fornecer ao mercado uma radiografia mais precisa da participação de cada um dos 11 segmentos do franchising, bem como de seus respectivos subsegmentos, a ABF desenvolveu uma nova classificação para eles. Com a mudança, a divisão ficou da seguinte forma: Alimentação; Casa e Construção; Comunicação, Informática e Eletrônicos; Entretenimento e Lazer; Hotelaria

FOTO: IVANA DEBÉRTOLIS

Como o valor dos imóveis está caindo, o empresário que tiver dinheiro disponível encontrará um cenário propício para investir Eduardo Terra, presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC)

Números do setor de shopping centers (2016) Faturamento: R$

157,9 bilhões

Expectativa de crescimento em 2017: 4,3% Empregos diretos: 1

milhão

Empreendimentos em operação (janeiro/2017): 558 Inaugurações até o final de 2017: 30 Área bruta locável: 15,237

milhões de m² milhões de m² Vagas para carros: 882.222 Total de lojas: 99.990 Tráfego de pessoas (dezembro/2016): 438,675 milhões por mês Área construída: 37,26

Fonte: Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce)

FOTO: DIVULGAÇÃO

Com a economia em processo de retomada e reconstrução, o presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), Eduardo Terra, garante que agora é a hora certa para procurar pontos comerciais e montar lojas. “Como o valor dos imóveis está caindo, o empresário que tiver dinheiro disponível encontrará um cenário propício para investir. Abriu-se neste momento uma janela de oportunidades maravilhosa, e que deve ser bem aproveitada”. Terra diz ainda que, mesmo com a crise tendo afetado fortemente o varejo – em 2016, a queda foi de 11% –, há algo de positivo nisso tudo. “As empresas estão debilitadas, mas foram obrigadas a fazer a lição de casa, ou seja, tiveram de cortar custos, e isso inclui as franquias. Dessa forma, quando a economia finalmente aquecer, como elas estão mais enxutas e com menos gastos, consequentemente, terão mais ganhos”. Entre as categorias que deverão apresentar melhores resultados, ele cita moda, brinquedos, material de construção, eletroeletrônicos e móveis. Segmento que individualmente é o mais representativo e está entre os mais tradicionais do franchising, o de alimentação também promete ter bons números a partir do segundo semestre de 2017. Pelo menos é essa a expectativa do superintendente institucional da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Marcel Solimeo. “O comércio, em geral, tem passado por um período de grandes dificuldades. As vendas caíram muito fortemente em função da recessão. Porém, temos observado há alguns meses uma evolução, ou melhor, a queda da queda, e, se continuarmos nesse caminho, atingiremos o equilíbrio em breve. O franchising, claro, está inserido nessa conjuntura e, à medida que o mercado reagir, ele irá se beneficiar ainda mais, em especial a área de foodservice, que tem a vantagem de ser essencial para o ser humano”, complementa.

Antes de iniciar qualquer coisa, é preciso preparação e conhecimento ou então o sucesso dificilmente será alcançado Sérgio BessA, professor dos MBAs da Fundação Getúlio Vargas (FGV)

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88 || DESEMPENHO POR SEGMENTO

FOTO: DIVULGAÇÃO

Estudo macroeconômico da embalagem Valor bruto da produção (em bilhões de reais)

42,8

45,0

2010

2011

1,10

Juntamente com as âncoras e as operações de serviços e conveniências, as marcas franqueadas são grandes chamarizes para os consumidores

FOTO: PAULO PAMPOLIN

Adriana Colloca, diretora de operações da ABRASCE

1,03

0,97

0,98

2012

Fonte: Associação Brasileira de Embalagem (Abre)

2013

* Série recalculada

e Turismo; Limpeza e Conservação; Moda; Saúde, Beleza e Bem-Estar; Serviços Automotivos; Serviços Educacionais e Serviços e Outros Negócios. Em 2016, as categorias que mais se destacaram foram as de Saúde, Beleza e Bem-Estar (15,5% de aumento no faturamento), Serviços Automotivos (11,6%), Moda (10,4%) e Alimentação (8%), o que se deve ao investimento em inovação, seja desenvolvendo novos canais de venda e estratégias no mercado digital ou explorando novos nichos, e tam-

1,03

1,01

1,00

64,3

60,4

57,7

51,5

47,2

% PIB*

2014

2015** 2016**

** Dados estimados

bém à presença de marcas desses segmentos em grandes centros comerciais. Só para se ter uma ideia do seu poder, dados da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) mostram que as franquias representam 34,5% do total de lojas dos shoppings brasileiros. “Juntamente com as âncoras e as operações de serviços e con-

Ranking de internacionalização das franquias brasileiras em 2015 Posição

Marcel Solimeo, superintendente institucional da Associação Comercial de São Paulo (ACSP)

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Franquia

Índice de Internacionalização (%) 19,20%

1

Localiza

2

iGUi Piscinas

17,90%

3

Dudalina

13,60%

4

Fábrica di Chocolate

7,70%

5

Giraffas

4,70%

6

Carmen Steffens

3,50%

7

Magrass

2,30%

8

Puket

2,20%

9

Hering

2,10%

10

Vivenda do Camarão

1,50%

Fonte: Fundação Dom Cabral


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FOTO: CLAUDIO ROBERTO

90 || DESEMPENHO POR SEGMENTO

Luciana Pellegrino, diretora executiva da Associação Brasileira de Embalagem (Abre)

veniências, as marcas franqueadas são grandes chamarizes para os consumidores. A presença delas também ajuda na formação e na profissionalização de lojistas e chama a atenção de empresários que buscam investir no setor”, analisa a diretora de operações da entidade, Adriana Colloca. Outra área com ligação direta com o franchising é a de embalagens, que, no ano passado, registrou valor bruto de produção física de R$ 64,3 bilhões, aumento de 6,6% em relação aos R$ 60,4 bilhões de 2015. “Mesmo que ainda de forma contida, já estamos sentindo o fim da recessão. Para 2017, apostamos em um crescimento maior, e o setor de franquias, que tem alta demanda de embalagem customizada, deverá contribuir, e muito, para isso”, enfatiza a diretora executiva da Associação Brasileira de

GUIA OFICIAL DE FRANQUIAS ABF

As 50 maiores marcas de franquias por número de unidades Posição 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50

Marca O Boticário Subway* Cacau Show AM PM Mini Market Colchões Ortobom* McDonald’s Jet Oil Lubrax + Kumon BR Mania Wizard Idiomas CVC Brasil Bob’s Farmácias FTB Óticas Diniz Nosso Bar* Correios Óticas Carol Dia% Fisk Centro de Ensino CCAA Chilli Beans Hering Store Seguralta – Bolsa de Seguros CNA Prepara Cursos Profissionalizantes Lozaliza Rent a Car Carmen Steffens Drogaria Farmais Chocolates Brasil Cacau Havaianas Chiquinho Sorvetes 5àsec Microlins Giraffas Acquio Mundo Verde Arezzo Spoleto Kopenhagen iGUi Habib’s Rei do Mate Yázigi Instituto Embelleze Casa do Pão de Queijo Morana Sodiê Doces Sobrancelhas Design Piticas Moda Criativa

Segmento Saúde, Beleza e Bem-estar Alimentação Alimentação Alimentação Casa e Construção Alimentação Serviços Automotivos Serviços Automotivos Serviços Automotivos Alimentação Serviços Educacionais Hotelaria e Turismo Alimentação Saúde, Beleza e Bem-estar Saúde, Beleza e Bem-estar Alimentação Serviços e Outros Negócios Saúde, Beleza e Bem-estar Alimentação Serviços Educacionais Serviços Educacionais Moda Moda Serviços e Outros Negócios Serviços Educacionais Serviços Educacionais Serviços Automotivos Moda Saúde, Beleza e Bem-estar Alimentação Moda Alimentação Limpeza e Conservação Serviços Educacionais Alimentação Comunicação, Informática e Eletrônicos Alimentação Moda Alimentação Alimentação Casa e Construção Alimentação Alimentação Serviços Educacionais Serviços Educacionais Alimentação Moda Alimentação Saúde, Beleza e Bem-Estar Moda

Fonte: Associação Brasileira de Franchising (ABF) * Marcas que não submeteram as informações ao sistema de auditoria eletrônica da ABF

Unidades 3.730 2.153 2.045 2.039 2.011 1.916 1.516 1.475 1.375 1.255 1.230 1.097 1.056 985 980 955 944 940 833 801 705 698 642 642 577 457 450 449 441 439 437 424 423 401 393 387 385 374 350 347 338 319 313 307 304 297 278 265 251 250


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92 || DESEMPENHO POR SEGMENTO

Embalagem (Abre), Luciana Pellegrino.

Regionalização e internacionalização Os números da Pesquisa de Desempenho, realizada pela ABF, mostram que, em 2016, houve a permanência da expansão das redes de franquia para o interior do País. No ano citado, o franchising alcançou 42%, ou 2.321 dos 5.570 municípios brasileiros, tendo registrado presença em 40% das cidades em 2015. Segundo a entidade, esse é um movimento crescente do setor, que acompanha o próprio varejo de uma forma geral, e se deve à busca das redes por novos mercados e custos mais baixos, bem como o desejo dos consumidores em ter acesso a marcas conhecidas. A internacionalização é outro ponto que merece destaque. Atualmente, 138 marcas nacionais operam em 61 países. Em 2015, eram 134 franquias, presentes em 60 nações. Em 2016, 14 novos países também passaram

Juntamente com as âncoras e as operações de serviços e conveniências, as marcas franqueadas são grandes chamarizes para os consumidores Livia Barakat, professora e gerente de projetos da Fundação Dom Cabral

a contar com operações de redes brasileiras: Antígua e Barbuda, Congo, Dominica, Granada, Ilhas Virgens Britânicas, Índia, Israel, Jamaica, Jordânia, Marrocos, São Cristóvão e Neves, Suriname, Tailândia e Turquia. A professora e gerente de projetos da Fundação Dom Cabral (FDC), Livia Barakat, comenta que ao fazer um paralelo com as multinacionais, as franquias têm uma atuação mais abrangente. “As multinacionais, normalmente, vão primeiro para a América Latina, para só depois desbravar outros mercados. Enquanto isso, as marcas do franchising, por esse ser um tipo de negócio menos arriscado, se voltam com mais facilidade para mercados diversificados, como o asiático e o africano”, explica a especialista, que também é uma das autoras do Ranking FDC das Multinacionais Brasileiras 2016. De todas as categorias do franchising nacional, as que registraram melhor desempenho internacional em 2016 foram Moda (27,5% de participação), Alimentação (15,9%) e Saúde, Beleza e Bem-Estar (14,5%). “O que acontece é que elas conseguem aproveitar bem o fato de o Brasil ser muito associado à beleza e ter preocupação com a saúde e a vaidade”, finaliza a professora.

PIB (trilhões)

2005

2,148

2006

2,37

Crescimento (%)

Posição na economia mundial

Varejo restrito (%)

2,30

10º

3,80

10º

A SEGUIR, O DESEMPENHO DE CADA SEGMENTO DO FRANCHISING

Varejo ampliado (%)

Inflação (%)

Taxa de desemprego (%)

Carga tributária (%)

4,80

3,10

6,20

6,40

5,69

9,80

33,63

3,14

10,00

33,42

2007

2,661

6,10

10º

9,70

13,60

4,46

9,30

33,78

3,032

5,20

9,10

9,90

5,90

7,90

33,70

2009

3,143

(-) 0,2

5,90

6,80

4,31

8,10

32,41

2010

3,675

7,50

10,90

12,20

5,91

6,70

35,52

2011

4,143

2,70

6,70

6,60

6,50

6,00

33,43

2012

4,403

1,00

8,40

8,00

5,84

5,50

33,39

2013

4,84

2,50

4,30

3,60

5,91

5,40

33,74

2014

5,1

0,02

2,20

(-)3,7

7,14

4,80

33,47

2015

5,9

(-)3,28

(-)4,3

(-)17,8

10,67

6,80

ND

GUIA OFICIAL DE FRANQUIAS ABF

Y

CM

CY

2008

Fonte: Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC)

M

MY

Panorama da economia brasileira nos últimos dez anos Ano

C

CMY

K



94 || DESEMPENHO POR SEGMENTO A L I M E N TA Ç Ã O

SEGMENTO

ALIMENTAÇÃO Subsegmentos

§ Bares § Distribuição e produção § Docerias e sorveterias § Empórios, mercados e lojas de conveniência § Padarias § Restaurantes de serviços completos § Restaurantes de serviços rápidos

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DESEMPENHO POR SEGMENTO || 95

Facilidade de adaptação Por se tratar de uma necessidade básica da população, o segmento de alimentação é um dos que menos sofre com a crise. E quando se trata de alimentação fora do lar, o cenário é praticamente o mesmo. Mesmo em períodos de incerteza econômica, sair para almoçar, jantar ou apenas tomar um café da tarde se tornou um hábito para os brasileiros, entrando em suas rotinas por conveniência, lazer e até necessidade. O que também contribui para o bom desempenho do segmento é a facilidade de adaptação dos estabelecimentos. Isso acontece porque, apesar de não abrir mão das refeições em restaurantes e lanchonetes, o consumidor passou a procurar

locais e pratos mais acessíveis. Sendo assim, algumas empresas adequaram seus custos e cardápios a essa nova realidade, além de realizar promoções e ações mais efetivas para fidelizar o cliente. Para 2017, especialistas no assunto estão otimistas, o que significa que o crescimento deve continuar, com destaque para os setores de comidas saudáveis e de rua (food e bike trucks e barracas, por exemplo), culinária brasileira, eventos, em especial os realizados no interior, e gastrobares.

Indústria da Alimentação em 2016 Faturamento nominal: R$

614,3 bilhões 36,4 bilhões Importações: US$ 5,0 bilhões Saldo balança comercial brasileira: US$ 47,7 bilhões Consumo mercado interno: R$ 477,2 bilhões Investimentos: R$ 9,0 bilhões Empregos: 1,629 milhão Projeção de crescimento das vendas reais em 2017: 0,7% a 1,5% Exportações: US$

(*) Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação

ABRAS Índice Nacional de Vendas ABRAS 2015 e vendas do setor em 2016 Faturamento em 2015: R$

315,8 bilhões milhão Participação no PIB em 2015: 5,35% Número de lojas no País em 2015: 84,5 mil Vendas em valores reais em 2016: +1,58% Vendas em valores nominais em 2016: +10,44% Empregos gerados em 2015: 1,85

Valor da cesta de produtos Abrasmercado (35 produtos mais consumidos nos supermercados) em 2016: +10,3% Expectativa de crescimento para 2017: 1,3% (*) Associação Brasileira de Supermercados

FOTO: RAFAEL NEDDERMEYER

ABIA

Reinvenção e adaptação “O setor de alimentação tem seu desempenho fortemente atrelado ao ritmo da economia, principalmente no que diz respeito à alimentação fora do lar. E, devido a essa relação intrínseca, em 2016 o segmento foi impactado pela crise. As famílias consumiram menos fora do lar, ou mudaram o destino para estabelecimentos com melhor custo/benefício. Por outro lado, os empreendedores desse ramo tiveram que se reinventar, fazendo desde mudanças mais simples, como adaptações no cardápio, até mais significativas, como revisão de custos, modelo de negócio, fornecedores (ou renegociação com os mesmos) e sistemas de atendimento. E esse é o cenário que vai perdurar em 2017. Um alento é que o segmento responde mais rapidamente à melhora da economia, portanto quem se estruturou perdeu menos e poderá recuperar o faturamento mais rapidamente.” Claudia Bittencourt, sócia-fundadora e diretora geral do Grupo Bittencourt

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9 6 | | D E S E M P E N H O P O R S E G M E N T O A L I M E N TA Ç Ã O

ALIMENTAÇÃO FATURAMENTO (R$ BILHÕES)

Empresa mais antiga do segmento associada à ABF

40,391

Casa do Pão de Queijo - 10/05/1988

Investimento Médio no segmento

37,134

R$ 365.072,85

+8,8%

Investimento Médio Lojas: R$ 432.787,02

Investimento Médio Quiosques: R$ 182.139,83

Investimento Médio Unidades Móveis: R$ 126.666,67

2015

2016

REDES

Faturamento médio mensal do segmento

765

750

R$ 95.854,66

+2% FATURAMENTO Médio Lojas: R$ 112.527,28

FATURAMENTO Médio Quiosques: R$ 49.930,36

FATURAMENTO Médio Unidades Móveis: R$ 63.333,33 2015

Empresas do segmento que se associaram à ABF em 2016

UNIDADES

§ Rocha Branca § Sal e Brasa Grill § La Coxinha § Salch&Pão § Da Fazenda § Açaí da Terra § Sr. Sorvete § Terra Madre Orgânicos e Saudáveis § Mate.com § Tico’s Burger § Experimenta Lanches § Xiz e Cia Gourmet § Tea Shop § Peixe na Rede § Hashi Express § Tibatata § Oggi Sorvetes § Café Barbera Since 1870 § A Creperia § Pizza Touch § Taw Sushi Bar § La Calaca § Churros da Praça § Açaí Concept § Nutty Brasil § Hamburgueria 1903 § Fábrica de Bolo § Rei do Picadinho § The Burgers on the Table § Gallette Chocolates § Dona Chica Sabores e Delícias § Tão Carioca § Brauni § Mini Coxinha § Pizza Cesar § Boali § Oil & Vinegar Brasil § Frango Americano Brasil Gestão de Ativos § Brasileirinho Delivery Comida Típica § Loucos por Coxinha § Porto do Sabor § Sucão § Dr. Freeze

Participação (%) do segmento no faturamento total do franchising 2015

2016

31.064 28.537 +8,9%

2015

2016

Participação (%) do segmento no total de franquias com operação no exterior

2016

26,6%

26,7% 15,90% ALIMENTAÇÃO

73,4%

73,3%

ALIMENTAÇÃO

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TODOS OS SEGMENTOS

84,10%

TODOS OS SEGMENTOS


DESEMPENHO POR SEGMENTO || 97

O Autoserviço alimentar brasileiro Indicadores Número de lojas (total autoserviço/Censo Nielsen) Faturamento anual (em R$ bilhões nominais) Participação % do faturamento sobre o PIB Número de empregos diretos* Área de vendas (em milhões de m²) Número de check-outs

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2014 x 2015 (variação %)

78.311

81.128

82.010

83.572

83.914

83.581

84.547

1,2

177,0

201,6

224,3

242,9

272,2

294,9

315,8

7,1

5,3

5,2

5,1

5,2

5,3

5,3

5,35

0,05 p.p.

1.388.153

1.513.141

1.595.201

1.664.806

1.753.270

1.836.789

1.847.555

0,6

19,2

19,7

20,6

21,0

21,1

21,3

21,6

1,5

191.512

199.376

206.627

210.245

210.647

212.964

215.580

1,2

Fonte: Associação Brasileira de Supermercados (Abras)

IFB

Mercado de foodservice em 2016 FOTO: KEINY ANDRADE

Total de gastos com alimentação fora do lar: R$ 184 bilhões Ticket médio por pessoa: R$ 13,00 Penetração de consumidores do foodservice no Brasil: 27% Almoço no foodservice: -12% (*) Instituto Foodservice Brasil

ABRASEL

Alimentação fora do lar em 2016 Faturamento: R$ 154 bilhões Empregos diretos: 6 milhões Participação no PIB: 2,7% Negócios: 1 milhão Expectativa de faturamento em 2017:

R$ 164 bilhões

(*) Associação Brasileira de Bares e Restaurantes

SEBRAE-SP

Pesquisa Setor/Segmento de Alimentação Fora do Lar 2016 Faturamento médio bruto anual: R$ 562.328,56, tendo como base 360 estabelecimentos Refeições vendidas por semana (média interna): 608, tendo como base 328 estabelecimentos Valor médio do ticket: R$ 28,00, tendo como base 328 estabelecimentos Número médio de vezes em que a mesa é ocupada em um mesmo período: 2,7, tendo como 328 estabelecimentos

Marcas fortes, produtos bons “Franquias de alimentação seguem como o grande fiel da balança do setor. Com 17,2% das unidades, representam cerca de do faturamento das franquias no Brasil. Os resultados desse segmento, tradicionalmente, têm ficado próximos da média do mercado de franquias como um todo. Em um período de recessão econômica, como o que vivemos desde o 7 x 1 contra a Alemanha, redes com marcas fortes e bons produtos fidelizam seus clientes e resistem melhor à crise. A lógica é simples: se você costuma tomar três latinhas de refrigerante por dia e está com pouca grana, passa a consumir duas latinhas. Claro que alguns passam a experimentar outras marcas, mas a maioria retorna sempre para sua marca favorita.” Daniel Alberto Bernard, diretor-geral da NetplaN Consultoria

(*) Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - São Paulo

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Atuar com dedicação “Somos otimistas: temos certeza de que tudo pode melhorar, sempre. São infinitas as oportunidades. O consumidor está mais exigente? Ótimo, vamos aprimorar a nossa oferta e os nossos serviços. Atuando com dedicação, seremos recompensados. O agronegócio expande, favorecendo o crescimento de muitas cidades. Trará escala para o sistema ficar cada vez mais robusto. Aja como o consumidor: um empresário mais exigente. Melhore a oferta, a logística e seu investimento em pessoas, tornando sua franquia mais relevante” Simone Galante, fundadora e CEO da Galunion Consultoria para Foodservice

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COMO O FRANCHISING MUDOU A MINHA VIDA? Retorno do capital “Quando decidi investir em uma franquia da Subway, levei em consideração o retorno financeiro, o reconhecimento da marca, sua história e a gestão eficiente do negócio. Acredito que a rede continuará seu processo de expansão, sempre com apoio da ABF e seguindo uma estratégia de crescimento planejada no Brasil, onde ultrapassou a marca de 2.100 unidades. Mais da metade dos franqueados acabam investindo em outras unidades da rede, comprovando a confiança no trabalho e a certeza do retorno do capital investido” Roberta Damasceno, gerente nacional da Subway no Brasil e franqueada da rede em Curitiba (PR)

FOTO: IVANA DEBÉRTOLIS

FOTO: DIVULGAÇÃO

98 || DESEMPENHO POR SEGMENTO A L I M E N TA Ç Ã O



100 || DESEMPENHO POR SEGMENTO CASA E CONSTRUÇÃO

SEGMENTO

CASA E CONSTRUÇÃO Subsegmentos

§ Artigos para o lar § Construção § Imobiliárias § Manutenção § Móveis

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DESEMPENHO POR SEGMENTO || 101

Medidas governamentais e melhora nos indicadores Em 2016, o Produto Interno Bruto (PIB) da Construção registrou queda de 5,2%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ainda assim, para 2017, o setor acredita que as medidas anunciadas pelo governo, como a ampliação do programa Minha Casa, Minha Vida e o lançamento do Cartão Reforma (benefício concedido para que as famílias de baixa renda possam comprar materiais de construção para melhorar suas moradias), aliadas à queda dos juros e da inflação e à melhora nos índices de desemprego, influenciem positivamente, dando fôlego tanto para os consumidores quanto para os profissionais e as empresas da área. Um dado que reflete essa tendência é o Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado (INCC-M), concebido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) com a finalidade de aferir a

evolução dos custos de construções habitacionais. A taxa de março de 2017 foi de 0,36%, contra 0,79% no mesmo mês do ano anterior – no acumulado do ano (janeiro a março), ela está em 1,1845%. Porém, apesar das boas notícias, a retomada ainda será tímida, repercutindo efetivamente no segmento apenas em 2018. No caso específico do mercado imobiliário, o Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis e Condomínios Residenciais e Comerciais (Secovi) de São Paulo, garante que a melhora da economia brasileira, mesmo que lenta, deverá propiciar crescimento ao setor entre 5% a 10% em 2017.

ABRAINC

Lançamento: 69,8

mil unidades Vendas: 103,2 mil unidades Entregas: 140,9 mil unidades Distratos: 44,2 mil unidades

FOTO: DIVULGAÇÃO

Indicadores Abrainc/Fipe 2016

(*) Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias

ABRAMAT

Desempenho 12 meses (fev/16 a jan/17 e fev/15 a jan/16) Faturamento: -10,9% Emprego: -9,1% (*) Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Construção

SINDUSCON-SP

Números da construção civil em 2016 Empregos com carteira assinada: -14,3% (fechamento de 414 mil vagas) Cidade que mais emprega no setor: São

Paulo (44,5%) R$ 88,3 bilhões Volume de venda de materiais de construção: -11,5% Desembolso BNDES em infraestrutura:

(*) Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo

Guinada de estratégia “O segmento de Casa e Construção já há alguns anos deixou de ser um nicho para ser um agrupamento de vários setores – construção civil, indústria de móveis, louças, revestimentos e metais, locação de equipamentos, decoração e reformas –, indo desde pequenos artesões, lojas especializadas e boutiques de varejo a megalojas atacadistas, incluindo grandes incorporadoras e imobiliárias. Com uma forte retração nas construções e compra de imóveis em 2015, esse segmento vem buscando fôlego e oportunidades de negócio, sendo o crescimento nas reformas residenciais e comerciais o maior indicador dessa guinada de estratégia. As vendas através do comércio eletrônico também passaram a fazer parte da realidade desse segmento e, mais uma vez, a expansão de negócios por meio de franquias comprovou a eficiência do modelo para aquecer o mercado consumidor e toda a cadeia de valor do segmento.” Andrea Oricchio Kirsh, advogada da Viseu Advogados

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FOTO: DIVULGAÇÃO

102 || DESEMPENHO POR SEGMENTO CASA E CONSTRUÇÃO

Medidas animadoras

Número de estabelecimentos: 148 mil lojas, sendo 136 mil varejistas e 12 mil atacadistas

“O setor de construção civil é de grande importância para a retomada do desenvolvimento do País, e as medidas anunciadas pelo Governo são animadoras. A começar pelo programa Minha Casa, Minha Vida, que teve um aumento no valor dos imóveis que podem ser adquiridos, conforme a região do País; com a promessa de contratação de mais 610 mil unidades. Essa medida, além de combater o déficit habitacional, contribui com a recuperação do setor como um todo. Outro ponto essencial para o crescimento é a previsão de queda na taxa de juros para 2017, o que certamente levará a uma melhora sensível no mercado da construção civil e no setor imobiliário, de móveis, decoração e presentes”

(*) Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção

Carlos Rubens Pinto, diretor executivo da MDS Franchising

ANAMACO Vendas de material de construção em 2016 Faturamento: R$

108 bilhões (-6%)

Expectativa de crescimento para 2017: 5%

FOTO: ALINE RODRIGUES

COMO O FRANCHISING MUDOU A MINHA VIDA? Foco e determinação

“Eu sabia que fazer parte da Colchões Ortobom era o meu caminho para o sucesso, minha chance de mudar. Na primeira oportunidade, encarei o desafio. Com os benefícios e as facilidades que a rede promove para seus parceiros (excelentes taxas de franquia, os produtos de alta qualidade, o sistema de consignação, a entrega super-rápida e seus treinamentos com acesso ilimitado aos franqueados e isentos de custo), não tive dúvidas e parti para o sucesso. Tudo o que alcancei até agora foi graças à Ortobom, uma empresa Top of Mind nacional. Com foco e determinação, meus resultados melhoraram progressivamente até que a empresa me ofereceu novas oportunidades e, hoje, sou dono de quatro lojas lucrativas e rentáveis” Alexandre Torres, franqueado Colchões Ortobom no Rio de Janeiro

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CASA E CONSTRUÇÃO

FATURAMENTO (R$ BILHÕES)

Empresa mais antiga do segmento associada à ABF

8,538

MULTICOISAS - 30/03/1989 8,099

Investimento Médio no segmento

+5,4%

R$ 198.544,44

2015 Investimento Médio Lojas: R$ 214.280,28

Investimento Médio Quiosques: R$ 89.642,86

2016

REDES

Investimento Médio Unidades Móveis: R$ 66.537,50

192

184

Faturamento médio mensal do segmento

+4,3%

R$ 89.388,79

2015 FATURAMENTO Médio Lojas: R$ 96.661,63

FATURAMENTO Médio Quiosques: R$ 36.542,86

UNIDADES

FATURAMENTO Médio Unidades Móveis: R$ 32.775,95

8.027 7.101

Empresas do segmento que se associaram à ABF em 2016

+13%

§ Artex § Cia do Sono § Colchão Inteligente Postural § Ecoville § Home Way § Orlean § W.W.Sóvarais § ABC da Construção § CPE Tecnologia § FOR Rental § Pintura a Jato § Grupo Light § D.D.Drin § Eliote Dedetizações § BF Colchões § Probel

Participação (%) do segmento no faturamento total do franchising 2015

5,8%

2016

2016

2015

2016

Participação (%) do segmento no total de franquias com operação no exterior 5,6% 10,90% CASA E CONSTRUÇÃO TODOS OS SEGMENTOS

94,2%

CASA E CONSTRUÇÃO

94,4%

89,10%

TODOS OS SEGMENTOS

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104 || DESEMPENHO POR SEGMENTO C O M U N I C A Ç Ã O , I N F O R M ÁT I C A E E L E T R Ô N I C O S

SEGMENTO

COMUNICAÇÃO, INFORMÁTICA E ELETRÔNICOS Subsegmentos

§ Comunicação § Eletrônicos § Informática § Serviços gráficos § Livrarias


DESEMPENHO POR SEGMENTO || 105

Smartphone, computador, tablet, videogame, televisão.... Na atualidade, é impensável a vida sem os aparelhos eletrônicos, de informática e telefonia, utilizados tanto para o trabalho quanto para o lazer. Porém, a fraca economia brasileira refletiu também nesse segmento. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de dezembro de 2016 para janeiro de 2017, as vendas do comércio Denis Arcieri, diretor geral da IDC Brasil varejista no setor de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação registraram queda de 4,8%. Mas, apesar do cenário ainda recessivo, o IDC Brasil, que atua na área de inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências com as indústrias de Tecnologia da Informação e Telecomunicações, afirma que a necessidade de transforma-

Panorama e Tendências - Dados de 2015 Mercado total de TI (hardware, software e serviços) no Brasil: US$ 153.738 milhões Investimentos mundiais: US$ 2,2 trilhões Investimentos na América Latina: US$ 133 bilhões Movimentação do mercado doméstico de TI:

US$ 60 bilhões

Participação no PIB: 3,3% Mercado brasileiro total de softwares e serviços (com exportações):

US$ 27,562 milhões Vendas de PC’s no Brasil: 6,5 milhões Instalação de computadores no Brasil: 64 milhões Usuários de internet no Brasil: 120 milhões (*) Associação Brasileira das Empresas de Software

ABIGRAF NACIONAL

Números da indústria gráfica brasileira em 2016 Empresas: 19.999 Exportação: US$ 293,3 milhões Importação: US$ 257,0 milhões Saldo comercial (superávit): US$ 36,3 Emprego: 188.872 Produção física industrial: -5,8% Investimentos: US$ 514,7 milhões

milhões

ção digital deve impulsionar investimentos das empresas, com destaques para o amadurecimento do mercado de Cloud, ampliação dos orçamentos de segurança, experimentação de aplicações de realidade aumentada e virtual, e ganho de escala em Analytics/Cognitve, além do início do crescimento de IoT (internet das coisas). A expectativa da entidade para o setor em 2017 é de aumento de cerca de 2,5% em relação a 2016, puxado pelo segmento de TI, que deve subir 5,7%, enquanto telecom provavelmente permanecerá estável, com acréscimo de 0,4% no período. “Agora é o momento de retomar projetos, com um cenário mais previsível no âmbito político, e principalmente, no contexto econômico. Não há mais espaço para postergar projetos de transformação e inovação”, diz o diretor geral da IDC Brasil, Denis Arcieri.

Sociedade global e digital “Apesar de o desempenho do setor de franquias em 2016 ter apresentado um crescimento linear, o segmento de Comunicação, Informática e Eletrônicos cresceu 11%, ficando com o 3º lugar no ranking dos setores com melhor desenvolvimento. Considerando como parâmetro a abertura de novas unidades franqueadas, o mesmo segmento teve um acréscimo de 13%. Tais números refletem o comportamento de uma sociedade global que vive, integralmente, em comunicação por todos os meios virtuais, desde a digitalização de documentos a momentos de lazer, realizando marketing digital e, para tanto, fazendo uso de eletrônicos em todas as esferas, cada vez mais e a cada segundo. Temos por consequência o aumento diário de oportunidades em toda a cadeia de valor do segmento, com a geração de novas profissões, contratação de profissionais especializados, vendedores e divulgadores se especializando no que há de novo”

FOTO: DIVULGAÇÃO

ABES

FOTO: DIVULGAÇÃO

O impulso da transformação digital

Ana Vecchi, diretora da Vecchi Ancona

(*) Associação Brasileira da Indústria Gráfica

GUIA OFICIAL DE FRANQUIAS ABF


106 || DESEMPENHO POR SEGMENTO C O M U N I C A Ç Ã O , I N F O R M ÁT I C A E E L E T R Ô N I C O S

Tendência irreversível “Ano passado foi impactante para todas as atividades econômicas, e para o segmento de Comunicação, Informática e Eletrônicos não foi diferente. Sua média de movimento, ou seja, interesse e contato com a franqueadora, teve queda de 30% de 2015 para 2016. Houve, por outro lado, crescimento de 30% no incremento de propaganda, comunicação e publicidade em franquias, com ênfase em publicidade online. Esse foi o principal destaque de investimento da área, uma tendência irreversível para o franchising. Para 2017, acredito que teremos um início de recuperação do mercado. Já estamos sentindo isso de alguma forma com a entrada de dinheiro internacional no País por diversas fontes, fazendo o dólar cair e a bolsa subir. Isso, somado à expectativa de queda na taxa de juros e na inflação, irá estimular a atividade econômica, gerar empregos e, consequentemente, fazer com que o setor comece a se recuperar, inicialmente na atividade B2B, para em seguida passar para a B2C.” Marco Militelli, diretor-presidente da Militelli Business Consulting

“É importante entender que o segmento de Comunicação, Informática e Eletrônicos, se comparado com outros, ainda está em crescimento, pois, como franquia, ele surgiu há menos tempo. Mas, independentemente de ser franquia ou não, essa é uma área que é tendência. E quando essas áreas crescem, o franchising também acaba colhendo os bons frutos. Atualmente, existem mais marcas de comunicação, como impressão, serviços e marketing, mas a eletrônica, acredito, terá bons números entre 2017 e 2108. E a veremos nos mais variados formatos, o que significa não apenas lojas, mas quiosques e store em store, por exemplo. É uma área mais versátil do ponto de vista de formato de negócios, e ela dará uma impulsionada no mercado”

FOTO: DIVULGAÇÃO

FOTO: KEINY ANDRADE

Versatilidade nos negócios

Filomena Garcia, sócia do Grupo Cherto e da Franchise Store

ABINEE

Desempenho em 2016 Faturamento: 131,2 Empregos: 234,0

bilhões milhões

Exportações:

SNEL

Painel das Vendas de Livros no Brasil em 2016 Faturamento: R$ 1.567.426.940,03 Volume de vendas: 39.415.660

US$ 5.589 milhões Importações: US$ 25.300 milhões

Preço médio do livro: reajuste de

(*) Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica

(*) Sindicato Nacional dos Editores de Livros

8,69%, fechando o ano com valor de R$ 39,77

Empreendedorismo por natureza

“Sempre fui funcionária, embora me considerasse uma pessoa empreendedora aguardando o momento certo para investir no próprio negócio. Eu vivia em busca de novas oportunidades de negócios e confesso que encontrei vários, porém, nada muito sólido. Fora do meu expediente de trabalho já fiz muitas coisas: atuei na área de vendas, fui professora e, inclusive, montei minha própria sala de aula ensinando matemática para concursos públicos, mas mesmo assim não me encontrei profissionalmente. Como para tudo na vida existe o momento certo, conheci a Acqio através de um amigo e o negócio veio ao encontro do que eu procurava: empreender vendendo excelentes produtos e serviços, atender com qualidade e ser bem remunerada por isso. Não me lembro de conhecer um negócio cujo investimento seja tão baixo e com tantas possibilidades. Hoje, tenho três unidades, consigo administrar com tranquilidade o meu negócio e me considero independente financeiramente. Confesso que o início não foi fácil, mas ao longo do tempo consegui me adaptar. Conciliar trabalho, casa e filhos é coisa de artista” Eliana Ferrari Danna Marques, franqueada Acqio no interior de São Paulo

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FOTO: DIVULGAÇÃO

COMO O FRANCHISING MUDOU A MINHA VIDA?


DESEMPENHO POR SEGMENTO || 107

COMUNICAÇÃO, INFORMÁTICA E ELETRÔNICOS FATURAMENTO (R$ bilhões)

Empresa mais antiga do segmento associada à ABF

4,736

ALPHAGRAPHICS - 28/08/1989 4,405

Investimento Médio no segmento

7,50%

R$ 143.429,83

2015

Investimento Médio Lojas: R$ 169.218,87

Investimento Médio Quiosques: R$ 167.050,00

2016

REDES

160

Investimento Médio Unidades Móveis: R$ 41.141,20

146 -8,80%

Faturamento médio (R$) mensal do segmento R$ 104.426,46

2015

2016

UNIDADES faturamento Médio Lojas: R$ 132.581,75

faturamento Médio Quiosques: R$ 66.250,00

4.695

faturamento Médio Unidades Móveis: R$ 18.338,00

4.329

Empresas do segmento que se associaram à ABF em 2016

8,50%

§ Acqio § Castseg Distribuidora § Louyt § Tv Point § Varejonline § Wow

2015

Participação (%) do segmento no faturamento total do franchising 2015

3,2%

2016

3,1%

2016

Participação (%) do segmento no total de franquias com operação no exterior 6,50% COMUNICAÇÃO, INFORMÁTICA E ELETRÔNICA

96,80% COMUNICAÇÃO, INFORMÁTICA E ELETRÔNICA

96,90%

93,50%

TODOS OS SEGMENTOS

TODOS OS SEGMENTOS

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108 || DESEMPENHO POR SEGMENTO ENTRETENIMENTO E LAZER

SEGMENTO

ENTRETENIMENTO E LAZER Subsegmentos

ยง Brinquedos e lazer ยง Serviรงos de entretenimento ยง Eventos

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DESEMPENHO POR SEGMENTO || 109

O setor de Entretenimento e Lazer requer criatividade e inovação constantes, a fim de sobreviver em meio a tanta competitividade e consumidores cada vez mais exigentes. A boa notícia é que, mesmo com a recessão que o País enfrenta, o segmento mantém ritmo de crescimento, já que as pessoas, assim como não deixam de sair para almoçar ou jantar, também não abrem mão dos seus Synésio Batista da Costa, presidente da Abrinq momentos de lazer. Quando se trata especificamente da indústria do entretenimento, ela tem conseguido dar grandes saltos graças aos incentivos culturais e eventos de grande porte que o Brasil recebe, em especial os de música. Só para se ter uma ideia do tamanho desse mercado, consultorias especializadas esti-

FOTO: ANTONIO MILENA

Criatividade e inovação em pauta mam que, em 2019, ele alcance faturamento de cerca de US$ 69 bilhões. No caso dos brinquedos, para que haja uma valorização geral, é preciso que tanto os adultos quanto as crianças dêem a devida importância ao brincar em todas as suas formas, e não apenas com videgames, tablets, computadores e smartphones. Nesse caso, avalia o presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), Synésio Batista da Costa, também se faz necessário alterar o modelo de alíquotas, criar mais empregos, combater a sonegação e o subfaturamento nas importações e evitar a concorrência desleal. “Com o nosso tipo de governo, os prazos de tributos, o custo Brasil e tudo o mais, só tem um formato capaz de produzir resultados azuis: a atuação em conjunto na mesma direção”, finaliza o executivo.

ABRINQ

Faturamento total (preço varejo): R$

6.018.700

(produção nacional performou R$ 3.465.600) Brinquedos mais vendidos: bonecas e bonecos (18,7%) e carrinhos (15,1%) Principal mercado: São

FOTO: KEINY ANDRADE

Números do mercado de brinquedos em 2016

Paulo (33%)

Empregos: 32.681

380 unidades por criança por ano

Quantidade de fábricas: Venda per capita: 7

Expectativa de crescimento no volume de negócios em 2017: 15% (*) Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos

Atrativo para o consumidor

R$ 59 bilhões Empregos: 7,5 milhões

“De todos os segmentos, esse talvez seja o que mais tem tido destaque e recebido atenção por parte de novos franqueadores e investidores. O novo varejo, como se fala atualmente, parte do princípio de que toda a estruturação do negócio não deve ser feita apenas com enfoque em vendas, mas sim pensando em oferecer algum atrativo para o consumidor. Os shoppings, por exemplo, estão migrando daquele antigo formato caixote cheio de lojas, cujo único objetivo eram as vendas, para estabelecimentos de entretenimento. Isso porque, hoje em dia, as pessoas vão a esses locais para se divertir e, por estarem em um ambiente agradável, acabam consumindo. Com a mudança pela qual o varejo está passando, tem havido uma busca incessante por novas operações voltadas para entretenimento e lazer, e até mesmo as lojas têm se transformado para atender essa demanda”.

(*) Associação Brasileira de Empresas de Eventos

Juarez Leão, fundador e CEO da Leão Business Upgrade

ABEOC

II Dimensionamento Econômico da Indústria de Eventos no Brasil - 2013 Faturamento: R$

209,0 bilhões

Participação no PIB do Brasil: 4.32% Eventos realizados: 590 Público atingido: 202,2 Empresas: 60

mil, sendo 95% nacionais milhões de pessoas

mil

Receitas das empresas:

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“O segmento de Entretenimento e Lazer apresenta grande potencial de crescimento por meio do franchising, levando-se em conta que a sua participação no faturamento do setor de franquias é de 1,4% do total, de acordo com o levantamento da ABF referente ao ano de 2016, sendo seu índice de internacionalização equivalente a 0,7%. Dessa forma, as empresas que buscarem a expansão de suas atividades pela via da franquia empresarial terão boas oportunidades em termos de concorrência com outras redes já existentes e ainda poderão se colocar como uma alternativa para investidores interessados em abrir novos negócios”. Daniel Acântara Nastri Cerveira, sócio do escritório Cerveira Advogados Associados

FOTO: DIVULGAÇÃO

Impulso pela inovação

Crescimento com criatividade

Danilo Kindro Andreoli, sócio-diretor da Dub-Net

Mauro Trivelatto, diretor da Prosul

“Ao longo dos últimos três anos, o segmento vem ganhando força, principalmente pela tendência clara de atender a demanda de clientes que frequentam shopping centers. Esses espaços precisam de operações que tragam mais fluxo e, ao mesmo tempo, façam com que as famílias permaneçam por mais tempo consumindo. Outro grande crescimento nos últimos dois anos foram as franquias de jogos indoor, espaço de lazer e entretenimento para toda a família. Por fim, as lojas de venda de games continuam a expandir e a demanda cresce à medida que a maioria das crianças e dos adolescentes se tornam cada vez mais aficionados. A tendência é clara e de crescimento, impulsionado também e, principalmente, pela inovação”.

“Em um olhar retrospectivo, vemos através dos números a robustez do sistema, crescendo com trabalho e originalidade. Quando o cinto aperta, é comum ouvirmos que são nos momentos de crise que surgem as oportunidades. Das grandes ou pequenas redes, todos estão em busca de novas ideias e crescimento com criatividade. Há, porém, um setor que tem se destacado dos demais, por oferecer a concretização de inúmeros sonhos que fazem parte do nosso cotidiano, ou seja, entretenimento e lazer. Festas de debutantes e casamentos, comemorações, brinquedos, compartilhamento de barcos, parques temáticos, jogos... a criatividade dos empreendedores nas diversas formas de lazer e descanso permitiu um crescimento das operações em uma época de escassez de tempo e menor oferta de recursos pessoais”.

COMO O FRANCHISING MUDOU A MINHA VIDA? Tudo começou na feira “Foi em 2010, na feira realizada pela ABF em São Paulo, que tive contato com o setor de brinquedos. Lá foi despertado o meu interesse em investir nesse segmento. Sinto-me realizado em poder trabalhar com uma marca que estimula o desenvolvimento infantil por meio do brincar. É muito gratificante quando seu negócio promove sorriso, aprendizado e diversão entre as crianças. E desde o início, meu relacionamento com os responsáveis pela Ri Happy foi excelente e profissional. Inauguramos a franquia em novembro de 2013. Em Goiânia (GO), a marca do Solzinho já contava com outras lojas na praça, permitindo o reconhecimento das pessoas pela qualidade dos brinquedos e o serviço diferenciado. O negócio conquistou grandes resultados e continua positivo, sempre com assistência e suporte total da franqueadora”. André Fleury, franqueado da Ri Happy em Goiânia (GO)

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FOTO: DIVULGAÇÃO

Alternativa para investidores

FOTO: DIVULGAÇÃO

FOTO: DIVULGAÇÃO

110 || DESEMPENHO POR SEGMENTO ENTRETENIMENTO E LAZER


DESEMPENHO POR SEGMENTO || 111

ENTRETENIMENTO E LAZER FATURAMENTO (R$ BILHÕES)

Empresa mais antiga do segmento associada à ABF

2,336

ZASTRAS BRINQUEDOS - 20/06/2007

2,085

Investimento Médio no segmento

-10,70

R$ 398.462,40

%

2015

2016

REDES Investimento Médio Lojas: R$ 420.852,57

74

Investimento Médio Quiosques: R$ 85.000,00

72

Faturamento médio mensal do segmento

19,40%

R$ 93.222,07

2015

2016

UNIDADES FATURAMENTO Médio Lojas: R$ 96.309,36

1.536

FATURAMENTO Médio Quiosques: R$ 50.000,00

1.285 19,50%

Empresa do segmento que se associou à ABF em 2016 2015

§ Ticomia Eventos

Participação (%) do segmento no faturamento total do franchising 2015

1,7%

2016

2016

Participação (%) do segmento no total de franquias com operação no exterior 0,70%

1,4%

ENTRETENIMENTO E LAZER

98,30%

entretenimento e lazer

98,60%

99,30%

TODOS OS SEGMENTOS

TODOS OS SEGMENTOS

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112 || DESEMPENHO POR SEGMENTO HOTELARIA E TURISMO

SEGMENTO

HOTELARIA E TURISMO Subsegmentos

§ Agências de turismo § Hospedagem

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DESEMPENHO POR SEGMENTO || 113

Há pelo menos dois anos, assim como praticamente todos os demais setores da economia nacional, o de Hotelaria e Turismo vive um período atípico. Mas, se por um lado agências fecharam e viagens internacionais tiveram de ser adiadas, por outro, a desvalorização do real abriu espaço para passeios pelo próprio País, atraiu visitantes estrangeiros – até porque o Brasil recebeu três grandes eventos na sequência, a Copa do Mundo de Futebol, em 2014, e os Jogos Olímpi- Mario Cezar Nogales, consultor da SN Hotelaria cos e Paralímpicos, em 2016 – e ainda viu os pequenos e médios empreendedores e os que apostam em nichos (luxo e aventura, por exemplo) ganharem espaço. “A crise que o segmento vive não é a pior da sua história. Na verdade, ela é pontual, ocorrendo especialmente em locais onde houve muita

FOTO: DIVULGAÇÃO

Oportunidades pelo Brasil abertura de hotéis por conta da Copa do Mundo, como Belo Horizonte (MG) e Manaus (AM). A quebra da Petrobrás também provocou estragos em Macaé (RJ), cidade que tinha entre 80 e 90% de ocupação, e hoje não passa de 20%”, avalia o consultor da SN Hotelaria, Mario Cezar Nogales. Em contrapartida, o especialista garante que municípios como Gramado (RS), Campos do Jordão (SP) e Salvador (BA) não sofreram tanto os efeitos da crise, já que não deixaram de ser visitados. “De toda forma, para que o setor como um todo volte a crescer, o que deve ocorrer em 2018 e 2019, é preciso que o governo faça mudanças na área da segurança e ofereça atrativos de negócios”, finaliza.

FOTO: DIVULGAÇÃO

ANAC

Mercado do transporte aéreo em 2015 Voos regulares e não regulares por empresas brasileiras e estrangeiras: 1,08 milhão Assentos-quilômetros oferecidos (ASK): +1,7% Quantidade de voos domésticos: 935,7mil Aeroportos com maior número de decolagens: Guarulhos/SP (10,8%), Congonhas/ SP (9,2%) e Brasília/DF (8,4%) Passageiros pagos transportados (voos domésticos e internacionais): 117,8 milhões Carga paga transportada: 1,1 milhão de toneladas Aproveitamento das aeronaves em termos de RPK/ASK (taxa de ocupação ou Load Factor): 79,9% Horas voadas por aeronave: média de 9,3 por dia Faturamento das empresas com Receita de Voo (venda de passagens, fretamentos, transporte de carga, malote postal etc): mais de R$ 35 bilhões Custos e despesas de voo: R$ 35,1 bilhões Resultado financeiro do setor: -R$ 4,8 bilhões (*) Agência Nacional de Aviação Civil

MTUR

Estatísticas e indicadores de 2016 Desembarque internacional de passageiros: 10.094.438 Desembarque doméstico de passageiros: 86.813.288 Receita cambial (gastos de turistas no Brasil): US$ 6.024 milhões Despesa cambial: US$ 1.449,7 milhões Corrente cambial turística (receita + despesa): US$ 2.052,1 milhões Visitantes estrangeiros: 6,6 milhões Principais visitantes: argentinos (2,1 milhões) e norte-americanos (600 mil) (*) Ministério do Turismo

Fonte de receita “Com a instabilidade econômica e a alta do dólar, os brasileiros trocaram as viagens ao exterior por viagens nacionais, o que gerou uma taxa de ocupação consistente entre 2014 e 2016. Entretanto, o ano de 2017 se consolida como difícil para a hotelaria e o turismo. O setor de hotelaria tem grandes desafios para atrair seu público em um momento de recessão aguda. Itens como zika vírus, febre amarela e retorno da violência em cidades como Rio de Janeiro tendem a afastar o visitante externo. A importância é extrema, pois o turismo representa uma grande fonte de receita, ainda que mal explorada se comparada com países como França e Espanha. O Brasil precisa urgentemente de uma estratégia séria e de longo prazo para atração de turistas, missão perfeitamente possível para a franquia empresarial” Luiz Felizardo Barroso, titular da Advocacia Felizardo Barroso & Associados

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Retomada lenta

ABAV NACIONAL

Setor de agências de viagem em 2016 Número de profissionais capacitados no Brasil: 11.746 Associados: 3

mil (agências de viagens, operadoras e consolidadoras) Participação na movimentação de vendas do setor: 80% (passagens aéreas nacionais e internacionais, pacotes de viagens, reservas de hotéis, locação de veículos e cruzeiros) Fonte: Associação Brasileira de Agências de Viagens

ABEAR

Panorama das empresas aéreas em 2016 Aviação doméstica em 2016: -5,47%

Soma de passageiros embarcados em 2016: 87,6 milhões

Fator de aproveitamento dos voos domésticos: 80,14% de ocupação

Volume de viagens internacionais: +2,54%

Soma de passageiros internacionais embarcados: 7,5

milhões

Fator de aproveitamento dos voos internacionais: 83,78% Transporte de cargas: 321,9

FOTO: IVANA DEBÉRTOLIS

114 || DESEMPENHO POR SEGMENTO HOTELARIA E TURISMO

mil toneladas

Fonte: Associação Brasileira das Empresas Aéreas

“O desempenho da hotelaria no Brasil não alcançou as expectativas em 2016. Apesar dos megaeventos (Jogos Olímpicos e Paraolímpicos), os números ficaram abaixo da média do ano anterior. Acompanhando o cenário econômico negativo do País, os resultados do setor foram baixos, estimando-se uma retomada lenta para 2017 e 2018. Paralelamente ao segmento de hotelaria, vislumbramos que as franquias de turismo que atuam como agências de viagem, entre os anos de 2013 e 2016, devido à realização dos megaeventos, e apesar do aumento significativo do preço do dólar, continuaram sendo procuradas, tanto pelo fato de o investimento ser razoavelmente mais baixo, como pelas expectativas promissoras de aumento de estrangeiros no Brasil, incentivada legalmente pela dispensa do visto durante as Olimpíadas”. Melitha Novoa Prado, sócia-fundadora da Novoa Prado Consultoria Jurídica

Profissionalismo e qualidade FOTO: KEINY ANDRADE

“O segmento de Hotelaria e Turismo manteve-se estável nos últimos três anos, com crescimento entre 2% e 7% no franchising por conta das Olimpíadas Rio 2016. O evento manteve o setor aquecido com grandes investimentos hoteleiros, junto com as viagens internacionais dos brasileiros para fora e das visitas estrangeiras. Em franquias, identificamos um enorme potencial para empresas que oferecem serviços que tornem, ainda melhor, as experiências em viagens e passeios nacionais, além de facilitar as oportunidades de turismo internacional. É um setor que merece atenção por ter muito espaço para crescer em número de unidades franqueadas, desde que ofereça profissionalismo e qualidade, podendo fomentar outras áreas do varejo (alimentação, comunicação visual e eventos)”

COMO O FRANCHISING MUDOU A MINHA VIDA? Crescimento gradativo

“A minha história de franqueado é similar à história de crescimento da CVC, que começou gradativa e foi, aos poucos, crescendo de forma sustentável. Iniciei como funcionário da matriz CVC, em São Paulo, em 1997. Trabalhei por 11 anos na área de vendas e, em 2008, recebi o convite da companhia para assumir a representação comercial e as vendas da operadora em Brasília (DF). Naquele tempo, a empresa ainda não atuava com o modelo de franquia, que foi oficialmente instituído em 2011, o que tornou o negócio ainda mais robusto. Como máster-franqueado, e também franqueado da marca no Distrito Federal, hoje comando um grupo de 38 lojas e um time de 300 profissionais, sendo que a minha missão é garantir o crescimento das vendas em nossa região, bem como expandir a abertura de lojas por Brasília e em cidades com potencial de consumo de viagens de lazer. Atuar com o modelo de franquia de varejo e serviço de viagens e ter o respaldo de uma marca conhecida e respeitada pelo consumidor em todo o Brasil são fundamentais” Claudio Vila Nova, máster franqueado da CVC no Distrito Federal

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FOTO: JOSEMAR GONCALVES

Luis Henrique Stockler, sócio-presidente da ba}STOCKLER


DESEMPENHO POR SEGMENTO || 115

HOTELARIA E TURISMO FATURAMENTO (R$ BILHÕES)

Empresa mais antiga do segmento associada à ABF

CI - 22/07/1991

10,051

9,735

Investimento Médio no segmento

3,20%

R$ 2.442.977,53

2015

Investimento Médio Lojas: R$ 2.605.642,70

2016

REDES

72

Investimento Médio Home Based: R$ 3.000,00

74 -8,70%

Faturamento médio mensal do segmento R$ 265.715,35

2015

2016

UNIDADES Faturamento Médio Lojas: R$ 282.096,37

2.827

2.774

Faturamento Médio Home Based: R$ 20.000,00

1,9%

Empresas do segmento que se associaram à ABF em 2016 § Taddin § Agaxtur Viagens § Information Planet

Participação (%) do segmento no faturamento total do franchising 2015

7,00%

2016

2015

2016

Participação (%) do segmento no total de franquias com operação no exterior

6,60%

2,90%

hotelaria e turismo

93,00%

hotelaria e turismo

93,40%

97,10%

TODOS OS SEGMENTOS

TODOS OS SEGMENTOS

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116 || DESEMPENHO POR SEGMENTO LIMPEZA E CONSERVAÇÃO

SEGMENTO

LIMPEZA E CONSERVAÇÃO Subsegmentos

§ Lavanderias § Serviços de limpeza § Reparos

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DESEMPENHO POR SEGMENTO || 117

Embora prestadores de serviços e fornecedores atuem no Brasil há muitos anos, o segmento de terceirização dos trabalhos de limpeza e conservação é relativamente novo. Antes dele, grande parte das empresas possuía equipes internas para cuidar dessas áreas. Hoje, no entanto, esse é um mercado com grande potencial de crescimento mundial, motivado, especialmente, pela quantidade de prédios residenciais e comerciais que necessitam de limpeza e reparo. O que também garantiu o aquecimento do setor foi a Proposta de Emenda Constitucional nº 72/2013, conhecida como PEC das Domésticas. Para os especialistas, o mercado de Limpeza e Conservação ganha ainda mais com a aprovação do Projeto de Lei 4.302/1998, que permite a Terceirização irrestrita em empresas privadas e no serviço público. Com isso, novas empresas e postos de trabalho surgirão. Mas, para a garantia do sucesso, é preciso que as prestadoras de serviços adotem a terceirização como uma questão estratégica, e não apenas financeira, investindo em capacitação e aperfeiçoamento do seu quadro de trabalho.

ANEL Dados gerais Empresas: 9,5

mil, sendo 7.400 do segmento

doméstico, que atende o consumidor final, e 2,1

mil do

segmento industrial Faturamento em 2014: R$

6.743.000.000 Tamanho: 80% são pequenas empresas e 90% tem até 10 funcionários Empregos: 58

mil

(*) Associação Nacional das Empresas de Lavanderia

ABIPLA

Anuário 2016 Gasto médio dos consumidores com produtos de limpeza:

-0,8% (R$ 340,90) Frequência de compras: -5,8% Exportação: US$ 255,3 milhões Importação: US$ 648,8 milhões Faturamento: US$ 5.861,4 milhões Empregos: 47.218 Fabricantes em 2014: 2.026 Fonte: Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Limpeza e Afins

FOTO: ANDRÉ TELLES

Investimento em capacitação

É Mais barato manter “Trata-se de um setor promissor porque as pessoas, com a crise, estão dando especial valor à manutenção de suas coisas, afinal, é mais barato manter do que comprar novo. Embora esteja sob o mesmo guarda-chuva, as franquias desse segmento têm estruturas bem diferentes. As de reparos, por exemplo, podem ser adquiridas com baixo investimento inicial. Normalmente, elas são mais acessíveis, algumas são até microfranquias. No caso das redes de lavagem, existem diversos formatos, com investimentos mais altos ou mais simples. Mas o que irá determinar o sucesso, efetivamente, é o ponto comercial. As franquias que operam em um formato varejista precisam ter visibilidade, além de estacionamento fácil e rápido. Já quem tem proposta de retirar e entregar em domicílio, pode ter ponto não tão visível, mas necessita de uma força de divulgação mais forte, inclusive nas mídias sociais. De todo modo, o setor de Limpeza e Conservação conta com modelos de negócios bem interessantes e, quem aprender a lidar com eles, certamente terá bastante êxito” Alain Guetta, presidente da Guetta Franchising

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Colheita de bons frutos

“O segmento de Limpeza e Conservação ganha cada vez mais espaço no franchising brasileiro. A evolução está ligada à PEC (Proposta de Emenda à Constituição) das Domésticas e à Lei da Terceirização. Sem dúvida surgirão novas oportunidades de negócios para empreendedores que querem se tornar franqueados ou iniciar a expansão da sua empresa por meio do franchising. O investimento inicial é geralmente reduzido e opera com o sistema home-based, o que impulsiona o segmento e garante boas projeções. Dessa forma, o que era uma promessa já é uma realidade, e esse mercado promete continuar colhendo bons frutos nos próximos anos.” Lucien Newton, diretor da Anewton Franchising

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COMO O FRANCHISING MUDOU A MINHA VIDA? Forma segura de investimento “Sou administradora de empresas e trabalhei por muito tempo na área financeira e de marketing. Com o nascimento da minha segunda filha, resolvi parar de trabalhar e, posteriormente, de oferecer suporte ao negócio próprio da minha família, voltado para o segmento automotivo. Decidi, então, abrir uma franquia por acreditar ser uma forma segura de investimento, e então fui visitar a ABF Franchising Expo, já que a feira oferece uma variedade de segmentos e empresas. Acredito que, para abrir o negócio próprio, é preciso se identificar com o mesmo e acreditar na empresa, já que se trata de uma parceria entre franqueadores e franqueados e esse alinhamento é fundamental para o sucesso. Escolhi a 5àsec pois já tinha referências positivas da marca. Já sou franqueada da rede há 15 anos e possuo sete lojas” Margarete Matos, franqueada 5àsec na região oeste de São Paulo

FOTO: DIVULGAÇÃO

FOTO: RAFAEL TAVARES

118 || DESEMPENHO POR SEGMENTO LIMPEZA E CONSERVAÇÃO


DESEMPENHO POR SEGMENTO || 119

LIMPEZA E CONSERVAÇÃO FATURAMENTO (R$)

Empresa mais antiga do segmento associada à ABF

1,275

JANI KING - 08/08/1991 1,181

Investimento Médio no segmento

7,90%

R$ 159.302,51

2015

Investimento Médio Lojas: R$ 175.929,59

Investimento Médio Quiosques: R$ 54.250,00

Investimento Médio Home Based: R$ 112.066,25

2016

REDES

92

83

-9,80%

Faturamento médio (R$) mensal do segmento R$ 147.121,17

2015

2016

UNIDADES 3.179 Faturamento Médio Lojas: R$ 50.109,79

Faturamento Médio Quiosques: R$ 25.000,00

3.161

Faturamento Médio Home Based: R$ 53.666,67

-0,6%

Empresa do segmento que se associou à ABF em 2016 2015

§ Lavamais Lavanderia

Participação (%) do segmento no faturamento total do franchising 2015

0,80%

2016

2016

Participação (%) do segmento no total de franquias com operação no exterior 2,20%

0,80%

limpeza e conservação

99,20%

limpeza e conservação

99,20%

97,80%

TODOS OS SEGMENTOS

TODOS OS SEGMENTOS

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120 || DESEMPENHO POR SEGMENTO MODA

SEGMENTO

MODA Subsegmentos

ยง Acessรณrios pessoais Calรงados Vestuรกrio

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DESEMPENHO POR SEGMENTO || 121

Agilidade, lançamentos e novos canais Em 2016, as empresas da área de moda tiveram medo de investir e o consumidor, de comprar. Mas, ao que tudo indica, 2017 será diferente do começo ao fim. Isso porque as medidas econômicas adotadas pelo governo estão fazendo efeito, o que significa que os juros, a inflação, a taxa de desemprego e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) estão caindo e, consequentemente, os aportes de capital e os gastos com acessórios pessoais, calçados e roupas estão subindo. O que também tem atraído compradores para as lojas são a agilidade nas trocas de coleção e no lançamento de peçaschave do momento, os novos canais de venda, em especial os e-commerces, e a facilidade no uso dessas ferramentas tecno-

ABICALÇADOS

Setor calçadista brasileiro em 2016 Quantidade de indústrias calçadistas: 7,7

mil Produção anual: 940 milhões de pares Faturamento: R$ 28 bilhões (preço de produção). Postos de trabalho: 300 mil diretos, que, se somados ao total da cadeia coureiro-calçadista, de fornecimento, chega a mais de 520 mil postos Exportação: 126 milhões de pares e US$ 999 milhões Importação: 22,7 milhões de pares e US$ 343,7 milhões

lógicas. Só para se ter uma ideia da importância do comércio eletrônico para o setor, em 2016, segundo a Ebit Informação, com 13,6% de participação em volume de pedidos, a categoria Moda e Acessórios liderou as vendas digitais brasileiras. Outro ponto a favor desse mercado é o grande interesse de redes e investidores internacionais, tanto que, nos últimos anos, marcas como Forever 21, GAP e Desigual desembarcam por aqui, e fundos renomados (Carlyle e Vinci Partners, por exemplo) se associaram a empresas brasileiras.

IEMI

Consumo aparente de vestuário no Brasil em 2016 Produção: 5.852.580 Importação: 567.483 Exportação: 26.135 Consumo aparente: 6.393.927 Vendas do varejo: 5.771.535 Receita de venda: R$ 176.626.755 Preço médio/peça: R$

30,60

Fonte: Associação Brasileira das Indústrias de Calçados Fonte: Instituto de Estudos e Marketing Industrial

ABIT

Dados gerais do setor referentes ao ano de 2015 Faturamento: US$

39,3 bilhões

Exportações (sem fibra de algodão):

US$ 2,38 bilhões Importações (sem fibra de algodão):

US$ 5,93 bilhões Saldo da balança comercial (sem fibra de algodão):

US$ 4,8 bilhões negativos 869 milhões Produção média de confecção: 6,7 bilhões de peças Produção média têxtil: 1,8 milhão de toneladas Emprego: 1,5 milhão de empregados diretos e 8

Investimentos no setor: US$

milhões indiretos e efeito renda Número de empresas (formais): 32

mil

Fonte: Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção

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FOTO: IVANA DEBÉRTOLIS

FOTO: IVANA DEBÉRTOLIS

122 || DESEMPENHO POR SEGMENTO MODA

Amadurecimento e profissionalização

Variedade de produtos

“O quadro recessivo que assola o País causou natural freio no consumo, especialmente no segmento de vestuário. O consumidor precisou mudar seus hábitos de consumo e, com isso, o setor de vestuário sofreu o impacto. Durante a década de ouro do varejo, mais especificamente entre os anos de 2004 e 2013, esse segmento vinha acumulando crescimento médio de 4,8%. Mas fechou o ano de 2016 em queda de 10,9%, segundo dados divulgados pelo IBGE. Já sob a ótica do franchising que, apesar da crise, manteve seu ritmo de crescimento, o segmento moda alcançou alta de 10,4% em comparação ao ano anterior, ficando em terceiro lugar entre os ramos do franchising que mais cresceram. O segmento tem grandes desafios pela frente para recuperar a confiança do consumidor e reconquistar uma fatia do seu ‘apertado’ orçamento. A franquia de moda no Brasil tem uma situação particular, pois seu impacto no varejo como um todo é significativamente maior do que nos outros países e vive um processo amplo e irreversível de amadurecimento e profissionalização”. Marcos Gouvêa de Souza, diretor-geral do Grupo GS& Gouvêa de Souza

“Apesar de 2016 ter sido cheio de incertezas e muita insegurança do consumidor frente à crise, o segmento de moda teve crescimento de 10% no faturamento em relação ao ano anterior. Muito disso se deve ao fato de que o consumidor não investiu tanto nas áreas de eletrônicos, carros e reformas, e acabou encontrando nos objetos pessoais, como roupa nova, acessórios e maquiagem, uma forma de satisfazer seus prazeres de compras. Em particular, o segmento de bijuterias e acessórios mostraram muita coerência com o momento, pois a grande variedade de produtos e preços ajudou muito no crescimento. Para 2017, o segmento de moda está com boas perspectivas, até porque a maior flexibilidade dos shoppings na aquisição de pontos acelera essa expansão”. Celina Kochen, presidente da Celina Kochen Varejo & Franchising

COMO O FRANCHISING MUDOU A MINHA VIDA?

FOTO: DIVULGAÇÃO

Franqueado por acaso

“Tornei-me franqueado Chilli Beans em maio de 2002, e foi tudo meio por acaso. Na época eu era franqueado de outra marca de moda, e a Chilli Beans fornecia os óculos para ela. Por conta disso, sempre tive contato com a empresa. Certo dia, eu estava no shopping com outras quatro pessoas e nos deparamos com um quiosque da marca. Todos nós compramos óculos, e na hora percebi que ali havia potencial de investimento. Entrei em contato com a franqueadora imediatamente e assim nossa parceria foi iniciada. Em 2017 completo 15 anos como franqueado Chilli Beans. Posso afirmar que franquia é tudo para mim, vivo disso e a partir desse trabalho construí toda a minha vida. Sou super envolvido e motivado pelo franchising, e ainda tenho planos de crescer mais nesse tipo de negócio”. Lázaro Mansur, franqueado Chilli Beans no Rio de Janeiro

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DESEMPENHO POR SEGMENTO || 123

MODA FATURAMENTO (R$ BILHÕES)

Empresa mais antiga do segmento associada à ABF

20,443

AUTHENTIC FEET - 13/04/1989 18,522 10,40%

Investimento Médio no segmento R$ 343.199,14

2015 Investimento Médio Lojas: R$ 392.721,01

Investimento Médio Quiosques: R$ 116.960,38

Investimento Médio Home Based: R$ 19.250,00

2016

REDES

548

536

Faturamento médio mensal do segmento

-2,20%

R$ 90.251,24

2015 Faturamento Médio Lojas: R$ 100.400,44

Faturamento Médio Quiosques: R$ 43.017,86

2016

UNIDADES

Faturamento Médio Home Based: R$ 36.000,00

18.547

17.389

Empresas do segmento que se associaram à ABF em 2016

6,7%

§ Latitude Point § B1 § Braccialetto § Constance § Dani.holzbach § Euro § Hering Kids § Lez A Lez § Los Neto § Marss § Maxi Acessórios § New Era § Prata Fina § Retrômania § Sunglass Hut § Usaflex § Zap Accessories § Zpz Shoes

Participação (%) do segmento no faturamento total do franchising 2015

13,30%

2016

2015

2016

Participação (%) do segmento no total de franquias com operação no exterior 13,50% 27,50% MODA TODOS OS SEGMENTOS

86,70%

MODA

86,50%

72,50%

TODOS OS SEGMENTOS

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124 || DESEMPENHO POR SEGMENTO S A Ú D E , B E L E Z A E B E M - E S TA R

SEGMENTO

SAÚDE, BELEZA E BEM-ESTAR Subsegmentos

§ Cosméticos e perfumaria § Cuidados pessoais § Esporte e recreação § Farmácias § Odontologia § Óticas § Serviços médicoS

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DESEMPENHO POR SEGMENTO || 125

Brasil, destaque em beleza

ABIHPEC

Números de 2015 Faturamento: R$

42,6 bilhões Exportação: US$ 716 milhões Importação: US$ 915 milhões Empresas regularizadas na Anvisa: 2.613 Posição do Brasil no consumo mundial: 4ª Emprego: 5.756,4 Investimento do setor: R$ 14,4

bilhões

Fonte: Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos

Lição de casa “Seguindo o histórico do franchising, o setor de Saúde, Beleza e Bem-Estar também cresceu em 2016 comparativamente ao ano anterior (cerca de 12%). Trata-se de um ramo maduro do franchising, com larga experiência, que experimenta, ainda, outra base sólida: o consumo ligado à qualidade de vida e bem-estar. O crescimento, no entanto, certamente não ocorreu sem ‘lição de casa’, como redução de custos e mudanças estratégicas, alteração do formato de loja e abertura de pontos fora dos grandes centros, entre outras. O ano de 2017, embora tímido, espera novo crescimento, especialmente para quem assim se preparou”. Sandra Brandão, advogada e sócia da Brandão & Oliveira Advogados

Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos

80.042

50.683

32.150

30.249 17.854

Estados Unidos

China

Japão

Brasil

Reino Unido

16.543

Alemanha

14.396

França

11.656

11.637

10.159

Índia

Coreia do Sul

Itália

Fonte: Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos Abihpec

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FOTO: DIOGO FIGUEIREDO

Quarto mercado global de beleza, atrás apenas de Estados Unidos, China e Japão, o Brasil se destaca nesse segmento por uma série de fatores. Entre eles estão a participação crescente da mulher brasileira no mercado de trabalho; a utilização de tecnologia de ponta e o consequente aumento da produtividade, favorecendo os preços praticados; os constantes lançamentos de produtos, atendendo cada vez mais às necessidades do mercado; o aumento da expectativa de vida, o que traz a necessidade de conservar uma impressão de juventude e cuidar do bem-estar; e o aumento do interesse do público masculino por itens do setor. Em 2015, após 23 anos ininterruptos de crescimento, a área de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos (HPPC) até deu uma leve retraída, mas, no ano passado, já voltou a subir, mesmo que timidamente. Para 2017, a Euromonitor International, provedora global de inteligência estratégica de mercado, prevê aumento de 2,8%. A importância desse segmento é tanta para a economia brasileira que a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) criaram o projeto setorial Beautycare Brazil. Por meio dele, em abril de 2017, diversas empresas nacionais da área participaram da feira in-cosmetics global, em Londres, na Inglaterra. Durante o evento, as indústrias do País fizeram mais de 1,3 mil contatos comerciais, sendo 983 novos compradores ou possíveis parceiros da Europa e da Ásia, com a previsão de alcançar cerca de US$ 14,4 milhões em negócios nos próximos 12 meses, o que significaria crescimento de 48% em relação a 2016.


COMO O FRANCHISING MUDOU A MINHA VIDA? Jovem empreendedora

“Esse foi um segmento que sofreu bastante com a crise, até porque muita gente conta como supérfluo o investimento em tratamentos de beleza. De toda forma, há uma tendência clara de diminuição de formato das franquias de clínicas de estética, para se adequarem a um investimento menor por parte do franqueado. Em contrapartida, as redes de odontologia e as academias vêm crescendo. No caso das academias, novos modelos de negócio e nichos estão sendo explorados, como as unidades de bike indoor. Apesar do setor de Saúde, Beleza e Bem-Estar não ter registrados bons números nos últimos anos, estamos confiantes de que haverá crescimento em 2017”.

“Comecei a empreender aos 13 anos, como serviços gerais de um pequeno consultório de prótese dentária. Depois vendi livros, plano de saúde... Em 1996, a convite do Sr. Arione Diniz (presidente do Grupo Diniz), iniciei as minhas atividades como gerente de vendas nas Óticas Diniz e me apaixonei pelo diferencial no atendimento prestado, que era inovador, e pelas soluções pensadas a partir da necessidade do cliente, tudo isso somado a muita criatividade. Essa rede tem como base o servir, e isso fez toda a diferença. Hoje, possuo 30 lojas e me realizo na ponte entre Porto Alegre (RS), com 23 unidades, e Salvador (BA), com sete. Antes dessa oportunidade chegar em minha vida, eu vinha de uma experiência frustrante. Quando sabemos com clareza onde queremos chegar fica bem mais fácil focar no que, de fato, é importante”.

Luciana Morse, advogada especializa em franquias da Morse Advogados Associados

Rita de Cássia, franqueada das Óticas Diniz em Porto Alegre (RS) e Salvador (BA)

Novos modelos de negócios

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FOTO: DIVULGAÇÃO

FOTO: KEINY ANDRADE

126 || DESEMPENHO POR SEGMENTO S A Ú D E , B E L E Z A E B E M - E S TA R


DESEMPENHO POR SEGMENTO || 127

SAÚDE, BELEZA E BEM-ESTAR FATURAMENTO (R$ BILHÕES)

Empresa mais antiga do segmento associada à ABF

26,788

ANNA PEGOVA - 13/04/1989 23,198

Investimento Médio no segmento R$ 276.531,96

15,50%

2015 Investimento Médio Lojas: R$ 301.358,86

Investimento Médio Quiosques: R$ 134.243,35

2016

Investimento Médio Home Based: R$ 31.747,50

REDES

505

500

Faturamento médio mensal do segmento R$ 75.015,07

-1,00%

Faturamento Médio Lojas: R$ 80.370,47

Faturamento Médio Quiosques: R$ 42.313.33

2015

Faturamento Médio Home Based: R$ 50.000,00

2016

UNIDADES 23.336

Empresas do segmento que se associaram à ABF em 2016

20.859

§ Acqua Aroma § Bonita § Chuá Chuá § Cor & Unha § Equivalenza § Felicittá Looks § Quem Disse, Berenice? § The Body Shop § Yes! Cosmetics § Beryllos § Browbar - Bar De Sobrancelha § Centro De Shiatsu Tereza Zanchi § Eu Magro § Like a Boss § My Fit Store § Ronaldo Academy § Tecfit § Compre Certo Rede de Drogarias § Farmácias São Rafael § Odonto-Vida § Sorrisus Clínicas Odontológicas § Fototica § Casa Do Médico Produtos Hospitalares § Clínica Dr. Família § Globalmed Clínica Médica

Participação (%) do segmento no faturamento total do franchising 2015

16,60%

2016

17,70%

11,9%

2015

2016

Participação (%) do segmento no total de franquias com operação no exterior 14,50% SAÚDE, BELEZA E BEM-ESTAR TODOS OS SEGMENTOS

83,40%

SAÚDE, BELEZA E BEM-ESTAR

82,30%

85,50%

TODOS OS SEGMENTOS

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128 || DESEMPENHO POR SEGMENTO SERVIÇOS AUTOMOTIVOS

SEGMENTO

SERVIÇOS AUTOMOTIVOS Subsegmentos

§ Locação de veículos § Peças e acessórios § Serviços automotivos

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DESEMPENHO POR SEGMENTO || 129

A confiança em baixa, tanto de consumidores quanto de investidores, em razão da instabilidade política vivida pelo País, e a dificuldade de acesso ao crédito, resultado da conjuntura socioeconômica que tornou as instituições financeiras muito seletivas na hora da concessão, fizeram com que as fabricantes de automóveis registrassem quedas constantes nos Vitor Klizas, presidente da consultoria especializada JATO últimos anos. Em contrapartida, o mercado de usados e, consequentemente, o de serviços automotivos, acabou se beneficiando dessa situação. “Com o crédito mais caro, quem tinha necessidade

ABLA

Faturamento: R$

12,1 bilhões

FOTO: DIVULGAÇÃO

Manutenção e reparação em alta de trocar de carro não o fez para não depender do dinheiro de terceiros, e aí os seminovos se tornaram uma compra mais atrativa”, analisa o presidente da consultoria especializada JATO, Vitor Klizas. O que também aconteceu foi que os proprietários passaram a cuidar melhor de seus veículos, ou seja, investiram mais em manutenção e serviços de reparação e embelezamento, entre outros; movimento que acabou sendo altamente positivo para as oficinas e as autopeças. Mas em 2017, a julgar pelos dados divulgados pelas entidades do setor nos primeiros meses, certamente haverá mudanças. Apesar de as montadoras ainda estarem com capacidade ociosa elevada, com o aumento do Produto Interno Bruto (PIB), a queda da inflação e das taxas de juros e a estabilização do dólar, a expectativa é de aumento na produção, nas vendas e nas exportações.

Frota total: 660.277 (automóveis, comerciais leves, ônibus, micro-ônibus, Idade média da frota de automóveis e comerciais leves: 20,7

meses

Emplacamentos: 230.285 (automóveis, comerciais leves, ônibus, micro-ônibus, motocicletas e caminhões) Empresas: 11.199 Fonte: Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis

ABRACICLO

Mercado de motocicletas em 2016 Vendas internas no atacado (para concessionárias): 858.178 Produção: 887.653 Exportações:

59.022

Vendas no varejo: 899.793 Fonte: Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares

ANFAVEA Balanço do setor automotivo em 2016 Licenciamento de autoveículos: 2,05

milhões de unidades milhões de unidades Exportação de autoveículos: 520,3 mil unidades Projeções para 2017: aumento de 4,0% no licenciamento e comercialização de 2,13 milhões de unidades Produção de autoveículos: 2,16

Fonte: Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores

Trabalho de qualidade “O setor automotivo teve um pequeno avanço no ano passado. Para alguém ganhar, alguém tem que perder, e nesse caso foram as montadoras. Com a situação econômica incerta, as oficinas mecânicas tiveram um boom com a manutenção de usados e vistoria de veículos sinistrados. No setor de locação de automóveis, não houve queda, em razão do custo da locação ser menor do que a aquisição e a manutenção do carro próprio. Na prestação de serviços rotativos, tais como táxis, ubers e outros similares, houve queda nos táxis tradicionais pela facilidade do aplicativo digital. Além disso, vários postos de gasolina fecharam, mas o preço do combustível se manteve estável. O mercado automotivo não tende a crescer em 2017 pela política de mobilidade urbana de massa, futura automação, mas as franquias oferecem um trabalho de qualidade, gerando empregos e movimentando a economia”. Luciana Marques de Paula, proprietária da Advocacia Luciana Marques de Paula

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FOTO: DIVULGAÇÃO

caminhões e motos)


130 || DESEMPENHO POR SEGMENTO SERVIÇOS AUTOMOTIVOS

FENABRAVE Levantamento do setor automotivo em 2016 Previsão para 2017: alta

1.986.389 unidades

FOTO: DIVULGAÇÃO

Emplacamentos de automóveis e comerciais leves:

de 2,4%

Emplacamento de automóveis e comerciais leves usados:

10.008.769 unidades Fonte: Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores

Inovação e diversificação de serviços

DENATRAN Frota nacional – outubro de 2016 Frota circulante de automóveis: 51.017.596 Frota circulante de motos e motonetas: 24.785.625 Região com mais veículos nas ruas: Sudeste (27.968.339 automóveis e 9.379.832 motos e motonetas) Fonte: Departamento Nacional de Trânsito

COMO O FRANCHISING MUDOU A MINHA VIDA? “Há quatro anos decidi mudar minha vida e seguir por um novo caminho. Abandonei o mercado imobiliário, no qual trabalhava, para investir no negócio de franquias. Comecei meu negócio com um posto de gasolina Ipiranga e aos poucos fui expandindo, implementando as franquias AM/PM e Jet Oil. Tudo no início é um pouco difícil, mas conversei com outros franqueados e também tive muito apoio da Ipiranga. Isso foi fundamental para não desanimar e achar que tinha investido de forma errada. Carrego esse conceito da Ipiranga de oferecer um posto completo e cada vez mais digital aos clientes. Sou um franqueado muito feliz, realmente adoro esse negócio. E fora que a minha relação com a Ipiranga não poderia ser melhor, costumo dizer que carrego o ‘I’ no coração”. Alexandre Soares, franqueado Jet Oil em Niterói (RJ)

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FOTO: DIVULGAÇÃO

Negócio do coração

“O crescimento no volume de negócios envolvendo a formatação e a expansão de novos sistemas de franchising no segmento das franquias de Serviços Automotivos foi significativo em 2016. E não deverá ser diferente em 2017. O grande número de veículos em circulação no País está levando muitos empreendedores a investirem na prestação de serviços automotivos. Essas franquias, que não incluem a venda de veículos, faturaram mais de R$ 4 bilhões em 2016. Para 2017, o setor deve continuar expandindo, mas a um ritmo menor, pois a crise também afetou a indústria automobilística nacional e mundial. Não estamos falando somente dos negócios de alugueis de carros, mas de uma gama de outras oportunidades, tais como as franquias de estética automotiva especializada em lavagem ecológica, rastreamento e assistência de veículos, auto spa express, manutenção de carro, venda de pneus e acessórios, troca de óleo delivery, limpeza e conservação automotiva, reparação e estética automotiva, vistoria veicular e administração e gestão de estacionamentos, dentre outras. O empreendedorismo, a inovação e a diversificação de serviços nesse ramo, através do regime de franquias, propicia um cenário atrativo para pequenos e médios empresários interessados em investir setor”. Natan Baril, sócio no escritório Baril Advogados Associados


DESEMPENHO POR SEGMENTO || 131

SERVIÇOS AUTOMOTIVOS FATURAMENTO (R$ bilhões)

Empresa mais antiga do segmento associada à ABF

5,475

JET OIL - 11/11/1991 4,905

Investimento Médio no segmento

11,60%

R$ 276.531,96

2015

Investimento Médio Lojas: R$ 266.723,20

Investimento Médio Quiosques: R$ 11.899,50

Investimento Médio Home Based: R$ 9.500,00

2016

REDES

115

109

-5,20%

Faturamento médio mensal do segmento R$ 73.235,10

2015

2016

UNIDADES Faturamento Médio Lojas: R$ 77.450,77

Faturamento Médio Quiosques: R$ 10.000,00

Faturamento Médio Home Based: R$ 10.000,00

10.264 8.452 -17,7%

Empresas do segmento que se associaram à ABF em 2016 § Della Via; Dellavia Pneus; Della Via Veículos § Doutor Rodas § Reino Unido Vistoria Automotiva

Participação (%) do segmento no faturamento total do franchising 2015

3,50%

2016

2015

2016

Participação (%) do segmento no total de franquias com operação no exterior 1,40%

3,60%

serviços automotivos

96,50%

SERVIÇOS AUTOMOTIVOS

96,40%

98,60%

TODOS OS SEGMENTOS

TODOS OS SEGMENTOS

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132 || DESEMPENHO POR SEGMENTO SERVIÇOS E OUTROS NEGÓCIOS

SEGMENTO

SERVIÇOS E OUTROS NEGÓCIOS Subsegmentos

§ Consultorias § Logística § Outros negócios § Serviços administrativos

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DESEMPENHO POR SEGMENTO || 133

Em 2016, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o volume do setor de serviços caiu 5% no País. Essa queda se deve, especialmente, ao fraco desempenho dos segmentos de transporte (rodoviário, ferroviário e dutoviário) e serviços profissionais, administrativos e complementares, já que eles dependem fortemente da inBeatriz Micheletto, consultora do Sebrae dústria e do governo. de São Paulo A consultora do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) de São Paulo, Beatriz Micheletto, afirma que para essa categoria a

FOTO: ALEXANDRE CARVALHO

A palavra de ordem é adaptação

FOTO: IVANA DEBÉRTOLIS

SBVC

Varejo brasileiro em 2015 Consumo das famílias: R$

palavra de ordem na atualidade é adaptação. “A economia brasileira está, aos poucos, sento retomada, mas ainda vai levar algum tempo até atingirmos o equilíbrio. Enquanto isso, as empresas que atuam na área precisam se adequar ao momento para conseguirem sobreviver.” Segundo a especialista, o recomendado é que elas façam parcerias, formem redes de colaboração e pratiquem preços mais acessíveis. Outra sugestão é abrir o leque, deixando de focar em apenas um nicho, para buscar outras oportunidades. “Nessa situação, é fundamental olhar um pouco mais os lados e vislumbrar outros mercados, mas sem perder o foco principal.”

2,8 trilhões

Impacto do varejo no PIB: 47,4%

23,62% Valor agregado do varejo no PIB: 9,4% Empregos: 19,1% dos trabalhadores formais brasileiros (17 milhões de pessoas) Fechamento de lojas: 80,1 mil Vendas do comércio varejista: -4,3% Impacto do varejo restrito no PIB:

Dinamismo e conveniência

(*) Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo

“Estamos passando por uma fase de profissionalização dos serviços no Brasil. O consumidor está exigindo serviços mais profissionais e com garantias. O grande apelo para as franquias desse segmento é a questão da profissionalização. Mas é importante destacar que as redes de Serviços e Outros Negócios têm um ponto muito positivo: elas, normalmente, são mais acessíveis, ou seja, têm custos mais baixos, até entrando na categoria de microfranquias. Esse é um mercado crescente e que tem futuro promissor”. André Friedhein, sócio da Francap

FOTO: KEINY ANDRADE

Profissionalização e garantia

“O Brasil vive um dos momentos mais desafiadores da sua história e isso traz enormes oportunidades para todas as empresas. De um lado há uma consciência cada vez mais clara dos consumidores e uma noção real do valor de seu dinheiro, portanto, trazendo oportunidade de gerar negócios com valor percebido pelo consumidor – seja para ajudá-lo a diminuir o tempo para conseguir os bens e os serviços que deseja ou mesmo apoiá-lo na satisfação de suas necessidades. Por outro lado, o franchising brasileiro, em especial o segmento de Serviços e Outros Negócios, dada a sua abrangência e estrutura, tem se mostrado muito resiliente nos últimos anos, e isso tenderá a ser cada vez mais real no futuro. O consumidor em geral deseja dinamismo e conveniência na prestação de serviços e a capacidade empresarial das marcas franqueadoras deve atender a essas duas demandas, que estão embutidas nesse segmento”. Adir Ribeiro, presidente e fundador da Praxis Business

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134 || DESEMPENHO POR SEGMENTO SERVIÇOS E OUTROS NEGÓCIOS

Respostas rápidas “De um tempo para cá, até pelo sucesso de outras redes de franquias e outros mercados, esse segmento tem sido bastante procurado. Além disso, a crise, por mais contraditório que possa parecer, impulsionou o segmento. Entre os motivos estão o custo de implantação relativamente baixo em comparação com alimentação e moda, por exemplo, e o conhecimento do próprio empreendedor. Nesses períodos turbulentos, muitos executivos saíram de grandes empresas, pegaram suas rescisões e investiram em consultorias e outros negócios do tipo. Para eles é até um segmento relativamente fácil, por conta de todo conhecimento e experiência. Além disso, é um mercado que tende a dar respostas mais rápidas em termos de contratação de profissionais que já estão com idade mais avançada, e que acabam encontrando uma possibilidade de prolongar suas carreiras”. José Carlos Fugice, sócio-diretor da GoAkira

José Schwartz, diretor da Schwartz Consultores

COMO O FRANCHISING MUDOU A MINHA VIDA? Melhor investimento “Em 2010 eu passava por um momento delicado na carreira profissional. Tinha uma vontade muito grande de ter minha própria empresa, mas me faltava experiência e direcionamento. Em julho estive na feira de franquias da ABF, em São Paulo, e lá conheci a Seguralta. Fiz o melhor investimento que eu poderia para alavancar minha carreira profissional. Com o apoio da franqueadora, consegui estruturar uma empresa que é referência no ramo de seguros na região, lucrativa e geradora de empregos. Isso me faz muito feliz e realizado profissionalmente”. Abílio de Oliveira Nato Neto, franqueado da Seguralta em Rio Verde (GO)

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FOTO: IVANA DEBÉRTOLIS

“Há 25 anos, o franchising era uma novidade, e o conhecimento estava nas mãos de poucas pessoas. Era uma época em que a consultoria tinha o seu valor, e os empresários recorriam a ela para entender e desenvolver o negócio. Isso durou muito tempo, mas como o conhecimento se espalhou e se multiplicou, o que até é positivo, a contribuição das consultorias caiu bastante. O Brasil não valoriza o trabalho intelectual e, em momentos de crise, como o que vivemos atualmente, os investimentos em consultorias, assim como em prestação de serviços e publicidade, são os primeiros a serem cortados, quando deveria ocorrer o contrário. É justamente nessa fase que se deve procurar esse tipo de empresa, para que se possa alavancar os negócios e criar novas estratégias para o crescimento e a sobrevivência da empresa”.

FOTO: DIVULGAÇÃO

FOTO: KEINY ANDRADE

Novas estratégias


DESEMPENHO POR SEGMENTO || 135

SERVIÇOS E OUTROS NEGÓCIOS FATURAMENTO (R$ BILHÕES)

Empresa mais antiga do segmento associada à ABF

EXPENSE REDUCTION ANALYSTS - E.R.A BRASIL - 14/01/2005

20,994

20,198

Investimento Médio no segmento

4,30%

R$ 164.277,39

2015

Investimento Médio Lojas: R$ 203.246,61

Investimento Médio Quiosques: R$ 118.750,00

Investimento Médio Home Based: R$ 48.790,95

Investimento Médio Unidades Móveis: R$ 19.000,00

2016

REDES

300

291

-3,00%

Faturamento médio mensal do segmento R$ 85.111,65

2015

2016

UNIDADES Faturamento Médio Lojas: R$ 111.354,49

Faturamento Médio Quiosques: R$ 21.250,00

Faturamento Médio Home Based: R$ 17.166,36

Faturamento Médio Unidades Móveis: R$ 12.000,00

26.824

-1,9%

Empresas do segmento que se associaram à ABF em 2016 § 100% Pet § Audtax § CF Contabilidade § Clinicão Veterinária § Consiga Credi § Franquia De Precatórios § Help! Loja De Crédito § Lien § Loja De Franquia § Mtcred § Oásis § Verde Ghaia § Zorzal Franquias

Participação (%) do segmento no faturamento total do franchising 2015

14,40%

2016

26.305

2015

2016

Participação (%) do segmento no total de franquias com operação no exterior 5,10%

13,90%

serviços E OUTROS NEGÓCIOS

94,90% 85,60%

SERVIÇOS E OUTROS NEGÓCIOS

TODOS OS SEGMENTOS

86,10%

TODOS OS SEGMENTOS

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136 || DESEMPENHO POR SEGMENTO SERVIÇOS EDUCACIONAIS

SEGMENTO

SERVIÇOS EDUCACIONAIS Subsegmentos

§ Educação § Escolas de idiomas § Intercâmbio § Treinamento e capacitação

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DESEMPENHO POR SEGMENTO || 137

Um mundo de oportunidades

Números do ensino privado em 2013 Matrículas na rede privada de educação básica: 8.322.219 Região com maior crescimento: Norte

(3,09%)

Crianças atendidas por creches: 2.540.791, sendo 929.737 nas FOTO: DIVULGAÇÃO

Mesmo sendo o principal ativo de um país, a educação enfrenta grandes desafios no Brasil e, com a crise econômica iniciada em 2014, o cenário ficou um pouco pior. O que acontece é que o aumento no índice de desemprego, e a consequente diminuição da renda familiar, tem feito com que muitos alunos desistam de estudar ou interrompam as aulas. O CEO da consultoria Hoper Educação, William Klein, diz que os efeitos da recessão estão sendo sentidos com mais força nas universidades privaWilliam Klein, CEO da consultoria Hoper das. “Desde 2015, tem Educação havido queda no número de matrículas em cursos superiores, em especial nos particulares” Ainda assim, o especialista garante que o segmento de Educação continua a ser interessante para os investidores. “Trata-se de um mercado permanente, já que sempre existirão alunos, independentemente da situação em que o País se encontre. Além disso, há muita novidade surgindo para melhorar a qualidade do ensino, fazendo dessa uma área ainda mais cheia de oportunidades”, complementa. Entre as inovações, Klein cita aplicativos e softwares educacionais. Ele ainda inclui nesta lista o ensino à distância (EAD). “Apesar de esta já ser uma modalidade consolidada no Brasil, ela ainda tem muito potencial de desenvolvimento e crescimento, sendo um investimento certeiro”, finaliza o CEO da Hoper Educação.

FENEP

creches privadas Matrículas na pré-escola: 4.754.721 Matrículas nos estabelecimentos privados de ensino fundamental:

4.270.932 Matrículas em classes de educação especial em estabelecimentos privados:

178.589

Quantidade de estabelecimentos privados de ensino básico: 38.060 Número de estabelecimentos privados de ensino superior:

2.112

Matrículas em instituições privadas de ensino superior: 5.140.312 Matrículas em EAD: 1.113.850 Alunos ativos no ProUni: 1.217.179, sendo 164.033 em cursos à distância Fonte: Federação Nacional das Escolas Particulares

INEP

Censo Escolar 2016 Matrícula em creches (públicas e privadas): 3.233.739 Número de creches no Brasil: 64,5

mil

Matrículas na educação infantil (pública e privada): 8.268.092 Número de escolas brasileiras que oferecem pré-escola: 105 que atendem a 5

mil,

milhões de alunos

Número de escolas de anos finais do ensino fundamental (públicas, privadas, federais e municipais): 62.497 Matrículas no ensino médio: 8.131.988 Número de escolas de ensino médio (públicas, privadas, federais e municipais): 28.329 Alunos na educação profissional: 1,9

milhão

Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira

FOTO: KEINY ANDRADE

Mercado em transição “Esse mercado está em transição. As últimas grandes sacadas foram nos setores de alimentação e bem-estar. Agora estamos entrando no boom da educação, mas uma educação diferenciada, com cursos rápidos e de formação específica. Hoje em dia, as pessoas não têm mais tempo a perder e querem se aperfeiçoar em algum negócio, técnica ou idioma de forma rápida, para já começar a trabalhar. Portanto, as empresas da área de educação precisarão estar preparadas para isso. Acredito que quem quiser sobreviver, terá que investir em nichos específicos” Eládio Toledo, presidente da US Franchising

GUIA OFICIAL DE FRANQUIAS ABF


138 || DESEMPENHO POR SEGMENTO SERVIÇOS EDUCACIONAIS

Alternativa complementar FOTO: DIOGO FIGUEIREDO

“Na área de Serviços Educacionais, a tendência certamente é o Ensino à Distância (EAD), tanto que mesmo as escolas formatadas para atender o público na sala de aula já se prepararam ou estão se preparando para isso. E devem mesmo, especialmente porque, em épocas de recessão, as pessoas começam a procurar formas mais econômicas de estudos, a fim de não interrompê-los. É muito importante que as redes tenham essa alternativa complementar para oferecer aos seus franqueados”.

Metas e técnicas de vendas

“Diante do cenário de crise dos últimos anos, as organizações voltaram esforços para a reinvenção dos seus processos e a otimização dos recursos. Os frutos dessa reorganização já começaram a ser colhidos a partir do segundo semestre de 2016, com perspectiva de crescimento ainda maior em 2017. No franchising, o segmento de Serviços Educacionais registrou queda de 1,9% na participação da composição do número de unidades. No entanto, na variação do faturamento houve um crescimento de 5,2%. De acordo com a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil encabeça o grupo de países que destinou maior parte do investimento público total para a educação, algo em torno de 18,1%. Só em 2016, segundo o Ministério da Educação, foram investidos R$ 136 bilhões no setor, o que nos dá a certeza de que ainda há muito espaço para crescimento do segmento, um dos que mais impulsiona o desenvolvimento de um País”.

“As franquias do segmento de Educação e Treinamentos, especialmente as escolas de idiomas, vêm, nos últimos anos, passando por uma transformação bastante significativa. Entendem que não podem ter um olhar somente para o aspecto pedagógico de seus negócios, mas que também devem estruturar sua área comercial com metas e técnicas de vendas para efetivação de matrículas, oferecendo atendimento individualizado e buscando em seu portfólio cursos que melhor atendam às necessidades de cada cliente. Aliando ensino de qualidade, foco no cliente e tecnologia, seguem firme, se consagrando como negócios que têm e sempre terão espaço em qualquer tempo”.

Lúcio Santos, consultor de Novos Negócios da HM Consultoria

FOTO: DIVULGAÇÃO

Espaço para crescimento

Tânia Zanin, sócia-fundadora da Zanin Advogados

COMO O FRANCHISING MUDOU A MINHA VIDA?

FOTO: DIVULGAÇÃO

Escolha certa

“Conheci o Kumon há dez anos, até então não havia encontrado a realização profissional. Aprendo constantemente com os alunos e me sinto muito feliz trabalhando a evolução de cada um. Aprendo com os treinamentos, os grupos de estudo e os encontros de orientadores, oferecidos pela rede. Além disso, conto com a ajuda dos colaboradores do Kumon. Vejo a realização pessoal cada vez que a meta do aluno é atingida. Percebo o quanto o Kumon muda a vida da criança não só na escola, mas no trato familiar e social. Nessa hora vejo que fiz a escolha certa”. Claudia Regina Rossi Vargas Coelho, franqueada do Kumon em São Paulo

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FOTO: DIVULGAÇÃO

Fernando José Fernandes, sócio da Fernando José Fernandes Advogados


DESEMPENHO POR SEGMENTO || 139

SERVIÇOS EDUCACIONAIS FATURAMENTO (R$ BILHÕES)

Empresa mais antiga do segmento associada à ABF

CCAA e YÁZIGI - 07/04/1989

10,471

9,951

Investimento Médio no segmento

5,20%

R$ 212.149,10

2015 Investimento Médio Lojas: R$ 226.44,53

2016

REDES

Investimento Médio Home Based: R$ 30.392,86

311

301

Faturamento médio mensal do segmento

-3,20%

R$ 70.478,21

2015

Faturamento Médio Lojas: R$ 73.830,43

UNIDADES

Faturamento Médio Home Based: R$ 27.857,14

15.802 14.643 -7,3%

Empresas do segmento que se associaram à ABF em 2016 § Academia de Inglês Washington § Cenaic § Cers Franchising § Etc Intercâmbio Cultural § Leader Kids § Lifeusa Idiomas § Makevator § Smartblocks § Top English § Trust Intercâmbio Cultural e Turismo

7,10%

2016

2015

2016

Participação (%) do segmento no total de franquias com operação no exterior

Participação (%) do segmento no faturamento total do franchising 2015

2016

12,30%

6,90%

serviços educacionais

92,90%

SERVIÇOS educacionais

93,10%

87,70%

TODOS OS SEGMENTOS

TODOS OS SEGMENTOS

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142 || ARTIGO

A ABF e seus 30 anos

de profissionalismo para o passado, mais exatamente para os últimos 30 anos, é possível observarmos o quanto a Associação Brasileira de Franchising (ABF) contribuiu para a evolução do sistema de franquias no Brasil. Em 1987, o franchising nacional começava a se popularizar e a se organizar, no entanto, a Lei de Franquias ainda não havia sido instituída, o que só ocorreu em 1994. Profissionalismo foi a palavra de ordem que marcou a trajetória da entidade em seus 30 anos de história e, pode-se dizer, a marca aplicada por ela ao setor. Internamente, a entidade fortaleceu o Conselho de Franqueados, a Comissão de Ética e instituiu comitês específicos como fóruns permanentes de análise e debate de importantes áreas: Educação, Food Service, Franqueados, Jurídico, Microfranquias, Moda e Cosméticos, Mulheres do Franchising, Sustentabilidade e, mais recentemente, criou o Comitê de Indústrias. A ABF tornou-se honrosamente a entidade oficial do franchising brasileiro nacional e internacionalmente. Seu papel na defesa, promoção e desenvolvimento do setor tem sido exercido com êxito, o que a tem destacado como protagonista nas relações com as instituições governamentais nas esferas municipal, estadual e federal, apresentando propostas e defendendo legítimas demandas do sistema de franquias e do varejo com o objetivo de melhorar o ambiente de negócios no Brasil. Observando o presente e já antevendo o futuro, na atual era da chamada 4ª Revolução Industrial – dominada pela tecnologia, informação e pelas marcas em detrimento dos canais de comercialização – o franchising está em sua 4ª Geração, em que predomina o conhecimento ou a “Learning Network” (Rede de Aprendizado Contínuo). Nesse sentido, a ABF promoveu importantes avanços no campo da educação, estabelecendo e ampliando o leque de cursos nas modalidades

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FOTO: DIVULGAÇÃO

OLHANDO

A história da ABF é feita de muito profissionalismo e é assim que a nossa entidade seguirá avante Artur Grynbaum, presidente do Conselho de Associados da ABF

presencial e on-line (EAD – Educação a Distância) e de parcerias, como é o caso dos projetos desenvolvidos colaborativamente com o Sebrae e em prol da internacionalização das marcas brasileiras, por meio do trabalho em conjunto com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). A história da ABF é, portanto, feita de muito profissionalismo e é assim que a nossa entidade seguirá avante, trabalhando sempre para o desenvolvimento sustentável da indústria do franchising brasileiro.


m e t e c vo ? s a m e l b o r P a v l o s e R . i u q a se ou aces

br . m o c . s blema

ro

ep d r o d e v esol

www.r

..


144 || POR DENTRO DO SETOR

Códigos e expressões do

franchising CIRCULAR DE OFERTA DE FRANQUIA - COF

Documento formal que contém relevantes informações sobre a Franqueadora: negócio, operação, administração do negócio, investimentos e a relação franqueador e franqueado. A COF deve conter todos os dados e informações necessárias do negócio e da Franqueadora para o candidato a franqueado poder analisar a oportunidade de investimento em determinada franquia. A entrega da COF é obrigatória de acordo com a Lei de Franquias, 8955/94, e requer total transparência no relacionamento entre franqueador e franqueado. O Franqueado deverá receber a COF no mínimo 10 (dez) dias antes da assinatura de qualquer contrato ou pagamento de qualquer valor.

CONSULTORIA DE CAMPO

Trata-se da visita periódica de um representante do franqueador aos franqueados. O objetivo é acompanhar a atuação de cada unidade, checando procedimentos, fornecendo orientações e recolhendo sugestões.

CONTRATO DE FRANQUIA

Documento que formaliza o negócio, definindo os direitos e deveres do franqueador e do franqueado. O contrato de franquia deverá ser sempre escrito e assinado na presença de 02 (duas) testemunhas no mínimo 10 (dez) dias após a entrega da COF e pagamento

GUIA OFICIAL DE FRANQUIAS ABF

de qualquer valor. O contrato de franquia terá validade independentemente de ser levado a registro perante cartório ou órgão público.

EXPANSÃO DA REDE

os direitos de uso de uma marca, de distribuição de produtos e/ou serviços em um mercado definido e o uso de um sistema de operação e gestão mediante uma remuneração.

FUNDO DE PROPAGANDA

É o aumento do número de unidades de franquia, próprias e/ou franqueadas. As Franqueadoras, visando o aumento de sua rede, buscam através de departamentos específicos e de consultores do segmento a expansão de seus negócios e do número de unidades.

Também chamado de Fundo de Marketing. É formado pelo somatório das taxas de propaganda pagas pelos Franqueados. Em geral, o valor arrecadado é aplicado em mídias para divulgação da marca em benefício da rede.

FRANCHISING OU FRANQUIA

REDE DE FRANQUIAS

É o sistema onde o Franqueador licencia ao Franqueado o direito de uso de marca ou patente associado ao direito de distribuição de produtos ou serviços e, eventualmente, ao direito de uso de métodos e sistemas de implantação e administração de negócio ou sistema operacional desenvolvidos ou detidos pelo franqueador, mediante uma remuneração sem caracterizar vínculo empregatício.

FRANQUEADO

É o adquirente do direito de uso de marca ou patente associado ao direito de distribuição de produtos e serviços e do direito de uso de métodos e sistemas de implantação e administração de negócio ou sistema operacional.

FRANQUEADOR

Aquele que autoriza um terceiro (franqueado), a explorar

Conjunto de unidades de uma mesma marca Franqueadora.

ROYALTIES

É uma remuneração periódica paga pelo franqueador ao franqueado pelo uso do sistema, da marca ou em troca dos serviços efetivamente prestados.

TAXA DE FRANQUIA

Valor pago pelo Franqueado para ingressar no sistema, normalmente é paga no momento da assinatura do contrato de franquia.

TERRITÓRIO

Área delimitada onde o franqueado deverá atuar, podendo esse espaço ser dentro de um de um shopping, de um bairro, de uma cidade etc. O Franqueador pode oferecer ao Franqueado esse território com preferência ou exclusividade de atuação.




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