Revista The Message nº 7

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amplie seu alcance

A revista da

amplie seu alcance

Ano 2 § Nº 7 § Jul/Ago/Set 2017

REALIDADE VIRTUAL

Parceiro da AG, Colégio Lectus aposta na tecnologia 3D para melhorar ensino

GÊNIO DA LÂMPADA

A criança sonha, a Make a Wish realiza e a AlphaGraphics apoia. Confira!

O STEVE JOBS DO BRASIL

HISTÓRIA EM QUADRINHOS

Vire personagem com o trabalho da AG e da editora Dentro da História

IMPRESSÃO SOB DEMANDA AgBook, da AlphaGraphics, avança em parceria com o Clube de Autores

Roger Koeppl, de 28 anos, é considerado uma das mentes jovens brasileiras mais brilhantes em termos de inovação e sustentabilidade. Conheça seu trabalho à frente da YouGreen, cooperativa de beneficiamento de materiais recicláveis


Editorial

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om o mundo em constante transformação, e consumidores e clientes cada vez mais exigentes, novidades em tecnologia, educação, marketing, comunicação e tantas outras áreas estão sempre surgindo, mas, para a AlphaGraphics, não bastam simples lançamentos, e sim algo que faça a diferença para o mercado e para a sociedade como um todo. Focados nisso, buscamos apoiar projetos inovadores e responsáveis. Entre eles está o uso da realidade virtual e aumentada nas salas de aula, tema de uma das matérias desta edição da Revista The Message. A solução, já adotada por algumas escolas do País, inclusive públicas, proporciona ao aluno experiências semelhantes à realidade e torna o aprender mais divertido e interessante. Seguindo a mesma linha, a de estimular o aprendizado, a editora Dentro da História, nossa cliente há quase um ano – e que você conhecerá melhor nas próximas páginas –, permite a elaboração de livros personalizados para crianças, colocando-as no universo lúdico de personagens infantis (Turma da Mônica e O Show da Luna). É um trabalho de muita qualidade e que mexe diretamente com a emoção. Outra ação que somos fãs e parceiros é a Make a Wish Brasil. A instituição sem fins lucrativos, e respeitada no mundo todo, atua por aqui desde 2008, ajudando a realizar os sonhos de crianças e adolescentes portadores de doenças que colocam suas vidas em risco. Quando o assunto é sustentabilidade, nós da AlphaGraphics primamos pelo respeito ao meio ambiente e pelas comunidades. O mesmo que faz a cooperativa de beneficiamento de materiais recicláveis YouGreen. Para conhecê-la melhor, a Revista The Message bateu um papo com seu idealizador, Roger Koeppl – nossa capa desta edição. Aproveite a leitura! Rodrigo Abreu, Sócio-presidente da AlphaGraphics

Sumário Foto: Divulgação

Inovações que fazem a diferença

03 | Inovação Parceiro da AlphaGraphics, Colégico Lectus, em São Paulo, aposta na tecnologia 3D para treinar a automação e a cognição do estudante. Veja como as realidades virtual e aumentada podem ajudar na educação

04 | Capitalismo Consciente Conheça o trabalho da Make a Wish Brasil, instituição apoiada pela AlphaGraphics, e descubra como ajudar a realizar os sonhos de crianças e adolescentes portadores de doenças que colocam suas vidas em risco

06 | Sustentabilidade Aos 28 anos, Roger Koeppl é considerado o sucessor brasileiro de Steve Jobs em termos de inovação. Fundador da cooperativa de beneficiamento de materiais recicláveis, Koeppl já tem muito a ensinar. Confira!

08 | Educação amplie seu alcance ALPHAGRAPHICS Rua Guararapes, 1.855, Cj. 31 CEP: 04561-003 - São Paulo - SP www.alphagraphics.com.br Sócio-presidente: Rodrigo Abreu Diretor de Franquias: Rogério Pinho Gerente de Marketing: Michel Ilyan

Publisher José Lamônica lamonica@editoralamonica.com.br Consultoria Estratégica de Gestão Militelli Business Consulting Direção de Produção e Edição Andréa Cordioli (MTb: 31.865) andrea@editoralamonica.com.br Reportagem Renata Turbiani

EDITORA RESPONSÁVEL

Direção de Criação e Arte Marcelo Amaral - marcelo@editoralamonica.com.br Silvério Bertelli Novo - silverio@editoralamonica.com.br

A Revista The Message é uma publicação produzida pela Editora Lamonica Conectada Tel.: (11) 3256-4696 - 3214-5938 R. Sabará, 566 - 7ºandar - cjs. 72 e 74 CEP 01239-010 - São Paulo - SP

Logística e Mercado Mônica Cavalcante - monica@editoralamonica.com.br

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Marketing e Mailing Tatiane Brito - tatiane@editoralamonica.com.br Plataforma digital: MavenFlip Publicações Digitais

Quer virar personagem de história em quadrinhos, como Turma da Mônica e O Show da Luna? Saiba como com a parceria entre a AlphaGraphics e a editora Dentro da História, que estimula o aprendizado além da letra

10 | Marketing Mercado de print on demand (POD) está em rápido crescimento no exterior e começa a ganhar espaço no Brasil. Em parceria com o Clube de Autores, AlphaGraphics avança nessa seara com o AgBook


Inovação

Realidade virtual Tecnologia proporciona ao aluno experiências semelhantes à realidade e torna o aprender mais divertido

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martphones, tablets e internet já fazem parte do dia a dia de muitas escolas. Além de se integrarem facilmente à rotina de crianças e adolescentes, esses recursos permitem que as aulas ganhem vida, tornando o aprendizado mais divertido e motivador. E, para enriquecer ainda mais a educação, outras ferramentas têm feito sucesso: as realidades virtual e aumentada e suas interfaces 3D. Com esses dispositivos fazendo cada vez mais parte da vida de crianças e adolescentes, a educação precisa inseri-los na relação de ensino-aprendizagem. Isso tem acontecido com muita força em outros países, como nos Estados Unidos. Por lá, as soluções de realidades aumentada e virtual, que recebem investimentos pesados de gigantes como Google, Microsoft e Samsung, já são práticas comuns nos colégios e, especialmente, nas universidades. EM SOLO NACIONAL No Brasil, desde o ano passado, algumas escolas públicas e particulares estão utilizando o programa 3D Google Expeditions, do Google, em aulas de ciências, geografia e história. Com celular, cardboard e óculos feito de papelão, as crianças e os jovens são transportados virtualmente para muitos lugares do mundo. Um sistema semelhante começou a ser empregado este ano em um cliente da AlphaGraphics, o Colégio Lectus, na Zona Oeste de São Paulo. Parte do currículo bilíngue da escola, realizado em

Essas soluções inovadoras, que funcionam como um convite à imersão em um ambiente virtual em 360º, oferecem a possibilidade, por exemplo, de viajar para Paris, Roma ou Nova York, entrar em museus, bibliotecas e parques pelo mundo e até vivenciar momentos importantes da história da humanidade sem sair da sala de aula. parceria com a International School, o método aposta na tecnologia 3D para melhorar vocabulário e treinar a automação e a cognição do estudante. Por enquanto, o foco é só na língua inglesa, mas no segundo semestre deverá ser estendido para outras matérias. “A realidade virtual no ensino facilita e aprofunda a aprendizagem, levando o aluno a um ambiente mais real e dinâmico, e fazendo com que ele fique mais interessado, entretido e empolgado com

“É algo muito realista e divertido. Dá para aprender bastante coisa com a realidade virtual. Fora que é bom ter uma aula diferente, isso ajuda a desestressar e a unir mais a turma.” Guilherme Santos Gabriel, 14 anos, aluno do Fundamental 9º

Fotos: Ivana Debértolis

chega à sala de aula

Da esq. para a dir.: Vanessa Pagnocca, Taís Leite de Moura e Aline Abreu Santana, do Colégio Lectus

a matéria”, diz a gestora de marketing do Colégio Lectus, Aline Abreu Santana. As professoras de inglês da escola, Taís Leite de Moura e Vanessa Pagnocca, dizem que, ao recorrer a esse tipo de tecnologia, os alunos são transportados para outro mundo. “Na sala de aula podemos usar filmes, músicas, apresentações em Power Point... mas com essa ferramenta vamos além. Ela é muito adaptável, nos tira um pouco do ambiente tradicional da escola e ainda prende totalmente a atenção dos alunos”, finalizam.

“Adoro as aulas com os óculos de realidade virtual. Acho que essa ferramenta ajuda os alunos a aprenderem, e o bom é que, como já usamos o celular para tudo, agora podemos usá-lo também para aprender” Maria Eduarda Teixeira, 10 anos, aluna do Fundamental 6º

IMPRESSÃO 3D ESTÁ NOS PLANOS DA ALPHAGRAPHICS Sempre passando por adaptações devido aos avanços tecnológicos, a AlphaGraphics, no futuro, trabalhará com impressão 3D. “Atualmente, esse tipo de conteúdo é mais ofertado para as áreas de arquitetura e engenharia, mas, em breve, outras especialidades poderão se beneficiar de suas facilidades, inclusive as escolas. Nesse caso, nossa meta é estreitar ainda mais a relação com elas, que já são grandes clientes, ajudando-as a pensar na tecnologia 3D e nas suas aplicações”, comenta o presidente da empresa, Rodrigo Abreu. Para saber mais: ag3d@alphagraphics.com.br s Veja mais foto us ct em do Colégio Le m.br

ge.co revistathemessa


Faça um pedido Make a Wish Brasil atua no Brasil desde 2008 concretizando desejos de crianças e adolescentes portadores de doenças que colocam suas vidas em risco iajar de avião, conhecer o mar, ganhar um smartphone, participar de um comercial de televisão, gravar uma música... todo mundo tem um sonho, só que nem sempre eles são possíveis de serem realizados. Será mesmo? O propósito da Make a Wish, uma das instituições infantis mais conhecidas e respeitadas no mundo, é exatamente o de realizar o desejo de crianças e adolescentes com idade entre 3 e 18 anos portadores de doenças que colocam suas vidas em risco, independentemente de sua condição social. A cada 13 minutos um desejo é concretizado pela Make a Wish no mundo. No Brasil, onde a entidade chegou há nove anos, mais de 1,5 mil sonhos já foram promovidos. “Para uma criança gravemente doente, ter um desejo realizado mostra que nada é impossível. Significa recuperar a esperança e a força para continuar a lutar e esquecer tudo por um momento”, diz a vice-presidente da Make a Wish Brasil, Bete Villalobos.

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ram il sonhos já fo Mais de 1,5 m la pe Brasil promovidos no ish W a e ak M

Fundada em 1980 nos Estados Unidos, a entidade está presente em 54 países E foi justamente isso o que aconteceu com a adolescente Nathalia, de 17 anos, que sofre de leucemia linfóide aguda. A garota sempre quis ter uma máquina fotográfica e, em março do ano passado, conseguiu. Durante a entrega, realizada na festa de inauguração de um restaurante em São Paulo, ela não apenas recebeu o presente, como também se tornou a fotógrafa oficial do evento – ao final, com a ajuda da AlphaGraphics, todos os convidados levaram suas fotos para casa. No caso do pequeno Miguel, de 4 anos, portador de retinoblastoma, seu sonho era conhecer a dupla de palhaços Patati e Patatá. Com leucemia, Gustavo, de 15 anos, queria fazer um comercial de televisão, e Luiza, também de 15 anos, com tumor cerebral, sonhava em gravar uma música. Já Yasmim Helena, de 5 anos, com amiotrofia espinhal, desejava ir à praia. Os quatro, assim como outras milhares de crianças, tiveram a chance de viver seus momentos tão esperados por causa da ONG. “Além de ajudar, o mais interessante é entender o simbolismo dos pedidos, o que existe por trás deles. Por exemplo, no caso da Natalia, ela queria registrar momentos felizes com sua máquina, e o Gustavo, com o comercial passando na televisão, não queria ser esquecido. Isso nos ensina muito, e também percebemos que coisas simples para nós, como ir à praia, são tão importantes para outras pessoas”, comenta Bete.

Fotos: Foto: Divulgação

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Fotos: Divulgação

Capitalismo Consciente

O sonho de Miguel, 4 anos, era conhecer a dupla de palhaços Patati Patatá

COMO FUNCIONA A MAKE A WISH? Segundo a vice-presidente da Make a Wish Brasil, cada sonho custa em média R$ 3,5 mil. Para realizá-los, a entidade necessita de doações, que partem de pessoas físicas ou jurídicas. Ela explica que a oferta pode ser em dinheiro, uma única vez ou mensalmente, com valores a partir de R$ 30,00, e também em serviços e produtos. Além disso, são promovidos eventos para captação de recursos. Um deles é o anual e já tradicional Gala. “Na ocasião, vendemos patrocínios para empresas e buscamos parcerias”, relata Bete. Na edição de 2016, que atingiu um montante capaz de impactar cerca de 3,3 mil pessoas este ano, um dos apoiadores foi a AlphaGraphics. “Ela nos ajudou com todo o material de divulgação e da festa, o que seria um gasto enorme se tivéssemos de pagar”. O presidente da rede líder mundial em soluções de impressão digital e comunicações personalizadas, Rodrigo Abreu, conta que, nos Estados Unidos, essa parceria já existe há muitos anos. “Por aqui,


Foto: Ivana Debértolis

Fotos: Divulgação

Em tradicional evento de Gala, Make a Wish Brasil busca patrocinadores

Bete Villalobos, vice-presidente da Make a Wish Brasil

Yasmin Helena, 5 anos, queria conhecer a praia

O sonho de Nathalia era ter uma máquina fotográfica

nossa relação começou em 2015. A instituição está no nosso hall de ajuda constante por lidar com uma causa bastante comovente e ter um propósito realmente incrível, além de ter muita credibilidade no mundo”, afirma o executivo.

Outra forma de apoiar a Make a Wish é sendo voluntário. Quem compartilha com os valores da organização (alegria, respeito pelas pessoas, equidade, transparência e ética) pode atuar na realização de sonhos, captação de

NÚMEROS DA REALIZAÇÃO DE SONHOS Confira a seguir, o que estudos realizados nos Estados Unidos revelam sobre o poder da realização de um sonho: § 89% dos pais observaram um aumento na força emocional da criança, o que pode ajudá-la a melhorar o quadro médico; § 81% dos pais observaram um aumento na vontade da criança de continuar com o tratamento contra a doença; § 75% dos pais observaram que a realização do sonho aumenta a força e a saúde física da criança; § 74% dos pais observaram que a realização do sonho foi um ponto de virada na batalha da criança contra a doença.

ais: Para saber m ics.com.br ph ra ag socialag@alph

recursos financeiros e na parte administrativa. Para que tenha sucesso, a ONG ainda conta com um time de pessoas com talentos em áreas específicas, como psicólogos e advogados. Com sede na capital paulista, a entidade tem como objetivo expandir sua atuação para outros estados e cidades do País. “Nós atendemos o Brasil todo, na verdade, só que, dependendo do sonho, é um processo bem complicado do ponto de vista financeiro e logístico. Por isso, estamos indo para o Rio de Janeiro e ganhando espaço no interior de São Paulo. Aos poucos abriremos outras regionais”, garante Bete. A meta para 2017 é a realização de 550 desejos – no ano passado foram 350.

Fonte: Make a Wish International

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Sustentabilidade

Lixo também é negócio bre o trabalho Saiba mais so no da YouGreen

YouGreen quer melhorar a qualidade de vida por meio de um sistema de coleta seletiva diferenciado e rentável

r yougreen.com.b

om uma vasta experiência no mundo corporativo, o empreendedor social Roger Koeppl, de 28 anos, nunca tinha pensando em lidar com o terceiro setor até 2011. Foi após atuar como voluntário da Cruz Vermelha, na ajuda às vítimas das enchentes que devastaram a região serrana do Rio de Janeiro, que ele “despertou” para essa área. “A minha cabeça mudou completamente. Percebi que queria fazer mais pela sociedade, e não apenas por mim”, afirma. Foi assim que, em 2013, nasceu a YouGreen. Inicialmente, a organização contou com o apoio da família e de alguns amigos do idealizador. A primeira sede ficava em um terreno de 75 m², no Jardim Vila Rica, na Zona Norte de São Paulo. Porém, mesmo com as dificuldades enfrentadas no princípio, Koeppl não desistiu e ainda ganhou visibilidade ao vencer o Prêmio Jovens Inspiradores, promovido pela Veja.com e a Fundação Estudar e ser listado pela Forbes como um dos quatro jovens empreendedores brasileiros que podem suceder Steve Jobs em termos de inovação. Com o reconhecimento, os clientes apareceram. O que deu o start em tudo foi um condomínio empresarial com 15 mil pessoas, que contratou a cooperativa para fazer a coleta seletiva. Hoje com 31 associados, e instalada em um galpão de 3,9 mil m² na Lapa, na Zona Oeste da capital paulista, a YouGreen tem vinte clientes, como Nokia e Estádio do Morumbi, além de uma lista de compradores (International Paper e Novelis estão entre eles). “Tudo o que queremos é trabalhar de forma cooperativa para transformar vidas por meio da gestão dos resíduos sólidos”, garante Koeppl, que bateu um papo com a Revista The Message. Confira os principais trechos a seguir: 6 | THE MESSAGE |

DEZ/JAN/FEV 2017 JUL/AGO/SET 2017

Fotos: Ivana Debértolis

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Roger Koeppl (primeiro da direita), jovem empreendedor social considerado sucessor de Steve Jobs em termos de inovação

A YouGreen é uma cooperativa de beneficiamento de materiais recicláveis que une as práticas do cooperativismo com as que garantem a eficiência das empresas privadas. Ela realiza serviços de coleta seletiva, triagem, conscientização, diagnóstico e logística reversa de resíduos recicláveis Existem centenas de cooperativas de catadores de lixo no Brasil. Qual o diferencial da YouGreen em relação a elas? Os princípios do cooperativismo são os mesmos para todas (adesão voluntária e livre; gestão democrática; participação econômica dos membros; autonomia e independência; educação, formação e informação; intercooperação, e interesse pela comunidade). Mas, na YouGreen, além de seguirmos isso tudo, entendemos que é preciso trabalhar com o máximo de qualidade, organização, profissionalismo, produtividade e eficiência e ter processos bem definidos.

Qual o resultado desse modelo de negócio para os cooperados? São dois: ele ser dono do negócio e ter uma boa retirada mensal. Por exemplo, os catadores brasileiros ganham, em média, R$ 571. Quando começamos a trabalhar, em 2013, a retirada de quem atua na operação da YouGreen variava entre R$ 1,1 mil e R$ 1,2 mil. Agora está entre R$ 1,7 mil e R$ 1,8 mil, e isso em um período de crise, com preço de material caindo, cliente pedindo renegociação de contrato... Quantos cooperados a YouGreen tem hoje, e de que forma são divididos?


São 31 associados. Na ponta temos separador, assistente, operador de máquinas, analista, motorista e técnico. Depois vêm os facilitadores, profissionais que ajudam os demais a realizar seus trabalhos e, por fim, a diretoria. Mas todos, obrigatoriamente uma vez por mês trabalham na operação. A nossa remuneração é definida por categorias, e varia de acordo com o risco, a complexidade e a responsabilidade da tarefa a ser realizada. Outra questão interessante é que fixamos que a diferença de ganho entre a operação e a diretoria é de apenas quatro vezes. Só para uma base de comparação, no Brasil, em média, a margem de ganho de um CEO para o operador de base é de 72 vezes. Fizemos isso para que

ALPHAGRAPHICS APOSTA EM AÇÕES AMBIENTALMENTE RESPONSÁVEIS Com o conceito de sustentabilidade ganhando cada vez mais importância na sociedade, a adoção de práticas responsáveis por parte das empresas tornou-se uma obrigação, independentemente de seu porte ou segmento de atuação. E é exatamente isso o que faz a AlphaGraphics. Única companhia do ramo de impressão a receber o certificado Forest Stewardship Council (FSC), na modalidade Manejo Florestal, que garante a rastreabilidade e a procedência da matéria-prima – nesse caso, o papel –, ela se preocupa com reciclagem e descarte correto de resíduos, o que só reforça o seu compromisso de diminuir o impacto ambiental. Além disso, a AlphaGraphics apoia e participa de projetos sociais, educacionais, culturais e esportivos. “Trabalhamos a sustentabilidade de forma completa, incluindo o capitalismo consciente e tudo o que envolve a sociedade”, infoma o presidente da empresa no Brasil, Rodrigo Abreu. toda a organização busque melhorar a remuneração da base, assim, todo mundo saí ganhando. Quanto melhor a nossa produtividade, melhores serão os resultados financeiros. Como se calcula a produtividade em uma cooperativa de catadores? Nosso indicador é quilo/hora/homem, ou seja, quantos quilos uma pessoa consegue separar por hora. Em cooperativas que já existem há 10, 15 anos, a produtividade média gira em torno de 10 a 15 quilos/hora/homem. A nossa média é de 35 quilos/hora/homem, mas já chegamos a bater 60.

Confira na publicação os digital a galeria de fot

YouGreen começou com a coleta seletiva de seis toneladas de lixo por mês e hoje já manipula 60 toneladas. A meta é chegar a 250 toneladas

O que é preciso para atingir esse padrão? É fundamental sermos tão ou mais eficientes que uma empresa do mercado, mas sempre pautados nos princípios cooperativos, na boa governança, na gestão e na qualidade. Também é preciso ter local e maquinário adequados, garantir que todos usem os Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs), a fim de evitar acidentes e, principalmente, contar com o comprometimento da organização inteira. De que forma a YouGreen ganha dinheiro? Por meio dos clientes que nos contratam para dar a destinação correta aos seus resíduos ou ensinar sobre reciclagem e coleta seletiva e também pela venda do material reciclado que coletamos. E aqui entram outros diferenciais da YouGreen em relação às demais cooperativas. O primeiro é que garantimos e provamos para as empresas, através de relatórios, que

realmente fizemos a coleta seletiva e descartamos o material corretamente. Aqui temos controle do que entra, seu destino, o volume que cada cliente produz.... Normalmente, as companhias pagam muito dinheiro para ter um serviço mal feito, sem relatório, sem controle e sem compliance (de acordo com as regras). Aí o que acontece é que o lixo coletado vai parar nos aterros e elas correm o risco de receberem multas. Trabalhando conosco, além dos benefícios que já citei, elas pagam cerca de 20% menos e ficam totalmente dentro da Lei. E qual é o segundo diferencial? É que o nosso material tem rastreabilidade total e não trabalhamos com crianças, escravos e nem material roubado. Dessa forma, o nosso comprador não corre risco nenhum, e isso nos dá credibilidade junto ao mercado. Quais são os principais objetivos da YouGreen? Hoje, a nossa meta é consolidar e sistematizar todo o aprendizado que tivemos ao longo desses quase sete anos de atividade para podermos compartilhar com outras cooperativas. Para daqui há cinco anos, nosso plano é um pouco mais ambicioso. Queremos que esse novo modelo de gestão esteja em, pelo menos, outras cinco capitais, para disseminar o que estamos fazendo. Mas o nosso sonho mesmo, e que ainda não tem data para acontecer, e pode até parecer meio utópico, é que outras empresas passem a enxergar o cooperativismo como opção e entendam que olhar para a pessoa primeiro, mas de forma genuína, também traz retorno financeiro. JUL/AGO/SET 2017

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Educação

Onde crianças viram personagens Dentro da História permite a criação de obras personalizadas para estimular o aprendizado além da letra

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uem nunca desejou ser o personagem principal de um livro ou gibi? Pois foi para realizar os sonhos de crianças (e adultos, por que não?), bem como permitir que elas criem uma conexão pessoal com a leitura e sejam protagonistas de suas próprias histórias, que os empresários Flávio Aguiar, André Campelo e Diego Moraes inauguraram no ano passado a editora online Dentro da História.

Com foco no público infanto-juvenil, a plataforma permite a elaboração de livros personalizados que unem o universo lúdico dos personagens infantis, e cujo principal objetivo é estimular o aprendizado além da letra. “Nos nossos produtos, colocamos a criança literalmente dentro da história, em todas as cenas, para que ela se veja como herói-protagonista. Quando isso acontece, especialmente junto com personagens que ela já gosta, ela se enxerga na história e cria uma ligação emocional com o livro, facilitando o entendimento do contexto da leitura”, avalia André Campelo. Toda essa experiência é iniciada no site do projeto, com a criação do avatar da criança – para que o desenho fique o mais parecido possível, a customização é feita selecionando características como cor dos olhos, da pele e do cabelo, roupa e até o uso de cadeira de rodas, óculos e aparelho ortodôntico. Após essa etapa, o personagem é colocado em um roteiro único, desenvolvido por professores PhD em educação infantil, e enviado para impressão. Com o processo finalizado, a obra, feita com capa resistente e material sustentável, no valor de R$ 49,00 (mais frete), é entregue no endereço cadastrado. “As crianças ficam maravilhadas de se verem no livro, e ele acaba se tornando algo mais sedutor para elas”, garante o empresário.


Foto: Valentino Mello

“Sempre tivemos demanda dos nossos fãs para serem inseridos nas histórias da Turma da Mônica, e já até tínhamos tido uma experiência digital com a Máquina de Quadrinhos, mas esse projeto acabou saindo de atividade. Quando o Dentro da História nos procurou, estávamos mesmo em busca de algo nesse sentido, e a proposta deles se encaixou perfeitamente com o que queríamos, mas antes de fecharmos qualquer acordo, propusemos para o Flávio Aguiar, o André Campelo e o Diego Moraes um desafio: criar e imprimir os livros na hora, durante a Bienal do Livro de São Paulo, para que o público tivesse acesso ao produto no local. Quando eles nos falaram que seria possível, graças à velocidade do processo e de toda a tecnologia envolvida, ficamos muito entusiasmados e partimos para a execução. Essa ação foi um grande êxito comercial e uma das principais atrações da Bienal. Fora isso, o projeto em si é algo muito diferenciado. A criança se ver no livro é uma experiência única e que acaba estimulando a leitura. Esse é um produto que nos dá muito orgulho e, agora, queremos aumentar a sua exposição, para que todos os fãs do Mauricio de Sousa e dos seus personagens tenham acesso”. Rodrigo de Medeiro Paiva, diretor de Licenciamento da Maurício de Sousa Produções

PARCERIA DE SUCESSO

Fotos: Divulgação

Além da Mauricio de Sousa Produções e do estúdio TV Pinguim, outra grande parceira do Dentro da História é a AlphaGraphics, já que a empresa é a responsável pela impressão de todos os livros personalizados criados na plataforma virtual. “A AlphaGraphics é essencial para a nossa empresa, e nos orgulhamos em trabalhar com ela. Sem contar que a relação que temos não é apenas de cliente e fornecedor, mas de parceiros mesmo. Tudo o que precisamos, ela sempre dá um jeito de nos ajudar e apoiar”, celebra um dos sócios-fundadores do Dentro da História, André Campelo. O presidente da empresa, Rodrigo Abreu, concorda: “Primariamente, somos apenas fornecedores do Dentro da História, que realiza um trabalho muito moderno e de altíssimas tecnologia e qualidade. Porém, analisando mais profundamente, não entregamos apenas a impressão, mas também conhecimento e as melhores soluções para o negócio”.

Flávio Aguiar, André Campelo e Diego Moraes, da editora Dentro da História

HISTÓRIA A primeira parceria do Dentro da História deu-se com a Mauricio de Sousa Produções, para a criação de um livro com a Turma da Mônica, com enredo que mistura temas como reciclagem, esportes e inclusão social. Já a segunda foi com o estúdio Pinguim, para o licenciamento de O Show da Luna. Ao lado da estrela do desenho animado e seus fieis escudeiros (o irmão Júpiter e o furão Cláudio), os pequenos vivenciam diversas descobertas e aprendizados como acontecem nos episódios exibidos no canal a cabo Discovery Kids. Apesar de não ter nem um ano de mercado, a empresa já prepara novidades para os próximos meses. Por enquanto, o que André Campelo adianta é que será lançado um portfólio maior de histórias, mas com os mesmos personagens. Outro investimento do trio de empreendedores é o Projeto Escola, que busca levar a mesma experiência para as salas de aulas. Dessa forma, os professores podem explorar atividades pedagógicas diversas com o uso dos livros personalizados para reforçar o conhecimento e o aprendizado. Segundo Campelo, cada aluno tem o seu próprio livro customizado. Atualmente, o programa está em funcionamento em colégios de São Paulo, Rio de Janeiro e Maranhão, em turmas do ensino Fundamental 1.

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Marketing

Impressão sob demanda: o FUTURO É HOJE A

indústria editorial dos Estados Unidos já há algum tempo investe fortemente na impressão sob demanda para reduzir estoques e melhorar as condições de logística. No Brasil, o segmento tem demorado um pouco mais para se desenvolver, ainda assim, é crescente. Para Hamilton Costa, diretor da ANconsulting – consultoria focada na cadeia produtiva do setor gráfico –, a maior barreira para que esse tipo de serviço finalmente deslanche no País é a alegação de que o custo unitário de produção de um livro é mais alto do que os processos convencionais baseados em volume e preço. Porém, o especialista explica que, na comparação com o custo total de um título – que pode ficar em estoque durante anos, com capital empatado e sem remuneração –, a impressão sob demanda acaba sendo uma solução mais barata e assertiva.

IMPRESSÃO SOB DEMANDA

é um processo de produção de obras impressas orientado pela demanda, ou seja, pelos consumidores. Dessa forma, a impressão de cada exemplar, seja de livro, revista ou jornal, só ocorre quando ele é solicitado e na quantidade necessária.

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Boa alternativa para as autopublicações e ideal para obras que atendam pequenas demandas, inclusive revistas dirigidas, o POD tem outras vantagens. Com ele, não existem sobras de edições e nem livros esgotados, e o uso do papel é feito de forma mais racional, de acordo com a demanda real, o que diminui os desperdícios de material. Além disso, a impressão sob demanda garante maior flexibilidade na distribuição, a possibilidade de atualização do conteúdo e a viabilidade de customização de cada exemplar. “Também é preciso destacar que seu tempo de acerto e troca de trabalhos é praticamente inexistente. Dessa forma, o fluxo de produção fica mais curto, possibilitando mais impressão em menos tempo”, afirma Costa. PARCERIA DE SUCESSO: AGBOOK E CLUBE DE AUTORES Fora do Brasil, diversas empresas oferecem serviços de impressão sob demanda, como a Ingram Book Company e a Create Space, que pertence à Amazon. Por aqui, a AlphaGraphics mantém, desde 2010, a AgBook, em parceria com o Clube de Autores – uma plataforma que permite aos autores independentes publicarem suas obras com total autonomia, e sem tiragem mínima.

Foto: Divulgação

Mercado de print on demand (POD) está em rápido crescimento no exterior e começa a ganhar espaço no Brasil

É preciso destacar que o tempo de acerto e de troca de trabalhos na impressão sob demanda é praticamente inexistente. Dessa forma, o fluxo de produção fica mais curto, possibilitando mais impressão em menos tempo Hamilton Costa, diretor da ANconsulting


Foto: Arquivo pessoal - Rodrigo Abreu

Foto: Ivana Debértolis

O diretor-presidente do Clube de Autores, Ricardo Almeida, revela que 50 mil escritores estão cadastrados na ferramenta. Juntos, eles já publicaram mais de 58 mil títulos. “ Em 2016, registramos 9.125 livros publicados, quase 20% do total de livros lançados no Brasil no período”, informa. De acordo com a AlphaGraphics, o sistema pode ser usado por qual-

Rodrigo Abreu com o prefeito João Dória Junior em foto que registrou a doação da AlphaGraphics de cinco mil livros para as escolas e bibliotecas da cidade de São Paulo, em março deste ano

quer pessoa, sem distinção de conteúdo, e não gera custos adicionais a quem disponibiliza o material – os valores da impressão e da entrega ficam a cargo do consumidor final. “ A impressão sob demanda não é

mais uma questão de escolha, mas sim de sobrevivência no mercado editorial e para revistas que buscam anúncios customizados e regionalizados”, finaliza o presidente da empresa, Rodrigo Abreu. Veja mais no COM.BR WWW.AGBOOK.

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IMPRESSÃO

PRA ONTEM? NO PRAZO E COM QUALIDADE?

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