Guia Museu Ferroviário Sesc Estação Saudade

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Presidente do Sistema Fecomércio | Sesc Senac PR Darci Piana Diretor Regional | Sesc PR Emerson Sextos Diretora de Educação, Cultura e Ação Social | Sesc PR Maristela Bruneri Gerente de Cultura Márcio Norberto Gerente Executiva | Sesc Estação Saudade Mônica Diniz de Souza Técnica de Cultura | Sesc Estação Saudade Rafaela Prestes Remeika Orientadora de Atividades - Artes Visuais | Sesc Estação Saudade Ellen Poli Biora Assistente Administrativo - SAC | Sesc Estação Saudade Larissa Marli Clausen

Projeto idealizado e desenvolvido por colaboradores Sesc Estação Saudade Capa | Projeto Gráfico | Diagramação Larissa Marli Clausen Conteúdo Textual | Fotografia Ellen Poli Biora Mônica Diniz de Souza Rafaela Prestes Remeika


APRESENTAÇÃO O compromisso com as ações culturais e com a memória histórica envolvidas no processo de restauração do Sesc Estação Saudade passa pela concepção de um espaço expositivo que reúne um acervo museológico com peças doadas pela própria comunidade ponta-grossense e parcerias estabelecidas com instituições públicas e privadas que mantém viva a memória ferroviária. O Guia Impresso do Museu Ferroviário apresenta como o Sesc Estação Saudade concebe este espaço e como estamos investindo na melhor forma de preservar e conservar esses itens, para tornar esse conhecimento sobre a história ferroviária que perpassa as instalações da unidade, acessível a todos os visitantes.


Sumário Primeira Fase Sala Francisco Búrzio Sala Foyer Dados de Visitação

Segunda Fase Sala Francisco Búrzio Sala Foyer Corredor 1º andar Foyer Escada Bilheteria Biblioteca


07 08 12 16

19 20 22 24 26 28 30



Primeira Fase Em sua Primeira Fase, o Museu Ferroviário da Estação Saudade contava com 25 peças de acervo exposto, entre documentos, obra de arte, fotografias e objetos doados pela comunidade. Também eram expostas, peças do peças do acervo da Casa da Memória de Ponta de Grossa, e da Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF). A exposição para inauguração no Sesc Estação Saudade foi elaborada em dois espaços: no primeiro andar, na Sala Francisco Búrzio e no andar térreo na Sala Foyer.


Sala Francisco Búrzio Quantas histórias cabem na Estação Saudade? Local de encontros e despedidas de viajantes, a Estação foi palco de momentos históricos para a cidade, como a passagem do Exército Brasileiro durante a Guerra do Contestado (1912-1916) e a permanência de Getúlio Vargas em Ponta Grossa durante a Revolução de 1930. Além da história da cidade, a Estação e suas ferrovias também fizeram parte do cotidiano de inúmeras pessoas que trabalharam aqui e nas ferrovias: maquinistas, grafistas, agentes de estação, auxiliares administrativos, telegrafistas, etc. Aqui, nesta sala, você encontra itens que nos contam um pouco dessas histórias: documentos da Companhia da Estrada de Ferro São Paulo Rio Grande e da americana Brazil Railway, também revistas da Rede de Viação Paraná Santa Catarina e da Rede Ferroviária Federal S.A; além de equipamentos utilizados na comunicação entre estações e na construção das linhas férreas; fotografias que capturaram momentos históricos, desde a primeira fase de construção da Estação até a retirada dos trilhos em 4 de abril de 1990; certificados e documentos de trabalhadores cujas histórias de vida se entrelaçam com a história do prédio.


Visitação ADFPG | Francisco Búrzio


11/01/2020 | Francisco Búrzio

11/01/2020 | Francisco Búrzio



Sala Foyer Quanto tempo você demora numa viagem para outra cidade? No tempo do trem , se deslocar para outra cidade poderia demorar um dia. Para outro estado, semanas. Para outro país, eram meses! Pode parecer muito tempo, mas antes dos trens essas viagens eram feitas a cavalo ou por navio, e demoravam ainda mais. Por isso, quando a Estação Ponta Grossa foi inaugurada em 1899, seus trilhos e trens representavam o meio de transporte mais moderno da época. Aqui, neste ambiente, você encontra alguns dos itens que faziam parte das grandes estações: o carimbador de bilhetes, os bancos de espera, o banco de vagão de trem e as malas de viagem. Mas nem só de objetos se conta uma história, havia também os viajantes e os trabalhadores. Entre esses, os Agentes de Estação, os Maquinistas, os Guarda-Freios e inúmeros outros funcionários que garantiam que cada trem saísse na hora certa. Ah! Mais um modo de viajar: viajar pela história! Observe com atenção cada item desta sala. Os objetos nos contam sobre como era no tempo do trem, e cada um é testemunho dessa história.


16/12/2019 | Foyer


16/12/2019 | Foyer


16/12/2019 | Foyer

16/12/2019 | Foyer


Dados de Visitação Entre janeiro e 20 de março de 2020, o Museu Ferroviário atingiu cerca de 1.801 visitantes espontâneos, sem agendamento ou atendimento direto de colaboradores do Sesc. Já o serviço de Ação Educativa, atendeu no mesmo período o público de 394 pessoas, em 38 visitas mediadas para grupos da comunidade, instituições que atendem pessoas com deficiência, e grupos escolares.


Visita Guiada com Colégio Estadual Senador Corrêa.



Segunda Fase A partir do trabalho apresentado pelo Sesc Estação Saudade, e com o reconhecimento da comunidade, novas doações chegaram ao Museu Ferroviário. Entre documentos, fotografias e objetos, surgiu a necessidade de pensarmos em novos expositores, bem como na ampliação dos espaços expositivos para expor cerca das 65 peças doados para o Sesc. Para tornar público todo o acervo, passamos a apresentar obras também nos espaços da Biblioteca, Bilheteria, e o corredor do primeiro andar.


Sala Francisco Búrzio A nova exposição desta sala reforça as histórias presentes na Estação Saudade e na memória ferroviária de empresas e funcionários, através de novas doações como as Ações da Companhia Brasil Railway, doada pela Fecomércio PR, e novos documentos e fotografias de doadores particulares, como a Sra. Ivone de Andrade Amitrano, que nos doou uma coleção de fotografias produzidas por seu pai, o ex-ferroviário e também cliente do Sesc, José de Andrade Júnior


Viaduto Oficinas. Doação da Família Andrade.

Ações da Brazil Railway, doação Fecomércio PR.


Sala Foyer A nova exposição do Foyer ganha mais um elemento para ilustrar aos visitantes a ambientação dos tempos dos trens: uma maquete ferroviária do Viaduto Sinumbu, da Estrada de Ferro Paranaguá-Curitiba, doada pelo Sr. José Francisco Pavelec. Passam a compor o espaço, os retratos de ferroviários doados pela comunidade, e a obra de arte que deu nome à estação, o desenho Estação Saudade de Dorian Grisolia Júnior


Autorretrato JosĂŠ de Andrade JĂşnior.

Maquete e doador Pavelec


Corredor 1º andar Enquanto os alunos aguardam o horário das aulas, podem contemplar neste espaço as antigas Lamparinas a gás, do acervo da Casa da Memória, bem como as Bandeiras de Sinalização utilizadas pela antiga RFFSA, do acervo da ABPF, na parede próxima a sala de artes.


LampiĂŁo

Bandeira Rffsa


Foyer Escada No ambiente que antecede o Foyer, será exposto as fotografias do ferroviário José de Andrade Júnior, que registrou o cotidiano de seu trabalho capturando imagens de trens e trabalhadores.


Estação Saudade e pátio de trem


Bilheteria No maior espaço de circulação, que reúne a Loja e os testemunhos históricos recuperados na restauração do prédio, ficarão expostos as louças da RVPSC, do acervo da Associação Brasileira de Preservação Ferroviária, e o fogareiro doado pela Sra. Ana Josélia Faria de Oliveira, dialogando com a proximidade do Café-Escola do Senac.


Louรงa RVPSC

Fogareiro


Biblioteca No ambiente da biblioteca será exposto um segundo exemplar de carimbador de bilhetes, esse doado pelo Sr. José Francisco Paveleke, como convite para o público visitar o Museu Ferroviário.


Carimbador



Aguarde cenas dos prĂłximos vagĂľes...



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