04
REFERÊNCIAS PROJETUAIS 1
PALM SPRINGS ANIMAL SHELTER Leitura de projeto
2
Ficha técnica: Nome do projeto: Palm Springs Animal Shelter Arquiteto: Swatt / Miers Architects Ano: 2012 Localização: Palm Springs, Califórnia, Estados Unidos Área: 21.000m2 Status: concluída
A escolha do Palm Springs Animal Shelter, se da primeiramente por ser um abrigo municipal, que acolhe e cuida dos animais da cidade de Palm Springs, um espaço muito semelhante ao objeto de estudo do trabalho o Centro de Acolhimento e bem-estar animal, também pelas suas soluções arquitetônicas de projeto, ele trabalha com cores e variações de inclinações de telhado, o que acaba chamando atenção pela sua forma, e a arquitetura deixou o espaço do abrigo um ambiente
Figura 4.1 (Folha esquerda) Fachada em perspectiva do abrigo. Fonte: ArchDaily - Palm Springs Animal Shelter (2012) Figura 4.2 (Folha direita) Fachada frontal do abrigo. Fonte: ArchDaily - Palm Springs Animal Shelter (2012). Adaptado pela autora (2022)
mais leve e alegre.
3
ENTORNO
Figura 4.4 e 4.5: Entorno do Palm Springs Animal Shelter
Figura 4.3: Mapa de localização com uso do solo
A A
B
Fonte: Google Earth - Adaptado pela autora (2022)
Em um levantamento com o entorno do edifício, observase que ele está inserido em um local estratégico da cidade, perto do Demuth parque, em um espaço de uso misto do solo predominado tanto o uso residencial mais à esquerda do Palm Springs Animal Shelter, e o uso comercial mais à direita dele. Outro ponto importante no entorno é o vazio urbano ao lado do PS Animal Shelter, o fato de não ter construções ao lado evita
B Fonte: Google Earth - Palm Springs Animal Shelter (2022)
O abrigo, mantem a mesma linguagem da paisagem local, por estar inserido em um lote grande, ele conta com grandes recuos e está construído em um pavimento só.
que os ruídos causados pelos animais perturbem os vizinhos. 4
EDIFÍCIO X ENTORNO
Figura 4.6: Espaço público com esculturas e paisagismo
PAISAGISMO COM PLANTAS TÍPICAS DA REGIÃO
ESCULTURAS
ESPAÇO PÚBLICO
Fonte: ArchDaily - Palm Springs Animal Shelter (2012) Adaptado pela autora (2022) Figura 4.7: Delimitação do espaço público pelo portão
PORTÃO DELIMITANDO VAGAS PARA FUNCIONÁRIOS E VAGAS PARA VISITANTES
A situação do edifício dentro da quadra é um lote de esquina, o que favorece a visibilidade de ambos os lados da rua, além de ter como vizinho um parque que se torna um ponto de referência para localização do abrigo, por não ter muro e estar implantado no centro do lote toda a área em volta se caracteriza como um espaço público, com paisagismo e esculturas, que fazem do local, um espaço mais alegre e convidativo para que está passeando por perto. Fonte: ArchDaily - Palm Springs Animal Shelter (2012) Adaptado pela autora (2022)
5
PROGRAMA DE NECESSIDADES Figura 4.8: Implantação e setorização do Palm Springs Animal Shelter
Fonte: ArchDaily - Palm Springs Animal Shelter (2012) Adaptado pela autora (2022)
6
PROGRAMA DE NECESSIDADES Figura 4.9: Implantação do abrigo com acesso e fluxo
O abrigo organiza seu programa de necessidades, dividindo o prédio em três áreas diferentes, a área dos cachorros que engloba os canis e o espaço de quarentena,
a
área
dos
gatos
e
pequenos animais que engloba o gatil, espaço de quarentena e o suporte e a área
de
apoio
que
engloba
a
administração, salas de aula, e a parte de suporte aos animais como a clínica veterinária, primeiros cuidados e o espaço de adoção.
Fonte: ArchDaily - Palm Springs Animal Shelter (2012) Adaptado pela autora (2022)
Os acessos ao prédio pelo público se dão por quatro locais diferentes. Os fluxos internos foram pensados para que visitantes e tutores que levam seus animais para passar por consulta, seja diferente do de funcionários, desde o acesso até a circulação interna, principalmente a área de cirurgia, por ser separada das demais.
7
PROGRAMA DE NECESSIDADES
Figura 4.10: Planta do abrigo com eixo de simetria
O Palm Springs Animal Shelter, possui apenas um pavimento com uma planta totalmente assimétrica e os canis estão voltados para um jardim interno aberto, que segundo o Archidaily (2012), além de proporciona iluminação e ventilação nas baias o projeto é todo organizado em torno desse jardim dos canis.
Fonte: ArchDaily - Palm Springs Animal Shelter (2012). Adaptado pela autora (2022) Figura 4.11: Direção do sol com relação ao abrigo
Direção do sol texto
Sol nascente
Sol poente
Fonte: Google Earth - Palm Springs Animal Shelter. Adaptado pela autora (2022)
8
Figura 4.12: Fachada externa com a parede do gatil
FORMA E MATERIALIDADE
A volumetria do abrigo conta
com
variações
de
Figura 4.13: Detalhe das janelas e cores da parede externa do gatil
inclinações nos telhados dos volumes, trazendo um ar mais dinâmico
na
composição,
a
fachada frontal conta com uma grande
laje
em
balanço,
projetada junto com os pilares
Fonte: ArchDaily - Palm Springs Animal Shelter (2012)
que se confundem com as palmeiras, por ter um sistema estrutural menos robusto, e a vegetação em volta traz leveza
DIFERENTES INCLINAÇÕES DE TELHADOS NOS TRÊS BLOCOS DO ABRIGO
para o partido arquitetónico. Figura 4.14: Estudo da volumetria do Palm Springs Animal Shelter Fonte: ArchDaily - Palm Springs Animal Shelter (2012)
JANELAS DO GATIL QUE NÃO SEGUEM UM PADRÃO DE ABERTURA E A PAREDE É TODA COM FORMAS GEOMETRICAS COLORIDAS Fonte: ArchDaily - Palm Springs Animal Shelter (2012) Adaptado pela autora (2022)
9
FORMA E MATERIALIDADE De acordo com o
Figura 4.15: Entrada principal e materialidade
Archdaily
(2012),
a
escolha dos materiais PALMEIRAS QUE JÁ EXISTIAM NO LOCAL
para
BRANCO NOS PLANOS INCLINADOS
do
cada
VERMELHO “TERRACOTA” PARA VEDAÇÕES EXTERNAS
foi
através da intensidade uso
portanto PILARES EM “V” SE ASSEMELHAM AO TRONCO DAS PALMEIRAS
área,
do em
espaço, áreas
públicas internas, foram usados tanto blocos de concreto como dry-wall pintados.
Figura 4.16: Recepção, gatil e materialidade
Fonte: ArchDaily - Palm Springs Animal Shelter (2012) Adaptado pela autora (2022)
ESTRUTURA METÁLICA APARENTE E TETO PINTADO DE PRETO, DIMUINDO A SENSAÇÃO DO PÉ DIREITO ALTO DO AMBIENTE PAREDE EM DRY-WALL COM CORES VIBRANTES
PISO EM EPÓXI Fonte: ArchDaily - Palm Springs Animal Shelter (2012) Adaptado pela autora (2022)
10
CANIL E GATIL
SUSTENTABILIDADE
De acordo com o Archdaily (2012), nos canis o piso e a
O abrigo possui o certificado LEED Silver, que
parede receberam revestimento em epóxi, pois essa área
foi concebido a ele, segundo o Archdaily (2012), por
recebe limpeza duas vezes ao dia, portanto tem de ser um
reutilizar água, ela passa por um processo de
material resistente a água e aos cães.
“reciclagem” e limpeza para depois ser usada
Já o gatil está no espaço interno do abrigo, vários gatos
novamente na irrigação do jardim e principalmente na
compartilham o mesmo gatil, e todos que passam seja do
limpeza dos canis, o projeto também conta com um
lado externo ou interno do abrigo, conseguem ter contato
sistema fotovoltaico que ajuda na economia com os
com os eles, um ponto interessante que desperta a
gastos de energia do local.
Figura 4.17: certificado Leed Silver Fonte: GBC Brasil (?)
curiosidade e o interesse das pessoas em conhecer o abrigo. . Figura 4.18: Área do canil e circulação
COBERTURA DAS BAIAS EM TECIDO
UTILIZAÇÃO DE BLOCOS DE CONCRETOS NA DIVISÃO DAS BAIAS
BAIAS INDIVIDUAIS GRADES QUE PERMITEM ENTRADA DE ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO Fonte: ArchDaily - Palm Springs Animal Shelter (2012) Adaptado pela autora (2022)
11
DOG SHELTER Leitura de projeto
12
Ficha técnica: Nome do projeto: Dog Shelter Arquiteto: We Architeture Ano: 2018 Localização: Moscou, Russia Área interna: 1.430m2 Área externa: 1.550 m2 Status: Projeto para concurso
MOTIVOS DA ESCOLHA
CONCEITO DO PROJETO
A escolha desse projeto se deu pelo
O projeto do Dog Shelter é fruto de um
seu partido arquitetônico, que tem um
concurso de arquitetura, seu conceito de
caráter de pavilhão, diferente dos abrigos
projeto de acordo com We architeture (2018
tradicionais e dos aqui analisados, o Dog
apud Comberg, 2018, Archdaily), é transmitir
Shelter tem uma arquitetura e uma
a sensação de estar em um ambiente
implantação marcante, pela sua conexão
saudável e inspirador tanto para as pessoas
com o entorno, a floresta ao redor. Outro
que ali frequentam quanto para os animais,
ponto marcante para a escolha desse
relacionando-se
projeto
de
tradicional de abrigo – um local impessoal,
necessidades é todo resolvido voltado
para ser um local mais agradável e
para o pátio interno, desde a recepção até
acolhedor.
é
que
o
programa
com
retirar
a
ideia
Figura 4.19 (Folha esquerda) Área externa do abrigo Fonte: ArchDaily - Dogchitecture: WE Architecture projeta um centro que desafia os tradicionais abrigos de animais (2018) Figura 4.20 (Folha direita) Pátio interno do abrigo Fonte: ArchDaily - Dogchitecture: WE Architecture projeta um centro que desafia os tradicionais abrigos de animais (2018) Adaptado pela autora (2022)
o canil, portanto a comunicação entre os setores do abrigo é feita a partir desse pátio. 13
PROGRAMA DE NECESSIDADES Figura 4.21: Implantação e setorização do Dog Shelter
Fonte: ArchDaily - Dogchitecture: WE Architecture projeta um centro que desafia os tradicionais abrigos de animais (2018) Adaptado pela autora (2022)
14
PROGRAMA DE NECESSIDADES Figura 4.22: Acessos, circulação e eixo de simetria do Dog Shelter
O abrigo conta com 2 acessos públicos principais, um acesso de veículos e alguns acessos secundários para os funcionários, o eixo de circulação principal acontece pelos pátios, seguindo o conceito do projeto de conectar todas as atividades do abrigo de uma maneira fácil e rápida. Assim como o Palm Springs Animal Shelter, ele possui uma planta totalmente assimétrica.
. Fonte: ArchDaily - Dogchitecture: WE Architecture projeta um centro que desafia os tradicionais abrigos de animais (2018) Adaptado pela autora (2022)
O programa de necessidades oferece espaços e serviços
para tomar um café e se interessar em conhecer a abrigo.
fundamentais para um abrigo, desde canis, salas de
Um ponto interessante na implantação do programa de
quarentena, clínicas veterinárias, serviços administrativos e
necessidades é que os canis não estão concentrados em um
limpeza, alem de um auditório para cursos e palestras e um café
único local, eles estão divididos em três grupos e cada “grupo”
que tem o intuito de servir tanto quem esta no Dog Shelter
de canis conta com um pátio central e pelo menos duas áreas
quanto ser um espaço que a população local possa frequentar,
técnica.
15
FORMA E MATERIALIDADE Figura 4.23: Recepção do Dog Shelter
O início do estudo da volumetria começa com uma forma quadrada que conta com a parte interna livre, a ideia de pátio central já fazia parte do partido arquitetônico desde o início dos estudos, após modificações como recuos e recortes da sua forma inicial, é apresentado como resultado final um volume desconstruído, com a formação de vários pátios entre os recortes. Figura 4.24 e 4.25: Evolução da volumetria do Dog Shelter
Volumetria estipulada
inicial para
o
Fonte: ArchDaily - Dogchitecture: WE Architecture projeta um centro que desafia os tradicionais abrigos de animais (2018)
abrigo era quadrada, já com o objetivo do pátio central.
A
estrutura
do
abrigo
é
aparente, remetendo a ideia de estar dentro de um pavilhão, é trabalhado com pilares e vigas em perfis de aço.
Volumetria
final
do
abrigo, com a evolução do quadrado inicial e os pátios servindo como fonte
de
iluminação
natural. Fonte: ArchDaily - Dogchitecture: WE Architecture projeta um centro que desafia os tradicionais abrigos de animais (2018) Adaptado pela autora (2022)
E a estrutura usada para sustentar o telhado em madeira aparente permitindo assim que o telhado seja fino, dando uma sensação de leveza, junto dos grandes planos de vidro de fechamento acaba rompendo de uma maneira sutil os limites entre interno e externo do abrigo.
16
RELEVÂNCIA PROJETUAL
O uso da madeira aparente no teto e em alguns pontos dos
Figura 4.26: Canis individuais
ambientes como na placa de identificação dos cães nos canis e nos bancos, deixa o ambiente mais aconchegante. Assim como o vasto uso de plantas, trepadeiras,
principalmente que
remente
as ao
espaço externo do abrigo, mas ao mesmo tempo traz sensação do abrigo ter a sua própria floresta
A relação dos animais com o espaço externo é feita através
de
material
transparente, vidro ou acrílico. Seguindo o conceito do projeto de ser livre de gradis que rementem a prisão, de acordo com Comberg (2018).
bastando se por si só. Fonte: ArchDaily - Dogchitecture: WE Architecture projeta um centro que desafia os tradicionais abrigos de animais (2018) Figura 4.27: Espaço interno do Dog Shelter em conexão com o externo
É possível perceber claramente todo o conceito do projeto nessa imagem, todas as atividades do abrigo conectadas ao pátio central, sem isolar os animais de nada alem de ter um espaço seguro a prática de atividade física deles, sem ter a chance de um cão escapar ou fugir.
Fonte: ArchDaily - Dogchitecture: WE Architecture projeta um centro que desafia os tradicionais abrigos de animais (2018)
17
HOSPITAL VETERINÁRIO SANTA CATARINA Leitura de projeto
18
Ficha técnica: Nome do projeto: Hospital veterinário Santa Catarina Arquiteto: Fantin & Siqueira arquitetura Ano: 2013 Localização: Blumenau, Santa Catarina, Brasil Área: 1.200m2 Status: concluída
Hospital
Trabalhando com grandes
Veterinário de Santa Catarina, é
aberturas para a entrada de luz
por ser uma obra brasileira de
natural, conectando o espaço
grande
interno
A
escolha
do
reconhecimento,
e
com
o
que
está
também pelas soluções usadas
acontecendo do lado de fora além
pelos arquitetos para deixar o
do
hospital
praticamente dentro do hospital,
veterinário,
mais
uso
de
humanizado, e assim tirar o ar frio
proporcionando
e impessoal de um hospital.
mais agradável.
Figura 4.28 (Folha esquerda) Fachada frontal do hospital veterinário Fonte: Galeria da Arquitetura – Hospital veterinário Santa Catarina (2013?) Figura 4.29 (Folha direita) Fachada em perspectiva do hospital veterinário Fonte: Viva Decora – Hospital veterinário (2013?)
paisagismo
um
ambiente
19
ENTORNO Figura 4.30: Mapa de localização com uso do solo Figura 4.31: Avenida principal com a indústria como ponto de referência
A
A Fonte: Google Earth - Hospital veterinário Santa Catarina (2022)
Fonte: Google Earth - Hospital veterinário Santa Catarina. Adaptado pela autora (2022)
No levantamento com o entorno do edifício, observa-se que ele está inserido em uma área de uso misto do solo, assim como o Palm Springs Animal Shelter, nesse caso existe uma predominância de comercio nas avenidas principais, a direita e a esquerda do hospital veterinário e nas vias secundarias há maior predominância de residências e prédios residenciais. Um destaque no entorno do hospital, é a indústria situada em uma das avenidas principais, tornando-se um ponto de referência na localização dele, por estar perto do centro da cidade, o acesso de veículos e pedestres é facilitado. 20
EDIFÍCIO X ENTORNO Figura 4.32: Fachada com estacionamento do Hospital Veterinário
Diferente do Palm Springs Animal Shelter, por não apresentar muitos recuos, somente o um maior frontal, usado com estacionamento, o hospital veterinário, não conta com áreas públicas onde os tutores podem ir passear com os seus animais, por exemplo. A situação do edifício dentro da quadra é um lote de meio de quadra, construído em 2 pavimentos seguindo o skyline da paisagem local. HOSPITAL VETERINÁRIO Figura 4.33: Skyline dos edifícios ao redor Fonte: Google Earth - Hospital veterinário Santa Catarina (2022)
Pelo hospital veterinário contar com um grande recuo na frente, por conta do estacionamento, existe uma sensação que ele “some” na paisagem, pelos prédios próximos a ele serem de dois andares também e estarem mais próximos a calçada.
Fonte: Google Earth - Hospital veterinário Santa Catarina (2022)
21
PROGRAMA DE NECESSIDADES Figura 4.34 e 4.35: Plantas baixas do Hospital veterinário Santa Catarina
Fonte: Fantin & Siqueira arquitetura. Adaptado pela autora (2022)
22
PROGRAMA DE NECESSIDADES Figura 4.36: Acessos do Hospital veterinário Santa Catarina
Para garantir a iluminação natural do corredor central essa parte do jardim CIRCULAÇÃO VERTICAL DISPERSA
é toda em vidro. O
Fonte: Fantin & Siqueira arquitetura. Adaptado pela autora (2022)
acesso
recepção,
para
social,
ocorre
atendimentos
na mais
cotidianos, consultas check-ups e o acesso para atendimento de emergência ocorre pela lateral do prédio, já o acesso O programa de necessidades está dividido entre setor de atendimento, diagnostico, internação, exames e recepção no térreo, já no segundo pavimento tem o espaço de apoio aos funcionários, como dormitório para os funcionários de plantão, copa e um espaço de descompressão além da parte administrativa do hospital.
de serviço ocorre aos fundos do prédio. Existem três circulações verticais no hospital, dispersas uma das outras, contando com duas escadas e um elevador bem ao centro do prédio.
23
PROGRAMA DE NECESSIDADES Figura 4.37: Planta baixa do térreo do Hospital veterinário Santa Catarina com eixo de simetria
Observa-se que ao contrário do Palm Springs Animal Shelter, o hospital é um projeto simétrico com relação a sua implantação, é possível traçar dois eixos de simetria nele. Embora o projeto esteja dividido em função de um corredor central há uma delimitação visível entre o que é acesso público e de funcionários.
Fonte: Fantin & Siqueira arquitetura. Adaptado pela autora (2022)
Figura 4.38: Direção do sol no Hospital veterinário Santa Catarina
Direção do sol
Sol nascente
Sol poente
Fonte: Google Earth - Hospital veterinário Santa Catarina. Adaptado pela autora (2022)
24
4
FORMA E MATERIALIDADE A implantação do projeto é basicamente
em
um
Figura 4.39: Detalhe da fachada do Hospital veterinário Santa Catarina
prisma
retangular, com algumas saliências em pele de vidro, a escada e o
O hospital é todo revestido na cor branca na parte externa.
jardim interno, em uma face, e nas duas faces menores elas são mais
Duas peles de vidro na face
abauladas, quebrando um pouco o
leste, o que ajuda na entrada de
paredão reto que se formaria,
iluminação natural no interior do
principalmente
hospital, sendo uma da escada da
para
a
fachada
principal.
secretaria e outra do jardim interno.
Figura 4.40: Eixo de circulação interno do hospital Fonte: Viva Decora – Hospital veterinário (2013?)
Destaque na fachada frontal na cor verde, onde fica a entrada dos visitantes, nessa fachada também foi utilizado o paisagismo.
Eixo de circulação interna todo de vidro, em contato com o paisagismo do jardim, projetado na parte interna da pele de vidro.
Fonte: Galeria da Arquitetura – Hospital veterinário Santa Catarina (2013)
25
ESPAÇOS DE ATENDIMENTO A escolha dos materiais, foi
Figura 4.32: Sala de atendimento da fisioterapia
feita UTILIZAÇÃO DE GRANDE ABERTURAS PARA ENTRADA DE ILUMINAÇÃO NATURAL
de
estratégica, sala
de
maneira enquanto
a
fisioterapia
é
utilizada cores claras, para CORES CLARAS TANTO NAS PAREDES COMO NO PISO, FACILITANDO A LIMPEZA
o
animal
relaxar,
o
consultório dos felinos, foi trabalhada com o verde
VÁRIAS TÉCNICAS DE TRATAMENTO PARA MELHOR ATENDER A NECESSIDADE DE CADA ANIMAL
que é uma cor vibrante e alguns
brinquedos
para
chamar atenção dos gatos.
Figura 4.32: Sala de consulta felina Fonte: Galeria da Arquitetura – Hospital veterinário Santa Catarina (2013)
PAREDE DE ESCALADA, PARA OS GATOS SE SENTIREM MAIS A VONTADE
LAYOUT DA SALA DE CONSULTA COM SOFÁ, FUGINDO DO TRADICIONAL
MESA DE ATENDIMENTO COM ARRANHADOR
UTILIZAÇÃO DE CORES NAS PAREDES E NO PISO DEIXA O AMBIENTE MAIS HUMANIZADO E AGRADÁVEL Fonte: Hovetsc – Hospital veterinário Santa Catarina (2013?)
26
REFEÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ARCHDAILY. Palm Springs Animal Care Facility / Swatt | Miers Architects, 2012. Disponível em: https://www.archdaily.com/237233/palm-springs-animal-care-facility-swatt-miers-architects. Acesso em: 16 mar. de 2022. COMBERG, Ella. Dogchitecture: WE Architecture Designs a Center That Challenges Traditional Animal Shelters, 2018. ArchDaily. Disponível em: https://www.archdaily.com/894254/dogchitecture-we-architecture-designs-a-center-thatchallenges-traditional-animal-shelters Acesso em: 02 abril de 2022. GALERIA DA ARQUITETURA, Hospital Veterinário Santa Catarina, 2013. Disponível em: https://www.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/fantin-siqueira-arquitetura_/hospital-veterinario-santa-catarina/755. Acesso em: 21 mar. de 2022. Hospital veterinário Santa Catarina. Serviços, 2013. Disponível em: http://www.hovetsc.com.br/ Acesso em: 21 mar. de 2022. Swatt | Miers Architects. PALM SPRINGS ANIMAL FACILITY, 2012. Disponível em: https://www.swattmiers.com/palm-springsanimal-facility. Acesso em: 16 mar. de 2022.
27