portfolio
8 projetos
laura peters
curriculum vitae
Educação
2011-2016
Associação Escola da Cidade São Paulo, SP
Graduação em arquitetura e Urbanismo
Experiência
Julho - Fev 2015
The Sir John Cass School of Art Londres, Inglaterra Intercâmbio acadêmico em arquitetura e design
2003-2009
Escola Móbile São Paulo, SP Ensino Fundamental e Médio
1998-2003
Escola Magno São Paulo, SP Ensino Primário e Fundamental
2016-2017
SIAA- Shundi Iwamizu Arquitetos Associados São Paulo, SP www.siaa.arq.br ocupação: estagiária atividade: participação em concursos, diagramação e desenhos técnico. Participação na proposta vencedora do concurso para nova sede do Instituto Butantã com parceria de Eduardo de Almeida
Julho - Fev 2015
East Architecture -Londres, Inglaterra www.east.uk.com ocupação: estagiária atividade: desenvolvimento de maquetes
2014-2015
Brasil Arquitetura - São Paulo, SP brasilarquitetura.com ocupação: estagiária atividade: responsável pelas publicações, participação em concursos, expografia e desenhos técnicos
2014
Projeto Sesc Campo Limpo, unidade temporária Núcleo de Pesquisa Escola da Cidade www.ct-escoladacidade.org ocupação: estagiária atividade: contribuição para o levantamento e estudos iniciais da unidade
Experiências Adicionais
2014
Construção em madeira: centro indígena na Amazonia com Rintala Eggertsson Architects
2014
Curso Arquitetura, Arte e Cidade no campo extendido da contemporâneo com Guilherme Wisnik, Centro Maria Antônia, São Paulo
2013
Carpintaria aplicada à auto construção - Labmob, São Paulo
2013
XXII workshop internacional de arquitetura de Cartagena, Colombia - Arquitectura para un recuento amurallado - Universidade Los Andes
Idiomas
Português - Nativa Inglês - Fluente Espanhol - Intermediário
Softwares
Autocad Adobe Sketchup+V-ray Microsoft Office
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lduquepeters@gmail.com issuu.com/laurapeters8 +55 11 984615000 Rua Domenico Perotti, 50, apt.51 SĂŁo Paulo, SP, Brasil
índice
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parque augusta
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mercado maravilha
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museu da criança
32 luminária 36
habitação estudantil
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cartas ao prefeito
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trabalho de conclusão
são paulo, sp
parque augusta 2014
A proposta do projeto vem de uma série de reivindicações pela criação de um parque em um dos últimos lotes verdes na região central de São Paulo, contra propostas de grandes empreendimentos para a quadra. O movimento parque augusta procura a criação de uma área de lazer verde para a população. O projeto proposto busca interferir pontualmente na paisagem, apenas agregando alguns elementos como água, caminhos, e uma área ampla e de piso seco para eventos e outras atividades. A topografia se mantém, sendo revelada por um muro que ganha altura conforme o terreno desce e separa espaços de contemplação e atividade. O lago criado tem como função drenar a água da chuva e refrescar a parte mais aberta e pouco sombreada do parque. Arquitetura/graduação 23936m2
6
B
A
C
D
E
1
universidade PUC
2
764,56
776,85
3
rua caio prado
768,49
4
769,57
768,00
767,07
5
772,57
6 8
rua augusta
767,75
quadrante B5 O muro começa a no nível da cota 772,57m na altura do piso. Ele se mantém alinhado pelo topo, fazendo uma linha reta, enquanto a topografia desce, dando altura a esse, que ao seu final possui 3,64m de altura. Conforme a variação de altura o muro cria diferentes espaços abertos a diferentes apropriaçãoes.
quadrante C5 O muro termina na água com altura de 3,64m. Ele divide duas partes do parque: uma que se volta para a rua augusta criando um alargamento da calçada, para eventos, feiras e atividades do tipo; e outra parte mais reservada que mantém a topografia do terreno e se aproxima da parte mais fechada e sombreada das copas das árvores.
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776,85
776,00
quadrante B3 Na esquina do parque com a PUC foi criado um alargamento que pode funcionar como um deck aberto aos alunos e visitantes que usufruem do auditório.
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O lago possui a função de drenar grande parte da água do parque que escoa das partes mais altas da topografia. Assim, são criadas diferentes situa’’ções de paisagem com o lago, dependendo do nível de chuvas
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são paulo, sp
anexo 2014
O Edifício Sampaio Moreira, primeiro arranha céu de São Paulo, hoje funciona ocasionalmente como sede de residências artísticas e permanece geralmente desocupado. Em um projeto recente, a prefeitura iniciou o restauro e requalificação do edifício. A proposta desse projeto é a proposição de um programa assim como um anexo ao prédio histórico. Foi proposto que o edifício fosse ocupado por um uso misto contendo serviço e comércio no térreo, escritórios coletivos nos primeiros andares, ateliers e oficinas artísticas com aulas e cursos, habitações para eventuais residências artísticas e por fim uma galeria, localizada nos últimos andares. O anexo estaria então associado a esses programas, a proposta é que seja um respiro ao edifício preexistente, criando andares abertos, como varandas. As plantas do anexo variam a cada andar e seu fechamento se dá apenas por caixilhos pontuais que conformam salas fechadas dentro do andar aberto. A sustentação ocorre pelo atirantamento das lajes longitudinais em lajes transversais que se apoiam em pilares. Arquitetura/graduação
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vale do anhamgabaú
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sampaio moreira
lote de intervenção rua libero badaró
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รก
viadut o do ch
praรงa do patriarca
galeria
galeria
residência
residência
oficina 8 andar marcenaria e atelier oficina
oficina
oficina
escritório
escritório
escritório
escritório
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café e livraria
térreo café e livraria
laje nervurada de concreto viga metálica que atiranta dois andares inferiores
laje nervurada de concreto
perfil C metálico que fixa a nova estrutura à existente
tirante metálico
contrapiso
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corte longitudinal
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lajes longitudinais sustentadas por tirantes de se prendem na vigas transversais
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rio de janeito, rj
mercado maravilha 2013
A proposta do mercado maravilha se dá juntamente com o início da execução da operação urbana Porto Maravilha, no Rio de Janeiro, que visa revitalizar a orla portuária da cidade. A idéia tem como intenção a recuperação da memória especial e cotidiana da área portuária da cidade através da retomada do antigo mercado municipal praça XV, demolido durante a construção do elevado perimetral. Utilizando alguns dos galpões abandonados e construindo outros, buscou-se garantir uma memória da volumetria da região apesar do novo gabarito permitido pela operação que visa o adensamento da área. Assim, o programa do mercado assim como tipo de mercadorias foram locados nos galpões, juntamente com cursos e oficinas em torno do tema. O mercado explodido busca consolidar uma área pública desde a orla, criando um programa que pode funcionar dia e noite, preserve tipologias e o histórico, e que possa conviver com os itens propostos pela operação. Urbanismo/graduação Equipe: Beatriz Hoyos, Carlos Salas, Laura Peters, Maria Basille, Rebeca Domiciano 20
análise de layers que compões o território
corte diagramático das componentes físicas do território
análise da frequência de usos dos principais edifícios
Tempo
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implantação
distribuição dos programas 22
mĂłdulo para mercado de rua
proposta + edifĂcios a serem preservados
volumetria final 23
padaria e oficina de pĂŁes
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carnes
temperos
estacionamento
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grĂŁos
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frutas e vegetais
bares e oficinas
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são paulo, sp
museu da criança 2015
MUSEU DA C RIA NÇA - VA RIA Ç ÕE S
O Museu da Criança foi um projeto desenvolvido para um grupo de marketing que desejava criar um museu de arte moderna voltado para crianças. O projeto deveria incluir espaços para exibições assim como para atividades educativas e de recreação. A idéia era conciliar espaços de exposição para pais e filhos assim como lugares no museu onde as crianças poderiam passar o dia com professores e monitores aprendendo sobre arte e brincando tanto nas oficinas como na exposição, criando um lugar em que elas pudessem explorar e desenvolver esse conhecimento. Arquitetura Equipe: Laura Peters, Luisa Cleaver
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nível térreo
nível superior
corte AA
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corte BB
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luminária 2015
A proposta da Luminária é de criar com objetos e elementos facilmente adquiridos, uma luminária que funcione e de adapte para diversas situações de luz. Como uma receita, essa luminária poderia ser montada e desmontada rapidamente, composta por: uma garrafa, lâmpada, rolha, contrapeso, duas roldanas e um fio elétrico. A garrafa direciona a luz e sua altura é regulada por um contrapeso de chumbo, sendo esse movimento criado pelas roldanas. Mobiliário/graduação Equipe: Laura Peters, Luisa Cleaver
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garrafa
contrapeso
rolha
lâmpada
2 roldanas
fio elĂŠtrico
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são paulo, sp
habitação estudantil 2015
A proposta da habitação estudantil era criar, no centro de são paulo, um edifício que pudesse abrigar estudantes das diversas faculdades ao redor da região, constituindo um espaço de convivência entre eles. Os andares com habitação são formados de unidades de diversos tamanhos com área comum de estudos e cozinha. Andares de excessão possuem áreas de estudo mais amplas, convivência e uma cozinha para preparos maiores, buscando assim uma maior valorização das áreas de convívio entre moradores. O térreo procura dar fluidez para a esquina em comunicação com o vizinho Copan, contendo uma pequena cafeteria e acesso ao bar no subsolo. Arquitetura/graduação Equipe: Cauê Marins, Beatriz Hoyos, Júlia Park, Laura Peters
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andar comum
andar comum
andar habitação
andar habitação
subsolo
cobertura 39
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projeto de marcenaria para quartos menores 41
Detalhamento de fachada: placas prÊ fabricadas de argamassa armada com isolamento termo acústico de isopor com quadrantes metålicos de aço galvanizado
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são paulo, sp
cartas ao prefeito 2015
O trabalho se trata de uma exposição feita pela Galeria Pivô que pedia a diversos escritórios de arquitetura que escrevessem uma carta ao então prefeito Fernando Haddad. O tema e formato da carta era de escolha dos arquitetos, com tamanho padrão A4. A proposta então foi, com a temática do transporte público, fazer uma comparação entre a malha de metrô da Cidade do México e de São Paulo, revelando a pouca extensão e falta de conectividade do metrô paulista. A Cidade do México foi escolhida por ser uma cidade semelhante à São Paulo em termos de econômicos e de tamanho. Pesquisa Equipe: SIAA_ Cesar Shundi, Bruno Salvador, Eduardo Gurian, Andrei Barbosa, Fernanda Britto, Leonardo Nakaoka, Luca Caiaffa, Rafael Carvalho, Henrique Figueira, Cecília Torrez, Laura Peters e colaboração de Cauê Marins
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Caro Prefeito de São Paulo,
Como arquitetos, compartilhamos com você a nossa função de desenhar uma cidade melhor, mais acessível e com maior fruição no espaço público. Apesar de nosso ofício ser muito diferente do seu, por vezes possuímos desejos convergentes em relação à melhoria de nossa cidade e, a despeito de nem sempre atuarmos sob a mesma ótica, podemos realizar um exercício de imaginação sobre São Paulo. A sobreposição de uma malha alternativa à atual rede metropolitana de transporte coletivo existente em São Paulo nos parece uma oportunidade para repensar a cidade a partir de sua infraestrutura de mobilidade. Qual é a rede desejável? Qual é a rede possível? Imaginamos uma cidade de São Paulo servida, por exemplo, pela rede de transporte coletivo existente na Cidade do México, similar à nossa cidade em termos de escala, população e condições sócio-econômicas. Tal comparação considera que, apesar de ambas as redes metroviárias terem se iniciado nos anos 70, a rede de transporte coletivo de São Paulo é muito modesta em relação ao exemplo apresentado pela Cidade do México. O maior número de cruzamentos entre as linhas nos faz pensar em novas possibilidades de trajetos. Em uma lógica de sistema, os deslocamentos se tornam mais curtos e nos permitem imaginar uma cidade mais condensada em seus percursos, mais generosa em seus encontros, mais acessível a todos. Essa outra malha, dimensionada para nossa cidade, resultaria em uma São Paulo melhor. Atenciosamente, SIAA_ Cesar Shundi Iwamizu, Eduardo Pereira Gurian, Bruno Valdetaro Salvador, Leonardo Nakaoka Nakandakari, Fernanda Britto, Cecília Prudencio Torrez, Andrei Barbosa, Luca Caiaffa, Henrique Costa, Rafael Carvalho, Maria Fernanda Xavier, Laura Peters e Caue Marins.
Obs.: Não podemos mais nos furtar da responsabilidade de, a partir de nossos desejos sobre São Paulo, atuar em conjunto com as diversas esferas de governo para viabilizarmos tais ações.
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são paulo, sp
paisagens efêmeras um domingo na paulista
trabalho de conclusão 2016
O Trabalho de Conclusão de Curso na Escola da Cidade possui um caráter muito experimental, em que os alunos podem escolher entre diversos temas, abordagens e metodologias, sendo essas teóricos ou de cunho mais prático. O trabalho possui duração de um semestre. A pesquisa traz como foco o estudo das paisagens efêmeras que constituem a cidade, analisando como espaços públicos são ocupados por pessoas e que programas e padrões surgem dessa ocupação. O foco do trabalho se dá na Avenida Paulista fechada aos domingos. O espaço antes dedicado à automóveis é tomado por pessoas, que realizam lá inúmeras atividades. A pesquisa propõe um caminho de análise para o entendimento dessa paisagem formada até chegar no desen-
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ho e aprofundamento mais específico dos eventos ocorridos e sua relação com o paisagem física da avenida, que acaba sendo um cenário para esses acontecimentos. O trabalho é assim um processo de coleta e decodificação de dados pelo desenho. Buscou-se enfatizar todo o processo, mais do que conclusões sintéticas e definitivas. trabalho completo: https://issuu.com/ laurapeters8/docs/tc_caderno_r04_issu vídeo: https://vimeo.com/216900664 Pesquisa/graduação Orientação: Eduardo Gurian
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O primeiro passo da pesquisa foi entender como se organiza o espaço da avenida aberta e que objetos são usados nessa conformação. Faixas de transito e cones segmentam o espaço que de certa forma condiciona os pedestres presentes a uma organização, enquanto cavaletes e faixas formam os limites da dessa paisagem.
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uso que não promove aglomeração movimento contemplativo dispositivo individual
uso que não promove aglomeração movimento fluxo dispositivo individual
uso que promove aglomeração depende de dispositivo dispositivo de apoio
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Decidiu-se então aprofundar nos eventos, atividades realizadas na avenida que promovem aglomerações, modificando os fluxos e a paisagem. São espécies de ilhas no asfalto, momentos de parada dentro da organização do espaço.
mágico (provoca evento) ajudantes
espectador (envolvido)
definição de espaço
faixa (referência)
não envolvido
espectador (externo)
alunos (usufruto)
professor (trabalho)
dispositivo de apoio
espectador (externo)
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aglomeração do evento (mov contemplativo)
agente de aglomeração (dispositivo de apoio)
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evento 2 faixas: segunda faixa: não entra em liberada para o fluxo conflito com a da avenida circulação terceira faixa: primeira faixa: epaço utilizado pelos epaço utilizado pelo espectadores agente realizador do evento
movimento de fluxo
evento com apoio em preexistencia
comércio (dispositivo de apoio) evento calçada + 3 faixas: entra em conflito com circulação da avenida
evento com ocupação máxima: as três faixas de circulação são ocupadas por uso contemplativo. a banda em questão utiliza o ponto de ônibus como cenário
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Nessa etapa da pesquisa alterou-se o ponto de vista sobre a paisagem da visualização a nível do pedestre para a cartográfica. Buscou-se assim um ponto de vista que permitisse uma melhor análise de eventos maiores assim como um distanciamento necessário do plano do asfalto, sendo a ferramenta para isso um drone.
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aglomeração 01
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evento ativo aglomeração formada enquanto a banda toca chega a ocupar até 3 faixas, enquanto o fluxo linear na avenida acontece com baixa intensidade nesse momento, é estabelecida a relação principalmente com faixas de trânsito e canteiros
objetos nesse evento dois tipos de dispositivos atuam: dispositivos de organização, que definem os fluxos e dão limite à área de aglomeração; e de apoio, que permitem que a banda realize seu show
sombra a sombra é um elemento que promove aglomeração durante e após o evento. Algumas das pessoas se mantém onde estão mesmo após a banda parar sua atividade, mostrando que é um motivo a mais para a parada durante o evento.
sobreposição mesmo quando o evento acaba e a aglomeração se desfaz, a paisagem material continua sendo um potencial lugar para novas relações em novos eventos.
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aglomeração 02
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evento ativo na aglomeração em questão foi possível registrar apenas o evento ativo. Observa-se que algumas pessoas são mais constantes no evento que outras, que param só por alguns instantes (verde claro). Além disso, algumas pessoas ao redor estão paradas por outros motivos (azul calro)
indicação de cruzamento delimita o tamanho do círculo da aglomeração
pessoas paradas na esquina acabam participando do evento
escolha do local da mais espaço para aglomeração e um fundo, que permite que o mágico direcione sua atividade
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aglomeração 03
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sobreposição relação entre paisagens se intensifica com a retomada do evento
a parede ao fundo permite que a banda decore seu evento e direciona ela para o público
a sombra, assim como na análise 01, é mais um elemento que favorece a aglomeração
o alargamento da calçada permite que a aglomeração se concentre fora do asfalto
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estratégias
evento 01
evento 03
-
sombras
fundos
evento 02
-
recuos
localização
-
Os quatro parâmetros aqui encontrados - sombras, fundos, recuos e localização são estabelecidos afim de comparação na duração do trabalho. Outros podem surgir em outros eventos, que podem dar soluções inusitadas e não registradas por esse trabalho. Na comparação desses três eventos, nenhum deles possui todos os parâmetros, cada caso indica as regras em que está operando, e não necessariamente corresponde a todas condicionantes. Como dito anteriormente, o trabalho se coloca como um exercício de observação e relação entre paisagens, mas não existem regras, outros eventos comparados podem resultar em conclusões distintas. 64
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lduquepeters@gmail.com +55 11 984615000 Rua Domenico Perotti, 50, apt.51 SĂŁo Paulo, SP, Brasil