Ficções do Eu: anotações sobre Procura-se, Art Later e Choro, de Bruno Moreschi.

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Universidade de Coimbra Colégio das Artes Mestrado em Estudos Curatoriais

Ficções do Eu: anotações sobre Procura-se, Art Later e Choro, de Bruno Moreschi.

Disciplina: Questões sobre arte contemporânea Orientador: Prof. Doutor Jacinto Lageira

Aluno: Laurem Crossetti

2013


Índice

Anotações sobre as obras Procura-se, Art Later e Choro, de Bruno Moreschi ….................... 03 Bibliografia …............................................................................................................................ 11 Lista de Imagens ….................................................................................................................... 12


Em algum momento das décadas finais do século XIX alguém declarou a morte da pintura de retrato. A fotografia surgiu como um substituto mais fidedigno, interessante e econômico dos registros de famílias e indivíduos, popularizando algo que até então era acessível a poucas figuras de prestígio. Obviamente não era tão comum como é para nós hoje em dia - quando o ato de fotografar virou atividade cotidiana - mas serviu como um primeiro passo para desmistificar o retrato ao desvinculá-lo da qualidade técnica da pintura e do metiér do artista. É desse mesmo período histórico que se data a criação do retrato falado. Creditado ao frances Alphonse Bertillon, policial e criador da antropometria (sistema de identificação humana por método de medidas físicas ordenadas), o processo do retrato falado sofreu diversas modificações daquela época até os dias de hoje, mas mantém ligação com a ideia original de Bertillon1.

Fig. 01: Ilustração dos princípios da antropometria de Bertillon retirada do artigo The Speaking Portrait, de 1901.

Segundo o site Papiloscopistas.org2, a definição de retrato falado é: A representação de uma pessoa, por meio do trabalho de um desenhista, da utilização de artifícios técnicos ou da combinação de ambos, segundo a descrição de seus aspectos físicos gerais, específicos e de seus caracteres distintivos.

Portanto, essa modalidade de desenho parte da descrição de uma pessoa - especialmente da sua fronte - até chegar a uma simulação gráfica variavelmente próxima do real. Contudo, sabemos que uma mesma descrição pode ser interpretada de diversas maneiras e que o resultado final depende de inúmeros fatores externos ao discurso. É partindo do interesse tanto pela técnica do retrato falado - em vias de extinção devido ao surgimento de diversos softwares que realizam o mesmo processo de maneira mais satisfatória aos fins policias - quanto pelas possíveis interpretações de um mesmo discurso que surge a obra Procura-se, de Bruno Moreschi. Iniciado em 2011, o primeiro passo do projeto foi realizar um mapeamento dos profissionais 1 Fonte: <http://www.conteudojuridico.com.br/pdf/cj022574.pdf>. Acessado em 20.jan.2013. 2 <http://www.papiloscopistas.org/forum/portal.php> Acessado em 20.jan.2013.


residentes no Brasil que ainda trabalham com o retrato falado manual: até agora foram listados doze desenhistas em diversos estados do país. Dessa lista inicial, dez já fizeram o retrato do artista todos baseados numa mesma descrição feita por uma mesma pessoa, que conhece e convive com Moreschi há muito tempo. O artista só encontrou os desenhistas depois dos retratos terem sido feitos. A intenção é reunir todos esses retratos e expô-los numa instalação. O título do trabalho faz referencia ao mais conhecido uso do retrato falado: os cartazes que divulgam a imagem de um criminoso procurado pela polícia, vistos à exaustão nos filmes de faroeste americano. No Brasil, esses retratos foram amplamente divulgados nos noticiários e reportagens criminais transmitidos pela televisão. Hoje em dia, porém, com o desenvolvimento tecnológico da área de criminologia, o retrato falado caiu em desuso - mas continua existindo no imaginário popular. No campo das artes visuais, o retrato é um tema que nunca deixou de ser explorado. Tanto o auto-retrato como o retrato são trabalhados desde a antiguidade egípcia, passando pelas civilizações gregas e romanas até firmar-se como genero em meados do século XIV. Atravessando toda a história da arte e chegando aos dias de hoje, artistas utilizaram as mais diversas técnicas e suportes para (des)construir aquilo que hoje é chamado de retrato. No caso da obra de Moreschi, é interessante tentarmos perceber o caminho percorrido por quem observa esses desenhos reunidos: à primeira vista, sabemos que se tratam de desenhos feitos à mão e é evidente que foram executados por desenhistas diferentes. Alguns retratos são parecidos e nos dão a ideia de que tratam de uma mesma pessoa, enquanto um ou outro destoam bastante do conjunto.

Fig. 02: Alguns dos retratos falados da obra Procura-se, de Bruno Moreschi.


Ao compreendermos que se tratam de retratos falados executados à partir de uma mesma descrição, começamos a buscar nas imagens características que possam nos dar pistas desse discurso, numa tentativa de fazer o trabalho inverso do retratista - aqui, buscamos encontrar as palavras que deram origem àquelas imagens. Na verdade, a obra acontece em tres momentos distintos: o primeiro deles é quando o rosto do artista é transformado em palavras, ato por si só difícil e crucial para o desenvolvimento do trabalho; o seguinte é transformar essas palavras em imagem, sabendo que cada uma delas carrega dentro de si milhares de possibilidades; por último, olhar para os retratos e buscar compreender esse processo, à partir do qual cada observador cria para si uma imagem fragmentada e definitiva daquele rosto tantas vezes codificado. Em correspondencia trocada com o artista, Moreschi comenta esse processo da obra fazendo alusão à brincadeira infantil do telefone sem fio. Em ambos os casos, é interessante observar as transformações sofridas por um mesmo discurso, que passa por pessoas diferentes e vai de um suporte a outro – da fala para o desenho no papel. A questão da eficácia da comunicação não reside apenas no campo discurso - que por mais que tenha sido o mesmo resultou em representações tão distintas -, mas também da própria imagem. Ao nos depararmos com esses retratos, que por tanto tempo foram utilizados como métodos supostamente eficazes na identificação de pessoas, percebemos como até mesmo essa tentativa tão empenhada em utilizar técnicas artísticas para criar representações fidedignas do mundo trás consigo inúmeras falhas, servindo muito mais como pressuposto poético do que lógico. Ao reunir os retratos e expô-los lado a lado, o artista realiza “uma tentativa de mostrar que a tal verdade (o meu rosto de fato) não é absoluta, é o conjunto de diversas semi-verdades (cada uma representada por um retrato)”. Podemos colocar da seguinte forma: qualquer tentativa de transformar o mundo em uma representação gráfica, seja ela desenho, pintura ou mesmo imagens em 3D, acaba criando uma representação ficcional da realidade. O retrato falado do artista não é o artista. É correto então dizermos que as obras de arte são sempre ficções? De acordo com Segre (1989), a etimologia da palavra ficção seria a seguinte: “Na palavra latina fingire, os significados de ‘plasmar, modelar, e de imaginar, representar, inventar’ (isto é, ‘modelar com a fantasia’) podem assumir matizes que vão até ao dizer ‘falsamente’, ou seja, até ao conceito de «mentira»: acepção mais evidente no substantivo fictus ‘hipócrita’ e no adjetivo fictus, não só ‘ imaginário, inventado’, mas também ‘fingido, falso’. Em fictio, (de onde as formas portuguesas ficção e fingimento, remontando esta última pelo prefixo nasal n, a fingere), prevalecem , por se tratar de um termo retórico, os significados que aludem à invenção lingüística e literária.”


Na mesma perspectiva, Ferreira (1975) define o conceito de ficção da seguinte forma: “1- ato ou efeito de fingir, simulação, fingimento, 2- coisa imaginária, fantasia, invenção, criação.”. Como podemos perceber, são vastas as interpretações acerca desse termo e alguns sentidos nos interessam mais que outros. Parece-nos clara a relação entre arte e palavras como plasmar, modelar, imaginar, representar, inventar, simular, fantasia e criação. Aquelas que possuem uma conotação negativa, como hipócrita, fingido e falso, também podem estar relacionadas às obras de arte se pensarmos que inúmeros artistas utilizam-se desses princípios e discutem as fronteiras desses conceitos em suas produções. De qualquer forma, a ficção não deixa de ter como referencial o mundo real. Assim como os retratos falados de Moreschi são representações fictícias de uma determinada realidade, em outro projeto o artista vai ainda além e cria uma enciclopédia de arte contemporânea totalmente inventada, fictícia. Baseando-se em compilações de arte contemporânea cada vez mais populares como por exemplo a série Art Now da editora Taschen -, Moreschi atentou-se aos cliches dessas publicações e partiu para a invenção de uma enciclopédia onde todos os artistas e suas respetivas obras e biografias são criados ele, intitulando-a Art Later. O projeto consiste no desenvolvimento do perfil biográfico e da produção artística de trinta artistas de nacionalidade variada e que utilizam suportes diversos tais como pinturas, fotografias, desenhos, instalações, esculturas e performances realizadas por atores dirigidos pelo artista. É interessante observarmos que esse tipo de compilação de arte contemporânea não se limita apenas a publicar os registros das obras, mas envolve sempre uma contextualização da produção artística. Aqui, temos acesso à todo o imaginário que é criado pela história do artista, pelo lugar onde nasceu ou mora, pelo que estudou e por como sua trajetória se desenvolveu. A obra de arte é apresentada de uma maneira contextualizada - ainda que maneira simplista -, buscando justificá-la e, de certa forma, legitimá-la. Com esse trabalho, Moreschi pretende “deixar evidente que uma obra de arte não se dá apenas pelo o objeto em si, mas também pelo contexto onde ela está inserida.” 3 A criação de biografias de artistas imaginários não é nenhuma invenção contemporânea. O artista cita como uma de suas principais referencias uma publicação datada de 1780, intitulada Memórias Biográficas de Pintores Extraordinários e escrita por William Beckford. Partindo da coleção de pinturas de sua família, Beckford inventa cinco pintores fictícios e elabora suas histórias de vida seguindo esquemas comumente utilizados nas populares biografias de artistas, parodiando não só o sistema das artes de sua época mas também satirizando o próprio genero da biografia, exemplificando cliches que perpassam séculos e que de alguma maneira ainda fazem parte do nosso imaginário sobre arte e artistas. Na versão em portugues do livro, publicada em 2001, Paulo Mugayar Kuhl escreve na introdução: 3 Disponível em: <http://dl.dropbox.com/u/6416395/Projeto%20de%20mestrado_Bruno%20Moreschi_site.pdf>. Acesso em: 21.jan.2013.


Percebe-se assim que o autor apropria-se de alguns elementos comuns das biografias artísticas e também dos diversos escritos sobre arte e aplica-os segundo seus interesses de modo a criar tensões dentro de seu texto, oscilando entre “verdade” e “ficção”, mas certamente evidenciando, em determinados momentos, a inutilidade dos dados biográficos para a compreensão e para a fruição das obras de arte. 4

Moreschi diz que, ao escrever textos críticos sobre artistas inventados, sua intenção é demonstrar como as biografias dos criadores possuem “em grande parte uma natureza ficcional e referencial.”5. Ele afirma que não pretende com isso negar totalmente a influencia e a importância da personalidade do autor e do contexto na produção de arte, apenas pretende demonstrar que esse não é o único caminho para o entendimento da arte - em particular da chamada arte contemporânea. Além disso, ao criar uma publicação similar às encontradas nas livrarias e bibliotecas e apresentá-las lado a lado, sem nenhum tipo de distinção, o debate sobre os conceitos de ficção e de realidade na arte tem como base não apenas uma obra em si, mas todo o contexto que a legitima.

Fig. 03: Capa e página interna no projeto Art Later, de Bruno Moreschi.

No que tange aos artistas inventados e sob o aspecto da ficcionalidade, podemos citar dois casos. Um deles é o artista libanes Walid Raad, que, em 1989, criou o coletivo fictício The Atlas Group - projeto que durou quinze anos e que tinha como objetivo pesquisar e documentar a história atual do Líbano através da produção de artefatos artísticos, tais como filmes, fotografias, textos, etc. Todas as obras do coletivo foram produzidas por Raad e durante muitos anos ele conseguiu manter a ideia de que o grupo era, de fato, formado por diversas pessoas. Um dos artistas inventados que participam desse projeto é chamado Souheil Bachar, um libanes que foi mantido refém durante dez anos e, depois de ser liberto, colaborou na criação de 53 4 E-book disponível em: <http://books.google.pt/books>. Acesso em: 23.jan.2013 5 Disponível em: <http://dl.dropbox.com/u/6416395/Projeto%20de%20mestrado_Bruno%20Moreschi_site.pdf>. Acesso em: 21.jan.2013.


vídeos sobre seu período em cativeiro. Essa descrição e algumas de suas obras podem ser encontradas no site do projeto, The Atlas Group Archives6. Hoje em dia muitos ainda se referem ao grupo como um coletivo semi-fictício, visto que o foco dos trabalhos do grupo era uma realidade existente: o Líbano em períodos de guerra civil. O segundo exemplo é um trabalho do brasileiro Yuri Firmeza realizado em 2006: trata-se da invenção de um artista, intitulado Souzousareta Geijutsuka, que teoricamente estaria vindo do Japão para preparar sua exposição num reconhecido museu da cidade de Fortaleza (CE). A ficção de Firmeza foi divulgada à imprensa local e diversos jornais publicaram artigos sobre a mostra, salientando o currículo de peso do artista e esclarecendo as questões conceituais mais frequentes em sua produção. Na ocasião da abertura da exposição, apenas uma placa onde se lia “Exposição em desmontagem” e um texto de parede do diretor do museu, falando sobre a iniciativa de Firmeza e em momento nenhum referindo-se ao suposto artista japones. Podemos dizer que o projeto Art Later, de Moreschi, relaciona-se com ambos os exemplos citados: a criação dos artistas baseia-se em estereótipos que de fato existem na arte contemporânea e propõe uma reflexão sobre os elementos que legitimam uma obra de arte - tanto as enciclopédias como os demais materiais publicados na mídia. É interessante pensarmos como, sob essa perspectiva, a ficção não está somente próxima às definições de criação e invenção mas também dos aspectos da simulação e do fingimento, ainda que em um sentido mais relacionado ao cinismo do que ao falso enquanto oposto de verdadeiro. Também podemos pensar a ficção como ato de fingir sob o prisma da atuação, da encenação. Nesse caso, podemos nos aproximar ao trabalho Choro - que começou a ser desenvolvido em 2012 e continua em processo. Para essa obra, Moreschi publicou um convite numa página de cadastramento de atores onde os convidava à sentarem-se em frente a uma câmera e chorarem por quando tempo conseguissem. Os vídeos registram então essas simulações e são projetados um ao após o outro, fazendo com que a duração da obra varie de acordo com o tempo de encenação de cada ator, que pode variar de poucos minutos à quase uma hora inteira. É interessante perceber que a atuação é revelada apenas nos segundos finais das filmagens, quando, exaustos, “os atores não suportam e tendem a revelar que se trata de encenação”7. Esse parece ser um ponto crucial do trabalho, se não talvez o mais importante. Moreschi diz que, ao filmar essas cenas, seu interesse não reside no choro como representação de um sentimento, como a melancolia e a tristeza, por exemplo, mas sim na questão da representação em si. Ao ser questionado por qual motivo não realiza semelhante procedimento com outras emoções, tais como o riso, ele responde que não faz “por não achar o resultado final de 6 Disponível em: <http://www.theatlasgroup.org/data/TypeA.html>. Acesso em: 21.jan.2013. 7 Disponível em: <http://cargocollective.com/brunomoreschi/CHORO>. Acesso em: 25.jan.2013.


um conjunto de risonhos tão potente como o de um monte de chorões.”. O choro possui então um papel importante no trabalho, mas não deve ser visto como o único elemento da obra (por tais motivos uma aproximação com o vídeo I'm too sad to tell you8, feito em 1971 por Bas Jan Ader, seria simples referencia formal sem de fato haver relação conceitual com os interesses de Moreschi).

Fig. 04: Cenas dos vídeos que compõem Choro, de 2012.

Para o artista, o registro dessas cenas tem como objetivo revelar o funcionamento da uma técnica de encenação e reforçar as questões referentes aos limites da ficção e da realidade. Uma de suas referencias para Choro é o trabalho do cineasta brasileiro Eduardo Coutinho, mais especificamente o filme Jogo de Cena, de 2007. O princípio do longa-metragem parte de um anúncio colocado no jornal pelo diretor onde mulheres eram convidadas a contar alguma história de suas vidas e, dos oitenta e tres relatos, vinte e tres deles foram selecionados e filmados. Em seguida, essas mesmas histórias foram re-interpretadas por diferentes atrizes, compondo um filme que mistura de maneira complexa aquilo que é considerado ficção e o que é chamado de documentário. É interessante percebermos como se dá, em ambos os casos, o fato de não sabermos se aquelas pessoas que assistimos são atores ou não. No filme de Coutinho ficamos confusos porque, por um lado, o cinema é uma categoria que conta com a atuação como prerrogativa, mas, por outro, a categoria do documentário parece prescindir dessa ferramenta. Entretanto, até que ponto as pessoas que estão participando de um filme, mesmo que não sejam atores ou atrizes profissionais, também não estão atuando? É possível delimitarmos essa separação? No caso da obra de Moreschi, essa dúvida reside já no fato de estarmos assistindo à um trabalho de arte, que possui ainda menos prerrogativas que o genero cinematográfico. Os vídeos só se revelam atuações em seus minutos finais e isso demanda que o espectador acompanhe toda a duração do vídeo, que não conta com mais nenhum outro componente além do ator no centro da tela.

8 Para fins de curiosidade, trechos dessa obra podem ser vistos no seguinte endereço: <http://www.youtube.com/watch?v=vUzBCl6iVoc>. Acesso em: 25.jan.2013


Ainda próxima à questão da ficção, a produção de Moreschi também gira em torno da recriação de determinados sistemas com o intuito de revelar seus mecanismos e, consequentemente, suas falhas. No caso de Choro, revela-se uma ferramenta de atuação; em Art Later, uma faceta do sistema das artes e, em Procura-se, demonstra-se as possíveis interpretações de determinada “verdade”. Segundo o próprio artista, obras que tem em seu cerne a questão do “funcionamento do seu próprio sistema/suporte/meio é o que mais me parece ligar meus trabalhos até então.”. Poderíamos abordar essas mesmas obras sob outros aspectos, mas nesse trabalho focamos somente no conceito de ficção presente nos tres trabalhos de um único artista. Ainda assim, mesmo num contexto particular, seria pretensão se pretendessemos esgotar um termo tão complexo como esse e sobre as obras que conduziram nosso estudo. Considero importante não nos alongarmos em problemas demasiado profundos se nesse trabalho não será possível explorá-los de acordo com suas exigencias. Entretanto, essas anotações servirão de base para o estudo da ficção no campo da arte contemporânea em um trabalho em vias de elaboração, que pretende relacionar o ficcional e o utópico com projetos desenvolvidos por artistas brasileiros.


Bibliografia

BECKFORD, William. (2001). Memórias Biográficas de Pintores Extraordinários. São Paulo: Atelie Editorial, p. 16. FERREIRA, A. B. H. (1975). Novo Dicionário Aurélio. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. MORESCHI, Bruno S. (2011). Sujeitos possíveis – A construção de uma enciclopédia de artistas visuais fictícios e suas obras também inventadas. Projeto de mestrado. Campinas: Universidade Estadual de Campinas. REIS, Sérgio L. (2008). A natureza mista do retrato falado: Meio de Prova e Método de Investigação. Monografia apresentada ao Curso de Direito. Brasília: Centro Universitário UNIEURO. SEGRE, C. (1989). Ficção In: ENCICLOPÉDIA Einaudi. S/L: Imprensa nacional - casa da moeda, vol. Literatura. p. 41-56 .

Endereços eletrônicos: Portal dos Papiloscopistas do Brasil: <http://www.papiloscopistas.org/forum/portal.php>. Acesso em: 23.jan.2013. Página do The Atlas Group: <http://www.theatlasgroup.org/data/TypeA.html>. Acesso em: 21.jan.2013


Lista de imagens

Fig. 01: Ilustração dos princípios da antropometria de Bertillon retirada do artigo The Speaking Portrait, de 1901. Disponível em: <http://en.wikipedia.org/wiki/File:The_speaking_portrait.jpg>. Acesso em 21.jan.2013 Fig. 02: Alguns dos retratos falados da obra Procura-se. Disponível em: <http://cargocollective.com/brunomoreschi/PROCURA-SE>. Acesso

em 23.jan.2013.

Fig. 03: Capa e página interna no projeto Art Later, de Bruno Moreschi. Disponível em: <http://cargocollective.com/brunomoreschi/ART-LATER>. Acesso

em 23.jan.2013

Fig. 04: Cenas dos vídeos que compõem Choro, de 2012. Disponível em: <http://cargocollective.com/brunomoreschi/CHORO>. Acesso em 25.jan.2013


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