TCC:
s Xcem mistérios para sua elaboração, formatação e correção
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TCC sem mistérios!!
Tá
na
ho ra!
!
Todo estudante que pretenda se formar ou conseguir um “título” acadêmico, a partir da graduação, vai precisar elaborar um trabalho que evidencie, ao menos em parte, o conhecimento adquirido no curso que realizou. Quer dizer, todo curso acadêmico, de graduação ou pós-graduação, vai solicitar requisitos, tais como presencialidade mínima, realização de atividades didáticas (exercícios, seminários...), avaliações, etc. Os artigos, relatórios, monografias, dissertações e teses fazem parte desses requisitos ou exigências. Mas, embora sejam trabalhos que pedem atenção a normas específicas, não precisam ser encarados como uma barreira ou tortura. É o que esse e-book (e os demais que o complementam) pretende demonstrar. TCC sem mistérios quer ser um auxílio na construção desse tipo de trabalho acadêmico.
Mistério 26
Já estou escrevendo meu TCC, mas qual o melhor processo para começar a formatálo? Uma vez que já se tem o conteúdo, é chegado o momento de organizá-lo de acordo com as normas da ABNT. Porém, muitas vezes, nem precisamos esperar a elaboração de todo o conteúdo para iniciar o processo de formatação. Pode-se, sim, montar a estrutura do trabalho e, gradualmente, ao longo do desenvolvimento do conteúdo, ir acrescentando esse conteúdo à estrutura. Aliás, o processo pode ser, mais ou menos, como o indicado a seguir. Um bom começo é pontuar os tópicos que irão constituir o trabalho, uma vez que já se tem seu arcabouço teórico geral, que são o tema delimitado, o problema, a hipótese, os objetivos, etc. O problema é aquilo a que se pretende dar uma resposta; resposta, essa, antecipada na hipótese; os objetivos são como que as diretrizes, as placas de orientação ou pilares que permitirão alcançar aspectos ou partes dos resultados que confirmarão ou refutarão a hipótese. Já o caminho a seguir para se alcançarem os objetivos ou a verificação da hipótese é o desenvolvimento do trabalho, de modo especial a pesquisa, com destaque para a metodologia (o “caminho”, em si). Os tópicos convertem-se em partes ou capítulos, seções e subseções do trabalho. E, em sendo assim, podem figurar, previamente, na proposta de estrutura do trabalho – ainda que venham a ser alterados (ou excluídos) posteriormente. Portanto, esses tópicos, enquanto potenciais capítulos, podem auxiliar na organização da estrutura (formal e provisória) do trabalho que vai ser elaborado. Veja exemplo a seguir...
Exemplificando
Tema: impunidade e violência * Delimitação do tema: como a impunidade – de fato – ou a sensação da mesma reforçam o comportamento transgressor. * Estrutura (provisória do trabalho) - Introdução - Caracterização histórica da violência no ocidente - A construção do corpo jurídico e a defesa de direitos - A “flexibilização” da aplicação das leis e a emergência do “Modelo Simples do Crime Racional” - “Jeitinho”, heróis, malandros e a lei da sobrevivência fora da lei - Impunidade para quem: uma perspectiva de classe * Referências
Mistério 27
Qual é o primeiro passo da formatação do trabalho científico? A capa?
Não. A capa, apesar de ser aquilo que fica à mostra em primeiro lugar, não deve ser a preocupação inicial, em um processo de formatação de trabalho científico. Do mesmo modo que a introdução não precisa ser, necessariamente (e quase nunca é), a primeira parte a ser elaborada em um trabalho científico. O primeiro passo para a formatação do trabalho científico consiste em organizar o “cenário”, o “pano de fundo”, a “tela” onde vai se depositar a pintura, o conteúdo. Em outras palavras: a primeira coisa a ser feita, no processo de formatação do trabalho científico, é a definição da página e seus elementos principais, bem como da fonte e suas características. A folha, conforme a ABNT NBR 14724 determina, deve ser confeccionada em papel branco ou reciclado e do tamanho denominado A4, cujas dimensões são 21 cm no lado menor e 29,7 cm no lado maior (quando na orientação retrato, 21 cm de largura e 29,7 cm de altura).
Essa seleção, em um processador de textos como o Word, é feita a partir da guia “Layout da Página”, no ícone “Tamanho” da faixa de opções. Nessa mesma faixa de opções, no ícone “Margens”, é feita a definição das margens. Ao selecionar o ícone do comando de opções das margens, abre-se um menu suspenso. Nele, se não encontrar as margens desejadas previamente definidas, deve-se selecionar o comando “Margens Personalizadas” e, na próxima caixa de comandos que se abre, inserir os valores desejados: superior e esquerda, 3 cm; inferior e direita, 2 cm – para o caso de só se utilizar o anverso da folha. Se se optar pelo uso de anverso e verso, é só inserir os valores desejados, como indicado anteriormente e, na faixa “Página”, selecionar no menu adjacente a opção “Livro”. Automaticamente, o programa define as margens para os lados anverso e verso, a partir dos valores indicados pelo autor.
Mistério 28
A escolha do tipo de letra (fonte) é algo que complica a redação do trabalho porque são muitas opções. Partindo-se do princípio de que existe uma convenção implícita de que os trabalhos científicos são elaborados com os tipos Times New Roman ou Arial, as dificuldades se pulverizam. Ademais, a ABNT recomenda que o tamanho das letras, para o corpo do trabalho (e a capa, inclusive), à exceção das citações diretas longas (mais de três linhas de texto) e das notas de rodapé, seja o 12. Tendo-se esses parâmetros, as dificuldades são mínimas. O processo consiste em, logo após a formatação da página e suas margens, selecionar todo o arquivo do trabalho (isso é feito pressionando-se as teclas Ctrl + T) e, na guia “Página Inicial”, na caixa de comandos “Fonte”, da faixa de opções, selecionar a fonte e, em seguida, o tamanho da fonte. Isso significa que todo o texto, de todo o arquivo que contém a estrutura na qual será inserido o conteúdo do trabalho, manterá as mesmas definições de tipo e tamanho de fonte. Feito isso, abre-se a caixa de comando “Parágrafo” (clicando-se em uma pequena seta no canto inferior direito desse conjunto de opções). No menu que se abre, pode-se definir o espaçamento entrelinhas, de 1,5 linhas; também pode-se definir o recuo da primeira linha (por padrão, o Word estipula 1,25 centímetros). Ainda no campo “Geral” (o primeiro, acima), define-se o alinhamento como justificado e nos campos “Recuo” e “Espaçamento”, todos os valores devem ser iguais a zero (excetuando-se o espaço entrelinhas, como já indicado). E “Ok”. A estrutura mais genérica do trabalho está definida: páginas, margens, tipo e tamanho de fonte, espaçamento, etc.
Mistério 29
Não dá para distribuir o texto uniformemente pelas páginas, sem espaços desiguais entre as palavras ou letras.
Não existem recomendações (ou proibições) relacionadas à hifenização dos textos de um trabalho científico. A hifenização (separação das sílabas de uma palavra nas quebras ou mudanças de linha) tem um propósito mais estético, permitindo que um texto justificado, por exemplo, não apresente espaços diferentes entre as letras de uma palavra ou entre palavras. Logo, a hifenização de um texto com alinhamento justificado contribui, principalmente, para uma apresentação agradável do mesmo texto. Havendo interesse em determinar a hifenização de todo o texto de seu trabalho, a pessoa, no momento em que está definindo a estrutura geral do trabalho deve configurar o processador de texto (comumente, o Word) para que ele insira, automaticamente, o hífen ao longo de todo o conteúdo. Para tanto, com todo o conteúdo do arquivo no qual se está trabalhando selecionado, a partir da guia “Layout da Página”, na caixa de comandos “Configurar Página”, seleciona-se o comando “Hifenização”. Nas opções que são mostradas, marca-se “Automático”. Pronto. Com esse procedimento simples todo o texto do arquivo será automaticamente hifenizado.
Mistério 30 É complicado saber onde e quando se pode usar negrito, itálico, sublinhado e aspas para destacar palavras de um texto.
Um trabalho cientifico deve se caracterizar pela clareza de conteúdo e forma. A clareza da forma implica em que a estrutura do trabalho e sua apresentação gráfica devem ser o mais simples possível, dando destaque ao conteúdo. A redação do texto também deve ser simples, recorrendo a caracteres normais. Recursos gráficos de destaque de frases ou palavras só devem ser utilizados quando o autor de um trabalho quiser ressaltar partes (frases ou palavras) de uma citação; ou quando fizer uso de palavras estrangeiras – que não são traduzidas devido à sua importância reconhecida no idioma original. Os neologismos também podem ser destacados. Excepcionalmente, o autor pode enfatizar algum termo que considera significativo, dentro de determinado contexto. Nesse caso, o destaque pode ser feito com alguns dos recursos citados. Todavia, sugere-se evitar o uso de sublinhado; o negrito também deve ser usado com parcimônia. Mais comumente, então, são utilizados o itálico (sobretudo para indicar títulos de obras) e as aspas (simples ou duplas) – estas, obrigatoriamente, para destacar citações diretas (transcrições literais) de até três linhas.
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