Akadémicos Suplemento do JORNAL DE LEIRIA, da edição 1354, de 24 de Junho de 2010 e não pode ser vendido separadamente.
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Deolinda Grupo Musical
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De regresso ao Rock in Rio
FOTO:SARA VIEIRA
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FOTO: RITA CARMO
“Vai-se aprendendo a estar no palco ”
Director: José Ribeiro Vieira jose.vieira@movicortes.pt Director Adjunto: João Nazário direccao@jornaldeleiria.pt Coordenadora de Redacção Alexandra Barata alexandra.barata@jornaldeleiria.pt Coordenadora Pedagógica Catarina Menezes cmenezes@esecs.ipleiria.pt Apoio à Edição Alexandre Soares asoares@esecs.ipleiria.pt Secretariado de Redacção Dora Matos, Rita Araújo Redacção e colaboradores Andreia Coutinho, André Mendonça, David Sineiro, Diana Almeida, Dora Matos, Duarte Santos, Filipa Araújo, Iolanda Silva, Joana Roque, Juliana Batista, Luciano Larrossa, Mariana Rodrigues, Sara Vieira, Tiago Figueiredo, Tiago Pedro Departamento Gráfico Jorlis - Edições e Publicações, Lda Isilda Trindade isilda.trindade@jornaldeleiria.pt Maquetização Leonel Brites – Centro de Recursos Multimédia ESECS–IPL leonel.brites@ipleiria.pt
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Abertura Uma abordagem ao domínio dos festivais de música em Portugal, permite observar um sector caracterizado por um dinamismo crescente em relação a várias dimensões. Desde as décadas de oitenta e noventa, os festivais de música denotam não só uma proliferação notória de norte a sul do país como uma diversificação dos géneros musicais a que se dedicam. Os festivais são indubitavelmente um universo em expansão, não só no sentido da quantidade de eventos como na diversidade de géneros a que se dedicam. Assim, a par da música erudita, género dotado de maior longevidade neste domínio, assistimos nas últimas décadas ao surgimento de festivais dedicados ao jazz, ao rock, às músicas étnicas e outras. Algumas regiões do país são já hoje caracterizadas pela amplitude geográfica dos eventos que nelas têm lugar e pela especialização conseguida como marca distintiva dentro de cada estilo musical. Se há algum tempo participar num festival significava muitas vezes escutar vários estilos de música num mesmo evento, encontrar pessoas com diferentes preferências musicais que se juntavam e relacionavam imbuídos de um espírito de partilha e tolerância, hoje podemos encontrar eventos destinados a escutar os melhores do Mundo num determinado estilo específico. De Norte a Sul do país do Litoral ao Interior, proliferam festivais de pequena, média e grande dimensão. Uns mais conhecidos do que outros. Mas retirando em todos os factores dimensão, mediatismo, apoio tutelar ao grande evento, apoios
locais de interesse turístico e presença no “Found Raising” de grandes patrocinadores, as diferenças residem na identidade do estilo de música e do público-alvo, maioritariamente jovens dos 14 aos 17 anos, universitários e pós universitários. A época dos festivais em Portugal acontece na sua maioria no fim da Primavera e, principalmente do início do verão. Marcam o fim do ano lectivo e antecipam as férias de verão em família. Alguns destes festivais, em locais de potencial turístico, marcam gerações no contacto e partilha de experiências e no conhecimento de novas pessoas fora do contexto habitual. Por outro lado, contrapõem-se ao tempo dos nossos avós quando “invadiam” com a sua presença o baile da associação, da aldeia ou cidade vizinha onde se conhecia um par para dançar. Os festivais de verão aliam a sociabilização ao sentir partilhado de um espírito musical e palavra de ordem contida na letra daquela Música ou ídolo especial, consolidando, estabelecendo e propiciando o enraizar de uma identidade musical. Os festivais de música constituem, por isso, como referido por muitos, um importante factor de desenvolvimento humano social, cultural, mas também turístico e económico nos formatos mais mediáticos da indústria criativa.
Sandrine Milhano Docente, Secção de Música ESECS IPL
Uma agenda do mês
DORA MATOS
MÚSICA 25 Junho, 21:30
FESTIVAL De 2 a 4 de Julho
EasyWay EasyWay. Este é o nome da banda lisboeta que se estreou nos palcos no ano de 2002. Nesse ano, a banda inicia uma digressão por Portugal ao lado dos Aside e dos espanhóis G.A.S Drummers. A carreira dos artistas conta também com uma extensa digressão pela Europa. Os EasyWay marcaram ainda presença em concertos onde estiveram por exemplo, os Offspring, uma referência da música punk rock estrangeira. Desta vez visitam Leiria, para apresentar o novo disco, amanhã, no Teatro José Lúcio da Silva.
Festival Delta Tejo É no inicio de Julho que se realiza mais um Evento da Delta. O Festival Delta Tejo decorre no Alto da Ajuda, em Lisboa. Este ano, Carlinhos Brown, Nneka e Buraka Som Sistema tocam num “recinto melhorado” como anuncia a organização. A nigeriana radicada na Alemanha Nneka, o brasileiro Carlinhos Brown e os portugueses Buraka Som Sistema são os lhetes diários custam 25 euros e os passes de três dias estarão à venda por 40 euros.
Teatro José Lúcio da Silva, Leiria
Alto da Ajuda, Lisboa
27 Junho, 22:00
Tereza Salgueiro A cantora portuguesa ex-vocalista do grupo Madredeus actua no próximo dia 27 de Junho no Cine-teatro de Alcobaça. Em palco juntam-se três importantes músicos para apresentar temas da música Portuguesa na voz inconfundível de Tereza Salgueiro. Na guitarra portuguesa está o Mestre António Chainho, e na viola Fernando Alvim.
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JORNAL DE LEIRIA 24.06.2010
DR
Cine-Teatro de Alcobaça
DANÇA 27 Junho, 17:00
C.Cultural e Congressos, Caldas da Rainha - Grande Auditório
Espectáculo de encerramento do ano lectivo da Gecely Ballet O Estúdio de Danças Gecely está há 12 anos na Caldas da Rainha e realiza, pelo 2º ano consecutivo, o espectáculo de encerramento do ano lectivo 2009-2010 no Centro Cultural e Congressos das Caldas da Rainha. Em palco, e a mostrar que sabem dançar, estarão os alunos do estúdio nas modalidades de clássico, contemporâneo e jazz.
DR
Vai lá, vai...
Oito menos Um
Está a dar
Alunos de Animação Cultural revisitam pecados capitais
DR
iolanda silva
Foi apresentado na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais, no passado dia 15 de Junho, o espectáculo Oito menos Um. Organizado pelos alunos do 2º ano do curso de Animação Cultural com o apoio da docente Clara Leão, Oito menos Um surgiu no âmbito da Unidade Curricular de Opção, vertente de Dança, tendo como objectivo colocar os alunos em contacto com a área do espectáculo e produção, uma das
vertentes que o Animador Cultural pode seguir, finalizado o seu curso. No processo de produção do espectáculo, a turma foi dividida em cinco grupos: Som/ Luz, Comunicação/Divulgação, Cenários/Figurinos, Coreografia e Produção. Os sete pecados capitais: Avareza, Ira, Gula, Inveja, Vaidade, Luxúria e Preguiça, que justificando o título, seriam inicialmente oito, foi o tema escolhido
para o espectáculo. Protagonistas de inúmeras obras, os sete pecados mortais foram, desta vez, apresentados sob a forma de dança e expressão corporal. À performance assistiram pais, alunos e professores, durante trinta e cinco minutos repletos de nervosismo mas também muita satisfação por parte dos participantes e organizadores que afirmam ter gostado muito da experiência.
Piratautomático participa em Festival de Teatro Académico
foto: sónia viveiros
tiago pedro
No dia 8 e 9 de Maio, o Piratautomático, grupo de teatro da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais, participou na 11ª edição do FATAL - Festival Anual de Teatro Académico de Lisboa – interpretando uma peça e uma performance da autoria de Simão Vieira, responsável e encenador do grupo. No dia 8 de Maio o grupo apresentou à porta do Teatro da Comuna a performance “Planta uma República”, trabalho que deu ao público presente uma visão acerca da implantação da República em Portugal. Já no dia 9, o grupo subiu ao palco do Teatro da Comuna onde interpretou a peça “Técnica/A
Perfeição do Outro Mundo”, que surgiu através da combinação das duas peças de Simão Vieira “Técnica” e “a Perfeição do Outro Mundo”. Segundo o autor, esta actuação “foca-se no próprio teatro, sendo uma reflexão dramaturga” que explora a condição do espectador como personagem e do teatro como “habitat dessa personagem”. Para o dramaturgo esta peça “acaba por nos dar uma visão mais completa do teatro”. Apesar de não terem arrecadado nenhum prémio no festival, Simão Vieira considera a participação do grupo Leiriense positiva, referindo que dado o elevado número de candidaturas de “grupos de teatro já com grande notorieda-
de”, o facto de terem sido seleccionados “já é importante e pode ser considerado uma vitória”. Simão Vieira destaca ainda o facto de as actuações terem sido muito bem recebidas pelo público, agradecendo o apoio que o Piratautomático tem tido por parte da Associação de Estudantes da ESECS e da Federação Académica de Leiria. No dia 20 de Maio, o grupo voltou a subir ao palco no Teatro Miguel Franco em Leiria, para participar no Festival de Teatro Juvenil onde exibiu uma vez mais a peça “Técnica/A Perfeição do Outro Mundo” com cenas apresentadas no FATAL e algumas cenas novas introduzidas pelo encenador.
Ká entre nós
Tiago Figueiredo
Futebolionário O desporto constitui uma das actividades mais prezadas no mundo contemporâneo, e até aí acho muito bem. Exercita o corpo e a mente, um pouco à semelhança do Redbull. Agora a minha intriga deriva de um desporto em particular, o futebol. Toda a gente gosta de ver uma boa partida de futebol, aliás, é, por alguma razão, o desporto rei. Na modalidade, podemos assistir a uma indubitável combinação de espectáculo táctico com espectáculo artístico, e disso também não discordo. Mas, observando o futebol europeu, surge uma questão recorrente. O futebol é um desporto de espectáculo e, em termos de espectáculo, acho que é perfeitamente plausível que o possamos comparar ao circo, onde também parece reinar a arte e a técnica. Mas a comparação não passa daí. Senão vejamos: um futebolista de renome, tal como o ponta-de-lança do Barcelona Futebol Clube Zlatan Ibrahimovic, ganha cerca de 39 cêntimos por segundo, esteja a treinar ou não... Ora, um mês tem em regra 30 dias, cada dia tem 24 horas, cada hora tem 60 minutos, e cada minuto tem 60 segundos. Contas, contas, contas... façam-nas vocês. Quanto ganhará, por exemplo, um trapezista? Pois. Eu recordo constantemente a ideia que, por exemplo, os meus avós me transmitem expressa naquele velho discurso do “ah e tal, no meu tempo era amor à camisola e um salário de jogador de futebol não dava sequer para a subsistência de um casal!”. Como é que o futebol, em cerca de três décadas, tomou estas proporções? Pior, como é que as pessoas permitiram que tal acontecesse? Atenção, eu sou adepto de futebol, digo mais, eu sou adepto do Sport Lisboa e Benfica e sou completamente apologista de que cada um de nós tenha o seu clube e de que este lhe possa permitir pequenos momentos de vibração no meio das suas vidas enfadonhas. Agora, daí a um jogador - por “mais trapezista” que seja - ganhar num mês o que eu não vou conseguir amealhar em toda a minha vida... é algo que me perturba um pouco. Tantos países em crise, tantas crianças a desesperar por uma fatia de pão e esses praticantes de futebol com tanto dinheiro parado no banco. Se dessem a vida pelo país, ainda conseguiria TENTAR entender. Com isto não estou a menosprezar os jogadores, pois se me oferecessem tal quantia, também não era parvo de recusar. A iniciativa deveria partir de quem oferece… Mas é esta a realidade, resta-me apenas moldar a ela sem contestar os porquês das coisas, porque é assim que nós somos, adquirimos tudo como um facto sem questionar as suas origens, o que a muitos traz a felicidade. Enfim, sou uma pessoa triste!
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Festival fora do palco
Está a dar O lado B da Bela Vista
Para além do cartaz, o parque da Bela Vista ofereceu, a quem lá passou, um sem número de atracções, muitas vezes dinamizadas por jovens em busca de trabalho, diversão e enriquecimento pessoal TEXTO: andré mendonça fotos: sara vieira
As portas abriam às 17 horas e o tempo esperado pelos fãs para assistirem aos concertos das suas bandas preferidas, muitas vezes as últimas a entrar em palco, era quase sempre ocupado pelas atracções que algumas das maiores empresas nacionais, em campanhas de Marketing direccionadas quase sempre para o Rock, montaram no Recinto da Bela Vista, durante os cinco dias do evento. As filas, enormes, chegavam a ter centenas de metros. A espera era muitas vezes recompensada com um simples chapéu de palha, uns óculos de sol em formato guitarra, um sofá ou uma guitarra insufláveis. Encontrámos na cidade do Rock jovens estudantes que,
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motivados pela partilha de experiências, desenvolvimento do currículo ou pela busca de um rendimento extra, se envolveram na dinamização de algumas destas iniciativas, que ocuparam o tempo e as mochilas dos ‘caçadores’ de brindes.
Trabalho e diversão
José Miguel Almeida, natural das Caldas da Rainha, mas a estudar em Lisboa há quatro anos, desempenhou durante o Rock in Rio o papel de supervisor de um conhecido portal de serviços de Internet de banda larga. O aluno ,finalista da licenciatura em Ciências da Comunicação, tem optado ao longo do curso por realizar estágios cur-
riculares para complementar a sua formação académica. Um estágio de 3 meses, não renumerado, na Portugal Telecom deu-lhe a oportunidade de trabalhar durante os cinco dias do evento. Apesar de trabalhar desde a abertura das portas até à meia-noite, hora em que encerravam os ditos passatempos, não hesita quando questionado sobre a forma como conseguiu conciliar trabalho e lazer: “O festival permite que consigamos ficar depois do final do horário de trabalho a divertir-nos”. Não ficou todos os dias, devido ao cansaço, mas também não se arrepende, pois diz não apreciar “o cartaz nem o âmbito, demasiado urbano, em que o festival está inserido”,
explica. No entanto, garante que a experiência foi enriquecedora, não tendo aspectos negativos a apontar. “O mais positivo foi ter estado ao lado do cliente no contacto com a agência e o aprender a ter de tomar decisões rápidas e no terreno”, refere o estudante de 23 anos. José Miguel Almeida era então o responsável pelos inúmeros chapéus de palha que se passeavam nas cabeças dos transeuntes que se deslocaram ao Rock in Rio. A oportunidade de brilhar num palco, no parque da Bela Vista, à semelhança dos grandes nomes do rock e pop que passaram pelo Palco Mundo, era proporcionada por um dos bancos patrocinadores oficiais do evento. Com um enorme
Kapas de pessoas, tendo sido transmitido para mais de mil milhões de telespectadores em 70 países. Até 2013 o Rock in Rio pretende expandir-se para outros países, além dos três habituais. Mas em 2014 está a ser preparado o maior desafio de todos: realizar o Rock in Rio em três países simultaneamente. Pretende-se, assim, criar um impacto na comunicação global. Segundo o site oficial, a organização pretende que “o Rock in Rio seja uma das principais marcas de referência da música, do entretenimento mundial e do apoio à construção de um mundo melhor”.
FOTO: IOLANDA SILVA
Está a dar
O Rock in Rio nasceu da vontade de Roberto Medina em promover a alegria e a fraternidade do povo brasileiro. A primeira edição realizou-se em 1980, com um espectáculo de Frank Sinatra, no Estádio do Maracanã, que atraiu 144 mil espectadores, o maior número de pessoas reunidas até então no concerto de um único artista em solo brasileiro. Em 2004, o Rock in Rio-Lisboa reuniu 386 mil pessoas, pela primeira vez em Lisboa. Depois de dez edições realizadas até agora - quatro no Brasil, quatro em Lisboa e duas em Madrid - o evento reuniu mais de 4 milhões
diana almeida
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O Futuro
Kings Of Convenience Declaration of Dependence (2009) camião estacionado, bem de frente para o Palco Principal do RiR, o karaoke era o mote para o divertimento de miúdos e graúdos. Do outro lado, havia a possibilidade de tirar fotografias com alguns dos grandes nomes da música Mundial. Apesar de serem apenas sósias, (algumas quase perfeitas), Madonna, Prince, Kylie Minogue e Bono Vox estiveram em “carne e osso” a fotografar, num simulado camarim, junto dos fãs. André Valente, equipado a rigor com as cores da empresa, era um dos colaboradores a controlar as filas que se acumulavam para cumprir o “sonho antigo” de fotografar junto dos seus ídolos. Aos 21 anos, e a completar o 3º ano do curso profissional de Publicidade, Marketing e Relações Públicas em Lisboa, aceitou este trabalho oferecido por uma agência que habitualmente lhe disponibiliza oportunidades de trabalhos temporários “fáceis, bem pagos e divertidos”, esclarece. Desta vez, os cinco dias renderam-lhe
300 Euros, “que ajudam a pagar os estudos e ainda sobra algum”. Acha que qualquer tipo de trabalho é um instrumento importante para o seu currículo, mas este deu-lhe especial gozo por ter tido oportunidade “para fazer novas amizades.” Os cinco dias passaram a correr e considera-se satisfeito por ter tido a oportunidade de ainda se divertir durante e depois do horário de trabalho, num festival de que diz gostar “bastante”, e onde iria a pagar, “se fosse preciso”. Outras acções e campanhas de marketing de marcas bem conhecidas contaram ainda com a presença de alguns famosos da praça. Nilton, conhecido humorista, José Pedro Gomes, actor, que, entre outros trabalhos, ficou conhecido por contracenar com António Feio na “Conversa da Treta” ou o também humorista e imitador Luis FrancoBastos, emprestaram a imagem à dinamização de passatempos para todos os gostos, animando
o público que passou pelo Rock in Rio 2010.
Aposta no voluntariado
A própria organização do Festival procurou voluntários para as áreas de Acreditação, Projecto Social, Gestão de Público, Assessoria de Imprensa e apoio aos espaços de entretenimento da Cidade do Rock: Palco Mundo, Sunset Rock in Rio, Electrónica, Espaço Fashion, Espaço Radical, Espaço Kids e Área VIP. Foram 450 os seleccionados, de entre 5722 inscrições. Como compensação do trabalho desenvolvido, receberam uma t-shirt diária do projecto de voluntariado, um certificado de participação, uma credencial para entrada no evento, um seguro de acidentes pessoais, uma lunch box por turno e uma ajuda no custo de transporte, no valor de 2 euros por dia… para além da possibilidade de partilha de experiências e do contacto com novas pessoas.
Kings Of Convenience são uma dupla norueguesa oriunda da cidade de Bergen, a segunda maior cidade do país, conhecida por viver muito das artes e da música. O grupo explora géneros como folk-pop indie em modo acústico e é constituído por Erlend Øye e Eirik Glambæk Bøe. Conheceram-se aos 11 anos e aos 16 já tinham formado uma banda chamada Skog na qual lançaram um LP. Cantavam as suas músicas em norueguês, razão pela qual não tiveram muito sucesso e apostaram na reestruturação que deu origem à dupla hoje conhecida. Sempre com a sua sonoridade típica e acompanhados de duas guitarras acústicas, os dois músicos trazem-nos sons cheios de alma. As faixas são todas compostas e interpretadas por estes dois noruegueses. A intenção dos seus temas é reduzir a instrumentação à sua expressão mais simples, mas não é por recorrerem a esta simplicidade que descuram de outros estilos musicais como a electrónica. Em Londres, em 2003, lançam o seu primeiro álbum, Quiet Is The New Loud, remetendo-nos para a sonoridade do bossa-nova. Em Março do ano seguinte surge Versus, um CD de remisturas das faixas do primeiro trabalho que contou com participações como Röyksopp, Andy Votel, Alfie, Four Tet e Ladytron. Em Junho do mesmo ano lançam Riot On An Empty Street. O clip I’d Rather Dance With you, o segundo single, chegou ao topo da MTV europeia como melhor clip. Após uma pausa de cinco anos, Kings of Convenience regressam com Declaration of Dependence, um trabalho repleto de melancolia que nos traz temas relacionados com experiências e relacionamentos, transmitindo assim a paz e serenidade de Bergen, onde cresceram. O primeiro single é Boat Behind e o segundo Mrs. Cold. Kings of Convenience passaram pelo Theatro Circo em Braga e pelo Coliseu de Lisboa no ano passado para apresentarem o seu último álbum, encantando o público presente. Recomenda-se.
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Deolinda, Grupo Musical
Sentado “Somos teimosos, pela saudável loucura no mocho de achar que é possível” Sentou, vai ter k explicar Com quatro anos, duas guitarras, um contrabaixo e a voz de Ana Bacalhau, os Deolinda conquistam o público com a sua música inspirada no fado, na música popular portuguesa e em World Music. Da banda fazem parte os guitarristas e irmãos Luís José Martins e Pedro da Silva Martins, este último também autor das músicas do grupo, e primos de Ana Bacalhau, casada com o contrabaixista José Pedro Leitão. Um projecto em família. TEXTO: Andreia Coutinho, Duarte Santos E Juliana Batista FOTOS: Duarte Santos
Como surgiu o projecto Deolinda? Pedro da Silva Martins: Surgiu com a vontade de nos juntarmos. Já nos conhecíamos porque somos família. Todos tínhamos bandas na área da música, a Ana e o Zé estavam no Lupanar e eu e o Luís estávamos nos Bicho de 7 Cabeças e queríamos fazer alguma coisa juntos. No início, sem grande preocupação. O pretexto surgiu com três ou quatro músicas que eu fiz a pensar na voz da Ana e um dia, num fimde-semana, juntámo-nos e eu mostrei-lhes as canções. Cantámos e decidimos que havia ali uma química interessante. É fácil conviver na banda sendo todos “família”? José Pedro Leitão: Eu acho que talvez facilite. Nós já tínhamos trabalhado noutras bandas com pessoas que conhecíamos musicalmente, mas não pessoalmente. Depois, o que vamos conhecendo das pessoas poderá ajudar ou não a fortalecer as relações musicais. Já
KURTAS Uma música A nossa! Um lugar de inspiração Portugal. Um artista Em vez de um artista, se calhar a Música Portuguesa Um álbum Um álbum de fotografias. Um festival Sudoeste (foram os dois essenciais para a nossa carreira!) Um sonho Daqueles que se comem?! (Risos)… Continuar na música. Um CD Acho que a Deolinda ainda não têm Cd´s, têm discos de vinil. A Grafonola da Deolinda.
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nos conhecíamos como família, acho que só ajuda. É uma alegria andar na estrada com a família! É mais fácil. Como foi sair do grupo Lupanar, do qual foi membro fundador e começar com Deolinda? Ana Bacalhau: Não foi logo uma saída… Quando começámos os Deolinda ainda existia o Lupanar, era um percurso paralelo. O Lupanar terminou em 2006 e depois continuámos com a Deolinda. Acho que Lupanar foi um laboratório de muitas coisas, tal como o Bicho de 7 Cabeças foi para o Pedro e o Luís. Lá aprendemos o que não fazer, como fazer, como fazer melhor, ou seja, como estar num palco. Vai-se aprendendo a estar no palco, vai-se aprendendo a saber, por exemplo, que som é que queremos ouvir, o que é importante para darmos um bom concerto, como o palco tem de estar minimamente decorado para representar a banda… Tem de se perceber que eu, enquanto
cantora, sou a primeira pessoa a estar exposta em relação ao palco, em relação às pessoas. Mediaticamente, também há uma exposição um bocadinho maior, portanto, eu tenho de representar bem o espírito da banda, saber cativar o público, saber falar… E aprendi tudo isso com o Lupanar. Aprendemos todos com as nossas primeiras bandas. Musicalmente falando, o Lupanar e o Bicho de 7 Cabeças foram laboratórios daquilo que depois nós viemos a fazer com os Deolinda. Porquê esta paixão pela música tradicional portuguesa? Luís José Martins: Nós já trabalhávamos no universo da canção em português. A Ana e o Zé nos Lupanar numa forma um pouco mais ligada ao rock e alguma música experimental, e eu e o Pedro mais ligados à música tradicional. Tínhamos vontade de continuar a fazer um trabalho ligado à canção portuguesa. As nossas influências também passavam um
pouco por aí. Só fazia sentido um trabalho conjunto se fosse com esses parâmetros. Pensam gravar algum álbum ou alguma faixa noutra língua? Ana: Tudo tem a ver com a coerência, com o que a ocasião pedir. Naturalmente que só por nós não, mas se surgir uma relação interessante com um músico de que gostemos muito, pode acontecer. Tudo tem a ver com coisas que não são pensadas, portanto, estamos abertos a isso. Não podemos é trair os Deolinda. Tem de haver uma coerência. Agora vamos cantar em espanhol para entrar na América Latina, agora vamos cantar em inglês para entrar nos Estados Unidos?... Não faz muito sentido. Pedro: Por acaso cantamos em espanhol neste álbum! Em Espanhol, não! Em portunhol! Quais as vossas influências musicais? Pedro: São muitas. As mais variadas… eu ouço tudo, desde
pop, rock, música tradicional entre outros estilos. Ana: A música que se faz não é só uma música que se ouve. Para se fazer aquela música tem de se ouvir tudo. Luís: Nós tentamos servir a música com o que é mais importante. Ana: Mas é óbvio que as outras vozes que já ouvimos, naturalmente, vão passando também para as nossas músicas. Porquê Deolinda e não Maria? Ana: Hum… Maria também era um bom nome, se calhar um bocadinho mais casto. Mas é um nome que tem sobretudo que ver com a personalidade das nossas canções. E Deolinda representa melhor a personalidade das canções do que Maria. A Maria vestia de preto! Não servia… Sabendo que todos têm experiências musicais em jazz, música clássica, música étnica e tradicional, porque não a incursão de outros instrumentos, como saxofone, bateria? Luís: O saxofone não tinha nada a ver e a bateria também não. José: Acho que as canções que temos são mesmo próprias para os instrumentos que todos tocamos. No futuro, se estivermos a trabalhar em algumas canções que peçam, e que nós achemos pertinente, podemos alterar isso. Luís: O que nos surpreende é que com os instrumentos que temos, duas guitarras clássicas, um contrabaixo e voz, conseguimos pisar palcos que ao início julgámos completamente inacessíveis, como grandes festivais de verão e festas em palcos gigantescos. José: Como músicos é um desafio para nós, com tão poucos instrumentos, encher uma
sala. Enquanto isso continuar a ser um desafio, e enquanto não nos repetirmos, faz sentido que assim seja. Conseguem viver apenas da música? Ana: Neste momento sim! Luís: Tínhamos outros trabalhos que entretanto deixámos. José: Sim, no início do ano passado fomos abandonando. Consideram o segundo álbum um aprumar do primeiro? O que traz este álbum de novo? Ana: Sim, um consolidar do som de Deolinda. Luís: Resolvemos fazer um som mais elaborado. Conseguimos trabalhar melhor as canções, com melhores arranjos. O próprio som do grupo também está mais evoluído. Conseguimos passar para os dedos mais facilmente, o que imaginamos na nossa cabeça. Qual é que teve mais aceitação? Ana: Ainda é recente. Pedro: Neste também já tínhamos mais visibilidade. O outro foi uma luta e foi crescendo, ainda continua no top e isso surpreende-nos passados dois anos. É difícil singrar no mercado nacional com música portuguesa? Ana: É difícil viver só da música, requer algum trabalho e alguma sorte, mas principalmente trabalho, dedicação e capacidade de fazer alguns sacrifícios pessoais e musicais. Todos sabemos que é complicado, e neste momento a indústria discográfica sofreu um grande abalo, nomeadamente as editoras. Quem está a começar, obviamente que se pode socorrer da internet, nomeadamente do Mys-
pice, do Youtube e do Twiter para promover os trabalhos, mas depois falta passar para o grande público. A internet não chega a grandes camadas do público. Chega a um público mais jovem, mais informado. A internet não confere uma certa visibilidade, uma seriedade. É difícil uma banda rodear-se depois de uma estrutura que sirva a música, nomeadamente editoras, managers, agentes sérios e que estejam seriamente a trabalhar a banda, a avançar para a frente com um plano. Quando tudo isso se conjuga, há sucesso. Não há fórmulas. É ter a gente certa e trabalhar o projecto, toda a gente para o mesmo caminho e as coisas vão evoluindo. Pedro: E acreditar no trabalho que têm! Pedro: E defendê-lo sempre. Luís: É a questão dos sacrifícios que a Ana estava a referir. Se é preciso dar um passo, tem de ser um passo em conjunto. E às vezes, pode não dar jeito a alguém, mas tem de se fazer. Ana: Temos de sacrificar aquilo que achamos ou a nossa própria vida pessoal para um bem maior. Se olharmos para a frente, veremos que as coisas só serão melhores se agora nos dermos todos bem. Isto parece fácil mas é muito difícil de conseguir. Como tem sido a reacção das rádios? Luís: No início do nosso primeiro disco, começámos sem rádio. José: A Antena 3 deu um belo apoio. Ana: Sentimos logo a diferença quando as rádios começaram a passar as nossas músicas. Mas ainda não ouvi o este segundo single na rádio… Pedro: Quando estávamos a ensaiar, pensámos que di-
ficilmente passaríamos num determinado tipo de rádios, mas depois conseguimos. Mas ainda estamos a conquistar a rádio. Ana: Há rádios onde ainda não passámos, mas nós somos teimosos. Somos teimosos, pela saudável loucura de achar que é possível. Nós vamos tentando… Não é do género “Ah! isto é muito difícil, não vamos tentar” Não! Nós tentamos. Só porque somos tortos!
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Como músicos é um desafio para nós, com tão poucos instrumentos, encher uma sala
Como é que foi a primeira digressão europeia? Já estão a pensar numa segunda? Luís: Sim. O disco vai sair lá fora no final de Setembro e vamos começar com uma tournée nos Estados Unidos da América e no Canadá. Depois vamos para a Europa, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, Finlândia, Suécia, Noruega, Dinamarca… Entretanto, durante o verão, também vamos a Itália, à Bulgária, à Grécia. Para a semana vamos a Marrocos. Felizmente não faltam espectáculos. O vosso segundo álbum Dois Selos e Um Carimbo entrou directamente para o top de vendas português, como é que os Deolinda convivem com a fama? Ana: Muito bem porque ela não nos afecta. Na rua, poucas vezes somos reconhe-
cidos, o pessoal da nossa idade e mais novos conhecemnos mas, de um modo geral, passamos muito despercebidos. Eu acho que é preciso um nível de exposição mediática muito grande e muita televisão para haver um reconhecimento imediato das pessoas. Mas o que interessa é reconhecerem as músicas, não a nós. E quanto a projectos futuros? José: Agora o nosso projecto é trazer para a estrada as nossas canções. Luís: Sem pressa. Também não tivemos pressas neste disco e as músicas foram surgindo. Vamos esperar que as canções de um próximo trabalho surjam. Quando criam as vossas músicas, procuram que estas tenham também um carácter interventivo? Luís: Que façam sentido num contexto actual. Ana: E de certa forma são o reflexo da nossa personalidade. Luís: Todas as canções são interventivas desde que tenham algo para dizer. Se a vossa música pudesse mudar o mundo, o que queriam ver alterado? José: Há muitas coisas que gostaríamos de ver mudado. Luís: Se formos a ver a lista é infindável! José: Por sermos um grupo de pessoas criativo, acho que ficaríamos aqui até amanhã… Ana: Qualquer pessoa que tenha um pendor para qualquer tipo de arte, terá um pendor para todas as artes. Acho que pessoas com sensibilidade para as artes, com certeza, em conjunto, melhorarão este mundo.
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Últimas
A Fechar
juliana batista
Exposição de pintura
Até ao próximo dia 26 de Junho decorre na Biblioteca José Saramago (Escola Superior de Tecnologia e Gestão) uma exposição de pintura com o nome Cidades de Água da artista Dulce Bernardes. Encontra-se aberta ao público das 9:00 às 23:30 e aos sábados das 10:00 às 14:00.
Prémio Europeu
Jornalismo contra a discriminação filipa araújo
Estão abertas as inscrições para o prémio europeu de jornalismo 2010. Podem concorrer jornalistas ou estudantes de jornalismo, nas categorias de jornalismo impresso ou online. Para participar, é necessário que tenham feito artigos sobre a temática da discriminação, entre 1 de Setembro de 2009 e 17 de Setembro de 2010. O prémio faz parte da campanha de consciencialização da União Europeia: Pela Diversidade, contra a Discriminação, que decorre em todos os 27 Estados-Membros. Os três primeiros classificados receberão como
Erasmus para Jovens Empresários
A mobilidade Erasmus tem uma nova vertente destinada a jovens empresários. O objectivo desta acção é estimular o empreendorismo, a internacionalização, e a competição entre os possíveis criadores de empresas ou dos empresários de micro e pequenas empresas recentemente criadas na União Europeia (UE). O s alunos interessados deverão apresentar a sua candidatura à Comissão até ao dia 28 de Junho de 2010. Mais informações em www. ipleiria.pt
prémios 5000, 3500 e 2500 euros, respectivamente. Esta campanha tem por objectivo sensibilizar as pessoas para a discriminação e legislação que existe para a combater, promovendo os benefícios da diversidade. Está disponível online o formulário de candidatura necessário à participação. O prazo de inscrição termina a 17 de Setembro de 2010. A campanha é financiada através do Progress, o programa da UE para o emprego e a solidariedade social. Mais informações em http://journalistaward. stop-discrimination.info
INTERNETES
Torneio do Atlântico junta madeirenses e açorianos útil
luciano larrossa
O MBNet é um serviço grátis disponibilizado por todos os bancos portugueses e a que é possível aderir através de qualquer caixa multibanco, através dele, é possível um utilizador criar vários cartões de crédito virtuais que só o seu banco sabe a que conta estão ligados. Estes cartões são indicados para compras online não só por evitarem a divulgação do verdadeiro cartão, mas porque todos têm um limite de saldo, funcionando apenas uma vez, e evitando a possibilidade de fraudes. O serviço também pode ser usado por detentores de cartão exclusivamente de débito sem qualquer problema.
Cursos de Verão em Itália
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JORNAL DE LEIRIA 24.06.2010
www.mbnet.pt
agradável
DR
A nova Summer School de língua e cultura italiana na Universidade de Macerata, em Itália, realiza-se de 5 a 30 de Julho com a possibilidade de estadia de estudo de duas ou quatro semanas. Para além de um curso intensivo de língua e cultura, os estudantes poderão optar entre dois ramos temáticos de aprofundamento. Um sobre a história da arte e da música italiana e o outro sobre turismo. Para mais informações visite o site oficial da escola em www.unimc. it/cri/ilsu/
david sineiro
Foram cerca de 24 os estudantes que participaram no ‘IV Torneio do Atlântico’ dos MAMA (Magna Associação de Madeirenses e Açorianos). A iniciativa, realizada de 5 a 6 de Junho, reuniu apenas alunos provenientes do arquipélago dos Açores e da Madeira, numa tentativa de “juntar todos os estudantes que não são do continente”, revelou ao Akadémicos Marco Gamelas, organizador do projecto. O primeiro dia ficou reservado para o voleibol e basquetebol, com ambas as actividades a aconteceram no pavilhão da ESECS, enquanto no último dia o futebol foi o único desporto praticado, tendo sido o campo de futebol das residências do IPL o local esco-
lhido. “Tivemos mais pessoas no primeiro dia, pois muitas vezes as meninas não vêm porque é futebol”, sublinhou o também estudante da ESTG. O número de participantes neste evento tem aumentado de edição para edição, apesar da pouca divulgação do mesmo. Segundo Marco Gamelas,”o Facebook foi a única forma de divulgação, mas pensamos que de ainda assim foi bastante efectiva”, sublinhando ainda o facto de o balanço final ter sido claramente “positivo”. “É uma forma de nos juntarmos (madeirenses e açorianos), talvez compensando o facto de não podermos ir para casa ao fim-de-semana como os alunos do continente”, finalizou. De realçar que o torneio contou com o patrocínio da Red Bull.
DeviantART. O único site obrigatório para qualquer pessoa com uma veia artística, ou simplesmente para curiosos. Desde o desenho digital ao desenho tradicional, passando pela fotografia, maquilhagem, animação ou escultura. DeviantART é o site onde o utilizador pode expor quantidades ilimitadas de exemplares do seu trabalho, tudo isto a custo zero. Aprender com os verdadeiros profissionais e receber críticas nunca foi tão fácil. www.deviantart.com