Prontos para estágio
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Suplemento do JORNAL DE LEIRIA, da edição 1438, de 02 de fevereiro de 2012 e não pode ser vendido separadamente.
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Gonçalo Waddington O dinheiro que é investido na cultura tem retorno págs. 6 e 7
2 Aproxima-se mais um final de semestre. Para muitos alunos este período é marcado, para além dos habituais momentos de avaliação, pela procura de um local que lhes abra as portas e lhes faculte o acompanhamento profissional indispensável para que possam realizar períodos de formação em contexto de trabalho. Estamos a referir-nos aos alunos finalistas que no próximo semestre farão os seus estágios curriculares. Este momento representa, para a grande maioria, o primeiro contato com o mercado de trabalho. Todos os alunos são acompanhados por supervisores nas entidades/instituições que os receberem, profissionais da área que os orientam nas suas atividades diárias. Além destes orientadores das entidades de acolhimento, os alunos dispõem do apoio dos supervisores da escola, docentes da
área de formação, que acompanharão os alunos e que serão o elo primordial de ligação entre a escola e a entidade de estágio. É uma altura marcada por incertezas e indefinições. Os estudantes, não sendo ainda profissionais, também já não são propriamente alunos. São pré-profissionais que se situam entre a formação e o desempenho de uma profissão que, naturalmente, acabará por ser o destino no final dos estágios. As dificuldades de acesso ao mercado de trabalho são, atualmente, uma realidade incontornável. As taxas de desemprego, em Portugal, vão batendo recordes com bastante frequência. Em Novembro de 2011 o desemprego atingiu os 13,2%. Se há relativamente pouco tempo os alunos se interrogavam sobre a possibilidade de assegurar um emprego “naquela área” que mais desejavam, atualmente a interrogação é bem mais dramática: “Será que vou conseguir um emprego?”. Não obstante, os 4 mil novos alunos do IPL
A ABRIR
são uma prova que a procura de (re) qualificação profissional continua a ser uma realidade e que são muitos os que apostam na formação como forma de ultrapassarem a dificuldade, quase generalizada, de acesso ao mercado de trabalho. É neste sentido que, seguindo as recomendações da European University Association, e o investimento do Instituto na empregabilidade, um dos projetos de dinamização do ano letivo da ESECS, passa pelo conhecimento da situação de empregabilidade dos diplomados nesta unidade orgânica do IPL. Através do conhecimento da natureza dos empregos obtidos pelos diplomados, é possível continuar a estruturar propostas que, de alguma forma, facilitem a transição para a vida ativa.
Cristóvão Margarido José Trindade Docentes da ESECS–IPL
TEATRO 01 Março, 21h30 · Teatro José Lúcio da Silva.
O Cerco de Leningrado
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Não perkas
O Cerco de Leningrado, retrata um tempo antigo, alertando-nos simultaneamente para os perigos encerrados na sociedade atual. É a história de duas mulheres que vivem fechadas num teatro há mais de vinte anos, lutando contra a sua demolição. Uma comédia política de Sanchis Sinisterra, conceituado dramaturgo espanhol, que homenageia os profissionais dedicados ao teatro. A peça é interpretada por Eunice Muñoz e Maria José Paschoal. A não perder, no Teatro José Lúcio da Silva, com bilhetes a partir de 12,5€.
MÚSICA 3 fevereiro 21h30 Teatro José Lúcio da Silva
CAMANÉ
Andreia Narciso Camané está de volta! Para suceder ao anterior platinado Sempre em Mim, Do Amor e Dos Dias é o título do seu novo álbum lançado no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém e editado em Setembro de 2011. Pode assistir à interpretação dos seus novos temas no próximo dia 3, pelas 21h30 no Teatro José Lúcio da Silva. Bilhetes: plateia/1ºbalcão 15€ - 2º balcão 12,5€ .
exposições Até 31 de Março · Edifício Paços do Concelho
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As Invasões Francesas
14 Fevereiro, 22h · Teatro José Lúcio da Silva
Lúcia Moniz - Fio de luz
concerto especial de são Valentim Fio de Luz é o título do novo álbum de originais de Lúcia Moniz. Esta artista, naturalmente ligada ao palco, traz-nos um espectáculo intimista com músicas e letras que marcam uma nova fase da sua vida artística. Não deixe passar esta oportunidade. Apareça no próximo dia 14 de Fevereiro pelas 22h00 no Teatro José Lúcio da Silva e arremate agradavelmente a sua noite de S. Valentim. Bilhetes: 12,5€. Diretor Interino João Nazário direccao@jornaldeleiria.pt Coordenadores Pedagógicos Catarina Menezes cmenezes@ipleiria.pt Paulo Agostinho paulo.agostinho@ipleiria.pt Apoio à Edição Alexandre Soares asoares@ipleiria.pt
Departamento Gráfico Jorlis - Edições e Publicações, Lda Isilda Trindade isilda.trindade@jornaldeleiria.pt Maquetização e Projeto Gráfico Leonel Brites – Centro de Recursos Multimédia ESECS–IPL leonel.brites@ipleiria.pt
The Gift Na sua nova digressão intitulada Primavera/ Explode – Mil Cores Possíveis, os Gift levam até si um espectáculo bipartido. Inicialmente num tom mais calmo e intimista e fazendo-se seguir de uma explosão de cores, dança, festa e intensidade, apresentam um conjunto de canções inspiradas na primavera, escritas no verão, gravadas no outono para serem ouvidas em pleno inverno. Atuam em Leiria, no próximo dia 23 de Fevereiro no Teatro José Lúcio da Silva. Bilhetes a partir de 15 €.
Secretariado de Redação Ana Neves Redação e colaboradores Ana Camponês, Ana Filipa Ribeiro, Ana Neves, Ana Vieira, Andreia Narciso, Bárbara Jorge, Daniel Neves, David Agostinho, Filipa Moderno, Joana Nunes, João Peixoto, Patrícia Calado, Ricardo Rampazzo.
Presidente do Instituto Politécnico de Leiria Nuno Mangas presidencia@ipleiria.pt
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DANça 23 Fevereiro, 21h30 · Teatro José Lúcio da Silva Este ano evocam-se os 200 anos do incêndio de Leiria, que deflagrou no seguimento da 3ª Invasão Francesa. O Município de Leiria assinala o acontecimento com uma exposição onde é possível contemplar um conjunto de painéis que reproduzem e dão a conhecer a cidade antes e depois deste trágico evento. O público pode ainda revisitar Leiria em de Março de 1811 através de um surpreendente vídeo 3D. A exposição encontra-se no edifício dos Paços do Concelho de Leiria até 31 de Março. Visite-a de segunda a sexta das 09h00 às 17h00. A entrada é livre.
Os textos e opiniões publicados não vinculam quaisquer orgãos do IPL e/ou da ESECS e são da responsabilidade exclusiva da equipa do Akadémicos.
Diretor da ESECS Luís Filipe Barbeiro barbeiro@ipleiria.pt Diretora do Curso de Comunicação Social e Educação Multimédia Alda Mourão alda.mourao@ipleiria.pt
akademicos.esecs@ipleiria.pt
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está –a– dar
02 fevereiro 2012
Humor aquece Mercado Sant’Ana Texto Daniel Neves e João Peixoto
Comércio em segunda mão
Reciclar roupa é tendência Texto Ana Neves | Fotografia Ana Camponês
Reduzir, reutilizar e reciclar. Os “3 r” já não se aplicam só o lixo. Hoje em dia, também podemos reciclar roupa. Em Leiria há três anos, a Paradoxo é uma loja de venda de roupa e acessórios em segunda mão. A ideia surgiu por parte de Joana Sérvulo que decidiu criar a loja devido à situação profissional em que se encontrava. Como nos conta: “estava desocupada, também estava numa idade em que não era fácil criar uma ocupação porque já tinha 50 anos”. Joana é Lisboa e, depois de alguns anos a viver em Leiria, reparou que havia uma lacuna na região: “adoro estas coisas usadas e lembrei-me que aqui não havia nada e tive a ideia de criar a loja”, afirma. Ideia idêntica teve Helena Cabral que, também por motivos profissionais, criou a Kid to Kid (de criança para criança) uma loja de roupa, brinquedos e acessórios usados de crianças e bebés. “Entrei numa loja destas em Coimbra e achei uma ideia fantástica. Depois houve uma situação de despedimento da minha parte e achei que faria sentido abrir uma”, explica Helena. A Kid to Kid existe desde 1993 nos Estados Unidos e já conta com 12 lojas em Portugal. Helena teve a ideia de trazer o franchising para Leiria pois julga que este é “um ato inteligente para as pessoas que estão a comprar e para as pessoas que estão a vender”. Ambas julgam que este é um fenómeno em expansão e apontam como causas para tal as “peças mais baratas” e um “consumo sustentável. Helena indica também que o que distingue estas lojas das restantes é o “atendimento mais personalizado” e também a “relação que se cria, porque se compram as coisas que eram dos filhos das pessoas e isso traz recordações”. Joana acrescenta que os clientes também procuram estas lojas porque cada peça é única e não há produção em massa como nas superfícies comerciais: “não querem andar vestidas de igual aos outros”, sublinha. Ana Lopes tem 29 anos e é uma cliente habitual da Kid to Kid. Explica porque procura peças
usadas: “fui mãe muito cedo e aproveito as coisas mais baratas para conseguir vestir a minha filha”. Para Ana este é um conceito importante na medida em que “uma criança veste a roupa poucas vezes porque cresce muito rápido e não vale a pena estar a comprar muito mais caro”. Ana afirma que tanto ela como a filha não têm preconceito de utilizar roupa em segunda mão. Mas a verdade é que apesar da uma mudança de mentalidades, os portugueses continuam preconceituosos. Joana Sérvulo diz que já lidou com este facto na Paradoxo. Como relata: “já houve pessoas que fugiram quando eu lhes disse que era em segunda mão”. Para Helena a situação não é tão linear quanto isso pois a “aceitação deste tipo de lojas é diferente nas regiões do país”. Mesmo assim, sublinha que “as pessoas têm de vir, e têm de ver primeiro” porque “quando se fala em roupa em segunda mão, pensa-se sempre que a peça está suja e gasta” e essa não é a realidade. Ambas as lojas aceitam roupa e acessórios, para depois venderem ao público mas têm sistemas diferentes. Na Paradoxo adota-se a “consignação”. Assim sendo, “faz-se uma seleção, as peças ficam e depois vai-se pagando à medida que se vai vendendo”, refere Joana. Na Kid to Kid, Helena conta que o “sistema informático já está preparado comprar tudo e a única coisa que nós fazemos é dar as diretrizes”. Os requisitos de triagem de ambas passam pelo bom estado estado das peças e pela atualidade das mesmas. Porém, na Paradoxo também são aceites peças que se enquadrem no conceito vintage, desde que estejam bem conservadas. Paralelamente a este fenómeno surge outro: a venda de roupa própria através de blogues e de páginas nas redes sociais. Daniela Pedroso é ex-aluna do curso de Comunicação Social e Educação Multimédia e resolveu vender a sua própria roupa devido à “falta de dinheiro mas também do excesso de roupa que tinha em bom estado”. Para além de vendedora, Daniela é também compradora, e afirma que esta é “uma forma de renovar o “armário” sem gastar muito dinheiro”. k
No dia 17 de Janeiro, decorreu no Teatro Miguel Franco a primeira edição de Conversas Improváveis. A iniciativa, organizada pela revista Invest, em parceria com a Câmara Municipal de Leiria, juntou Ricardo Araújo Pereira e Marcelo Rebelo de Sousa, num debate moderado por Anselmo Crespo e Bernardo Ferrão. Para além do apoio as vítimas de paralisia cerebral, o objetivo foi dinamizar o típico debate político. Como explica Anselmo Crespo, a ideia foi “fazer algo totalmente diferente; pondo os dois convidados mais à vontade, de modo a que ambos desfrutem e tenham prazer na conversa, e não só a plateia em assistir.” O evento caprichou pela organização e o facto dos bilhetes terem esgotado quase subitamente, não impediu os interessados de assistir à vídeo-conferência, que decorreu, em direto, no Mercado de Santana. Os lugares sentados disponibilizados pela organização no largo do mercado, encheram-se com quem quis assistir ao debate mas não foi suficientemente rápido para conseguir um bilhete. E ainda houve quem tivesse ficado em pé. Apesar do frio que se fez sentir, a vontade de ver o direto e estar um pouco mais próximo dos convidados falou mais alto e foi com atenção e algumas gargalhadas que o público exterior seguiu a conversa que percorreu temas e figuras da atualidade política e fez esquecer as adversidades climáticas. Quanto à “improbabilidade” da iniciativa, os convidados partilham o seu balanço do evento. “É uma espécie de choque de mundos” refere Ricardo Araújo Pereira que, distinguindo as duas vertentes deste debate humorístico-político, acrescenta: “as pessoas que me querem ouvir, só estão interessadas no que eu digo se o que eu digo as fizer rir, o meu contrato com as pessoas é esse.” Já Marcelo Rebelo de Sousa, sobre a ligação entre humor e política, refere que “num momento em que as pessoas estão muito deprimidas numa situação de crise que, não é só financeira e económica, é também psicológica, o humor permite tratar assuntos sérios, ultrapassando a ideia de impotência, a ideia de braços caídos, ideia de depressão, a ideia de pessimismo, a ideia de que não há saída – é uma forma de energia vital, e quem a manifesta está a reagir vitalmente perante a adversidade.” Para Anselmo Crespo, o fato do Teatro Miguel Franco não ser muito grande e transmitir uma sensação de proximidade entre o público e os intervenientes torna-o o local ideal para esta inovadora abordagem de debate que visa, não um confronto, mas uma conversa, aproximando duas pessoas que normalmente não vemos juntas. Local que, segundo informação disponibilizada pela Câmara Municipal, será mantido nas próximas edições. Quanto a futuros improváveis, foi-nos apenas divulgado que já existem nomes na mesa, no entanto, Anselmo Crespo explica: “Se eu revelar, deixará de ser improvável.” k
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KAPA
A ESTAGIAR Centenas de alunos começam primeira experiência no mundo de trabalho
Ilustração: Leonel Brites
Texto: David Agostinho, Filipa Moderno e Ricardo Rampazzo
O segundo semestre escolar é um período de nervos para muitos estudantes. Depois de pelo menos dois anos e meio de aulas, é chegado o momento de colocar a teoria em prática, através dos estágios. O tempo é curto e um mau primeiro dia pode condicionar, desde logo, grande parte do trabalho futuro. “O estágio é o primeiro e verdadeiro teste aos nossos conhecimentos, e é aí que temos de demonstrar as nossas qualidades” diz Pedro Batalha, antigo aluno de Comunicação Social e Educação Multimédia (CSEM). “Se deixares boa impressão no centro de estágio, mesmo que não fiques, é difícil que não te apareçam outras oportunidades de trabalho”, explica. Ana da Costa, gestora de eventos numa empresa que costuma acompanhar estagiários do IPL, admite que nem sempre as experiências foram as melhores. E as razões de certos insucessos são resumidas pela gestora: “falta de conhecimentos e de capacidade para pôr em prática o que adquiriram” no curso. Mais do que apenas um passo para concluir a licenciatura, o estágio é para grande parte dos estudantes, o primeiro contato com a realidade do mercado de trabalho. Para Bruno Rego, docente na ESECS e elemento da equipa que coordena os estágios de Comunicação,
o objetivo da escola é ajudar os alunos a perceberem a realidade profissional que vão integrar, procurando também encaminhar os finalistas para as áreas que são a sua vocação. A participação ativa, tanto do orientador de estágio, como por parte do supervisor designado pela direção da licenciatura, ajudam a prevenir situações menos felizes. No entanto, os alunos têm também um papel determinante em todo o processo, explica Bruno Rego, não só no desenvolvimento do seu estágio, mas na criação de oportunidades para os colegas dos anos seguintes. Nesta aproximação ao mercado, o nervosismo é um sentimento comum a muitos estudantes até porque, em algumas ocasiões, o processo de escolha e definição do local de estágio acaba por demorar, obrigando os estudantes a resolverem rapidamente outras questões laterais, como é o caso do alojamento. E há mesmo quem tenha de passar por isto várias vezes. No curso de Fisioterapia da Escola Superior de Saúde (ESSLei) os alunos contam com cinco estágios durante toda a licenciatura. Cláudia Veríssimo, aluna do terceiro ano, considera que esta prática profissional representa uma parte muito importante para o seu curso. “Todos eles são importantes para melhorar como profissional e como pessoa. Além disso, encontrei coisas e técnicas que nem sabia que existiam”, explica.
Cursos sem estágio
No entanto, nem todos os cursos podem contar com um estágio integrado na licenciatura. André Teixeira, aluno de Marketing, lamenta aquilo que considera ser uma grande desvantagem. “É um período que faz com que acabemos o nosso curso já com alguma experiência, e que nos pode abrir portas para o nosso primeiro emprego. Não tendo estágio vou perder essa experiência primária”. Sem estágio curricular, a opção é explorar alternativas que aproximem o estudante do mundo do emprego, seja em estágios extracurriculares ou, posteriormente, profissionais. Foi esse o caso de Hugo Carreira, aluno de Animação Turística que, por sua iniciativa, conseguiu entrar em estágio antes mesmo de terminar a licenciatura. “Encontrei uma vaga na Internet e falei com o centro de estágios da minha escola”, Escola Superior de Tecnologia do Mar. Conseguiu um estágio de dois meses, durante os quais teve direito a alojamento, alimentação e remuneração. Hugo Carreira não ficou, até porque havia um curso para terminar, mas em aberto ficou a possibilidade de um dia poder voltar. Experiências no universo profissional que podem desenvolver-se a par da obtenção de formação adicional, seja com uma pós-graduação ou com um mestrado.
5 Triunfar no mundo laboral
Os que estão a começar o seu estágio sentem que esta é uma prova que pode definir o resto das suas vidas. Para quem está do outro lado, habituado a receber estágios do IPL, como é o caso de Ana da Costa, o que interessa é a humildade com que se entra no respetivo centro de estágio: o estagiário deve “assumir as suas limitações e pedir sempre ajuda. E não pensar que se o fizer vai dar parte de fraco, porque é precisamente o contrário”, sublinha. Além disso, é recomendável que os alunos adaptem a sua postura ao local onde vão trabalhar. Conhecer e estudar antecipadamente a empresa em que se ingressa é, também, algo a ter em conta, até para dar uma melhor imagem. Isso indica a quem recebe o estagiário que o aluno tem vontade e interesse em ocupar o lugar. No final da entrevista de estágio, o aluno deverá lembrar-se sempre de manter o otimismo, agradecendo a oportunidade. Durante o estágio, limitar-se a fazer apenas o trabalho que lhe é entregue, é algo que também
acaba por prejudicar. Um estágio é uma oportunidade para obter o máximo de formação personalizada pelo que o aluno deve procurar, dentro do possível, ser proativo, propor ações e ter total disponibilidade, até para áreas que não estão diretamente ligadas ao seu estágio. “Por pertencerem à empresa, ainda que como estagiários, o seu trabalho é tão importante como o de qualquer outro elemento da empresa, portanto deverá ser feito com responsabilidade”, considera a gestora de eventos. Nestes dias, o mais provável é ser abordado por várias pessoas e é necessário manter uma postura segura, olhando o interlocutor nos olhos mas mantendo cortesia e gentileza. Evitar expressões monossilábicas, como um sim ou um não por sistema na resposta, poderá ajudar. Durante o período de estágio, é importante não esquecer que a prioridade é o desempenho no local de trabalho. O uso do telemóvel, sms ou o facebook pode ser útil ao contexto de trabalho, mas a sua utilização a título pessoal deve ser feita de um modo a não prejudicar as tarefas. k
KO Konsumo obrigatório João Peixoto
Luna
2012
Uma escolha acolhedora
Dicas para encontrar o que se procura Quem não tem estágios integrados no curso, pode sempre recorrer a estruturas de apoio como os Gabinetes de Estágio e Acompanhamento Profissional, disponíveis em várias escolas, ou com a própria Bolsa de Emprego do Instituto, onde são divulgadas ofertas de trabalho. O primeiro passo para se poder encontrar um estágio é elaborar um currículo. Este é um documento importante, não só para o estágio, como para a vida profissional futura. O currículo deve ser sucinto e destacar os aspetos mais importantes para o cargo que se procura. Apesar de ser curto deve conter toda a informação sobre a experiência profissional e aptidões do aluno. O principal objetivo do documento é marcar a diferença relativamente a outros candidatos. Para além disso, quem queira juntar-se a uma determinada empresa pode sempre apresentar-se junto de algum responsável e propor trabalho de campo. Depois disto, é importante estar atento, acompanhando as oportunidades que vão surgindo, mantendo sempre viva a esperança de as agarrar.
02 fevereiro 2012
Na fase de procura de estágio, a pesquisa do Centro é importante e os contatos devem ser iniciados o mais cedo possível em relação ao período em que se irá estagiar. Esse foi o caso de Dora Matos, que conseguiu uma oportunidade para ficar em Madrid, mais propriamente na agência de notícias espanhola EFE e na Philips, aqui enquanto Relações Públicas e responsável social corporativa. Sem nunca se ter sentido explorada, Dora continua o seu estágio de um ano na Philips, no entanto sem qualquer tipo de certezas. O futuro, esse, o tempo o dirá. É em busca desse futuro que partem agora inúmeros alunos, como é o caso de José Olival, aluno do curso de Desporto e Bem-Estar. José já sabe que irá estagiar com os Juvenis da União de Leiria, e espera encontrar uma oportunidade para aplicar os conhecimentos adquiridos ao longo dos últimos três anos. Tal como a grande maioria, José Olival acalenta o desejo e a esperança de poder ficar no centro que agora o recebe. Para isso, espera que o gosto pelo que vai fazer, conjugado com a vontade de ocupar o lugar na instituição, o ajudem.
Numa rua não muito longe do centro da cidade encontra-se o restaurante Luna. Já com algum reconhecimento e mérito atribuído pela população local, este restaurante destaca-se como um dos destinos mais confortáveis de Leiria. Aberto faz já onze anos, pelo Chefe, e gerente, Sérgio Almeida, Luna, apresenta-se como um óptimo local de lazer gastronómico. A decoração exibe um requinte pouco comum. As cores quentes e a luz ambiente tornam o espaço aconchegante e ideal para comemorar o dia de S. Valentim em boa companhia. O ambiente é apimentado por uma cozinha, onde, como refere Sérgio Almeida, “o toque de origem francesa é evidente”. Com a oferta de pratos bastante diversificada, o cliente terá à sua disposição uma refeição repleta de qualidade, que inclui o referido “tempero” francês - uma delicadeza garantida pelo Chef Sérgio Almeida. Não sendo uma escolha, de maneira alguma, inacessível, Luna é um restaurante com um espírito muito íntimo e a sua atenção ao pormenor é notável. A qualidade do atendimento reflete o objetivo traçado pelo estabelecimento — proporcionar uma experiência simples mas agradável, salteada com acolhimento e hospitalidade. Na esperança de manter o que se pode considerar tradição e com o objetivo de “criar um prato diferente, para ter como referência para os clientes”, irá ser criado um menu especial do Chef para a comemoração do Dia dos Namorados. A sugestão ainda está no segredo dos Deuses, por isso, cabe aos curiosos descobrirem as suas possíveis maravilhas e adoçarem, com uma visita ao Luna, o que é já um dia repleto de ternura. k
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Kurtas Um ATOR João Pedro Vaz
Uma atriz Carla Maciel
SENTADO NO MOCHO
Um realizador
Texto: Ana Neves
Uma experiência
Pedro Costa
Um FILME Body Rice, de Hugo Vieira da Silva
Gonçalo Waddington
Noma (fica em Copenhaga, na Dinamarca, e é o melhor restaurante do mundo de 2011, cujo chef é Rene Redzepi).
Foto: Maria Rita Photography
Ator
“Estão a mandar embora capital humano” Teve formação na área do teatro. Como surgiu o interesse por esta área? O desejo de ir estudar teatro despontou num episódio caricato. Eu tinha acabado de desistir do liceu de Carcavelos. Estava a estudar Humanísticas no 11º ano e era preguiçoso. Não gostava muito daquilo, nem da área. Os meus pais também não me chateavam muito, desde que eu chegasse ao fim do ano e passasse. Eu tinha desistido, e ia mudar de área. Mas lembro-me de ter visto um amigo meu a entrar num café, que costumávamos frequentar, e tinha uma t-shirt que dizia “Escola Profissional de Teatro de Cascais”. De repente fez-se luz, numa espécie de Madalena de Proust. Aquilo deve ter reavivado memórias de infância, porque fiz muito teatro. Na Primária não tanto, mas lembro-me de ter feito algumas peças de teatro no infantário onde andei. Fez todo o sentido. Como chegou à televisão e ao cinema? Fiz um casting para uma novela mas não correu bem. Fiz também algumas audições e enviei o meu currículo. Depois fui escolhido para a novela “Filhos do Vento”, do Francisco Moita Flores. Aliás, foi ele que fez o casting e me escolheu. E aí comecei a fazer televisão. Paralelamente a isso tinha
uma atividade em teatro, que é onde trabalho sempre. O cinema veio por acréscimo. Fiz alguns filmes. Atualmente tenho estado a trabalhar em cinema, e também estou a começar como realizador. O que o levou a querer estar atrás das câmaras? A primeira razão é porque há muito pouco cinema para fazer em Portugal. Somos um país pequeno, e obviamente a produção de cinema é uma produção pequena. Há poucos papéis. Gosto de cinema, sempre gostei de cinema e sempre vi muito cinema. Quero realizar, quero escrever, contar histórias e depois filmá-las. E escrever papéis bons para os fazer. Não fiz o papel da primeira curta-metragem que filmei, mas na segunda curta-metragem vou fazer um papel. Gosto muito de cinema e quero fazer mais cinema. Há pouco para fazer. E agora então, com a crise que estamos a viver, e com estas políticas todas… durante uns anos, de certeza que não vai haver nada para ninguém. Quais os temas que prefere abordar? Não tenho temas preferidos. Uma ideia surge naturalmente. A partir de uma ideia podem surgir histórias que mudam completamente a ideia ini-
Ator, autor e recentemente realizador, Gonçalo Waddington é, aos 34 anos, uma das caras mais conhecidas da ficção portuguesa. Em entrevista ao Akadémicos, fala do seu percurso profissional e mostra-se cético face ao futuro da cultura no nosso país. cial. Não tenho nenhuma preferência. Gosto de ser surpreendido também na própria fase de escrita. Já está a preparar a sua segunda curta-metragem. O que pode revelar sobre ela? Ainda não posso falar, porque quero estreá-la com alguma surpresa, mas posso dizer que vai ser uma produção bastante económica, com poucas pessoas, e bastante calma. Sem dinheiro mas com pessoas com vontade de trabalhar. Das três áreas, teatro, cinema e televisão, qual é a que mais o fascina? Eu gosto das três áreas. Mesmo assim, acho que é na televisão onde se arrisca menos. Temos a RTP que de vez em quando faz umas coisas mais ousadas. Nos canais privados, estamos entregues a novelas que nunca mais acabam, no sentido de produção. Às vezes, os canais privados fazem séries, mas nós nem conseguimos ver a diferença porque a maneira de as produzirem é igual ao modo como produzem novelas, com os mesmos timings, os mesmos atores. De repente não se percebe bem a diferença. E depois temos a “Casa dos Segredos”, uma daquelas coisas que estão a arruinar completamente esse tipo de programas. A televisão podia ter
02 fevereiro 2012 DR
7 mais meios. Devia ter uma responsabilidade maior na qualidade, na difusão da língua e dos nossos produtos nacionais. Recentemente participou na telenovela Laços de Sangue. O que sentiu ao ver o trabalho da equipa distinguido pelo Emmy? Fiquei contente, obviamente. É uma distinção mais do que merecida, especialmente pelo esforço de toda a gente. Eu não tenho quase nada a ver com aquilo, porque trabalhei muito pouco. Quem está de parabéns é a equipa técnica, a equipa de produção e os atores, que estiveram ali desde o início a trabalhar arduamente. Para eles é que aquele prémio é dirigido. Aquela casa está a ganhar um novo fôlego, uma nova força. Eu trabalhei muito pouco e tenho direito a 0,0000001% daquele prémio. Mas já é um bocadinho. O que representou para si a experiência no programa O Último a Sair? A experiência d’O Último a Sair é uma dessas coisas que são raras na televisão. Foi uma ideia ousada, arriscada e correu muito bem. Isso é que vale a pena fazer em televisão. Ter as pessoas ainda hoje a perguntar se aquilo era verdade ou não, ter pessoas supostamente informadas, como comentadores de televisão a achar que aquilo era verdade e dizer que é uma vergonha a RTP andar gastar dinheiros públicos com reality shows, foi muito interessante. Dá uma radiografia daquilo que se está a passar no país dos Big Brothers e das Casas dos Segredos. Dentro da equipa, qual o concorrente que mais o surpreendeu? E aquele com que teve menos afinidade? Ninguém se distinguiu nem pela positiva nem pela negativa. As pessoas sejam elas atrizes ou não, fizeram um trabalho de ator, porque aquilo é uma brincadeira com as personagens. É muito colado às pessoas, porque tem o seu nome, mas as biografias eram falsas. Toda a gente me surpreendeu pela positiva porque o grupo era muito simpático. Era um trabalho difícil de fazer, mas híper divertido. Qual a sua posição face aos reality shows? Não critico os reality shows, mas sim a quantidade de reality shows que se fazem. Eu percebo que as pessoas gostem de ver e que as televisões tenham de produzir. Acho é que há uma quantidade exorbitante dessas coisas, a horas em que podiam estar a passar outro tipo de programas. Se estivesse escrito por lei que nos cinemas têm de passar o mínimo de 30 ou 40% de filmes portugueses, a produção teria forçosamente de aumentar. Muito do dinheiro que é gasto em distribuição e compra de filmes que vêm de fora, teria de ser gasto em produção. O mesmo se passa com televisão. Devia existir uma lei que estabelecesse uma regra para que não produzissem sempre o mesmo tipo de programas. Quando vendem os sinais a empresas privadas, que vão fazer canais de televisão privados, deviam impor essas regras para diversificar mais os conteúdos. Como se sente a fazer humor? A ideia de que um ator que só faz humor para mim não existe. Há um estilo, uma carga energética que as pessoas têm. Tal como o Tom Hanks, que parece sempre um palhaço triste. É a mesma energia, faça ele comédia ou drama. Eu, com certeza, terei as minhas características, mas tanto faço humor como faço outras coisas. Simplesmente o que o grande público conhece foi agora o Último a Sair. Acho que tem que haver humor em tudo o que se faz. Mesmo numa peça melodramática também há humor. Nas redes sociais, tem sido crítico no que toca à diminuição de verbas para a cultura. O que pensa desta situação? A minha opinião é que tem de haver verbas para a cultura. E acho estranho que a cultura esteja tão separada da educação. Cada vez que se tem que cortar alguma coisa, as pessoas aproveitam para mandar umas larachas a dizer que há malta que vive de
subsídios. Já trabalhei com algumas companhias que têm subsídios, mas nunca fui subsidiado. Trabalhei em teatros municipais, teatros nacionais e isso faz tudo parte de um bolo que é o dinheiro da cultura. De repente, querem cortar com tudo isto. O dinheiro que é investido na cultura tem retorno e cria postos de trabalho. Qual será o futuro da cultura em Portugal? Não faço ideia. O que eu sei é que agora os que vão trabalhar para o futuro são pessoas que têm que ter muita tenacidade, coragem e bastante perseverança para dar a volta. Com este governo, a forma de nos liderarem passa pelo facto de a cultura não poder ser subsidiada. Acho que um dos grandes problemas que Portugal tem se deve à existência destes partidos políticos, e deste bloco central. Esses sim, são os grandes consumidores de recursos em Portugal. Mas o futuro da cultura passa por continuar a trabalhar, e continuar a tentar arranjar soluções. Falando de livros, de pintura, de teatro… as pessoas têm de continuar para mostrar que a indústria está viva. Como é ser ator, hoje em dia, no nosso país? É igual a qualquer outro país, simplesmente há poucos recursos para se fazer aquilo que se gosta. Fazer cinema em Portugal, como ator, é complicado porque há poucos filmes. Acho que para fazer televisão, principalmente novelas, estamos numa boa fase.
A televisão podia ter mais meios. Devia ter uma responsabilidade maior na qualidade, na difusão da língua e dos nossos produtos nacionais. O que pensa da crescente emigração de jovens portugueses? Desejo-lhes a melhor sorte do mundo. Penso que temos a infelicidade de ter estas pessoas que nos governam. Pessoas que mal chegaram ao governo, a primeira coisa que têm a dizer é “emigrem porque isto não vai ficar melhor”. Tudo o que fizemos nestes últimos 30 anos, todo o dinheiro que gastámos em educação para licenciar pessoas, é treta. E apesar de se dizer que não pode haver tantos licenciados, nunca tivemos tão bem nas áreas da ciência, cultura, gestão. Temos ótimas universidades. Estão a mandar embora todo esse capital humano e a dizer para dar esse conhecimento a outros países, porque aqui não vale a pena. E quais os sonhos que ainda quer concretizar? Existem bastantes. Mas guardo-os para mim. Se não deixam de ser sonhos e passam a ser sonhos coletivos.
KULTOS Daniel Neves
Into the Wild Incrível Liberdade Em 2007, Sean Penn consegue o seu melhor registo, enquanto realizador, ao lançar esta narrativa biográfica, que é sustentada em fatos verídicos. Into the Wild é baseado no livro de Jon Krakauer (Into the Wild), que, por sua vez, se baseou na vida e ideais de Christopher McCandless (Emile Hirsch), que, desde pequeno, desenvolve uma idealização contra o sistema social. Um filme que se destaca pelo grande argumento, acompanhado por uma técnica cinematográfica de valor considerável no que toca à fotografia, banda sonora e edição. Chris, para além de uma mente brilhante e apaixonada pelo culto, nomeadamente a literatura, é um rapaz de desafios, que questiona, procura, descobre e se torna dono da sua aventura. O seu carácter rebelde e ousado vai contra a postura de uns pais conservadores, extremistas no que toca a questões de índole social que implicam princípios de rigor e contenção. Num ato de fuga a uma sociedade materializada e controlada por um disfarce geral, baseado na mentira, Christopher, ao acabar a sua graduação na Universidade de Emory, doa as suas poupanças, de 24.000 dólares, a uma instituição de caridade, corta os seus cartões de crédito, e parte rumo ao Alasca, onde pretende passar um tempo a viver em conformidade com a natureza. É curiosa a maneira como o realizador transmite, figurativamente, a presença de Christopher, associando-o, muito indirectamente e de forma subentendida, a Deus. Acompanhado apenas pelas palavras dos seus escritores de eleição, Chris acaba sempre por marcar a diferença na perspectiva das pessoas com que se envolve durante a sua jornada. Um dos pontos fortes do filme, para além do argumento é a fotografia. São captados momentos de beleza rara num meio natural, muito em função de sustento da idealização defendida por Christopher que afirma: “a alegria de se viver encontra-se não só nas relações interpessoais, mas também em toda e qualquer coisa que possamos experimentar”. Inicialmente, esta premissa surge praticamente como uma teórica ‘conclusão’ para o filme, no entanto, acaba por representar uma reflexão precoce não só para a narrativa, mas também para a própria personagem. Christopher McCandless morre em 1992 envenenado, perto do Lago Wentitika, no Alasca. Nos seus últimos registos afirma que ficou preso – o rio ganhou grandes proporções durante o Verão, e atravessá-lo para tentar regressar, torna-se impossível. Acaba por se aperceber de um progressivo ceder da sua ‘alegria’: Felicidade, só real quando partilhada ( Christopher McCandless, 1992). A classificação no IMDB (Internet Movie Data Base) é de 8.2. k
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IPL cria Fundo de Apoio Social Texto Ana Filipa Ribeiro
Últimas Bárbara Jorge
9º Poliempreende O Poliempreende, Projetos de Vocação Empresarial, é um desafio nacional de 15 instituições de ensino superior politécnico, do qual o IPL faz parte, que pretende transformar ideias em iniciativas empresariais. A iniciativa inclui dois ciclos formativos: Oficina E e a Oficina E2. Estes dois ciclos preparam os estudantes e docentes do IPL para concorrer ao concurso de Ideias e ao concurso de Planos de Negócio. A frequência nas oficinas não é obrigatória para a participação nos concursos. As inscrições para o Concurso de Ideias encontram-se abertas até ao dia 27 de abril. Já para a oficina E, primeira fase da iniciativa, as inscrições terminam a 14 de fevereiro. Mais informações em http://www. poliempreende.pt/.
Tendo por objetivo apoiar os alunos com maiores necessidades e reduzir o abandono escolar, o IPL criou o Fundo de Apoio Social aos Estudantes. Perante a necessidade de antecipar a situação socioeconómica que se agrava, o presidente do Instituto, Nuno Mangas, explica que foi decidido “canalizar 1% da receita das propinas para este fundo para poder dar cobertura a um maior número de situações de Bolsas de Colaboração”, onde será empregue o dinheiro deste fundo gerido
pelos Serviços de Ação Social. As Bolsas de Colaboração já existem no Instituto e consistem na cooperação numa das áreas dos serviços, nomeadamente cantinas, residências, de um aluno que tenha carências económicas, o que o ajudará nas despesas mantendo-o a estudar. Com o fundo poderão ser alargadas as modalidades de colaboração. Miguel Jerónimo diretor dos SAS, refere que o IPL é das “poucas instituições que tem este modelo de ajuda aos estudantes”. k
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Futsal e andebol feminino começaram o ano da melhor maneira
Equipas do IPL a caminho dos Nacionais Texto Ana Vieira e Patrícia Calado
Dou.pt Já alguma vez imaginou a quantidade de coisas que tem guardadas e não lhes dá uso? Se tem esse problema agora há uma solução. Através do Dou.pt, um site de doação e reutilização de bens, pode expor coisas Joana Nunes que quer deitar fora e adquirir o que precisa. Basta inscrever-se e escolher. https://dou.pt.
ON LINE
Conversas sobre sexualidade No dia 14 de fevereiro, terça-feira, às 14h, realiza-se mais um seminário promovido pelo programa IPL 60+. A sessão terá como tema Conversas sobre Sexualidade na Adultez Tardia. O evento tem lugar no Auditório 1 da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais e a entrada é livre.
da equipa de futsal masculino não saíram satisfeitos de Vila Real, onde decorreu o primeiro torneio de apuramento da modalidade. “Os resultados ficaram um pouco aquém do que se esperava. Venceram uma partida, empataram outra e perderam, surpreendentemente, com a Universidade de Aveiro”, afirmou Marco Oliveira. Noutras modalidades, o IPL obteve também bons resultados. Em ténis de mesa, a equipa obteve o quinto lugar nos nacionais, uma prova em que o IPL nunca tinha participado. Em ténis, outra modalidade em que o IPL tem história, a equipa feminina acabou em quarto lugar. “Tendo em conta a qualidade das adversárias foi um ótimo resultado”, afirmou. O calendário das competições universitárias do segundo semestre começa já em fevereiro, com as provas de Surf e Bodyboard, em Faro. As restantes fases finais das provas coletivas decorrem nas últimas duas semanas de abril, na Universidade do Minho.
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O Instituto Politécnico de Leiria vai organizar a primeira edição do Erasmus Film Fest. Trata-se de um concurso de cinema, no qual todos os estudantes de todas as instituições de ensino superior da Europa (com programa Erasmus) poderão participar. A inscrição com apresentação dos filmes deve ser feita até ao dia 31 de março. A iniciativa tem uma componente de formação académica, partilha de experiências, promoção do turismo cultural e dos valores dos países envolvidos. Pretende também promover novos talentos nas artes audiovisuais. O evento decorrerá no dia 9 de maio, dia da Europa, na Escola Superior de Arte e Design, nas Caldas da Rainha. A seleção e avaliação dos filmes é da responsabilidade de um júri internacional. Mais informações em www.erasmusfilmfest.pt.vu.
As equipas femininas de futsal e de andebol começaram 2012 da melhor maneira, obtendo bons resultados nas provas de apuramento para os campeonatos nacionais das respetivas modalidades. As campeãs nacionais de andebol arrancaram o primeiro lugar no torneio de apuramento da Covilhã enquanto que as jogadoras de futsal ficaram com a medalha de bronze na sua competição. Segundo Marco Oliveira, responsável pelo setor do Desporto do IPL, “foi um bom resultado, que dá boas perspetivas de apuramento para a Fase Final”. Noutras modalidades, como futebol de onze, o IPL também venceu o primeiro torneio de apuramento, que teve lugar em Faro. Já em andebol masculino, o IPL contou com novos atletas, praticantes da modalidade com provas dadas. E, com esses reforços, obteve o segundo lugar no torneio de apuramento, um resultado que não acontecia há cinco anos. Mas nem tudo foram boas notícias. Ainda neste semestre, os atletas
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