Akadémicos Suplemento do JORNAL DE LEIRIA, da edição 1380, de 23 de Dezembro de 2010 e não pode ser vendido separadamente.
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BOAS FESTAS E FELIZ 2011 são os votos do
Pedro Caixinha
Akadémicos
Treinador
“A União de Leiria é um clube familiar que nos ajuda a evoluir.”
Sá Pinto
Treinador-Adjunto
“Estou concentrado no Leiria a 100%”
Animação gera trabalho
Ao serviço do Natal
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Facebook aproxima alunos
Erasmus sem fronteiras
04 e 05
Vai lá, vai... Abertura Director Adjunto: João Nazário direccao@jornaldeleiria.pt Coordenadora de Redacção Alexandra Barata alexandra.barata@jornaldeleiria.pt Coordenador Pedagógico Paulo Agostinho paulo.agostinho@esecs.ipleiria.pt Apoio à Edição Alexandre Soares asoares@esecs.ipleiria.pt Secretariado de Redacção Daniel Sousa e Filipa Araújo Redacção e colaboradores Ana Vieira, Ana Neves, Anne Abreu, Bárbara Jorge, Daniela Santos, David Agostinho, Diana Coutinho, Duarte Santos, Filipa Araújo, Iva Costa, Joana Roque, Juliana Batista, Mariana Rodrigues, Pedro Miguel, Ricardo Rampazzo, Tiago Pedro Departamento Gráfico Jorlis - Edições e Publicações, Lda Isilda Trindade isilda.trindade@jornaldeleiria.pt Maquetização Leonel Brites – Centro de Recursos Multimédia ESECS–IPL leonel@esecs.ipleiria.pt
Presidente do Instituto Politécnico de Leiria Nuno Mangas presidencia@ipleiria.pt
Director da ESECS Luís Filipe Barbeiro
barbeiro@esecs.ipleiria.pt
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Os textos e opiniões publicados não vinculam quaisquer orgãos do IPL e/ou da ESECS e são da responsabilidade exclusiva da equipa do Akadémicos.
Uma agenda do mês
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CINEMA De 26 a 29 de Dezembro Teatro Miguel Franco, Leiria Assalto ao Santa Maria “Assalto ao Santa Maria” é uma versão ficcionada de um dos mais famosos episódios da luta contra a ditadura de Salazar. Um filme de Francisco Manso, escrito por João Nunes, com António Pedro Cerdeira, Leonor Seixas e Vítor Norte no elenco. Uma história portuguesa com uma paixão clandestina, que une um dos assaltantes do navio à filha de um coronel do regime. Para recordar um país cheio de ideais. O nosso. JORNAL DE LEIRIA 23.12.2010
exclusão a empregos baseados nos perfis e histórico dos candidatos que se “publicitam” nestas redes. Apesar destes desafios, estas redes parecem ter surgido para ficar e crescerão e amadurecerão após uma fase embrionária. Como serão no futuro? Pessoalmente acredito que estas se imiscuirão em muitos contextos de actividade humana onde a relação com o outro está presente. Destaco o do trabalho colaborativo e o da aprendizagem colaborativa. As actuais plataformas tecnológicas de redes sociais, como o Facebook, já entram modestamente nestes domínios, permitindo, por exemplo, o agendamento de eventos e consequente “gestão das equipas”. Mas, basicamente, ainda são só uma plataforma de comunicação (o que não é pouco) faltando-lhes ainda as ferramentas específicas para futuros domínios de actuação: o equivalente do botão “I like” para o trabalho e ensino colaborativos. O futuro parece ser o da virtualização: a virtualização do nosso trabalho, da nossa aprendizagem, das nossas relações, da nossa vida e de quem nós somos. Utopia ou Distopia? No fundo, e como nos lembra Pierre Levy, talvez apenas mais um caminho de hominização. Um caminho onde o homem se constrói e define, tão bom como qualquer outro.
Filipe Santos Docente ESECS/IPL
JULIANA BATISTA
DR
akademicos@esecs.ipleiria.pt
Há alguns anos surgiu na Internet todo um conjunto de serviços que fizeram com que os cibernautas passassem de meros consumidores de informação para seus produtores. O blog e o wiki começaram por ser apanágio desta revolução (rotulada de Web 2.0) e a “produção” de informação dava-se essencialmente transmitindo factos e manifestando opiniões. Porém, um outro tipo de serviço, o das redes sociais, passou a ser o rosto desta revolução e o “espaço” onde se passa a maior parte do tempo online. Nestas redes aposta-se menos na construção de conhecimento e mais na construção de relações. Partilha-se mais os sentimentos, os estados de espírito e as emoções e não tanto os factos e opiniões. A tecnologia assim está orientada e assim dá uma ajuda: carrega-se num botão “I like” e constrói-se um afecto, solidifica-se uma relação. São inegáveis as mais-valias oferecidas por estas ferramentas para nos aproximar do outro. Em particular, salientaria as relações que a vida distanciou, como no caso dos alunos do ensino superior que deixam os seus amigos “lá na terrinha” e, como no meu caso, amigos dos tempos de escola que agora trabalham nos vários cantos do mundo. Do outro lado da moeda, os perigos. Um admirável mundo novo (nas palavras de Aldous Huxley) que parece trazer consigo, entre outros males, o fim da privacidade, visível em fenómenos como a pedofilia (o seu aspecto mais mediático) e a selecção ou
DR
Director: José Ribeiro Vieira jose.vieira@movicortes.pt
De 20 a 29 de Dezembro, 15h30 Teatro José Lúcio da Silva, Leiria GRU – O Maldisposto David Fonseca e Nicolau Breyner dão voz às principais personagens, num divertido filme que promete deliciar miúdos e graúdos. “GRU – O Maldisposto” é um filme de animação, que conta a história de uma personagem que quer chegar ao primeiro lugar do ranking dos super-vilões e planeia o maior golpe da história do mundo… Ele vai roubar a lua! Um filme de Pierre Coffin e Chris Renaud, com o título original “Despicable Me”.
Ká entre nós
TIAGO PEDRO
Verdades “Wikilitadas”
Está a dar
Câmara versus Estudantes diana coutinho, juliana batista e filipa araújo
A realização das festas académicas pode estar em risco na cidade de Leiria. A Câmara quer reduzir o horário para as duas da madrugada e diminuir os dias das festas. Os estudantes estão contra e o impasse parece não ter fim à vista. No final de Novembro, estiveram reunidos com a Câmara o presidente da Associação de Estudantes (AE) da ESTG, Adrian Santos, e o presidente da AE da ESECS, João Pedro Magalhães, entre outros dirigentes académicos. No encontro, a autarquia propôs aos representantes das Escolas Superiores a redução dos dias dos eventos académicos, como a Recepção ao Caloiro e a Semana Académica, bem como a diminuição do horário de encerramento para as duas da madrugada. Se a redução dos dias foi aceite pelos estudantes o mesmo não sucedeu com a diminuição do horário. “Da reunião não resultou qualquer acordo”, afirma Adrian Santos, salientando que os estudantes ainda tentaram
“arranjar uma alternativa, que não foi possível”. O impasse permanece, explica o dirigente estudantil. “Mostrámos o nosso descontentamento em relação à redução do horário, justificando que temos acordos financeiros estabelecidos, e uma longa tradição académica”, acrescentou. Este impasse está a preocupar a comunidade estudantil. Élio Mouzinho, estudante da ESECS, considera que a “situação é incompreensível, porque Leiria vai perder muito”. A cidade “vive dos estudantes e temo que muitos deixem de colocar Leiria nas suas opções de estudo, porque o espírito académico está a desaparecer”, diz. Já outro estudante da ESECS, Márcio Menino, considera que “a situação é uma palhaçada que nunca se viu em lado nenhum”. A Semana Académica “traz muita gente ao recinto, porque é um espaço de convívio que atrai muitas pessoas fora da Academia de Leiria”. Por outro lado, “muita gente aproveita o facto de
os bares fecharem às duas da madrugada, para irem até aos eventos académicos, para lá prolongarem a sua noite.” Confrontada com esta polémica, a Câmara de Leiria remete a sua posição para o comunicado de imprensa divulgado a 23 de Novembro. Na ocasião, a autarquia explicava que a reunião visava “comunicar às Associações de estudantes as múltiplas reclamações recebidas por parte de munícipes que se sentem incomodados”. Por isso, as “Associações de Estudantes deverão ainda sensibilizar os seus associados para evitar comportamentos que possam de alguma forma prejudicar os munícipes, incentivando-os a viverem as festas académicas sob o cunho da cidadania”, refere a autarquia. Por seu turno, Adrian Santos revelou os estudantes vão “propor à Câmara a realização da próxima Semana Académica, num novo espaço fora da zona urbana de Leiria” de modo a garantir o horário habitual.
Sucessão na Associação de Estudantes
Novo presidente assume continuidade anne abreu e iva costa
O recém-eleito presidente da Associação de Estudantes (AE) da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS), João Pedro Magalhães, promete manter uma linha de continuidade em relação à gestão anterior. O objetivo “é fazer igual ou quiçá melhor que a AE anterior”, afirmou. As eleições decorreram no passado dia 15 de Novembro e a tomada de posse realizou-se a 02 de Dezembro, mas, para já, o novo presidente prefere dar os créditos aos seus antecessores e não revela quais os
seus projectos. No entanto, João Magalhães adianta que a nova AE pretende organizar algumas actividades culturais e académicas, inovando com eventos de solidariedade. Os problemas com a realização da Semana Académica será outra das prioridades da recém-eleita direcção. Para o presidente cessante, Francisco Soares, o trabalho feito no último ano como “bastante positivo”. As promessas feitas durante a campanha foram cumpridas, diz. E lamenta: “foi uma pena não termos
Considero o “movimento” Wikileaks uma lufada de ar fresco que o jornalismo actual precisava. Um regresso aos tempos áureos do jornalismo independente e corajoso, verdadeiramente ao serviço do interesse público. Um jornalismo de genuína investigação, onde se obtêm factos, documentais ou testemunhais, que denunciam situações de acentuada relevância para o interesse público. Situações que, local ou globalmente, afectam e condicionam a minha, a tua, a nossa vida. É um regresso aos bons velhos tempos do Washington Post, onde o presidente do país mais poderoso do mundo podia cair aos pés de uma reportagem, cujos factos exigissem o seu tombo. As revelações sobre os diários da guerra no Médio Oriente, o protocolo do campo Delta em Guantanamo, escutas políticas do Peru, documentos de bancos islandeses antes do país entrar em bancarrota e o famoso vídeo “Collateral Murder”, onde se vêem soldados norte americanos a sobrevoar de helicóptero uma cidade iraquiana, disparando contra civis e fazendo várias vítimas, incluindo dois jornalistas. Estas imagens chocaram o mundo e vieram pôr a descoberto várias falhas dos governos mundiais. Todas estas informações estão no entanto a dar origem a um movimento de censura sem precedentes, vindo de grandes nações que se sentem afectadas por estas informações ou que têm cedido a pressões de grandes corporações para desestabilizarem a opinião pública sobre o Wikileaks e o seu fundador, Julian Assange. A Austrália adicionou os sites relacionados com a Wikileaks à sua lista negra, a Suíça fechou contas de apoio ao Wikileaks, assim como o PayPal que não aceita donativos. A Suécia, sede da organização, retirou-lhe o seu domínio online e as autoridades suecas acusaram Assange de ter tido relacionamentos com duas mulheres suecas sem ter utilizado um contraceptivo, o que motivou a Interpol a colocá-lo na sua lista de Mais Procurados. No entanto, os apoiantes de Assange têm lutado contra estas formas de censura e um grupo de hackers, intitulado de Anónimos, atacou os sites da Paypal, Mastercard e Visa, deixando-os inoperacionais durante algum tempo. É uma luta entre o bem e o mal, dos novos tempos. Opondo as novas forças da Internet, utilizadas por Assange para transmitir a verdade a todo o mundo aos governos mundiais, que o pretendem calar a qualquer custo de modo a que os seus documentos cheguem ao público, permitindo assim que este continue a ser controlado pelas notícias que chegam aos telejornais contendo apenas meias verdades. Eu sento-me em frente ao meu computador e vejo o mundo a desabar. E tu?
feito mais” devido também à falta de apoios. Orgulhoso, Francisco Soares fala dos projectos realizados, destacando a concretização do Band Over, a remodelação da associação, bem como da reprografia (que pertence à AE), a introdução de melhores condições para os estudantes e sobretudo o facto de terem conseguido a estabilidade financeira. Quanto ao futuro, o antigo presidente espera que a nova direcção seja “capaz de fazer o dobro ou o triplo que a antiga” sem “estragar” o que foi feito. JORNAL DE LEIRIA 23.12.2010
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Saudades satisfeitas à distância de um clique de rato
Facebook é solução para aproximar estudantes em Erasmus
DR
Está a dar
O desejo de conhecer uma nova cultura aliado à vontade de viver diferentes experiências são alguns motivos que levam os nossos estudantes a partir para a aventura Erasmus. O Facebook é uma das formas de enganar a saudade TEXTO: joana roque e Mariana Rodrigues
A aventura do projecto Erasmus pode ser cada vez mais planeada e antecipada. Até porque, com as novas redes sociais on-line, como o Facebook, os alunos em Erasmus nunca chegam a sair de Leiria, apesar de estarem a milhares de quilómetros de distância. “Foi preciso fazer Erasmus para ter uma página no Facebook”, exemplifica Vanessa Neves, de 22 anos, estudante do curso de Relações Humanas e Comunicação Organizacional (RHCO), na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais de Leiria (ESECS), a frequentar a Universidade de Valladolid, em Espanha. Quando as saudades apertam, são as novas tecnologias que dão resposta às necessidades dos estudantes. Por isso, a Internet é, por estes dias, a melhor amiga dos alunos Erasmus e é através das redes sociais que tomam contacto com os que estão mais distantes.
omparação
ESPANHA ITÁLIA PORTUGAL
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O Facebook, em particular, é utilizado com maior frequência por muitos estudantes. Iuri Santos, de 21 anos e estudante do curso de Educação Social a frequentar na Universidade de Salamanca, em Espanha, é utilizador assíduo e reconhece que esta rede social é claramente a ferramenta a que os estudantes recorrem para “saber o que se passa com os que estão longe”. Já Bárbara Ribeiro, 21 anos, aluna do curso de Animação Cultural a estudar na Free University of BozenBolzano, em Itália, elogia a aproximação que o contacto on-line proporciona: “as redes sociais fazem-me sentir mais perto de casa”. Helena Rodrigues, de 21 anos e estudante do curso RHCO, agora em Valladolid, vai mais longe, contando que recorre muito mais ao Facebook agora, que é estudante de Erasmus e partilha “fotos, vídeos e pensamentos”. Por
isso, a estudante acrescenta que o Facebook se tem revelado muito útil no contacto com os que estão distantes. A jovem diz ainda que habitualmente partilha no Facebook os seus estados de espírito. “Por exemplo, agora que o regresso para as férias se aproxima postei uma foto da praia perto da minha casa com o comentário «Saudades, tantas, enormes, avassaladoras! Quero-a»”. Publicações como “Uma cadeira feita! Vamos fazer uma RAVE? :D” também fazem parte do perfil do Facebook de Helena, com o intuito de mostrar aos que estão longe que os resultados estão a ser positivos. Conhecer o país também faz parte da experiência da estudante e, por isso, partilha habitualmente fotografias dos locais que visita. Também o Instituto Politécnico de Leiria (IPL) aderiu às redes sociais, disponibilizando uma página no Facebook de-
CERVEJA
CAFÉ
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dicada ao Erasmus, que tem como objectivo fazer a interligação entre estudantes portugueses e estrangeiros. Este “é um espaço para trocar ideias, partilhar fotografias e experiências”, em que não só os actuais alunos podem trocar informação relacionada com a sua experiência, mas também aqueles que estão interessados em fazer Erasmus podem colocar questões e dúvidas. Segundo Alexandre Soares, do Gabinete de Relações Públicas e Cooperação Internacional, o Facebook tornou-se uma ferramenta muito útil para a gestão dos alunos que estão fora. Alexandre Soares admite que quando precisa de comunicar com estes alunos o faz através da rede social on-line, pois “é mais fácil e rápido ver uma notificação do Facebook” do que aceder ao próprio e-mail pessoal. A existência desta página “é uma mais-valia” para o IPL pois permite dar a conhecer não só as infra-estruturas das
TOSTA MISTA
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Tomografia Axial Komputorizada ANA NEVES E BÁRBARA JORGE
Está a dar Rostos da cidade
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Augusto dos Jornais
escolas mas também o ambiente social que se vive na cidade, acrescenta Alexandre Soares.
A aventura e a adaptação
O desejo de conhecer uma nova cultura aliado à vontade de viver diferentes experiências são alguns motivos que levam os estudantes a partir para a aventura Erasmus. Agora em Valladolid, Vanessa Neves diz que optou por mudar-se para Espanha também para avaliar o seu “grau de independência” mas também “conhecer uma nova cultura”. Bárbara Ribeiro, em Itália, partilha da mesma opinião, justificando a opção pelo Erasmus com a vontade de conhecer “a gastronomia, os hábitos, as tradições e a sociedade de um novo país”. Em Salamanca, Iuri Santos assumiu o desafio com “espírito positivo e receptivo a novas experiências”. A chegada a um novo país implica um processo de adaptação que nem sempre é fácil. Em Espanha há a hora da sesta, dizem os estudantes que tiveram de habituar-se a novos horários. Posição diferente tem Dora Matos, 20 anos, aluna de Comunicação Social e Educação Multimédia agora a fre-
quentar a Universidade Carlos III, em Espanha, considerando que “os horários são estranhos, pois têm aulas às horas que seriam (em Portugal) para almoçar”. Bem diferente no que toca aos horários é Itália, onde, para além de não haver hora da sesta, “aproveitam muito mais o dia”, explica Bárbara. Naquele país, “tudo começa cedo, incluindo as aulas, refeições e a própria noite”. As festas dedicadas aos nossos estudantes também fazem parte da sua vida académica nocturna nas cidades que os acolheram, uma factor que acaba por ser importante na sua integração. Bárbara Ribeiro refere que as quartas-feiras à noite são dedicadas aos alunos do ensino superior, considerando que “não há nenhum estudante de Erasmus que não conheça a noite da cidade que o acolhe”. Já Vanessa Neves faz referência ao “bom espírito académico” que se vive e salienta que as “pessoas são acessíveis e todos falam com todos. Se não te conhecem passam a conhecer”.
Diferenças e custos
Uma escola diferente num país diferente é sempre um
mundo de novidades. Vanessa Neves diz que a escola que frequenta “tem melhores condições” para os alunos. Uma ideia que é partilhada por outros alunos como Dora Matos partilha, considerando que a Universidade D. Carlos III, em Espanha, “apresenta condições que satisfazem completamente as necessidades, desde estúdios de rádio e televisão a inúmeras salas de informática”. No entanto, em Valladolid, “não há refeitório, nem tão pouco serviço de bar ou cafetaria”, conta Helena Rodrigues, que vê o orçamento para refeições disparar em relação ao inicialmente esperado. Para muitos alunos, esta é a principal preocupação da aventura escolar: o custo de vida. Se em Espanha e em Itália o preço da alimentação é relativamente semelhante ao de Portugal, o mesmo não acontece com o alojamento. O valor gasto na renda é aproximadamente o dobro daquele que pagavam em Leiria. Além da bolsa de estudo normal, muitos destes estudantes conseguem obter apoios adicionais do programa de intercâmbio internacional de alunos.
Passando a ponte Afonso Zúquete, próximo da Fonte Luminosa, sem nos darmos conta encontramos um quiosque, na margem esquerda do rio. Mas não é um quiosque qualquer. Provavelmente é o mais conhecido e estimado pelos moradores da cidade. O “Quiosque de Leiria” foi fundado há 36 anos e há muito habituou os leirienses às notícias de cada dia. O proprietário, Augusto Gaspar, carinhosamente chamado por “Augusto dos Jornais”, apresenta-se como um “amigo dos pobres, simpático e bom rapaz”. Os seus clientes concordam. Desde que se lembra nunca fez outra coisa. Tinha oito anos quando começou a vender jornais. Começou no Largo de Santana, junto ao muro do Banco Nacional Ultramarino e acabou por se mudar, não muito longe, para o local que ainda hoje ocupa. Apesar do sítio nunca se ter alterado, muita coisa mudou desde então. Aos 79 anos, Augusto Gaspar diz que o negócio de venda de jornais já não é rentável pois “há muita informação na televisão”. Por isso, os jornais desapareceram do balcão já há 12 anos e foram substituidos pelos cafés, bolos e a imperial. No passado, eram filas à espera do Diário Popular ou do Diário de Notícias. Sinais de um tempo em que o mundo era conhecido através dos jornais, Mas antes do quiosque, a vida de Augusto Gaspar já girava em torno dos jornais, num tempo em que os ardinas eram as portas para a actualidade. Agora, o serviço de restauração está assegurado pelas filhas: Paula e Celeste Gaspar. São as herdeiras de uma tradição familiar que vive de uma clientela fiel. Mas nem tudo foram rosas, reconhece Paula Gaspar que recorda outros tempos. No passado, ”haviam pessoas que não entravam no quiosque porque antigamente este era um posto da polícia e, sentiam-se, de certa forma, constrangidas, optando por não entrar”. Apesar de tudo, o quiosque do “senhor Augusto” é ainda um dos mais procurados pelos habitantes da cidade, e é considerado um ponto de referência obrigatório para quem a visita.
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Sentado Pedro Caixinha, Treinador da União Desportiva de Leiria no mocho “Tem sido uma experiência muito positiva” Sentou, vai ter k explicar Concretizando o desejo de trabalhar juntos, Pedro Caixinha e Ricardo Sá Pinto, numa entrevista em conjunto, falam sobre a experiência que vivem neste momento no União de Leiria. TEXTO: DAVID AGOSTINHO, FILIPA ARAÚJO E PEDRO MIGUEL fotos: LUíS AlMEIDA
A viver o seu ano de estreia na primeira divisão nacional enquanto treinador principal, como tem corrido a experiência? Pedro Caixinha – Fantástica! Está dentro daquilo que esperava. Tem sido uma experiência muito positiva. Esperávamos, no entanto, melhores resultados mas estamos certos de que vamos alcançar os nossos objectivos! Como surgiu o convite para assumir o cargo de treinador principal depois de vários anos como adjunto de José Peseiro? P.C. – Surgiu através de um contacto telefónico directamente do presidente, salvo erro dia 9 de Junho. Ele telefonou-me quis saber a minha disponibilidade e ficou praticamente logo tudo acordado. No dia seguinte cheguei aqui a Leiria e apresentei-me. Foi rápido, como da noite para o dia. O que traz consigo depois das suas passagens pelo Sporting, Grécia (Panathinaikos), Roménia (Rapid Bucareste) e Arábia Saudita( Al-Hilal e selecção nacional)? P.C. – Trago experiência internacional, experiência de competição de alto nível em diferentes países, quer europeus quer asiáticos. Não só a nível de clubes mas também a nível de selecções. Que faz com que eu veja o jogo e o treino de uma forma diferente, de uma forma mais profunda, mais objectiva. Esta experiencia permite que eu chegue aqui e aplique essas ideias com maior conhecimento de causa, e de uma forma mais definida, mais concreta mas também de uma forma mais objectiva.
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Que importância teve José Peseiro na sua carreira/ vida? P.C. – Temos personalidades diferentes. Ajudou-me no inicio e obviamente fico-lhe grato por isso, mas também temos formas diferentes de ver o jogo e o futebol. Há uma coisa que nos liga, ambos gostamos “jogar o jogo pelo jogo”, ou seja gostamos de que a nossa equipa tenha a iniciativa de jogo e isso eu absorvi dele, apesar de ter já a minha ideia de jogo. Ele é um treinador ofensivo, talvez se deva
pela experiência que ganhou ao estar no Sporting e no Real Madrid. Estou essencialmente grato por ter acreditado em mim e me ter acompanhado ao longo destes anos. O Pedro é fã das equipas de José Mourinho e do Barcelona. O facto de serem treinadores praticamente da mesma geração teve influência nisso? P.C. – Sou quase de uma geração seguinte. Mas eu não entendo as coisas assim, eu entendo essencialmente em termos de competência. Essas competências podem coincidir ou cruzar-se na forma como os treinadores vêem o jogo, com uma vertente mais virada para o espectáculo ou calculista. Eu procuro as duas. Se for possível ganhar e produzir um bom jogo, óptimo! Se isso não for possível, então prefiro só ganhar, e daí ter o deslumbre de observar a forma como o Barcelona joga, como domina o jogo, como trata a bola, tanto defensivamente como num plano mais ofensivo. Morrem para tê-la e matam para recuperá-la e, nesse sentido, verificamos a importância que tem a bola para o jogo deles. Em termos estratégicos o Mourinho fazme claramente ver o futebol de outra forma a nível de preparação da equipa. Qual o rumo que pretende dar à sua carreira tendo em conta que está agora a iniciála a solo? P.C. – Os meus objectivos não se prendem com o futuro, prendem-se com o imediato. Isto é, eu apenas quero ajudar no trabalho da União de Leiria até final da temporada (o contrato que tenho assim o diz) e atingir não só os objectivos a que nos propusemos, mas ainda mais. É isso que me comprometo a fazer no imediato para que no futuro as coisas aconteçam. Mas como disse não me preocupo com o futuro mas sim com o presente, fazer com que este clube seja cada vez mais organizado. E que no futuro seja visto pelas pessoas que passem por aqui o conhecimento de que tivemos um papel activo na nossa tarefa.
O Leiria tem condições para ser o início de uma carreira que se espera longa e recheada de sucesso enquanto treinador principal de primeiro nível? P.C. – Claramente! A primeira coisa que eu fiz, quer perante o presidente quer publicamente, foi agradecer o convite que ele fez bem como acreditar nas minhas capacidades. Penso que o presidente da União, o senhor João Bartolomeu, tem essa virtude: saber acreditar em pessoas novas que para o meio, pelo menos no imediato, são desconhecidas mas que depois mais tarde dão em grandes valores. Falo do Mourinho, do Jorge Jesus e do Domingos Paciência. É um clube familiar em termos de estrutura o que nos permite não só ter vontade para fazer o nosso trabalho mas que nos ajuda também noutros aspectos, permitindo-nos evoluir como treinadores. Porquê a escolha de Ricardo Sá Pinto para adjunto? P.C. – A escolha do Ricardo é anterior ao timing em que ele chegou aqui. Quando eu saí do Sporting, em 2006, para além da amizade entre nós, ficou a ideia de que, quando ele terminasse a carreira, e enveredasse pelo caminho do treino, iríamos trabalhar juntos. Ele é uma mais valia, em termos de conhecimento do grupo.
Ricardo Sá Pinto, Treinador-Adjunto da União Desportiva de Leiria
“Sporting e Leiria são realidades diferentes”
Como surgiu o convite para ser treinador adjunto da União de Leiria? Sá Pinto – Através do presidente João Bartolomeu e através do Pedro Caixinha. Tem sentido muitas diferenças entre a União de Leiria e o Sporting? S.P. – São realidades diferentes, nomeadamente a nível orçamental, de objectivos, de condições de trabalho, número de associados. Há uma dimensão diferente e essas diferenças são evidentes. Para si quais os valores que um jogador deve ter? S.P. – Ter uma grande capacidade de trabalho, é um valor importante dado que é algo com que se lida todos os dias, ter espírito de equipa, ser ambicioso, honesto, seriedade naquilo que faz, confiança, persistência, entre outros. São valores que devem estar presentes em quem quer estar inserido numa competição como esta, que é o futebol. Quem gosta de viver numa família em alta competição tem de ter estes valores. Entende que a formação de jogadores em Portugal tem sido feita da melhor forma? S.P. – Muito melhor do que no tempo em que eu comecei. Quando comecei, com 16 anos, eram escassas as oportunidades de um jogador subir a sénior de forma
directa. A nível de metodologia, reparei que, por volta de 1995, começou a haver uma nova forma de trabalhar em termos de formação e começou a olhar-se para o jogador não só como um produto de qualidade mas também com o objectivo de formar homens. As questões pedagógicas começaram a entrar paralelamente aos interesses técnicos para que pudessem um dia mais tarde ser criados grandes jogadores. Penso que isso foi um grande passo, tanto que os jovens que aparecem hoje em dia fazem-no com uma formação, um interesse diferente, com uma capacidade de assimilar o que lhes é pedido, com regras e com disciplina. O percurso foi muito positivo e penso que houve uma grande evolução. O Ricardo já trabalhou com o agora seleccionador nacional. Acredita que ele nos colocará no Europeu? S.P. – Assim o desejo. É o desejo de todos os portugueses, e portanto temos de desempenhar o nosso papel de 12º jogador. Temos de estar presentes! Por falar em selecção, ambiciona um dia lá voltar, ainda que com funções diferentes daquelas que desempenhou outrora? S.P. – Eventualmente… No nosso mundo, no mundo dos profissionais do futebol, temos de estar preparados para todo o tipo de situações. Eu prepa-
rei-me a nível académico para um determinado tipo de situação. Preparei-me a nível desportivo para adquirir também capacidade para ser treinador de futebol, para ser director desportivo. Estou a fazer o meu caminho e eventualmente essa situação, se um dia acontecer, irei ponderar. Mas no futebol nunca se sabe o que vai acontecer. Eu sou uma pessoa que vive intensamente os projectos actuais e logicamente acho que isso um dia poderá acontecer, mas também é importante não nos concentrarmos demasiado nessa situação e viver o dia a dia. Neste momento, o meu projecto é o Leiria, estou concentrado no Leiria a 100% e o futuro, como costumo dizer, a Deus pertence. Que treinador tem como referência? S.P. – Tive vários, aprendi um pouco com todos. Todos diferentes, todos com coisas positivas, com coisas menos positivas, uns tinham problemas de comunicação, uns a nível técnico, outros a nível de competências, mas todos eles tinham uma mais-valia que se destacava. Sempre acreditei nas competências e profissionalismo dos meus treinadores. Fiz tudo aquilo me mandaram fazer e orgulho-me disso. Seria injusto neste momento nomear um. Com todos eles aprendi coisas positivas e evoluí. O Ricardo já viveu em diferentes cidades (Porto, Lisboa, San Sebastian e Liège). O que está a achar de Leiria? S.P. – Estou cá há muito pouco tempo. Tem sido uma azáfama total, só tenho feito o percurso hotel – treino – hotel, viagens, jogos. Ainda não consegui assentar, mas já conhecia Leiria. É uma cidade simpática, com pessoas simpáticas, mais pequena que as cidades a que eu estou habituado o que não quer dizer que tenha menos qualidade, mas até agora estou a gostar. E se tivermos sucesso desportivo mais vamos gostar: tudo é mais bonito, tudo é melhor. Vou ter todo o tempo para visitar o castelo, entre outras coisas. Aliás, tenho ano e meio de contrato e espero cumprir.
Quando comecei, com 16 anos, eram escassas as oportunidades de um jogador subir a sénior Sá Pinto
Se for possível ganhar e produzir um bom jogo, óptimo! Se isso não for possível, então prefiro só ganhar Pedro Caixinha
KURTAS PEDRO CAIXINHA Um jogador Messi Um país Inglaterra Um clube Real Madrid Uma cidade Madrid Um momento Nascimento do meu primeiro filho
RICARDO SÁ PINTO Um jogador Zidane Um país Portugal Um clube Sporting e Leiria Uma cidade Nova Iorque Um momento Nascimento das minhas filhas
JORNAL DE LEIRIA 23.12.2010
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ANA VIEIRA E ANA NEVES
Akadémicos já está no Facebook Dada a generalização da utilização das redes sociais, o Akadémicos não quis ficar de fora e já entrou no mundo do Facebook, a rede social lançada por Mark Zuckerberg em 2004. Nesta página, pretende-se, não só dar a conhecer o que é feito no jornal, como também quem com ele colabora e leva à sua concretização. Assim, será incluída todos os meses a publicação em formato digital. São propostas ainda o envio de sugestões e comentários para esta página ou para o nosso e-mail: akademicos@ esecs.ipleiria.pt. Para encontrar o nosso Facebook basta escrever “Jornal Akadémicos” no motor de pesquisa do site.
Passagem de Ano vai animar a Nazaré TIago Pedro
Todos os anos o areal da praia da Nazaré recebe mais de 100 mil pessoas que escolhem aquele destino para festejar o final do ano. Este ano não vai ser diferente e são novamente esperados milhares de turistas, entre os quais muitos estudantes que ali arrendam uma casa durante as noites de 30 e 31 de Dezembro e trazem a festa para a marginal da Nazaré. Esse é o caso de Pedro Julião,
ex-aluno de Enfermagem na Escola de Saúde. “Vim nos últimos dois anos porque aqui há a possibilidade de nos divertirmos ao som de boa música toda a noite e, para além disso, é de acesso gratuito”, explica. As celebrações do dia 31 decorrem ao longo do areal com cinco palcos de música electrónica e ainda um palco de música popular para aqueles que preferem um ambiente
mais ligeiro. À meia-noite há o tradicional fogo-de-artifício seguido de música que dura até os primeiros raios de sol iluminarem o mar da Nazaré. Outra hipótese para a costa oeste é a passagem de ano de São Martinho do Porto, com menos afluência, mas ainda assim destino para muitos jovens, existindo três palcos distribuídos pela marginal onde os jovens podem dançar.
INTERNETES
O campeão improvável
daniela santos
ricardo RAMPAZZO E DAVID AGOSTINHO
útil
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JORNAL DE LEIRIA 23.12.2010
agradável
David Gaspar, aluno do Instituto Politécnico de Leiria, é mais um dos muitos talentos que o desporto da instituição de ensino tem ao seu dispor. Praticante de patinagem artística, um desporto muito pouco explorado em Portugal, David é um exemplo a seguir para os praticantes. Iniciou-se no mundo da patinagem quando tinha apenas 4 anos, uma opção que não se deveu a uma qualquer vocação prematura mas a decisões de outros. “Inicialmente não foi por gosto pessoal mas sim por influências familiares”, afirma. No entanto, o gosto pela modalidade foi-se desenvolvendo e David acabou por estar ligado ao mundo da competição ao longo de 16 anos. Sagrou-se campeão nacional mas, para David, esse não foi o titulo que mais recorda. “Nem sempre os melhores resultados são os que mais nos marcam”, ex-
plica. “Recordo-me ainda melhor de um terceiro lugar num campeonato onde competi contra três dos grandes nomes da patinagem artística nacional”. Actualmente, o aluno de Desporto e BemEstar já não está ligado ao mundo da competição mas a patinagem continua a ser uma parte importante da sua vida. Percorre Portugal inteiro, realizando peças de teatro musicais em patins, para crianças. E chegou a ser um bailarino residente do programa Dança Comigo no Gelo, na RTP, entre Setembro e Dezembro de 2009. Para David Gaspar, “foi uma experiência espectacular”, apesar das adversidades que se atravessaram pelo caminho: “Eu na altura não sabia patinar no gelo e tive de ter formação para tal. Mas, em 15 dias fiz milagres, em 15 dias consegui ser melhor em gelo do que em rodas”.
A Universia é um site dedicado aos alunos do ensino superior e secundário, que futuramente pretendem ingressar na universidade. Escolas, bibliotecas, oportunidades de emprego e formação são algumas das informações que podes encontrar no site da Univerisa.
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inscrições. Para mais informações consulte o blog: http://blogs. esecs.ipleiria.pt/desportoebemestar/.
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À semelhança do que se tem vindo a realizar em anos anteriores, o curso de Desporto e BemEstar da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do IPL, vai promover, no decorrer deste ano lectivo, uma série de workshops. As iniciativas visam incutir hábitos de exercício físico na comunidade escolar, e ainda permitir que os alunos deste curso exerçam aquilo que aprenderam. Já se efectuaram dois workshops, o primeiro relacionado com a iniciação à tripela, e o segundo com a modelagem de balões. O próximo realizarse-á no dia 8 de Janeiro, pelas 9h30 e tem como temática a natação. Estas formações dão direito a documentação e comprovativo de participação, estando, contudo, limitadas as
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Curso de Desporto tem novo plano de formação
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