Akademicos 49

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Akadémicos Suplemento do JORNAL DE LEIRIA, da edição 1385, de 27 de Janeiro de 2010 e não pode ser vendido separadamente.

49 Animação gera trabalho

Ao serviço do Natal 04 e 05

Cábulas

Uma velha forma de estudo 04 e 05

Miguel Sousa Tavares Jornalista

“Eu sou um grande crítico dos cursos de jornalismo, tal como os temos em Portugal” 06 e 07


Abertura Cábula, eu? Não

Director Interino: João Nazário direccao@jornaldeleiria.pt Coordenador Pedagógico Paulo Agostinho paulo.agostinho@esecs.ipleiria.pt Apoio à Edição Alexandre Soares asoares@ipleiria.pt Secretariado de Redacção Daniel Sousa e Filipa Araújo Redacção e colaboradores Ana Filipa Ribeiro, Ana Neves, Bárbara Jorge, Carolina Ferreira, Daniela Ferreira, Daniela Santos, Daniel Sousa, David Agostinho, Filipa Araújo, Filipa Moderno, Filipa Ribeiro, Jéssica Santos, Joana Roque, Luciano Larrosa, Maria Gaspar, Mariana Rodrigues, Rebeca Silva, Ricardo Rampazzo, Rita Sampaio, Sofia Filipe e Tiago Pedro Departamento Gráfico Jorlis - Edições e Publicações, Lda Isilda Trindade isilda.trindade@jornaldeleiria.pt Maquetização Leonel Brites – Centro de Recursos Multimédia ESECS–IPL leonel.brites@ipleiria.pt

Presidente do Instituto Politécnico de Leiria Nuno Mangas presidencia@ipleiria.pt

Director da ESECS Luís Filipe Barbeiro

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seminários católicos, que a prática se desenvolveu. Se fosse na Universidade, o termo seria provavelmente o mesmo. Não se julgue, porém, que a instituição da cábula só trouxe males à Educação. Sabemos que manuais chichados tiveram, em tempos, preços mais elevados que os equivalentes novos. Cábulas geniais passaram de geração em geração e chegavam a ser vendidas. Quase que se pode dizer que a cábula se tornou numa indústria bem sucedida. Os resumos das matérias, os manuais de línguas estrangeiras com o vocabulário no fim da página e com notas, os problemas de Matemática ou Física resolvidos e com as respectivas soluções, os cadernos de exercícios com soluções, as colecções de pontos de exame nascem, em parte, desta clandestinidade. Os primeiros cadernos de exercícios a aparecer no mercado foram proibidos. Os manuais de línguas estrangeiras com notas e vocabulário, no tempo do manual único, foram recusados. Os primeiros livros com desenhos e gráficos também. E, agora, qual o futuro da cábula? É bastante sombrio. Porquê? Não porque não se possa sempre ser desonesto, mas porque a avaliação mudou. As cábulas prestam-se a provas escritas de avaliação de conhecimentos que são de chapa. (Chapa, aqui, queria dizer fotografia. Para quem não se lembra, os daguerreótipos eram colocados entre dois vidros e, daí, chamarem-se chapas). Pedir a definição de algo – o que é um adjectivo? – ou uma fórmula – qual a fórmula da aceleração? – ou uma data – em que data se implantou a República em Portugal? -, tudo isso deixou de ser frequente em avaliação. Hoje, vamos mais à procura de que o aluno é capaz de aplicar com esses conhecimentos ou as capacidades que evidencia. Mas claro que ainda há professores, a que os alunos chamam carinhosamente de básicos, que insistem nesse tipo de avaliação escrita. Correm os riscos que correm porque essa fraude é impossível de eliminar a 100% nas escolas, nomeadamente com as ideias correntes sobre disciplina. A cábula continuará a ser sempre uma velha e respeitável senhora, muito mais elegante, apesar de porca.

Eduardo Fonseca Docente ESECS/IPL

Uma agenda do mês

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ARTE Do vidro Até 27 de Março Museu do Vidro – M.a Grande Vilma Libana – Arte da Gravura em Vidro”. Continua patente até ao dia 27 de Março no Museu do Vidro, situado no Palácio Stephens na Marinha Grande, a exposição monográfica de Vilma Libana, que reúne toda a sua obra artística dedicada à arte e mestria da gravura a ácido sobre o vidro.

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SOFIA FILIPE

MÚSICA 24 de Fevereiro Teatro José Lúcio da Silva, Leiria John Cale O carismático John Cale, fundador com Lou Reed dos Velvet Underground, actua em Leiria dia 24 de Fevereiro, no âmbito de uma digressão nacional. O Teatro José Lúcio da Silva é o palco de um espectáculo de nível internacional.

29 de Janeiro Livraria Arquivo, Leiria António Barreto à Conversa … O cientista político e escritor, mostra o seu novo trabalho intitulado “António Barreto Fotografias”. Uma obra que reúne fotografias tiradas ao longo da sua vida…

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TEATRO 30 de Janeiro Teatro Miguel Franco A Bruxa Cati…Teatro Musical Companhia Ópera do Castelo No próximo domingo, às 16 horas, o Teatro Miguel Franco acolher “Os amores e desamores da Bruxa Cati”. Um espectáculo do mundo da fantasia, com música electro-acústica, onde a plateia e o palco se fundem num só… Interpretado por Catarina Molder e Carlos Garcia.

DR

Director: José Ribeiro Vieira jose.vieira@movicortes.pt

Ao contrário do que habitualmente se pensa, cábula é uma palavra recente da língua portuguesa, registada há uns cento e não muitos anos. Deve ter, no máximo, século e meio, embora pareça que a instituição cábula é tão antiga como o estudante. Mas não é assim. Cábula começa por ser o estudante pouco assíduo às aulas. Depois, o estudante que se serve de expedientes para mostrar que sabe, não sabendo. Só depois se refere ao tão famoso auxiliar de memória como eufemisticamente tem sido conhecida. E o auxiliar de memória não deve realmente ter mais do que século e meio de idade. Perguntareis porquê. A resposta é simples. No Ocidente, a avaliação foi sempre oral. São os Jesuítas que trazem da China, nos anos finais do século XVI, a novidade dos exames escritos. Os escribas do Imperador tinham testes escritos. Oxford e Cambridge são as primeiras universidades ocidentais a usar a prática das avaliações escritas, no século XVIII, Cambridge 50 anos depois de Oxford. As provas escritas só se generalizam nas escolas ocidentais a partir de meados do século XIX. A agonia das provas orais é muito lenta, para os níveis mais baixos da escolaridade. Só então, em provas escritas, faria sentido usar copianços. Os primeiros processos fraudulentos do estilo cábula de que há memória não se chamavam cábulas mas sim chichar os livros. Chichar consistia em entrelinhar, a lápis, a tradução das palavras mais difíceis dos livros em língua estrangeira, especialmente os de Latim. Chichar era meter a chicha, isto é, o substancial. É também por meados do século XIX que os alunos começam a ter acesso frequente a manuais pessoais de estudo e a poder fazêlo. Os auxiliares de memória derivam daí, mas são-lhe posteriores. E à falta de melhor palavra para designar os tais copianços, dá-se-lhes o nome do estudante fraudulento: cábula. Por outro lado, as cábulas não devem ter sido oriundas da universidade. Um argumento em favor disso é o seguinte: o Brasil torna-se independente de Portugal em 1822. Mas só um século depois tem a primeira universidade. A generalidade dos brasileiros, nesse período, e mesmo depois, licenciava-se em Coimbra. No Brasil, o termo não é cábula mas cola e, nalgumas regiões, pesca. Deverá ter sido em estabelecimentos do equivalente ao actual ensino básico e secundário, com particular incidência nos

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Vai lá, vai...


Está a dar

Ká entre nós

Numa cidade calma, a polícia não descansa TEXTO: Ana Filipa Ribeiro, Carolina Ferreira e Daniel Sousa. Foto: Daniel Sousa

Leiria, considerando a sua dimensão média, usufrui de alguma tranquilidade em matéria de segurança. Pelo menos é o que assegura a PSP, responsável pela prevenção, vigilância e combate ao crime na área urbana de Leiria. Segundo a chefe Anabela Mendes, Leiria, ao contrário de grandes metrópoles como Porto eou Lisboa, é bastante mais “calma” em termos de ocorrências, embora as autoridades estejam particularmente preocupadas com os casos de violência doméstica, furtos, roubos, e transgressões de trânsito. A PSP caracteriza-se como uma força de segurança uniformizada, armada e dotada de autonomia administrativa, com o intuito de preservar e restituir a ordem pública. É durante a noite que aumenta o número de ocorrências, especialmente no período compreendido entre as 19h e a 01h da manhã. A es-

quadra da PSP de Leiria recebe inúmeras queixas, das quais se destacam o ruído proveniente dos estabelecimentos de diversão nocturna, nomeadamente bares e discotecas e também das obras que decorrem na cidade. “A determinados dias da semana há um acréscimo do movimento nas ruas leirienses, originando alguns comportamentos excessivos lesando assim os moradores das áreas envolventes”, explica Anabela Mendes. Há 15 anos, quando abraçou a carreira na PSP, Anabela Mendes era uma das poucas mulheres na instituição. Hoje, o número de agentes de saias é cada vez maior, à semelhança do que sucede no resto das instituições da sociedade portuguesa. E foi também a imagem de uma outra mulher agente que levou a agora chefe da PSP a ingressar na polícia. “Via uma mulher polícia, que ainda hoje se encontra ao

Bloggar como modo de vida

serviço, na rua João Soares e via nela algo que eu gostaria de ser”, recorda. Durante algumas ocorrências, existem tentativas de ofensa à integridade física dos agentes. São situações a que a polícia está habituada mas que não deixam de preocupar. “Há indivíduos de natureza agressiva e reagem mal perante a presença policial. Só utilizamos a força física se for estritamente necessário”, sublinha Anabela Mendes. Nas épocas festivas, existe, por parte da polícia, um reforço no patrulhamento dirigido mais para a protecção de bens e pessoas, bem como para a prevenção da pequena e grande criminalidade. Além disso, fiscalizações de trânsito e atenção às zonas comerciais, por onde circulam muitas pessoas, como é o caso da Praça Rodrigues Lobo, são outras das grandes preocupações dos agentes da lei, acrescenta a responsável da PSP.

Daniela Santos

Vivemos numa sociedade cada vez mais lotada, onde todos os anos milhares de estudantes saem das universidades com um diploma na mão, em busca de um futuro promissor num país que pouco tem para lhes oferecer. Há uns anos vivíamos perante uma crise de desemprego a nível da educação, agora vivemos perante uma crise de desemprego geral. Já não são apenas os professores que acabam nos centros de emprego, são também os enfermeiros, jornalistas ou advogados. Jovens que um dia pensavam que seriam grandes profissionais, mas que hoje são abalados pela desilusão de não poderem pôr em prática aquilo para que estudaram durante anos. Terminada a licenciatura, muitos são aqueles que investem em mestrados e pósgraduações. Outros submetem-se a estágios não remunerados ou desistem simplesmente da carreira, aceitando empregos para os quais estão sobre-qualificados. A ambição de terem algo melhor é, na maioria das vezes, o elemento determinante que leva muitos estudantes a abandonar Portugal, procurando um outro país estrangeiro onde possam ser valorizados. Esta é a realidade com a qual nos confrontamos nos dias de hoje. Não há espaço para nós, jovens portugueses, que nos cortam as asas antes de começarmos a voar. Será então esta a solução? Deixar tudo, fazer as malas e partir rumo ao desconhecido? A imagem parece assustadora à primeira vista, mas talvez seja mesmo a única oportunidade que tenhamos de alguma vez conseguirmos escrever para um jornal, ensinar numa escola ou prestar cuidados a um doente. Em muitos casos, a partida para outro país acaba por se tornar numa experiência altamente gratificante, não apenas pela valorização pessoal, mas também pela qualidade de vida na maioria das vezes alcançada. Fica somente a desilusão de sermos quase que forçados a “fugir” porque aqui ninguém nos quer. Para aqueles mais caseiros e pouco aventureiros, receosos de enfrentar um mundo para além fronteiras, resta-lhes continuar a esperar ou viver na frustração de que o curso que escolheram não foi realmente a melhor opção. E os estudantes que por cá andam? Fica a esperança de pensar que daqui a uns anos tudo será diferente.

Texto e foto: Luciano Larrosa

O mundo dos jornais está em crise e é difícil encontrar alguma publicação que consiga gerar lucro. Esta é uma situação que preocupa muitos estudantes de comunicação social, que vêem o seu mercado desaparecer a olhos vistos. No entanto, parece existir uma solução para este problema: a internet. Pelo menos se todos seguirem o exemplo do blogger Paulo Faustino. Actualmente a estudar em regime póslaboral Engenharia Informática na Escola Superior de Tecnologia e Gestão, o estudante trabalha a tempo inteiro em dois blogs. “Neste momento tenho o Escola

Dinheiro e o Escola Wordpress, além de outros sites das escolas onde tenho uma pequena participação”, revela o blogger profissional, que trabalha cerca de oito a dez horas diariamente nos seus projectos. Os dois sites têm conteúdos diferenciados, são actualizados todos os dias e a publicidade é a principal fonte de rendimento. Segundo Paulo Faustino, as receitas dos blogs provêm de programas de afiliados, Adsense (programa que paga por cada clique na publicidade) e do livro lançado recentemente pelo blogger. Para o leiriense, trabalhar através da internet pode estar ao alcance de qualquer

um. A criação de blogs é gratuita e não traz nenhuma despesa, pelo menos na fase inicial. “É óbvio que quem quiser construir algo bastante profissional terá sempre que investir algum capital, pois não há lucro sem investimento, mas pode começar a experimentar de forma gratuita”, remata o jovem de 25 anos, que considera a disciplina pessoal e a paixão por esta área como essenciais para triunfar. Características que têm permitido à Escola Dinheiro crescer como um dos sites em português com mais leitores, com cerca de 120 mil pessoas a acompanharem o blog mensalmente.

Mas os números não se ficam por aqui: mais de 10 000 assinantes por email, 2 000 fãs no Facebook ou 3 300 seguidores no Twitter. Um trabalho que pode muito bem servir de salvação para muitos estudantes de comunicação social. “A meu ver, o futuro dos jornais terá sempre que passar pela internet. O problema é que talvez ainda não estejam a utilizar a táctica mais correcta”, finaliza.

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Está a dar Cabular é, para muitos estudantes, um verdadeiro canivete suiço na concretização dos estudos. Se alguns pensam tratar-se de uma questão de consciência e respeito, outros desafiam o risco de serem apanhados TEXTO e Fotos: David Agostinho, Filipa Moderno e Ricardo Rampazzo

Cábulas para que vos quero (?)

Evitar o chumbo a todo o custo

A época de frequências acaba por se tornar, para muitos alunos, numa época de exames. A apreensão de novos conteúdos, fórmulas, teorias, leis e muito mais, obriga a disciplina de estudo. E, mesmo assim, pode ser um fardo demasiado grande para um estudante memorizar no tempo de que dispõe. Se a isto juntarmos o tempo gasto em diversão e a pouca vontade de estudar, as cábulas são, para muitos, a derradeira solução para evitar o chumbo. As cábulas ou auxiliares de memória desde há muito tempo têm vindo a “safar” gerações de estudante. Apesar da vigilância mais ou menos atenta dos professores. “As cábulas já existiam bem antes do meu tempo de estudante”,

recorda João Vieira, de 54 anos, responsável pelo Centro de Recursos Multimédia da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais de Leiria. E são também uma solução fácil para o aluno mais desatento e menos empenhado. Alda Mourão, coordenadora do curso de Comunicação Social e Educação Multimédia do Instituto Politécnico de Leiria, reconhece que “as cábulas fazem parte do sistema de ensino” há muitos anos. No entanto, “penso que o seu uso não tem vindo a aumentar”, diz. Curiosamente, e mesmo que de uma forma indirecta, a elaboração de cábulas acaba mesmo por ser o único tipo de estudo de muitos alunos. E não é assim tão inconsequente quanto isso. Muitos

TAK Tomografia Axial Komputorizada

FOTO: Rúben de ALMEIDA

João Vieira

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João Luís Rodrigues Vieira poderá não ser um nome familiar mas, quando nos referimos a este como Sr. João, toda gente na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais sabe de quem se trata. O senhor João começou a trabalhar neste estabelecimento de ensino superior em 1984, dois anos antes de abrir oficialmente. “Éramos cerca de cinco pessoas e, conforme ia chegando o material, nós íamos arrumando”, recorda João Vieira. Naquela altura, foi-lhe atribuído um cargo nos Serviços Informáticos da escola, “coisa que gostava bastante de fazer”. Apesar disso, João Vieira passou a ocupar o cargo que actualmente desem-

dos estudantes que passam horas a fio a fazer cábulas e acabam por memorizar a matéria que nelas está contida. Quando chega ao momento de as utilizar já não são verdadeiramente necessárias. Apesar de ser um “fenómeno” antigo, as cábulas têm também sido sujeitas a uma modernização. A imaginação dos alunos é cada vez mais vasta, tal como os meios envolvidos, refere Alda Mourão, “as cábulas mais brilhantes são aquelas que nunca são descobertas”. Por outro lado, os professores já estiveram do lado dos seus alunos e também sabem como funcionam as coisas e alguns até tentaram copiar. “Levei cábulas para um teste, mas com tanto medo de ser apanhada não

as utilizei e jurei para nunca mais”, recorda. A atenção dos professores é sempre redobrada, salienta o docente Mark Daubney, que diz ser implacável: “Vigio as minhas frequências sempre com muito afinco, mas também aviso sempre os meus alunos previamente”. Mas esta rigidez do professor de Inglês da ESECS tem uma simples explicação. “Penso que as cábulas são uma falta de respeito, estão a enganar o professor e estão-se a enganar a si próprios”, explica. Do lado dos alunos o risco nem sempre compensa. Tiago Pedro confessa que já fez cábulas e foi apanhado. Por isso, actualmente a frequentar o segundo ano de CSEM, Tiago Pedro diz que já não recorre a

ANA FILIPA RIBEIRO, JOANA ROQUE e MARIANA RODRIGUES

penha: um dos responsáveis pelo Centro de Recursos Multimédia, encarregando-se da parte da requisição do material. Antes de exercer funções na ESEL (actual ESECS), João Vieira trabalhou durante 7 anos numa rebobinadora, como reparador. Mas, na época, “a função pública era cobiçada por qualquer pessoa. Tinham algumas coisas boas que nos outros sectores não havia”, explica João Vieira, justificando a escolha de concorr er à vaga na instituição. Definindo-se como um autodidacta, João Vieira revela que a informática sempre foi uma das suas áreas de interesse: “O que sei foi porque bati muitas vezes com a cabeça no monitor e nos livros para aprender”. O gosto pela

aprendizagem levou o Sr. João a querer completar o 9º ano de escolaridade, estando neste momento a finalizar o 12º ano. No que toca à relação com alunos e docentes, “gosto de estar sempre na brincadeira”, salienta João Vieira. A sua ligação era maior com os primeiros alunos da escola já que, “hoje em dia nota-se mais independência” por parte dos estudantes. Apesar disso, continuam a existir momentos em que “puxo as orelhas aos alunos, mas é para entenderem quando falham”. Sempre com um sorriso na cara e boa disposição, João Vieira sente que tem um papel importante na instituição. Uma casa que viu crescer e onde assistiu muitas gerações concluírem os seus estudos.


Konsumo Obrigatório Feelings

Está a dar

Feelings é um bar sem consumo mínimo que abriu portas a 12 de Novembro de 2010. Situa-se na zona histórica de Leiria e partiu do conceito que “a vida é feita de sentimentos”. Quem o diz são os sócios-gerentes, Fábio Marto e Joel Pascoa, considerando que o espaço “prima pela diferença, pelo atendimento, noites temáticas e pela decoração’’. A ideia inicial era criar “um local apelativo, com um ambiente agradável, em que a oferta fosse diversificada abrangendo assim todas as gerações”. Mais de dois meses depois, pelo feedback que têm recebido, o objectivo foi alcançado com sucesso, já que as pessoas “têm vindo e gostado”, dizem. A escolha do nome Feelings deveu-se ao facto de “ser uma palavra forte”. A intenção era escolher alguma coisa que ficasse no ouvido, com que as pessoas se identificassem. Aberto todos os dias da semana, das 21 às 2 horas, o bar oferece um programa composto por várias noites temáticas. Para os estudantes, as noites académicas (terças e quintas) animam com o Dj M Kohl e os preços baixam, tornando-se mais acessíveis. Às segundas é dia de soltar o cantor que há em si no Karaoke. A quarta é dedicada à música ao vivo com artistas regionais, a sexta é para elas com a ladies night em que na compra de uma bebida têm direito a outra. No sábado é a vez de dj’s convidados porem Leiria a dançar. Para acabar a semana de uma forma tranquila os domingos são de lounge nights. Se está farto da rotina o Feelings é Konsumo Obrigatório.

Os truques para copiar Os tradicionais papéis colocados na manga ou as mãos escritas continuam a ser populares entre os estudantes. Mas, como em tudo, há que m seja empreendedor. É o caso de um aluno que colocou uma cábula dentro de um carro de brincar, onde o papel deslizava sob o vidro do carro, consoante este andasse para a frente ou para trás, ficando assim visível tudo o que estava escrito. Mas a moda continua a ser a pele como base de escrita. Desde os antebraços, escondendo-os com as mangas, os espaços entre os dedos ou as palmas das mãos. A imaginação é tanta que as cábulas podem até ser colocadas em locais tão banais como a sola das sapatilhas, nas bainhas interiores das saias, em gravações que possam ser ouvidas através de um mp3 ou até mesmo nos telemóveis, que acabam por ser a fonte mais viável e onde se pode esconder mais informação do que qualquer professor poderia imaginar. Mas as técnicas não terminam por aqui. Inúmeros são os alunos que colocam cábulas dentro de dicionários ou legislações, cuja utilização esteja permitida durante a realização da prova, pois é extremamente difícil para um professor verificar todas as páginas de todos os alunos presentes. Existe tam-

bém a possibilidade, de baralhar as folhas cabuladas com as folhas de rascunho entregues pelos professores, embora este método seja bastante arriscado. Existe também a utilização dos mais variados objectos, como é o caso das cábulas na parte interior dos rótulos das garrafas de água, ou então até mesmo nos lenços de papel. Os mais metódicos antecipam o uso de cábulas e logo no dia do exame escolhem o tipo de roupa adequada, optando por uma indumentária mais justa em detrimento de uma mais larga, porque permite um mais fácil manuseamento de algum tipo de papéis ou telemóveis. Ou então, um casaco largo onde podem guardar o que quiserem sem desconfiança do professor. Apesar de todas as técnicas, cabular não é assim tão fácil quanto parece. Para os mais dedicados a esta “arte” é necessário muita dedicação e muito treino. Mas há muitos amadores que levam as suas cábulas apenas para um caso de necessidade extrema. Cabe aos professores o papel de lutar pela justiça no ensino e pela igualdade de tratamento dos alunos. É que, ao fim e ao cabo, num mundo em que as notas contam na conquista do emprego, a concorrência desleal tem de ser desfeita por quem detém a autoridade.

DR

estes auxílio de memória porque a hipótese de ser apanhado o deixa “muito nervoso”. É esse receio e uma maior noção de responsabilidade que leva o presidente da associação de estudantes, João Pedro Magalhães, a considerar que “o número de alunos que fazem cábulas desce, a partir dos tempos da faculdade”. No entanto, uma aluna que prefere manter o anonimato admite que tem de recorrer às mais variadas cábulas, desde a escrita na pele até aos papéis imprimidos com letra minúscula (tamanho 5). É todo um sistema de “salve-se quem puder”, explica. E há quem pense que a punição de um aluno que copie deva ser maior do que o simples chumbo no teste em causa. Mark Daubney considera que existe demasiada tolerância por parte do sistema de ensino português e dá o caso de Inglaterra: “Se um aluno for apanhado a copiar corre o sério risco de ser expulso, não só da cadeira, mas do curso”. No passado, esta disciplina do ensino era maior em Portugal. João Vieira recorda que os alunos que cabulavam corriam o risco de ter outras consequências. “Éramos logo presentes ao reitor levando punição física, e se fosse algo de muito grave, corríamos o risco de ser expulsos”, diz.

FOTO: IOLANDA SILVA

JÉssica Santos

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Miguel Sousa Tavares, Jornalista

Sentado “O jornalismo é a arte de se saber no mocho contar uma história” Sentou, vai ter k explicar

É um contador de histórias que detesta o Facebook e que fumará até morrer. Conhecido pela sua personalidade forte, Miguel Sousa Tavares não é indiferente a ninguém. Aos alunos de comunicação aqui ficam conselhos, a todos os outros leitores aqui fica uma história TEXTO: Filipa Araújo FOTOS: DANIELA FERREIRA

O que o levou a trocar Direito por Jornalismo? Fiz essa troca para não morrer estúpido! Sim, foi para não morrer estúpido. Kafka dizia que só um homem pouco inteligente é que se contentava com o Direito, eu também achei isso. Arrepende-se de ter deixado o projecto da Grande Reportagem? Não me arrependo porque acho que os projectos têm um ciclo, e o meu ciclo máximo é de 10 anos em cada coisa. Já tinha feito tudo o que devia na Grande Reportagem. A verdade é que também já não tinha meios para fazer melhor, portanto não podia crescer, e a alternativa era ficar ali a vegetar e fazer uma coisa igual todos os meses, e para mim isso não era um grande desafio profissional. Acredita no jornalismo português? Isso é uma pergunta muito difícil. Hoje em dia é difícil acreditar no jornalismo, não tanto por culpa dos jornalistas mas por culpa das condições de trabalho. Os jornalistas são cada vez pior pagos, há cada vez menos dinheiro para investir no jornalismo, para fazer boas reportagens, para se fazer coisas que realmente interessam. Assim é difícil ter um bom jornalismo. Quais são, para si, as principais características de um bom jornalista? Um bom jornalista tem que ser culto, saber falarpelo menos duas línguas estrangeiras, tem que conhecer a história de Portugal, ter noções básicas sobre economia, sobre política, etc. Eu sou um grande crítico dos cursos de jornalismo, tal como temos em Portugal. Considero que são muito pouco práticos, não preparam os alunos para a

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vida jornalística. Acho que fazia muito mais sentido ter um curso dirigido às coisas que interessam. Repare, às vezes vejo peças jornalísticas sobre economia, por exemplo, e reparo que quem está a faze-las não tem noção de coisas básicas, como a diferença entre a balança de pagamentos e a balança comercial ou a diferença entre a dívida e défice. Isso faz-me impressão. Para quem estuda jornalismo, isto é importante saber e deviam aprender no curso. Depois, acho que é preciso, cada vez mais, ter um espírito de missão. Existem várias profissões onde é preciso de facto ter uma vocação e o jornalismo é uma delas, é preciso gostar muito disto. Portanto, é preciso também ter uma capacidade de disponibilidade enorme, para se viver o jornalismo. Não se faz um horário das 9 às 17 horas, o jornalismo deve ser vivido o dia todo, trabalhar o dia todo, estar a ler outros jornais, estar a constatar outros meios de informação, estar permanentemente a par daquilo que se passa. E saber escrever bem, um jornalista tem que escrever bem. Qual a sua opinião sobre a Wikileaks? Em relação ao wikileaks, eu já disse isto, acho que aquilo não tem nada a ver com jornalismo. Rigorosamente nada. Acho que é uma violação de correspondência classificada e uma entrega em bruto de informação aos jornais para que eles supostamente façam tratamento jornalístico. Que na minha opinião não estão a fazer minimamente. Para além do mais há uma regra sagrada no jornalismo que é o contraditório: ou seja, nós quando damos a versão de uma parte temos que dar obrigatoriamente a outra parte. O wikileaks apenas


Kultos

MARIA GASPAR

Lembra-te de mim

se dirige à correspondência diplomática dos Estados Unidos da América, não nos diz nada sobre os países com os quais eles têm relações e às vezes até conflitos diplomáticos. Nós não temos um Wikileaks sobre correspondência diplomática da Líbia, da Coreia do Norte, do Irão, da Rússia, da China, etc. Portanto só temos um lado da coisa. É aquilo a que o jornalismo chama uma peça “one sided”, só um dos lados é que é ouvido. Nesse sentido eu sou muito crítico do wikileaks, na parte que diz respeito à correspondência diplomática dos EUA. Na outra parte, por exemplo, o envolvimento de tráfico de drogas dos governantes africanos, aí eu já acho que é bastante útil. Fazer comentários semanais na televisão é suficiente para lhe alimentar o “bichinho” do jornalismo? Não, mas ele já foi alimentado tanto tempo. (risos) Mas, por exemplo, este mês fiz uma serie de cinco reportagens sobre os candidatos presidenciais. Assim vai dando para matar saudades. Disse à revista Visão que teria mais receio de ter 20 anos

hoje do que na sua época, dando o exemplo, em tom de brincadeira, do facebook como um das possíveis causas. As redes sociais assustam-no? (risos) Eu detesto o Facebook! Por acaso ainda há pouco recebi uma chamada de uma jornalista a revelar-me que agora há uma página de apoiantes meus, e perguntou-me se eu estava contente com isso. Respondi-lhe que me é completamente indiferente, jamais lá irei ver. Eu acho que o facebook é uma coisa que substitui as relações humanas, as relações pessoais. E ainda acredito no primado da relação pessoal. Nas redes sociais as relações passam-se num território desconhecido, onde ninguém sabe de facto quem são os outros, onde toda a gente expõe a sua intimidade, as suas vidas. Por exemplo, acho o cúmulo da estupidez que haja pessoas que perdem tempo a escrever “agora vou à casa de banho”, “agora vou jantar”, “agora acabei de jantar”. São coisas que me ultrapassam. O facto de ser jornalista ajuda-o a ser melhor escritor? A ser melhor escritor não, agora, ajuda-me a construir melhor as histórias. Sobretu-

do se escrevo um romance, eu acho que por ser jornalista tenho uma noção de como se conta uma história. O jornalismo é a arte de se saber contar uma história, por mais absurda que ela seja, por mais rápida. Se for uma história de dois minutos em televisão há uma técnica para se contar, o romance também tem uma técnica. A aprendizagem dessa técnica, ou melhor, a noção de que eu tenho que contar uma história que tem regras técnicas narrativas vem do jornalismo. Qual o livro que mais gostou de escrever? Foi o livro que publiquei recentemente, um livro infantil chamado Ismael e Chopin. É o meu melhor livro. Já tem ideias para o próximo livro? Tenho várias (risos). Uma já morreu na gaveta definitivamente ao fim de 40 páginas, a outra ainda está a estrebuchar com umas 70 páginas, vamos ver se a aguento. Vai deixar de fumar algum dia? Vou! Acho que no meu enterro sou capaz de não fumar muito! (risos)

DR

“Lembra-te de Mim” é um romance de Allen Coulter que nos relembra a necessidade de aproveitarmos todos os momentos que vivemos. Dois jovens de 21 anos, Ally (Emilie de Ravin) e Tyler (Robert Pattison), têm em comum a perda de alguém que amavam. A mãe de Ally foi assassinada na sua presença quando esta tinha 11 anos e o irmão de Tyler suicidou-se. Os dois vivem numa luta diária pela felicidade. Ally sofre com a protecção que o pai tem para com ela desde que a sua mãe faleceu e Tyler chama o seu pai constantemente à atenção para a necessidade de se comportar como tal e dar atenção a ele e à sua irmã mais nova, Caroline, culpando-o pelo que aconteceu ao seu irmão, Michael, uma vez que só se preocupa com o trabalho. Os dois jovens conhecem-se, partilham as suas perdas e acabam por se apaixonar, encontrando um no outro um porto seguro, alguém que compreende o que sentem. “Lembra-te de Mim”é um filme que com o desenrolar dos acontecimentos se torna envolvente, é uma excelente aposta para quem gosta de dramas e romances. Este romance termina de uma forma completamente inesperada e com uma citação simplesmente deliciosa de Gandhi: “O que quer que faças na vida será insignificante, mas é muito importante que o faças, porque mais ninguém o fará”. Moral da história: devemos sempre lutar por aquilo que queremos, quando alcançamos o que desejamos com esforço tem outro sabor e devemos aproveitar cada momento como se fosse o último das nossas vidas. Recordar é viver, mas que a nossas recordações sejam razões de um sorriso.

Eu detesto o Facebook! Eu acho que o Facebook é uma coisa que substitui as relações humanas, as relações pessoais Miguel Sousa Tavares

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Últimas

A Fechar

MARIA GASPAR

Tum’Acanénica brilha nos Açores A Tum’Acanénica,

tuna mista da ESECS, está em grande. No passado mês de Dezembro partiu à aventura sobrevoando o Atlântico para participar no Iventio 2010 (Festival Internacional de Tunas Mistas), a convite da TAUA (Tuna Académica da Universidade dos Açores). Espalharam magia e animação pelos Açores e na bagagem trouxeram cinco motivos de orgulho para a comunidade académica da cidade do Lis: os prémios de Melhor Pandeireta, Melhor Porta-estandarte, Tuna do Público, Tuna Tais Tuna e Melhor Tuna.

“Ser Voluntário” é obrigatório em 2011 Ana Neves e Bárbara Jorge

Em momentos crise e com conjuntura económica pouco favorável, os movimentos de solidariedade ganham particular destaque. 2010 foi o Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão Social, 2011 é o do Voluntariado. A decisão do Conselho da União Europeia visa promover a entreajuda cívica e o envolvimento em causas sociais. Segundo os seus

Estudar nos EUA à distância de um clique

promotores, a meta última é uma prática de uma cidadania activa, regular e consciente, criando um ambiente propício ao voluntariado no seio da União Europeia, dando meios às organizações que promovem esta iniciativa para melhorar a qualidade das suas actividades e sensibilizando as pessoas para o valor e a importância deste tipo de envolvimento.

Na página oficial em Portugal é possível a qualquer cidadão saber como pode participar nesta iniciativa global, tomando consciência das realidades actuais e tentar mudá-las, para atingir um mundo marcado pela paz e justiça social. Para mais informações, consulte a página do Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado www.voluntariado.pt.

Resultados desportivos do IPL superam expectativas

Ainda não tens planos para as tuas férias de verão? A Fullbright apresenta o programa “2011 Summer Institutes for European Student Leaders”, uma oportunidade oferecida pelo Departamento do Estado dos EUA, para os alunos do Ensino Superior. Esta bolsa é um programa académico com cinco semanas de duração que irá ter lugar em várias universidades Norte-Americanas durante o verão de 2011. Para mais informações sobre o programa, prazos e requisitos de candidatura, consulta o site http://www. fulbright.pt/, na secção Bolsas.

TIAGO PEDRO

útil

O Dropbox funciona como um disco rígido online. Podes guardar os teus documentos, músicas ou filmes e partilhar com os teus amigos para que todos tenham acesso. Inicialmente o dropbox disponibiliza 2Gb de memória online que podem ser aumentados para 8Gb caso convides amigos a participar.

DR

DAVID AGOSTINHO e ricardo RAMPAZZO

INTERNETES

DR

http://www.dropbox.com

Até 10 de Fevereiro, decorre o período de recepção de comunicações para as I Jornadas de Animação Cultural, a ter lugar na ESECS– IPL, nos dias 7 e 8 de Abril deste ano. Consulta as condições de participação em web. esecs.ipleiria.pt/jornadasanimacao ou em www. esecs.ipleiria.pt.

agradável

O ano de 2010 acabou com um saldo francamente positivo para as várias modalidades desportivas praticadas pelo Instituto Politécnico de Leiria (IPL). Nos torneios que decorreram entre Novembro e Dezembro, a grande maioria das equipas desportivos atingiram os objectivos principais. A equipa de Futsal feminino atingiu a final do torneio universitário na cidade da Covilhã, acabando por ser derrotada pela equipa da Universidade da Beira Interior. Enquanto isso, a equipa masculina, em seis jogos disputados entre Olhão e Leiria venceu cinco, perdendo um em casa frente à equipa da Universidade do Minho, equipa Campeã Nacional Universitária em título e Vice- Campeã Europeia. No futebol de onze,

o IPL obteve o segundo lugar no primeiro torneio da época, disputado em Faro. Já a equipa feminina de andebol apresentou-se em Aveiro com três baixas de peso e ainda assim conseguiu vencer o torneio. Na final derrotaram a Equipa da Universidade do Porto (Tetra-Campeã Nacional), equipa que desde a sua formação em 2006 nunca havia perdido um jogo oficial. Por último, o grande destaque, o Taekwondo. O IPL fez-se representar num torneio em Évora com três atletas, e todos eles acabaram pró ser medalhados (duas de ouro e uma de bronze). O grande destaque vai para David Agostinho que em ano de estreia venceu de forma categórica a final da categoria de +87 kg diante um atleta com mais 30 kg de peso.

Óptimo para momentos de descontracção, entre as horas de estudo nesta época de exames, o site 9gag disponibiliza uma serie de fotos cómicas, vídeos e tiras de banda desenhada.

DR

I Jornadas de Animação Cultural: Que Desafios?

http://www.9gag.com

08

JORNAL DE LEIRIA 27.01.2011


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