Xai
Virgílio Ferreira
Verónica Soares
Teresa Carrington
Susana Lopes
Sobral Centeno
Sara Bento Botelho
Rui Pinheiro
Rui Damas
Rui Coelho
Rui Carvalho
Rita Castro Neves
Rita Carvalho
Ricardo Gonçalves
R2 Design
Prudência Coimbra
Pedro Serapicos
Paulo Catrica
Oupas
Olívia da Silva
Nuno Tudela
Nuno Rocha
Nelson Garrido
Marta Fernandes
Maria de Freitas
Manuela Bronze
Luís Miguel Machado
Jorge Campos
José Topa
Jorge Coimbra
João Leal
Hugo Olim
Horácio Marques
Grifu
Gil Maia
Filipe Martins
Fábio Duarte
Eric Many
Elsa César
Diana Silva
Damião Matos
Cláudia Melo
Cesário Alves
Carlos Lobo
Augusto Lemos
António Durães
Aníbal Lemos
Ana Pereira
Adriano Miranda
Acácio
10 Afío
4 Pontos
INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
25 FEV—12 MAR
ELIPSE DA DURAÇÃO Curadoria / Curator
Equipa de Montagem / Technical Team
Fátima Lambert
Rosário Barbosa, José Miguel Neves, Pedro Silva, Rita Monteiro, Diana Cruz, Sérgio Veludo, António Fernando Silva, Nuno Tudela, Carlos Filipe
Assistente Curadoria / Assistant Curator
Sousa, Fernando Teixeira, Alunos do 2º e 3º ano (diurno e pós-laboral)
Diana Cruz
do 1º Ciclo de Gestão do Património (ESE), Alunos do 1º e 2º ano do 1º
Pedro Silva
Ciclo de Artes Visuais e Tecnologias Artísticas (ESE), Miguel Teles, Rui
p a l a c e t e
P i n t o
L e i t e
50/IPP/25
Pinto Leite, Fernando Coutinho, Gary Currin, Electricista do ISEP, Paulo Investigação / Research
Campos, Bruno Santos, Horácio Marques, Orlando, José Soares.
Fátima Lambert Natália Guimarães
Serviço Educativo / Educational Services
Pedro Silva
Fátima Lambert, Diana Cruz, Pedro Silva, Rosário Barbosa, Rita
Rui Pinheiro
Monteiro, Sérgio Veludo, Alunos do 3º Ano de Tradução e Interpretação em Língua Gestual Portuguesa (ESE), Alunos do 2º e 3º ano de Gestão
Organização / Organisation
do Património (ESE), Luísa Aguiar, Elisabete Torres.
Instituto Politécnico do Porto Programação / Programme Coordenação / Co-ordination
Alunos do 2º e 3º Ano de Educação Musical da ESE (Dir. Francisco
Fátima Lambert
Monteiro), Música para uma casa (d’après Musik für ein Haus – KH
Natália Guimarães
Stockhausen, 1967-68). 2nd and 3rd Year Students from ESE (Dir. Francisco Monteiro), Music for a
Produção / Production
MOSTRA / ARTES PLÁSTICAS / IMAGEM / DESIGN
house (d’après Musik für ein Haus – KH Stockhausen, 1967-68).
Fátima Lambert Natália Guimarães Pedro Silva Rui Pinheiro Rui Damas Nuno Tudela Rosa Maia Daniel Vieira Design de Luz / Lighting Design Anna Gunn Seguros / Insurance Joaquim Geriante
CURADORIA / FÁTIMA LAMBERT
Coordenação / Coordination Fátima Lambert / Apresentação / Introduction Maria do Rosário Gambôa / Textos / Texts Adriana Baptista, Fátima Lambert, Sérgio Veludo / Tradução / Translation Natália Guimarães,
Anna Gunn / Concepção Gráfica / Graphic Design Pedro Serapicos / Fotografia / Photography Rui Pinheiro e os Artistas / Rui Pinheiro and the Artists / Revisão / Editing Natália Guimarães, Rita Monteiro / Pré-impressão, impressão e acabamento / Press, printing and finishing Greca, Artes Gráficas / ISBN 978-972-8688-
71-4 / Depósito Legal 000 000/00 / © IPP 2011 / © Artistas, Autores / Instituto Politécnico do Porto, Rua Dr. Roberto Frías 712, 4200 – 465 Porto / www.ipp.pt
9 / ELIPSE DA DURAÇÃO / APRESENTAÇÃO
ELIPSE DA DURAÇÃO 50/IPP/ 25
As instituições de ensino superior têm hoje a obrigação
transversal. A cultura, nas suas diferentes extensões, não
de definir uma estratégia para o desenvolvimento integral
é só um produto inerente à nossa actividade, mas tam-
e responsável da comunidade que as envolve. Este de-
bém um desafio de comunicação, provocação de ideias,
senvolvimento, que integra várias dimensões, tem que ser
saberes e pessoas, um apelo à descoberta. A Mostra que
concretizado na activação contínua de uma rede de co-
dá corpo a esta exposição reúne artistas em especial de
municação, capaz de gerar ideias e políticas, disseminar
três Escolas do IPP: Escola Superior de Música e Artes
a produção cultural e criar um novo espaço de cidadania
do Espectáculo (ESMAE), Escola Superior de Educação
que vá além do suporte e da dimensão da educação mais
(ESE), Escola superior de Estudos Industriais e Gestão
formal. É nesta plataforma que o Instituto Politécnico do
(ESEIG), onde existe formação artística, suportada em
Porto se situa e se projecta. Trata-se de um objectivo de
investigação qualificada e uma notória e sistemática pro-
duplo alcance através do qual o Instituto cumpre parte
dução e criação cultural (teatro, música, documentário,
integrante da sua missão – a criação e disseminação do
curta-metragem, vídeo, artes plásticas, ilustração, foto-
conhecimento e da cultura, colocando-os ao serviço da
grafia, figurino, performance, design...). Outras sinergias
comunidade – e simultaneamente se projecta e renova,
convergem no programa desta exposição, onde são evi-
expondo os seus produtos às dinâmicas e críticas exte-
dentes os contributos dos estudantes que formamos em
riores, num inter-curso dialógico.
gestão cultural, apoio a actividades educativas ou edu-
A Mostra de Artes Plásticas, Imagem e Design que o IPP
cação especial.
oferece à cidade do Porto, no encerramento das comemo-
Elipse da Duração: 50 / IPP / 25 é um campo aberto de pes-
rações dos seus 25 anos, constitui um momento exemplar
quisa, uma inscrição crítica e interrogativa no mundo e no
de Exposição: o encontro entre a instituição e a comuni-
universo da criação artística, à procura de canais de diálo-
dade, fortalecendo o (re)conhecimento mútuo e a partilha.
go inter-linguagens, transversal e transgressor. E é na sua
Elipse da Duração: 50 / IPP / 25 traduz, assim, numa
presença vital um convite a que outros actores participem
equação feliz, o tempo elíptico de 25 anos de IPP – tempo
na discussão/criação social e cultural como tema sempre
vivido e subentendido na actualidade do presente que a
aberto, pois os caminhos do possível, que fundam uma
obra de 50 artistas do IPP impõe como marca distintiva.
cidadania activa e consciente, passam também por aqui.
As sete Escolas que integram o Universo IPP, com cerca de 17 mil alunos, têm uma identidade forte e diversa, cons-
Rosário Gamboa
-truída sobre a pluralidade e dinamizada na intersecção
PRESIDENTE DO INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
11 / ELIPSE DA DURAÇÃO / 50/IPP/25
Elipse da duração 50 / IPP / 25 Fátima Lambert
Todos os limites existem pura e simplesmente para serem
contornável de presenças individuadas, num cenário ins-
ultrapassados – e assim por diante.
titucionalizado (no bom sentido do termo), de autores e
1
artistas que, ao longo de 25 anos, nele desenvolveram e/ou Por ti é que se fecham os poetas
desenvolvem actividade docente ou discente. Parte inte-
e reúnem imagens, rumorosas e ricas,
grante de suas identidades como tal, foi processada uma
e partem e amaduram em metáforas
acção criadora que configurou e consolida os pressupos-
e ficam tão sozinhos toda a vida (...)
tos constitutivos desta vertente do ensino superior. Cru-
2
zada a capacidade de inventividade autoral à praxis eduSob desígnio de continuidade e obra, todos os limites exis-
cacional / formativa, têm sido gerados produtos e eventos
tem, como assinalou Novalis, para serem ultrapassados.
demonstrativos de uma sólida cultura institucional.
“O contrário daquilo que deveria ser... poderia ser o (sub)
Consignados em 4 grandes núcleos de concepção, criação
título” 3 deste texto. De acordo com os “bons” princípios
e/ou produção, na mostra podem conhecer-se exemplos
que constam nos Estudos Curatoriais, cabe ao comissá-
elucidativos: Artes Plásticas, Artes da Imagem, Design e
rio/curador ser autor de uma proposta de exposição. Isto
Performance/Intervenção. Embora a afectação enuncia-
é, concebê-la a partir da enunciação de conceitos e ideias
da possa não me satisfazer, em termos epistemológicos,
(que agem como propulsores, por assim dizê-lo) a serem
contribuirá para a “arrumação categorial” de quem visite a
articulados de forma consentânea, achando-lhe corres-
Elipse da Duração | 50 / IPP / 25.
pondência entre artistas e a sequente escolha de obras
O próprio título foi moroso (e exigiu a tal exigência de “ul-
específicas. Assim, se explanam/expandem territórios
trapassar”...) pois a semente nasceu depois da árvore...
cúmplices, onde afinidades e afastamentos (por vezes,
Não lhe fosse alheio o facto, de a realidade arquitectónica
mesmo quase oposicionalidades) permitem explorações,
do Palacete Pinto Leite acolher a mostra. Tempo e espaço
propiciando novos endereçamentos...
que conformam a singularidade de cada identidade e sua
A presente mostra, não foi antecedida de qualquer base
possibilidade de interacção conjugada.
conceptual, tampouco pela escolha prévia de autores ou estabelecida a partir da selecção avançada das peças. Todavia, a meu ver, existem ideias e actos de coerência, legitimados pelo próprio impulso da mostra. Com toda certeza e objectividade, constata-se o facto in-
1 Fragmentos de Novalis – selecção, tradução e desenhos de Rui Chafes, Lx, Assírio & Alvim, 1992, p. 87 2 Rainer Marie Rilke, “Livro Primeiro – Livro da vida monástica” (1899), Poemas – as elegias de Duíno e Sonetos a Orfeu, Lisboa, Oiro do Dia, 1983, p p. 107-108 3 (I said it, you noticed it and I wrote it down).
12 / INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
13 / ELIPSE DA DURAÇÃO / 50/IPP/25
01 / ELIPSE, DURAÇÃO E ESPAÇO
Por coincidência, nestes 25 anos de IPP, reuniram-se cerca
cultural que vem acolhendo. Mas o palacete ainda é um
... Le temps, a palavra para tempo, a qual
de 50 artistas, entre docentes actuais e de décadas ante-
mistério para muitos cidadãos do Porto, quando é men-
Segue um curso em que as mudanças são apenas
O tempo é espaço interior – o espaço é tempo exterior.
riores, assim como antigos alunos. Em ambos casos, as
cionado. Assim, como talvez seja caso de surpresa, para
Aspectos do todo. O todo é estável dentro
(Síntese dos mesmos) Figuras temporais, etc.
respectivas produções autorais, foram legitimadas (expan-
alguns, o facto de se terem configurado tantas sólidas
Da instabilidade, um globo como o nosso, pousado
Espaço e tempo nascem ao mesmo tempo. A força dos
didas) no panorama cultural português, conferindo-lhes
carreiras artísticas, ao longo destas duas décadas e meia,
Sobre um pedestal de vazio, uma bola de pingue-pongue
indivíduos temporais mede-se pelo espaço – a força dos
estatuto de figuras insuspeitas numa mostra que ultra-
nesta plataforma institucional.
Segura num jacto de água. 7
indivíduos espaciais mede-se pelo tempo (duração).
passa (Novalis dixit...) as fronteiras do caso institucional.
Uma das ideias que permitiu organizar o eixo curatorial foi
Presumo que quem visite a exposição, se encontre em
o desvelamento progressivo de salas atrás de salas (daí a
02 / HETEROGENEIDADE, SUJEITO(S)
A figura da elipse emergiu, quanto a ideia da duração,
situação de pretender um mapeamento...é um desafio
quase exigência de mapa...), entrecortadas por corredores
E RECEPÇÃO ESTÉTICA
tendo coincidido desde início no meu olhar sobre o caso.
cartográfico, quiçá. Ou seja, dada a sucessão, algo inter-
ou lanços de escadas centrais e laterais. Subsumando-
As visitas sucessivas ao Palacete apenas vieram reafir-
rompida, na trajectória de salas, corredores, escadarias e
-se, simbolicamente, num imbricado de espaços na cave,
Estabilidade e instabilidade são termos antagónicos
mar o conhecimento anterior do espaço: quer através de
andares, o objecto “mapa” (leia-se “folha de sala”+ planta
reorganizados para as funções de ensino artístico que ali
que todavia conformam e instauram a intenção artística,
narrativas contadas por antigos alunos e professores do
de cada piso) será um bem ambicionado...
se concretizaram até há alguns anos atrás. Estas salas
equilibrando-se e, portanto, adquirindo maior consistên-
Conservatório de Música, quer através das visitas quando
Não deixa de ser estranho, como autóctone e/ou residen-
identificam-se pela atribuição de nomes de célebres figu-
cia – como se de vasos comunicantes se tratara. Encami-
do evento Lookup! Natural Porto Art Show, que mais re-
te de uma cidade, vermos o respectivo mapa manuseado
ras da cultural musical portuguesa. É um passado cruza-
nham para a imagem visual da elipse, pois esta evoca o
centemente ali teve uma das suas extensões expositivas.
por estrangeiros. Estamos habituados a manipular mapas
do por reapropriações de identidades. Ou seja, as salas às
movimento incessante, garantindo a continuidade e as-
A elipse das narrativas, a elipse dos nomes / identidades
em cidades alheias (projecção/introjecção...) tornando-se
quais foram destinadas homenagens a autores, músicos,
segurando certa lucidez: “E o tempo em que vivemos é o
que nos organizaram a memória emprestada sobre o
algo inesperado entender o mapa da nossa cidade sen-
intérpretes ou compositores, passam a ser habitadas –
tempo duma profunda tomada de consciência. (...)” 8
edifício. A duração, portanto, do anteriormente afirmado
do urgente para outrem se orientar. A cidade converte-se
durante o tempo desta exposição – por outros autores e
As bases teóricas do trabalho artístico – neste caso, bus-
e também a ressonância num presente dilatado da pré-
numa cidade outra, talvez. Adquire-se, transitoriamente, o
intérpretes de outras artes. Reapropriação pela escrita
cadas (e achadas) nos conceitos de tempo, duração, es-
-produção e da produção da mostra de Artes... apesar
“olhar estrangeiro”, reapropriando-me do conceito de Nel-
(...pela imagem, pelo som...) do passado, relembrando a
paço elípticos... – relacionam-se, na sequência da defini-
de filtrado (confesso) pela minha razão e sensibilidade...
son Brissac-Peixoto. Curiosamente, o filósofo realizou, em
afirmação de Antonio Tabucchi 6 a propósito de Fernando
ção de um conceito de cultura que, segundo autores como
Em termos inesperados, contrários às minhas expecta-
Novembro passado, uma conferência no palacete, falando
Pessoa. Retorno do tempo.
Hans-Georg Gadamer, poderá: “paira[r] numa indetermi-
tivas lógicas, no palacete tem repercutido silêncio e não
acerca de projectos artísticos de intervenção em diferen-
nação característica”, sendo “...que a cultura algo que nos
devaneios ou palimpsestos de sons, como eu imaginara
tes zonas da cidade de São Paulo (Artecidade), assinalan-
sustenta, mas nenhum de nós saberia o suficiente para
pudesse ocorrer. Pensei uma e outra vez que esta exposi-
do as consequências daí advindas. Em certa medida, o pa-
saber dizer o que é/seja a cultura. Isto aponta para um
ção ia tocar o silêncio: (chamo silêncio à linguagem-que-
lacete confronta-se com uma indefinição/sobreposição de
problema profundo. Conhecemo-lo a partir do nexo quase
-já-não-é-órgão-de-nada)... 5
identidade(s) que se consolidará através da programação
indestrutível entre cultura e crítica da cultura, entre orgu-
4
6 Cf. L’Automobile, la Nostalgie et l’Infini, Paris, Ed. du Seuil, 1998 7 John Ashbery, Auto-retrato num espelho convexo e outros poemas, Lisboa, 4 Fragmentos de Novalis – selecção, tradução e desenhos de Rui Chafes, p. 113
Relógio d’Água, 1995, p. 167
5 Pascal Quignard, Histórias de Amor de outros tempos, Lisboa, Cotovia, 2002, p. 12
8 Sophia de Mello-Breyner Andresen, “Posfácio”, Livro Sexto, Lisboa, Moraes Ed., 1976, p. 75
14 / INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
15 / ELIPSE DA DURAÇÃO / 50/IPP/25
lho cultural e pessimismo cultural.” 9
reconhecimento da obra de arte? Cabia ao artista essa
dificuldade em articular o facto de que acerca de um fenó-
possui um princípio apriorístico, ou seja, como é que este
Considere-se a vigência, ainda que (in)consequente da
competência e, igualmente, “àquele” autor que, com mui-
meno exista apenas uma opinião certa e legítima... efec-
poderá originar um juízo com validade intersubjectiva.
tradição, estando entrecortada pela assunção (estabe-
ta proximidade, estivesse ciente dos meandros da criação
tivamente, podem existir muitos e diferentes sentimen-
Nalguns casos e momentos, talvez hoje se pense igual-
lecida a partir, nomeadamente, das reflexões de David
artística (sua praxis, não somente teoria). O esteta deveria,
tos e entendimentos excitados por um mesmo objecto.
mente que o acto de juízo estético deve ver atribuído ao
Hume) quanto ao primado da categoria estética da “novi-
portanto, ser simultaneamente filósofo e perito em Belas-
Ainda que assinalando que as regras da arte não podem
sentimento pessoal e particular um valor universal, mas
dade (novelty)”. A “novelty” e “facility” são duas constantes
-Artes.
ser regras a priori, mas sim observações gerais retiradas
que o juízo estético deverá ser (arte como comunicação)
na perspectiva do filósofo e esteta inglês, no que respei-
Assim e como já tive oportunidade de afirmar noutro
da experiência passada, David Hume considerava que os
fundamentalmente para “outrem”. No acto estético, ao
ta o problema da compreensão e apreço da obra de arte:
contexto, David Hume limita as suas análises de perito a
artistas novos não estavam obrigados a ficar pela imitação
afirmar a (sua) universalidade de sentimento, o homem
obras ou factos precisos, por ele bem conhecidos: o declí-
dos modelos anteriores, das regras decorrentes da obser-
ultrapassa o seu “eu” e chega ao “outrem”.
Sem novidade não há interesse nem chamariz da
nio da eloquência na sua época; o prazer procurado nas
vação, podendo submeter-se a regras que eles próprios
Estas considerações de radicação histórica servem para
parte da obra; mas, por outro lado, sem um pouco de
tragédias; a simplicidade e o requinte na arte da escrita;
descobrissem, por “génio”, e que passariam a constituir-
repensar certas dúvidas que se colocam na recepção da
facility , ou seja, de conhecimento antecipado da
e aquilo que poderíamos designar por uma estética pic-
-se, para os outros, em regras apreendidas da observação.
obra de arte na contemporaneidade – melhor ainda, na
obra e de facilidade em compreendê-la, não há
tural...
A constituição estrutural das regras de arte, caracteriza-
actualidade. E, verificarmos a pertinência das mesmas,
também uma adesão fácil da parte do público. 10
Daqui se segue, que existe um “critério seguro” de gosto, no
-se pois, por um estado dinâmico, por uma evolução pro-
passados tantos séculos de pensamento, acto e criação
respeitante ao gosto mental e que esta norma objectiva
cessual que se definirá pela capacidade criadora e in-
em heterogeneidade.
Com pertinência, hoje, se deveria atender aos princípios,
será retirada de modelos estabelecidos ao longo de sécu-
trínseca ao “génio” dos artistas, de geração para geração.
No “agora” conciliam-se os opostos e, aquilo que eram ele-
reflexões e argumentações desenvolvidas ao longo do séc.
los; que o juízo exacto releva da experiência mais sensível,
Posteriormente, pensando o papel e contributo da “Crítica
mentos coincidentes vêem-se, com frequência, enquanto
XVIII, relativamente à “questão do gosto”. Se não, assina-
e não da opinião recebida.
da Faculdade de Julgar” de E. Kant, para a constituição de
“rivais”. Talvez já não haja/seja tempo para idealizações
le-se: quer para Edmund Burke, quer em David Hume, a
A “norma de gosto” não decorre de argumentos autoriza-
uma estética do “gosto” no século XVIII, é pertinente a afir-
sucessivas, antes elas coincidam (se assim se quiser as-
questão colocava-se quanto à constatação de uma gran-
dos, ou de opiniões que a pretendam definir, mas de uma
mação de Jean-Marie Schaeffer quando considera que
sumir) nos territórios e sedentarizações das artes – na
de variedade, de diferenças irredutíveis nas apreciações
apreciação estética directa, mistura de raciocínio e senti-
a estética kantiana é, não tanto uma teoria da arte, mas
sua especificidade e na sua globalidade (generalidade, o
de gosto; quanto à suspeita de que existem “princípios
mento, que é precisamente o “gosto”: “A noção objectiva de
uma antropologia da experiência estética e uma análise
que é isso?) Muito lucidamente:
universais” tão legítimos como os da razão.
gosto recebe o seu conteúdo preciso da experiência pas-
transcendental do juízo que traduz essa experiência no
Esta Estética Inglesa assume pois o carácter subjectivo/
sada, presente e futura.” 11
domínio discursivo.
Agora é agora e nunca de modo nenhum no de Viver o dia
pessoal, e a relatividade do gosto (de inferência cultural),
Com frequência, o público que é confrontado com obras
Poder-se-ia canalizar a rede das considerações estéticas
sem olhar às consequências!, mas sobretudo na esperan-
bem como a existência inequívoca de diferentes gostos
de arte contemporânea, manifesta a dificuldade está em
de Kant para o denominador comum que determina o en-
ça – não, ânsia – não, carência – de que, com o sondar dos
ou “moods”. A quem competia estabelecer os critérios de
conseguir determinar qual a definição constitutiva de
cadeamento lógico das suas considerações acerca do “juí-
elementos de um espaço temporal, possa pressentir-se
gosto, aqueles critérios que serviam para a atribuição/
uma qualquer norma de gosto vigente ou privilegiante; a
zo de gosto”: saber se o sentimento de prazer ou desagrado
também um modelo para um outro maior, um ainda maior,
9 Hans Georg Gadamer, Elogio da Teoria, Lisboa, Ed.70, 2001, p. 9 10 David Hume, On Tragedy, p. 226 11 René Bouveresse, “Introduction” a Les Essais Esthétiques, de David Hume, 2ª parte, p. 30
12 Peter Handke, Ensaio sobre o dia conseguido, Lisboa, Difel, 1994, p. 19
16 / INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
17 / ELIPSE DA DURAÇÃO / 50/IPP/25
o maior possível?; (...) 12
gura a continuidade como antes referi.
do cúmplices a evocação óptica e geométrico-abstracta,
isoladas, quanto sons / unidades, quanto gestos/exter-
Talvez tenhamos chegado, então, a um tempo, como as-
Os cruzamentos entre IMAGEM e ESCRITA presentificam-
organizadora de vocabulário visual – Maria de Freitas,
nalizados e posturas / incorporadas: nesses entrecruza-
Birdie; Dansette (radicação pictural) e Horácio Marques
mentos, poesia, encenação, depoimento e improvisação
sinalou Carlos Drummond de Andrade: “... em que a vida é uma ordem. A vida apenas, sem mistificação.” 13
-se sob diferentes tipologias de criação e de produção,
(matriz digital) – Ho±MyCPUcell±011, HoMutant011AA+;
configuram es; através dos contornos definidos pelos
sendo constatáveis quer na pintura, no desenho pintado,
6 consignações de valência decorativa, onde os motivos
fraseados, pelos objectos, enfim... pela acção que é cons-
Avançando na trajectória desta afirmação, considere-
na instalação quanto no design gráfico.
estabelecem um ritmo de leitura entrecortado, devida-
tituída por ocorrências interrompidas pelo entendimento
-se que no tocante às ideia e matéria das obras de arte,
O núcleo de pintura engloba distintos conteúdos icono-
mente recortado do fundo (quase) uniforme – Ricardo
vigilante e a distencibilidade de um certo automatismo
alguns autores concebem e criam, situados na circuns-
gráficos, predominando a exploração de campos onde
Gonçalves – Motivo 3, Breu;
(controlado ou não pelo senso) que se torna uma inces-
tancialidade ambígua do “tempo”, tomando-o como subs-
escrita e imagem se interelacionam de distintos modos:
7 hieratismo da linha volumetrizada que desenvolve um
sante obra performática – Jorge Campos, Improvisation;
tância e matéria: “... O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes / A vida presente.” 14
equilíbrio sobre um fundo de aparência neutra, constituíA /
do através de 4 unidades que constituem o políptico – Da-
B /
mião Matos – Sem título; 1 definição ideográmica e pictogramática de radicação
8 sem sinais em que se reconheça uma escrita convencio-
12 as unidades / letras / coreografias de frases atingem
antropológica simbólica entranha-se na terra que é uma
nalizada, sabem-se subsumados excertos ou fragmentos
a emancipação da obra literária referencial, salvaguarda-
“Assim como o caminho que percorremos fisicamente so-
espécie de sudário – Elsa César – Sem título;
ou mesmo a totalidade de uma ou outra obra dos autores
da a concatenação que caiba ao espectador que é leitor,
bre a terra é apenas uma linha e não uma superfície, na
2 uma sinalética de fundamentação algo hermética que
que adquirem sua volumetria viva através da manipulação
tacteador... para lhe organizar significados divergentes...
vida, quando queremos agarrar e possuir algo, devemos
convoca as cosmogonias de fonte pitagórica e reconcebe
de si como objectos – Xai – Heine Müller; Henri Michaux;
designadamente, quando se possa desconhecer que o
deixar muitas coisas à direita e á esquerda e renunciar
a serialidade, a progressão e a suposta música das esfe-
Rimbaud; Joyce (Livros de Artista);
autor trabalhou d’après O capuchinho Vermelho de Roald
a diversas outras. E se não soubermos lidar com tal fato
ras que se não ouve nunca – Jorge Coimbra, 32 Universos;
9 celebração da escrita e alegoria do livro, revendo a crí-
Dahl, sendo este um dos 13 painéis que integram a obra...
e, ao contrário, tentarmos pegar tudo o que nos atrai pelo
3 a fantasmagoria de valência psicanalítica (d’après Dr.
tica, o silêncio e a objectualidade do pensamento estru-
Pedro Serapicos – Type 4 Fun;
caminho, como crianças numa feira, é porque temos a as-
Charcot) – Cláudia Melo, Vous voulez mes chaussettes ou
turado quanto a perfectibilidade do iluminador – Gil Maia
13 os desígnios da comunicação reúnem-se em discursos
piração insensata de transformar numa superfície a linha
mon cerveau?;
– à capela – Livro Vermelho; Book of Hours;
estéticos sólidos, correspondendo à leitura intencionali-
da nossa vida; corremos, então em ziguezague, vagando
4 estabelecimento de trajectórias onde a paisagem se en-
10 artefactos eruditos que jogam com o espanto, o jogo e
zada e prévia que os designers investigam consoante as
aqui e ali como fogos-fátuos, e não conseguimos nada.”
contra em estado ekfrástico também...sugerindo leituras
o reflexo do entendimento; a manipulação pode ser con-
mensagens a transmitir, propiciando jogos semântico-vi-
dos elementos picturais se rebelam ultrapassando os li-
templativa assim tanto fossem mecanismos domestica-
suais diferenciados – R2 – Molly Bloom; I love Távora; Em
A linearidade elíptica (da duração, do sujeito e da obra)
mites da tela e expandindo-se no espaço – Susana Lopes,
dos os termos da vida que se escreve – 10afio – Máquinas
torno / Marta Fernandes – Limite Zero; Livros...;
não contraria Schopenhauer, pois não se converterá em
Este caminho...; Que nome delicado... ; Outono... ;
de Leitura;
14 as palavras podem, nalguns casos pedem para serem
ziguezague nem fogo-fátuo... A dinâmica da elipse asse-
5 gestação, aparentemente aleatória de formas, tornan-
11 as palavras são tanto escrita distribuída em letras /
manipuladas (digitalizadas for real...) talvez não tanto
03 / OS ARTISTAS, AS OBRAS E OS ACTOS
15
13 Carlos Drummond de Andrade, “Os ombros suportam o mundo”, Antologia Poética, Lisboa, Dom Quixote, 2001, p. 172 14 Carlos Drummond de Andrade, “Mãos dadas”, Antologia Poética, Lisboa, Dom Quixote, 2001, p. 149 15 Arthur Schopenhauer, “Máxima 3”, A Arte de ser Feliz, São Paulo, Martins Fontes, 2001, p. 10
18 / INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
19 / ELIPSE DA DURAÇÃO / 50/IPP/25
quanto à sua carga semântica mas/ou também quanto à
sonagens célebres do repertório do teatro ocidental, uma
res – Pregadeira, Pulseira e Colar;
me quanto não nos devemos deixar domesticar ou limitar
dimensão lúdica, ironista e societária que lhes assiste en-
espécie de fantasmas que habitarão o palácio, e que di-
20 a funcionalidade aparente subverte a compreensão
por trajectórias (espaciais) ou jornadas (temporais) pre-
quanto ilustrando códigos culturais e estéticos – Oupas,
rão coisas, mais inconvenientes umas que outras, sobre
mais comodista e imediata: atenda-se à simbologia que
vistas. A convivialidade com a natureza envolvente que é
Website manual;
coisas que as (nos) atormentam. Shakespeare, Molière,
a luz transporta, desde os primórdios do fogo roubado aos
condicionada pelos ciclos do ano, garante uma certa in-
Gil Vicente, Sófocles e Pirandello por exemplo, passearão
deuses por Prometeu às esculturas construtivistas de An-
temporalidade à escultura que de materiais supostamen-
entre nós. Serão eles, connosco, os ‘spiritus’ presentes. –
ton Pevsner... que anunciam a luz das vanguardas sem a
te efémeros é constituída...;
António Durães e Rui Damas” – Spiritus;
comprometerem com uma tradição ou um passado cons-
23 “O tremor visível e táctil do actor como que relembra
tritivos...; conformando-se através de uma ascensão eléc-
a tensão dessa disponibilidade para criar e cuidar o que
trica (apetece traduzir a escultura para as frases lumíni-
acarreta uma precariedade necessária, uma modéstia
C / 15 a efectivação óptica da escrita pode fundar-se em elementos visuais que desconheçam alfabeto conven-
IMAGEM E OBJECTUALIDADE
cionalizado; surge de justaposições respiratórias que as
cas de Álvaro de Campos ou Almada...) – Teresa Carrington
comovente. Parece que estamos próximos de um teatro
imagens acentuam, regulando uma serialidade que é re-
18 as cadeiras significam a ausência da pessoa (não so-
– Candeeiro em pé. Do varandim do 2º andar suspendem-
que se entrega, sem omissões, ao colapso das aparências,
criada pela intensidade pulsátil de um organismo que se
mente em palco), designam a impossibilidade de relação
-se peças de borracha que se ornamentam, permitindo-
ao colapso do próprio teatro. Que sobra dessa exposição
vai multiplicando como se de células se tratara – Nuno
intersubjectiva, do diálogo...sabemo-lo desde a peça de
-nos olhá-las e reencontrar impulsos quase arquetípicos:
frugal de vestígios? O casaco de Próspero a partir de fios
Tudela – Atmosfera Reduzida;
Ionesco, As Cadeiras... Na era do DanzTheater de Pina
a forma circular é o todo, o infinito, interrompido pelos ori-
eléctricos? A sintonização dos ecos do mundo num rádio
16 “...Com a série Trailers pretendo reflectir sobre o obtuso
Bausch (vide Café Müller), as cadeiras consolidaram a
fícios por onde a alma de esvai – Sem título;
de pilhas? A trindade iluminante que parece consagrar
das imagens fílmicas, sobre a memória física/analógica
sua substância existencial em distintas cumplicidades e
21 os espelhos, os reflexos estabelecem uma transversa-
uma religiosidade antiga? As mamas da Genoveva? Talvez
do cinema, trabalhando novas narrativas que, não sendo
antagonismos performatizados. As cadeiras em Fábio Du-
lidade na iconografia ocidental, entenda-se na bi assim
só reste o rosto do actor no embalo das sombras.” (Carlos
fílmicas, têm a sua origem no suporte fílmico, naquilo que
arte – Cardinal # e em Rui Alves – Wellcome to the Jungle,
quanto na tridimensionalidade; as peças organizadas
J. Pessoa) – José Topa – Balada Para Carrinho de Bebé;
está antes e depois das imagens cinematográficas pro-
‘Avô’ e ‘Fiss Family’, impõem-se pela sua autonomia, não
irrompem, de forma quase orgânica, conciliando-se com
jectadas aos espectadores.” – Hugo Olim – Film; Frame-
sendo ausência de quem quer que o seja mas sendo ob-
o seu sentido de fixação ao interior; o espaço arquitectó-
IMAGEM, VIAGEM E MEMÓRIA
line; Sync, Sync;
jectos identitários;
nico reverbera; consoante a colocação do espectador re-
A / ARQUEOLOGIA, RUÍNAS E MITIFICAÇÕES
17 “A instalação designada por ‘spiritus’ está alocada
19 o desenho preside à concretização das peças que se
cria fragmentos reflectidos que se afastam e aproximam,
imediatamente ao espaço onde se inscreve. Trata-se de
apresentam como relíquias da contemporaneidade; a
organizando novas assunções perceptivas do palacete –
24 a força mítica dos 4 elementos atravessa a imaginação
colocar uma voz (a de antónio durães) num espaço de-
justeza das linhas, a austeridade e rigor dos materiais
Sara Bento Botelho – és cultura de letras;
matérica em artes e poesia, como assinalou Bachelard;
terminado (e ela mesma, a voz, abraçada por uma lógica
configuram esculturas que o corpo deseja ou o olhar é im-
22 e... do dentro que se espelha, no jardim fronteiriço à
nesta série, o pintor coloca na vertical a horizontalidade
de pré-espacialização por rui coelho) em diversos locais
pulsionado a contemplar; a estética dos objectos isolados
fachada principal, os artistas que integram o colectivo
da terra, incoroprando-lhe a água que nela corre; sejam
da casa (que rui damas ‘descobrirá’ com luz), ao serviço
ajusta-lhes a emancipação mas relaciona-os, também,
4pontos, instalaram – IPP PVC 10 63 x 0.25 anos. A peça
fosseis, sinais do humano ou organismos plásticos, po-
de outras ‘vozes’ que falam as palavras de algumas per-
como se de unidades de frases se tratara – Verónica Soa-
desenvolve-se num crescimento irregularizado que assu-
voam as telas enquanto vestígios arquetipais – Acácio de
20 / INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
21 / ELIPSE DA DURAÇÃO / 50/IPP/25
Carvalho – Pano de Terra;
28 o equilíbrio da imagem estabilizada cede através da
a alma que, afinal e contrariando alguns dogmas, é fisica-
radas quanto a “Viagem ao redor do meu quarto” de Xavier
25 “...Nas pinturas e papéis, os cruzados e demais prota-
lentidão (quase a converter-se em imobilidade respirató-
lidade (anima e animus)... – Cláudia Melo – Vettement I,
de Meistre. Daí, Michel Onfroy nos recordar que, nalguns
gonistas que venham ainda a surgir, servem propostas de
ria) consignando uma consciência de intemporalidade; na
Vettement II, Vettement III;
casos, a viagem se realiza mais na antecipação do que
desfaçatez, ousadia e respeito pelos dogmas a propagar.
cativação prolongada de elementos que se convertem em
32 a imagem de suspensão implica, com frequência, um
quando da concretização. E, por vezes, diria que, quando a
Desenham intenções, crime e volúpia, numa fluidez de
espaços, locais de permanência ambígua – Miguel Ma-
sentido ascensional que se exerce também em sentido
partida se anuncia próxima, há certo recolher de armas e
traço contido, fruto do desejo de evasão de um clérigo em
chado – And then you smile;
oposto; suspensão evoca duração e quebra que se solifi-
quase se retorna a uma sedentarização estranha e alheia
clausura. São mapas em que se reflectem as deambula-
29 “Tinha sobrado tudo. Inclusivamente havia coisas que,
cam na matéria do vestido agarrado num corpo postiço.
ao desejo mais determinante.
ções de uns e os percursos de outros. São mapas que con-
por entre a confusão, teimavam em não aparecer. / Apesar
Fica a desconfiança de que o vestido ou talvez o corpo que
Auscultar o mundo, rever os seus mapas pode coincidir
centram vinganças, redenções e espíritos domadores, em
disso, a cada movimento correspondia uma descoberta.
se ausentou, deixando substituto, habitará uma casa que
em cartografias que não querem ser registos de narra-
cujas linhas não se anunciam sítios ou praças tomadas.
Nada do que lá estava era novo. / Agora, do que estava em
é imago mundi – Manuela Bronze – Muito;
tivas de viagens mas sim as jornadas conquistadas pelo
(...)” 16 – Sobral Centeno – Cruzados (Série);
suspenso nada se confirma, apesar do caos. / Não confir-
26 são vestígios que continuam a habitar a factualidade
mo porque não reconheço. Tenho na mão uma forma fa-
da matéria edificada; as estruturas deixadas para o tem-
miliar, brilhante. / É óbvio não ser o que procurava, apesar
po corroer adquirem uma impositividade que alguns des-
de, no meio de tantos objectos, ser uma peça fascinante.
33 “Você não está procurando um lugar. Está procurando
(à la perspective, ou sans perspective, vue de plan com-
tinos ansiariam: a escada, símbolo dominante na cultura
/ Ai. Vai haver aqui um lapso qualquer, tenho a certeza. / O
uma pessoa.”
me les cartespourrait enregistrer toutes sortes de choses,
mítico-antropológica significa a sinuosidade ascensional
calço não devia estar a segurar a porta, é a única explica-
Sob auspícios do devaneio, jornada, errância, deambula-
avoir une légende, prendre un air statistique.» 20 ) – Aníbal
que o corpo ganha no tempo – duração; o fio eléctrico pen-
ção possível. / Não. Continuo a não entender, independen-
ção ou viagem (e tantas mais variantes haveria a enun-
Lemos, Europa.
dente sobressaindo sobre o desgaste das paredes, quanto
temente de ser uma constante. / Tenho de procurar outra
ciar) o homem desloca-se contrariando a condição que
A definição de viagem pode investigar-se nos actos, con-
as vidraças quase desagregadas instauram, todavia, uma
vez, havemos de o encontrar. / Ninguém nos dirá aquilo de
lhe atribui, por suposição ou facto, estatuto difeernciador,
centrando-se nas acções da deslocação, sua decorrência,
certeza de que, com Marguerite Yourcenar, o tempo, esse
que fomos capazes.” 17 – Rui Pinheiro – Elogio da Sombra;
por confronto a outros seres vivos. Sendo que: “A errância
portanto: na sua duração (elíptica ou não) recolhendo da-
grande escultor, nos obriga a ver, depois de olhar – Nelson
30 Rita Carvalho – Vulcão dos Capelinhos; Fajã da Caldei-
é uma característica humana herdada geneticamente dos
dos (ideias e materializações) que instalam um reconheci-
Garrido – Memórias do Tempo;
ra de Santo Cristo;
primatas vegetarianos. Todos os seres humanos têm a ne-
mento e “recriação” do viajante extensível até àqueles que
27 os elementos que se instalaram no tondo (tela de for-
31 as efabulações literárias e iconográficas dirigem a
cessidade emocional, se não mesmo biológica, de ter uma
não empreenderam qualquer jornada, dela se aproprian-
mato redondo) possuem uma certa condição de palimp-
intencionalidade criadora das peças que integram a ins-
base, caverna, toca, território tribal, possessões ou porto.
do através do autor – Paulo Catrica, Baltra – Ecuador. As
sestos ; supõe-se que são estabilizações de vivências que
talação, orientando a recepção estética para margens,
É algo que partilhamos com os carnívoros. ” 19
decisões asseguradas pelo fotógrafo para a explicitação
foram precárias e frágeis, assim adquirindo uma unidade
para onde distintas tipologias de imaginário confluem.
Esse impulso pela viagem é resultado de distintas moti-
do terreno /território exploratório, sendo com frequência
simbólica que atravessa memórias pessoais, expandindo-
Os vestidos são, decididamente, uma pele que corporaliza
vações, mas coincidirá (em percentualidade variável) de
tanto um lugar como um horizonte.
-se para mitificações históricas – Xai – Herr B;
seres ausentes, deixando-lhes o molde e volumetria: ficou
efabulações ou deduções, muito provavelmente, inaugu-
Na viagem, pessoas, objectos e lugares desidentificam-
próprio eu como viajante, como passeante ou errante. B / VIAGENS E NOMADISMO
Pode viajar-se através de mapas ou folhas de papel, cujos sinais indiciam continentes (« Le paysage géographique
18
18 Bernardo de Carvalho, Mongólia, São Paulo, Companhia das Letras, 2003, p. 115 16 Fátima Lambert – Sobral Centeno, Porto, Politema, 2004, p. 96
19 Bruce Chatwin, Anatomia da Errância, Lisboa, Quetzal Editora, 1997, p. 95
17 André Guedes, “Na Sombra”, 2011, texto inédito.
20 Marcel Duchamp, Duchamp du signe, Paris, Flammarion, 1994, p. 111
22 / INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
23 / ELIPSE DA DURAÇÃO / 50/IPP/25
-se, tornam-se emblemas ou quase paradigmas que cor-
suposta decorrência pontuada pela natureza dos gerado-
você vê não se fotografa.” 21 – Cesário Alves – Blackpool;
por Né Barros na sinopse da peça) – Story Case. A estabili-
respondem à acuidade do olhar; podem, contudo, angariar
res de movimento; então, a condução sonora das figuras
Augusto Lemos – Rio Douro;
zação, a descontinuidade, a concatenação e a quebra (por
conteúdos fortemente identitários, através da assunção
que se ocultam ou revelam convertem-se em duplos do
38 as estradas são o fim. Não existem estradas para além
vezes a dobra/pli) constroem-se pelos corpos que entra-
do autor; ou seja, o autor não é apenas (ou em demasia)
espaço que é movimento cativado em imagens precárias
do descer do nosso olhar, da qualificação pretendendo
nham as consignações do autor francês, propagando-as
um observador/recolector de aparições de pessoas, que
– Nuno Tudela – Guandong tuning tone;
ser interminável tanto quanto se sabe irreversível. Quan-
e conferindo-lhes valências de perfectibilidade imagética;
se indistintam em “pergrinações” de imagens – Virgílio
36 “... em jeito de homenagem ao filme “Profissão: Repór-
do se adquire a sabedoria e humildade de ver através de
40 “O Sermão de Santo António aos Peixes, que o Teatro
Ferreira – Peregrinos do Quotidiano. No afastamento de
ter”, de Michelangelo Antonioni (1975), tanto o dinamismo
outrem, torna-se possível encontrar uma maior razão de
de Formas Animadas de Vila do Conde seleccionou para o
referentes aproximativos, dos parentescos culturais afins,
estático do fotográfico como a imobilidade activa da ima-
verdade e atestar progressivamente autenticidade. Quan-
seu espectáculo PAYASSU – O VERBO DO PAI GRANDE, (...)
seja sedução, estranheza ou identificação, os motivos re-
gem sequenciada, enaltecem o perturbador movimento
do se abdica da unidireccionalidade do nosso olhar ou da
Faz parte de um conjunto de cerca de 200 sermões que
tratados demonstram esse olhar privilegiador do detalhe
sem termo aparente. Nos sete minutos do plano sequên-
rotina posicionado de nosso entendimento e se incarna
o padre [António Vieira] coligiu na sua velhice brasileira,
(sobre o qual com mestria reflectiu Daniel Arasse). Então,
cia de Antonioni muito acontece, tanto dentro como fora
em outrem, pessoa, coisa ou animal: pois todos cumprem
sermão pronunciado na cidade de S.Luís do Maranhão,
o que fora distanciamento objectivo, mensurável conver-
de plano. O quase imperceptível movimento para a frente
a linearidade do vivo – Prudência Coimbra – Estradas
em 1654.” (...) Mensagem expressa de modo subtil, ora lou-
te-se, de súbito, na intimidade que sendo persistente, re-
transporta quem está a ver para o núcleo de um ciclone
Principais, Estradas Secundárias;
vando as virtudes, ora fustigando os vícios dos prevarica-
sulta numa finalização por mais protelável possa saber-
que, pela instabilidade que vinha revelando, não augurava
-se. Ficam episódios que os espectadores reencenam,
um desfecho agradável. Em “Endless”, a linha que percorre
procriando guiões mudos, tanto quanto fica somente na
a imagem mantém-se perfeitamente nivelada. O suporte
experiência do autor, a extrapolação que lhe assistiu –
da imagem cria uma inesperada ilusão de declive. Ou seja,
39 sob suspeita de excertos de Henry Purcell, entrecor-
e do espaço, assinalado de forma inexcedível em palavras
Carlos Lobo – Far, Far East.
a instabilidade vem de fora, não está intrínseca como em
tados pela imersão na actualidade, a fluidez dos movi-
de Ana Hatherly: “O que é o espaço / senão o intervalo /
34 convocando figuras emblemáticas que realizaram ex-
“Profissão: Repórter”.” – João Leal – Endless;
mentos realizados no quotidiano, articulam-se com colo-
por onde / o pensamento desliza / imaginando imagens?
pedições ao Ártico, os factos, as paisagens e as figuras
37 a cativação da paisagem interferida é algo de enig-
cações de corpo e movimentos concatenados em ambos
(...)”22, quando nas construções estéticas de – Jorge Cam-
enriquecem-se pela construção de um texto evidenciador
mático pois pode, num endereçamento de continuidade
registos coreográficos; pois quer na rotina efabulada, quer
pos – Nadir Afonso; Humberto Delgado;
de uma meticulosidade investigativa e atribuição analítico
e alongamento, conduzir o olhar do espectador até hori-
no encadeamento estético dos movimentos os arquétipos
42 através de motivações literárias e poéticas, a confi-
e, simultaneamente, capacitada pela síntese imagética; de-
zontes que este não pretenda conhecer. A familiaridade ou
misturam-se às palavras identitárias – Filipe Martins
guração gráfica que Gil Maia confere a– Almeida Garrett,
corrência das cenas registadas equilibra-se entre uma po-
estranheza perante um fragmento de paisagem (natural
– Dido e Eneias; Tendo assinalado Maurice Blanchot: “O
reencaminha a leitura através da extensibilidade do tríp-
ética realista e a possibilidade de reencontro com paradig-
ou interferida) depende tanto mais do recolector da ima-
deserto não é ainda nem o tempo, nem o espaço, mas um
tico; eis como o cartaz ultrapassa a sua identidade e se
mas das leituras de viagens – Jorge Campos – Tuaregues;
gem quanto (também) do receptor que a interioriza. Uma
espaço sem lugar e um tempo sem procriação. Ali, pode-
transfigura em retrato;
35 as trajectórias dos ruídos podem recortar-se num fun-
paisagem nunca + e aquilo que se procura. Como alertou
-se somente errar, e o tempo que passa não deixa nada
do de instabilidade e velocidade irregular que contraria a
Bernardo de Carvalho: “A paisagem não se entrega. O que
para trás de si, é um tempo sem passado...” (excerto citado
dores, tudo isto, dis Vieira, quando a terra se vê tão corrupC / REGISTO E MEMÓRIA
ta como está a nossa...” (José Coutinhas) – Grifu, Payassu; 41 a abordagem a figuras históricas é conquista do tempo
21 Bernardo de Carvalho, Mongólia, São Paulo, Companhia das Letras, 2003, p. 41 22 Ana Hatherly, “O que é o espaço?”, O Pavão Negro, p. 37
24 / INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
25 / ELIPSE DA DURAÇÃO / 50/IPP/25
D / PRESENTIFICAÇÃO, VESTÍGIOS
45 pois dentro desses dípticos que contêm presentifica-
fantil. Submergir imagens em humor, pincelando-as com
Ambos se apaixonam ignorando a verdadeira razão para a
E REPRESENTAÇÃO
ções individuais, olha-se como se as pessoas estivessem
tons sexuais, irónicos, misteriosos e castróficos é, de certa
sua atracção.” Assim, se encontra a efectividade da curta-
ali esperando. Se as fotografias decidem-se ausentar-
forma, convidar a outras leituras. É atrever-se a outros fi-
-metragem de Nuno Rocha – Vicky and Sam. Depois, tem-
43 os retratos são essa reentrância de outrem no âmago
-se, escapando da ordem do autor, as pessoas ali conti-
nais que não os felizes.
-se a quase sublimidade de uma imagética esteticizante,
de um si-mesmo. Quando o autor se apropria da imagem
nuariam a ser; nas rotinas que se adivinham através dos
É transgredir os limites entre o fictício e o real, a fim de sa-
onde os contornos das figuras inauguram enredos únicos,
do retratado, lembramo-nos de Michel Tournier (vide A
atributos, objectos e posturas de seus objectos e corpos.
tisfazer os desejos mais particulares do subliminar. Fun-
de tanto serem repetidos num quase teatro do absurdo,
Gota de Ouro) mas tranquilizemo-nos: a alma não foi rou-
À semelhança de um vocabulário iconográfico (Cesare
damentadas na conflituosa relação entre as verdades da
enredado em humor e em clichés do quotidiano... Enfim,
bada, antes a alma através do corpo se torna mais vidente
Ripa, quiçá) , as figuras comprovam a sua auto-identidade
psicologia e a experiência humana, estes dípticos habitam
parece que: “...Cada coisa está isolada ante os meus senti-
e visível...todavia, alertando de que as imagens mentindo,
dentro de um anonimato que é gerador de cargas psico-
a vida suburbana, propondo um novo olhar sobre particu-
dos, / que a aceita impassível: um ciclo de silêncio. / Cada
supõe-se nunca conseguirem anular a genuidade do olhar
-societárias únicas, através da mediação de elementos
lar mundo da fantasia.” Diana Silva – Almostfairy Tales;
coisa na escuridão posso sabê-la, / como sei que o meu
da criança. A solidez de colocação das figuras por via de
de reconhecimento visual e antropológico – Olívia Silva –
48 “... uma vídeo-instalação em que o que se passa lá fora
sangue circula nas veias.”; 24
sua corporalidade, a contractura ou distensão dos gestos
Projecto Fotográfico – “8/2”;
reflecte o que vai cá dentro. O movimento da música vai
50 quando a figura se enreda com as sombras que não são
– que acolhem atributos ou a abdicação da posse – ga-
46 “... Procurar sonhar dentro do que é o dia-a-dia, dentro
criando um ambiente próprio e paralelo ao da acção, onde
de si mesma e o contorno da invisibilidade identitária se
rantem que o olhar, esse sim, rouba a nossa tranquilida-
do que se repete, que é monótono e sem mistério.” Ana
acontecimentos aparentemente banais se tornam extra-
destaca em excertos e transversalidades fundos (urba-
de pois enigmático, nunca transparecendo a essência do
Pereira – O Mundo das coisas pequenas. Assinalou Niet-
ordinários no quotidiano da jovem mulher que trabalha no
nos, arquitectónicos e paisagísticos) tão estáveis e hierá-
raciocínio e/ou do afecto – Adriano Miranda – Cabanelas;
zsche a importância das coisas pequenas. Tarde, entendi
Bar Azul.
ticos que a duração é absoluta quase – Miguel Machado
44 por acaso: como algo pudesse não fora por acaso; tem-
mesma evidência e lucidez em excertos de Clarice Lispec-
A janela de um café que dá para o mar azul potencia e
– Interieur sur fond.
-se certeza de que razões maiores foram legitimadas pelo
tor: “Não compreendo o que vi. E nem mesmo sei se vi, já
promete momentos de intensidade emotiva. Gaivotas in-
pensamento decorrente de acaso (exagero, puro exagero
que meus olhos terminaram não se diferenciando da coisa
vadem o nosso imaginário: o realismo mágico a encostar-
ou não?); um díptico significa essa coesão gerada por duas
vista. Só por um inesperado tremor de linhas, só por uma
-se ao horror doméstico. Enquanto isto, o som gera expec-
unidades que distanciadas possuem autonomia mas que
anomalia na continuidade ininterrupta de minha civiliza-
tativas que não se realizam totalmente, numa espiral que
adquirem responsabilidade estética se adjudicadas. Fos-
ção, é por um átimo experimentei a vivificadora morte.” 23
não cessa de recomeçar. O contraste entre a ideia de lugar
sem vestígios de quem habitou atributos ou evidências
Hoje, se absorva a aparente pequenez das coisas num
público – que são todos os bares azuis de todos os lugares
sem propriedade autoral. Como quando, depois de uma
mundo que é imensamente pequeno para a consciência
costeiros – e a ausência de clientes – uma mesa e duas
viagem interrompida se entra de novo em casa, num quar-
do indivíduo – confundindo real e pensamento imaginado
cadeiras esperam – convida a narrativas a construir pelo
to e se descobrem coisas que não fomos nós que as deixa-
para que seja possível compreender;
público.” Eric Many/Rita Castro Neves – Bar Azul;
mos. Somente quedaram ali, para quê? Rita Castro Neves
47 “... Ícones da literatura infantil repousam na memória
49 “... Enquanto trabalha num clube de vídeo, Vicky co-
– Here and Abroad;
colectiva completamente alheios ao inocente contexto in-
nhece Sam, que rapidamente se torna um cliente regular.
24 Cesare Pavese – “Mania da solidão”, Trabalhar cansa, Lisboa, Ed. Cotovia, 1997, p. 7125 23 Clarice Lispector, A Paixão segundo G.H., Lisboa, Relógio d’Água, 2000, p. 12
Cf. E.Kant, Critique de la Faculté de Juger, p. 73
27 / ELIPSE DA DURAÇÃO / CODA
Coda
Kant ensinou-nos que o prazer estético é suscitado pela
obra de arte, não só formal mas intrinsecamente. seria o
forma do objecto, pelo que se define como “desinteres-
restabelecimento da humanidade, da civilização humani-
sado”. O prazer depende apenas da forma, e não de sua
zada. Nesta utopia estética, Schiller pretendeu um novo
matéria, superando-se aparentemente a dicotomia entre
“estado natural”, que contivesse, ainda, o desenvolvimento
o reino da natureza e o reino moral. Constatou, também,
espiritual e moral, estabelecendo um ambiente de harmo-
a impossibilidade do juízo estético originar uma doutri-
nia e equilíbrio, onde o homem viveria a sua felicidade.
na...25 Seria, pois, tentativa inútil, querer encontrar um critério universal, um princípio do gosto com valor univer-
Maria de Fátima Lambert
sal do belo... Por analogia, pondere-se sobre a obsoles-
LX / PRT / FEV / 2011
cência de pensamento e acto, ao pretender uma regularidade ou categorização de unidireccionamento tipológico para estipular as trajectórias e deambulações das Artes na contemporaneidade e hoje. Finalizando, a urgência da estética aspira, talvez, vencer os antagonismos e paradoxos da realidade histórica, daquilo que Schiller designava pela ascensão da burguesia, em que o homem se encontra fragmentado e dividido social e politicamente. Questione-se a pertinência das reflexões do filósofo alemão, ao longo das 27 Cartas de Educação Estética, para aceder a um mundo que lhe está tão ausente. As Cartas exaltam a educação estética e o terceiro estádio – o estético – enunciando as determinações necessárias à transformação dos postulados morais em prática social. O estado estético (lúdico) é recurso e meio para atingir o carácter moral subjacente, mas é também fim último – o homem estético. Apenas neste estado, o homem será integralmente homem, sendo ele próprio uma espécie de
29 / ELIPSE DA DURAÇÃO / A CLARABOIA DA CASA
A claraboia da casa Adriana Baptista
Os objectos: na trama do tempo, certos objectos tecem o espaço de modo inusitado ainda que coerente. No seu modo de estarem juntos são discretos e distantes. E, no entanto, sem o saberem, alguns pertencem-se. a luz: quando abrimos as janelas, tudo se organiza de forma a que acreditemos que a luz que ilumina o que vemos vem do exterior e desenrola o modo como olhamos. E, no entanto, sabe-se, a luz habita certos objectos mesmo antes de connosco se abrirem as janelas. Uma outra luz, aquela que, como uma respiração quente, por instantes, faz revoltear o pó suspenso para que este mostre, através de longos cones de poalha, como o brilho da pintura de um dourado velho na caliça da parede pode ser observado, surpreso de coabitar com o inesperado. Apesar de tudo parecer silente e de a escuridão remoer dentro das salas o curso do dia e da noite, pressentem-se, desenhadas no soalho, atrás das portas, réstias de luz, longas farpas que flecham os espaços, tirando os volumes da sombra. Essa luz que pré-existe à observação e avalia a consistência etérea dos objectos é a própria capacidade de suspeitarmos que existem, sempre existiram, é a luz que avoluma o desejo de os vermos. o espaço: os lugares onde esses objectos repousam nunca é um arquivo, antes um corpo onde se articulam luminosamente e que os torna distantes de outros objectos arquivados pelo tempo. Ás vezes, é urgente abrir as portas, não interessa onde, e mostrar. O corpo: articular é também experimentar. Impor cesuras ao tempo e, na anacronia, juntar, propor um modo de funcionamento. Laborioso, como só um corpo sabe ser, na gestão dos esforços e, todavia, perdulário a gastar energia, se convidado a crescer, extravasando com prazer a contenção que dele se espera. Como se nenhuma parede fosse suficiente, como se nenhuma fronteira houvesse entre ele e o mundo. Osmótico. Preparado para dialogar.
30 / INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
ELIPSE DA DURAÇÃO / 31
Esta exposição não é um corpo, mas a imagem de um corpo que respira. A sua
mentação: persianas por onde a própria imagem se observa. Tecidos oníricos
respiração tem voz e nome e, ainda que possa estar desatenta a cada uma das
onde retrato e retratado se confundem. Tecidos como textos, como letras. Dis-
partes, torna-se consciente de que existem através de uma espécie de formi-
poníveis para ser combinados, decifrados, lidos. Rios que a tela absorve. Som-
gueiro de presença. Um rumor que, desde trás, circula dentro das suas paredes
bras que a cidade engole. Marcas telúricas do labirinto da pele sobre a pele.
e que leva de um ponto a outro informações que um sacrário guardou e libertou. A voz deste corpo embala o texto que se articula como uma meditação, a roceOs olhos deste corpo vêem, captam e arquivam. Um álbum de retratos, rostos e
gar no ouvido palavras que atormentam e encantam. A voz, que sempre exige o
gestos, que o cérebro deste corpo pensa e localiza no desejo, no movimento e na
corpo e o timbre, traz o presente para o passado do tempo. E deste modo diz o
expectativa. Um álbum de paisagens liquefeitas, presas diferentemente ao mo-
que no lóbulo da folha guarda o brilho que há-de ser.
mento e ao modo onde ocorrem ao ser vistas e que logo se desfazem quando o observador se afasta e as suas partes se confundem, desarticulando a moldura do horizonte. Um álbum de acontecimentos distantes que a ficção tornou reais, logo depois de imaginados. Um álbum de gestos, de objectos parados de onde o nosso olhar removeu a elipse. Um álbum do espaço uterino que acolheu este corpo. Os pés deste corpo filmam a vertigem onde circulam, o asfalto onde rapidez e repetição se confundem e, vigilantes, esperam. Mostram o medo e o obsidiante modo de ser marcha neste corpo que só artificialmente retirou do tempo um frame para se mostrar, mas que continua a caminhar, guardada a chama que o vime há-de proteger. O cenário deste corpo exibe os seus fantasmas, como um sopro alado, através dos quais se observam a si mesmos na pequena casa do mundo, de onde as portas, fronteiras da passagem entre a vida e a morte, fugiram para ser panos de terra. As mãos deste corpo experimentam desmultiplicar o gesto. Hábeis na projecção do risco, agora igual, agora diferente, confundem, surpreendem. A repetição sobrepõe o gesto ao tempo e a sobreposição desvela um outro tempo pela frag-
Adriana C. Baut
33 / ELIPSE DA DURAÇÃO / MEMÓRIA / HISTÓRIA
Memória / História O Palacete Pinto Leite Sérgio Veludo Coelho1
O Palacete Pinto Leite, múltiplo herdeiro de marcantes memórias portuenses é hoje um pólo de cultura, multidisciplinar, transversal, que começou como uma opulenta casa de família e que de 1975 a 2008 foi sede do Conservatório de Música do Porto, ele próprio berço de talentos. A própria envolvente da hoje Rua da Maternidade é um repositório da História passada e do presente da Cidade. Lá desemboca a Rua Miguel Bombarda, o quartier alternativo, ou Indie, das galerias e das tertúlias. Lugar da Maternidade que continua a trazer ao mundo o futuro. É um lugar de memórias, do Palácio dos Terenas e da sua Torre do Pedro Sem, do Cemitério dos Ingleses, situado no que a antiga toponímia designava como Campo Pequeno, ponto elevado de onde se via a antiga Torre da Marca, no promontório dos actuais jardins do Palácio de Cristal, referência dos pilotos da Barra do Douro e demolida a tiros da artilharia miguelista durante o Cerco do Porto. Mas este local foi também escolhido por um homem de negócios, retrato do seu tempo, para a sua residência, reflexo da prosperidade dos negócios com um Brasil já independente, mas não um Brasileiro, e dos frutos da sua sociedade comercial em Inglaterra. Depois da Guerra Civil de 1832-1834, a Cidade do Porto, devastada, tentava reinventar-se, com aquilo que eram os seus trunfos, o comércio e indústria, só possíveis com a iniciativa de muitos, de que alguns não sendo nascidos na cidade a adoptaram em pleno. Daqui sobressai a família que se associou à Casa do Campo Pequeno, e dela Joaquim Pinto Leite. O investigador Francisco Queiroz refere que este homem, possuidor de um vasto património social e económico, era altivo, de gosto refinado e vaidoso. O palacete que manda construir é o espelho do seu poder, não só pelas dimensões físicas, mas também pela originalidade que retém face ao que se havia construído até então na Cidade do Porto. (Queiroz, 2003:375) O século XIX viu a ascensão da família Pinto Leite como uma das mais poderosas do Porto e do Reino, parte de uma próspera alta burguesia empresarial, com in-
1 Doutorado em História. Professor Adjunto da Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto. Docente do Curso de Gestão do Património.
34 / INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
ELIPSE DA DURAÇÃO / 35
teresses nas emergentes indústria e banca do pós-guerra civil. Pouco escapou
ter existido a intervenção directa de arquitectos ingleses nos projectos da casa,
ao surto investidor de Joaquim Pinto e seus irmãos, entrando no comércio dos
hoje dispersos por vários locais e alfarrabistas (Queiroz, 2004: 188).
têxteis, nos transportes marítimos, nas empresas, nos bancos. Tal energia não
A história deste palacete é rica e dinâmica, mas o tempo ditou, como em mui-
se podia confinar a uma casa no Lóios, Havia que emoldurá-la de forma mais vi-
tos casos a sua reconversão para outros usos, transitando da esfera do priva-
sível. Assim surge a Casa do Campo Pequeno. Mais uma vez recorremos a Fran-
do para o público. Adquirido na década de sessenta pela Câmara Municipal do
cisco Queiroz, numa das mais recentes análises deste edifício. De acordo com
Porto, vem a ser a sede, a partir de 1975, do Conservatório de Música do Porto,
este investigador a Casa do Campo Pequeno foi levantada no que na época era
o que obrigou à adaptação do espaço, sem o ferir de morte, como aconteceu em
uma zona de pouco movimento, afastada da movimentação citadina, do bulício,
muitos outros casos. Durante 33 anos, como escola pública, foram ali formadas
factor que terá tido influência na estrutura que se apresenta a meio caminho en-
gerações de músicos e artistas, sedimentando a vocação educacional da casa
tre a residência urbana e uma casa de quinta. (Queiroz, 2004) No entanto, a influ-
que hoje, transformada em espaço operacional de saberes e competências mul-
ência inglesa, de recorte vitoriano, é visível na forma como a fachada facilmente
tidisciplinares, é parte activa do entorno cultural, com iniciativas relevantes nas
nos transporta para os manors neopalladianos da aristocracia britânica. A linha
artes performativas, exposições e acontecimentos de grande relevância e projec-
construtiva do palacete, segundo Queiroz, situar-se-ia entre 1858 e 1865 no que
ção no quotidiano da cidade. A Casa já não está isolada do bulício, faz parte dele.
respeita à delimitação dos espaços, levantamento de estruturas, acabamentos e, muito importante, o enquadramento paisagístico da circundante do edifício,
Bibliografia
mais uma vez a transmitir o ideário inglês. (Queiroz, 2004: 187)
Queiroz, JFF (2003). A aplicação da psicologia da escrita na investigação em História da Arte. In Ciências e
O que parece ser claro é que Pinto Leite desejava e fez construir uma casa
Técnicas do Património. Revista da Faculdade de Letras. I Série Vol. II, Porto p. 375.
apalaçada de grandes dimensões, de acordo com os seus desígnios que já re-
Queiroz, JFF (2004). Casa do Campo Pequeno, da família Pinto Leite Enquadramento e abordagem pre-
montavam a 1852, numa época de recuperação económica ditada pelos primei-
liminar a uma habitação notável do Porto Romântico. In Ciências e Técnicas do Património. Revista da
ros tempos da Regeneração. A intenção passava por lá poder alojar a família,
Faculdade de Letras. I Série Vol.III, Porto p. 187-189.
numa forma a que não seriam estranhas as suas frequentes idas a Inglaterra onde geria a sociedade que tinha com o seu irmão Adelino Pinto Leite e John O’Neill, só dissolvida em 23 de Junho de 1883 (London Gazette, 1883: 3387). Na obra da casa esteve envolvido um mestre pedreiro que Queiroz referencia nos seus trabalhos, Francisco Geraldo da Silva Sardinha, provável autor do projecto, mas seguindo indicações de Joaquim Pinto Leite, em nada estranhas já que o Porto havia sido, desde o início do século XIX um forte repositório do neoclássico de influência britânica. No entanto foi levantada a hipótese de também
EXTERIOR 4 PONTOS:
CARLOS COSTA
JACINTA COSTA
RICARDO GONÇALVES
SARA BENTO BOTELHO
38 / INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
EXTERIOR / 39
4 Pontos IPP PVC 10 63 x 0.25 anos / 2011 / Instalação
ERIC MANY / RITA CASTRO NEVES GRIFU - LUÍS LEITE, RUI DAMAS,
CAVE JOSÉ PEDRO MARTINS, MARTA SILVA, E MARCELO LAFONTANA HORÁCIO MARQUES HUGO OLIM JOÃO LEAL
MIGUEL MACHADO NELSON GARRIDO
OLÍVIA DA SILVA
42 / INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
CAVE / 43
Eric Many / Rita Castro Neves Bar Azul / 2005 / Mini DVCam-DVD / 3’30’’
44 / INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
CAVE / 45
Luís Leite Grifu Desenho Multimédia Marcelo Lafontana Encenação e representação Marta Silva Cenografia João Pedro Martins Fotografia Rui Damas Desenho de Luz Payassu / Teatro / 2009
Horácio Marques Ho±MyCPUcell±011 / 2011 / (Evolução de) / 100 x 100 cm
46 / INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
CAVE / 47
Luís Leite Grifu Desenho Multimédia Marcelo Lafontana Encenação e representação Marta Silva Cenografia João Pedro Martins Fotografia Rui Damas Desenho de Luz Payassu / Teatro / 2009
João Leal Endless / 2007 / 3 impressões em duratrans, colocadas em caixa de luz / Caixas de alumínio, pintadas em branco matte / 100 x 25 cm
48 / INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
CAVE / 49
Miguel Machado Interieur sur fond / 2007 / DVD 13 min
Nelson Garrido Memórias do Tempo 1 de 3 / 2005 / Lambda Print / 110 x 145 cm
50 / INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
CAVE / 51
Olívia da Silva Projecto Fotográfico / “8/2” / 1997 / Papel Fotográfico / Negativo Cor / 100 x 100 cm (cada) / Caixa Preta 105 x 105 x 15 cm / 3 Dípticos
10AFIO – ANTÓNIA MARQUES, CLÁUDIA MELO, JORGE COIMBRA, PEDRO BRITO, PRUDÊNCIA COIMBRA, RICARDO GONÇALVES, SARA BENTO,
R/C BOTELHO, SUSANA LOPES E SUSANA PINTO
ADRIANO MIRANDA ANA PEREIRA
FILIPE MARTINS JORGE CAMPOS NUNO ROCHA PAULO CATRICA
VIRGILIO FERREIRA
54 / INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
R/C / 55
10Afio Máquinas de Leitura / 2000 / Instalação / 45 x 45 x 90 cm (cada)
56 / INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
R/C / 57
Adriano Miranda Cabanelas / 1997 / Impressões em Papel FB com viragem a sépia / 40 x 40 cm (cada) / 5 Fotografias
Ana Pereira O mundo das coisas pequenas / 2010 / impressão Lambda / 100cmx70cm / 4 Fotografias
58 / INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
R/C / 59
Filipe Martins Story Case / 2009 / Dvd / 13’30’’
Jorge Campos Jorge Campos / Tuaregues / 1994 / Doc / 55’
60 / INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
R/C / 61
Paulo Catrica Baltra / Islas Galapagos / Ecuador / 1902 – 2010 357 fotografias diversos formatos 11 documentos escritos Nuno Rocha Vicky and Sam / 2010 / dvd / 13’38’’
6 mapas 1 video dur. aprox. 5 min.
62 / INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
R/C / 63
Virgílio Ferreira Peregrinos do Quotidiano / 2006 Imagens produzidas em Archival Ink Jet Print e colocadas em PVC 5 mm / 90 x 90 cm 4 fotografias
ACÁCIO CARLOS LOBO CESÁRIO ALVES DAMIÃO MATOS FÁBIO DUARTE GIL MAIA
1º PISO JORGE COIMBRA
MANUELA BRONZE
PEDRO SERAPICOS
R2 – ARTUR REBELO E LIZÁ RAMALHO RITA CARVALHO RUI ALVES
SARA BENTO BOTELHO SUSANA LOPES TERESA CARRINGTON VERÓNICA SOARES XAI
66 / INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
1º PISO / 67
Acácio Pano de terra 1/3 / 2000 / Técnica mista s/ tela e madeira / 244 x 184 cm
68 / INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
1º PISO / 69
Carlos Lobo Untitled da série Far Far East / 2009 Frontier prints on Fuji Fine Art Archival / Paper / 30.5 x 25.4 cm Edição 1/3 / 3+1 PA / 4 Fotografias
Cesário Alves Blackpool 1999 / # 6 / Película fotográfica negativa a cores Impressão em jacto de tinta / 70 x 180 cm
70 / INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
1º PISO / 71
Damião Matos Sem título / s/d óleo s/linho / 162 x 200 cm
Fábio Duarte Cardinal # / 2010 / Mobiliário modular
72 / INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
1º PISO / 73
Gil Maia À capela / 2011 / Instalação / Livro vermelho / 1992 / 40 x 40 cm / 2 Book of Hours / 1992 / 23,3 x 17 cm / Sobre genuflexórios.
Jorge Coimbra 32 Universos / 2000 / Técnica mista / 61 x 61 cm (cada) / 32 telas
74 / INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
1º PISO / 75
Pedro Serapicos Type 4 Fun / 2008 / Instalação em esferovite Manuela Bronze Muito / 2007 / Instalação / Técnica mista / 200 x 140 x 110 cm
1 de 13 painéis d’après O capuchinho Vermelho de Roald Dahl Dimensões variáveis
76 / INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
1º PISO / 77
R2 Molly Bloom / 2002 / Poster / Silkscreen / 120 x 170 cm I love Távora / 2005 / Poster / Silkscreen / 120 x 170 cm Em torno / 2002 / Poster / Silkscreen / 120 x 170 cm 20ème Festival International de l’Affiche et du Graphisme de Chaumont / 2009 / Poster / Silkscreen / 80 x 120 cm
Rita Carvalho Vulcão dos Capelinhos / 2009 / Acrílico e marcador s/papel / 100 x 200 cm Fajã da Caldeira de Santo Cristo / 2009 / Acrílico e marcador s/papel / 100 x 100 cm
78 / INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
1º PISO / 79
Rui Alves Wellcome to the Jungle / 2010 / Protótipos
Sara Bento Botelho És cultura de letras / 2007 / Ferro, espelho e aço / 100 x 100 x 70 cm
80 / INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
1º PISO / 81
Susana Lopes Este caminho… / 2007 / Acrílico s/tela / 80 x 80 cm
Teresa Carrington Candeeiro em pé / 1,70 cm de altura c/luz na base de metros de carpinteiro reciclados
82 / INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
1º PISO / 83
Verónica Soares Pregadeira / 2010 / Prata texturada / 12 x 4 cm
Xai Joyce 1/3 / 2000 / Acrílico s/ Mdf e contraplacado com elementos colados / 26,5 x 61 cm (aberto 53x61)
ANÍBAL LEMOS AUGUSTO LEMOS CLÁUDIA MELO DIANA SILVA
2º PISO ELSA CÉSAR
MARIA DE FREITAS MARTA FERNANDES NUNO TUDELA
OUPAS – JOANA, CIDÁLIA, FÁBIO E SOFIA
PRUDÊNCIA COIMBRA RICARDO GONÇALVES SOBRAL CENTENO
86 / INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
2º PISO / 87
Aníbal Lemos Europa 1,2 / 2011 / archival inkjet print / 1,10 x 1, 25 m (cada/each)
88 / INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
2º PISO / 89
Cláudia Melo Augusto Lemos Rio Douro no Pinhão / 2005 / Fotografia estenopeica / Impressão em Durst Lambda / 75x75 cm
Vous voulez mes chaussettes o mon cerveau? / 2009 / Técnica mista / 120 x 100 cm Vettement I, Vettement II, Vettement III / 2009 / Técnica mista s/gesso, renda / 60cm altura
90 / INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
2º PISO / 91
Diana Pereira da Silva Almost fairy tales é composto por 10 imagens / 5 dípticos / 60 x 60 cm cada
Elsa César S/ Titulo, 2002, Papier machê s/ tela, 38 x 40 cm
2º PISO / 93 1º
92 / INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
Maria de Freitas Birdie / 1999/2009 / Técnica mista em tela s/ suporte de madeira / 47 x 67 cm
Marta Fernandes Amo+te / 2004 / Livro / Ed. Ausência
94 / INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
2º PISO / 95
Nuno Tudela Guandong Tuning Tone, 2005 / Áudio Pedro Tudela / Vídeo Nuno Tudela / 2’ 50”13 frm Atmosfera Reduzida, 2005 / Áudio Pedro Tudela / Vídeo Nuno Tudela / 2’50”04 frm
Oupas Website manual / 2011 / Instalação em cartão / 150 x 50 x 50 cm
96 / INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
2º PISO / 97
Prudência Coimbra Estradas Principais / Estradas Secundárias / 2007 / Video-instalação / 1h
Ricardo Gonçalves Motivo 3 / 2004 / Técnica mista sobre contraplacado / 160 x 60 x 6,9 cm
98 / INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
2º PISO / 99
Sobral Centeno Cruzados (Série) / 2009 / Acrílico sobre papel / 65 x 400 cm
3º PISO RUI PINHEIRO
SPIRITUS – ANTÓNIO DURÃES, RUI COELHO E RUI DAMAS
102 / INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
2º PISO / 103
Rui Pinheiro Elogio da Sombra / 2011 / Impressão jacto de tinta / Hahnemuhle Fine Art / 30 x 30 cm 10 fotografias / Texto André Tavares
104 / INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
2º PISO / 105
A instalação designada por “Spiritus” está alocada imediatamente ao espaço onde se inscreve. Trata-se de colocar uma voz (a de António Durães) num espaço determinado (e pela mesma, a voz, abraçada por uma lógica de pré-espacialização por Rui Coelho) em diversos locais da casa (que Rui Damas “descobrirá” com luz), ao serviço de outras “vozes” que falam as palavras de algumas personágens célebres do repertório do teatro ocidental, uma espécie de fantasmas que habitarão o palácio, e que dirão coisas, mais convenientes umas que outras, sobre coisas que as (nos) atormentam. Shakespeare, Moliére, Gil Vicente, Sófocles e Pirandello por exemplo, passearão entre nós. Serão eles, connosco, os “Spiritus” presentes.
António Durães
Rui Damas / António Durães / Rui Coelho Spiritus / 2011 / Instalação som e imagem
ARTISTAS OBRAS
108 / INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
OBRAS / AUTORES / 109
Acácio
10Afio
Susana Lopes
Acrílico com encáustica com elementos s. Mdf
Marta Fernandes
Fábio Duarte
Pano de terra 1, 2000, técnica mista s/ tela e
Máquinas de Leitura, 2000, instalação,
Este caminho, 2007, Acrílico s/tela, 80 x 80 cm
Rimbaud, 2000, Acrílico s. Mdf com elementos
Limite Zero, 2005, Logotipo, Linha Gráfica e
Cardinal #, 2010, mobiliário modular
madeira, 244 x 184 cm
45x45x90cm (cada)
Que nome delicado, 2007, Acrílico s/tela, 40 x 80 cm
colados, 30 x 60cm (aberto 30 x 120)
Manual de Identidade.
Cardinal #, 2010, modular furniture
Outono, 2007, Acrílico s/tela, 40 x 80 cm
Joyce, 2000, Acrílico s/ Mdf e contraplacado com
Teatro de sombras “Estórias do Dia e da Noite”,
elementos colados, 26,5 x 61cm (aberto 53 x 61)
Pano de terra 3, 2000, técnica mista s/ tela e madeira, 244 x 184 cm
Gil Maia
2005, Livro.
Adriano Miranda
Pano de terra 4, 2000, técnica mista s/ tela e
À capela, 2011, instalação. Livro vermelho, 1992,
Maria de Freitas
Herr B, 1996, Acrílico, colagem e encáustica
Desertor Patriota, 2005, Livro, Ed. Ausência
Cabanelas, 1997, Impressões em Papel FB com
madeira, 244 x 184 cm
40 x 40 cm e 2 Book of Hours, 1992, 23, 3 x 17 cm
Birdie, 1999 / 2009, técnica mista em tela
sobre platex, Diâmetro 26,4 cm
Amo+te, 2004, Livro, Ed. Ausência
viragem a sépia, 40 x 40 cm (cada); 5 Fotografias
sobre genuflexórios.
s/ suporte de madeira, 47 x 67 cm
Manuela Bronze
Preto no Branco, cartaz (Porto Editora, 1998.
Dansette, 2008, técnica mista em tela s/ suporte
Damião Matos
Muito, 2007, Instalação, técnica mista,
Copywriter: Adriana Baptista); 52 x 64,8 cm
de madeira, 43 x 53 cm
Sem título, s/d, óleo s/linho, 162 x 200 cm
200 x 140 x 110 cm
3 cartazes com textos de Almeida Garrett
Verónica Soares
Procria, 2004, Logotipo, Linha Gráfica e Manual de Identidade.
Nelson Garrido Memórias do Tempo 01, 2005, lambda print,
R2
110 x 145 cm
(Biblioteca Pública Municipal do Porto, 1998.
Sara Bento Botelho
Pedro Serapicos
Molly Bloom, 2002, Poster, Silkscreen,
Memórias do Tempo 02, 2005, lambda print,
Logótipo e cartaz). Medidas: 48 x 67,5 cm
És cultura de letras, 2007, ferro, espelho e aço,
Type 4 Fun, 2008, instalação em esferovite,
120 x 170 cm
110x145cm
100 x 100 x 70 cm
1 de 13 painéis d’après O capuchinho Vermelho
I love Távora, 2005, Poster, Silkscreen,
Memórias do Tempo 03, 2005, lambda print, 110x145cm
Pregadeira, 2010, Prata texturada, 12 x 4 cm Pulseira, 2005, Prata, 6,6 diâmetro / 4,8 cm altura
Prudência Coimbra
Roald Dahl, dimensões variáveis
120 x 170 cm
Colar, 2003, Ouro e Prata, 14,5 / 15,2 cm
Estradas Principais, Estradas Secundárias, 2007,
4pontos
Cartaz Direitos Humanos, 2010, Universidade do
Em torno, 2006, Poster, Silkscreen, 120 x 170 cm
video-instalação, 1h
IPP PVC 10 63 x 0.25 anos, 2011, installation
Porto, Serigrafia, 120 x 175 cm cm, 200 exs
20ème Festival International de l’Affiche et du
Augusto Lemos
Cartaz Encontro de literatura infantil, 2009,
Graphisme de Chaumont, 2009, Silkscreen,
Rio Douro no Pinhão, 2005, fotografia
S/ Titulo, 2002, Papier machê s/ tela, 38 x 40cm
Jorge Coimbra
Ricardo Gonçalves
Fundação Cupertino Miranda, Serigrafia,
80 x 120 cm
estenopeica, impressão em Durst Lambda,
S/ Titulo, 2002, Papier machê s/ tela, 38 x 40cm
32 Universos, 2000, técnica mista, 61 x 61 cm
Breu, 2004, técnica mista sobre Contraplacado,
120 x 175 cm, 250 exs
S/ Titulo, 2002, Papier machê s/ tela, 38 x 40cm
(cada); 32 telas
160 x 60 x 6,9 cm
Cartaz Off the Record, 2010, Burburinho, Offset,
Rita Carvalho
Rio Douro, 2005, fotografia estenopeica,
Motivo 3, 2004, técnica mista sobre
50 x 70 cm, 150 exs
Vulcão dos Capelinhos, 2009, Acrílico e marcador
impressão em Durst Lambda, 70 x 100 cm
Cláudia Melo
Contraplacado, 160 x 60 x 6,9 cm
Cartaz D&AD, 2010, ESEIG, Impressão digital,
s/papel, 100 x 200 cm
Teresa Carrington
Vous voulez mes chaussettes o mon cerveau?
Breu, 2004, mixed media on plywood,
70 x 100, Print on demand
Fajã da Caldeira de Santo Cristo, 2009, Acrílico e
Aníbal Lemos
Sem título, 2010, borracha galvanizada e fio de
2009, técnica mista, 120 x 100 cm
160 x 60 x 6,9 cm
marcador s/papel, 100 x 100 cm
Europa 1, 2, 2011, archival inkjet print,
nastro, dimensões variáveis
Vettement I, Vettement II, Vettement III, 2009,
Motivo 3, 2004, mixed media on plywood,
Oupas
Candeeiro em pé, 1,70 cm de altura c/luz na base
técnica mista s/gesso, renda, 60 cm altura.
160 x 60 x 6,9 cm
Website manual, 2011, instalação em cartão,
Rui Alves
Europa 3, 4, 2011, archival inkjet print,
150 x 50 x 50cm
Wellcome to the Jungle, 2010, protótipos
1,10 m x 1, 25 m (cada/each)
Elsa César
S/ Titulo, 2002, Papier machê s/ tela, 38 x 40cm
de metros de carpinteiro reciclados
75 x 75 cm
1,10 m x 1,25 m (cada/each)
Xai
Avô, 2008, banco, protótipo
Sobral Centeno
Heiner Müller, 2000, Acrílico, encáustica, gesso,
Fiss Family, 2008, candeeiros, protótipos
Cruzados, 2009, Acrílico sobre papel, 65 x 400 cm
com elementos s. Mdf, 40 x 60cm (aberto 40 x 120) Henri Michaux, 2000, 40 x 60cm (aberto 40 x 120),
110 / INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
OBRAS / AUTORES / 111
Paulo Catrica
Ana Pereira
Jorge Campos
Hugo Olim
Rui Damas / António Durães / Rui Coelho
Baltra, Islas Galapagos, Ecuador, 1902/2010, 357
O mundo das coisas pequenas, 2010, impressão
Nadir / 1994 (Doc) / 53’
Sync, Sync, 2010, 2 Retro-projectores e película
Spiritus, 2011, instalação som e imagem
fotografias diversos formatos + 11 documentos
Lambda, 100 x 70cm (4 Fotografias)
O meu coração ficará no Porto / 2009 (Doc) / 52’
cinematográfica, dimensões variadas.
escritos + 6 mapas + 1 video dur. aprox 5 min.
O mundo das coisas pequenas, 2010, printed in
Tuaregues / 1994 (Doc) / 55’
Frameline. 2010, Película cinematográfica, 2
Rui Pinheiro
Lambda, 100 x 70cm (4 photos)
Improvisation / 2010 (Doc) / 13’
ecrãs de computador 15,4’’ e inversor LCD,
Elogio da Sombra, 2011, impressão jacto de tinta
69 x 22 cm
Hahnemuhle Fine Art, 30x30cm (10 fotografias/texto André Tavares)
Cesário Alves Blackpool 1999 (# 6), Película fotográfica
Olívia da Silva
Nuno Rocha
Film, 2010, Película cinematográfica e fita
negativa a cores. Impressão em jacto de tinta,
Projecto Fotográfico – “8/2”, 1997, Papel
Vicky and Sam, 2010, dvd, 13’38’’
adesiva transparente, 200 x 152 cm
70 x 180cm
Fotográfico, Negativo Cor, 100 x 100cm (cada);
Blackpool 1999 (# 4), Película fotográfica
Caixa Preta 105 x 105 x 15cm (3 Dípticos)
Grifu
motion picture film, various sizes
Payassu (Teatro) - TFA, 2009: Luís Leite “Grifu”
Frameline. 2010, Film, 2 computer screens, 15,4’’
Rita Castro Neves
Desenho Multimédia; Marcelo Lafontana,
and LCD inverter, 69 x 22 cm
negativa a preto e branco. Impressão em jacto de tinta, 70 x 180cm
Sync, Sync, 2010, 2 Overhead projectors and
Here and Abroad, Here and Abroad, 2009, díptico,
encenação e representação; Marta Silva,
Film, 2010, Film and transparent tape,
João Leal
50 x 150 cm, ficheiro Raw / Lambda / PVC 3mm,
cenografia; J. Pedro Martins, Fotografia; Rui
200 x 152 cm
Endless, 2007, 3 impressões em duratrans,
edição de 5 + PA
Damas, Desenho de Luz.
colocadas em caixa de luz (caixas de alumínio,
História de um Caramelo - Cinemate / Animago,
Horácio Marques
2007, Animação, Edição, Música, Pós-produção
Ho±MyCPUcell±011, 2011 (Evolução de),
pintadas em branco matte) 100 x 25cm
Eric Many / Rita Castro Neves
1 vídeo em formato 16/9 PAL (para apresentação
Bar Azul, 2005, Mini DVCam-DVD, 3’30’’ file Raw
em plasma 16/9), som stéreo.
/ Lambda / PVC 3mm, edition of 5 + PA
Miguel Machado
Séries: 3 + Prova de Autor
Bar Azul, 2005, Mini DVCam-DVD, 3’30’’
Interieur sur fond, 2007, dvd, 13m
Nuno Tudela
And then you smile, 2008, dvd, 7m
Atmosfera Reduzida, 2005 (Áudio Pedro Tudela /
Carlos Lobo
Diana Pereira da Silva
Vídeo Nuno Tudela), 2’50”04 frm
Untitled da série Far Far East, 2009, Frontier
Almost fairy tales é composto por 10 imagens
Guandong Tuning Tone, 2005 (Áudio Pedro Tudela
prints on Fuji Fine Art Archival Paper,
(5 dípticos) 60 cm x 60 cm (cada).
/ Vídeo Nuno Tudela), 2’ 50”13 frm
100 x 100 cm
30.5x25.4cm, edição: 1/3 (3+1PA) (4 Fotografias) Filipe Martins
José Topa
Virgílio Ferreira
Story Case, 2009, dvd, 13’30’’
Balada Para Carrinho de Bebé, 2010
Peregrinos do Quotidiano, 2006, imagens
Dido e Eneias, 2007, dvd, 17’
Texto e encenação: Carlos J. Pessoa;
produzidas em Archival Ink Jet Print e colocadas em PVC 5 mm, 90x90 cm (4 fotografias)
Interpretação: José Topa
DADOS BIOGRテ:ICOS
114 / INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
DADOS BIOGRÁFICOS / 115
4 Pontos / Carlos Casimiro Costa
com diferentes formações: pintura, escultura e
adrimir@gmail.com • www.400asas.
Universidade de Derby School of Art & Design,
Comunicação| Goldsmiths University, Londres •
na ESMAE | IPP – Escola Superior de Música,
Porto, 1970 • Vive e trabalha no Porto • Docente
arquitectura: Xai [António Fernando Silva], Cláudia
wordpress.com • http://400asas.wordpress.
M.Phil, MA, BA, Fotografia.
Doutorando | Escola das Artes da Universidade
Artes e Espectáculo do Politécnico do Porto •
na ESE | IPP – Escola Superior de Educação do
Melo, Jorge Coimbra, Prudência Antão Coimbra,
com/2010/10/01/a-corda-no-pescoco/
lemosanibal@gmail.com
Católica Portuguesa.
Foi aluna ESMAE | IPP • Mestrado em Fotografia
Politécnico do Porto • Licenciatura em Design de
Ricardo Gonçalves, Sara Bento Botelho, Susana
www.aniballemos.com
www.carloslobo.net
Criativa | Escuela de Fotografia de Madrid.
Equipamento | ESAD (Matosinhos) • Mestrado
Lopes, Pedro Brito, Antónia Marques e Susana
Ana Cristina Rodrigues Pereira
em Design Industrial | FEUP • Doutorando em
Pinto. As intervenções do grupo direccionam-se
Moçambique, 1974 • Vive e trabalha no Porto
António Durães
Cesário M.F. Alves
Design Industrial | FEUP Universidade do Porto +
para a reflexão do lugar contemporâneo da arte
• Mestrado em Comunicação Audiovisual,
Figueira da Foz, 1961 • Vive em Braga e trabalha
Vila do Conde, 1971 • Vive em Vila do Conde e
Carlos Filipe Ribeiro Duarte Martins
Universidade de Delft.
e da sua situação de contaminação, impureza,
especialização Fotografia e Cinema Documental
no Porto e no mundo • Docente no Curso de
trabalha no Porto • Docente na ESMAE | IPP –
Paredes, 1977 • Docente na ESMAE | IPP –
ausência de limites, estilo ou narrativa. Os projectos
na ESMAE | IPP – Escola Superior de Música,
Teatro: Produção e Design de Luz e Som, na
Escola Superior de Música, Artes e Espectáculo
Escola Superior de Música, Artes e Espectáculo
Jacinta Costa
desenvolvidos, maioritariamente em função dos
Artes e Espectáculo do Politécnico do Porto • Foi
ESMAE | IPP – Escola Superior de Música, Artes
do Politécnico do Porto • Mestrado em Fotografia
do Politécnico do Porto • Bacharelato em
Vila Nova de Gaia, 1974 • Vive e trabalha no Porto
espaços ocupados (site specific), dialogam, deste
docente de fotografia na licenciatura de Design
e Espectáculo do Politécnico do Porto.
| Universidade de Derby.
Cinema e Vídeo | ESAP • Licenciatura em Arte
• Docente na ESE | IPP – Escola Superior de
modo, sobre a arte, sua produção e fruição.
Gráfico e Publicidade da ESEIG | IPP – Escola
AntonioDuraes@esmae-ipp.pt •
www.cesarioalves.net
e Comunicação, ramo audiovisual | ESAP •
Educação do Politécnico do Porto • Licenciatura
diana@dianasilva.net • www.dianasilva.pt.vu
Superior de Estudos Industriais e de Gestão
Mestrado em Ciências da Comunicação |
em Design de Equipamento | ESAD (Matosinhos)
Acácio de Carvalho
do Politécnico do Porto • Foi docente no curso
António Fernando Silva – Xai
Cláudia Melo
Universidade Nova de Lisboa, com tese teórica
• Mestrado em Multimédia em Educação |
Vila Nova de Gaia, 1952 • Vive e trabalha no
de Tecnologia da Comunicação Audiovisual na
Valbom, Gondomar, 1962 • Vive e trabalha no
Porto, 1975 • Local onde vive e trabalha
na área da epistemologia.
Universidade de Aveiro • Doutoranda em Design |
Porto • Foi Docente na ESE | IPP – Escola
ESMAE | IPP – Escola Superior de Música, Artes
Porto • Docente na ESE | IPP – Escola Superior
no Porto • Docente na ESE | IPP – Escola
carlosfilipemartins@gmail.com
Universidade de Aveiro.
Superior de Educação do Politécnico do Porto
e Espectáculo do Politécnico do Porto • Menção
de Educação do Politécnico do Porto – UTC Artes
Superior de Educação do Politécnico do Porto
• Mestrado • Primeiro Prémio de Pintura, na
Honrosa | Concurso Novo Talento da Fotografia
Visuais • Mestrado | FLUP • Doutorando em
/ UTC Artes Visuais • Mestranda em Criação
Elsa César
Ricardo Gonçalves
modalidade “Tema Livre”, Exposição Nacional
Fnac-Portugal, 2003. • Seleccionada para a
Educação Artística | FBAUP.
Artística Contemporânea | Universidade de
Porto, 1947 • Vive e trabalha no Porto • Foi
Ver Ricardo Gonçalves, página X.
das Comemorações do Ano Internacional
Mostra de Jovens Artistas Europeus, (http://
Aveiro • Licenciatura em Artes Plásticas –
docente na ESE | IPP – Escola Superior de
da Juventude e da Música, 1985 • Menções
www.jeunecreation.eu) em Montrouge França,
Augusto Lemos
Pintura | FBAUP.
Educação do Politécnico do Porto, na Área
Sara Bento Botelho
Honrosas nos Prémios: Nacional de Desenho
em 2006, com Uma tela duma história que não
Porto, 1951 • Docente na ESE | IPP – Escola Superior
www.galeriatrindade.co.pt
de Artes e Ofícios • Curso complementar de
Ver Sara Bento Botelho, página XX.
Isolino Vaz, CMG, e Nacional de Pintura “António
se acende, exibida igualmente no Silo/CPF e no
de Educação do Politécnico do Porto • Mestre.
Link / YouTube / 4 Pontos / Carlos Costa +
Joaquim – Artistas de Gaia”, 3ª Edição, 1999 •
Centro Cultural Vila Flor.
http://aluzdofundodotunel.blogspot.com/
Jacinta Costa + Ricardo Gonçalves + Sara
Prémio de Aquisição BCP na XI Bienal de Vila
info@anapereira.com
Botelho
Nova de Cerveira, 2001.
www.anapereira.com
http://www.youtube.com/watch?v=_O94R_BfaBA
acatelier2@gmail.com
escultura | ESBAP • Mestrado em Belas-Artes Damião Matos
(Fine Art) | Goldsmith`s College da Universidade
Porto, 1956 • Vive e trabalha no Porto • Foi Docente
de Londres • Prémio Revelação | VIII Bienal
Carlos Lobo
na ESEIG | IPP – Escola Superior de Estudos
Internacional de Arte de Vila Nova de Cerveira,
Guimarães, 1974 • Vive em Guimarães e
Industriais e de Gestão do Politécnico do Porto.
V.N. Cerveira, Agosto de 1995 • Bolsa de
Aníbal Nogueira de Lemos
trabalha no Porto • Completou o Bacharelato
atos.damiao@gmail.com
Mestrado do Instituto Politécnico do Porto
www.matosdamiao.blogspot.com
1988/1999 • Bolsa de Investigação da Fundação
10afio
Adriano Miranda • Aveiro, 1966 • Vive no Porto e
Estarreja, 1951 • Vive em Salreu e trabalha no
em Tecnologias da Comunicação Audiovisual
10afio surge em 1999 como grupo de intervenção
trabalha no Jornal Público • Docente na ESMAE
Porto • Docente no Departamento de Artes da
no Instituto Politécnico do Porto, 2004 •
artística numa reunião de vontades artísticas
| IPP – Escola Superior de Música, Artes e
Imagem da ESMAE | IPP – Escola Superior de
Licenciatura em Ensino de Português e Inglês |
Diana Pereira da Silva
que possibilitam a acção. Integra sete elementos
Espectáculo do Politécnico do Porto.
Música, Artes e Espectáculo • Doutoramento |
Universidade de Aveiro • Mestrado em Imagem e
Porto, 1984 • Vive e trabalha no Porto • É docente
Calouste Gulbenkian, 1998/1999. elsa.cesar@gmail.com
116 / INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
DADOS BIOGRÁFICOS / 117
Eric Many
• Docente na ESE | IPP – Escola Superior de
Hugo Olim • Machico, 1978 • Vive e trabalha na ilha
Audiovisual no Politécnico do Porto • Doutorando
orientado pela Dra. Elvira Leite | Liceu Nacional de
na ESE | IPP – Escola Superior de Educação
Angoulême, França, 1971 • Vive e trabalha
Educação do Politécnico do Porto, professor
da Madeira • Docente no Centro de Competências
| Universidade de Gales, Newport • Prémio Pedro
Rodrigues de Freitas.
do Politécnico do Porto/ UTC de Artes Visuais
no Porto • Docente na ESE | IPP – Escola
coordenador na UTC de Artes Visuais • Licenciado |
de Artes e Humanidades da Universidade da
Miguel Frade | Centro Português de Fotografia.
http://www.galeriatrindade.co.pt/php/historia.
• Licenciatura Artes Plásticas Pintura FBAUP
Superior de Educação do Politécnico do Porto
ESBAP • Master of Arts in Graphic Design | Central
Madeira • Foi aluno do curso de Tecnologias da
joaoleal@eu.ipp.pt
php?lingua=1&1277635402
• Mestrado na Universidade de Barcelona •
• Licenciatura e Mestrado em Literatura
Saint Martin’s College of Art & Design, Londres •
Comunicação Audiovisual do Politécnico do Porto
joaoleal@esmae-ipp.pt
Espanhola | Faculté de Limoges (França, 1997)
Doutorado em Design de Comunicação | FBAUP.
• Mestrado pela Faculdade de Ciências Sociais
www.dai.esmae.ipp.pt
José Topa
e Humanas | Universidade Nova de Lisboa •
www.esmae-ipp.pt •
Vila Nova de Gaia, 1955 • Vive e trabalha no Porto
Marta Silva
• Docente no Curso de Teatro: Interpretação na
Braga, 1976 • Vive e trabalha no Porto • Docente
• Doutorando em Ciências da Educação | FPCE Universidade do Porto.
Doutoranda na FBAUP.
Grifu (Luís Leite)
Doutorando | Faculdade de Belas-Artes de Lisboa
Porto, 1973 • Vive e trabalha no Porto • Docente
• 1º Prémio Vídeo Arte | Certame Macaronésio
Jorge Campos
ESMAE | IPP – Escola Superior de Música, Artes
na ESMAE | IPP – Escola Superior de Música,
Rita Castro Neves
no curso de Tecnologias de Comunicação
de Jovens Artistas, promovido pelo Cabildo de
Porto, 1947 • Vive e trabalha no Porto • Docente
e Espectáculo do Politécnico do Porto • Mestre.
Artes e Espectáculo do Politécnico do Porto •
Paris, 1971 • Vive e trabalha no Porto • Docente
Audiovisual e no curso de Tecnologias de
Lanzarote, Canárias (2005).
na ESMAE | IPP – Escola Superior de Música,
JoseTopa@esmae-ipp.pt
Licenciatura em Teatro - Design de Cenografia
na ESMAE | IPP e na ESEIG | IPP • Curso
Comunicação Multimédia na ESMAE | IPP –
www.hugoolim.com
Artes e Espectáculo do Politécnico do Porto
Avançado de Fotografia | Ar.Co, Lisboa • Master
Escola Superior de Música, Artes e Espectáculo
• Doutorado em Ciências da Comunicação
Marcelo Lafontana
Prémio distinção Fundação Eng.º António de
in Fine Art | Slade School of Fine Art, Londres
do Politécnico do Porto • Licenciado em
José Pedro Martins
| Universidade de Santiago de Compostela
São Paulo, 1967 • Vive e trabalha em Vila do
Almeida (2001).
www.ritacastroneves.com
Tecnologias da Comunicação Multimédia •
S. João da Madeira, 1961 • Vive e trabalha em
• Menção Honrosa | Festival de Cinema •
Conde • Colaborador em projectos de teatro na
Mestre em Tecnologias Multimédia • Doutorando
Vila do Conde • Foi docente na ESE | IPP – Escola
Documental da Amascultura • Premiado pelo
ESMAE • Bacharelato em Educação Artística •
Miguel Machado
Fábio Júlio Reis Duarte
em Media Digitais | Programa Austin - Portugal
Superior de Educação do Instituto Politécnico do
Clube de Jornalistas • Premiado pelo Clube de
Licenciatura em Artes Cénicas • Licenciatura
Barcelos, 1972 • Vive e trabalha em Bruxelas
São Paulo, Brasil, 1988 • Vive e trabalha em
• Prémio melhor Animação com o filme “História
Porto • Licenciatura em Educação Física | ISEFP
Imprensa • Premiado na Mostra Atlântica de
em Teatro e Educação • Fundador do Teatro de
• Bacharelato em Tecnologia da Comunicação
São João da Madeira • Licenciado em Design
de um Caramelo” – Categoria Vídeo | Festival de
Universidade do Porto • Mestrado em Ciências
Televisão • Premiado pelo Rotary Clube do Porto.
Formas Animadas de Vila do Conde • Encenador/
Audiovisual | IPP • Mestrado em História e
Industrial pela ESEIG | IPP – Escola Superior de
Cinema Caminhos do Cinema Português
do Desporto - Desporto de crianças e jovens,
http://www.imdb.com/name/nm0133253/
intérprete do projecto “PAYASSU”.
Estética do Cinema | Universidade de Valladolid •
Estudos Industriais e de Gestão do Politécnico
www.grifu.com
Universidade do Porto.
www.tfa-portugal.com
Mestrado em Estudos de Cinema | Universidade
do Porto • Vencedor da 1º Edição do Concurso
www.wix.com/JPedroMartins/j_pedromartins
Jorge Mário Oliveira Dias Coimbra
| ESMAE | IPP • Bolsa de Mérito | IPP (2000) •
Pompeu Fabra, Barcelona • Realizador.
“IKEA - Design Contest”, com o projecto “Bin For
Horácio Tomé Marques
www.fineart-portugal.com/author/259
Maputo, Moçambique, 1945 • Vive e trabalha no
Manuela Bronze
Kid´s” (2010) • Vencedor do “ PRÉMIO VIARCO
Porto, 1960 • Vive e trabalha no Porto • Docente nos
www.zphoto.fr/jpfm1961
Porto • Docente na ESE | IPP – Escola Superior de
Moçambique, 1955 • Vive e trabalha no Porto •
Marta Sofia Bento Pires Fernandes
- Melhor Projecto de Design Industrial ESEIG”,
cursos de Tecnologia da Comunicação Audiovisual
olhares.aeiou.pt/jpedromartins
Educação do Politécnico do Porto • Licenciatura
Docente no curso de Teatro: Produção e Design
Porto, 1978 • Vive e trabalha no Porto e em Vila do
com o projecto “SIGA1eco – carro de varredor de
e de Tecnologia da • Comunicação Multimédia na
em Arquitectura | Escola Superior de Belas
de Figurino na ESMAE | IPP – Escola Superior de
Conde • Docente na ESEIG | IPP – Escola Superior
rua” (2010).
ESMAE | IPP – Escola Superior de Música, Artes e
João Leal
Artes do Porto • Curso de Ciências Pedagógicas |
Música, Artes e Espectáculo do Politécnico do
de Estudos Industriais e de Gestão do Politécnico
www.coroflot.com/fabioduartedesign
Espectáculo do Politécnico do Porto • Licenciado
Porto, 1977 • Vive e trabalha no Porto • Docente
Faculdade de Ciências da Universidade do Porto
Porto • Doutorada.
do Porto • Licenciatura em Design de Comunicação,
fabioduartedesign@gmail.com
em Design de Comunicação | FBAUP • Doutorando
na ESMAE | IPP – Escola Superior de Música,
Curso de Alfabetizador e de Animador Cultural,
manuela.bronze@gmail.com
FBAUP • Mestrado em Arte Multimédia |FBAUP •
no PDMD, Media Digitais | FEUP.
Artes e Espectáculo do Politécnico do Porto,
orientado pela Doutora Judith Cortesão | Instituto
www.horacioarts.com
no Departamento de Artes da Imagem •
Superior Técnico, Lisboa • Estágio Pedagógico do
Maria de Freitas
http://visualarchives.wordpress.com
Licenciatura em Tecnologia da Comunicação
5º Grupo do Ensino Secundário (Artes Visuais)
Porto, 1973 • Vive e trabalha no Porto • Docente
martablues@gmail.com
Gil Maia Vila do Conde, 1950 • Vive e trabalha no Porto
Doutoranda em Design | FA-UTL.
118 / INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
DADOS BIOGRÁFICOS / 119
| Universidade de Derby, Inglaterra •
Pedro Serapicos
(vídeo) • Menção Honrosa | Ovarvídeo 98 •
Design de Comunicação | FBAUP • Mestrados
Ferreira • Docente do Curso de Design na ESEIG |
Nelson Garrido
Pertence ao Departamento de Investigação
Porto, 1975 • Vive em Fão e trabalha no Porto •
Financiamento ICAM 2002 de Curta-metragem.
em Design Research | Facultad Belles Arts da
IPP – Escola Superior de Estudos Industriais e de
Portugal, 1974 • Vive e trabalha no Porto •
e CPR – European Center for Photography
Docente no Curso de Tecnologia da Comunicação
http://www.blogger.com/
Universidade de Barcelona.
Gestão do Politécnico do Porto • Licenciado em
Licenciatura em Tecnologias Comunicação
Research da School of Art Media and Design
Multimédia da ESMAE | IPP Escola Superior de
profile/06364105574691433299
www.r2design.pt
Design Industrial pelo IADE • Mestrando em Design
Audiovisual | Politécnico do Porto • Fotojornalista
| Universidade de Newport.
Música, Artes e Espectáculo do Politécnico do
www.cronicaelectronica.org/?p=021
• Licenciatura em Comunicação Social | Escola
www.oliviadasilva.com
Porto • Docente no Curso de Design Gráfico e
www.imdb.com/name/nm0006751/
Superior de Coimbra • Europress Photo Awards
Publicidade da ESEIG | IPP – Escola Superior de
Industrial na FEUP • RedDot Design Award 2010. Ricardo Gonçalves
www.myownsuperstudio.com
Matosinhos, 1973 • Vive e trabalha no Porto • Foi
Da Fujifilm - Categoria Arquitectura (1995) •
Oupas!
Estudos Industriais e de Gestão do Politécnico
Prudência Maria Fernandes Antão Coimbra
docente na ESMAE | IPP – Escola Superior de
Rui Coelho
Prémios Visão Fotojornalismo - 3 Menções
Cidália, Fábio, Joana e Sofia • Porto, 1988 •
do Porto • Docente na ESAD • Foi docente na
Almeida, Guarda, 1958 • Vive e trabalha no
Música, Artes e Espectáculo do Politécnico do Porto
Porto, 1956 • Vive e trabalha no Porto • Docente
Honrosas (1995) • Gourmand World Cookbook
Trabalham no Porto e em Vila do Conde • Foram
FBAUP • Licenciatura no Curso de Design de
Porto Docente na ESE | IPP – Escola Superior
• Licenciatura em Artes Plásticas Pintura | FBAUP •
no Curso de Teatro: Produção e Design de Luz
Awards – Melhor Fotografia para o livro “Rui
alunos da Licenciatura em Design Gráfico
Comunicação - Arte Gráfica | FBAUP • Mestre
de Educação do Politécnico do Porto • Curso
Mestrado em Estudos da Criança TIC | Universidade
e Som, na ESMAE | IPP – Escola Superior de
Paula, Uma Cozinha No Douro” (2009) • Menção
na ESEIG | IPP – Escola Superior de Estudos
em Design de Comunicação | ESAD • Doutorando
do Magistério Primário • Licenciatura em
do Minho • Doutorando em Design | Universidade de
Música, Artes e Espectáculo do Politécnico do
Honrosa na categoria Reportagem | Prémio
Industriais e de Gestão do Politécnico do Porto
em Arte e Design | FBAUP • Designer e Director
Pintura do Curso de Artes Plásticas | ESBAP
Aveiro • Menção Honrosa em Escultura | XI Salão de
Porto • Mestre em Sociologia da Cultura | ISCTE
Internacional Fotojornalismo Estação Imagem
• Incubadora de Design Gráfico da ESEIG •
Artístico em empresas como a Ambar, Amorim
• Mestrado em História da Arte em Portugal
Primavera da Galeria de Arte do Casino Estoril, 1998
• Doutorando em Ciências da Comunicação
Mora (2010).
Selecção para o site RE-Nourish como estúdio
Group, Benetton, Sonae e o Grupo Symington
– Escultura Contemporânea, na FLUP •
• Seleccionado na edição do 5.º Prémio Amadeo de
|Universidade do Minho • Rui Coelho • Porto, 1956.
“verde” (2010)
• Selecionado para o Paperworld’s Trend Show
Doutoramento em Ciências da Arte, sob
Souza-Cardoso, 2005.
Nuno Rocha
www.oupasdesign.com
de Frankfurt desde 2004 • Ilustrador de livros
orientação da Professora Doutora Cristina
Porto, 1977 • Vive e trabalha no Porto •
www.behance.net/oupasdesign
infantis.
Azevedo Tavares - A Palavra na Pintura
Rita Carvalho
Porto, 1975 • Vive e trabalha no Porto • Docente
www.pedroserapicos.com
Contemporânea em Portugal | FBAUL • Prémio
Porto, 1978 • Vive e trabalha em Lisboa • Foi
no Curso de Teatro: Produção e Design de Luz
Engenheiro António de Almeida para o melhor
docente do Curso de Design na ESEIG | IPP –
e Som, na ESMAE | IPP – Escola Superior de
Licenciatura em Tecnologia da Comunicação
Rui Damas
Audiovisual | Politécnico do Porto • MFA (Master
Paulo Catrica
and Fine Arts) | Universidade do Texas.
Lisboa, 1965 • Vive e trabalha em Lisboa • Foi
Nuno Tudela
aluno do Curso de Belas Artes (1991) • Menção
Escola Superior de Estudos Industriais e de
Música, Artes e Espectáculo do Politécnico do
www.filmesdamente.com
docente na ESMAE | IPP – Escola Superior de
Viseu, 1966 • Vive e trabalha no Porto •
Honrosa, Concurso Nacional de Pintura,
Gestão do Politécnico do Porto • Licenciatura em
Porto • Licenciado.
nuno.rocha@filmesdamente.com
Música, Artes e Espectáculo do Politécnico do
Docente na ESMAE | IPP – Escola Superior de
Coimbra (1991) • 2ºPrémio, Concurso de
Design de Comunicação - Arte Gráfica | FBAUP
rpdamas@gmail.com
Pintura João Barata, Lisboa (1992).
• Mestrado em Artes Visuais | Universidade de
Porto • Mestrado em Imagem e Comunicação |
Música, Artes e Espectáculo do Politécnico
Olívia da Silva
Goldsmiths University, Londres • Licenciatura em
do Porto • Docente na ESEIG | IPP – Escola
Porto, 1962 • Vive e trabalha no Porto •
História (1992) | Universidade Lusíada, Lisboa
Superior de Estudos Industriais e de
Docente no Departamento de Artes Visuais
• Bolseiro da Fundação da Ciência e Tecnologia
Gestão do Politécnico do Porto • Mestre
na ESMAE | IPP – Escola Superior de
• Doutorando em “Estudos de Fotografia”
Música, Artes e Espectáculo do Politécnico do Porto • Doutorada em Fotografia | Universidade de Derby, Inglaterra, Faculdade de Arte e Design • Mestrado em Fotografia
Évora. • Doutoranda em Design | Universidade
Rui Pinheiro
R2 – Lizá Ramalho e Artur Rebelo
Técnica de Lisboa. • Investigadora no projecto
Vila do Conde, 1973 • Vive em Vila do Conde
Porto • Vivem no Porto e são docentes
“Colour in medieval illuminated • manuscripts”,
e trabalha no Porto • Foi aluno do Curso de
em Comunicação Audiovisual - Cinema
convidados no Curso de Design e Multimédia
Universidade Nova, Lisboa.
Tecnologia da Comunicação Audiovisual do
| Universidade de Westminster, Londres. •
Documental | ESMAE | IPP • Realizador •
da Universidade de Coimbra • Foram docentes
ritanou2004@yahoo.com.br
Instituto Politécnico do Porto • Licenciatura em
Nomeado para o BESPhoto (2005).
Novos Valores da Cultura 1988 - Melhor
do Curso de Design na ESEIG | IPP – Escola
www.paulocatrica.com
Vídeo • Videoeiras 96 e Tom de Vídeo 96
Superior de Estudos Industriais e de Gestão
Rui Alves
www.ruipinheiro.net
| Melhor Vídeo Musical • Prémio Blitz 96
do Politécnico do Porto • Licenciados em
Paços de Ferreira, 1977 • Vive em Paços de
ruiapinheiro@gmail.com
Comunicação Social.
120 / INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
Sobral Centeno
DADOS BIOGRÁFICOS / 121
“Engenho e Arte”, Porto • Professora – Joalheira
Photography; Lens Culture; Eye Curious; Mrs
• Verónica Leonor Moreira Baptista Soares •
Deane; Heading East; Exposure Compensation
Porto, 1948 • Vive em Leça e trabalha no Porto
e Artephotographica.
• Foi docente na ESE | IPP – Escola Superior de
Virgílio Ferreira
Educação do Politécnico do Porto • Curso de
Porto, 1970 • Vive e trabalha no Porto •
Artes Plásticas da Escola Superior de Belas-
Docente no Curso Comunicação Multimédia
Artes do Porto • Bolseiro da Fundação Calouste
na ESMAE | IPP – Escola Superior de Música,
Gulbenkian de 1983 a 1985.
Artes e Espectáculo do Politécnico do Porto • Curso Avançado de Fotografia cinematográfica
Susana Maria Sousa Lopes Silva
da Escola Internacional de Cinema de Cuba,
Porto, 1975 • Vive na Maia e trabalha no Porto
San Antonio de Los Baños, La Habana. •
• Docente na ESE | IPP – Escola Superior de
2º ano do Curso Superior de Fotografia na
Educação do Politécnico do Porto • Licenciada em
École des Arts e Metiers de L´image 21-Paris.
Belas Artes – Escultura (1998), pela Universidade
• Vencedor do prémio Internacional de
do Porto • Mestre em Comunicação Visual e
Fotografia Emergentes DST, Encontros da
Expressão Plástica (2005), pela Universidade
Imagem, Braga (2010) • Seleccionado para o
do Minho • Prémio: Menção Honrosa 8º Prémio
prémio Hanhnemuhle Anniversary Collection,
Jovens Pintores / Fidelidade Mundial.
Alemanha (2009) • Menção Honrosa | London International Creative Competition (2009) •
Teresa Carrington
Nomeado para o Photography Masters Cup,
Nasceu Porto, 1955 • Vive e trabalha em
USA (2009) • Finalista | KL Photo Awards,
Matosinhos • Foi docente na ESE | IPP – Escola
Malásia (2009) • Semi-finalista | Hasselblad
Superior de Educação do Politécnico do Porto •
Masters, USA (2008) • Semi-finalista | The
Licenciatura FBAUP • Mestrado (Reino Unido).
Foundation HSBC pour la Photographie,
teresa.carrington@gmail.com
Paris, France (2008) • Menção Honrosa Hey, Hot Shots | Jek Backman Gallery, New
Verónica Leonor Moreira Baptista Soares
York, USA (2008) • Vencedor do prémio de
Vila Nova de Gaia • Vive e trabalha no Porto •
fotografia Fnac, Portugal (2005) • Publicações
Foi docente na ESE | IPP – Escola Superior de
internacionais em revistas, Photo-Art Blogs
Educação do Politécnico do Porto • Curso de
e webzines, como: European Photography;
Pintura pela Escola Superior de Belas Artes
Guardian UK; Katalog- Musem for Fotokunst
do Porto • Escola de joalharia contemporânea
Brandts; Hey, Hot Shot; 1000 Words
www.virgilioferreira.com
122 / INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
DADOS BIOGRÁFICOS / 123
124 / INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
DADOS BIOGRÁFICOS / 125