Rui Matos “As figuras dos sonhos estão mais próximo de mim” Curadoria de Maria de Fátima Lambert
19 outubro >>> 16 novembro de 2018
Depois do Espaço t, surge a Quase Galeria Espaço t, espaço de integração pela arte, numa perspetiva de inclusão total, sem tabus, estereótipos, preconceitos e tudo aquilo que segrega o valor humano. Valorizamos apenas a aceitação incondicional do outro. Numa perspetiva transversal da sociedade, dos ricos dos pobres, dos coxos aos esteticamente intitulados de belos, todos cabem no conceito. Num mundo cada vez mais desumanizado, solitário, onde todos são “colocados em gavetas”, verificamos que o homem apenas representa o papel que lhe é dado, e quase nunca mostra o seu verdadeiro interior. Com o Espaço t, aqueles que por ele passam ou passaram, crescem e entendem que o verdadeiro homem não é o do “gaveta” mas o do seu interior e entenderam também o que há na sua verdadeira essência, quer ela seja arte bruta, naïf ou apenas arte de comunicar, é por si só a linguagem das emoções, a linguagem da afirmação do maior valor humano. O pensar e o libertar esse pensamento crítico sobre uma forma estética. Esse produto produz uma interação entre o produtor do objeto artístico e o observador desse mesmo objeto; promovendo assim sinergias de identidade e afirmação melhorando dessa forma a auto estima e o auto conceito daqueles que interagem neste binómio e se multiplica de uma forma exponencial. Este é o Espaço t, E apesar de sempre termos vivido sem a preocupação de um espaço físico, pois sempre tivemos uma perspetiva dinâmica, e de elemento produtor de ruído social positivo, ruído esse que queremos que possa emergir para além das paredes de um espaço físico. Apesar de não priorizarmos esse mesmo espaço físico, pois ele é limitador e castrador foi para esta associação importante conseguirmos um espaço adaptado às necessidades reais e que fosse propriedade desta associação que um dia foi uma utopia. Com a ajuda do Estado, mecenas, e muitos amigos do Espaço t, ele acabou por naturalmente surgir. Com o surgir do espaço do Vilar, outros projetos surgiram tendo uma perspetiva de complementaridade e crescimento desse espaço, que apesar de real o queremos também liberto desse conjunto de paredes, fazendo do espaço apenas um ponto de partida para algo que começa nesse espaço e acaba onde a alma humana o quiser levar. 2
Surgiu assim a ideia de nesse lugar criarmos outro lugar, também ele figurativo embora real, chamado Quase Galeria. Uma galeria de arte contemporânea com um fim bem definido: apresentar arte contemporânea Portuguesa nesse espaço, dentro de outro espaço, onde cada exposição será uma fusão de espaços podendo mesmo emergir num só espaço. Com este conceito pretendemos criar uma nova visão do Espaço t, como local onde outros públicos, outros seres podem mostrar a sua arte, desta vez não terapêutica mas sim uma arte no sentido mais real do termo que forçosamente será também terapêutico, pois tudo o que produz bem estar ao individuo que o cria é terapêutico. Com o apoio das galerias: Graça Brandão, Carpe Diem – Arte e Pesquisa, Carlos Carvalho, Presença, Reflexus /Nuno Centeno, Modulo, 3 +1, Jorge Shirley, Alecrim 50, Ateliê Fidalga (São Paulo/BR), Progetti (Rio de Janeiro/BR), Ybakatu (Curitiba/BR), Mercedes Viegas (Rio de Janeiro/BR), Waterside (Londres/UK), Módulo, Vera Cortês (Contemporary Art Agency), Filomena Soares, Fernando Santos e com a Comissária e amiga Fátima Lambert, temos o projeto construído para que ele possa nascer de um espaço e valorizar novos conceitos estéticos contribuindo para a interação de novos públicos no espaço com os públicos já existentes promovendo assim, e mais uma vez a verdadeira inclusão social, sem lamechices, mas com sentimento, estética e cruzamentos sensoriais humanos entre todos. Queremos que com esta Quase Galeria o Espaço t abra as portas ainda mais para a cidade como ponto de partida para criar sinergias de conceitos, opiniões e interações entre humanos com o objetivo com que todos sonhamos – A Felicidade.
Jorge Oliveira O Presidente do Espaço t
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RUI MATOS – As figuras dos sonhos estão mais próximo de mim [parafraseando Bernardo Soares, o desassossegado]
"Nós não vemos a vida — vemos um instante da vida. Atrás de nós a vida é infinita, adiante de nós a vida é infinita. A primavera está aqui, mas atrás deste ramo em flor houve camadas de primaveras de ouro, imensas primaveras extasiadas, e flores desmedidas por trás desta flor minúscula. O tempo não existe. O que eu chamo a vida é um elo, e o que aí vem um tropel, um sonho desmedido que há-de realizar-se." Raul Brandão, "Húmus".
Hoje as figuras reuniram-se. Sozinhas, cada uma ocupando seu lugar, vacilam quando a presença dos visitantes é mais abrupta, pois o vento as desloca. Mas permanecem congelando uma frase coreográfica, pois lembram o bailado americano de Jerome Robbins, Martha Graham ou mesmo Merce Cunningham, quando seus bailarinos estancavam e se convertiam em decisões de corpos imóveis. Logo se dispersam, deixando intrigados os transeuntes dentro da Sala de Exposições. Paul Valéry afirmou, em Degas, Danse, Dessin (1938), que a dança era o desenho em movimento, sendo que na escultura, desde o período clássico da Grécia, se procurava fixar a deslocação e as posturas em continuidade. No caso destas figuras de sonho, o seu hieratismo não é arcaico, as figuras levitam, sem todavia ascenderem ao tecto. As personagens são languidas, esticadas numa transmutação entre o expressionístico e o abstrato, como se Giacometti e Domingos Alvarez se encontrassem na esquina da rua e 4
caminhassem, um ao lado do outro, numa coreografia acromática e muda, onde o pensamento substitui a palavra ouvida. Um sussurra ao outro: “…És a figura que se transforma, que emerge solitária do destino, nunca festejada, nunca lamentada...”1 O conjunto de esculturas – que reúne estas figuras imaginadas - não invalida a atenção despendida isoladamente. Num olhar distanciado a lisibilidade incide nas linhas que se desenrolam na arquitetura entrecortada do espaço. São linhas quebradas, contínuas, sugerindo uma proximidade cautelosa, que atribua a merecida ponderação quanto ao significado esvaziado, pois que clamando a plenitude a que poucos acedem. É um convite à meditação, cauteloso e diligente. A escultura é, a este momento primeiro desenho algo distanciado que atravessa a perspetiva, recuperando mais os ensinamentos gráficos da gravura ou desenho orientais, do que as balizas da perspetiva renascentista – ainda que esta persista, num ou outro momento do percurso a empreender. “…e que regressa, com o seu silêncio característico (chamo silêncio à linguagem-que-já-não-é-orgão-de-nada)…”2
A aproximação física ao desenho, à escultura, à pintura, à fotografia ou à projeção de vídeo – para nos limitarmos às artes viso-plásticas – com objetivo de capacitar a apropriação do objeto Rainer Marie Rilke, “Livro Primeiro – Livro da vida monástica” (1899), Poemas – as elegias de Duíno e Sonetos a Orfeu, Lisboa, Oiro do Dia, 1983, p. 110 2 Pascal Quignard, Histórias de Amor de outros tempos, Lisboa, Cotovia, 2002, p. 12 1
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em si, implica a demora necessária para observar, para se direcionar [dirigir-se] até uma intimidade que não pertence somente a de quem seja o criador das obras. A presença inteira do recetor permite-se divagar, exercendo o direito de um olhar polimorfo, acrónico, conjugado entre a dimensão [pulsátil] objetual da peça artística e a sua própria fisicalidade subjetivada [imaterializada e estética] in loco. O desenho escultorizado insinua, por assim dizer, identidades sobreposicionais perante a proposta gráfica em que se adivinha uma abundante combinatória de componentes “emancipadas”. Ou seja, a escultura permanece, ainda que circule com a fluência visual que é desenho; regimenta a instituição de linhas plausíveis para a mobilidade, a deslocação do corpo do espetador. Guia-o, libertando-o na escolha de sua cativação e sequencializando, concatenando a harmonia do ato de ver. Neste sentido “ver” uma escultura que se delineia, traça um certo desprendimento no espaço vazio, circunscrevendo um “desenhar” transitório, alcançado pelo movimento do corpo próprio [do espetador], ato irrepetível da perceção visual: «Je dessinais avant même de marcher. Sur tout et sur n’importe quoi. Je dessine encore, chaque jour, avec le même plaisir, sur tout et sur n’importe quoi. Mais aujourd’hui, je marche : je marche dans mes dessins.»3 A deslocação do corpo do visitante constrói um outro “desenho” [trajeto] que convive com aquele que esteja determinado, fixado pela disposição das peças tridimensionais densas e filiformes, assim como a delimitação das intervenções de grafite que assumem a função de pintura, fundo e sustentação para as unidades “viso-gráfico”. O avanço do corpo do espetador associa-se à coreografia dos detalhes esculpidos, desenhados, como que pintado numa gestualidade conivente com certa geometrização. A mobilidade corporificada para ver as obras permite insinuar-se demoras e instantes, entre a postura de verticalidade paralela às paredes em direção ao esvaziamento propiciado pelos contornos [oblíquos e paralelos] e pela espessura ínfima das morfologias da matéria e da cor. “É fácil desenhar os olhos que divagam…”4 O cinemático na escultura não precisa de subterfúgios, antes a agilidade de percorrer os lugares onde as peças foram sedentarizadas; reconhecer-lhes a qualidade de permanência dialogada com a mobilidade de quem as recebe enquanto imagens diretas, tangíveis, substâncias de leveza aparente ou profunda. Assim como as unidades esculpidas se perdem e determinam, em uma ou outra composição, também as reflexões de quem se confronta com as linhas e suas 3 4
Jan Fabre, Umbraculum, Paris, Actes du Sud, 2001, p.83 Sophia de Mello Breyner, “Olhos”, O Búzio de Cós e Outros Poemas (1997), Lisboa, Caminho, 2004, p.26 6
volumetrias, oscilam, enredam, para depois de desvelarem. Os labirintos tornam-se límpidos, os encaminhamentos ainda que espiralados, conciliam dualidades e enigmas – vazio e plenitude, parafraseando François Cheng. Impõe-se, manifestamente, a exigência ontológica [e a experiência estética] de vazio. “Quereis saber onde se encontra a estrada das nuvens? A estrada das nuvens é o vazio”5 Em maior proximidade, ou considerada a distância e o afastamento, geram-se ritmos de perceção, recebendo dados que subsidiam uma análise desta produção tridimensional que não cessa de mostrar reflexões sobrepostas. Todavia, percebe-se que persistem convicções muito provavelmente
transversais
aos
diferentes
espetadores,
ainda
que
tomando
diferentes
configurações ou explorando sensações, eivadas por uma meticulosidade de pensamento e de fazer assumida pelo escultor, como que insaciado num caminho onde se adicionam obras de séries anteriores, vividas em outros tempos e espaços. “…nesse silêncio que eu sei, ou nessas palavras sublimes e estremecidas que, dizendo demasiado ficam desamparadamente diante do espírito vozeando; se assim for, eu digo se assim for – …”6
O vagabundo do Dharma – 25 poemas de Han-Shan, Caligrafias de Li Kwok-Wing, tradução do chinês de Jacques Pimpaneau, versões poéticas de Ana Hatherly, Lisboa, Cavalo de Ferro, 2003, p.54 6 e.e. cummings, xix poemas, trad. Jorge Fazenda Lourenço, Lisboa, Assírio & Alvim, 1998, p.24 5
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Desenhar é algo entranhado no humano, enraizado e presente desde os primórdios. Como assinalou Emma Dexter7, desenhar é sinónimo de humano, em modo inequívoco e intrínseco, afirmado com toda propriedade, por comparação a outras expressões e meios. Não importa tanto o que é o desenho (o que nele se reconhece, o que representa) mas como é. É relevante o “como” do desenhado, mais do “que é” desenhado. Donde, o desenho – não apenas como ideia – ser substância identitária plausível, ainda que plasmado através de técnicas e identificações que não o asseguram em sua condição literal. Ou seja, existe um desenho que se esvanece no espaço quando o movimento dos bailarinos ou performers se desenrolam; existe um desenho invisível, um rasto que a efemeridade dos sons pronunciados fazem alastrar; existe um desenho que reside na espessura da pincelada, na sobreposição de tintas; existe um desenho que estancou em morfologias, estruturas rígidas ou dúcteis na certeza da escultura. Em todas estas deriva[çõe]s se constata uma lógica implícita, uma coerência de plano que lhe subjaz. Assim é capaz de ser cativada, pois determinada a sua essência numa leitura atualizada. Envolve, por certo, escolhas e deliberações lúcidas por parte dos artistas.8 “…Cada coisa está isolada ante os meus sentidos, que a aceita impassível: um ciclo de silêncio. Cada coisa na escuridão posso sabê-la, como sei que o meu sangue circula nas veias.”9 As esculturas de Rui Matos são aceções de desenho que decorrem quer do artista-autor, quer do recetor-unidade-do-público que o apreende e categoriza [qualifica] como tal – por analogia e intuição ad simultaneum. Carece a disponibilidade de entender além da circunscrição dos estereótipos organizadores e categoriais, não apenas perante o mundo a ver, mas a invisibilidade mental e do pensamento ativador de criações estéticas. “El vacío no aparece como un espacio neutral que sirva tan sólo para amortiguar el choque sin modificar la naturaleza de la oposición.” 10 O vazio agudiza a presentificação das formas, destaca-as, deixando-as descontaminadas e quase levitando apesar de serem estáticas. Tal como se categoriza uma melancolia ativa que contraria a acídia (melancolia passiva), também o vazio e o silêncio são motores inesgotáveis de obra a vir (parafraseando Maurice Blanchot). Sabe-se que vazio e silêncio são indissociáveis, mas não análogos ou equivalentes. Servem causas específicas nas composições de Rui Matos. Confundem-se, ainda que os sinais em que se condensam e agregam remetam para narrativas viso-espaciais que carece serem decifradas. Os vazios servem para intensificar a presença dos elementos pictogramáticos [leia-se, neste caso representativos]; assumem-se como uma pontuação esvaziada que aguça a chegada de novos tópicos tridimensionais, sendo levíssimas Emma Dexter, “Introduction”, Vitamine D – New perspectives on drawing, London, Phaidon, 2005, p.16 Cf. Margaret Davidson, Contemporary Drawing – key concepts an techniques, N.Y., Watson-Guptill, 2011. 9 Cesare Pavese – Trabalhar cansa, Lisboa, Ed. Cotovia, 1997, p.71 10 François Cheng, Vacío y plenitud, Madrid, Siruella, 2016, p.88 7 8
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forças lineares ou volumetrias mais fechadas, espessas e/ou figuradas. “…onde se deposita certa porção de silêncio, traças e poeira que de longe em longe se remove…e insiste.”11 A criação artística, no caso de Rui Matos, manifesta-se na ausência de sinais excessivos que excedessem, que gritassem a sua eclosão. Recorre, antes, a pronúncias expressivas, através de gestos fechados que estabilizam os pesos do excesso, que contrariam o acúmulo de insignificâncias ou o esgotamento de recursos que se revelam atávicos. “E aqueles momentos de silêncio no fundo do jardim ensinaram-me, muito tempo mais tarde, que não há poesia sem silêncio, sem que se tenha criado o vazio e a despersonalização.”12
Mímica do mundo, uma expressão avançada pelo escultor, não equivale a estabilizar portanto uma visão atávica do mundo, antes desafia seja in-corporado (intangível ou irreconhecível) na obra pensada e executada. Trata-se da genuína e originária aceção, significado de mimesis, termo inicialmente respeitante às artes expressivas – teatro, dança, música – e não às artes representativas (ou construtivas). A criação artística, para alguns artistas carece um pensamento cuja fundamentação se Carlos Drummond de Andrade, “Um eu retorcido”, Antologia Poética, Lisboa, Dom Quixote, 2001, p.44 Sophia de Mello-Breyner, excerto de texto lido na Sorbonne, em Paris, em Dezembro de 1988, por ocasião do Encontro intitulado Les Belles Étrangères in “Arte Poética V”, Ilhas (1989), Lisboa, Caminho, 2005, p.76 11
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divide entre a experienciação pessoal, a sensibilidade conceptualizada e o aprofundamento de sistematizações de teor ontológico e antropológico cultural (e simbólico). Eis como as derivas que glosam o pensamento místico oriental, assim como a literatura plasmada nos Haikai (como atrás se mencionou) impregnam as decisões plásticas de Rui Matos. A harmonia das dissonâncias culturais e místicas anulam as suas incompatibilidades mútuas, como mencionou Rudolf Otto, na medida em que alguns filósofos e pensadores ocidentais decifraram, perceberam que a mística é a mesma em todo tempo e lugar. Intemporal e sem história, ela é em todo lado igual a si mesma. A incidência naquilo que é o enigma superficial das incongruências pode sanar-se na prática artística, neste caso na prática de uma escultura que é bidimensional e tridimensional em paralelo. Unificada na sensibilidade estética que a molda, governa e disponibiliza para a intencionalidade – quer a artística, mas sobretudo a estética. O peso torna-se leve, o deslizante determina-se e permanece, o pequeno é grande e viceversa. Pense-se em Hermes Trismegisto, citado por Almada Negreiros, em epígrafe na Invenção do Dia Claro: "O pequeno é como o grande. O que está em cima é análogo ao que está em baixo. O interior é como o exterior das coisas. Tudo está em tudo."13 Eis a sabedoria iluminada do mundo, adquirida mediante exercícios de meditação dos filósofos e artistas chineses, tal como François Cheng ou Jacques Brosse souberam elucidar. Não será tanto uma busca identitária, antes o esvaziamento de si mesmo que permitirá vivenciar a plenitude através da assunção de vazio: “Abre-se a porta da unidade da causa e do efeito, / já não há duas ou três vias, mas apenas uma, mesmo diante de vós. A forma é a partir de então não-forma.”14 A abertura ao mundo, que se reconhece nas suas obras, implica uma assunção convicta de que o despojamento congrega a dádiva e a posse, ultrapassando os inconciliáveis. Essa sua capacidade em pesar o espaço e guardá-lo estabilizado, salvaguardando-lhe a leveza da alma conciliada, gera composições únicas. São episódios, quase roçando uma visão life-writing, definidos pela gestualidade controlada; pela palavra sustentadora da visibilidade que a matéria legitima; pelo rigor exercido, de modo inexcedível, sobre o metal dominado – numa aceção algo prometaica. Maria de Fátima Lambert
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Hermes Trismegisto citado por Almada Negreiros in Invenção do Dia Claro, Lisboa, Olisipo Ed, 1921 [facs], p.14. Zazen-Wasan citado por Jacques Brosse, Os Mestres Zen, Lisboa, Pergaminho, 1999, p. 166 10
RUI MATOS Nasceu em Lisboa em 1959. Vive e trabalha em Portugal, próximo de Sintra. Nos anos 80 frequentou o Curso de Escultura da Escola Superior de Belas Artes de Lisboa. Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian em 1993. EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS 2018- Histórias de outras idades. Convento do Espírito Santo em Loulé. Perdido na viagem de regresso. Câmara Municipal de Torres Vedras 2015 Transmutações, Sá da Costa, Lisboa O tempo, os luares, a memória, a fortuna dos dias. MU.SA Sintra 2014 (por dentro) Fundação Portuguesa das Comunicações Por Dentro, Por Fora com Vítor Ribeiro. Galeria Municipal de Matosinhos Pensar Outra Escala. FCT-UNL Campus da Caparica. O Visionário com Rui Cunha Viana na Galeria Monumental, Lisboa 2012 Escultura, Teatro das Figuras, Faro. Escultura, Claustros do Museu de Alberto Sampaio 2011 Escultura, Centro Cultural São Lourenço, Almancil. 2010 Transformo-me naquilo que toco, Giefarte, Lisboa 2009 A Pele das Coisas, Teatro Camões, Lisboa 2007 Histórias Incompletas, Galeria Cubic, Lisboa Esculturas recentes, Centro Cultural São Lourenço, Almancil Coração de Pedra, Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros, Macedo de Cavaleiros Sequência, Galeria Arthobler.com, Porto 2005 Objectos de Memória – Esculturas em bronze, Giefarte, Lisboa Transformações - Relatos Incertos, Galeria Cubic, Lisboa 2001 Novas Esculturas em Ardósia, Giefarte, Lisboa 2000 Escultura, Galeria Enes, Lisboa 1997 Escultura com Pintura de João Ribeiro, Galeria Enes, Lisboa 1995 Escultura, Giefarte, Lisboa 1992 Escultura - Arco, Galeria Municipal de Arte, Faro 1991 Enormidade, Sequência e Naufrágio, Galeria Carvalho e Araújo, Braga Escultura com Pintura de Isabel Augusta, Centro Cultural de São Lourenço, Almancil 1989 Mediterrâneo com Isabel Augusta, Cooperativa Árvore, Porto Primeira Ilha, Galeria de Colares, Colares 1987 Orgãos e Artefactos, Galeria de São Bento, Lisboa Orgãos e Artefactos, Palácio da Cidadela, Cascais Uma Estranha Natureza, Lagar de Azeite do Marquês de Pombal - Câmara Municipal de Oeiras, Oeiras
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OUTRAS INTERVENÇÕES e OBRA PÚBLICA 2009 Realização do Monumento à Revolta dos Marinheiros de 1936, Almada Participação no 1º Simpósio de Escultura de Gaia 2008 Participação no Simpósio de Escultura do Seixal “O Corpo da palavra” exposição colectiva na Faculdade de Ciência e Tecnologia Universidade Nova de Lisboa -Campos da Caparica 2007 Grupo de esculturas Hotel Crown Plaza Macau Grupo de esculturas para conjunto de edifícios da Obrisol, Alverca Participação no 2º Simpósio de Escultura de Penafiel Escultura em habitação unifamiliar na Parede – Intervenção sob projecto Do arq. Cândido Chuva Gomes 2006 Relevo de parede, Colégio de São Sebastião, Câmara Municipal de Portalegre Workshop de escultura, F.C.T.- U.N.L., Campos da Caparica 2005 Realização do Portão da Barbacã do Castelo de Portalegre – intervenção sob projecto de recuperação do Arqº Cândido Chuva Gomes 2004 Participação no 3º Simpósio de Escultura em Pedra de Alfândega da Fé 2003 Monumento à Água na Escola Secundária de São Pedro do Sul Escultura alusiva ao poeta João Ruiz Castelo-Branco, no Parque dos Poetas em Oeiras Intervenção de quatro escultores no Caminho da Fonte Velha, em Belver, sob projecto de recuperação da autoria dos Arqºs Vítor Mestre e Sofia Aleixo 2002 Realização de Escultura Mural no interior do Hotel Vila Rica em Lisboa Escultura exterior para a Escola Básica 2-3 da Terrugem, Sintra Participação no 1º Simpósio de Escultura em Pedra de Alfândega da Fé Participação no 9º Simpósio Internacional de Esultura em Pedra das Caldas da Rainha Escultura pública na Estrada do Guincho, junto à Boca do Inferno, C. M. Cascais 2001 Fonte Pública na Igreja do Mártir Santo, Vila Franca de Xira, sob projecto do Arqº Cândido Chuva Gomes Escultura no Campo de Golf de Vila Sol, Albufeira 2000 Escultura em Área de Serviço da SHELL na CREL – Norte 1999 Escultura pública no Concelho de Cascais, Carcavelos e Madorna I Simpósio de Escultura da E.P.S.T., Figueira da Foz 1997 “O Jardim das Esculturas”, I Simpósio de Escultura em Barro de Aveiro,Aveiro 1996 IV Simpósio Internacional de Escultura de Durbach, Alemanha Grupo de esculturas para edifício de escritórios na Avenida Duque de Ávila, Lisboa 1994 I Simpósio de Escultura em Pedra, Pêro Pinheiro Espelho de Água, Lisboa 1993 Simpósio de Escultura em Pedra, Chaves 1986 Monumento a Luís de Camões com Clara Menéres, Paris
COLECÇÕES Caixa Geral de Depósitos, Lisboa Museu Dr. Santos Rocha, Figueira da Foz Fundação PLMJ, Lisboa
www.ruimatosescultor.com 12
165-174. DimensĂľes variĂĄveis
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170- 1.51x0.35x0.27m 2018
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171- 1.59x0.36x0.26m 2018 15
174- 1.65x0.40x0.24m 2018
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155c- 0.34x0.27x0.26m 2017
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182- 2.00x0.65x0.65m 2018
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Ficha Técnica Diretor Geral – Jorge Oliveira Curadoria – Maria de Fátima Lambert Relações Públicas – Cláudia Oliveira Produção e Montagem – Leonel Morais | Sofia Costa
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