Índice Qualcomm da sociedade de inovação CONECTIVIDADE E PESSOAS
BRASIL
Editorial
A
Qualcomm apresenta o primeiro relatório do Índice da Sociedade de Inovação (Qualcomm Innovation Society Index - QuISI). O índice visa medir o grau de adoção, assimilação e usos das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) na sociedade, entendendo que estas últimas são a matéria prima para a Inovação.
Esses subíndices são combinados e novamente ponderados para se obter o valor do "Qualcomm Innovation Society Index” (QuISI). Os países estudados para este relatório são Brasil e México, duas das 20 economias mais importantes do mundo e as principais da América Latina, uma região em pleno crescimento no que diz respeito à adoção de serviços e aplicativos.
No contexto atual, a mobilidade, a computação e a conectividade estão transformando a humanidade, sendo os principais protagonistas da sociedade da informação e, portanto, os fatores-chave para o desenvolvimento da inovação.
A cada trimestre será apresentado um relatório que incluirá dois dos seis subíndices para cada um dois países mencionados. Além disso, serão incluídas análises que detalham o grau de assimilação das tecnologias, seu impacto e as oportunidades de melhoria e crescimento para cada um dos usos analisados.
A maneira pela qual a tecnologia é adotada e assimilada em uma sociedade difere, como acontece com "coeficiente intelectual” das pessoas. É precisamente essa analogia que foi considerada ao criar o Qualcomm Innovation Society Index (QuISI).
Nesta primeira edição, serão apresentados os subíndices QuISI Conectividade e QuISI Pessoas.
Para calcular o QuISI foi projetada uma fórmula que integra as três áreas da adoção de tecnologia em uma sociedade: pessoas, empresas e governos; através de três ambientes principais: conectividade, Internet das coisas (Machine to Machine, em inglês, ou M2M) e inovação.
Convidamos você a, nas páginas a seguir, percorrer a Sociedade de Inovação do Brasil através de textos, números e imagens que podem ser inspiradores para novas ideias, negócios e aplicações. Boa Leitura!
Cada âmbito e cada ambiente ou contexto é composto de um conjunto de variáveis, que ao ser medidas e ponderadas dão como resultado 6 subíndices: QuISI Conectividade, QuISI Pessoas, QuISI Empresas, QuISI Governo, QuISI IoE e QuISI Inovação.
Rafael Steinhauser Vice-presidente Sênior e Presidente da Qualcomm na América Latina
1
Índice
Conteúdos
1 3 2 4 1. índice Qualcomm da Sociedade de inovação - QuISI
2. QuISI Conectividade
Resultados 2.1. Brasil - QuISI Conectividade
3. QuISI Pessoas
20
Resultados do Brasil
6
4. Por dentro do Índice da sociedade de inovação
10 17
Brasil 4.1. Quem são os habitantes da sociedade de inovação? 4.2. Onde eles vivem?
2
24
26 28
5 7 6 8 5. Dispositivos: conectados e desconectados 5.1. Locais e redes de conexão
6. Social
Comunicação e interação 6.1. Redes sociais 6.2. Chamadas de vídeo
7. Entretenimento 7.1. e-books 7.2. Música 7.3. Vídeo
30 32
8. Aplicativos móveis
36
8.1. Novos aplicativos
38 38
3
42 42 42 44
52 58
9 11 10 12 9. Transações
11. Importância
cotidianas
60
10. Potencial
65
11.1. Caminho para smartphones
12. Conclusões (Brasil) QuISI Conectividade QuISI Pessoas Por perfil Por dispositivo
4
68 71
74 74 75 78 78
13 14
13. Estado de medição do QuISI do Brasil
82
14. Anexo
83 84 88 92 93 94
Pontuação do QuISI Conectividade Valores do QuISI Conectividade Ficha técnica Metodologia Fontes
5
1.
Índice Qualcomm de sociedade de inovação
QuISI (Qualcomm Innovation Society Index)
E
m 1905, Alfred Binet e Theóphile Simone queriam compreender por que algumas crianças em idade escolar apresentavam um processo de educação formal mais lento do que outras. Enquanto procuravam responder a essa pergunta, descobriram que, conforme cresciam, as crianças conseguiam resolver problemas mais complexos em determinada idade, mas algumas levavam mais tempo do que as outras nas habilidades para resolver esses problemas. Em seguida, estabeleceram o conceito de "idade mental", pois refletia a capacidade cognitiva em uma determinada idade. Ao dividir a "idade mental” pela "idade cronológica”, obtiveram o resultado do que chamaram de "quociente mental". Esse último deu origem ao que hoje conhecemos como "coeficiente ou quociente intelectual", ou QI, (Intelligence Quotient, IQ, em inglês), que é usado para medir as habilidades cognitivas de uma pessoa.
A Tecnologia da Informação e da Comunicação (TIC) desempenha um papel central no desenvolvimento social e econômico de uma sociedade. A "inteligência" de tal sociedade se desenvolve através da mobilidade, da computação e da conectividade, onde a Internet é a plataforma tecnológica que as impulsiona. A TIC se tornou a base para a inovação, permitindo a evolução de um novo tipo de sociedade: a "sociedade da inovação". A sociedade de inovação é aquela em que o conhecimento e a informação levam a processos que facilitam a inovação, a qual pode ser gerada em qualquer nível da sociedade, e não apenas naqueles tradicionalmente associados com a ciência e a tecnologia.
Posteriormente, a psicologia continuou a desenvolver o método de cálculo do "quociente intelectual" até a forma que conhecemos hoje. No processo, foram introduzidas novas operações matemáticas no método de cálculo, bem como novos debates. Hoje entendemos que não é só a idade cronológica, mas também a educação, a alimentação e o ambiente sociocultural afetam o QI de uma pessoa. Por isso, o QI é uma relação dessas condições. Além disso, nos últimos anos também tem sido considerada a ideia de um "quociente emocional" (QE) com impacto sobre os aspectos cognitivos de uma pessoa.
Tal como acontece com "quociente intelectual", a maneira pela qual a tecnologia é adotada e assimilada em uma sociedade é diferente. Para entender essas diferenças, a Qualcomm apresenta o Qualcomm Innovation Society Index (QuISI - Índice Qualcomm da sociedade de inovação). O objetivo desse índice é medir o grau de adoção, assimilação e uso de novas tecnologias na sociedade. Como as tecnologias evoluem e aparecem periodicamente descobertas perturbadoras, tanto o QuISI como suas variáveis e valores são limitados a um momento específico. Por isso, para algumas das variáveis que compõem o índice, se estabelece uma comparação com um "valor ideal ou de referência”, o qual surge a partir do valor mais alto encontrado em âmbito mundial para essa variável em um determinado momento definido. Quando não existem medidas suficientes para estimar um "valor ideal" em âmbito mundial, é estabelecido um "valor ideal". Um objetivo adicional desse índice é que ele possa ser comparado em diferentes sociedades. Nesta primeira medição, o QuISI será aplicado no nível do país, mas a metodologia pode ser usada em qualquer grupo social a ser estudado (um estado, uma cidade, uma comunidade ou mesmo uma faixa etária da população), sendo necessários ajustes mínimos, quanto mais reduzida for a população estudada.
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Interação
A metodologia do QuISI foi obtida após um profundo estudo e análise de diferentes índices disponíveis, bem como de aspetos e recomendações sobre a medição das tecnologias da informação e comunicação, como a União Internacional de Telecomunicações (ITU, sigla em inglês), a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), entre outras. Sobre essas recomendações, ampliou-se o alcance pelo qual se olha e mede a sociedade da inovação, dando forma ao QuISI.
Áreas QuISI Pessoas A conectividade em si não é uma condição suficiente para compreender o grau de assimilação de tecnologia de uma sociedade. São os diferentes usos das tecnologias que transformam a vida e a economia de uma sociedade.
O QuISI integra três áreas de uso da tecnologia: pessoas, empresas e governo; através de três ambientes-chave: a conectividade, a Internet das coisas (também conhecida como Machine to Machine ou M2M) e a inovação.
Nesse âmbito, estudamos o uso que as pessoas fazem da conectividade para se comunicar, interagir e realizar atividades transacionais, assim determinando o QuISI Pessoas.
Em todas essas três áreas (pessoas, negócios e governo), a TIC é assimilada por meio de aplicações e recursos de diferentes níveis de complexidade. É por isso que os usos estudados são classificados em uma escala que varia desde os usos mais simples aos mais complexos, chamada de "escala de relação". Essa última consiste em três níveis: informação, interação e transação.
QuISI Empresas De modo semelhante a como ocorre no âmbito das pessoas, a conectividade não é suficiente para melhorar a produtividade das empresas. Do mesmo modo, é necessário incluir novos processos e aplicações que incluem a TIC.
As três áreas (pessoas, empresas, governo) e os três ambientes (conectividade, IoE, inovação), são compostos por variáveis que, uma vez ponderadas, resultam em seis subíndices. Esses últimos se combinam para proporcionar o resultado final do "Índice Qualcomm da sociedade de inovação" (QuISI).
Nesse âmbito se estabelece um índice de adoção de tecnologia pelas empresas: o QuISI Empresas. QuISI Governo A incorporação da tecnologia nas administrações públicas pode transformar a eficiência, a eficácia e a transparência da gestão, melhorando a qualidade de vida e retroalimentando uma maior adoçao TIC no âmbito das empresas e pessoas. Nesse âmbito estabelecemos um índice de adoção de tecnologia no nível do governo e determinamos o QuISI do governo.
Ambientes QuISI Conectividade O primeiro dos ambientes é chamado de conectividade e discute aspectos sobre o acesso público a telecomunicações (banda larga fixa e móvel, telefonia fixa e móvel, televisão por assinatura) e dispositivos.
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A conectividade é uma condição sine qua non, sem ela não há nenhuma sociedade de inovação possível. Além dos indicadores de conectividade estuda-se a participação das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), o produto bruto interno (PBI) de um país e no investimento, pois hoje o desenvolvimento econômico e social é retroalimentado e impactado pela penetração TIC."
Os aspetos analisados em cada categoria das escalas de relação são uma seleção dos que foram considerados relevantes e suficientes para explicar os níveis de adoção num determinado momento do tempo e desenvolvimento tecnológico. Obviamente, existem outras aplicações que poderiam ser incluídas em cada categoria.
QuISI IoE A chamada Internet das coisas é aquela em que a conectividade está incorporada aos objetos com capacidade para medir um determinado parâmetro, como a temperatura, a velocidade, a taxa de glicose no sangue, um estoque residual, entre outros. Essa aplicação da tecnologia, também conhecida como M2M (Machine to Machine, em inglês) está só começando, mas terá grande impacto nas atividades cotidianas, como na saúde, na administração ou gerenciamento eficiente da energia, no meio ambiente, em automóveis, eletrodomésticos, pontos de vendas e publicidade, entre outras variantes quase tão infinitas quanto a imaginação permitir.
Índice Qualcomm da sociedade de inovação (QuISI) Cada área e cada ambiente são compostos por um conjunto de variáveis que, quando medidas e ponderadas, resultam em seis subíndices: QuISI Conectividade, QuISI Pessoas, QuISI Empresas, QuISI Governo, QuISI IoE e QuISI Inovação. Esses subíndices são combinados e novamente ponderados para se obter o valor do "Qualcomm Innovation Society Index (QuISI)".
QuISI Inovação Como já dissemos, não há sociedade da inovação possível sem conectividade. Entretanto o uso das tecnologias é ainda mais importante, porque cria um terreno fértil para a inovação. Por isso, esse ambiente está no centro do esquema representativo desse modelo de análise.
O QuISI é calculado para o Brasil e México. As duas sociedades e economias mais importantes da América Latina. Os resultados de cada país são apresentados em quatro relatórios. O primeiro relatório inclui o QuISI Conectividade e o QuISI Pessoas.
Escalas de relação
No caso particular do QuISI Conectividade, foi realizada uma comparação entre 73 países no mundo, dos quais as informações para o cálculo das variáveis foram obtidas.
Os níveis de relações são uma categorização das atividades realizadas pela Internet e a TIC, de acordo com seu nível de complexidade: comunicação, interação e transação.
Para o QuISI Pessoas a medição só é realizada de forma homogênea para o México e o Brasil, enquanto são estabelecidos alguns pontos de comparação com um pequeno conjunto de países que contam com medições públicas comparáveis às variáveis analisadas.
Por comunicação, devemos entender comunicações por voz, mensagens de texto, chamadas de vídeo e e-mail. Na interação, estão as mensagens instantâneas e redes sociais, alguns aplicativos e formas de entretenimento. Na transação, são analisados alguns usos de ecommerce e bancos móveis, entre outros, que implicam que determinada ação seja concluída inteiramente através de meios digitais.
Os relatórios do QuISI Empresas, QuISI IoE, QuISI Governo e QuISI Inovação serão apresentados em duas remessas durante os próximos trimestres.
Em algumas atividades, os níveis de complexidade tendem a ter um limite mais difuso.
Por fim, o relatório final apresentará as medições que integram todos os subíndices do QuISI.
Por exemplo, os aplicativos móveis podem ter complexidades, seja de interação como de comunicação ou transacional
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2.
QuISI Conectividade
O
ambiente Conectividade mede as variáveis de acesso a serviços de telecomunicações e aquelas que indicam o contexto e o efeito direto das comunicações na economia e na sociedade. Esse ambiente é composto por 14 variáveis listadas e explicadas abaixo.
orienta sobre a possibilidade de consumo de uma sociedade. Medi-lo em paridade de poder aquisitivo, equiparado os países, eliminando distorções próprias do valor das moedas. Existe uma correlação entre o PIB per capita, o desenvolvimento de infraestruturas e os níveis de penetração dos serviços de telecomunicações. Mas também é importante levar em consideração que vários estudos indicam que o aumento na penetração da banda larga ajuda a melhorar o PIB e o PIB per capita de um país.
1. População alfabetizada >com mais de 15 anos frente ao volume da população da faixa etária 2. Produto interno bruto per capita (PIB per capita*) medido em paridade de poder aquisitivo (PPP*) 3. Investimento em telecomunicações (medido pelo CAPEX* de operadoras de telecomunicações) como percentual da formação bruta de capital fixo (FBCF*). 4. Vendas de serviços de telecomunicações em percentual do PIB atual. 5. Linhas fixas por cada 100 habitantes 6. Acesso de banda larga fixa (BLF) por cada 100 habitantes 7. Computadores pessoais (PCs) por cada 100 residências 8. Assinantes de TV assinatura por cada 100 residências 9. Assinaturas de celulares por cada 100 habitantes 10. Assinaturas de banda larga móvel (BLM*) por cada 100 habitantes 11. Quantidade de tablets por cada 100 habitantes 12. Velocidade média de banda larga fixa (BLF), medida em Mbps 13. Velocidade média de banda larga móvel (BLM), medida em Mbps 14. Conexões máquina a máquina (M2M) por cada 100 linhas móveis
Por outro lado, o setor de telecomunicações também chegou a modelos de negócios, como os serviços móveis pré-pagos, que facilitaram a inclusão digital dos setores sociais com menos recursos, o que se reflete no fato de que os países com baixo PIB per capita atingirem uma alta penetração da telefonia móvel. A alfabetização é uma condição mínima para o uso de tecnologias da informação e comunicação, apesar de ser uma ordem variável geral e contextual. Vendas de serviços de telecomunicações em percentual do PIB atual As vendas de serviços de telecomunicações como percentual do PIB atual do país explicam a importância da TIC na economia de hoje. A participação média direta das telecomunicações no PIB nos 73 países analisados é de 3,47%. Em países com economia menos diversificada ou baixos níveis de penetração de telecomunicações e que se encontram em processo de crescimento, os valores podem atingir picos perto de 10%.
Essas variáveis foram analisadas em 73 países distribuídos por todos os continentes: América do Norte (2), América Latina, América Central e Caribe (20) Ásia e Oceania (16), Europa (31) e África (4).
Em países com maior percentual de pessoas com acesso a diferentes serviços de comunicação, a participação direta tende a atingir valores entre 2% e 3%.
População alfabetização e PIB per capita PPP O percentual da população maior de 15 anos alfabetizada (sobre a quantidade da população nessa faixa etária) e do produto interno bruto (PIB) per capita, medido em Paridade de Poder de Compra (Purchasing Power Parity, PPP, em inglês), são variáveis de contexto do modelo de cálculo. A primeira é de ordem social e, a segunda, econômica.
Investimento de telecomunicações em percentual do investimento O CAPEX (Capital Expenditures, gastos de capital, em inglês, ou investimento em infraestrutura) como proporção do investimento de um país (FBCF, formação bruta de capital fixo), fornece orientação sobre a importância econômica da infraestrutura em conectividade. Normalmente se situam em um valor em torno de 2,6%. Os valores mais elevados são observados em países que estão começando o processo de conectividade, estendendo
Para ter acesso aos serviços de conectividade (telefonia fixa, móvel, banda larga, etc.) é necessário adquirir dispositivos e aplicativos, bem como contratar serviços. O PIB per capita nos
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redes e infraestrutura em geral, onde há o ingresso de novos operadores, onde está ocorrendo a migração da geração tecnológica (LTE, fibra) ou em países com menor PIB. Nesse último caso, isso pode ser interpretado como uma apreciação relativa na maior importância da infraestrutura em conectividade da sociedade de hoje, onde, frente a restrições gerais para a economia, as telecomunicações continuam avançando, ainda que outras infraestruturas se desenvolvam em um ritmo mais lento.
No futuro, muitos domicílios, principalmente em áreas com pouca cobertura ou poucos recursos, serão conectados por meio de redes móveis, como LTE ou LTE Advanced, para alimentar computadores, smartphones e tablets. Definitivamente, as redes fixas e móveis estão convergindo. O país com maior penetração de banda larga por 100 habitantes encontrado globalmente, ou o valor de referência, é a Suíça (43,4%); e a menor penetração entre os 73 países está na Nigéria (0,16%). O valor médio é de 17% (inclinado pelo número de países europeus incluídos na amostra), mas com grandes variações, constantes no Anexo.
Telefonia fixa por cada 100 habitantes Ainda que a telefonia fixa a cada cem habitantes cresça vegetativamente ou mesmo diminua, essa é uma variável geral que orienta a cobertura das redes de telecomunicações. Essas últimas são a base sobre a qual geralmente se analisa e condiciona o desenvolvimento das redes de banda larga fixa. Até a chegada da telefonia móvel, parte da análise do setor considerava como o limite de banda larga a quantidade de linhas fixas, pois, embora existissem outras redes cabeadas além das telefônicas, esta era a mais generalizada.
O computador é o dispositivo que,tradicionalmente, está conectado a redes de banda larga, de modo que é relevante o percentual de domicílios onde há esse dispositivo. O país com o maior número de computadores por cada 100 famílias é Islândia (93%). Assinantes de TV por assinatura por cada 100 habitantes A análise dessa variável é feita por dois motivos. Por um lado, a televisão por assinatura amplia a oferta de conteúdos audiovisuais em comparação com os disponíveis na TV aberta (em muitos países, ainda analógica). A oferta de TV por assinatura permite acessar conteúdos mais diversificados, tanto local como internacionalmente. Assim, para o usuário, o horizonte do acesso ao entretenimento e a informações se amplia.
A penetração da telefonia fixa está positivamente relacionada à penetração da banda larga. Quanto maior a teledensidade, maior a penetração dos serviços de banda larga fixa (BLF). O valor médio da teledensidade fixa entre os 73 países analisados é de 28% da população, com grandes dispersões e certa inclinação oriunda do número de países europeus incluídos na amostra. O maior valor encontrado em todo o mundo foi o da Alemanha: 62 linhas fixas para cada 100 habitantes; sendo o menor o da Nigéria, com 0,44 linhas por cada 100 habitantes.
Além disso, as redes cabeadas (CATV) normalmente fornecem serviços de banda larga, ampliando o potencial da infraestrutura de acesso à Internet ou aumentando a concorrência em algumas áreas, com os benefícios de preços mais baixos e melhor qualidade que geralmente gozam os usuários de áreas com vários provedores. No entanto, a plataforma que está impulsionando o acesso ao entretenimento é a DTH (TV direta por satélite residencial), principalmente em países emergentes e na América Latina. A plataforma DTH, ao contrário das redes CATV, não oferece a possibilidade de serviços de banda larga.
Banda larga fixa (BLF) por cada 100 habitantes e domicílios com computadores A penetração de acessos de banda larga fixa por cada 100 habitantes e o número de computadores por domicílio, combinados, são as variáveis mais adequadas para compreender a adoção efetiva do uso da Internet em computadores, embora, hoje, os smartphones estejam superando os computadores como um dispositivo de massa de acesso à Internet.
O mercado de TV por assinatura está em um momento de transformação para o negócio de várias telas, de conteúdos sob demanda e de televisão por IP. O país com a maior penetração de televisão por assinatura a cada 100 domicílios encontrado em todo o mundo é a Holanda (100%) e entre os de menor penetração estão os países da África (cerca de 2%).
Em um futuro próximo, além da penetração de banda larga fixa, também será importante analisar redes de banda ultralarga (fibra) que proporcionaram as medidas necessárias para responder às novas exigências da hiperconectividade multimídia (como vídeo de alta definição, recursos domésticos digitais etc.), com alta demanda por largura de banda por conexão e aplicativos que requerem latências mais baixas.
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Assinaturas de celulares por cada 100 habitantes Esse valor indica não só o nível de universalização das comunicações por voz como também o potencial de pessoas já conectadas que migrarão para smartphones com a evolução tecnológica e que poderão acessar a Internet por dispositivos móveis. Por outro lado, na medida em que existem mais dispositivos conectáveis (tablets e dispositivos inteligentes em geral) nas mãos de cada indivíduo e que, paralelamente se desenvolve o setor M2M, as conexões móveis sempre superam o número de pessoas.
O país com a maior penetração de banda larga móvel entre os 73 países estudados é Hong Kong (119%); e a menor penetração encontra-se na Índia (0,83%). O valor encontrado com maior frequência nesta amostra é de 35%, um pouco acima da média mundial estimada para 2013, de cerca de 29%3. Penetração de tablets Os tablets são os dispositivos de maior sucesso nos últimos cinco anos e, graças ao seu preço e à versatilidade, marcam o início de uma nova geração de computação e mobilidade. Existem muitos fabricantes, modelos, preços e aqueles somente com conexão via Wi-Fi (predominantemente em mercados emergentes) e com recursos para redes móveis. Mais tablets em uma população indicam um maior nível de adoção de conectividade, com efeito sobre a demanda e a geração de aplicativos, entretenimentos e publicidades, entre outros segmentos da economia.
Também vale a pena mencionar, especialmente nos países emergentes com alta penetração de serviços pré-pagos, o efeito dos SIMs duplos para aproveitar as ofertas de serviços e promoções diversas, ou os telefones que são usados apenas para receber chamadas, entre outros fatores que fazem as conexões móveis continuarem a crescer, apesar de 65 dos 73 países pesquisados já superarem 100% de penetração.
Para os 73 países analisados, várias fontes pesquisadas foram padronizadas para chegar a uma estimativa que permitisse comparações (ver Anexo).
No setor existem estudos que estimam que, na verdade, a verdadeira penetração da telefonia móvel está entre 20% e 30% menos, se os fatores citados no parágrafo anterior forem ajustados.
Os países com o maior número de tablets por 100 habitantes entre os 73 analisados foram Hong Kong e Noruega (45%). Os de menor proporção são da América Central, África e Índia, com valores de cerca de 1%.
O país com maior penetração da telefonia móvel entre esses 73 países é Hong Kong (228%) e a menor penetração é a da Nigéria (66%).
O valor mais frequente (em termos estatísticos: moda, valor modal ou modo) nesta amostra de países é de 1,5%, próximo do que foi estimado como a média mundial.
Banda larga móvel por cada 100 habitantes Essa variável mede o efeito do acesso à Internet em redes móveis, incluindo smartphones e modems USB para acesso à Internet, computadores, netbooks e tablets com chip embutido e telefones 3G avançados, mas sem sistema operacional. Podem ser incluídas modalidades de contratação de acesso à Internet pré-pago, por contrato ou sob demanda.
Desempenho. Velocidade média da banda larga fixa e banda larga móvel Dada a importância da conectividade, também é relevante o seu desempenho, para o qual foram adotadas duas variáveis: velocidade média das conexões de banda larga fixa e velocidade média conexões de banda larga móvel. Esses valores foram obtidos pelo informe trimestral da empresa Akamai. Os países que não são medidos no relatório da Akamai foram estimados (ver Anexo).
O mundo ainda não chegou a um consenso sobre como medir a banda larga móvel, embora existam definições e critérios sugeridos por organizações como a ITU, a OCDE etc. Para este relatório, foram tomadas como fontes as diretrizes fornecidas por organizações reguladoras e operadoras supranacionais (ver Anexo), sendo selecionadas as mais comparáveis entre si. Embora existam diferenças, a variável é suficientemente robusta para medir o número de pessoas que usam uma "rede de acesso móvel" para se conectar à Internet ou qualquer de seus serviços em um determinado período.
O país com a maior velocidade média de banda larga fixa encontrada foi a Coréia (14 Mbps); e de banda larga móvel, a Áustria (6,20 Mbps), de acordo com os dados do primeiro semestre de 2013.
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(ver Anexo que explica os países irrelevantes), porque, como o desenvolvimento de serviços M2M está apenas começando, o peso no modelo de cálculo é menor do que outras variáveis, a falta desta variável em comparação com as outras 13 variáveis não muda radicalmente a posição do país analisado. Espera-se que este relatório, em sucessivas edições, contribua para padronizar a medição da Internet das coisas e monitorar sua evolução.
Internet dais Cosas (IoT) o Máquina a Máquina (M2M) para cada 100 linhas móveis O universo M2M vai além das redes móveis e pode ser contabilizado de diversas maneiras. Optou-se por linhas M2M por cada 100 linhas móveis pela previsão de que, no futuro, será nessas redes que estarão incorporadas a maior quantidade de objetos conectados. Múltiplas fontes e estimativas foram utilizadas para calcular os países (ver Anexo) e, em alguns casos, não foi possível encontrar o valor dessa variável. No entanto, decidiu-se pela inclusão desses países
O país com a maior penetração de linhas móveis M2M é a Suécia (12%).
Ultraconectados
Avançados
Intermediários
Iniciantes
Hong Kong* Suécia Dinamarca Noruega Coreia Luxemburgo Suíça EUA Holanda Islândia Reino Unido Canadá Áustria Japão Cingapura
Alemanha Finlândia França Bélgica Austrália Nova Zelândia Irlanda Israel Estônia Espanha Portugal Itália Grécia Emirados Árabes Unidos Eslovênia República Eslovaca Bulgária Polônia República Tcheca Lituânia Letônia Hungria Rússia
Uruguai Romênia Arábia Saudita Argentina Chile Brasil Malásia Panamá Ucrânia Costa Rica Turquia Trinidad e Tobago China Venezuela México Colômbia Jamaica Vietnã Egito Equador
Tailândia Marrocos África do Sul Peru El Salvador Bolívia Paraguai Guatemala Honduras República Dominicana Indonésia Índia Bangladesh Nicarágua Nigéria
* É uma das duas regiões administrativas especiais (RAE) da República Popular da China (RPC). 1 O número de países no mundo pode variar entre 195 e 247, dependendo dos critérios considerados, como países oficialmente reconhecidos e administrações dependentes de outros países, entre outros. 2 Ver lista de fontes no Anexo. 3 Fonte: GSM Asociation y ITU.
13
QuISI Conectividade Resultados
Islândia
Noruega
64,75
T2 2013
71,19
Canadá
63,26
Holanda
65
Reino Unido ,13
64 Espanha ,29
51
EUA ,32
65
Alemanha ,12
61
Valor máximo encontrado
Hong Kong * #44 Brasil ,10
79,24 Resultados
34
França
59,24
L
#44 Brasil 34,10
* É uma das duas regiões administrativas e
14
Suécia
74,04 Finlândia
60,88
Japão
62,40 Dinamarca
72,72
Áustria ,87
62
Coreia ,99
69
#1 Hong Kong * ,24
Cingapura ,29
61
79
Austrália ,79
56
Luxemburgo ,16
68
especiais (RAE) da República Popular da China (RPC).
Suíça
67,19
Total de países analisados: 73 (Ver Anexo)
15
POSIÇÃO
PAÍS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73
Hong Kong Suécia Dinamarca Noruega Coreia Luxemburgo Suíça EUA Holanda Islândia Reino Unido Canadá Áustria Japão Cingapura Alemanha Finlândia França Bélgica Austrália Nova Zelândia Irlanda Israel Estônia Espanha Portugal Itália Grécia Emirados Árabes Unidos Eslovênia República Eslovaca Bulgária Polônia República Tcheca Lituânia Letônia Hungria Rússia Uruguai Romênia Arábia Saudita Argentina Chile Brasil Malásia Panamá Ucrânia Costa Rica Turquia Trinidad e Tobago China Venezuela México Colômbia Jamaica Vietnã Egito Equador Tailândia Marrocos África do Sul Peru El Salvador Bolívia Paraguai Guatemala Honduras Indonésia República Dominicana Índia Bangladesh Nicarágua Nigéria
PONTUAÇÃO
79,24 74,04 72,72 71,19 69,99 68,16 67,19 65,32 65,00 64,75 64,13 63,26 62,87 62,40 61,29 61,12 60,88 59,24 58,32 56,79 54,67 53,39 52,59 51,96 51,29 50,82 50,00 49,37 47,91 45,87 45,16 45,12 44,79 44,61 43,32 43,21 43,11 42,81 39,86 39,30 39,09 38,42 36,44 34,10 33,79 32,90 32,58 32,29 32,19 31,29 30,39 29,02 28,85 28,08 24,73 24,28 23,70 23,39 23,05 22,11 22,00 20,92 20,85 20,77 20,16 19,63 19,22 18,94 18,45 17,17 16,85 15,33 9,61
larga fixa e, em geral, têm altas taxas de crescimento de smartphones e de banda larga móvel. Alguns são economias emergentes que estão atravessando o processo de crescimento das classes médias que estimula a demanda por conectividade. Aqui está a maioria dos países da América Latina.
QuISI Conectividade O país líder no QuISI Conectividade é Hong Kong, que marcou 79,24 pontos de 100.
As oportunidades para esses países em relação à tecnologia podem ser mais perturbadoras. A maneira como desenvolvem o ecossistema digital pode significar, para essas sociedades, passar de intermediários a líderes globais.
Os países foram classificados em quatro grupos: Ultraconectados, Avançados, Intermediários e Emergentes. Ultraconectados. Os "ultraconectados” são os países que obtiveram as 15 maiores pontuações. Eles geralmente têm alta penetração de serviços de telecomunicações e de dispositivos (principalmente smartphones e tablets), conexões de alto desempenho (maior velocidade) e maior desenvolvimento Machine to Machine (M2M).
No caso da América Latina, o contexto econômico e a permeabilidade da Internet móvel, através do crescimento dos smartphones e, consequentemente, da penetração da banda larga móvel, posiciona-a como uma das regiões que empurra o crescimento da TIC a nível global. Em contrapartida, eles enfrentam o desafio de desenvolver um ecossistema digital que tire proveito da conectividade para gerar um círculo virtuoso de valor econômico, social e inovação.
São países com contextos que poderiam ser considerados de certo modo particulares ou pouco replicáveis que fazem com que seus níveis sejam mais altos. Por exemplo, Hong Kong que e uma unidade administrativa independente, uma pequena área densamente povoada e Cingapura que é um cidade-estado. Ou os Estados Unidos, que lidera o desenvolvimento de conteúdos e da Internet, e os países nórdicos que sempre estiveram mais conectados.
Emergentes: o quarto grupo são os "iniciantes”, que geralmente correspondem a países com menor desenvolvimento e, portanto, limitações de infraestrutura e acessibilidade a serviços e dispositivos. Nesse grupo de países, as preocupações e o potencial passam por um maior desenvolvimento de infraestrutura e modelos de serviços que permitam atender a base da pirâmide social.
As oportunidades nesses países passam pela Internet das coisas, o desenvolvimento de aplicativos e conteúdos e pela inovação em geral. Avançados: nesse grupo se classificaram os países com pontuação igual ou maior que 16 até aqueles que obtiveram 42 pontos ou mais. Aqui estão situados a maioria dos países europeus, a Austrália, a Nova Zelândia e Israel. Seu nível de QuISI Conectividade pode ser interpretado pelo tamanho de sua economia e seu nível de desenvolvimento social. Eles apresentam, em parte, os valores mais replicáveis para os outros países do que os países classificados como ultraconectados. As oportunidades desses países são semelhantes aos ultraconectados. A maneira como esses dois grupos estão posicionados no ecossistema digital moldarão uma nova era de "economia digital", em que cada país encontrará atividades do ecossistema digital nas quais se especializar. Intermediários: os países "intermediários". São sociedades conectadas, com alta penetração móvel, média penetração de banda
16
2.1.
Brasil QuISI Conectividade - resultados
O
Brasil é o quinto país do mundo em população, a sétima economia do mundo em produto interno bruto (PIB).
setor em comparação com o resto dos países analisados. Em resumo, destina-se uma maior proporção do investimento total no país em telecomunicações.
Suas dimensões e o potencial de crescimento fazem com que ele tome parte de duas realidades da economia global: por um lado, é a maior economia da América Latina e, por outro, faz parte do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e Sudáfrica).
Na proporção de linhas M2M sobre linhas móveis, ele é o primeiro entre os 20 países da América Latina, sendo superado apenas pelos países economicamente mais desenvolvidos. O Brasil pode ser considerado um país avançado na incorporação de M2M.
No segundo trimestre de 2013, os principais serviços de telecomunicações abrangiam: 265.400.000 de linhas móveis, 44,4 milhões de linhas fixas, 19,7 milhões de linhas de banda larga fixa e 16,9 milhões de assinantes de TV por assinatura.
Uma melhora no QuISI Conectividade, como prevista, virá do aumento da penetração de todos os serviços de comunicações, mas, principalmente, dos relacionados à penetração da banda larga móvel, de smartphones e tablets, Conexões de M2M e as velocidades de banda larga fixa e móvel.
Na banda larga móvel, de acordo com dados da Anatel, existiam 70,1 milhões de celulares 3G (WCDMA) e 174.000 LTE. Além disso, existem 7 milhões de terminais de dados (USB) e 7,6 terminais M2M.
No final do primeiro semestre de 2013, estima-se que, no Brasil, haverá aproximadamente 47,8 milhões de smartphones (24% de penetração em relação à população) e 6 milhões de tablets (4 a cada 100 habitantes).
No ano passado, os terminais 3G aumentaram 33% em relação ao ano anterior, enquanto os dispositivos M2M cresceram 12,3% no mesmo período. São esses dispositivos que dão ritmo ao crescimento do setor. A estes devem ser adicionados os terminais LTE, lançados durante o primeiro semestre do ano.
Brasil em comparação com a América Latina
A Convergencia Research estima que as receitas das operadoras de telefonia móvel em serviços de Internet móvel atingiram, no final de 2013, entre 8,5 e 9 bilhões de reais, um crescimento entre 25% e 30% em relação a 2012.
O Brasil se encontra em 4º lugar no QuISI Conectividade da América Latina entre os 20 países, atrás do Uruguai (39,86), da Argentina (38,42) e do Chile (34,62). Desses 20 países, 12 estão classificados no grupo „Intermediários” (Uruguai, Argentina, Chile, Brasil, Panamá, Costa Rica, Trinidad e Tobago, México, Venezuela, Colômbia, Jamaica e Equador) e 8 no “Iniciantes” (Peru, El Salvador, Bolívia, Paraguai, Guatemala, Honduras, República Dominicana, Nicarágua).
As estimativas da Convergencia Research realizadas para este relatório indicam uma penetração de 24% smartphones e 4% de tablets sobre a população. As reduções de impostos nos dispositivos levaram a um preço mais baixo para o usuário final e, desde maio, a adoção de smartphones se acelerou.
Brasil em relação ao BRICS O QuISI Conectividade do Brasil é de 34,10 pontos e está localizado na posição 44 entre os 73 países, nos países do grupo Intermediários.
Entre os quatro países do BRICS, o Brasil (34.10) é o segundo melhor conectado, depois da Rússia (42,81) e à frente da China (30,39), da Índia (17,17) e África do Sul (22).
As melhores posições nas variáveis de conectividade são obtidas na proporção de Capex sobre a formação bruta de capital fixo (21), assinatura de linhas móveis (24) e conexões M2M (29) A pontuação da variável de investimento (Capex/FBCF) pode ser resultante de o Brasil estar em um momento de implantação e mudança tecnológica que aumenta o investimento no
A Rússia se encontra no grupo Avançados, enquanto o Brasil e a China estão localizadas no grupo "Intermediários" e a Índia e África do Sul no "Iniciantes".
17
Brasil QuISI Conectividade
M2M (IoE) Cada 100 linhas móveis
T2 2013
2,97% 7,6
Indicadores básicos
90,9%
População alfabetizada com mais de 10 anos/ população com mais de 15 anos Fonte: Banco IBGE - Último dado disponível - 2010
USD 12,038
PIB* per capita (PPP*) Fonte: WEO
Teledensidade fixa Linhas fixas a cada 100 habitantes
25% 44,4
Penetração da banda larga fixa Acessos a cada 100 habitantes
10%
milhões
19,7
Fonte: Anatel 2 trimestre 2013
milhões
milhões
Fonte: Anatel. 2 trimestre 2013
TV por assinatura Assinantes a cada 100 lares
32% 16,9 milhões
Fonte: Telebrasil / WEO. 2 trimestre 2013
Velocidade média
Fonte: Telebrasil 2 trimestre 2013/população: WEO
Computadores a cada 100 lares
1,10 Mbps
2,30 Mbps
BLM
BLF
46% 24,3
milhões
Fonte: Encuesta TIC Domicilios. Último dado disponível no encerramento deste informe
Fonte: Akamai. Último relatório publicado no encerramento deste relatório.
18
Telefonia móvel
Banda larga móvel
Assinaturas a cada 100 habitantes
Tablets
Cada 100 habitantes
134,2%
265,4
Cada 100 habitantes
35%
4%
milhões
milhões
77,3
milhões
Fonte: Anatel. 2 trimestre 2013
6
Fonte: Convergencia Research estimativas com base em várias fontes. 2 trimestre 2013 (ver Anexo)
Fonte: Anatel. 2 trimestre 2013
Importância econômica das telecomunicações Vendas de serviços de telecomunicações/PIB atual Investimento em telecomunicações (CAPEX*)/investimento país (FBCF*)
3,1% 2,8%
Fonte: Convergencia Research com base na WEO, ITU, Entidades Reguladoras e Balanços de Operadores. Ano 2012.
Comparação do QuISI Conectividade BRASIL
Valor
MÁXIMO ENCONTRADO
Pontuação Posição
Valor
País
90,94%
90,94
64
100%
Vários países
USD (PPP) 12,038
11,71
51
USD (PPP) 102.768,69
Qatar
Investimento em telecom (CAPEX)* / Investimento total (FBCF)*
2,8%
22,51
21
12,60%
Gana
Vendas de serviços de telecomunicações / PIB atual
3,1%
30,79
37
10%
Senegal
Linhas de telefonia fixa / População
25%
39,68
38
62%
Alemanha
Acessos de banda larga fixa (BLF) / População
10%
23,98
47
43,40%
134%
58,60
24
229%
Assinaturas de banda larga móvel (BLM) / População
35%
29,72
39
112%
PC / Lares
46%
49,41
41
93,10%
Islândia
4%
8,89
36
45%
Hong Kong
Assinaturas de TV paga / Lares
32%
32,00
53
100%
Holanda
Mbps médio de banda larga fixa
2,30 Mbps
16,20
49
14,20 Mbps
Coreia
População alfabetizada com mais de 15 anos / População com mais de 10 anos PIB* per capita (PPP*)
Assinaturas móveis / População
Tablets / População
Mbps médio de banda larga móvel Conexões de M2M / Assinaturas móveis
Suíça Hong Kong * Arábia Saudita
1,10 Mbps
17,74
53
6,20 Mbps
Áustria
2,97%
23,99
29
12%
Suécia
* PPP: paridade de poder de compra / PIB: Produto Interno Bruto / FBCF: Formação Bruta de Capital Fixo / BLM: Banda Larga Móvel inclui todo tipo de dispositivos
* É uma das duas regiões administrativas especiais (RAE) da República Popular da China (RPC). 19
3.
QuISI Pessoas Resultados do Brasil
E
Para medir o QuISI Pessoas, foram definidas e ponderadas 14 variáveis representativas dos usos (ver tabela). Os aplicativos são divididos em dois grupos: usuários de smartphones e usuários de Internet em geral (acesso principalmente através do computador). Para usuários de smartphones, foram analisadas 6 (seis) diferentes atividades; e, para usuários de Internet, 8 (oito).
studar os usos e hábitos de absorção de tecnologias é algo mais complexo do que a conectividade, pois são poucos os indicadores disponíveis e não são suficientemente padronizados para permitir comparações entre países.
Nesta seção, desenvolve-se o subíndice do QuISI Pessoas, que mede a assimilação do uso da Internet por pessoas para diferentes tipos de atividades.
Como as variáveis definidas não estão disponíveis para todos os países, em vez de definir um valor máximo encontrado, como no caso do QuISI Conectividade, na maioria dos casos foram definidos „valores ideais ou desejados” de penetração de uso.
Para isso, é realizada uma distinção entre o uso da Internet por smartphones (usuários de smartphones) e computadores e outros dispositivos (usuários da Internet), uma vez que os primeiros estão se convertendo no dispositivo de uso mais massivo para acessar a Internet, ao mesmo tempo em que apresentam novas formas de usar a Internet, como para baixar aplicativos, entre outros.
Os valores ideais foram definidos em três faixas: 100% de usuários de Internet para aplicações que, a priori, não têm maiores barreiras nem demandam habilidades de uso muito
INTERNET: usuários de Internet*/população com mais de 10 anos** Usos—>
Social
Entretenimento
Cotidiano
Escala de relação ->
Comunicação e interação
Interação
Transação
Usuários de microblogs/usuários de Internet Usuários de redes sociais/usuários de Internet
Usuários de multimídia on-line/ usuários da Internet Usuários de jogos on-line/ usuários da Internet Usuários que baixam e-books/ usuários da Internet Usuários de vídeos baixados sob demanda por assinatura paga/usuários de Internet
Usuários de serviços bancários on-line/usuários de Internet Compradores on-line/usuários de Internet
* Usuários de Internet: multidispositivos. ** População maior de 10 anos no Brasil e população maior de 6 anos no México (forma como são mensurados os usuários de Internet pelo IBGE, Brasil, e pelo INEGI, México). A idade da população sobre a qual se medem os usuários de Internet pode variar conforme o país entre os seis e os 15 anos.
INTERNET MÓVEL: usuários de smartphones/população total Usos—>
Social
Entretenimento
Aplicativos
Cotidiano
Escala de relação ->
Comunicação e interação
Interação
Interação e transação
Transação
Usuários de mensagens instantâneas/usuários de smartphones
Usuários multimídia com Usuários que baixam aplicaacesso móvel/usuários de tivos/usuários de smartphosmartphones nes Usuários de jogos on-line em dispositivos móveis/usuários de smartphones
20
Usuários de serviços bancários móveis/ usuários de smartphones Compradores móveis/ usuários de smartphones
QuISI Pessoas (Brasil)
complexas, como mensagens instantâneas; 80% dos usuários de Internet para aplicações como e-banking, que têm como pré-requisito uma vida bancária ativa; e 60% para aplicações que estão surgindo, como vídeos baixados sob demanda (VOD) por pagamento de assinatura, e/ou que demandam despesas adicionais para que o usuário tenha o dispositivo e serviço de conectividade.
De acordo com os últimos dados disponíveis (2012) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil, 49,2% da população com mais de 10 anos é de usuários de Internet. Além disso, de acordo com cálculos da Convergencia Research em meados de 2013, 24% da população tinha smartphones, independentemente contratar ou não um plano de acesso a serviços de dados móveis.
A soma dos valores de penetração das variáveis analisadas é ponderada pelo percentual de usuários de Internet e o percentual de usuários de smartphones, conforme relacionado ao uso da Internet em geral ou da Internet móvel, respectivamente.
Usuários da Internet (múltiplos dispositivos) Na pesquisa realizada para este relatório para o Brasil, em julho de 2013, foram encontrados os seguintes valores para usos de Internet a partir de múltiplos dispositivos (principalmente computadores).
Ao escolher as 14 variáveis que explicam os níveis de adoção foram evitados usos básicos, como a leitura de e-mails ou pesquisas de informações na Web, selecionando-se outros mais avançados e alinhados com a Internet nos dias de hoje. Entende-se que apenas o número de usuários de Internet em uma sociedade já representa um indicador suficiente do uso de e-mail e navegação na Web, por exemplo.
Social (comunicação e interação) 89%* dos usuários de Internet têm um perfil ativo em pelo menos uma rede social. Essas plataformas alcançaram, em poucos anos, penetrações semelhantes às de serviços de Internet tradicionais, como e-mail ou navegação na Web.
Em todos os casos, foi considerado como usuário ativo aquele que utilizou o serviço nos últimos três meses, independentemente da frequência de uso, embora esta seja uma variável importante, ela não foi incluída no cálculo para não aumentar a complexidade do modelo.
As redes sociais representam um meio de expressão e interação entre grupos de pessoas com certas afinidades. No Brasil, 31% dos usuários de Internet usam o Twitter (microblog). O microblog é uma atividade que está transformando a maneira como as pessoas obtêm informações sobre fatos relevantes. O usuário, através de microblogs, converte-se em produtor e reprodutor de informações.
Enfim, ao pensar nas frequências de uso, é importante considerar em que casos ela é relevante. Diversos estudos mostram que as pessoas passam cada vez mais horas por dia conectadas e em atividades na Web.
Entretenimento (interação) O entretenimento é um dos principais atrativos da Internet. 69% dos usuários de Internet no Brasil assistiram a vídeos ou escutaram músicas on-line nos últimos três meses (usuário multimídia on-line, On-line Multimedia User em inglês).
Os diferentes usos da Internet são agrupados em três escalas relativas para representar diferentes graus de complexidade no uso e nas próprias aplicações. As escalas de relação são: comunicação, interação e transação (ver tabela). As aplicações de comunicação e interação, como o envio de e-mails, mensagens instantâneas e redes sociais, tendem a ser usadas várias vezes ao dia, as de entretenimento são mais espaçadas, sendo geralmente usadas várias vezes por semana, o mesmo acontecendo com transações, como e-banking.
37% utilizam jogos on-line (jogadores on-line) e 10% utilizaram, nos últimos três meses, alguma plataforma de vídeo sob demanda (VOD) por assinatura na Internet. O download de e-books, independentemente do dispositivo, alcança 23% dos usuários de Internet no Brasil.
Quanto maior a quantidade de dispositivos conectados, tende a ser mais intenso o uso da Internet.
Cotidiano (transação) 38% dos usuários da Internet realizaram operações bancárias, como transferências ou pagamento de serviços (usuário de Internet banking)
Valores obtidos na pesquisa e ajustados à população total de acordo com o método de cálculo explicado no anexo Metodologia. *
21
60% fizeram compras pela Internet (on-line buyer), independentemente de a transação comercial ter sido finalizada por meios eletrônicos de pagamento (Paypal, cartão de crédito, etc.).
Esses percentuais de penetração de uso, quando ponderados pela penetração de usuários de Internet e usuários de smartphones no país, resultam em um QuISI Pessoas para o Brasil de 18,21 pontos sobre um "valor ideal" de 100 pontos.
Usuários de smartphones (Internet móvel) Em relação ao uso da Internet móvel através de smartphones, os resultados das 6 variáveis são descritos abaixo.
Em comparação com o México, cujo QuISI Pessoas é de 15,13 pontos, as diferenças se manifestam porque o Brasil tem uma maior penetração da Internet (49,2%) e smartphones (24%) do que o México (39,8% e 18%, respectivamente).
Social (comunicação e interação) 78% dos usuários de smartphones usam aplicativos de mensagens instantâneas.
Além disso, quando analisados separadamente, os usos da Internet em smartphones (usuários de smartphones) e em computadores e outros dispositivos em geral (usuários da Internet), podemos obter duas aberturas do QuISI Pessoas. O QuISI Pessoas de Internet móvel (calculado a partir das seis variáveis de uso em smartphones analisadas no modelo) e o QuISI Pessoas de Internet (calculado a partir das oito variáveis de uso em computadores e outros dispositivos incluídos no modelo).
Entretenimento e aplicativos (interação) 64% das pessoas que possuem um smartphone o utilizam para ouvir música ou assistir a vídeos on-line (usuários de multimídia móvel). 25% dos smartphones usam jogos que exigem conectividade (jogadores móveis). Esta última proporção pode ser ainda maior, considerando que muitas vezes o usuário não sabe que o jogo ou aplicativo está gerando uso de dados.
No caso do QuISI Pessoas de Internet móvel, o Brasil obteve 4,88 pontos e o México, 4,28. Enquanto o QuISI Pessoas de Internet no Brasil atinge 13,33 e, no México, 10,85.
65% das pessoas com smartphones baixaram pelo menos um aplicativo no último trimestre.
Além da leitura das pontuações, que mostra o impacto da utilização na população total e que, portanto, melhorará principalmente com o aumento da penetração de usuários de Internet e usuários de smartphones, os percentuais de penetração de uso de cada uma das variáveis vistos isoladamente levam a outras conclusões:
Cotidiano (transação) 25% dos usuários de smartphones realizaram operações bancárias através de seu terminal, como o pagamento de serviços e/ou transferências (usuário de mobile banking)
Por exemplo, embora o Brasil tenha uma maior penetração de smartphones do que o México, este último tem maior penetração de uso todas as aplicações analisadas. O uso da Internet móvel é mais intensivo no México do que no Brasil. O Brasil (25%) só supera o México
11% das pessoas com smartphones fizeram compras através do terminal, independentemente de como o pagamento da transação (mobile buyer) se realizou.
BRASIL VS. MÉXICO Porcentagem de usuários de smartphones Usos da Internet móvel
Brasil
México
Usuários de mensagens instantâneas/usuários de smartphones
78%
Usuários de multimídia on-line em dispositivos móveis/usuários de smartphones
64%
Usuários de jogos on-line em dispositivos móveis/usuários de smartphones
25%
Usuários que baixam aplicativos/usuários de smartphones
65%
92% 82% 42% 76%
Usuários de serviços bancários móveis/usuários de smartphones
25%
18%
11%
16%
Compradores móveis/usuários de smartphones 22
BRASIL VS. MÉXICO Porcentagem de usuários de Internet Usos da Internet
Brasil
México
31%
40%
Usuários de redes sociais/usuários de Internet
89%
82%
Usuários de multimídia on-line/usuários de Internet
69%
Usuários de jogos on-line/usuários de Internet
37%
Usuários que baixam e-books/usuários de Internet
23%
Usuários de vídeos baixados sob demanda por assinatura paga/usuários de Internet
10%
84% 55% 38% 11%
Usuários de microblogs/usuários de Internet
38% 60%
Usuários de serviços bancários on-line/usuários de Internet Compradores on-line/usuários de Internet
(18%) no uso de e-banking (usuários que realizaram transferências ou pagamentos de serviços via smartphone).
29% 41%
Além disso, sempre seguindo a análise da penetração de usos de smartphones e usuários da Internet sem levar em conta a ponderação da população total, algumas comparações se mostram interessantes em relação a medições de usos semelhantes em outros países.
O Brasil supera o México na penetração do uso de redes sociais (Brasil com 89% e México com 82%), enquanto o México tem maior penetração de microblogs (40%) do que o Brasil (31%). Ou seja, no âmbito social e na escala de relações, a comunicação e a interação desses dois países são semelhantes. As preferências pelos microblogs e redes sociais podem estar relacionadas a fatores culturais.
Por exemplo, no caso dos microblogs, de acordo com dados de Commscore publicados no site Statista.com em fevereiro de 2012, a Holanda foi o país com o maior número de usuários da Internet que visitaram a plataforma (35%), e a classificação dos 10 primeiros países com mais penetração do Twitter, estavam países tão diversos como Turquia, Japão, Venezuela, Indonésia, Canadá, Brasil, Grã-Bretanha, Filipinas e Espanha. Comparações semelhantes surgem quando a penetração das redes sociais é analisada. Isso pode indicar que a adoção de redes sociais não apresenta um padrão relacionado a uma maior ou menor penetração da Internet em um país. Países com diferentes níveis de penetração de usuários de Internet sobre a população podem ter o mesmo percentual de usuários de redes sociais sobre o total de usuários.
O entretenimento tem maior penetração de uso no México do que no Brasil (ver tabela) para todas as variáveis analisadas. Uma hipótese é que essa maior penetração poderia ser influenciada por uma possível maior oferta de conteúdos em espanhol ou por fatores culturais. O Brasil tem maior penetração de usos para transações do que o México. No Brasil, 38% dos usuários da Internet realizaram transferências ou pagamentos de serviços pelo site do banco; e 60% adquiriram um produto ou serviço pela Internet (e-commerce). Isto poderia ser explicado por duas razões: o Brasil é um dos países com mais contas bancárias da América Latina (dependendo da fonte, entre 50% e 60% da população adulta); e porque a penetração de usuários de Internet é maior nos níveis socioeconômicos médios e altos tende a ter um percentual muito mais elevado de transações bancárias, como o poder de compra.
Em aspectos transacionais, de acordo com a consultora E-marketer, as projeções para 2013 de usuários de e-commerce no Reino Unido são de 79,8%; na Alemanha, 80,5%; na França, 78%; na Espanha 62,3%; e na Itália, 44,1%. Os valores obtidos para o México e o Brasil, encontram-se quase dentro das faixas que a E-marketer estimou para a Europa. Isso é curioso, já que seria de se esperar que o desenvolvimento do e-commerce fosse maior nos países mais avançados. A interpretaA
23
QuISI Pessoas Resultados do Brasil 2T 2013
A interpretação é que, nos aspectos transacionais, os níveis de penetração de usuários de Internet podem chegar à convergência. No entanto, é provável que, no Brasil e no México, embora os níveis de compradores sejam semelhantes, o nível transacional seja menor, com um maior percentual de transações que não são totalmente concluídas pela Internet (por exemplo, o produto é adquirido, mas o serviço é pago à contra entrega, e não por um cartão de crédito).
60% dos usuários da Internet
Compradores on-line
24,1% da população
Usuários de smartphones
49,2% da população
Usuários de Internet
78% dos usuários de smartphones
Mensagens móveis
dos usuários da Internet
Microblog
25% dos usuários de smartphones
Serviços bancários on-line
No próximo capítulo, serão analisados os usos de aplicativos de acordo com a quantidade de dispositivos conectados por pessoa, e será estabelecida uma classificação de acordo com a quantidade de terminais usados para acessar a Internet, que, embora não façam parte do cálculo do QuISI Pessoas, são usados para fazer comparações entre sociedades e para começar a estudar o fenômeno dos hiperconectados.
31%
38% dos usuários da Internet
89% dos usuários da Internet
Redes sociais
24
Serviços bancários móveis
11% dos usuários de smartphones
Compradores móveis
100
Valor máximo QuISI INTERNET MÓVEL Aplicações
% Usuários Smartphones
Valor Ideal % Usuários smartphones
Pontuação
Smartphones / População total
Usuários de mensagens instantâneas/usuários de smartphones
78%
100%
18,78
Usuários de multimídia on-line no celular/usuários de smartphones
64%
100%
15,36
Usuários de jogos on-line no celular/usuários de smartphones
25%
100%
Usuários que baixam aplicativos/usuários de smartphones
65%
100%
Usuários de serviços bancários móveis/usuários de smartphones
25%
80%
Compradores móveis/usuários de smartphones
11%
80%
24% 47,8
milhões (2º trimestre 2013) QuISI Internet Móvel Brasil
6,09 15,58 7,44 3,34
4,88
QuISI INTERNET Aplicações
% Usuários Internet
Valor Ideal % Usuários smartphones
Usuários da Internet / Pontuação População mais de 10 anos
Usuários de microblog/usuários da Internet
31%
100%
15,32
Usuários de redes sociais/usuários da Internet
89%
100%
43,71
Usuários de multimídia on-line/usuários da Internet
69%
100%
39,01
Usuários de jogos on-line/usuários da Internet
37%
100%
Usuários que baixam livros eletrônicos/usuários da Internet
23%
100%
Usuários de vídeo sob demanda por assinatura paga/usuários da Internet
10%
60%
Usuários de serviços bancários on-line/usuários da Internet
38%
80%
Compradores on-line/usuários da Internet
60%
80%
49,2%
14,87
82,9
23,14
milhões (2º trimestre 2013)
QuISI PESSOAS TOTAL
(QuISI INTERNET + QuISI INTERNET MÓVEL)
65% dos usuários de smartphones
10%
Aplicativos móveis
dos usuários da Internet
VOD
dos usuários da Internet
Livros eletrônicos
64% dos usuários de smartphones
Multimídia móvel
69%
37% dos usuários da Internet
dos usuários da Internet
Multimídia on-line
Usuários de jogos on-line
25
8,01 36,99
13,33 Brasil 18, 21 QuISI Internet Brasil
23%
21,81
25% dos usuários de smartphones
Usuários de jogos móveis
4.
Por dentro do quociente da sociedade da informação Brasil
BASIC
A
SMART
mobilidade, a computação e a conectividade estão transformando a humanidade. A adoção e a assimilação das tecnologias em uma sociedade são diferentes.
Por esses motivos é importante considerar mais atentamente a assimilação das tecnologias em diferentes grupos sociais para detectar seu potencial e encontrar oportunidades para acelerar o processo de assimilação.
O processo de integração à sociedade da inovação está condicionado a fatores de diversos tipos. A disponibilidade de redes (a as diferenças de cobertura, capacidade e velocidade) tende a ser uma limitação. O preço dos dispositivos, suas características e capacidades de processamento têm efeito sobre a possibilidade de acessar aplicativos inovadores atuais e futuros. O valor dos serviços determina, em dado momento, o limite de pessoas que podem acessá-los. Por outro lado, as preferências culturais constituem condicionantes sociais.
Com o objetivo de estudar os hábitos de uso na parcela da sociedade conectada à Internet, foram pesquisadas 1.400 pessoas em todo o Brasil (ver Anexo: ficha técnica). Foram reunidos 1.100 casos através de uma pesquisa pela Internet e 300 por meio de pesquisas por telefone (a combinação de métodos de coleta permitiu ver se existiam diferenças substanciais nas respostas).
Todas as características mencionadas afetam não só os países industrializados, como também os países em desenvolvimento, nos quais o acesso a tecnologias, além de transformar o cotidiano das pessoas, tem o poder de gerar inclusão social e desenvolvimento econômico.
Os dispositivos utilizados pelas pessoas representam o elemento necessário para aproveitar as capacidades das redes de comunicação e gerar demandas de aplicativos. Neste relatório foram analisados os usos de sete dispositivos: telefones móveis (Feature Phones e smartphones), computadores de escritório (PC), computadores pessoais portáteis (notebook/laptop/netbook), tablets, consoles de videogames e reprodutores de música.
26
Dispositivos analisados Telefone móvel MP3 Tablet Console Computador de escritório Notebook % AMOSTRA BASIC
36%
SMART
41%
HYPER
21%
SEM MÓVEL
2%
HYPER
Considerando a suposição de que telefones/dispositivos inteligentes com capacidade de processamento cada vez maior sejam o meio universal de acesso à Internet, neste relatório foram analisados os hábitos no uso da tecnologia, agrupando os habitantes da sociedade da inovação em três categorias, de acordo com as características de seus telefones móveis e a quantidade de dispositivos pelos quais acessam a Internet:
Essas definições, embora arbitrárias, são suficientemente simples para que possam ser aplicadas a qualquer país e visam abarcar as diferenças de uso em função dos dispositivos conectados. Na amostra tomada para este relatório, 36% dos entrevistados correspondem ao perfil Basic, 41% ao Smart e 21% ao Hyper, enquanto 2% não possuem telefones móveis. Esses últimos foram excluídos da análise de dados.
Basic: possuem um telefone móvel básico (também chamado de Feature Phones) e outros dispositivos. Use pelo menos um dos dispositivos para se conectar à Internet.
De acordo com os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), somente 49,2% dos brasileiros com mais de 10 anos são usuários de Internet.
Smart: possuem um smartphone e outros dispositivos. Utilizam, no máximo, dois dispositivos para se conectar à Internet.
De modo que é preciso considerar que os valores das estimativas que descrevem os comportamentos desses perfis não podem ser comparados ao total da população brasileira, embora ainda sejam representativos dos hábitos da população de usuários da Internet no Brasil.
Hyper: possuem um smartphone e outros dispositivos. Utilizam pelo menos três dispositivos para se conectar à Internet.
27
4.1.
Quem são os habitantes da sociedade da inovação?
N
a pesquisa realizada foram estabelecidas cotas por nível socioeconômico (NSE), gênero, idade e região, de forma que a distribuição dessas características na amostra fosse semelhante à sua distribuição entre a população do Brasil.
O grupo Hyper está concentrado nos NSE mais altos e, em sua maioria, são homens de cerca de 30 anos.
Para compreender o que caracteriza cada um desses perfis, é importante fazer uma análise desses aspectos dentro de cada grupo.
O perfil Basic tem uma idade média maior (38) do que os perfis Smart e Hyper, encontrando-se no NSE B1-B2 e C.
Nível socioeconômico (NSE) Entre os entrevistados do perfil Hyper se encontra um maior percentual de pessoas de NSE A1 ou A2 (23%) do que o obtido no total da amostra (12%). Fazendo uma comparação análoga do perfil Basic com o total da amostra, podemos observar que se destacam os que pertencem ao NSE B1-B2 (48%) e C (42%). Como previsto, quanto mais alto o NSE, maior a quantidade de dispositivos conectados. Em relação aos demais fatores, um teste estatístico comprovou que as pessoas no grupo Hyper têm um NSE maior do que as do grupo Smart; que, por sua vez, superam o nível dos usuários Basic.
Gênero A maioria dos Hyper são homens, à diferença dos demais perfis, onde a distribuição de gênero se assemelha à da população total do Brasil, com uma leve maioria de mulheres.
Idade Em relação à idade, a amostra selecionada na pesquisa apresenta um grau maior de dispersão em relação à distribuição real do Brasil. Na pesquisa, 33% das pessoas têm entre 25 e 34 anos, enquanto, no Brasil, essa proporção é de 24%. Em todos os grupos analisados, a maior proporção de pessoas se encontra nessa faixa de idade. De qualquer forma, através de um teste estatístico, ficou comprovado que a idade dos Basic tende a ser maior do que a dos outros perfis. A média em relação ao grupo Basic é de 38 anos, enquanto para os grupos Smart e Hyper, é de 32 e 33 anos, respectivamente.
28
Gênero POPULAÇÃO
AMOSTRA TOTAL
BASIC
SMART
HYPER
MULHER
HOMEM
Idade
17%
16 a 24 anos
23%
13%
23%
15%
19%
17%
16% 20%
8%
25 a 34 anos
24%
POPULAÇÃO DO BRASIL
22%
33%
AMOSTRA TOTAL
26% 23%
BASIC
Nível socioeconômico
POPULAÇÃO DO BRASIL
AMOSTRA TOTAL
35 a 44 anos
45 a 54 anos
55 anos ou mais
28%
13%
4%
5% 10% 20%
22%
29
41%
36%
SMART
A1-A2
BASIC
20%
SMART
HYPER
B1-B2
C
HYPER
D
4.2.
Onde eles vivem?
A
população do Brasil está concentrada na região Sudeste, que é a região com mais alto PBI per capita (R$25.988) e uma das mais industrializadas da América Latina. Na amostra obtida, existe uma concentração um pouco maior de casos provenientes dessa região (57% do total da amostra frente a 42% da população). A penetração por perfil, cujos resultados não são comparáveis com o total da população do Brasil, mas com os usuários de Internet, dá margem a leituras interessantes. A região Sudeste é a que apresenta maior penetração dos perfis Hyper (23%) e Basic (38%). O perfil Smart (39%) tem uma penetração praticamente idêntica à do Basic. A penetração dos perfis é mais homogênea do que nas demais regiões. A região Norte é a que apresenta uma penetração menos homogênea dos diferentes perfis. Por um lado, somente 6% dos entrevistados se qualificam para o grupo Hyper, ou seja, os mais conectados. Por outro lado, é a região com maior penetração do perfil Smart (58%). Isso pode ser explicado porque, embora a penetração de usuários de Internet e telefonia (meios de coleta da amostra) seja menor nessas regiões do que no sudeste e no Sul, aqueles que têm cobertura de rede e a capacidade de adquirir dispositivos e pagar por serviços correspondem aos NSE mais altos. Outra leitura interessante sobre a penetração de cada um dos perfis é que, praticamente em todas as regiões do Brasil, o perfil Smart (os que possuem smartphones e se conectam à Internet por pelo menos dois dispositivos) tende a ser o de maior penetração, de certo modo evidenciando o aumento da importância do papel dos smartphones em toda a geografia brasileira.
Referências
População
Bra
Amostra total
30
Basic
Smart
Hyper
NORTE
NORDESTE
Penetração por perfil de usuário
Penetração por perfil de usuário
36%
38%
58%
44%
asil
18%
6%
Porcentagem de habitantes
8%
3%
Porcentagem de habitantes
Penetração por perfil de usuário
32% 45% 23% Porcentagem de habitantes
SUDESTE
Penetração por perfil de usuário
Penetração por perfil de usuário
15%
19%
CENTRO OESTE
SUL
Porcentagem de habitantes
28%
7%
7%
32%
38%
47%
39%
21%
23%
14%
Porcentagem de habitantes
31
42%
57%
5.
Dispositivos: conectados e desconectados
N
o Brasil e no mundo ainda existem pessoas a conectar. Isso pode ser conseguido trabalhando tanto na ampliação da cobertura de redes de comunicação de voz e de dados como em termos de acesso e acessibilidade a dispositivos. Essas necessidades explicam as pontuações obtidas pelos países no QuISI Conectividade.
Combinações mais famosas No grupo Basic, as combinações de dispositivos mais frequentes são de Feature Phones (telefone móvel básico) e computadores de mesa (65%). No grupo Smart, 41% dos entrevistados têm pelo menos um smartphone, um computador de mesa e um portátil. No caso do grupo Hyper, a maioria dos entrevistados que possuem cinco ou mais dispositivos têm pelo menos um smartphone, um computador de mesa e um portátil, um tablet e um reprodutor de música (40%).
Esta seção oferece observações mais detalhadas sobre como as pessoas já inseridas na sociedade da inovação estão relacionadas a dispositivos e à conectividade.
Dispositivos conectados
Para cada um dos perfis que protagonizam este informe, foram estudados os usos de sete dispositivos: telefone móvel (smartphone e básico), computador de mesa, computador pessoal portátil, tablet, console de videogame, Smart TV e reprodutores de música. Decidimos estudar a conectividade para cinco desses dispositivos (telefone móvel, computador pessoal, tablet, Smart TV e console de videogame) privilegiando a análise daqueles que permitem mobilidade e dos que estão iniciando seu caminho pela conectividade, como as Smart TVs e os consoles de videogames.
Na sociedade da inovação, o acesso a mais dispositivos faz sentido, pois eles podem ser conectados à Internet. No grupo Smart, 62% das pessoas se conectaram à Internet nos últimos três meses por, pelo menos, dois dispositivos. No grupo Hyper, 63% se conectaram à Internet usando três dispositivos nos últimos três meses, enquanto outros 26% se conectaram por quatro e os demais 11% por cinco ou mais dispositivos.
A quantidade de dispositivos que os entrevistados possuem com maior frequência é de três, normalmente pela posse de um celular, um computador de mesa e um notebook/netbook (44% do total dos entrevistados).
No caso dos usuários com perfil Basic, o telefone é um terminal tradicional que permite, há muitos anos, certa conectividade de dados, embora não tenha um sistema operacional. 33% do grupo Basic usou o celular para se conectar à Internet nos últimos três meses.
A quantidade de dispositivos mais frequente é de dois no perfil Basic (31%), três no Smart (33%) e cinco no Hyper (37%).
Entendemos como conexão à Internet em Feature Phones o acesso a redes sociais, o uso do navegador pré-instalado, o acesso a conteúdos no portal da operadora e a leitura de e-mails nos últimos três meses, ainda que esporadicamente.
Dispositivos utilizados Em todos os grupos, devido à definição utilizada para a categorização, o principal dispositivo utilizado é o telefone móvel. Essa relação também é válida em relação ao total da população brasileira, posto que o serviço móvel é o de maior penetração.
65% dos pesquisados no grupo Basic têm dois dispositivos pelos quais se conectou a Internet nos últimos três meses, e o que asseguraram utilizar mais frequentemente para ter acesso é o computador da residência (53%).
O segundo dispositivo com maior penetração, representativo apenas para esta amostra, é o computador de mesa, o qual tem uma penetração de 65% e de 76%, de acordo com o perfil. Esses valores podem ser interpretados como um parque residual que, com o efeito da evolução tecnológica, mudará para uma nova geração de dispositivos portáteis (notebooks que se convertem em tablets, por exemplo).
A variedade de dispositivos conectados aumenta no grupo Hyper. Nos últimos três meses, 100% se conectou por um computador e 99% por smartphones. Entre os que possuem tablets, 95% o usaram conectado. Entre os que possuem SmartTVs (47% do perfil) 82% a conectaram. Em último lugar está o console de videogames (68%). 1
32
Em termos estatísticos "valor modal"
Quantidade de dispositivos utilizados por perfil
Combinação mais popular de dispositivos por perfil
Penetração de dispositivos por perfil, sem importar se os dispositivos estão conectados ou não. TOTAL AMOSTRA
QUANTIDADE DE DISPOSITIVOS
1 2 3 25% 4 5 6 7
BASIC
BASIC
HYPER
SMART
7%
14%
5%
0%
22%
31%
25%
0%
26%
33%
6%
20%
16%
25%
19%
15%
10%
9%
37%
7%
4%
2%
22%
+
65%
SMART
+
+
41%
+ +
+ +
40%
HYPER
1%
4%
MODA
Penetração de dispositivos por perfil, sem importar se os dispositivos estão conectados ou não.
1%
3
2
16%
3
5
Tipos de dispositivos utilizados por perfil Penetração de dispositivos por perfil, sem importar se os dispositivos estão conectados ou não. TELEFONE MÓVEL
SMART PHONE
COMPUTADOR DE ESCRITÓRIO
NOTEBOOK/ NETBOOK
TABLET
REPRODUTOR DE MÚSICA
CONSOLE DE JOGOS
SMART TV
100%
0%
65%
50%
15%
30%
22%
10%
0%
100%
67%
66%
11%
43%
22%
12%
0%
100%
76%
96%
74%
66%
63%
47%
BASIC
SMART
HYPER
33
No caso dos Smart, apenas 79% se conectaram usando seus smartphones e 93% por meio de seu computador portátil. Algo semelhante ocorre com o tablet: nesse perfil, apenas 11% das pessoas possuem tablets e 46% dos que possuem esse dispositivo o conectaram.
tem implícita a necessidade de se pensar em uma nova geração de redes móveis, onde os dados transitem do modo mais eficiente, em termos de custos, para o operador e gerem uma melhor experiência para o usuário.
Lugares e redes de conexão
O grupo Hyper tem uma média de uso de cerca de 10 pontos percentuais a mais do que os Smart em todos os lugares. Isso pode ser explicado porque pertencem a um NSE mais alto, o que faz supor que, em geral, tendem a se mover em esferas onde sempre há alguma rede disponível, além de fazer mais uso da rede 3G, uma vez que possuem uma maior possibilidade de pagamento. Em geral, tendem a usar mais a rede 3G combinada com redes Wi-Fi do que o grupo Smart.
As pessoas demandam conectividade em todos os lugares e isso crescerá no futuro na medida em que cada vez mais aplicativos e ferramentas dependam da rede para serem utilizados (nuvem). A fronteira entre o acesso fixo e móvel à Internet se torna difusa. A convergência de serviços e aplicativos a que se pode ter acesso por dispositivos móveis impulsiona a convergência das redes. Para compreender esse processo, analisamos nesta seção onde e por qual rede os dois grupos mais digitalizados (Smart e Hyper) conectam seus dispositivos.
Em casa. 93% dos usuários de smartphones respondeu que se conecta em casa. Entre os conectados, uma média de 58% utiliza somente a rede Wi-Fi. A proporção que usa apenas a rede 3G é maior entre os Smart (29%) do que entre os Hyper (22%). Isso se dá principalmente porque nesse último grupo pudemos perceber que o uso alternativo da rede Wi-Fi e da rede 3G está mais difundido.
Smartphones
No trabalho. 82% dos usuários de smartphones responderam que se conectaram à Internet no trabalho. Entre os conectados, 50% utiliza a rede Wi-Fi. Nessa esfera, o uso da rede 3G (37%) é maior do que em casa (26%).
Em média, 86% dos que possuem smartphones se conectaram à Internet nos últimos três meses. No grupo Smart, a proporção de smartphones conectados é de 79%, enquanto que no grupo Hyper, ela é de 99%.
Na casa de amigos e familiares. 83% indicaram que se conecta na casa de amigos ou familiares. Entre os conectados, 49% utiliza a rede Wi-Fi. Nesse cenário, o uso da rede 3G (35%) é semelhante ao da esfera trabalhista (37%).
Foi analisada a forma como as pessoas se conectam com seu smartphones em seis lugares: em casa, no trabalho, na casa de amigos ou familiares, nos espaços públicos (como aeroportos e bares), no colégio ou em salas de aula e situações de deslocamento (como na rua, no carro, no ônibus etc.). Os âmbitos escolhidos cobrem quase todos os que se transitam cotidianamente e com regularidade.
Em espaços públicos. 82% indicou que se conecta em espaços públicos. Entre os conectados, 44% utiliza a rede Wi-Fi. Como era previsto, nessa esfera o uso da rede 3G (40%) é ligeiramente maior que em casa, no trabalho e na casa de amigos.
85% dos usuários de smartphones contrata um plano de dados, seja uma opção pós-paga, pré-paga ou de uso ilimitado por dia. Não obstante, tanto no lar como no trabalho, em casas de amigos e em espaços públicos, a rede Wi-Fi é a mais utilizada para ter acesso à Internet. Isso pode estar relacionado ao fato de o uso de redes Wi-Fi serem percebidas como gratuitas em comparação com os planos de dados de redes móveis ou a outros fatores, como o fato de não existir uma qualidade de cobertura "indoor" suficiente nas redes móveis. Em comparação, quando as pessoas estão em trânsito, a única rede possível é a móvel.
Tablets e notebooks
Em situações de deslocamento. 69% indicou que se conecta em situações de deslocamento. Logicamente, a rede 3G é a mais utilizada nessa esfera (77%), sendo semelhante entre os grupos Smart (77%) e Hyper (76%).
Em todas as esferas analisadas, a rede Wi-Fi é a mais utilizada para se conectar à Internet e a combinação de redes Wi-Fi e 3G é a alternativa menos frequente. Isso indicaria que há uma preferência pelo uso da rede Wi-Fi.
Nos lugares onde há maior uso de redes Wi-Fi para conexão, também há uma maior proporção de conectados.
O perfil Smart, com menor quantidade de dispositivos pelos quais se conecta, utiliza mais a rede 3G no tablet do que o Hyper.
Existem aproximadamente 15% de usuários de smartphones sem plano de dados, o que nos leva a considerar que, em sua maioria, eles só se conectam à Internet móvel quando alcançam uma rede Wi-Fi.
A proporção de uso do tablet em situações de deslocamento é menor do que a de smartphones. As mesmas tendências de uso de rede no tablet se replicam nos computadores portáteis.
Embora sob o ponto de vista da assimilação da Internet seja inerente que as pessoas usem a rede de forma universal, sob a perspectiva dos operadores móveis, a migração para o Wi-Fi 34
Quantidade de dispositivos conectados por perfil Perfis: Hyper e Smart Usuários de smartphones que se conectaram nos últimos Base: usuários de smartphones
Dispositivo através do qual se conecta à Internet com mais frequência. Base: usuários de Feature Phones (510 casos) Computador domiciliar
TOTAL USUÁRIOS SMARTPHONES
QUANTIDADE DE DISPOSITIVOS
Perfil Basic: Dispositivo mais frequente para conectar-se à Internet
HYPER
SMART
Tablet
Notebook/Netbook
Através de outro dispositivo não pessoal 3% 4%
1 2 3 4 5
19%
28%
0%
41%
62%
0%
21%
0%
63%
9%
0%
26%
4%
0%
11%
MÉDIA
53%
40%
Combinações mais populares de dispositivos conectados Perfis: Hyper e Smart Base: usuários de smartphones (675 casos) SMART
2 3 2 3 3 5 (de)
(de)
+
(de)
51%
HYPER
+
Tipos de dispositivos conectados por perfil Base: usuários de smartphones Definição: Quantidade de dispositivos conectados / Tipo de dispositivo
+
80%
Smartphones conectados TABLET
83%
NOTEBOOK/ NETBOOK
96%
CONSOLE DE JOGOS
SMART TV
45%
61%
USUÁRIOS DE SMARTPHONES
Base: usuários de smartphones Definição: Usuários de smartphones que o usaram para conectar-se à Internet nos últimos três meses.
9%
5% 86%
Sim
46%
93%
16%
25%
Não nos últimos 3 meses Nunca
SMART
TOTAL DE SMARTPHONES
1%
7% 14%
95%
100%
68%
82%
79%
99%
HYPER SMART
35
HYPER
Redes através das quais se conecta à Internet. Por dispositivo e por perfil. REFERÊNCIAS
Lar
Trabalho
Casa de amigos e familiares
Espaços públicos
Situação de deslocamento
Redes através das quais se conecta à Internet em cada site através do smartphone Base: total de conectados por smartphone
TIPO DE REDE
% DE CONECTADOS NESTE LUGAR
TOTAL DE USUÁRIOS DE SMARTPHONES
SMART
HYPER
60% 11% 29%
56% 22% 22%
Wi-Fi Wi-Fi+3G 3G
93%
58% 16% 26%
Wi-Fi Wi-Fi+3G 3G
82%
50% 12% 37%
49% 10% 41%
52% 16% 33%
Wi-Fi Wi-Fi+3G 3G
83%
49% 17% 35%
51% 12% 36%
45% 22% 33%
Wi-Fi Wi-Fi+3G 3G
82%
44% 17% 40%
47% 14% 38%
39% 20% 41%
69%
18% 5% 77%
19% 4% 77%
18% 6% 76%
Wi-Fi Wi-Fi+3G 3G Penetração de dispositivos e dispositivos conectados Base: Total da amostra
TOTAL MUESTRA
Feature Phone Smartphone Tablet Computador portátil Computador de escritório Console de jogos Smart TV Reprodutor de música
PORCENTAGEM QUE CONECTOU O DISPOSITIVO NOS ÚLTIMOS TRÊS MESES
37%
Não disponível
63%
86%
26%
70%
67%
88%
68%
Não disponível
31%
28%
19%
43%
43%
Não disponível
36
Redes às quais se conecta à Internet em cada site através de um tablet Base: total de usuários com tablets conectados para os perfis Hyper e Basic. TIPO DE RED
% DE CONECTADOS NESTE LUGAR
TOTAL USUÁRIOS DE TABLET
SMART
HYPER
95%
Hogar
Wi-Fi W Wi-Fi+3G 3G
68% 10% 12%
67% 7% 23%
72% 12% 11%
74%
Trabajo
Wi-Fi W Wi-Fi+3G 3G
51% 8% 12%
63% 3% 17%
51% 10% 12%
Wi-Fi W Wi-Fi+3G 3G
85%
56% 10% 15%
57% 7% 27%
59% 11% 14%
Wi-Fi W Wi-Fi+3G 3G
73%
42% 8% 19%
50% 10% 23%
43% 9% 20%
21% 3% 30%
23% 3% 37%
22% 4% 31%
SMART
HYPER
70% 5% 14%
72% 11% 10%
Casa de amigos y familiares
Espacios públicos
Wi-Fi W Wi-Fi+3G Situación de desplazamietno
57% 3G
Redes às quais se conecta à Internet em cada site através de um computador portátil. Base: total dos usuários com computadores portáteis conectados para os perfis Hyper e Basic. TIPO DE RED
Hogar
Trabajo
Casa de amigos y familiares
Espacios públicos
Situación de desplazamietno
% DE CONECTADOS NESTE LUGAR
TOTAL USUÁRIOS DE COMPUTADORA PORTÁTIL
Wi-Fi W Wi-Fi+3G 3G
91%
71% 7% 12%
Wi-Fi W Wi-Fi+3G 3G
73%
57% 5% 11%
55% 3% 12%
60% 8% 10%
Wi-Fi W Wi-Fi+3G 3G
79%
59% 7% 13%
61% 4% 15%
57% 11% 11%
Wi-Fi W Wi-Fi+3G 3G
67%
47% 6% 14%
48% 4% 14%
45% 9% 14%
49%
28% 2% 19%
29% 2% 18%
26% 3% 21%
Wi-Fi W Wi-Fi+3G 3G
37
6.
Social Comunicação e interação
É
o uso que fazemos da conectividade que lhe dá sentido, o que agrega valor dando forma à economia digital.
ção do serviço não necessariamente implica uma alta penetração do aplicativo Facebook Messenger, pois o acesso também é possível pelo aplicativo da rede social Facebook, que tem a opção de acesso a mensagens. O Skype Messenger (26%), o iMessenger (10%) e o Line (4%) são os aplicativos que dão sequência à lista.
No âmbito da análise que se propõe para o QuISI (quociente da sociedade da inovação) foram considerados três níveis distintos de relações entre pessoas: comunicação, interação e transação.
O grupo Hyper tem uma maior proporção de uso do que o Smart em todos os aplicativos de mensagens instantâneas.1
A comunicação e a interação são os níveis de menor complexidade. No âmbito da comunicação se encontram, por exemplo, voz, e-mail, mensagens de texto e chamadas de vídeos, entre outros. Em geral, trata-se de instâncias de comunicação um a um. Sob a esfera da interação, agrupamos o uso de mensagens instantâneas e das redes sociais. Essas últimas, além de possibilitar uma comunicação um a um mais fácil, geralmente se enquadram dentro de comunidades ou grupos de afinidade que incorporam outras interações, como a troca de imagens e de vídeos, entre outras funcionalidades.
Em tablets O Facebook permanece como o principal aplicativo nos tablets (79%), seguido pelo Skype (40%). Isso pode ocorrer pelo fato de o Skype Messenger dispor de uma base de assinantes de seu serviço de voz sobre banda larga que também usa seu serviço de mensagens e, além disso, ele habilitou a opção de usar a plataforma do Facebook para realizar chamadas sem a necessidade de instalar um plug-in.
Neste capítulo decidimos agrupar a comunicação e a interação sob o título de Social, analisando três usos: mensagens instantâneas, chamadas de vídeo e redes sociais.
Por outro lado, o Skype é um aplicativo que tradicionalmente compete no terreno da voz, agregando ao computador e aos tablets recursos de serviços de voz, sendo provável que a maior penetração das mensagens instantâneas do Skype nesses dispositivos se deva ao fato delas serem utilizadas como um complemento das comunicações de voz.
Mensagens instantâneas Em média, 65% dos usuários da Internet utilizam mensagens instantâneas, independentemente do dispositivo.
Em computadores portáteis Nesse dispositivo se repete o mesmo comportamento que observamos nos tablets. O Skype é o segundo aplicativo mais utilizado (52%).
Entre os pesquisados de perfil Basic, que possuem um Feature Phone, apenas 19% utilizaram algum aplicativo pré-instalado de mensagens instantâneas nos últimos três meses. No caso dos pesquisados com perfis Smart e Hyper, cujo terminal móvel é um smartphone, a penetração das mensagens instantâneas aumentou para 91% e 95%, respectivamente. Podemos dizer que, na medida em que mais pessoas adquirem smartphones, as mensagens instantâneas competem com comunicações por voz como a forma de comunicação mais difundida.
Computadores portáteis TOTAL AMOSTRA
HYPER
Facebook Messenger Skype Messenger Hangouts (Google Talk) Line Messenger Não uso nenhum destes iMessage Outra
Em smartphones Entre os que possuem um smartphone (perfis Smart e Hyper) os três principais aplicativos de mensagens instantâneas são: Facebook Messenger (72%), WhatsApp (52%) e Hangouts (30%). De acordo com essa leitura, o Facebook Messenger é o líder; mas deve se levar em consideração que essa alta penetra1
SMART
Base: usuários de smartphones que têm um computador portátil
A penetração de usuários de mensagens instantâneas é calculada sobre a base de smartphones conectados. A penetração de usuários de mensagens instantâneas sobre usuários de smartphones é 78%
38
Uso de aplicativos de mensagens instantâneas
Sim
Não
Base: usuários da Internet (1371 casos)
AMOSTRA TOTAL
BASIC
SMART
HYPER
smartphones
Facebook Messenger Skype Messenger Hangouts (Google Talk) Line Messenger iMessage Não uso nenhum destes Outra
39
HYPER
SMART
TOTAL
Facebook Messenger WhatsApp Hangouts (Google Talk) Skype Messenger iMessage Line Messenger Snap Chat Kakao Talk Messenger Kik Messenger WeChat BlackBerry Messenger Não uso nenhum destes
HYPER
SMART
TOTAL AMOSTRA
Tablets
Base: Usuários de smartphones
Redes sociais
6.1.
Os
As mulheres usam mais o Facebook do que os homens para compartilhar fotos (76%), participar de promoções (52%), marcar reuniões com amigos (48%) e jogar (39%). Por sua vez, os homens utilizam mais a rede do que as mulheres no momento de concretizar encontros românticos (23%).
93% dos usuários de Internet pesquisados têm um perfil ativo em, pelo menos, uma rede social. O Facebook é a rede social com maior quantidade de pessoas com perfis ativos (81%).2
Os grupos Smart e os Hyper têm maior proporção de usuários em todas as redes sociais, em comparação com o grupo Basic.
O Twitter é a segunda maior rede social, com uma penetração média de 32% entre os pesquisados. No grupo Hyper, a proporção de usuários (51%) é de mais do que o dobro da proporção do perfil Basic (19%).3
No caso da plataforma de microblog Twitter, foram consultadas diversas opções que podem ser agrupadas em: obtenção de informações, comunicação, participação e para se informar sobre temas da atualidade.
Nas redes sociais, como ocorre com outros usos, quanto maior a quantidade de dispositivos conectados, maior a proporção de usuários de um determinado aplicativo.
Nas mulheres predomina o uso da plataforma para se informar sobre temas da atualidade (58%), enquanto os homens usam mais a rede para comunicação (trocar mensagens rápidas, 46%) e escrever a seguidores (28%). Homens e mulheres utilizam por igual a plataforma como na esfera da participação para expressar opiniões sobre um determinado tema utilizando hashtags (34%).
Considerando que o Facebook e o Twitter são as redes sociais de maior penetração, perguntamos aos pesquisados para que eles as usavam. Em geral, não há diferenças nos usos que os diversos perfis fazem, mas se pode observar que, em ambos os casos, há diferenças por gênero.
2 % representativo dos usuários de Internet da amostra. Para ver a penetração de rede social sobre os usuários de Internet no Brasil consultar Cap. 3 QuISI Pessoas e Metodologia. 3 % representativo dos usuários de Internet da amostra. Para ver a penetração de microblogging sobre os usuários de Internet no Brasil consultar Cap. 3 QuISI Pessoas e Metodologia.
As mulheres utilizam mais o Facebook do que os homens, mas também utilizam a rede para fins distintos. Em ambos os grupos predominam as atividades interpessoais, como procurar pessoas, trocar mensagens e compartilhar fotos.
6.2.
O
Chamadas de vídeo
uso dos aplicativos para chamadas de vídeo foi analisado de modo diferente conforme o perfil.
No perfil Hyper, a maioria dos pesquisados (53%) realizou chamadas de vídeo em seu smartphone. Também nesse caso, o aplicativo mais mencionado foi o Skype (64%), mas o uso do Hangouts tem mais relevância em relação aos outros perfis, sendo mencionado por 23%.
No caso do perfil Basic, cujo terminal móvel é um Feature Phone e não resulta em um dispositivo adequado para chamadas de vídeo, as perguntas foram feitas sem levar em consideração os dispositivos usados para o serviço. Foi consultado especificamente se tinham utilizado, para chamadas de vídeo, aplicativos como Skype, FaceTime e Hangouts e outros.
Os níveis de penetração de chamadas de vídeo obtidos nesta pesquisa contrastam com o consenso do mercado de que a penetração de uso desse serviço em smartphones é baixa. Isso poderia estar relacionado a alguma dificuldade de interpretação na formulação da pergunta, posto que os percentuais parecem mais representativos do uso geral (computadores e outros dispositivos) do que do uso móvel.
50% dos pesquisados do perfil Basic usou a Internet para realizar chamadas de vídeo. Entre os aplicativos consultados, o Skype (77%) foi o mais mencionado.
De qualquer forma, o importante é que, em aproximadamente 70% das menções de aplicativos utilizados para chamadas de vídeo, se concentra um só OTT (Skype) entre os três consultados.
No caso dos perfis Hyper e Smart, foi perguntado especificamente sobre o uso de chamadas de vídeo em smartphones. No perfil Smart, a maioria dos pesquisados (72%) nunca realizou chamadas de vídeo em seu smartphone. Entre os 28% que utilizaram o serviço, o aplicativo mais mencionado foi o Skype (76%). 40
Redes sociais Percentual de perfis ativos independentemente do dispositivo. Base: usuários de Internet (1371 casos)
Google+
Orkut
BASIC Pinterest
Hi5
Outras
SMART
MySpace
HYPER
Não tenho
Facebook. Principais atividades Buscar
Procurar pessoas e familiares
Compartilhar Interpessoal
Marcar Jogar
Interagir com empresas
Participar de promoções Comprar produtos e serviços Conhecer lançamentos de novos produtos Comunicar-me com uma empresa ou com os responsáveis por produto ou serviço
Expressar-me
Protestar sobre diversos temas
Interagir
Comunicar-me com o governo
Comércio
Governo
Trocar mensagens Compartilhar minhas fotos e bons momentos Marcar reuniões/festas com amigos Fazer contato e marcar encontros românticos Jogar sozinho ou com amigos
Twitter. Principais atividades
Trocar mensagens rápidas
Saber o que as pessoas que sigo estão fazendo
Comunicações
Curiosidade
Escrever a meus seguidores
Informações atuais
Acompanhar as novidades de certas empresas
Participar de uma comunidade
Informações sobre algum tema específico Informações
Informe-me sobre decisões do governo
Participação
Realizar consultas com órgãos do governo
Expressar minha opinião sobre um tema usando hashtags
41
Facebook. Principais atividades
83%
78%
79%
Buscar pessoas e familiares
17%
76%
Trocar mensagens
28%
15%
Comprar proutos e serviços
76%
65%
48%
Compartilhar minhas fotos e bons momentos
23%
41%
Conhecer lançamentos de novos produtos
14%
Marcar reuniões/festas com amigos
42%
Protestar sobre diversos temas
39%
28%
23%
Fazer contato e marcar encontros românticos
28%
39%
Comunicar-me com uma empresa ou com responsáveis por um produto ou serviço
29%
Jogar só ou com amigos
52%
37%
Participar de promoções
6%
5%
Comunicar-me com o governo
MULHER 3%
2% HOMEM
Outros
Twitter. Principais atividades
58%
55%
Informações atuais
46%
37%
Saber o que as pessoas que sigo estão fazendo
40%
32%
Acompanhar as novidades de certas empresas
38%
46%
Trocar mensagnes rápidas
34%
34%
Expressar minha opinião sobre um tema usando hashtags
25%
26%
Participar de uma comunidade
MULHER
24%
28%
22%
24%
13%
18%
5%
8%
4%
3% HOMEM
Escrever a meus seguidores
Informações sobre algum tema específico
Informe-me sobre decisões do governo
Realizar consultas com órgãos do governo
42
Outras
Usos de chamadas de vídeo por perfil PERFIL BASIC Nos últimos três meses, você utilizou algum dos seguintes aplicativos para fazer chamadas de vídeo? (escolha múltipla) Em algum outro dispositivo além de dispositivos móveis Base: usuários de Feature Phones (503 casos)
16%
21%
6%
50% 78%
29%
PERFIL SMART Base: usuários de smartphones (868 casos)
Sim
4%
27%
Não fiz chamadas de vídeos nos últimos três meses
19%
44%
1% 76%
Nunca fiz chamadas de vídeo
29% Skype
FaceTime
PERFIL HYPER Base: usuários de smartphones (868 casos)
Hangouts
Outros
8%
18% 23% 53% 29%
5%
43
64%
7.
Entretenimento
A
Internet transformou a forma como nos entretemos. Antes, o entretenimento por esse veículo estava limitado a um tempo e lugar. Hoje, cada minuto de ócio pode ser aproveitado em múltiplos dispositivos, em qualquer lugar. Além disso, tanto o conteúdo baixado e armazenado pelo usuário como o que se transmite de um a muitos está mudando para a nuvem e os dispositivos móveis estão transformando o modo como consumimos e interagimos com o entretenimento através de aplicativos.
Jogadores de tablets 23% das pessoas que possuem tablets jogaram on-line nos últimos três meses no dispositivo. O número parece um pouco baixo se considerarmos que o tablet tende a demandar conectividade para aproveitar seu uso. No entanto, a maior parte dos jogos permite sua utilização sem conexão depois de instalados. Jogos mais mencionados Os jogos mais mencionados são Candy Crush (38%) e Angry Birds (16%). Quase não existem menções a jogos de origem local, mas sim a sites em português (ou locais) nos quais é possível jogar ou baixar aplicativos.
Neste capítulo analisamos o entretenimento em jogos on-line, músicas, vídeos e livros usados em dispositivos fixos e móveis. A partir da penetração de usos de aplicativos de entretenimento em diversos dispositivos, podemos calcular a proporção de pessoas que utilizam entretenimento on-line e determinar os valores para as variáveis multimídia on-line e multimídia móvel.
E-books
Jogos
O download de e-books é isento apenas para os cinco dispositivos analisados neste relatório. Não foi incluído na pesquisa o levantamento de informações sobre a penetração e uso de e-readers.
Jogadores on-line 38% dos usuários da Internet pesquisados utilizaram jogos on-line nos últimos três meses. Essa proporção aumenta no grupo Hyper para 57%.1
Downloads 25% dos usuários da Internet baixaram livros digitais nos últimos três meses, esse percentual de usuários se eleva para 37% no caso do perfil Hyper.2
Entre as pessoas que possuem smartphones (perfis Hyper e Smart) e que, além disso, utilizam jogos on-line em diferentes dispositivos (Jogadores on-line), 64% usam o smartphone. Além disso, 59% joga on-line no computador portátil, 24% jogam no tablet, 19% com consoles de videogames (conectados) e 4% na SmartTV.
90% dos downloads são de livros gratuitos. Os usuários do perfil Hyper (31%) baixam mais livros pagos do que os Smart (10%) Dispositivos mais usados para baixar livros Entre os perfis Hyper e Smart, os que baixam livros digitais o fazem principalmente pelo notebook (57%). 37% baixa por smartphones e 32% por tablets.
A maior penetração de jogadores on-line se dá entre jovens de 16 a 24 anos do perfil Hyper, onde alcança 61 de cada 100 usuários da Internet.
Tablets 21% dos usuários de tablets baixaram livros no último trimestre.
Jogadores móveis 29% dos usuários de smartphones jogaram on-line pelo menos uma vez nos últimos três meses. Como ocorre com quase todos os usos, o percentual aumenta no perfil Hyper, onde chega a 37%.
Conteúdos Os pesquisados foram consultados sobre os gêneros dos livros baixados e as respostas mais frequentes foram: técnicos ou de estudo (37%). Ao perguntar sobre os títulos baixados, os mais lembrados (mencionados) correspondem a best-sellers e à Bíblia. Nas menções não se observa nenhum padrão relacionado com a origem do conteúdo (não há distinções entre conteúdo local e estrangeiro).
No caso do perfil Basic, dos que não possuem smartphones, mas Feature Phone, foi consultado se haviam utilizado os jogos pré-instalados. 45% responderam afirmativamente. 1 % representativo dos usuários de Internet da amostra. Para ver a penetração de on-line gammers sobre os usuários de Internet no Brasil consultar Cap. 3 QuISI Pessoas e Metodologia.
% representativo dos usuários de Internet da amostra. Para ver a penetração de download de e-books sobre os usuários de Internet no Brasil consultar Cap. 3 QuISI Pessoas e Metodologia.
2
44
Usuários de jogos on-line Pessoas que utilizaram jogos on-line nos últimos três meses sem importar através de qual dispositivo. Base: usuários da Internet (1371 casos)
37%
Sim
Não
63%
AMOSTRA TOTAL
1
BASIC
SMART 1
Usuários de jogos on-line por perfil e por idade
HYPER
% representativo dos usuários de Internet da amostra. Para ver a penetração de on-line gammers sobre os usuários de Internet no Brasil consultar Cap. 3 QuISI Pessoas e Metodologia.
Base: usuários da Internet (1371 casos) 16 a 25
44%
26 a 35
43%
35 a 50
52% 44%
35%
50 ou mais
32%
22%
61%
34%
55%
35%
16%
AMOSTRA TOTAL
34%
59%
22%
BASIC
SMART
Dispositivos usados para jogar on-line
61% HYPER
Três principais jogos mais mencionados
Base: usuários de smartphones que utilizam jogos on-line
Base: usuários de jogos on-line - 460 menções
Smartphone
64%
Candy Crush
19%
Consola
Angry Birds
Notebook
59% Need for Speed
24% Tablet
4%
Smart TV
45
Música
dentemente de se o download havia sido feito on-line ou entre dispositivos. 67% baixaram vídeos em seu telefone.
Usuários de música on-line Escutar música é uma das atividades mais universais na Internet. 74% dos usuários da Internet pesquisados escutaram música on-line nos últimos três meses.
Em outra ordem, 57% dos usuários de vídeos on-line (múltiplos dispositivos) assistem aos vídeos no smartphone. Também nesse caso, os participantes do perfil Hyper (82%) são ostensivamente mais móveis que o perfil Basic (70%).
O perfil Hyper tem maior proporção de usuários de música on-line (83%)
Dentre os que possuem tablets, 71% o utilizaram para assistir a vídeos on-line.
Usuários de músicas na Internet móvel 46% das pessoas que possuem smartphones utilizam redes móveis para ouvir música on-line. No perfil Hyper, o uso aumenta para 66% dos pesquisados.
Video On Demand (VOD) O serviço de VOD está menos difundido do que o restante, apenas 15% dos respondentes indicou contratar esse serviço (10% extrapolado ao total de usuários Internet Brasil). Nesse caso não foi levado em consideração o tipo de dispositivo pelo qual foi feito o acesso, apenas se perguntou pela contratação de serviços de vídeos baixados sob demanda pela Internet que requerem assinatura.
No caso do perfil Basic, dos que não possuem smartphones, mas Feature Phones, foi consultado se utilizavam o telefone para ouvir música. 45% responderam afirmativamente. Levando-se em consideração todos os perfis, sobre 45% das pessoas usam seu dispositivo móvel para ouvir músicas.
Discriminando por perfis, podemos perceber grandes diferenças: 32% dos pesquisados Hyper contrata o serviço, enquanto esse percentual baixa para 8% para usuários Smart e 10% para o perfil Basic.
43% dos que possuem tablets ouviram músicas on-line nos últimos três meses. A música segundo a idade Os níveis de penetração desse serviço aumentam nas faixas etárias mais baixas, chegando a um nível máximo de 88% de usuários entre os pesquisados de 16 a 25 anos no perfil Hyper.
Além disso, podemos perceber que, diferente do que ocorreu em outros pontos analisados neste relatório, a maior penetração se dá no perfil entre 35 e 50 anos (14%). Isso poderia ser explicado pelo fato de que, diferentemente dos outros usos de vídeos, que em sua maioria são conteúdos gratuitos, no caso de VOD por assinatura se requer um pagamento adicional.
Vídeo
A hipótese é reafirmada levando-se em consideração que, para todas as idades, a penetração é maior no perfil Hyper, que corresponde a indivíduos de nível socioeconômico mais alto do que os outros dois perfis (Smart e Basic).
Usuários de vídeos on-line Assistir a vídeos on-line é uma atividade tão difundida como ouvir música, 80% dos usuários da Internet participantes do estudo indicaram ter assistido a vídeos on-line nos últimos três meses. Nesse caso também se mantêm as frequências mais altas para o perfil Hyper (97%). Usuários de vídeos na Internet móvel 60% dos usuários de smartphones assistem a vídeos on-line no smartphone. No perfil Hyper, a penetração aumenta para 77%. No caso do perfil Basic, que possuem Feature Phones, foi consultado se eles baixavam vídeos no telefone móvel, indepen-
46
Usuários de jogos móveis Base: usuários de smartphones
SMART
HYPER
TOTAL DE USUÁRIOS DE SMARTPHONES *
Uso de jogos pré-instalados em Feature Phones Porcentagem de usuários de Feature Phones que utilizam jogos pré-instalados Base: perfil Basic Sim
Não
Não sei
Usuários de jogos em tablets Porcentagem de usuários de tablets que utilizaram jogos on-line no último trimestre Base: total de usuários de tablets Sim
47
Não
Download de livros eletrônicos Porcentagem de usuários da Internet que baixaram livros eletrônicos no último trimestre. Sem importar o dispositivo Sim
Não
GRÁTIS Baixou
PAGOS SMART
AMOSTRA TOTAL
1
1
* % representativo dos usuários de Internet da amostra. Para ver a penetração de download de e-books sobre os usuários de Internet no Brasil consultar Cap. 3 QuISI Pessoas e Metodologia.
Download de livros eletrônicos por perfil
Gêneros de livros mais baixados Sim
BASIC
SMART
Três principais dispositivos mais usados para download de livros on-line
Não
HYPER
Download de livros em tablets
Base: 441 casos
Técnico/de estudo Outros Ciência Ficção Romance Infantil Literatura Espiritual Autoajuda Religioso
Três principais: Livros baixados mais mencionados
Porcentagem de usuários de tablets
Usuários de smartphones que baixam livros on-line (em vários dispositivos) - 234 casos
Trilogia de “50 tons de cinza”
Notebook
57%
HYPER
Inferno de Dan Brown
32% Tablet
Smartphone
37%
Sim Não
48
Bíblia
Usuários de música on-line Base: usuários da Internet (1371 casos)
Sim
AMOSTRA TOTAL
BASIC
SMART
HYPER
Uso de música no Feature Phone
Usuários de música on-line por perfil e por idade
Usuários de Feature Phones que escutam música em seus telefones Base: perfil Basic
Base: total da amostra
Sim 16 a 25
73%
71%
50%
26 a 35
88%
54%
72%
67%
79%
50 ou mais
73%
71%
81%
BASIC
SMART
HYPER
Não sei
72% 58% 43% AMOSTRA TOTAL
Usuários de música on-line em tablets
Música pela Internet móvel por perfil
Porcentagem de usuários de tablets conectados que escutaram música on-line nos últimos três meses. Base: usuários de tablet conectados
Base: usuários de smartphones
Não
52%
34%
54%
48%
66%
46%
SMART
Não
75%
81%
35 a 50
Sim
Não
HYPER
TOTAL DE USUÁRIOS DE SMARTPHONES
49
Sim Não
Usuários de vídeo on-line Base: usuários da Internet (1371 casos)
Sim
AMOSTRA TOTAL
BASIC
SMART
Não
HYPER
Usuários de vídeo pela Internet móvel por perfil % de usuários de Smartphones que assistiram vídeos on-line nos últimos três meses Base: usuários de Smartphones (743 casos)
Sim
77%
51% 49%
Pessoas que baixam vídeos de outros dispositivos para os Feature Phones Usuários de Feature Phones que baixaram vídeo em seus dispositivos nos últimos três meses Base: perfil Basic Não nos últimos três meses
40%
23%
Não SMART
Sim
60%
HYPER
TOTAL DE SMARTPHONES
Usuários de vídeos on-line em tablets Porcentagem de usuários de tablets que assistiram a vídeos on-line nos últimos três meses. Base: usuários de tablets
Nunca assisti a vídeos on-line
71%
29% Sim Não
50
Porcentagem de usuários de VOD por perfil Base: usuários da Internet (1371 casos)
Sim
AMOSTRA TOTAL
1
BASIC
SMART 1
Não
HYPER
% representativo dos usuários de Internet da amostra. Para ver a penetração de VOD sobre os usuários de Internet no Brasil consultar Cap. 3 QuISI Pessoas e Metodologia.
Porcentagem de usuários de VOD por perfil por idade Base: usuários da Internet (1371 casos)
16 a 25
26 a 35
35 a 50
50 ou mais
11%
12%
14%
11%
AMOSTRA TOTAL
7%
7%
7%
8%
8%
8%
2%
29%
26%
33%
29%
0%
BASIC
SMART
51
HYPER
Usuários de multimídia on-line por perfil Sim
Porcentagem de usuários multimídia on-line por perfil - Base: usuários da Internet (1371 casos)
Não
13% 28%
33%
67% 87%
72%
AMOSTRA TOTAL *
SMART
BASIC
HYPER *
69% extrapolado ao total de usuários Internet Brasil.
Usuários de multimídia móvel por perfil Porcentagem de usuários de multimídia móvel por perfil Base: usuários de smartphones conectados (743 casos)
Sim
Não
HYPER
SMART *
54% dos smartphones (conectados e desconectados)
*
82% dos smartphones (conectados e desconectados)
TOTAL *
64% dos smartphones (conectados e desconectados)
Multimídia Para o cálculo do QuISI Pessoas, foi estabelecido um indicador composto para explicar o uso das atividades agrupadas como Multimídia. A partir dos níveis de penetração de uso de música e vídeo on-line, foram definidos os usuários de multimídia (usam vídeos e/ou músicas on-line em qualquer dispositivo) e os usuários de multimídia móvel (usam vídeos e/ou músicas on-line em smartphones). 72% dos usuários da Internet são usuários de multimídia: consomem música e/ou vídeo. Entre os Hyper, a proporção cresce para 87%.1 Entre os que possuem smartphones, 73% podem ser considerados usuários de multimídia móvel. Os dados demonstram que o smartphone é, entre outras coisas, uma central de entretenimento. Quanto mais dispositivos conectados, maior a proporção de usuários de multimídia: 88% dos Hyper é um usuário de multimídia móvel.
% representativo dos usuários de Internet da amostra. Para ver a penetração de multimídia on-line sobre os usuários de Internet no Brasil consultar Cap. 3 QuISI Pessoas e Metodologia.
1
52
8.
Aplicativos móveis
Os
smartphones impulsionaram uma nova forma de uso da rede: os aplicativos. Os aplicativos revolucionaram os conteúdos no ambiente móvel e representam o ícone da Internet móvel. Nesse universo convivem desde jogos até aplicativos orientados para a produtividade. A cada dia, novas ferramentas são carregadas nas lojas, como Apple Store, para iOS, ou Google Play, para Android.
Por último, no negócio dos aplicativos, a renda por publicidade está intimamente ligada à inteligência sobre os dados de comportamento do usuário (Big Data) que permitirão uma melhor segmentação e uma maior efetividade previsível para o anunciante. De qualquer modo, o uso dos dados das pessoas e tudo o que está relacionado com a privacidade são aspectos que se encontram em um profundo debate no nível global.
As lojas de aplicativos são representam uma esfera de convergência onde competem plataformas de fornecedores de equipes, como Apple, BlackBerry e Nokia; e OTTs, como Google e Microsoft, entre outros. Em geral, um mesmo aplicativo tende a estar disponível em várias plataformas.
No âmbito dos aplicativos, não existe ainda um modelo de negócios ganhador, mas as alternativas explicadas retratam como está configurado atualmente o negócio. A consultora IDATE calcula que, em 2012, os aplicativos pagos tenham gerado vendas de 13 bilhões de euros a nível global, valor que poderia triplicar em 2016.
O advento do HTML5 pressagia que os desenvolvedores terão mais facilidade na tarefa de criar aplicativos. O HTML5, combinado com a baixa nos preços dos smartphones e dos denominados webphones, é visto como o combustível para massificar o uso da Internet móvel.
Não existe um número preciso da quantidade de aplicativos disponíveis, mas se estima entre um milhão e meio e dois milhões globalmente. As lojas com maior quantidade de aplicativos são AppStore e GooglePlay. A consultora Canalys calculou que, em 2012, foram realizados 13.400 milhões de downloads.
Os "apps" não apenas deram forma aos conteúdos da Internet móvel, como estão gerando o que a Convergencia Research chama de "modelo misto ou de múltiplas faces". Embora a maioria dos aplicativos seja gratuita na Internet móvel, diferente do que ocorre na Internet que conhecemos nos computadores, eles nasceram da ideia de que, voltados para o usuário final, pelo menos certa parte do conteúdo deve ser de pagamento, enquanto a outra pode se sustentar por meio da publicidade.
Downloads de aplicativos em smartphones. De acordo com os dados da amostra, 65% dos usuários de smartphones conectados do Brasil baixaram aplicativos, mas apenas 34% realizaram mais de um download. Isso pode ser entendido como o uso de aplicativos não ser recorrente ainda de forma maciça. Em 93% dos casos, os aplicativos baixados são gratuitos. Quanto aos pagos, o preço médio pago por aplicativo é de R$10, ou US$4, aproximadamente. O perfil Hyper também faz um uso mais intensivo na esfera dos aplicativos. 44% baixaram vários aplicativos no último trimestre (frente a 28% do perfil Smart) e 9% baixou aplicativos pagos.
Existem diversos modelos de pagamento, como, por exemplo, o pagamento por download ou por assinatura. Além disso, os aplicativos têm empregado o conceito de Freemium, que já existia na Internet para computadores. Grande parte dos aplicativos tem uma opção gratuita e uma paga. Nesses casos, a proposta de valor para alcançar o pagamento consiste em ter acesso a uma maior funcionalidade, melhor conteúdo ou mais diversão.
Aplicativos baixados mais mencionados. Apesar dos milhões de aplicativos existentes, quando os usuários de smartphones conectados do Brasil foram consultados sobre os aplicativos mais baixados, as primeiras menções foram para mensagens instantâneas e redes sociais: WhatsApp (30% das menções), Facebook (22% das menções) e Instagram e Skype (11% das menções) lideram o ranking de menções.
Também existem modelos de negócios transacionais, nos quais começa a se manifestar uma nova geração de bens que poderíamos chamar de „bens digitais”. Um exemplo é o aplicativo de mensagens instantâneas Line, que se financia em parte pela venda de jogos e transferências ou o Kakao, que o faz por meio da promoção de jogos desenvolvidos por terceiros.
Analisados por categorias, os aplicativos mais mencionados foram: jogos (19%), mensagens instantâneas (17%) e de vídeo, fotografia e televisão (12%).
53
Download de aplicativos Base: Usuários de smartphones conectados (743 casos) Não sei
Não
31%
6%
Sim, baixei um aplicativo
29% 34%
Download de aplicativos por perfil
Sim, baixei um aplicativo
Sim, baixei mais de um aplicativo
Sim, baixei mais de um aplicativo
Não
Não sei
Base: Usuários de smartphones conectados (743 casos)
30% 28% 35% 7%
35% 44% 18% 3% HYPER
SMART
Porcentagem de usuários que baixaram aplicativos Base: Usuários de smartphones conectados (743 casos) Não baixou/ Não sabe
35%
91%
95%
9%
5%
GRÁTIS Baixou
65%
PAGOS SMART
HYPER
Aplicativos pagos: preço médio Em reais
Em USD
MEDIA*
9
3,79
MEDIANA
5
2,10
MODO
3
1,26
*Promedio simple ajustado quitando valores extremos.
54
Aplicativos baixados mencionados locais vs. internacionais. Os aplicativos não reconhecem fronteiras geográficas. No entanto, é interessante analisar a origem do aplicativo (local ou internacional) para compreender onde, pelo menos no curto prazo, está a demanda de aplicativos locais. 76% dos aplicativos baixados são internacionais e 15% correspondem ao que poderia ser considerado conteúdo local.
grupo Hyper do que no Smart. Isso volta a evidenciar uma potencial tendência de que, quanto mais dispositivos, maior a intensidade de uso ou o nível de assimilação. E ao mesmo tempo deixa aberta uma dupla oportunidade em potencial no negócio de aplicativos: ações para aumentar o uso nos Hyper (têm maior nível de conhecimento, mas a frequência de downloads ainda pode melhorar). Enquanto nos Smart pode ser incentivado tanto o conhecimento como a frequência de download.
Os aplicativos de entretenimento, como cinema, teatro, esporte e livros, são locais em 83% dos casos, seguidos por aplicativos de M-Banking, M-Payments e finanças (82%). Em terceiro lugar estão os outros aplicativos que mostram um universo mais fragmentado e difícil de categorizar. Das nove maiores categorias do valor total da amostra quanto a conteúdos locais, estima-se que as de M-Commerce sejam umas das de maior crescimento (28%). Em relação aos aplicativos locais, é importante pensá-los como um acelerador da mudança tecnológica e de inclusão digital. Em parte cabe perguntar se não há uma maior adoção de aplicativos locais porque eles não são desenvolvidos, porque as pessoas não os querem ou porque não apresentam os padrões de experiência de uso que o usuário demanda. Existem numerosas iniciativas públicas e privadas que fomentam, de diversas formas, um ecossistema que situe tanto o Brasil como o resto da América Latina como produtores de aplicativos para suas culturas, além de como potenciais viveiros dos novos Google ou Facebook. Aplicativos mais conhecidos. Pesquisar um universo de mais de um milhão de aplicativos é uma tarefa árdua para o cliente, bem como para analisar o negócio. Neste estudo foram utilizadas categorias de aplicativos para perguntar se os usuários os conheciam. A pergunta foi feita tanto a usuários de smartphones como de Feature Phones. A estes últimos, a pergunta foi feita visando compreender quais poderiam ser os aplicativos de seu interesse no momento de considerar os smartphones. As três categorias de aplicativos mais conhecidas são: de mapas e localizações (42%), informações do clima (32%) e educativas (28%). Por outro lado, as três categorias de aplicativos menos conhecidas são: saúde e nutrição (79%), organização do tempo (78%) e aquelas que oferecem informações sobre transporte público (77%). Os níveis de conhecimento dos aplicativos são mais altos no 1
55
Fonte: DigiWorld Yearbook 2013. The challenges of the digital world.
Classificação de aplicativos baixados mais mencionados Base: usuários de smartphones conectados que baixaram aplicativos (190 menções) Facebook Messenger
Instagram WhatsApp Pou
Angry Birds
Facebook Candy Crush Skype
Aplicativos baixados por categoria Base: usuários de smartphones conectados que baixaram aplicativos Porcentagem de menções (1361 menções)
Categoria de aplicativo Jogos Mensagens instantâneas Vídeo, fotografia e TV Redes sociais Gestão do telefone, navegadores e produtivos Mapas e localizações Serviços bancários móveis, pagamentos e finanças Armazenamento de arquivos na Web (por exemplo, Dropbox, SkyDrive, Icloud) Música Educativos (como aprendizagem de idiomas, dicionários, cursos, etc.) Comércio móvel (negócios/compras e vendas on-line) Entretenimento (cine, teatro, esportes, livros) Saúde e nutrição (treinamento físico, guia nutricional, outros) Informações climáticas
Outras Portais de notícias Hotelaria e viagens Vídeo sob demanda Organização do tempo
56
Aplicativos locais x internacionais Base: usuários de smartphones conectados que baixaram aplicativos (1361 menções)
Locais
Entretenimento (cine, teatro, esportes, livros) Serviços bancários móveis, pagamentos e finanças Outras Portais de notícias Hotelaria e viagens Saúde e nutrição (treinamento físico, guia nutricional, outros) Comércio móvel (negócios/compras e vendas on-line) Informações climáticas Armazenamento de arquivos na Web (por exemplo, Dropbox, SkyDrive, iCloud)
Média de menções Mapas e localizações Educativos (como aprendizagem de idiomas, dicionários, cursos etc.) Gestão do telefone, navegadores e produtivos Jogos Vídeo, Fotografia e TV Música Mensagens instantâneas Redes sociais Vídeo sob demanda
57
Internacionais
Genéricos não identificados
Três maiores categorias de aplicativos mais conhecidos Base: usuários de smartphones conectados (743 casos)
Mapas e locais Educativos, como aprendizado de idiomas, dicionários, cursos, etc.
Informações das condições climáticas
Três maiores categorias de aplicativos mais conhecidos por perfil Base: usuários de smartphones conectados (743 casos)
Mapas e locais
42% 35% 57%
Informações das condições climáticas
Educativos, como aprendizado de idiomas, dicionários, cursos etc.
28% 22% 38%
32% 27% 43%
SMART
AMOSTRA TOTAL
58
HYPER
Três principais categorias de aplicativos menos conhecidos Base: usuários de smartphones conectados (743 casos)
Organização do tempo
Saúde e nutrição (treinamento físico, guia nutricional, outros)
Informações de transporte público (horários, rotas, outros) e trânsito
Três principais categorias de aplicativos menos conhecidos por perfil Base: usuários de smartphones conectados (743 casos)
Saúde e nutrição (treinamento físico, guia nutricional, outros)
79% 82% 73%
Organização do tempo
Informações de transporte público (horários, rotas, outros) e trânsito
78% 83% 68%
SMART
AMOSTRA TOTAL
59
HYPER
8.1.
Novos aplicativos
As
possibilidades de interação entre o mundo analógico e o digital parecem não ter limites com as tecnologias móveis. Atualmente, as tecnologias da informação e comunicação (TIC) estão repletas de oportunidades. Desde uma nova geração de dispositivos e aplicativos para comunicação entre pessoas até o emergente desenvolvimento da Internet das coisas (IoT, também chamada M2M), para mencionar as mais tangíveis e próximas. Nesta seção, consultamos as pessoas sobre o uso de certos aplicativos no dispositivo móvel que já estão disponíveis, que acabaram de iniciar suas primeiras ofertas ou que iniciarão no curto prazo. Os aplicativos da lista são conceitualmente possíveis, embora, na prática, tomem outras formas, exijam outros dispositivos ou módulos computacionais. Os pesquisados se mostraram receptivos ante ideias inovadoras. Quase todos os aplicativos obtiveram em média mais de três pontos de cinco. Em termos gerais, os usuários de perfil Hyper se mostraram mais interessados nos aplicativos do que os de perfil Smart e Basic. No total da amostra, os três aplicativos que resultaram de maior interesse são: "Que um porta-comprimidos envie alertas pelo telefone para lembrar a hora de medicamentos" e "que seu telefone móvel disponha de informações sobre a situação de seu veículo". Em linhas gerais, todos se mostraram especialmente interessados em ideias relacionadas à automação de questões cotidianas e de um uso universal, como ligar e desligar eletrodomésticos pelo smartphone ou abrir e fechar as portas de casa pelo dispositivo móvel. As opções que apresentaram menor interesse são as que implicam alguma forma de interação com animais de estimação e plantas.
60
Classificação dos novos aplicativos Pontuação média Base: usuários da Internet (1371 casos)
BASIC
SMART
HYPER
Um porta-comprimidos que lhe envia alertas através de seu telefone para lembrar-lhe que deve tomar uma medicação Abrir e fechar a porta de sua casa pelo telefone móvel Que seu telefone móvel disponha de informações sobre o estado de seu veículo
Que seu telefone móvel lhe indique onde se encontra seu animal de estimação
Ligar e desligar eletrodomésticos pelo seu telefone inteligente
Que seu telefone inteligente lhe diga qual é a necessidade da rega ou fertilização de suas plantas
61
9.
Cotidiano Transação
N
esta seção foram analisadas algumas atividades definidas como transacionais: e-banking, compras e vendas de bens por diversos dispositivos. Entre os que possuem smartphones, foi calculada a penetração de m-banking e m-commerce. Por último, o uso e interesse por códigos NFC e QR é questionado.
13% dos usuários da Internet realizaram vendas pela Internet no último ano. Para o perfil Smart e Basic o valor é semelhante: 10% e 12%, respectivamente; mas no caso do perfil Hyper, a proporção praticamente dobra (21%). Aos que fizeram vendas foi consultado quais os sites utilizados. Os mais mencionados foram: Mercado Livre, Bom Negócio e Facebook.
E-commerce
Os dois primeiros são plataformas de comércio eletrônico que oferecem diversos níveis de interação com o usuário. Diferentemente da maioria dos aplicativos utilizados, não se trata de sites internacionais, mas de um empreendimento regional e outro local, pelo que se poderia supor que, em relação ao comércio eletrônico, há mais espaço para empreendimentos locais do que em outras categorias, como entretenimento.
Para analisar o e-commerce, foram levados em consideração dois tipos de transações: compras e vendas on-line. Em relação às compras on-line, os pesquisados foram consultados se haviam realizado alguma nos últimos três meses, independentemente do meio de pagamento utilizado. Com respeito às vendas, como se trata daquelas ligadas ao âmbito pessoal e esporádico e não a uma atividade comercial, foram considerados como ativos aqueles que realizaram pelo menos uma venda no último ano.
O terceiro local mais mencionado é o Facebook, o qual, embora não possua um aplicativo específico para promover as transações comerciais, é uma rede social utilizada por quase em 90% dos internautas, na qual a clássica opção „compartilhar” pode viralizar a iniciativa de um indivíduo de vender um bem em determinado momento. Por outro lado, a opção "Curtir" faz com que a rede funcione como uma "grande vitrine".
Compradores on-line - perfil Basic De acordo com a definição utilizada para montar os perfis, os usuários Basic possuem Feature Phones e 77% deles se conecta à Internet por outro dispositivo, em geral um computador. 56% realizou alguma compra na Internet nos últimos três meses.
M-Commerce Compradores móveis Esse grupo foi definido como aqueles que realizaram compras por smartphones nos últimos três meses.
Compradores on-line - usuários de smartphones 65% dos usuários de smartphones respondentes realizaram compras on-line no último trimestre independentemente do dispositivo utilizado. 78% o fizeram por meio de seu notebook, 15% por meio de smartphones e 8% por meio de tablets
Em média, 11% dos usuários de smartphones fazem compras por meio de seu dispositivo. Entre os Hyper, a quantidade praticamente dobra, chegando a 19%, enquanto no grupo Smart esse percentual é de 7%.
No perfil Smart, a proporção de compradores on-line (59%) é semelhante à do perfil Basic (56%), enquanto no Hyper, os valores sobem para 88%. Isso pode estar influenciado pelo fato de o NSE do Hyper ser maior do que o dos outros dois perfis.
E-banking No uso de serviços bancários on-line, encontram-se diversas escalas de relação. Desde atividades que correspondem à escala de informação como consulta de promoções à consulta de saldos (interação) e às especificamente transacionais, como pagamento de serviços ou transferências.
Vendedores on-line A possibilidade de as pessoas venderem bens pela Internet costuma ser menos estudada do que a daqueles que compram. Foi indagado sobre quem havia vendido algum bem no último ano, entendendo que se trata de vendas esporádicas e não da atividade de uma empresa unipessoal.
62
Comércio eletrônico: compradores on-line por perfil. Porcentagem do total de entrevistados por perfil que realizaram compras pela Internet nos últimos três meses independentemente do dispositivo. Base: usuários da Internet (1371 casos)
Sim
65%
35%
56%
TOTAL
44%
59%
41%
BASIC
88%
HYPER
Vendedores on-line. Por perfil.
Base: usuários de smartphones conectados (743 casos) Realizaram compras pelo smartphone nos últimos três meses
Porcentagem de usuários que realizaram vendas on-line independentemente do dispositivo Base: usuários da Internet (1371 casos) Sobre o total do perfil
TOTAL DE SMARTPHONE
12%
SMART
M-Commerce usuários
Não
SMART
Vendeu
TOTAL
BASIC
SMART
HYPER
Não vendeu
HYPER
Três principais sites de vendas on-line Base: usuários de smartphones conectados que realizaram vendas on-line (171 casos)
#1 Mercado Livre #2 Facebook #3 Bom Negócio
TOTAL
BASIC
HYPER
37%
28%
42%
17%
20%
30%
7%
17%
25%
SMART
#1 Bom Negócio #2 Facebook #3 Mercado Livre 63
30% 50% 58%
Near Field Communication (NFC)
Entre os pesquisados, 57% utilizam serviços bancários, mas só 37% realizam atividades transacionais, como transferências ou pagamento de serviços. Esses últimos são os que formam o grupo Usuários de banco on-line, utilizado para o cálculo do QuISI Pessoas.
A alternativa de pagamentos por proximidade (NFC) já está disponível em diversos lugares do mundo. No Brasil, estão sendo realizados "testes" e há alguns serviços ativos.
Perfil Basic - On-line Banking 45% dos usuários do perfil Basic utilizam o e-banking em dispositivos como computadores ou tablets. Mas só 26% realizam transações como transferências bancárias e/ou pagamento de serviços (usuário de Internet banking).
10% dos usuários de smartphones já utilizaram alguma alternativa de NFC, embora, como as ofertas ainda são embrionárias, é provável que haja algum tipo de confusão nas respostas. Entre os 10% que utilizou o serviço, a maioria (63%) tem menos de 35 anos.
A atividade mais realizada é a consulta de saldo (54%) e, em segundo lugar, o pagamento de serviços (30%).
39% dos usuários de smartphones conhecem o serviço, mas ainda não o utilizaram. É previsto que, uma vez que aumente a oferta, uma grande parcela dessas pessoas incorpore o NFC, uma vez que uma importante quantidade de smartphones já incorpora essa facilidade de conectividade. Por outro lado, 37% não conheciam esta aplicação, mas lhes pareceu interessante.
Usuários de smartphones (perfis Hyper e Smart) - Internet banking 33% dos usuários de smartphones utilizaram serviços de e-banking no último trimestre. O dispositivo utilizado por mais pessoas foi o notebook (59%), seguido pelo smartphone (11%) e pelo tablet (6%).
Código QR
Tanto no perfil Smart (53%) como no Hyper (83%), a proporção de usuários é superior ao Basic (45%).
14% dos usuários de smartphones utilizaram códigos QR alguma vez; e 43%, embora não tenha usado, conhece essa possibilidade de uso. Outros 28% que não conheciam a aplicação a acharam interessante.
A atividade mais realizada entre os usuários de smartphones também é a consulta de saldo (94%) e, em segundo lugar, o pagamento de serviços (63%).
Os percentuais indicam que hoje poderia existir uma demanda insatisfeita (aqueles que conhecem o serviço, mas não o utilizaram) e existe uma oportunidade, em primeira instância, para o segmento de varejo e, consequentemente, para os desenvolvedores. de aproveitar esses tipos de soluções móveis. Já existem, por exemplo, aplicativos que permitem armazenar, administrar e compartilhar códigos QR, agregando viralidade às promoções.
M-Banking Usuários de Internet banking 33% dos usuários de smartphones acessaram alguma página da Web ou aplicativo bancário pelo telefone. Entre os Hyper, a proporção aumenta para 48% dos entrevistados.
Embora nesta pesquisa tenha sido analisada somente a possibilidade de uso do código QR em promoções, os códigos QR têm muitas outras alternativas de uso.
Somente 25% dos usuários de smartphones realizaram atividades transacionais, como pagamento de serviços e/ou transferências (usuário de mobile banking). A proporção de usuários de mobile banking é maior no perfil Hyper (43%).
64
Serviços bancários eletrônicos por perfil Base: total da amostra Porcentagem que acessou a página Web de seu banco nos últimos três meses sobre o total de cada perfil
AMOSTRA TOTAL
BASIC
SMART
Usuário de serviços bancários eletrônicos
HYPER
Serviços bancários móveis por perfil Base: usuários de smartphones Porcentagem de usuários que acessaram a página Web do banco nos últimos três meses pelo smartphone
SMART
TOTAL DE SMARTPHONES
HYPER
Atividades realizadas nas páginas Web Base: acessaram a página Web do banco nos últimos três meses BASIC
SMART
Consultas sobre promoções Consultas de saldo Transferências Pagamento de serviços Outras
65
HYPER
Não usuário
Respostas de uso a ideias inovadoras Os resultados sugerem potencial para pagamento com telefone celular.
Efetuar pagamentos aproximando a tela do smartphone a um dispositivo especial Base: usuários de smartphones conectados (743 casos) Sim, conhecia e já utilizei alguma vez Não, não conhecia, mas parece um serviço interessante
TOTAL DE SMARTPHONES
10%
Sim, conhecia, mas nunca utilizei
Não, não conhecia, e me parece um serviço pouco interessante
39%
37%
11%
SMART
HYPER
Baixar códigos QR e, a partir destes, obter descontos em lojas Base: usuários de smartphones conectados (743 casos) Sim, conhecia e já utilizei alguma vez Não, não conhecia, mas parece um serviço interessante
TOTAL DE SMARTPHONES
14%
43%
SMART
HYPER
66
Sim, conhecia, mas nunca utilizei
Não, não conhecia, e me parece um serviço pouco interessante
28%
12%
10.
Potencial
C
om a intenção de compreender os serviços em potencial que atualmente não existem, mas que poderiam ser procurados pelas pessoas, foi feita a seguinte pergunta: existe algum serviço ou alguma coisa que você acha que está faltando nos serviços de telefonia móvel?
Uma conclusão interessante é que 64% dos entrevistados identificam necessidades adicionais dos serviços e, embora essas necessidades estejam fragmentadas em vários tópicos, indicam um potencial importante para o crescimento e a melhoria do serviço móvel.
As respostas foram agrupadas em 7 tópicos: preços e planos, aplicativos em geral, qualidade de serviço, qualidade de atendimento ao cliente, desempenho de equipes, nada adicional e outros.
Dada a fragmentação das respostas, decidiu-se analisar uma maior abertura das categorias. Nessa análise, para o total da mostra, “Nada” se mantém na primeira posição (46%), os preços passam para o segundo lugar (9%) e a surpresa é a terceira posição, onde aparecem os aplicativos que já existem (9%).
46% responderam espontaneamente que não estava faltando nada nos serviços. As outras duas categorias mais mencionadas são: qualidade do serviço (25%) e aplicativos em geral (11%).
Podemos dizer que, por um lado, o usuário demanda mais aplicativos, mas, por outro, diz que precisa dos que já estão disponíveis. Isso se pode ser interpretado como uma necessidade de melhoria na qualidade da comunicação sobre quais são os aplicativos disponíveis.
A análise dessas três primeiras posições indica que, para aumentar o uso dos serviços (aqueles que consideram que algo está faltando), é necessário melhorar qualidade do serviço (sinal, cobertura e velocidade) e gerar um ecossistema com maior quantidade de aplicativos e um maior conhecimento dos aplicativos (ver análise mais adiante). Que a qualidade e os aplicativos apareçam à frente do preço também pode indicar que, para os usuários, o preço perde peso se a qualidade e o serviço (aplicativos) forem satisfatórios.
Na seção anterior também consideramos que as pessoas tendem a baixar sempre o mesmo tipo de aplicativos globais ou genéricos: Whatsapp, Facebook, Angry Birds, etc. O que reforça a ideia de que o potencial dos aplicativos ainda não foi assimilado no Brasil. Na medida em que os smartphones se desenvolverem, o uso da Internet móvel no Brasil mudará por completo.
Analisada por perfil, a necessidade de mais aplicativos se mantém sempre em terceiro lugar. É muito parecida nos usuários Basic e Smart (14% das menções) e aumenta nos Hyper (17%).
Na análise por perfil, o grupo Smart e o Basic têm o preço na segunda posição. No entanto, para os Smart, o terceiro aspecto mais relevante é a necessidade por “aplicativos que já existem”, enquanto no perfil Basic aparecem os temas relacionados à qualidade.
Quando as respostas são analisadas por grupos, os dados relacionados à qualidade do serviço são ressaltados para os usuários Hyper, uma vez que houve uma maior quantidade de menções relacionadas a esse aspecto do que com a categoria “Nada”. Isso pode ser explicado porque esse perfil (com NSE mais alto e maior quantidade de dispositivos) faz um uso mais intenso da Internet, de modo que também tendem a estar preocupados com a qualidade do serviço. Isso se mostra interesse para o futuro porque, na medida em que se conectem novos dispositivos para os usuários, é provável que seja criada a demanda por maior qualidade nos serviços.
Os comentários sobre os preços se mostram interessantes porque, em geral, não se referem à necessidade de um preço mais baixo, mas à necessidade de um preço mais justo, que esteja relacionado com o serviço oferecido e uma maior clareza nos planos. Entre os Hyper, os aplicativos que já existem ocupam a segunda posição. Podemos dizer que existe uma oportunidade para aumentar o uso dos aplicativos nos dois grupos mais conectados (Hyper e Smart).
Nos perfis Smart e Basic a proporção de menções correspondente à categoria “Nada” é de 32% e no Hyper diminui para 27%, mostrando mais uma vez que esse é um perfil mais exigente em geral.
Na seção “A voz do cliente” são citadas algumas das menções, visando transformá-las em um elemento adicional e inspirador para marcar a evolução dos serviços.
67
Ranking de potenciales por perfil Base: usuários da Internet (1067 menções)
AMOSTRA TOTAL
Nada
Qualidade de apresentação
Aplicações em geral
Preço e planos
Qualidade de atendimento ao cliente
Desempenho das equipes
Outros
BASIC
Qualidade de apresentação
Nada
Aplicações em geral
Preço e planos
Qualidade de atendimento ao cliente
Outros
Desempenho das equipes
Nada
Qualidade de apresentação
Aplicações em geral
Preço e planos
Qualidade de atendimento ao cliente
Desempenho das equipes
Outros
Qualidade de apresentação
Nada
Aplicações em geral
Preço e planos
Desempenho das equipes
Qualidade de atendimento ao cliente
Outros
SMART
HYPER
*
68
As respostas podem ter sido classificados em mais de uma categoria.
Abertura de categoria de potenciales Base: usuários da Internet (1067 menções)
Nada
AMOSTRA TOTAL
Qualidade de atendimento ao cliente
BASIC
SMART
HYPER
Nada
Preço e planos
Aplicativos que existem inicialmente
Preço e planos
Aplicativos que já existem
Qualidade e velocidade em geral
Sinal
Velocidade
Cobertura
Duração da bateria
Videochamadas
Outros
Memória e capacidade de processamento
Novos aplicativos e dispositivos em geral
Qualidade e velocidade em geral
Aplicativos que já existem
Sinal
Velocidade
Qualidade de atendimento ao cliente
Outros
Novos aplicativos e dispositivos em geral
Duração da bateria
Memória e capacidade de processamento
Cobertura
Aplicativos que existem inicialmente
Videochamadas
Nada
Preço e planos
Aplicativos que já existem
Qualidade e velocidade em geral
Sinal
Velocidade
Qualidade de atendimento ao cliente
Cobertura
Aplicativos que existem inicialmente
Duração da bateria
Memória e capacidade de processamento
Videochamadas
Outros
Novos aplicativos e dispositivos em geral
Nada
Aplicativos que já existem
Qualidade e velocidade em geral
Preço e planos
Velocidade
Sinal
Cobertura
Qualidade de atendimento ao cliente
Duração da bateria
Aplicativos que existem inicialmente
Outros
69
Videochamadas
Memória e Novos aplicativos e capacidade de dispositivos em processageral mento * As respostas podem ter sido classificados em mais de uma categoria.
11.
Importância
Q
ualquer que seja a perspectiva pela qual o uso da Internet é analisado, a conclusão é de que os dispositivos e os acessos móveis serão os modos e meios de acesso mais importantes no futuro. No entanto, neste relatório, decidimos conhecer a opinião das pessoas.
Na classe C2, o tablet e o computador portátil obtêm valores semelhantes de percepção de importância futura (em torno de 20%). Enquanto nas classes B1 e A2, o tablet (em torno de 20%) é percebido como mais importante do que o computador portátil (acima de 10%)
Foi solicitado que os entrevistados atribuíssem uma pontuação de 1 (nada importante) a 5 (mais importante) para indicar a importância atual dos telefones móveis, dos computadores de mesa, dos computadores portáteis e dos tablets.
Em conclusão, para todos os NSEs, o dispositivo mais importante no futuro será o móvel. A classe C2, os menores de 25 e os perfis Smart e Basic têm mais dispersão ao definir qual é o dispositivo mais importante para o futuro.
61% dos usuários da Internet entrevistados indicaram que o telefone móvel é atualmente um dispositivo “Muito importante”. A importância atual de todos os terminais aumenta à medida que a pessoa tem mais dispositivos conectados (perfil Hyper, 71%).
Sub 25 Para os menores de 25 anos, o telefone móvel será o dispositivo mais importante (54%) seguido pelo tablet (21%).
Os usuários da Internet entrevistados consideraram que, no futuro, o telefone móvel será o mais importante (50%), seguido dos tablets (22%). Enquanto a percepção da importância futura dos tablets aumenta, a dos computadores portáteis diminui (14%).
Para os jovens do grupo Hyper e Basic, o telefone móvel é percebido como o de maior importância para o futuro, enquanto que no perfil Smart há uma maior dispersão de respostas e quase se igualam a percepção de importância futura do telefone móvel (36%) com a do tablet (32%).
Para o perfil Basic, que está menos conectado, o tablet teria um futuro de maior importância (27%) do que para os outros perfis e para o total da amostra. A importância futura dos dispositivos nesse perfil não mostra um claro ganhador, pelo que podemos supor que qualquer dispositivo que acesse a Internet é considerado importante. Em trânsito, os usuários do perfil Smart e Hyper pensam que o smartphone é atualmente o dispositivo mais importante (57% e 71%, respectivamente) e que continuará a ser no futuro (62% e 57%, respectivamente).
Por nível socioeconômico A percepção de importância futura do telefone móvel é maior nos extremos da pirâmide social. No NSE D, 60% das pessoas considera que o telefone móvel será o dispositivo mais importante no futuro. O próximo valor mais alto é na classe A1 (56%). No primeiro caso, isso pode ser explicado pelo fato de o telefone móvel ser caracterizado como um dispositivo que gera inclusão. No segundo, porque, na medida em que todos os serviços se tornam móveis, os telefones se convertem em um complemento mais natural.
70
Dispositivos mais importantes hoje Base: usuários da Internet (1371 casos) Múltipla escolha. TOTAL
BASIC
Telefone móvel
SMART
61%
Tablet
HYPER
59%
14%
57%
17%
Notebook/Netbook
42%
39%
Computador de escritório
35%
41%
71%
8%
22% 39%
55%
30%
33%
Dispositivos mais importantes no futuro Base: usuários da Internet (1371 casos) Opção excludente.
9%
Telefone móvel Tablet Smart TV Computador de escritório
2% 6% 1%
6% 2%
4%1%
Notebook/Netbook Nenhum dos anteriores
7% 2%
11%
12%
13%
14% 35%
50%
62%
16%
18%
57% 21%
22% 27% AMOSTRA TOTAL
BASIC
SMART
HYPER
Importância futura dos dispositivos por NSE Base: usuários da Internet (1371 casos)
A1 A2 B1 B2 C1 C2 D A1 A2 B1 B2 C1 C2 D
56% 51% 53% 52% 49% 32%
13% 21% 22% 25% 21% 24%
13% 13% 12% 13% 14% 21%
Telefone móvel
Tablet
Notebook/Netbook
19% 9% 10% 6% 9% 9%
0% 4% 2% 3% 5% 10%
0% 1% 0% 1% 2% 3%
Smart TV
Computador de escritório
Nenhum dos anteriores
71
Dispositivos mais importantes no futuro. Abaixo de 25 Base: usu谩rios da Internet menores de 25 anos (349 casos)
BASIC
TOTAL
SMART
Telefone m贸vel Smart TV
HYPER
Tablet Computador de escrit贸rio
Notebook/ Netbook Nenhum
11.1.
O caminho dos smartphones
E
m meados de 2013, no Brasil, mais de 70% das conexões móveis ainda são 2G e pertencem a dispositivos do tipo de Feature Phones ou básicos. Não obstante, de acordo com a consultora GFK, 40% dos telefones vendidos entre janeiro e maio foram smartphones. Por isso, é interessante indagar qual é o grau de predisposição para uma nova migração do telefone tradicional para um smartphone.
Alternativamente, os outros 30% responderam que, no caso de mudar seus telefones, não o substituiriam por smartphones. Contrário ao que seria de supor, o preço não é a principal barreira para a mudança, mas a falta de interesse (60%). Por fim, os que consideram que não mudariam seu telefone móvel por um smartphone pelo fato de serem caros (22%) estariam dispostos a pagar em média um máximo de R$291.
70% dos usuários de Feature Phones entrevistados responderam que, no momento de mudar seu atual telefone, optariam por um smartphone. Portanto, podemos concluir que a demanda por smartphone já existe.
Intenção de troca por um smartphone Porcentagem de usuários de Feature Phones que trocarão seu telefone celular por um smartphone. Base: usuários de Feature Phones (503 casos) Sim
Não
Razões para não trocar por um smartphone
Não me interessa
Outros motivos: desconhecimento geral
AMOSTRA TOTAL
73
É caro
Não sei
Outros motivos
A voz do usuário Há algum serviço ou alguma coisa que você acredita faltar nos serviços de telefonia móvel?
Saúde
Não informado
"Serviço de consultas e gestão nos planos de saúde".
"Poderia ter uma plataforma para aprender um idioma com aulas de conversação e exercícios".
Satisfeito
"Honestamente, não tenho ideia do que se poderia inventar para utilizar num telefone, mas tenho tentado aproveitar as ideias existentes e gosto bastante".
Criativos
"Que os celulares tenham inteligência própria e permitam interagir com um ser humano. Como se um assistente robô sugerisse lembrasse as atividades diárias".
Sempre ligado
"Um carregador sem fio".
Personalizado
"A conexão teria que ser mais rápida e com menos aplicativos instalados, os quais não é possível desinstalar, porque o interessante é configurar o dispositivo com os aplicativos que entendemos como mais interessantes para nosso uso".
Saúde
Seguro
Melhorias cotidianas
"Uma forma mais prática para resolver trâmites sem tanta burocracia".
"Informação se o automóvel for roubado, a localização, ou se a residência está sendo violada".
Não informado
"Alugar filmes e séries pelo celular".
74
"Pensando em pessoas com problemas de saúde, poderia existir um celular com funções essenciais para diabéticos ou hipertensos, por exemplo".
Criativos
"Um chip para ser utilizado sempre (no bolso, na bolsa, carteira, sapatos etc.) que indique a presença do celular. E quando o telefone for roubado bloqueie todas as funções".
Seguro
Melhorias cotidianas
"Que gere uma advertência dos lugares com altos índices de delinquência e rotas alternativas".
"Que tenha informações relativas à situação de algumas ruas, como buracos, desvios etc."
Lar digital
"Uma maior integração entre o smartphone e as atividades da vida diária, como abrir o portão da garagem do prédio, as portas, controle do arcondicionado". Saúde
e
"Que ofereça serviços como a medição da pressão arterial das pessoas".
Não informado
"Que permita determinar a localização das pessoas".
Sempre ligado
"Alguma maneira de recarregar o celular sem ter que conectar-se, como por exemplo com energia solar".
Não informado
"Utilizar o telefone como meio de pagamento, para sacar dinheiro".
Criativos
"Que permita uma maior integração com dispositivos e veículos".
Melhorias cotidianas
"Um buscador de ônibus de linha indicando a posição exata para saber a que hora sair de casa, sem ter que esperar nada por ele". 75
12.
Conclusões Brasil: QuISI Conectividade e QuISI Pessoas
O
Índice Qualcomm da sociedade de inovação (QuISI) analisa a assimilação da tecnologia em três âmbitos e três ambientes: Pessoas, Empresas e Governo; e Conectividade, M2M e Inovação. Todos eles combinados resultam no QuISI, que mede o nível de assimilação de tecnologias de uma sociedade em um momento específico.
renciar oportunidades de negócios para continuar a evolução da sociedade da inovação.
QuISI Conectividade, Brasil O Brasil tem um QuISI Conectividade intermediário. Ele obtém 34,10 pontos sobre um máximo de 100 e se localiza na 44ª posição entre os 73 estudados.
Nesta primeira edição mundial, é apresentada a análise do ambiente Conectividade e da esfera Pessoas. No primeiro caso, é obtido o subíndice QuISI Conectividade para 73 países nos quais habitam aproximadamente um terço da população mundial. No segundo caso, é obtido o subíndice QuISI Pessoas, que mede o nível de uso de tecnologias da informação na esfera das comunicações pessoais somente para o Brasil e o México.
Em comparação com os 20 países da América Latina incluídos na amostra, ele se situa na quarta posição, depois do Uruguai (39,86), Argentina (38,42) e Chile (34,62). Entre os quatro países que formam o bloco BRICS, ele se encontra segundo, depois da Rússia (42,81). As melhores posições nas variáveis de conectividade foram obtidas na proporção de Capex (investimento em telecomunicações) sobre a formação bruta de capital fixo ou investimento total (21), penetração de linhas móveis (24) e conexões M2M (29).
QuISI Conectividade Hong Kong é o país mais conectado entre os 73 estudados, com um QuISI Conectividade de 79,24 pontos.
A pontuação da variável de investimento (Capex/FBCF) pode ser devida ao fato de o Brasil se encontrar em um momento de desdobramento e reestruturação tecnológica que aumenta o investimento do setor. Em resumo, destina-se uma maior proporção do investimento total no país em telecomunicações.
Os 73 países são classificados em: Ultraconetados, Avançados, Intermediários e Iniciantes. Os Ultraconetados têm alta penetração de serviços e dispositivos. Em geral são países que, além de ter um alto desenvolvimento econômico, têm alguma característica particular pouco replicável por outros que os faz assimilarem mais rapidamente as tecnologias.
Em proporção de linhas M2M sobre linhas móveis (29ª posição), ele se encontra na primeira posição entre os 20 países da América Latina, sendo antecedidos somente pelos países economicamente mais desenvolvidos. Dado o desenvolvimento incipiente da esfera M2M, o Brasil pode ser considerado um país avançado na incorporação dessas aplicações tecnológicas.
Os Avançados têm características mais previsíveis e seu avanço na assimilação de tecnologias pode ser interpretado pelo tamanho de sua economia e nível de desenvolvimento social. Os Intermediários são sociedades que estão em processo de crescimento da penetração de serviços e dispositivos, mas que já contam com uma boa base instalada de ambos. Aqui se encontram a maioria dos países da América Latina.
A melhoria do QuISI Conectividade, como previsto, virá do aumento da penetração de todos os serviços de comunicações, principalmente dos relacionados com a mobilidade: pessoas que contratam banda larga móvel e, em consequência, dispositivos de computação móvel, como smartphones e tablets.
Os Iniciantes correspondem, em geral, aos países com menor desenvolvimento econômico e limitações na infraestrutura que impõem obstáculos à possibilidade de uma maior conectividade.
No final do primeiro semestre de 2013, estima-se que, no Brasil, havia aproximadamente 47,8 milhões de smartphones (24% de penetração em relação à população) e 6 milhões de tablets (4 a cada 100 habitantes).
Um maior ou menor grau de incorporação de tecnologias não deve ser interpretado como positivo ou negativo, pois são precisamente essas diferenças que permitem identificar e dife-
76
QuISI Pessoas (Brasil)
sobre o total de usuários da Internet entre os países tende a confluir, independentemente de qual seja a proporção de pessoas que usa Internet. Isso ocorre especialmente em aplicativos que não requerem habilidades complexas, como de redes sociais e mensagens instantâneas.
Essa esfera do Índice Qualcomm da Sociedade da Inovação estuda o uso que as pessoas fazem das tecnologias da informação e comunicação, principalmente pelo uso da Internet. O estudo dos usos da Internet está menos padronizado. Por isso, nesse caso foram definidas 14 variáveis e se realizou a medição para Brasil e México. Essas variáveis se multiplicaram pela penetração de usuários da Internet ou usuários de smartphones para diferenciar o uso da Internet em geral do uso da Internet móvel (smartphones). México e Brasil serão os primeiros países do mundo a conhecer o seu nível de QuISI Pessoas.
Na medida em que um uso da Internet é aceito no computador, ele é rapidamente incorporado ao smartphone. O mesmo acontece na direção oposta, quando um aplicativo se transforma em hábito no smartphones, ele é adotado em múltiplos dispositivos.
A sociedade da inovação no Brasil A terceira parte deste relatório analisa mais detalhadamente os resultados da pesquisa usados para medir as variáveis que calculam o QuISI Pessoas. Optou-se por comparar quantas pessoas utilizam cada serviço analisado em sete dispositivos e, para isso, a amostra foi dividida em três perfis em função da quantidade de dispositivos conectados.
No QuISI Pessoas, o Brasil obteve 18,21 pontos sobre um valor ideal de 100 O Brasil tem uma maior penetração de smartphones do que México. Entretanto, os usos da Internet em dispositivos móveis são mais intensivos (mais pessoas utilizam cada um dos serviços e aplicativos que compõem o índice) no México do que no Brasil.
Basic: possuem um telefone móvel básico (também chamado de Feature Phones) e outros dispositivos. Use pelo menos um dos dispositivos para se conectar à Internet.
O Brasil tem, também, maior penetração de usuários da Internet do que México e níveis de assimilação semelhantes nas redes sociais. De certo modo, o México tem uma adoção mais alta de entretenimento.
Smart: possuem um smartphone e outros dispositivos. Utilizam, no máximo, dois dispositivos para se conectar à Internet. Hyper: possuem um smartphone e outros dispositivos. Utilizaram pelo menos três dispositivos para se conectar à Internet.
O Brasil apresenta melhores níveis de assimilação em atividades correspondentes à escala de relação de transações, como e-commerce (compradores on-line), e-banking e m-banking. 60% dos internautas do Brasil realizam compras on-line nos últimos três meses (compradores on-line). 38% dos internautas realizaram transferências ou pagamentos de serviços pela Internet (e-banking) e 25% dos usuários de smartphones realizaram essas atividades pelo telefone móvel.
O uso e a quantidade de dispositivos estão relacionados. Os grupos com maior quantidade de dispositivos conectados (Hyper e Smart) têm também maior uso (intensidade) de serviços que o perfil Basic; e mais pessoas dentro de cada grupo tendem a usar os diferentes serviços (penetração). (ver perfil por dispositivo).
Embora com dois países seja prematuro tirar conclusões, a investigação deixa margem a algumas hipóteses:
Os usuários Smart utilizam 40% mais os serviços do que os Basic; e os Hyper, usam o dobro dos primeiros.
A penetração de serviços e dispositivos geralmente está condicionada à existência de redes e à capacidade de aquisição desses serviços e dispositivos em uma sociedade. Entretanto, o uso da Internet pareceu ter menos diferenças ou, talvez, elas possam estar mais relacionadas a fatures culturais. Uma vez que um aplicativo ou uso é aceito, a penetração
Na análise por perfil também foi observado que no Brasil os níveis de penetração de uso são mais homogêneos do que no México. O México está mais polarizado entre perfis.
77
Insights
Entretenimento 80% dos usuários da Internet entrevistados assistem a vídeos on-line, independentemente do dispositivo. Somente 15% contratam algum serviço de vídeo sob demanda por assinatura.
Dispositivos e redes Em média, os entrevistados têm três dispositivos e utilizam dois deles conectados à Internet.
60% dos usuários de smartphones conectados assistiram a vídeos on-line nesse dispositivo no último trimestre. 71% dos que possuem tablets assistem a vídeos on-line.
Entre os smartphones, as combinações mais famosas de dispositivos utilizados para se conectar à Internet são: computador portátil e telefone (perfil Smart, 51%); e computador portátil, telefone e tablet, para o perfil Hyper (80%). No perfil Basic, o dispositivo mais utilizado para ter acesso à Internet é o computador.
74% dos usuários da Internet escutam música on-line. Entre os que têm smartphones, 46% utilizou o dispositivo para escutar música on-line no último trimestre.
O dispositivo com maior penetração, depois do telefone móvel, continua sendo o computador de mesa, entre 65% e 76%, dependendo do perfil.
44% dos usuários da Internet jogaram on-line nos últimos três meses. O jogo mais mencionado foi Candy Crush (38%). 25% dos que têm smartphones jogaram on-line nesse dispositivo nos últimos três meses.
Em casa, no trabalho, na casa de familiares, espaços públicos, se há Wi-Fi, as pessoas tendem a conectar smartphones e tablets nesse tipo de redes. As alternam e combinam com o uso da rede 3G.
25% dos usuários da Internet entrevistados baixaram e-books no último trimestre. A maioria dos downloads é gratuita. Os gêneros de livros mais baixados foram os técnicos ou de estudo (37%).
O dispositivo mais importante hoje é o telefone móvel (39%). A importância é maior para os que têm smartphones. No perfil Smart, é de 59%; e no Hyper, 71%.
Aplicativos 65% dos usuários de smartphones baixaram pelo menos um aplicativo no último trimestre. 93% dos downloads foram de aplicativos gratuitos. Entre os downloads de aplicativos pagos, o preço médio pago por download foi de 10 reais.
Os dispositivos que são percebidos como os mais importantes para o futuro são o telefone móvel (50%) e o tablet (40%). A importância relativa muda entre perfis, por NSE e por idade. 70% daqueles que hoje têm um Feature Phone, na hora de mudar de telefone elegeriam um smartphone.
Os aplicativos baixados mais mencionados foram: WhatsApp (30%), Facebook (22%), Skype (11%) e Instagram (11%).
Social Dentro dos serviços analisados, as redes sociais são o de maior penetração entre os usuários da Internet.
As três categorias de aplicativos baixados mais mencionadas foram: jogos (19%), mensagens instantâneas (17%) e aplicativos de entretenimento, como vídeos, programas de televisão e relacionados a fotografias (12%).
93% dos usuários entrevistados têm um perfil ativo em uma rede social. Em segundo lugar, estão as mensagens instantâneas (65%) e, em terceiro, os microblogs (32%).
Em média, apenas 15% das menções de aplicativos baixados correspondem a conteúdos locais. 76% correspondem a conteúdo internacional e o restante a nenhuma das duas categorias.
As mulheres usam mais o Facebook do que os homens para compartilhar fotos (76%), participar de promoções (52%), marcar reuniões com amigos (48%) e jogar (39%). Enquanto os homens utilizam mais a rede do que as mulheres no momento de concretizar encontros românticos (23%).
Os aplicativos com maior penetração de conteúdo local são: entretenimento (83%), m-banking (82%) e outras (57%), que correspondem a categorias muito fragmentadas.
78
Cotidiano O Brasil se destaca pelo desenvolvimento do comércio e do e-banking. 60% dos usuários da Internet realizaram compras on-line no último trimestre, independentemente do meio de pagamento. 11% dos usuários de smartphones realizaram compras pelo smartphone. 12% dos usuários da Internet realizaram alguma venda de bens pessoais (CtoC) no último ano, independentemente da plataforma que utilizaram ou se o meio de pagamento foi uma transação on-line ou um pagamento a contra-entrega.
As 3 principais categorias de aplicativos mais conhecidas são: mapas e localizações (42%), informações do clima (32%) e educativas (28%). As 3 principais categorias de aplicativos menos conhecidas são: saúde (79%), organização do tempo (78%) e informações sobre transporte público (77%).
57% dos usuários da Internet consultaram a página de um banco ou utilizaram algum aplicativo nos últimos três meses 33% dos usuários de smartphones usam aplicativos ou acessam páginas de bancos pelo dispositivo móvel.
Ao consultar sobre uma lista hipotética de novos aplicativos, que em geral correspondem à interação da esfera móvel com outros objetos, os usuários se mostraram altamente receptivos.
Em média, 10% dos usuários de smartphones já possuem alguma experiência com NFC e códigos QR. Entre 40% e 50% dos usuários de smartphones conhecem o aplicativo, mas nunca o usaram. E aproximadamente 30% não conhecem o aplicativo, mas ele lhes parece interessante.
Todos os aplicativos obtiveram, em média, mais de três pontos sobre cinco.
Essas duas últimas respostas mostram janelas de oportunidade para o desenvolvimento do m-commerce.
Os usuários foram consultados sobre as necessidades de serviços que ainda não estão disponíveis no celular. Surpreendentemente, a maioria das pessoas declarou, em primeiro lugar, que não precisava de outros serviços além dos disponíveis (46%). Em segundo lugar, as menções foram orientadas para a qualidade do serviço (25%), melhorias ao sinal e à cobertura e não ao conteúdo. E, em terceiro, aparecem os aplicativos (11%). Nesse último caso, o mais interessante é que a maioria dos aplicativos mencionados corresponde a aplicativos que já existem.
Nas próximas páginas, está um resumo das principais conclusões por perfil e por dispositivo. No decorrer dos próximos meses, serão apresentados os seguintes relatórios do Índice Qualcomm da sociedade de inovação: QuISI Empresas, QuISI Governo, QuISI M2M, QuISI Inovação e QuISI Total.
Em resumo, as oportunidades para fazer crescer o uso dos aplicativos em dispositivos móveis estão em: maior divulgação para melhorar o conhecimento das existentes. Aplicativos locais relacionados com entretenimento, operações bancárias, notícias, turismo, saúde e m-commerce. Para aproveitá-las será essencial a qualidade de experiência, pois, em geral, entre os entrevistados se observa uma preocupação relevante sobre temas que têm impacto na qualidade dos serviços que usam nos dispositivos móveis.
79
Por perfil
BASIC
58% vivem no Sudeste do Brasil 56% são mulheres 48% são de NSE B1-B2 42% são de NSE C Têm em média 38 anos A quantidade de dispositivos mais frequente é 2 Todos têm um Feature Phone 15% têm um tablet 65% têm um computador de mesa 50% têm um computador portátil 22% têm um console de jogos 10% têm uma SmartTV 30% têm um reprodutor de música. Para 53%, o computador de mesa é o dispositivo com que se conectam à Internet com mais frequência. Social 50% realizam chamadas de vídeo e, entre estes, 78% utilizaram o Skype 19% utilizam mensagens instantâneas 65% têm um perfil ativo no Facebook Entretenimento 73% escutam música on-line 67% assistem a vídeos on-line 10% usam vídeo sob demanda (VOD) 21% baixaram e-books 35% utilizam jogos on-line
Uso diário 56% compram on-line 9% realizaram uma venda on-line no último ano 45% acessaram a página da Web de um banco
Mobilidade 67% baixaram algum vídeo de outro dispositivo para seu telefone 45% utilizam os jogos pré-instalados do telefone
80
Os usuários Smart usam até 40% mais os serviços da Internet do que os Basic.
Por perfil
SMART 53% vivem no Sudeste do Brasil 53% são mulheres 56% são de NSE B1-B2 Têm em média 32 anos A quantidade de dispositivos mais frequente é 3 Todos têm smartphones 11% têm um tablet 67% têm um computador de mesa 66% têm um computador portátil 22% têm um console de jogos 12% têm uma SmartTV 43% têm um reprodutor de música. Têm em média 2 dispositivos conectados A dupla mais famosa de dispositivos conectados é composta por smartphones e computadores portáteis (51%) Social 91% usam mensagens instantâneas 27% realizam chamadas de vídeo por smartphone e, entre estes, 76% utilizaram o Skype 87% têm um perfil ativo no Facebook Entretenimento 69% escutam música on-line 78% assistem a vídeos on-line 8% usam vídeo sob demanda (VOD) 22% baixaram e-books 31% utilizam jogos on-line Uso diário 9% realizaram alguma venda on-line no último ano 59% fazem compras on-line 53% utilizaram os serviços da página da Web de um banco
Mobilidade 48% escutam música on-line no smartphone 51% assistem a vídeos on-line no smartphone 25% jogam on-line no smartphone 58% baixam aplicativos 7% realizam compras no smartphone 26% usam os serviços da página da Web de um banco
81
Os usuários Hyper usam duas vezes mais serviços da Internet do que os Basic.
Por perfil
HYPER 61% vivem no Sudeste do Brasil 56% são homens 57% são de NSE B1-B2 Têm em média 33 anos A quantidade de dispositivos mais frequente é 5 Todos têm smartphones 74% têm um tablet 96% têm um computador de mesa 76% têm um computador portátil 63% têm um console de jogos 47% têm uma SmartTV 66% têm um reprodutor de música.
Têm em média 3 dispositivos conectados O trio mais famoso de dispositivos conectados é composto por smartphones, computadores portáteis e tablets (80%) Social 95% usam mensagens instantâneas em múltiplos dispositivos 53% realizaram chamadas de vídeo pelo smartphone. 64% deles utilizaram o Skype. 95% têm um perfil ativo no Facebook Entretenimento 83% escutam música on-line 97% assistem a vídeos on-line 32% usam vídeo sob demanda 37% baixaram e-books 57% utilizam jogos on-line Uso diário 88% realizam compras on-line 21% realizaram alguma venda on-line no último ano 83% usam os serviços da página da Web de um banco.
Mobilidade 97% assistem a vídeos on-line no smartphone 66% escutam música on-line no smartphone 37% jogam on-line no smartphone 79% baixam aplicativos 19% realizaram compras no smartphone 48% usam serviços bancários no smartphone
82
Por dispositivo
Entre os que usam a Internet móvel no smartphone... SMARTPHONE
Social (comunicação e interação)
97% têm um perfil ativo em redes sociais 91% usam mensagens instantâneas Entretenimento
Estima-se que no Brasil existam
47,8
milhões de smartphones.
Fonte: cálculos da Convergencia Research
70% assistem a vídeos on-line 57% escutam música on-line 29% são jogadores móveis 12% baixam e-books Uso diário (transação)
73% baixaram pelo menos um aplicativo 39% visitaram o site de um banco ou utilizaram algum aplicativo bancário 13% realizam compras on-line 83
Por dispositivo
Entre os que usam a Internet móvel no tablet... TABLET
Social (comunicação e interação)
99% acessam redes sociais 94% usam mensagens instantâneas Entretenimento
83% assistem a vídeos on-line 61% escutam música on-line 34% jogam on-line 32% baixaram e-books Estima-se que no Brasil existam
7,9
Uso diário (transação)
milhões de tablets
40% visitaram o site de um banco ou utilizaram algum aplicativo bancário 23% realizaram alguma compra pelo tablet
Fonte: cálculos da Convergencia Research
84
Por dispositivo
Entre os que se conectam à Internet pelo computador portátil... NOTEBOOK
Social (comunicação e interação)
96% acessam redes sociais 91% usam mensagens instantâneas Entretenimento
92% assistem a vídeos on-line 77% escutam música on-line 32% jogam on-line 21% baixam e-books Uso diário (transação)
80% realizam compras on-line 73% visitaram o site de um banco ou utilizaram algum aplicativo bancário
85
13.
Etapa
Estado de medição do QuISI do Brasil
1
Ambientes
Áreas
Brasil
Líder
QuISI Conectividade
QuISI Pessoas
34,10 pontos Posição 44
Hong Kong
(73 países)
18,21
Etapa
2
Etapa
3
QuISI M2M
QuISI Empresas
Aproximadamente
QuISI Inovação
QuISI Governo
Aproximadamente
Total QuISI
Aproximadamente
Aproximadamente
86
79,24 pontos
Anexos
Anexo - QuISI Conectividade, pontuação Posição
Região
País/ Indicador
População PIB* per capita alfabetizada (PPP*) >Mais de 15 anos/ Faixa etária da população
Telecom CAPEX* /FBCF*
Vendas Linhas fixas/ Telecomunica- População ções/ PIB atual
Banda larga fixa (BLF)/ População
1
Ásia
Hong Kong*
94,00
49,34
14,47
32,41
96,77
87,56
2
Europa
Suécia
99,00
40,62
11,90
12,97
79,03
74,19
3
Europa
Dinamarca
99,00
36,72
19,84
14,76
69,35
91,71
4
Europa
Noruega
99,00
53,78
6,35
8,13
67,74
83,18
5
Ásia
Coréia
98,10
31,56
12,77
46,00
98,23
85,25
6
Europa
Luxemburgo
100,00
78,51
14,29
10,54
88,71
73,96
7
Europa
Suíça
99,00
44,07
16,67
14,45
93,55
100,00
8
América do Norte EUA
99,00
48,46
23,02
20,00
77,42
67,26
9
Europa
Holanda
99,00
41,18
12,70
14,75
67,74
91,47
10
Europa
Islândia
99,00
38,32
18,25
23,24
95,16
80,18
11
Europa
Reino Unido
99,00
35,74
17,46
39,89
83,87
79,03
12
América do Norte Canadá
99,00
40,39
20,63
26,00
83,87
74,88
13
Europa
Áustria
99,00
41,33
9,52
23,75
66,13
57,60
14
Ásia
Japão
99,00
35,20
15,87
20,98
82,26
69,12
15
Ásia
Cingapura
93,20
59,24
15,26
24,70
62,90
62,21
16
Europa
Alemanha
99,00
38,01
11,90
31,16
100,00
78,57
17
Europa
Finlândia
100,00
35,48
11,90
16,06
30,65
70,05
18
Europa
França
99,00
34,56
12,70
23,18
85,48
82,95
19
Europa
Bélgica
99,00
37,06
12,70
21,80
70,97
76,04
20
Ásia
Austrália
99,00
41,21
11,37
16,47
75,81
59,91
21
Oceania
Nova Zelândia
99,00
28,02
22,05
19,72
67,74
66,82
22
Europa
Irlanda
99,00
40,61
12,70
24,60
67,74
52,07
23
Ásia
Israel
97,10
31,28
10,52
21,37
71,77
53,00
24
Europa
Estônia
99,80
20,65
20,55
55,47
58,06
56,45
25
Europa
Espanha
97,75
29,59
12,70
30,03
66,13
57,60
26
Europa
Portugal
95,18
22,37
24,60
42,96
66,13
51,84
27
Europa
Itália
98,93
29,30
16,67
33,17
53,23
50,92
28
Europa
Grécia
97,19
24,39
22,22
36,88
75,81
54,61
29
Ásia
Emirados Árabes Unidos
77,90
47,62
42,06
13,50
54,84
41,47
30
Europa
Eslovênia
99,85
27,88
19,84
24,24
69,35
59,91
31
Europa
República Eslovaca
99,70
23,63
21,43
22,93
29,03
34,56
32
Europa
Bulgária
98,40
13,85
46,92
32,00
50,00
39,17
33
Europa
Polônia
99,52
20,41
21,43
28,83
25,81
35,71
34
Europa
República Tcheca
99,00
26,43
12,70
35,51
32,26
39,17
35
Europa
Lituânia
99,70
19,55
30,86
63,03
32,26
48,39
36
Europa
Letônia
99,78
17,65
35,71
51,49
35,48
48,39
37
Europa
Hungria
99,05
19,22
22,22
36,76
45,16
50,23
38
Europa
Rússia
99,58
17,22
21,43
20,30
50,00
29,95
88
As m P
ssinaturas móveis / População
Assinaturas BLM*/ População
PC/ Lares
Smartphones/ População
Tablets/ População
Assinantes TV Paga/ Lares
Mbps BLF Média
Mbps BLM Média
Conexões M2M/ Assinaturas móveis
QuISI CONECTIVIDADE RESULTADO
100,00
93,77
83,67
99,78
100,00
96,00
76,76
46,77
4,85
79,24
64,63
89,76
96,13
48,97
58,06
92,00
62,68
62,90
100,00
74,04
61,57
82,21
94,52
30,07
59,62
97,00
57,75
62,90
67,41
72,72
51,97
76,84
97,64
36,75
100,00
95,00
52,11
62,90
67,41
71,19
38,86
91,44
87,97
56,44
19,61
97,30
100,00
38,71
23,02
69,99
63,32
73,21
96,89
29,41
40,00
80,00
37,32
62,90
56,54
68,16
52,84
37,75
81,63
29,36
58,73
86,00
71,13
62,90
56,54
67,19
44,93
74,08
88,08
45,39
68,89
90,00
60,56
44,62
45,64
65,32
45,85
51,15
98,82
44,78
40,98
100,00
69,72
33,87
52,42
65,00
45,85
56,20
100,00
49,26
44,44
60,00
44,37
62,90
67,41
64,75
52,62
66,01
88,72
38,97
47,11
54,90
55,63
49,46
65,67
64,13
35,22
34,87
87,76
37,36
62,94
92,00
54,93
69,35
74,72
63,26
70,31
48,91
81,85
30,78
41,91
80,00
55,63
100,00
64,14
62,87
44,10
89,71
89,58
56,44
30,64
65,00
82,39
12,90
42,25
62,40
47,03
82,12
92,37
57,38
93,33
67,00
48,59
35,48
14,62
61,29
60,70
38,07
92,05
29,64
36,67
64,00
48,59
56,45
16,96
61,12
77,73
89,76
43,93
35,34
48,89
80,00
54,23
62,90
78,27
60,88
48,03
48,18
82,06
31,54
36,44
64,40
36,62
45,16
57,67
59,24
50,66
30,26
82,38
28,15
33,93
96,00
52,11
30,65
59,29
58,32
60,26
85,93
88,72
37,54
53,33
34,52
33,10
38,71
4,04
56,79
50,22
64,27
86,25
30,44
30,64
55,00
30,99
32,26
27,63
54,67
45,41
55,84
82,17
32,88
29,40
50,00
51,41
42,74
57,84
53,39
54,98
51,82
82,38
43,01
12,92
75,00
49,30
24,19
13,81
52,59
67,69
62,14
74,33
22,06
3,33
50,00
35,21
25,81
24,23
51,96
51,53
49,73
75,19
27,76
53,33
24,00
36,62
66,13
42,73
51,29
70,74
32,17
63,91
26,21
18,75
56,86
37,32
62,90
25,61
50,82
65,50
34,40
69,60
26,47
44,44
33,40
30,99
48,39
82,79
50,00
60,26
38,01
57,36
23,34
12,88
20,00
33,10
98,39
50,89
49,37
74,24
83,31
79,48
31,57
8,89
5,00
43,66
12,90
9,94
47,91
48,03
26,07
75,19
22,06
3,33
42,00
35,21
43,55
24,23
45,87
48,47
34,39
77,55
22,06
3,33
70,00
45,07
38,71
65,35
45,16
63,97
33,55
48,34
12,93
3,33
67,00
35,21
43,55
34,17
45,12
60,17
51,72
74,11
33,94
8,58
58,00
35,21
38,71
25,36
44,79
57,55
44,73
68,74
39,61
11,10
62,00
35,21
49,46
14,70
44,61
66,38
29,36
63,59
21,88
3,33
40,00
35,21
40,32
21,65
43,32
50,66
33,55
67,45
25,00
3,33
45,00
35,21
43,55
24,23
43,21
49,39
19,29
71,32
28,79
5,96
63,00
35,21
32,26
21,49
43,11
71,14
22,25
39,74
24,26
11,15
68,90
42,25
77,42
16,07
42,81
89
* É uma das duas regiões administrativas especiais (RAE) da República Popular da China (RPC).
Anexo - QuISI Pontuação de conectividade (cont.) Posição
Região
País/ Indicador
População PIB* per capita alfabetizada (PPP*) >Mais de 15 anos/ População
Telecom CAPEX* /FBCF*
Vendas Linhas fixas/ Telecomunica- População ções/ PIB atual
Banda larga fixa (BLF)/ População
39
América do Sul
Uruguai
98,78
15,41
11,18
30,23
43,10
40,97
40
Europa
Romênia
97,68
12,49
14,24
43,66
32,26
36,87
41
Ásia
Arábia Saudita
97,80
24,96
23,02
46,03
25,16
13,82
42
América do Sul
Argentina
99,18
17,71
15,87
20,53
39,68
35,80
43
América do Sul
Chile
98,55
17,86
28,68
14,54
30,53
28,05
44
América do Sul
Brasil
90,98
11,71
22,51
30,79
39,68
23,98
45
Ásia
Malásia
93,12
16,49
26,98
47,31
23,71
18,43
46
América Central
Panamá
97,64
14,85
13,39
48,22
25,81
20,18
47
Europa
Ucrânia
99,71
7,39
34,13
40,00
45,16
16,13
48
América Central
Costa Rica
98,23
12,22
8,03
37,27
54,84
29,77
49
Europa
Turquia
97,81
14,62
18,25
19,74
30,65
23,04
50
Caribe
Trinidad e Tobago
99,50
19,86
15,87
30,00
34,98
39,00
51
Ásia
China
94,27
8,90
19,05
23,59
33,87
32,26
52
América do Sul
Venezuela
98,53
12,89
19,05
38,51
43,55
16,60
53
América do Norte México
92,40
14,89
13,69
31,30
29,26
28,89
54
América do Sul
Colômbia
98,09
10,44
19,69
30,40
24,95
23,03
55
Caribe
Jamaica
95,00
8,87
15,87
30,00
14,52
17,56
56
Oceania
Vietnã
93,18
3,66
49,83
71,00
17,27
10,37
57
África
Egito
87,50
6,38
64,29
76,80
16,29
5,78
58
América do Sul
Equador
98,65
8,60
12,70
57,99
24,81
15,00
59
Ásia
Tailândia
96,00
9,75
10,24
22,05
15,63
13,82
60
África
Marrocos
79,47
5,11
23,02
94,44
18,23
4,61
61
África
África do Sul
86,40
11,00
23,81
31,62
13,31
5,67
62
América do Sul
Peru
96,00
10,39
12,17
39,65
17,45
11,75
63
América Central
El Salvador
96,03
7,53
34,65
35,00
20,97
10,97
64
América do Sul
Bolívia
99,38
4,88
36,17
74,54
11,61
3,36
65
América do Sul
Paraguai
98,61
5,94
36,17
55,08
8,52
6,39
66
América Central
Guatemala
86,97
5,05
17,97
50,00
19,35
5,33
67
América Central
Honduras
95,15
4,47
53,22
62,00
12,90
1,84
68
Caribe
República Dominicana
96,80
9,39
21,84
36,98
17,74
10,52
69
Ásia
Indonésia
92,58
4,82
19,05
25,67
25,81
2,83
70
Ásia
Índia
59,50
3,75
24,60
26,78
4,84
4,15
71
Ásia
Bangladesh
56,78
1,98
55,54
70,00
2,58
0,92
72
América Central
Nicarágua
80,50
3,25
9,96
50,00
8,06
3,84
73
África
Nigéria
72,00
2,80
9,49
58,06
0,71
0,37
90
Assi mó Pop
inaturas óveis / pulação
Assinaturas BLM*/ População
PC/ Lares
Smartphones/ População
Tablets/ População
Assinantes TV Paga/ Lares
Mbps BLF Média
Mbps BLM Média
Conexões M2M/ QuISI Assinaturas CONECTIVImóveis DADE RESULTADO
64,37
30,84
66,60
19,08
7,21
40,96
28,17
24,19
4,04
39,86
46,72
22,65
51,45
7,87
3,33
73,00
52,82
17,74
32,79
39,30
80,79
100,00
37,59
15,10
20,67
5,20
14,08
12,90
11,87
39,09
63,95
19,73
53,71
18,31
6,43
68,46
14,79
25,81
13,65
38,42
51,93
26,55
53,71
17,49
13,33
44,12
21,13
28,23
14,62
34,62
58,60
29,72
49,41
17,76
8,89
32,00
16,20
17,74
23,99
34,10
53,80
46,14
37,59
34,31
9,45
40,00
19,01
32,26
10,02
33,79
91,70
16,78
37,59
13,24
6,67
35,00
14,79
24,19
0,40
33,05
54,63
16,53
27,07
14,49
3,33
23,00
17,61
96,77
20,92
32,58
43,67
23,56
44,36
13,24
6,67
40,84
14,79
12,90
0,40
32,29
39,56
16,16
52,09
15,99
4,93
50,00
35,21
32,26
20,60
32,19
58,95
4,19
42,96
2,94
6,67
49,47
7,04
12,90
4,04
31,61
35,59
34,35
14,05
17,38
4,81
59,42
11,97
35,48
14,57
30,39
43,96
21,14
34,37
15,44
6,46
42,00
7,75
17,74
8,08
29,02
38,62
10,49
34,37
13,01
11,11
50,43
23,24
17,74
12,28
28,62
45,44
17,24
37,59
8,72
6,67
35,00
19,72
22,58
13,25
28,08
47,16
15,94
34,37
2,94
6,67
40,22
7,04
12,90
4,04
24,72
65,07
18,78
13,96
11,03
2,22
18,00
0,95
12,90
4,04
24,28
55,02
12,58
33,62
9,26
2,22
2,00
7,75
12,90
7,21
23,70
47,22
10,85
31,15
4,94
5,75
12,28
18,78
15,49
4,04
23,39
34,93
15,94
26,53
19,85
15,43
45,45
7,04
17,74
11,47
23,05
50,22
9,71
36,73
5,70
1,11
2,00
5,63
24,19
0,00
22,11
55,02
24,99
32,22
16,71
5,12
2,00
14,79
8,06
15,21
22,00
39,97
12,58
32,22
7,36
2,15
18,79
14,08
9,93
4,04
20,92
44,19
6,60
16,43
5,21
2,22
29,71
3,52
24,73
0,40
20,85
37,56
25,54
24,70
4,66
1,61
9,51
3,96
14,52
4,04
20,77
43,71
7,55
21,48
8,66
4,25
16,86
18,52
20,97
4,04
20,16
42,36
7,46
16,22
5,02
2,22
17,54
3,52
41,94
0,40
19,22
42,79
5,03
16,22
4,27
2,22
18,95
3,52
24,19
0,40
19,21
38,86
12,88
21,48
7,35
4,44
14,36
7,04
12,90
4,04
19,16
51,09
23,88
11,60
9,97
1,97
2,17
10,56
12,90
8,14
18,94
32,79
0,70
10,74
1,86
1,79
49,33
9,15
33,87
7,81
17,17
29,26
0,61
3,22
2,96
2,22
50,00
7,04
12,90
4,04
16,85
37,12
6,01
10,63
4,21
2,22
21,03
3,52
12,90
0,40
14,85
28,82
3,87
6,44
3,39
1,11
2,00
0,35
6,45
1,52
9,68
91
Anexo - QuISI Valores de conectividade Posição Posição Posição
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38
Região Região Região
Ásia Europa Europa Europa Ásia Europa Europa América do Norte Europa Europa Europa América do Norte Europa Ásia Ásia Europa Europa Europa Europa Oceania Oceania Europa Ásia Europa Europa Europa Europa Europa Ásia Europa Europa Europa Europa Europa Europa Europa Europa Europa
População alfabetizada >Mais de 15 anos/ População
PIB* per capita (PPP*)
Telecom CAPEX* / FBCF*
Vendas Telecomunicações/ PIB atual
Linhas fixas/ População
Ponderação 100% Valor de referência 100% País Vários países
10276869% USD 102.768,69 Qatar
13% 12,60% Gana
10% 10,00% Senegal
62% 62,00% Alemanha
3,24% 1,30% 1,48% 0,81% 4,60% 1,05% 1,45% 2,00% 1,47% 2,32% 3,99% 2,60% 2,37% 2,10% 2,47% 3,12% 1,61% 2,32% 2,18% 1,65% 1,97% 2,46% 2,14% 5,55% 3,00% 4,30% 3,32% 3,69% 1,35% 2,42% 2,29% 3,20% 2,88% 3,55% 6,30% 5,15% 3,68% 2,03%
60,00% 49,00% 43,00% 42,00% 60,90% 55,00% 58,00% 48,00% 42,00% 59,00% 52,00% 52,00% 41,00% 51,00% 39,00% 62,00% 19,00% 53,00% 44,00% 47,00% 42,00% 42,00% 44,50% 36,00% 41,00% 41,00% 33,00% 47,00% 34,00% 43,00% 18,00% 31,00% 16,00% 20,00% 20,00% 22,00% 28,00% 31,00%
Hong Kong* 94% Suécia 99% Dinamarca 99% Noruega 99% Coreia 98% Luxemburgo 100% Suíça 99% EUA 99% Holanda 99% Islândia 99% Reino Unido 99% Canadá 99% Áustria 99% Japão 99% Cingapura 93% Alemanha 99% Finlândia 100% França 99% Bélgica 99% Austrália 99% Nova Zelândia 99% Irlanda 99% Israel 97% Estônia 100% Espanha 98% Portugal 95% Itália 99% Grécia 97% Emirados Árabes Unidos 78% Eslovênia 100% República Eslovaca 100% Bulgária 98% Polônia 100% República Tcheca 99% Lituânia 100% Letônia 100% Hungria 99% Rússia 100%
92
USD 50.709 USD 41.750 USD 37.738 USD 55.264 USD 32.431 USD 80.679 USD 45.286 USD 49.802 USD 42.322 USD 39.380 USD 36.728 USD 41.507 USD 42.477 USD 36.179 USD 60.883 USD 39.059 USD 36.458 USD 35.520 USD 38.089 USD 42.354 USD 28.797 USD 41.739 USD 32.212 USD 21.227 USD 30.412 USD 22.991 USD 30.116 USD 25.062 USD 48.992 USD 28.648 USD 24.284 USD 14.235 USD 20.976 USD 27.165 USD 20.089 USD 18.140 USD 19.754 USD 17.698
1,82% 1,50% 2,50% 0,80% 1,61% 1,80% 2,10% 2,90% 1,60% 2,30% 2,20% 2,60% 1,20% 2,00% 1,92% 1,50% 1,50% 1,60% 1,60% 1,43% 2,78% 1,60% 1,32% 2,59% 1,60% 3,10% 2,10% 2,80% 5,30% 2,50% 2,70% 5,91% 2,70% 1,60% 3,89% 4,50% 2,80% 2,70%
Banda larga fixa (BLF)/ População
43% 43,40% Suíça
38,00% 32,20% 39,80% 36,10% 37,00% 32,10% 43,40% 29,19% 39,70% 34,80% 34,30% 32,50% 25,00% 30,00% 27,00% 34,10% 30,40% 36,00% 33,00% 26,00% 29,00% 22,60% 23,00% 24,50% 25,00% 22,50% 22,10% 23,70% 18,00% 26,00% 15,00% 17,00% 15,50% 17,00% 21,00% 21,00% 21,80% 13,00%
Assinaturas móveis / População
Assinaturas BLM*/ População
229% 119% 229,00% 112,00% Hong Kong Arábia Saudita
229,00% 148,00% 141,00% 119,00% 107,70% 145,00% 121,00% 102,88% 105,00% 105,00% 120,50% 80,65% 161,00% 101,00% 153,00% 139,00% 178,00% 110,00% 116,00% 138,00% 115,00% 104,00% 125,90% 155,00% 118,00% 162,00% 150,00% 138,00% 170,00% 110,00% 111,00% 146,50% 137,80% 131,80% 152,00% 116,00% 113,10% 162,90%
111,78% 107,00% 98,00% 91,61% 109,00% 87,28% 45,00% 88,31% 60,97% 67,00% 78,69% 41,57% 58,30% 106,95% 97,90% 45,38% 107,00% 57,44% 36,07% 102,44% 76,62% 66,57% 61,78% 74,08% 59,28% 38,35% 41,00% 45,31% 99,31% 31,08% 41,00% 40,00% 61,66% 53,32% 35,00% 40,00% 23,00% 26,53%
PC/ Lares
Smartphones/ População
Tablets/ População
Assinantes TV Paga/ Lares
Mbps BLF Média
Mbps BLM Média
Conexões M2M/ Assinaturas móveis
93% 93,10% Islândia
136% 136,00% Hong Kong
45% 45,00% Hong Kong
100% 100,00% Holanda
1420% 14,20 Mbps Coreia
620% 6,20 Mpbs Áustria
12% 12% Suécia
77,90% 89,50% 88,00% 90,90% 81,90% 90,20% 76,00% 82,00% 92,00% 93,10% 82,60% 81,70% 76,20% 83,40% 86,00% 85,70% 40,90% 76,40% 76,70% 82,60% 80,30% 76,50% 76,70% 69,20% 70,00% 59,50% 64,80% 53,40% 74,00% 70,00% 72,20% 45,00% 69,00% 64,00% 59,20% 62,80% 66,40% 37,00%
135,70% 66,60% 40,89% 49,98% 76,76% 40,00% 39,93% 61,73% 60,90% 67,00% 53,00% 50,81% 41,86% 76,76% 78,03% 40,31% 48,06% 42,90% 38,28% 51,06% 41,40% 44,72% 58,50% 30,00% 37,76% 35,64% 36,00% 31,74% 42,94% 30,00% 30,00% 17,58% 46,16% 53,87% 29,75% 34,00% 39,16% 32,99%
45,00% 26,13% 26,83% 45,00% 8,83% 18,00% 26,43% 31,00% 18,44% 20,00% 21,20% 28,32% 18,86% 13,79% 42,00% 16,50% 22,00% 16,40% 15,27% 24,00% 13,79% 13,23% 5,81% 1,50% 24,00% 8,44% 20,00% 5,80% 4,00% 1,50% 1,50% 1,50% 3,86% 4,99% 1,50% 1,50% 2,68% 5,02%
96,00% 92,00% 97,00% 95,00% 97,30% 80,00% 86,00% 90,00% 100,00% 60,00% 54,90% 92,00% 80,00% 65,00% 67,00% 64,00% 80,00% 64,40% 96,00% 34,52% 55,00% 50,00% 75,00% 50,00% 24,00% 56,86% 33,40% 20,00% 5,00% 42,00% 70,00% 67,00% 58,00% 62,00% 40,00% 45,00% 63,00% 68,90%
10,90 8,90 8,20 7,40 14,20 5,30 10,10 8,60 9,90 6,30 7,90 7,80 7,90 11,70 6,90 6,90 7,70 5,20 7,40 4,70 4,40 7,30 7,00 5,00 5,20 5,30 4,40 4,70 6,20 5,00 6,40 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 6,00
2,90 3,90 3,90 3,90 2,40 3,90 3,90 2,77 2,10 3,90 3,07 4,30 6,20 0,80 2,20 3,50 3,90 2,80 1,90 2,40 2,00 2,65 1,50 1,60 4,10 3,90 3,00 6,10 0,80 2,70 2,40 2,70 2,40 3,07 2,50 2,70 2,00 4,80
0,60% 12,38% 8,35% 8,35% 2,85% 7,00% 7,00% 5,65% 6,49% 8,35% 8,13% 9,25% 7,94% 5,23% 1,81% 2,10% 9,69% 7,14% 7,34% 0,50% 3,42% 7,16% 1,71% 3,00% 5,29% 3,17% 10,25% 6,30% 1,23% 3,00% 8,09% 4,23% 3,14% 1,82% 2,68% 3,00% 2,66% 1,99%
93
* É uma das duas regiões administrativas especiais (RAE) da República Popular da China (RPC).
Anexo - QuISI Valores de conectividade (cont.) Posição Posição Posição
39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73
Região Região Região
América do Sul Europa Ásia América do Sul América do Sul América do Sul Ásia América Central Europa América Central Europa Caribe Ásia América do Sul América do Norte América do Sul Caribe Oceania África América do Sul Ásia África África América do Sul América Central América do Sul América do Sul América Central América Central Caribe Ásia Ásia Ásia América Central África
População alfabetizada >Mais de 15 anos/ População
PIB* per capita (PPP*)
Telecom CAPEX* / FBCF*
Vendas Telecomunicações/ PIB atual
Linhas fixas/ População
Ponderação 100% Valor de referência 100% País Vários países
10276869% USD 102.768,69 Qatar
13% 12,60% Gana
10% 10,00% Senegal
62% 62,00% Alemanha
3,02% 4,37% 4,60% 2,05% 1,45% 3,08% 4,73% 4,82% 4,00% 3,73% 1,97% 3,00% 2,36% 3,85% 3,13% 3,04% 3,00% 7,10% 7,68% 5,80% 2,21% 9,44% 3,16% 3,97% 3,50% 7,45% 5,51% 5,00% 6,20% 3,70% 2,57% 2,68% 7,00% 5,00% 5,81%
26,72% 20,00% 15,60% 24,60% 18,93% 24,60% 14,70% 16,00% 28,00% 34,00% 19,00% 21,69% 21,00% 27,00% 18,14% 15,47% 9,00% 10,71% 10,10% 15,38% 9,69% 11,30% 8,25% 10,82% 13,00% 7,20% 5,28% 12,00% 8,00% 11,00% 16,00% 3,00% 1,60% 5,00% 0,44%
Uruguai Romênia Arábia Saudita Argentina Chile Brasil Malásia Panamá Ucrânia Costa Rica Turquia Trinidad e Tobago China Venezuela México Colômbia Jamaica Vietnã Egito Equador Tailândia Marrocos África do Sul Peru El Salvador Bolívia Paraguai Guatemala Honduras República Dominicana Indonésia Índia Bangladesh Nicarágua Nigéria
94
99% 98% 98% 99% 99% 91% 93% 98% 100% 98% 98% 100% 94% 99% 92% 98% 95% 93% 88% 99% 96% 79% 86% 96% 96% 99% 99% 87% 95% 97% 93% 60% 57% 81% 72%
USD 15.840 USD 12.838 USD 25.722 USD 18.205 USD 18.354 USD 12.038 USD 16.942 USD 15.266 USD 7.598 USD 12.559 USD 15.029 USD 20.408 USD 9.146 USD 13.242 USD 15.300 USD 10.729 USD 9.119 USD 3.759 USD 6.557 USD 8.841 USD 10.023 USD 5.257 USD 11.302 USD 10.679 USD 7.734 USD 5.017 USD 6.108 USD 5.192 USD 4.593 USD 9.645 USD 4.958 USD 3.851 USD 2.036 USD 3.336 USD 2.879
1,41% 1,79% 2,90% 2,00% 3,61% 2,84% 3,40% 1,69% 4,30% 1,01% 2,30% 2,00% 2,40% 2,40% 1,72% 2,48% 2,00% 6,28% 8,10% 1,60% 1,29% 2,90% 3,00% 1,53% 4,37% 4,56% 4,56% 2,26% 6,71% 2,75% 2,40% 3,10% 7,00% 1,26% 1,20%
Banda larga fixa (BLF)/ População
Assinaturas móveis / População
Assinaturas BLM*/ População
PC/ Lares
Smartphones/ População
Tablets/ População
Assinantes TV Paga/ Lares
Mbps BLF Média
Mbps BLM Média
Conexões M2M/ Assinaturas móveis
43% 43,40% Suíça
229% 229,00% Hong Kong
119% 112,00% Arábia Sau-
93% 93,10% Islândia
136% 136,00% Hong Kong
45% 45,00% Hong Kong
100% 100,00% Holanda
1420% 14,20 Mbps Coreia
620% 6,20 Mpbs Áustria
12% 12% Suécia
17,78% 16,00% 6,00% 15,54% 12,18% 10,41% 8,00% 8,76% 7,00% 12,92% 10,00% 16,93% 14,00% 7,20% 12,54% 10,00% 7,62% 4,50% 2,51% 6,51% 6,00% 2,00% 2,46% 5,10% 4,76% 1,46% 2,77% 2,32% 0,80% 4,57% 1,23% 1,80% 0,40% 1,67% 0,16%
147,41% 107,00% 185,00% 146,45% 118,91% 134,18% 123,20% 210,00% 125,10% 100,00% 90,60% 135,00% 81,50% 100,67% 88,44% 104,05% 108,00% 149,00% 126,00% 108,14% 126,20% 115,00% 126,00% 91,54% 101,20% 86,00% 100,09% 97,00% 98,00% 89,00% 117,00% 75,10% 67,00% 85,00% 66,00%
36,77% 27,00% 119,21% 23,52% 31,65% 35,43% 55,00% 20,00% 19,70% 28,08% 19,27% 5,00% 40,95% 25,20% 12,50% 20,55% 19,00% 22,39% 15,00% 12,93% 19,00% 11,57% 29,79% 15,00% 7,87% 30,45% 9,00% 8,89% 6,00% 15,35% 28,47% 0,83% 0,73% 7,16% 4,61%
62,00% 47,90% 35,00% 50,00% 50,00% 46,00% 35,00% 35,00% 25,20% 41,30% 48,50% 40,00% 13,08% 32,00% 32,00% 35,00% 32,00% 13,00% 31,30% 29,00% 24,70% 34,20% 30,00% 30,00% 15,30% 23,00% 20,00% 15,10% 15,10% 20,00% 10,80% 10,00% 3,00% 9,90% 6,00%
25,94% 10,70% 20,54% 24,90% 23,78% 24,15% 46,66% 18,00% 19,70% 18,00% 21,74% 4,00% 23,64% 21,00% 17,69% 11,86% 4,00% 15,00% 12,60% 6,72% 27,00% 7,75% 22,73% 10,01% 7,08% 6,34% 11,78% 6,83% 5,81% 10,00% 13,56% 2,53% 4,03% 5,73% 4,61%
40,96% 73,00% 5,20% 68,46% 44,12% 32,00% 40,00% 35,00% 23,00% 40,84% 50,00% 49,47% 59,42% 42,00% 50,43% 35,00% 40,22% 18,00% 2,00% 12,28% 45,45% 2,00% 2,00% 18,79% 29,71% 9,51% 16,86% 17,54% 18,95% 14,36% 2,17% 49,33% 50,00% 21,03% 2,00%
4,00 7,50 2,00 2,10 3,00 2,30 2,70 2,10 2,50 2,10 5,00 1,00 1,70 1,10 3,30 2,80 1,00 0,14 1,10 2,67 1,00 0,80 2,10 2,00 0,50 0,56 2,63 0,50 0,50 1,00 1,50 1,30 1,00 0,50 0,05
1,50 1,10 0,80 1,60 1,75 1,10 2,00 1,50 6,00 0,80 2,00 0,80 2,20 1,10 1,10 1,40 0,80 0,80 0,80 0,96 1,10 1,50 0,50 0,62 1,53 0,90 1,30 2,60 1,50 0,80 0,80 2,10 0,80 0,80 0,40
0,50% 4,06% 1,47% 1,69% 1,81% 2,97% 1,24% 0,05% 2,59% 0,05% 2,55% 0,50% 1,80% 1,00% 1,52% 1,64% 0,50% 0,50% 0,89% 0,50% 1,42% 0,00% 1,88% 0,50% 0,05% 0,50% 0,50% 0,05% 0,05% 0,50% 1,01% 0,97% 0,50% 0,05% 0,19%
3,24% 1,50% 9,30% 2,89% 6,00% 4,00% 4,25% 3,00% 1,50% 3,00% 2,22% 3,00% 2,16% 2,91% 5,00% 3,00% 3,00% 1,00% 1,00% 2,59% 6,94% 0,50% 2,30% 0,97% 1,00% 0,72% 1,91% 1,00% 1,00% 2,00% 0,89% 0,81% 1,00% 1,00% 0,50%
95
Ficha Técnica Universo Técnicas Instrumento Amostra Mercado Data de coleta
Usuários de telefonia móvel Computer-Assisted Web Interview (CAWI) (Entrevista via Internet auxiliada por computador) e Computer-Assisted Telephone Interview (CATI) (Entrevista via telefone auxiliada por computador) Questionário de 12 a 15 minutos 1100 casos CAWI; 300 casos CATI Brasil Julho de 2013
Sexo Feminino Masculino
52% 48%
Idade 16 a 24 anos 25 a 34 anos 35 a 44 anos 45 a 54 anos 55 anos ou mais
23% 33% 22% 13% 8%
Residência Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
3% 19% 57% 14% 7%
Nível socioeconômico A1 A2 B1 B2 C DE
1% 11% 21% 33% 33% 2%
Operadora Claro Oi Tim Vivo Nextel Outra
21% 23% 30% 24% 1% 1%
Plano contratado Pré-pago (Com cartão - recarregável) Pós-pago (Com fatura mensal - sem limite de gasto) Pós-pago + controle (Contrato mensal com recargas adicionais)
67% 19% 14%
96
Metodologia Definição do índice
as áreas de estudo (pessoas, empresas e governo), uma vez que terá impacto em cada uma delas. Por isso, é considerado uma segunda dimensão ou área contextual.
O Índice Qualcomm da Sociedade da Inovação (QuISI) é um índice que mede o grau de assimilação das tecnologias de comunicação e informação em uma sociedade.
M2M: inclui o levantamento da quantidade de conexões máquina a máquina em diferentes subsegmentos, tais como saúde, lar digital, Smart Grids, entre outros.
Em sua forma, é um Índice Sintético ou indicador composto que se obtém quando os indicadores individuais se compilam em uma única medida, sobre a base de um modelo subjacente do conceito multidimensional que se está medindo (definição da OCDE).
Finalmente, define-se um terceiro ambiente contextual que, como o M2M, tem impacto transversal na vida das pessoas, empresas e governo, que é a inovação. A Internet e as tecnologias de informação e comunicação são uma das principais plataformas de inovação.
O QuISI é composto por três áreas e três ambientes contextuais. Cada área e cada ambiente são medidos através de um conjunto de variáveis. As três áreas e os três ambientes se combinam para dar como resultado final o QuISI.
Inovação: estuda os níveis gerais de investimento em inovação, os níveis específicos do setor de tecnologias da informação e comunicação e o desenvolvimento de aplicações locais.
Áreas: O uso da tecnologia na sociedade foi dividido em três áreas: pessoas, empresas e governo.
As três áreas e os três ambientes são obtidos por etapas. Cada etapa resulta em um índice: QuISI Conectividade, QuISI Pessoas, QuISI Empresas, QuISI Governo, QuISI M2M e QuISI Inovação. Em seguida, estes são combinados para gerar o QuISI total ou valor final do índice para um determinado país.
Pessoas: analisa-se o uso que as pessoas fazem das tecnologias de informação e comunicação através do uso da Internet em computadores, tablets e smartphones. Empresas: avalia-se como as empresas adotam as tecnologia da informação e comunicação na gestão/produção (considerando-se comunicação interna, capacitação, administração, etc.) e no relacionamento com agentes externos (comunicação, interação com fornecedores, operações com fornecedores, relação com o governo, entre outros).
Princípios orientadores para a seleção de variáveis do Índice Princípio da interoperabilidade: as variáveis selecionadas devem estar alinhadas com a sociedade da informação e ser um fiel reflexo da realidade.
Governo: observa-se a maneira como o governo adota e implanta as tecnologias da informação na administração pública, tanto nos processos e gestões como no relacionamento com os cidadãos e empresas.
Princípio da parcimônia: o modelo deve ter o número mínimo de variáveis com maior poder explicativo e discriminativo possível.
Ambientes: A possibilidade de utilização das tecnologias de informação em cada uma das três áreas - pessoas, empresas e governo - é condicionada ao acesso à conectividade, entendida como o acesso à banda larga fixa e móvel, comunicação de voz fixa e móvel, entre outros.
Primeira etapa: QuISI Conectividade e QuISI Pessoas
Conectividade: inclui um conjunto de variáveis que explicam a acessibilidade (penetração de linhas fixas, móveis, banda larga fixa, banda larga móvel e televisão por assinatura, conexões máquina a máquina), o impacto econômico direto (investimento em telecomunicações como porcentagem do investimento bruto de capital fixo e vendas de serviços de telecomunicações como porcentagem do produto interno bruto de um país) e o contexto de acessibilidade (alfabetização e produto interno bruto per capita medido em paridade de poder aquisitivo).
Nesta primeira etapa, é feito o estudo do QuISI Conectividade e QuISI Pessoas, cujas variáveis são definidas a seguir.
QuISI Conectividade Alcance do QuISI Conectividade: são consideradas as variáveis para 73 países. Definição de variáveis que determinam o QuISI Conectividade: 1. População alfabetizada > com mais de 15 anos/População da faixa etária: Porcentagem da população com mais de 15 anos que é capaz de ler e escrever, com entendimento, uma proposição simples e breve sobre sua vida diária. Em geral, o termo
Atualmente, ocorre o ingresso na era da Internet das Coisas ou das comunicações Máquina a Máquina (Máquina a Máquina ou M2M). Esse desenvolvimento engloba todas 97
"alfabetização" também inclui habilidades aritméticas, ou seja, a capacidade de efetuar cálculos matemáticos simples. Para calcular este indicador, divide-se o número de pessoas alfabetizadas com mais de 15 anos pela população da faixa etária correspondente e se multiplica por 100. Fonte da definição: UNESCO
população total de um país. Fonte da definição: ITU e reguladores em geral. 6. Penetração da banda larga fixa ou banda larga fixa (BLF)/população: quantidade de acessos ou contas (clientes) de serviços de banda larga fixa dividida pela população total de um país. Fonte da definição: ITU e reguladores em geral.
2. Produto Interno Bruto (PIB) per capita (Paridade de poder de compra-PPP): Valor de todos os bens e serviços finais produzidos num país durante um ano (produto interno bruto), acrescido da receita que os residentes do país receberam do exterior, menos a receita correspondente aos não residentes. Dividido pela população do país. Expressa em dólares, a paridade do poder de compra (PPP, paridade de poder de compra) por pessoa (per capita). Fonte da definição: World Economic Outlook (WEO) do Fundo Monetário Internacional (FMI)
7. Penetração móvel ou assinaturas móveis/população: quantidade de linhas de telefonia móvel ou assinaturas de telefonia móvel dividida pela população de um país. Fonte da definição: ITU e reguladores em geral. 8. Penetração de banda larga móvel/população: definição geral: quantidade de pessoas que contratam um plano para acessar a Internet através das redes de acesso móveis, tecnologias HSPA e suas evoluções e LTE nos últimos três meses. Pode haver pequenas variações nas definições de acordo com as fontes, mas os dados colhidos são considerados comparáveis e as fontes são apresentadas no próximo capítulo.
3. Investimento em telecomunicações como porcentagem da Formação Bruta de Capital Fixo: O investimento em telecomunicações se mede através do gasto de capital (CAPEX ou Capital Expenditures) dos operadores de serviços de telecomunicação. Expresso em dólares atuais.
9. Penetração de PCs ou lares com computador: porcentagem de lares particulares permanentes em que há algum computador, mesmo que seja um notebook: Fonte da definição: IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e para o Brasil .
A formação bruta de capital (anteriormente, investimento interno bruto) compreende os desembolsos em conceito de adições aos ativos fixos da economia mais as variações líquidas no nível dos estoques. Os ativos fixos incluem melhorias de terrenos (cercas , valas, drenagem, etc), as aquisições de instalações, máquinas e equipamentos, bem como a construção de estradas, ferrovias e obras afins, incluindo escolas, escritórios, hospitais, habitações residenciais privadas e edifícios comerciais e industriais. Os estoques dizem respeito à existência de bens mantidos pelas empresas para fazer frente a oscilações temporárias ou inesperadas na produção ou nas vendas e nos „produtos em fase de elaboração”. De acordo com o SCN 1993, as aquisições líquidas de objetos de valor também constituem a formação de capital. Fonte da definição FBCF: Banco Mundial.
Distinção dos lares particulares de acordo com a presença de máquina eletrônica que receba, processe e armazene dados, dotada de memória e softwares: Fonte: INEGI México. Fonte de definição dos demais países: aplicam-se definições semelhantes com base na ITU. 10. Penetração de tablets ou tablets/população: quantidade de tablets dividida pela população total do país. 11. Penetração de televisão por assinatura ou assinantes de TV paga/lares: quantidade de lares que contratam serviços de televisão por assinatura dividida pelo total de lares. 12. Média de Mbps de BLF: velocidade média (em Mbps) das conexões de banda larga fixa (BLF) sobre o total de provedores registrados por país na Akamai Networks. Fonte: Akamai - The State of the Internet 2013 Q1.
A variável é calculada dividindo-se o investimento em telecomunicações pelo investimento total ou pela Formação Bruta de Capital Fixo
13. Média de Mbps de BLM: velocidade média (em Mbps) das conexões de banda larga móvel (BLM) sobre o total de provedores registrados por país na Akamai Networks. Fonte: Akamai The State of the Internet 2013 Q1.
4. Vendas de serviços de telecomunicações/PIB atual: Vendas de serviços de telecomunicações: soma da receita de vendas dos operadores de telecomunicações de serviços fixos, móveis e de televisão por assinatura.
14. Penetração de M2M ou conexões de M2M/assinaturas móveis: quantidade de conexões de máquina a máquina dividida pelo total de linhas/assinaturas móveis de um país.
PIB atual: valor de todos os bens e serviços finais produzidos num país durante um ano (produto interno bruto), acrescido da receita que os residentes do país receberam do exterior, menos a receita correspondente aos não residentes, medido em dólares atuais. Fonte da definição: World Economic Outlook (WEO) do Fundo Monetário Internacional (FMI). 5. Teledensidade fixa ou linhas de telefonia fixas/população: quantidade de linhas em serviço de telefonia fixa dividida pela 98
QuISI Pessoas
Obtenção do valor do índice QuISI Conectividade
Alcance do QuISI Pessoas: são aliviadas apenas as variáveis referentes ao México e ao Brasil.
Definição de variáveis que determinam o Índice QuISI Pessoas
Dadas as variáveis Xi e as ponderações arbitrárias apresentadas na tabela seguinte:
i
ui
Xi
1
0,02
2
0,02
3
0,04
População alfabetizada >Mais de 15 anos/ População Produto Interno Bruto (PIB) per Capita (Paridade de poder de compra-PPP) Telecom CAPEX/FBCF
4
0,04
Vendas de telecomunicações/PIB atual
5
0,10
Linhas fixas/população
6
0,12
Banda larga fixa (BLF)/população
7
0,12
Banda larga móvel (BLM)/população
8
0,12
Assinaturas móveis/população
9
0,12
PC/lares
10
0,05
Tablets/população
11
0,10
Assinantes de TV paga/lares
12
0,05
Média de Mbps de BLF
13
0,05
Média de Mbps de BLM
14
0,05
Conexões M2M/assinantes móveis
Geral: o QuISI Pessoas inclui uma seleção de variáveis consideradas capazes de estimar as diferentes escalas ou níveis de adoção do uso da Internet. O modo utilizado para medir o uso da Internet não tem nível de padronização, como acontece com a conectividade ou os indicadores socioeconômicos. Assim, uma das contribuições deste índice é definir um número e forma de medição comum para o uso da Internet entre as pessoas. O critério de seleção das variáveis é circunscrito a um determinado ponto no tempo, já que muitas vezes aparecem formas de uso prejudiciais como, à época, foram as mensagens instantâneas ou as redes sociais. A seleção de variáveis deve ser analisada periodicamente, de modo que o índice reflita as mudanças nas aplicações das tecnologias de informação e comunicação. 1. Usuários de Internet/população total: usuários da Internet: de acordo com o Banco Mundial: usuários da Internet são aquelas pessoas com acesso à rede global. Para tal, foram utilizadas as definições das autoridades estatísticas do Brasil e do México. Apesar de haver algumas variações na base etária sobre a qual se calcula a porcentagem de usuários da Internet, elas são consideradas comparáveis. São utilizados os últimos dados disponíveis; neste caso, de 2012, para ambos os países. INEGI-México: inclui-se a população com mais de seis anos de idade, que tenha utilizado a Internet com qualquer tipo de dispositivo (inclusive celulares) nos últimos 12 meses. IBGE: porcentagem da população com mais de 10 anos de idade que acessou a Internet nos últimos três meses através de um computador desktop, um laptop ou notebook (não se leva em conta os acessos via telefone).
A fórmula do Índice de Conectividade é:
2. Usuários de smartphones/população total: quantidade de pessoas que possuem um smartphone dividida pela população total. Em geral, trata-se de um dado estimado a partir de informações de vendas de dispositivos ou através de estimativas dos operadores e de outros consultores (ver Fontes).
∑ i=1 ui Xi
QISI Conectividade =
14
3. Serviços bancários on-line/usuários da Internet: porcentagem de usuários da Internet que afirmam ter acessado a Web a partir de um banco para realizar alguma operação bancária, como pagamento de serviços ou transferência nos últimos três meses. Independentemente da frequência
Cada variável é normalizada tomando como 100 o melhor valor encontrado mundialmente para a respectiva variável.
99
de utilização do serviço. Fonte da definição: elaboração de definição para QuISI Pessoas. 4. Serviços bancários móveis/usuários de smartphones: porcentagem de usuários de smartphones que disseram ter acessado a Web a partir de um banco para realizar alguma operação bancária (como pagamentos e transferências) através do dispositivo durante os últimos três meses. Independentemente da frequência de utilização do serviço. Fonte da definição: elaboração de definição para QuISI Pessoas.
13. Usuários de jogos on-line/usuários da Internet: porcentagem de usuários da Internet que asseguram que nos últimos três meses utilizaram algum jogo on-line. Fonte da definição: elaboração de definição para QuISI Pessoas. 14. Usuários de jogos móveis/usuários de smartphones: porcentagem de usuários de smartphones que declararam usar jogos on-line em seu dispositivo móvel nos últimos três meses. Fonte da definição: elaboração de definição para QuISI Pessoas.
5. Compradores on-line/usuários da Internet: porcentagem de usuários da Internet que asseguraram haver realizado alguma compra através da Internet nos últimos três meses, independentemente de terem concretizado a compra através de uma transação on-line. Fonte da definição: elaboração de definição para QuISI Pessoas.
15. Download de livros eletrônicos/usuários da Internet: porcentagem de usuários da Internet que afirmam que no último ano baixaram pelo menos um livro digital (independentemente do dispositivo, ou forma como leram o livro). Fonte da definição: elaboração de definição para QuISI Pessoas.
6. Compradores móveis/usuários da smartphones: porcentagem de usuários de smartphones que disseram haver realizado alguma compra através de celular nos últimos três meses, independentemente de terem concretizado a compra através de uma transação on-line. Fonte da definição: elaboração de definição para QuISI Pessoas.
16. Vídeo sob demanda por assinatura paga/usuários da Internet: porcentagem de usuários da Internet que expressaram deter a assinatura de um prestador de vídeo sob demanda pago. Fonte da definição: elaboração de definição para QuISI Pessoas.
7. Usuários de microblog/usuários da Internet: porcentagem de usuários da Internet que disseram possuir uma conta ativa em uma plataforma de microblog (a pergunta se refere à plataforma de microblog de maior penetração nesse país). Fonte da definição: elaboração de definição para QuISI Pessoas.
Técnicas de coleta de dados Para obter o QuISI Pessoas, é necessário ter informações sobre o uso que as pessoas fazem em uma dada sociedade da Internet (através do computador, tablets e smartphones). Segue-se que o universo da amostra é composto por todos os indivíduos que usam a Internet em diferentes dispositivos.
8. Usuários de redes sociais/usuários da Internet: porcentagem de usuários da Internet que declararam possuir uma conta ativa em alguma rede social. Fonte da definição: elaboração de definição para QuISI Pessoas.
A fim de atingir pessoas com diferentes níveis de assimilação das tecnologias da informação, optou-se por uma combinação de metodologias. Para a coleta de dados, foram realizados dois tipos de pesquisa:
9. Usuários de mensagens instantâneas/usuários de smartphones: porcentagem de usuários de smartphones que declararam possuir uma conta em alguma plataforma de mensagens e haver enviado e/ou recebido mensagens instantâneas nos últimos três meses. Fonte da definição: elaboração de definição para QuISI Pessoas.
• Computer-Assisted Web Interview (CAWI) (Entrevista via Internet auxiliada por computador) • Computer-Assisted Telephone Interview (CATI) (Entrevista via telefone auxiliada por computador)
10. Download de aplicativos/usuários de smartphones: porcentagem de usuários de smartphones que disseram haver baixado pelo menos um aplicativo em seu celular nos últimos três meses. Fonte da definição: elaboração de definição para QuISI Pessoas.
A maioria das respostas foram obtidas via CAWI e uma amostra menor via CATI. Esta segunda amostra serve como „controle”, uma vez que se presumiu que as pessoas entrevistadas no CAWI fariam um uso mais intensivo das tecnologias. Com isso, procurouse impedir que os indicadores de uso disparassem. A quantidade de casos colhidos por outros meios são especificados na ficha técnica.
11. Multimídia on-line/usuários da Internet: porcentagem de usuários da Internet que expressaram ter utilizado música e/ou vídeo on-line nos últimos três meses. Fonte da definição: elaboração de definição para QuISI Pessoas.
Além do método de coleta, levaram-se em conta algumas variáveis que afetam o modo como as pessoas respondem. Estas variáveis são:
12. Multimídia móvel/usuários de smartphones: porcentagem de usuários de smartphones que asseguraram haver utilizado vídeos e/ou música on-line em seu celular nos últimos três meses. Fonte da definição: elaboração de definição para QuISI Pessoas.
• • • • 100
Gênero Idade Região Nível socioeconômico
Obtenção do valor do índice QuISI Pessoas
• Tipo de plano de telefonia móvel contratado • Operadora da qual se contratou o plano de telefonia móvel. Foram estabelecidas cotas de acordo com a forma como estas variáveis são distribuídas no total da população para que a amostra fosse o mais representativa possível da distribuição no país (veja mais detalhes sobre as cotas na ficha técnica do estudo).
As variáveis analisadas foram categorizadas em dois grupos de uso: variáveis medidas sobre os usuários da Internet e variáveis medidas sobre os usuários de smartphones Grupo A: variáveis medidas sobre os usuários da Internet Na tabela a seguir é apresentada a lista de variáveis medidas (Xi) com as respectivas ponderações (ui), que foram estabelecidas arbitrariamente.
Ajustes e cálculos utilizados no Índice QuISI Pessoas A amostra obtida corresponde aos usuários da Internet e o uso se pondera pela proporção de usuários de Internet no país.
i
No caso dos usuários de smartphones, como a amostra obtida tinha uma penetração de smartphones superior à real, decidiu-se ponderar os resultados pela proporção de smartphones estimada como real para o país, obtendo-se, assim, as estimativas utilizadas para calcular o índice. Em termos matemáticos, isto significa:
Xi = p X´i + (1 -p) X´´i Onde Xi é a variável a ser calculada, p é a penetração real de smartphones, X’i é a penetração da variável a ser calculada dentro do grupo de usuários de smartphones e X’’i representa a penetração da mesma variável no grupo de não usuários de smartphones.
ui
Xi
1
0,08
Serviços bancários on-line/usuários da Internet
2
0,08
Compradores on-line/usuários da Internet
3
0,08
4
0,08
5
0,05
Usuários de microblog/ usuários da Internet Usuários de redes sociais/ usuários da Internet Multimídia on-line/usuários da Internet
6
0,05
Usuários de jogos on-line/usuários da Internet
7
0,07
Download de livros eletrônicos/usuários da Internet
8
0,05
Vídeo sob demanda por assinatura paga/usuários da Internet
Estas variáveis medem o uso e a assimilação das pessoas que se conectam, seja a partir de um dispositivo fixo ou móvel. Daí, a soma dos valores destas variáveis é ponderada pela penetração da Internet na população (usuários da Internet/população total). Essa ponderação ocorre porque se, por exemplo, em um país com 50% de penetração da Internet, 80% dos usuários acessam o site do banco, isso significa que 40% do total acessam a página. Se em outro lugar com 70% de penetração da Internet, 70% dos usuários acessam o site do banco, então, por fim, têm-se mais pessoas que acessam essa página (49% do total)
101
Grupo B: variáveis medidas sobre usuários de smartphones Na tabela a seguir é apresentada a lista de variáveis medidas (Yi) com as respectivas ponderações (vi), estabelecidas arbitrariamente.
i
vi
1
0,09
2
0,09
3
0,07
4
0,07
5
0,07
6
0,07
Yi
Serviços bancários móveis/usuários de smartphones Compradores móveis/usuários de smartphones Usuários de mensagens instantâneas/ usuários de smartphones Download de aplicativos/ usuários de smartphones Multimídia móvel/ usuários de smartphones Usuários de jogos móveis/usuários de smartphones
Pelo mesmo processo de raciocínio anteriormente exposto, determinou-se que essas variáveis devem ser ponderadas pela penetração de smartphones na população. Finalmente, com base no exposto para os grupos A e B, obteve-se a seguinte fórmula para calcular o índice:
Categorização das variáveis do índice em escalas de relação
Interação: apresenta um maior grau de complexidade, pode ser utilizada para fins de comunicação como de entretenimento, entre outros. Tais como o uso de microblog e redes sociais, como também algumas relacionadas com entretenimento como são o uso de multimídia on-line, multimídia móvel, uso de jogos on-line e jogos em smartphones, download de livros eletrônicos e assinaturas de serviços de vídeo sob demanda.
As variáveis selecionadas têm como base a existência de diferentes tipos de relação propiciados pelas diferentes aplicações. Estes tipos de relação são definidos em três escalas: Comunicação: inclui as aplicações cuja finalidade é a comunicação entre duas ou mais pessoas, como, por exemplo, a comunicação de voz, as mensagens de texto, a comunicação de voz através da Internet ou as videochamada. A partir deste conjunto de variáveis são selecionadas as mensagens instantâneas, como sustentação ao princípio da parcimônia.
Transação: finalmente, considerou-se que o nível de assimilação atinge o ponto mais alto quando se efetuam transações, como no caso das transferências e pagamentos de serviços através do computador ou do dispositivo móvel ou como o comércio eletrônico (e-commerce) e o comércio móvel (m-commerce).
102
QISI Pessoas =
usuários da Internet
8
ui Xi +
usuários de smartphones
6
vi Yi
Fontes
1. População alfabetizada >Mais de 15 anos/População: Banco Mundial - Último dado disponível para cada um dos 73 países.
9. Penetração de PCs ou lares com computador: América Latina: Entidades reguladoras e cálculos de Convergencia Research em junho de 2013 nos casos em que o regulador não dispõe de dados atualizados nessa data. Resto do mundo: Dados projetados em junho de 2013 por Convergencia Research com base na série histórica UIT.
2. Produto Interno Bruto (PIB) per Capita (Paridade de poder de compra-PPP): World Economic Outlook (WEO) Fundo Monetário Internacional. Ano 2012 para cada um dos 73 países.
10. Penetração de televisão por assinatura ou assinantes de TV paga/lares: América Latina: Entidades reguladoras e cálculos de Convergencia Research em junho de 2013 nos casos em que o regulador não dispõe de dados atualizados nessa data. Resto do mundo: Dados projetados em junho de 2013 por Convergencia Research com base na série histórica UIT.
3. Investimento (Formação Bruta de Capital Fixo): World Economic Outlook (WEO) Fundo Monetário Internacional. Ano 2012 para cada um dos 73 países. 4. Investimento em telecomunicações e vendas de serviços de telecomunicações América Latina: Análise, elaboração e homogeneização por parte de Convergencia Research com base em balanços dos operadores, Banco Mundial, entidades reguladoras e estatísticas de cada país. Resto do mundo: UIT último dado disponível.
11. Média de Mbps de BLF: Akamai - The State of the Internet 2013 Q1. E dados estimados por Convergencia Research através de múltiplas fontes para países que não são medidos pela Akamai. 12. Média de Mbps de BLM: Akamai - The State of the Internet 2013 Q1. E dados estimados por Convergencia Research através de múltiplas fontes para países que não são medidos pela Akamai.
5. GDP atual: World Economic Outlook (WEO) Fundo Monetário Internacional. Ano 2012 para cada um dos 73 países. 6. Teledensidade fixa ou linhas de telefonia fixa /População: América Latina: Entidades reguladoras e cálculos de Convergencia Research através de balanços de operadores em junho de 2013 nos casos em que o regulador não dispõe de dados atualizados nessa data. Resto do mundo: Dados projetados em junho de 2013 por Convergencia Research com base na série histórica UIT.
13. Penetração de banda larga móvel/população: Para países da OCDE: Dado de 2012 publicado pela OCDE projetado por Convergencia Research em junho 2013. América Latina: Dados do regulador em junho de 2013 para Colômbia e Chile. Dados da Anatel (dispositivos por tecnologia) para o Brasil. México: Cofetel / OCDE projetado em junho de 2013 pela Convergencia Research. Argentina: Dado da Convergencia Research com base em consultas aos operadores. Peru: Dado estimado pela Convergencia Research com base no último dado publicado pela Osiptel. Equador: Supertel. Bolívia: Dado estimado pela Convergencia Research a partir do último dado publicado pela ATT e Informe trimestral de acessos de banda larga fixa e móvel da Convergencia Research. Venezuela: Dado estimado pela Convergencia Research com base na Conatel e outras fontes de mercado. Uruguai: Dado projetado em 2013 com base no último dado publicado pela URSEC. Resto dos países: GSMA LA.
7. Penetração da banda larga fixa ou banda larga fixa (BLF)/População: América Latina: Entidades reguladoras e cálculos de Convergencia Research através de balanços de operadores em junho de 2013 nos casos em que o regulador não dispõe de dados atualizados nessa data. Resto do mundo: Dados projetados em junho de 2013 por Convergencia Research com base na série histórica UIT. 8. Penetração móvel ou assinaturas móveis/População: América Latina: Entidades reguladoras e cálculos de Convergencia Research através de balanços de operadores em junho de 2013 nos casos em que o regulador não dispõe de dados atualizados nessa data. Resto do mundo: Dados projetados em junho de 2013 por Convergencia Research com base na série histórica UIT.
14. Penetração de tablets ou tablets/população: Elaboração da Convergencia Research com base em dados de vendas de tablets da Gartner, IDC, Ericsson Consumer Labs, GFK e consultas a fontes de mercado (América Latina).
103
15. Penetração de M2M ou conexões de M2M/assinaturas móveis: América Latina: Cálculos da Convergencia Research com base em consultas a operadores e ouras fontes de mercado. Resto do mundo: projeções com base em dados da Machina Research, Informa e outras consultorias.
Outras fontes utilizadas para elaboração de cálculos e projeções 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.
16. Usuários da Internet: Banco Mundial e IGBE para Brasil, INEGI para México. Último dado disponível. 17. Usuários de smartphones: Cálculos e projeções da Convergencia Research com base na Global Wireless Matrix Merril Lynch em dezembro de 2012 para a Europa. Statista: vários países. América Latina: Convergencia Research com base em consultas de operadores e no último dado publicado pela Global Wireless Matrix Merril Lynch no terceiro trimestre de 2012.
9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21.
Entidades reguladoras e autoridades de telecomunicações da América Latina utilizadas 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20.
Brasil: Anatel México: Cofetel. Colômbia: Mintic Chile: Subtel. Peru: Osiptel Equador: Supertel Venezuela: Conatel Uruguai: Ursec Paraguai: Conatel Argentina: CNC Secom República Dominicana: Indotel Costa Rica: Sutel Panamá: Asep El Salvador: Siget Nicarágua: Telcor Honduras: Conatel Guatemala: SIT Jamaica: OUR Trinidad e Tobago: TATT Bolívia: ATT
CEPAL 2011 Informe ICT Indicators ITU 2012 e 2013 CIA Fact Book, Banco Mundial, PNUD. EUROSTAT Telecom Industry Association TIA CTIA IDATE Digiworld 2013 Desafio 2020 - Investimentos para reduzir a lacuna digital na América Latina Ahciet & Convergencia Research CMT Espanha Adsmobi Ericsson Consumer Lab Ntewrokasia.net TNS Our Mobile planet GSMA GSMA LA Ofcom Reino Unido Ofka Hong Kong DANE Colômbia INDEC Argentina IGBE Brasil INEGI México
Balanços de Operadores da América Latina e do Caribe 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.
104
Telefónica América Móvil Grupo Clarín Oi Telecom Personal TIM Millicom DirecTV Televisa
QuISI Conectividade e QuISI Pessoas Junho de 2013