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Brasil cai no ranking mundial da felicidade • Grandes instituições financiam destruição da Amazônia • Explode o número de famílias vivendo nas ruas do Brasil.

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PÁGINAS BÁSICAS

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BRASIL CAI NO RANKING MUNDIAL DA FELICIDADE E FINLÂNDIA É O PAÍS MAIS FELIZ DO MUNDO

O Brasil caiu três posições no Relatório Mundial da Felicidade e agora ocupa o 38º lugar do ranking, que atribui uma pontuação de felicidade em uma escala de zero a dez, com base em uma média de dados ao longo de um período de três anos.

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Para chegar à pontuação, os residentes dos países são questionados sobre seu próprio nível de felicidade e as respostas são cruzadas com fatores como Produto Interno Bruto (PIB), expectativa de vida, suporte social, liberdade para fazer escolhas, generosidade e percepção da corrupção.

Mais uma vez, os europeus dominaram os primeiros lugares. O relatório aponta a Finlândia como o país mais feliz do mundo. Em segundo lugar vem a Dinamarca, seguida por Islândia, Suíça, Holanda, Luxemburgo, Suécia e Noruega.

Os Estados Unidos subiram três posições e agora ocupam o 16º lugar. O Reino Unido é a 17a. nação mais feliz do mundo.

No final do relatório estão países como Namíbia (124º), Sri Lanka (127º), Egito (129º), Etiópia (131º), Índia (136º), Tanzânia (139º) e Botsuana (142º).

SUPERMERCADO TRANCA GELADEIRA DE CARNES PARA EVITAR ROUBO DO PRODUTO

Uma unidade da rede varejista Dia, na região dos Campos Elíseos, em São Paulo, agora mantém trancada a geladeira das carnes com corrente e cadeado para evitar roubos.

A carne é um dos produtos que mais encareceu durante o governo Bolsonaro, sofreu um aumento real de 83% nos últimos dois anos, e praticamente desapareceu da mesa dos brasileiros.

A gerência do supermercado colocou um aviso na vitrine frigorífica para os interessados em comprar a “iguaria”: solicitar carnes nos caixas.

A direção da rede informou que essa não é uma prática da empresa e que outras unidades do mercado não fazem o mesmo, determinando que os encarregados daquela filial retirassem as trancas para permitir o acesso dos consumidores.

AUMENTO DA MISÉRIA: EXPLODE O NÚMERO DE FAMÍLIAS VIVENDO NAS RUAS DO BRASIL

Um outro sinal do avanço da miséria gerado pelo governo Bolsonaro é o número de barracas em avenidas, debaixo de marquises, túneis e viadutos. Famílias inteiras estão vivendo nas ruas com suas crianças.

“A população em situação de rua no Brasil não apenas cresceu em ritmo avassalador com a crise econômica e social do país em meio à pandemia, nos últimos dois anos, mas também mudou drasticamente de perfil”, diz um artigo do portal Deutsche Welle

(dw.com).

De acordo com pesquisas acadêmicas recentes e informações do Movimento Nacional da População de Rua (MNPR), as mulheres, e consequentemente crianças, passaram a ser um contingente bastante expressivo dessa população.

Em março de 2020, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 221.869 brasileiros viviam nas ruas. Para o MNPR, cerca de meio milhão de brasileiros podem estar morando nas ruas hoje, especialmente por falta de condições financeiras para pagar moradia.

“A população de rua é um gráfico crescente desde sempre. Não conseguimos perceber, em nenhum momento da história, a diminuição das pessoas em situação de rua, porque elas sempre foram invisíveis para a política nacional. Tanto é que ainda nem temos uma contagem dessa população pelo IBGE. Isso está previsto agora, mas vai ser uma contagem parcial, porque vão fazer contagem de moradias precárias, barracas, etc. Pessoas que dormem em papelão, em marquises, não deverão ser contabilizadas”, prevê Darcy Costa, ex-morador de rua e hoje secretário nacional do MNPR.

GRANDES INSTITUIÇÕES FINANCIAM DESTRUIÇÃO DA AMAZÔNIA

Grandes instituições financeiras norte-americanas e brasileiras continuam causando a destruição da Amazônia, investindo em mineradoras que fazem pressão para operar em territórios indígenas, diz um novo relatório publicado pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) – a maior organização indígena do país –, a ONG Amazon Watch e o Projeto Amazônia Minada.

Entre as grandes financiadoras estão a BlackRock, o Capital Group e a Vanguard, dos Estados Unidos, que juntamente com o fundo de pensões brasileiro Previ têm participações, empréstimos e outras formas de investimento financeiro em nove companhias de mineração, num total de US$ 54,1 bilhões.

As mineradoras citadas no relatório, entre elas a Vale, a Anglo American e a Rio Tinto, têm histórico de destruição ambiental e violações aos direitos humanos no Brasil e em outros países.

Além disso, várias já estão operando perto de terras indígenas brasileiras, poluindo rios e prejudicando a saúde de comunidades.

Um projeto de lei que tramita no Congresso, o PL 191, permitiria a mineração em terras indígenas, algo que atualmente é proibido pela Constituição.

“As áreas indígenas sempre estiveram sob muita pressão por parte do setor da mineração, mas o que está acontecendo no governo Bolsonaro é um ataque coordenado no momento dessa pressão”, diz Marcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima, uma rede de organizações da sociedade civil brasileira que defende ações para evitar as mudanças climáticas. “Agora também há investidores, como mostra o relatório, colocando dinheiro nessa agenda de invasão das áreas indígenas. Os povos indígenas no Brasil estão passando por um dos momentos mais delicados porque há várias forças econômicas e políticas contra essas populações”, lamenta Astrini.

Uma análise completa do relatório pode ser lida no portal https://brasil.mongabay.com.

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