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ANÁLISE SOBRE AUTISMO

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STIMS.

STIMS.

O autismo é tradicionalmente classificado em três níveis: um, dois e três, que são conhecidos popularmente como leve, moderado e severo. A medicina os classifica de acordo com o nível de “comprometimento” , ou seja, quanto mais “afetado” pelo “transtorno” , mais “grave ” é o nível de autismo. Essa classificação é extremamente ofensiva e incorreta. Vale lembrar que ume autista moderado não é “mais autista” do que ume leve, ou “menos autistas” do que ume severo, todos são igualmente autistas, e também não devemos subestimar as dificuldades de ume autista leve e as competências de ume autista severo.

Sendo assim, ês autistas adotaram um sistema de classificação que leva em conta o nível de suporte do indivíduo. Quanto mais ajuda elu precisa, maior o nível de suporte. Os níveis continuam sendo de 1 ao 3.

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As características dos níveis serão apresentadas na página seguinte.

Este livro retrata uma vivência que parece se encaixar no nível 1 de suporte do autismo

Nível 1: Os sintomas do autismo são iguais em todos os níveis, porém no nível 1 eles são mais brandos e mais difíceis de serem percebidos, levando às pessoas nessa parte do espectro a “parecerem normais” , o que pode ocasionar num diagnóstico tardio.

Nível 2: Nesse nível, os sintomas são mais aparentes, os atrasos e transtornos de linguagem são bem mais comuns. Precisam de um suporte maior. Deficiência intelectual (DI) é uma comorbidade comum nesse nível.

Nível 3: Autistas nesse nível possuem várias dificuldades, podendo apresentar habilidades cognitivas baixas, inflexibilidades mais severas, tendência maior ao isolamento e também podendo ser não-verbais (ou seja, sem expressão pela fala). Terapias podem fazer a pessoa migrar para o nível 1 ou 2. Sim, é possível “andar” no espectro, tanto para frente quanto para trás. Ume autista nunca sai do espectro.

Dentro disso, cabe frisar que o tratamento no autismo deve buscar a independência e funcionalidade do indivíduo, aumentando sua qualidade de vida e não tentando “curar o autismo” .

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