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AUTO DIAGNÓSTICO
A Import Ncia Do Autodiagn Stico S Rio Para O Diagn Stico Do Autismo
O meio médico e psicólogo segue majoritariamente um modelo distorcido sobre o que é o autismo. Todo diagnóstico é pautado em pesquisas feitas com homens, cis, brancos e ainda crianças. Fazendo um panorama socioeconômico, ter um diagnóstico é uma realidade distante pra maioria dos autistas. O custo das consultas e avaliações são outros fatores que atrapalham.
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É aí que entra o autodiagnóstico, ele é uma suspeita pessoa baseada em bastante estudo que antecede a busca por um diagnóstico formal, visto que é um processo longo que muites não têm acesso. E essa suspeita se dá por meio de identificação com os traços e outres autistas.
Precisamos de mais compreensão, mais suporte e mais respeito para que possamos finalmente ter paz e deixar essa necessidade de agir como neurotípiques para sermos aceites.
Precisamos entender que o autodiagnóstico é o primeiro passo nessa luta onde a medicina, a psicologia e familiares têm se mostrado nossos maiores inimigos.
Precisamos que entendam que somos válides do jeito que somos e não precisamos mudar, não precisamos ser menos autistas. E, finalmente, precisamos de apoio para sermos quem somos, sem precisar mudar, para podermos alcançar a autoaceitação e nos sentirmos amades do jeito que somos.
Quando passamos a nos identificar, a nos ver no autismo, é que a perspectiva começa a mudar. Você é quem se conhece melhor, você é quem sabe tudo que você passou. Aí que entra o autodiagnóstico, enquanto a instituição da medicina tradicional espalha desinformação e faz desserviçso, nossa comunidade luta para acolher autistas de todas as idades, raças, classes, e condições sociais, quem antes se sentiam deslocades.
O autodiagnóstico é o primeiro passo na jornada de autodescoberta e leva à busca pela avaliação profissional. Ainda é muito difícil achar profissionais que não sigam instruções e informações antiquadas pregadas por médicos, psicólogos e familiares. Por isso, o autodiagnóstico não deve ser desvalidado, e todo apoio possível deve ser oferecido ao indivíduo que dá início a essa caminhada longa e que não precisa ser solitária.
Precisamos de mais colaboração e menos preconceito.