Paulo Bertran é homenageado na 14ª edição do FICA Festival, que acontece de 26 de junho a 1ª de julho, contará com o lançamento oficial da 3ª edição do livro “História da Terra”, de Paulo Bertran
Letícia Marina
O economista e historiador goiano Paulo Bertran é o homenageado da 14ª edição do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica), que acontece de 26 de junho a 1º de julho, na Cidade de Goiás (GO). A obra de Paulo Bertran, falecido em 2005, terá espaço especial nos Pontos de Leitura, presentes durante toda a programação do Festival. Paulo Bertran é uma figura histórica para a Cidade de Goiás, já que ele foi o pesquisador responsável pelo reconhecimento da cidade como Patrimônio da Humanidade. Mas Bertran transcende os limites de Goiás e é reconhecido nacionalmente por seu trabalho em defesa do meio ambiente. Um exemplo disso é o prêmio "Brasileiro Imortal", concedido pela revista Veja. Além do trabalho ambiental, Bertran teve sua importância firmada no universo da literatura brasileira, com a publicação de vários livros.
Universo Bertraniano A programação com as obras de Paulo Bertran começa no dia 26 de junho, às 18 horas, no Museu das Bandeiras, com a Exposição "Homo Cerratenses", de Paulo Bertran e Roosevelt Vilela. No mesmo dia, às 19 horas, no Palácio Conde dos Arcos, será aberta a exposição de Paulo Bertran. Já na quarta-feira, 27 de junho, a exposição "Universo Bertraniano" será aberta ao público no Memorial Paulo Bertran, a partir das 9 horas. O mesmo local vai abrigar o lançamento Oficial da 3ª Edição do livro "História da Terra", às 19 horas.
Na História Paulo Bertran nasceu em Anápolis (GO), em 21 de outubro de 1948, filho de Tufi Cecílio Chaibub e Maria Helena Wirth Chaibub. Formou-se em Economia pela Universidade de Brasília (UnB) e fez pós-graduação em História e Planejamento pela Universidade de Estrasburgo, na França. Seu trabalho ficou registrado em uma série de obras. São de sua autoria: Formação Econômica de Goiás (1979); Memória de Niquelância (1985); Uma Introdução à História Econômica do Centro-Oeste do Brasil (1988); História da Terra e do Homem no Planalto Central (1994). Notícia Geral da Capitania de Goiás (1997); História de Niquelância – 2ª edição revista e ampliada (1998); Cerratenses (poesia – 1998), Cidade de Goiás (2002) com fotos de Rui Faquini, Memorial das Idades do Brasil (2004), Sertão do
Campo Aberto (2007); Palmeiras de Goiás, primeiro século (2006). Pesquisador responsável pelo reconhecimento da cidade de Goiás como Patrimônio da Humanidade; conselheiro do IPHAN; Escritor de dezenas de publicações. Foi o fundador e Diretor do Instituto de Pesquisas e Estudos Históricos do Brasil Central e do Instituto Bertran Fleury (desde 2003); Colaborador do jornal O Popular. Em 2002, redescobriu a maior cidade de pedras do País, em Pirenópolis. Prêmios Recebeu os seguintes prêmios: Prêmio Literário do Instituto Nacional do Livro; Prêmio Clio de História da Academia Paulistana de História. Prêmio “Brasileiro Imortal” pelo seu trabalho em defesa do meio ambiente junto à UNESCO no concurso promovido pelo Vale em parceria com a Academia Brasileira de Letras (ABL); e Altamiro Moura Pacheco, concedido pelo Crea-GO (2011). Teve seu nome imortalizado em uma espécie botânica: Orquídea bertranni.
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