ESPAÇO DE ACOLHIMENTO E RESSOCIALIZAÇÃO ÀS MULHERES EM SITUAÇÃO DE RUA NA REGIÃO CENTRAL DE SP.

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5.4 PLANTA 3° PAVIMENTO

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RENDER EXTERNO - VISTA EXTERNA PASSARELAS RESIDÊNCIAL

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5.4 PLANTA 4° PAVIMENTO

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5.4 CORTE A / CORTE B

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6.0 CONCLUSÃO Ao concluir este trabalho, fica evidente como um projeto arquitetônico direcionado para mulheres em situação de rua com o propósito de acolhê-las e ressocializá-las representa um passo significativo para abordar uma questão complexa e delicada, indo além da estrutura física: ele carrega consigo uma abordagem holística, preocupada com o bem-estar integral das mulheres em questão, colocando suas necessidades, preocupações e experiências como partido. O cruzamento de um abrigo com espaços abertos a toda sociedade, promove, de forma espontânea, a integração, aprendizado, educação e oportunidades de reintegração social não apenas para as mulheres nele abrigadas, mas para a comunidade como um todo. Â ênfase na criação de layouts de abrigos que respeitem a individualidade, promovem a autoestima e dignidade, incluem espaços de privacidade, segurança emocional e apoio para que elas se sintam capacitadas a reconstruir suas vidas. Portanto é possível concluir que, um projeto desse tipo deve refletir a sensibilidade e compreensão das complexas necessidades dessas mulheres, criando um espaço que não apenas as abrigue, mas as apoie em sua jornada de reconstrução pessoal e social. Em suma, um projeto arquitetônico voltado para mulheres em situação de rua, quando bem concebido e implementado, representa não apenas um espaço físico, mas um ambiente propício para o cuidado, crescimento pessoal e a reintegração na sociedade.

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7.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVES, Maria E. As Moradoras De Rua Entram Em Cena: a violência contra a mulher moradora de rua como uma das expressões da “questão social”. VI Jornada Internacional de políticas públicas. São Luiz do Maranhão: 2013. ANDRADE, P. A. Quando o design exclui o Outro: Dispositivos espaciais de segregação e suas manifestações em João Pessoa OB. Arquitextos. Vitruvius, ano 12, n. 134.05, São Paulo, 2011. BATTUS, D. M. de AI; OLIVEIRA, E. A. B. O direito à cidade: urbanização excludente e a política urbana brasileira. Lua Nova: Revista de Cultura e Política, n. 97, São Paulo, 2016. Brasil, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome. Rua: aprendendo a contar. I Censo e Pesquisa Nacional sobre a População em Situação de Rua. Disponível em: http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Livros/Rua_aprendendo_a _contar.pdf. Acesso em: 12 de Março de 2023. CARVALHO, Josete Lopes. Mulheres sem teto. Estimar Instituto de Pesquisa Social. São Paulo, 2019. 1ª ed. Disponível em: https://docs.wixstatic.com/ugd/3dd4d7_9df63748f3aa4cb1a0d05f2c68d881be.pdf. Acesso em: 15 de Março de 2023. Governo Federal. Política Nacional Para Inclusão da População em Situação de Rua. Disponível em: https://www.justica.pr.gov.br/sites/default/arquivos_restritos/files/documento/2019-08/pol.nacional-morad.rua_.pdf. Acesso em: 12 de Março de 2023. KOWARICK, L. Escritos urbanos. São Paulo: 34, 2000. KOWARICK, L. Viver em risco: sobre a vulnerabilidade socioeconômica e civil. São Paulo: 34, 2009.

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7.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Tipificação nacional de serviços socioassistenciais. Brasília: 2013. Ministério da Saúde. Pesquisa acional sobre a população em situação de rua, 2008. Ministério da Saúde. Perfil dos usuários de crack e/ou similares no Brasil, 2011. Projeto Oficina Boracea. Disponível em: http://arquivo.ambiente.sp.gov.br/cea/2011/12/MariaMagdalenaAlves.pdf. Acesso em: 10 de Março de 2023. ROLNIK, R. Lançamento do livro Cidades e questões sociais. São Paulo: Palestra proferida na UNICSUL, 2009. Tiene I. Mulher moradora de rua: entre vivências e políticas sociais. São Paulo. Editora Alínea, 2004.

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