Linguagem Visual

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Elementos Visuais Básicos Ponto, linha, forma... formam a imagem e o modo como os percebemos

Técnicas Visuais: Meios para a expressão visual do conteúdo

GESTALT! Nossa estratégia para lidar com a complexidade do cérebro humano


CONTEÚDO CARACTERÍSTICAS DO PLANO BÁSICO

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ELEMENTOS VISUAIS BÁSICOS O Ponto A Linha A Forma A Cor Textura Escala Dimensão Movimento Tonalidade

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TÉCNICAS VISUAIS Contraste Equilíbrio x Instabilidade Regularidade x Irregularidade Simplicidade x Complexidade Unidade x Fragmentação Economia x Profusão Exagero x Minimização Previsibilidade x Espontâneidade Atividade x Estase Transarência x Opacidade Exatidão x Distorção Planura x Profundidade Singularidade x Justaposição

Agudeza x Difusão Rotundidade x Angularidade Intersecção x Paralelismo 40

GESTALT Unidade Unificação Segregação Fechamento Continuidade Proximidade Semelhança

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SIMBOLISMO

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UNESA - Universidade Estácio de Sá Design Gráfico - Linguagem Visual Autor Leticia Quintilhano MAT. 2014.02.07637-1 Profª. Heloísa Bérenger Ano 2014


Caity Kennedy Another Living Thing (III)

Na análise da “linguagem visual”, os elementos da linguagem são delineados através dos elementos de arte e princípios de design. Suas unidades estruturais incluem linha, forma, cor, movimento, textura, padrão, direção, orientação, escala, ângulo, espaço e proporção... Nesta edição, veremos que a linguagem visual pode ser reduzida aos seus elementos básicos, aqueles que formam a imagem e o modo como os percebemos.


CARACTERÍSTICAS DO PLANO BÁSICO O plano básico é a escolha do espaço compositivo, levando em conta, as escolhas que fazemos em relação a sua orientação, afim de estabelaecer uma comunicação com o leitor visual. Dá-se o uso do centro perceptivo/centro geométrico, o peso visual que o material terá, as áreas de entrada e saída e também o direcionamento de leitura: todos são componentes que devem ser cuidadosamente escolhidos para estabelecer a perfeita comunicação visual com o receptor.

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O espaço compositivo (1) e seus componenetes: áreas de entrada (02) e saída (05) - que não precisam seguir um padrão, e fazem o direcionamento do olhar; centro geométrico (03) e centro perceptivo (04).

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ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM VISUAL Os elementos visuais básicos são, segundo Dondis, Wucius Wong entre outros: ponto, linha, forma, direção, tom, cor, textura, dimensão, escala e movimento que, articulados, constroem a comunicação visual.

O PONTO É o elemento mínimo da comunicação visual, possuindo “grande poder de atração visual.” Em agrupamentos, tem a possibilidade de criar linhas, forma, tom, cor, textura, dimensão, escala e movimento. Detalhe: Um ponto não pode ser reduzido a nenhum outro e possui precisão de posicionamento. É início e fim. Indica posição. Não possui comprimeto nem largura. Para Kandinsky “o ponto é ao mesmo tempo imaterialidade total e início da aventura gráfica”.

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agrupamento | linha

agrupamento | textura

agrupamento | forma

agrupamento | retĂ­cula

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A LINHA O que tem comprimento sem largura; intersecção entre dois planos; a trajetória de um ponto... “Quando os pontos estão tão próximos entre si que se torna impossível identificá-los individualmente, aumenta a sensação de direção e a cadeia de pontos se transforma em outro elemento visual distinto: a LINHA.” - Dondis

diversidade da linha | expressão

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A FORMA É a trajetória de uma linha fora da sua direção intrínseca. Basicamente, a linha descreve a forma. As três formas básicas são o quadrado, o círculo e o triângulo equilátero que, combinadas formam “todas as formas da natureza e da imaginação humana”. Origens: Pode ganhar forma com uma linha em contorno, ou o crescimento de um ponto em todas as direções. Fatos: A forma pode ganhar caracterítica de ponto, levando em conta o seu tamanho. A forma não precisa ser fechada: isso acontece quando a área interna nos permite perceber uma faixa externa (mesmo que ela não exista).

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Pode ter sua origem no deslocamento de uma linha para fora do seu sentido intrínseco (01); com linha fechada, o contorno de uma forma (02); podem ser facilmente descritas (03); no crescimento de um ponto em todas as direções (04); enquanto linha, onde a linha tem espessura extremamente estreita (05); enquanto plano, em superfície bidimencional (06).

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Pode ter superfície aberta, quanto a área interna nos permite perceber uma faixa externa e, a superfície é regulada pela articulação da áreainterior (07); também pode ser fechada, quando regulada por uma margem (08).

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A COR É uma percepção visual provocada pela ação de um feixe de fotons sobre células especializadas da retina, que transmitem através de informação pré-processada no nervo óptico, impressões para o sistema nervoso. “...tem grande força e pode ser usada com muito proveito para expressar e intensificar a informação visual.” Estamos acostumados a fazer algumas associações com as cores desde a nossa infância, associações culturais, materiais, sensoriais... Associações materiais: Uso da cor relacionada por semelhança de matiz de um objeto, ou do material que o constitui. Ex: O verde com a natureza, o vermelho com o sangue. Associações sensoriais: Usamos os sentidos para realizarmos. Cores frias, cores quentes, cores ácidas...

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Associações culturais ou convencionais: São convenções de uma sociedade, de um setor de prestação de serviço ou até de uma tribo social. Ex: O luto é preto no Brasil e branco no Japão... Rosa é de menina e azul de menino... Vermelho é balança negativa...

branco

Calma, tranquilidade, vazio, ausência e leveza.

amarelo

Luminosidade, clareza, boas ideias, iluminação, euforia, nervosismo, ódio, raiva, inveja e egoísmo.

azul

Tranquilidade, harmonia, serenidade, paz, infinito, calma e leveza, tristeza e melancolia.

verde

Saúde, equilíbio, renovação, tranquilidade e bem-estar, fartura, esperança, otimismo, riqueza e juventude.

violeta/rosa

Intuição, espiritualidade, religiosidade, feminilidade, voltado para a mente, misticismo, delicadeza, calma, feminilidade, leveza e delicadeza.

vermelho

Intensidade, calor, vigor, paixão, sensualidade, entusiasmo e ação/dinamismo, alarme, cuidado/perigo, violência e dor.

preto

Sobriedade, elegância, tecnologia de ponta e mistério.

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COR COMO LUZ/COR COMO PIGMENTO A Cor como Luz A cor na fonte de luz diretamente emitida. Assim funcionam os monitores e todos os meios que os utilizam. Suas cores primárias (aquelas que não conseguem ser obtidas por misturas de outras cores) são vermelho, verde e azul (RGB). A Cor como Pigmento Estão na reflexão da luz sobre a superfícies. A cores deste sistema são usadas em materiais impressos. Suas cores primárias são ciano, magenta e amarelo (CMY).

CORES PRIMARIAS Como já foi dito, as cores primárias são aquelas que não conseguem ser obtidas por misturas de outras cores. E, também a partir das misturas realizadas com elas, é que são reproduzidas as demais cores do espectro. As primárias de luz (vermelho, verde e azul) são as secundárias das de pigmento (ciano, magenta e amarelo), e vice-versa.

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RGB ou Síntese Aditiva, pois as primárias reunidas formam o branco, adicionam luminosidade.

CMY ou Síntese Subtrativa, pois as primárias reunidas formam o preto, que é a ausência de luz.

CORES SECUNDARIAS As secundárias da cor como luz são ciano, magenta e amarelo, que são obtidas através da mistura das primárias RGB entre si. RGB ou Síntese Aditiva, pois as primárias reunidas formam o branco, adicionam luminosidade. As secundárias da cor como pigmento são: vermeho, azul (não o ciano, mas um azul marinho) e verde, que são obtidas através da mistura das primárias CMY entre si. CMY ou Síntese Subtrativa, pois as primárias reunidas formam o preto, que é a ausência de luz.

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PROPRIEDADES DA COR Esse sistema de cores define o espaço de cor conforme descrito abaixo, utilizando os três parâmetros (Hue, Saturacion e Brightness). O hue (matiz, tonalidade) Verifica o tipo de cor, abrangendo todas as cores do espectro, desde o vermelho até o violeta, mais o magenta. Atinge valores de 0 a 360, mas para algumas aplicações, esse valor é normalizado de 0 a 100%. Em linguagem comum é aquilo que se denomina como cor. Ex: azul, vermelho.

Saturation (saturação) é a intensidade ou pureza da cor. Perde a sua saturação ao se aproximar do cinza. Em sumo, quanto menor esse valor, mais com tom de cinza aparecerá a cor.

E brightness (brilho) é definido pela quantidade de claro e escuro presentes na cor. Define o brilho da cor. Atinge valores de 0 a 100%, sua variação abrange as tonalidades do mais escuro (preto) até o mais claro possível.

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CORES COMPLEMENTARES São aquelas que mais oferecem contraste entre si. De acordo com a definição de Michel Eugene Chevreul, no século XIX, a cor complementar de uma matriz é aquela que mais absorve seu espectro. São diametralmente opostas no círculo cromático.

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TEXTURA É o aspecto de uma superfície ou seja, a “pele” de uma forma, que permite identificá-la e distingui-la de outras formas. É o elemento visual que fornece informações táteis.

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ESCALA É um método de ordenação de grandezas físicas e químicas qualitativas ou quantitativas, que permite a comparação. A relativização da sensação de tamanho de um elemento de acordo com o contexto/composição em que está inserido. Ex.: a foto de uma multidão em que cada pessoa ganha forma de ponto, devido a sua pequenez.

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DIMENSÃO É a ilusão de tridimensionalidade na imagem, relacionada aos conceitos de volume e profundidade. “A ilusão pode ser reforçada de muitas maneiras, mas o principal artifício para reforçá-la é a perspectiva... (e esta) pode ser intensificada pela manipulação tonal.”

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MOVIMENTO No design, a imagem estática que gera a percepção de ação/movimento. Ex.: A relação do centro perceptivo com o centro geométrico somado ao uso das cores para criar a ideia de movimento.

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TONALIDADE É a variação de claro e escuro numa imagem. Confere forma, dimensão, planos dentro de uma imagem, profundidade... mas não necessariamente dentro de um conceito de luz e sombra, de luz projetada. Ainda que a perspectiva ajude. Mesmo que o ponto de fuga exista, o ponto de vista, a linha do horizonte... Nenhum artifício será tão eficiente quanto a variação de tonalidade.

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CONTRASTE O controle crucial do significado visual encontra-se na função focalizadora das técnicas. E dentre todas as técnicas visuais que estaremos abordando, nenhuma é mais importante para o controle de uma mensagem visual do que o contraste. Ao trazermos para uma mesma composição antagonismos usamos uma técnica que explicita significações pelo uso do contraste. É ele o aguçador de todo significado; o definidor básico das ideias.

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EQUILÍBRIO x INSTABILIDADE O equilíbrio pode ser simétrico (a presença de um eixo que divide a mensagem visual em partes idênticas) ou assimétrico (o “ponto de estabilidade” é obtido com variações de elementos e posições).

Simétrico

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Assimétrico


Já a instabilidade, oposta ao equilíbrio, com forças atuando com mais intensidade numa área do que na outra. Se faz do uso de inclinações.

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REGULARIDADE x IRREGULARIDADE A regularidade aposta na previsibilidade. A irregularidade, o oposto.

Regularidade

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Irregularidade


SIMPLICIDADE x COMPLEXIBILIDADE A simplicidade utiliza de formas elementares, sem maior elaboração ou formas detalhadas. Uso de áreas neutras (o simples, o sintético, o claro). A complexibilidade fica com a profusão de elementos variados.

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UNIDADE x FRAGMENTAÇÃO As técnicas de unidade e fragmentação são parecidas com as da simplicidade e complexidade, e envolvem estratégias que conservam o mesmo parentesco. A fragmentação é a decomposição dos elementos e unidades de um design em partes separadas, que se relacionam entre si mas conservam seu caráter individual.

Fragmentação

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Unidade


ECONOMIA x PROFUSÃO Enquanto a economia faz a escolha de elementos mínimos necessários para comunicação (aproveita o próprio vazio do suporte), a profusão ostenta elementos de forma exacerbada.

Economia

Profusão

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EXAGERO x MINIMIZAÇÃO Equivalendo a economia/profusão, prestam-se a fins parecidos, ainda que num contexto diferente. O exagero é uma tentativa de criar grandes efeitos, a minimização é a perfeita imagem especular de sua polaridade visual. A seu próprio modo, cada uma toma grandes liberdades com a manipulação dos detalhes visuais. Já a minimização é uma abordagem muito branda, que procura obter do observador a máxima resposta a partir de elementos mínimos.

Exagero

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Minimização


PREVISIBILIDADE x ESPONTÂNEIDADE A previsibilidade sugere alguma ordem ou plano convencional na experiência ou na razão. Um plano extremamente convencional. Enquanto a espontaneidade, por outro lado, caracteriza-se por uma falta aparente de planeamento. É uma técnica saturada de emoção, impulsiva e livre.

Previsibilidade

Espontaneidade

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ATIVIDADE x ESTASE Atividade é a técnica que reflete o movimento atravéz da representação ou da sugestão. A estase é imóvel, estática.

Atividade

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Estase


TRANSPARÊNCIA x OPACIDADE Atividade explora a possibilidade de se ver através do que está na frente. A estase projeta a composição informando visualmente o bloqueio total do que está por trás de outro objeto.

Transparência

Opacidade

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EXATIDÃO x DISTORÇÃO A exatidão experiência visual e natural das coisas, o realismo nas artes visuais. A distorção atende a objetivos intensos, adultera a forma regular: rompe com a visualidade esperada.

Exatidão

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Distorção


PLANURA x PROFUNDIDADE Planura: plano, elimina de aspectos da tridimencionalidade. Profundidade usa da perspectiva, imita os efeitos de luz e sombra intensificando a representação de volume.

Planura

Profundidade

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SINGULARIDADE x JUSTAPOSIÇÃO A singularidade usa a estratégia de apresentar um só tema indepentente. A justaposição favorece a comparação, as informações a serem comparadas assumem características comuns para a oposição ou a proximidade existentes ficarem mais claras.

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AGUDEZA x DIFUSÃO Ligada à clareza do estado físico e à clareza de expressão, a agudeza faz da precisão e do uso de contornos rígidos, o efeito final. Foco, da precisão dos contornos, na representação. A difusão preocupa-se com a atmosfera da suavidade, de calor. Dispensa o uso do contorno definido.

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ROTUNDIDADE x ANGULARIDADE Rotundidade: predominância composição do predomínio de linha e formas curvas. Angularidade, predomínio de linha e formas angulosas.

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INTERSECÇÃO x PARALELISMO A intersecção faz uso da formas tão próximas, na composição, que elas compartilham suas áreas. No paralelismo, as formas são afastadas, sem compartilhar área.

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INTRODUÇÃO

A

psicologia da Gestalt é um movimento que atua na área da teoria da forma. Seu princípio é de que o conjunto de entidades físicas, biológicas, fisiológicas ou simbólicas que juntas formam o todo, padrão ou configuração unificado que é maior que a soma de suas partes. Na ilusão de ótica, por exemplo, a excitação cerebral se processa em função da figura total pela relação recíproca das suas várias partes dentro do todo. Um retângulo nos parece maior do que o outro (01), porque eles são vistos na dependência de sua disposição dentro do retângulo. Da mesma maneira, a linha superior nos parece menor que a inferior (02). As linhas oblíquas não parecem paralelas (03), e os dois circulos centrais, embora pareçam diferentes, têm o mesmo tamanho (04). Para a Gestalt, nosso sistema nervoso central, um dinamismo auto-regulador que, à procura de sua prórpia estabilidade, tende a organizar as formas em todos coerentes e unificados.

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LEIS DA GESTALT Ela possui 7 leis básicas que dão embasamento a esse sistema de leitura visual. São elas: unidade, unificação, segregação, fechamento, continuidade, proximidade e semelhança. Vejamos elas a seguir.

UNIDADE Um elemento se encerra nele mesmo; vários elementos podem ser percebidos como um todo. Ainda pode ser entendida como o conjunto de mais de um elemento, configurando o todo.

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UNIFICAÇÃO Consiste na igualdade ou semelhança dos estímulos produzidospelo campo visual. Dá-se nos fatores de harmonia, equilíbrio, ordenação visual e a coerência da linguagem ou estilo formal das partes ou do todo estão presentes no objeto ou composição.

SEGREGAÇÃO Capacidade de separar ou destacar unidades formais em um todo compositivo ou partes desse todo.

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FECHAMENTO As forças de organização da forma convergem para uma ordem espacial que tende para a formação de espaços fechados. Em sumo, mesmo uma imagem abstrata pode ser entendida pela mente humana pois preenchemos os espaços vazios instintivamente.

CONTINUIDADE Ela dita que pontos que estão conectados, de alguma maneira seguem um caminho. A igualdade de forma e de cor desperta também a tendência de se construir unidades, de estabelecer agrupamentos de partes semelhantes.

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PROXIMIDADE Elementos próximos tendem a se agruparem, constituindo uma unidade. Elementos vão parecer mais próximos e unificados quanto menor for a distância entre eles. constituem um todo ou unidades dentro do todo.

SEMELHANÇA Nela, objetos similares se agruparão entre si. A igualdade de forma e de cor desperta também a tendência de se construir unidades, de estabelecer agrupamentos de partes semelhantes.

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“Um símbolo forte e que atinge a um grande número de pessoas, é comunitário e “ensinado sociamente”. É de fácil memorização e permanece através do tempo.” - Heloísa Bérenger


O “símbolo” é um elemento essencial no processo de comunicação, encontrandose difundido pelo quotidiano e pelas mais variadas vertentes do saber humano. Embora existam símbolos que são reconhecidos internacionalmente, outros só são compreendidos dentro de um determinado grupo ou contexto (religioso, cultural, etc.). Ele intensifica a relação com o transcendente.

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A representação específica para cada símbolo pode surgir como resultado de um processo natural ou pode ser convencionada de modo a que o receptor (uma pessoa ou grupo específico de pessoas) consiga fazer a interpretação do seu significado implícito e atribuir-lhe determinada conotação.

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