Sebastião Barbosa, Fotógrafo

SebaStião barboSa, fotógrafo

afirmação da fotografia | reinvenção da fotografia 1

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Sebastião Barbosa, fotógrafo Reinvenção da fotografia / Afirmação da fotografia

Organização

Felippe Schultz Mussel

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Para a andorinha/fotógrafa Nana Moraes, minha irmã em fotografia e em sentimento de classe, que sempre procurei em todos os fotógrafos de todos os quilates que conheci nestes anos todos de atividade.

Aos meus filhos: Fernando Peres, artista plástico multimídia Joana Luz, fotógrafa, que encontraram seus caminhos com suas próprias pernas, sem a minha ajuda e os meus atropelos. E que foram meus mais sofridos modelos. Às mulheres da minha vida: Fáusta Maria de Jesus da Silva, mãe biológica; Nise da Silveira, psiquiatra, mãe intelectual, emocional e psicológica; Rogélia Peres, arquiteta, que me suportou durante sete anos; Katia Balloussier, pianista, que me suporta há 27 anos e me suportará até o fim da minha vida.

Aos derradeiros fotoclubes do Brasil, onde ainda se pratica a fotografia pura, ingênua e verdadeira dos velhos tempos. Especialmente à SFF (Sociedade Fluminense de Fotografia) de Niterói, da qual sou sócio honorário e onde encontro fotógrafos, de todas as idades, para o sempre sadio papo amador de todos os sábados.

Agradecimentos fraternos aos meus generosos e sempre mal pagos modelos, que corajosamente toparam embarcar comigo sem destino nas mais incríveis viagens propostas pela minha desvairada imaginação.

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Registrar em imagens fotográficas o que todos veem, ou apenas o que eu vejo, é fixar sonhos.

Sonhos são histórias, ou estórias, conforme os que sabem diferenciar um vocábulo do outro.

Então, este livro é composto de vocábulos quase sempre disparatados, ilustrados.

Mas que vocábulos?

Ora, os meus, os que escaparam ilesos da minha imaginação, de onde surgiu o vocábulo IMAGEM. Nas imagens contidas neste livro, estão algumas das minhas dúvidas visuais. Ao leitor/vedor dele cabem todas as respostas.

Todas as fotografias aqui publicadas foram produzidas por processo analógico (câmera mecânica, película e laboratório úmido), entre os anos de 1975 e 2012.

Sebastião Barbosa, fotógrafo

To register in photographic images what everyone sees, or at least what I see, is to fixate dreams.

Dreams are stories, or histories to those who can tell that the subtle difference in the word makes for a greater difference in the meaning.

This book is made of illustrated words.

But what words?

Well, my words. The ones that manage to safely escape my imagination, the place where the word IMAGE comes from.

The photographs in this book hold some of my visual doubts. All the answers belong to the reader.

All these images have been produced by means of analogue process – mechanical cameras, film and humid laboratory – between the years of 1975 and 2012.

Sebastião Barbosa, photographer

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