Revista Food Truck & etc

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Edição 01 Nº 01 Ano 2015

Das ruas para a festa: Tem Food Truck no Casamento!

FAST FOOD TRUCK

Confira sobre essa tendência e saiba quem já oferece o serviço

+ Dicas

valiosas para Qual o melhor quem quer investir modelo de truck para no negócio do o seu negócio? momento descubra

Entrevista : Jorge Gonzales e Marcio Silva do Buzina

Food Truck & etc Dezembro, 2015

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Power Jazz Trio

m e V

DJ

batalha de Food Trucks

ía ! TENÁRI N O CE Frank

Sinatra 1915 1915

2015 2015

12.12.15

Búzios.Orla Bardot do pôr do Sol até a meia noite 2

Entrada Acesse: www.foodtruckfestbuzios.com.br Food Truck &Gratuita. etc Dezembro, 2015


Edição 01 Nº 01 Ano 2015

Editorial Bem vindo à revista Food Truck & etc!

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Pelo Mundo

Sumário Resenha

O grande teste dos Food Trucks

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Perfil: quem está no comando do Buzina Food Truck

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No Brasil

Negócios

Food truck transforma alimentos que iriam para o lixo em refeições

Truck: quais os modelos mais adaptáveis

Inovação

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Food truck de coxinha abre loja conceito e pretende crescer por franquias

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Dicas Dicas valiosas para quem quer investir Filmes e séries

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5 aplicativos que você não pode perder

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Entrevista

Suécia tem food truck de comida gourmet para cachorro

Conexão

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Curiosidades O “food truck” da selva a serviço do país

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Food bike Baixo investimento é atrativo para montar negócio com food bike

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Tendência Das ruas para a festa! Food trucks e food bikes invadem os casamentos

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Editorial

Expediente

Bem vindo! por João da Silva

Um modelo inovador de venda de alimentos está se fortalecendo. Sinta-se em casa e fique por dentro das novidades e dicas que teremos para você!

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endedor de comida de rua é uma das profissões mais populares em países em desenvolvimento, segundo a descrição da autora Bianca Chaer no livro “Comida de Rua, o melhor da baixa gastronomia paulistana. A atividade é fonte de renda de muitas famílias. Os trabalhadores deste ramo já representam ao redor de 2% da população. Embora seja atividade antiga, os modelos de venda de comida de rua começaram a inovar a partir da primeira década do século 21, com a modalidade de comércio em Food Truck. No Brasil, com a globalização e a facilidade de viagens, muitos empresários viram a possibilidade de empreender e expandir seus negócios ou abrir um primeiro restaurante num modelo diferente, com contato direto com o público, de baixo custo, sem a necessidade de adquirir ponto comercial ou outros encargos.

Essa tendência virou moda e incentivou o empreendedorismo, pois muitos consumidores passaram a buscar os caminhões como forma de acesso a alimentos mais sofisticados e a preços acessíveis. O Brasil tem apenas dois estados (RJ e SP) com legislação em vigor para cozinhas sobre rodas. Ambas em fase de implantação. As duas leis demarcam as condições de uso dos equipamentos, a necessidade do termo de permissão de uso, as obrigações dos permissionários, a exigência de seguir as legislações sanitárias existentes. O uso de espaços privados tem sido mais utilizado. O mercado de alimentação fora do lar é disputado por diversos tipos de atividades: ponto fixo, ambulantes, caminhões itinerantes, feiras, bancas, dentre outros. Há necessidade de regrar os trabalhos com vistas ao sucesso de todos, sem que um impacte negativamente no outro e juntos melhorem a oferta gastronômica do Brasil.

Diretora de Redação: Maria Letícia Vedovatti Redator-Chefe: Maria Letícia Vedovatti Editores Executivos: Cristiane Mano, Eduardo Salgado, José Roberto Caetano Editores: Ana Luiza Herzog, Ernesto Yoshida, Fabiane Stefano, Filipe Serrano, Giuliana Napolitano, Gladinston Silvestrini, Lucas Amorim, Rafael Kato Repórteres: Aline Scherer, Bruno Vieira Feijó, Fabrício Bernardes, Flávia Furlan, Gian Kojikovski, Humberto Maia Junior, Jane Mesquita, Leo Branco Sucursal no Rio de Janeiro: Roberta Paduan (editora) Núcleo de Revisão: Ivana Traversim (chefe), Eduardo Teixeira Gonzaga (coordenador), Gilberto Nunes, Maurício José de Oliveira, Raquel Siqueira, Vânia Baptista Valente Diretora de Arte: Maria Letícia Vedovatti www.foodtrucketc.com.br

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Foto: divulgação

pelo Mundo Magnus Rosengren e esposa e seu mini truck

Suécia tem food truck de comida gourmet para cachorro Tudo para agradar aos pets e aos donos mais exigentes

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ma novidade começou a circular no mês de Setembro pelas ruas nobres de Stureplan, bairro chique de Estocolmo, a capital da Suécia. Um furgãozinho marrom onde se pode ler “Wonderboo – The Premium Dog Food Truck’’ (algo como “food truck de comida premium para cães’’). O carrinho vende comida para cachorro. Mas não é qualquer comida. É comida “gourmet’’. O pacote com refeições para uma semana custa R$ 84 (cães de até 5 quilos) ou R$ 117 (até 10 quilos). A start-up foi criada por Magnus Rosengren e o objetivo é vender comida para cães de pequeno porte. “Por muitos anos, alimentamos nossos

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amigos caninos com comida dos maiores fabricantes de ração sem questionar qual o conteúdo’’, disse Rosengren, em comunicado à imprensa. “Agora, a consciência dos donos de cães aumentou, e o mesmo nível de exigência que temos em relação a nossa comida passamos a ter em relação à comida que damos aos cachorros.’’ Embaladas individualmente em pequenas caixinhas, as refeições são feitas à base de carne fresca e ingredientes naturais, sem produtos artificiais, como corantes e conservantes, nem ossos ou carcaças, segundo a empresa. “(…) e um pouquinho a mais de ternura, amor e cuidado na forma de vitaminas e minerais”, diz. Os alimentos são cozidos

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por João da Silva

bem devagar, a uma temperatura de 50ºC, para preservar os nutrientes e as bactérias boas, informa a Wonderboo. A própria embalagem funciona como uma vasilha –a ideia é que o dono possa levar na bolsa, ao sair de casa, e alimentar o cachorro em qualquer lugar. A pessoa abre a caixinha, acrescenta água e pronto. A comida é vendida atualmente em dois sabores: Swedish beef (carne sueca) e “light’’. A empresa diz que vai lançar o sabor bacalhau em breve. A caixa vermelha é sabor carne e a branca, “light’’; a de bacalhau será azul. Por enquanto, os produtos são vendidos no food truck e também pelo site da empresa. As entregas são feitas só na Suécia.


No Brasil

Food truck transforma alimentos que iriam para o lixo em refeições para quem precisa Seguindo a tendência e dizendo “não” ao desperdício

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Brasil desperdiça cerca de 40 mil toneladas de alimentos por dia – 35% desse desperdício acontece durante o preparo das refeições -, enquanto milhares de pessoas passam fome pelo país. Muitos restaurantes e supermercados jogam foram alimentos comestíveis só porque estão aparentemente feios por fora. A agência Africa Rio, em parceria com a ONG Make Them Smile e a Truckvan criaram o projeto

Feed Truck, com o objetivo de reaproveitar os alimentos que seriam jogados no lixo e entregá-los a quem mais precisa. O projetou uniu a tendência dos food trucks com uma causa nobre: alimentar quem tem fome. A equipe recolhe os alimentos que seriam jogados fora e chefs voluntários preparam refeições para moradores de rua dentro do food truck. As “quentinhas” são entregues nas ruas do Rio de Janeiro e aproximadamente 2 mil

por João da Silva

refeições já foram distribuídas com mais de uma tonelada de sobras de alimentos. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), o desperdício de alimentos causa diversos impactos ambientais, pois para produzir frutas e legumes é necessário usar muita água e terra, que, ao longo do processo de produção e preparo, emitem toneladas de gases de efeito estufa para a atmosfera, impactando diretamente no clima.

Fotos: divulgação

Feed Truck: o food truck do bem em ação Food Truck & etc Dezembro, 2015

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inovação

Food truck de coxinha abre loja conceito e pretende crescer por franquias por João da Silva

Só Coxinhas abriu ponto em Guaratinguetá e já atua com seis Kombis

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que começou com um food truck se

transformou em seis Kombis, dois carrinhos e uma loja conceito em menos de um ano. Essa é a trajetória, até agora, do Só Coxinhas, um negócio criado pelo sócios Juliana Nagy Caltabiano e João Victor Curial, que não para de crescer. A ideia de criar um negócio começou porque a sogra de Juliana, Myriam Caltabiano, está há 45 anos no mercado de alimentação e queria que a nora vendesse suas receitas congeladas. A proposta inicial era criar um site, mas em um almoço com João Victor, colega de trabalho, evoluiu para uma loja até chegar aos food trucks. “Há uns quatro anos meu marido registrou a marca Só Coxinhas porque acreditou que faria sucesso”, conta Juliana. Juliana e João Victor, am-

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bos funcionários da Nestlé, deixaram o emprego e foram investir no negócio. Optaram pela Kombi por ser um veículo mais barato e charmoso ao mesmo tempo. “Saímos da empresa e na semana seguinte fomos comprar uma Kombi, sem estudar nada, e levamos em uma empresa de transformação. Estava começando esse movimento e fomos o 23º food truck do Brasil. Hoje só em São Paulo são mais de 500”, conta Juliana, que investiu cerca de R$ 100 mil para iniciar o negócio. Só Coxinhas começou com um food truck e hoje a rede tem seis Kombis, dois carrinhos e uma loja conceito. Tudo em um ano. Atualmente, o cardápio da rede tem coxinhas de frango, queijo, frango com bacon, cream cheese com alho poró, carne seca, calabresa, ricota com espinafre, doce de lei-

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te, brigadeiro e Nutella. Um copo com 14 unidade sé vendido por R$ 12. Para marcar um ano de operação, a rede inaugurou uma loja conceito no dia 12, em Guaratinguetá, na região do Vale do Paraíba. A loja conceito exigiu um investimento inicial de R$ 190 mil e vende as famosas coxinhas, diversos salgados, doces, tortas, café, sopas e serve almoços. Para Juliana, o sucesso da rede Só Coxinhas é uma combinação da receita e do trabalho dos sócios. “As pessoas são loucas por coxinhas e a receita é boa. Os trucks são moda e tem muito aventureiro no mercado. Nossa empresa é bem estruturada e não estamos nos aventurando na onda do food truck. Queremos firmar a marca”, afirma Juliana. A marca projeta crescer por franquias. O investimento inicial para um food


inovação

Foto: divulgação

Os sabores vão do tradicional recheio de frango até Nutella.

truck é de R$ 35 mil de taxa de franquia mais R$ 135 mil para o truck - o valor vai depender do tipo de veículo. A marca não fica restrita às Kombis. A loja conceito servirá de piloto para formatação de do outro modelo de franquia. E a procura tem sido grande. Por semana, a empresa recebe cerca de dez e-mails de interessados no investimento do negócio. Para Juliana, o sucesso da rede Só Coxinhas é uma combinação da receita e do trabalho dos sócios. “As pessoas são loucas por coxinhas e a receita é boa. Os trucks

são moda e tem muito aventureiro no mercado. Nossa empresa é bem estruturada e não estamos nos aventurando na onda do food truck. Queremos firmar a marca”, afirma Juliana. A kombi Só Coxinhas vai vender também cervejas da Cervejaria do Gordo, de Lorena. A massa do salgado é feita com farinha italiana. “Ela tem casquinha sequinha e crocante. Tem o tempero da massa, do recheio. Usar produtos de qualidade faz diferença. Encarece um pouco, mas ganhamos qualidade e credibilidade”, afirma.

Foto: divulgação

Os empreendedores João Victor Curial e Juliana Caltabiano.

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dicas

5 Dicas para quem quer investir em

Food Truck ~

, Informacoes valiosas para os novos empreendedores

por Jo達o da Silva

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eja em uma kombi, uma van ou um furgão, muitos empreendedores sonham em ter o seu próprio negócio sobre rodas. Para Mauricio Schuartz, idealizador do Butantan Food Park e da Feirinha Gastronômica, o mercado de comida de rua está em plena expansão, mas o empreendedor precisa pesquisar muito antes de investir capital no negócio. “O foco inicial de qualquer pessoa que deseja investir em um food truck deve ser no produto. Ninguém abre um restaurante, por exemplo, sem saber o que vender”, afirma. Rolando Vanucci, proprietário do Rolando Massinha, alerta que o dia a dia na rua não é fácil. “Leia pelo menos um livro para saber qual é a realidade de trabalhar nas ruas. A leitura pode ajudar porque fala sobre a parte poética e filosófica de ter um food truck, e das técnicas operacionais”. Para Alan Liao, um dos sócios do Temaki Navan, contratar uma empresa contábil, ter auxílio de um profissional de advocacia, ter um capital de giro mensal e registrar funcionários são alguns passos indispensáveis. “Esse mercado exige mão de obra com horários flexíveis, pois é uma ideia itinerante”, completa Hermes Bernardo, sócio do Fichips Food. Arturo Herrera lançou o La Buena Station, unidade móvel do restaurante de

dicas comida mexicana La Buena Onda, no ano passado. Para ele, é muito importante ter o apoio de uma cozinha central. Veja algumas recomendações para quem deseja ter um negócio sobre rodas.

1. Pesquise muito A pesquisa de mercado é indispensável para começar qualquer tipo de negócio. “Antes de gastar um centavo, faça uma pesquisa na internet e existem vários livros em inglês sobre ter um food truck”, ensina Silva, do Buzina Brasil. Além disso, Bernardo, do Fichips, recomenda o interessado a conversar com empreendedores do ramo para buscar informações e sanar dúvidas.

2. Invista na estrutura O seu veículo não servirá só como meio de locomoção, mas também será o local da montagem dos pratos ou lanches. Por isso, o ideal é avaliar se tudo está de acordo com a maneira como você trabalha e com o produto que você deseja oferecer. Para Liao, do Temaki Navan, para evitar perder tempo em oficinas, o recomendável seria investir em um veículo novo.

3. Cuide da cozinha Diferente de um restaurante, em um food truck os clientes estarão acompanhando de perto como você manuseia

os alimentos. Para Bernardo, do Fichips, os cuidados com higiene e conservação dos produtos são indispensáveis. Verifique também quais são as documentações essenciais para capacitar os seus funcionários. A recomendação do Herrera, do La Buena Station, é de ter um lugar de apoio e com condições de higiene exigidas para armazenar o estoque.

4. Prepare-se emocionalmente Trabalhar na rua não é fácil, além de lidar com os clientes é preciso ficar de olho na meteorologia. “Estou há sete anos na rua e é preciso lidar com sol, chuva, vento e frio. É para poucos e muitas pessoas estão se iludindo”, afirma Vanucci, do Rolando Massinha. Além disso, há outros fatores como o trânsito para se deslocar até o ponto de venda. “Mesmo já tendo experiência com restaurante, trabalhar na rua exige um esforço físico muito maior”, resume Silva.

5. Busque parcerias Eventos e feiras gastronômicas são boas oportunidades para quem está começando a divulgar o seu produto. Além disso, Silva explica que há também uma demanda de comércios que desejam promover eventos em parceria com food trucks em estacionamentos privados, por exemplo.

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dicas

Confira as dicas de filmes e séries

por João da Silva

Selecionamos duas ótimas opções para você se divertir e ficar por dentro do universo da comida de rua Food Truck: a batalha

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ão 30 episódios diários em que duas equipes competirão pela liderança das vendas do dia. Para isso, cada uma delas contará com a ajuda de dois mentores experientes neste segmento, Adolpho Schaeffer, do “Holy Pasta”, e Marcio Silva, do “Buzina”. Marcio e Adolpho irão orientar suas equipes no preparo do menu do dia até o momento de sairem com seus caminhões para os pontos de venda, o que os leva a também competirem entre si. Quem vender mais, além de ser eleito vencedor, leva ainda toda a grana da equipe perdedora. Imagem: divulgação

Toda terça-feira, as 20h, no GNT

Imagem: divulgação

Chef: uma comédia gastronômica

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arl Casper (John Favreau), que outrora era considerado um grande chefe de cozinha, mas que virou piada na internet depois de uma crítica negativa ao seu trabalho – praticamente uma ofensa gratuita, o depreciativo texto descarrilou com a vida do sujeito, ainda mais depois de ganhar proporções virais. Sem emprego e sem opções, ele resolve fazer “comida de caminhão”, algo bem tradicional nos EUA. Viajando e cozinhando especiarias cubanas em seu trailer personalizado, de Miami até Los Angeles, ele aproveita para estreitar a relação com o filho Percy, que andava sentindo-se meio isolado depois do divórcio dos pais. O filme conta também com John Leguizamo, Dustin Hoffman, Robert Downey Jr., Sofia Vergara e Scarlett Johansson. Disponível no Netflix.

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resenha

O teste dos Food Trucks

por João da Silva

Foto: divulgação

Foto: divulgação

Testamos anonimamente, dois dos food trucks mais conhecidos da cidade. Veja a seguir o que achamos!

Marcela, Junqueira e o sanduíche lasquera

Churrasco ao estilo uruguaio

Corujinha Food Truck

Ribs On The Truck

om inclinação para a cozinha criativa e seguindo os preceitos da slow food, o casal formado pelo publicitário Daniel Junqueira e pela estudante de gastronomia Marcela Prado. Chamam atenção a suculência do frango, o equilíbrio da maionese e o frescordas hortaliças orgânicas. Apesarde rotativo, o cardápio sempre contempla opções veganas ou vegetarianas, caso do sanduba vivo, com creme de ricota mais ervilha, tomate-cereja, azeitona e rúcula orgânica (R$ 15,00) - hoje, fora do menu. O Corujinha se destaca pelo atendimento atencioso e por marcar presença-solo em eventos de pequeno porte com viés jovem e alternativo.

inda na infância, o sommelier Thiago Tavares aprendeu com o pai os segredos do churrasco ao estilo uruguaio. Feita sob medida, uma parrilla a lenha integra o veículo do casal. As carnes marcam presença na parrillada, que, na versão da marca, não leva miúdos e ganha a escolta de tomate, cebola e batatas doce e inglesa defumadas. Em porção generosa, o conjunto é regado por gostoso molho chimichurri feito com ervas orgânicas. Na fórmula do chivito, sanduíche no pão francês, a mesma mistura de cortes é acompanhada de alface, tomate, cebola e batata-doce. No dia do teste as carnes poderiam ter apresentadomaior maciez, e o atendimento foi demorado.

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tendência

Das ruas para a festa! Food trucks e food bikes invadem os casamentos por João da Silva

Noivos podem investir em um serviço diferente para os lanchinhos da festa

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s food trucks já dominaram o espaço urbano e agora estão conquistando seu espaço também entre os noivos mais descolados. E motivos não faltam para investir em um food truck ou food bike no casamento. “É surpreendente aos convidados e bem cool. O food truck é uma tendência que veio para ficar, pois além de servir comidas de qualidade eles têm uma decoração bem interessante”, explica Monica Galan, da Cadê meu Brigadeiro. Com a popularização deste tipo de comércio, não faltam opções para os noivos de petiscos e bebidinhas para surpreender os convidados, de lanches e doces a taças de vinho. O espaço físico não precisa ser visto como um problema. Apesar de a maioria dos casamentos com food trucks acontecer em sítios ou praias, os noivos

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podem, sim, levar os trailers de comida para espaços de festas urbanos. Se o buffet permitir, ele pode ser levado para dentro da festa e estacionado próximo à pista de dança. Se o espaço escolhido para o enlace não permite que um trailer seja estacionado, vá de bike! Stella Nakao, do Pastel Futebol Truck, lembra que é importante que a empresa escolhida faça uma visita prévia ao local do evento, independentemente do modelo escolhido. Essa visita permite averiguar os acessos, pontos de energia elétrica e o entorno do espaço. O melhor é que as equipes levam todo o material necessário no dia da festa e os noivos não precisam se preocupar com nada! Conheça algumas empresas que já fazem sucesso e oferecem seus serviços em eventos particulares.

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Foto: divulgação

tendência

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tendência

Los Mendozitos

Foto: divulgação

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Foto: divulgação

Mendozitos e seus vinhos acordo com os noivos, customizando as bikes ou trailers, ‘vestindo’ as unidades com flores das cores do evento, colocando cartas com nomes dos noivos e outros detalhes. A carta de bebidas é definida de acordo com o perfil do casal e levando em conta também o perfil dos convidados e do local onde a festa vai acontecer. A equipe tem bases em São Paulo, Rio de Janeiro e Campos do Jordão e já aten-

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Trucks trazem descontração à festa deu eventos em mais de 20 cidades diferentes. O custo do serviço varia de acordo com o número de convidados, a carta escolhida e a distância do local da festa. Cerimônias intimas para até 50 pessoas podem contar com uma bike Los Mendozitos a partir de R$2150. Para eventos com mais 300 pessoas, com carta de espumantes e serviço mais extenso com trailer, o valor fica em torno de R$10mil.

Cadê meu Brigadeiro?

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e olho nos amantes de doces, a Cadê Meu Brigadeiro? possui quatro opções de serviços para casamentos: food truck, food bike, brigadeiro ao vivo e brigadeiro no tacho. “Nossa proposta é oferecer uma experiência aos chocólatras. Tudo foi pensado para que isso aconteça.

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A decoração, nosso uniforme, tudo remete aos anos 50 e 60 em um clima bem retro. Os brigadeiros finalizam a experiência de uma forma surpreendente, pois temos uma receita exclusiva que conserva bastante o sabor do chocolate”, conta a empresária Monica Galan. A empresa atende mensalmente em média 3 casamentos.“E em todos os casamentos os serviços de brigadeiro são um sucesso!”, garante Monica. O serviço pode ficar disponível durante toda a noite ou soFoto: divulgação

empresa serve taças e garrafas de vinhos tinto, branco, rosé, espumantes, drinks de vinho e sucos de uva - sempre com foco em produções familiares da região de Mendoza, na Argentina. Buscam sempre trabalhar com produções familiares, com excelência na qualidade e que são pouco conhecidas no Brasil ou na maioria dos casos ainda totalmente desconhecidas. A Carta é atualizada com frequência. São várias opções de formatos e festas, desde os trailers e bikes até carts e stands. Cada evento é preparado de

Brigadeiros gourmet agradam


mente no momento da balada, dependendo da vontade dos noivos. O food truck sai por R$800,00 + 3 brigadeiros por pessoa (R$2,00 a unidade). Já o serviço de food bike custa R$500,00 + 3 brigadeiros por pessoa (R$2,00 a unidade).

Foto: divulgação

tendência

Pudim a Gosto

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ideia do atelier partiu das irmãs Ana e Andrea que são descendentes diretas de Portugueses. Na casa delas, o Pudim é um doce tradicionalíssimo com gostinho de família reunida, que traz bons momentos e emoções nostálgicas. Foi disso que tiveram a ideia de compartilhar esse sentimento com as outras pessoas através de um atelier especializado em pudins. A Pudim a Gosto também oferece o serviço de food bikes para casamentos e outras comemorações particulares. “O produto mantém uma qualidade premium, pois é feito com ingredientes de altíssima qualidade. Apesar de precisar de refrigeração, conseguimos armazenar os pudins em gelo reciclável em uma bike pequena, que cabe em qualquer espaço”, explica Daniel, sócio-proprietário da marca. Os noivos é que determinam a quantidade e sabores que desejam e de que maneira gostariam que o produto fosse entregue aos convidados. A bike pode ficar estacionada próxima à mesa de doces ou na por-

Pudim a gosto investe em food bikes ta da festa, quando o minipudim será entregue como lembrancinha, no lugar dos clássicos bem-casados. O serviço é cobrado pela quantidade de pudins encomendados. O minipudim de 80g custa em torno de R$ 8,50 a unidade. A locação da bike é oferecida como cortesia a partir de 100 unidades.

Pastel Futebol Truck

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PFT - Pastel Futebol Truck já tem 50 anos no ramo e as receitas vem

sendo repassadas e melhoradas a quatro gerações. São mais de 40 sabores de pastel, recheio do início ao fim, massa sem lactose e ovo deixando assim o pastel bem sequinho e crocante. São 22cm de pastel bem recheado e saboroso. O serviço pode ser oferecido aos convidados desde o início da festa ou apenas na balada, como lanche da madrugada. O cardápio e as quantidades são definidas de acordo com o desejo dos noivos, de forma totalmente personalizada. Uma festa para 50 pessoas pode custar a partir de R$2500. Foto: divulgação

Pastel Food Truck oferece 40 sabores Food Truck & etc Dezembro, 2015

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entrevista

Foto: divulgação

Perfil: quem está no comando do Buzina Food Truck Foto: divulgação

por João da Silva

Case de sucesso, Jorge Gonzales e Márcio Silva oferecem opções saborosas, com ingredientes frescos

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companhando o fenômeno dos food trucks que invadiram a cidade de São Paulo nos últimos meses, o Shopping Iguatemi SP recebe em seu Boulevard, no próximo final de semana (dias 6 e 7 de setembro), um time de peso dos charmosos restaurantes sobre rodas. Entre eles, o Buzina Food Truck, dos chefs Márcio Silva e Jorge Gonzalez, que além de estacionarem seu carro por lá, são os responsáveis pela curadoria gastronômica do evento. Os dois colecionam uma experiência vasta em restaurantes paulistanos e nova-iorquinos, um currículo invejável (leia a biografia completa na fanpage do Buzina) aliás, e no meio dessas andanças gastronômicas se encontraram, viraram amigos, chefs e proprietários do Buzina. Aqui na coluna Food Truck & etc. Entrevista eles contam melhor sobre tudo isso e dão seus palpites sobre a onda de food trucks no Brasil. Confira! Food Truck & etc. Entrevista: Como surgiu a ideia de montar o Buzina Food Truck? Buzina (Marcio Silva): Com respeito a quando nós começamos, sempre falo para as pessoas que o Buzina foi iniciado há 20 anos. Todo mundo ri! Mas a verdade é essa. Buzina é a soma de nossas experiências na cozinha, como cozinheiros, como garçons, vendedores ambulantes, etc. A resposta oficial, porém, é que começou em 2013. Buzina surgiu porque vimos que não havia food trucks em São

entrevista Paulo / Brasil e nós acreditamos que a idéia iria funcionar. Todos falavam que éramos loucos. Mas para nós era uma boa idéia que valia a pena seguir. Todas as grandes metrópoles no mundo já tinham food trucks, exceto SP. Como pode um polo gastronômico como SP não ter um food truck? Também sentíamos que muitos dos freqüentadores dos restaurantes de São Paulo estavam descontentes com os preços exorbitantes cobrados por pratos que para eles não “valiam” tudo isso.

que só comida. É uma experiência a partir do momento que você se encontra com o caminhão até a hora de ir embora. Venha nos visitar e você vai entender! FTE: Vocês também já trabalharam em restaurantes, antes de apostarem no food truck. Comparando as duas experiências, quais são as principais vantagens e desvantagens do restaurante móvel?

Buzina (Marcio Silva):Food trucks não são como estaBuzina (Jorge Gonzalez): belecimentos fixos, como Além disso, feiras gastro- quilos, buffets ou até mesmo nômicas de rua começaram uma barraca. Um food truck a surgir na cidade. Nós já bom de verdade, nos moldes participávamos delas e per- e filosofia existentes nos EUA, cebemos que o contato pes- está firmado num tripé de soal com o público era uma atendimento, preço e qualicoisa que estava faltando em dade da comida, nesta ordem. nossas experiências de res- Primeiro o cliente precisa taurantes, onde ficávamos prestar atenção no cartão de dentro das quatro paredes visita do seu food truck (que de uma é o prócozinha prio trusem sa“Primeiro o cliente precisa prestar ck), ter ber para atenção no cartão de visita do seu vontade onde a de chefood truck (que é o próprio truck), gar pern o s s a ter vontade de chegar perto, olhar, to, olhar, comida estava pergunperguntar, fazer um pedido.” indo e tar, fa- Marcio Silva que tipo zer um de reapedição as do. Isto pessoas estavam tendo. En- é atendimento. Depois ele tão decidimos levar a idéia paga. Isto é preço. Por último, de comida de rua para den- ele experimenta sua comida. tro dum caminhão. Isso nos Aí que você tem que fechar o deu o contato direto com os ciclo com chave de ouro. Se nossos fregueses e ajudou a a comida for ruim ou ok, ele alimentar uma relação espe- não volta ou não recomenda. cial com eles. No final, Buzi- Se for boa, ele volta e ainda na se tornou algo maior do traz os amigos. Mas não é as-

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entrevista sim num restaurante? Sim. esses ingredientes se cha- demos abrir uma empresa Porém, num food truck, a co- mam amor pelo ofício e res- de mudança. mida tem que superar a ex- peito pelas pessoas. pectativa, o preço tem que FTE: Qual é o prato mais ser baixo e cada food truck FTE: Como é o dia-a-dia especial do Buzina? Potem que fazer sempre algo do Buzina? Contem um dem dividir o segredo a mais para ganhar fãs. Num pouco da rotina de vocês dele com a gente? restaurante, tudo é mais en- como “truckeiros”. gessado do que num food Buzina (Jorge Gonzalez): truck. No Buzina, existem Buzina (Marcio Silva): Nosso cardápio vem de insmais 2 ingredientes que tor- Nosso dia começa na nos- pirações pessoais e comida nam comer com a gente algo sa cozinha base. Para estar que gostamos de comer. Não diferente. Nossa intenvamos colocar algo no ção sempre foi criar menu, simplesmenum ambiente, uma bo- “Os festivais também ajudam a criar um te porque vai vender, lha, que consiga isolar senso de liberdade nos espaços públicos, é barato, etc. Valoquem estiver comendo mostrando que temos lugares para dividir rizamos qualidade e com a gente do mundo ingredientes locais. experiências verdadeiramente únicas.” “de fora”. Explico: nós Então o “especial” na - Jorge Gonzalez temos mesas, cadeiras verdade está em tudo e música boa. Isso cria que fazemos. Sempre um clima, uma vibe procuramos elevar o que, alinhada com ótimo com tudo pronto na hora do “comum” para algo inesperaatendimento, bons preços, almoço, começamos às 8h do. Cada item e ingrediente comida boa, alegria e amor, em uma cozinha no Brooklin, tem um cuidado especial das gera algo muito especial. onde preparamos os ingre- mãos que o prepara. dientes frescos do dia. Feito O segredo? Fazer com amor! Buzina (Márcio Silva): No isso, carregamos nosso caBuzina, as pessoas não que- minhão com tudo que é ne- FTE: Os food trucks estão rem apenas algo pra “encher cessário (comida, bebidas, ganhando cada vez mais fora barriga”. Se for isso, me- mesas, cadeiras, ombrelo- ça em São Paulo, o que tamlhor ir num quilo ou pedir nes, etc.). Da cozinha parti- bém motivou a criação da lei um delivery. Nossos amigos mos para nosso ponto na rua (clientes) querem algo bom para servir almoço durante Foto: divulgação e que valha a pena “encher 3 horas. Montamos as mesas a barriga” deles. E eles vêm e as cadeiras perto do truck até nós porque sabem que para sentir esse calor humatemos algo especial para no e para que nossos seguitodos. Isso é uma grande dores sintam a vibe Buzina. responsabilidade. Aliás, Terminando o almoço, desvocê já parou pra pensar montamos tudo, carregamos como é sério alimentar uma o caminhão novamente e volpessoa? Quando você ali- tamos para nossa base à tarmenta alguém, essa pessoa de para finalizar a produção é nutrida por muito mais do dia seguinte. É uma rotina que ingredientes palpáveis. dura, mas recompensadora: Existe algo metafísico em nunca fomos tão felizes. E cozinhar e alimentar uma sempre brincamos que se o pessoa. Além de higiene, Food Truck não dá certo, po-

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entrevista

Foto: divulgação

que visa regulamentar o comércio de alimentos em áreas públicas e ruas da cidade. Como vocês analisam o cenário atual para este tipo de empreendimento? Quais as principais dificuldades? Buzina (Marcio Silva): Eu estou bem animado. O momento não poderia ser melhor! Porém, este movimento vem acontecendo, pouco a pouco, há um bom tempo, principalmente o movimento de comida de rua em barracas, feiras gastronômicas e eventos de gastronomia. Quanto ao movimento de food trucks, acabou sendo ajudado por essa onda, mas com características próprias. Há menos de 3 meses atrás ninguém falava de food trucks no Brasil. Foi só o Buzina ir pras ruas, que dezenas de pessoas começaram a pensar com seriedade sobre este negócio e empresas que nunca tinham feito um veículo food truck sequer começaram a fazer. Inclusive, o número de food truck

Truck Burger do Buzina

“experts” que apare c e r a m d e s d e então me assustam. De repente, ter e comer num food truck virou uma febre instantânea, mesmo não tendo quase food trucks no mercado. Nos preocupa as pessoas que querem entrar neste mercado apenas por uma oportunidade de negócio. Pra ter e operar um food truck você tem que amar o que faz, tem que adorar cozinhar e servir. E trabalhar sem parar, sem perder o que te trouxe até aqui. Nós, os Buzinas, estamos nisso porque acreditamos no social, na rua, no relacionamento, na liberdade, na oferta, nas coisas boas da vida. O dinheiro é consequência. Mas tudo isso mostra a fome do povo de algo novo e bom. Se o que vem por aí se encaixar nisso, todos ganham. FTE: Quais os benefícios que eventos podem trazer aos food trucks? Buzina (Jorge Gonzalez): Os “festivais” apóiam e reforçam a idéia de juntar uma comunidade através de uma experiência gastronômica boa a um preço acessível. Também ajuda a criar um senso de liberdade nos espaços públicos, mostrando que temos lugares

Jorge Gonzalez e Marcio Silva para dividir experiências verdadeiramente únicas. No final das contas, estes eventos são democráticos e servem pessoas de todas as idades, de todas as classes sociais e todos os gostos. FTE: Quais dicas que vocês dariam para quem quer lançar um food truck? Buzina (Marcio Silva): Pesquisa, pesquisa, pesquisa! Não posso enfatizar o suficiente quanto é importante estudar bem o assunto, ler livros, assistir vídeos on-line e aprender os erros e sucessos dos trucks já estabelecidos. É necessária uma base forte para poder seguir em frente. Não basta pegar um modelo existente e simplesmente replicar. Além de conhecimento, é preciso uma visão, uma ideia que seja autêntica e diferenciada. São Paulo e Brasil estão numa fase boa, é apenas o começo do movimento de Food Trucks. Isso significa que existe muito espaço no mercado para explorar novos caminhos. Aproveitem e explorem!

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negócios

Truck: quais os modelos mais adaptáveis por João da Silva

A maioria dos veículos é formada por trailers, furgões, kombis, camionetes ou caminhões

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Fiat - Ducato

Um dos pontos positivos é a caçamba de aço, que já vem de série com o veículo – outras montadoras vendem a caçamba separadamente, uma prática comum, e ela custa cerca de R$ 5 mil. A caçamba mede 2.80 metros de comprimento, 1.52 m de largura e 33,5 cm de altura e consegue acomodar dois pallets (que possuem tamanho padrão), ou três motocicletas, ou 45 galões de água, por exemplo, em uma única viagem, desde que não ultrapasse 800 kg.

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De acordo com Alexandre Pascoal, consultor pósvenda da montadora, o modelo atende muito bem ao novo segmento com 12 metros cúbicos de espaço que pode ser projetado de acordo com as necessidades. “O mercado de food trucks vem crescendo muito nos últimos anos. Entretanto, não temos como quantificar o número de unidades que são transformadas diariamente, mas sabemos que o mercado tem demanda”, afirma.

Lifan – Foison

Foto: divulgação

Foto: divulgação

primeiro passo é a escolha do que irá servir, visto que o que será servido irá influenciar em muito o custo, principalmente no que diz respeito à estrutura que será necessária na customização. A melhor coisa a fazer é determinar o formato do seu negócio e consultar uma empresa especializada em adaptação de food trucks para saber exatamente quanto irá custar. Iremos relacionar alguns dos principais modelos usados hoje para food trucks:


negócios

Para quem precisa ou se interessa em adquirir um furgão para adaptar seu negócio. Com design, menor custo de manutenção, mais conforto, praticidade, robustez e segurança, o Master está disponível em quatro versões de carroceira e em várias opções diferentes em relação ao comprimento e a altura do teto do veiculo, totalizando mais de 70 configurações para atender de pequenos comerciantes a grandes corporações e empresas públicas.

Foto: divulgação

Trailer

“A linha Sprinter, com sua ampla gama de modelos e versões, oferece o veículo certo para atender qualquer tipo de empreendimento, garantindo aos clientes mais rentabilidade”, afirma Carlos Garcia, gerente sênior de Vendas e Marketing da Sprinter. Diversos setores do comércio também podem adequar com muita praticidade suas lojas e/ou prestação de serviços nos furgões e chassis da linha Sprinter.

Renault Master Food Truck

Foto: divulgação

Foto: divulgação

Mercedez

Com o mercado de Food Truck em grande expansão por todo Brasil, não faltam opções, porém os valores e prazos envolvidos para montar um Food Truck são elevados, frustando os sonhos de muita gente. Entretanto um Trailer Food Truck, além de oferece inúmeras opções de transformação e equipamentos, possuí um custobenefício bem mais atrativo e que cabe no seu bolso.

Volkswagen – Kombi

Foto: divulgação

Talvez a mais utilizada ou digamos, a pioneira no Brasil (pelo menos) no setor de food truck, ainda é muto utilizada. E customizadas de várias maneiras, que dependendo do investimento, ela pode ficar muito “moderna”.

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curiosidades

O “food truck” da selva a serviço do país

por João da Silva

Conheça o treinamento e a preocupação de quem prepara as refeições em exercícios militares em lugares remotos

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o lado de fora, ele parece ser apenas um caminhão. No entanto, a pintura camuflada e inscrição “Intendência Operacional” mostram que não é um veículo comum. A partir dele, mais de 100 militares da Base Aérea Desdobrada de Maringá são alimentados com quatro refeições diárias durante a Operação Ágata 5. Trata-se do RODOMAPRE, a versão sobre rodas do Módulo de Alimentação a Pontos Remotos (MAPRE).

O caminhão possui uma cozinha industrial completa e veio do Depósito Central de Intendência (DCI), no Rio de Janeiro. “A comida vem pré-pronta, chegando aqui ela é regenerada no nosso caminhão e ganha temperos para que fique com sabor. O cardápio é balanceado de forma a atender prontamente as necessidades dos nossos militares”, explica o chefe da Unidade Celular de Intendência da Base Desdobrada, Tenente Intendente

Juliano Martins. Em Maringá, o RODOMAPRE supre os militares com o café da manhã, almoço, jantar e ceia. De acordo com o Sargento Diego Medeiros Duarte, que atua no rancho da Base Desdobrada, ele pode produzir qualquer tipo de alimento. “Fazemos desde a carne assada até legumes no vapor. O risco de estragar é zero, porque no Rio de Janeiro o alimento é embalado a vácuo e congelado”, destaca ele.

Fotos: divulgação

FAB usa cozinha industrial móvel em Maringá

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food bike

Baixo investimento é atrativo para montar negócio com food bike por João da Silva

Fotógrafo trocou a carreira por uma lanchonete sobre duas rodas em SP. Um gerente administrativo deixou emprego e abriu cafeteria com uma bike.

Ele vende Já o empresário Roark h a m b ú r g u e r , Stuart Kelly, junto com mais que ele mes- dois sócios, montou um mo prepara em bike café. Ele era gerente casa. E para administrativo, mas não esvender nas ruas tava contente com a área e de São Pau- achou que seria legal ser lo, ele também dono de um negócio como teve que fazer um food bike: prático, ecoum curso de nômico e sustentável. manipulação de Ele tirou a licença da preTanaka trocou a carreira de fotógrafo alimentos. E o feitura e começou a pedalar. empresário con- Alem do café puro, os emepois dos foodtrucks, seguiu um ponto presários vendem kits com a tendência para 2015 privilegiado: no calçadão da xícaras e coador e preparam são as food bikes. O Avenida Paulista, lotado de bebidas de café com mel, libaixo investimento é o pri- trabalhadores famintos na mão e essências de frutas. meiro atrativo para quem hora de almoço. quer montar um negócio Foto: divulgação Na bicicledesse tipo. ta adaptada, a Danilo Tanaka, por exem- tampa vira uma plo, era fotógrafo, mas viu mesa. E do baú que trabalhar com comida de saem: chapa, rua ia ser bem mais rentável bateria, botijão do que a fotografia. Quando de gás, lixeira, foi pesquisar o mercado de pia, pão, hamfood truck, também achou búrgueres, moque era muito caro para in- lhos, bebidas e vestir. Aí resolveu montar o 14 banquinhos. Roark Stuart e seu Bike Café negócio em uma bicicleta. Foto: divulgação

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conexão

5 aplicativos para encontrar Food Trucks

por João da Silva

Veja a nossa lista de aplicativos que vão te ajudar a ficar por dentro da rota e das novidades dos caminhões de comida Imagens: divulgação

Food Truck nas Ruas Food Truck nas Ruas O aplicativo é um guia de localização dos Food Trucks em várias capitais brasileiras. Ele traz informações sobre eventos e a localização dos estabelecimentos itinerantes, cardápios e fotos. Disponível para Android e iOS

Food Truck Brasil O Food Trucks Brasil é um localizador em tempo real dos Trucks da América do Sul. Um mapa interativo mostra onde há estabelecimentos itinerantes perto de você. O app conta ainda com agenda de eventos, promoções e cardápios. Disponível para iOS

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conexão

KD Comida

Foodtrip

Comida de Rua

O KD Comida é um aplicativo feito para localizar não só Food Trucks, mas também restaurantes, bares e eventos gastronômicos. Ele s e traça rotas até o local escolhido. Também dá a descrição completa dos carros e mostra as experiências de outros usuários.

O Comida de Rua traz uma lista de Food Trucks e street food com informações sobre a programação de estabelecimentos itinerantes, cardápios e fotos. Por enquanto, o aplicativo reúne dados apenas dos caminhões que operam na cidade de São Paulo.

O aplicativo é um guia gastronômico dos Food Trucks de São Paulo. Ele mostra a programação e o cardápio dos estabelecimentos itinerantes, com informações sobre especialidades. É sempre atualizada com novidades e eventos que vão ter a participação de Food Trucks.

Disponível para Android e iOS

Disponível para Android

Disponível para Android e iOS

O

site “Food Truck nas Ruas” (www. foodtrucknasruas. com.br) já dispõe de diversos endereços, espalhados pelo país A ideia surgiu através de uma conversa informal das sócias, que perceberam a ausência de um guia que

Na internet localizasse os Food Trucks na capital paulista, onde moram. “Vimos que apesar de o mercado de comida de rua estar crescendo e se profissionalizando, faltava um canal de comunicação para localizarmos esses grandes chefs de cozinha que estão dedicando a sua

experiência e tempo nas famosas comidas de rua. Agora, após a legalização da Prefeitura de São Paulo criamos um canal de informação relacionado ao segmento e, principalmente, um espaço onde esses profissionais podem ser encontrados pelos clientes”,

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