LGBR Magazine - 2ª Edição: Abril

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lgBR

LADY GAGA BRASIL

PRESIDENTE EXECUTIVO Felipe Cerqueira EDITOR CHEFE Tiago Santos DIRETOR EDITORIAL Luiz Henrique DIRETORA DE NÚCLEO Cassiana Franczak DIRETOR DE ARTE Pablo Siqueira

REDATORES Amanda Port Paulo Victor Soares Henrique Oliveira Cardoso Rafael Cordeiro Nícholas Ponso Renata Medronho Cassio Villa Bruno do Nascimento Emannuel Tavares Max Gomes Tiago Zenero Maressah Sampaio REPORTAGEM Robertt Hudson Flávio Frozen Matheus Belo França Tiago Ranieri Tiago De Oliveira Félix Sousa Rosane Bruno ASSESSORIA Mari Taks Augusto Henrique Elton Gutoch Leonardo Zanata DIAGRAMAÇÃO DE ARTE/PROJETO GRÁFICO Pablo Siqueira Pedro Inácio Antunes Matheus Felipe

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EDITORIAL Quantos de nós já estamos cansados, desacreditados e um tanto receosos? Quantos dormem e acordam desejando que, como num passe de mágica, vaze alguma música, alguma imagem, algo capaz de nos confortar e tranquilizar. Afinal, há pouco mais de um ano, nada novo, no campo musical, foi divulgado oficialmente. Isso nos causa um temor gigante. Quantos têm medo, diante das notas, das pesquisas publicadas, de um flop? Um fracasso de vendas, a ruína de algo que nem bem começou? Seria esse o possível fim da profética modinha? Bem…embora tudo conspire para uma afirmativa, prefiro acreditar que não. Porque, nesse caso, não se trata de qualquer outro artista. É Lady Gaga. É fato que muitos estão amedrontados com a idéia do ARTPOP demorar mais do que esperado, afinal, faz um bom tempo que Gaga não trabalha ou divulga nada novo. Não há expectativas para performances em premiações nem muito menos indicações relevantes que possam nos render prêmios. Isso é apavorante, pois, para um fã (acredito eu), o maior medo é ver seu ídolo naufragar, sabendo que ele ainda pode dar coisas melhores do que já tem nos dado. A indústria da música é rápida, ela cansa das coisas muito fácil, da mesma forma que os consumidores “não-fãs” cansam também. No entanto, vamos nos espelhar nos melhores para concluir esse pensamento. Algo verdadeiramente bom não pode ser feito da noite para o dia, na correria desenfreada de um estúdio, para ser lançado às pressas e, quem sabe, virar motivo de piada devido à qualidade do foi produzido, cair no descrédito. É preciso empenho para se fazer um clássico. Vejam o Michael Jackson. Embora pareça presunção em demasia, ou uma autossuficiência exacerbada fazer tal comparação, ela é válida em nível de exemplificação. O Michael era uma máquina de criar clássicos, contudo, possuía o seu próprio tempo de reclusão para que tais clássicos surgissem. Ao lançar um álbum, Michael trabalha e divulgava seu novo disco, com performances memoráveis e clipes que, de tão bem feitos, dispensam adjetivos. Porém, depois que a divulgação terminava, ele simplesmente desaparecia por dois, três anos, e, quando voltava, reaparecia com um álbum ainda melhor e o sucesso era mais que certo. Então, tudo se repetia no seu ciclo criativo. O fato é que uma obra prima não surge num piscar de olhos. É preciso tempo para que ela seja concebida, é preciso variedade para que se escolha as melhores entre as melhores, é preciso ter certeza de que, quando lançado, o trabalho não irá encontrar barreiras para chegar ao topo. E eu, sinceramente, acredito que Gaga saiba de tudo isso. Sem falar que nos esquecemos, às vezes, do potencial do ídolo que adoramos. Esquecemonos do tamanho da sua criatividade, da sua capacidade de criar canções icônicas, videoclipes nunca antes pensados por outro artista. Embora tenhamos medo de um fracasso, no fundo, sabemos que Gaga é capaz de fazer chegar ao topo qualquer coisa na qual ela acredita muito. E cabe a nós, fãs, também não fazer com que ela seja esquecida, nesse meio tempo reclusa para a sua criação. Porque, quando menos esperamos, ela aparece na cerimônia do Grammy dentro de um ovo gigante. Isso é Lady Gaga.

Tiago Santos Editor Chefe

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SUMÁRIO

08.

EXCUSE ME, NO

17. RÁPIDAS & DIRETAS

26. ARTPOP

“A era das possibilidades”

ENTREVISTA EXCLUSIVA COM OS MEMBROS DA HAUS OF GAGA HELEN GREEN E IGGY PROOF.

10.

24. NEVER FORGOTTEN 32. LOOKING IN THE DARK 34. POP ATE MY HEART 38. AS VÁRIAS FACES DE LADY

53. RADIO GAGA

54. DARING


22. THE QUEEN

LADY GAGA, A RAINHA DA CRIATIVIDADE

43.

PUSSY WAGON

46. VERDADES & MENTIRAS 50. TOP 10

40. DISCO HAVEN

19. WALK WALK FASHION BABY


EXCUSE ME NO POR PAULO VICTOR SOARES

“I’m just a holy fool, oh baby, he’s so cruel. But I’m still in love with Judas, baby. “ ~coraçãozinho com a mão~~ (Quem sempre?)

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Excuse Me, No está de volta com mais um assunto po-lê-mi-co sobre Lady Gaga. E se é polêmica, a gente só pode estar falando de uma pessoa: Perez Hilton. Para quem não sabe, Perez Hilton é blogueiro e foi, por muito tempo, amigo íntimo de Lady Gaga e uma das pessoas, digamos… “responsáveis” pela popularização de Lady Gaga na mídia mundial. O rapaz Mario Lavandeira assumiu a identidade Perez Hilton numa clara alusão ao nome da socialite Paris Hilton. Perez tem um dos blogs mais acessados da web e acompanhou passo-a-passo a ascensão de Lady Gaga, dizendo-se um grande fã da cantora. Não em muito tempo, tornaram-se grandes amigos. Porém, da mesma forma inesperada e efêmera que esta amizade começou, ela teve fim. Como na vida dos reles mortais, a tênue linha entre amor e ódio foi ultrapassada.

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A razão? Desconhecida. O que se sabe é que começou então uma desenfreada troca de farpas. Perez, que coleciona desafetos famosos como Paris Hilton, Lily Allen e, mais recentemente, Azealia Banks, é conhecido também por ser uma pessoa indigna de confiança. Diz ser amigo de Madonna e Britney Spears, mas, de vez em quando, não perde a oportunidade de alfinetá-las. E com Gaga não foi diferente.


Chegou a trocar farpas pelo Twitter com Tara Savelo, maquiadora e amiga de Gaga após postar fotos onde, supostamente, a cantora aparece acima do peso. Tornou-se o inimigo numero #2 (a número #1 é uma senhora que, de vez em quando, se esquece de tomar seus remédios) dos Little Monsters ao divulgar as supostas baixas vendas da Born This Way Ball Tour na América Latina. Na verdade, Perez Hilton nada mais é do que um ingrato, interesseiro e duas caras; ou seja, um verdadeiro Judas. Assim como um dos seguidores de Jesus Cristo, Perez foi capaz de trair a confiança e perder um dos tesouros mais valiosos do mundo: uma amizade. Aliás, essa não é a primeira nem será a última vez. Somente nos resta sentir pena. Pena de uma subcelebridade, sem talento, que vive de autoafirmação, polêmicas e leva uma vida cercado por pessoas que não confiam nele e em quem ele não pode confiar. Perez Hilton… excuse me, no. ■

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IT'S ALL I CAN SAY

Sem dúvida, algumas das mentes mais criativas do mundo do entretenimento estão reunidas a serviço de Lady Gaga. De coreógrafos a estilistas, eles buscam potencializar o talento que Gaga já possui, deixando-a sempre em evidência. Juntos, eles formam a Haus of Gaga! Nessa edição, entrevistamos, com exclusividade, Helen Green e Iggy Proof; as duas artistas mais recentes a integrarem essa cúpula criativa. POR MARI TAKS


HELEN IGGY GREEN

PROOF

“MY NAME IS

LADY GAGA,

AND THIS IS MY HAUS”


HELEN GREEN

Dona de um talento invejável, Helen Green foi descoberta por causa de um tumblr, onde posta frequentemente portraits de artistas renomados, como Amy Winehouse, Anne Hathaway e Johnny Deep. Seu olhar e técnica foram reconhecidos por Lady Gaga, que divulgou em seu twitter o interesse em conhecer a jovem inglesa, de apenas vinte anos. Após publicar na rede social alguns desenhos, Gaga convidou Green para conhecê-la nos bastidores da Born This Way Ball. Ao apreciar o talento da jovem, Gaga chamou-a para fazer parte da Haus Of GaGa, sua equipe de criação, onde divulgaria suas obras exclusivas no tumblr e trabalharia na decoração exterior do Born Brave Bus. E, para saber mais sobre essa grande conquista, confira a entrevista concedida por Helen, com exclusividade, para o LGBR. LGBR MAGAZINE: Gostaríamos, primeiro, de agradecer por você ser tão atenciosa conosco. Nós, realmente, admiramos o seu trabalho. Como primeira pergunta, nós gostaríamos de saber o que fez com que você começasse a desenhar? HELEN GREEN: Obrigada! Eu sempre me interessei por desenho. Eu desenhei muito durante toda a minha infância e, com o incentivo do meu avô, eu continuei a fazê-lo. Isso é natural para mim, e é por isso que eu gosto. Eu gosto de continuar progredindo através da prática de diferentes técnicas. LGBR MAGAZINE: Eu sei que você é apaixonada por moda e que você consegue, com sucesso, capturar a essência dela, unindo-a a elementos relacionados à Disney e ao pop. Sendo assim, quanto você se inspira por esses elementos? Você tem um designer e/ou um artista pop favorito?

o estilo e o sentimento nostálgico da Disney. Desde então, minhas obras a la estilo-Disney são inspiradas pelos originais / esboços a lápis de personagens da Disney. Eles também funcionam como referências úteis para desenhar expressões faciais nesse estilo. Quanto ao meu estilista favorito, minha inspiração é Alexander McQueen acima de muitos outros. Outros designers que eu gostaria de citar são Mary Katrantzou, Givenchy, Victor e Rolf, Mugler.. etc. Às vezes, eu olho para as coleções de alta costura como inspiração para desenhar as roupas nas minhas pranchas de desenho.

of Gaga!”, heim? Você provavelmente ficou confusa e, de repente, a ficha caiu. Ou ainda não? HELEN GREEN: Eu não sabia sobre a notícia até que ela mencionou a todos no Twitter e no LittleMonsters. com! Eu a conheci nos bastidores do show em Londres, não muito tempo antes do anúncio, e até então eu não sabia que ela ia me apresentar à Haus. Isso foi um grande choque, eu não achava que seria possível algo assim acontecer comigo. Eu só quero que ela continue a sentir orgulho.

LGBR MAGAZINE: Você pode nos contar como foi a primeira vez que LGBR MAGAZINE: E quanto à Lady você esteve com ela e como foi tudo? Gaga, o que exatamente te atraiu pri- Com que frequência você tem conmeiro: seu estilo ou sua música? tato com ela e com os membros da Haus? HELEN GREEN: Eu diria que eu fui inicialmente atraída pelos seus clipes, que combinam muito bem o seu estilo com o seu som. Eu admirava o quanto a sua música e o seu estilo a separavam dos outros na indústria pop. Como uma pessoa criativa, eu sou fascinada pela criatividade de suas músicas e pela sua visão.

HELEN GREEN: Eu incorporei, pela primeira vez, um elemento da Disney no meu trabalho quando eu me inspirei nas artes das minhas clássicas fitas de vídeo da Disney, e parti para LGBR MAGAZINE: Já que nós estaa criação de ‘Disney Gaga’, o que mis- mos falando sobre a Gaga, a “A Priturou tanto a cultura pop quanto meira Little Monster Aceita na Haus


A primeira vez foi tão surreal, porque era a minha chance de me apresentar pessoalmente. Eu me senti tão nervosa, mas ela foi tão amável que eu quase me esqueci do meu nervosismo. Ela parecia realmente tão feliz em me conhecer que fez todo o momento muito especial. Eu nunca vou esquecer isso. Eu estive em contato com os membros da Haus durante o desenvolvimento da tour do Born Brave Bus, para trabalhar na parte artística do evento, o que foi muito divertido!

HELEN GREEN: É estranho que as pessoas pensem em mim dessa maneira! Eu amo fazer parte desta fanbase, e eu sou grata por saber que o meu trabalho é apreciado. Eu sempre tento ter tempo para responder às mensagens, porque elas realmente ajudam a me manter motivada. Eu prefiro pensar nos meus “fãs” como amigos.

demonstrou um senso de maturidade, e, no próximo álbum, há uma falta de maturidade. Estou animada com essa nova direção, e com a ideia de um novo som. Eu realmente espero que hajam algumas batidas incrivelmente pesadas, como há em Government Hooker, Bloody Mary, Heavy Metal Lover. Eu também estou ansiosa para ouvir as faixas produzidas por Zedd e Madeon. Tenho LGBR MAGAZINE: Por fim, o que certeza que a nova música será muivocê espera de ARTPOP e da influ- to inesperada, expressiva e emocioência de Andy Warhol? nante! Manda a ver!

LGBR MAGAZINE: É impossível não dizer que você se tornou uma celebridade na Gagaland. Como você lida com isso?

HELEN GREEN: Eu estou imaginando que será um completo contraste com seu álbum anterior. Como a Gaga disse, Born This Way

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IGGY PROOF Iggy Proof (Hiromi Yoshimura) é mais uma prova de que um Little Monster pode ser reconhecido pelo seu trabalho. Depois da chamativa entrada de Helen Green para a Haus Of Gaga, por causa de seus desenhos, a japonesa que adotou um apelido mais ocidental também foi convidada a fazer parte desse time restrito de talentos. Iggy é meio tímida, mas seu trabalho fala, e muito bem, por ela. Designer do Born Brave Bus, Hiromi tornou-se famosa por conta desse maravilhoso projeto relacionado à Lady Gaga. Exatamente como Helen Green, ela foi descoberta por conta de seus desenhos publicados na rede social littlemonsters.com e, desde então, tem nos presentado com sua criatividade espetacular. Sendo assim, a LGBR Magazine foi até o Japão realizar uma entrevista exclusiva sobre os bastidores dessa incrível história. LGBR MAGAZINE: Primeiramente, agradecemos por você ser tão legal com o Lady Gaga Brasil. Na nossa primeira pergunta, você poderia nos contar como é fazer parte desse projeto incrível? IGGY PROOF: Eu gostaria de agradecê-los também. Ano passado, a “Haus Of Gaga” me contatou pelo Littlemonsters.com, perguntando se eu poderia fazer alguns desenhos para o ônibus da Born This Way Foundation. Eu fiquei muito surpresa e não conseguia acreditar nisso. LGBR MAGAZINE: Eles falaram o que você teria que fazer, ou você pôde criar o que quisesse? IGGY PROOF: A turnê que eles tinham em mente era algo como uma festa hippie, mas me deixaram fazer o que quisesse para o design do ônibus. Primeiro, eles me pediram para projetar apenas os trailers anexos ao ônibus. A Haus gostou do que eu fiz e, então, me pediram para fazer os desenhos de todo o ônibus. Para os desenhos do lado do motorista e das outras pessoas


no ônibus, Gaga me disse por meio da Haus cada pessoa que eu deveria desenhar. LGBR MAGAZINE: Você já esteve em contato com Lady Gaga? IGGY PROOF: Eu nunca tive um contato direto com a Gaga. Ela fala comigo por meio da Haus. LGBR MAGAZINE: Você acha que será convidada para desenhar algum outro projeto da Gaga? IGGY PROOF: Eu não sei. Seria legal se eles me convidassem novamente. LGBR MAGAZINE: E sobre outros projetos, de quais você participa? IGGY PROOF: Gaga me inspirou para começar a desenhar, então, eu nunca participei de outros projetos. Eu nunca estive em uma entrevista como essa e a sensação é bem estranha, porém muito feliz. Muito obrigada! ■

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“LADY GAGA

É ELEITA A RAINHA DO POP PELA REVISTA

TIME”

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| RÁPIDAS DIRETAS POR RENATA MEDRONHO

Segundo o POP Dust, o primeiro motivo para 2009 ter sido considerado o ano da “Revolução do Pop” foi a emergência da Mother Monster, consagrando-a como a “Maior Popstar do Planeta”. Em um trecho da justificativa para tal escolha, eles disseram que “Gaga marcou o retorno de um estilo clássico de artista pop, em que cada uma de suas aparições, cada um de seus singles, cada um de seus vídeos torna-se um evento impossível de se ignorar.” Para ler a reportagem na íntegra, acesse o site: www.popdust.com

A Mother Monster encomendou um vestido de noiva preto e dourado, com partes removíveis e cravejado com diamantes no bustiê, à sua grande amiga Donatella Versace, o qual usará em sua cerimônia de casamento com o namorado, Taylor Kinney. A cantora disse estar disposta a pagar não apenas milhões de dólares em sua cerimônia – que ocorrerá em sua cidade natal, Nova York, para que seu bisavô atenda à mesma –, mas também (e principalmente) em seu vestido. Acrescentou, também, que acha “que casar-se de branco é piroso” e está convicta a permanecer fiel a seu conhecido estilo próprio ao entrar no altar de preto e dourado.

Gaga, dessa vez, superou-se na extravagância: encomendou, ao designer Ken Borochov, uma cadeira de rodas banhada a ouro, a qual apelidou de Chariot, para auxiliá-la a recuperar-se da lesão que interrompeu a Born This Way Ball e lhe custou um prejuízo de US$25 milhões. Chariot foi banhada a ouro 24 quilates, com assento de couro, um guarda-chuva embutido e reclinação de 180 graus. A cantora provou àqueles que riram de seu acidente que não será uma “simples” lesão que a impedirá de continuar nos tablóides, e tampouco lhe trará prejuízos financeiros significativos...

Gaga pode estar se recuperando de sua lesão no quadril, mas esse empecilho não a impede de viver sua agitada vida como de costume. Ultimamente, mantém-se ocupada à procura de uma casa na nobre Manhattan, coração da Big Apple – Nova York –. Segundo o jornal New York Post, a diva está de olho em dois locais: uma cobertura na 52ª avenida, no “modesto” valor de quase 6 milhões de dólares ou um flat no “The Imperial Park”, classificado com um dos melhores prédios de Manhattan, que possui vista panorâmica para o Central Park. ■ ABRIL 2013

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“LADY GAGA

É A SEGUNDA

PESSOA MAIS

INFLUENTE DA

DÉCADA” lgBR

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K L A K W L A

W

Y

B A B ON

I

H FAS

A era Born This Way, como todos nós sabemos, foi marcada por diversas tendências únicas, estilos diversificados e cores, que, por mais dark que fossem, sempre havia algo em destaque, principalmente no final da era. Mas o que esperar de ARTPOP? Quais serão as novas tendências, os novos estilos? Quais cores estarão presentes nessa era? Com toda certeza, será mais um grande avanço para o fashion world.

POR HENRIQUE OLIVEIRA CARDOSO


A

o contrário da era Born This Way, que foi marcada pelo escuro, sem tanta cor e exibicionismo, ARTPOP cogita ser bem diferente. Como a própria Gaga havia falado esse novo momento não será tão reflexivo como o anterior, ele será mais conceitual, sem maiores mensagens. Em se tratando de Lady Gaga, que é uma trendsetter nata, sabemos que podemos esperar de TUDO. Desde looks ousados puxados para o color blocking, usando tecidos furta-cor ou changeant, que poderão ser amigos íntimos da cantora nessa era, autriches, tweeds fabricados a partir da linha y, aplicações de swarovski, ombreiras acompanhadas sempre de belíssimos stiletos, talvez, um little black dress vintage de haute couture que vira e mexe ela incorpora a seu guarda roupa. Coisas que a Gaga nunca abandona. Para podermos ilustrar um pouco do que se esperar nessa nova era, a Walk Walk, Fashion Baby selecionou alguns looks que nos dão uma aproximada idéia do que pode ser ARTPOP. Let’s walk, baby! Gaga, no dia 6 de fevereiro, em St. Paul, nos Estados Unidos, faz uma aparição no “Born Brave Bus” com uma tee bem grunge da banda de rock Anthrax, com qual ela já foi vista trajando outras vezes e com o cabelo verde fluor, talvez, evidência da era ARTPOP. Acessórios que poderão ajudar a compor ainda mais os looks da Gaga e deixá-los bem mais glam são os chapéus. Não importa se serão grandes ou pequenos, altos ou baixos. Eles sempre estiveram presentes e, sem dúvidas, continuarão em ARTPOP, sempre conversando muito bem com o restante do look. E, por favor, Gaga, se possível, chame o Philip Treacy que será sucesso na certa!

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Outra trendy certa já usada por Gaga em outras ocasiões é a color blocking, que marcará presença forte nessa nova fase, não só nos looks, mas também nos cabelos (invista, Gaga, por favor!).

Dá para perceber que glamour e excentricidade jamais ficarão de fora de ARTPOP, mas...Lady Gaga é sinônimo de improbabilidade, portanto, temos que pensar em tudo. De uns tempos para cá, até mesmo na conferência feita com Little Monters através do Skype, Gaga vem aparecendo e postando fotos de looks com uma pegada mais soft. Nesses últimos looks postados por Gaga em seu instagram(@ladygaga), podemos ver claramente o uso de cores pasteis, couro, camisas totalmente abotoadas, chapéus grandes e largos e os famosos óculos conhecidos como fundo de garrafa, bem grandes e com a ponta mais levantada, lembrando o modelo gatinho que confere a ela toda uma pegada geek fashion.

“NerdFace Killah studio stuntin” (@ladygaga) Olhando por esse lado, muitos de vocês estão pensando: “Como ARTPOP pode usar essa linha geek fashion?” Pois sem tem a resposta: “Candy Colors.” São super current fashion! Essas cores mais fracas, pasteis, formarião um look maravilhoso para a nova era se combinadas a autriches, a uma baggy, talvez, com um tom mais vibrante, uma cache-coeur,uma chemisier e, por que não, em um habbilè mais fancy para um VMA, por exemplo? Quando se trata de Gaga, nada é impossível! ■ ABRIL 2013

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THE QUEEN POR NÍCHOLAS PONSO

“Gaga, a rainha

da criatividade” 22

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Acusada recentemente de estar sob um “bloqueio criativo” para a produção de ARTPOP, Gaga mostra, com a bagagem construída em sua carreira, que isso não passa de um boato infundado. Sem dúvidas, seu espírito inovador e criativo foi o maior diferencial dessa estrela quando a mesma surgiu no ambiente underground de New York. Com roupas exuberantes, cabelos exóticos e uma mente criativa única, Gaga revoluciona o pop com o seu modo diferente de ver a realidade. “Je déteste la vérité”, já dizia na Monster Ball Tour, e, com certeza, ver o mundo de uma forma artística lhe ajudou na escalada à fama.

Na verdade, erigir polêmicas parece ser sua especialidade. Podemos citar, para exemplificar, seu majestoso vestido de carne que fora usado, na mesma premiação, no ano seguinte, causando espanto nos telespectadores. No entanto, para Gaga, sua imagem serve como meio de difusão de uma ideologia, cada ato artístico possui um significado, por mais difícil que seja identifica-lo. Suas roupas e letras ousadas, como Judas, carregam uma pesada carga ideológica, por vezes, ignorada. Através de sua enorme influência no meio cultural, Gaga de-

Apoiando-se nas mãos de gigantes, como Andy Warhol e David Bowie, Gaga se alimenta de sua inesgotável fonte de inspiração. Juntamente com sua equipe, a misteriosa Haus Of Gaga, nossa Madre Monstère elabora tudo que envolve sua carreira artística. Capacidade criativa essa mulher tem. Um dos marcos de sua carreira foi o Video Music Awards (VMA), em 2009. Considerada uma das melhores performances da história da premiação, Gaga sangra até sua morte no meio do palco, ao vivo, para nove milhões de telespectadores, cantando seu novo single, à época: Paparazzi.

Após seu álbum mais conceitual, Born This Way, o que esperar da nossa Mother Monster? Essa é a pergunta que não cala. Segundo a própria, ARTPOP será uma “fênix”, onde renascerá das cinzas e revolucionará o Pop que conhecemos. Capacidade para isso, ela já provou que tem. Nossa Mother Monster abalará os pilares do mundo da música e do entretenimento, comprovando para os céticos que Lady Gaga veio para ficar. ■ ABRIL 2013

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NEVER

FORGOTTEN

POR DIOGO LACERDA

“So Happy

I Could Die”


A

o contrário do que muitos pensam, esta música do gênero synthpop, com uma mistura de europop, fala sobre o estado de felicidade no qual as pessoas se encontram enquanto estão sob influências de substâncias. A Mother Monster a compôs para descrever o seu medo pelas drogas, pelo álcool, pela addicção. Mas o melhor foi que Gaga deu um nome para este “medo”: chama-se “Alcohol Monster”. Esta música também faz referencia à sua “lavander wig”, pois dia 26 de Julho de 2010 a cantora twittou: “Lavender wig is back in full force. I’m so happy I could die.” (A peruca lavanda está de volta cheia de força. Estou tão feliz que podia morrer). À canção está associado, também, o “living dress”, que é um vestido inspirado nas criações de Hussein Chalayan e construído por Vinilla Burnham para o Haus Of Gaga. O vestido foi primeiramente usado no dia 24 de Fevereiro de 2010, e antes da sua estreia, gaga twittou: “2nite Haus of Gaga debuts “the living dress” inspired by Hussein Chalayan, as a fashion moment to be performed in “pop show” at Monsterball.” O vestido só foi usado fora da Monster Ball uma vez, quando gaga performou a música “Brown Eyes” no programa televisivo norte-americano Friday Night with Jonathan Ross.

So Happy I could die faz parte do álbum The Fame Monster, o segundo álbum da nossa Rainha, e possui um estilo muito pessoal e diferente do usual da Mother. Produzido por Lady gaga, RedOne, e Space Cowboy, So Happy I could Die tornou-se uma música bastante querida dos Monsters, porém que nunca chegou a ser single. Para os Littles, esta canção ajuda a tornar as inseguranças inexistentes e apagadas. Assim, So Happy I could Die faz te faz se sentir bem consigo mesmo. Apesar de a música falar sobre felicidade, muitas vezes, So Happy I could Die pode soar um pouco “boring”, por não apresentar as caractrísticas habituais de Gaga, presentes em Telephone ou Bad Romance, por exemplo. A música pode ser tomada como triste e esperançosa, devido ao tom de voz que Mother mantém durante toda sua duração, diferência-se de todas as outras por ser um pouco monótona, e tem uma grande influênçia sexual, deixando os críticos divididos nas suas opiniões. ■

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ARTPOP O QUE ESPERAR DE

- A ERA DAS POSSIBILIDADES CONHEÇA E COMPREENDA OS CAMINHOS QUE LEVAM LADY GAGA A CRIAR MAIS UM GRANDE SUCESSO.

POR AMANDA PORT DIOGO LACERDA PAULO VITOR SOARES


Com o fim prematuro da Born This Way Ball, tivemos de nos despedir também da Era Born This Way. Uma Era marcada pela revolução artística, pela liberdade intelectual e pela auto aceitação que teve seu início em setembro de 2010, no VMA daquele ano, onde Lady Gaga cumpriu a promessa de revelar o nome de seu próximo álbum, caso ganhasse o prêmio de vídeo do ano. Talvez, nem mesmo Gaga soubesse a dimensão e o caminho que a iminente Era tomaria. A mais controversa desde o início da sua meteórica carreira, a Era Born This Way chegou com a missão de espalhar a mensagem de que “nós somos lindos do nosso jeito”, “que Deus não comete erros” e que nós “nascemos assim”. A Era termina, mas sua mensagem e seu legado permanecem. Mas qual o próximo passo? Qual caminho seguir após um dos mais marcantes e incontestavelmente bem sucedidos álbuns da história da música pop? Como saciar seus sedentos e amados monstros? Lady Gaga parece já ter – e há muito tempo – a resposta. Em Agosto do ano passado, ela tatuou em seu braço direito o nome do sucessor de Born This Way: ARTPOP.

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aga anunciou que o álbum vai além do usual, em todos os sentidos. O projeto ARTPOP trará, além dos álbuns físicos e digitais, uma proposta de interação com o público e com os fãs, em especial. Um aplicativo vem sendo desenvolvido para acompanhar o álbum e proporcionar esta conexão entre o conceito do disco e o grande público. Este conceito interativo, nunca antes adotado por um artista mainstream, promete revolucionar mais uma vez a indústria fonográfica. Gaga, que revolucionou a forma como se consumia música ao causar o “boom” das vendas digitais e do iTunes, já demonstrou ser capaz de encabeçar um projeto desta magnitude. Com uma proposta musical diferente da Era anterior, Gaga promete que o próximo álbum será, ao mesmo tempo, semelhante e oposto ao vanguardista The Fame. Ao contrário do genial e obscuro The Fame Monster e do revolucionário e intenso Born This Way, a Mother tem trabalhado num CD despretensioso, como seu debut, porém tem buscado inovar e surpreender em seu 3º álbum de estúdio. Prova disso é o fato de ela ter buscado sangue novo, como o do DJ russo

Zedd e do jovem prodígio francês Madeon, para o processo criativo e produção do disco, e da colaboração, ainda não confirmada, com a polêmica novata Azealia Banks. Gaga vem prometendo um trabalho que visa, acima de tudo, agradar aos seus fãs. Ela confirmou a continuação do clipe de ‘’Telephone’’, porém ainda não se sabe se com participação da nossa querida Beyoncé. Também há especulações sobre músicas envolvendo religião como, por exemplo, a ousada ‘’Burqa’’, que nos faz aguardar a volta da Gaga desafiadora e provocativa e, quem sabe, a volta dos visuais incrivelmente ‘’loucos’’ das Eras anteriores. Podemos esperar também um álbum marcado por batidas eletrônicas pesadas (como as usadas pelo DJ Zedd) e também por músicas com aquele famoso ‘‘refrão chiclete’’, característico do The Fame e The Fame Monster. Tudo indica que o colorido de ‘The Fame’’ também voltará. Provavelmente a típica Gaga de peruca loira de lacinho faça alguma participação em ARTPOP, enquanto Jo Calderone talvez não apareça, já que, durante o chat no Skype, Gaga declarou que ela e Jo tiveram uma briga.


Voltaremos a ter nossa Gaga festeira e ousada, como nos seus primeiros clipes. Saindo um pouco do profundo e do obscuro para algo mais superficial, porém não menos misterioso, com um novo conceito a la “aproveite a vida”. Entretanto, sem generalizações. Afinal, independentemente da música, Gaga sempre tem uma mensagem para passar e, em ARTPOP, isso não será diferente. Lutar por um mundo melhor e ter orgulho de nós mesmo são as principais mensagens que cantora tenta transmitir aos seus monstrinhos. É quase um processo evolutivo: primeiro, você aprende

a amar a si próprio e, agora, é capaz de aproveitar a vida e buscar a sua felicidade. Outra informação confirmada é a de que o álbum será divido em dois volumes: o primeiro com uma proposta mais comercial, voltada para as rádios e charts; e o segundo mais experimental, artisticamente mais elaborado e que deve agradar mais a crítica especializada. Deverá haver um intervalo de tempo entre o lançamento do primeiro e do segundo volume.

Entretanto, o conceito principal de todo o projeto ARTPOP é não ter um conceito definido. “ARTPOP é sobre possibilidades e pode significar qualquer coisa”, declarou Gaga. “Crie seu próprio conceito, ouça o álbum e ignore os limites e obstáculos”. Lendo nas entrelinhas, fica claro que podemos esperar mais do que o óbvio. Quase que uma mistura dos álbuns anteriores de Gaga, ARTPOP promete ser a fusão de todos os conceitos deles a uma porção de arte, tecnologia e música. Resta-nos agora aguardar ansiosamente por ARTPOP. Apesar das dificuldades que Mother vem enfrentando em sua vida pessoal, como a sua lesão na

coluna e a perda recente de seu avô, tudo indica que estamos cada vez mais próximos deste projeto inovador. Não fosse uma a intervenção do destino, talvez hoje pudéssemos estar ouvindo ARTPOP. Ou não. O disco pode ser lançado amanhã, assim como pode demorar meses e meses. Pode ser que tenhamos colaborações históricas. Ou não. Pode ser que os videoclipes com tempo e roteiro de curtas-metragens estejam de volta. Ou não. Não há como saber. O que se tem são possibilidades, afinal, ARTPOP é sobre possibilidades.

“Pense naquilo considerado impossível. Nós tornaremos realidade. Há muito mais o que fazer. Muito mais a dizer. O futuro tem muito a dizer.” - Lady Gaga ABRIL 2013

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INFORMAÇÕES CONFIRMADAS SOBRE ARTPOP: O ÁLBUM:

- Será divido em 2 volumes; - Haverá integração com um aplicativo disponível em diversas plataformas; - Gaga declarou ser um álbum arriscado como Born This Way; - Declarou também que uma das faixas possui 5 minutos e disse que são 5 minutos capazes de causar um orgasmo em quem ouve.; - Duas faixas confirmadas são TEA e G.U.Y. (Girl Under You).

O APLICATIVO:

- Estará disponível para as principais plataformas (como iOS e Android); - Estará diretamente ligado ao álbum, ao LittleMonsters.com, e conterá com conteúdo exclusivo como videoclipes, making ofs, unreleaseds e outros; - Além de todo este conteúdo, o aplicativo terá inúmeras surpresas.

VIDEOCLIPES:

- Gaga prometeu um videoclipe para cada música do álbum. Este conteúdo estará disponível no aplicativo. - Gaga confirmou que a continuação do videoclipe de “Telephone” estará em ARTPOP, porém ainda não se sabe de qual canção se trata. - Gaga disse ter interesse em trabalhar com Jonas Åkerlund (de Paparazzi e Telephone) e Steven Klein (do comercial de FAME e de Alejandro). ■

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LOOKING

INTO THE DARK POR BRUNO DO NASCIMENTO

“ARTPOP

COULD

MEAN ANYTHING” “There’s no exam

with Jean-Paul Sartre.” - Lady Gaga


A

parentemente, esse é o conceito que ronda o novo CD da nossa Mother Monster. Além de lembrar muito o abstracionismo, ele já chega cercado de mistério. A arte abstrata é toda manifestação artística não representada por imagens figurativas da realidade, sendo assim, o artista tem liberdade para se expressar livremente. Quando uma obra abstrata é exposta, normalmente o artista orienta você a sentir e defini-la como queira. No caso da Gaga, não apenas a música se encaixa nisso, mas todo o contexto de um CD, photoshoots, letras, melodias e apresentações, possivelmente, seguirão um padrão, assim como nas eras anteriores. Para ilustrar, temos um exemplo na música High Princess/Stache (apenas por opção, tendo em vista que Gaga sempre se baseia em algo artístico, com teorias e fundamentos). Nela, conseguimos ver que o abstracionismo é gritante, pois visivelmente ela solta várias frases aparentemente desconexas, falando metaforicamente de vários assuntos, dependendo do ponto de vista de cada um. Especialmente nessa música, ela cita Jean-Paul Sartre, dizendo que não haverá exame com ele, e que espera que não nos surpreendamos com sua obsessão. Sartre (o qual nunca foi casado, e mantinha uma relação aberta com Simone de Beauvoir, com a qual trocava cartas repletas de confidências sobre relações com outros parceiros, o que deve ter chamado a atenção de Lady Gaga), além de ter ganhado o Nobel de literatura do ano de 1964, foi um dos importantes filósofos do Existencialismo (influenciado por Marx Weber, Immanuel Kant, Friedrich Nietzsche, entre outros), uma escola que em sua filosofia diz que, no caso humano (e só no caso humano), a existência precede a essência, pois o homem primeiro existe, depois se define, enquanto todas as outras coisas são o que são, sem se definir, sem ter uma “essência” posterior à existência. Aqui vemos bastante o abstracionismo ligado à primeira etapa do caso humano, no caso, o que ARTPOP pode significar. Visto isso, percebemos que ARTPOP ainda tem fortes filosofias da era Born This Way. Lembremos que na era passada fomos motivados a não fazer diferença do branco ou negro, do gay ou hétero, e aqui, com essas novas referências, ela tenta mostra que cada um foi a mesma coisa antes de existir, de se estruturar, éramos algo deformado (o que remete ao abstracionismo), e que, posterior-

mente, todos foram se adequando a uma ideia, de acordo com a realidade em que vive. O que antes era

abstrato sem forma e vida, e que hoje tem um sentido. A definição, a pós-existência, também pode ser considerada um estereótipo, que a sociedade se “responsabiliza” por dizer o que é bonito ou não. É criada uma imagem, onde todas pensam igual, e isso é o que a Gaga vem combatendo com sua estranheza ao longo da sua carreira. (High Princess foi concebido numa pré-era, onde a maioria das coisas que Lady Gaga nos dá chegam em forma de dica para nos prepararmos para algo novo). Podemos perceber que não foi em vão que Gaga citou Sartre, não apenas por suas filosofias, e também pelo grande líder que ele foi, em se tratando de liberdade de expressão, que é o que a nossa amada tanto corre atrás. Vemos que ARTPOP não deixa dúvidas de que será um grande álbum. ■

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POP ATE MY HEART POR PAULO VITOR SOARES E BRUNO DO NASCIMENTO

“No futuro,


toda a gente serå famosa durante quinze minutos.� - Andy Warhol


O

multifacetário e vanguardista Andy Warhol, já na década de 80, foi capaz de prever o fenômeno da fama na Era da informação. O grande desafio dos áureos tempos era ser notado e a porta da relevância era o talento. O grande desafio era fazer que sua estrela brilhasse mais do que as outras, em meio a uma constelação de talentos. Porém, com o passar dos tempos, o desenvolver das mídias e a velocidade na troca de informações, assim como previra Warhol, o grande desafio deixou de ser a conquista da fama

e tornou-se o caminho para mantê-la. Como fazer os 15 minutos de fama durarem um pouco mais é a questão. O talento, que assume um papel secundário neste novo ambiente, dá lugar à inovação. O artista precisa reinventar-se a cada simples aparição e tornar cada uma delas em grandiosas performances. Assim, somos capazes de entender a razão pela qual Lady Gaga permanece em evidência desde sua ascensão meteórica, em 2008. Gaga foi a primeira artista a estudar o chamado “fenômeno da

fama”. Ela sabia que compreender este fenômeno e dominá-lo seria a chave do reconhecimento artístico na nova Era. Lady Gaga tornou-se relevante para música e para cultura pop por aliar o talento nato a uma inteligência artística única. Gaga sabia que ser só mais uma cantora talentosa não era o suficiente. Inspirada na Factory de Warhol, montou a sua Haus of Gaga, um grupo de artistas que seria capaz de potencializar e elevar a um novo patamar seu apelo artístico. Funeral de seu amigo e estilista Alexander McQueen. Tapetes vermelhos, photoshoots, videoclipes e até mesmo um simples andar na rua viraram um espetáculo a parte e ganharam um parágrafo único a cada crítica. Todos ficavam ansiosos e atentos ao que viria de novo da ilustre presença da Mother Monster. Seja uma entrevista na TV, uma aparição no tapete vermelho ou até mesmo no enterro de seu amigo e estilista Alexander McQueen, Gaga veste-se e porta-se de uma maneira capaz de disseminar uma mensagem, um conceito, uma forma de ser ouvida.

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E assim, inspirados por Lady Gaga, outros artistas viram a fórmula do sucesso diante de seus olhos. Obviamente, alguns conseguiram se mostrar potencialmente iguais a ela, enquanto outros passaram por ridículo e nada fizeram além de chamar atenção por alguns momentos. A mudança foi totalmente perceptível. De Lady Gaga em diante, parecer “esquisito” passou a ser comum entre as estrelas do pop e, mesmo assim, Gaga ainda se destaca entre eles por ser a matriarca dessa modalidade. Nicki Minaj: a cantora foi duramente criticada e acusada de copiar o estilo extravagante de Lady Gaga. A influência de Lady Gaga na cultura pop atual e em outros artistas é facilmente percebida. Algumas cantoras, por exemplo, abandonaram o look sexy, característicos das rappers norte-americanas, para adotar um visual colorido e fantasioso. Já outras também puderam assumir a sua teatralidade e passaram a adotar looks arriscados, que beiram a cafonice. A abertura deixada por ela permitiu

que diversos novos artistas pudessem ser vistos e aceitos com mais facilidade, como as novatas Natalia Kills, Marina and the Diamonds e Lana del Rey. Não deixar que a imagem se sobrepusesse à sua música sempre foi uma grande preocupação da Mother Monster, afinal, ela sabia que a chave era aliar o apelo visual ao talento. Talvez seja essa característica que destaque Lady Gaga

de suas colegas de profissão e faça dela o maior expoente da teatralidade musical da atualidade. Se, em 5 anos de carreira, Lady Gaga foi capaz de deixar as marcas de suas garras e revolucionar a indústria musical, podemos ter certeza de que seu legado promete aumentar cada vez mais, tornando-a uma das (quiçá a maior) artista pop da história recente. ■

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AS VÁRIAS FACES DE

LADY POR AMANDA PORT


P

ensamos em alter-ego, instantaneamente, pensamos em Lady Gaga. E há vários motivos para isso. Alter-ego pode ser entendido, literalmente, como outro ‘’eu’’, outra personalidade de uma mesma pessoa. Alter-egos transpassam qualquer limite e acabam se tornando ‘’reais’’, tendo sua própria história e sua própria personalidade, e, muitas vezes, também representa algum lado do artista que o cria. Vários artistas originam esse ‘’personagem’’, e estes, na maioria das vezes, ficam igualmente famosos e conhecidos, como Ziggy Stardust, alter-ego do David Bowie. Lady Gaga, por sua vez, possui vários alter-egos, alguns mais conhecidos, outros que apenas apareceram uma vez e nem são considerados como um. Um dos mais famosos alter-egos de Lady Gaga é nosso querido e conhecido por todos os Little Monsters: Jo Calderone. O único masculino que ela criou, ele é um típico bad boy italiano e é o namorado de Gaga. Apareceu, pela primeira vez, em uma edição da revista Vogue Hommes Japan, o que surpreendeu a todos os little monsters, ver que aquele homem, na verdade, era a nossa rainha. Jo Calderone apareceu novamente no VMA de 2011, ‘’substituindo’’ Lady Gaga e ele es-

banjou masculinidade, falando vários palavrões e sendo bem descontraído. Jo performou You and I naquele VMA e apareceu no clipe dessa música pouco depois. Jo é o famoso Nebraska Guy que Gaga comenta na música, o que nos faz relacioná-lo, às vezes, com seu ex-namorado: Luc Carl. Recentemente, ao ser questionada no chat do Skype se Jo Calderone voltaria, Gaga disse que eles tiveram uma “briga”, o que nos leva a pensar, infelizmente, que, em ARTPOP, não veremos o Jo. Outro alter-ego de Gaga que vale ser lembrado é a robô da Era The Fame, ‘’Candy Warhol’’. Marcada pela peruca loira de laçinho e por ser colorida, Candy foi inspirada no artista que revolucionou a pop-arte, Andy Warhol. Gaga criou interludes com Candy para a turnê The Fame Ball, no qual Candy diz que o POP comeu seu coração. Tudo isso nos faz lembrar, e muito, da nova Era que vem por ai, por isso, os rumores da volta de Candy Warhol em ARTPOP são muitos fortes, e vale a pena gravar esse nome. Não podemos nos esquecer de dois alter-egos de Gaga, que, apesar de não serem tão destacados, sempre são lembrados: Yuyi e Morgana Devacelli. Yuyi é uma sereia, não se sabe muito mais sobre ela, mas ela é apaixonada por um ser humano.

Apareceu pela primeira vez numa apresentação da Gaga para o Le Grand Journal. Em seguida, Yüyi ainda foi vista no clipe de Yoü and I e no Fashion Film do vídeo. Morgana Devacelli, um dos primeiros alter-egos de Lady Gaga em sua carreira, é muito misteriosa, e pouco se conhece também de sua história. Morgana apareceu em alguns vídeos curtos da turnê The Fame Ball. A imagem de Morgana aparece no CD The Fame Monster. Poucos sabem, mas Gaga tinha uma amiga chamada Lina Morgana na época em que as duas tentavam entrar para o show businnes, no entanto, certo dia, Morgana cometeu suicídio, o que levou Gaga a criar esse personagem para homenagear a amiga. De acordo com rumores da internet, o alter-ego Morgana Devacelli teria sido assassinada pelo Monstro da Fama. Existem muitos outros alter-egos da Gaga, e ainda aparecerão mais, e, quem sabe, a gente deixou reparou em algum entre tantos que vivem nessa cantora... Mas Gaga é uma artista mutante, sendo assim, é inegável que ela criará e nos apresentará novas faces das muitas que existem nela, nessa nova Era. Que ARTPOP seja recheado de alter-egos com histórias intrigantes. ■

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DISCO HEAVEN POR NÍCHOLAS PONSO

Muito tem se especulado sobre o teor musical que estará presente em ARTPOP, no entanto, como a produção do disco parece correr em segredo de estado, o que existe são apenas especulações baseadas nos desejos dos fãs para o novo álbum da Mother. Sendo assim, copilamos alguns fatos desse período entre eras para tentar descobrir pistas de como ARTPOP nos será apresentado musicalmente. Europop, dubstep, hip pop, dirty house? Um milhão de possibilidade nas mãos de uma artista singular e extraordinária.


Cake

like Lady Gaga

Essa música virou uma febre entre os littles monsters assim que caiu na rede: todos imaginavam que ela estaria no novo trabalho de Gaga. Porém, isso não se confirmou. O vazamento dessa música não passou de uma brincadeira de um dos produtores de ARTPOP, DJ White Shadow, e Lady Gaga. Nossa Mother Monster teria gravado essa música apenas por diversão, enquanto DJWS inventaria um suposto concurso, tudo desculpas para liberarem a música na internet. Cake possui um estilo diferente de tudo que Gaga já produzira. Não se parece nada com os hits Just Dance e Bad Romance, que a consagraram. Porém, o sucesso dessa música é inegável: pouco tempo após a liberação da música, dois teasers de um suposto projeto de Terry Richardson caiu na rede, porém nada de concreto se sabe. Outro momento marcante foi ao final do show da Born This Way Ball Tour no Rio de Janeiro, onde Gaga cantou para 30 mil pessoas no Parque dos Atletas uma versão de Cake.

Where’s my stache?

Assim como Cake, Stache foi uma brincadeira proposta por Gaga, no dia 06 de outubro do ano passado, denominada SoundPuzzle. Segundo informações passadas pela mesma no twitter, os Little Monsters teriam que encaixar um vocal dela em uma música do DJ Zedd, um dos produtores de ARTPOP. Após setenta minutos de brincadeira, Gaga anunciou a mixagem correta. Musicalmente, Stache se difere das músicas dos álbuns anteriores, possuindo uma pegada mais eletrônica, pois conta com o remix da música original do DJ Zedd, assemelhando-se com as músicas dos CD’s The Remix e Born This Way: The Remix. Podemos perceber que Gaga utilizou-se muito das redes sociais para difundir seus novos trabalhos. Cake e Stache possuem essa característica em comum. Considerada pela mesma como uma prévia do seu novo álbum, ARTPOP, nossa Mother conseguiu o que queria ao lançar essa brincadeira: criou uma enorme expectativa nos seus pequenos monstrinhos.

I’l be a Princess Die and die with you

Gaga surpreendeu todos os monsters que assistiam ao show da Born This Way Ball Tour em Melbourne, na Austrália, no dia 27 de junho do ano passado, basicamente por ter incluído essa música no repertório de sua turnê, substituindo Hair. Todos acreditavam que esta música estaria em ARTPOP (assim como Gaga fizera com Yoü and I, durante a Monster Ball Tour), porém a mesma desmentiu, dizendo que Princess Die não seria boa o suficiente para estar no CD. A música causou polêmicas, principalmente pelo tema retratado: suicídio. O diretor de comunicações da Lifeline, Chris Wagner, disse que a música pode ser um mau exemplo para os jovens, por tratar tão claramente de um tema dessa natureza. Porém, no início desse ano, Gaga registrou Princess Die no BMI, aumentando os rumores de que essa música estaria em ARTPOP. Até o atual momento, nada de concreto se sabe sobre a presença de Princess Die no novo trabalho da Mother Monster. ■ ABRIL 2013

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“LADY GAGA

A RAINHA DO

GOOGLE+” lgBR

LADY GAGA BRASIL


PUSSY WAGON

POR MARESSAH SAMPAIO

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LADY GAGA X TERRY

XX ARTPOP

E

ntre especulações e desejos, a Era ARTPOP vai ganhando seus primeiros contornos. Enquanto ainda tentamos descobrir qual vai ser a real estética adotada por Lady Gaga nesta fase – sabe-se que haverá muita cor - , já existe, pelo menos, a confirmação de que o documentário com o cultuado fotógrafo de moda de Terry Richardson vai sair e o foco é justamente o novo trabalho. Relembrando o que Mother contou, em dezembro no Twitter: “É um filme que documenta minha vida, a criação de ARTPOP e vocês”. Ela ainda agradeceu ao fotógrafo: “Eu te amo, Terry. Obrigada por acreditar em mim e nos meus fãs. Acompanho você e seu trabalho há muito tempo. Isso é um sonho se tornando realidade”. A relação estreita entre Gaga e Richardson já dura alguns anos. Juntos, eles lançaram o elogiado livro de fotografias Lady Gaga x Terry Richardson, em 2011, que reuniu cerca de 300 fotos da cantora na época da The Monster Ball Tour e ficou 10 semanas entre os 10 mais vendidos nos Estados Unidos. Quem conhece mais a fundo o trabalho dos dois já vê de cara as afinidades. Ambos nasceram em Nova Iorque, ambos conhecem bem o monstro da fama – ela uma diva pop, ele um fotógrafo criado em Hollywood – e, principalmente, ambos vivem sem o mínimo pudor para criar arte. Em setembro de 2012, Terry revelou uma dica em seu site-diário.

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Com essa imagem, mais a divulgação da música Princess Die, que pode estar no próximo disco, entendemos a predileção de Gaga pela temática da realeza, até porque nossa diva revelou que a Princesa Diana influencia o seu trabalho: “Lady Di foi a mais icônica mártir da fama. Ela morreu por causa disso”. Daí fica clara a ligação dessa história com o universo colorido dos contos de fadas, com princesas inocentes (vide a Branca de Neve, homenageada na foto), vítimas da inveja das rainhas más. ARTPOP tem mais de Fame e Fame Monter do que imaginamos.


CAKE LIKE LADY GAGA

Muito além de uma parceria profissional, o elo entre Gaga e Terry invadiu a vida pessoal e não há mais como dissociá-los. Afinal, ele é um dos fotógrafos mais requisitados no mundo dos famosos e, mesmo assim, encontra tempo para seguir a cantora em suas turnês. Em todo o material de divulgação de Born This Way ficou clara a influência de Richardson, expressada pela agressividade e o preto e branco, características recorrentes em sua obra. Assim, não é novidade o contraste de cores divulgados nos dois vídeos intitulados apenas como Terry Richardson XX Lady Gaga, feitos em novembro do ano passado, quando a turnê passou

pelo Brasil. Chegou a ser ventilado que seriam prévias de um videoclipe do rap Cake Like Lady Gaga, criação do DJ White Shadow. Mas, até o momento, parece mais uma outra dica do que será ARTPOP. Uma Gaga de cabelo “Louis Vuitton brown”, mais curvilínea, cheia de grife, provocando todo ser humano que tenha sangue nas veias. Essa mulher transforma qualquer gay em hétero e vice-versa. O título do vídeo também não pode passar desapercebido, sendo o contrário do nome do livro de fotos e com um “X” a mais. Poderia ser uma indicação de como vai se chamar o documentário? Só ARTPOP dirá. ■ ABRIL 2013

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VERD

&

MEN


DADES

NTIRAS SOBRE ARTPOP POR DIOGO LACERDA


Lady Gaga é conhecida pelo grande amor por seus little monsters, e, assim, procura ao máximo dar-lhes o que eles querem – músicas e novidade. Antes do lançamento de Born this Way, Gaga twittou vários trechos de músicas que irão estar no álbum, como Edge Of Glory, Hair e Born This Way. Agora, está a fazer o mesmo com ARTPOP. Gaga já confirmou vários nomes de musicas e já twittou alguns trechos. Em Agosto, a Mother publicou no seu instagram fotografias com supostas letras do próximo álbum.

“WE COULD, WE COULD BELONG TOGETHER” - ARTPOP

Este é um dos sete trechos que Gaga publicou no instagram ou twitter e, se for como Born This Way, este, possivelmente, será o primeiro single de ARTPOP. Ao longo do ano passado, Gaga veio dando várias pistas sobre o que poderia estar presente no seu novo disco. “Tea” é uma das apostas. Gaga twittou um trecho da música em Outubro:

“IT’S BEEN OOLONG SINCE I’VE HAD A SIP AND I GET THIS FEELING, I NEED

A GREEN DETOX THE TRUTH WILL

BE THE WINNER TONIGHT -

FROM TEA ON ARTPOP” Em Fevereiro, twittou, também, que parece ser mais um trecho de outra canção:

“WE COULD BE CAUGHT, WERE BOTH CONVICTED CRIMINALS OF THOUGHT.

- SEX DREAMS #ARTPOP”

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Ainda nesse clima de suspense, sobre o qual Gaga consegue trabalhar muito bem, revelou para a revista Stylist Maganize, o nome de outra a possivel musica do seu novo disco: GUY (Girl under you). Contudo, bem como as anteriores já citadas, pouco ou quase nada se sabe sobre a faixa. Como se não fosse o bastante, em setembro de ano passado, a cantora começou a usar muito como vestimenta uma Burqa, o que levantou hipóteses sobre a questão. Mais tarde, o bruburinho se tornou mais forte quando Gaga, em resposta ao produtor DJ Zedd, comentou, pelo twitter, que estevea ouvir Burqa todo o dia. Além dos trechos acompanhados dos nomes das possíveis canções que estarão presentes em ARTPOP, a Mother escreveu citações desconeLGBR Magazine ABRIL 2013

xas em suas redes sociais, o que nos leva a pensar, também, que podem ser letras de outras canções do novo disco. “I’d rather be poor and Happy, than rich and alone” – titulo desconhecido “I try to sell myself but I am really laughing, because I just love the music not the bling” – titulo desconhecido. Seguindo nessa linha de mistério, no final de 2012, Azealia Banks confirmou que trabalhou em duas músicas com Lady Gaga para ARTPOP, supostamente intituladas de Ratchet e RedFlame. Em seguida, rapidamente os rumores sobre continuação de Telephone se espalharam, dizendo que poderia consistir numa parceria entre Gaga, Beyoncé e Azealia. Sendo assim, Gaga publicou no seu instagram uma fotografia com uns brincos idênticos aos que Beyoncé

usava numa fotografia publicada em dezembro do mesmo ano. Juntamente com os brincos que diziam “RATCHET”, Beyoncé usava também um chapéu com o mesmo nome escrito. Apesar de uma suposta set list do CD de Beyoncé ter sido vazada e lá estar presente “RATCHET FT. LADY GAGA”, Azealia já confirmou no seu twitter que Ratchet não contém nenhuma ligação com Beyoncé. Na Born This Way Ball, em Paris, Gaga cantou um trecho da musica Ratchet: “You Won’t fool me again with your theater, you won´t fool me again with your Ratchet Girl”. Em fevereiro de 2013, mesmo não tendo a certeza de que RedFlame esteja no sucessor de Born this Way, Azealia cantou, num live stream para os seus fãs, a sua parte na musica RedFlame.


Todo esse clima de mistério desenvolvido pela Mother só tornam as coisas mais difíceis para os fãs que esperam ansiosos por qualquer coisainha concreta com relação ao ARTPOP. Embora ela tente não criar grandes expectativas em volta do seu novo trabalho – como aconteceu com o Born This Way – esse suspense faz com todos, fãs e crtítica, coloquem-se a roer as unhas pelo novo disco. ■

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TOP POR M

OS DEZ SALTOS MAIS OUSADOS USADOS POR LADY GAGA

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AX GO MES

OUSADIA NOS PES O que seria de Lady Gaga sem a moda? Uma grande cantora, eu sei, mas a ousadia nos looks é uma das marcas gritantes da Mother Monster. Conhecida por usar roupas que poucas pessoas, no mundo, teriam coragem, Gaga mostra sua arte não só pela música, mas também pelo jeito de se vestir. Uma das características dos seus looks são os saltos ousados de seus sapatos. A cada dia, Lady Gaga surpreende com um salto maior que o outro, disfarçando, com muito estilo, a sua verdadeira altura. É difícil escolher quais são os saltos mais exóticos e mais bonitos da Mother Monster, porém separamos os que mais chamaram atenção pelos modelos e pelo local onde foi usado!

10 BOM DIA BRASIL Lady Gaga veio ao Rio de Janeiro preparada não só para o nosso calor, mas também para os paparazzis. Sabendo das condições da cidade maravilhosa, Gaga não exagerou nos looks, porém continuou com seu jeitinho peculiar. Os saltos também foram

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9

8

7

À LA PATA DE CAVALO Em uma de suas saídas, Gaga usou um sapato no estilo pata de cavalo bem simples. O que chamou a atenção foi o design do sapato e a ausência de salto do modelo, que, até então, não era muito comum.

GRAMMY AWARDS

SPIKES E + SPIKES

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Gaga apareceu com um look bem ousado no seu primeiro Grammy Awards, uma premiação que sempre presou pela elegância e pelo estilo mais comportado possível. O sapato, tão incrível quanto o resto do look, fundia-se a roupa, parecendo que tudo era um só. O formato do salto também chamava atenção por ser quase um “apoio” à parte frontal do sapato.

O sapato utilizado no Much Music se tornou um clássico no guarda-roupa da Mother Monster. Uma plataforma gigantesca, que deixa a nossa baixinha de um metro e meio com postura de gigante. O que mais chamou atenção nesse sapato foram os spikes em todos os lugares.

6 PEDAÇOS DE CARNE

É óbvio que um dos looks mais lembrandos da Lady Gaga é o feito de carne. Esse sapato poderia ser o mais ousado de toda a carreira da Mother Monster se ele realmente fosse todo feito de carne. No entanto, é um sapato de salto alto comum, coberto pelo material orgânico.


5 BORN THIS WAY Altura e ousadia foram duas regras básicas para um sapato de Lady Gaga nos últimos anos, e é isso que o photoshoot de Born This Way exemplifica bem. Novamente, Gaga usa um pata de cavalo, porém, dessa vez, com um formato mais exótico. Outra coisa que chama atenção é que não é um sapato comum: é uma bota que chega até metade das coxas da Mother Monster.

4 WALK WALK

Na época em que o clipe de Bad Romance foi lançado, esse sapato chamou bastante atenção! O formato um tanto diferente para a época fez com que esse modelo de Alexander McQueen se tornasse uma marca da nossa Mother Monster. Esse sapato lindo é até hoje lembrado por causa do vídeo.

3 MAIOR É MELHOR

Para Lady Gaga, tamanho do salto não é problema: quanto maior, melhor. Contudo, eles chegam a ser tão grandes que a Mother Monster não consegue se equilibrar direito. Nessa foto, podemos perceber que ela teve de ser carregada pelo segurança para evitar uma

2 ISSO É UM PÊNIS?

Não há como você usar um sapato com salto de pênis e passar despercebida. Não importa a altura, nem nenhum outro detalhe no sapato, pois o formato do salto já chama toda atenção. Lady Gaga apareceu com esse salto em uma entrevista, agindo como se fosse algo bem natural.

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SALTO NO BALLET

Gaga chocou os Little Monsters ao aparecer com um salto gigantesco, no clipe de Marry The Night. Contudo, o que mais chamou atenção nesse modelo foi o formato do salto, que lembrava uma sapatilha de bailarina. Fabuloso, porém quase impossível de se manter de pé nele sem um apoio. ■


“CARLY RAE JEPSEN

DIZ SER UMA

LITTLE MONSTER”

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LADY GAGA BRASIL


RADIO| GAGA POR TIAGO SANTOS E EMANNUEL TAVARES

Inegavelmente, uma leva primorosa de artistas vindos da Inglaterra tem ganhado o devido destaque, também, no voraz e egoísta mercado musical norte-americano. Agora, foi a vez da inglesa Jessie Ware ascender ao seu patamar de merecimento, presenteando-nos com uma viagem nostálgica pelo o que há de melhor no R&B e no soul-pop dos anos 80 e 90, em seu álbum de debut, Devotion – que, evidentemente, acertou em cheio em tudo aquilo que, há algum tempo, Lana tentou fazer, porém deslizou: revelar os sentimentos mais intrínsecos apoiada na mais doce melancolia. Compartilhando conosco suas desesperadas e dolorosas confissões, Ware torna-se objeto do seu próprio trabalho, o que a proporciona vasculhar-se por inteira em busca dos ferimentos de sua alma arranhada e transformá-los em canções memoráreis, como é o exemplo da tríade, Devotion, Wildest Moments e Running que abre o álbum – essa última mostrando o aspecto dançante e pop das suas composições (da mesma forma que Sweet talk e 110%). Aqueles que possuem corações frágeis e almas mutiladas por desilusões amorosas encontrarão no álbum Devotion, de Jessie Ware, o seu refúgio, pois ouvi-la narrar suas melancolias torna-se o nosso próprio acalanto e refúgio. Se isso não ficar claro nas primeiras faixas do disco, sem dúvidas, irá se personificar quando Taking in Water começar a tocar. Imediatamente e sem perceber, você será transportado os escaninhos mais íntimos do sofrimento da cantora e, por consequência, encontrará e reconhecerá seu próprio sofrimento. Ao contrário do que parece, definitivamente, Devotion é um álbum para almas fortes. Depois de emprestar seus vocais à faixa Right Thing to Do, do produtor Aaron Jerome, Jessie Ware conquista a crítica e o seu posto de direito no cenário musical, com um trabalho primoroso que chega a passear levemente pelo Lo-Fi, numa pluralidade de estilos que se misturam ao íntimo da artista, culminando num projeto de beleza e encantos singulares, com acertos e acabamentos primoroso, que causariam inveja aos produtores de Lana.

Dona de uma voz e sotaque francês marcantes, Jill Barber vem conquistando cada vez mais seu espaço no mundo da música. Seu álbum recente – intitulado Chansons – conta com arranjos orquestrais, onde há a predominância do jazz. Além disso, o CD possui uma seleção de músicas clássicas de Quebec e da França, nas quais Jill realiza uma releitura das mesmas, transmitindo uma atmosfera francesa através da melodia melancólica e suave. Se você ainda não conhece o trabalho de Jill, entre eu seu site oficial: www.jillbarber.com e fique por dentro do mundo deste ícone musical. ■

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DARING POR CASSIO VILLA

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ady Gaga está ausente. Algo que deixa todos nos Little Monsters de certa forma desamparados, com medo, receio e esperanças. Já que Gaga está em uma fase complicada de sua carreira – todos nos já sabemos os porque – nos resta saber o que se passa nos diversos corações aflitos. “Lady Gaga faz uma falta tremenda”, é o que se ouve nas conversas dos Little Monsters, seus hits em nossos celulares já estão mais que decorados, assim como suas coreografias. Há mais de um ano sem um single novo, e o susto de tudo ter acontecido inesperadamente nos deixou sem o que pensar. No entanto, ficamos felizes também por descobrir que a maioria acredita fielmente que essa pausa não vai prejudicar em nada a nossa Diva, afinal, é de bom consenso que ela é perfeita em seu marketing e que, com toda certeza, não decepcionaria seus fãs nem se quisesse. Palavras de fé e otimismo surgiram a todo momento, algo que é claro fruto da era Born This Way.

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É complicado e controverso o que sentimos. Ao mesmo tempo em que nós achamos ruim a ausência de musicas novas, devemos parar e pensar que essa demora é o tempo de criação, ela está se recuperando fisicamente de um ano de trabalho intenso. É um processo longo, lento, que envolve muita coisa. Todavia, essa demora auxilia no marketing, uma das especialidades e ousadias de Lady Gaga. ■


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GAGA, LADY GAGA, FAME SEPHORA


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