4 minute read

4 Osteoporose

Sarmiento, A. (1967). A functional below-the-knee cast for tibial fractures. J Bone Joint Surg Am; 49(5):855-875. Seinsheimer, F. (1978). Subtrochanteric fractures of the femur. J Bone Joint Surg Am; 60(3):300-306. Shah, N. H., Sundaram, R. O., Velusamy, A., et al. (2007). Five-year functional outcome analysis of ankle fracture fixation. Injury; 38(11):1308-1312. Stewart, I. M. (1960). Jones’s fracture: Fracture of base of fifth metatarsal. Clin Orthop; 16:190-198. Taylor, M. N., Janzen, J. (1944). Internal fixation for intertrochanteric fractures. J Bone Joint Surg Am; 26(4):707 -712. Torg, J. S., Balduini, F. C., Zelko, R. R., et al. (1984). Fractures of the base of the fifth metatarsal distal to the tuberosity.

Classification and guidelines for non-surgical and surgical management. J Bone Joint Surg Am; 66(2):209-214. Watson, J. T., Moed, B. R. (2002). Ipsilateral femoral neck and shaft fractures: Complications and their treatment.

Clin Orthop Relat Res; 78-86. Wiss, D. A., Brien, W. W. (1992). Subtrochanteric fractures of the femur. Results of treatment by interlocking nailing.

Clin Orthop Relat Res; (283):231-236. Zickel, R. E. (1980). Subtrochanteric femoral fractures. Orthop Clin North Am; 11(3):555-568.

por uma melhoria da capacidade para sentar, do equilíbrio do tronco – e consequente função dos membros superiores –, bem como melhoria das queixas álgicas dorsolombares e coxofemorais.

Figura 17.4 – Radiografia de paciente com escoliose neuromuscular. Destaque para curva com formato de um “C” longo, o desequilíbrio pélvico e as alterações ao nível das articulações coxofemorais.

3.3 escoLiose congénita

Este tipo de escoliose resulta de uma anomalia vertebral, com consequente desequilíbrio do crescimento longitudinal da coluna. A sua etiologia prende-se com uma falência da formação da vértebra, com uma falência de segmentação ou com ambas, e habitualmente associa-se a uma série de malformações noutros sistemas que não a coluna vertebral. A prevalência estimada ronda um caso por cada mil nascimentos, mas uma causa específica ainda não foi identificada.

Nos casos de falência de formação existem uma ou mais vértebras em cunha, ou hemivértebras, que poderão ser divididas em vários tipos: não segmentadas, semissegmentadas, segmentadas e múltiplas hemivértebras. O primeiro caso tem um baixo risco de progressão e raramente as curvas ultrapassam os 30°; nos restantes, o risco está relacionado com a localização, grau de segmentação e número de vértebras afetadas. No geral, os defeitos torácicos levam a progressões mais marcadas do que os defeitos lombares, e o ângulo de Cobb agrava entre 1-2° por ano antes da puberdade, podendo chegar aos 3°/ano após.[25,26] Os casos de falência de segmentação apresentam-se como casos de bloco vertebral ou casos de presença de uma barra vertebral. No primeiro caso, a deformidade é, normalmente, mais discreta, progredindo em média 1°/ano. Agravamentos mais marcados caracterizam as barras vertebrais: as curvas torácicas altas têm progressões mais brandas, mas curvas torácicas baixas ou toracolombares podem progredir entre 5-6°/ano antes da puberdade e até 6-9°/ano após.[25,26]

Este tipo de deformidades, à semelhança dos casos neuromusculares, são muitas vezes aterradores, acompanhados de radiografias impressionantes (figura 17.5), mas nunca nos

1.8.2 Tratamento cirúrgico

ƒ Quando o tratamento conservador falha no alívio sintomático; ƒ Há vários tratamentos cirúrgicos descritos, sem vantagens claras de algum; no entanto, a trapezectomia isolada parece ser o tratamento com menos complicações (consiste na retirada cirúrgica do trapézio) (tabela 24.2); ƒ A trapezectomia com ligamentoplastia de interposição e suspensão é o tratamento mais efetuado e estudado, sendo atualmente o gold standard (figura 24.6).

Figura 24.6 – Radiografia após realização de trapezectomia.

Tabela 24.2 – Opções de tratamento da rizartrose.

Sem trapezectomia • Desenervação CMC • Osteotomia de extensão do 1.º metacarpo • Artroscopia da articulação CMC • Artrodese da articulação CMC • Artroplastia total da articulação CMC (figura 24.7) Com trapezectomia • Trapezectomia isolada • Artroplastia de distração e hematoma • Trapezectomia e interposição tendinosa • Trapezectomia e ligamentoplastia de interposição e suspensão • Suspensoplastia com fita (figura 24.8)

Figura 24.7 – A e B. Artroplastia total com prótese não cimentada da articulação CMC.

– Suplementos (capsaicina, glucosamina, ácido gama linoleico, ginger); – Injeção intra-articular (ácido hialurónico, colagénio, corticosteroide, plasma rico em plaquetas). ƒ Coxartrose grave: – AINE e analgésicos mais potentes; – Uso de apoio externo (canadianas).

1.7.2 Tratamento cirúrgico

ƒ Na coxartrose grave a moderada, o tratamento mais indicado é o tratamento cirúrgico. Os objetivos principais do tratamento cirúrgico são o alívio da dor e a melhoria das mobilidades articulares da anca; ƒ A artroplastia total da anca, ou prótese total da anca, (figuras 27.4 e 27.5) é uma cirurgia muito gratificante, apresentando 98% de bons resultados. Apesar de ser uma grande cirurgia, as complicações são raras (1,5-2%), a recuperação é rápida e há uma franca melhoria na qualidade de vida dos doentes.

Figura 27.4 – Componentes de uma prótese total da anca. A haste/acetábulo podem ser cimentados (interposição de polímero entre o implante e o osso) ou não cimentados (há integração óssea dos componentes). A cabeça/liner pode ser de metal, polietileno e/ou cerâmica (pares de fricção).

Figura 27.5 – Radiografia da bacia ântero-posterior – artroplastia total da anca esquerda.

© Lidel – Edições Técnicas

BIBLIOGRAFIA

Azar, F., Canale, S. T., Beaty, J. (2020). Campbell’s Operative Orthopaedics (14th ed.). Philadelphia: Elsevier. Miller, M., Thompson, S. (2019). Miller’s Review of Orthopaedics (8th ed.). Philadelphia: Elsevier.

This article is from: