Match Book - Final Four Taça CTT 2017 - 18

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2018

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ÍNDICE 3

Mensagem Presidente da Liga Portugal

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ColorADD

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Mensagem Presidente da Câmara Municipal de Braga

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Main Sponsor Taça CTT

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Nos bastidores da organização

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Reportagem - Arquitetos japoneses no palco da Final Four

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Entrevista - Alan, Embaixador Taça CTT

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Entrevista - Augusto Inácio, Treinador Campeão de Inverno

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#ROADTOBRAGA

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Taça CTT - A Crescer há 11 anos

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Vitória FC

20

Sporting CP

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UD Oliveirense

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FC Porto

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Fan Zone

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MENSAGEM DO PRESIDENTE A Final Four da Taça CTT, na sua 11.ª edição, vai disputar-se no Estádio Municipal de Braga, com três jogos entre 23 e 27 de janeiro de 2018. FC Porto, Sporting CP, UD Oliveirense e Vitória FC são os quatro candidatos ao título de Campeão de Inverno, que se disputará num fantástico ambiente de festa do futebol. A Fan Zone, situada no centro da cidade bracarense, abre as suas portas dia 20, com uma programação que encantará cidadãos e adeptos, com atividades lúdicas relacionadas com o futebol, música, clinics com profissionais do setor, espaços onde poderá apreciar jogadores e treinadores, uma prova de atletismo solidária – a Corrida do Adepto –, o Jogo das Lendas, com antigos internacionais portugueses e ainda uma inovadora e pioneira competição eSports. Algumas das atividades mencionadas, e outras, enquadram-se nas ações organizadas pela área de Responsabilidade Social da Liga Portugal. Neste sentido, parte das verbas adquiridas irão reverter para o Centro Novais e Sousa e para a Associação Pais em Rede – Núcleo Braga. Convidamo-lo a participar nas diversas atividades que a Liga Portugal preparou e que pretende desenvolver, cumprindo um dos seus principais valores, o da Agregação. Seja bem-vindo à grande festa do Futebol com Talento. Pedro Proença

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FINAL FOUR

VOLTA A CONTAR COM O COLORADD

Ciente do valor social que o ColorADD representa,

O código ColorADD marcou presença na primeira

a Liga Portugal volta a incluir esta linguagem uni-

edição da Final Four da Taça CTT, levada a cabo

versal na Final Four da Taça CTT, de forma a que

em janeiro de 2016, no Algarve, e o balanço da

todos os adeptos possam usufruir ao máximo da se-

iniciativa, tal como conta Miguel Neiva, é inques-

mana do futebol. Entre os dias 20 e 27 de janeiro,

tionável.

em Braga, serão várias as áreas onde o ColorADD estará visível, desde o vestuário até à sinalética da competição. Mas o que é, então, o ColorADD?

“É, sem dúvida, uma janela de oportunidade por mais e uma melhor inclusão.”

Para os mais distraídos, a explicação é simples: trata-se de um código gráfico monocromático para

O objetivo da Liga Portugal e do ColorADD é tor-

comunicar a cor aos daltónicos (pessoas com difi-

nar a experiência piloto da edição anterior da Taça

culdade em identificar as cores - existem diferentes

CTT num procedimento de boa pratica corrente

graus de daltonismo).

do futebol. Estima-se que existam cerca de 350

Aliando o design à semiótica e ao marketing, este

milhões de daltónicos em todo o mundo, com uma

código permite que os daltónicos possam identificar

maior prevalência nos homens. Sendo o futebol o

qualquer cor. Este sistema universal de identificação

desporto rei, com uma visibilidade e exposição

de cores foi desenhado a pensar na inclusão de to-

indubitável, pode servir como agente integrador

dos os que sofrem desta patologia.

para esta questão da cor. 4 |#CAMPEÃODEINVERNO|


BRAGA, CIDADE DE CAMPEÕES É com enorme honra e satisfação que Braga recebe a Final Four da Taça CTT. Durante este ano, ostentamos o título de Cidade Europeia do Desporto e nada melhor que um evento desta natureza e dimensão mediática para marcar o arranque dessa distinção. Braga abraçou este desafio com toda a convicção. Esta Final Four vem contribuir para a contínua afirmação nacional e internacional de Braga e da Região, apresentando-se como um marco na vida da Cidade e como reconhecimento do trabalho que temos vindo a desenvolver. Ao longo dos últimos anos, colocamos Braga na rota dos grandes eventos desportivos e somos reconhecidos como um exemplo a seguir na promoção do Desporto. São já muitos os acontecimentos que orgulham os Bracarenses e este será mais uma excelente oportunidade para mostrarmos todo o nosso dinamismo. Somos uma Cidade ecléctica e vivemos esse eclecticismo de forma intensa durante todo o ano. O Desporto tem um papel cada vez mais importante na sociedade Bracarense e no bem-estar dos nossos cidadãos, sendo inúmeros os agentes desportivos que elevam o nome de Braga ao mais alto nível, contribuindo para que sejamos conhecidos como uma ‘Cidade de Campeões’. A realização desta prova vem, ainda, contribuir para o aprofundamento da relação duradoura entre o Município e a Liga Portugal que, no futuro, poderá resultar na organização de novos eventos que prestigiem a Cidade e o Futebol nacional. Braga marcará um antes e um depois na história desta competição. Acredito que a Cidade está à altura desta grande manifestação desportiva e possui todas as condições para acolher as equipas finalistas e os milhares de visitantes que, por estes dias se deslocam à Capital do Minho para participar nesta festa do futebol. Ricardo Rio Presidente da Câmara Municipal de Braga |#CAMPEÃODEINVERNO| 5


“TAÇA CTT CATALISA ADEPTOS E FAMÍLIAS” PRESTES A CONHECER-SE O NOVO CAMPEÃO DE INVERNO, O RESPONSÁVEL DE MARCA E COMUNICAÇÃO DOS CTT ELOGIA O NOVO MODELO COMPETITIVO DA FINAL FOUR A Liga Portugal tem apostado fortemente na profissionalização, rigor e organização. Estes fatores também contribuíram para a aposta dos CTT? É sempre mais fácil trabalhar com organizações profissionais e com pessoas que têm os “skills” para o exercício das funções. É verdade que o futebol em Portugal tem seguido um projeto para se profissionalizar, através de organismos como a Liga Portugal e a FPF. Os próprios clubes já têm estruturas bastante profissionais e isso é muito importante, porque as organizações só sobrevivem neste mercado se forem altamente profissionais. Não faz sentido Portugal ter dos melhores treinadores e jogadores, se as estruturas deixarem a desejar. Através dos clubes, da Seleção Nacional e dos contactos que a Liga Portugal tem com outras Ligas, temos a sorte de aprender com os bons exemplos, embo-

ra com a certeza que em Portugal existem muitos bons talentos, e a verdade é que quando somos chamados a intervir fazemos até melhor do que os outros. Em Portugal há muito talento. O facto de a Taça CTT marcar, agora, o calendário futebolístico português durante toda uma semana é uma mais-valia? O modelo de competição da Taça CTT foi alterado, é inovador e pode potenciar a comunicação. Sendo uma competição menos espaçada no tempo, dentro do que é a estratégia de comunicação das marcas, há que apelar à criatividade e ter uma estratégia bem delineada para capitalizar ao máximo as várias vertentes. O modelo é interessante e o facto de se ter realizado a sul, no centro e no norte mostra que a Liga Portugal quer levar o futebol e a competição a todo o país. Os CTT,

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como empresa de enorme proximidade à população e de grande presença territorial, atribui favoravelmente o investimento nesta competição. Como responsável de uma marca forte como os CTT, que opinião tem das duas meias-finais, sabendo que há um clássico no segundo jogo? Os dois jogos das meias-finais, neste modelo único e inovador em Portugal, mostram a força da modalidade e a possibilidade de juntar clubes de dimensões diferentes mas todos merecedores do respeito e admiração dos fans. A realização de grandes jogos, que trazem a emoção pura e sã, contribuem decisivamente para a modalidade, para a vivência transversal da sociedade, e também uma alavanca para as marcas conseguirem comunicar com o público.


O facto de a UD Oliveirense estar entre os quatro melhores nesta Taça CTT é sinal de competitividade da prova? A UD Oliveirense é digna da sua presença e só vem enriquecer a competição e provar que os objetivos são alcançáveis com trabalho, dedicação e rigor. Será com toda a certeza uma equipa que contribuirá para a promoção do futebol e um exemplo para edições futuras. A Taça CTT é uma competição nacional com um modelo distinto e catalisador das massas adeptas, das famílias e das regiões de Portugal.

“MODELO DA TAÇA CTT É INOVADOR” Os CTT têm dois momentos fortes de ligação ao futebol. Um foi no Euro’2004, e o outro, mais recentemente, na Taça CTT. Qual o balanço que faz? O balanço para a marca e para o negócio é, do meu ponto de vis-

ta e da empresa, muito positivo. Relativamente ao Euro’2004 fomos a primeira empresa portuguesa a associar-se a um projeto que era, sem dúvida, de grande importância nacional, para a economia e para o país. E, como grande empresa, entendemos que devíamos estar presentes para potenciar e valorizar tudo aquilo que era a nossa cadeia de valor e o portfólio de produtos e serviços. Tivemos um conjunto de emissões filatélicas que levaram não só o nome do Euro’2004 mas também de Portugal aos quatro cantos do mundo, porque os selos são, sem sombra de dúvida, um exemplo de comunicação. Por seu lado, estamos a viver o terceiro ano na Taça CTT, numa competição que era inicialmente vista como o patinho feio e aqui, como gostamos de grandes desafios, entendemos que seria uma boa oportunidade para aproveitar, tendo em conta os atributos que a modalidade reúne e que potencia quem nela quer investir. O futebol é transversal a toda a sociedade, a todas as religiões, a todas as faixas etárias… é um veículo de comunicação de

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excelência, no qual as marcas podem investir para potenciar os seus produtos, para criar valor, notoriedade e ajudar na penetração do mercado. O balanço é muito positivo e, para nós, foi muito importante para comunicar o lançamento de um projeto muito ambicionado na empresa, como era o Banco CTT.

MIGUEL SALEMA GARÇÃO Diretor de Marca e Comunicação dos CTT


A organização da Final Four da Taça CTT é um dos grandes desafios da Liga Portugal. Com uma larga experiência internacional neste tipo de eventos, o diretor executivo coordenador da Liga, Pedro Correia, é quem assume a liderança do projeto. Depois da primeira edição do formato Final Four da Taça CTT, no Algarve, em 2017, a Liga Portugal escolheu a cidade de Braga para acolher esta competição. Como aconteceu e quais as razões para esta escolha? A Liga Portugal promoveu um concurso junto das suas Sociedades Desportivas no sentido de, conjuntamente com os respetivos Municípios, demonstrarem interesse na organização da Final Four. Para esta edição tivemos três manifestações de interesse. O Município de Braga, talvez fruto de ser Cidade Europeia do Desporto em 2018, foi quem manifestou maior entusiasmo e cumpriu de forma integral o caderno de encargos. Tivemos, também, em consideração o facto de Braga ter grande tradição futebolística, com um estádio de referência que nunca teve a oportunidade de receber uma final desta taça. Esta segunda edição da Final Four começou a ser preparada quando? Cada edição começa a ser preparada na semana a seguir à final do ano anterior. A Liga Portugal começa por ter sessões de “debrief” internas e com os respetivos parceiros no sentido de documentar o que correu bem e o que terá de ser aperfeiçoado. A documentação e transferência de conhecimento é um dos pilares base de uma organização profissional. De seguida inicia-se, imediatamente, a fase de preparação do concurso

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NOS BASTIDORES DA ORGANIZAÇÃO para escolha da nova cidade anfitriã e o planeamento para o kickoff, onde será efetuado o sorteio e comunicada a cidade anfitriã para a época seguinte. Ou seja, temos um ciclo de planeamento anual. Que meios estão envolvidos numa organização como esta? A Liga Portugal é a promotora deste evento em nome das suas Sociedades Desportivas. A Final Four decorre em estádio neutralizado, o que implica que as operações sejam geridas de modo substancialmente diferente de um jogo normal de campeonato. À semelhança das grandes organizações de eventos internacionais, a Liga Portugal planeia este evento com base em conceitos devidamente discutidos e aprovados. Existem cerca de 30 projetos com líderes que se reúnem semanalmente até ao momento em que se estabelecem, definitivamente, no estádio da final. A Final Four tem sempre lugar na última semana de janeiro. A partir de meados desse mês, 90 por cento dos recursos internos da Liga estão envolvidos a 100 por cento neste evento. Para termos uma ideia, entre recursos internos, voluntários, fornecedores, segurança privada, apoio do clube e cidade anfitriã e outros, o jogo da final contará com o envolvimento de cerca de 500 pessoas que, com a sua dedicação e profissionalismo, contribuem para que o evento seja uma grande festa. Enquanto responsável máximo pela organização da Final Four, já com grande experiência noutras competições internacionais, quais foram as maiores dificuldades com que se deparou para conseguir levar a cabo esta edição?

Eu chamar-lhes-ia desafios e posso classificá-los em três grandes áreas. Em primeiro lugar os recursos humanos. A Liga organiza três competições profissionais com mais de 700 jogos por época e, além disso, tem um plano de atividades deveras ambicioso e um dia a dia muito agitado. Isto faz com que os líderes de projeto, ao contrário das organizações internacionais, não possam estar 100 por cento focados na Final Four e tenham de dedicar a sua atenção a uma grande panóplia de outras situações. Em segundo lugar destacaria a necessidade de adaptar mentalidades, pois estamos a falar de uma final que, anualmente, tem lugar em diferentes estádios. É um desafio que temos vindo a superar com um planeamento atempado, uma comunicação muito direcionada e treino operacional sobre situações de contingência. Por último, destacaria o âmbito alargado do conceito da Final Four. Esta competição dedica uma semana inteira ao futebol que, além dos três jogos, tem uma série de atividades complementares com a implementação de uma Fan Zone que funciona todos os dias das dez da manhã até às nove da noite. O esforço de coordenação, numa área que não é o “core business” da Liga, é um grande desafio para os seus recursos humanos. Quais foram os objetivos da Liga ao avançar com a ideia da Fan Zone? Temos de recuar um pouco no tempo. Este aspeto insere-se na estratégia de reformulação da competição. O posicionamento foi alterado de modo a credibilizar a Taça CTT, atrair mais parceiros comerciais e aumentar o interesse da competição. Além do timing da competição, a Liga decidiu

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que a Final Four não sejam só os jogos, mas que esta semana do futebol dê visibilidade ao Município que co-organiza o evento e tenha a capacidade de agregar e envolver a comunidade local. Deste entendimento surgiu a ideia de organização de uma Fan Zone, ligada a temas do desporto, mas que seja suficientemente eclética para atrair famílias, um público jovem e mesmo aqueles que não ligam ao futebol. Hoje em dia, no conceito atual, a Fan Zone tem um papel prepoderante na agregação da comunidade e na criação de um ambiente festivo nesta semana do futebol. Em sua opinião, o que fará desta edição da Final Four da Taça CTT um sucesso em termos de organização? Existem diversos aspetos de medição de sucesso que terão impacto diferente. Do lado da Liga Portugal gostaríamos que os adeptos assistissem a jogos que fossem entusiasmantes e com incerteza até ao fim. Gostaríamos, também, que a comunidade local se envolvesse e participasse nas atividades da Fan Zone. Outro aspeto importante será o das audiências televisivas, quer para a RTP, enquanto nosso Media partner, quer para a Sportv, quer para os parceiros comerciais. Recordo que a Final Four do ano passado teve picos de dois milhões de espetadores. Em suma, o sucesso da Liga Portugal será a satisfação de todas as partes interessadas. Desejo, sobretudo, que este evento seja uma grande festa.

PEDRO CORREIA Diretor Executivo Cordenador da Liga Portugal


ARQUITETOS JAPONESES

MARAVILHADOS COM O PALCO DA FINAL FOUR DA TAÇA CTT

“SENTE-SE AQUI O ESPÍRITO DE PORTUGAL” ESTÁDIO MUNICIPAL DE BRAGA RECEBE MAIS DE TRÊS MIL VISITANTES POR ANO A Final Four da Taça CTT é, este ano, disputada num palco com características únicas no mundo, visitado não só por aqueles que ali se deslocam para assistirem a jogos de futebol, mas também por milhares de estudantes e profissionais de arquitetura e de engenharia. Esta “incrível obra de arte”, como muitos o qualificam, é o resultado de um projeto do arquiteto Eduardo Souto Moura e do engenheiro Rui Furtado, tendo valido várias distinções a ambos. Em 2011, Souto Moura foi distinguido com o Prémio Pritzker, galardão mais elevado da arquitetura a nível mundial. Já antes, porém, o Estádio Municipal de Braga havia arrecadado duas distinções Secil. Primeiro na Categoria Arquitetura, em 2004, e depois na Categoria Engenharia, em 2005. Só nos últimos quatro anos o Estádio recebeu uma média de 3.500 visitantes anuais, provenientes de, praticamente, todos os cantos do mundo, no âmbito do serviço de visitas guiadas disponibilizado pelo Sporting Clube de Braga. Em novembro, um grupo de cerca de 20 arquitetos japoneses percorreu os quase 11 mil quilómetros que separam os dois países para verem com os seus próprios olhos a ma-

gnífica criação de Souto Moura e Rui Furtado. Atentos aos mais pequenos pormenores do estádio, estes arquitetos nipónicos absorveram toda a informação que conseguiram e levaram para casa dezenas de fotografias. Visitar o Estádio Municipal de Braga representou a “concretização de um sonho” para Tsugio Arugia, arquiteto de interiores que “há 20 anos” nutre uma admiração especial pelo trabalho de Souto Moura e de Álvaro Siza Vieira, outro arquiteto português mundialmente reconhecido. “Sempre pensei vir aqui, estou a concretizar esse sonho de ver as obras de Souto Moura e Siza Vieira”. Confessa Tsugio Arugia, que é também um adepto de futebol, vizinho do Estádio do Omiya Ardija, clube da cidade de Saitama, nos arredores de Tóquio. No final da visita, partilha o outro sonho de “ter um Estádio como este em Saitama”. A emoção da visita fá-lo mesmo confessar: “Amo Portugal cada vez mais!”. A seu lado, Noriko Miyagi, uma senhora de Tóquio a transbordar simpatia, diz que está com o grupo, mas não faz da arquitetura profissão. É apenas uma admiradora. A exemplo de Norituki Otani 10 |#CAMPEÃODEINVERNO|

– esse sim, um arquiteto da capital nipónica – Noriko destaca “a simbiose que existe entre o Estádio e a Natureza”. “Estou muito impressionada com tudo. A pedra, a relva, tudo…”. E recorre ao exemplo do aproveitamento da água da chuva (ver texto ao lado), que é utilizada para a rega do relvado. “É um Estádio muito ecológico e natural”, diz Noriko Miyagi. É isso, precisamente, que também mais impressiona Norituki Otani. “Este Estádio está rodeado por Natureza. A vista, o céu, a água, o vento… está tudo uno, há uma simbiose”, explica enquanto pensa nos melhores termos para expressar em inglês o muito que, pelas expressões faciais, se percebe que gostaria de dizer em japonês acerca do Estádio Municipal de Braga. “É como se o Estádio, os adeptos, as equipas pertencessem à Natureza. Sente-se aqui o espírito de Portugal, é um local espantoso”, conclui. A despedida é cheia de sorrisos, colorida com a compra de algumas lembranças do Estádio para mais tarde recordar, e com a alegria de saber que acabaram de pisar uma construção que faz as delícias de arquitetos e engenheiros de todo o mundo.


BANCADAS DEMOCRÁTICAS Inaugurado em dezembro de 2003, o Municipal de Braga é descrito pela guia que conduz os visitantes como um “estádio democrático”, já que “todos os adeptos têm o mesmo ângulo de visão”. Ao contrário do habitual, não há bancadas atrás das balizas, apenas duas laterais, que se encontram frente a frente, tal e qual as equipas que se defrontam no relvado. Erguido num monte com uma pedreira no topo, o estádio é o resultado exemplar da empatia entre duas disciplinas: Arquitetura e Engenharia. Ao “desenho” ambicioso do arquiteto Eduardo Souto Moura, a equipa liderada pelo engenheiro Rui Furtado encontrou, ao longo de três anos de trabalho conjunto, as respostas que permitiram ultrapassar inúmeros desafios. Um deles, porventura dos mais visíveis, foi a criação de uma cobertura suspensa única no mundo pela sua dimensão e inovação, com um vão de 220 metros e construída a 50 metros de altura, que teria de ser tão leve quanto possível. O objetivo, no projeto arquitetónico, era reforçar a ideia de integração do estádio no ambiente envolvente. Os estudos desenvolvidos permitiram encontram soluções para inúmeras questões. Por exemplo, pormenores sobre como garantir o conforto dos adeptos em dias ventosos num estádio com apenas duas bancadas, como assegurar que as sombras dos cabos de aço na zona central da cobertura não afetariam as transmissões televisivas ou como salvaguardar a correta ventilação do relvado e a sua adequada exposição ao Sol.

SABIA QUE: Para construir o Estádio foi necessário retirar cerca de 1,7 milhões de metros cúbicos de material rochoso. Este trabalho demorou um ano. Depois, a construção prolongou-se durante dois anos. Por debaixo do relvado encontra-se um edifício com dois pisos, onde se situam um parque de estacionamento, os balneários de jogadores e árbitros, além diversos serviços. A variação do comprimento de vários pares dos cabos que ligam as duas bancadas causa uma inclinação das respetivas coberturas. Isto permite que a água da chuva seja recolhida por dois “aquedutos” em aço inox, com cerca de 40 metros, e depois utilizada para regar o relvado. O écran-gigante do Estádio Municipal de Braga é, com 30 metros de largura e 27 de altura, o quarto maior do mundo.

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E N T R EV I STA

ALAN

“VI IDOSOS E CRIANÇAS A CHORAR. A CIDADE FICOU LOUCA” ALAN É NATURAL DO RIO DE JANEIRO, MAS É EM BRAGA QUE SE SENTE EM CASA. PROVA DISSO FOI A FORMA COMO ACEITOU SER EMBAIXADOR DA TAÇA CTT, COMPETIÇÃO DA QUAL TEM GRANDES MEMÓRIAS.

Qual é o significado de ser Embaixador da Taça CTT? É uma honra muito grande. É o reconhecimento de um trabalho, de um percurso que eu fiz e de uma carreira brilhante. A Liga Portugal implementou o modelo Final Four na última época. Como é que o Alan vê esta alteração? É um modelo inovador. Antes era muito desgastante para as equipas. Posso dizer que é um modelo brilhante, que dá a possibilidade a todas as equipas, mesmo as ditas menores, de vencerem, tal como aconteceu no passado. O SC Braga disputou a Final Four na última época, frente ao Moreirense FC, e o Alan ainda fazia parte do plantel. Como é que a equipa reagiu a este novo modelo? Foi diferente, não vou negar. Foi uma surpresa. O bom foi viver o momento, que é muito rápido. Apesar da derrota na final, a sensação de jogar as meias finais e de chegar logo à final foi muito boa. Isso para os jogadores foi excelente. Os jogadores têm um campeonato desgastante, com muitos jogos, e penso que o modelo Final Four é excelente. Foi uma ideia espetacular. Semifinalista em várias edições, finalista na última

época, vencedor na época 2012-13 e marcador do único golo da final. Como é que recorda esse jogo? Esse jogo foi memorável. O futebol do FC Porto era muito forte e nós também tínhamos uma equipa fantástica. Fizemos um jogo que ninguém esperava. Poderíamos ter vencido, no mínimo, por 3-0. No final, no entanto, sofremos muito (risos). Perdemos muitas oportunidades de golo e, no final, poderíamos ter sofrido. Graças a Deus, conseguimos a vitória. Quando o árbitro apitou foi uma felicidade imensa. Como é que a cidade de Braga viveu a conquista da Taça CTT? A cidade ficou louca, ao rubro. Nunca tinha visto assim. Foi uma alegria enorme. Só ali é que tivemos noção e pensámos: “Olha o que fizemos?”. Depois da euforia do momento, olhámos à volta e vimos idosos e crianças a chorarem. Isso tocou-nos no coração. Para os jogadores foi marcante.

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E N T R EV I STA

AUGUSTO INÁCIO

“A VITÓRIA NA TAÇA CTT FOI QUALQUER COISA DE EXTRAORDINÁRIO” ATUAL CAMPEÃO DE INVERNO RECORDA A TRAJETÓRIA DO MOREIRENSE FC ATÉ AO GOLO DA FINAL

Cauê, 29 de janeiro de 2017. O que lhe faz lembrar? Cauê… penálti, golo, final, SC Braga. Foi o marcador que levou ao concretizar de um sonho. Nem sei se chegou a ser um sonho, mas foi algo inédito na vida do clube. E de todo imprevisível! Conheço o Cauê há muitos anos, mas quando se fala dele a primeira imagem da qual nos recordamos é a bola a entrar na baliza do Mateus. A vitória nessa Taça da Liga foi qualquer coisa de extraordinário. Como é que o balneário do Moreirense FC sentiu essa vitória que, segundo as suas palavras, foi inesperada? O meu primeiro jogo pelo Moreirense FC foi em Santa Maria da Feira para a Taça da Liga. Jogámos com segundas linhas e ganhámos 2-1. Nessa jornada, o FC Porto empatou com o Belenenses. No segundo jogo estivemos a perder com o Belenenses, em casa, e empatámos 3-3… No último jogo era Moreirense FC - FC Porto e ganhámos 1-0! Fomos para o Algarve com um espírito desportivo, ainda por cima íamos defrontar o SL Benfica. Apostei em seis jogadores que, normalmente, não eram titulares. O SL Benfica marcou um golo, deixou andar o jogo e nós fizemos o mesmo, pensando em apostar na segunda parte. Então, coloquei o Dramé e o Boateng, jogadores rápidos na frente. O nosso primeiro golo parece milagre. O Dramé isolou-se, deu quase de calcanhar, os jogadores do SL Benfica parecem entrar na baliza e a bola vai ao outro poste. Logo depois há o 2-1 e, aí, já não foi preciso dizer muito. Os jogadores estavam tão alegres que senti que queriam ir ao terceiro.

E assim foi… O SL Benfica tinha individualidades que podiam marcar a diferença. Dei, então, indicações para terem mais calma, esperarem pelo adversário, e saírem em contra-ataque. Chegámos ao 3-1, o SL Benfica estava picado e era preciso resguardarmo-nos. Tivemos também um pouco da estrelinha da sorte, com bolas no poste, na trave… Eliminámos o FC Porto, o SL Benfica e não íamos perder a oportunidade de podermos ganhar a Taça da Liga. Os jogadores já estavam galvanizados. Senti a equipa muito confiante e senti o SC Braga apreensivo, a temer o nosso contra-ataque. Ganhar esse jogo foi qualquer coisa de (pausa)… surpreendente e gostoso. Não sabemos quantos anos vão passar até que um clube da dimensão do Moreirense FC ganhe um troféu, que ainda por cima foi o primeiro da sua vida. Como é que alguém que foi campeão europeu como jogador e campeão nacional também como treinador, saboreia a vitória na Taça da Liga? Todas as grandes vitórias têm um sabor especial. Quando se ganha títulos tem uma dimensão extraordinária. Mas para quem passou o que eu passei… Senti este título do Moreirense FC como senti quando, chegado ao FC Porto, ganhámos a Taça dos Campeões Europeus, frente ao Bayern Munique. Ou a Intercontinental em Tóquio, com o Peñarol. Senti essa alegria.

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#ROADTOBRAGA MEIA-FINAL 24 | JAN | 20H45

MEIA-FINAL 23 | JAN | 20H45

GRUPO A GRUPO A Vitória FC SL Benfica Portimonense SC Braga

J 3 3 3 3

V 2 0 0 0

E 1 3 2 2

D 0 0 1 1

GRUPO B Pts. 7 3 2 2

GRUPO B Sporting CP Marítimo M Os Belenenses U. Madeira

J 3 3 3 3

V 1 1 0 0

E 2 2 3 1

D 0 0 0 2

GRUPO C Pts. 5 5 3 1

GRUPO C UD Oliveirense Moreirense FC CD Feirense Vitória SC

J 3 3 3 3

V 1 1 0 0

E 2 2 2 2

D 0 0 1 1

Pts. 5 5 2 2

JORNADA 1

JORNADA 1

JORNADA 1

Grupo A SL Benfica 1 - 1 SC Braga Portimonense 1 - 2 Vitória FC

Grupo B Sporting CP 0 - 0 Marítimo M. U. Madeira 1 - 1 Os Belenenses

Grupo C Vitória SC 1 - 1 CD Feirense UD Oliveirense 0 - 0 Moreirense FC

JORNADA 2

JORNADA 2

Grupo A SL Benfica 2 - 2 Portimonense Vitória FC 2 - 1 SC Braga

Grupo B Sporting CP 6 - 0 U. Madeira Os Belenenses 0 - 0 Marítimo M.

JORNADA 3

JORNADA 3

Grupo A SC Braga 2 - 2 Portimonense Vitória FC 2 - 2 SL Benfica

Grupo B Os Belenenses 1 - 1 Sporting CP Marítimo M. 3 - 2 U. Madeira

CURIOSIDADE

JORNADA 2 Grupo C Vitória SC 1 – 4 UD Oliveirense Moreirense FC 2 – 1 CD Feirense

JORNADA 3 Grupo C Moreirense FC 3 - 3 Vitória SC CD Feirense 2 - 2 UD Oliveirense

A ÚLTIMA JORNADA (8 JOGOS) DA FASE 3 TEVE 35 GOLOS, O QUE DÁ UMA MÉDIA DE 4,38 / JOGO. NENHUMA DAS FASES DA ÉPOCA ANTERIOR TEVE TANTOS GOLOS, MESMO INCLUINDO A FASE 1 E A FASE 2. A JORNADA COM MAIS GOLOS NA ÉPOCA PASSADA FOI A JORNADA 2 DA FASE 3, COM 23 GOLOS. 14 |#CAMPEÃODEINVERNO|


ESTÁDIO MUNICIPAL DE BRAGA

MEIA-FINAL 23 | JAN | 20H45

MEIA-FINAL 24 | JAN | 20H45

FINAL 27 | JAN | 20H45

DADOS DA PRESENTE EDIÇÃO:

GRUPO D GRUPO D FC Porto Leixões SC Rio Ave FC FC P.Ferreira

J 3 3 3 3

V 2 1 1 0

E 1 1 1 1

D 0 1 1 2

(INCLUINDO 1ª E 2ª FASE)

Pts. 7 4 4 1

41 111 2,71 16 (39%) JOGOS

GOLOS

MÉDIA JORNADA 1 Grupo D FC Porto 3 - 0 Rio Ave FC Leixões SC 1 - 0 FC P.Ferreira

JORNADA 2 Grupo D FC P.Ferreira 1 - 1 Rio Ave FC FC Porto 0 - 0 Leixões SC

JORNADA 3 Grupo D Rio Ave FC 3 - 2 Leixões SC FC P.Ferreira 2 - 3 FC Porto

EMPATES

3 GOLOS

17 (41%) 18 (44%) 8 (20%) 23 (56%) VITÓRIAS CASA

COM - 3 GOLOS

VITÓRIAS FORA

COM 3 OU MAIS GOLOS

1-1 (6 JOGOS) RESULTADO TÍPICO

MELHORES MARCADORES JONATHAN RUBIO (GIL VICENTE FC) GONÇALO PACIÊNCIA (VITÓRIA FC) BRYAN RIASCOS (UD OLIVEIRENSE) KUKULA (LEIXÕES) LUAN SANTOS (U. MADEIRA) PAOLO HURTADO (VITÓRIA SC) SUPLENTE UTILIZADO COM MAIS INFLUÊNCIA: VINCENT ABOUBAKAR, 2 GOLOS ÁRBITRO COM MAIS JOGOS MANUEL MOTA, 4 JOGOS

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ÉPOCA

2007-08

MEIAS-FINAIS FINAL

0-0 VITÓRIA FC 2-3 (G.P.)

SPORTING CP

SPORTING CP

ROMAGNOLI 36’ 48’ DERLEI 66’ 81’

SL BENFICA

GREGORY (P.B) 70’ AIMAR 88’

4-1 2-1

ÉPOCA

ÉPOCA

ÉPOCA

2008-09 FC PORTO

TARIK SEKTIOUI 9’

VITÓRIA SC DESMARETS 90’

LIEDSON 37’

FC PORTO

MARIANO GONZALEZ 81’

SL BENFICA 1-1 REYES 75’ (G.P) 2-3 (G.P.)

PEREIRINHA 49’

1-0

SL BENFICA

SL BENFICA

ÓSCAR CARDOZO 34’ Javi Garcia 90+2’

DAVID LUIZ 8’ RAMIRES 30’ LUISÃO 68’ ÓSCAR CARDOZO 90’

A. ACADÉMICA EVANDRO 32’

FC PORTO

0-3

CD NACIONAL

DIEGO BARCELOS 34’ LUÍS ALBERTO 43’ THIAGO GENTIL 84’ (G.P)

3-4 FINAL

SL BENFICA

MEIAS-FINAIS

2-1

SL BENFICA

3-2

FC PORTO

GIL VICENTE FC

2-2

SC BRAGA

MAXI PEREIRA 4’ NOLITO 42’ ÓSCAR CARDOZO 77’

SPORTING CP

FINAL

FINAL

SPORTING CP

1-4

2011-12

MEIAS-FINAIS

MEIAS-FINAIS

SPORTING CP

ÉPOCA

2010-11

2009-10

FC P. FERREIRA

RÚBEN AMORIM 10’ CARLOS MARTINS 45’ ÓSCAR CARDOZO 90’

LUISÃO 51’ (P.B)

1-2

Hélder Postiga 21’

HUGO VIEIRA 16’ JÚNIOR CAIÇARA 90’

FC P. FERREIRA MAYKON 25’ PIZZI 40’ 56’ MARIO RONDÓN 51’

LUCHO GONZALEZ 8’ MANGALA 17’

LIMA 25’ HÉLDER BARBOSA 31’

FINAL

SL BENFICA

RODRIGO 30’ JAVIER SAVIOLA 84’

2-1

GIL VICENTE FC ZÉ LUÍS 78’

SL BENFICA FRANCO JARA 17’ JAVI GARCIA 43’

A CRESCER HÁ 11 ANOS A mais recente competição do futebol profissional nacional, idealizada e apresentada em conjunto pelo Sporting CP e pelo Boavista FC, foi unanimemente aprovada pelo órgão diretivo da Liga Portugal de então, decorrendo, na temporada 2007/2008, a sua edição inaugural. Na Taça CTT, tendo em conta o seu posicionamento e modelo competitivo, definidos aquando da sua criação, apenas participam clubes profissionais portugueses, à exceção das equipas B. A valorização do jovem jogador português assumiu-se como o principal fator de aparecimento da única competição de moldes eliminatórios disputada apenas por equipas profissionais, com utilização obrigatória de um número mínimo de futebolistas formados localmente.

MODELO FINAL FOUR VEIO PARA FICAR A décima edição apresentou-se com um novo posicionamento e modelo competitivo: uma Final Four, composta por quatro apurados, opondo-se em duas meias-finais para garantir o acesso à final.

EDIÇÃO 2007-08

Localização da final: Estádio Algarve

Localização da final: Estádio Algarve

Equipas finalistas: Vitória FC e Sporting CP

Equipas finalistas: SL Benfica e FC Porto

Capitães: Sandro e João Moutinho

Capitães: Luisão e Bruno Alves

Treinadores: Carlos Carvalhal e Paulo Bento

Treinadores: Jorge Jesus e Jesualdo Ferreira

Mais de 28 mil adeptos, afetos a Sporting CP e Vitória FC, deslocaram-se até ao Estádio Algarve para assistir à primeira final da competição, sem golos ao longo dos 90 minutos regulamentares. A formação sadina ergueu o troféu, para delírio dos adeptos, após cobrança de grandes penalidades (2-3).

Pela terceira temporada consecutiva, o Estádio Algarve recebeu a final da Taça da Liga, a montra do “clássico” que opôs o estreante FC Porto ao então atual detentor SL Benfica, num vibrante encontro, assistido por mais de 23 mil pessoas, que terminou com um expressivo triunfo (0-3), favorável ao conjunto lisboeta.

EDIÇÃO 2008-09

EDIÇÃO 2010-11

Localização da final: Estádio Algarve

Localização da final: Estádio Cidade de Coimbra

Equipas finalistas: Sporting CP e SL Benfica

Equipas finalistas: SL Benfica e FC P. Ferreira

Capitães: João Moutinho e Luisão

Capitães: Luisão e Manuel José

Treinadores: Paulo Bento e Quique Flores

Treinadores: Jorge Jesus e Rui Vitória

Num quase repleto Estádio Algarve, que serviu novamente de palco para a final, foi a vez do SL Benfica medir forças com o repetente Sporting CP, num “dérbi” finalizado com uma igualdade a um golo no tempo regulamentar. Através do castigo máximo, o emblema “encarnado” tornou-se no segundo vencedor da história do troféu (2-3).

Nesta época, a final disputou-se na região centro do país, no Estádio Cidade de Coimbra, com mais de 26 mil espetadores nas bancadas para a partida entre o inédito finalista FC Paços de Ferreira e o SL Benfica. A formação “benfiquista” deu continuidade ao seu ciclo vitorioso, erguendo o troféu pela terceira vez consecutiva (1-2).

EDIÇÃO 2011-12 EDIÇÃO 2009-10 16 |#CAMPEÃODEINVERNO|


2013-14 MEIAS-FINAIS

MEIAS-FINAIS

SC BRAGA

0-0 SL BENFICA 3-2 (G.P.)

FC PORTO

4-0

JAMES RODRIGUEZ 57’ FERNANDO 72’ DEFOUR 83’ MANGALA 90+3’

RIO AVE

ALAN 45’ (G.P)

HASSAN 40’ (G.P) BRAGA 69’

FC PORTO

2-1

SC BRAGA

0-0 SL BENFICA 3-4 (G.P.)

3-0

VITÓRIA FC

MARÍTIMO M.

2-1

FC PORTO

TALISCA 41’ (G.P) PIZZI 45+1’ JONAS 73’

BRUNO GALLO 37’ (G.P) MAREGA 45’

1-0

RIO AVE FC FC PORTO

0-2

MARÍTIMO M.

3-1

PORTIMONENSE

SL BENFICA

2-1

SC BRAGA

Edgar Costa 17’ Éber Bessa 31’ Diawara 90’

JONAS 59’ RAÚL JIMÉNEZ 71’

EVANDRO 32’

RODRIGO 41’ LUISÃO 78’

MARÍTIMO M.

JOÃO DIOGO 56’

1-2

MEIAS-FINAIS

VITÓRIA FC

0-3

MOREIRENSE FC

3-1

JORGE PIRES 4’

RAFA SILVA 19’

OUSMANE DRAMÉ 46’ EMMANUEL BOATENG 54’ 72’

FINAL

FINAL

SL BENFICA

2016-17

MEIAS-FINAIS

MEIAS-FINAIS

SL BENFICA

ÉPOCA

2015-16

2014-15

FINAL FINAL

SC BRAGA

RIO AVE FC

ÉPOCA

ÉPOCA

ÉPOCA

ÉPOCA

2012-13

SL BENFICA

MARÍTIMO M.

JONAS 37’ OLA JONH 80’

JOÃO DIOGO 45+1’ FRANSÉRGIO 83’

2-6

SC BRAGA

PEDRO SANTOS 13’ (G.P) STOJILJKOVIC 66’ RODRIGO PINHO 87’

SL BENFICA

EDUARDO SALVIO 6’

FINAL

SL BENFICA

JONAS 11’ MITROGLOU 18’ 38’ NICO GAITÁN 77’ JARDEL 90’ RAÚL JIMÉNEZ 90+3’ (G.P)

SC BRAGA

0-1

MOREIRENSE FC CAUÊ 45+2’ (G.P)

Localização da final: Estádio Cidade de Coimbra

Localização da final: Estádio Dr. Magalhães Pessoa

Localização da final: Estádio Cidade de Coimbra

Equipas finalistas: SL Benfica e Gil Vicente FC

Equipas finalistas: SL Benfica e Rio Ave FC

Equipas finalistas: Marítimo M. e SL Benfica

Capitães: Luisão e César Peixoto

Capitães: Luisão e Tarantini

Capitães: Briguel e Luisão

Treinadores: Jorge Jesus e Paulo Alves

Treinadores: Jorge Jesus e Nuno Espírito Santo

Treinadores: Nelo Vingada e Rui Vitória

Aproximadamente 23 mil pessoas preencheram o Estádio Cidade de Coimbra, recinto conimbricense que acolheu de novo a final da competição, entre o SL Benfica e o também debutante Gil Vicente FC, formação de Barcelos que dificultou – mas não evitou – mais uma conquista dos “encarnados” na Taça da Liga (2-1).

Pela primeira vez, o Estádio Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria, com quase 24 mil pessoas, foi palco de uma final que colocou frentea-frente SL Benfica e outro estreante, o Rio Ave FC, adversário vila-condense que ficou em branco no quinto triunfo “encarnado”, obtido em tantas outras comparências (0-2).

Em reedição da final anterior, Marítimo M. e SL Benfica regressaram ao relvado do Estádio Cidade de Coimbra para disputar outra vez o troféu, perante mais de 28 mil espetadores, verificando-se o resultado mais volumoso de uma final da competição (2-6), protagonizado pelo emblema “benfiquista”.

EDIÇÃO 2012-13

EDIÇÃO 2014-15

Localização da final: Estádio Cidade de Coimbra

Localização da final: Estádio Cidade de Coimbra

Equipas finalistas: SC Braga e FC Porto

Equipas finalistas: SL Benfica e Marítimo M.

Capitães: Alan e Lucho González

Capitães: Luisão e João Diogo

Treinadores: José Peseiro e Vítor Pereira

Treinadores: Ivo Vieira e Jorge Jesus

Na primeira presença na final da prova, o SC Braga juntou o troféu ao seu palmarés ao vencer o repetente FC Porto, graças a um triunfo pela vantagem mínima (1-0), num jogo entre formações nortenhas realizado também no Estádio Cidade de Coimbra, assistido por quase 19 mil adeptos nas bancadas.

O Estádio Cidade de Coimbra reabriu as portas à final da Taça da Liga, pelas quais entraram mais de 28 mil adeptos, com o propósito de assistir ao confronto entre o estreante Marítimo M. e o SL Benfica, que manteve o hábito de conquistar o troféu ao vencer os insulares (1-2).

EDIÇÃO 2013-14

EDIÇÃO 2015-16

|#CAMPEÃODEINVERNO| 17

EDIÇÃO 2016-17 Localização da Final: Estádio do Algarve Equipas finalistas: SC Braga e Moreirense FC Capitães: Pedro Santos e André Micael Treinadores: Jorge Simão e Augusto Inácio O Moreirense FC superiorizou-se ao anterior detentor do troféu SL Benfica numa das meias-finais (3-1), e ao SC Braga, já no jogo decisivo (1-0), sagrando-se o primeiro Campeão de Inverno.


JOGADORES EM DESTAQUE GONÇALO PACIÊNCIA AVANÇADO PORTUGUÊS 23 ANOS 3 GOLOS

4

35

13

7

20 93

3 4

2

8

1

3

47

JOGOS DISPUTADOS

GOLOS MARCADOS

6 1

GOLOS TITULARES

GOLOS SUPLENTES

GOLOS PENALTI

GOLOS 1ª PARTE

4

REMATES % EFICÁCIA

ATAQUES

DEFESAS

AMARELOS

ASSISTÊNCIAS

GOLOS SOFRIDOS GOLOS 1ª PARTE

3

GOLOS 2ª PARTE

CRUZAMENTOS

GOLOS 2ª PARTE

18 |#CAMPEÃODEINVERNO|

1

VERMELHOS


EM BUSCA DO SONHO 10 ANOS DEPOIS VITÓRIA FC

HISTÓRICO DA COMPETIÇÃO: 2016-17| PRESENÇA NAS MEIAS FINAIS 2015-16| PRESENÇA NA 2ª FASE DA QUALIFICAÇÃO

CIDADE: SETÚBAL

2014-15| PRESENÇA NAS MEIAS FINAIS

ANO DE FUNDAÇÃO: 1910

2013-14| PRESENÇA NA 2ª FASE DE GRUPOS

PRESIDENTE: VÍTOR HUGO VALENTE

2012-13| PRESENÇA NA 2ª FASE DE GRUPOS

TREINADOR: JOSÉ COUCEIRO

2011-12| PRESENÇA NA 2ª FASE DE GRUPOS 2010-11| PRESENÇA NA PRIMEIRA ELIMINATÓRIA 2009-10| PRESENÇA NA PRIMEIRA FASE DE GRUPOS 2008-09| PRESENÇA NA 2ª FASE DE GRUPOS 2007-08| VENCEDOR DA PRIMEIRA EDIÇÃO

O Vitória FC é a única equipa com presença

primeira meia-final da competição. Para aqui

na Final Four 2017-18 que já ergueu a Taça da

chegar, o conjunto liderado tecnicamente por

Liga, tendo sido o primeiro vencedor da prova

José Couceiro deixou para trás o CD Tondela

em 2007-08. Então com um modelo compe-

(1-0), num jogo que deu acesso direto à Fase 3.

titivo completamente diferente, a formação

No Grupo A, a equipa sadina tinha confrontos

liderada, na altura, por Carlos Carvalhal venceu o

marcados com o SC Braga, o SL Benfica e o

Sporting CP numa final que terminou a zeros no

Portimonense e foi na derradeira ronda que aca-

tempo regulamentar e acabou por ser decidi-

bou por garantir a presença na fase de decisão,

da no desempate por pontapés de grande pe-

marcada para a semana do futebol. Uma vitória

nalidade, com o resultado a ser favorável (3-2)

(2-1) no primeiro jogo, no Algarve, frente ao

aos sadinos.

O agora técnico de juniores do

Portimonense manteve as aspirações do Vitória

Vitória FC, Sandro – nomeado embaixador da

FC, que no segundo embate, em casa, diante

Taça CTT em 2016-17 – foi o primeiro jogador do

do SC Braga aumentou as possibilidades de estar

futebol português a erguer a taça, na qualidade

na Final Four, ao ter vencido por 2-1.

de capitão do emblema de Setúbal.

O empate conseguido frente ao SL Benfica (2-2)

Dez anos depois, o Vitória FC volta a sonhar com

no último jogo garantiu o acesso a estar entre os

o momento de pegar na taça, agora na tribu-

quatro melhores da prova, chegando a Braga

na do Estádio Municipal de Braga. Dia 23 tem

com a perspetiva de voltar a inscrever o nome

encontro marcado com a UD Oliveirense, na

na lista dos vencedores da Taça da Liga.

|#CAMPEÃODEINVERNO| 19


JOGADORES EM DESTAQUE DOUMBIA

ACUÑA

3

51

2

7

14 126

3 1

0

5

0

1

68

AVANÇADO COSTA DO MARFIM 30 ANOS 2 GOLOS

JOGOS DISPUTADOS

GOLOS MARCADOS

6 1

GOLOS TITULARES

GOLOS SUPLENTES

GOLOS PENALTI

GOLOS 1ª PARTE

6

AVANÇADO ARGENTINO 26 ANOS 14 CANTOS E 15 CRUZAMENTOS

REMATES % EFICÁCIA

ATAQUES

DEFESAS GR

AMARELOS

ASSISTÊNCIAS

GOLOS SOFRIDOS GOLOS 1ª PARTE

1

GOLOS 2ª PARTE

CRUZAMENTOS

GOLOS 2ª PARTE

20 |#CAMPEÃODEINVERNO|

0

VERMELHOS


SPORTING CP

À PROCURA DO PRIMEIRO TÍTULO HISTÓRICO DA COMPETIÇÃO: 2016-17| PRESENÇA NA FASE DE GRUPOS

CIDADE: LISBOA

2015-16| PRESENÇA NA FASE DE GRUPOS

ANO DE FUNDAÇÃO: 1906

2014-15| PRESENÇA NA FASE DE GRUPOS 2013-14| PRESENÇA NA 2ª FASE DE GRUPOS

PRESIDENTE: BRUNO DE CARVALHO

2012-13| PRESENÇA NA 2ª FASE DE GRUPOS

TREINADOR: JORGE JESUS

2011-12| PRESENÇA NA 2ª FASE DE GRUPOS 2010-11| PRESENÇA NAS MEIAS-FINAIS 2009-10| PRESENÇA NAS MEIAS FINAIS 2008-09| FINALISTA VENCIDO APÓS PENÁLTIS 2007-08| FINALISTA VENCIDO APÓS PENÁLTIS Tal como o FC Porto, adversário que vai defrontar no dia 24, o Sporting CP nunca venceu a Taça da Liga, mas já teve boas ocasiões ao marcar presença nas duas primeiras finais da prova (2007-08 e 2008-09). Isto significa que a equipa de Alvalade não marca presença no jogo decisivo da competição há nove anos, o que aumenta a vontade de estar no relvado de Braga, no dia 27, para enfrentar o vencedor do encontro entre a UD Oliveirense e o Vitória FC. Na fase de grupos, o conjunto liderado por Jorge Jesus, defrontou o U. Madeira, Os Belenenses e o Marítimo M., tendo alcançado a Final Four com dois empates e uma vitória. A primeira divisão pontual aconteceu logo no primeiro desafio, em Alvalade, diante do Marítimo M., que terminou sem golos. Na segunda partida da Fase 3, o Sporting CP recebeu e venceu, sem contemplações (6-0), o U. Madeira – golos de Coates, Mathieu, Gelson Martins, Doumbia (2) e Iuri Medeiros - tendo terminado a participação nesta ronda com um empate (1-1), no Estádio do Restelo, frente ao clube Os Belenenses. Neste derradeiro jogo os marcadores dos golos foram Marcos Acuña e Coates, que marcou na própria baliza.

JORGE JESUS EM BUSCA DA SEXTA VITÓRIA

Jorge Jesus tenta a terceira final do Sporting CP nesta Taça CTT, logo ele que é o treinador mais titulado da prova, com cinco vitórias alcançadas. A última foi em 2014-15, ainda ao serviço do SL Benfica.

|#CAMPEÃODEINVERNO| 21


JOGADORES EM DESTAQUE JOÃO MENDES MÉDIO PORTUGUÊS 23 ANOS 3 ASSISTÊNCIAS

BRAYAN RIASCOS AVANÇADO COLOMBIANO 23 ANOS 3 GOLOS

5

48

23

9

19 129

3 4

0

22

2

5

52

JOGOS DISPUTADOS

GOLOS MARCADOS

7 2

GOLOS TITULARES

GOLOS SUPLENTES

GOLOS PENALTI

GOLOS 1ª PARTE

4

REMATES % EFICÁCIA

ATAQUES

DEFESAS GR

AMARELOS

ASSISTÊNCIAS

GOLOS SOFRIDOS GOLOS 1ª PARTE

2

GOLOS 2ª PARTE

CRUZAMENTOS

GOLOS 2ª PARTE

22 |#CAMPEÃODEINVERNO|

1

VERMELHOS


UD OLIVEIRENSE

EQUIPA SENSAÇÃO DA LEDMAN LIGAPRO HISTÓRICO DA COMPETIÇÃO:

CIDADE: OLIVEIRA DE AZEMÉIS

2016-17| INELEGIVEIS 2015-16| PRESENÇA NA SEGUNDA FASE DA COMPETIÇÃO

ANO DE FUNDAÇÃO: 1922

2014-15| PRESENÇA NA PRIMEIRA FASE DA TAÇA CTT

PRESIDENTE: HORÁCIO BASTOS

2013-14 | PRESENÇA NA PRIMEIRA FASE DE GRUPOS

TREINADOR: PEDRO MIGUEL

2012-13| PRESENÇA NA PRIMEIRA FASE DE GRUPOS 2011-12| PRESENÇA NA PRIMEIRA FASE DE GRUPOS 2010-11| PREENÇA NA SEGUNDA ELIMINATÓRIA 2009-10| PRESENÇA NA PRIMEIRA ELIMINATÓRIA 2008-09| PRESENÇA NA PRIMEIRA ELIMINATÓRIA 2007-08| INELEGÍVEIS

Com três vitórias e dois empates, a UD Oliveirense chega à Final Four na qualidade de única equipa de um escalão inferior e acaba por causar sensação. A competir na LEDMAN LigaPro, o clube liderado por Horácio Bastos consegue um feito histórico ao ficar entre os quatro finalistas que lutam pelo título de Campeão de Inverno 2017-18. Começou cedo a carreira da UD Oliveirense nesta 11.ª edição da Taça CTT. O primeiro encontro foi frente ao Penafiel, logo na Fase 1, no qual venceu por 1-0 no terreno do adversário, mercê do golo de João Amorim ainda na 1.ª parte do encontro. Chegada à etapa seguinte da competição, a equipa liderada por Pedro Miguel recebeu e venceu (2-1) o Santa Clara, garantindo a presença na Fase 3. Nesta fase da prova, a UD Oliveirense começou por defrontar, nada mais nada menos, do que o Campeão de Inverno em título, num jogo que não passou de um nulo. Além do Moreirense FC, também o CD Feirense e o Vitória SC foram os adversários que enfrentou no Grupo C, que terminou sem derrotas para a equipa finalista. No segundo jogo desta fase de grupos, a formação sediada na AF Aveiro surpreendeu o mundo do futebol com um triunfo robusto (4-1) em Guimarães, frente ao Vitória SC. Na última jornada, um empate (2-2) no terreno do CD Feirense carimbou a passagem à Final Four, onde dia 23 defronta o Vitória FC. |#CAMPEÃODEINVERNO| 23


JOGADORES EM DESTAQUE ABOUBAKAR AVANÇADO CAMARÕES 25 ANOS 2 GOLOS

MAREGA

AVANÇADO FRANCÊS 26 ANOS 19 ATAQUES E 7 TENTATIVAS DE GOLO

3

60

2

6

10 125

3 2

1

6

2

4

58

JOGOS DISPUTADOS

GOLOS MARCADOS

4 2

GOLOS TITULARES

GOLOS SUPLENTES

GOLOS PENALTI

GOLOS 1ª PARTE

2

REMATES % EFICÁCIA

ATAQUES

DEFESAS GR

AMARELOS

ASSISTÊNCIAS

GOLOS SOFRIDOS GOLOS 1ª PARTE

0

GOLOS 2ª PARTE

CRUZAMENTOS

GOLOS 2ª PARTE

24 |#CAMPEÃODEINVERNO|

1

VERMELHOS


FC PORTO

À PROCURA DA PRIMEIRA VITÓRIA HISTÓRICO DA COMPETIÇÃO: 2016-17| PRESENÇA NA FASE DE GRUPOS

CIDADE: PORTO

2015-16| PRESENÇA NA FASE DE GRUPOS

ANO DE FUNDAÇÃO: 1893

2014-15| PRESENÇA NAS MEIAS-FINAIS

PRESIDENTE: PINTO DA COSTA

2013-14| PRESENÇA NAS MEIAS-FINAIS 2012-13| FINALISTA VENCIDO

TREINADOR: SÉRGIO CONCEIÇÃO

2011-12| PRESENÇA NAS MEIAS-FINAIS 2010-11| PRESENÇA NA 2ª FASE DE GRUPOS 2009-10| FINALISTA VENCIDO 2008-09| PRESENÇA NAS MEIAS-FINAIS 2007-08| PRESENÇA NA 3ª ELIMINATÓRIA

Com a presença em duas finais da competição, o FC Porto chega à semana do futebol, este ano marcada para Braga, com o intuito de conquistar o troféu pela primeira vez na sua história. Arredada da final desde 2013, a equipa portista entra na Final Four da Taça CTT com a vitória na mente, sabendo que este é um desejo comum aos quatro finalistas. Com entrada direta para a Fase 3, o FC Porto vence o Grupo D com duas vitórias e um empate, entrando logo da melhor forma, ao receber e vencer o Rio Ave, por um concludente 3-0, com golos de Soares, Moussa Marega e Aboubakar. No segundo encontro, o Leixões SC saiu do Estádio do Dragão com um empate (0-0), mas o FC Porto viria a assegurar a presença entre os quaro melhores com a vitória ao FC P. Ferreira, na última ronda, por 3-2. Os cinco golos do desafio foram apontados por Luyz Phellype (FC P. Ferreira) e pelos portistas Diego Reyes, Brahimi e Aboubakar. O conjunto liderado por Sérgio Conceição defronta o Sporting CP, numa meia-final que promete emoção, mais não seja por ser um clássico do futebol português. Só um chega ao jogo de dia 27, mas todos os participantes prometem emoção numa semana na qual a Liga Portugal aposta em transformar numa festa única. |#CAMPEÃODEINVERNO| 25


FAN ZONE

A Taça CTT tem-se afirmado como mais do que uma

Este espaço será, acima de tudo, uma âncora que en-

mera competição de futebol.

volverá toda a comunidade local no espírito da Final

Paralelamente a toda a emoção que os três jogos da

Four, assim como um ponto de encontro para os ade-

Final Four, certamente, vão oferecer aos adeptos no

ptos das equipas intervenientes em dia de jogo.

estádio, está previsto um vasto e diversificado plano de

Ao longo da semana, uma agenda de eventos non-

atividades complementares que visam encher de ani-

-stop promete animar, de manhã à noite, o centro

mação a cidade de Braga e exponenciar os pontos de

da cidade, destacando-se, entre outras, a realização

retorno de visibilidade e de contacto com adeptos aos

de atividades como o Jogo das Lendas, Torneios de

parceiros da competição.

eSports, Torneio Inter-Escolas, Conferências e Clinics,

De 20 a 27 de janeiro, a Avenida Central de Braga aco-

diversos programas e aulas de atividade física e três

lhe a Fan Zone da Final Four da Taça CTT, estenden-

concertos noturnos com a presença de nomes como

do para fora do estádio, durante uma semana, todo

Anselmo Ralph, Herman José e Fernando Alvim.

o ambiente de entusiasmo em torno da competição.

26 |#CAMPEÃODEINVERNO|


PROGRAMAÇÃO ATIVIDADES PRINCIPAIS

SÁBADO 20 Arranque da Final Four 13h|Jogo dos Presidentes: Pedro Proença vs Ricardo Rio (E-Sports) 16h-21h| E-Taça CTT – 1 vs 1 (E-Sports) 22h| Concerto Herman José

A Fundação do Futebol – Liga Portugal tem por objeto intervir na sociedade portugue-

DOMINGO 21 10h| E-Sports – Torneio Pro Clubs 15h| Influencer Time - Sessão de Autógrafos com Ricardo “Fox” Pacheco (Youtuber) 15h| Torneio Empresarial com presença de equipas dos CTT, CM Braga, Holmes Place e Liga Portugal

seus intervenientes, atuando como elemento agregador dos agentes desportivos e utilizando as competições que a Liga Portugal organiza em prol da responsabilidade social. A Fundação do Futebol pretende realizar

SEGUNDA 22 10h| Programa Braga Ativa 11h-13h e 14h-16h| Torneio Inter Escolas 16h -19h| Clinic ANTF com presença dos treinadores Luis Castro e João Aroso

ações, iniciativas e projetos que visem a inclusão social, a associação a grandes causas humanitárias, a proteção dos valores e o

TERÇA 23 10h-13h| Programa Praça da Alegria (RTP) 15h| Influencer Time - Sessão de Autógrafos com RicFazeres (Youtuber) 16h| Exibição de Futebol Feminino SC Braga 17h-19h| Clinic Futebol em colaboração com o Sindicato Jogadores Profissionais de Futebol QUARTA 24 10h-13h| Programa Praça da Alegria (RTP) 15h| Beat the Legend com Alan (Embaixador da Taça CTT) – Atividade de E-Sports 16h| Jogo de estrelas da Universidade do Minho 17h-19h| Clinic Futebol em colaboração com o Sindicato Jogadores Profissionais de Futebol

sa, utilizando a notoriedade do futebol e dos

fomento da ciência e da tecnologias aplicadas ao futebol. Este trabalho será realizado em conjunto com todas as Sociedades Desportivas e outras entidades que tenham os mesmos objetivos na área da Responsabilidade Social.

QUINTA 25 16h| Exibição Teqball 16h-18h| Sessão de Fotos e Atividades de E-Sports com jogadores participantes no Jogo das Lendas 18h| Jogo das Lendas 22h| Concerto Fernando Alvim & Gin Party Sound System

RESPEITO

TOLERÂNCIA

OS NOSSOS VALORES

SEXTA 26 11h-13h e 14h-16h| Finais Torneio Inter Escolas 16h-19h| Pós Graduação da Liga Portugal 22h| Concerto Anselmo Ralph SÁBADO 27 10h| Corrida do Adepto (Partida e Chegada junto ao Estádio) 13h-15h| E-Taça CTT – Final 1 vs 1 14h-20h| Programa Aqui Portugal (RTP) 16h-17h| Torneio Freestyle 17h-19h| Bubble Football

EDUCAÇÃO

PROGRAMAÇÃO COMPLETA AQUI:

|#CAMPEÃODEINVERNO| 27

COMPROMISSO


28 |#CAMPEÃODEINVERNO|


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