Liga-te: especial Final Four 2020

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Nยบ 13 JAN 2020


TUDO PARA O SEU

Plano DAR CERTO


FINAL FOUR ALLIANZ CUP

A TAÇA DE TODOS OS ADEPTOS!

A

sensação de viver todas as edições da Final Four como se fosse a primeira é a certeza de existirem, anualmente, novos desafios a encarar. Estando certo que a organização está bem entregue a uma equipa de profissionais fantásticos que tem a Liga Portugal, hoje em dia, nesta prova brilhantemente coordenados pela Sónia Carneiro, que lidera este projeto, a verdade é que a emoção com o aproximar da data aumenta. Tem sido assim nos últimos dias. Esta é uma prova pela qual temos enorme carinho, mas também respeito, até pelo caminho que conseguiu percorrer até chegar aqui. Atingimos, tal como na Liga Portugal, o ponto de maturidade da Allianz CUP, um troféu que os clubes querem conquistar e exibir com orgulho na galeria. O título de Campeão de Inverno está prestes a ser renovado e, com ele, ambições e objetivos, num novo palco que, em breve, será conhecido. As candidaturas a cidade anfitriã da edição de 2021 deixam-nos convictos de termos feito escolhas certas e termos apostado num formato que privilegia o futebol-espetáculo e a vertente familiar, com uma semana repleta de atividades

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fora do estádio e onde os adeptos – todos, sem cor definida – são os Reis da Festa. É para eles que pensamos a Fan Zone. É também para os adeptos, e para todos os amantes do Futebol em geral, que, durante meses, preparamos esta Final Four de uma Allianz CUP que conseguimos reinventar e que se tornou num sucesso. Os números não mentem e, neste caso, mais do que qualquer palavra, expressam bem o sucesso televisivo que foi há um ano a transmissão do FC Porto-Sporting, jogo da final da prova. Um ano depois, e já em cima desta edição, recebemos os números das audiências que comprovam o interesse que a final da Allianz CUP despertou, com mais de dois milhões (2162,7) de espetadores a assistirem em média ao jogo, num share de 44,8. O FC Porto-Sporting, realizado a 26 de janeiro de 2019, foi o jogo mais visto entre clubes no ano de 2019 e o nono com na lista global, numa tabela revelada pela GfK, no início de 2020. Relevante, numa prova competitiva, que já conheceu cinco vencedores em 12 edições. Neste campo, não posso deixar de deixar uma palavra de apreço à Allianz, uma empresa de visão global e que se manteve firme ao lado da Liga Portugal,

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depois de cedo ter percebido que o posicionamento da marca no mercado nacional estava em crescimento e que o Futebol positivo seria o melhor aliado. A aposta e a confiança são, hoje, maiores e, pelo menos, até 2022 estamos juntos nesta caminhada! A Allianz CUP está lançada e entra, agora, na sua 13.ª edição, na despedida de Braga, uma cidade que soube receber e cooperar com a Liga Portugal, nos últimos três anos, ajudando a transformar esta Final Four naquilo que é, um evento único no Futebol Profissional português, no estádio, no centro da cidade e na Corrida do Adepto, uma prova que cresce todos os anos e que é uma prova imensa de fair play entre adeptos. Saímos com a sensação de dever cumprido e digo-o mesmo antes de começar a edição de 2020, com a certeza da Allianz CUP se preparar, em mais um ano, para superar números e expetativas, em todos os capítulos. Juntem-se a nós!

Pedro Proença, Presidente da Liga Portugal.

LIGA-TE N.º13


LIGA-TE EM RESUMO

FINAL FOUR ALLIANZ CUP

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N S TA IS

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TAPSOBA

“TODOS JUNTOS PODEMOS FAZER HISTÓRIA”

DANILO

“FOCADOS NO DESTINO: GANHAR!”

Tapsoba encara com grande expetativa a presença do Vitória SC na Allianz CUP. O primeiro teste chama-se FC Porto, mas os vimaranenses dizem ter a final da mira

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m jovem com lugar firme na equipa do Vitória SC e com objetivos definidos para a época do clube,

Capitão do FC Porto acredita que será em 2020 o ano da consagração da equipa do Dragão na Allianz CUP. Primeiro, a equipa de Sérgio Conceição tem um obstáculo chamado Vitória SC

sobretudo nesta Final Four. Para Tapsoba, “estar na Final Four tem um significado especial para o grupo e para os adeptos”. “Era algo que pretendíamos há muito tempo e conseguimo-lo esta temporada. É um prémio para

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a forma como a equipa se apresentou na Fase de Grupos. Sabíamos que não seria fácil, mas acreditamos sempre nas nossas capacidades e, depois do empate na Luz, na pri-

anilo chega a Braga com o objetivo claro de ajudar e ver o FC Porto a ser Campeão de

Inverno. O internacional português ressalva, porém, que no emblema do Dragão não há jogos encarados de forma diferente, já que quem está no clube sabe qual o principal objetivo quando a equi-

meira jornada, fomos a equipa mais produtiva no ataque, mantendo ainda a nossa baliza a zero. É, por isso, com todo o mérito que estamos na Final Four. Olhámos sempre para esta competição com a máxima seriedade e o apuramen-

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FINAL FOUR ALLIANZ CUP

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O TA GO

AF_Revista_LiGAte.pdf

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pas do nosso campeonato, mas já demonstrámos que somos capazes de vencer qualquer adversário”, afirmou à Liga-te, deixando ainda uma palavra aos entusiastas adeptos do Vitória SC.

pormenores. Estamos na terceira Final Four seguida sem ter perdido qualquer jogo durante três épocas da competição”, salientou, continuando: “Voltamos, assim, a atacar a conquista da Taça da Liga sabendo que a partir

“Sabemos também que esta será uma fase final especial para os nossos adeptos, que nos têm apoiado em todos os jogos. Com a Final Four a disputar-se numa cidade perto de

do momento em que é dado o apito inicial passa a ser a nossa prioridade.Todos no FC Porto estão focados no seu destino - Ganhar! É isso que desejamos e é por isso que

Guimarães é ainda mais natural que o apoio seja em grande número. Não tenho dúvidas de que iremos mostrar o verdadeiro Inferno Branco e que o grupo sentirá o calor que emanará das bancadas. Também por eles, pelos nossos

trabalhamos todos os dias.”

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07/01/2020

O encontro da Final da Allianz CUP de há um ano, o FC Porto – Sporting CP, está no top 10 dos programas televisivos mais vistos do ano. Significativo!

título, porque como se diz em Portugal, não há duas sem três. Oxalá que assim seja!”, afirmou à Liga-te, revelando um pouco do estado de espírito da equipa: “A nossa ambição é grande. A nossa vontade é enorme. A nossa solidariedade dentro e fora

em outros tantos jogos”, referiu.

“CONTAREMOS COM UM APOIO INCONDICIONAL E QUE ACREDITAMOS QUE PODE SER UM ELEMENTO DECISIVO PARA O NOSSO SUCESSO”

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do campo, reforça esse desígnio que é transversal aos milhões de adeptos que nos apoiam. É pelo Sporting e com a força deles que vamos entrar em campo.” A antever uma Final Four disputada, o uruguaio mostra-se convicto de que “cada um dos jogos será de grande qualidade e dará a todos os jogadores uma enorme satisfação por poder estar em campo”, esperando que estes sejam jogos de festa.

Para o atacante português, o “SC Braga é hoje uma equipa preparada para lutar em todas as frentes e a Allianz Cup não pode ser exceção”. “Sabemos, também,

“EU AMO O FUTEBOL! MAIS QUE UMA PAIXÃO, É UMA FORMA DE VIDA”

quão simbólico é para o nosso clube e para os nossos adeptos termos a possibilidade de discutir, em nossa casa, um título. É um desafio que encaramos com a máxima seriedade, sabendo, porém, que ao longo da Final Four tudo se resumirá à competência de cada uma das equipas e que estão reunidas todas as condições para que tenhamos três jogos de enorme qualidade”, acrescentou. C

Sem pensar muito na vontade de estar na grande final de dia 25, Wilson deixou claro que “o foco do SC Braga M tem de estar no exigente confronto com o Sporting CP”,

“O que mais desejo é que essa satisfação se estenda às bancadas do estádio. Gostaria de ver as famílias no futebol a apoiar as suas equipas e os seus jogadores, num ambiente de enorme fair play, como de resto, tem de ser sempre”, destacou, falando depois com paixão da profissão que abraçou.

Y até porque os resultados de 2018 e 2019 servem de alerta. “Sabemos o valor do nosso adversário, vencedor das duas últimas edições, mas é evidente que caberá ao SC Braga impor a sua identidade e a sua competitividade,

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lutando até ao limite das suas forças para seguir em frente na prova”, expressou, vincando que a personalidade da equipa minhota não será alterada.

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“É esse espírito e essa qualidade com que nos podemos comprometer, sabendo que contaremos com um apoio K incondicional e que acreditamos que pode ser um elemento decisivo para o nosso sucesso nesta que é a última

Futebol continua a ser o

44,8% de share, cerca de 2.163 milhões

to e Sporting, no dia 26 de janeiro, em

desporto-rei, não só na paixão e emoção dos adeptos

de telespetadores que coloca este encontro no top 10 dos programas mais

Braga. Segundo o mesmo estudo, este jogo terá ajudado a segurar a liderança

vistos da televisão portuguesa.

das audiências em janeiro à televisão

mas mais vistos da televisão nacional. Em 2019, conforme os dados de audiên-

Esta tabela indicativa dos shares mostra que, para além dos jogos da Seleção

do grupo Media Capital, TVI, posto que perdeu para a SIC no mês seguinte.

cias da GfK, uma das maiores agências de estudo de mercado do mundo, e

mas também nos progra-

Nacional, o primeiro com mais audiência é o jogo da final da competição

Este é, sem dúvida, mais um dos muitos motivos de orgulho desta competição,

trabalhados pela agência de meios

portuguesa que consagra o “Campeão

não só pela organização de excelên-

Universal McCann, do grupo IPG/ Mediabrands, o jogo da final, da Final Four

de Inverno”, Final Four Allianz CUP. Não é só o jogo mais visto nas competições

cia, mas por todos os grandes projetos envolvidos nas diferentes áreas de atua-

Allianz CUP, que colocou frente a frente,

nacionais, como é o jogo mais visto de

ção da Liga Portugal, e também pelos

FC Porto – Sporting CP, está em 9.º lugar no ranking dos programas mais visto do

clubes, incluindo competições europeias.

adeptos que participam ativamente na semana do futebol e que vão ao

ano 2019, a nível nacional.

A Final Four Allianz CUP 2018-19, foi mais

estádio ver e aplaudir os clubes do co-

Tendo em conta a sua designação, share representa, em percentagem, a parti-

uma edição de sucesso, um hino ao futebol, no qual a TVI como operadora

ração. Este fato não invalida, bem pelo contrário e como comprova o ranking

“Eu amo o futebol! Mais que uma paixão, é uma forma de vida com que sempre sonhei desde que me conheço. O privilégio de poder estar ali, é um sentimento inigualável. Persegui um sonho e realizei-o. Quem sonha e trabalha duro todos os dias será

cipação de determinado programa ou emissora no total de televisores ligados

televisiva fez questão de se juntar a esta grande festa. O canal generalista acor-

das audiências em canal aberto, que em casa, o Futebol e a Allianz CUP con-

dentro de uma faixa horária. Como tal,

dou a compra dos direitos televisivos em

tinuem a apaixonar adeptos, estando fi-

sempre recompensado. É o conselho que dou a todos os jovens que também amam o futebol”, disse com emoção, finalizando com votos para a semana do Futebol Profissional: “Quero que

significa que o encontro que consagrou o “Campeão de Inverno - 2018-19” teve

canal aberto e transmitiu, juntamente com a SportTV, a final entre o FC Por-

nal da Allianz CUP de 2019 no top 10 dos programas mais visto a nível nacional.

o Sporting ganhe sempre, mas também quero que em cada jogo, o futebol ganhe com aquilo que todos lhe podemos dar. A Final Four da Allianz Cup, tem tudo para que assim seja.”

edição da Allianz Cup em Braga.” LIGA-TE N.º13

O JOGO MAIS VISTO ENTRE CLUBES

nhar! O pensamento de uma equipa apenas pode ser esse, e isso aumenta a dificuldade dos jogos que há pela frente. O Sporting CP é o detentor deste troféu nas duas últimas edições. Logicamente que todos nós apenas pensamos em revalidar o

em todos os jogos e em todas as competições fez com LIGA-TE N.º13 que encarássemos a fase de grupos com o máximo empenho, só assim tendo sido possível alcançar três vitórias

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11 FINAL DE 2019 FOI O JOGO MAIS VISTO ENTRE CLUBES

FINAL FOUR ALLIANZ CUP

FINAL DE 2019

ebastián Coates tem boas recordações da Allianz CUP, prova que venceu em 2017 e 2018 e, por isso, revela ter

“um grande carinho por esta competição, não apenas por a ter ganho nas últimas duas edições, mas também pelo ambiente que se vive durante os dias em que se joga”. Respeita os adversários, mas admite que o Sporting CP tem ob-

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GANHE SEMPRE”

jetivos bem definidos. “As quatro equipas vão para Braga com o mesmo objetivo, porque estes jogos não são apenas para jogar, são para ga-

na Final Four da Allianz Cup”, que era para o “grupo, um objetivo imperioso para a temporada” da equipa que joga em casa e defronta na primeira meia final o Sporting CP. “A nossa forma de estar

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SEBASTIÁN COATES “QUERO QUE O SPORTING

Uruguaio fala em nome de um grupo onde está desde 2015. O Sporting CP é detentor do troféu e o defesa diz que o objetivo é o “tri”, realçando o ambiente que se vive na Allianz CUP

eta conquistada! É assim que o grupo de trabalho do SC Braga encara “a presença

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Estar na Final Four era “um objetivo imperioso para a temporada do SC Braga”, diz Wilson, que não esconde o desejo de querer triunfar e deixar em casa o troféu, naquela que é “a última edição” da competição a ser disputada em Braga

fantásticos adeptos, posso assumir que tudo faremos para conquistar o troféu. É algo que todos ambicionamos e, todos juntos, poderemos fazer história no Vitória SC”, concluiu. 8

FINAL FOUR ALLIANZ CUP

WILSON

“LUTAREMOS ATÉ AO LIMITE DAS NOSSAS FORÇAS”

Recordando a “história recente na Taça da Liga” por parte da equipa do FC Porto, o médio, de 28 anos, deixa claro que, na sua opinião, a equipa liderada por Sérgio Conceição já devia ter a Allianz CUP em casa. “Temos lutado para ganhar e só ainda não foi possível devido a

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“ESTAMOS NA TERCEIRA FINAL FOUR SEGUIDA SEM TER PERDIDO QUALQUER JOGO DURANTE TRÊS ÉPOCAS DA COMPETIÇÃO”

meu contributo na Final Four e chegar à final da prova. Sabemos que não será uma tarefa fácil, porque a Final Four conta com a presença de quatro boas equi-

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mento comum a todos os que trabalham no Clube”, afirmou, à revista Liga-te.

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pa entra em campo. “No FC Porto cada competição é encarada pelos seus jogadores e treinadores para ganhar, e este é um senti-

“SABEMOS TAMBÉM QUE ESTA SERÁ UMA FASE FINAL ESPECIAL PARA OS NOSSOS ADEPTOS, QUE NOS TÊM APOIADO EM TODOS OS JOGOS"

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to foi o reconhecimento da nossa entrega e competência a cada jogo”, afirmou o defesa, que completa 21 anos no próximo dia 2 de fevereiro.

Para o internacional do Burquina Faso, “poder estar numa final” é algo que o ”enche de orgulho”. “Tenho evoluído muito nesta temporada e a Allianz Cup serviu também para este crescimento. Espero poder dar o

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6/9 AMBIÇÕES DOS 4 PROTAGONISTAS DA ALLIANZ CUP

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FINAL FOUR ALLIANZ CUP

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F NAL FOUR ALL ANZ CUP

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OS ADEPTOS

FINAL FOUR ALLIANZ CUP

MELINHA

“VENCER A TAÇA DA LIGA

OS ADEPTOS

A VOZ QUE NUNCA DEIXA MANUEL SOZINHA SERRÃO A “RAPAZIADA” DE ALVALADE

FINAL FOUR ALLIANZ CUP

FINAL FOUR ALLIANZ CUP

MARIA JOSÉ VALERIO

SERIA MARAVILHOSO”

LUÍS BARROSO

“QUEREMOS GANHAR”

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a altura, os meus pais não ligavam muito ao futebol, só

OS ADEPTOS

“FC PORTO É O

Nunca se pergunta a idade a uma mulher, mas isso não se aplica à Intérprete do hino do Sporting CP,aos Maria JoséfuiValério é um dos nomes mais conhecidos do universo leonino. 11 anos pela primeira senhora mais respeitada na cidade de Braga, cuja idade parece não São 86 anos de uma ligação “de alma e coração”, a conquista do título de campeão de 1999-2000, com vez ao Estádio dascom Antas… passar por ela. Bastou uma voltinha no centro na cidade para perceo “amigo” Augusto InácioOao leme, a revestir-se momento mais marcante primeiro estádio onde como estive oem bermos que Melinha é muito mais do que uma adepta: é um ícone do miúdo, e que frequentei durante 3 empre que o Estádio José Alvalaclube. Alegria não lhe falta. É a definição de saber viver a vida, sendo anos (dos 6 aos 8 anos), foi o antigo de se veste a preceito para mais sabor inúmeras viagens pelo sempre O brilho nos feliz olhosao azuis de das Luís Barroso não engana, aomundo, contrário do queaaacompaaparência do seu estilo até possa Estádio Municipal de Guimarães. Tive um jogo, a “Marcha doasma Sporting” nhar SC Braga. Já lá vãosente 84 anos levar a pensar. A opaixão intensa que pelo Vitória SC foi-lhe passada desde o berço. Foi precisamente em miúdo e fui fazer tratamento acompanha a entrada com em campela mão do pai, ao longo de quase 40 anos, que hoje, o “White Angel” é o rosto da nação vitoriana conheum médico amigo do meu pai, Para a senhora com maisLuís juventude António Salvador. “Oxalá po dos 11 “leões”, que se preparam cida pelo seu apoio incondicional. Barroso é de personalidade forte, dure bemmuitos ao jeito vitoriano que para era diretor das Termas de Vizela, da cidade dos Arcebispos, todos os anos, que ganhe sempre as eleições, defender até à exaustão à sua e camisola. Cara conhecida e acarinhada entre os portistas pelo seu apurado sentinha um cunhado que era na altura momentos marcantes. “Não porqueextra semconquista ele, o SC da Braga estava na Um momento que surgiu pela voz de Maro que há momentos uís reconhece que o foram preconceito tido de humor, Manuel Serrão divide a sua vida entre Porto e Lisboa. Os diretor do Vitória SC. Ainda hoje, acho vouestá falar da presente Taça de do PortugalTaça que de ga-Portugal segunda Temos ria José Valério, a intérprete desta música, que nosdivisão. marcam parade dizer o que existe e que mais astros alinharam-se e tivemos a sorte de encontrarmos o comentador de que tenho um grande gosto pelo Vitóem 66,Mas da oTaça é verdade… Ele é um grande presidenque recorda o dia em que recebeu a vida.pois Não se trata apenas de conquistar que aquilonhámos que pensamos. ba- Intertoto, televisão em casa e para lhe perguntarmos se, na semana do futebol, a ria SC,um mas a verdade é que não fiquei os juvenis, de ‘somos te.”os maiores’ e fica por convite do “Doutor Góis Mota,adepto à altura um troféu, terista dos também ‘Skinning’,temos uma banda de o futebol sorte estará pela primeira vez do lado dos dragões. Certo é que o Vitória do clube. E mesmo só cheganpraia, temos o futebol feminino. no Quanto à Final Fourada Presidente do Sporting”. aí.Mas Por exemplo, numa deslocação umAllianz CUP, em Heavy Metal (quem diria!), é na verdade, SC-FC Porto é uma espécie de final antecipada para o adepto portista do às Antas aos 11 anos, eu já tinha

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PRINCIPAL FAVORITO”

quepessoa. toca às viagens… seja a Liverpool, mais uma edição em casa, natural“Ele pediu-me para ser a intérprete de do FC Porto e já as vestia, clube mais pequeno, vivemos momentos a tranquilidade em É claro que isso camisolas Paíschega de Gales, - os adeptos lá de que Melinha quer que o seu SC uma música para festa de aniversário do eu sempre fui do FC Porto. inesquecíveis. Omente convívio com as pessoas, muda sempre que a horaeles do jogo. portanto fora - correm quilómetros ver”, o troféu elinha personifica tudo clube, depois de eu ter feito a Senti minhaque es- o FC Porto se identifica com entusiasmo deBraga sair devença Guimarães, demas le- “a bola é reMas há algo que nunca muda, que é o paraome começou porSC. dizer, recordando mo- com donda e para para o que é a paixão de sem um fim pelo treia na emissora nacional aos a17cidade anos”, e com a região e desde que varos a geleira as coisas paratodos”, comer expressou, e amor seu Vitória “Desde ouvidos: ‘Amélia, jump, com “É uma ambição própria. adepto a um clube, com que omentos conforme destacou aquela que uma beber”, referiu, finalizar continuando: isso que que nasci meu pai me incutiu que, Amélia, meéconheço, sempre fui muito ligado jump!’, pedem-me para saltarganhamos e eu sal- ao “Era maravilhoso que há conquistássemos toda uma vida dedicada das mais fiéis adeptas do clube à leonino. fim deste anos todos, nascendo em Guimarães, a única opção terra e às raízes. Tendo eu nascido com SC. eles. vêm para que esta Taça Liga, não haja dúvida. ao SC Braga, que acompanha mundo ser dotoVitória A verdade é que a “Marcha dono Sporting” momentos são de factoda memoráveis. é mesmo OEles meusão paimuitos, só Porto, não podia ter sido de outro deporque mim eteve lá vem para Mas foi também lhe confesso que não fora, dando vida a uma paixão não que é “exisacabou por ser um sucesso, mantendoA Taça de Portugal algo inédito, inessócio há cima 50 anos de ir a polícia clube que não o FC Porto.” Um deseguro-me logo. Eles mas gostaria de morrer sem ver oApesar meu SC te desde os 9 anos” e que nem sempre de inicial que caracteriza uma quecível, tenho inúmeros, imensos da ambição desmedida,-se Luísatual pre- nos dias de hoje. Um motivo para o Ultramar,me massocorrer. voltou e jáEu tem à volpoimento não meDesde largam e dizem sempre ‘Amé- queBraga teve momentos fáceis. o momentos jamaiscampeão. esquecereiCaso nestaisso não fereacondar um passo de cada vez.“grande “Vamosorgulho, até porque considero ta de 40 anos de sócio. pequenino vida e uma forte ligação de Manuel lia, Icom loveoyou’, eu respondo ‘Bye Issoteça, deixo aqui os versos que quero primeiro pela meia-final. “O meu falecido irmão levava-me semSporting É uma caminhada. faz tudo valer a pena.” começar Se ga-a minha segunda família. que vou ao futebol meu ao pai,que desde Serrão ao clube do coração. you!’ (risos) É um pagode!” coloquem junto ao meunharmos túmulo:já é um motivo de satisfação pre a ver o SC Braga, que antigamente paixão que A vontade de que vencer é algo que, para e tenho”, confessou emocionapequenino que bye, vejo athank mística deste clube Adepto do FC Porto há 49 anos, Manuel meio de umaàalegria o no vento, le- que impulsiona os jogadores, não tinha campo, não tinha nada, um da Maria José Valério. Luís Barroso, tem‘Rápido de estarcomo sempre pen-o vento issome é algo e desta cidadeNo toda envolvente volta contagiante, Serrão recorda o “momento mais marFINAL FOUR ALLIANZ CUP sócio: O jogo Melinha ser expressa umSC. desejo,samento no quede qualquer vou, deixando saudade, opara meuque SC haja mais adrenalinaA cá campo chamado Esporões, onde se É inevitável cantora ainda o viveu vitoriano. na “Quando em de 86 anos salientou do hoje símbolo. do Vitória cante” que enquanto diz respeito Braga, campeão…’ encontra a Universidade do Minho. Levei de esta paixão ser, no fundo, “uma o Vitória joga é Braga sempreser para ganhar. Pelo Guimarães. Isso faz com que afacto possível Quem é de Guimarães, temao dePresidente ser sócio do SC em que morreu o Pavão. (o antigo médio

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muita porrada da minha mãe, mandavado Vitória SC, obrigatoriamente”, vincou, -me lavar a loiça, mandava-me arrumar falando com orgulho. a casa, passar a ferro, era uma escrava Numa vida de dedicação ao emblema do trabalho, masLIGA-TE o que eu queria era ir ao vimaranense, há um momento que, “sem N.º13 futebol… Ainda hoje ando atrás, não doo marcou: “a conquista da Taça dúvida”, meu SC Braga, mas do meu emblema… de Portugal foi algo que nos encheu o Há anos que acompanho a minha equi- de emoções, de alegria, de coração pa para o estrangeiro, para todo o lado”, choro, de tudo e mais alguma coisa. Cladesabafou, mas houve um momento de reflexão e de mudança. “Chegou a um ponto em que eu disse que já não ia, já não tinha mais dinheiro para ir, estava a dar cabo das minhas poupanças. Desde que fomos à Dinamarca, o presidente António Salvador, chamou-me e disse: ‘A Melinha vai para todo o lado e não paga,

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menos, eu penso assim, seja contra que equipa for, ou seja qual for a competição em que o Vitória esteja envolvido… Vamos sempre à luta para a conquista. A Taça da Liga não é exceção, mas primeiramente há que vencer o FC Porto. Depois, na final, quem for, vai certamente perder com o Vitória. Não há hipótese!”

já é tempo da senhora não pagar!’. Os emigrantes até pagavam para fazer uma subscrição, juntavam-se porque queriam pagar-me as coisas. Não há uma vez que o SC Braga tenha jogado no estrangeiro em que eu não estivesse lá. Fiz muitos sacrifícios”, acrescentou. LIGA-TE N.º13

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“CORRIDA DO ADEPTO É MOMENTO ÚNICO”

RICARDO RIO

PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE BRAGA

“BRAGA MARCA UM ANTES E UM DEPOIS NA HISTÓRIA DA PROVA”

Que desejo(s) tem Ricardo Rio para esta edição da Allianz Cup, em 2020? O mais importante é que o comportamento dos adeptos se paute pelo respeito mútuo e que continuem a dar um colorido especial às bancadas. Depois desejamos que se dê continuidade ao crescimento sustentado desta competição e aumente a qualidade e afluência das actividades programas, como é o caso da Corrida do Adepto, que é sem dúvida um momento único de celebração do fair-play e do espírito solidário.

A Final Four chegou a Braga em 2017 e esta união tem sido de enorme sucesso. A cidade está “desenhada” para eventos desportivos e a população tem respondido, de forma muito positiva e em massa, à presença da Allianz CUP. 2020 será o último ano da prova na cidade minhota, mas o Presidente da Câmara Municipal de Braga tem o balanço feito

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cidade de Braga habituou-se a esta semana de festa e futebol? Braga abraçou o desafio de receber a Final Four com toda a convicção e é com enorme satisfação que vemos que a mesma foi muito bem recebida pelos bracarenses. Durante uma semana, a Cidade vive um ambiente de grande entusiasmo em torno desta competição extremamente mobilizadora e capaz de promover uma ligação especial entre os adeptos e o fenómeno futebolístico. Fale-nos um pouco do esforço da Câmara Municipal para ter a Final Four… Este é um evento que consideramos extremamente positivo para a imagem de Braga e a Cidade é, igualmente, um palco capaz de impulsionar a imagem da competição e de fornecer todas as condições para que as atividades sejam um sucesso. Braga é uma Cidade onde o Desporto tem vindo a ganhar um papel cada vez mais relevante na comunidade. Segundo os dados mais recentes, 59,3% dos bracarenses praticam desporto e tem-se registado um aumento constante da população do

sexo feminino a adotar hábitos de atividade física. Acreditamos que o Desporto deve ter um papel cada vez mais importante na sociedade e no bem-estar dos nossos cidadãos, pelo que este é um excelente exemplo do tipo de iniciativas que vão de encontro às nossas expectativas. Que balanço fez o Presidente da Câmara Municipal de Braga destes 3 anos de Final Four? O balanço é extremamente positivo. Os jogos que disputam no Estádio Municipal são uma autêntica festa dentro do campo e na bancada. Mas, para além dos jogos de futebol, há muito mais. São inúmeras as atividades que se realizam e que dão um impulso determinante para envolver a comunidade bracarense no espírito da Final Four. O centro da Cidade tem à disposição vários eventos para diversos tipos de público, que permitem aos visitantes conviver entre si, assistir a concertos de músicos conceituados, tirar fotografias com a taça, conhecer a história da competição, relatar um golo, testar a sua perícia com a bola, conviver com antigas lendas do relvado ou até experimentar as emo-

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20/22 ENTREVISTA A SÓNIA CARNEIRO, DIRETORA DE PROVA

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O MES RE DA A

ANZ CUP

“GOSTAMOS DE SER ASSOCIADOSU A UM“TALVEZ ANTÓNIO FILIPE UM D A VENHA FUTEBOL POSITIVO“A CEREJA DO BOLO A ND S NO RURTOPO “SURPR MCORDADO” E DE EMOÇÕES” FOI A FINAL DE 2010-11”

Ainda tem algum desafio ou a Allianz CUP entrou em “velocidade cruzeiro”? Estamos muito expectantes pela Final Four. Qualquer final é sempre um momento de grande emoção. Para além de ficarmos a conhecer o vencedor da Allianz CUP - época 2019-2020 - experienciamos também toda a dinâmica e envolvimento da sociedade em geral e do público apaixonado por esta grande festa que é o futebol. O futebol deve ser cada vez mais um fator agregador na sociedade. É neste conceito que acreditamos e estamos certos de que a Allianz CUP tem um papel no desporto associado a uma atitude positiva. A Final Four será mais um momento marcante na história do futebol português, que extrapola Membro do Comité Executivo da Allianz Portugal explica que através as quatro linhas: desde o desporto, e-s12 de agosto, 2007. Decorria minuto 71 do jogo entre Gondomar SC e Vitória FC, quando António Filipe do futebol, que “está onde os portugueses estão”, consegue posicioports, debates sobre oofutebol no futuro, foidurachamado para entrar, de forma colmatar o lugar na baliza gondomarense, em virtude da expulsão nar com maior enfoque a sua marca. Acredita numa “parceria animação e divertimento, sãoainúmeras doura” e espera uma edição de 2020 com grande adesão de público as oportunidades celebrarmos o fude Murta. Este foi o pontopara de partida para uma longa história de António Filipe, na Allianz CUP, onde partebol. Mais do que um desafio, estamos ticipou em todas as edições da prova. Desde a final de 2010-11, ao serviço do FC P. Ferreira, ao encontro Allianz Portugal nesta competição surue balanço faz a Allianz verdadeiramente entusiasmados por fadesta época disputado pelo seu atual clube, o Estoril Praia, diante do… FC P. Ferreira, António Filipe recorge alinhada com o posicionamento do Portugal, até este momenzermos parte da Festa do Futebol. Será, da vários momentos marcantes destas 13 épocas Grupo à escala mundial, no que diz resto, da aposta em dar o nasem qualquer dúvida, um acontecimenpeito à modalidade futebol. A Allianz ming à Taça da Liga? to a não perder. tem apoiado, nos últimos anos, várias esdePosso A Allianz Portugal e a Liga Portugal unipedir-lhe deixe mensa2007-08, data deque início da umaestava no Gondomar SC. Uma situação sa pela confiança e acreditar sempre no iniciativas desportivas, mas é no futebol Allianz ram forças em 2018 e apresentaram a gem ao apenas parceiroquatro nesta aventura, quepouco é a “anormal”, uma vez que na CUP, joum trabalho desenvolvido diariamente. Esta onde projeta com mais enfoque a sua gadores Allianz CUP: uma nova denominação Ligaparticiparam Portugal… em todas altura era impensável o clube vender joé a base para colhermos a confiança marca. O futebol continua a ser o des- as edições oficial da competição que consagra o Estamos damuito prova.satisfeitos Qual é ae acreditamos gadores. A realidade é que ele deu o saldas pessoas e o melhor exemplo disso foi porto rei e permite-nos estar sensação onde os de seres Campeão de Inverno do Futebol Profismuito um nesta como sendo umaa primeira liga, e no ano a seguir dosparceria, “resistentes” to para a minha passagem pelo Paços, onde estiportugueses estão. Gostamos que de apasional português. Passados 10 anos de apostaeste duradoura nos perlogrou alcançar feito? e aquela quedeu-se a curiosidade de nos encontrarve seis anos. Nas primeiras quatro épocas, recer associados a um futebolApositivo termos acompanhado o início da Taça onde as pessoas, sensação é mite boa, estar porque meestão faz penmos viver para esta competição. onde inclusivamente logramos a qualie cheio de emoções e a Allianzsar CUP re-já estou da Liga, foi para a Allianz um momento as há suas expetativas e acompanhar a sua que muitos anos no topo Ainda nos seus primeiros passos como ficação para o play-off da Champions, presenta todos estes valores. e que posso ser único podermos ser o naming sponsor forma estar na vida. com a umade referência paraAosparceria profissional, o António estreou-se como pouco joguei, com a minha utilização Tem algum desejo em particular para desta competição. Esta nova união faz Liga Portugal acontece porque profissional a Allianz ao serviço do Gondomar SC. jovens que estão agora a iniciar a carreimais direcionada para a Allianz CUP e esta edição de 2020 da Allianzra. CUP? com que a presença da marca Allianz no trabalho que está a ser deÉ certo queacredita são 13 anos de histórias, Sendo natural da Foz do Sousa, foi impora Taça de Portugal. Mais tarde, com a Queremos, acima de tudo, quecom a comnesta prova atinja um patamar supesenvolvido em prol do futebol português. muitos jogos e emoções à mistura, e tante começar esta caminhada em casa? chegada do Costinha, para o comando petição corra bem, que o público adirior de posicionamento, visibilidade e Só assim,jogos a Allianz asso- importante, sem qualquer dúvicomo tal há bastantes dos Portugal quais já poderia Foi muito técnico, já dispus de um maior número de

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imagem. As expectativas continuam a ser grandes, já que acreditamos na distinção e vitalidade da competição na época futebolística portuguesa e que se tem refletido num sucesso de notoriedade quer para a Allianz, para a Liga Portugal e para o futebol português. Estamos muito satisfeitos com a renovação desta parceria com a Liga Portugal, sendo este um momento especial para nós, uma vez que levará a Allianz Portugal a ser o naming sponsor com mais anos associados a esta competição. A aposta estratégica da

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ra em grande massa, que onão futebol ciar-se a uma competição de futebol tenho grandes memórias. da. A em minha vida foi sempre passada ali, seja jogado dentro das quatroTendo linhasem e conta Portugal. É importante que todosaté os interque o Estoril tem, de facà altura, tendo inclusivamente feito que a Allianz CUP seja importante para venientes no futebol portuguêstoda tenham to, um plantel com bastantes jovens, cona formação ao serviço do Gondotodos os portugueses e que vivam as uma a consciência que só defendendo sidera-se referência no balneário? mar esta SC. Aliado a esse fator, é sempre emoções do futebol positivo. Ao indústria na realidade um é cada Eu longo acho que sim. Todos(porque os dias trabalhaorgulho e uma satisfação enorme dos últimos anos, a Allianz tem apoiavez sempre mais disso que se para trata) serárepresentarmos possível mos juntos e estou disponível o clube da nossa terra e do com entusiamo o futebol.esclarecer É onde as várias continuar a ter que as marcas questões alguns a apoiar que este sempre nos ajudou, mas a realidaprojetamos com maior intensidade a colegas desporto. Queremos tambémdepassar dos meus mais novos me coloé que depois tive que sair e abraçar nossa marca. Acreditamos que umagratificante mensagem de mim, atitude positiva e projeto profissional. Hoje em cam.esta Isso é muito para um novo modalidade tem todas as mais valias no futebol, umédesporto que faz uma vez que asaudável minha forma de estar a dia mantenho, ainda, uma ligação muipara reforçar a notoriedade da parte da cultura deforte umacom o clube e, como tal, quem demarca alguém que trabalha sempredo nosnosso limi- país to Allianz e, assim, possibilita-nos também forma tãoque marcante. Na Allianz sabe Portugal, tes para dar tudo aquilo tem e, dessa se um dia não terei a possibilidade estar mais próximos dos nossos forma, atuais ajudar e estamos dispostos a continuar ade colaboos meus companheiros de regressar e terminar a carreira em futuros Clientes. rar com a Liga Portugal. equipa a evoluírem. Gondomar, algo que seria muito bonito. Aproveitando o contexto, o seu primeiro encontro na Allianz CUP aconteceu a 12

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significa muito para todos aqueles que trabalham na Liga durante meses. Não pode haver sinal maior de vitalidade do que o facto da Taça da Liga ser apetecível para todos. Clubes e cidades. Terminamos nesta edição, em 2020, a ligação a Braga e temos cinco cidades candidatas a receber a Final Four nos próximos anos. E porque é que isto acontece? Porque na última edição tivemos quase 60 mil espetadores no estádio municipal de Braga, em três jogos; porque tivemos 2.1M audiência na TVI; porque tivemos mais de 5 milhões de impressões nas redes sociais. Mas, acima de tudo, porque a festa do Futebol Profissional acontece na Final Four, com famílias inteiras a entrarem no espírito desde o primeiro dia, com o Cartaz da Música, até ao último, com a Corrida do Adepto, pela manhã, e a final da prova à tarde. A Final Four da Allianz CUP está viva e em breve saberemos onde terá lugar a edição de 2021.

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28/29 ENTREVISTA A RICARDO RIO

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Ocupa cargo de enorme destaque na estrutura diretiva da Liga Portugal, onde exerce a função de Diretora Executiva Coordenadora, pelo que a liderança da equipa numa organização como a Final Four, apesar de muito desafiante, não é nova. Sónia Carneiro espera que a edição de 2020 seja mais um sucesso em termos de público. Tanto na Fan Zone, como no Estádio

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amos para a quarta edição no formato Final Four. Que balanço faz a Liga Portugal, até ao momento? Mais positivo era difícil! Tem sido um conceito em crescimento e os três anos passados mostraram-nos isso mesmo. Na edição de 2019 atingimos recordes históricos nas visitas diárias à Fan Zone e penso que agarrámos, definitivamente, a ideia da Final Four ser, além da consagração do Campeão de Inverno, uma verdadeira festa do Futebol, planeada, durante meses, a pensar em todos aqueles que desfrutam deste desporto com a mesma paixão que nós. Temos 3 jogos, que terminam numa final, mas oferecemos também um conjunto muito alargado de atividades que, este ano, voltam a decorrer no centro da cidade de Braga, e que revelam uma comunhão imensa entre adeptos e a Liga Portugal. No ano passado foram vários os momentos em que tivemos lotação esgotada no mini-estádio e isso

fui fazendo os cursos de treinador que podia até terminar a carreira de jogador. Era uma perspetiva, mas nunca tinha estado no campo enquanto treinador e podia não ter talento, ou não ter condições, ou não ver o jogo da forma certa. Até agora, está a ser uma experiência muito enriquecedora e acho que tem tudo para dar certo. Aliás, se me perguntarem, eu diria que a minha carreira como treinador vai ser melhor do que como jogador, acredito mesmo que sim. Este projeto na Académica poderá conduzir a que patamares no futebol? Há planos ou o modo de vida de treinador nesse aspeto tem de ser vivida como a de jogador: saber viver o momento e sem planos? Nunca fiz planos. Recuso-me a fazer planos a longo prazo. Não vale a pena, as LIGA-TE N.º13 coisas mudam tão depressa, no Futebol não vale a pena fazer muitos planos porque de uma semana para a outra somos os maiores e depois passamos a ser horríveis. Tenho a ambição de me preparar e isso já começou enquanto jogador, tinha sentido crítico, tentava perceber os treinos, absorver conhecimento. “Porque é que se está a treinar assim? Porque é que se está a jogar assim?” Tentava sempre colocar-me no lugar do treinador. Enquanto jogador, era uma preocupação minha perceber isso e agora que estou no campo de uma forma diferente, também me preparo para fazer evoluir os miúdos, que é o mais importante no meio disto tudo. Tento aprender algo mais a cada dia, porque acho que, apesar de tudo, ainda sei muito pouco. Acha importante existirem treinadores que foram jogadores? Isto é, não sendo algo fundamental, ajuda muito na transmissão das mensagens e do conhecimento? Sou muito a favor de que as várias áreas se podem complementar e não acho que alguém, por ter sido um grande jogador, possa ser igualmente um grande treinador. Na minha carreira, tive alguns bons jogadores dos quais não tenho boas recordações enquanto treinador, a verdade é essa. Acho que é importante complementar, e acho que pode haver gente que nunca esteve ligada ao futebol que é, efetivamente, competente. Não sou adepto do bom jogador ser igual a um bom treinador. Uma coisa não implica necessariamente a outra.

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JOSÉ FRANCISCO NEVES

COMITÉ EXECUTIVO DA ALLIANZ

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“A FINAL FOUR DA ALLIANZ CUP ESTÁ VIVA”

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possível acrescentar-se alguma coisa e melhorar alguma coisa. Volto a repetir: sempre fui defensor de que deveria haver acesso a um lugar na Europa, para puxar ainda mais pela competição. É importante haver uma semana inteira dedicada ao Futebol, como é o caso da semana da Final Four da Allianz Cup? Como no Futebol se discute tanta coisa à sua volta que não o futebol - e isso é, efetivamente, o mais importante, os jogadores, os treinadores… - por vezes, falta o mais importante. Esse tipo de convívio, o falar de futebol e estar a viver o futebol é fundamental. Tudo o que seja nesse sentido acho que faz bem ao nosso país e à modalidade. Passou por vários clubes ao longo do seu percurso… Qual foi o que mais o marcou? Tive uma experiência enquanto profissional e, sobretudo, enquanto homem muito interessante. Chegaram a dizer-me que mudava demasiado de clube e que isso também me prejudicou em alguns momentos, mas foram sempre circunstâncias do futebol e eu nunca quis estar parado nem nunca quis acomodar-me a nada. Estando mal, queria procurar a sorte noutro lado. Estando bem, queria sempre alguma coisa melhor. Quanto às minhas experiências no estrangeiro, viver em 5 países diferentes e acabando por viver praticamente em toda a parte de Portugal deu-me uma experiência da vida incrível. Tive duas passagens pelo Tondela sempre com muito sucesso e fui sempre muito bem tratado. Sempre acreditaram e confiaram em mim, desde o Presidente, passando pelos adeptos. Foi o clube no qual fiz mais golos e, por isso. é especial para mim. De todos, claro que, para mim, a Académica é um clube diferente e sempre será. Sem dúvida, a Briosa foi o clube que mais me marcou. Comecei nos juvenis, fiz lá a minha formação toda. Acho que ninguém tem noção do que eu abdiquei, quer a nível pessoal quer financeiro, para vir para cá enquanto profissional e para jogar na minha cidade. Agora, de forma natural, começo aqui em Coimbra a minha carreira de treinador. A Académica é um clube ao qual estarei sempre agradecido. Como está a correr este projeto a treinar os juniores B (sub17)? Foi planeado ou aconteceu tudo de forma natural? Preparei-me para isso enquanto jogava,

NOS. Se calhar aconteceu ali um ponto de viragem interessante, mas esse foi realmente o momento mais marcante nessa caminhada na Allianz Cup. O modelo da prova foi sofrendo alterações ao longo dos anos… O que acha deste modelo da competição em formato de Final Four? Acho muito interessante. A forma de lá chegar, isso não me compete a mim falar, agora relativamente à Final Four é um momento interessante, é diferente. Tem-se tentado melhorar a Allianz Cup e, se calhar, ainda se poderia pensar na questão do acesso à Liga Europa. Os clubes dizem que não ligam à Taça da Liga, mas a partir de certa altura já é um troféu que se pode ganhar e, depois, já se começa a ligar um bocadinho mais. Mas o formato de Final Four é sem dúvida muito interessante. Sente que a Allianz Cup tem vindo a ganhar mais credibilidade pela organização e pela própria importância crescente que os clubes têm vindo a atribuir? Acho que sim, esta competição está cada vez mais credível, a própria presença dos adeptos na Final Four é a prova disso mesmo. Como em tudo, é sempre

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ções do futebol virtual. Em termos da projeção turística, é também um meio mediático excecional para promover a imagem de Braga e para cativar milhares de visitantes, dando a oportunidade de divulgar a nossa cultura, história, património e gastronomia. Estou certo que Braga marca um antes e um depois na história desta competição. Ainda tem algum desafio ou a Final Four entrou em “velocidade cruzeiro”? Neste momento, o modelo está consolidado e a melhor prova da sua eficácia é o sucesso das últimas duas edições, pelo que o principal desafio passa por manter os padrões de qualidade e aumentar a participação da comunidade. O Desporto tem um papel cada vez mais importante na sociedade e no bem-estar dos nossos cidadãos, sendo inúmeros os agentes desportivos que elevam o nome de Braga ao mais alto nível, contribuindo para que sejamos conhecidos como uma ‘Cidade de Campeões’. Assim, e fruto da importância do desporto junto dos cidadãos, temos a ambição de que se juntem a esta festa e façam desta mais uma edição memorável da competição. www.ligaportugal.pt

TOZÉ MARRECO

“A ALLIANZ CUP ESTÁ CADA VEZ MAIS CREDÍVEL” uma figura da Allianz Cup, até por continuar a ser o melhor marcador da competição até hoje… É sempre bom quando o nosso nome está ligado a algo de diferente e importante. Sei que, mais tarde ou mais cedo, estará lá outro nome no primeiro lugar, mas claro que tenho orgulho nisso e é um reflexo do trabalho que fiz, na altura. Ao todo são 12 golos, à frente de avançados que deixaram marca no Futebol português, como são os casos de Liedson e Jonas… O que significa isto para si? Só mesmo aí, nessa altura (risos)! Foi uma questão de ter tido ali uma série de oportunidades, as coisas terem corrido bem numa série de épocas em que eu também tive oportunidade de disputar a Allianz Cup, muitas vezes jogando contra equipas da Liga NOS. Muitos desses golos, efetivamente, foram marcados a equipas da Liga NOS. Foi só um momento, mas que é sempre bom de lembrar. Lembra-se de todos os golos que marcou? Qual foi o golo mais marcante na Allianz Cup? Se calhar pelo Desportivo das Aves frente ao Portimonense… Na altura fiz um hat-trick e o Portimonense estava na Liga

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Foi uma vida passada com a casa às costas e continua com o (bom) peso de ser o melhor marcador de sempre da Allianz Cup. O antigo avançado Tozé Marreco é agora treinador dos juniores B da Académica (Sub-17). A humildade diz-lhe que não é por ter sido um grande jogador que necessariamente será um grande treinador, mas a ambição vai para lá daquilo que é aceitável. E expectável

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SÓNIA CARNEIRO, DIRETORA DE PROVA

tão bem e perdemos?’ Mas sim, neste momento o Vitória SC tem praticado um bom futebol e não vamos facilitar a vida www.ligaportugal.pt ao FC Porto, tal como o FC Porto não vai www.ligaportugal.pt facilitar a nossa vida. Acredito que vamos ganhar, não há outra hipótese. Temos de ganhar”, finalizou.

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24/26 TOZÉ MARRECO É O MELHOR MARCADOR DA ALLIANZ CUP

nada 13. Estávamos na época 1973/74, Manuel Serrão não tem dúvidas: é desta num jogo frente ao Vitória FC. que o FC Porto vai vencer a Allianz CUP, “Nunca mais me esqueci, é uma coisa troféu que ainda não conquistou. “Na única, triste e que não estávamos habiverdade, eu já dizia isso no ano passatuados a ver. O Pavão era um grande do. Estava convencido e ficou provado ídolo na altura. Em termos de satisfação, que o FC Porto tinha melhor equipa do foi um 4-0 frente ao Benfica, também no que o Sporting e devíamos ter ganho… Estádio das Antas, julgo que foi o único Este ano, o FC Porto é o principal favorito. jogo em que o Lemos marcou, e havia Frente ao Vitória SC, acho que vai ser não um prémio se ele marcasse 2 golos, mas uma meia-final, mas uma espécie de final acabou por marcar 4”, recordou. antecipada, visto que são as duas melhoPorém, há um jogo, mais recente, e que res equipas da Final Four”, disse. entra para o top dos memoráveis de MaA verdade é que não haverá melhor fornuel Serrão. “O mais emocionante de toma de entrar em 2020, que não seja com final, sendo uma final, seja para herança ganhar”, de família, toda ela sportinguisdos, para mim, foi o jogo em que ganhátrunfos. “Gosto de começar a época a ficou assim conhecido por fintar os advermomento que tem uma história lação deogrande que me levou a habituarsários a gostar salientou. “Quem ganha a Taçata, daeLiga mos aos 92 minutos com golo doamizade Kelvin. e proximidaganhar a Supertaça, infelizmente este de braçosUm abertos). Curiosamente, curiosa por das trás, Antas, uma vez “Zéinesquecível!”, Valéde com Augusto apelida destecerclube, aproveitando de alma e coé considerado campeão de inverno, disparou, masInácio, elegeua quem ano não foi possível, mas iniciar, não a encontramo-nos na zona a que Foi como é hoje carinhosamente conhecida de “o meu treinador campeão”, sempre ração esta ligação única”. to? Obviamente que é uma competição ainda outra como a “partida mais escalépoca, mas o ano a ganhar, também é metros do local rio”, onde ainda perdura pelos amigos mais próximos, prometeu que contactam confes- A Taça da Liga é a primeira A primeira que nós queremos ganhar e que cer- vez que Maria José dante” a que assistiu: “Sem dúvidapessoalmente, em Seimportante. umValério poste de iluminação, que iluminava a técnico que conduziu ao ao Celtic, sou entre cantora teve oportunidade de aprofundar estacampoao tamente nos vai dar forças para o resto vilha frente na risos Taçaa UEFA, porde 86 anos. competição deste ano em que o FC Porzona do onde Fernando Pascoal os “leões” título, que, “em caso do SporPor pelo fim, ejogo, perspetivando Final Foure pode efetivamente ganhar”, paixão, Alvalado campeonato, vai-nos motivar paravisitando o Estádio José Pelo calor, pela emo- já a to entra Neves caiu no relvado e faleceu, a 16de de vitóriatudo… ting CP campeonato, uma último quegolo se avizinha, Maria José Valério conde, aconteceu, precisamente, dezembro num due- de 1973, que os nossos objetivos sejam alcançação, aquele do Derlei!” concluiu. ao no minuto 13 da jor- iria pintar madeixa verde no cabelo.” fessa acreditar ser possível “vencer mais “frente ao rival Benfica”, numa altura dos com maior satisfação, maiorlofirmeza, Assim aconteceu, e a realidade é que uma vez a competição”, realçando a maior raça, maior atitude e queem vaique daros “Cinco Violinos” eram figuras “ainda hoje” a mantém. “De certa manecessidade de “os jogadores serem dede proa uma alegria muito grande a todos osdo emblema de Alvalade. Jesus neira, acabou por se tornar numa das vidamente acarinhados pelos adeptos, Correia, Vasques, Peyroteo, Travaços e adeptos do Vitória SC”, acrescentou. minhas imagens de marca”, frisou Maria uma vez que estes dão sempre tudo em Albano, eram os nomes que formavam O principal rosto das bancadas vitorianas José Valério, que não abdica da comcampo pelo clube”. umde quinteto temível para todos os adverreconhece que o futebol ofensivo Ivo panhia do seu leão de peluche, tamA intérprete do hino do Sporting CP, lanVieira tem sido muito elogiado,sários mas dos há “leões”, neste período. bém ele com parte da sua juba pintada çou a receita para o êxito leonino, reforJádentro o ponto mais feliz da ligação da intérque continuar a provar o sucesso de verde. çando a imperatividade de “adeptos, prete do hino dos “verde e brancos” ao das quatro linhas, afinal “o Vitória SC tem Uma promessa, que de resto, represenjogadores, equipa técnica e estrutura lisboeta ocorreu na época de 1999praticado bom futebol, mas a clube verdade tou também o ganho de um amigo para diretiva caminharem todos para o mes2000, “com a conquista do título de camé que às vezes um clube que não esteja a vida. Isto porque, ainda nos dias de mo lado”, uma associação indispensável com Augusto Inácio no comando a jogar tão bem, vence”. “Umapeão, pessoa hoje, Maria José Valério mantém uma repara o sucesso da equipa de Alvalade. até pensa assim: ‘Então estamostécnico”. a jogar

16/19 DEMOS VOZ AOS ADEPTOS

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30/31 ENTREVISTA A JOSÉ FRANCISCO NEVES

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Ferreira a conseguir reduzir logo no início da segunda parte. Acreditaram que seria possível fazer história? Sim, tivemos sempre muita esperança. Ainda para mais tivemos oportunidade de empatar, mas acabámos por falhar um penálti. Inclusivamente lembro-me de uma história de balneário que me marcou bastante, por ser algo que nunca se tinha passado comigo. No intervalo, o Rui Vitória mostrou um vídeo da família, com os nossos filhos, que nos deixou a chorar. Foi uma emoção muito grande

33/39 TARANT N LU S PEDRO COELHO E ANTÓN O F L PE SÃO SÃO OS RES STENTES DA ALL ANZ CUP

jogos, tendo até tido a oportunidade de jogar na Liga Europa. Este é, no fundo, o reflexo daquilo que foi a minha carreira: uma aprendizagem constante, com o nosso trabalho a ditar, muitas das vezes, o nosso tempo de utilização. Retomando o trilho da Allianz CUP, o António contabiliza um total de 17 jogos na competição. Algum jogo em especial que ainda esteja na memória? A cereja no topo do bolo foi claramente a final de 2010-11, frente ao SL Benfica, apesar de não ter jogado. O Rui Vitória era o nosso treinador, nessa altura, e foi

O António Filipe é, de resto, um jogador que tem uma ligação muito especial aos clubes de agosto de 2007, no jogo que opôs o LIGA-TE por N.º13 onde passou. No total, ao longo da sua Gondomar SC ao Vitória FC. Alguma recarreira, apenas representou Gondomar

um jogo que se disputou no Estádio de Coimbra. Mal sabíamos nós que dois anos

cordação deste jogo? Não é um jogo que tenha muito presente na minha memória, mas olhar para ele, hoje em dia, é pensar que perdemos frente à equipa que acabaria por vencer a competição nessa época. Relativamente a esse jogo, recordo-me, em particular, que nos quadros do Vitória FC estava o Robson, jogador que na época transata

Campeões (risos), no jogo contra a Académica. Voltando ao jogo, foi a primeira final da minha carreira e um momento muito bonito, sem qualquer dúvida.” É mais difícil viver as emoções no banco de suplentes? Acho que sim (risos). Dentro de campo estamos focados naquilo que temos para fazer, enquanto que estando de fora te-

SC, FC P. Ferreira, GD Chaves e, agora, o Estoril Praia. Algum segredo para esta marca, cada vez mais rara nos dias que correm? Antes da minha chegada ao FC P. Ferreira, proveniente do Gondomar SC, ainda cumpri um período de um mês ao serviço do FC Vizela, mas acabei por não disputar nenhum jogo oficial. No fundo, o segredo para estas ligações mais duradouras pas-

M mos a possibilidade de analisar várias coisas. De certa maneira estamos sempre a procurar maneiras de ajudar a equipa, e a fazer uma força muito grande para que a equipa não sofra golos. Nessa final o SL Benfica chegou ao intervalo a vencer por 2-0, com o FC P.

depois, nesse mesmo estádio, iriamos garantir uma vaga no play-off da Liga dos

FUTECOM NTERNAC ONAL

56/57 A CORR DA DO ADEPTO ESTÁ DE VOLTA

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46/49 PROGRAMAÇÃO DA FAN ZONE

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52/53 FUTECOM FÓRUM DE COMUN CAÇÃO NO FUTEBOL PROF SS ONAL L GA TE N 13

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FINAL FOUR ALLIANZ CUP

TODOS CONVOCADOS!

Semana da Final Four da Allianz CUP foi apresentada no Estádio Municipal de Braga com as mascotes dos quatro finalistas e da Liga Portugal presentes, em clima de boa disposição, e de muito fair play. Pedro Proença, por seu lado, apelou à presença de adeptos no Estádio!

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s representantes dos quatro finalistas da Allianz CUP, bem como o presidente da Liga Portugal, Pedro Proença, e dos restantes parceiros da organização da prova, estiveram em Braga para a apresentação oficial da Final Four. Antes da apresentação do programa da semana, discursaram Ricardo Rio, Presidente da Câmara Municipal de Braga, José Francisco Neves, membro do Comité Executivo da Allianz, e o responsável máximo do organismo que tutela o Futebol Profissional em Portugal. No seu discurso, Pedro Proença salientou o sucesso da última edição da prova, lembrando que a final foi o jogo entre clubes

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mais visto em Portugal no ano de 2019. O presidente da Liga Portugal afirmou também que os adeptos serão o centro da Final Four da Allianz CUP, acrescentando que “de 18 a 25 de janeiro, estão todos convocados para mais do que três jogos”. Pedro Proença concluiu sublinhando que a Liga Portugal “conseguiu transformar a prova e torná-la num caso de estudo pelo seu modelo competitivo e exemplo de sucesso”. A responsável pela apresentação do programa foi Sónia Carneiro, Diretora Executiva Coordenadora da Liga Portugal e também Diretora de Prova, que abordou toda a semana, mencionando as várias atividades que vão acompanhar os jogos.

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Antes do final, Alan (SC Braga), Manuel Fernandes (Sporting CP), Neno (Vitória SC) e Fernando Gomes (FC Porto), bem como Hélder Postiga, Embaixador da Liga Portugal, registaram o fair play entre os quatro finalistas com uma fotografia conjunta. Destaque ainda para a boa disposição e muito fair play das mascotes dos quatro finalistas, sempre com o apoio do Ligas, mascote da Liga Portugal. O Bracaró e o Jubas mediram forças junto ao troféu e ambos levantaram o dedo quando lhes perguntámos quem ia vencer a primeira meia final. Não será difícil de adivinhar que este repetido pelo Super Afonso e pelo Draco, no que diz respeito à segunda meia final. Continuem bem dispostos na luta pela Allianz CUP!

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WILSON

PR O TA GO

N IS TA S

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“LUTAREMOS ATÉ AO LIMITE DAS NOSSAS FORÇAS” Estar na Final Four era “um objetivo imperioso para a temporada do SC Braga”, diz Wilson, que não esconde o desejo de querer triunfar e deixar em casa o troféu, naquela que é “a última edição” da competição a ser disputada em Braga

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eta conquistada! É assim que o grupo de trabalho do SC Braga encara “a presença na Final Four da Allianz Cup”, que era para o “grupo, um objetivo imperioso para a temporada” da equipa que joga em casa e defronta na primeira meia final o Sporting CP. “A nossa forma de estar em todos os jogos e em todas as competições fez com que encarássemos a fase de grupos com o máximo empenho, só assim tendo sido possível alcançar três vitórias em outros tantos jogos”, referiu.

“CONTAREMOS COM UM APOIO INCONDICIONAL E QUE ACREDITAMOS QUE PODE SER UM ELEMENTO DECISIVO PARA O NOSSO SUCESSO”

Para o atacante português, o “SC Braga é hoje uma equipa preparada para lutar em todas as frentes e a Allianz Cup não pode ser exceção”. “Sabemos, também, quão simbólico é para o nosso clube e para os nossos adeptos termos a possibilidade de discutir, em nossa casa, um título. É um desafio que encaramos com a máxima seriedade, sabendo, porém, que ao longo da Final Four tudo se resumirá à competência de cada uma das equipas e que estão reunidas todas as condições para que tenhamos três jogos de enorme qualidade”, acrescentou. Sem pensar muito na vontade de estar na grande final de dia 25, Wilson deixou claro que “o foco do SC Braga tem de estar no exigente confronto com o Sporting CP”, até porque os resultados de 2018 e 2019 servem de alerta. “Sabemos o valor do nosso adversário, vencedor das duas últimas edições, mas é evidente que caberá ao SC Braga impor a sua identidade e a sua competitividade, lutando até ao limite das suas forças para seguir em frente na prova”, expressou, vincando que a personalidade da equipa minhota não será alterada. “É esse espírito e essa qualidade com que nos podemos comprometer, sabendo que contaremos com um apoio incondicional e que acreditamos que pode ser um elemento decisivo para o nosso sucesso nesta que é a última edição da Allianz Cup em Braga.” LIGA-TE N.º13

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S TA IS N

SEBASTIÁN COATES “QUERO QUE O SPORTING

GO TA O PR

FINAL FOUR ALLIANZ CUP

GANHE SEMPRE”

Uruguaio fala em nome de um grupo onde está desde 2015. O Sporting CP é detentor do troféu e o defesa diz que o objetivo é o “tri”, realçando o ambiente que se vive na Allianz CUP

S

ebastián Coates tem boas recordações da Allianz CUP, prova que venceu em 2017 e 2018 e, por isso, revela ter “um grande carinho por esta competição, não apenas por a ter ganho nas últimas duas edições, mas também pelo ambiente que se vive durante os dias em que se joga”. Respeita os adversários, mas admite que o Sporting CP tem objetivos bem definidos. “As quatro equipas vão para Braga com o mesmo objetivo, porque estes jogos não são apenas para jogar, são para ganhar! O pensamento de uma equipa apenas pode ser esse, e isso aumenta a dificuldade dos jogos que há pela frente. O Sporting CP é o detentor deste troféu nas duas últimas edições. Logicamente que todos nós apenas pensamos em revalidar o título, porque como se diz em Portugal, não há duas sem três. Oxalá que assim seja!”, afirmou à Liga-te, revelando um pouco do estado de espírito da equipa: “A nossa ambição é grande. A nossa vontade é enorme. A nossa solidariedade dentro e fora do campo, reforça esse desígnio que é transversal aos milhões de adeptos que nos apoiam. É pelo Sporting e com a força deles que vamos entrar em campo.” A antever uma Final Four disputada, o uruguaio mostra-se convicto de que “cada um dos jogos será de grande qualidade e dará a todos os jogadores uma enorme satisfação por poder estar em campo”, esperando que estes sejam jogos de festa.

“EU AMO O FUTEBOL! MAIS QUE UMA PAIXÃO, É UMA FORMA DE VIDA”

“O que mais desejo é que essa satisfação se estenda às bancadas do estádio. Gostaria de ver as famílias no futebol a apoiar as suas equipas e os seus jogadores, num ambiente de enorme fair play, como de resto, tem de ser sempre”, destacou, falando depois com paixão da profissão que abraçou. “Eu amo o futebol! Mais que uma paixão, é uma forma de vida com que sempre sonhei desde que me conheço. O privilégio de poder estar ali, é um sentimento inigualável. Persegui um sonho e realizei-o. Quem sonha e trabalha duro todos os dias será sempre recompensado. É o conselho que dou a todos os jovens que também amam o futebol”, disse com emoção, finalizando com votos para a semana do Futebol Profissional: “Quero que o Sporting ganhe sempre, mas também quero que em cada jogo, o futebol ganhe com aquilo que todos lhe podemos dar. A Final Four da Allianz Cup, tem tudo para que assim seja.” www.ligaportugal.pt

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LIGA-TE N.º13


TAPSOBA

PR O TA GO

N IS TA S

FINAL FOUR ALLIANZ CUP

“TODOS JUNTOS PODEMOS FAZER HISTÓRIA” Tapsoba encara com grande expetativa a presença do Vitória SC na Allianz CUP. O primeiro teste chama-se FC Porto, mas os vimaranenses dizem ter a final da mira

U

m jovem com lugar firme na equipa do Vitória SC e com objetivos definidos para a época do clube, sobretudo nesta Final Four. Para Tapsoba, “estar na Final Four tem um significado especial para o grupo e para os adeptos”. “Era algo que pretendíamos há muito tempo e conseguimo-lo esta temporada. É um prémio para a forma como a equipa se apresentou na Fase de Grupos. Sabíamos que não seria fácil, mas acreditamos sempre nas nossas capacidades e, depois do empate na Luz, na primeira jornada, fomos a equipa mais produtiva no ataque, mantendo ainda a nossa baliza a zero. É, por isso, com todo o mérito que estamos na Final Four. Olhámos sempre para esta competição com a máxima seriedade e o apuramento foi o reconhecimento da nossa entrega e competência a cada jogo”, afirmou o defesa, que completa 21 anos no próximo dia 2 de fevereiro.

“SABEMOS TAMBÉM QUE ESTA SERÁ UMA FASE FINAL ESPECIAL PARA OS NOSSOS ADEPTOS, QUE NOS TÊM APOIADO EM TODOS OS JOGOS" Para o internacional do Burquina Faso, “poder estar numa final” é algo que o ”enche de orgulho”. “Tenho evoluído muito nesta temporada e a Allianz Cup serviu também para este crescimento. Espero poder dar o meu contributo na Final Four e chegar à final da prova. Sabemos que não será uma tarefa fácil, porque a Final Four conta com a presença de quatro boas equipas do nosso campeonato, mas já demonstrámos que somos capazes de vencer qualquer adversário”, afirmou à Liga-te, deixando ainda uma palavra aos entusiastas adeptos do Vitória SC. “Sabemos também que esta será uma fase final especial para os nossos adeptos, que nos têm apoiado em todos os jogos. Com a Final Four a disputar-se numa cidade perto de Guimarães é ainda mais natural que o apoio seja em grande número. Não tenho dúvidas de que iremos mostrar o verdadeiro Inferno Branco e que o grupo sentirá o calor que emanará das bancadas. Também por eles, pelos nossos fantásticos adeptos, posso assumir que tudo faremos para conquistar o troféu. É algo que todos ambicionamos e, todos juntos, poderemos fazer história no Vitória SC”, concluiu. LIGA-TE N.º13

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S TA IS N

GO TA O PR

FINAL FOUR ALLIANZ CUP

DANILO

“FOCADOS NO DESTINO: GANHAR!”

Capitão do FC Porto acredita que será em 2020 o ano da consagração da equipa do Dragão na Allianz CUP. Primeiro, a equipa de Sérgio Conceição tem um obstáculo chamado Vitória SC

D

anilo chega a Braga com o objetivo claro de ajudar e ver o FC Porto a ser Campeão de Inverno. O internacional português ressalva, porém, que no emblema do Dragão não há jogos encarados de forma diferente, já que quem está no clube sabe qual o principal objetivo quando a equipa entra em campo. “No FC Porto cada competição é encarada pelos seus jogadores e treinadores para ganhar, e este é um sentimento comum a todos os que trabalham no Clube”, afirmou, à revista Liga-te.

“ESTAMOS NA TERCEIRA FINAL FOUR SEGUIDA SEM TER PERDIDO QUALQUER JOGO DURANTE TRÊS ÉPOCAS DA COMPETIÇÃO”

Recordando a “história recente na Taça da Liga” por parte da equipa do FC Porto, o médio, de 28 anos, deixa claro que, na sua opinião, a equipa liderada por Sérgio Conceição já devia ter a Allianz CUP em casa. “Temos lutado para ganhar e só ainda não foi possível devido a pormenores. Estamos na terceira Final Four seguida sem ter perdido qualquer jogo durante três épocas da competição”, salientou, continuando: “Voltamos, assim, a atacar a conquista da Taça da Liga sabendo que a partir do momento em que é dado o apito inicial passa a ser a nossa prioridade.Todos no FC Porto estão focados no seu destino - Ganhar! É isso que desejamos e é por isso que trabalhamos todos os dias.”

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LIGA-TE N.º13



FINAL FOUR ALLIANZ CUP

FINAL DE 2019

O JOGO MAIS VISTO ENTRE CLUBES

O encontro da Final da Allianz CUP de há um ano, o FC Porto – Sporting CP, está no top 10 dos programas televisivos mais vistos do ano. Significativo!

O

Futebol continua a ser o desporto-rei, não só na paixão e emoção dos adeptos mas também nos programas mais vistos da televisão nacional. Em 2019, conforme os dados de audiências da GfK, uma das maiores agências de estudo de mercado do mundo, e trabalhados pela agência de meios Universal McCann, do grupo IPG/ Mediabrands, o jogo da final, da Final Four Allianz CUP, que colocou frente a frente, FC Porto – Sporting CP, está em 9.º lugar no ranking dos programas mais visto do ano 2019, a nível nacional. Tendo em conta a sua designação, share representa, em percentagem, a participação de determinado programa ou emissora no total de televisores ligados dentro de uma faixa horária. Como tal, significa que o encontro que consagrou o “Campeão de Inverno - 2018-19” teve

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44,8% de share, cerca de 2.163 milhões de telespetadores que coloca este encontro no top 10 dos programas mais vistos da televisão portuguesa. Esta tabela indicativa dos shares mostra que, para além dos jogos da Seleção Nacional, o primeiro com mais audiência é o jogo da final da competição portuguesa que consagra o “Campeão de Inverno”, Final Four Allianz CUP. Não é só o jogo mais visto nas competições nacionais, como é o jogo mais visto de clubes, incluindo competições europeias. A Final Four Allianz CUP 2018-19, foi mais uma edição de sucesso, um hino ao futebol, no qual a TVI como operadora televisiva fez questão de se juntar a esta grande festa. O canal generalista acordou a compra dos direitos televisivos em canal aberto e transmitiu, juntamente com a SportTV, a final entre o FC Por-

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to e Sporting, no dia 26 de janeiro, em Braga. Segundo o mesmo estudo, este jogo terá ajudado a segurar a liderança das audiências em janeiro à televisão do grupo Media Capital, TVI, posto que perdeu para a SIC no mês seguinte. Este é, sem dúvida, mais um dos muitos motivos de orgulho desta competição, não só pela organização de excelência, mas por todos os grandes projetos envolvidos nas diferentes áreas de atuação da Liga Portugal, e também pelos adeptos que participam ativamente na semana do futebol e que vão ao estádio ver e aplaudir os clubes do coração. Este fato não invalida, bem pelo contrário e como comprova o ranking das audiências em canal aberto, que em casa, o Futebol e a Allianz CUP continuem a apaixonar adeptos, estando final da Allianz CUP de 2019 no top 10 dos programas mais visto a nível nacional.

LIGA-TE N.º13


FINAL FOUR ALLIANZ CUP

ALLIANZ CUP 2019-20

ATÉ AO ÚLTIMO MINUTO A Final Four da 13.ª edição da Allianz CUP terá como protagonistas SC Braga, Sporting CP, Vitória SC e FC Porto. Os quatro emblemas formam um conjunto inédito nesta fase da prova e vão lutar pelo título de campeão de inverno do futebol profissional português. O anfitrião, pela terceira época consecutiva, SC Braga, tenta a tão ambicionada conquista perante os seus adeptos, depois de já ter vencido a competição em Coimbra, numa final disputada com o FC Porto. De resto, dragões e arsenalistas até podem vir a reeditar essa final, onde a equipa de Sérgio Conceição quererá estar para tentar conquistar finalmente a prova, depois de ter ficado a um pequeno passo em 2010, 2013 e 2019. No entanto, para chegar ao encontro decisivo, FC Porto e SC Braga têm de bater, respetivamente, Vitória SC e Sporting CP, nas meias-finais de 21 e 22 de janeiro. No caso dos leões, uma presença na final seria a terceira consecutiva, bem como a possibilidade de lutarem pelo tricampeonato. Já o Vitória SC chega à derradeira fase da prova pela segunda vez na história. Em 2009, única época em que os vitorianos disputaram as meias-finais da agora denominada Allianz CUP, o SL Benfica levou a melhor e impediu o Vitória SC de chegar ao encontro decisivo. Frente ao FC Porto, os vimaranenses tentarão garantir um acesso inédito à final, num jogo que opõe as duas equipas presentes na Final Four que ainda não ergueram o troféu.

LIGA-TE N.º13

Para chegar a Braga, as quatro equipas tiveram de passar por uma fase de grupos difícil e que deixou todas as decisões para os instantes finais. No Grupo A, o SC Braga fez o pleno, vencendo os três jogos e alcançando um admirável registo de nove golos marcados, contra apenas três sofridos. Os arsenalistas arrancaram a sua participação na competição com um triunfo difícil frente ao Marítimo M., por 2-1, conquistando a “pole position” para a derradeira jornada ao bater o FC Penafiel, conjunto da LigaPro, por 3-1. Na terceira ronda, e frente à única equipa do grupo que também podia ainda discutir o apuramento, o FC Paços de Ferreira, o empate chegava aos bracarenses, mas os anfitriões da Final Four carimbaram a passagem ao vencer por esclarecedores 4-1. Já o outro conjunto presente na primeira meia-final, o Sporting CP, venceu um grupo C que dificilmente poderia ter sido mais disputado. Os leões entraram na Allianz CUP com o pé esquerdo, ao serem derrotados em casa pelo Rio Ave FC, por 2-1, mas não baixaram os braços. Na segunda ronda, o conjunto leonino teve mais um jogo difícil, frente ao Gil Vicente FC, mas manteve o sonho de chegar a Braga pelo terceiro ano consecutivo com dois golos ao cair do pano. À entrada para a última jornada ainda três equipas podiam garantir o apuramento, mas a derrota do Rio Ave frente ao Gil Vicente FC afastou os vilacondenses da disputa e o Sporting CP triunfou em Portimão, por 4-2, marcando encontro com o SC Braga na abertura da Final Four. 12

Já no Grupo B, o vencedor foi o Vitória SC, que tal como o SC Braga e o FC Porto chega à Final Four invicto na competição. A turma de Ivo Vieira iniciou a sua participação na Allianz CUP com um verdadeiro teste de fogo, em casa do SL Benfica, mas realizou uma boa exibição e conseguiu somar um ponto, fruto do empate sem golos. Os conquistadores continuaram a sua jornada até Braga em Setúbal, onde no duelo de “Vitórias” levaram a melhor sobre o Vitória FC, graças a um bis de Léo Bonatini. No derradeiro encontro, os vimaranenses receberam em casa o SC Covilhã e carimbaram o acesso à Final Four com uma vitória por 3-0, chegando à última fase da competição como a única equipa sem golos sofridos. Por fim, o FC Porto resgatou o último bilhete para a Final Four alcançando, à semelhança do SC Braga, o pleno de vitórias na fase de grupos. Os dragões iniciaram a sua campanha na competição em casa, frente ao Santa Clara, num jogo em que o golo solitário do português Diogo Leite valeu os três pontos, dando depois continuidade ao percurso vitorioso ao bater fora o Casa Pia AC por 3-0. Na jornada decisiva, os portistas encontraram o GD Chaves, equipa que também venceu os primeiros dois jogos da fase de grupos e, por isso, tinha também aspirações de chegar à Final Four. Os flavienses conseguiram fazer dois golos, acabando com o rótulo de impenetrável da defesa do FC Porto na competição, mas viram os azuis e brancos chegar aos quatro, o que garantiu o regresso dos dragões a Braga. www.ligaportugal.pt


FINAL FOUR ALLIANZ CUP

HOMENS-GOLO

Concluídas as primeiras três fases da competição, a tabela de melhores marcadores da Allianz CUP é liderada por dois jogadores que vão marcar presença na Final Four: com três golos cada, Bonatini e Soares, de Vitória SC e FC Porto, respetivamente, lideram a lista. As vítimas do avançado vitoriano foram, até à data, o Vitória FC e o SC Covilhã. Frente aos setubalenses, Bonatini fez mes-

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mo um bis, marcando os dois golos que valeram o triunfo da sua equipa no Bonfim. Também no caso de Soares o registo é semelhante, com os três golos do avançado portista a dividirem-se por dois jogos. O brasileiro estreou-se a marcar no duelo com o Casa Pia AC, apontando também dois golos frente ao GD Chaves, no duelo que garantiu a passagem dos azuis e brancos.

13

Fruto do menor tempo de jogo, Bonatini é para já o número um, mas um dado salta desde logo à vista: a segunda meia-final vai colocar os dois homens-golo frente a frente e promete ser palco do desempate da contenda. Além disso, ambos sabem que um lugar na final será também uma oportunidade extra para faturarem e aumentarem a conta pessoal.

LIGA-TE N.º13


FINAL FOUR ALLIANZ CUP

NOME POSIÇÃO

IDADE

ORIGEM

UTILIZAÇÃO

NOME POSIÇÃO

(MINUTOS)

IDADE

ORIGEM

UTILIZAÇÃO

(MINUTOS)

RICARDO HORTA

A

25

Portugal

284

JESÉ

A

26

Espanha

103

RUI FONTE

A

29

Portugal

182

LUCIANO VIETTO

A

26

Argentina

207

WENDERSON GALENO

A

22

Brasil

166

LUIZ PHELLYPE

A

26

Brasil

127

FRANCISCO TRINCÃO

A

20

Portugal

95

JOVANE CABRAL

A

21

Cabo Verde

14

WILSON EDUARDO

BOLASIE

A

30

Congo

127

A

29

Angola

42

MURILO SOUZA

A

19

Portugal

135

A

RAFAEL CAMACHO

A

19

Equador

20

RICARDO ESGAIO

GONZALO PLATA

D

26

Portugal

284

D

23

França

99

BRUNO VIANA

VALENTIN ROSIER

D

24

Brasil

284

LUÍS NETO

D

31

Portugal

135

NUNO SEQUEIRA

D

29

Portugal

189

TIAGO ILLORI

D

26

Portugal

99

PABLO SANTOS

D

27

Brasil

188

CRISTIÁN BORJA

D

26

Colômbia

99

WALLACE

D

25

Brasil

95

MARCOS ACUÑA

D

28

Argentina

287

CAJÚ

D

24

Brasil

94

STEFAN RISTOSVKI

D

27

Macedónia

164

MATHEUS MAGALHÃES

GR

27

Brasil

188

SEBASTIÁN COATES

D

29

Uruguai

192

TIAGO SÁ

GR

25

Portugal

95

JÉRÉMY MATHIEU

D

36

França

95

JOÃO PALHINHA

M

24

Portugal

269

LUÍS MAXIMIANO

GR

21

Portugal

194

GR

29

Brasil

96

FRANSÉRGIO

M

29

Brasil

171

RENAN RIBEIRO WENDEL

M

22

Brasil

256

RODRIGO BATTAGLIA

M

28

Argentina

56

BRUNO FERNANDES

M

25

Portugal

291

EDUARDO

M

24

Brasil

54

25

Brasil

18

JOÃO NOVAIS

M

26

Portugal

148

ANDRÉ HORTA

M

23

Portugal

94

UCHE AGBO

M

24

Nigéria

33

CLAUDEMIR

M

31

Brasil

21

MIGUEL LUÍS

M

20

Portugal

56

BRUNO XADAS

M

22

Portugal

18

IDRISSA DOUMBIA

M

21

C. Marfim

171

LIGA-TE N.º13

14

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FINAL FOUR ALLIANZ CUP

NOME POSIÇÃO

IDADE

ORIGEM

UTILIZAÇÃO

(MINUTOS)

NOME POSIÇÃO

IDADE

ORIGEM

UTILIZAÇÃO (MINUTOS)

DAVIDSON

A

28

Brasil

378

SOARES

A

29

Brasil

270

LÉO BONATINI

A

25

Brasil

237

A

25

Japão

281

MARCUS EDWARDS

SHOYA NAKAJIMA

A

21

Inglaterra

116

A

27

México

88

ROCHINHA

A

24

Portugal

105

TECATITO CORONA

ALEXANDRE GUEDES

A

25

Portugal

97

LUIS DIAZ

A

23

Colômbia

99

OLA JOHN

A

27

Holanda

75

FÁBIO SILVA

A

17

Portugal

108

ANDRÉ PEREIRA

A

24

Portugal

51

MOUSSA MAREGA

A

28

Mali

79

LUCAS EVANGELISTA

A

24

Brasil

7

ZÉ LUÍS

A

29

Cabo Verde

10

BRUNO DUARTE

A

23

Brasil

35

FLORENT HANIN

PEPE

D

36

Portugal

97

D

29

França

285

FREDERICO VENÂNCIO

D

26

Portugal

284

TOMÁS ESTEVES

D

17

Portugal

17

EDMOND TAPSOBA

D

20

Burquina Faso

217

WILSON MANAFÁ

D

25

Portugal

264

VICTOR GARCÍA

D

25

Venezuela

190

ALEX TELLES

D

27

Brasil

97

PEDRO HENRIQUE

D

27

Brasil

187

IVÁN MARCANO

D

32

Espanha

92

FALAYE SACKO

D

24

Mali

187

D

25

RD Congo

281

RAFA SOARES

CHANCEL MBEMBA

D

24

Portugal

93

VALERIY BONDARENKO

D

21

Portugal

189

D

25

Ucrânia

68

DIOGO LEITE

LUCAS SOARES

D

21

Brasil

12

RENZO SARAVIA

D

26

Argentina

184

DOUGLAS

GR

36

Brasil

285

DIOGO COSTA

GR

20

Portugal

281

MIGUEL SILVA

GR

24

Portugal

93

BRUNO COSTA

M

22

Portugal

171

PÊPÊ RODRIGUES

M

22

Portugal

220

M

27

Portugal

184

JOÃO CARLOS TEIXEIRA

SÉRGIO OLIVEIRA

M

27

Portugal

209

AL MUSRATI

M

20

Portugal

93

M

23

Líbia

191

ROMÁRIO BARÓ

MIKEL AGU

M

26

Nigéria

159

DANILO PEREIRA

M

28

Portugal

47

ANDRÉ ALMEIDA

M

19

Portugal

142

MATHEUS URIBE

M

28

Colômbia

92

DENIS POHA

M

22

França

108

OTÁVIO

M

24

Brasil

64

Nota: Jogadores utilizados durante o percurso de apuramento para a Final Four da Allianz Cup. As listas estão a respeitar a ordem das meias-finais.

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LIGA-TE N.º13


FINAL FOUR ALLIANZ CUP

MELINHA

“VENCER A TAÇA DA LIGA

SERIA MARAVILHOSO”

Nunca se pergunta a idade a uma mulher, mas isso não se aplica à senhora mais respeitada na cidade de Braga, cuja idade parece não passar por ela. Bastou uma voltinha no centro na cidade para percebermos que Melinha é muito mais do que uma adepta: é um ícone do clube. Alegria não lhe falta. É a definição de saber viver a vida, sendo feliz ao sabor das inúmeras viagens pelo mundo, sempre a acompanhar o SC Braga. Já lá vão 84 anos

M

Para a senhora com mais juventude da cidade dos Arcebispos, todos os momentos foram marcantes. “Não vou falar da Taça de Portugal que ganhámos em 66, da Taça Intertoto, pois também temos os juvenis, o futebol de praia, temos o futebol feminino. Mas no que toca às viagens… seja a Liverpool, País de Gales, eles - os adeptos lá de fora - correm quilómetros para me ver”, começou por dizer, recordando os momentos ouvidos: ‘Amélia, Amélia, jump, jump!’, pedem-me para saltar e eu salto com eles. Eles são muitos, vêm para cima de mim e lá vem a polícia para me socorrer. Eu seguro-me logo. Eles não me largam e dizem sempre ‘Amélia, I love you’, ao que eu respondo ‘Bye bye, thank you!’ (risos) É um pagode!” No meio de uma alegria contagiante, Melinha expressa um desejo, no que diz respeito ao Presidente do SC Braga,

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elinha personifica tudo o que é a paixão de um adepto a um clube, com toda uma vida dedicada ao SC Braga, que acompanha mundo fora, dando vida a uma paixão que “existe desde os 9 anos” e que nem sempre teve momentos fáceis. “O meu falecido irmão levava-me sempre a ver o SC Braga, que antigamente não tinha campo, não tinha nada, um campo chamado Esporões, onde hoje se encontra a Universidade do Minho. Levei muita porrada da minha mãe, mandava-me lavar a loiça, mandava-me arrumar a casa, passar a ferro, era uma escrava do trabalho, mas o que eu queria era ir ao futebol… Ainda hoje ando atrás, não do meu SC Braga, mas do meu emblema… Há anos que acompanho a minha equipa para o estrangeiro, para todo o lado”, desabafou, mas houve um momento de reflexão e de mudança. “Chegou a um ponto em que eu disse que já não ia, já não tinha mais dinheiro para ir, estava a dar cabo das minhas poupanças. Desde que fomos à Dinamarca, o presidente António Salvador, chamou-me e disse: ‘A Melinha vai para todo o lado e não paga, já é tempo da senhora não pagar!’. Os emigrantes até pagavam para fazer uma subscrição, juntavam-se porque queriam pagar-me as coisas. Não há uma vez que o SC Braga tenha jogado no estrangeiro em que eu não estivesse lá. Fiz muitos sacrifícios”, acrescentou.

António Salvador. “Oxalá dure muitos anos, que ganhe sempre as eleições, porque sem ele, o SC Braga estava na segunda divisão. Temos de dizer o que é verdade… Ele é um grande presidente.” Quanto à Final Four da Allianz CUP, em mais uma edição em casa, naturalmente que Melinha quer que o seu SC Braga vença o troféu mas “a bola é redonda e para todos”, expressou, para finalizar com uma ambição própria. “Era maravilhoso que conquistássemos esta Taça da Liga, não haja dúvida. Mas também lhe confesso que não gostaria de morrer sem ver o meu SC Braga campeão. Caso isso não aconteça, deixo aqui os versos que quero que coloquem junto ao meu túmulo: ‘Rápido como o vento, o vento me levou, deixando na saudade, o meu SC Braga ser campeão…’

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FINAL FOUR ALLIANZ CUP

OS ADEPTOS

A VOZ QUE NUNCA DEIXA A “RAPAZIADA” DE ALVALADE SOZINHA

MARIA JOSÉ VALERIO

Intérprete do hino do Sporting CP, Maria José Valério é um dos nomes mais conhecidos do universo leonino. São 86 anos de uma ligação “de alma e coração”, com a conquista do título de campeão de 1999-2000, com o “amigo” Augusto Inácio ao leme, a revestir-se como o momento mais marcante

S

empre que o Estádio José Alvalade se veste a preceito para mais um jogo, a “Marcha do Sporting” acompanha a entrada em campo dos 11 “leões”, que se preparam para defender até à exaustão à sua camisola. Um momento que surgiu pela voz de Maria José Valério, a intérprete desta música, que recorda o dia em que recebeu um convite do “Doutor Góis Mota, à altura Presidente do Sporting”. “Ele pediu-me para ser a intérprete de uma música para festa de aniversário do clube, depois de eu ter feito a minha estreia na emissora nacional aos 17 anos”, conforme destacou aquela que é uma das mais fiéis adeptas do clube leonino. A verdade é que a “Marcha do Sporting” acabou por ser um sucesso, mantendo-se atual nos dias de hoje. Um motivo de “grande orgulho, até porque considero o Sporting a minha segunda família. É uma paixão que tenho”, confessou emocionada Maria José Valério. A cantora de 86 anos salientou ainda o facto de esta paixão ser, no fundo, “uma herança de família, toda ela sportinguista, e que me levou a habituar a gostar deste clube, aproveitando de alma e coração esta ligação única”. A primeira vez que Maria José Valério teve oportunidade de aprofundar esta paixão, visitando o Estádio José Alvalade, aconteceu, precisamente, num duelo “frente ao rival Benfica”, numa altura em que os “Cinco Violinos” eram figuras de proa do emblema de Alvalade. Jesus Correia, Vasques, Peyroteo, Travaços e Albano, eram os nomes que formavam um quinteto temível para todos os adversários dos “leões”, neste período. Já o ponto mais feliz da ligação da intérprete do hino dos “verde e brancos” ao clube lisboeta ocorreu na época de 19992000, “com a conquista do título de campeão, com Augusto Inácio no comando técnico”.

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Um momento que tem uma história curiosa por trás, uma vez que “Zé Valério”, como é carinhosamente conhecida pelos amigos mais próximos, prometeu ao técnico que conduziu os “leões” ao título, que, “em caso de vitória do Sporting CP no campeonato, iria pintar uma madeixa verde no cabelo.” Assim aconteceu, e a realidade é que “ainda hoje” a mantém. “De certa maneira, acabou por se tornar numa das minhas imagens de marca”, frisou Maria José Valério, que não abdica da companhia do seu leão de peluche, também ele com parte da sua juba pintada de verde. Uma promessa, que de resto, representou também o ganho de um amigo para a vida. Isto porque, ainda nos dias de hoje, Maria José Valério mantém uma re-

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lação de grande amizade e proximidade com Augusto Inácio, a quem apelida de “o meu treinador campeão”, sempre que contactam pessoalmente, confessou entre risos a cantora de 86 anos. Por fim, e perspetivando já a Final Four que se avizinha, Maria José Valério confessa acreditar ser possível “vencer mais uma vez a competição”, realçando a necessidade de “os jogadores serem devidamente acarinhados pelos adeptos, uma vez que estes dão sempre tudo em campo pelo clube”. A intérprete do hino do Sporting CP, lançou a receita para o êxito leonino, reforçando a imperatividade de “adeptos, jogadores, equipa técnica e estrutura diretiva caminharem todos para o mesmo lado”, uma associação indispensável para o sucesso da equipa de Alvalade.

LIGA-TE N.º13


OS ADEPTOS

FINAL FOUR ALLIANZ CUP

LUÍS BARROSO

“QUEREMOS GANHAR” O brilho nos olhos azuis de Luís Barroso não engana, ao contrário do que a aparência do seu estilo até possa levar a pensar. A paixão intensa que sente pelo Vitória SC foi-lhe passada desde o berço. Foi precisamente pela mão do pai, ao longo de quase 40 anos, que hoje, o “White Angel” é o rosto da nação vitoriana conhecida pelo seu apoio incondicional. Luís Barroso é de personalidade forte, bem ao jeito vitoriano

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uís reconhece que o preconceito existe e que está mais presente do que aquilo que pensamos. Mas o baterista dos ‘Skinning’, uma banda de Heavy Metal (quem diria!), é na verdade, a tranquilidade em pessoa. É claro que isso muda sempre que chega a hora do jogo. Mas há algo que nunca muda, que é o amor sem fim pelo seu Vitória SC. “Desde que nasci que o meu pai me incutiu que, nascendo em Guimarães, a única opção é mesmo ser do Vitória SC. O meu pai só não é sócio há 50 anos porque teve de ir para o Ultramar, mas voltou e já tem à volta de 40 anos de sócio. Desde pequenino que vou ao futebol com o meu pai, desde pequenino que vejo a mística deste clube e desta cidade toda envolvente à volta do símbolo. É inevitável ser do Vitória SC. Quem é de Guimarães, tem de ser sócio do Vitória SC, obrigatoriamente”, vincou, falando com orgulho. Numa vida de dedicação ao emblema vimaranense, há um momento que, “sem dúvida”, o marcou: “a conquista da Taça de Portugal foi algo que nos encheu o coração de emoções, de alegria, de choro, de tudo e mais alguma coisa. Cla-

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ro que há momentos extra conquista da Taça de Portugal que nos marcam para a vida. Não se trata apenas de conquistar um troféu, ‘somos os maiores’ e fica por aí. Por exemplo, numa deslocação a um clube mais pequeno, vivemos momentos inesquecíveis. O convívio com as pessoas, o entusiasmo de sair de Guimarães, de levar a geleira com as coisas para comer e beber”, referiu, continuando: “É isso que ganhamos ao fim deste anos todos, há momentos que são de facto memoráveis. A Taça de Portugal foi algo inédito, inesquecível, mas tenho inúmeros, imensos momentos que jamais esquecerei nesta caminhada. Isso faz tudo valer a pena.” A vontade de vencer é algo que, para Luís Barroso, tem de estar sempre no pensamento de qualquer vitoriano. “Quando o Vitória joga é sempre para ganhar. Pelo menos, eu penso assim, seja contra que equipa for, ou seja qual for a competição em que o Vitória esteja envolvido… Vamos sempre à luta para a conquista. A Taça da Liga não é exceção, mas primeiramente há que vencer o FC Porto. Depois, na final, quem for, vai certamente perder com o Vitória. Não há hipótese!”

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Apesar da ambição desmedida, Luís prefere dar um passo de cada vez. “Vamos começar primeiro pela meia-final. Se ganharmos já é um motivo de satisfação e isso é algo que impulsiona os jogadores, para que haja mais adrenalina cá em Guimarães. Isso faz com que a possível final, sendo uma final, seja para ganhar”, salientou. “Quem ganha a Taça da Liga é considerado campeão de inverno, certo? Obviamente que é uma competição que nós queremos ganhar e que certamente nos vai dar forças para o resto do campeonato, vai-nos motivar para que os nossos objetivos sejam alcançados com maior satisfação, maior firmeza, maior raça, maior atitude e que vai dar uma alegria muito grande a todos os adeptos do Vitória SC”, acrescentou. O principal rosto das bancadas vitorianas reconhece que o futebol ofensivo de Ivo Vieira tem sido muito elogiado, mas há que continuar a provar o sucesso dentro das quatro linhas, afinal “o Vitória SC tem praticado bom futebol, mas a verdade é que às vezes um clube que não esteja a jogar tão bem, vence”. “Uma pessoa até pensa assim: ‘Então estamos a jogar tão bem e perdemos?’ Mas sim, neste momento o Vitória SC tem praticado um bom futebol e não vamos facilitar a vida ao FC Porto, tal como o FC Porto não vai facilitar a nossa vida. Acredito que vamos ganhar, não há outra hipótese. Temos de ganhar”, finalizou. www.ligaportugal.pt


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a altura, os meus pais não ligavam muito ao futebol, só aos 11 anos fui pela primeira vez ao Estádio das Antas… O primeiro estádio onde estive em miúdo, e que frequentei durante 3 anos (dos 6 aos 8 anos), foi o antigo Estádio Municipal de Guimarães. Tive asma em miúdo e fui fazer tratamento com um médico amigo do meu pai, que era diretor das Termas de Vizela, e tinha um cunhado que era na altura diretor do Vitória SC. Ainda hoje, acho que tenho um grande gosto pelo Vitória SC, mas a verdade é que não fiquei adepto do clube. E mesmo só chegando às Antas aos 11 anos, eu já tinha camisolas do FC Porto e já as vestia, portanto eu sempre fui do FC Porto. Senti que o FC Porto se identifica com a cidade e com a região e desde que me conheço, sempre fui muito ligado à terra e às raízes. Tendo eu nascido no Porto, não podia ter sido de outro clube que não o FC Porto.” Um depoimento inicial que caracteriza uma vida e uma forte ligação de Manuel Serrão ao clube do coração. Adepto do FC Porto há 49 anos, Manuel Serrão recorda o “momento mais marcante” que viveu enquanto sócio: O jogo em que morreu o Pavão. (o antigo médio ficou assim conhecido por fintar os adversários de braços abertos). Curiosamente, encontramo-nos na zona das Antas, a metros do local onde ainda hoje perdura um poste de iluminação, que iluminava a zona do campo onde Fernando Pascoal Neves caiu no relvado e faleceu, a 16 de dezembro de 1973, ao minuto 13 da jor-

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OS ADEPTOS

MANUEL SERRÃO

“FC PORTO É O

PRINCIPAL FAVORITO”

Cara conhecida e acarinhada entre os portistas pelo seu apurado sentido de humor, Manuel Serrão divide a sua vida entre Porto e Lisboa. Os astros alinharam-se e tivemos a sorte de encontrarmos o comentador de televisão em casa e para lhe perguntarmos se, na semana do futebol, a sorte estará pela primeira vez do lado dos dragões. Certo é que o Vitória SC-FC Porto é uma espécie de final antecipada para o adepto portista nada 13. Estávamos na época 1973/74, num jogo frente ao Vitória FC. “Nunca mais me esqueci, é uma coisa única, triste e que não estávamos habituados a ver. O Pavão era um grande ídolo na altura. Em termos de satisfação, foi um 4-0 frente ao Benfica, também no Estádio das Antas, julgo que foi o único jogo em que o Lemos marcou, e havia um prémio se ele marcasse 2 golos, mas acabou por marcar 4”, recordou. Porém, há um jogo, mais recente, e que entra para o top dos memoráveis de Manuel Serrão. “O mais emocionante de todos, para mim, foi o jogo em que ganhámos aos 92 minutos com o golo do Kelvin. Foi inesquecível!”, disparou, mas elegeu ainda outra como a “partida mais escaldante” a que assistiu: “Sem dúvida em Sevilha frente ao Celtic, na Taça UEFA, por tudo… Pelo calor, pelo jogo, pela emoção, aquele último golo do Derlei!”

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Manuel Serrão não tem dúvidas: é desta que o FC Porto vai vencer a Allianz CUP, troféu que ainda não conquistou. “Na verdade, eu já dizia isso no ano passado. Estava convencido e ficou provado que o FC Porto tinha melhor equipa do que o Sporting e devíamos ter ganho… Este ano, o FC Porto é o principal favorito. Frente ao Vitória SC, acho que vai ser não uma meia-final, mas uma espécie de final antecipada, visto que são as duas melhores equipas da Final Four”, disse. A verdade é que não haverá melhor forma de entrar em 2020, que não seja com trunfos. “Gosto de começar a época a ganhar a Supertaça, infelizmente este ano não foi possível, mas iniciar, não a época, mas o ano a ganhar, também é importante. A Taça da Liga é a primeira competição deste ano em que o FC Porto entra e pode efetivamente ganhar”, concluiu.

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SÓNIA CARNEIRO, DIRETORA DE PROVA

“A FINAL FOUR DA ALLIANZ CUP ESTÁ VIVA”

Ocupa cargo de enorme destaque na estrutura diretiva da Liga Portugal, onde exerce a função de Diretora Executiva Coordenadora, pelo que a liderança da equipa numa organização como a Final Four, apesar de muito desafiante, não é nova. Sónia Carneiro espera que a edição de 2020 seja mais um sucesso em termos de público. Tanto na Fan Zone, como no Estádio

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amos para a quarta edição no formato Final Four. Que balanço faz a Liga Portugal, até ao momento? Mais positivo era difícil! Tem sido um conceito em crescimento e os três anos passados mostraram-nos isso mesmo. Na edição de 2019 atingimos recordes históricos nas visitas diárias à Fan Zone e penso que agarrámos, definitivamente, a ideia da Final Four ser, além da consagração do Campeão de Inverno, uma verdadeira festa do Futebol, planeada, durante meses, a pensar em todos aqueles que desfrutam deste desporto com a mesma paixão que nós. Temos 3 jogos, que terminam numa final, mas oferecemos também um conjunto muito alargado de atividades que, este ano, voltam a decorrer no centro da cidade de Braga, e que revelam uma comunhão imensa entre adeptos e a Liga Portugal. No ano passado foram vários os momentos em que tivemos lotação esgotada no mini-estádio e isso

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significa muito para todos aqueles que trabalham na Liga durante meses. Não pode haver sinal maior de vitalidade do que o facto da Taça da Liga ser apetecível para todos. Clubes e cidades. Terminamos nesta edição, em 2020, a ligação a Braga e temos cinco cidades candidatas a receber a Final Four nos próximos anos. E porque é que isto acontece? Porque na última edição tivemos quase 60 mil espetadores no estádio municipal de Braga, em três jogos; porque tivemos 2.1M audiência na TVI; porque tivemos mais de 5 milhões de impressões nas redes sociais. Mas, acima de tudo, porque a festa do Futebol Profissional acontece na Final Four, com famílias inteiras a entrarem no espírito desde o primeiro dia, com o Cartaz da Música, até ao último, com a Corrida do Adepto, pela manhã, e a final da prova à tarde. A Final Four da Allianz CUP está viva e em breve saberemos onde terá lugar a edição de 2021.

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Quais os motivos que levaram a Liga a optar por este formato, pela semana do Futebol, abdicando jogos a eliminar que culminariam numa final? Falta de datas? Aposta no espetáculo? Ou ambas? Acima de tudo uma vontade imensa de promover a agregação entre adeptos e a competição. Podíamos continuar com o modelo competitivo de duas meias-finais e uma final, seria mais do mesmo. Mas quisemos oferecer uma festa aos adeptos dos clubes e do futebol em geral. Pensámos num modelo abrangente, com várias atividades lúdicas, que possibilitem às famílias momentos de descontração e alegria em redor do Futebol. Momento que levem os jovens a querer viver de forma intensa uma modalidade apaixonante, como esta. Depois, é certo que o facto de concentrarmos a decisão do Campeão de Inverno numa semana tem muito a ver com o facto do calendário não esticar e a verdade é que, cada vez mais, felizmente, os nossos clubes prolongam a época nas competições europeias e isso inviabilizava a final da Taça da Liga em março ou abril, como chegou a acontecer. Todos os fatores reunidos levaram-nos a pensar neste novo modelo desde 2016. A Fan Zone tem sido um sucesso, com milhares de pessoas a passarem pelo espaço. Os objetivos têm sido atingidos no campo do entretenimento? Completamente! O maior desafio, diria, é a necessidade de não estagnar, de ter novos focos de entretenimento em relação ao ano anterior. Se em 2019 tivemos mais de 120 mil visitantes na Fan Zone, naturalmente, em 2020 queremos ter mais. Pretendemos superar esta meta, embora saibamos que este é um objetivo ambicioso e que está dependente, também, de outros fatores, como as condições meteorológicas que podem limitar as visitas num evento como este. Temos a certeza, por outro lado, que há vários momentos em que teríamos o dobro ou até o triplo dos visitantes se estivéssemos num local maior. O ano passado mostrou-nos isso mesmo. O último dia, por exemplo – mas houve outros! – foi um verdadeiro sucesso, a começar logo pela manhã com o jogo da Rádio Comercial. O desafio é reinventarmo-nos! No primeiro ano como Diretora de Prova, quais os maiores desafios que teve de encontrar?

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Há vários que temos de ir ultrapassando diariamente, naquele trabalho escondido e que não é visível a todos os que estão fora da organização. A preparação da Final Four 2020 começou no final de janeiro de 2019, ou seja, estamos a falar de um ano inteiro sem perder o foco. Iniciámos as nossas reuniões semanais, de forma assídua, em agosto, mas os meses anteriores foram sempre de trabalho. O facto da Final Four se realizar no mesmo estádio e cidade pelo terceiro ano consecutivo, por incrível que pareça tem, por vezes, o efeito contrário. A chamada velocidade cruzeiro pode ser traiçoeira e este é um projeto gigante no qual é fácil cair uma nódoa. Mas estou certa de que 2020 vai superar todas as expetativas!

estúdio perto da Fan Zone, o que, por si só, já é revelador do interesse que o evento conseguiu despertar junto das pessoas. É inegável! Não é por acaso que uma companhia como a Allianz renovou, recentemente, o acordo para manter o naming da Taça da Liga. Estamos a falar da marca mais valiosa do ano em termos mundiais na área dos seguros, pelo que estas apostas têm ainda um significado maior. O facto de ter mantido os líderes de domínio – Susana Rodas, Tiago Madureira e Helena Pires – ajuda à estabilidade do projeto? Este é um projeto de continuidade e, por consequência, de estabilidade. Costuma dizer-se, e bem, que numa

A final da Allianz CUP foi o jogo entre clubes mais visto em 2019. Este é, portanto, um produto apetecível para adeptos e investidores? Naturalmente! A audiência que referi, de 2,1 milhões de espetadores em canal aberto são sinónimo disso, estamos a falar do 9.º programa mais visto do ano. A este número teremos de juntar os telespetadores da Sport TV, host broadcaster do evento. A Allianz CUP é uma prova apetecível, muito! E isso é visível em todos os clubes que querem, anualmente, ganhá-la e vencer o primeiro título de cada ano. E é, igualmente, muito competitiva! Em 12 edições tivemos 10 clubes finalistas e cinco vencedores, o que evidencia esta realidade. Vitória FC, SL Benfica, SC Braga, Moreirense e Sporting CP integram o nosso quadro de honra, o que muito nos satisfaz. No último dia da edição de 2019, tínhamos a Sport TV e a TVI em pleno e a SIC com um

equipa vencedora não se mexe. Foi o que fizemos. O Diretor de Prova do ano passado, Pedro Correia, saiu e eu entrei para o lugar dele na organização da competição, mas o trabalho que ele deixou foi muito bom, limitei-me a fazer pequenos ajustes, tudo mais aproveitamos o legado que deixou. No fundo, tivemos apenas de, aqui e ali ajustarmos conceitos – é incontornável gostarmos mais de umas coisas do que outras. A Helena Pires, a Susana Rosas e o Tiago Madureira são os braços fortes na organização desta semana do Futebol e pessoas que estão profundamente ligadas aos temas que dominam. É fácil gerir uma equipa com tanta qualidade como a que tem hoje a Liga Portugal. Estou segura de que será um evento de sucesso, com quatro clubes especiais e a equipa da Liga muito motivada para fazer acontecer uma semana de futebol e entretenimento.

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TOZÉ MARRECO

“A ALLIANZ CUP ESTÁ CADA VEZ MAIS CREDÍVEL” Foi uma vida passada com a casa às costas e continua com o (bom) peso de ser o melhor marcador de sempre da Allianz Cup. O antigo avançado Tozé Marreco é agora treinador dos juniores B da Académica (Sub-17). A humildade diz-lhe que não é por ter sido um grande jogador que necessariamente será um grande treinador, mas a ambição vai para lá daquilo que é aceitável. E expectável

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uma figura da Allianz Cup, até por continuar a ser o melhor marcador da competição até hoje… É sempre bom quando o nosso nome está ligado a algo de diferente e importante. Sei que, mais tarde ou mais cedo, estará lá outro nome no primeiro lugar, mas claro que tenho orgulho nisso e é um reflexo do trabalho que fiz, na altura. Ao todo são 12 golos, à frente de avançados que deixaram marca no Futebol português, como são os casos de Liedson e Jonas… O que significa isto para si? Só mesmo aí, nessa altura (risos)! Foi uma questão de ter tido ali uma série de oportunidades, as coisas terem corrido bem numa série de épocas em que eu também tive oportunidade de disputar a Allianz Cup, muitas vezes jogando contra equipas da Liga NOS. Muitos desses golos, efetivamente, foram marcados a equipas da Liga NOS. Foi só um momento, mas que é sempre bom de lembrar. Lembra-se de todos os golos que marcou? Qual foi o golo mais marcante na Allianz Cup? Se calhar pelo Desportivo das Aves frente ao Portimonense… Na altura fiz um hat-trick e o Portimonense estava na Liga

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NOS. Se calhar aconteceu ali um ponto de viragem interessante, mas esse foi realmente o momento mais marcante nessa caminhada na Allianz Cup. O modelo da prova foi sofrendo alterações ao longo dos anos… O que acha deste modelo da competição em formato de Final Four? Acho muito interessante. A forma de lá chegar, isso não me compete a mim falar, agora relativamente à Final Four é um momento interessante, é diferente. Tem-se tentado melhorar a Allianz Cup e, se calhar, ainda se poderia pensar na questão do acesso à Liga Europa. Os clubes dizem que não ligam à Taça da Liga, mas a partir de certa altura já é um troféu que se pode ganhar e, depois, já se começa a ligar um bocadinho mais. Mas o formato de Final Four é sem dúvida muito interessante. Sente que a Allianz Cup tem vindo a ganhar mais credibilidade pela organização e pela própria importância crescente que os clubes têm vindo a atribuir? Acho que sim, esta competição está cada vez mais credível, a própria presença dos adeptos na Final Four é a prova disso mesmo. Como em tudo, é sempre

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possível acrescentar-se alguma coisa e melhorar alguma coisa. Volto a repetir: sempre fui defensor de que deveria haver acesso a um lugar na Europa, para puxar ainda mais pela competição. É importante haver uma semana inteira dedicada ao Futebol, como é o caso da semana da Final Four da Allianz Cup? Como no Futebol se discute tanta coisa à sua volta que não o futebol - e isso é, efetivamente, o mais importante, os jogadores, os treinadores… - por vezes, falta o mais importante. Esse tipo de convívio, o falar de futebol e estar a viver o futebol é fundamental. Tudo o que seja nesse sentido acho que faz bem ao nosso país e à modalidade. Passou por vários clubes ao longo do seu percurso… Qual foi o que mais o marcou? Tive uma experiência enquanto profissional e, sobretudo, enquanto homem muito interessante. Chegaram a dizer-me que mudava demasiado de clube e que isso também me prejudicou em alguns momentos, mas foram sempre circunstâncias do futebol e eu nunca quis estar parado nem nunca quis acomodar-me a nada. Estando mal, queria procurar a sorte noutro lado. Estando bem, queria sempre alguma coisa melhor. Quanto às minhas experiências no estrangeiro, viver em 5 países diferentes e acabando por viver praticamente em toda a parte de Portugal deu-me uma experiência da vida incrível. Tive duas passagens pelo Tondela sempre com muito sucesso e fui sempre muito bem tratado. Sempre acreditaram e confiaram em mim, desde o Presidente, passando pelos adeptos. Foi o clube no qual fiz mais golos e, por isso. é especial para mim. De todos, claro que, para mim, a Académica é um clube diferente e sempre será. Sem dúvida, a Briosa foi o clube que mais me marcou. Comecei nos juvenis, fiz lá a minha formação toda. Acho que ninguém tem noção do que eu abdiquei, quer a nível pessoal quer financeiro, para vir para cá enquanto profissional e para jogar na minha cidade. Agora, de forma natural, começo aqui em Coimbra a minha carreira de treinador. A Académica é um clube ao qual estarei sempre agradecido. Como está a correr este projeto a treinar os juniores B (sub17)? Foi planeado ou aconteceu tudo de forma natural? Preparei-me para isso enquanto jogava,

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fui fazendo os cursos de treinador que podia até terminar a carreira de jogador. Era uma perspetiva, mas nunca tinha estado no campo enquanto treinador e podia não ter talento, ou não ter condições, ou não ver o jogo da forma certa. Até agora, está a ser uma experiência muito enriquecedora e acho que tem tudo para dar certo. Aliás, se me perguntarem, eu diria que a minha carreira como treinador vai ser melhor do que como jogador, acredito mesmo que sim. Este projeto na Académica poderá conduzir a que patamares no futebol? Há planos ou o modo de vida de treinador nesse aspeto tem de ser vivida como a de jogador: saber viver o momento e sem planos? Nunca fiz planos. Recuso-me a fazer planos a longo prazo. Não vale a pena, as coisas mudam tão depressa, no Futebol não vale a pena fazer muitos planos porque de uma semana para a outra somos os maiores e depois passamos a ser horríveis. Tenho a ambição de me preparar e isso já começou enquanto jogador, tinha sentido crítico, tentava perceber os treinos, absorver conhecimento. “Porque é que se está a treinar assim? Porque é que se está a jogar assim?” Tentava sempre colocar-me no lugar do treinador. Enquanto jogador, era uma preocupação minha perceber isso e agora que estou no campo de uma forma diferente, também me preparo para fazer evoluir os miúdos, que é o mais importante no meio disto tudo. Tento aprender algo mais a cada dia, porque acho que, apesar de tudo, ainda sei muito pouco. Acha importante existirem treinadores que foram jogadores? Isto é, não sendo algo fundamental, ajuda muito na transmissão das mensagens e do conhecimento? Sou muito a favor de que as várias áreas se podem complementar e não acho que alguém, por ter sido um grande jogador, possa ser igualmente um grande treinador. Na minha carreira, tive alguns bons jogadores dos quais não tenho boas recordações enquanto treinador, a verdade é essa. Acho que é importante complementar, e acho que pode haver gente que nunca esteve ligada ao futebol que é, efetivamente, competente. Não sou adepto do bom jogador ser igual a um bom treinador. Uma coisa não implica necessariamente a outra.

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“VÍTOR PANEIRA FAZ-ME LEMBRAR O MEU PAI”

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ual o jogador com quem mais gostou de jogar? Alguém que o tenha marcado ou enriquecido de uma maneira mais especial, algum amigo? Se é que existem amigos no Futebol… Essa é uma pergunta muito difícil. E é uma grande verdade. No futebol não se fazem muitos amigos, daqueles para a vida. Joguei com tanta gente, passei por tantas equipas… Nunca me tinham feito essa pergunta! A verdade é que nunca tive um único problema com um colega de equipa. Agora contacto regular, tenho com um ou outro. Destaco o Ricardo, guarda-redes, o Nuno Santos, que foi o capitão no Tondela, e com quem joguei mais tarde em Coimbra. Lembro-me do Marinho, que sempre teve uma postura correta. Isto no aspeto pessoal, agora no que toca ao jogo, lembro-me do João Pedro que esteve no SC Braga e na Naval, ele sabia onde é que eu estava na área, e a bola ia lá ter sempre. Tive pena, pois acabei por jogar pouco tempo com ele. Mas se tivesse de escolher apenas um nome, escolheria o Nuno Santos, pela forma de estar profissional, pelo caráter. É mais importante do que ser bom jogador ou ter uma boa qualidade técnica. A questão do caráter, em tudo, acho que é essencial. E o treinador? Tive muitos. Eu devo ter sido o jogador do futebol português que mais treinadores teve! (risos). O Vítor Paneira, por tudo. Tínhamos uma relação pessoal diferente, havia uma grande confiança da parte dele para comigo e sempre nos demos muito bem. Alguma memória especial que tenham vivido juntos? Quando tive de me despedir dele: parecia um bebé chorão! Foi uma coisa inacreditável, quando ele saiu do Tondela. Foi um momento marcante e precisamente quando estava a fazer uma ótima época a nível pessoal, na primeira passagem pelo Tondela. Com o Quim Machado, faço a minha melhor época de sempre em Tondela também, o futebol era muito ofensivo e que em muito me ajudava. Agora com o Vítor Paneira,

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aquilo era uma quase relação de pai e filho. Eu perdi o meu pai muito cedo, era júnior da Académica… O Vítor Paneira foi uma figura que me fazia muito lembrar o meu Pai, na forma de estar, na maneira como falava comigo…. E o ídolo de infância? Figo, claramente. E agora, Cristiano Ronaldo. Fui também muito fã do Falcao, mas ao Cristiano atribuo um valor incalculável. Já fui a Itália três vezes só para o ver jogar, porque acho que o que ele faz é inacreditável, surreal. É um jogador pelo qual paro para ver os seus jogos, sempre. Admiro-o pela ambição e pelo exemplo que é para toda a gente.

Agora uma brincadeira para terminarmos… Como é ter um João Félix na equipa? (Nota: Tozé Marreco tem um guarda-redes na equipa que se chama João Félix) (risos) O Félix, o guarda-redes… Eu nem sequer sabia que ele era João! Como eu trato-os a quase todos pelo apelido! (risos). Ele vai ser uma peça importante no futuro da Académica, sem dúvida nenhuma. Mas confesso que não sabia que ele era João. Aliás, ele até tem um irmão no Benfica. Académica numa palavra? Casa. 26

“OS CLUBES DIZEM QUE NÃO LIGAM À ALLIANZ CUP, MAS A PARTIR DE CERTA ALTURA, JÁ É UM TROFÉU QUE SE PODE GANHAR E, DEPOIS, JÁ SE COMEÇA A LIGAR UM BOCADINHO MAIS”

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GOLOS NA

ÉPOCA

CLUBE

GOLOS

2014-15

CD Tondela

1

2013-14

CD Tondela

3

2012-13

Naval

2

2011-12

U. Madeira

2

2010-11

CD Aves

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RICARDO RIO

PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE BRAGA

“BRAGA MARCA UM ANTES E UM DEPOIS NA HISTÓRIA DA PROVA”

A Final Four chegou a Braga em 2017 e esta união tem sido de enorme sucesso. A cidade está “desenhada” para eventos desportivos e a população tem respondido, de forma muito positiva e em massa, à presença da Allianz CUP. 2020 será o último ano da prova na cidade minhota, mas o Presidente da Câmara Municipal de Braga tem o balanço feito

A

cidade de Braga habituou-se a esta semana de festa e futebol? Braga abraçou o desafio de receber a Final Four com toda a convicção e é com enorme satisfação que vemos que a mesma foi muito bem recebida pelos bracarenses. Durante uma semana, a Cidade vive um ambiente de grande entusiasmo em torno desta competição extremamente mobilizadora e capaz de promover uma ligação especial entre os adeptos e o fenómeno futebolístico. Fale-nos um pouco do esforço da Câmara Municipal para ter a Final Four… Este é um evento que consideramos extremamente positivo para a imagem de Braga e a Cidade é, igualmente, um palco capaz de impulsionar a imagem da competição e de fornecer todas as condições para que as atividades sejam um sucesso. Braga é uma Cidade onde o Desporto tem vindo a ganhar um papel cada vez mais relevante na comunidade. Segundo os dados mais recentes, 59,3% dos bracarenses praticam desporto e tem-se registado um aumento constante da população do

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sexo feminino a adotar hábitos de atividade física. Acreditamos que o Desporto deve ter um papel cada vez mais importante na sociedade e no bem-estar dos nossos cidadãos, pelo que este é um excelente exemplo do tipo de iniciativas que vão de encontro às nossas expectativas. Que balanço fez o Presidente da Câmara Municipal de Braga destes 3 anos de Final Four? O balanço é extremamente positivo. Os jogos que disputam no Estádio Municipal são uma autêntica festa dentro do campo e na bancada. Mas, para além dos jogos de futebol, há muito mais. São inúmeras as atividades que se realizam e que dão um impulso determinante para envolver a comunidade bracarense no espírito da Final Four. O centro da Cidade tem à disposição vários eventos para diversos tipos de público, que permitem aos visitantes conviver entre si, assistir a concertos de músicos conceituados, tirar fotografias com a taça, conhecer a história da competição, relatar um golo, testar a sua perícia com a bola, conviver com antigas lendas do relvado ou até experimentar as emo28

ções do futebol virtual. Em termos da projeção turística, é também um meio mediático excecional para promover a imagem de Braga e para cativar milhares de visitantes, dando a oportunidade de divulgar a nossa cultura, história, património e gastronomia. Estou certo que Braga marca um antes e um depois na história desta competição. Ainda tem algum desafio ou a Final Four entrou em “velocidade cruzeiro”? Neste momento, o modelo está consolidado e a melhor prova da sua eficácia é o sucesso das últimas duas edições, pelo que o principal desafio passa por manter os padrões de qualidade e aumentar a participação da comunidade. O Desporto tem um papel cada vez mais importante na sociedade e no bem-estar dos nossos cidadãos, sendo inúmeros os agentes desportivos que elevam o nome de Braga ao mais alto nível, contribuindo para que sejamos conhecidos como uma ‘Cidade de Campeões’. Assim, e fruto da importância do desporto junto dos cidadãos, temos a ambição de que se juntem a esta festa e façam desta mais uma edição memorável da competição. www.ligaportugal.pt


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“CORRIDA DO ADEPTO É MOMENTO ÚNICO” Que desejo(s) tem Ricardo Rio para esta edição da Allianz Cup, em 2020? O mais importante é que o comportamento dos adeptos se paute pelo respeito mútuo e que continuem a dar um colorido especial às bancadas. Depois desejamos que se dê continuidade ao crescimento sustentado desta competição e aumente a qualidade e afluência das actividades programas, como é o caso da Corrida do Adepto, que é sem dúvida um momento único de celebração do fair-play e do espírito solidário.

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JOSÉ FRANCISCO NEVES

COMITÉ EXECUTIVO DA ALLIANZ

“GOSTAMOS DE SER ASSOCIADOS A UM FUTEBOL POSITIVO E DE EMOÇÕES” Membro do Comité Executivo da Allianz Portugal explica que através do futebol, que “está onde os portugueses estão”, consegue posicionar com maior enfoque a sua marca. Acredita numa “parceria duradoura” e espera uma edição de 2020 com grande adesão de público

Q

ue balanço faz a Allianz Portugal, até este momento, da aposta em dar o naming à Taça da Liga? A Allianz Portugal e a Liga Portugal uniram forças em 2018 e apresentaram a Allianz CUP: uma nova denominação oficial da competição que consagra o Campeão de Inverno do Futebol Profissional português. Passados 10 anos de termos acompanhado o início da Taça da Liga, foi para a Allianz um momento único podermos ser o naming sponsor desta competição. Esta nova união faz com que a presença da marca Allianz nesta prova atinja um patamar superior de posicionamento, visibilidade e imagem. As expectativas continuam a ser grandes, já que acreditamos na distinção e vitalidade da competição na época futebolística portuguesa e que se tem refletido num sucesso de notoriedade quer para a Allianz, para a Liga Portugal e para o futebol português. Estamos muito satisfeitos com a renovação desta parceria com a Liga Portugal, sendo este um momento especial para nós, uma vez que levará a Allianz Portugal a ser o naming sponsor com mais anos associados a esta competição. A aposta estratégica da

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Allianz Portugal nesta competição surge alinhada com o posicionamento do Grupo à escala mundial, no que diz respeito à modalidade futebol. A Allianz tem apoiado, nos últimos anos, várias iniciativas desportivas, mas é no futebol onde projeta com mais enfoque a sua marca. O futebol continua a ser o desporto rei e permite-nos estar onde os portugueses estão. Gostamos de aparecer associados a um futebol positivo e cheio de emoções e a Allianz CUP representa todos estes valores. Tem algum desejo em particular para esta edição de 2020 da Allianz CUP? Queremos, acima de tudo, que a competição corra bem, que o público adira em grande massa, que o futebol seja jogado dentro das quatro linhas e que a Allianz CUP seja importante para todos os portugueses e que vivam as emoções do futebol positivo. Ao longo dos últimos anos, a Allianz tem apoiado com entusiamo o futebol. É onde projetamos com maior intensidade a nossa marca. Acreditamos que esta modalidade tem todas as mais valias para reforçar a notoriedade da marca Allianz e, assim, possibilita-nos também estar mais próximos dos nossos atuais e futuros Clientes.

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Ainda tem algum desafio ou a Allianz CUP entrou em “velocidade cruzeiro”? Estamos muito expectantes pela Final Four. Qualquer final é sempre um momento de grande emoção. Para além de ficarmos a conhecer o vencedor da Allianz CUP - época 2019-2020 - experienciamos também toda a dinâmica e envolvimento da sociedade em geral e do público apaixonado por esta grande festa que é o futebol. O futebol deve ser cada vez mais um fator agregador na sociedade. É neste conceito que acreditamos e estamos certos de que a Allianz CUP tem um papel no desporto associado a uma atitude positiva. A Final Four será mais um momento marcante na história do futebol português, que extrapola as quatro linhas: desde o desporto, e-sports, debates sobre o futebol no futuro, animação e divertimento, são inúmeras as oportunidades para celebrarmos o futebol. Mais do que um desafio, estamos verdadeiramente entusiasmados por fazermos parte da Festa do Futebol. Será, sem qualquer dúvida, um acontecimento a não perder. Posso pedir-lhe que deixe uma mensagem ao parceiro nesta aventura, que é a Liga Portugal… Estamos muito satisfeitos e acreditamos muito nesta parceria, como sendo uma aposta duradoura e aquela que nos permite estar onde estão as pessoas, viver as suas expetativas e acompanhar a sua forma de estar na vida. A parceria com a Liga Portugal acontece porque a Allianz acredita no trabalho que está a ser desenvolvido em prol do futebol português. Só assim, a Allianz Portugal poderia associar-se a uma competição de futebol em Portugal. É importante que todos os intervenientes no futebol português tenham a consciência que só defendendo esta indústria (porque na realidade é cada vez mais disso que se trata) será possível continuar a ter as marcas a apoiar este desporto. Queremos também passar uma mensagem de atitude positiva e saudável no futebol, um desporto que faz parte da cultura do nosso país de uma forma tão marcante. Na Allianz Portugal, estamos dispostos a continuar a colaborar com a Liga Portugal.

LIGA-TE N.º13


FINAL FOUR ALLIANZ CUP

eALLIANZ CUP PALCO DE EMOÇÕES FORTES

Competições de 1 vs 1 e 2 vs 2 estarão em destaque na Semana do Futebol

T

al como já tem sido hábito, a Fan Zone da Final Four será palco de dois emocionantes torneios de FIFA 2020, um no formato 1 vs 1 e outro no formato 2 vs 2. Sobre a “umbrela” da da eAllianz CUP, os torneios eAllianz Open (1 vs 1) e eAllianz League CUP (2 vs 2) prometem reunir alguns dos melhores jogadores da atualidade, numa modalidade de gaming que apaixona e tem o interesse, cada vez maior, de milhões de pessoas. O eAllianz Open será um torneio no formato 1 vs 1, disputado em duas fases, uma de apuramento online (jogada nos dias 4 e 5 de janeiro) e outra presencial, a 19 de janeiro, para apurar o vencedor desta prova. Na primeira fase, disputada online, foram apurados oito jogadores. Na fase presencial, que terá palco na Fan Zone da Final Four, a competição será jogada em formato de grupos mais eliminatórias. Os Grupos, compostos por quatro equipas, com jogos em casa e fora, terão dois jogos por ronda, perfazendo um total de três rondas por grupo. Na fase a eliminar, os jogos serão em modo de casa e fora com agregado de golos. Em caso de empate, será feito um terceiro

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jogo, em que, caso se registe um empate, haverá prolongamento e penaltis, definindo, aí, o vencedor da prova. Nota para o facto da competição ser jogada na plataforma PlayStation 4, acabando por distribuir 2.000€ em prémios. Por sua vez, o eAllianz League CUP, torneio no formato 2 vs 2, também será disputado na mesma plataforma, com uma distribuição total de 3.000€ em prémios. Este torneio, cuja fase final joga-se a 25 de janeiro – último dia da Final Four - depois de uma eliminatória de apuramento a 11 e 12 de janeiro, e será jogada em formato Single Elimination, com as partidas a serem disputadas em modo de casa e fora com agregado de golos. Em caso de empate, será feito um terceiro jogo. Caso se registe um empate, serão realizados prolongamento e penalties (caso necessário). Estes jogos serão disputados no formato 2 vs 2 – em que participam todos os jogadores com uma das contas de FIFA 20 Ultimate Team. Estão reunidos, assim, todos os condimentos para dois dias altamente emocionantes na Fan Zone da Final Four da Allianz CUP.

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O MESTRE DA ALLIANZ CUP

U

ma das figuras mais carismáticas do Futebol Profissional, Ricardo José Vaz Alves Monteiro, mais conhecido como Tarantini é um dos “quatro resistentes” da Allianz CUP, tendo participado em todas as 13 edições desta prova. O médio, que é um exemplo pela sua dedicação e pelo percurso académico – atualmente está a concluir o doutoramento -, alcançou a sua estreia na época 2007-08, em que a competição integrou pela primeira vez o calendário do Futebol português, onde envergou a camisola do Portimonense. Esta foi a única ocasião em que Tarantini se apresentou nesta prova com outras cores que não as do Rio Ave FC, emblema pelo qual acabaria por assinar na temporada seguinte. Desde então, seguiram-se 12 épocas consecutivas, que acabariam por consagrar o jogador natural de Gestaçô (Baião), como um dos jogadores com mais jogos na história da Allianz CUP. Isto porque, a par de Jardel (SL Benfica), Tarantini contabiliza um total de 41 encontros realizados, um marco que confere a estes dois atletas o estatuto de jogadores mais utilizados ao longo dos 13 anos de Allianz CUP.

TARANTINI E O “SEU” RIO AVE FC ALCANÇARAM O MOMENTO ALTO EM 2013-14

Dois jogadores que, curiosamente, estiveram presentes na final da edição de 2013-14, naquele que foi o momento mais alto das prestações de Tarantini, e do Rio Ave FC, na história da Allianz CUP. Em jogo disputado no Estádio Dr. Ma-

galhães Pessoa, em Leiria, a vitória acabou por pender para o lado das “águias”, graças aos golos de Rodrigo e Luisão. Para trás fica uma bem-sucedida caminhada que viu o Rio Ave FC vencer o Grupo A, constituído por FC P. Ferreira, Vitória FC e SC Covilhã. Na meia-final, a formação vilacondense superou o SC Braga (2-1), alcançando assim a melhor prestação de sempre do clube, na história da Allianz CUP.

15 JOGOS NAS PRIMEIRAS TRÊS ÉPOCAS

A participação de Tarantini na Allianz CUP viveu o seu período de maior expressão nas temporadas de 2007-08, 2008-09 e 2009-10, onde o médio de 36 anos somou um total de 15 encontros. As duas primeiras edições foram, de resto, aquelas em que o médio português somou mais minutos, com 436 na primeira e 450 na segunda. Números que contribuíram, decisivamente, para Tarantini ser hoje o segundo jogador na história da competição com mais minutos somados. No total, são 3366 minutos em campo, um registo apenas superado por Jardel (SL Benfica).

QUADRO DE UTILIZAÇÃO DE TARANTINI NA ALLIANZ CUP

TARANTINI, LUÍS PEDRO, COELHO E ANTÓNIO FILIPE ESTIVERAM EM TODAS AS EDIÇÕES DA ALLIANZ CUP

ÉPOCA

CLUBE

2007-08

Portimonense

5 Jogos 4 Titular; 1 Suplente Utilizado

0 Suplente Não Utilizado

0 Golos Marcados

2008-09

Rio Ave FC

5 Jogos 5 Titular; 0 Suplente Utilizado

0 Suplente Não Utilizado

2 Golos Marcados

2009-10

Rio Ave FC

5 Jogos 3 Titular; 2 Suplente Utilizado

0 Suplente Não Utilizado

0 Golos Marcados

2010-11

Rio Ave FC

2 Jogos 1 Titular; 1 Suplente Utilizado

0 Suplente Não Utilizado

0 Golos Marcados

2011-12

Rio Ave FC

2 Jogos 2 Titular; 0 Suplente Utilizado

0 Suplente Não Utilizado

0 Golos Marcados

2012-13

Rio Ave FC

4 Jogos 4 Titular; 0 Suplente Utilizado

0 Suplente Não Utilizado

1 Golos Marcados

2013-14

Rio Ave FC

4 Jogos 4 Titular; 0 Suplente Utilizado

0 Suplente Não Utilizado

0 Golos Marcados

2014-15

Rio Ave FC

0 Jogos 0 Titular; 0 Suplente Utilizado

3 Suplente Não Utilizado

0 Golos Marcados

2015-16

Rio Ave FC

3 Jogos 3 Titular; 0 Suplente Utilizado

0 Suplente Não Utilizado

1 Golos Marcados

2016-17

Rio Ave FC

2 Jogos 2 Titular; 0 Suplente Utilizado

1 Suplente Não Utilizado

0 Golos Marcados

2017-18

Rio Ave FC

3 Jogos 3 Titular; 0 Suplente Utilizado

0 Suplente Não Utilizado

0 Golos Marcados

2018-19

Rio Ave FC

2 Jogos 2 Titular; 0 Suplente Utilizado

1 Suplente Não Utilizado

0 Golos Marcados

2019-20

Rio Ave FC

4 Jogos 4 Titular; 0 Suplente Utilizado

1 Suplente Não Utilizado

1 Golos Marcados

41 Jogos 37 Titular; 4 Suplente Utilizado

5 Suplente Não Utilizado

5 Golos Marcados

TOTAL

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UTILIZAÇÃO

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LIGA-TE N.º13

OS 4 RESISTENTES

TARANTINI

FINAL FOUR ALLIANZ CUP


FINAL FOUR ALLIANZ CUP

OS 4 RESISTENTES

LUÍS PEDRO

“TALVEZ UM DIA VENHA

A SER RECORDADO” Aos 30 anos de idade, o defesa central Luís Pedro, natural de Freamunde e atualmente a representar as cores do Varzim SC, participa na competição desde 2007-08 e jogou em 22 ocasiões na prova

É

uma surpresa fazer parte de um lote tão restrito de jogadores que participaram em todas as edições da Allianz CUP? Sim, não fazia a mínima ideia. Pessoalmente, nunca cheguei a um patamar muito adiantado da competição e realmente nunca tinha perspetivado o tempo que a Allianz CUP começou a ser realizada. Foi em 2007-08, no ano em que subi a sénior, e por isso já lá vão uns anitos. Mas claro que é sempre bom para mim fazer parte de um lote tão restrito de jogadores como este. É um motivo de orgulho ser um histórico da competição? Claro que sim. Infelizmente, nunca alcancei uma final ou umas meias-finais… Mas é um sinal da minha longevidade, tenho sempre competido e ajudado as equipas por onde passei. Isso, para mim, é muito importante. E fico contente porque talvez um dia mais tarde, possa vir a ser recordado. As pessoas poderão não se lembrar muito de mim (risos), mas o meu nome certamente estará lá e isso é muito positivo para mim. Como referiu, e embora tenha disputado muitas vezes a competição, ainda não conseguiu atingir a tão desejada Final Four. É uma meta para o futuro da carreira? Sem dúvida, mas é muito difícil. Atualmente, na Allianz CUP, é difícil as equipas ditas mais pequenas, chegarem a uma fase tão avançada da prova. Mas no futebol não há impossíveis. Nós (Varzim SC) estamos nos quartos de final da Taça de Portugal e na Allianz CUP

LIGA-TE N.º13

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também poderá vir a acontecer, porque - lá está - no futebol não há impossíveis. Esta ano já fomos eliminados, mas certamente que, nos próximos anos, vamos tentar chegar a uma fase mais avançada da competição. Tem apenas 30 anos, mas já é um jogador muito experiente, com 329 participações em jogos da LigaPro e 22 na Allianz CUP. É importante conseguir conciliar ainda alguma juventude, com a já vasta experiência que tem? Penso que, atualmente, no futebol, tem de haver este misto. A juventude, que está a iniciar, e ter também jogadores experientes para nos darem outros conselhos e caminhos, para que possamos melhorar e ficarmos melhores jogadores. Eu penso que é algo muito importante. E, no caso específico do Varzim SC, este ano, temos muito isto. Jovens com muito valor, que gostam de aprender e de trabalhar. E temos também um misto de jogadores mais experiente nesta divisão e que conseguem equilibrar a balança. Penso que faz parte e é muito importante para uma equipa, qualquer que seja a divisão e as circunstâncias, ter esse misto de juventude e um bocadinho mais de experiência. Indo de encontro à sua última resposta, como é ser um jogador experiente numa equipa bastante jovem? Dou-me bem com todos. A minha maneira de pensar é que, quando eu era mais jovem, gostava que as pessoas me ajudassem e que me tentassem dizer as coisas para o meu bem, mas não gostava que de ser tratado de uma maneira negativa, pessimista ou até mesmo de algumas “maldadezinhas”, ou que me dissessem as coisas por maldade. E como eu não gostava que me fizessem a mim,

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FINAL FOUR ALLIANZ CUP

“FORMATO FINAL FOUR É MAIS ALICIANTE” É justo dizer que a Allianz CUP foi muito importante na sua carreira? Sim, sem dúvida. Ajudou bastante a cimentar aquilo que eu sempre pretendi, que era fazer uma carreira no futebol. Quando somos jovens, o primeiro ponto é tentar afirmarmo-nos na equipa em que estamos e na altura, a Allianz CUP foi muito importante para mim.

quando era mais jovem, agora que já estou num patamar diferente, não faço aos mais novos. Tento ajudá-los a evoluir, dentro do que nós trabalhamos, e nunca numa perspetiva negativa, mas sim positiva. E penso que temos todos uma relação muito boa, acho que eles também gostam de mim, cada um à sua maneira, mas sim, acho que temos uma relação muito boa. Continuando na afirmação dos jovens, acredita que esta competição é importante para aparecerem novos talentos, até pelo privilégio que dá ao jogador português? Sim. Penso que é um espaço para as equipas poderem lançar jovens e poderá ser uma janela para aparecerem. E no futebol, qualquer oportunidade tem de ser agarrada. Porque atualmente, de um momento para o outro, podemos dar um “clique” muito grande e dar uma volta muito rápida à nossa vida. Hoje há muita informação, os jogos são todos televisionados e é uma boa montra. Com poucos jogos, podemos chegar a uma Final Four.

“É UM ESPAÇO PARA AS EQUIPAS LANÇAREM JOVENS E PODERÁ SER UMA JANELA PARA APARECEREM”

No nosso caso, esta época tivemos um playoff e depois entramos logo na fase de grupos. Por isso, a qualquer momento, podemos chegar a uma Final Four e, para um jovem, dar um salto e mudar a vida, é muito mais fácil.

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Obviamente que também fui um bocadinho feliz. Nos dois primeiros jogos, infelizmente aconteceram duas lesões aos meus colegas de equipa. Mas o futebol também é um bocadinho assim. Temos de aproveitar as oportunidades que temos e eu consegui aproveitar. Sinceramente, a Allianz CUP foi muito importante para mim.

Ainda recorda a primeira vez que foi a jogo na Allianz CUP? Lembro, foi frente ao CD Aves. Nesse jogo entrei e ganhamos 3-1. Na segunda mão, perdemos por 2-0, mas ganhamos nos penáltis e passamos à fase seguinte. Lembro-me perfeitamente.

“CERTAMENTE QUE, NOS PRÓXIMOS ANOS, VAMOS TENTAR CHEGAR A UMA FASE MAIS AVANÇADA DA COMPETIÇÃO”

Depois até jogamos contra a A. Académica. O grupo eramos nós (SC Freamunde), a A. Académica e o Gondomar SC. Eram grupos de três e só passava o primeiro. Empatamos “na Académica”, um igual, e perdemos em casa com o Gondomar SC (0-1). Fomos eliminados e sinceramente já não me recordo quem passou nesse grupo (A. Académica). Qual é o jogo mais marcante que fez na competição? Acho que foi nesse mesmo ano, o da segunda mão frente ao CD Aves. Foi o jogo da minha afirmação. Tinha 19 anos, tive a oportunidade de jogar estávamos a perder 2-0 nas Aves. O nosso lateral direito lesionou-se e o míster Jorge Regadas mudou o Rui Jorge, que era central, para a ala e eu entrei para o centro da defesa. Conseguimos

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O formato Final Four pode dar uma motivação extra? Penso que o formato Final Four é muito mais aliciante. Agora, é extremamente difícil lá chegar. Isto porque chegando à fase de grupos, apanhámos geralmente um “grande” e em Portugal é muito difícil combater essas equipas, apesar de não ser impossível.

aguentar e fomos a penáltis. Eu até consegui marcar um dos penáltis, não foi o decisivo, mas foi o terceiro, se não estou em erro. Isso deu-me confiança e também demonstrou que eu tinha alguma capacidade e competência. A partir daí joguei sempre e fiz uma boa época, logo na minha época de estreia como sé-

nior. Por isso considero esse o mais marcante, porque foi o que me catapultou para a minha vida, em termos profissionais. Acha que essa decisão, pelo facto de ter de marcar um penálti aos 19 anos, foi importante para a sua maturidade? Exatamente. Na altura, o míster perguntou-me se queria bater o penálti, se me sentia confiante. Eu disse que sim e felizmente bati, marquei golo e ganhamos. Foi importante para mim, pois passei uma imagem e uma ideia de que podiam confiar em mim, no meu valor. Naquela passagem de juniores para seniores, que é um bocadinho difícil, eu consegui ultrapassar e consegui-me impor. Foi um marco importante, tanto para mim, como para a minha carreira.

LIGA-TE N.º13


FINAL FOUR ALLIANZ CUP

OS 4 RESISTENTES

JÚLIO COELHO

“SURPREENDEU-ME

PELA POSITIVA E ADOREI”

Júlio Coelho, ou simplesmente Coelho, como é conhecido no mundo do futebol, é hoje guarda-redes da UD Oliveirense. Com uma larga experiência no futebol português, onde está a cumprir a décima sétima temporada, falou sobre uma Allianz CUP onde esteve sempre

É

um dos únicos quatro jogadores que resistem da primeira edição da Allianz CUP. Qual é a sensação de participar desde o início da prova? É um orgulho enorme. É sinal de que ainda estou bem, motivado para jogar e tenho muito gosto por fazer deste grupo tão pequeno de jogadores. Qual a importância de ser a voz da experiência num plantel tão jovem? Tento servir como exemplo para todos os meus colegas, tanto os mais novos, como os mais velhos. Tento ser sempre um exemplo para toda gente e dar a minha opinião, em qualquer situação que pense não ser a mais correta, tentando direcioná-los para o melhor caminho. Já tive a idade deles e sei muito bem a forma como pensam e o que fazem. Olhando ao resto do setor defensivo, o colega de equipa mais velho tem 28 anos (Wellington Silva). Como é comandar uma defesa tão jovem, partindo da posição de guarda-redes? É agradável. Tento sempre transmitir-lhes a maior calma do mundo e, aconteça o que acontecer, estou sempre do lado deles. Assim como, certamente, eles também estão do meu. Tento passar calma, tranquilidade, porque um jogo nem sempre corre como queremos ou pensamos que vai correr. Por isso, o mais importante é mantermo-nos tranquilos.

LIGA-TE N.º13

A tranquilidade, no setor defensivo, é algo particularmente importante? Sim, é muito importante. Os meus colegas olham para mim como o exemplo deles e se estiver tranquilo, eles também vão estar. Assim como se eu estiver nervoso durante o jogo ou receoso por algum motivo, eles também vão estar. Ainda sobre a juventude, acha que a Allianz CUP tem um papel fundamental na afirmação dos jovens e no seu desenvolvimento no futebol? Sem dúvida. Eu também comecei a jogar novo nesta prova. É uma competição que dá oportunidade aos mais jovens e eu acho que eles devem olhar para a Allianz CUP como uma oportunidade única de se mostrarem. Qual o momento mais marcante na Allianz CUP? A Final Four pela UD Oliveirense. Foi um ano depois de cá chegar e conseguimos atingir essa fase da prova. Foi um dos momentos mais marcantes da minha carreira. Como também o foi a final pelo FC P. Ferreira (1-2 SL Benfica, 2010-11).

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FINAL FOUR ALLIANZ CUP

“ESTOU AQUI PARA DURAR” Apesar dos 35 anos, continua a mostrar vontade de defender, de jogar e de acrescentar algo mais ao jogo? Sim. Tenho 35 anos, mas como costumo dizer, neste momento, estou no auge da minha carreira. Sinto-me um guarda-redes como não me sentia quando tinha 20 ou 22, 23 anos. Sinto-me perfeitamente bem e estou aqui para durar. Quais são os objetivos para o que ainda falta na sua carreira? Para o final da minha carreira ainda faltam muitos anos. Eu penso o momento, penso o dia a dia e penso na UD Oliveirense, que para mim é o mais importante. O que eles quiserem, para mim, está tudo bem.

“ADORAVA VOLTAR A VIVER O QUE VIVEMOS”

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Houve algum jogo na competição em que sentiu ter sido a peça chave? Tenho um jogo em especial, contra o Santa Clara, em Santa Maria da Feira (2017-18). Na altura, jogamos numa casa emprestada e foi quando passamos para a fase de grupos. Foi um jogo especial. Regressar a uma Final Four é um sonho? Para mim seria. Adorava voltar a viver o que vivemos. E gostava de ir novamente pela UD Oliveirense. O que guarda dos primeiros jogos na competição? Já lá vão muitos anos. Mas guardo um sentimento muito bom, e boas memórias, porque era jovem e os primeiros jogos que eu comecei a fazer foram na Allianz CUP.

pensar sobre isso, mas tínhamos sempre esse objetivo e trabalhámos sempre com esse intuito. Como é que foi viver essa que é uma semana do futebol? É tudo diferente, é tudo novo para vários jogadores. Eu já tinha lá estado, mas mesmo depois de já ter estado numa final, com este formato foi tudo diferente. Surpreendeu-me pela positiva e adorei. Já era, na altura, um jogador bastante experiente. Tentou passar aos mais novos a sua experiência num jogo de maior dimensão? Sim, falava com os meus colegas e tentava transmitir-lhes o máximo de tranquilidade possível, o que nem sempre era fácil, nem para mim, nem para eles, porque apesar da minha experiência

O facto de a competição ser jogada em formato Final Four, o que na altura ainda era uma coisa recente, foi algo que vos motivou ainda mais para chegar à fase final da competição? Sabíamos que tínhamos mais possibilidades de lá chegar, porque é diferente chegarem duas equipas ou chegarem quatro. Penso que fomos incentivados pelo formato da prova. Quando estávamos a ver o sorteio, como qualquer equipa da dimensão da UD Oliveirense, queríamos que saísse o SL Benfica, o FC Porto ou o Sporting CP. Então, quando saiu o Vitória SC, inicialmente ficámos com pena, mas também pensámos logo que se calhar assim teríamos mais possibilidades de ir à Final Four. E assim foi. Mas então no início da época nem vos passava pela cabeça que podiam chegar à Final Four? Como jogadores temos sempre a ambição de chegar às finais. Podíamos não

temos sempre os nervos normais de um jogo de futebol e eu não fugia à regra. Qual é que foi o melhor momento individual na Allianz CUP? Tenho, com o Santa Clara, nessa temporada. No minuto 90, estávamos empatados 1-1 e o jogador deles isolou-se. Eu fiz uma defesa incrível com o pé e no seguimento do lance fomos fazer o 2-1 que nos apurou para a fase de grupos. Foi o arranque da competição, e contra a minha antiga equipa, o FC Penafiel. Falando, por fim, da primeira vez em que esteve na fase final da competição. Que memória tem dessa altura no FC P. Ferreira? Tenho a memória da final, em que o jogo ainda estava 0-0 e houve um penálti para o FC Paços de Ferreira, o Moreira defendeu e na sequência o SL Benfica marcou e ganharam a final. Foi difícil, foi a primeira vez e numa final o que fica na memória de toda a gente é levantar a Taça e nós não conseguimos.

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LIGA-TE N.º13


FINAL FOUR ALLIANZ CUP

OS 4 RESISTENTES

ANTÓNIO FILIPE

“A CEREJA NO TOPO DO BOLO FOI A FINAL DE 2010-11”

12 de agosto, 2007. Decorria o minuto 71 do jogo entre Gondomar SC e Vitória FC, quando António Filipe foi chamado para entrar, de forma a colmatar o lugar na baliza gondomarense, em virtude da expulsão de Murta. Este foi o ponto de partida para uma longa história de António Filipe, na Allianz CUP, onde participou em todas as edições da prova. Desde a final de 2010-11, ao serviço do FC P. Ferreira, ao encontro desta época disputado pelo seu atual clube, o Estoril Praia, diante do… FC P. Ferreira, António Filipe recorda vários momentos marcantes destas 13 épocas

D

esde 2007-08, data de início da Allianz CUP, apenas quatro jogadores participaram em todas as edições da prova. Qual é a sensação de seres um dos “resistentes” que logrou alcançar este feito? A sensação é boa, porque me faz pensar que já estou há muitos anos no topo e que posso ser uma referência para os jovens que estão agora a iniciar a carreira. É certo que são 13 anos de histórias, com muitos jogos e emoções à mistura, e como tal há bastantes jogos dos quais já não tenho grandes memórias. Tendo em conta que o Estoril tem, de facto, um plantel com bastantes jovens, considera-se uma referência no balneário? Eu acho que sim. Todos os dias trabalhamos juntos e estou sempre disponível para esclarecer as várias questões que alguns dos meus colegas mais novos me colocam. Isso é muito gratificante para mim, uma vez que a minha forma de estar é a de alguém que trabalha sempre nos limites para dar tudo aquilo que tem e, dessa forma, ajudar os meus companheiros de equipa a evoluírem. Aproveitando o contexto, o seu primeiro encontro na Allianz CUP aconteceu a 12 de agosto de 2007, no jogo que opôs o Gondomar SC ao Vitória FC. Alguma recordação deste jogo? Não é um jogo que tenha muito presente na minha memória, mas olhar para ele, hoje em dia, é pensar que perdemos frente à equipa que acabaria por vencer a competição nessa época. Relativamente a esse jogo, recordo-me, em particular, que nos quadros do Vitória FC estava o Robson, jogador que na época transata

LIGA-TE N.º13

estava no Gondomar SC. Uma situação um pouco “anormal”, uma vez que na altura era impensável o clube vender jogadores. A realidade é que ele deu o salto para a primeira liga, e no ano a seguir deu-se a curiosidade de nos encontrarmos para esta competição. Ainda nos seus primeiros passos como profissional, o António estreou-se como profissional ao serviço do Gondomar SC. Sendo natural da Foz do Sousa, foi importante começar esta caminhada em casa? Foi muito importante, sem qualquer dúvida. A minha vida foi sempre passada ali, até à altura, tendo inclusivamente feito toda a formação ao serviço do Gondomar SC. Aliado a esse fator, é sempre um orgulho e uma satisfação enorme representarmos o clube da nossa terra e que sempre nos ajudou, mas a realidade é que depois tive que sair e abraçar um novo projeto profissional. Hoje em dia mantenho, ainda, uma ligação muito forte com o clube e, como tal, quem sabe se um dia não terei a possibilidade de regressar e terminar a carreira em Gondomar, algo que seria muito bonito. O António Filipe é, de resto, um jogador que tem uma ligação muito especial aos clubes por onde passou. No total, ao longo da sua carreira, apenas representou Gondomar SC, FC P. Ferreira, GD Chaves e, agora, o Estoril Praia. Algum segredo para esta marca, cada vez mais rara nos dias que correm? Antes da minha chegada ao FC P. Ferreira, proveniente do Gondomar SC, ainda cumpri um período de um mês ao serviço do FC Vizela, mas acabei por não disputar nenhum jogo oficial. No fundo, o segredo para estas ligações mais duradouras pas38

sa pela confiança e acreditar sempre no trabalho desenvolvido diariamente. Esta é a base para colhermos a confiança das pessoas e o melhor exemplo disso foi a minha passagem pelo Paços, onde estive seis anos. Nas primeiras quatro épocas, onde inclusivamente logramos a qualificação para o play-off da Champions, pouco joguei, com a minha utilização mais direcionada para a Allianz CUP e a Taça de Portugal. Mais tarde, com a chegada do Costinha, para o comando técnico, já dispus de um maior número de jogos, tendo até tido a oportunidade de jogar na Liga Europa. Este é, no fundo, o reflexo daquilo que foi a minha carreira: uma aprendizagem constante, com o nosso trabalho a ditar, muitas das vezes, o nosso tempo de utilização. Retomando o trilho da Allianz CUP, o António contabiliza um total de 17 jogos na competição. Algum jogo em especial que ainda esteja na memória? A cereja no topo do bolo foi claramente a final de 2010-11, frente ao SL Benfica, apesar de não ter jogado. O Rui Vitória era o nosso treinador, nessa altura, e foi um jogo que se disputou no Estádio de Coimbra. Mal sabíamos nós que dois anos depois, nesse mesmo estádio, iriamos garantir uma vaga no play-off da Liga dos Campeões (risos), no jogo contra a Académica. Voltando ao jogo, foi a primeira final da minha carreira e um momento muito bonito, sem qualquer dúvida.” É mais difícil viver as emoções no banco de suplentes? Acho que sim (risos). Dentro de campo estamos focados naquilo que temos para fazer, enquanto que estando de fora tewww.ligaportugal.pt


FINAL FOUR ALLIANZ CUP

mos a possibilidade de analisar várias coisas. De certa maneira estamos sempre a procurar maneiras de ajudar a equipa, e a fazer uma força muito grande para que a equipa não sofra golos. Nessa final o SL Benfica chegou ao intervalo a vencer por 2-0, com o FC P. Ferreira a conseguir reduzir logo no início da segunda parte. Acreditaram que seria possível fazer história? Sim, tivemos sempre muita esperança. Ainda para mais tivemos oportunidade de empatar, mas acabámos por falhar um penálti. Inclusivamente lembro-me de uma história de balneário que me marcou bastante, por ser algo que nunca se tinha passado comigo. No intervalo, o Rui Vitória mostrou um vídeo da família, com os nossos filhos, que nos deixou a chorar. Foi uma emoção muito grande e que nos deu uma força enorme para entrarmos lá para dentro e partir em busca de virar o resultado. Infelizmente, para nós, não conseguimos, mas também não podemos esquecer que do outro lado estava o Benfica, que tinha um plantel muito forte. Essa final foi disputada num formato diferente do atual. Como é que o grupo viveu a semana que antecedeu esse jogo? Muito honestamente, para mim foi uma semana igual às outras, com a nuance, claro, de que íamos disputar uma final. Mas admito que há alguns fatores que diferenciam este tipo de jogos. Por exemplo, lembro-me que quando saímos para o jogo tínhamos um helicóptero sobre nós, muito aparato policial à volta e uma quantidade enorme de jornalistas à nossa espera, algo que não acontece em dias de jogos normais. A própria chegada ao estádio foi diferente, com os adeptos todos em festa. Este tipo de coisas abstrai-nos de algum nervosismo relacionado com o jogo, mas se queremos realmente entrar em campo decididos a ganhar temos de ter a capacidade de relegar este clima de festa para segundo plano. Viajando agora até à presente edição da Allianz CUP, foi titular no único jogo disputado pelo Estoril Praia, curiosamente no terreno do FC P. Ferreira. Teve um significado especial regressar à casa onde cumpriu mais épocas a nível profissional? Sim, acabamos sempre por ficar com amigos para a vida e com aquela sensação de que se calhar podíamos ter continuado. Esse jogo acabou por ser resolvido no desempate por penáltis. Alguma memória em particular? Sim (risos). Tenho um grande amigo, o André Leão, que curiosamente foi o último a www.ligaportugal.pt

marcar o penálti, que quase defendi. Eu queria mesmo defender, mas com alguma infelicidade acabei por não conseguir. Eles acabaram por seguir em frente, mas saímos de cabeça erguida, com a consciência de que fizemos um grande jogo, com um esforço que deve ser realçado. Uma equipa da segunda liga ir lutar à casa de uma da primeira nunca é fácil. No final, disse alguma coisa ao André Leão? Desejei-lhe a maior sorte do mundo, e disse-lhe que foi um justo vencedor, pois quem ganha tem sempre esse mérito.

“ENCONTREI NESTA PROVA ESPAÇO PARA GANHAR EXPERIÊNCIA”

dos chamados grandes. A realidade é que, apesar disso, não há impossíveis, e nós sabemos muito bem que entramos em cada jogo para ganhar, pois é dentro das quatro linhas que se decide o vencedor.

“NO INTERVALO, O RUI VITÓRIA MOSTROU UM VÍDEO DA FAMÍLIA, COM OS NOSSOS FILHOS, QUE NOS DEIXOU A CHORAR”

Ainda relativamente à projeção de jovens jogadores, considera que esta prova tem tido, também, um papel preponderante? Sim, sem dúvida. Eu próprio encontrei nesta competição um espaço que me permitiu somar minutos e ganhar experiência competitiva, no início da carreira, altura em que não era muito utilizado no campeonato. Isso é algo que demonstra a grande importância desta competição, porque, tal como eu, existem muitos outros jogadores que necessitam de “minutos nas pernas” para poderem evoluir e atingir o seu potencial. Nesta fase da carreira, que objetivos ainda gostaria de concretizar? O meu objetivo é trabalhar todos os dias, de forma a manter-me focado naquilo em que o Estoril está inserido. Sou uma pessoa que me cuido, não tenho grandes excessos, portanto espero jogar até perto dos 40 anos. Acho que vou conseguir isso, porque tenho as minhas rotinas e objetivos bem definidos. E chegar a um Final Four, no atual modelo. É um sonho? Sim. A tendência do futebol é que à medida que vamos envelhecendo esse tipo de objetivos comecem a ficar mais longe, a não ser que estejamos num 39

LIGA-TE N.º13


FINAL FOUR ALLIANZ CUP

EMBAIXADORES EM

CAMPO NO JOGO

COM A COMERCIAL

Uma semana repleta de atividades e emoções fortes e dedicada exclusivamente ao Futebol e ao seu talento, que encerra com um jogo que promete. Mas há mais momentos com as nossas “caras”, agora reforçadas com dois elementos novos: Simão Sabrosa e Costinha

N

uma semana marcada e dedicada ao Futebol, dentro e fora das quatro linhas, os Embaixadores da Liga Portugal estarão presentes nesta festa que será um hino ao talento e paixão dos clubes finalistas da Final Four 2019-20. Este ano contamos com mais duas caras novas! Dispensam apresentações… Simão Sabrosa e Costinha. Os dois ex-jogadores, que marcaram a história do Futebol Profissional Português, passaram por clubes nacionais de renome, como SL Benfica e FC Porto, respetivamente, e também emblemas internacionais. Simão Sabrosa, recorde-se, esteve em palcos como Barcelona, Atlético Madrid, Besiktas, assim como Costinha, Mónaco e Dínamo de Moscovo. Dois nomes de peso, com um palmarés de fazer inveja. A semana da Final Four vai estar repleta de eventos que começam no dia 18 de janeiro com a abertura oficial da Fan Zone e à noite haverá espaço para o concerto solidário, no qual as receitas revertem na integra para a instituição que a Fundação do Futebol – Liga Portugal estará a apoiar, a APPACDM de Braga. Neste espetáculo, o Embaixador da Liga Portugal, Helton, com a sua banda H1, vai fazer a primeira parte do concerto que ficará completo com David Carreira.

LIGA-TE N.º13

Dado o pontapé de saída, teremos a 21, terça-feira, o dia dedicado à solidariedade, com o jogo da Fundação do Futebol – Liga Portugal, que irá colocar frente a frente, uma equipa da APPACDM de Braga e a Special Olympics. Dois dos nossos Embaixadores vão dar o pontapé de saída do jogo em que o vencedor será o Fair Play. No final, haverá espaço para uma sessão de autógrafos, que terá lugar no stand da Fundação do Futebol-Liga Portugal e onde estarão os Embaixadores a conviver com os adeptos presentes. No dia 23, quinta-feira, um dos Embaixadores da Liga Portugal estará, como orador, no FuteCom, um evento que promove um encontro nacional de gabinetes de imprensa e comunicação do futebol profissional inserido no âmbito das atividades em torno da Final Four da Allianz CUP. Chegámos à Final! Ao momento de todas as decisões, o mais importante de todos os encontros… o jogo da semana na Fan Zone vai colocar frente a frente, a equipa dos Embaixadores da Liga Portugal contra a equipa da Rádio Oficial da Final Four, a Rádio Comercial. O momento alto e único com todos os Embaixadores a mostrarem o seu talento. Uma semana de grandes emoções que fecha com chave de ouro!

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HELTON – BANDA H1

“HONRA” DO EMBAIXADOR E O “ORGULHO” EM PALCO

Um espetáculo e um hino à solidariedade! A Banda H1 fará a abertura da Fan Music no dia de arranque da Final Four, na Praça do Município. Um momento único na vida do Embaixador da Liga Portugal, Helton

E

lig CO B ap N IL or CE H tu RT E ga O T l.p S E t | OL 2€ bl IDÁ ue R tic IO ke t.p t

nquanto Embaixador da Liga Portugal como foi receber o convite para estar a atuar no concerto da Fan Music – Final Four 2020? Em primeiro lugar é uma enorme honra ser Embaixador da Liga Portugal e, quando recebi o convite para atuar com a minha banda, no concerto de abertura da Final Four, foi um orgulho. Poder estar presente, atuar e participar na semana do Futebol, fazendo o que gosto é sem dúvida um momento único na minha carreira, enquanto músico. Qual será a sensação de fazer a abertura do concerto do David Carreira? O convite já foi um orgulho e saber que iria dividir o palco com um grande artista é uma sensação incrível. É um privilégio fazer parte deste concerto e fazer a abertura do espetáculo de David Carreira.

21H

18 JANEIRO

ABERTURA: BANDA H1 (BANDA DO HELTON)

PRAÇA DO MUNICÍPIO BRAGA

ORGANIZAÇÃO

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REVERTE PARA

APOIO

PRODUÇÃO

Este é um concerto de cariz solidário, com a receita a reverter para a Fundação do Futebol – Liga Portugal. O que acha desta iniciativa? Acho que esta iniciativa é de louvar e sem dúvida será uma mais valia. Este é o caminho que a Fundação do Futebol – Liga Portugal está a fazer e bem. Caminhar lado a lado na mesma direção - Futebol e Sociedade – utilizar a notoriedade do futebol, das competições profissionais em prol da responsabilidade social. Este é o caminho que devemos seguir e juntos conseguir que estas iniciativas sejam uma rotina e não uma exceção.

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Sendo um ídolo para tantos adeptos de futebol, acha que estas iniciativas e a preocupação com responsabilidade social são importantes? Claro que sim. Partindo do princípio que somos formadores de opiniões, acho que é bastante importante estarmos envolvidos e sermos, no fundo, um veículo de comunicação e sensibilização para as diferentes problemáticas sociais. Desde já se acresce a responsabilidade de estarmos presentes e sermos mais que uma figura pública, intervir e ajudar são algumas das nossas funções enquanto agentes e promotores de futebol.

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FINAL FOUR ALLIANZ CUP

TECNOLOGIA DA LINHA DE GOLO

ALLIANZ CUP É A ÚNICA COMPETIÇÃO

PORTUGUESA COM RECURSO

A ESTA FERRAMENTA

U

m sucesso. É desta maneira que se pode olhar para a aposta da Liga Portugal na vertente tecnológica, procurando dar mais e melhores ferramentas a todos os intervenientes para que a possibilidade de erros seja cada vez menor. Nesse sentido, a edição deste ano da Allianz CUP será a sexta em que a tecnologia GLT (Goal Line Technology) será utilizada. Uma aposta que teve o seu primeiro episódio na final de 2014-15 no Estádio Cidade de Coimbra (como ilustra a fotografia), o primeiro recinto desportivo em toda a Península Ibérica a usufruir deste licenciamento. As garantias e a eficiência desta tecnologia convenceram a Liga Portugal, que desde então não mais abdicou da GLT, nas finais realizadas no Estádio Cidade de Coimbra, Estádio do Algarve e Estádio Municipal de Braga.

IMPLEMENTAÇÃO

Esta tecnologia foi aprovada oficialmente em 2012, pelo IFAB (The International Football Association Board), organismo responsável por determinar as leis de jogo. A sua primeira utilização num evento FIFA ocorreu no Mundial de 2014, no Brasil. Foi precisamente nesta competição que esta ferramenta confirmou pela www.ligaportugal.pt

primeira vez um golo, no jogo que opôs França e Honduras, num cabeceamento de Karim Benzema. Apesar das muitas dúvidas levantadas pelas imagens da transmissão televisiva, o relógio do árbitro vibrou e assinalou que a bola transpôs na totalidade a linha de golo, e numa fração de segundos confirmou um golo histórico para o futebol.

FUNCIONAMENTO

Esta é uma tecnologia implementada pela empresa alemã Goal Control, e que goza de uma garantia de exatidão de 99,999 por cento de exatidão. No total, são utilizadas 14 câmaras que se situam na parte superior do estádio, com sete direcionadas para cada baliza. Essas câmaras seguem exatamente a bola em tempo real, e sempre que esta transpõe a linha de golo provoca uma vibração nos relógios utilizados pelos árbitros, onde será visível a palavra “Goal” (Golo). Para além da absoluta taxa de acerto, esta é uma ferramenta que, ao contrário do sistema VAR (Vídeo Assistant Referee), permite manter uma completa fluidez do jogo, uma vez que o árbitro recebe a confirmação de que a bola passou ou não a linha de golo no espaço de um segundo, não sendo necessária qualquer interrupção do encontro. 43

LIGA-TE N.º13


FINAL FOUR ALLIANZ CUP

“ESTÁDIOS SÃO BOM LOCAL PARA

FOMENTAR HÁBITO DA RECICLAGEM”

No âmbito da parceria entre a Fundação do Futebol – Liga Portugal e a Sociedade Ponto Verde, as duas entidades vão dar o pontapé de saída a esta ligação, na competição que irá coroar o “Campeão de Inverno”, Final Four 2020. Ana Isabel Trigo Morais, CEO da Sociedade Ponto Verde, fala sobre esta sinergia e da importância que o Futebol pode e deve ter na sensibilização da sustentabilidade ecológica

A

responsabilidade social e a sustentabilidade ecológica têm vindo a marcar a agenda do Futebol. Como vê esta parceria com a Fundação do Futebol Liga Portugal? Na Sociedade Ponto Verde (SPV) encaramos esta parceria como uma excelente oportunidade para levar ainda mais longe a mensagem da reciclagem. Sendo o futebol o desporto com maior relevância no panorama nacional, e reconhecendo a sua influência junto do público português, acredita-

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mos que essa força pode e deve ser uma mais valia enquanto canal de comunicação. O incentivo à reciclagem é algo que cabe a todos e, por isso, ficamos muito satisfeitos quando encontramos parceiros com a visibilidade da Fundação do Futebol - Liga Portugal com vontade de se juntar a nós na disseminação destas práticas.

desenvolvessem pela reciclagem uma paixão tão mobilizadora como têm pelo futebol ao fazerem dela um hábito diário. Para além disso, e dada a relevância de motivarmos os portugueses a reciclarem também quando estão fora dos lares, os estádios de futebol são um bom local para fomentar esse hábito. As pes-

Sendo o Futebol um desporto que gera emoções e move multidões, como vê o Futebol Profissional a ser um veículo de comunicação para este tipo de campanhas? É, como disse, um veículo de excelência. Adorávamos que as pessoas

soas ouvem e estão atentas a tudo o que envolve este desporto e por isso acreditamos que esta parceria possa ter um impacto muito positivo rumo àquelas que são as metas e os objetivos da SPV: Reciclar Mais e Reciclar Sempre.

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FINAL FOUR ALLIANZ CUP

FAN MUSIC

SOLIDÁRIA

Quais as expetativas desta parceria e projeto na Final Four? A SPV estará presente na Final Four com estruturas de recolha seletiva e com os nossos mochileiros, equipados com ecopontos móveis, para ajudar o público no processo de reciclagem. Dada a afluência esperada num evento deste tipo, esperamos conseguir fazer chegar a mensagem da reciclagem a um grande número de pessoas. Além disso, esperamos que esta parceira contribua para um menor desperdício de embalagens potencialmente recicláveis neste tipo de contextos em que, muitas vezes, o cenário que fica no final é bastante desanimador, com as ruas repletas de lixo. É com grande expectativa que encaramos este momento da competição, uma vez que acreditamos que poderá dar o mote para uma melhoria dos comportamentos de todos aqueles que frequentam estes eventos. Na sua opinião, o que ainda falta fazer para sensibilizar as pessoas para a questão da sustentabilidade ecológica? Muito se tem feito em termos de sensibilização para estas temáticas e no que toca à SPV essa é uma aposta que fazemos continuamente e com um enorme empenho. Mas há sempre espaço para fazer mais e para continuar a levar a mensagem ao grande público e de forma massificada. É preciso continuar a esclarecer os portugueses relativamente não só a alguns mitos que ainda persistem como também à importância da reciclagem enquanto hábito diário. Na SPV apostamos na mensagem de que não basta reciclar às vezes, mas sim sempre, em todos os momentos e contextos (seja em casa, no trabalho, na escola ou momentos de convívio). Esse é para nós o ponto-chave da sensibilização para a reciclagem, um elemento fulcral para a temática da sustentabilidade ecológica. www.ligaportugal.pt

A 3.ª edição da Fan Music da Final Four da Allianz CUP realiza-se no dia 18 de janeiro e abre oficialmente a semana que é, sem dúvida, um hino à Festa do Futebol. O cartaz conta com a presença de David Carreira, espetáculo com a abertura da Banda H1 (Grupo do Embaixador da Liga Portugal, Helton) num concerto solidário. A Fan Music é o palco vivo do caráter social da Liga Portugal, que através da

Fundação do Futebol doará a totalidade do valor dos ingressos à Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Braga. Pode assistir a este espetáculo pelo valor mínimo de 2 euros, ou adquirir o mesmo bilhete por um valor superior (3, 5 ou 10 euros), contribuindo ainda mais para a missão da APPACDM Braga.

SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL NA FINAL FOUR 2020 No âmbito da parceria entre a Fundação do Futebol – Liga Portugal e Sociedade Ponto Verde, as entidades irão desenvolver um conjunto de ações no terreno, no decorrer da Final Four da Allianz CUP. Entre as diferentes iniciativas, estarão presentes “mochileiros SPV”, equipados com ecopontos móveis, tendo em vista o objetivo de facilitar a recolha de embalagens, que possam vir a ser recicladas. De referir

que o recinto da Final Four irá, ainda, contar com dezenas de pontos de recolha seletiva. Este é o pontapé de saída no processo de sensibilização para a reciclagem, cujo objetivo é captar a atenção dos adeptos do futebol e de toda a comunidade desportiva, para o tema da sustentabilidade ambiental, incentivando a recolha e a separação de resíduos de embalagens, dentro e fora de casa.

UM GOLO

= 100 ÁRVORES

Conscientes da responsabilidade e notoriedade que o Futebol pode ter como veículo de promoção das boas práticas ambientais, e no caso específico, na Final Four, a Fundação do Futebol – Liga Portugal e a Allianz, na parceria já existente, irão colocar em prática a sua preocupação ambiental. As entidades lançam o desafio às equipas finalistas e por cada golo marcado na Fi45

nal Four, irão ser plantadas 100 árvores - e 50 por cada golo marcado nas restantes fases até aqui. Uma iniciativa que será colocada em prática após a consagração do “Campeão de Inverno 2020”. Mais uma iniciativa que coloca em prática a preocupação com a sustentabilidade ambiental, com a particularidade de desafiar os intervenientes dentro das quatro linhas! LIGA-TE N.º13


FINAL FOUR ALLIANZ CUP

AUDITÓRIO VÍDEO

RÁDIO LOJA LIGA COMERCIAL PORTUGAL

4

7

5

6 1 MINI-ESTÁDIO

TENDA ARTS & KIDS

3 TENDA SPORT TV

2 PÓRTICO

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FINAL FOUR ALLIANZ CUP

ESTÁ ABERTA A DIVERSÃO!

A Final Four 2020 está aí! A 13.ª edição da já consagrada competição do Futebol Profissional leva a Braga oito dias de pura diversão. Coroar o “Campeão de Inverno 2020” e fazer desta competição a semana do Futebol é, como em todos os anos, não só levar aos adeptos o melhor do desporto como dar experiências e vivências inesquecíveis, dentro e fora das 4 linhas. A F4n Zone é o ponto de encontro de todos os amantes do desporto, do Futebol! Junte-se a nós e venha conhecer a SUA Fan Zone!

TAÇA INSUFLÁVEL

8

TENDA DO ADEPTO

9

10 SUPER BOCK

VISITA A FAN ZONE DE 18 A 25 JANEIRO DAS 10H ÀS 20H

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FINAL FOUR ALLIANZ CUP

SÁBADO 18 JANEIRO

11h Red Bull Neymar Jr's Five 22h Fan Music Concerto David Carreira

A Fan Zone arranca com uma novidade, o Torneio Red Bull Neymar Jr’s Five, um dos maiores torneios do mundo de futebol de cinco que ocorre das 11h às 20h, em que as equipas inscritas irão competir entre si. Um evento diferente e apadrinhado por Neymar, num conceito que o próprio brasileiro criou para prestar tributo à magia do futebol de rua. A encerrar o primeiro dia com chave de ouro, na Praça do Município

vão subir ao palco, o cantor David Carreira, com a abertura do espetáculo a pertencer à Banda H1 (Grupo do Embaixador da Liga Portugal, Helton) num concerto que será mais que uma festa, será um hino à responsabilidade social. As receitas serão doadas na integra à APPACDM de Braga, uma instituição que apoia nos domínios educacional, ocupacional e residencial, a pessoas com deficiência.

DOMINGO 19 JANEIRO 9h eAllianz CUP - Open 16h Torneio Empresarial

No segundo dia da Fan Zone da Allianz Cup, abre com o eAllianz CUP Open, uma competição de esports, aberto a todos os amantes da modalidade e jogada na vertente de 1vs1. Para en-

cerrar o dia, realizam-se os jogos do Torneio Empresarial de futebol que será disputado entre as equipas da CM Braga, Allianz, Liga Portugal e Super Bock. Veremos, então, quem vence a final!

SEGUNDA-FEIRA 20 JANEIRO

11h Inter-Escolas 17h Matrecos Humanos

Mais um dia de festa! A segunda feira inicia-se com uma atividade promovida pela Câmara Municipal de Braga. Das 11h às 13h e das 14h às 16h, tem lugar o Torneio Inter Escolas onde os mais novos, rapazes e raparigas, mostram os seus dotes futebolísticos. O Central Court Show realiza-se das 13h às 14h, onde os participantes dos diversos passatempos poderão ganhar bilhetes. Ainda durante a tarde,

a AADVB (Associação de Apoio aos Deficientes Visuais do Distrito de Braga) fará uma apresentação de um jogo de futebol, das 16h às 17h. A novidade do dia será o jogo de matrecos humanos que estarão disponíveis para todas as pessoas que queiram participar. O Encontro de Escolinhas do distrito de Braga, competem e mostram o seu talento no fecho do terceiro dia da Fan Zone.

TERÇA-FEIRA 21 JANEIRO

16h Jogo Fundação do Futebol - Liga Portugal 17h Jogo das Glórias

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Em dia da primeira meia final da Final Four, a Fan Zone conta com inúmeras atividades, começando a manhã com uma atividade da CM Braga, seguido de um Torneio Inter Escolas, onde os jovens do concelho de Braga mostram as suas habilidades. Durante a tarde, realiza-se, às 16h, o jogo da Fundação do Futebol – Liga Portugal, que será disputado entre a APPACDM de Braga e uma equipa do Special Olympi-

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cs, sabendo-se, desde já, que o vencedor serão a solidariedade e fair play. Às 17h, e como é habitual em todas as edições, terá lugar o Jogo das Glórias, disputado entre as equipas da primeira meia final da Final Four: SC Braga e Sporting CP. Ao final do dia, o Futebol Feminino do SC Braga fará uma apresentação e a encerrar o habitual encontro de Escolinhas. Um dia repleto de futebol dos aspirantes aos mais experientes!

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QUARTA-FEIRA 22 JANEIRO A manhã de quarta feira, tem início com um programa da Braga Ativa, uma atividade da Câmara Municipal de Braga. Os torneios Inter-Escolas continuam na sua fase de competição, com escalões femininos e masculinos e também há nova demonstração do Central Court Show. Em dia da segunda meia final da Final Four, o jogo das Glórias tem lugar às

16h, entre Vitória SC e FC Porto Vintage, a antever o que, horas mais tarde, vai acontecer no relvado do Estádio Municipal de Braga. O dia é marcado também, por um clinic dos Embaixadores da Liga Portugal, que estarão juntos dos adeptos. Antes do “cair do pano” há tempo para um jogo de matrecos humanos e mais um encontro de escolinhas.

10h Programa Braga Ativa 16h Jogo das Glórias

QUINTA-FEIRA 23 JANEIRO A abrir o dia 23, o Clinic da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF), que irá juntar algumas caras conhecidas do desporto rei. No início da tarde, o Bublle Football invade a Fan Zone, numa atividade que surge como uma variante do futebol, e cuja principal caraterística é a bolha insu-

flável gigante, a Bublle, que faz parte do equipamento dos jogadores. Joga-se 4 para 4, em jogos de 10 minutos com muita adrenalina. Para fechar o dia, o Clinic da Associação Nacional de Treinadores de Futebol (ANTF) que contará com a presença de treinadores e pessoas relacionadas com a área.

11h Clinic APAF 16h Clinic ANTF

SEXTA-FEIRA 24 JANEIRO No dia 24, sexta-feira, o programa está, uma vez mais, preenchido e conta com o final do Torneio Inter-Escolas, que será disputado nas faixas etárias de 13 (masculino), 15 (feminino e masculino) e 17 (feminino). Inspirado no futebol, com um toque de ténis, o Tecball Sport TV fará as delícias dos adeptos, numa tarde que se avizinha de diversão e muita emoção (como todas!).

Às 17h é tempo de olhar e sentir as emoções da partida que colocará, frente a frente, as estrelas da Sport TV contra o vencedor do Torneio Empresarial e, ao final do dia, é altura para conhecer o vencedor do Torneio das Glórias. A fechar o programa terá lugar a apresentação do livro de Carlos Mangas.

16h Tecball Sport TV 17h Jogo Estrelas Sport TV vs Vencedor Torneio Empresarial 18h Final Jogo das Glórias

SÁBADO 25 JANEIRO O último dia da Fan Zone e da Final Four 2020 arranca com uma novidade relacionada aos eSports, a eAllianz CUP – League CUP, uma competição onde apenas as sociedades desportivas da Liga NOS irão jogar num 2 vs 2. Este ano e em dia de encerramento, uma grande novidade, o jogo dos Embaixadores Liga Portugal será frente à Rádio oficial da Final Four 2020, a Rádio Comercial. Vai ser, certamente, um momento onde imperará a diversão e, sem dúvida, uma partida que todos querem assistir! Na parte da tarde, está prevista uma com-

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petição de Freestyle, designada Red Bull Street Qualifier Portugal, na qual o vencedor terá lugar a participar num evento desta modalidade na equipa da Red Bull. Segue-se um clinic dos Embaixadores da Liga Portugal, das 17h às 18h, onde todos poderão confraternizar com os seus ídolos, e que termina mesmo em cima do jogo da Final, marcado para as 19h45, no Estádio Municipal de Braga. No encerramento do dia, está agendado um Bubble Football que irá fechar uma semana repleta de emoções e muita adrenalina na F4n Zone 2020.

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9h eAllianz CUP - League CUP 12h Jogo Embaixadores vs Rádio Comercial

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DÁ-TE ASAAAS. TAMBÉM SEM AÇÚCAR.


FINAL FOUR ALLIANZ CUP

EVENTOS

À MARGEM

DO JOGO

E DA FESTA

Pedro Proença vai aproveitar os dias em Braga para juntar a Direção, Parceiros e Presidentes de outras organizações ligadas ao Futebol Profissional para mostrar o que de melhor se faz na Final Four. Mas também para debater questões importantes para a modalidade, na primeira reunião de Diálogo Social do ano

PARTNERS DAY A Liga Portugal adota uma política de proximidade com todos os seus parceiros e a Final Four da Allianz CUP é, todos os anos, palco de uma ativação que pretende juntar, ainda mais, todos aqueles que se aliam comercialmente com a instituição que gere o futebol profissional português.

Deste modo, o Partners Day vai reunir todos os parceiros da Liga Portugal, num momento informal, de forma a partilhar o espírito desta competição, aproveitando para fazer um balanço do que tem sido a época 201920 até ao momento, num espírito de agregação que se pretende que seja extensivo aos parceiros e patrocinadores da Liga.

REUNIÃO DE DIREÇÃO DA LIGA PORTUGAL A Direção da Liga Portugal para a época 2019-20, composta pelo Presidente do organismo, Pedro Proença, pelo representante da Federação Portuguesa de Futebol, pelo SL Benfica, FC Porto, Sporting CP, CD Tondela, Gil Vicente FC, Leixões SC, CD Mafra e CD Cova da Piedade, estará reunida, mais uma vez, juntos em Braga. Com o Estádio Municipal de Braga como palco, esta reunião de Direção da Liga servirá para abordar os assuntos mais relevantes da atualidade da gestão da instituição e das suas competições.

COMISSÃO DIÁLOGO SOCIAL A Liga Portugal, o Sindicato de Jogadores (SJ), a Associação Nacional de Treinadores de Futebol (ANTF) e a Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF) vão reunir-se, pela sexta vez, a primeira na presente temporada, no âmbito da Comissão de Diálogo Social, em Braga.

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Pedro Proença, Joaquim Evangelista, José Pereira e Luciano Gonçalves, respetivos Presidentes das quatro entidades, darão continuidade ao plano estabelecido para esta Comissão, criada na época 2017-18, servindo para o reforço da coesão institucional necessária à governação do futebol profissional.

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FINAL FOUR ALLIANZ CUP

FUTECOM INTERNACIONAL

A

23 de janeiro, a sala de conferências de imprensa do Estádio Municipal de Braga será palco da segunda edição do FuteCOM – Comunicação no Futebol Profissional, que contará, neste ano, com um painel de luxo ainda mais internacional. Inserido na semana do futebol da Final Four da Allianz CUP, o FuteCOM trará a Braga alguns dos principais responsáveis das áreas da comunicação digital, dos jogadores enquanto marca e das transmissões televisivas. Com arranque previsto para as 9h15, a sessão de abertura pertence ao Presidente da Liga Portugal, Pedro Proença, que dará o pontapé de saída ao evento. Às 9h30 é a vez de Bas Schnater, CEO da Fan Engagement, empresa que tem na sua carteira de clientes, nomes como a UEFA, a Premier League e o AZ Alkmaar, sendo especialista em Fan Engagement e CRM no futebol. Ainda na área das ativações digitais, Daniel Vicente,

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Head of Mobile e Gaming da LaLiga, partilhará com os presentes as ativações e estratégia da entidade que organiza os campeonatos profissionais espanhóis. Ainda da parte da manhã, seguir-se-á o tema dos desafios da comunicação de jogadores, num painel de debate, que juntará um Embaixador da Liga Portugal, um jogador em atividade, e um empresário de jogadores. Também no âmbito deste tema, a CEO da MTW Portugal, Sara Batalha, fará um workshop sobre Comunicação no mundo do futebol, que esmiuçará alguns dos melhores procedimentos a adotar nesta área. Depois da pausa para almoço, é a vez do futuro das transmissões televisivas de futebol serem debatidas. Às 14h30, Marcin Serafin entra em palco, onde o Chief Operations Officer da Ekstraklasa Live Park, empresa responsável pela produção televisiva dos jogos da Liga Polaca, apresentará os procedimentos que a sua empresa aplica

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nos jogos que produz. De seguida, e ainda debruçado no tema das transmissões televisivas de futebol, teremos uma mesa redonda que juntará um elenco de luxo. Melcior Soler, Diretor da área audiovisual da LaLiga, David Conn, jornalista do The Guardian, Francisco de La Fuente, Manager da área de serviços internacionais audiovisuais da MediaPro, e Nuno Ferreira Pires, CEO da Sport TV, num painel moderado pelo Diretor Executivo do IPAM, Daniel Sá, darão todas as suas perspetivas de um dos temas cada vez mais fundamental para o futuro do futebol mundial. A sessão de encerramento estará a cargo da Diretora Executiva Coordenadora da Liga Portugal e também Diretora de Prova na Allianz CUP, Sónia Carneiro. Todas as intervenções terão uma sessão de debate e de perguntas e respostas, que fará com que este evento seja altamente interativo entre os palestrantes e a plateia.

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23 JANEIRO 2020 – 9H15 SALA CONFERÊNCIA DE IMPRENSA ESTÁDIO MUNICIPAL DE BRAGA


FINAL FOUR ALLIANZ CUP

CINCO TROFÉUS EM 13 EDIÇÕES

ALLIANZ CUP CONSAGRA CAMPEÃO DE INVERNO

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edições, cinco troféus. A Allianz CUP veio para ficar e, pelo menos até 2022, será esta a prova que vai animar os adeptos na coroação do Campeão de Inverno. Recordamos 2007-08 e a Taça que, na altura, era a Carlsberg CUP, erguida por Sandro, capitão de um Vitória FC, liderado por Carlos Carvalhal. Desde então, o troféu sofreu algumas mutações, tendo em conta o acordo de naming, mas a beleza da Allianz CUP é inegável e todos a elogiam, de jogadores a adeptos. O primeiro Campeão de Inverno a erguer a nova Taça foi o Sporting CP, que levou para Alvalade um troféu com 80 centímetros, banhado a ouro e prata e com peso a rondar os oito quilogramas. Nuno Martins, o designer responsável pelo novo troféu, pensou num troféu que não fugisse muito à identidade daquele que já havia planeado e que reinou entre 2011 e 2015, mas que fosse de encontro à expetativa e ao pedido feito por Pedro Proença, que queria uma nova imagem para a taça.

LIGA-TE N.º13

CARLSBERG CUP

ENTRE 2007-08 E

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2009-10

BWIN CUP

2010-11

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FINAL FOUR ALLIANZ CUP

HALL OF FAME 2018-19

FC Porto – Sporting CP 1-1 (1-3, g.p.)

SPORTING CP

2017-18

Vitória FC - Sporting CP 1-1 (4-5, g.p.)

SPORTING CP

2016-17

SC Braga – Moreirense 0-1

MOREIRENSE

2015-16

Marítimo M. – SL Benfica 2-6

SL BENFICA

2014-15

Marítimo M. – SL Benfica 1-2

SL BENFICA

2013-14

Rio Ave FC – SL Benfica 0-2

SL BENFICA

2012-13

SC Braga – FC Porto 1-0

SC BRAGA

2011-12

SL Benfica – Gil Vicente FC 2-1

SL BENFICA

2010-11

FC P. Ferreira – SL Benfica 1-2

SL BENFICA

2009-10

FC Porto – SL Benfica 0-3

SL BENFICA

2008-09

Sporting CP – SL Benfica 1-1 (2-3, g.p.)

SL BENFICA

2007-08

Sporting CP - Vitória FC 0-0 (2-3, g.p.)

VITÓRIA FC

TAÇA DA LIGA

ENTRE 2011-12 E

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2014-15

TAÇA CTT

ENTRE 2015-16 E

55

2017-18

ALLIANZ CUP

ENTRE 2018-19 E

2021-22

LIGA-TE N.º13


FINAL FOUR ALLIANZ CUP

CORRER

POR AMOR

AO FUTEBOL

Dia 25 de janeiro marque na agenda a Corrida do Adepto. Escolha a cor do seu clube para a camisola e entre no espírito do fair play

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4.ª Edição da Corrida do Adepto já tem data marcada! Está tudo a postos para dia 25 de janeiro se dar o pontapé de saída para mais uma grande prova, em mais uma edição que irá contar com o apoio da Câmara Municipal de Braga, do Instituto Português do Desporto e da Juventude – IPDJ – do Ministério da Educação e da RUNPORTO. À semelhança do que aconteceu no ano passado, o evento divide-se entre o percurso de 10 quilómetros de distância e a caminhada de 5 quilómetros de extensão, com o Estádio

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Municipal de Braga a ser o anfitrião da partida e chegada dos participantes. A Corrida do Adepto não é só mais uma corrida, é o palco vivo de caráter social que a Liga Portugal, através da Fundação do Futebol, tem intenção de manter e de exteriorizar nas suas ações de responsabilidade social. De forma a promover a consciencialização para a necessidade de todos contribuirmos para uma sociedade mais equitativa, parte do valor das inscrições será doado para apoio à APPACDM de Braga. A Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental tem como mis-

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são apoiar nos domínios educacional, ocupacional e residencial, a pessoas com deficiência, promovendo a sua autonomia e qualidade de vida, em parceria com a família e comunidade envolvente. Este ano, a Corrida do Adepto propõe outro desafio, todos os participantes podem contribuir com um alimento para a campanha de recolha de bens alimentares, associado à campanha "Alimente esta ideia", do Banco Alimentar Contra a Fome, cujos bens poderão ser deixados no ponto de recolha, no próprio dia da corrida. Mariana Machado, atleta do SC Braga e com um palmarés invejável, Carlos Alves da Run Tejo e Alan Silva, antigo futebolista internacional, atual Diretor de Relações Internacionais, Embaixador da Final Four e Embaixador da Liga Portugal são o trio de padrinhos desta prova que já completa 4 edições. Na última edição, na linha de meta, Tiago Freitas, do Figueiredos Runners & Friends, atingiu a primeira posição com o tempo de 35:20. No que toca às senhoras, Andreia Santos, do Run Tejo, chegou na primeira posição com o tempo de 37:53. A cerimónia terminou com um momento muito especial, já que a Liga Portugal distinguiu o movimento Egoísmo Positivo com o recorde nacional da equipa com maior número de inscrições numa prova de atletismo, alcançado na Corrida do Adepto 2019. Este ano, mais uma vez, com o objetivo de superar todos os recordes, a Corrida do Adepto 2020 tem como principal objetivo que os vencedores do dia seja o desporto, o fair play e a solidariedade.

www.ligaportugal.pt


FINAL FOUR ALLIANZ CUP

PERCURSO 5KM 1ª VOLTA 5200KM

PARTIDA/META

PERCURSO 10KM 1ª VOLTA 4150KM 2ª VOLTA 5850KM

PARTIDA/META

www.ligaportugal.pt

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LIGA-TE ÀS MELHORES ODDS.


ESTÁDIO MUNICIPAL DE BRAGA

MEIA-FINAL

MEIA-FINAL

19H45

19H45

22-JAN-2020

21-JAN-2020

VITÓRIA SC - FC PORTO

SC BRAGA - SPORTING CP

FICHA TÉCNICA

LIGA-TE: EDIÇÃO 013 DIREÇÃO: Pedro Proença EDITORA: Vanda Cipriano REDAÇÃO: Rita Matos, João Nave, João Cardoso, Nuno Teixeira, Tiago Sá Pereira, Bruna Valente e Pedro Paupério FOTOGRAFIA: Gualter Fatia e Pedro Trindade DIREÇÃO COMERCIAL E PATROCÍNIOS: João Medeiros Cardoso DESIGN E PAGINAÇÃO: Adriano de Carvalho e Gustavo Costa IMPRESSÃO: Greca, Artes Gráficas TIRAGEM: 1000 exemplares PERIOCIDADE: Bimestral

25 JANEIRO 2020 19H45


CORRIDA: ATÉ 31 DEZEMBRO: 8€ / DE 1 A 22 JANEIRO: 10€ CAMINHADA: ATÉ 31 DEZEMBRO: 5€ / DE 1 A 22 JANEIRO: 7€ INSCRIÇÕES DE ÚLTIMA HORA CORRIDA: 12€ INSCRIÇÕES DE ÚLTIMA HORA CAMINHADA: 10€

Apoio

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Organização

Apoio Institucional

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