O Futebol Não Para
Aproxima-se o pontapé de saída da temporada 2022-23. Estamos a poucos dias do início das provas profissionais, e o Kick Off marcou o início da época, com o reconhecimento a todos os que se destacaram em 2021-22 e a realização do sorteio da Liga Portugal bwin e da Liga Portugal SABSEG. Um evento cada vez mais consolidado no nosso calendário, no edifício da Alfândega, no Porto. Os jogos estão marcados e as primeiras jornadas prometem a emoção e o espetáculo a que as nossas competições já nos habituaram. Estamos todos ansiosos para que a bola volte a rolar. 2022-23 será a temporada em que o Futebol Não Para, e todos os agentes desportivos contam, de Jogadores, Treinadores, Árbitros e demais. Esse foi o mote escolhido e temos a certeza de que faz todo o sentido. O Mundial-2022, no Catar, está aí à porta e a paragem dos campeonatos durante mais de um mês obrigou-nos a promover algumas mudanças. Porque o Futebol Não Para, e a pensar na
indústria, a Taça da Liga terá um novo formato e todos estarão em prova durante a realização do Campeonato do Mundo. Mas os desafios não ficam por aí. A reformulação das provas da UEFA, a partir de 2024, leva-nos a refletir sobre o modelo competitivo das competições profissionais.
O Futebol não para e o ranking UEFA das nossas equipas pode levar-nos a procurar outros caminhos. A luta por esse ranking já começou, com as nossas equipas a discutirem o acesso às competições europeias. Recuperar o sexto lugar é muito importante para o Futebol Profissional e as condicionantes do sorteio dão todas as condições às nossas equipas para terem um bom desempenho europeu.
2022-23 será uma temporada de desafios. O Futebol não para e nunca pode parar; na procura de tempo útil de jogo superior, algo essencial para um jogo mais fluido, emotivo e, naturalmente, mais competitivo. Não vai parar na defesa do adepto e no regresso das famílias às bancadas. Definir
um novo modelo de bilhética, com preços adequados aos rendimentos das famílias, e com horários de jogos mais compatíveis com a vida familiar e profissional, é um eixo de intervenção da Liga Portugal.
O Futebol não para e o combate à Violência no Desporto, uma luta cada vez mais global e transversal a outras modalidades, é essencial. A criação de uma Direção de Segurança, com um Diretor já em funções, é mais um passo firme por parte da Liga Portugal para tornar o espetáculo mais seguro. O Futebol não para; na profissionalização, como atesta a formação dos Delegados a que tive a honra de assistir, a formação dos médicos organizada pela Liga Portugal, ou na crescente profissionalização, com a oferta formativa da Liga Portugal a contribuir para um sector cada vez mais preparado. O Futebol não para!
Aí está
A cerimónia do Kick Off marcou, novamente, o arranque de mais uma época desportiva, com a realização do sorteio das 34 jornadas da Liga Portugal bwin e Liga Portugal SABSEG e, ainda, a entrega dos prémios oficiais referentes à temporada transata
No dia 5 de julho, as Sociedades Desportivas que compõem o Futebol Profissional, em Portugal, reuniram, pelo segundo ano consecutivo, no Centro de Congressos da Alfândega do Porto, com o intuito de dar o pontapé de saída na época 2022-2023. O sorteio dos calendários da Liga Portugal bwin e Liga Portugal SABSEG, juntamente com a atribuição dos galardões oficiais relativos à temporada 2021-22, foram os principais destaques da cerimónia.
Como já é hábito, o evento organizado pela Liga Portugal contou com a presença das suas Sociedades Desportivas, representadas pelos seus presidentes ou dirigentes, além de diversos nomes ilustres do desporto português, como Vítor Pataco, Presidente do IPDJ, José Pereira, Presidente da ANTF, e Luciano Gonçalves, Presidente da APAF.
Fernando Meira, Embaixador da Liga Portugal, foi protagonista de um dos momentos mais esperados da noite, sendo o responsável pela extração das bolas que formaram a chave para o sorteio das 34 jornadas da Liga Portugal bwin e Liga Portugal SABSEG, reunindo total atenção dos representantes das Sociedades Desportivas presentes e dos largos milhares de adeptos que acompanhavam o evento através da televisão, ansiosos por conhecerem o calendário da sua equipa e que tiveram oportunidade de, através das redes da Liga Portugal, votar naquele que foi o primeiro número desta chave. O 7 acabou por ser o número mais votado pelos adeptos e internautas, naquela que foi uma iniciativa pioneira e ímpar na história dos sorteios do Futebol Profissional.
Mais uma vez, e sem parar, a Liga Portugal realizou, com sucesso, uma cerimónia que já conquistou o seu lugar na agenda de todos os adeptos do desporto-rei em Portugal e que, ano após ano, reúne todas as Sociedades Desportivas que compõem o Futebol Profissional, com o intuito de premiar os que mais se destacaram na época transata e sortear o calendário que cada equipa terá de enfrentar nesta nova temporada desportiva.
PRÉMIOS KiCKOFF
Melhor Jogador Liga Portugal bwin Darwin (SL Benfica)
Melhor Jogador Liga Portugal SABSEG Guga (Rio Ave FC)
Prémio Vítor Oliveira Melhor Treinador Liga Portugal bwin Sérgio Conceição (FC Porto)
Prémio Vítor Oliveira Melhor Treinador Liga Portugal SABSEG Filipe Martins (Casa Pia AC)
Jovem Jogador do Ano bwin Vitinha (FC Porto)
Jovem Jogador do Ano SABSEG Henrique Araújo (SL Benfica B)
Prémio Neno/Fair-Play jogador bwin Odysseas Vlachodimos (SL Benfica)
Prémio Neno/Fair-Play jogador SABSEG Mika (A. Académica)
Prémio Neno/Fair-Play equipa bwin SL Benfica
Prémio Neno/Fair-Play equipa SABSEG CD Trofense
Golo do Ano Liga Portugal bwin André Silva (FC Arouca)
Golo do Ano Liga Portugal SABSEG Fábio Fortes (A. Académica)
Prémio Prestígio Liga Portugal Tiago Craveiro (Federação Portuguesa de Futebol)
Prémio Mérito Fundação Liga Portugal e Santa Casa Misericórdia de Lisboa Fundação Benfica
Parceiro Oficial do Ano bwin
Media Partner do Ano SIC
Allianz CUP com novo formato
Seria, normalmente, a prova que marca o início das competições profissionais, em Portugal, no mês de julho. Esta época, devido a um contexto extraordinário – realização do Mundial do Catar durante os meses de novembro e dezembro -, a Allianz CUP vê o seu pontapé de saída retardado, precisamente, para estes meses, conforme foi anunciado na cerimónia do Kick Off.
Deste modo, a competição que consagra o Campeão de Inverno irá disputar-se com um modelo transitório e com o sorteio da Fase de Grupos agendado para o dia 23 de setembro.
Os vencedores dois oito grupos (seis de quatro equipas e dois de cinco) seguem para os quartos de final – que terão lugar nos dias 20, 21, 22 e 23 de dezembro -, sendo que as equipas vencedoras destes encontros a eliminar seguem para a derradeira decisão: A Final Four, a realizar-se em Leiria de 21 a 28 de janeiro.
Esta será, de resto, uma semana em que a cidade do Lis se transforma na capital do Futebol, em Portugal, com muitas atrações e atividades, com destaque para a Fan Zone, provas de eSports, FuteCOM, um concerto ou a Corrida do Adepto.
NOVA DIREÇÃO da Liga Portugal conhecida
FC Famalicão, Portimonense, CD Trofense, Estrela da Amadora e SC Farense são as novidades neste elenco diretivo
Num momento que antecedeu a cerimónia do Kick Off (como já vem sendo hábito), por forma a assinalar o pontapé de saída em mais uma temporada do Futebol Profissional, foi também conhecida
a nova direção da Liga Portugal para a temporada 2022-23.
Após o cumprimento dos procedimentos estatutários vigentes, ficou definido que, além do Presidente da Liga Portugal, Pedro Proença, e do representante da Federação Portuguesa de Futebol, o elenco diretivo irá continuar a ser composto pelas Sociedades Desportivas de FC Porto, Sporting CP e Vitória SC.
A este lote de equipas do principal escalão do Futebol Profissional acrescem as entradas de FC Famalicão e Portimonense, enquanto representantes da Liga Portugal bwin, sendo que CD Trofense, Estrela da Amadora e SC Farense foram as equipas cooptadas para representarem a Liga Portugal SABSEG na direção do organismo que tutela o Futebol Profissional.
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da Liga Portugal bwin em tons de azul e branco
Treinadores e capitães das 18 equipas a atuar na competição elegeram os melhores de 2021-22
A Liga Portugal bwin é uma competição recheada de talento, na qual despontam, época após época, diversos protagonistas que se destacaram ao longo da temporada nas respetivas equipas, sendo reconhecidos e consagrados pelo seu desempenho.
Desta maneira, os treinadores e capitães dos 18 emblemas a atuar na prova tiveram a palavra e elegeram o 11 do Ano da época transata, maioritariamente composto por jogadores do FC Porto (seis), sendo que o Sporting CP é representado por três futebolistas. SL Benfica e SC Braga fecham as contas dos eleitos, com um jogador cada.
CASA PIA AC DOMINA
2021-22 da Liga Portugal
Jogadores que mais se destacaram foram eleitos pelos treinadores e capitães das 18 equipas a atuar na competição
Competitiva, especial, aliciante. Estes são apenas alguns dos adjetivos que caracterizam a Liga Portugal SABSEG, uma prova cada vez mais disputada, cotando-se como uma prestigiada antecâmara para o escalão maior do Futebol
Inevitavelmente, há jogadores que sobressaem a cada época e coube aos treinadores e capitães das 18 equipas a atuar na competição a árdua tarefa de eleger o 11 do Ano, no qual o Casa Pia AC é o clube mais representado, com cinco jogadores. Seguem-se Rio Ave FC e GD Chaves (dois), sendo que Estrela Amadora e A. Académica colocam um
BRUNO VITORINO, Presidente da SAD do SCU Torreense
Queremos chegar à Liga Portugal bwin, mas não a qualquer custo”
A Linha Intransponível. É sobre este mote que o SCU Torreense encara o regresso ao segundo escalão do Futebol, em Portugal. E é, precisamente, com o Castelo de Torres Vedras como pano de fundo que o histórico Estádio Manuel Marques prossegue os seus melhoramentos – por forma a acompanhar as maiores exigências da Liga Portugal SABSEG. Em entrevista à Liga-te, o Presidente da SAD do emblema do Oeste, Bruno Vitorino, recorda uma temporada passada que vai ficar na história do clube e projeta uma nova época com renovados desafios e onde estabilidade é palavra de ordem
24 anos depois, o SCU Torreense está de regresso ao segundo escalão do Futebol Profissional, em Portugal. Como viveram, clube e cidade, todas as intensas emoções da última temporada?
Quis o destino que, na véspera de completarmos 105 anos, garantíssemos a subida aos campeonatos profissionais, naquela que foi uma fórmula perfeita, que culminou no Jamor com a conquista do primeiro título nacional da Liga 3. Foram, portanto, muitas emoções, numa situação esperada há muito tempo em toda
a cidade e no nosso concelho, com destaque para o forte envolvimento e comunhão de toda a comunidade torriense, onde se inserem os muitos sócios e simpatizantes que há muitos anos não vinham ao Manuel Marques, palco que no dia 30 de abril, frente ao Vitória SC B, esteve completamente lotado.
Como tem sido a preparação do clube para esta nova etapa?
Naturalmente que está a ser uma etapa com desafios novos e sem precedentes. Estamos a fazer todos os esforços para nos adaptarmos da melhor forma, cumprindo aquilo que são os requisitos, preparação da equipa e do novo contexto de organização desportivo. Portanto, penso que vamos iniciar esta nova vida da equipa sénior masculina preparados – naturalmente ainda com algumas coisas por limar e por ajustar ao longo da época -, mas confiantes de que vamos fazer uma boa temporada desportiva.
Indo de encontro à sua última resposta, o próprio Estádio Manuel Marques está a ser alvo de visíveis melhoramentos. O que podem os adeptos do SCU Torreense esperar quando regressarem “à sua casa” para assistir às emoções da Liga Portugal SABSEG?
Sim, temos estado em obras e a adaptar o nosso querido e “velhinho” Manuel Marques, para aquilo que são as exigências das competições profissionais. Naturalmente que estas alterações se prendem essencialmente ao nível das condições de segurança, reajuste das bancadas, criação das Zonas Especiais de Adeptos ou infraestruturas de apoio às bancadas. Naturalmente, todo um conjunto de intervenções e adaptações significativas, mas fundamentais para conseguirmos
receber jogos da Liga Portugal SABSEG, preparando o espaço já existente. O nosso grande objetivo é conseguir ter aqui um estádio novo. Isso é claro e já é público, até porque é importante para o SCU Torreense dispor de um estádio modernizado dentro da cidade, que nos possibilite continuar a desenvolver o nosso projeto desportivo e chame ainda mais as pessoas, perfilando-se como um ponto de dinamização entre a cidade de Torres Vedras e o clube.
Todos estes melhoramentos refletem um salto qualitativo e de exigência nesta transição do SCU Torreense para as competições profissionais. Que objetivos desportivos foram definidos para esta temporada?
É apanágio desta estrutura dar passos sustentados naquilo que é o caminho que nós queremos fazer e o objetivo final que queremos atingir. Está claro que queremos chegar à Liga Portugal bwin, não temos dúvidas sobre isso, mas não o queremos fazer a qualquer custo nem de forma não sustentada. Portanto, este ano queremos conhecer a realidade competitiva em que vamos estar inseridos e conseguir estar preparados para essa competitividade. Não é por acaso que dizem que a Liga Portugal SABSEG é a mais competitiva do país, pelo que sabemos de antemão das dificuldades que vamos ter. Vamos trabalhar por forma a realizar um campeonato tranquilo, que nos permita mantermo-nos
neste escalão forma “descansada”. No entanto, se nos derem alguma oportunidade, nós estamos cá, naturalmente (risos).
Aproveitando a sua resposta: falar do SCU Torreense é falar de um clube com um histórico assinalável, onde se destacam seis presenças na Liga Portugal bwin e uma final da Taça de Portugal. O grande sonho da atual direção é conseguir recolocar o clube nestes patamares a breve/médio prazo?
Sim, disso não há dúvidas. Mas queremos chegar a estes patamares e garantir a nossa perpetuidade, de forma a que a nossa passagem não seja algo fugaz. E para isso acontecer é necessário criar toda uma base e toda uma estrutura que nos dê sustentabilidade a nível desportivo e, essencialmente, a nível económico-financeiro. E é aí que esta estrutura e administração se focam: em dotar a Sociedade Desportiva de condições para que se consiga manter nestas competições de forma sustentada.
Nesse âmbito, gostaria também de deixar uma nota ao tecido empresarial de Torres Vedras - já muito próximo do SCU Torreense e com muitas empresas associadas ao nosso projeto -, e convidá-los a conhecer o projeto. Só com esta sinergia, que também conta com a Câmara Municipal de Torres Vedras cada vez mais próxima do clube, vamos conseguir alcançar essa perpetuidade. O objetivo está, por isso, identificado. Quando lá vamos chegar, não sabemos, mas sabemos a forma como isso vai acontecer.
E o que tem achado destes primeiros tempos do SCU Torrense nas competições profissionais… sente que o trabalho desenvolvido em estreita articulação entre Liga e Sociedades Desportivas é preponderante?
Não tenho a mínima dúvida disso. Aliás, para nós, tem sido fundamental a postura e a disponibilidade de todas as pessoas da Liga Portugal, em ajudar-nos nesta fase inicial, de forma a conseguirmos corresponder aos requisitos. Esta proximidade e esta partilha – porque é isso que tenho sentido nas reuniões em que tenho participado -, dão origem a decisões finais, que poderão não ser consensuais, mas são aquelas que foram validadas por todos os clubes que tiveram a possibilidade de participar nesse processo. Penso que isso faz toda a diferença e envolve e fideliza os clubes às decisões que se tomam nas Assembleias e nas reuniões de discussão dos diversos temas.
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“A Liga Portugal SABSEG está a crescer de ano para ano”
De volta às competições profissionais, apenas um ano após ter sido despromovida, a UD Oliveirense surge com o claro objetivo de assegurar a manutenção o mais rapidamente possível e consolidar de novo a sua posição na Liga Portugal SABSEG. Uma ambição assumida pelo Presidente do emblema de Oliveira de Azeméis, Horácio Bastos, que destaca ainda o crescimento da competição e os melhoramentos feitos no Estádio Carlos Osório
“É importante que os 60 mil habitantes de Oliveira de Azeméis se unam ao clube de referência do concelho”
Como foi o processo de reerguer o clube tão rapidamente após a descida?
Tínhamos acabado de descer de divisão e subimos. Tivemos a sorte de subir logo no ano seguinte, algo que já tínhamos conseguido anteriormente. É sinal de união do grupo e de toda a estrutura porque, senão, tal não era possível.
Que expetativas tem para esta época?
Sabemos qual é a nossa realidade em termos financeiros. Ou seja, somos um clube que não está habituado a entrar em loucuras, portanto, orçamentamos as coisas de acordo com as nossas possibilidades e pagamos sempre certinho, o que é sempre importante; dignifica a Liga Portugal e o campeonato no qual estivermos inseridos, bem como a nossa estrutura interna. Portanto, esta é a nossa perspetiva: dentro do nosso orçamento, lutarmos pela permanência na Liga Portugal SABSEG.
Quais os principais desafios no processo de permanência?
O principal desafio é jogo a jogo. Ganhar, fazer o máximo de pontos possíveis logo no início do campeonato, porque sabemos que o campeonato é longo. A Liga Portugal SABSEG já nos habituou a ser uma liga extremamente competitiva e sabemos qual a dificuldade que existe se terminarmos uma primeira volta com poucos pontos: na segunda volta a recuperação é muito difícil. É tentar, jogo a jogo, fazer o máximo número de pontos possível numa fase inicial, para atingirmos o nosso objetivo, que é a permanência.
Qual a importância das remodelações feitas no Estádio Carlos Osório?
Nós tínhamos um estádio, como toda a gente sabe, que não tinha grandes condições. Tivemos de constituir
uma Sociedade Anónima Desportiva (SAD) para fazer a reconstrução do estádio. Conseguimo-lo fazer há três épocas, as coisas estão a correr bem, e neste momento temos um estádio tipicamente inglês, bonito, com condições e que nos permite ver um espetáculo desportivo agradável, com uma paisagem e vista para a Nossa Senhora de La Salette, no Parque de La Salette.
Como avalia o crescimento da Liga Portugal SABSEG?
A Liga Portugal SABSEG está a crescer de ano para ano. É mais competitiva e não é por acaso que dizemos que é a Liga mais competitiva da Europa. A diferença pontual dos primeiros para os últimos, no final do campeonato, é sempre mínima. Portanto, este ano esperamos que seja a mesma competição, os mesmos duelos, lutando sempre pelos três pontos.
O que pensa da introdução do VAR na competição?
Acho que é uma necessidade. Já tive oportunidade de o dizer anteriormente e nós tivemos essa experiência com o VAR na fase de subida da Liga 3. Foi algo positivo que aconteceu e que nos deixou agradados. Portanto, a Liga Portugal SABSEG, com a competitividade que tem, tem uma necessidade tremenda que se consiga implementar o VAR, até porque os árbitros que nos apitam são, também, os mesmos que fazem jogos da Liga Portugal bwin e notamos que em certos momentos ficam à espera de receber alguma informação. Com o calor do jogo, esquecem-se que não têm VAR e ficam ali uma fração de segundo à espera de um sinal que não existe. Se nós tivermos o VAR - e eu espero que seja uma realidade a muito curto prazo -, é bom para todos. É bom para a Liga Portugal, para o Futebol português e para as equipas.
Oliveira de Azeméis é uma cidade tradicionalmente conhecida por abraçar modalidades como o hóquei em patins e o basquetebol... sente que as pessoas agora estão ainda mais ligadas ao Futebol?
No mandato atual, em que vou estar estes dois anos à frente da UD Oliveirense, um dos principais objetivos é unir a cidade em prol do desporto da UD Oliveirense, em todas as modalidades. É importante que os 60 mil habitantes de Oliveira de Azeméis se unam ao clube de referência do concelho e apoiem todas as modalidades.
No âmbito do slogan da Liga Portugal “Minha Cidade, Meu Clube”, o que a UD Oliveirense tem de fazer para envolver cada vez mais os adeptos com a cidade?
Vamos ter uma reunião de Direção e um dos temas é precisamente esse: de que forma podemos aproximar os adeptos à UD Oliveirense. O outro tema tem que ver com o preparar das comemorações do centenário, em outubro deste ano. Ainda mais por isso, por ser ano de centenário, queremos unir definitivamente a cidade ao clube, em todas as modalidades. Porque 100 anos não se fazem de um dia para o outro. Lembro-me deste estádio há 40 anos completamente lotado, e queremos ver o estádio novamente cheio.
“A Liga Portugal SABSEG, com a competitividade que tem, tem uma necessidade tremenda que se consiga implementar o VAR”
É um grande prazer estar de volta e ajudar este grande clube”
daniel Kenedy, Diretor Técnico, Estrela da Amadora
Kenedy, ex-jogador das nossas competições nas décadas de 1990 e 2000, está de regresso aos campeonatos profissionais, desta vez para abraçar um novo desafio como Diretor Técnico do Estrela da Amadora. Nesta entrevista, Kenedy fala sobre o retorno ao mundo do futebol e os objetivos da formação tricolor para a temporada 2022-23 da Liga Portugal SABSEG
Primeiramente, qual é o sentimento de regressar a uma casa que tão bem conhece?
Estou muito feliz. Joguei aqui durante dois anos e meio, quase três. Foi uma casa em que fui muito feliz, deixei muitos bons amigos. Surgiu numa altura em que tinha saído do FC Porto, depois fui para Espanha e procurava dar um novo rumo à minha carreira. Passei muitos momentos bons aqui no Estrela da Amadora, fui muito bem tratado, fiz grandes amigos e é um grande prazer estar de volta e conseguir ajudar este grande clube.
Assumiu o cargo de Diretor Técnico, função que irá desempenhar pela primeira vez na sua carreira. O que o levou a aceitar este novo desafio?
Acima de tudo, foi voltar ao Futebol. É aquilo que gosto de fazer. Estar ligado ao Futebol, sentir o cheiro do relvado, estar com os jogadores e a equipa técnica. Para mim foi muito importante este convite que me fizeram, por parte das pessoas que estão ligadas à SAD do Estrela, em especial o Presidente Paulo Lopo. Acho que é uma grande oportunidade de voltar ao Futebol e fazer aquilo que mais gosto. Estou de corpo e alma, muito motivado e espero, a cada dia, desempenhar melhor as minhas funções.
“
“Temos de saber sofrer, de saber lutar e ser uma equipa muito unida”
E como descreve estes primeiros tempos nas suas novas funções?
Está a correr muito bem. Está a ser uma fase de aprendizagem para mim. Estive ligado ao Futebol, mas sempre noutras funções. Todos os dias vou aprendendo algo, sempre com o objetivo de ser melhor. Mas, no fundo, é aquilo que eu gosto. Estar com os jogadores, sentir o cheiro da relva e viver toda a adrenalina que é própria deste mundo do Futebol.
Tal como disse anteriormente, realizou duas temporadas e meia no Estrela da Amadora. Enquanto aqui jogou, o clube esteve sempre na Liga Portugal bwin. O objetivo é regressar?
Neste momento, o objetivo é, claramente, realizar um bom campeonato. Claro que a principal meta de todas as equipas que competem nesta competição é regressar ao escalão máximo do nosso Futebol, mas antes disso há um trabalho que tem de ser feito. Acho que neste momento, a chegada do Mister Sérgio Vieira veio trazer mais estabilidade e dar mais qualidade ao clube. O resto é como a vida. Temos de lutar todos os dias, jogo a jogo,
sempre com o objetivo de melhorar. Queremos que este seja um clube que as pessoas voltem a respeitar, queremos que se fale do Estrela da Amadora. As contas fazem-se no final, mas o que queremos é voltar a ter este estádio cheio e dar alegrias às pessoas.
O Estrela da Amadora apresentase para a nova época com muitas caras novas no plantel. Sente que esta foi uma reformulação necessária de modo a aumentar os índices competitivos da equipa?
Penso que sim. Se queremos ser melhores, todos os anos há aspetos que têm de ser alvo de mudanças. A vinda de novos jogadores tem em vista a melhoria do plantel. Aumentar a sua qualidade, dando mais opções ao treinador e ficando, assim, mais perto de dar alegrias aos muitos adeptos deste clube.
O objetivo é, sempre, conseguir montar um plantel que seja competitivo.
Há alguns anos, orientou o Leixões SC na Liga Portugal SABSEG. Tendo em conta a sua experiência neste campeonato, qual é, para si, o segredo para ser bem-sucedido?
Toda a gente sabe que a Liga Portugal SABSEG é uma liga muito difícil, muito competitiva. Existem várias equipas que ambicionam subir de divisão. Acima de tudo, temos de ser rigorosos, competitivos e de saber sofrer. Nesta divisão, às vezes, o bom futebol conta pouco. Temos de saber sofrer, de saber lutar e ser uma equipa muito unida. Acho que neste campeonato, estes são alguns dos fatores mais importantes no sucesso, ou falta dele, de uma equipa com objetivos bem vincados.
“Foi muito importante este convite que me fizeram, por parte das pessoas que estão ligadas à SAD do Estrela”
Thinking
Summit 2022 vai colocar o
Com o pontapé de saída daquele que será um dos eventos de referência do panorama futebolístico a nível mundial cada vez mais próximo, a Liga Portugal prossegue com a confirmação de novos oradores e atrações que tornarão o Thinking Football Summit 2022 numa verdadeira montra à escala global, entre 18 e 20 de novembro, na Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota, no Porto.
Uma das novidades de maior destaque prende-se com a parceria que foi acordada entre a Liga Portugal e a iWorkinSport, através da qual os participantes do evento poderão candidatar-se a entrevistas de emprego, sendo a iWorkinSport
responsável por coordenar todo o processo de recrutamento.
Outras novas parcerias incluem a iSportsConnect e, também, os Media Partners do evento, neste caso, o Jornal A Marca, o Jornal Record e a SAPO.
No que diz respeito a novos oradores confirmados, foram recentemente anunciados Antero Henrique e Ahmed Abbassi, membros da estrutura da Qatar Stars League (QSL), Reinaldo Carneiro Bastos, da Federação Paulista de Futebol, Gonçalo Almeida, da Almeida, Dias & Associados, e muitos mais.
Para Antero Henrique, “o conceito do evento e a abrangência dos oradores já confirmados
asseguram que o Thinking Football Summit será mais um marco ímpar na discussão do Futebol de hoje e na projeção daquilo que, inevitavelmente, será fruto da evolução enquanto indústria global.
Uma vez mais, Portugal e a sua Liga posicionam-se na vanguarda deste desporto que tantos apaixona”, concluiu.
Para já, o Thinking Football Summit 2022 irá contar com mais de 30 expositores na zona de feira, que contarão com várias ativações de marca e experiências, dois grandes auditórios - com capacidade conjunta para cerca de 800 pessoas – e, também, vários espaços para masterclasses e painéis temáticos.
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A segurança de todos os intervenientes é da maior importância”
Com o combate à violência no desporto e o acréscimo das condições de segurança nos estádios a revestir-se da maior importância, o Futebol Profissional surge com novidades para a época 2022-23.
Roberto Domingues é o novo Diretor de Segurança da Liga Portugal, figura nova nesta estrutura, e traça alguns dos objetivos que o organismo pretende ir concretizando ao longo desta temporada
Roberto Domingues
Diretor de Segurança da Liga Portugal
O Roberto é o novo Diretor de Segurança da Liga Portugal. Sendo este um cargo e uma figura nova no Futebol Profissional, que papel podemos esperar que desempenhe neste processo?
O meu papel terá diferentes variáveis e objetivos. Primeiro, a nível interno participar de forma ativa na segurança das instalações. Segundo, ajudar a Liga Portugal a traçar linhas estratégicas de combate ao fenómeno da violência associada ao desporto, por exemplo, através do contacto cada vez mais próximo com outros atores de elevada importância, tal como as Forças de Segurança, APCVD e os próprios clubes que, claramente, têm um papel preponderante no combate ao fenómeno, sem nunca esquecer a vertente de serviço e de inclusão dos adeptos conforme preconizado em resoluções nacionais e internacionais. Para a Liga Portugal, o único organizador de competições profissionais em Portugal, o tema da violência associada
ao desporto, também cada vez mais presente em outras modalidades, constitui de facto uma prioridade pelo que temos de olhar para as diferentes formas de combate possível ao fenómeno, nomeadamente nas vertentes legislativas e regulamentares que ajudarei, sempre que possível, a melhorar através de elaboração de propostas. A segurança de todos os intervenientes é da maior importância, sendo adeptos ou agentes desportivos. Os estádios devem ser locais de inclusão e de ambiente festivo, mas ao mesmo tempo devem ser locais seguros.
O que pensa do trabalho que tem sido feito até ao momento, em conjunto com a APCVD?
É importante trabalhar em conjunto, sobretudo com a APCVD, que tem o objetivo (que deve ser comum ao da Liga Portugal) de combater, de forma clara, a violência associada ao desporto, afastando dos estádios os causadores de problemas. Esta parceira deve continuar, e crescer, através de ações conjuntas de modo a que a própria Liga e a APCVD possam melhorar as sinergias, incluindo nos trabalhos, sempre que possível, as Forças de Segurança e os clubes.
A APCVD, as Forças de Segurança e a Liga Portugal têm desempenhado um papel fundamental nesta área, no entanto, acredito que todos podemos crescer, tendo por objetivo a diminuição da violência associada ao desporto, de forma geral, e ao Futebol, em particular.
Área de Saúde
revelada em Workshop para Departamentos Médicos
Liga Portugal, em conjunto com a Associação Nacional de Médicos de Futebol e os clubes, promoveu encontro no qual deu a conhecer um novo projeto, onde se analisou os tempos da COVID-19 e se fez o lançamento para a próxima temporada
As competições ainda não foram retomadas, mas, tal como o lema para 2022-23, o Futebol não Para. E a Liga também não. Aproveitando o mote, pós Kick-Off, a Liga Portugal promoveu um workshop com a
Associação Nacional de Médicos de Futebol (AMEF) e os Departamentos Médicos dos clubes.
Um encontro no qual Helena Pires, Diretora Executiva da Liga Portugal, lançou a Área da Saúde do organismo que tutela o futebol profissional. André Moreira, responsável do projeto, assim como João Pedro Mendonça, Presidente da AMEF e Filipe Froes, Consultor da Liga Portugal, foram os oradores presentes.
Além da Área da Saúde, foi analisado o excelente exemplo que o Futebol Profissional deu durante a
pandemia, que permitiu a Portugal ser o segundo país a retomar a prática do futebol na Europa, logo após a Alemanha.
Foram ainda revelados os três Grupos de Trabalho (Concussões, Traumas e Requisitos Mínimos para Avaliação Médica dos Jogadores na pré-época) para 2022-23, numa clara demonstração da preocupação da Liga Portugal na continuidade da aposta na formação e desenvolvimento da área da Saúde, assim como no planeamento e organização dos diversos Departamentos Médicos dos clubes.
Braga recebeu 20.º curso de Formação de Delegados da Liga Portugal
Pedro Proença abriu a sessão de trabalho num evento de dois dias, que arrancou no Meliá e encerrou na AF Braga. O Presidente da Liga Portugal lembrou ainda o lema da nova época, já que o Futebol Profissional #NãoPara
Entre os dias 22 e 23 de julho, decorreu, em Braga, o 20.º curso de Formação de Delegados da Liga Portugal, o primeiro da nova época desportiva. Numa aposta clara de descentralização, que será para manter por parte da Liga, o evento começou com um jantar na sextafeira, onde Paulo Renato recebeu o prémio de “Delegado do Ano”. Antes do dia terminar, houve ainda tempo para uma palestra motivacional de Jorge Sequeira, Psicólogo e um dos mais influentes “keynote speakers”
nacionais, que no final ofereceu vários exemplares do seu livro “Dar ao Pedal”.
Já no sábado, Pedro Proença abriu a sessão na Associação de Futebol de Braga, dando as boasvindas a todos os Delegados, realçando que eles são a extensão da Liga Portugal durante a competição. “Continuaremos a ter competição em paralelo com o Mundial. Vão ser 56 jogos durante os meses de novembro e dezembro, uma vez que reformulamos a Allianz CUP para que os clubes possam manter o nível competitivo”, destacou Pedro Proença, fazendo alusão ao facto de ser o único país do Mundo que não irá parar no futebol.
O presidente da AF Braga, Manuel Machado, também teve a palavra e parabenizou a Liga
Portugal pela excelente organização das competições do Futebol Profissional e deixou também rasgados elogios aos Delegados.
Ao longo desta formação, a Diretora Executiva, Helena Pires reforçou que o grande objetivo é garantir que a primeira e as restantes jornadas decorram com a maior normalidade possível. Já no que diz respeito ao Marketing e Comunicação, Tiago Madureira, Diretor Executivo da Liga Portugal, explicou, entre outras coisas, a relevância da monitorização constante da superflash e da flash interview.
Por seu lado, Roberto Domingues, novo Diretor de Segurança da Liga Portugal, falou sobre a gestão de informação dos modelos de Segurança e a articulação no licenciamento
dos Estádios. Antes de encerrar a formação, Reinaldo Teixeira, coordenador dos Delegados, pediu para que se apontem todos os detalhes que falham, mas “sempre com respeito”, demonstrando ainda muita confiança no quadro de Delegados e também nos 10 Delegados Estagiários.
TOP-5 Delegados Estagiários
Renato Cruz
“Foi uma sensação muito boa ficar em primeiro no concurso de Delegados, fruto do trabalho e do estudo que fiz. Algo que aumenta a minha responsabilidade para a nova época”
Rui Neves
“Este primeiro curso é essencial, é a primeira imagem que temos da Liga Portugal. Por enquanto está tudo a correr bem, tem sido uma experiência ótima e temos recebido algumas dicas importantes”
Tiago Almeida
“É um orgulho enorme poder fazer parte deste grupo. Só os melhores se encontram aqui e o meu grande objetivo é aprender com todos eles. Fomos recebidos de forma fantástica”
Luís Campos
“Só com esta formação é que nos preparamos para a nova época. Agora com a experiência acumulada acredito que estarei cada vez mais à vontade com todos os procedimentos”
Carlos Pereira
“É um privilégio ter esta experiência, estar no mundo do futebol foi algo que sempre desejei. Temos como missão contribuir para a crescente profissionalização do nosso futebol”
“É o reconhecimento do nosso trabalho e é uma satisfação muito grande”
Paulo Renato, Delegado do Ano da Liga PortugalEm entrevista à Liga-te, Paulo Renato, Delegado do Ano da Liga Portugal, realçou a sua enorme paixão por futebol e destacou a importância do estudo e da dedicação neste cargo que ocupa desde a temporada 2010-11
Sabemos que tem cadernos cheios de resultados de Futebol, com vários recortes de jornais. Sempre foi para si um sonho trabalhar no Futebol?
O futebol sempre foi uma paixão muito grande, quando era criança ouvia os relatos e apontava os marcadores dos golos, resultados e classificações. E quando às vezes lá aparecia um jornal desportivo recortava as fotografias e colocava nesses cadernos que ainda hoje guardo religiosamente.
E está diretamente ligado a este desporto há quantos anos?
Estou ligado ao futebol desde os meus 13 anos. Comecei como praticante e fui futebolista até aos 33 anos, em clubes de 2.ª e 3.ª Divisões. Posteriormente, tirei o Nível I e Nível II de Treinador e estive muitos anos ligado à formação e à coordenação de dois clubes do distrito de Aveiro. Depois surgiu esta oportunidade com uma candidatura espontânea e é a realização de um sonho pertencer ao quadro de Delegados da Liga Portugal.
Em que consiste exatamente o trabalho de um Delegado?
É a representação da entidade organizadora no campo. Temos de ver proativamente se os regulamentos são cumpridos e se o
que está estipulado no suporte de informação para determinado jogo é cumprido. E temos de reportar todas as anomalias, para que depois quer em termos de organização de jogo como a nível de ocorrências se possam tirar conclusões construtivas.
E qual foi o significado ao receber o prémio de “Delegado do Ano”?
Nós trabalhamos com o objetivo de dar o nosso máximo, com todo o profissionalismo e com todas as ferramentas que temos à nossa disposição. Mas chegar ao final
do ano com este prémio, porque com mérito atingimos a maior pontuação, é o reconhecimento do nosso trabalho e é uma satisfação muito grande.
Nesta ação de formação há registo para 10 Delegados Estagiários. Que conselhos lhes pode deixar?
Muita entrega, muita dedicação e muito estudo. Os Delegados Estagiários contam sempre com todo o nosso apoio e têm de ter um espírito de equipa muito forte. Ser Liguista uma vez é ser Liguista para sempre.
Conquista inédita vale
Clubes
2000
SL Benfica - 11 Jogos
2001-2002
José Mourinho
Técnico português reuniu a preferência dos Embaixadores da Liga Portugal após ter vencido a primeira edição da UEFA Conference League
Mais conhecido por “Special One”, José Mourinho vai para a segunda temporada ao serviço da AS Roma. Já orientou clubes como SL Benfica, UD Leira, FC Porto, Chelsea, Inter Milão, Real Madrid e Manchester United, onde juntou, aos muitos títulos coletivos e individuais conquistados, duas UEFA Champions League, duas UEFA Europa League e, mais recentemente, a última competição europeia em falta no seu palmarés… a UEFA Conference League.
Foi este título, de resto, que valeu ao técnico de 59 anos o prémio “Talento que Marca o Mundo” de maio, numa distinção que deixou o treinador bastante feliz e interessado pelo próprio conceito do prémio.
“Primeiro que tudo quero agradecer aos Embaixadores da Liga Portugal que votaram e me atribuíram este prémio. Os prémios nunca são demais e o prémio da minha Liga é e será sempre o prémio da minha Liga, pelo que ser reconhecido dentro de casa tem sempre um valor especial. Foi
no mês de maio que conseguimos vencer a UEFA Conference League e, obviamente, não sendo a maior competição da UEFA, era a única que faltava ao meu palmarés e, sinceramente, acho que mereço”, frisou o treinador natural de Setúbal.
Há quase 20 anos afastado do Futebol português, mas sempre atento à competição, José Mourinho falou ainda sobre como são vistas as competições profissionais do Futebol português, além-fronteiras.
“Sou honesto, o jogador português tem uma atenção especial lá fora e acho que a Liga portuguesa vem crescendo ao mesmo tempo que o prestígio do jogador português também cresce. É uma liga que é seguida com atenção, pelos maiores clubes, pelos maiores treinadores e pelos scouts mais importantes, porque obviamente sabe-se que, em Portugal, nascem e formam-se bons jogadores. A Liga portuguesa tem obviamente imensas virtudes, alguns defeitos como todas, mas o meu feeling é que efetivamente tem crescido imenso em vertentes organizativas, que depois obviamente têm consequências na qualidade da competição”, finalizou José Mourinho.
UD Leiria - 21 Jogos 2002-2004
FC Porto - 128 Jogos
2004-2007; 2013-2015 Chelsea- 325 Jogos 2008-2010
Internazionale: 108 Jogos 2010-2013
Real Madrid - 178 Jogos 2016-2018
Manchester United - 144 Jogos 2019-2021 Tottenham - 86 Jogos
2021- Atual Roma - 55 Jogos
TOTAL | 1056 JOGOS
Total de títulos
8 LIGAS NACIONAIS
Portugal, 3 Inglaterra,
Itália,
Espanha
4 TAÇAS NACIONAIS
Portugal, 1 Inglaterra,
Itália,
Espanha
4 TAÇAS DA LIGA
Inglaterra
5 SUPERTAÇAS NACIONAIS
Portugal,
Itália,
Inglaterra,
Espanha
2 LIGA DOS CAMPEÕES
2 TAÇA UEFA/LIGA EUROPA
LIGA CONFERÊNCIA
TÍTULOS