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Tecnologia

Brasileiros gastam muito tempo na rede social

Segundo pesquisa, são quase quatro horas diárias que a população passa conectada

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Gabriel Ribeiro Foto: Reprodução/Internet

De acordo com a pesquisa divulgada pela plataforma Cupom Válido, o Brasil está no top três, do ranking de país que mais usam as redes sociais. No estudo, foram reunidos dados da Hootsuite e WeAreSocial. Segundo os números, a população brasileira passa, em média, 3h42 minutos online. Quem lidera o ranking, é a Filipinas (4h15) e Colômbia (3h45). O estudo também aponta que a faixa etária que mais passa tempo conectada está entre os 16 e 24 anos. A região do Sudoeste do país tem uma maior taxa de usuários que utilizam as redes sociais, sendo 78% de pessoas conectadas do local. De acordo com a pesquisa, a rede social mais acessada é o Youtube, sendo 96,4%. Esse número acaba sendo preocupante, pelo fato de os vídeos infantis serem os mais assistidos. Como é o caso do clipe de “Baby Shark”, que lidera o ranking de vídeos mais assistidos, somando mais de 10 milhões de visualizações. A ajudante geral, Jéssica Jaine, mãe de duas meninas, uma de 5 e outra de 6, conta que as duas passam somente o tempo permitido no celular. “Eu dou o celular na mão delas ‘bem rapidinho’, só para ver um vídeo ou outro. Se deixar, elas passam o dia inteiro na frente do celular.”, conta. Hoje também existem as televisões com acesso à internet, consequentemente o Youtube também faz parte do mix de plataformas que podem ser acessadas no televisor. Jessica afirma que tenta mesO Facebook é a rede social mais acessada do país.

clar o tempo de suas filhas em frente a TV e brincadeiras ao ar livre. “Geralmente deixo elas ficarem assistindo o Youtube quando eu estou arrumando a casa, para elas ficarem quietas. Mas as vezes mando elas irem brincar lá fora”, finaliza. Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa. As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reações. Ninguém compreendeu porque.

Fala dos especialistas

De acordo com a Oftalmologista Juliana Wagner D ada, 32, o uso contínuo das crianças com a tela do celular, pode ocasionar problemas visuais. “Problemas como a miopia e para a população em geral, cansaço visual, dores de cabeça, olho seco e estrabismo”, explica a doutora.

Para evitar os problemas ocasionados por passar horas na tela de celular, especialistas fazem algumas recomendações, como diminuir o brilho do celular e fazer pausas regulares.

Crimes cibernéticos aumentam com o avanço tecnológico

Maryellen Nogaretti

A tecnologia vem avançando cada vez mais rápido ao longo das últimas déca das, as redes trouxeram mais rapidez e agilidade para o nosso cotidiano, atualmente tudo se resolve em apenas um clique, porém essa agilidade também tem sido muito útil para criminosos. Os crimes cibernéticos estão cada vez mais frequentes causando danos financeiros e emocionais em suas vítimas. De acordo com a consultoria alemã Rouland Berger, o Brasil foi o 5° país que mais teve registros de crimes cibernéticos em 2021. Assim como em todo Brasil, Ponta Grossa também vem sofrendo com esses ataques, segundo o delegado Dr. Nagib Nassif Palma chefe da 13ª Subdivisão Policial de Ponta Grossa, o crime mais comum na cidade e em toda região dos Campos Gerais sempre foi estelionato, porém desde o início da pandemia outros crimes como, extorsões, golpe de vendas, golpe do amor, entre outros, vem sendo muito frequentes. Os criminosos escolhem a dedo seus alvos e as vítimas são sempre as pessoas mais vulneráveis como explica o delegado. “As pessoas mais maduras que estão começando a lidar agora, estão às vezes mais sensíveis e acabam esquecendo de alguns cuidados”, explica ele. *Maria da Silva* nome fictício, foi uma dessas vítimas. Ela teve seu perfil do Instagram invadido por hackers e os criminosos usaram a conta para praticar o golpe de vendas utilizando o nome e imagem de Maria. A vítima afirma que não tomou todos os cuidados. “Não tomei todas as precauções

Foto: Reprodução/Internet

Brasil foi o 5° país que mais teve registros de crimes cibernéticos em 2021. e eu nem sabia que existiam. Também assumo que usei um e-mail desatualizado na criação da conta”, afirma ela. Maria diz que as vítimas perderam cerca de R$ 2,5mil acreditando que era ela quem estava administrando o perfil.

A alta exposição nas redes sociais e a liberação de dados são portas abertas para os criminosos. O delegado Nagib reforça os cuidados que devem ser tomados. “Como quase todos os cuidados que temos que ter como cidadãos de bem para não sermos vítimas fáceis de qualquer crime, é ter bom senso e duvidar de tudo o que está fácil ou vantajoso, ter cautela, checar as informações”, alerta o delegado.

Em maio de 2021 o presidente Jair Bolsonaro sancionou o Projeto de Lei n 4.554/2020 que amplia as penas para os crimes de estelionato e furtos utilizando dispositivos eletrônicos. O projeto cria um agravante com pena de reclusão de quatro a oito anos.

12 Ponta Grossa, 2022-1 SAÚDE A EFICÁCIA DO MEDICAMENTO GENÉRICO NO BRASIL

Com preço mais em conta, fármaco é opção entre demais medicamentos de marca

Freepik

Kamila Ferreira

Medicamento genérico é um fármaco idêntico ao de referência, ou seja, possui as mesmas características e produz no organismo os mesmos efeitos que um medicamento de marca, eles passam por vigorosos testes de qualidade antes de obterem seu registro e comercialização autorizada. Somente assim podem ser vendidos de forma segura. São considerados genéricos os medicamentos com a mesma substância ativa, forma farmacêutica e dosagem e com a mesma indicação que o medicamento de referência, sem o nome fantasia (ou marca). Os genéricos, portanto, podem substituir os medicamentos de marca.

Surgimento

No Brasil a lei que regulamentou esses medicamentos é a n°97987, de 10 de

São considerados genéricos os medicamentos com a mesma substância ativa, forma farmacêutica e dosagem e com a mesma indicação que o medicamento de referência, sem o nome fantasia fevereiro de 1999, mais conhecida como “lei do genérico”, com ela a saúde pública do país se estabeleceu após ampliar o acesso da população a esses medicamentos e melhorar a qualidade dos produtos do ponto de vista sanitário, além de tornar o mercado farmacêutico mais competitivo.

Consumidor

O consumidor tem direito a conhecer os medicamentos genéricos e ter acesso a eles, pois o genérico pode substituir o medicamento de marca com garantia do mesmo efeito terapêutico, por um preço muito menor. De acordo com o farmacêutico Bruno Marcelo Barboza, esses medicamentos são vendidos por preços menores “por serem cópias de medicamentos já conhecidos, sendo assim não precisam de investimentos em pesquisa para seu desenvolvimento”.

Segundo Edna Silvana Camargo os medicamentos genéricos só se diferenciam dos demais pelo nome científico, de acordo com ela comprar por um preço mais “acessível” vale mais a pena. “A eficácia é a mesma então não tem por que precisar escolher entre um e outro, o preço é variável e fica acessível para todas as pessoas que optarem por um medicamento genérico ou um medicamento de marca”.

Como identificar

O farmacêutico explica que é possível identificar um medicamento genérico através da própria embalagem “medicamento genérico - lei 9.787/99” e ao lado a letra G com uma tarja amarela.

Pacientes recuperados da covid-19 podem apresentar sequelas prolongadas

Milena Batista

Segundo pesquisadores da Penn State College of Medicine, nos Estados Unidos, mais da metade das pessoas que foram infectadas pela covid-19 desde 2019, podem ter sequelas em até seis meses após a recuperação. De acordo com estes estudos, tanto crianças quanto adultos podem apresentar problemas de saúde.

O coronavírus atinge principalmente os pulmões. Trata-se de uma infecção causadora de sintomas parecidos com os da gripe, como febre, dor de cabeça, tosse, dores no corpo e coriza. Em alguns casos, devido ao agravamento da doença, é necessário o internamento hospitalar.

Principais Sequelas

No geral, a grande maioria dos infectados apresentaram cansaço, fraqueza ou perda do olfato/paladar.

De acordo com os pesquisadores, existem algumas tendências entre os sobreviventes: como perda de peso, falta de mobilidade, dificuldade de concentração, falta de ar, queda de cabelo, falta de apetite.

Conforme a enfermeira Dayane Diniz, pessoas com comorbidades e com idade avançada, podem apresentar sequelas por mais tempo. “As pessoas que tiveram um acometimento pulmonar grave, podem ficar com sequelas permanentemente, já que a recuperação é mais demorada nesses casos”.

“A vacina não previne 100% da doença e, mesmo que contraída juntamente de sintomas leves, essas sequelas tem chances de permanecerem após a recuperação da covid. As sequelas mais comuns são o cansaço e a perda de memória, onde a pessoa fica com os pensamentos mais lentos”, completa Diniz.

Dayane ainda fala a respeito da área de saúde sobrecarregada. “Os hospitais e pontos de atendimento continuam sobrecarregados, ainda possuem leitos de covid disponíveis. Mesmo que hoje, as pessoas contraiam sintomas de maneira mais leve, existe uma procura muito grande por atendimento. Muitos assintomáticos procuram pontos de atendimento sem necessidade, ou por medo, causando assim, uma superlotação”.

Ela comenta que a maiorias dos pacientes internados em leitos de covid atualmente, são as com comorbidades e as que não tomaram nenhuma dose da vacina.

No caso de Maria Andreia Dal Col, que possui pressão alta e obesidade, os sintomas foram tosse seca, dor de garganta, coriza, indisposição e fraqueza. “Os sintomas eram leves. Por exemplo, a dor de garganta e a coriza, duraram pelo menos cinco dias, já a fraqueza, durou mais tempo. Às vezes, ainda tenho (fraqueza), sinto um cansaço inexplicável”.

Por outro lado, a filha da dona Maria, a Letícia Maria Dal Col, de 21 anos, além da dor de garganta, sentiu dores no corpo e na cabeça. “Contraí a covid-19 duas vezes. Minhas recuperações foram rápidas, e não sinto cansaço ao praticar atividade física”.

A Rosane Salache, de 49 anos, foi infectada pelo vírus uma vez e teve dores de cabeça. “Foi uma recuperação lenta. Mesmo depois de estar recuperada, senti cansaço, tive queda de cabelo e memória fraca”.

Já o Fernando Lirman, de 31 anos, teve bronquite quando criança. Após contrair o coronavírus, ele sentiu dores no peito, febre e muito cansaço. “O cansaço permaneceu até mesmo depois da recuperação. Tive 75% do pulmão comprometido pela doença. Mas graças a Deus, me recuperei rapidamente, três meses se passaram e já estava praticando atividade física normalmente”.

Porque o Covid-19 deixa sequelas

Pesquisadores dizem que, no momento em que ocorre a infecção, o corpo produz uma grande quantidade de substâncias inflamatórias, conhecidas como citocinas. Elas têm o objetivo de aumentar a ação do sistema imunológico para, dessa forma, combater o vírus. Porém, as citocinas podem se acumular em órgãos e sistemas do corpo humano, causando inflamações e sequelas.

Ponta Grossa, 2022-1 13 Conheça a Síndrome de Burnout e os sintomas que atingem trabalhadores do mundo todo

Ligada a ambientes de trabalho desfavoráveis e cargas horárias não definidas, a Síndrome de Burnout tem sido

Gabriel Ramos muito comentada recentemente

Em 1974 o médico americano Freudenberger classificou uma doença psicológica ligada ao trabalho, que só viria a receber grande atenção, inclusive pela Organização Mundial da Saúde (OMS), décadas depois: a síndrome de Burnout. Caracterizada por sintomas como exaustão física, emocional e psíquica, além de fadiga, sentimento de vazio e baixa autoestima, esta síndrome tem uma importante diferença para outras doenças semelhantes, que é a relação direta com o trabalho exercido pelo paciente.

Em conversa com a psicóloga Solange Schmidt Cochinski, especialista em saúde mental e atenção psicossocial, a profissional esclarece que a Síndrome Burnout é o resultado de um árduo e longo processo de tentativas de lidar com o estresse decorrente do trabalho. Segundo ela, é essa relação estreita com o exercício laboral que diferencia a síndrome de outras doenças.

Com a recente atenção que a doença vem recebendo da mídia, muitas pessoas associam diretamente a síndrome a algumas mudanças trazidas pelo COVID-19, como a implantação da modalidade de home-office. Ao ser questionada sobre esta possível ligação, a psicóloga é pontual. “Tendo em vista que as características do trabalho executado podem influenciar na evolução do Burnout, alguns fatores como sobrecarga de trabalho com pouco tempo para descanso e lazer, o isolamento social e a diminuição do apoio e suporte dos colegas ou chefia, a dificuldade de comunicação, ambiente físico e sonoro inadequado, assim como não ter tempo e local de trabalho bem delimitados, podem estar relacionados com o aumento de casos da Síndrome de Burnout”, explica.

Para Solange, a nova classificação da síndrome pela OMS, como doença ocupacional é de grande importância para a prevenção da Burnout, já que ao ser reconhecida como produto de um ambiente de trabalho desfavorável novas medidas de prevenção podem ser praticadas, seja pelas empresas ou pelos indivíduos. “Estes programas de prevenção, intervenção e tratamento atuam nas condições de trabalho com objetivo reduzir os fatores de risco – além de orientar e apoiar o tratamento em casos que o quadro já ocorre”, comenta a psicóloga.

A especialista dá dicas importantes, para que empresas evitem ocorrências de Burnout dentro do quadro de funcionários, como por exemplo garantir boas condições físicas no ambiente de trabalho, gerar um ambiente colaborativo e de bons relacionamentos, jornada e horários de trabalho bem delimitados, permitir a participação nas decisões bem como a realização de feedbacks dos desempenhos profissionais.

Também no âmbito pessoal, Solange aponta questões importantes para se evitar a doença: “Ter o suporte social e familiar; com relações que permitem ter diálogo com abertura e confiança, poder contar com amigos em momentos de angústia e fragilidade, além de manter o hábito do autocuidado com momentos de lazer, atividade física, sono de qualidade e alimentação saudável”.

Segundo a profissional, o diagnóstico deve ficar sempre por responsabilidade de um psicólogo ou médico, e comenta que o tratamento pode ser realizado com medicamentos e terapia cognitivo comportamental, para desenvolver habilidades e estratégias eficientes para prevenção e controle de eventos estressores.

Síndrome de Burnout está diretamente ligada ao ambiente e condições de trabalho/iFoto: CCRMed - Síndrome de Burnout

Como obter tratamento dentário gratuito em PG

João Maciel

Quando se fala em tratamento bucal, logo se imagina em gastar muito dinheiro. Mas você sabia que esse serviço também é encontrado no serviço público de saúde? Em Ponta Grossa, todo cidadão tem o direito de ser atendido pelo profissional dentista, e esse atendimento é encontrado em 37 Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município.

A saúde bucal é muito importante para todos. Ela vai muito além de prevenir apenas uma cárie, por exemplo, e evita a perda de dentes, além de melhorar a autoestima. De acordo com a Prefeitura Municipal de Ponta Grossa (PMPG), para se obter um tratamento dentário, o usuário deve se dirigir ao posto de saúde mais próximo de sua residência, que conte com uma equipe de saúde bucal. Lá ele será acolhido e avaliado pelos profissionais, que farão o atendimento ou agendamento conforme a situação clínica diagnosticada.

Serviços

Segundo a Fundação Municipal de Saúde (FMS), as equipes de saúde bucal ofertam procedimentos de restauração, extração, profilaxia, raspagens, aplicação de flúor, selantes, consultas de orientação de higiene oral e medidas de prevenção e promoção de saúde bucal, entre outros serviços. PMPG orienta que os usuários procurem atendimento nas instituições de ensino que ofertam essas especialidades por um valor mais acessível.

Usuários

A ponta-grossense Érika Godói, conta que já conseguiu marcar atendimento através do telefone e pessoalmente. Ela disse que o serviço é de boa qualidade e que precisa melhorar apenas no período do tratamento. “Eles determinam um tempo e depois aumentam. Mas o atendimento é muito bom. Não tenho do que reclamar”, disse.

Luciane Kochinski, que também é usuária do serviço odontológico público, relata que quando vai à UBS, consegue atendimento. “Sempre vou ao posto. Se tenho dúvidas converso com a agente comunitária, me dou bem com os funcionários. Precisa melhorar com mais remédios para quem necessita”, conta.

TEMPO DE ESPERA

A Prefeitura informa que para atendimento inicial não há grande demora e que situações de urgência são atendidas conforme avaliação clínica.

Ainda explica que casos eletivos podem gerar uma espera de uma ou duas semanas dependendo do diagnóstico.

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