TOQUE
Toque: instalação em processo autoria compartilhada Idealização e produção Hélio Schonmann
Toque: instalação em processo – autoria compartilhada integra a programação da exposição “Mais que humanos. Arte no Juquery” Mais que Humanos. Arte no Juquery Curador Ricardo Resende Curador do Museu Bispo do Rosário - RJ Curadora Educativa Lilian Amaral Artista visual, pesquisadora, arte-educadora, professora da Pós-graduação em arte e terapias expressivas - Instituto de Artes - Unesp - SP e diretora da Rede internacional de educação patrimonial em contexto ibero-americano. Coordenadores do Projeto Josiane Roza de Oliveira Diretora do Museu de Saúde Pública Emílio Ribas – Instituto Butantan Pier Paolo Pizzollato Diretor do Museu Osório César do Complexo Hospitalar do Juquery Dirrojeto
“Por favor, toque”: Hélio Schonmman no Museu de Saúde Pública Emílio Ribas
Compondo a exposição “Mais que humanos. Arte no Juquery”, a mostra “Toque: instalação em processo – autoria compartilhada”, idealizada pelo artista visual Hélio Schonmann, acrescentou qualidades não previstas à exposição concebida pelos museus Emílio Ribas – Instituto Butantan e Osório César – Complexo Hospitalar do Juquery. A Mostra, pensada para conferir visibilidade ao acervo de obras de arte produzidas por pacientes do Hospital Psiquiátrico do Juquery e para iniciar um diálogo entre os Museus e a sociedade a respeito das histórias e das ideias em torno da saúde mental na sua relação com a expressão artística, encontrou na obra de autoria compartilhada de Schonmann um espaço sensível para a expansão das impressões provocadas pela produção dos pacientes asilados. Essa composição foi possível por meio da proposta da curadoria educativa da Exposição “Mais que humanos”, desenvolvida pela artista, arte-educadora e pesquisadora em arte pública Lilian Amaral. Ao propiciar esse encontro entre projetos
distintos, o que pudemos ver foi o profícuo diálogo entre arte contemporânea e os acervos históricos de instituições museológicas. Os dois conjuntos, permeados por obras, formas, texturas, expressões e histórias, produzidos ambos em um contexto coletivo – as obras do Juquery no Ateliê Livre de Artes Plásticas e as do Toque em oficinas organizadas por Hélio –, emergiram separados temporal, espacial e contextualmente e, no momento da Mostra, evidenciaram a força “mais que humana” da experiência de si por meio da arte. A experiência sensorial com os materiais estimulou os artistas profissionais e os artistas ocasionais a colocar na obra algo a mais de si mesmos na produção de autorretratos em papel machê, cuja emoção girou em torno de ideias como autoconhecimento e estranhamento, proximidade e distância, apropriação e desprendimento, identidade e dessemelhança, individualidade e coletividade. Sensações que tornaram mais próximos os
participantes das oficinas e os visitantes das exposições da experiência dos pacientes do Juquery e suas necessidades de expressão, de ir além do próprio corpo, de expandir-se pela matéria e de adquirir perenidade em acervos institucionais e na memória de quem passou pelas exposições e por elas se deixou afetar. Um grande encontro, e o Museu de Saúde Pública Emílio Ribas só tem a agradecer a esses artistas que mediaram o entendimento da saúde na integralidade da existência. Um agradecimento especial para Lilian por nos apresentar ao Hélio e ao Hélio pelo profissionalismo e delicadeza. Esse catálogo, portanto, é um registro possível do projeto encantador que conseguimos, há muitas mãos, realizar no ano de 2016. Josiane Roza de Oliveira Diretora do Museu de Saúde Pública Emílio Ribas Instituto Butantan.
Toque instalação em processo – autoria compartilhada Hélio Schonmann
A instalação TOQUE embaralha categorias, reunindo autorretratos de pessoas com e sem formação artística, videntes e pessoas sem visão, pacientes psiquiátricos, entre outros. O conjunto dialoga com a mostra Mais que Humanos - Arte no Juquery – com peças produzidas no Ateliê Livre de Artes Plásticas, do acervo do Museu Osório César – Complexo Hospitalar do Juquery – Franco da Rocha – e dessa interlocução emerge uma proximidade rica e instigante. A simplicidade da técnica utilizada na instalação contribui para dissolver limites e ampliar o espaço de comunicação. A fruição tátil dos relevos não se desvincula, aqui, da visualidade. Antes, estimula a proximidade do olho com a trama material que os constrói. Na intimidade desse contato, ganha protagonismo a expressão individual. Na visão distanciada do conjunto, emerge a percepção do coletivo. A resultante ver/tocar imprime um caráter lúdico ao trabalho, estimulando o interesse de pessoas de todas as faixas etárias e também daqueles
com necessidades especiais as mais diversas, incluindo pessoas sem visão. A isso se soma a abertura à participação do fruidor na construção do conjunto colaborativo, com foco especial na população do entorno do Museu de Saúde Pública Emílio Ribas. O público é convidado a criar novos módulos do conjunto, em oficinas promovidas para este fim. Vale lembrar que o projeto se desenvolve em rede, abarcando diferentes cidades paulistas e contando com artistas-articuladores locais. As oficinas que compõe essa rede são dirigidas a pessoas sem formação artística, oferecendo uma orientação que não interfere na espontaneidade de expressão. Das oficinas realizadas, destacamos: Centro de Convivência e Cooperativa – Cecco Eduardo Leite – BacuriSP: pessoas em tratamento psiquiátrico – orientação de Altina Felício; União dos Deficientes de Jundiaí e Região – Udjr: pessoas sem visão – orientação de Hélio Schonmann; Museu de Saúde Pública Emílio Ribas: pacientes do Complexo Hospitalar do Juquery –
Franco da Rocha e público da instituição – orientação de Hélio Schonmann. Outras oficinas foram orientadas por artistasarticuladores de São Paulo, Campinas e Vinhedo, estando programadas atividades em Praia Grande, Tatuí e Salto de Pirapora. Nesta obra em processo, as aproximações se multiplicam. Além da eliminação da distância física entre observador e obra e da participação autoral do público, a relação horizontal que se estabelece – entre autorretratos realizados por pessoas com formação artística e aqueles realizados por pessoas que não possuem conhecimento nessa área – reforça a tessitura de um caminho poético e plural, trazendo a primeiro plano reflexões sobre expressão e arte na sociedade contemporânea. Cabe ressaltar que o meio utilizado na construção dos relevos tem natureza absolutamente direta: os materiais empregados não são substituídos ao longo das etapas de elaboração, como ocorre em meios indiretos – modelagem, gravura, fotografia, vídeo, entre
outros. Essa opção contribui para acentuar a fisicalidade afirmativa do conjunto e a variedade da superfície plástica, reforçando apelos à aproximação do público. A utilização de materiais simples, de fácil acesso e baixo custo, viabiliza, por outro lado, a ampliação da rede de autores, dando maior abrangência ao projeto. Na diversidade impressa em matéria que se toca e que se vê, cada autorretrato de TOQUE afirma-se como identidade individual por contraste e como identidade coletiva por semelhança. Nessa tensão, abrem-se campos de indagação sobre o que somos. O humano se deixa entrever, em sua grandeza e em sua precariedade.
Toque: do singular ao plural. Narrativas em processo Lilian Amaral
O Museu de Saúde Pública Emílio Ribas abre uma série de diálogos em torno da arte e da esfera social tendo a questão da Saúde Pública como mediação entre instituições, territórios e públicos. Propõe reescrituras acerca das narrativas que emergem dos diversos territórios humanos e dos diálogos entre arte e saúde mental, problematizando as noções de confinamento e exclusão na atualidade. Para tanto, o Museu de Saúde Pública, em associação com o Museu Osório Cesar – Complexo Hospitalar do Juquery, parte do acervo deste último, que resulta, sobretudo, de propostas artísticas realizadas no Ateliê Livre de Artes Plásticas como práticas expressivas de singularidades e processos terapêuticos desenvolvidos na instituição manicomial no século XX, criando diálogos com a arte contemporânea e processos de questionamentos decorrentes desta fricção. Camadas e entrecruzamentos de discursos e práticas nos propõe refletir publicamente sobre a arte como elemento de
re-exisistência humana, que possibilita ativar subjetividades e visibilizar memórias, dar voz e colocar acento nas relações entre sujeitos e o mundo, ampliando os atuais contornos biopolíticos entre arte e vida, cultura e cidades contemporâneas. TOQUE, proposta de arte contemporânea desenvolvida por Helio Schonmann, apresentada e elaborada por meio de oficinas de autorretratos em relevo ao longo de 2016, realizadas por diversas inciativas, parcerias e em diversos lugares e espaços criativos, integra a Mostra Mais que Humanos. Arte no Juquery, articulada ao acervo de arte do Museu Osório Cesar. A mostra TOQUE para além de musealizar o autorretrato das pessoas, propõe um percurso de contato, de relação subjetiva, íntima, do indivíduo com o mundo. Valorizar as emoções, percepções de si em diálogo com o outro, permite compartilhar histórias e memórias expressas nos gestos que compõem cada um dos autorretratos elaborados pelos participantes, artistas e
não artistas, convidados para integrar uma obra coletiva, aberta, porosa e processual. Incorporando os gestos e visões de mundo, a obra funciona como um museu vivo e aberto, construído em rede de afetos ativados com o toque – iniciado pela visão e ampliado por todos os canais sensórios. Permite, da forma mais ampla possível, a participação do público como criador de um acervo público, o que nos leva a pensar sobre processos de criação, participação, conservação e formulação de acervo processual, enquanto musealização de narrativas poéticas. Assim, TOQUE propõe um desafio à instituição museológica ao repensar códigos e convenções que determinam a forma como nos apropriamos e nos relacionamos com as narrativas expressas nos objetos. No espaço expositivo encontramos a advertência “POR FAVOR, TOQUE”, desmontando expectativas acerca das convenções museológicas que geram, não raro, afastamento do público em relação às obras expostas.
Tocar, tocar-se estão entre os mecanismos propostos ao longo da experiência de construção coletiva em processo. Propor ao público – criador e visitante – o contato consigo mesmo, a experiência de tocar o outro, tocar os outros materializados em representações tridimensionais, objetos expressivos de manifestações singulares compartilhadas no plural. Narrativas são objetos intangíveis por sua própria natureza, aqui expressas em materialidades tácteis, fundadas na experiência da memória vivida, ativada, reelaborada ao ser compartilhada coletivamente. Entender o lugar da arte como experiência, da memória individual, do corpo social e da arte contemporânea, assim como seu papel de mediação com o patrimônio cultural, com a vida cotidiana, constituiuse como um dos enfoques da curadoria educativa, da ação poética investigativa, colaborativa e dialógica com a mostra TOQUE. Os significados de uma obra ou ação artística são construídos no
encontro entre a subjetividade daquele que a propõe e a subjetividade de cada um daqueles que ativamente a tomaram para si. No entanto, no momento em que a proposição começa a tomar forma e o momento em que é ativada, por um e por outro sujeito, deve haver um desejo de alcance público. Quando se decide apresentar publicamente o resultado ou o processo de um pensamento é porque se acredita que ele pode ser pertinente para outros. E não somente para aqueles com quem sabidamente nos entendemos e frequentemente nos encontramos, mas também para outros com quem compartilhamos coisas que talvez ainda não tenham nome. O corpo – os sentidos e a memória – formam a matéria poética para o trabalho de arte processual nesta obra aberta. O patrimônio cultural expresso no conjunto de narrativas tácteis, por seu conteúdo simbólico e significação, funciona como suporte e contexto, movimenta e articula passado e presente para, no encontro com o corpo-
mente do espectador-atorvisitante, fazê-lo sair da posição de observador indiferente, colocando-o, também em ação, em movimento interior-exterior, percebendo o lugar – espaço praticado, habitado e dotado de sentido –, enquanto nele se percebe, performa.
Depoimentos
“É interessante observar o olhar curioso, de surpresa, de muitos colaboradores do projeto, ao verem a instalação montada: uma certa perplexidade, ao mesmo tempo em que buscam identificar seu autorretrato em meio à uma tipologia humana tão semelhante entre si, mas tão diversa também. Cria-se aí um novo jogo – entre o criador do fragmento individual e o criador do conjunto coletivo.” Lúcia Neto (co-autora TOQUE) “Ao entrar na sala, as paredes tomadas estão por um painel branco, contínuo, como um mapa em relevo. Os módulos quadrados que o compõe, após o primeiro impacto, se misturam em uma geografia desconhecida e algo familiar. Mais de perto, revelam uma sucessão de retratos sem que lhes sejam atribuídas as autorias. Rostos nos mais inusitados ângulos, de gente que nunca pôs a mão na massa, de gente que nunca tirou a mão dela. O resultado é de um lirismo arrebatador, de uma intensidade surpreendente.” Sergio Kon (articulador e coautor TOQUE)
“O tema “autorretrato”, em si, já é algo que mexe com as pessoas. A expressão artística também. Juntando os dois, temos uma pequena revolução pessoal acontecendo numa atividade que parece corriqueira, mas esconde possibilidades amplas.” Lila Esther D’Alessandro (co-autora TOQUE)
artista. O que nos proporcionou diferentes momentos com os visitantes, que nos transportaram e convidaram para as suas confissões, sensibilidades e intimidades. São sempre experiências únicas e mágicas.” Yuri Pinto de Souza – (co-autor TOQUE e educador do Museu Emílio Ribas)
“As obras incrivelmente sugestivas, nos convidavam a uma experimentação que foi além da contemplação passiva, com seus relevos que possibilitaram o sentir com o corpo, o tatear, um vivenciar que vai além da análise cognitiva. As variações de texturas, o conjunto das faces que se movimentam, tudo nos causava calor e acolhimento.” Ana Maria, Estelita, Fernando, Mariana, Sandra (visitantes, alunos do Programa de Pós-Graduação do Instituto de Artes da UNESP – Arte e Terapias Expressivas)
“Minha participação no projeto TOQUE foi muito rica e compensadora. Para mim, como pessoa com mobilidade radicalmente reduzida, foi um desafio produzir um objeto tridimensional. Diante dessa dificuldade, contei com a ajuda de um aluno meu de arquitetura, Roberto Nepomuceno, que também realizou seu autorretrato para a instalação. Pensamos numa construção em curvas de nível (sistema de representação do espaço no plano, utilizado comumente em mapas). A partir de um desenho, Roberto foi construindo uma imagem do meu rosto em níveis de altura diferenciados.
“Na mostra Toque buscamos fazer com que os grupos refletissem a partir da exploração sensorial sobre as suas identidades individual e coletiva, bem como a respeito do estatuto da arte e do
Achei o resultado muito interessante, pois me enxergo nele. Além disso, valorizo a
interação que possibilitou a produção desse trabalho. Vejo no projeto TOQUE um caminho que pensa a diversidade e a inclusão. Um caminho muito oportuno.” Paulo Pt Barreto (articulador e co-autor TOQUE) “A sala que expõe a mostra TOQUE pode parecer intimidadora ao visitante, que até ao ler na entrada “por favor, toque”, ainda se sente tímido em fazê-lo. Estimulamos o visitante a tocar; a interagir com a obra e consigo mesmo, sentir-se e sentir. Neste exercício simples, notamos a profundidade de um ato tão corriqueiro que muitas vezes nos passa despercebido: o toque.” Rodrigo Galvão co-autor TOQUE (educador do Museu Emílio Ribas)
Ficha Técnica
Idealização e produção Hélio Schonmann Artista Visual. Nos anos 70 e 80 frequentou o atelier de livre criação em artes plásticas do Museu Lasar Segall, onde tornou-se, posteriormente, orientador. Vem realizando, desde então, exposições individuais e participando de mostras coletivas e trabalhos colaborativos no Brasil, Argentina, Alemanha, Itália, EUA, Japão, China, Cuba, México e França. Suas obras estão em acervos públicos de SP, RS, RJ, PE e DF. Articulação da rede de oficinas Altina Felício, Ary Francon, Carmelina Monteiro, Celina Carvalho, Fernanda Rodrigues Vieira, Filomena Coleto, Lilian Amaral, Maria de Lourdes Marszolek, Osmário Barreto, Paulo Pt Barreto, Paulo Cheida Sans, Pedro Couto, Sergio Kon Co-autoria Abel Filho, Adriano Gambim, Agni Bartok, Alex Roch, Altina Felício, Álvaro Picanço, Alzira Ballestero, Anderson Pedroso Jesus de Assis, André Carvalho, Angela Barbour, Angélica
Simões, Artur Takata, Ary Francon, Augusto de Araújo, Augusto Sampaio, Beatriz da Costa Thomé, Bianca Jessica Misael, Bruna Valença Mallorga, Bruno Cardoso Silva, Camila Zanon Paglione, Camilo Thomé, Carlos Alberto Brandão, Carlos Miceli, Carolina Pardo Miceli, Celina Carvalho, Cibele Marion Sisti, Cirino Raimundo Lucena, Claudete Soares, Cláudia Ketter Pinto Vieira, Claudia Mifano, Claudio Vichi, Corina Eyler Blunt, Constança Lucas, Cristina Bottallo, Cristina Granero, Cristina Pereira, Daianny G de Castro, Danielle Pardini Cassini, Danilo Timich, Davi Majoral Mendes, David William, Deinze Aparecida Cizotto, Doralice Clemes, Doralice Pereira, Eiji Yajima, Elaine Alves Barbosa, Eliete de Fátima Basílio Cândido, Elisabete Pereira de Nóbrega, Elisandra Gaspariani, Elizabeth Pacchini, Elza Kalybatas, Eunice de Rossi Crispim, Eunice Rosa Crispim, Fábio De Bittencourt, Fátima Lourenço, Fernanda Rodrigues Vieira, Filomena Coleto, Francisca do Val, Francisca Idalina da Silva, Francine Lacerda, Francisco Antônio Affonso, Felipe Corazza
Teixeira Pinto, Filipe Felix Pereira, Gabriela Piedade, Gilberto Tomé, Gilmar Lima, Gui Martins, Hannelore Schonmann, Hélio Cherubini Sobrinho, Hélio Schonmann, Ildes Fernandes Bittenccourt de Francisco, Inácia Maria de Almeida Dell Orti, Ivan Lima Schonmann, Ivanir Cozeniosque, Ivone Rezende Coimbra, Jaqueline Oliveira, Joel Dounha, José Manoel Rodrigues, José Miguel Duarte, José Motta, José Muniz, José Raimundo, José Sylvio Modé, Joice Monteiro, Judite G. dos Santos, Katia Cristina Bassichetto, Leila Maria, Lila Esther D’Alessandro, Lilian Amaral, Lourdes Sakotani, Lúcia Neto, Luiz G. R. Mota, Luísa Moritz Kon, Maria Taub Assad, Maria José do Nascimento, Maria de Lourdes M. Duarte, Maria Pinto, Marcelo Arruda, Marcelo Bernardes, Marcelo Vicente Silva, Marco Timich, Marcos Soares, Marcilio Bernardes, Maricel Fermoselli, Marli Paula Santos de Almeida Nunes, Maura de Andrade, Maura Takemiya, Maria Hortência Santos Correia, Marli Paula Santos, Mireille Lerner, Milena Timich, Miro Bampa, Monalisa dos Santos Teles,
Nair Hugui, Noemi Moritz Kon, Odete de Jesus Ribeiro,Olga Chrespim da Silva, Olívia Lerner, Osmário Barreto, Paloma Neves, Paulo Cheida Sans, Paulo Pt Barreto, Pedro T. Maluf, Péricles Ribeiro, Raquel de Barros, Rafael Frankalbert Piovesan, Ramira Rocha, Raquel Fayad, Raquel Luzetti, Regina de Sá Roberta Albert, Roberto Nepomuceno, Rodrigo Antonio Ramos, Rodrigo Chedid, Rodrigo Galvão, Rogério Ratão, Roque Fernandes, Rosemary Aparecida Flores, Rose Mary Raymundo Falchi, Rubens Kon, Rubi, Ruth Kelson, Ruth S. Tarasantchi, Ruy Sauerbronn, Sandra Maria Brizzi, Samantha José Mota, Sergio Andrejauskas Ferreira, Sergio Kon, Silvia Kon Costa, Silvia Miceli, Suely Arnaldo, Susana Timich, Tais F. Bêrtollim, Tarsila Nagao Mantovani, Thereza Yogi, Thiago da Silva, Thiago Francisco, Vera Mondin Walcirlei Siqueira, Wolf Gauer, Yuri Pinto Fotos Camilla Carvalho Hélio Schonmann Roberta Alberti
20 de agosto de 2016 a 28 de maio de 2017 Museu de Saúde Pública Emílio Ribas – Instituto Butantan Rua Tenente Pena, 100 Bom Retiro