Webaula 2022.2 - Ergonomia e Layout

Ergonomia e Layout Kelly Christine Silva de Lima, Me.

• Ergonomia é a adaptação do trabalho ao homem (IIDA, 2005);

Contextualização

• Os problemas ergonômicos existem por inadequações entre os usuários e os meios e sistema de trabalho (GUERÍN et al, 2001);

• Na realização das tarefas, o ambiente físico deve proporcionar saúde, segurança e eficiência aos usuários;

Contextualização

Contextualização

Contextualização

Organizando o layout

• Identifique as atividades, ações e tarefas a serem realizadas no ambiente;

• Compreenda os movimentos, posturas e uso de força empregados;

• Relacione com mobiliários e objetos necessários para o desenvolvimento das tarefas;

• Trace o perfil dos usuários: idade, gênero, condições físicas, restrições, habilidades, nível de instrução e treinamento;

• Dimensione os espaços e postos de trabalho considerando boas áreas de alcance, utilização, alturas, folgas e circulação.

Zona de Atividade (ou Trabalho)

Espaço de Atividade

Área para a realização de uma ou mais atividades pelo usuário; sem a interferência ou restrição de qualquer outro elemento.

Zoneamento no layout

Zona de Circulação

– Área de circulação

Área para o transito entre os elementos que componham o ambiente, pelo ser humano. Deve-se levar em consideração as variações antropométricas entre os indivíduos.

• DISTÂNCIAS PÚBLICA, SOCIAL E PESSOAL

Zona de privacidade e território

ZONAS DE PRIVACIDADE E TERRITÓRIO

Seres humanos e animais tem uma percepção dos espaços em torno dos seus corpos, e essa percepção pode determinar o conforto, a privacidade e a noção de território.

Esta noção é variável em função da idade, do gênero e das diferenças sócio-culturais, e é chamada de Espaço territorial ou defesa de um indivíduo.

A zona íntima é uma área com diâmetro de 70cm. Mas pode ser variável de indivíduo para indivíduo.(PANERO, 2016)

Zona de privacidade e território

• DISTÂNCIAS PÚBLICA, SOCIAL E PESSOAL

APLICAÇÕES

Definição de layouts de escritórios, salas de aula, espaços residenciais, comerciais, etc.

Distância pessoal: ambientes com layouts mais particulares, como residências.

Distância social: ambientes com layouts mais coletivos, como comerciais e institucionais.

Distância pública: espaços coletivos.

A zona íntima é uma área com diâmetro de 70cm. Mas pode ser variável de indivíduo para indivíduo.(PANERO, 2016)

Linear (elementos organizados em sequência de uso): ex. cozinha; Funcional (elementos organizados de acordo com a função específica): ex. escritórios; Posicional (elementos organizados em torno da posição de um elemento específico): ex. recepção de clínica.

Tipos de Layout

Linear (elementos organizados em sequência de uso): ex. cozinha; Funcional (elementos organizados de acordo com a função específica): ex. escritórios; Posicional (elementos organizados em torno da posição de um elemento específico): ex. recepção de clínica.

Tipos de Layout

Linear (elementos organizados em sequência de uso): ex. cozinha; Funcional (elementos organizados de acordo com a função específica): ex. escritórios; Posicional (elementos organizados em torno da posição de um elemento específico): ex. recepção de clínica.

Tipos de Layout

Fonte: http://cssjd.org.br//imagens/252/ofx_822019171240.jpg

Organização Espacial: condições

Agrupamento funcional

Arranjo conforme as atividades afins, de acordo com a similaridade.

Sequência de uso Posicionamento dos elementos conforme à ordem natural de uso.

Organização Espacial: condições

Frequência de uso

Quanto mais se usa o elemento, melhor deve ser o seu acesso.

Intensidade de fluxo

Agrupar conforme a intensidade de uso, respeitando a integração, menor distância e uso eficaz das três dimensões.

Referências Bibliográficas

BOUERI, Jorge. Projeto e dimensionamento dos espaços da habitação. Espaço de Atividades. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2008.

CHING, Francis D. K.; BINGGELI, Corky. Arquitetura de interiores ilustrada. 3ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2013.

IIDA, Itiro. Ergonomia – Projeto e produção. Ed. Edgard Blucher

Ltda. São Paulo. 2005.

GUERÍN, F.; LAVILLE, A.; DANIELLOU, F.; DURAFFOURG, J.; KERGUELEN, A. Compreender o trabalho para transformá-lo. São Paulo: Editora Edgard Blucher, 2001.

NEUFFERT, Ernest. Arte de Projetar em Arquitetura. Ed. Gustavo Gili do Brasil, S.A., São Paulo, 1974.

PANERO, Julius e ZELNIK, Martin. Dimensionamento humano para espaços interiores. Ed Gustavo Gili S.A. Barcelona, 2016.

PRONK, Emile. Dimensionamento em arquitetura. João Pessoa: Universitária, 2012.

Muito obrigada!