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18/ 2016
Senhora da Hora, 16 de agosto de 2016
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OÍDIO
VINHA
Esta doença poderá atacar o cacho até ao pintor. Daí por diante pode ainda desenvolver-se na folhagem que se encontrar desprotegida. Deve manter-se a vigilância e tratar apenas se observar sintomas.
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MÍLDIO
No Modo de Produção Biológico podem ser utilizados fungicidas anti-oídio à base de enxofre e de hidrogenocarbonato de potássio (ARMICARB).
CIGARRINHA DA FLAVESCÊNCIA DOURADA Míldio “rot brun”
Redação: J. F. Guerner Moreira (Eng.º Agrónomo – Responsável pela Estação de Avisos) Carlos Coutinho (Agente Técnico Agrícola) Fotografia: C. Coutinho Impressão e expedição da edição impressa: Licínio Monteiro (Assistente-técnico) Colaboração: António Seabra Rocha (Eng.º Agrícola) Maria Manuela Costa (Eng.ª Agrónoma)
A temperatura ocorrida no final de julho e na primeira quinzena de agosto foi limitativa para o desenvolvimento do míldio, com exceção do dia 4 de agosto, em que a pouca chuva, mas persistindo por várias horas, poderá ter originado ataques nos cachos (rot brun) que se encontravam desprotegidos. Em vinhas sem rega e localizadas em solos com fraca retenção de água, observámos a incidência de escaldão fisiológico. Nesses casos. e na impossibilidade de regar, poderia haver vantagem na aplicação de caulino. Um abaixamento da temperatura e a ocorrência de precipitação poderão reativar rapidamente o míldio e, assim, provocar ataques e desfolha intensa. Ao prever-se esta situação deve ter a vinha de novo protegida, podendo dar preferência a um fungicida à base de cobre. No Modo de Produção Biológico podem ser utilizados fungicidas anti-míldio à base de cobre.
Temos registado muito poucas capturas nas armadilhas, sendo estas mais frequentes nas videiras cuidadas. Contudo, existem por toda a região inúmeros refúgios onde não são aplicados inseticidas específicos, em propriedades em que a vinha não é cultivada intensivamente (bordaduras com ramadas, bardos e mesmo enforcados), continuando a observar-se a presença de videiras doentes. Esta situação, que se tem vindo a manter, aumenta muito o risco de infeção para as videiras sãs, plantadas na proximidade. Nas freguesias em que é obrigatória a realização do terceiro tratamento, este deve ser efetuado a partir de hoje até ao dia 25 de Agosto. Lembramos que, nas zonas de risco, é fundamental fazer a monitorização da presença da cigarrinha da flavescência dourada, utilizando armadilhas cromotrópicas amarelas. Deve ser feito um tratamento, desde que se observe a presença do inseto, mesmo que tenha eventualmente que se exceder o número de tratamentos recomendados.
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