M a r ç o d e 2 0 1 4 • N º 1 • An o I
O passo a passo
para você se tornar um
empreendedor • O desafio da sucessão empresarial • Franquias como oportunidade de negócio
entrevista • Como Zica Assis tornou-se uma mulher poderosa
editorial
Quanto ganha um
?
jovem empreendedor
A
palavra empreendedorismo muitas vezes é ligada à empresa, empresário e emprego, mas o que ela representa hoje é muito mais do que uma colocação no mercado; representa uma atitude que está entrando na rotina dos jovens de todas as idades. Parafraseando Jeffry Timmons, o empreendedorismo é uma revolução silenciosa, que será para o século XXI mais do que a Revolução Industrial foi para o século XX. Mudanças estão acontecendo no mercado, mas o que realmente está fazendo a verdadeira transformação são as mudanças que estão ocorrendo dentro das pessoas, ou seja, mudanças de atitudes que já estão fazendo a diferença no mundo e na vida de muitos jovens. Exemplos inspiradores e histórias interessantes não faltam, e sempre precisam ser vistas, lidas e seguidas. Entretanto, nada mudará sem transformar inspiração em atitude. Estamos vivendo uma geração imediatista, que muito quer no menor tempo possível, e quando as expectativas são altas, as desilusões também podem ser. Um empreendedor precisa trabalhar e analisar suas atitudes, e isso vai permiti-lo externar seus sonhos. Quando os planos são um pouco fora da realidade, as atitudes também passam a ser, e isso pode tornar o caminho do jovem empreendedor um pouco mais árduo. Por isso, analisar as possibilidades e probabilidades, sempre alinhando atitude e sabedoria, sem se deixar levar por vaidades, com certeza é o caminho com maiores chances de transformar a sua realidade e a de todos a sua volta. Como quase tudo na vida, o empreender só aprende empreendendo, não necessariamente
montando uma empresa ou tomando conta de um negócio, mas sim cuidando dos rumos da própria vida e fazendo parte de uma entidade de jovens empreendedoras (como muitas que estão nesta revista). A vida de um jovem é transformada eternamente quando ele aprende uma das principais lições do empreendedorismo, que é a seguinte: quando se faz algo para o bem coletivo, se ganha muito mais para os interesses particulares. E esses ganhos vão muito além do dinheiro, mas compreendem o prazer de ver algo realizado, de ver uma realidade transformada, de ver projetos virarem realidade. Mesmo sem perceber, muito já terá sido feito. E sobre a pergunta sobre quanto ganha um jovem empreendedor, posso dizer que se ganha uma vida nova quando se empreende.
Julio Cesar Vasconcelos, presidente da Fecaje
A trajetória de Maikel Santos
Como Zica Assis tornou-se uma mulher poderosa
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Sumário As carreiras que melhor remuneram
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O segredo para uma sucessão familiar bem sucedida
O passo a passo para você se tornar um empreendedor
Franquias são bom investimento
Sete ferramentas para controle financeiro
Mitos e tabus da alimentação saudável
expediente Presidente Julio Cesar Vasconcelos
Federação Capixaba de Jovens Empreendedores (Fecaje) Av. Nossa Senhora da Penha, 2.053, 6º andar, Santa Lúcia, CEP: 29.045-403, Vitória/ES
Produção e comercialização
Projeto Gráfico / Diagramação
Vice-presidente Fernando Mendes
Preview Editora Ltda
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Diretor de Projetos Thiago Sudré
Jornalista Responsável
Impressão
Betty Feliz
Gráfica e Editora GSA
Diretor de Relações com as Entidades Bruno Silva
Textos
Ariani Caetano
Empresa
Empresas bem sucedidas E Especialistas e empresários dão a receita para uma sucessão familiar profissional e hábil
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Ariani Caetano
mpresas familiares são a maioria entre as companhias brasileiras. Estimase que equivalham a 90% do total e, por isso, desempenham importante papel no desenvolvimento do país e na formação do Produto Interno Bruto (PIB). Corporações tocadas por famílias tendem ainda a crescer mais e mais rápido do que outros tipos de sociedade. Mas, além dos bons números, outro aspecto das empresas familiares merece ser lembrado sempre: o processo sucessório. Assunto delicado e, algumas vezes, tratado como tabu, a sucessão deve ser planejada levando em consideração as
particularidades de cada grupo familiar e, preferencialmente, deve ser iniciado com a presença do fundador da empresa e aval de todos os envolvidos. Nesse processo também é necessário explicarclaramente para os herdeiros os conceitos de família, propriedade e empresa. Uma boa sucessão também garante maior sobrevivência do negócio. Estima-se que 30% das empresas familiares passam o comando para a segunda geração e apenas 5% para a terceira. Apenas 20% das empresas familiares ficam mais de 60 anos sob o controle da mesma família, e elas representam um terço das 500 maiores companhias do mundo.
O sucessor deve ter liderança, habilidade interpessoal e conhecer o ramo de atuação” Márcio Valentin de Sá, advogado
“Considerando que cerca de 70% das empresas familiares encerram suas atividades com a morte de seu fundador, num processo de sucessão existem vários desafios. O maior deles é identificar o melhor profissional para assumir a gestão da empresa, aquele que tem a melhor competência técnica, comportamental e que esteja alinhado aos valores da empresa familiar e focado em decisões estratégicas, de modo a propiciar a continuidade do negócio”, reflete a presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-ES), Danielle Quintanilha. Segundo ela, a primeira questão a ser analisada quando se trata de herdeiros é dar oportunidade para que eles possam escolher a sua profissão e carreira, na empresa familiar ou não. “Crescer achando que a única opção de carreira é o negócio familiar é muito arriscado, tanto para o sujeito, quanto para a empresa. É importante que haja identificação com o negócio. Se as habilidades e interesses do herdeiro forem coincidentes com as necessidades da empresa familiar, a sucessão de lideranças estará segura”, afirma. Por não ser um evento que acontece no momento de passagem de bastão entre sucessor e sucedido, a sucessão deve começar muitos anos antes desse momento pontual. Por isso, deve-se levar o sucessor para dentro do negócio, observando se ele tem interesse, orientando e contribuindo para que ele tenha conhecimentos técnicos sobre o mercado de atuação do negócio.
“A sucessão familiar no Grupo Lider foi idealizada e operacionalizada de forma que os herdeiros pudessem se preparar antes de assumir os negócios do conglomerado. Todos os sucessores atuaram em conjunto com gestores do grupo para conhecerem o funcionamento das empresas, se familiarizarem com os processos, vivenciarem os valores e se integrarem com os colaboradores. Paralelamente, houve a formação acadêmica, que também contribui para que a gestão das empresas seja profissional, focada em resultados. A troca de experiência entre as gerações é fundamental para a perenidade dos negócios. Os antecessores devem estimular o crescimento profissional do sucessor, dando a ele liberdade e responsabilidade, o que vem ocorrendo no nosso grupo empresarial. Já o sucessor tem o desafio de dar continuidade a uma organização que está sólida, perenizando os negócios em um mercado tão competitivo como o atual. Entre os fatores que vêm contribuindo para que o processo seja bem-sucedido, estão o apoio das gerações anteriores e dos demais sucessores, além do suporte das lideranças das empresas em que atuo.” José Braz Neto, 37 anos, terceira geração do Grupo Lider, há 17 anos na empresa
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Empresa
“Estamos numa fase avançada do processo de sucessão. Meu pai não se desligou completamente, mas hoje ele tem uma função de conselheiro na empresa. A parte operacional e técnica já foi delegada. Comecei a trabalhar aos 17 anos e fui passando por diversos setores, como um trainee. Como meu pai montou outro negócio e teve que se ausentar da empresa por um período, eu tive que assumir. Foi algo natural e, com o tempo e confiança, ele foi me delegando outras funções. A um sucessor não podem faltar paixão pelo negócio, comprometimento, persistência e muita humildade, para não achar que sabe tudo e respeitar as pessoas da empresa. Já o sucedido precisa passar confiança para o sucessor, delegar sempre, passar o que é necessário fazer, acompanhar, apoiar, incentivar, dar espaço para a pessoa mostrar o seu potencial. Se ela for competente, ela vai conseguir. Com o tempo, vamos amadurecendo. No início, há o ímpeto da juventude e certos conflitos de gerações, mas o principal é o respeito e a conversa aberta, baseada em fatos e dados.” Raphael Cassaro Machado, 30 anos, segunda geração da Argalit, há 13 anos na empresa
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“O processo sucessório foi bem planejado e tranquilo. Eu comecei bem cedo, aos 14 anos, passei por praticamente todos os setores da loja. Como me identifiquei pelo comércio, foquei minha formação para atuar na empresa. Felizmente, também recebi muitas oportunidades do meu pai para dar minhas ideias e opiniões, e isso é essencial. Para assumir a empresa familiar é necessário, primeiramente, vontade. Vejo muitos herdeiros assumindo por obrigação, e não se sentem realizados. Segundo, é preciso estar preparado, ter formação e experiência. O sucedido tem que dar espaço, oportunidades e estar junto nos primeiros passos. Tem que passar o bastão como numa corrida de revezamento, com os dois correndo juntos. O maior desafio pelo qual meu pai e eu passamos talvez tenha sido a diferença de estilos de liderança, mas respeitamos o ponto de vista um do outro e chegamos a um consenso. Acho que o sucedido não deve nunca se ausentar completamente do negócio, afinal, é muito importante, no processo de sucessão, ele dar apoio e orientação. Considero que três fatores permitiram à sucessão ser bem-sucedida: o fato de eu ter trabalhado na empresa desde cedo, ter me preparado para assumir o cargo e ter tido espaço por parte do meu pai.” Vinicius Ventorim, 36 anos, segunda geração da Politintas, há 22 anos na empresa
Pense também no sucedido Muitas vezes, em um processo de sucessão, são pensadas diversas estratégias e plano de capacitação para os possíveis sucessores, mas não se pensa no sucedido, no fundador da empresa. “Como esta pessoa, que dedicou a vida toda ao negócio, vai sair? O que ele vai fazer? Existem outros interesses para além da empresa? Esse é um momento muito doloroso e difícil para ele, afinal, ao mesmo tempo em
que pode se orgulhar de conseguir fazer esse processo de forma saudável e adequada, pode se sentir ‘perdido’. Deixar de frequentar a empresa e de ter uma rotina pode favorecer o aparecimento de doenças e depressão, o que acaba por impactar na vida de todos os familiares que também se sentem responsáveis por um processo de sucessão”, ressalta Danielle Quintanilha.
“O sucessor deve ter liderança, habilidade interpessoal e conhecer o ramo de atuação e o mercado em que vai operar. Sem isso, os riscos são elevados. Além disso, a sucessão de um negócio não é um produto de ‘prateleira’como se fala no mercado financeiro. Não há uma receita de bolo. Cada caso exige uma customização, adequação e modelagem. Para que isso exista e dê resultados, não pode faltar diálogo entre fundadores e sucessores, como tambémumbomplanejamentosocietárioesucessório”, avalia o advogado e sócio-diretor da Idee Marketing & Business Consulting, Márcio Valentin de Sá.
Já o advogado especialista em Direito Empresarial e sócio do escritório Passos Costa Advogados Victor Passos Costa defende que os sócios devem preparar a sucessão já quando a empresa começar as suas atividades rotineiras. “Caso não ocorra assim, devem ser tomadas atitudes para garantir a continuidade dos negócios de forma sadia e forte o mais rápido possível. Afinal, um planejamento sucessório bem realizado pode garantir não apenas a continuidade dos negócios, mas também um bom relacionamento entre familiares.”
“O processo de sucessão familiar dentro do Grupo Lider sempre foi conduzido de forma profissional. Todos os sucessores passaram por especializações em faculdade, MBA e se mantêm em aperfeiçoamento para permitir que a gestão das empresas seja desenvolvida com foco em resultados. A troca de experiências é fundamental. Os ensinamentos dos mais experientes sobre os desafios já enfrentados são essenciais. Nos períodos iniciais, atuar nos mais diversos setores da empresa também nos capacita e conhecer melhor as especificidades de cada área e as necessidades dos profissionais que nela atuam. Além disso, o estímulo ao aperfeiçoamento pela geração anterior faz toda a diferença.
Como o Grupo Lider está consolidado como um dos maiores grupos corporativos do país, o principal desafio é manter a liderança e a rentabilidade das empresas, o que temos feito desde que assumimos cargos de liderança. Não só eu, mas também meus primos e irmãos. O processo de sucessão foi e está sendo pautado no reconhecimento das habilidades, características e formação de cada um dos sucessores. Cada um é alocado de acordo com o que faz de melhor. A união da família e a harmonia entre os gestores também é algo essencial para o sucesso.” Juliana Braz, 35 anos, terceira geração do Grupo Lider, há 17 anos na empresa
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Carreira
As carreiras mais
rentáveis
Engenharias são as que melhor remuneram os estagiários e estão entre as que melhor pagam aos profissionais As 10 carreiras que melhor remuneram no Brasil Carreira
Média salarial nacional
Medicina
R$ 8.459,45
Setor militar e de defesa
R$ 7.695,84
Serviços de transportes
R$ 6.052,56
Engenharia química
R$ 5.815,28
Engenharia civil
R$ 5.768,19
Engenharia mecânica e metalúrgica
R$ 5.500,30
Odontologia
R$ 5.367,31
Engenharia (outros)
R$ 5.242,91
Engenharia elétrica e automação
R$ 4.835,37
Estatística
R$ 4.780,29
O
Ariani Caetano
ranking de carreiras que melhor remuneram não é uma grande surpresa, mas tem algo a dizer sobre a demanda de mão de obra no Brasil e no Espírito Santo. No topo da lista, Medicina aparece como a profissão que melhor remunera, com média salarial de R$ 8.459,45. O setor militar e de defesa aparece em segundo lugar, com média de R$ 7.695,84. As engenharias também têm destaque no ranking, ocupando cinco das dez primeiras posições. “Há profissões que estão sempre em alta, como Medicina e área de saúde, engenharias e carreira militar, mais tudo depende do contexto econômico do país, Estado e dos empreendimentos que por aqui se instalam. Por exemplo, a carreira
Fonte: Ranking multivariado de carreiras universitárias e mercado de trabalho, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) / Microdados do Censo Demográfico 2010 (IBGE)
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Os estágios que melhor remuneram no Espírito Santo Média Salarial no Espirito Santo
Cargo
Área Geral
Área Específica
Engenharia
Engenharia Civil
Estagiário de Engenharia Civil
R$ 1.303,48
Engenharia
Engenharia Mecânica
Estagiário de Engenharia Mecânica
R$ 1.276,28
Engenharia
Engenharia Metalúrgica
Estagiário de Engenharia Metalúrgica
R$ 1.248,13
Engenharia
Engenharia de Minas
Estagiário de Engenharia de Minas
R$ 1.183,10
Seguros
Atuária
Estagiário de Atuária
R$ 1.177,16
Engenharia
Engenharia Têxtil
Estagiário de Engenharia Têxtil
R$ 1.172,66
Instituições Financeiras
Investimentos
Estagiário de Investimentos
R$ 1.172,36
Engenharia
Engenharia de Produção
Estagiário de Engenharia de Produção
R$ 1.166,38
Engenharia
Engenharia de Processos
Estagiário de Engenharia de Processos
R$ 1.154,52
Fonte: Pesquisa Salarial da Catho
na área naval e de estaleiro praticamente não existia há dois, três anos por aqui, e nesse momento sofre uma enorme valorização devido à instalação do Estaleiro Jurong em Aracruz”, salienta o membro da Sociedade Americana de RH e CEO da Heach Brasil, EUA e América Latina, Elcio Paulo Teixeira. De acordo com ele, o Espírito Santo tem algumas especificidades em relação ao Brasil, como a vocação para siderurgia, mineração, transporte e infraestrutura e, mais recentemente, petróleo e gás, o que torna carreiras voltadas a essas áreas mais aquecidas por aqui.
E como no mercado de trabalho funciona muito bem a lei da oferta e da procura, quanto maior a oferta de candidatos dentro de uma profissão, menor serão os benefícios e a remuneração. “Ao escolher uma profissão, o estudante deve ter isso em mente. Se optar por uma profissão ‘popular’, ele deve ser especializar para tornar sua qualificação diferenciada e ter uma remuneração e benefícios valorizados”, enfatiza Elcio, que acrescenta:“Paracrescerdentrodacarreira,oprofissional precisa buscar expertises que proporcionem diferencial competitivo, que lhe tornem visível e especializado dentro da sua formação”.
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case
A trajetória de um jovem
r o d e c n e v
Os personagens infantis sempre povoaram seu mundo. Nos tempos de escola, eram os gibis da Turma da Mônica, do cartunista Maurício de Sousa; em casa, o negócio da família: seus pais eram donos de uma empresa de animação de festas para crianças
O
Betty Feliz
ambiente era mais do que propício para o jovem Maikel Santos tornar seu sonho realidade: a criação de uma linha de personagens e produtos infantis que conquistaria o Estado e o Brasil. Mas a trajetória que o rapaz iria percorrer para atingir sua meta estava cheia de percalços. Mesmo assim, ele não desistiu. Em 2005, ainda estudante de Comunicação Empresarial, resolveu criar uma marca dirigida às crianças e, ao mesmo tempo, redesenhar o site da empresa familiar. Em parceria com um designer, criou o rosto de um alegre macaquinho. Nascia então o Macakids.
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Maikel Santos e a Turma do Macakids
No entanto, sem apoio dos pais, que não acreditavam no projeto, Maikel deixou-se abater por uma crise de depressão e abandonou a faculdade. Recuperado, pouco tempo depois, resolveu apostar em um curso de formação de mergulhadores profissionais e em um ano retornava ao mercado de trabalho. O sonho de lançar a Turma do Macakids com seis personagens só se concretizou três anos depois, em um dos maiores shopping centers de Vitória. Hoje, a Turma do Macakids é muito solicitada em festas e eventos, conta com mais de dez
personagens e pelo menos 15 produtos, entre gibis, DVDs, brinquedos, camisas, bonés, chaveiros, mochilas, bonecos, embalagens de picolés, brinquedos educativos, revista em quadrinhos, tirinhas impressas em jornais e na programação da TV Capixaba, afiliada da Band. Aos 30 anos, o “céu é o limite” para este jovem empresário. Maikel Santos revela, nesta entrevista, seus segredos de empreendedor bem sucedido, provando, com sua trajetória, que persistência e fé são dois ingredientes fundamentais para uma carreira de sucesso.
Você se considera um visionário? Sim! Visionários conseguem enxergar além do presente, conseguem prever uma necessidade que outros dificilmente vislumbram, são pessoas com ambição e que acreditam que podem mudar o mundo. Quando imaginei a marca Macakids estampada em diversos produtos, divertindo, encantando e influenciando as crianças, ninguém acreditava que fosse acontecer de fato, principalmente se tratando do Espírito Santo, que não tem referências em personagens infantis. Hoje, estão acontecendo contratos de licenciamento e muitas
oportunidades batendo em nossa porta. Eu já via isso acontecer muitos anos antes. Se você pudesse definir-se em uma frase, o que diria? Sou do tamanho do meu sonho. Qual foi a primeira pessoa que acreditou em você? Não tive uma pessoa que de fato acreditou em mim, mas a minha mãe foi a primeira a me apoiar, produzindo os personagens para um tema de festa infantil. Mesmo acreditando que não daria certo (risos), ela produziu com muito carinho e talento todos os meus personagens e cenários.
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case
Qual foi a primeira empresa que apostou em você? O grupo Sá Cavalcante através do Shopping Praia da Costa. Eles foram os primeiros a acreditar nos Macakids, permitindo que eu fizesse a festa de lançamento dos personagens no shopping. Logo depois vieram os primeiros contratos de licenciamento, que foram os picolés Saboroso e os brinquedos educativos da Carlu Brinquedos. Onde sua marca está hoje? Os Macakids estão licenciados para empresas que produzem espaços temáticos para shoppings de todo Brasil, bonecos de pelúcia da Long Jump, brinquedos educativos da Carlu Brinquedos, games e aplicativos da Pixtoy, DVDs da Sony Music, ovos de páscoa da Le Chocolatier, campanhas publicitárias da Sá Cavalcante, canal oficial da Sony Music Kids no Youtube e Live Show, sendo negociados por uma empresa nacional, e alguns contratos estratégicos que ainda estão em sigilo. Que cenário você vislumbrava quando criou o Macakids e o que de fato aconteceu desde que abraçou o projeto? Eu sonhava com as crianças vestindo as camisas dos personagens, carregando os bonecos no colo, assistindo ao desenho animado, cantando as músicas e, de fato, tudo isso está acontecendo. Sonho apresentar um programa de TV com os Macakids, ver uma série animada deles na TV, com um longa no cinema, em parques temáticos e acredito que vou conquistar tudo isso. Marlene Mattos se interessou por seu trabalho. Inclusive, ela esteve em Vitória, há dois anos, para encontrálo. Por que a parceria não avançou? A Marlene me ajudou bastante, não apenas me orientando. Por meio de seu relacionamento,
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Você precisa se sentir vencendor antes de vencer, você precisa renunciar a algumas coisas”
ela trouxe o Michael Sullivan para compor duas músicas do nosso DVD. Nossa parceria não avançou devido às prioridades dela na época. Eu não tinha condições de contratá-la e ela foi contratada por uma grande empresa de eventos do Rio de Janeiro, mas até hoje conto com a consultoria dela.
O que você diria para um jovem idealista que quer empreender? Assisti a uma animação da Pixar chamada “Ratatouille que traz, no final, uma citação com a qual me identifico muito: “Nem todo mundo pode se tornar um grande artista, mas um grande artista pode vir de qualquer lugar”. Ou seja, mesmo que você não tenha condições financeiras favoráveis, que o ambiente em que vive seja totalmente adverso, que ninguém acredite em você, acredite: a diferença entre o sucesso e o fracasso está dentro de você. Há de fato uma postura para vencer. Você precisa se sentir vencendor antes de vencer, você precisa renunciar a algumas coisas, precisa de disciplina e autoconfiança, persistir e buscar se informar sempre.
Passei a ter mais paciência, sabedoria e domínio próprio em todas as negociações”
Você fechou contrato com a Sony Music, com as Lojas Americanas e ainda está sendo disputado por grandes empresários do país. Fale um pouco de cada um desses projetos e de como se sente diante dessas conquistas. O contrato com a Sony foi um grande presente, emocionou todos que acompanham e torcem pelos Macakids. O contrato com as Lojas Americanas foi uma grande conquista também. É um momento em que aparecem grandes oportunidades, mas também alguns aproveitadores. Peço a Deus sabedoria para agir diante de tantas oportunidades e controlar a ansiedade, para não tomar nenhuma decisão precipitada. Sinto que sou um realizador de sonhos e é muito gratificante poder dirigir um carro que comprei com os frutos da realização desse sonho, contribuir com a empresa dos meus pais, sonhar que posso ir ainda mais longe... Ter, enfim, uma casa, casar e ter filhos e ainda ajudar no desenvolvimento econômico de diversos segmentos por meio da minha marca. Como você se vê daqui a cinco anos? Eu me vejo dando palestras, com a marca Macakids em muitos produtos e influenciando as crianças com princípios e valores que, por dinheiro algum, abriria mão de ensinar.
Quais são, então, em resumo, os atributos de um empreendedor? Autoconfiança, persistência, ambição, criatividade, fé e humildade. Qual foi o erro, em sua carreira, que você não repetiria? Não contaria meus sonhos para certas pessoas... Algumas pessoas, por não conseguirem concretizar seus objetivos, acabam contagiando você com seu negativismo. E qual foi, em sua opinião, seu maior acerto? Meu maior acerto foi buscar uma intimidade maior com Deus, lendo e estudando a Bíblia, reconhecendo minha dependência em relação a Ele. Isso se refletiu na minha carreira empreendedora. Passei a ter mais paciência, sabedoria e domínio próprio em todas as negociações.
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entrevista
A vaidade que virou negócio
Como a ex-faxineira Zica Assis driblou o destino, ergueu uma empresa de sucesso e foi parar na revista Forbes
J
Ariani Caetano
unto a três sócios, Heloisa Assis, mais conhecida como Zica, construiu o Instituto Beleza Natural, a partir do sonho de dar aos seus cabelos cacheados mais maleabilidade. Depois de anos investindo nesse mercado, Zica conseguiu fabricar caseiramente um produto que tirava o volume dos cabelos. Só a pesquisa para a descoberta do Super-Relaxante, o seu famoso produto, levou dez anos. Quando chegou a sua fórmula, Zica percebeu que poderia levar essa solução para várias outras pessoas de sua comunidade. Carioca nascida em Catrambi, no Bairro da Tijuca, casada, mãe de três filhos, com 53 anos e uma das dez mulheres de negócios mais poderosas do Brasil, segundo a revista Forbes, Zica atende, por meio de seus 19 salões, mais de 100 mil clientes por mês. “Conhecemos os problemas que nossos clientes vivem: uma batalha com o próprio cabelo, baixa autoestima, dificuldade para relacionar-se profissionalmente e socialmente”, diz. Ainda bem que ela mesma tem a solução.
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Por que você está na lista da Forbes das dez mulheres de negócios mais poderosas do Brasil? Trata-se de um reconhecimento à minha trajetória e à história do Beleza Natural. De repente, você está no meio daquelas pessoas grandiosas, formadores de opinião em diferentes setores do mercado. Em quase 20 anos trabalhando com beleza e promovendo autoestima, é muito bacana ter a minha própria autoestima em lugar tão alto. O que esse reconhecimento representa para você e seu negócio? Fiquei muito feliz e orgulhosa! Esse prêmio me ajudou a ser ainda mais reconhecida em todo o Brasil e também na mídia internacional. É um enorme empurrão para chegar a lugares onde o Beleza Natural ainda não está. Você se sente capaz de influenciar e incentivar pessoas? Uma pessoa que construiu tudo do zero, que veio da comunidade e, de repente, está na revista Forbes é de arrepiar! Não é fácil empreender no Brasil, e a gente representa essa classe, então, minha responsabilidade é cada vez maior. Você é negra, já foi faxineira, costureira e vendedora. Vencer no Brasil foi mais difícil para você por causa disso? Sim. Fui criada num barraco com chão de terra batida, muito humilde. Pai, mãe e 13 irmãos. Alguns dias, não havia o que comer. Os mais velhos comiam menos para dar de comer aos mais novos. Mas sempre com muito amor, respeito e valores que meus pais sempre nos passaram. Temos visto cada vez mais casos de racismo no Brasil, que, paradoxalmente, é um país miscigenado. Você já sofreu algum tipo de preconceito? Na época em que eu trabalhava em mansões lindas no Alto da Boa Vista, no Rio de Janeiro, minhas patroas, por exemplo, pediam para que eu
amarrasse meu cabelo ou o alisasse durante o serviço. Sempre tinha que amarrá -lo em toucas e lenços. Isso me incomodava bastante, porque eu não queria alisar meus cabelos.
A questão da credibilidade é muito séria para qualquer empreendimento prosperar”
Quando começou o seu negócio próprio, quais foram os principais desafios que enfrentou? A verdade é que tudo se torna complicado para o pequeno empreendedor. Na medida em que a empresa cresce, tendo um pouco mais de escala, as coisas ficam mais fáceis. A questão da credibilidade é muito séria para qualquer empreendimento prosperar. Para nós, abrir uma conta no banco era difícil, quem diria conseguir financiamento. Fornecedores também diziam que nossa ideia não interessava. Não tínhamos capital para fazer um salão grande ou para decorá-lo como gostaríamos, não tínhamos crédito em bancos ou financeiras, não tínhamos verba para publicidade, mas isso não nos impediu de prosperar. Em algum momento pensou em desistir? Por quê? As dificuldades nunca fizeram com que desistíssemos do nosso sonho, pelo contrário. Sempre buscávamos um meio de solucionar o problema da maneira mais criativa e eficiente. O que te motivou a continuar e crescer cada vez mais? Procuramos diariamente passar para nossos colaboradores e clientes a importância da autoestima e da autoconfiança. É preciso ter amor próprio para conquistar o amor e o respeito de terceiros. Olhar-se no espelho, admirar-se, cuidar de si, cuidar dos cabelos. Todo esse cuidado faz uma grande diferença no dia a dia de qualquer mulher.
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entrevista
Quais desafios o Brasil tem hoje e que não tinha na década de 90, quando você começou? Trata-se de um mercado muito competitivo, que vem crescendo muito. A indústria de cosméticos do Brasil é uma das maiores do mundo! Por isso, meu conselho é investir num nicho de mercado, como nós fizemos com o cabelo crespo. Hoje você se considera uma cabeleireira ou uma mulher de negócios? Uma mistura das duas. Eu adoro trabalhar com beleza e autoestima, botar a mão na massa, estar perto das clientes. Atualmente sou embaixadora da marca. Visito os institutos praticamente diariamente, faço questão de estar perto das colaboradoras e clientes. Também sou uma apaixonada por treinamento e vou sempre ao nosso Centro de Desenvolvimento Técnico acompanhar a formação de nossas novas colaboradoras. O Instituto Beleza Natural está presente em quatro estados, com planos de expansão de 120 unidades até 2015
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O que a Zica empresária aprendeu com a Zica faxineira, costureira, vendedora e cabeleireira? A garra, a determinação, a força de vontade... Até conseguir juntar o dinheiro para abrir o primeiro Beleza Natural, continuava trabalhando como faxineira. Com 21 anos, fiz um curso de cabeleireiro na paróquia São Camilo de Lellis, a igreja da comunidade, para aprender o ofício de tratar fios de cabelo como o meu. Seu negócio começou a partir de uma vaidade bem particular. Considera que grandes oportunidades podem ser descobertas em pequenas coisas da vida? Sim, claro! Lembro como se fosse hoje. Estava na minha comunidade Catrambi, no Rio de Janeiro, subindo a rua. Uma prima minha chegou e disse ‘Zica, eu também quero o que você passou no seu cabelo’. Foi a maior felicidade do mundo. Foi aí que eu pensei ‘meu Deus,
deu certo’. Daí em diante, comecei a acreditar que tinha descoberto alguma coisa muito boa.
Temos a preocupação em oferecer um produto acessível, mas de extrema qualidade”
Seu foco continua sendo a classe C? Nosso negócio é focado nas classes C e B2. Temos a preocupação em oferecer um produto acessível, mas de extrema qualidade. O tratamento completo mensal custa em média R$ 140. Essa quantia já faz parte da cesta da nossa cliente. E a autoestima da mulher é algo que não tem preço! Por que a classe C é importante para o seu negócio? Crescemos junto com a classe C e apostamos nela desde antes do boom que nosso país tem vivido nos últimos anos. Conhecemos profundamente seus problemas e o que ela deseja. Quando fundamos o primeiro salão Beleza Natural, conhecíamos muito bem os problemas que cada um de nossos clientes vivenciava. Todas merecem cuidados, e ficar bonita agora não é mais uma questão de luxo, mas se tornou bem-estar. Seu Instituto Beleza Natural está presente em quais cidades brasileiras? Pensa em ampliá-lo? Hoje são 12 salões no Rio de Janeiro, dois no Espírito Santo, dois na Bahia e três em São Paulo. Nosso plano de expansão é ousado: abriremos 120 lojas até 2015. E todas são próprias, não trabalhamos com franquias. Nesse plano de expansão está Belo Horizonte, cidade que foi
apontada, por uma pesquisa de geomarketing encomendada por nós, como um dos nossos focos principais de expansão, com uma parcela muito grande do nosso público-alvo. Além disso, desde 2009 recebemos no Rio de Janeiro e no Espírito Santo centenas de caravanas vindas de todo o Estado. São mulheres que se organizam por seus próprios meios e viajam até onde temos filiais. Elas cuidam dos cabelos, fazem o serviço Super-Relaxante e voltam pra casa, muitas vezes no próprio dia.
Quantas pessoas a fábrica emprega e qual é a sua produção atualmente? Hoje temos ao todo 2.300 colaboradores, entre os salões, o escritório e a fábrica Cor Brasil. Sempre tivemos foco em dar a oportunidade do primeiro emprego às pessoas. Aliado a isso, muitas clientes que vinham ao instituto se interessaram pelos cargos que oferecíamos. Ano após ano, esse movimento aumentou e hoje contamos com 90% de nosso quadro de colaboradores formado por ex-clientes, tanto na operação, quanto nas áreas administrativas e na fábrica. Como utilizamos fortemente o marketing de relacionamento, essa oportunidade acabou virando uma importante ferramenta para instrução de nossos serviços e produtos e também para ouvirmos de perto e entendermos melhor os anseios das nossas clientes. A empresa se sustenta em profissionais competentes, muitos deles vindos do mercado e muitos formados aqui dentro, mas qualificados e experientes.
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Notícias
Cerimônia de troca de gestão da JuniorES
Nova gestão da JuniorES toma posse A Federação de Empresas Juniores do Espírito Santo (JuniorES) realizou, no dia 18 de fevereiro, a cerimônia de encerramento de gestão e posse da diretoria executiva e presidência do conselho, no auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-ES), em Vitória. Na solenidade, estiveram presentes os membros da JuniorES, seus familiares e amigos; parceiros da Federação; o governador do Estado, Renato Casagrande; o CEO da Wine, Rogério Salume, e o presidente do Crea-ES, Helder Carnielli, entre outros convidados. Durante o evento, Rogério Salume e Gustavo Gonçalves integraram uma mesa redonda mediada pela pós-júnior Bárbara Prôeza sobre o protagonismo jovem e empreendedorismo. O presidente executivo de 2013, Victor Casagrande,
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fez um balanço da gestão e ainda apresentou os resultados do ano para os presentes. Em seguida, convidou a equipe executiva para o último agradecimento. Após a despedida do cargo, passou a palavra para seu sucessor, Philipe Alvarenga. Com um discurso motivador, o presidente da gestão 2014 falou dos desafios a serem enfrentados e da importância de se ter uma equipe unida e comprometida com os resultados. Em 2014, a JuniorES enfrentará um de seus maiores desafios dos últimos anos. A Federação organiza a 21ª edição do Encontro Nacional de Empresas Juniores (Enej). O evento acontece entre os dias 13 e 17 de agosto no Sesc Praia Formosa. A expectativa é de que mais de 1.650 congressistas compareçam e discutam sobre o tema do evento, “A identidade do protagonista”.
Talentos Globais TI abre seleção Já está aberto o processo seletivo para o Talentos Globais TI, da Aiesec, em Vitória. O evento visa a recrutar estudantes dos cursos de TI, Sistemas de Informação, Ciência da Computação e outras áreas de informática em nível superior para o mais tradicional programa de intercâmbio da Aiesec: o Talentos Globais. O programa oferece experiências de estágio no exterior com o propósito de desenvolver no estudante competências que o tornará mais capacitado para o mercado de trabalho. Um dos objetivos desse programa é formar lideranças capazes de aprimorar suas áreas de atuação aqui no Brasil após essa experiência, sobretudo no Espírito Santo. Além de atribuições de conhecimento e competências, o estágio pela Aiesec
também garante remuneração compatível com o nível de vida no país em questão. As inscrições poderão ser feitas pelo site www. aiesec.org/inscricao. Após esse procedimento, a organização entrará em contato com os inscritos para informá-los sobre a próxima etapa, que compreenderá uma entrevista individual. Mais informações pelo telefone (27) 4009-2715.
CJA promove treinamento Projeto “Ibef Hour” A CJA/Ufes realizou, no mês de fevereiro, o curso de Formação Green Belt – Metodologia 6Sigma. Durante as 40 horas de treinamento, os participantes tiveram a oportunidade de aprender ferramentas e métodos de mensuração das atividades da empresa, analisando os resultados e propondo melhorias para as áreas deficitárias. Além de membros da CJA, também participaram outros universitários e profissionais de vários setores. A formação foi realizada em parceria com a empresa de treinamentos RL&Associados. Turma do Curso 6Sigma
recebe os sóciosfundadores do PicPay No dia 31 de março, o Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças Jovem (Ibef Jovem) realiza o projeto “Ibef Hour”, um descontraído encontro, após o expediente, para a troca de experiências com personalidades de renome do mercado econômico. E nesta edição, os novos empreendedores vão receber Diogo Roberte e Anderson Chamon, os sócios-fundadores do PicPay, aplicativo disponível para sistema Android e IOS que possibilita o pagamento de contas com a utilização da câmera do smartphone ou tablet. A palestra dos convidados vai fechar os trabalhos da Semana Estadual do Jovem. Durante a Semana ainda serão promovidos estudos, reuniões, seminários, workshops, palestras e visitas técnicas.
Revista Empreenda Jovem
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Notícias
Crescimento profissional e pessoal na CDL Jovem A CDL Jovem Vitória foi criada com o objetivo de atuar de forma inovadora, fortalecendo o movimento lojista com criatividade, dinamismo e desenvolvendo lideranças. “Hoje, são cerca de 40 membros atuantes e de diferentes perfis, que têm em comum o comprometimento com o associativismo”, comentou o presidente da instituição, Adriano Ohnesorge. Na CDL Jovem Vitória, os associados participam de debates, seminários, workshops, ações sociais, palestras, cursos e treinamentos nos mais diferentes ramos de atuação, o que proporciona a troca de experiências e de aprendizado. Além disso, os projetos nas áreas social, ambiental e econômica já são referência no Estado. As reuniões acontecem na primeira e na terceira quarta-feira do mês, às 19 horas,
na sede da CDL Vitória, no centro da cidade. A diretora administrativa da Aquarela Silk e Sign, Kelly Magalhães, de 33 anos, foi uma das fundadoras da CDL Jovem. “Entre os benefícios, está a troca de experiências. Acompanhamos projetos que deram certo e sempre debatemos como melhorar as vendas, falamos sobre contratação de profissionais, ou seja, aprendemos muito.” Pedro Henrique Mannato, de 33 anos, é membro da CDL Jovem há sete anos e diretor-executivo da Projeta Sistemas. “Colocamos em prática as informações que recebemos no órgão e isso reflete nos nossos negócios.” Já na opinião de Naone Garcia, 27 anos, sócio da Dandelion Consultoria, a rede de contatos cresce muito. “Fazemos amigos e a confiança faz com que um indique o outro para trabalhos.”
Confira alguns dos projetos desenvolvidos pela CDL Jovem Vitória Plantando Equilíbrio Para compensar a emissão de gases poluentes na atmosfera, principalmente os derivados da queima de combustíveis fósseis, como gasolina e óleo diesel, a CDL Jovem Vitória promove o Plantando Equilíbrio, quando os membros da entidade realizam o plantio de 300 mudas de árvores nativas da Mata Atlântica em parques municipais da Grande Vitória.
Pedalar para Respirar O Pedalar para Respirar reúne, anualmente, centenas de ciclistas em prol do meio ambiente e da mobilidade urbana. É uma forma de protestar por ciclovias interligadas, que permitam o uso de bicicletas como meio de transporte alternativo, desafogando o trânsito e poluindo menos o ar. Os ciclistas contam com o kit do bem, composto por camiseta e viseira.
Dia da Liberdade de Impostos A ação, desenvolvida pela CDL Jovem Vitória, visa a alertar sobre a abusiva carga tributária do país, que faz com que a população trabalhe cinco meses por ano apenas para pagar os impostos cobrados pelos governos estaduais, municipais e federal. Para isso, realizam um dia com a venda de combustível a preço de custo. Também são realizadas, pela CDL Jovem, plenárias, cafés da manhã de negócios e ações sociais, além da participação na Semana Estadual do Jovem Empreendedor e na Semana Global do Empreendedorismo.
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Ibef Jovem contribui para desenvolvimento profissional de seus associados O jovem empreendedor capixaba tem um canal de relacionamento que contribui para o seu desenvolvimento de forma inovadora e substancial. O Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças Jovem (Ibef Jovem) promove o networking entre os participantes e o mercado, além de possibilitar a troca de experiências com associados que são referência nas áreas de Economia, Finanças, Tributária, Gestão e Negócios, Inovação e Sustentabilidade. O Ibef Jovem tem como missão aceitar novos associados entre 20 e 35 anos, de diversas áreas profissionais, engajados em voluntariado, de forma a contribuir para o desenvolvimento profissional e acadêmico dos participantes e para a formação de jovens líderes empreendedores. Para isso, realiza diversas ações de capacitação e interação, como o projeto “Ibef Hour”, que são encontros após o expediente de trabalho para interação entre os participantes e especialistas convidados, troca de experiências, discussão sobre os desafios do futuro e o mercado econômico espiritossantense. Para 2014, o Ibef Jovem vai
iniciar o projeto “Bate papo Executivo”, onde a troca de experiências entre os ibefianos jovens e sêniors é facilitada por meio de uma conversa sobre temas específicos e de afinidade dos participantes. Como visão voltada para a sustentabilidade social, os jovens ibefianos ainda participam de ações voluntárias com instituições filantrópicas da Grande Vitória e compartilham experiências e ideias com as demais entidades de jovens empreendedores capixabas. Venha você também fazer parte desse importante espaço de crescimento profissional. Como associado do Ibef Jovem você poderá participar dos eventos promovidos pela instituição Ibef-ES, como almoços-palestra, a premiação “O Equilibrista”, Ibef Café e visitas técnicas às grandes empresas de nosso Estado. Além disso, receberá o clipping diário com as principais notícias veiculadas na mídia nas áreas de economia, finanças e negócios. Os interessados podem entrar em contato pelo e-mail ibefes@ibefes.org.br. Mais informações pelo telefone (27) 3227-7825, pelo site www.ibefes. org.br e fanpage Ibef Jovem ES.
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Notícias
Nova gestão da EJCAD toma posse Foi realizada no mês de dezembro de 2013, a primeira cerimônia de troca de gestão da Empresa Júnior de Consultoria em Administração da Ufes (EJCAD). O evento foi realizado no auditório Manoel Vereza, na Ufes, e contou com a presença dos familiares, professores, parceiros e clientes. Durante a cerimônia, o presidente da Gestão 2013, Riccardo Mocelin, apresentou um
breve histórico da EJCAD desde a sua fundação até os dias atuais, dando ênfase aos anos de 2003 a 2013. Logo após a apresentação, a presidente da Gestão 2014, Julietty Quinupe, fez seu primeiro discurso representando a empresa e falou sobre os principais desafios e sonhos a serem alcançados durante sua gestão.
CINDES JOVEM: Capacitação, empreendedorismo e desenvolvimento na Casa da Indústria Com o objetivo de formar e desenvolver líderes do futuro e integrar a classe empreendedora capixaba, surgiu o Cindes Jovem, uma entidade sem fins lucrativos que une o Sistema Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes). Criado em 2005, o Cindes Jovem tem como missão fomentar o empreendedorismo nos jovens, por meio de ações diretas com a sociedade e a classe empresarial. A entidade tem o objetivo de estimular o espírito de liderança em jovens de 16 a 29 anos. Para isso, são promovidas visitas às empresas, palestras, cursos, rodadas de negócios, eventos, entre outras ações. As atividades favorecem um intercâmbio de informações e debates com grandes empresários. Dessa forma, os associados passam a conhecer um pouco da trajetória de sucesso das organizações.
Alguns dos Projetos Conecte Sua Indústria
O Conecte sua Indústria tem como objetivo “Tornar o universo dos negócios online uma realidade para as Indústrias do Espírito Santo” por meio de eventos sobre o mercado digital e envolvimento de especialistas do setor.
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Ala Feminina O Ala Feminina é um projeto do Cindes Jovem dedicado às mulheres empreendedoras do Espírito Santo. Além de destacar e homenagear mulheres que, com o seu trabalho, contribuem para o desenvolvimento da sociedade em seus diversos setores, o projeto visa a estimular jovens empreendedoras através do compartilhamento de conhecimento e experiências. Distribua Sorrisos Trata-se de uma iniciativa social do Cindes Jovem voltada para as crianças. Todos os anos, no mês de dezembro, buscamos parceiros e apoiadores para viabilizar uma manhã divertida com crianças de uma comunidade carente em algum município da Grande Vitória. Feirão do Imposto Imagine comprar um Gol zero km sem impostos? O Feirão do Imposto é um projeto que tem como objetivo alertar a população sobre a alta carga tributária por meio de ilustrações reais cotidianas e de impacto. Para isso é montada um estrutura em praça pública expondo produtos com e sem impostos.
CONHECIMENTO
Reunião de jovens
empreendedores Oportunidade de networking, Semana Estadual do Jovem Empreendedor vai de 17 a 21 de março
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nstituída no calendário oficial do Espírito Santo, a Semana Estadual do Jovem Empreendedor chega a nova edição entre os dias 17 e 21 de março. Seu objetivo é disseminar a cultura empreendedora, além de promover o networking entre os jovens empresários. Por meio dela, a Federação Capixaba de Jovens Empreendedores (Fecaje) tem a oportunidade de promover eventos que visam a destacar a importância de se ter uma sociedade com atitudes empreendedoras, encorajando os jovens a transformarem seus projetos em realidade. Segundo o presidente da Federação, Julio Cesar Vasconcelos, esta será uma oportunidade para os participantes terem acesso ao mundo empreendedor. “Todos estarão com muitos interesses positivos, vontade de evoluir suas redes de contato e de buscar parcerias”, diz. “Num contexto de sociedade do conhecimento com alta competitividade, debater e propor caminhos para a inovação e o empreendedorismo na juventude coloca os participantes em um circuito de inovação, projetando-os como protagonistas nessa área. Eles poderão absorver conhecimentos que favorecem a criação de um ecossistema inovador, que a médio prazo gerará implicações e impactos sociais, ambientais e econômicos na carreira e na vida de cada um deles”, acrescenta o presidente.
Confira a programação da Semana Estadual do Jovem Empreendedor de 2014: 18 de março • Palestra: Como Empreender na era da mobilidade digital?, com Nabuco de Abreu, a partir das 19h, no Auditório da Rede Gazeta. Organização: CDL Jovem Vitória
19 de março • Debate Ala Feminina: Empreendedorismo Jovem e Inovador, com Carolina Neves, Larissa Puppim, Regina Célia de Oliveira e Juliana Tessarolo a partir das 18h30, no Salão da Indústria, na Findes. Organização: Cindes Jovem
20 de março • Debate Empreendedor, com José Antonio Bof Buffon (ex presidente do Bandes) e Isabela Minatel (Brain Consultoria e treinamentos) a partir das 19h, no Salão Azul, do CCJE, na UFES. Organização: CJA, EJCad e JuniorES
21 de março • Ibef Hour: palestra com o sócio-fundador do app PicPay Diogo Roberte, as 19h, na sede da ISH Tecnologia. Organização: Ibef Jovem
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Artigo
Movimento empreendedor
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oi com grande satisfação que recebi o convite do atual presidente da Federação Capixaba de Jovens Empreendedores (Fecaje), Júlio Vasconcelos, para, em nome de todos os ex-presidentes, escrever algumas palavras na primeira edição da Revista Empreenda Jovem. A Fecaje teve início em 2006, quando alguns jovens empreendedores capixabas conheceram a Confederação Nacional de Jovens Empresários (Conaje) e, através de seu projeto de expansão chamado Empreendente (Empreendedor Competente), fundaram o movimento jovem empreendedor no Espírito Santo. AprincipalbandeiradaConfederaçãoNacional dos Jovens Empresários é o estímulo do empreendedorismo como alternativa de carreira para os jovens brasileiros. A criação da Fecaje, por si só, já assinala vigorosamente o interesse, a preocupação, o compromisso e o envolvimento dos jovens capixabas nessa batalha cotidiana e árdua pelo fortalecimento do movimento empreendedor jovem no Brasil e no Espírito Santo. O primeiro presidente da Fecaje foi Raphael Cassaro, que foi responsável pela criação e os primeiros passos da entidade. Em seguida,assumiuViniciusVentorim,quecoordenou a organização do 13° Congresso Nacional de Jovens Lideranças Empresariais. Após ele, a entidade foi presidida por Gervásio Junior, que a fortaleceu nacionalmente. Posteriormente, tive a oportunidade de presidir a Fecaje e busquei como meta fortalecer e consolidá-la institucionalmente. Fui sucedido por Ana Paula Tongo, que deu importância internacional para a Fecaje, coordenando o 2º Congresso Internacional de Jovem Empreendedores dos países de língua portuguesa.
O que é preciso fazer é transmitir à juventude os valores da ética, da moral”
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A satisfação de contar brevemente essa história soma-se à alegria de ver consolidado nesta atual gestão o longo e minucioso trabalho de organizar e instalar o movimento jovem empreendedor no Estado do Espírito Santo. Hoje, podemos dizer que esse esforço foi recompensado: temos dez entidades filiadas, organizamos três Assembleias Ordinárias da Conaje (2006, 2007 e 2012), um Congresso Nacional da Conaje (2007) e um Congresso Internacional. Criamos a Carreata do Imposto e realizamos todos os anos o Feirão do Imposto. Realizamos debates sobre a posição da entidade e dos jovens empresários de todo o Brasil, frente à realidade política e econômica do País na conjuntura atual. Nós, da Conaje e da Fecaje, entendemos que os obstáculos que temos pela frente são criados pelos próprios brasileiros. Para isso, podemos citar a grande complexidade das leis que desestimulam muitos investidores. Uma justiça morosa que desanima quem precisa de soluções a tempo para decidir e implantar seus planos. Uma burocracia que atravanca as iniciativas e cria oportunidades para desvios e corrupção. Isso tudo ocasiona uma grande insegurança, que gera medo no lugar da alegria e da confiança nas pessoas. É nesse quadro de descrença que mais de dois milhõesdejovensseapresentam,anualmente,para o ingresso no mercado de trabalho. Hoje, vendo e participando do trabalho da Fecaje e da Conaje, observo que o Brasil tem jeito sim, e o que é preciso fazer é transmitir à juventude os valores da ética, da moral, do zelo pelo estudo, do carinho pelo trabalho, do respeito ao próximo e assim em diante. A grande parte dos problemas que afetam a vida dos jovens está ligada aos adultos e às instituições precárias. A formação do caráter depende dosexemplosdosadultose,adicionalmente,deuma boa educação. Também temos que ser mais práticos, simplificar as organizações governamentais,
reduzir a burocracia, cunhar leis de boa qualidade e aperfeiçoar as regras de seu cumprimento. Ă€s vezes, conversando com os mais experientes, sempre ouço “rapaz, deixa disso, o mundo sempre vai ser assim, vocĂŞ nĂŁo vai conseguir mudar nada nĂŁo. Faz o que ĂŠ de praxe e pronto. NĂŁo esquenta a cabeça nĂŁoâ€?. Uma pesquisa sobre a moral coletiva de nossa sociedade mostra que 93% da população acha que o brasileiro, quando em dificuldade, tenta subornar o fiscal ou policial que “ouseâ€? aplicar-lhe a lei. 93%! E ĂŠ por isso que fazemos parte da Federação Capixaba de Jovens Empreendedores e da Confederação Nacional de Jovens EmpresĂĄrios, entidades que buscam mudanças nas instituiçþes para resgatar as condutas construtivas entre os jovens do Brasil.
Os jovens empreendedores que fazem parte dessa histĂłria merecem uma salva de palmas pelo seu trabalho permanente, intensivo, cuidadoso, voluntĂĄrio, comprometido polĂtica e operacionalmente com a sociedade e sempre buscando o objetivo maior da Conaje e da Fecaje, que ĂŠ a proliferação da cultura empreendedora. Um forte abraço a todos e uma Ăłtima Semana Estadual dos Jovens Empreendedores!
Edmar Lorencini dos Anjos foi presidente da Fecaje na GestĂŁo 2011/2012
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Revista Empreenda Jovem
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Artigo
Juventude, empreendedorismo e inovação social (Jeis)
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empre que me pego pensando nas palavras que compõem a sigla Jeis, que neste instante crio e compartilho, dou conta de como são instigantes as palavras criar e compartilhar. Elas sugerem disposição e disponibilidade, em si e para o outro, e espontaneidade, pois, se não por vontade própria, não dá para “tirar onda” com criação, compartilhamento e muito menos com disposição, não é? Agora, reflita comigo: o que isso tem a ver com a sigla Jeis? De cara, penso que há um convite à criação, a fazer algo diferente do já sabido, de modo próprio e com desejo que seja conhecido e reconhecido por outras pessoas. É o que estou fazendo agora quando digo as letras Jeis. Não importa muito o que vão achar; importa mais que eu possa me colocar; mais ainda se me disserem o que acharam, e muito mais se for útil de qualquer forma para alguém em algum lugar. Parece sem compromisso, solto demais, não? Na verdade não, são simplesmente ideias fluindo. E para que fluam não precisa ter forma, mas sim fôlego, pique, confiança e mais, precisa se expandir. Ah, e não precisa ser algo nunca visto ou pensado antes, pode ser revisto, revisitado, repensado, ressignificado e outros rês. Mas qual é a relação entre essa história toda e juventude, empreendedorismo e inovação social? A meu ver, tudo! Explico.
Use e abuse da Jeis. Ela não é minha. Agora, é nossa. Faça alterações, brinque com ela. Deixe-a do seu jeito e solte”
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A disposição, o desejo de novas experiências, possibilidades e contatos, a curiosidade, a agilidade, a diversão e a certeza, mesmo na insegurança, entre outros atributos que nos remetem à ousadia da juventude, são os mesmos demandados e requeridos para o empreendedorismo e a inovação social. O fato é que é preciso se lançar, de preferência, coletivamente. Afinal, todos têm o direito de se colocar, de sonhar, de empreender, de inovar socialmente, especialmente, se isso significar novas possibilidades para cada vez mais pessoas. Use e abuse da Jeis. Ela não é minha. Agora, é nossa. Faça alterações, brinque com ela. Deixe-a do seu jeito e solte. Não sei se todos compreendem esse movimento. Mas uma coisa eu acho que sei: quem se dispuser a empreender e a inovar com jovens deve tentar apreender tal movimento e permitir-se a melodia expressa nele. Uma ideia para isso pode ser, por exemplo, perguntar ao jovem o que ele acha. Certamente, ele tem muito a compartilhar. Mas, se não for perguntado, não se preocupe, será dito assim mesmo. A ousadia juvenil não se acomoda. Ela sempre cria formas de compartilhamento, ou seja, o jovem empreende e inova cotidianamente.
Luciene Sales Sena é professora universitária e consultora nas áreas de desenvolvimento e gestão social, mestre em Desenvolvimento e Gestão Social, especialista em Gestão do Desenvolvimento Local
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O investimento de que você precisa para o seu negócio.
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R$ 200,00 a R$ 15.000,00 Quem tem acesso ao Microcrédito? Indústria: marcenaria, sapataria, carpintaria, artesanato, alfaiataria, gráfica, padaria, produção de alimentos, pequenas fábricas e muitos outros empreendedores; Comércio: vendedores em geral, mercadinhos, papelarias, armarinhos, bazares, farmácias, armazéns, restaurantes, lanchonetes, ambulantes, feirantes, pequenos lojistas, açougueiros, vendedores de cosméticos, dentre outros; Serviço: salões de beleza, oficinas mecânicas, borracharias e outros; Reforma de estabelecimentos.
O que é preciso para se obter um financiamento? Boas referências pessoais, como amigos, parentes, entre outros; Estar com o nome limpo no SPC e SERASA; O empreendimento precisa de, no mínimo, 6 (seis) meses de funcionamento; Morar em Vitória há, no mínimo, 2 (dois) anos; Um ganho bruto do último ano inferior a R$ 120 mil.
Agência Municipal de Microcrédito - Casa do Cidadão Avenida Maruípe, 2544 - Itararé - Tel.: (27) 3222-7756 | (27) 3233-3732 | (27) 3222-6984
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O Microcrédito foi criado para quem já iniciou um empreendimento, registrado ou não, e precisa de um incentivo para o seu negócio. Fique atento para as oportunidades que também contemplam associações e cooperativas legalizadas de produção ou de serviço.
especial
Você pode ser um
jovem
empreendedor Brasil e Espírito Santo contam com cenário favorável e crédito facilitado. E você, está esperando o que para empreender?
O
Ariani Caetano
empreendedorismo brasileiro tem sido marcado pela juventude. É isso o que atesta a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), realizada pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Dados do estudo apontam que, no Brasil, 50% dos donos de novos negócios (com até três anos e meio de atividades) têm entre 18 e 34 anos. No Sudeste, esse percentual é de 49,9%. “Os jovens têm mais vontade e motivação, ao mesmo tempo em que querem resultados mais imediatos. Muitos jovens empreendedores são filhos de donos de empresas que optaram por não ficar no negócio da família, mas partir para algo próprio, geralmente em segmentos mais inusitados”, afirma a coordenadora de atendimento individual da agência do Sebrae-ES, Silvia Anchieta. Empreender, entretanto, principalmente nessa idade, requer muito mais do que vontade. “Não é nenhuma novidade, mas o sucesso depende de planejamento. Se o empreendedor não se planejar, independente de ser jovem ou não, não vai ter as informações necessárias para ter segurança na tomada de decisões. É fundamental que o jovem empreendedor busque conhecimento, tenha um procedimento mais formatado e uma metodologia. Isso lhe dá garantias”, explica Silvia.
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A posição do Espírito Santo no ranking nacional de sobrevivência de empresas dá pistas de que empreendedorismo por aqui é levado a sério. O Estado possui a sexta melhor taxa de sobrevivência entre as micro e pequenas empresas, e 77% delas passam dos dois anos. O município de Guarapari apresenta o melhor desempenho entre os capixabas, com 80% de taxa de sobrevivência. No Brasil, a cada 100 empresas, 76 sobrevivem aos dois primeiros anos de vida. O primeiro ano de atuação é considerado o mais crítico para a abertura de um negócio. A taxa de sobrevivência elevada das empresas capixabas, entretanto, deve-se ao tripé legislação favorável, aumento da escolaridade dos empreendedores e mercado fortalecido. Isso não extingue a necessidade de um bom plano de negócios para entrar no mercado. Afinal, é esse documento que descreve os objetivos de um negócio e os passos que devem ser dados para que eles sejam alcançados,
diminuindo os riscos e as incertezas. É o plano de negócios que permite ao empreendedor identificar e restringir os erros ainda no papel mediante simulações, em vez de cometê-los no mercado. Um bom plano de negócios deve conter alguns itens básicos, como o sumário executivo, que é um resumo do plano, uma síntese de seus dados. Já a análise de mercado é a etapa mais importante da elaboração do plano, que lhe permite identificar o que os clientes querem. O plano de Marketing deve conter os principais itens ou serviços que serão vendidos ou prestados; o plano operacional define como será a distribuição da estrutura física, de pessoas e mercadorias, por exemplo. Com o plano financeiro, por sua vez, você vai definir os recursos a serem investidos para que a empresa comece a funcionar, e a avaliação estratégica permite identificar quais são os pontos fortes e fracos de sua empresa, bem como as oportunidades e ameaças. Feito o
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especial
Vida longa às empresas Dicas para seu negócio sobreviver aos primeiros anos 1) Planeje-se sempre. 2) Respeite sua capacidade financeira. 3) Não misture as finanças da empresa com as pessoais. 4) Fique de olho na concorrência. 5) Prospecte novos fornecedores. 6) Tenha controle do seu estoque. 7) Marketing não se resume a anúncio, invista em outras estratégias. 8) Inove, mesmo que seja um produto/serviço de sucesso. 9) Invista sempre na formação empresarial. 10) Seja fiel aos seus valores e ao do seu negócio. Fonte: Sebrae
plano de negócios, é hora de submetê-lo à avaliação de outras pessoas, ou de órgãos como o Sebrae, por exemplo, a fim de verificar se seus objetivos com o empreendimento são viáveis.
Negócio definido, como financiar? Atestada a viabilidade da nova empresa, é hora de colocar a mão na massa. E, para isso, qualquer ajuda é válida. Se for financeira, melhor ainda. O que não se pode é deixar de empreender ou empreender de forma errada por falta de recursos. Uma das poucas instituições financeiras que financiam a implantação de empresas, o Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes) disponibilizou R$ 47,7 milhões em 2013 a jovens de até 30 anos que possuem um negócio
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próprio. Desse total, R$ 30,2 milhões foram destinados às micro e pequenas empresas, e o restante, R$ 17,5 milhões, foram investidos no microcrédito, por meio do programa Nossocrédito, que financia projetos de até R$ 15 mil. “O jovem é um público importante, e esses quase R$ 50 milhões são bem significativos. Essa é a forma de o Governo do Estado incentivar esses jovens a se desenvolverem com um crédito mais especificado para o negócio deles. Sabemos que as próprias faculdades não direcionam o jovem para empreender com segurança financeira, por isso, temos trabalhado para levar informações até eles, para que os jovens conheçam a realidade do crédito”, explica o diretor de crédito e fomento do Bandes, Carlos Magno de Barros.
As dez características empreendedoras, segundo o Empretec 1) Busca de oportunidades e iniciativa: capacidade de se antecipar aos fatos e criar oportunidades de negócios com novos produtos e serviços. 2) Persistência: enfrentamento dos obstáculos e busca, a todo custo, do sucesso. 3) Correr riscos calculados: disposição de assumir desafios e responder por eles. 4) Exigência de qualidade e eficiência: fazer sempre mais e melhor, satisfazer ou superar as expectativas de prazos e padrões de qualidade. 5) Comprometimento: sacrifício pessoal, colaboração com os funcionários e esmero com os clientes. 6) Busca de informações: busca constante de dados sobre clientes, fornecedores, concorrentes e o próprio negócio.
Para se ter uma ideia, os contratos de financiamento de micro e pequenas empresas do banco para esse público totalizam 840 operações. Isso significa quase 20% do total de contratos firmados pelo Bandes em 2013 para micro e pequenas empresas. Em termos de valores financiados, o percentual atinge 18% do total investido nesse segmento no ano passado. Já o programa Nossocrédito foi responsável por disponibilizar R$ 17,5 milhões para jovens empreendedores em 2013. Esse valor representa quase um quarto de todo o recurso liberado no ano, que ultrapassou a casa dos R$ 70 milhões. Foram 3.775 operações de crédito para estimular e contribuir para o desenvolvimento desse público.
7) Estabelecimento de metas: estabelecimento de objetivos claros para a empresa, tanto de longo quanto de curto prazo. 8) Planejamento e monitoramento sistemáticos: organização de tarefas de maneira objetiva, com prazos definidos, a fim de ter os resultados medidos e avaliados. 9) Persuasão e rede de contatos: uso de estratégias para influenciar e persuadir outras pessoas e manutenção de contato com pessoas-chaves, relacionadas ou não com o negócio, que ajudem a atingir os objetivos. 10) I ndependência e autoconfiança: autonomia para agir e confiança no sucesso.
Empretec: um bom aliado dos empreendedores Com o objetivo de desenvolver as principais características do comportamento empreendedor nos participantes, o Empretec é realizado em todo o Brasil com uma metodologia vivencial e altamente interativa. Por meio de jogos, exercícios, palestras e atividades extra, o seminário ocorre em seis dias consecutivos, num total de 60 horas, e exige dedicação exclusiva do participante, pois é ministrado das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas. A turma é composta por até 30 participantes, com três facilitadores em sala, que dão assistência técnica na elaboração, ajustamento e execução de planos de negócios.
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especial
Para fazer Empretec, é importante que o participante identifique seu potencial empreendedor e verifique quais são seus pontos fortes e fracos. No curso, ele vai estudar as dez principais características do comportamento empreendedor e terá a oportunidade de vivenciar mudanças comportamentais, revendo conceitos e atitudes. Entre os principais ganhos obtidos pelos participantes estão melhora no desempenho empresarial, mais segurança nas decisões, melhor planejamento e redução das chances de fracasso. Por isso, os negócios tocados por Empretecos têm mais chances de sobrevivência, pois a imersão no treinamento dá aos participantes a dimensão do seu poder empreendedor. É o caso, por exemplo, da Miss Girassol, um ateliê de acessórios artesanais, de Laila Castiglioni, que está há cinco anos no mercado. Sem ideia
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de como fazer para abrir um negócio, a jovem empresária fez Empretec e já no seminário criou o que seriaoseunegóciofuturo.“OEmpretec foiessencialnaminhacarreiracomo empresária, pois aprendi na teoria e na prática as ferramentas que devemos aplicar em uma empresa. Muitas lições aprendidas no curso já ajudam a eliminar gargalos e focar em objetivos”, conta Laila. Ainda segundo ela, o Empretec ajuda a superar os desafios diários dentro da empresa, desde a criação das peças até a administração do negócio. “Temos que inovar sempre, a cada dia, para conquistar clientes e mantê-los satisfeitos, além de ter que abrir mão de lazer e alguns momentos com os amigos e a família. Mas a vida é feita de escolhas e sou muito feliz e realizada com a minha carreira. Sentir o carinho e alegria das nossas clientes faz todo sacrifício valer a pena.”
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MERCADO
Franquia,
sempre um bom investimento
Modelo de negócios já consolidado no Brasil e no mundo, franquias faturam cerca de R$ 400 milhões só no Espírito Santo. Saiba como ser franqueado ou franqueador e aproveite as oportunidades
C
Ariani Caetano
om faturamento, em 2013, de mais de R$ 100 bilhões, o mercado de franquias no Brasil se mostra maduro e promissor. Para o ano de 2014, a Associação Brasileira de Franchising (ABF) calcula que esse faturamento deva ter um crescimento da ordem de 12%, com um incremento de 9% em inaugurações e 8% em novas marcas. O Brasil, ainda, está em terceiro lugar em número de marcas e franquias no ranking mundial do World Franchise Council, sendo que 90% das redes que operam no país são nacionais. A expectativa da ABF, entretanto, é que neste ano, de 30 a 40 marcas estrangeiras desembarquem no Brasil, somando-se às 168 redes já existentes. Por outro lado, marcas brasileiras também são incentivadas a iniciarem o processo de internacionalização. Atualmente, 120 marcas atuam em outros países, número que deve chegar a 140 até o final de 2014. “Estamos sendo aplaudidos no exterior pela qualidade das marcas brasileiras, Minotauro e Minotouro franquearam a academia Team Nogueira. O investimento da franquia gira em torno de R$ 500 mil
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ótimo investimento, que ajuda que já estão em 80 países mosmilhares de empreendedores trando a força e a qualidade no Brasil, sendo muito segudo nosso empreendedoro. Além disso, esse mercarismo”, salienta o presido é hoje uma realidade dente da ABF Rio de Janeiincontestável e crescente, ro, Beto Filho. De acordo graças, principalmente, ao com ele, o grande mérito Beto Filho, cenário econômico favorádas franquias é gerar renpresidente da ABF vel no país e ao aumento do da e profissionalizar as pesRio de Janeiro poder de consumo da populasoas. “Há quase uma década, ção”, defenda Filho. ano a ano, o franchising tem perMas não é por ser um bom negócio que formance positiva diversas vezes supeo mercado de franquias é para todo mundo. Anrior ao desempenho do PIB nacional”, afirma. E se esse modelo de negócios está aquecido tes de ingressar numa rede, o empresário intenacionalmente, no Espírito Santo não seria di- ressado deve pesquisar muito bem o mercado, ferente. Só no Estado, temos cerca de mil uni- conhecer a marca, analisar o negócio e se ele se dades em operação, que geram enquadra no seu perfil. “O principal conselho um faturamento de apro- que dou ao futuro empreendedor é, acima de ximadamente R$ 400 tudo, uma autoavaliação. Nessa hora, honestimilhões. “O sistema dade com si mesmo é tudo, pois muito mais do de franquia é um que poder aquisitivo para iniciar o negócio, é preciso afinidade e dedicação para mantê-lo”, orienta o presidente. Se aptidão, habilidade e vontade não lhe faltarem, vale a pena, sim, investir em uma franquia. Além de entrar em um negócio que já tem conceito e know-how, o franqueado vai ser treinado para tocar o empreendimento, o que é o grande diferencial desse modelo de empresa.
Estamos sendo aplaudidos no exterior pela qualidade das marcas brasileiras”
Plano de negócios em primeiro lugar O grande erro que quem quer investir em uma franquia pode cometer é não elaborar um plano de negócios. Às vezes, por achar que, como a franquia já está formatada, ele não é necessário, muitos se pegam sem saber com o que estão lidando, seus custos e taxas de retorno do investimento.
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MERCADO
“O plano de negócios Franquear também precisa ser baseado no é bom negócio modelo de franquia Uma boa oportunidade de que vai ser adquirida. crescer e se expandir é franE é importante apostar quear o negócio. Isso é perem uma franquia com a mitido desde que a empresa Rogério Minotouro, franqueador do Team Nogueira qual o empresário tenha tenha dois anos de mercado, afinidade. Muitas vezes, o registro da marca definido e também realizado planejamena pessoa acha que abrindo uma to estratégico. Franqueando é possífranquia, ela não vai ter que trabalhar tanto. Mas não é assim. Os primeiros meses vel fazer crescer o negócio por meio de invessão essenciais para o sucesso do negócio, e o timentos de terceiros, o que também não gera próprio franqueador exige que o franqueado vínculos empregatícios e outros gastos. Resufique um período integralmente dentro da mindo, gasta-se menos franqueando um negóempresa”, afirma o analista de mercado do cio do que abrindo unidades próprias. É nisso que tem apostado empresários como Sebrae-ES Felipe Tackla. De acordo com ele, além da falta do plano Arilson Prando Santiago, da Objetiva Soluções, que de negócios, outro erro comum de quem está desenvolve softwares para gestão varejista para começando é não analisar a situação da mar- pequenas e médias empresas desde 1994. “Outros ca da franquia. “É importante saber se o fran- modelos de negócios poderiam nos proporcionar queador tem o registro da marca e solicitar a a expansão, mas acreditamos que no formato de Circular de Oferta de Franquias (COF), que é franquia,garantiríamosaqualidadenoatendimeno único documento exigido por lei para ates- to aos usuários dos nossos softwares, o que sempre tar a comercialização da franquia”, ressalta. foi o nosso carro-chefe”, conta.
Nosso objetivo é que todas as unidades tenham o mesmo padrão de qualidade”
Faturamento das franquias Brasil Espírito Santo
Franquias no Brasil e no Espírito Santo 2012
R$
103,291
bilhões R$
390
milhões
Redes Brasil Espírito Santo
2.426
24
Unidades em operação Brasil Espírito Santo
* Fonte: ABF
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104.443
939
Os
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passos para abrir uma franquia
1) O cadastro: Para começar, é preciso preencher uma ficha de cadastro, geralmente pela internet, para a marca avaliar o perfil do candidato. 2) O primeiro encontro: Se a marca aprovar o perfil do interessado, vai chamá-lo para uma reunião. O candidato recebe, então, a Circular de Oferta de Franquia (COF), que tem todas as informações relevantes sobre a empresa e uma minuta do contrato. 3) Cliente por um dia: Como os contatos dos franqueados de uma rede são fornecidos na COF, escolha algumas unidades para visitar como se fosse cliente e observe como é o atendimento. 4) B ate-papo com os franqueados: Converse com três franqueados para saber como é o dia a dia da operação e como o franqueador se relaciona com eles. 5) O contrato: Não dá para fechar negócio sem avaliar minuciosamente a minuta do contrato para saber como será a relação com o franqueador. É possível negociar pontos, como a multa por invasão de território ou um desconto no investimento inicial ou na taxa de royalties por ser o primeiro franqueado a aderir à rede. 6) A escolha do ponto: Algumas redes ajudam o franqueado a encontrar o ponto; outras pedem para aprovar o local. Depois de achar um imóvel, avalie se ele está em uma zona que permite que a empresa exerça suas atividades. Caso contrário, a empresa
Atualmente, a rede de franquias conta com oito unidades no Espírito Santo e outras dez nos estados do Rio de Janeiro, Rondônia, Bahia, Pará, Alagoas e Amapá, além de estar em fase de abertura de mais uma unidade no Espírito Santo, uma no Rio Grande do Norte e uma em Mato Grosso. “Em 2014, estamos testando um novo processo para abertura de novas franquias e já termos 16 candidatos participando dele”, afirma Santiago. Outro caso de sucesso de franquias tem sido o da academia Team Nogueira, dos irmãos Rodrigo e Rogério Nogueira, os lutadores de MMA Minotauro e Minotouro. Aberto em 2009, o centro de treinamento foi transformado em franquia pela padronização que esse modelo oferece ao negócio, principalmente de ensino e atendimento. “Todo o treinamento dos franqueados e colaboradores é feito por meio de manuais, que demoraram anos para serem aperfeiçoados.
não conseguirá obter seu alvará de funcionamento na prefeitura. 7) A locação do imóvel: Para evitar problemas, o ideal é fazer um acordo com prazo determinado, de preferência de ao menos cinco anos. Antes de alugar um ponto em shopping center, cheque o valor das luvas, pagas no início da locação, já que ele não costuma constar no investimento inicial estimado pela franqueadora. 8) A nova empresa: Assinado o contrato, chega a hora de abrir uma empresa. Isso deve ser feito antes da inauguração da unidade, para cumprir obrigações fiscais e trabalhistas. 9) A volta às aulas: O franqueado e a equipe passam pelo treinamento para aprender a conduzir os processos segundo os padrões da rede e tirar as últimas dúvidas antes da estreia. É importante ler o manual de operações antes para saber se seus pontos principais foram abordados na prática. 10) O dia da inauguração: Com tudo pronto, chega o dia de abrir a loja. Entregue-se ao negócio – e, sempre que precisar, conte com o suporte dos donos de outras unidades e do franqueador. Quando a unidade começa a operar, o franqueado passa a pagar taxas mensais de royalties e de publicidade. Fonte: Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios
Nosso objetivo desde que fundamos a Team Nogueira Franquias (TNF) é que todas as unidades tenham o mesmo padrão de qualidade da academia do Recreio, no Rio de Janeiro, que é onde treinamos todos os dias”, explica Rogério Minotouro. Ainda de acordo com ele, atualmente são 45 unidades vendidas e 24 unidades abertas, nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Pará, Ceará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Distrito Federal e Minas Gerais, além de Emirados Árabes Unidos e Estados Unidos. “O investimento da franquia gira em torno de R$ 500 mil, com todos os custos para se montar a academia, incluindo a estrutura necessária para seu funcionamento. Até o final do ano, estimamos de 50 a 60 unidades abertas e fecharemos 2015 com cem unidades”, pontua o lutador.
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NA REDE
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ferramentas para controle financeiro O
controle financeiro é uma das atividades mais críticas e essenciais nas empresas. Manter as contas, fluxo de caixa e previsões orçamentárias em dia é fundamental para se ter uma empresa saudável. A boa notícia é que custos altos de implantação, licença por usuário e treinamentos caríssimos são coisa do passado. À medida que a tecnologia e a conectividade global
evoluem, mais fácil e barato fica ter bons softwares nas empresas. A seguir, o empresário e consultor de e-business Renzo Colnago lista sete excelentes opções para organizar e controlar as finanças na sua empresa ou, por que não?, na vida pessoal.
Planos e benefícios Sistema Site
Conta Azul
Zero Paper
www.myfinance.com.br
www.contaazul.com
www.zeropaper.com.br
Plano simples
R$49,90
R$29,00
Plano completo
R$249,90
R$199,00
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App Mobile
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My Finance
Grátis não
Emissão de boletos
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Integração com e-commerce
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NFE
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SSL
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Relatórios
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Importação de arquivos
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Multiempresa
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1) My Finance: sistema para a gestão de sua empresa e um controle eficaz para você e sua família desenvolvido especialmente para agilizar suas tarefas diárias, a qualquer hora e em qualquer lugar. 2) Conta Azul: possui integração com bancos e prefeituras, permitindo geração simplificada de boletos e notas fiscais eletrônicas. 3) Zero Paper: oferece um programa financeiro online mais simples do que uma planilha. Em poucos passos, você terá controle financeiro organizado das suas contas a pagar e a receber e poderá extrair relatórios dos resultados do seu negócio. 4) Granatum: é um aplicativo com recursos mais restritos e simplificados. Você vai encontrar nele apenas as funcionalidades básicas e fundamentais para o controle financeiro de uma micro ou pequena empresa. 5) Cobre Grátis: sistema online focado na emissão de cobranças com boletos. Se você precisa gerenciar muitos deles, é um ótimo sistema. 6) Bling: para operadores de e-commerce, possui integração pronta com PrestaShop, Tray, Mercado Livre, Loja Mestre, SisEcommerce e Magento, além de funcionalidade nativa de Etiquetas Correios e SigepWeb. 7) Tiny ERP: sistema de gestão de recursos empresariais que auxilia na solução dos principais problemas de gestão em uma pequena empresa. Granatum
Cobre Grátis
Bling
Tiny ERP
www.granatum.com.br
www.cobregratis.com.br
www.bling.com.br
www.tiny.com.br
Grátis
Grátis
Grátis
R$299,00
R$300,00
R$400,00
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R$49,50 não
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JURÍDICO
Proteja seu patrimônio,
registre sua marca
É
comum o empreendedor fazer confusão quando o assunto é propriedade industrial. Uma questão muito importante é não confundir o registro da empresa ou do domínio de internet com o registro da marca. O registro/abertura da empresa é feito geralmente na Junta Comercial pelo contador. No Brasil, o domínio de internet é feito através do registro.br e regulamentado pelo Núcleo de Informação e Coordenação do ponto BR (NIC). Já a marca é regida por outro órgão, o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). O próprio interessado pode fazer o pedido de registro junto ao INPI, mas devido à demora do processo e suas peculiaridades, é melhor que ele seja feito por um especialista nessa área com habilitação advocatícia ou agente. O mínimo que qualquer detentor deve fazer pela marca que criou ou explora é tornar-se dono dela, e como só é dono quem registra, o ideal é procurar alguma empresa especializada para providenciar o registro. São vários os motivos pelos quais se deve registrar uma marca. A marca registrada pode ter um valor muito maior do que imaginamos, e o seu registro agrega valor à empresa que faz uso dela. Ela passa a ser um ativo que pode ser vendido de forma independente de a empresa titular do registro ou até mesmo dado em
A marca registrada pode ter um valor muito maior do que imaginamos, e o seu registro agrega valor à empresa que faz uso dela”
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Juliano Regattieri Oliveira é formado em Direito na Universidade Federal do Espírito Santo, é acadêmico em Ciências Contábeis na Faesa e sócio na empresa Vitória Marcas & Patentes
Thiago Nunes de Barros é advogado formado na Faculdade de Direito de Vitória (FDV), com pós-graduação e é sócio na Vitória Marcas & Patentes
garantia de pagamento junto a credores, caso tenha seu valor estipulado por alguma empresa competente para tal. Também é muito importante ficar alerta para os riscos da falta do registro ou do uso indevido da marca de terceiros, pois ele é passivo de ação indenizatória em favor do titular do registro. Já no caso da falta do registro, o mero detentor que criou e explora uma marca não possui legitimidade para entrar contra um terceiro que eventualmente resolva usar a mesma marca com igual finalidade. Como consultores em matéria de propriedade industrial, podemos afirmar, através da prática em nossa empresa, que o aumento de informação sobre o assunto, assim como a conscientização dos interessados, têm feito com que a demanda e a preocupação em regularizar cada situação junto ao INPI venha crescendo ano após ano. Para mais informações, consulte o site o INPI: www.inpi.gov.br.
eu indico
Acabei de reler “Qual é a tua obra? Inquietações propositivas sobre ética, liderança e gestão”, de Mário Sérgio Cortella, mesmo autor de “Não se desespere: Provocações filosóficas”. Achei ambos muito bons e interessantes, inclusive para mim que não sou muito chegado à filosofia. No momento, estou lendo “O silêncio
contra Muamar Kadafi”, do jornalista Andrei Netto, que fala da derrubada do regime na Líbia. Também estou começando a ler “Assassinato de reputações: um crime de Estado”, de Romeu Tuma Junior, que mostra, por dentro, a engrenagem do poder no Brasil nos dias atuais.
Li recentemente o livro “O Poder do Hábito: Por que fazemos o que fazemos na vida e nos negócios”, de Charles Duhigg. O autor, um repórter investigativo do New York Times, lança um olhar sobre a ciência da formação e transformação dos hábitos, assunto de grande interesse para o mundo dos negócios. Ao observar o comportamento de uma jovem ao longo de dois anos, verificou-se que ela conseguiu transformar vários aspectos de sua vida, como parar de fumar, participar de maratonas e ser promovida. Diante dessas transformações, um
laboratório de neurologistas descobriu que padrões dentro de seu cérebro – seus hábitos – foram modificados para que essas mudanças pudessem ocorrer. A partir dessa constatação, o autor mostra como os hábitos funcionam e podem nos ajudar no esforço para nos exercitarmos regularmente, além de perder peso, educar bem os filhos, criar empresas inovadoras e alcançar o sucesso. Essa transformação é o que estabelece a diferença entre o fracasso e o sucesso.
Recomendo “Fora de Série: Outliers”, de Malcolm Gladwell, que traz uma análise muito interessante sobre as pessoas fora de série, desmistificando um pouco o sucesso. O autor se baseou na história de celebridades como Bill Gates, Beatles e Mozart, mostrando que ninguém se faz sozinho. Também gostei muito de “Rápido e Devagar: duas formas de pensar”, de Daniel Kahneman, um psicólogo que ganhou o prêmio Nobel de Economia e que aborda as duas formas de pensar: a automática, intuitiva e a mais laboriosa, mais
complexa e racional. O autor nos mostra que tomamos muitas decisões que achamos que racionalizamos, mas, na verdade, foram automáticas. Excelente livro sobre a nossas formas de pensar! Além desses, indico “Sonho Grande”, de Cristiane Correa, que conta a história da turma do antigo Banco Garantia (Jorge Paulo Leman, Beto Sicupira e Marcel Telles), que hoje são os empresários brasileiros mais bem sucedidos no mundo.
Recomendado por um amigo, acabo de ler “A lebre com olhos de âmbar”, de Edmund de Waal, ceramista inglês fascinado pela coleção de miniaturas japonesas entalhadas em madeira e guardada no apartamento do seu tio-avô, que morava em Tóquio. Após herdar essa coleção, o autor percebeu que as miniaturas revelavam o passado
da sua família e fatos marcantes do século XX, proporcionando uma viagem de descobertas desde um império em Odessa, passando por Paris, Viena, Japão e Inglaterra. Uma oportunidade de enriquecimento cultural e uma leitura bem agradável, mais do que recomendada.
Michel Minassa Junior, advogado
Clovis Vieira, economista
Riguel Chieppe, empresário
Ricardo Ferraço, senador
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Responsabilidade socioambiental
Sustentabilidade
OU negócios na sustentabilidade?
nos negócios
U
Luana Romero Moulin Teixeira*
m grande desafio do mundo corporativo atual, principalmente para as micro e pequenas empresas ou as de pequeno porte, vem sendo incorporar ações de sustentabilidade em seus negócios, além da tão conhecida responsabilidade social. Há uma visão, que se tornou senso comum, de que ações desse porte são caras, complexas e trazem retorno somente para as grandes corporações. Entretanto, já se podem ver
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recentes mudanças nessa postura, a partir do momento que são incorporadas ações de produção mais limpa, consumo consciente e voluntariado corporativo nas instituições que visam à competitividade e atendem a uma demanda de mercado. Vale lembrar que a incorporação de tecnologias limpas será sempre uma excelente solução, mas que na maioria das vezes não é condizente com a capacidade e a prioridade de investimento das instituições. O primeiro passo do empreendedor é entender como esses conceitos se encaixam dentro do seu negócio. O segundo é compreender que toda instituição é consumidora de insumos, tais como energia elétrica, água, papel e demais matérias-primas, e que é possível obter ganhos por meio do consumo sustentável e do descarte adequado dos resíduos. O terceiro é saber quais ações são passíveis de serem incorporadas à gestão, ao dia a dia da instituição e à vida dos colaboradores.
Ações simples, como criar indicadores de consumo, sensibilizar e promover campanhas educativas aos colaboradores trarão bons resultados. A criatividade possibilitará investimentos irrisórios, além de demonstrar que a missão e a visão da instituição não são só uma bonita menção ao desenvolvimento sustentável. As ações sociais podem surgir por meio de campanhas e gincanas de voluntariado, da promoção da cidadania dos colaboradores ou da relação com as comunidades direta ou indiretamente impactadas pelo negócio, além da adoção de atitudes éticas com fornecedores e clientes. Promover um ambiente de trabalho saudável e agradável traz uma melhor qualidade de vida para todos os colaboradores. É possível estimular ações como a promoção da carona solidária,
o incentivo ao uso de bicicletas, além de divulgação de receitas de alimentação saudável e dicas para uma boa convivência e que não dependem de grandes aportes financeiros. O proveito virá quando a instituição der notoriedade dessas ações através da sua rede de publicidade e relacionamento, onde a mídia aberta e as redes sociais são excelentes aliadas. Lembrando sempre que, enquanto empreendedor e gestor, é importante dar o seu exemplo, o que é sempre um bom começo, para que os demais colaboradores da instituição tenham comportamentos e atitudes semelhantes. Por fim, quem sabe, na promoção da sustentabilidade em seus negócios você poderá descobrir negócios em meio à sustentabilidade? * Project Management Professional (PMP), gerente geral de projetos do Grupo Ideias e membro do Instituto Líderes do Amanhã
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VIDA SAUDÁVEL
Sem mitos ou tabus
A
Já ouviu dizer que você é o que come? Pois é verdade. A prática alimentar, com uma alimentação adequada, é que define a boa saúde
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Betty Feliz
nutricionista Gisela Aleixo Alves, que trabalha como personal diet, além de lidar com diversas patologias, como diabetes, hipertensão e problemas gástricos, atende a gestantes, nutrizes, adolescentes, idosos e pacientes portadores de câncer e problemas cardiovasculares. Conversamos com a especialista sobre diversos temas ligados à boa prática alimentar e selecionamos algumas informações que consideramos importantes como orientação e alerta.
Receita de boa alimentação
Receita de boa saúde
Feijão, arroz, carne, hortaliças, frutas, leite e derivados devem estar presentes, diariamente, na nossa alimentação por terem todos os nutrientes necessários – proteínas, fibras, vitaminas e minerais – de que o nosso corpo necessita para produzir energia e viver bem. Mas é bom lembrar que os excessos na quantidade devem ser evitados, e o preparo deve ser feito com pouca gordura e sal, usando temperos naturais. Devemos, também, dar preferência às proteínas magras e cereais integrais e ao açúcar proveniente das frutas. Mas se o preparo não for saudável, com excesso principalmente de sal e gordura, esta alimentação poderá trazer riscos para a saúde.
Uma pessoa que trabalha, pratica algum esporte e precisa de energia e disposição para manter-se saudável e em atividade deveria consumir mais carboidratos complexos integrais, ou seja, pães, arroz, massas e biscoitos integrais, que fornecem energia rápida para o corpo. Além disso, proteínas magras, como carne de peixe, frango, peru e menos carne vermelha, e mais leite semidesnatado, queijos brancos, iogurtes, frutas e sucos, farelos – principalmente antes das atividades físicas –, verduras e legumes, que são ricos em vitaminas e minerais. Deve-se evitar açúcar refinado, presente em doces e bolos; refrigerantes; carne gorda; alimentos com muita gordura animal; frituras; pães e massas brancas, e bebidas alcoólicas. Estas últimas produzem muitas toxinas para o organismo, gerando mal estar e indisposição, tornando a digestão mais lenta e dificultando a produção de energia rápida que o organismo precisa.
Dietas “detox” Vivemos em contato com uma série de elementos e alimentos ricos em gorduras, sódio, açúcar, hormônios, agrotóxicos e pobres em vitaminas e minerais, além da poluição, o uso de excessivo de medicamentos, entre outros fatores que geram uma grande produção de toxinas. Com isso, os danos ao organismo aparecem na forma de dores de cabeça, insônia, fraqueza, irritabilidade e depressão. Alguns alimentos como frutas vermelhas (romã, morango, amora, framboesa, açaí), brócolis, couve, agrião, gengibre, beterraba, cenoura, limão e chá verde, por serem ricas em substâncias antioxidantes, ajudam a combater os radicais livres e, juntamente com o consumo adequado de água e alimentos diuréticos, como abacaxi, pera, morango, laranja e chás, ajudam eliminar essas toxinas pela urina, fezes, suor e lágrimas. Isso ajuda a promover a melhoria do funcionamento do organismo, gerando maior disposição e energia, diminuindo os processos inflamatórios, melhorando o sono, fortalecendo a imunidade e também a perda de peso.
Sucos verdes É bom lembrar que o consumo de sucos deve ser feito juntamente com uma alimentação equilibrada, atividade física, sono regular e um estilo de vida mais saudável, evitando o uso excessivo de bebidas alcoólicas, cigarros e substâncias tóxicas. Esses sucos não fazem milagres, eles contribuem e ajudam no melhor funcionamento do organismo, e o efeito deles será muito menor se não promovermos mudanças no nosso estilo de vida.
Proteína animal: seu papel na alimentação A proteína animal é considerada a de maior valor biológico, pois exerce funções importantes no organismo, principalmente na construção e no crescimento celular. Além disso, ela evita a desnutrição proteico-calórica, pois constrói novos tecidos; é fonte de calor e energia; transporta substâncias importantes para o organismo como o ferro, evitando anemias; forma os anticorpos, fortalecendo o sistema imune, e participa das reações enzimáticas do organismo, contribuindo para a quebra e geração de novos nutrientes.
Açúcar, sódio e gorduras: alerta Principalmente porque são consumidos com frequência por boa parte da população e estão presentes na maioria dos produtos industrializados, podemos chamá-los de vilões da alimentação. O excesso desses nutrientes é que tem causado o crescimento do número de pessoas com doenças crônicas não degenerativas, como diabetes melitos tipo II, hipertensão arterial, câncer, gordura no fígado, problemas cardiovasculares, derrames e obesidade.
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ESPAÇO DA CONAJE
Conaje divulga calendário de
eventos e atividades para 2014 Estão previstas várias ações e projetos, que serão realizados por meio do apoio a movimentos de jovens empreendedores e empresários, além de parceiros e da sociedade
A
Para Rodrigo Paolilo, o calendário permite planejar ações e metas da Conaje
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Confederação Nacional dos Jovens Empresários (Conaje) desenvolve diversos projetos e atividades voltados para estimular o empreendedorismo entre os jovens brasileiros, por meio de pilares como capacitação, relacionamento e representatividade. A instituição realiza ações para fortalecer a criação de novas empresas e a manutenção das já existentes no País, principalmente as geridas por jovens, para facilitar a troca de informações e gerar conexões com o objetivo de promover oportunidades, para criar o melhor ambiente para realizar negócios, entre outras metas. Com a proposta de alcançar seus objetivos, ampliar sua atuação e fortalecer o trabalho da instituição, a Conaje estabeleceu seu calendário de projetos e atividades para 2014. Segundo o presidente da Confederação, Rodrigo Paolilo, por meio do calendário é possível planejar as principais ações e metas da entidade para
este ano, além de facilitar o desenvolvimento das atividades e a participação de movimentos de jovens empreendedores e empresários, parceiros e da sociedade.
Ações previstas A Conaje e a Associação de Jovens Empresários do Piauí (AJE Piauí) vão realizar, no período de 14 a 16 de maio, em Teresina (PI), a 68ª Assembleia Geral Ordinária (AGO) da Conaje. Está programada também a reunião de diretoria da Confederação. A proposta dos encontros é discutir temas que impactam a vida do jovem empresário e empreendedor e traçar estratégias para a construção e o fomento de um ecossistema mais empreendedor e inclusivo. Representantes de movimentos de jovens empreendedores e empresários de todas as regiões do Brasil, diretores e coordenadores da Conaje e AJE Piauí, parceiros, autoridades e demais convidados vão participar de toda programação da AGO.
Dia Nacional de Respeito ao Contribuinte e da Liberdade de Impostos está na programação
Paralelo à Assembleia, ocorrerá também o Líder Nordeste, nos dias 15 e 16 de maio, sempre a partir das 19 horas. O evento pretende debater assuntos de interesse do jovem empresário e empreendedor nordestino, por meio de palestras e discussões sobre perspectivas de mercado, cenários, inovação, empreendedorismo digital, entre outros. O Dia de Respeito ao Contribuinte e da Liberdade de Impostos (DLI) é outro projeto da Conaje, desenvolvido em todas as regiões
do Brasil e que já está programado para 2014. Com data marcada para 23 de maio, o projeto terá como foco, neste ano, a desoneração na educação. Um levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), por exemplo, revela cargas tributárias nos preços da maioria dos materiais escolares acima de 35%. Além disso, a Conaje realizará ações no DLI em parceria com o Movimento Brasil Eficiente (MBE) e demais entidades.
Calendário de atividades para 2014 Abril 2 a 4: Café Político da Conaje – Brasília (DF) 1º Fórum Nacional CACB Mil: Centro de Convenções Ulysses Guimarães – Brasília (DF) Maio 15 a 17: 68ª Assembleia Geral Ordinária da Conaje – Teresina (PI) 23: Dia Nacional de Respeito ao Contribuinte e da Liberdade de Impostos Julho 12 a 16: Evento da Aliança de Jovens Empreendedores do G20 – Sidney (Austrália) 23 a 27: Missão Internacional da Conaje
Agosto 20 a 22: 69ª Assembleia Geral Ordinária da Conaje – Belo Horizonte (MG) Setembro 13: Feirão do Imposto 17 a 19: Evento da Federação Iberoamericana de Jovens Empresários (Fije) – Brasília (DF) e Reunião presencial do Bloco Mercosul de Jovens Empresários – Brasília (DF) Novembro 11 a 14: 70ª Assembleia Geral Ordinária da Conaje e 20º Congresso Nacional de Jovens Empreendedores – Fortaleza (CE) 17 a 23: Semana Global de Empreendedorismo
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eu Agenda indico
Concurso de Empreendedorismo para a Juventude Cidadã
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Unesco e as organizações internacionais Goi Peace Foundation e Stiftung Entrepreneurship estão com inscrições abertas para o Concurso de Empreendedorismo para a Juventude Cidadã. A iniciativa é direcionada para jovens de todo o mundo, entre 15 e 30 anos, que poderão inscrever projetos voltados para a promoção de mudanças positivas e sustentáveis em suas comunidades. Os vencedores do concurso terão a oportunidade de apresentar seus projetos durante a cerimônia de entrega dos prêmios, em
outubro, na Cúpula de Empreendimentos de Berlim, na Alemanha. Além disso, os inscritos no concurso terão a possibilidade de receber uma formação gratuita online, em inglês, do Campus Empreendedorismo (Entrepreneurship Campus) e de ter seus dossiês revisados por especialistas e por seus colegas de curso. As ideias e projetos inscritos serão comentados e submetidos a um voto do público mundial. Os projetos podem ser enviados até 30 de junho. Mais informações em www.youth-competition.org.
24 horas de puro empreendedorismo
AGENDE-SE
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19 de março 7° Mobile Intelligence (São Paulo)
ealizada anualmente, a Virada Empreendedora está em sua quarta edição, cujo tema é “Por um Brasil mais empreendedor”. O evento será nos dias 26 e 27 de abril, das 14 horas de sábado às 14 horas de domingo, com 24 horas de programação. São esperadas cerca de 2.500 pessoas, e a Virada tem apoio da FGV, Sebrae, Banco Itaú e Anjos do Brasil, entre outros apoiadores. O evento é colaborativo e tem por objetivo fomentar o ambiente empreendedor no Brasil. Em 2014, a Virada Empreendedora estará dividida em várias arenas temáticas: Inspiração, Fórum Empreendedoras, Futurismo e Inovação, Educação Empreendedora, Empreendedorismo Social, Sua Empresa vai virar e Startup Run + Pitch Fights. Mais informações no site www.viradaempreendedora.com.br.
19 a 21 de março ISC Brasil 2014 (São Paulo) 20 de março E-commerce Week (São Paulo) 21 a 23 de março Startup Weekend (Florianópolis) 3 a 4 de abril Web Expo Forum (São Paulo) 8 a 9 de abril 5° Curso EXAME PME 14 a 15 de abril ABVCap (Rio de Janeiro) 28 a 29 de abril ANPEI (São Paulo) 4 a 9 de maio Global Strategic Innovation (São Francisco, EUA) 13 a 15 de maio BITS (Porto Alegre) 1 a 5 de junho IBM Innovate (Orlando, EUA)- TBA: INFO@trends
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